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proenem.com.br Este conteúdo pertence ao PROENEM. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. MONITORIA - FILOSOFIA PRECONCEITO E EXCLUSÃO Os preconceitos linguísticos no discurso de quem vê nos estrangeirismos uma ameaça têm aspectos comuns a todo tipo de posição purista, mas têm também matizes próprios. Tomando a escrita como essência da linguagem, e tendo diante de si o português, língua de cultura que dispõe hoje de uma norma escrita desenvolvida ao longo de vários séculos, [o purista] quer acreditar que os empréstimos de hoje são mais volumosos ou mais poderosos do que em outros tempos, em que a língua teria sido mais pura. (...) Ao tomar-se a norma escrita, é fácil esquecer que quase tudo que hoje ali está foi inicialmente estrangeiro. Por outro lado, é fácil ver nos empréstimos novos, com escrita ainda não padronizada, algo que ainda não é nosso. Com um pouco menos de preconceito, é só esperar para que esses elementos se sedimentem na língua, caso permaneçam, e que sejam padronizados na escrita, como a panqueca. Afinal, nem tudo termina em pizza! Na visão alarmista de que os estrangeirismos representam um ataque à língua, está pressuposta a noção de que existiria uma língua pura, nossa, isenta de contaminação estrangeira. Não há. Pressuposta também está a crença de que os empréstimos poderiam manter intacto o seu caráter estrangeiro, de modo que somente quem conhecesse a língua original poderia compreendê-los. Conforme esse raciocínio, o estrangeirismo ameaça a unidade nacional porque emperra a compreensão de quem não conhece a língua estrangeira. (...) O raciocínio é o de que o cidadão que usa estrangeirismos - ao convidar para uma happy hour, por exemplo - estaria excluindo quem não entende inglês, sendo que aqueles que não tiveram a oportunidade de aprender inglês, como a vastíssima maioria da população brasileira, estariam assim excluídos do convite. Expandindo o processo, por analogia, para outras tantas situações de maior consequência, o uso de estrangeirismos seria um meio linguístico de exclusão social. A instituição financeira banco que oferece home banking estaria excluindo quem não sabe inglês, e a loja que oferece seus produtos numa sale com 25% off estaria fazendo o mesmo. O equívoco desse raciocínio linguisticamente preconceituoso não está em dizer que esse pode ser um processo de exclusão. O equívoco está em não ver que usamos a linguagem, com ou sem estrangeirismos, o tempo todo, para demarcarmos quem é de dentro ou de fora do nosso círculo de interlocução, de dentro ou de fora dos grupos sociais aos quais queremos nos associar ou dos quais queremos nos diferenciar. (...) (GARCEZ, Pedro M. e ZILLES, Ana Maria S. In: FARACO, Carlos Alberto (org.). Estrangeirismos - guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2001.) 1. (Uerj) O equívoco desse raciocínio linguisticamente preconceituoso não está em dizer que esse pode ser um processo de exclusão. O fragmento acima inicia, no último parágrafo, uma estratégia que busca demonstrar uma falha no raciocínio criticado pelos autores. Essa falha pode ser definida como: a) observação incompleta dos fatos b) apresentação de falso testemunho c) construção inadequada de silogismo d) ausência de exemplificação suficiente

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MONITORIA - FILOSOFIA

PRECONCEITO E EXCLUSÃO

Os preconceitos linguísticos no discurso de quem vê nos estrangeirismos uma ameaça têm aspectos

comuns a todo tipo de posição purista, mas têm também matizes próprios. Tomando a escrita como

essência da linguagem, e tendo diante de si o português, língua de cultura que dispõe hoje de uma norma

escrita desenvolvida ao longo de vários séculos, [o purista] quer acreditar que os empréstimos de hoje

são mais volumosos ou mais poderosos do que em outros tempos, em que a língua teria sido mais pura.

(...)

Ao tomar-se a norma escrita, é fácil esquecer que quase tudo que hoje ali está foi inicialmente estrangeiro.

Por outro lado, é fácil ver nos empréstimos novos, com escrita ainda não padronizada, algo que ainda não

é nosso. Com um pouco menos de preconceito, é só esperar para que esses elementos se sedimentem na

língua, caso permaneçam, e que sejam padronizados na escrita, como a panqueca. Afinal, nem tudo

termina em pizza!

Na visão alarmista de que os estrangeirismos representam um ataque à língua, está pressuposta a noção

de que existiria uma língua pura, nossa, isenta de contaminação estrangeira. Não há. Pressuposta também

está a crença de que os empréstimos poderiam manter intacto o seu caráter estrangeiro, de modo que

somente quem conhecesse a língua original poderia compreendê-los. Conforme esse raciocínio, o

estrangeirismo ameaça a unidade nacional porque emperra a compreensão de quem não conhece a

língua estrangeira. (...)

O raciocínio é o de que o cidadão que usa estrangeirismos - ao convidar para uma happy hour, por

exemplo - estaria excluindo quem não entende inglês, sendo que aqueles que não tiveram a oportunidade

de aprender inglês, como a vastíssima maioria da população brasileira, estariam assim excluídos do

convite. Expandindo o processo, por analogia, para outras tantas situações de maior consequência, o uso

de estrangeirismos seria um meio linguístico de exclusão social. A instituição financeira banco que oferece

home banking estaria excluindo quem não sabe inglês, e a loja que oferece seus produtos numa sale com

25% off estaria fazendo o mesmo.

O equívoco desse raciocínio linguisticamente preconceituoso não está em dizer que esse pode ser um

processo de exclusão. O equívoco está em não ver que usamos a linguagem, com ou sem estrangeirismos,

o tempo todo, para demarcarmos quem é de dentro ou de fora do nosso círculo de interlocução, de dentro

ou de fora dos grupos sociais aos quais queremos nos associar ou dos quais queremos nos diferenciar.

(...)

(GARCEZ, Pedro M. e ZILLES, Ana Maria S. In: FARACO, Carlos Alberto (org.). Estrangeirismos - guerras em torno da língua.

São Paulo: Parábola, 2001.)

1. (Uerj) O equívoco desse raciocínio linguisticamente preconceituoso não está em dizer que esse pode

ser um processo de exclusão.

O fragmento acima inicia, no último parágrafo, uma estratégia que busca demonstrar uma falha no

raciocínio criticado pelos autores.

Essa falha pode ser definida como:

a) observação incompleta dos fatos b) apresentação de falso testemunho c) construção inadequada de silogismo d) ausência de exemplificação suficiente

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2. (Uerj) A televisão não transmite regularmente cenas de violência, nos telejornais, nos filmes e até nos desenhos animados? Pois então: a nossa sociedade é muito violenta! Como fica demonstrado, a causa da violência é a televisão. Logo, deve-se simplesmente censurar as cenas de violência de todos os programas de televisão.

O argumento apresentado no trecho acima é um sofisma.

Podemos caracterizar este sofisma como:

a) círculo vicioso b) desvio de assunto c) silogismo não-válido d) confusão entre causas e efeitos

VERISSIMO

Silogismo

Um salário-mínimo maior do que o que vão dar desarrumaria as contas públicas, comprometeria o

programa de estabilização do Governo, quebraria a Previdência, inviabilizaria o país e provavelmente

desmancharia o penteado do Malan. Quem prega um salário-mínimo maior o faz por demagogia,

oportunismo 1político ou desinformação. Sérios, sensatos, adultos e responsáveis são os que defendem o

reajuste possível, nas circunstâncias, mesmo reconhecendo que é pouco.

Como boa parte da população brasileira vive de um mínimo que não dá para viver e as circunstâncias que

o impedem de ser maior não vão mudar tão cedo, eis-nos num silogismo bárbaro: se o país só sobrevive

com mais da metade da sua população condenada a uma subvida 2perpétua, estamos todos condenados

a uma lógica do absurdo. Aqui o sério é temerário, o sensato é insensato, o adulto é irreal e o responsável

é criminoso. A nossa estabilidade e o nosso prestígio com a comunidade financeira internacional se devem

à tenacidade com que homens honrados e capazes, resistindo a apelos 3emocionais, mantêm urna política

econômica solidamente fundeada na miséria alheia e uma 4admirável coerência baseada na fome dos

outros. O país só é viável se metade da sua população não for.

(VERISSIMO, L. F. O Globo, 24/03/2000.)

3. (Uerj) SILOGISMO. 5.m Lóg. Dedução formal tal que, postas duas proposições, chamadas premissas,

delas se tira uma terceira, nelas, logicamente implicada, chamada conclusão

(FERREIRA, A. B. de Holanda. "Novo dicionário da Língua Portuguesa". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.)

Considerando essa definição, pode-se concluir que o silogismo a que se refere o título do texto é

encontrado em:

a) Boa parte da população sobrevive com apenas um salário-mínimo e o salário-mínimo não dá para viver; então, há circunstâncias que impedem o salário de ser maior.

b) Precisamos manter nosso prestígio com a comunidade financeira internacional; temos homens honrados e capazes; então, é preciso resistir a apelos emocionais da sociedade.

c) Um salário-mínimo maior prejudicaria o país; o salário-mínimo impõe miséria a grande parte da população; então, o país necessita da miséria de grande parte da sua população.

d) O salário mínimo não garante vida digna para a maioria da população; o salário não aumenta mais por exigência do mercado internacional; então, é preciso alterar esse modelo econômico.

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4. (Uel) Leia o texto a seguir. O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ciência aristotélica. Um dos pensadores modernos desconfortáveis com a lógica dedutiva de Aristóteles – considerando que esta não permitia explicar o progresso do conhecimento científico – foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o método indutivo como alternativa ao método lógico-dedutivo aristotélico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, é correto afirmar que o método indutivo consiste a) na derivação de consequências lógicas com base no corpo de conhecimento de um dado período

histórico. b) no estabelecimento de leis universais e necessárias com base nas formas válidas do silogismo tal como

preservado pelos medievais. c) na postulação de leis universais com base em casos observados na experiência, os quais apresentam

regularidade. d) na inferência de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades científicas aceitas

universalmente. e) na observação de casos particulares revelados pela experiência, os quais impedem a necessidade e a

universalidade no estabelecimento das leis naturais. 5. (Ufu) Analise as seguintes afirmativas a respeito da lógica de Aristóteles.

I. A forma mediata do pensamento ou raciocínio é chamada, por Aristóteles, de silogismo. II. Em grego, syllogismós significa raciocinar, vem do verbo syllogizo, que significa reunir, juntar pelo

pensamento, conjeturar. III. O silogismo é um raciocínio indutivo. IV. O exemplo clássico de silogismo é aquele que contém duas premissas e uma conclusão.

Marque a alternativa correta. a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras. b) Somente a afirmativa III é falsa. c) Todas as afirmativas são falsas. d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

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GABARITO

1) Letra A

2) Letra D

3) Letra C

4) Letra C

5) Letra B

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MONITORIA – SOCIOLOGIA

1. (Uema) (...) Uma opinião diversa da minha, um modo de se comportar oposto ao meu, obriga-me a refletir. Eu me questiono, o que enriquece minha maneira de ver, de pensar e de agir. Enfim, o outro me faz progredir e ajuda-me na construção de minha personalidade. Não se trata de aceitar, sem refletir, os modismos ou de ser um cata-vento girando aos quatro ventos. Trata-se, somente, de se abrir ao mundo exterior, de ficar atento aos outros; ou seja, de estar pronto a compreender, reagir, construir. O racismo somente será vencido quando nós soubermos dizer ao outro um “muito obrigado”, tanto maior quanto maiores forem as diferenças entre nós.

JACQUARD, Albert. Todos semelhantes, todos diferentes. São Paulo: Augustos, 1993.

Os seres humanos se percebem na relação social com o outro e esse outro, dentro de um possível, nos leva a refletir sobre o nosso modo de ser, de pensar e de agir. Na relação do eu – outro constrói-se a) idiolatricidade. b) identidade. c) igualdade. d) idealidade. e) idealismo. 2. Em geral, cada povo se crê, de boa fé, superior a outro; e basta que as paixões se intrometam, eis que a guerra explode: mata-se tanto quanto se pode, de uma parte e de outra, como se esmagam insetos. Mais se mata, mais se é glorioso.

RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015, p. 132.

Assinale a alternativa que apresenta o conceito sociológico que melhor representa a crença de um povo em relação a outro, apresentada no texto da questão. a) Relativismo Cultural. b) Etnocentrismo. c) Racismo. d) Ideologia. e) Alienação. 3. (Uepa) Com base nos textos I e II, responda à questão. TEXTO I

Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual

No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre

suas vítimas não deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de

escravizados que se tornaram libertos.

No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da

população livre; dados semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era

de apenas 4%. Alguns destes chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida

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cultural e politica do país. A lista não e tão pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa,

Machado de Assis.

Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga

sociedade, era extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais

escura no máximo quase-cidadãos.

De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma

complexidade própria, o fato é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um

desconcertante paradoxo. O escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação

abria margens para infiltrações.

Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente

reconfiguradas. Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato

policial e criminalização dos descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e

simbólica.

No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento

socioeconômico era incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com

maiorias não brancas não atingiram, e jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos

efeitos do sistema escravista foram associados às suas vitimas, ou seja, os escravizados.

No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante

combustível ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado,

se pode até reconhecer que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por

outro lado, ao consagrar como natural a convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou

convencer que diferenças sociais derivadas de aparências físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto

nítidas e persistentes, inexistiam.

Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o

mito da democracia racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou

a um modelo de desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder

político em termos sociorraciais, dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das

coisas.

Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma

segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado

há 120 anos.

Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um

quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do

distante passado. Nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma

condição social esperada ou desejada. Tal correlação atua nos diversos momentos da vida social,

econômica e institucional.

A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de

tais práticas sociais inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então

ratificado o mito. Se não se conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.

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MONITORIA – SOCIOLOGIA

O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito

embora tenham sido vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente

atual.

O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século

brasileiro que há pouco despertou.

(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto adaptado)

TEXTO II Quem foi quem disse que o samba tem / Origem lá no morro meu bem / O samba nasce em qualquer lugar / Não dou exemplo pra não dar o que falar / Quando se tem ao lado um alguém / Com esse ritmo que é nosso também / Fazer samba não é privilégio de ninguém.

(Elza Soares: Teleco-teco).

A passagem do texto I que confirma a afirmativa contida no texto II é: a) em sendo uma herança perpétua e acriticamente atualizada, o passado fez-se presente. b) este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou. c) nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social

esperada ou desejada. d) se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. e) o escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para

infiltrações. 4. (Unicentro) Nas relações sociais, algumas imagens negativas são atribuídas a pessoas ou grupos de identidades, visando à exclusão nas interações sociais. Construída de forma simplista, enfatiza o que há de similar entre as pessoas e pode envolver qualquer aspecto distintivo, idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada. Tais imagens pejorativas são denominadas de a) socialização transversal. b) estereótipo social. c) paradoxo social. d) racismo. e) sexismo. 5. (Uema) Costumo dizer que nenhuma nação passa impunemente por quase quatro séculos de escravidão. E se o modo de produção escravista perdurou no Brasil até o final do século XIX, não há possibilidade de as marcas se apagarem com facilidade. As marcas materiais e as simbólicas. As duas imbricadas. A cultura da Casa Grande sobrevive solidamente na sociedade brasileira, por menos que o queiramos. O preconceito e a discriminação contra os negros são heranças presentes da escravidão. Claro que temos avançado. Há hoje um forte movimento negro no País. Há mais consciência da sociedade brasileira contra o racismo. Mas, ainda temos uma longa estrada pela frente.

Carta Capital. Seção: Diálogos. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/app/coluna>. Acesso em: 08 maio 2008.

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Indique a alternativa que interpreta corretamente o texto acima. a) A situação do(a) negro(a) no Brasil mudou radicalmente na atualidade pois não existe mais o racismo. b) As relações raciais no Brasil são fruto da situação histórica de formação desigual dessa sociedade. c) A desigualdade entre as classes sociais no Brasil se sobrepõe às diferenças raciais, pois o país é

racionalmente democrático. d) A sociedade brasileira é exemplo de democracia racial, pois no Brasil o racismo é combatido. e) O movimento negro propõe a superação da desigualdade social em detrimento da igualdade racial.

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GABARITO 1) Letra B

2) Letra B

3) Letra C

4) Letra B

5) Letra B

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1. (Pucpr 2017) O fenômeno fundamentalmente urbano conhecido como gentrificação consiste em uma série de melhorias físicas ou materiais e mudanças imateriais econômicas, sociais e culturais que ocorrem em alguns centros urbanos antigos, os quais experimentam uma apreciável elevação de seu status. Caracteriza-se normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro urbano. O deslocamento vem acompanhado de investimentos e melhorias tanto nas moradias quanto em toda área afetada, tais como comércio, equipamentos e serviços. Isto implica, portanto, mudanças no mercado de solo e habitacional. Em conjunto, o fenômeno proporciona uma maior estima das áreas renovadas e, inclusive, uma recuperação do valor simbólico dos centros urbanos. De fato, tal como tem assinalado J. Van Weesep, atualmente considera-se a gentrificação como expressão espacial de uma profunda mudança social.

Fonte: Maria Alba Sargatal Bataller. Revista Continentes (UFRRJ), ano 1, n. 1, 2012.

Ao se analisar o texto, constata-se que o processo de gentrificação a) torna-se antagônico, pois ao mesmo tempo que incorpora novos elementos sociais a um espaço

degradado, expulsa outros elementos. b) resgata áreas degradadas, democratizando-as e incorporando-as ao restante da cidade. c) intensifica ainda mais as desigualdades sociais, pois torna as áreas centrais espaço exclusivo de

grandes empreendimentos comerciais. d) minimiza os problemas urbanos decorrentes da exclusão social, pois reacomoda as classes sociais

menos favorecidas a espaços urbanos mais adequados. e) ignora o abismo existente entre as classes sociais no país ao privilegiar os agentes urbanos em

detrimento de uma parcela significativa da população que vive em áreas rurais. 2. (Cftmg 2017) Considere as afirmativas sobre as megacidades.

I. Os processos de urbanização e metropolização intensa podem ser responsáveis pela formação dessas aglomerações.

II. Esses espaços, por serem polos financeiros, comerciais e de serviços, assemelham-se por ocuparem o mesmo nível hierárquico mundial.

III. São aglomerações de eficiente planejamento urbano, com oferta generalizada à população de serviços de saneamento básico.

IV. Verifica-se a tendência de maior incremento no quantitativo destas áreas nos países menos desenvolvidos.

Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV.

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MONITORIA - GEOGRAFIA

3. (Ueg 2016) Conforme dados do IBGE, a população urbana brasileira cresceu de 31,1% em 1940 para

84,4% em 2010. Esse rápido crescimento da população urbana no Brasil

a) foi motivado pelas condições ambientais e sociais das cidades. b) apresenta dinâmica e ritmo característicos de países desenvolvidos. c) resultou do processo de dispersão espacial dos investimentos econômicos. d) decorreu de políticas de incentivo ao campo e ao crescimento populacional. e) tem relação com os processos de concentração fundiária e de industrialização. 4. (Uerj 2016) No início do século XXI, as favelas da cidade do Rio de Janeiro não são apenas distintas daquelas existentes há cinquenta anos, como também apresentam diferenças internas que foram constituídas ao longo do tempo e de sua expansão espacial. No entanto, a visão homogeneizante, que considera “iguais” todas as favelas, ainda está presente no senso comum – e também nas práticas de alguns agentes do setor público. Trata-se de uma visão que não dá conta da complexa dinâmica socioespacial das favelas cariocas e deve, portanto, ser revista.

Gerônimo Leitão Adaptado de observatoriodefavelas.org.br.

Uma característica socioespacial presente no conjunto das favelas cariocas e que contribui para o tipo de visão a que o autor do texto faz referência é: a) densidade elevada de habitações b) valorização semelhante dos imóveis c) sociabilidade reduzida de moradores d) topografia acidentada dos assentamentos 5. (Uece 2015) Leia os textos abaixo. TEXTO 1 Uma das principais características das regiões metropolitanas é o crescimento dos tecidos urbanos. Com o crescimento das cidades limítrofes, antigas áreas pertencentes às diversas municipalidades que não eram ocupadas anteriormente passam a compor uma unicidade no tecido metropolitano produzindo assim uma unidade espacial de escala e complexidade distinta da inicial. TEXTO 2 Um sistema integrado de cidades que passa a estabelecer fluxos sociais, econômicos, políticos e culturais. Forma-se, portanto, um sistema de múltiplas espacialidades nas quais as cidades são conectadas por fluxos populacionais, serviços, informações e capitais, constituindo “nós” que entrelaçam as ligações entre esses lugares. Aqueles fluxos seguem uma hierarquização que é sempre comandada por cidades maiores e que disponibilizam, sobretudo, serviços para as outras cidades. Os textos 1 e 2 indicam respectivamente fenômenos relacionados à a) metropolização e à gentrificação. b) desconcentração urbana e à periferização. c) metropolização e à endourbanização. d) conurbação e à rede urbana

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6. (Fgv 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados.

Desde 2007, os produtos básicos sinalizam uma estabilização no quantum importado, apresentando pequena variação entre as quantidades máxima e mínima em cada ano. Por sua vez, os produtos semimanufaturados, após período de estabilidade, começam a mostrar tendência de crescimento. Enquanto isso, as quantidades importadas de produtos manufaturados tiveram crescimento contínuo e foram fortemente aceleradas nos dois últimos anos, impulsionadas pela demanda doméstica e pela forte valorização do real.

(http://www.aeb.org.br/userfiles/file/AEB%20%20Radiografia%20Com%C3%A9rcio%20Exterior%20Brasil.pdf. Adaptado)

A leitura das características do comércio internacional do Brasil em dois momentos (1995 e 2007) permite concluir que: a) somente uma maior nacionalização da economia permitirá ao Brasil superar o atraso tecnológico, que

o torna dependente da importação de produtos industrializados. b) mesmo com os esforços desenvolvimentistas do Estado, o Brasil conserva sua vocação agrícola, já que

a exportação de commodities é suficiente para custear a importação de produtos industrializados. c) embora o Brasil se equipare em termos de competitividade com outros países industrializados, o forte

crescimento do mercado interno exige a importação de manufaturados. d) apesar da posição do Brasil na Nova Divisão Internacional do Trabalho, o país ainda mantém a

dependência na importação de produtos de alto valor agregado. e) o fato de as atividades industriais manterem-se fortemente concentradas explica a baixa produção e

a necessidade de importação de bens manufaturados.

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7. (Fatec 2014) Analise o gráfico a seguir.

Com base nos dados apresentados nesse gráfico, podemos afirmar corretamente que a) houve crescimento aproximado de 30% no faturamento líquido da indústria de automóveis de 2005 a

2010, enquanto a participação no PIB industrial passou de, aproximadamente, 14% para 19% nesse mesmo período.

b) houve queda aproximada de 5 bilhões de dólares no faturamento líquido da indústria de máquinas agrícolas de 1985 a 1995, acompanhada por uma queda constante da participação no PIB industrial nesse mesmo período.

c) a participação no PIB industrial passou de, aproximadamente, 21% para 11% de 1975 a 1990, devido à queda constante no faturamento líquido da indústria de automóveis e de máquinas agrícolas nesse mesmo período.

d) houve crescimento aproximado de 57 bilhões de dólares no faturamento líquido da indústria de automóveis de 1990 a 2010, enquanto a participação no PIB industrial passou de, aproximadamente, 11% para 19% nesse mesmo período.

e) houve crescimento aproximado de 6 bilhões de dólares no faturamento líquido da indústria de máquinas agrícolas de 2000 a 2010, enquanto a participação no PIB industrial passou de, aproximadamente, 48% para 69% nesse mesmo período.

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8. (Ifba 2014)

De acordo com o gráfico e com base em seus conhecimentos a respeito do processo de desconcentração industrial no Brasil, é possível afirmar que a) a desconcentração espacial das indústrias diminuiu no período entre 1996 e 2008. b) a região Sudeste foi a que menos sofreu redução no percentual de estabelecimentos industriais. c) a desconcentração industrial no Brasil, no período entre 1996 e 2008, foi reduzida devido à baixa

oferta de mão de obra qualificada fora das capitais. d) o aumento de 6,3% do total de indústria na região Sul, deve-se, em parte, a sua proximidade com os

países do Mercosul. e) as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais aumentaram seu percentual de indústrias no

total do país. 9. (Espm 2014) Com investimentos de US$ 50 bi, Nordeste vira rota de grandes empresas Já se foi o tempo em que as belas praias impulsionavam quase solitariamente a economia do Nordeste. Nos últimos anos, a região deixou de apenas atrair turistas e passou a ser receptora também de investi-mentos de peso, ajudando os Estados a se industrializarem.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2013/02/19/com-investimentos-de-mais-de-r-100-bi-nordeste-vira-rota-de-grandes-empresas.htm. Acesso: 01/08/2013.

Comprovam a informação fornecida na matéria: a) A ampliação da rede hoteleira em Alagoas com a conclusão do complexo de Sauípe. b) A consolidação da agroindústria e setor sucro-alcooleiro no sul da Bahia. c) A instalação de uma indústria automobilística em Sergipe e Rio Grande do Norte. d) A instalação de complexos industrial-portuários em Pecém (CE) e Suape (PE). e) A migração da indústria siderúrgica do Sudeste para o Nordeste.

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10. (Uerj 2013) O exame da distribuição de renda da população auxilia na avaliação do grau de justiça social, da qualidade da ação previdenciária do Estado e da eficácia das políticas públicas de combate à pobreza. Observe o gráfico que indica a razão entre a renda anual dos 10% mais ricos e a renda anual dos 40% mais pobres, no Brasil, nos anos de 2001 a 2008.

Considerando os dados apresentados, é possível afirmar que a principal ação governamental que contribuiu para a mudança verificada na distribuição da renda na sociedade brasileira durante o período indicado foi: a) elevação do valor real do salário mínimo b) redução da carga tributária do setor produtivo c) diminuição da taxa básica de juros ao consumidor d) ampliação do investimento público em infraestrutura

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GABARITO

1) Letra A

2) Letra B

3) Letra E

4) Letra A

5) Letra D

6) Letra D

7) Letra D

8) Letra D

9) Letra D

10) Letra A

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1. (Uece 2017) Atente ao seguinte excerto: “O crime [...] consistiu em herdar as piores feições do sistema doméstico num contexto em que inexistiam as compensações do lar: ‘ele sistematizou o trabalho das crianças pobres e desocupadas, explorando-o com uma brutalidade tenaz...’ [...] Na fábrica a máquina ditava as condições, a disciplina, a velocidade e a regularidade da jornada de trabalho, tornando-as equivalentes para o mais delicado e o mais forte”.

Edward P. Thompson. A Formação da Classe Operária Inglesa. Vol. II: A maldição de Adão. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1987. p. 207.

Considerando os processos de transformação ocorridos na sociedade ocidental, é correto afirmar que esse trecho da obra do historiador inglês Edward P. Thompson se refere à a) Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra entre 1688 e 1689, que garantiu o fim do absolutismo na

Inglaterra e possibilitou o desenvolvimento social e econômico daquele país. b) Revolução Francesa, que no final do século XVIII criou um novo modelo social e econômico para o

mundo ocidental. c) Revolução Industrial, que, principiando no século XVIII, estabeleceu novas formas de organização do

trabalho na sociedade capitalista. d) Revolução Haitiana, que teve início em 1791 e marcou a independência do país caribenho do domínio

francês, mas colocou-o sob o controle do capital industrial inglês. 2. (Ufjf-pism 2 2017) Leia a frase a seguir: Por meio de tudo isso – pela divisão de trabalho, supervisão do trabalho, multas, sinos e relógios, incentivos em dinheiro, pregações e ensino, supressão das feiras e dos esportes – formaram-se novos hábitos de trabalho e impôs-se uma nova disciplina de tempo.

THOMPSON, E. P. Costumes em Comum. São Paulo: Cia das Letras, 2000, p. 297.

O relógio era um aparelho pouco utilizado até o século XVIII. O tempo era marcado pelos movimentos naturais e atividades agrícolas da maioria da população da Inglaterra. A partir da Revolução Industrial, o relógio passou a ser considerado o principal marcador do tempo nas sociedades capitalistas. Sobre a relação entre a marcação do tempo e o processo de industrialização na Europa, marque a resposta CORRETA: a) o relógio se tornou o principal objeto de troca comercial durante o processo de industrialização

europeia. b) o controle do tempo servia para ampliar as horas de lazer dos trabalhadores da indústria, garantindo

melhor qualidade de vida. c) a utilização do tempo do relógio passou a servir para controlar o trabalho e disciplinar os

trabalhadores nas fábricas, garantindo maior produtividade. d) a preocupação com o controle do tempo do relógio servia para a realização das tarefas na agricultura,

de modo que a família pudesse trabalhar coletivamente. e) o controle do tempo, através do relógio, não gerou benefício para o capitalismo industrial, uma vez

que o trabalhador não podia ser disciplinado.

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3. (Pucpr 2016) Considerando que a Revolução Industrial se caracteriza por ser um processo contínuo, porém convencionalmente dividido em fases, avalie as seguintes afirmações sobre a primeira fase dessa Revolução:

I. Teve a preponderância da Inglaterra, especialmente com o desenvolvimento da indústria têxtil. II. Caracterizou-se pela nova disciplina do trabalho, o que modificou hábitos e costumes dos

trabalhadores, que, em grande parte, provinham do campo. III. Utilizou a mão de obra de famílias inteiras, incluindo mulheres e crianças. IV. Impôs aos trabalhadores uma intensa divisão do trabalho e a racionalização do tempo,

implementando o sistema conhecido como Taylorismo. Estão CORRETAS somente as afirmações: a) I, III e IV. b) I e III. c) III e IV. d) I, II, III e IV. e) I, II e III. 4. (Enem 2ª aplicação 2016) Em virtude da importância dos grandes volumes de matérias-primas na indústria química – eram necessárias dez a doze toneladas de ingredientes para fabricar uma tonelada de soda –, a indústria teve uma localização bem definida quase que desde o início. Os três centros principais eram a área de Glasgow e as margens do Mersey e do Tyne.

LANDES, D. S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até a nossa

época. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

A relação entre a localização das indústrias químicas e das matérias-primas nos primórdios da Revolução Industrial provocou a) a busca pela isenção de impostos. b) intensa qualificação da mão de obra. c) diminuição da distância dos mercados consumidores. d) concentração da produção em determinadas regiões do país. e) necessidade do desenvolvimento de sistemas de comunicação. 5. (Ufrgs 2014) Leia o enunciado abaixo. O comércio marítimo triangular deu uma contribuição enorme ao desenvolvimento industrial da Inglaterra. Seus lucros fertilizaram todo o sistema de produção do país.

WILLIAMS, Eric. Capitalismo e escravidão. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. p. 157.

Considere as seguintes afirmações sobre o comércio triangular.

I. O comércio triangular britânico consistia, principalmente, no envio de produtos manufaturados ingleses para a África; de escravos africanos para o Caribe; e de produtos coloniais, especialmente o açúcar, para a Inglaterra.

II. Os lucros obtidos pelo comércio triangular forneceram um dos principais fluxos de acumulação de capital que financiaram a Revolução Industrial inglesa.

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III. A utilização de mão de obra livre nas plantations produtoras de açúcar garantia altos níveis de lucratividade para seus proprietários.

Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas III. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 6. (Enem PPL 2013) O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário urbano livre, ao contrário, vende-se a si mesmo e, além disso, por partes. Vende em leilão 8,10,12,15 horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de subsistência, isto é, ao capitalista.

MARX, K. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

O texto indica que houve uma transformação dos espaços urbanos e rurais com a implementação do sistema capitalista, devido às mudanças tecnossociais ligadas ao a) desenvolvimento agrário e ao regime de servidão. b) aumento da produção rural, que fixou a população nesse meio. c) desenvolvimento das zonas urbanas e às novas relações de trabalho. d) aumento populacional das cidades associado ao regime de servidão. e) desenvolvimento da produção. 7. (Ifsp 2013) Por volta dos séculos XV e XVI, os artesãos tinham grande interesse pelo seu trabalho específico e pela habilidade de realizá-lo. Assim, por exemplo, vidreiros, especialistas na difícil arte de fazer garrafas, copos e contas de vidro se realizavam, chegando até a revelar certo senso artístico. Dessa maneira, cada artesão se integrava totalmente em seu trabalho, interessando-se por ele.

MARX,K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec. 1986. p. 81. Adaptado

Passados alguns séculos, a Revolução Industrial do século XIX trouxe aos trabalhadores a) a mesma satisfação que os artesãos dos séculos XV e XVI tinham em seu trabalho. b) uma maior satisfação, pois, com a produção industrial, o fruto de seu trabalho era de melhor

qualidade. c) uma satisfação todo dia, pois, no século XIX, a jornada de trabalho era de apenas 6 horas diárias e

sobrava muito tempo para o lazer. d) uma satisfação a todo mês, quando ele recebia seu salário e, ao final de um ano, quando ele podia ter

férias. e) nenhuma satisfação, pois o operário não via o produto final de seu trabalho.

Cronista sem assunto

Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira – mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três

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vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento.

Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e 5lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa.

Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?**

Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade?

Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia?

12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias.

É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo?

Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis

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Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores.

(Teobaldo Astúrias, inédito)

* Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha. 8. (Puccamp 2017) O texto Cronista sem assunto faz referência à Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil no final do século XVIII, que teve como motivação o rompimento com o domínio colonial português. Pode-se afirmar que essa rebelião, a) tinha um caráter mais econômico, prevalecendo em seus projetos medidas mais anticoloniais que

sociais. b) expressava a reação dos mineiros contra a proibição das ordens religiosas na capitania. c) pretendia criar uma República e tinha propostas de mudanças radicais como o fim do sistema

escravista no país. d) possuía sólido apoio popular e eclodiu com a adesão dos dragões articulados na colônia através de

seus líderes. e) contestava realmente as estruturas do pacto colonial, quando se opôs ao seu principal elemento: o

tráfico negreiro. 9. (Upf 2016) “O quadro da vida colonial, tanto quanto dele conhecemos através do depoimento dos cronistas e da exposição dos historiadores, apresenta-se à superfície, estável e tranquilo. Não é preciso penetrá-lo a fundo, entretanto, para verificar que se trata de estabilidade e de tranquilidade aparentes. Desde os primeiros tempos, na realidade, há grandes choques de interesses, contrastes de orientação, contradições de toda a ordem.”

SODRÉ, Nelson Werneck. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 1976, p. 130

No texto acima, o autor refere-se aos movimentos conspiratórios que ocorreram na colônia brasileira contra a metrópole portuguesa. Considerando essa conjuntura, associe os eventos da coluna 1 com a descrição equivalente na coluna 2.

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1. Conjuração dos Alfaiates ( ) Confronto entre os donos de engenho, de Olinda, e os comerciantes, em sua maioria portugueses, do Recife.

2. Inconfidência Mineira ( ) Movimento organizado por mulatos e negros, livres ou libertos, ocorrido na Bahia,no contexto da escassez de gêneros alimentícios e carestia.

3. Guerra dos Mascates ( ) Conhecida também como Revolução dos Padres,foi o único movimento que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo de tomada do poder em Pernambuco.

4. Revolução Pernambucana ( ) Revolta de caráter emancipatório que teve como principal motivo o estabelecimento da derrama em Minas Gerais.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) 1 – 3 – 4 – 2. b) 2 – 1 – 3 – 4. c) 3 – 4 – 1 – 2. d) 3 – 1 – 4 – 2. e) 4 – 2 – 3 – 1. 10. (Enem 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América Portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.

JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de a) eliminar a hierarquia militar. b) abolir a escravidão africana. c) anular o domínio metropolitano. d) suprimir a propriedade fundiária. e) extinguir o absolutismo monárquico. 11. (Uftm 2012) Era óbvia a sedução que o enforcamento do alferes representava para o governo português: pouca gente levaria a sério um movimento chefiado por um simples Tiradentes (e as autoridades lusas, depois de 1790, invariavelmente se referiam ao alferes por seu apelido de Tiradentes). Um julgamento-exibição, seguido pela execução pública de Silva Xavier, proporcionaria o impacto máximo, como advertência, ao mesmo tempo em que minimizaria e ridicularizaria os objetivos do movimento: Tiradentes seria um perfeito exemplo para outros colonos descontentes e tentados a pedir demais antes do tempo.

Kenneth Maxwell. A devassa da devassa, 1978.

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O texto permite afirmar que a) o fato de o movimento ser chefiado por um simples Tiradentes foi a razão do seu fracasso. b) o governo tentou diminuir a relevância da revolta e aplicou punição exemplar em Tiradentes. c) o alferes foi enforcado por sua capacidade de liderar e seduzir os setores mais pobres do povo. d) o despreparo de Tiradentes acabou por frustrar os planos de revolta contra os portugueses. e) o movimento chefiado por Tiradentes não chegou a preocupar as autoridades portuguesas. 12. (Fuvest 2010) “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da

sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o

nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos

fora do quadro que nos propusemos tratar.”

F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.

O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível

afirmar que os insurgentes

a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.

b) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.

c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.

d) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.

e) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.

13. (Ifsul 2017) As revoltas nativistas foram aquelas que tiveram como causa principal o descontentamento dos colonos brasileiros com as medidas tomadas pela coroa portuguesa. Ocorreram entre o final do século XVII e início do XVIII.

Disponível em: <http: //www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/revoltas_nativistas.htm>. Acesso em: 22 jul. 2016.

Entre as principais revoltas nativistas, destacam-se, a) Beckman e Filipe dos Santos. b) Cabanagem e Balaiada. c) Sabinada e Farrapos. d) Carrancas e Setembrada. 14. (Ufpe 2002) O termo Nativismo é utilizado pelos historiadores para designar revoltas ou

movimentos de resistência contra a dominação portuguesa. São movimentos nativistas ocorridos no

Brasil:

a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman. b) Guerra dos Bárbaros, Mascates. c) Revolução de 1817, Confederação do Equador. d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares. e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros.

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15. (Pucrs 2015) Associe as revoltas coloniais (coluna A) às suas características essenciais (coluna B). Coluna A 1. Revolta dos Beckman 2. Guerra dos Emboabas 3. Guerra dos Mascates 4. Revolta de Vila Rica 5. Inconfidência Mineira Coluna B ( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710, o movimento caracterizou-se pela oposição

entre os comerciantes de Recife contra os senhores de engenho de Olinda, tendo como base a tentativa dos mercadores recifenses em conseguir maior autonomia política e cobrar as dívidas dos produtores de açúcar olindenses.

( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve como base o descontentamento com a proibição da escravidão indígena, decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da Companhia de Jesus, medida que prejudicou a extração das “drogas do sertão” pelos colonos europeus.

( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança de Filipe dos Santos, o levante teve como causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu estabelecer 4 Casas de Fundição na região mineradora, como forma de cobrar o quinto (imposto de vinte por cento) sobre o ouro.

( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o conflito opôs os paulistas (bandeirantes), primeiros aventureiros a descobrir e ocupar a zona da mineração, contra os “forasteiros”, os seja, os grupos que chegaram depois na região, originários do reino ou de outras capitanias.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é a) 3 – 1 – 4 – 2 b) 1 – 2 – 3 – 5 c) 3 – 4 – 1 – 2 d) 2 – 3 – 4 – 5 e) 3 – 4 – 5 – 2 16. (Unicamp 2012) Emboaba: nome indígena que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor suas próprias leis.

Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil.

Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.

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Sobre o período em questão é correto afirmar que: a) As disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela

posse e exploração das minas. b) A região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século XVII, o que

explica a resistência local aos inconfidentes mineiros. c) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português nas

Américas, enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século XVIII. d) A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em

disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa. 17. (Upe 2009) Olinda e Recife viveram momentos históricos diferentes desde os tempos da colonização portuguesa. Chegaram, inclusive, a ter conflitos que assinalavam divergências de interesse. Um deles, a Guerra dos Mascates, que a) mostrou a decadência econômica de Olinda que sofria com suas dívidas financeiras em crescimento. b) afirmou a importância política do Recife, com seu rico porto, independente até das ordens vindas de

Portugal. c) consagrou o poderio da aristocracia olindense, com amplo domínio da produção do açúcar na colônia. d) consolidou o governo de Castro e Caldas, aliado dos recifenses e líder político no conflito. e) criou condições para recuperação de Olinda, dificultando as atividades comerciais do Recife. 18. (Ifsp 2014) Observe a imagem a seguir, que apresenta uma das formas de luta e resistência dos trabalhadores europeus contra a profunda exploração que sofriam nas primeiras etapas da Revolução Industrial.

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Analisando a imagem, é correto afirmar que a estratégia de luta apresentada é o a) anarquismo, no qual os trabalhadores recusam-se a trabalhar até que os patrões ofereçam melhorias. b) trotskismo, no qual os trabalhadores agridem fisicamente os patrões para negociar melhorias nas

fábricas. c) ludismo, no qual os trabalhadores destroem as máquinas das fábricas, consideradas símbolos da

opressão. d) vandalismo, no qual os trabalhadores destroem as fábricas com a intenção de prejudicar o governo. e) socialismo, no qual os trabalhadores quebram a propriedade privada para construir o sindicato. 19. (Cftrj 2012) “De pé ficaremos todos E com firmeza juramos Quebrar tesouras e válvulas E pôr fogo às fábricas daninhas.”

(“Canção dos quebradores de máquinas do século XIX”, citada por Leo Huberman, História das riquezas do homem, 1979)

A partir do texto, aponte o movimento que tinha, na quebra das máquinas, sua principal característica a) Cartismo. b) Anarquismo. c) Socialismo. d) Ludismo. 20. (Fatec 2007) O movimento ludita e o cartismo foram respectivamente:

a) uma reação de defesa dos trabalhadores franceses que foram aprisionados pelos alemães na guerra franco-prussiana; e uma ação pacífica em defesa dos trabalhadores irlandeses explorados pelos ingleses.

b) uma reação da camada operária inglesa, quebrando máquinas, pois as identificavam como causadoras de desemprego; e uma das primeiras tentativas de organização da classe operária através de reivindicações contidas na "Carta do Povo".

c) um movimento operįrio inglźs, que reivindicava melhores condiēões de trabalho através da introduēćo

de mįquinas; e um movimento operįrio que defendia um governo socialista. d) uma ação isolada de trabalhadores ingleses que, influenciados por Karl Marx, reivindicavam a

introdução das máquinas; e um movimento de trabalhadores escoceses que defendiam o fim da servidão em seu território.

e) um movimento, liderado por Willian Ludd, que defendia melhores condições de trabalho; e uma reação liderada por Lord Strangford em defesa de 8 horas de trabalho, por meio da "Carta do Povo".

21. (Cftce 2007) "As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.

Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos, muitos tecidos.

Graças às máquinas a vapor, a produção de mercadorias ficou muito maior."

(Schmidt, Mário. "Nova História Crítica". São Paulo: Nova Geração, 2002).

O texto citado refere-se:

a) à Revolução Francesa b) à Revolução Industrial c) à Revolução Gloriosa d) ao Renascimento e) à Revolução Russa

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22. (Cps 2016) As minas de carvão inglesas dos séculos XVIII e XIX eram galerias subterrâneas que abasteciam a indústria nascente daquele país. Nelas, a atividade humana era altamente insalubre: se trabalhava aproximadamente 14 horas por dia e crianças eram utilizadas para cavar túneis mais profundos e estreitos. Extraindo cerca de 100 milhões de toneladas de carvão mineral por ano, a Inglaterra passou a utilizar locomotivas, teares e máquinas de fiação, que aos poucos substituíram a manufatura. Nas primeiras jazidas, utilizavam-se bombas d’água para retirar a água que se acumulava no fundo das minas: o escocês James Watt utilizou essa tecnologia e a adaptou aos teares, desenvolvendo, então, segundo o historiador José Jobson de Andrade Arruda, “o seu motor a vapor, que desencadeou a revolução”.

<http://tinyurl.com/j5f3lyl> Acesso em: 17.02.2016. Adaptado.

A partir das informações do texto, é correto afirmar que a) nas jazidas de carvão vegetal, o trabalho infantil e as jornadas extensas foram erradicadas na

Inglaterra já no século XIX, quando ainda eram comuns em outros países europeus. b) a crescente substituição da manufatura, a grande utilização do carvão mineral e o uso dos motores a

vapor são características da chamada Revolução Industrial. c) locomotivas, teares e máquinas de fiação puderam ser substituídas pela manufatura, uma nova forma

de produção movida pela energia elétrica. d) a Revolução Inglesa, que instaurou um regime republicano, foi desencadeada por novas tecnologias

para a obtenção de energia. e) a Inglaterra utilizou a tecnologia adaptada por James Watt para poder extrair o carvão vegetal, do

qual se obtinha energia.

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GABARITO 1) Letra C

2) Letra C

3) Letra E

4) Letra D

5) Letra C

6) Letra C

7) Letra E

8) Letra A

9) Letra D

10) Letra B

11) Letra B

12) Letra D

13) Letra A

14) Letra A

15) Letra A

16) Letra D

17) Letra A

18) Letra C

19) Letra D

20) Letra B

21) Letra B

22) Letra B

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MONITORIA - FÍSICA

1. (Uece 2016) Considere uma pedra em queda livre e uma criança em um carrossel que gira com

velocidade angular constante. Sobre o movimento da pedra e da criança, é correto afirmar que

a) a aceleração da pedra varia e a criança gira com aceleração nula.

b) a pedra cai com aceleração nula e a criança gira com aceleração constante.

c) ambas sofrem acelerações de módulos constantes.

d) a aceleração em ambas é zero.

2. (Upe-ssa 1 2016) Um robô no formato de pequeno veículo autônomo foi montado durante as aulas

de robótica, em uma escola. O objetivo do robô é conseguir completar a trajetória de um hexágono

regular ABCDEF, saindo do vértice A e atingindo o vértice F, passando por todos os vértices sem usar a

marcha ré. Para que a equipe de estudantes seja aprovada, eles devem responder duas perguntas do

seu professor de física, e o robô deve utilizar as direções de movimento mostradas na figura a seguir:

Suponha que você é um participante dessa equipe. As perguntas do professor foram as seguintes:

É possível fazer a trajetória completa sempre seguindo as direções indicadas?

Qual segmento identifica o deslocamento resultante desse robô?

Responda às perguntas e assinale a alternativa CORRETA.

a) I – Não; II - AF

b) I – Não; II - CB

c) I – Não; II - Nulo

d) I – Sim; II - FC

e) I – Sim; II - AF

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MONITORIA - FÍSICA

3. (Mackenzie 2016)

Uma partícula move-se do ponto 1P ao 4P em três deslocamentos vetoriais sucessivos a, b e d. Então o

vetor de deslocamento d é

a) c (a b)

b) a b c

c) (a c) b

d) a b c

e) c a b

4. (Mackenzie 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para

sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial

média do avião, nesse tempo, foi de

a) 320 km/h

b) 480 km/h

c) 540 km/h

d) 640 km/h

e) 800 km/h

5. (Ufrgs 2012) A figura a seguir apresenta, em dois instantes, as velocidades v1 e v2 de um automóvel

que, em um plano horizontal, se desloca numa pista circular.

Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas velocidades são tais que v1>v2 é

correto afirmar que

a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero.

b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma direção e o mesmo sentido da

velocidade.

c) o movimento do automóvel é circular uniforme.

d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado.

e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si.

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MONITORIA - FÍSICA

6. (Espcex (Aman) 2017) Uma partícula de carga q e massa 610 kg foi colocada num ponto próximo à

superfície da Terra onde existe um campo elétrico uniforme, vertical e ascendente de intensidade 5E 10 N C.

Sabendo que a partícula está em equilíbrio, considerando a intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m s , o valor da carga q e o seu sinal são respectivamente:

a) 310 C,μ negativa

b) 510 C,μ positiva

c) 510 C,μ negativa

d) 410 C,μ positiva

e) 410 C,μ negativa

7. (Acafe 2016) Em uma atividade de eletrostática, são dispostas quatro cargas pontuais (de mesmo

módulo) nos vértices de um quadrado. As cargas estão dispostas em ordem cíclica seguindo o perímetro

a partir de qualquer vértice.

A situação em que o valor do campo elétrico no centro do quadrado não será nulo é:

a) | q |, | q |, | q |, | q |

b) | q |, | q |, | q |, | q |

c) | q |, | q |, | q |, | q |

d) | q |, | q |, | q |, | q |

8. (Uece 2016) Precipitador eletrostático é um equipamento que pode ser utilizado para remoção de

pequenas partículas presentes nos gases de exaustão em chaminés industriais. O princípio básico de

funcionamento do equipamento é a ionização dessas partículas, seguida de remoção pelo uso de um

campo elétrico na região de passagem delas. Suponha que uma delas tenha massa m, adquira uma

carga de valor q e fique submetida a um campo elétrico de módulo E. A força elétrica sobre essa

partícula é dada por

a) mqE.

b) mE q.

c) q E.

d) qE.

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9. (Ufrgs 2015) Dois campos, um elétrico e outro magnético, antiparalelos coexistem em certa região do

espaço. Uma partícula eletricamente carregada é liberada, a partir do repouso, em um ponto qualquer

dessa região.

Assinale a alternativa que indica a trajetória que a partícula descreve.

a) Circunferencial

b) Elipsoidal

c) Helicoidal

d) Parabólica

e) Retilínea

10. (Uern 2015) Os pontos P, Q, R e S são equidistantes das cargas localizadas nos vértices de cada

figura a seguir:

Sobre os campos elétricos resultantes, é correto afirmar que

a) é nulo apenas no ponto R.

b) são nulos nos pontos P, Q e S.

c) são nulos apenas nos pontos R e S.

d) são nulos apenas nos pontos P e Q.

11. (Upf 2014) Durante uma experiência em um laboratório de física, um balão (desses usados em

festas de aniversário) cheio de ar, de massa total m = 1 g, carregado eletricamente com uma carga q

negativa, flutua estaticamente numa região do espaço onde existe um campo elétrico uniforme na

direção vertical e no sentido de cima para baixo. Desprezando-se o empuxo sobre o balão e

considerando que a aceleração gravitacional local é g = 10 m/s2 e que o valor do campo elétrico é de 50

N/C, pode-se afirmar que a carga elétrica do balão é de:

a) 200 Cμ

b) 2 mC

c) 12 10 C

d) 5 mC

e) 5 Cμ

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GABARITO 1) Letra C

2) Letra E

3) Letra A

4) Letra E

5) Letra A

6) Letra D

7) Letra C

8) Letra D

9) Letra E

10) Letra B

11) Letra A

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MONITORIA - QUÍMICA

1. (Espcex (Aman) 2017) Em análises quantitativas, por meio do conhecimento da concentração de uma das espécies, pode-se determinar a concentração e, por conseguinte, a massa de outra espécie. Um exemplo é o uso do nitrato de prata 3(AgNO ) nos ensaios de determinação do teor de íons cloreto, em

análises de água mineral. Nesse processo ocorre uma reação entre os íons prata e os íons cloreto, com consequente precipitação de cloreto de prata (AgC ) e de outras espécies que podem ser quantificadas.

Analogamente, sais que contêm íons cloreto, como o cloreto de sódio (NaC ), podem ser usados na

determinação quantitativa de íons prata em soluções de 3AgNO , conforme descreve a equação:

3 3AgNO NaC AgC NaNO

Para reagir estequiometricamente, precipitando na forma de AgC , todos os íons prata presentes em

20,0 mL de solução 10,1mol L de 3AgNO , (completamente dissociado), a massa necessária de cloreto

de sódio será de: Dados: Massas atômicas: Na 23 u; C 35,5 u; Ag 108 u; N 14 u; O 16 u.

a) 0,062 g.

b) 0,117 g.

c) 0,258 g.

d) 0,567 g.

e) 0,644 g.

2. (Unicamp 2017) É muito comum o uso de expressões no diminutivo para tentar “diminuir” a quantidade de algo prejudicial à saúde. Se uma pessoa diz que ingeriu 10 latinhas de cerveja (330 mL

cada) e se compara a outra que ingeriu 6 doses de cachacinha (50 mL cada), pode-se afirmar

corretamente que, apesar de em ambas as situações haver danos à saúde, a pessoa que apresenta maior quantidade de álcool no organismo foi a que ingeriu Dados: teor alcoólico na cerveja 5% v v

teor alcoólico na cachaça 45% v v

a) as latinhas de cerveja, porque o volume ingerido é maior neste caso. b) as cachacinhas, porque a relação entre o teor alcoólico e o volume ingerido é maior neste caso. c) as latinhas de cerveja, porque o produto entre o teor alcoólico e o volume ingerido é maior neste

caso. d) as cachacinhas, porque o teor alcoólico é maior neste caso. 3. (Ita 2017) Considere duas soluções, X e Y, de um mesmo soluto genérico. A solução X tem 49% em

massa do soluto, enquanto a solução Y possui 8% em massa do mesmo soluto. Quer-se obter uma terceira solução, que tenha 20% em massa deste soluto, a partir da mistura de um volume XV da

solução X com um volume YV da solução Y.

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MONITORIA - QUÍMICA

Considerando que todas as soluções envolvidas exibem comportamento ideal, assinale a opção que apresenta a razão Y YV V CORRETA.

a) 12 29.

b) 29 12.

c) 19 12.

d) 12 19.

e) 8 49.

4. (Uerj 2017) Na análise de uma amostra da água de um reservatório, verificou-se a presença de dois contaminantes, nas seguintes concentrações:

Contaminante Concentração (mg L)

benzeno 0,39

metanal 0,40

Em análises químicas, o carbono orgânico total é uma grandeza que expressa a concentração de carbono de origem orgânica em uma amostra. Assim, com base nos dados da tabela, a concentração de carbono orgânico total na amostra de água examinada, em mg L, é igual a:

a) 0,16

b) 0,36

c) 0,52

d) 0,72

Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

O gluconato de cálcio (massa molar 430 g )mol é um medicamento

destinado principalmente ao tratamento da deficiência de cálcio. Na forma de solução injetável 10%, ou seja, 100 mg mL, este medicamento é

destinado ao tratamento da hipocalcemia aguda.

(www.medicinanet.com.br. Adaptado.)

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5. (Unesp 2017) Considere que a constante de Avogadro seja 23 16,0 10 mol e que uma pessoa receba

uma dose de 10 mL de uma solução injetável de gluconato de cálcio a 10%. O número total de íons 2Ca que entrará no organismo dessa pessoa após ela receber essa dose será

a) 227,1 10 .

b) 231,0 10 .

c) 255,5 10 .

d) 211,4 10 .

e) 244,3 10 .

6. (Pucrs 2016) Para responder à questão, analise o texto e a estrutura a seguir. Uma das preocupações do Comitê Olímpico Internacional é combater o doping de atletas nas Olimpíadas. Para isso, uma série de análises é realizada rotineiramente com amostras de urina colhidas dos atletas. Nessas análises, uma das substâncias pesquisadas é o THG, que é um esteroide anabolizante. Os métodos de análise são extremamente sensíveis, sendo possível detectar THG em uma concentração tão baixa como 1 ppb (uma parte por bilhão). Isso significa uma concentração em que há

um bilionésimo de grama de THG para cada grama de amostra.

De acordo com as informações acima, assinale a alternativa correta. a) A molécula de THG apresenta grupo hidróxido, o que lhe confere caráter básico. b) A cadeia carbônica do THG é cíclica, ramificada e tem 17 átomos de carbono. c) Uma amostra de urina com 1 ppb de THG tem cerca de 1 bilhão de moléculas de THG.

d) Na água pura, com pH 7, a concentração de íons H é de 100 ppb.

e) O THG apresenta características químicas típicas de cetonas, alcenos e álcoois.

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7. (Udesc 2016) As propriedades do íon fluoreto como agente de prevenção de cáries foram reconhecidas primordialmente na década de 1930, quando pesquisadores observaram que existia uma forte correlação entre a concentração do íon fluoreto na água de abastecimento, a cárie dental e a fluorose endêmica – doença causada por consumo excessivo de flúor. Assim, os dentifrícios contêm como fonte de fluoreto basicamente fluoreto de sódio, monofluorfosfato de sódio (MFP) ou combinações entre esses ingredientes, em concentrações que variam de 1.000 a 1.500 mg de fluoreto

por quilograma de produto final. É recomendado como limite máximo de ingestão de fluoreto 0,07 mg kg de peso/dia para crianças com dentes durante o desenvolvimento pré-eruptivo,

independentemente da fonte de ingestão. Já para água de abastecimento tratada, o valor limite, pela legislação brasileira vigente, é de 1,5 mg L.

A equação abaixo representa a reação entre MFP e água:

2 3 (aq) 2 ( ) 2 4(aq) (aq)Na PO F H O NaH PO NaF

Com base nas informações e na equação, analise as proposições.

I. Considerando o creme dental como a única fonte de ingestão de fluoreto e que crianças, em geral, ingerem todo creme dental que usam, uma criança com 14 kg não deveria usar

diariamente mais que 1g de creme dental contendo 7,58 mg de MFP g de produto final.

II. Tendo como fonte de ingestão tanto a água de abastecimento incorretamente fluoretada em uma concentração de 0,4 mg L como um creme dental com 1.500 mg de fluoreto por kg, uma

criança com 12 kg de peso, que toma 600 mL de água por dia, não deveria usar, nesse mesmo

dia, uma massa desse creme dental superior a 0,4 g.

III. A equação representa a reação de hidrólise do MFP, gerando o dihidrogenofosfato de sódio e fluoreto de sódio, podendo ser classificada como uma reação ácido-base, na qual o MFP é o ácido e a água é a base.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. b) Somente a afirmativa III é verdadeira. c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. d) Somente a afirmativa II é verdadeira. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 8. (Pucmg 2016) O íon hipoclorito, chamado também de cloro ativo, é responsável pela ação clareadora e desinfetante da água sanitária. Considerando-se que o teor de cloro ativo na água sanitária é aproximativamente 2,5% p p e que, para desinfecção de água potável, a concentração deste íon deve

ser 12.500 vezes menor, é CORRETO afirmar que, para higienizar 1000 kg de água, precisa-se adicionar

aproximativamente: a) 2 kg de água sanitária.

b) 2 kg de cloro ativo.

c) 2 g de água sanitária.

d) 2 g de cloro ativo.

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9. (Enem 2016) Para cada litro de etanol produzido em uma indústria de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L de vinhaça que é utilizada na irrigação das plantações de cana-de-açúcar, já que contém

teores médios de nutrientes N, P e K iguais a 357 mg L, 60 mg L, e 2.034 mg L, respectivamente.

SILVA. M. A. S.; GRIEBELER. N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaça e impactos nas propriedades do solo e lençol freático.

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. n. 1, 2007 (adaptado).

Na produção de 27.000 L de etanol, a quantidade total de fósforo, em kg, disponível na vinhaça será

mais próxima de a) 1. b) 29. c) 60. d) 170. e) 1.000. 10. (Pucmg 2016) A tabela apresenta a composição química de uma água mineral.

SUBSTÂNCIA 1CONCENTRAÇÃO mg L

Bicarbonato 3(HCO ) 6.100

Bário 2(Ba ) 412

Cálcio 2(Ca ) 2.000

Dióxido de carbono

2(CO ) 1.100

Fluoreto (F ) 19

Magnésio 2(Mg ) 729

Potássio (K ) 390

Sódio (Na ) 460

É INCORRETO afirmar que um litro dessa água possui: Dados: H 1; C 22; Ba 137; Ca 40; O 16; F 19; Mg 24; K 39; Na 23.

a) 0,1mol de bicarbonato e 0,05 mol de cálcio.

b) 0,025 mol de dióxido de carbono e 0,001mol de fluoreto.

c) 0,01mol de potássio e 0,02 mol de sódio.

d) 0,03 mol de bário e 0,003 mol de magnésio.

11. (Acafe 2016) Para preparar 1,0 L de [NaOH] 1,0 mol / L se dispõe de dois frascos distintos contendo

soluções de NaOH, um na concentração de 7% (m / v, frasco A) e outro 2% (m / v, frasco B).

Dados: Na 23 g / mol; O 16 g / mol; H 1g / mol.

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Assinale a alternativa que contém os respectivos volumes das soluções A e B que uma vez misturados resultará na mistura desejada. a) 200 mL e 800 mL

b) 500 mL e 500 mL

c) 350 mL e 650 mL

d) 400 mL e 600 mL

Considere os trechos retirados da portaria número 2914, de 11 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Art. 30, § 1º: […] o valor máximo permitido de turbidez é 5,0 uT em toda a extensão do sistema de

distribuição (reservatório e rede) [...].

Art. 38: […] Os níveis de triagem que conferem potabilidade da água do ponto de vista radiológico são valores de concentração de atividade que não excedem 0,5 Bq / L para atividade alfa total e 1,0 Bq / L

para beta total. [...].

Art. 39, § 1º: […] Recomenda-se que, no sistema de distribuição, o pH da água seja mantido na faixa de

6,0 a 9,5 [...].

Art. 39, § 4, inc. III: […] Recomenda-se que, no sistema de distribuição, as concentrações de íons ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg / L, respectivamente [...].

12. (Acafe 2016) Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos químicos, assinale a alternativa que contém as respectivas concentrações máximas permitidas dos íons ferro e manganês em partes por milhão (ppm) :

a) 24 ppm e 4,0 ppm

b) 0,4 ppm e 2,4 ppm

c) 2,4 ppm e 0,4 ppm

d) 2.400 ppm e 400 ppm

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Para resolver a(s) questão(ões) a seguir considere o rótulo de uma garrafa de água mineral.

13. (Acafe 2016) Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos químicos, analise as afirmações a seguir.

I. Em um íon cloreto existem 17 prótons e 18 elétrons. II. A concentração dos íons fluoreto em ppm (partes por milhão) é 14 ppm.

III. A distribuição eletrônica do íon fluoreto no estado fundamental é: 2 2 61s ; 2s ; 2p .

IV. A concentração em mmol L do íon bicarbonato é 2,60.

Dados: C 12 g mol; O 16 g mol; H 1,0 g mol.

Todas as afirmações corretas estão em: a) II e III. b) I e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. 14. (Enem 2014) Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também apresenta enxofre em sua composição. Esse enxofre é um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida. Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm). Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de enxofre em sua composição. Atualmente, é produzido um diesel com teores de enxofre ainda menores.

Os Impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br. Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).

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A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele difundido em 2012 permitiu uma redução percentual de emissão de 3SO de

a) 86,2%. b) 96,2%. c) 97,2%. d) 99,6%. e) 99,9%. 15. (Ufjf 2011) Um suco de laranja contém 400 ppm de vitamina C. Quantos mL de suco de laranja uma pessoa deve ingerir para suprir a necessidade diária de 60 mg de vitamina C? Considere que a densidade do suco de laranja seja 1,00 g/mL. a) 0,15 b) 150 c) 0,015 d) 1500 e) 1,50 16. (Uece 2007) Sucos são misturas de substâncias específicas a cada fruta, como é o caso da laranja

que é a mistura de vitamina C, ácido fólico e flavonoides. Quando uma mistura é homogênea tem-se

uma solução. Desta forma assinale a alternativa verdadeira.

a) Quanto menor a quantidade de soluto presente num determinado volume de solução, mais concentrada será essa solução.

b) Partes por milhão em massa (ppm) é uma forma de expressar a concentração de soluções saturadas de sólidos em líquidos.

c) Soluções saturadas são estáveis e apresentam quantidade máxima de solvente possível para dissolver uma determinada quantidade de soluto, a uma dada temperatura.

d) O coeficiente de solubilidade é a quantidade de soluto necessária para saturar uma quantidade padrão de solvente a uma determinada temperatura.

17. (Ufscar 2002) O flúor tem um papel importante na prevenção e controle da cárie dentária. Estudos

demonstram que, após a fluoretação da água, os índices de cáries nas populações têm diminuído. O

flúor também é adicionado a produtos e materiais odontológicos. Suponha que o teor de flúor em

determinada água de consumo seja 0,9 ppm (partes por milhão) em massa. Considerando a densidade

da água 1g/mL, a quantidade, em miligramas, de flúor que um adulto ingere ao tomar 2 litros dessa

água, durante um dia, é igual a

a) 0,09. b) 0,18. c) 0,90. d) 1,80. e) 18,0.

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GABARITO

1) Letra B

2) Letra C

3) Letra A

4) Letra C

5) Letra D

6) Letra E

7) Letra E

8) Letra D

9) Letra B

10) Letra D

11) Letra D

12) Letra C

13) Letra D

14) Letra D

15) Letra B

16) Letra D

17) Letra D

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MONITORIA - BIOLOGIA

1. (G1 - ifsp 2017) Considerando-se o ciclo do carbono, analise a figura abaixo.

Em I. e II. estão representados, respectivamente, os processos e quem os executa. Desta forma, assinale a alternativa correta. a) I.: Respiração em organismos aeróbios; II.: Fotossíntese em organismos autótrofos. b) I.: Respiração em organismos aeróbios; II.: Fotossíntese em organismos heterótrofos. c) I.: Fotossíntese em organismos anaeróbios; II.: Respiração em organismos heterótrofos. d) I.: Fotossíntese em organismos anaeróbios; II.: Respiração em organismos autótrofos. e) I.: Fotossíntese em organismos autótrofos; II.: Respiração em organismos aeróbicos. 2. (Ufjf-pism 1 2017) Uma jovem comeu um lanche que continha pão, alface, tomate, queijo e carne bovina, além de óleos vegetais no molho. Nas próximas horas seu corpo irá utilizar a energia proveniente desses alimentos. Em relação a isso, assinale a alternativa CORRETA: a) a quantidade de energia química que a jovem obteve ao comer o queijo e a carne é a mesma

quantidade que os bovinos adquirirem ao comer suas rações. b) para a produção do pão foi utilizado o trigo, cujas moléculas de clorofila transferiram a energia

luminosa do sol, sob a forma de energia química, para moléculas de ATP na etapa química da fotossíntese.

c) o tomate é um dos alimentos que forneceu a glicose que entra na mitocôndria para a realização do Ciclo de Krebs.

d) a alface é um vegetal capaz de aproveitar gás carbônico e água para produzir substâncias orgânicas que lhes servem de alimento, utilizando a luz solar como fonte de energia.

e) para a produção, pela indústria panificadora, do pão desse sanduíche foi realizado um processo de respiração aeróbia por bactérias.

3. (Enem 2016) As proteínas de uma célula eucariótica possuem peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar proteínas para dentro de tipos celulares específicos. Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir essas células.

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Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um peptídeo sinal de endereçamento para qual organela? a) Núcleo. b) Mitocôndria. c) Peroxissomo. d) Complexo golgiense. e) Retículo endoplasmático. 4. (Cftmg 2016) "Dormir com plantas no quarto faz mal à saúde, uma vez que, durante a noite, elas produzem substâncias tóxicas para o ser humano". Nessa crença popular, a substância que é erroneamente considerada como prejudicial é liberada por todas as plantas submetidas à escuridão e é produzida durante a a) respiração celular. b) fase química da fotossíntese. c) eliminação de vapor de água. d) absorção de nutrientes do solo. 5. (Ufjf-pism 1 2016) No processo de respiração celular o gás oxigênio atua como agente oxidante de moléculas orgânicas. As afirmativas a seguir são relacionadas a esse processo.

I. Os produtos finais da respiração celular são moléculas de gás carbônico e moléculas de água. II. A degradação da glicose na respiração celular ocorre em três etapas metabólicas (glicólise, ciclo

de Krebs e a fosforilação oxidativa). III. O saldo energético líquido da primeira etapa da respiração celular é de dois ATP por moléculas

de glicose. IV. O oxigênio é necessário em todas as três etapas metabólicas da respiração celular. V. Nas células eucarióticas, o ciclo de Krebs, uma das etapas metabólicas da respiração celular,

ocorre no citosol. São CORRETAS as afirmativas: a) I, III e V. b) II, IV e V. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) I, II, III e V. 6. (col. naval 2015) Observe a figura abaixo.

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Analise as afirmativas abaixo sobre as mitocôndrias e a respiração celular, processo celular fundamental para a vida.

I. As mitocôndrias são organelas membranosas, ou seja, envolvidas por membrana, que ficam imersas no citoplasma das células.

II. Tais organelas são responsáveis pela respiração celular. Esse fenômeno permite à célula obter a energia química contida nos alimentos absorvidos.

III. Dentre os reagentes mais comuns na respiração celular estão as proteínas que são os principais nutrientes energéticos.

IV. Após a respiração celular são produzidos o gás oxigênio e energia. V. A respiração celular ocorre nas mitocôndrias das células animais. Nas células vegetais a organela

responsável pela respiração celular é o cloroplasto. Assinale a opção correta. a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. b) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. c) Apenas as afirmativas I, IV e V são verdadeiras. d) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. e) Apenas as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 7. (Ufsm 2015) Revendo a história da alimentação, verifica-se que o pão se tornou um alimento-símbolo. Na fabricação de alguns pães, adiciona-se fermento químico ou biológico para a massa expandir-se e tornar-se macia. Isso acontece devido à produção de a) oxigênio. b) ácido pirúvico. c) gás carbônico. d) ácido láctico. e) açúcares. 8. (Uema 2015) A maioria dos seres vivos obtém energia necessária para a realização de seus processos vitais por meio da quebra da molécula de glicose. A energia liberada resultante dessa degradação é tão grande que mataria a célula se fosse realizada de uma única vez. Essa degradação ocorre em etapas denominadas a) glicólise, ciclo do ácido cítrico e cadeia respiratória. b) cadeia respiratória, ciclo do ácido cítrico e glicose. c) glicogênese, glicólise e ciclo do ácido cítrico. d) glicose, glicogênese e cadeia respiratória. e) ciclo do ácido cítrico, glicose e glicólise. 9. (Ufrgs 2014) A rota metabólica da respiração celular responsável pela maior produção de ATP é a) a glicólise, que ocorre no citoplasma. b) a fermentação, que ocorre na membrana externa da mitocôndria. c) a oxidação do piruvato, que ocorre na membrana externa da mitocôndria. d) a cadeia de transporte de elétrons, que ocorre na membrana interna da mitocôndria. e) o ciclo do ácido cítrico, que ocorre na matriz da mitocôndria.

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10. (Uel 2014) Pode-se considerar a organização e o funcionamento de uma célula eucarionte animal de modo análogo ao que ocorre em uma cidade. Desse modo, a membrana plasmática seria o perímetro urbano e o citoplasma, com suas organelas, o espaço urbano. Algumas dessas similaridades funcionais entre a cidade e a célula corresponderiam às vias públicas como sendo o retículo endoplasmático, para o transporte e a distribuição de mercadorias; os supermercados como sendo o complexo de Golgi, responsável pelo armazenamento de mercadorias, e a companhia elétrica como sendo as mitocôndrias, que correspondem à usina de força da cidade. Pode-se, ainda, considerar que a molécula de adenosina tri-fosfato (ATP) seja a moeda circulante para o comércio de mercadorias. Assinale a alternativa que justifica, corretamente, a analogia descrita para as mitocôndrias. a) Absorção de energia luminosa utilizada na produção de ATP. b) Armazenamento de ATP produzido da energia de substâncias inorgânicas. c) Armazenamento de ATP produzido na digestão dos alimentos. d) Produção de ATP a partir da oxidação de substâncias orgânicas. e) Produção de ATP a partir da síntese de amido e glicogênio. 11. (Cftmg 2017) A importância do ciclo do nitrogênio do ponto de vista celular é que esse elemento participa da formação de várias substâncias orgânicas, EXCETO das moléculas de a) ATP. b) proteínas. c) carboidratos. d) ácidos nucleicos. 12. (Cps 2016) A adubação verde é uma prática utilizada pelos agricultores, em várias regiões do mundo, para recuperar os solos degradados pelo cultivo, melhorar aqueles que são naturalmente pobres ou conservar os que já são produtivos. Consiste no plantio de espécies de plantas, como as leguminosas (soja, feijão, alfafa) tanto em conjunto com outras plantas (plantações consorciadas), como em períodos alternados (rotações de culturas).

As leguminosas são muito utilizadas como adubo verde, pois suas raízes são capazes de se associar a bactérias, que fixam o gás nitrogênio diretamente do ar presente no solo e com ele produzem compostos nitrogenados que, incorporados ao solo, atuam na sua adubação natural. Além disso, esses compostos nitrogenados são compartilhados com as plantas leguminosas, contribuindo assim para um melhor desenvolvimento desses vegetais que, em troca, fornecem compostos orgânicos às bactérias. A figura ilustra o sistema radicular de uma planta de soja com bactérias fixadoras de nitrogênio. As bactérias estão nas “bolinhas” que aparecem na raiz.

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Sobre a adubação verde, é correto afirmar que a) o cultivo de leguminosas contamina o solo com substâncias tóxicas produzidas pelas bactérias. b) a concentração de compostos nitrogenados no solo diminui, devido a atividade das bactérias que

vivem associadas às plantas leguminosas. c) o cultivo de leguminosas aumenta o custo da produção agrícola, pois será preciso comprar adubo

nitrogenado para suprir a falta desse elemento químico no solo. d) as plantas leguminosas aproveitam diretamente o gás nitrogênio do ar, fornecendo-o para as

bactérias que fazem fotossíntese e produzem compostos nitrogenados. e) as bactérias que vivem nas raízes das leguminosas fixam o gás nitrogênio, transformando-o em

compostos nitrogenados, os quais podem ser utilizados por essas plantas. 13. (Udesc 2016) Os átomos de nitrogênio entram na composição das proteínas e dos ácidos nucleicos. Pode-se, deliberadamente, interferir no ciclo do nitrogênio na natureza com a finalidade de aumentar a produtividade de certas culturas. Assinale a alternativa que contém exemplos de plantas usualmente utilizadas para aumentar a quantidade de nitrogênio no solo. a) morango – alface – cebola b) milho – batata – arroz c) algodão – batata – milho d) soja – feijão – ervilha e) gergelim – milho – castanhas 14. (Ufjf-pism 3 2016) O nitrogênio é um elemento presente nas moléculas de aminoácidos, unidades das proteínas, e nas bases nitrogenadas, componentes dos ácidos nucleicos. O ar atmosférico tem, na sua composição, 78% de nitrogênio molecular 2(N ), sendo, portanto, o principal reservatório desse gás.

As afirmativas a seguir estão relacionadas ao ciclo do nitrogênio:

I. O nitrogênio atmosférico 2(N ) é transformado em amônia 3(NH ) pelas bactérias fixadoras de

nitrogênio presente no solo ou em associação com raízes de leguminosas ou ainda por cianobactérias presentes na água.

II. As bactérias nitrificantes transformam parte da amônia em nitrito e depois em nitrato. III. As bactérias desnitrificantes transformam parte da amônia e do nitrato em nitrogênio gasoso

que volta à atmosfera. IV. As bactérias decompositoras transformam os resíduos nitrogenados inorgânicos em amônia. V. O nitrito e o nitrato são utilizados para a produção da amônia.

São CORRETAS as afirmativas: a) I, II e III. b) I, III e IV. c) I e V. d) II, III e IV. e) II, IV e V. 15. (Enem 2016) Recentemente um estudo feito em campos de trigo mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas. Consequentemente, a qualidade nutricional desses alimentos pode diminuir à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas.

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BLOOM, A.J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated 2CO in field-grown wheat. Nature Climate Change, n. 4, abr.

2014 (adaptado).

Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo será modificada primariamente pela redução de a) amido. b) frutose. c) lipídeos. d) celulose. e) proteínas. 16. (Enem 2ª aplicação 2016) A modernização da agricultura, também conhecida como Revolução Verde, ficou marcada pela expansão da agricultura nacional. No entanto, trouxe consequências como o empobrecimento do solo, o aumento da erosão e dos custos de produção, entre outras. Atualmente, a preocupação com a agricultura sustentável tem suscitado práticas como a adubação verde, que consiste na incorporação ao solo de fitomassa de espécies vegetais distintas, sendo as leguminosas as mais difundidas.

ANUNCIAÇÃO, G. C. F. Disponível em: www.muz.ifsuldeminas.edu.br. Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).

A utilização de leguminosas nessa prática de cultivo visa reduzir a a) utilização de agrotóxicos. b) atividade biológica do solo. c) necessidade do uso de fertilizantes. d) decomposição da matéria orgânica. e) capacidade de armazenamento de água no solo. 17. (Uece 2015) O movimento entre as substâncias provenientes do meio abiótico para o mundo vivo e o retorno delas a partir dos seres vivos para o meio ambiente se dá por meio dos ciclos biogeoquímicos. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) o que se afirma sobre os ciclos biogeoquímicos. ( ) O 2CO que passa a circular na atmosfera é retirado do ambiente através processo de fotossíntese

realizado exclusivamente pelas plantas. ( ) No ciclo hidrológico, a água circula entre animais da cadeia alimentar, retornando à superfície

através de evapotranspiração, respiração, fezes, urina ou decomposição. ( ) A maioria dos seres vivos consegue incorporar e utilizar o nitrogênio na forma de gás presente no

ar. ( ) As rochas fosfatadas sofrem erosão e liberam para o solo o fósforo, elemento que será absorvido

pelos vegetais, para a produção de ATP e ácidos nucleicos. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) V, F, V, V. b) F, V, F, V. c) V, F, V, F. d) F, F, F, V.

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18. (Enem 2015) O nitrogênio é essencial para a vida e o maior reservatório global desse elemento, na forma de 2N , é a atmosfera. Os principais responsáveis por sua incorporação na matéria orgânica são

microrganismos fixadores de 2N , que ocorrem de forma livre ou simbiontes com plantas.

ADUAN, R. E. et aI. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta. Planaltina: Embrapa, 2004 (adaptado).

Animais garantem suas necessidades metabólicas desse elemento pela a) absorção do gás nitrogênio pela respiração. b) ingestão de moléculas de carboidratos vegetais. c) incorporação de nitritos dissolvidos na água consumida. d) transferência da matéria orgânica pelas cadeias tróficas. e) protocooperação com microrganismos fixadores de nitrogênio. 19. (Unicamp 2015) O nitrogênio é um elemento essencial para as plantas, podendo ser obtido do solo ou da atmosfera. No último caso, verifica-se a associação entre plantas e bactérias, que irão captar moléculas de nitrogênio e convertê-las em compostos nitrogenados usados na nutrição das plantas. Em contrapartida, as bactérias se aproveitam dos produtos oriundos da fotossíntese realizada pelas plantas. Essa associação é denominada a) mutualismo. O texto se refere a bactérias do gênero Rhizobium, que produzem amônio. b) comensalismo. O texto se refere a bactérias do gênero Rhizobium, que produzem amônio. c) mutualismo. O texto se refere a bactérias do gênero Nitrosomona, que produzem proteínas. d) comensalismo. O texto se refere a bactérias do gênero Nitrosomona, que produzem proteínas. 20. (Ifce 2014) O cultivo de plantas leguminosas na lavoura dispensa a utilização de fertilizantes nitrogenados. Isto ocorre, porque elas a) associam-se a bactérias nitrificantes. b) fixam compostos ricos em amônia do ar atmosférico. c) não precisam de nitrogênio para se desenvolver. d) decompõem o nitrogênio presente no solo. e) eliminam gás carbônico.

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MONITORIA - BIOLOGIA

GABARITO

1) Letra A

2) Letra D

3) Letra B

4) Letra A

5) Letra C

6) Letra A

7) Letra C

8) Letra A

9) Letra D

10) Letra D

11) Letra C

12) Letra E

13) Letra D

14) Letra A

15) Letra E

16) Letra C

17) Letra B

18) Letra D

19) Letra A

20) Letra A

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MONITORIA - PORTUGUÊS

TEXTO

Corrida – Prova 1500 metros rasos

A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente com a da milha (1 609 metros), característica dos

países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o

conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas

distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir ao

ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição de

destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.

[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível no

primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial o

completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto, deve-

se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar as energias,

para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições para a luta final.

Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição inferior,

que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o bom

corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer a prova.

Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem deixar-se levar

por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o corredor saberá se é

capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar a resistência de um

adversário pouco experiente.

O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua

conveniência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-

se fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também

deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da

corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.

http://treino-de-corrida.f1cf.com.br

1. Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as duas

palavras em negrito são utilizadas como advérbios:

a) “não correr o risco de ser surpreendido”.

b) “finge possuir energias que realmente não tem”.

c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.

d) “nunca levar a cabeça para trás”.

e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”.

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MONITORIA - PORTUGUÊS

TEXTO

Viagens, cofres mágicos com promessas sonhadoras, não mais 5revelareis 6vossos tesouros

intactos! Hoje, quando ilhas polinésias afogadas em concreto se transformam em porta-aviões

ancorados nos mares do Sul, quando as favelas corroem a África, quando a aviação 9avilta a floresta

americana antes mesmo de poder 7destruir-lhe a virgindade, de que modo poderia a pretensa 10evasão

da viagem conseguir outra coisa que não 14confrontar-nos 15com as formas mais miseráveis de nossa

existência histórica? 18Ainda 22assim, compreendo a paixão, a loucura, o equívoco das narrativas de viagem. Elas

16criam a ilusão daquilo 1__________ não existe mais, mas 2__________ ainda deveria existir. Trariam

nossos modernos Marcos Polos, das mesmas terras distantes, desta vez em forma de fotografias e

relatos, as especiarias morais 3_________ nossa sociedade experimenta uma necessidade aguda ao se

sentir 11soçobrar no tédio?

É assim que me identifico, viajante procurando em vão reconstituir o exotismo com o auxílio de

fragmentos e de destroços. 19Então, 26insidiosamente, a ilusão começa a tecer suas armadilhas. Gostaria

de ter vivido no tempo das verdadeiras viagens, quando um espetáculo ainda não estragado,

contaminado e maldito se oferecia em todo o seu esplendor. 20Uma vez 12encetado, o jogo de

conjecturas não tem mais fim: quando se deveria visitar a Índia, em que época o estudo dos selvagens

brasileiros poderia levar a conhecê-los na forma menos alterada? Teria sido melhor chegar ao Rio no

século XVIII? Cada década para 23trás 29permite 27salvar um costume, 28ganhar uma festa, 17partilhar

uma crença suplementar. 21Mas conheço bem demais os textos do passado para não saber que, me privando de um

século, renuncio a perguntas dignas de enriquecer minha reflexão. E eis, diante de mim, o círculo

intransponível: quanto menos as culturas tinham condições de se comunicar entre si, menos também os

emissários 8respectivos eram capazes de perceber a riqueza e o significado da diversidade. No final das

contas, sou prisioneiro de uma 32alternativa: 30ora viajante antigo, confrontado com um prodigioso

espetáculo do qual quase tudo lhe escapava 24— ainda pior, inspirava troça ou desprezo 25—, 31ora

viajante moderno, correndo atrás dos vestígios de uma realidade desaparecida. Nessas duas situações,

sou perdedor, pois eu, que me lamento diante das sombras, talvez seja impermeável ao verdadeiro

espetáculo que está tomando forma neste instante, mas 4__________ observação, meu grau de

humanidade ainda 13carece da sensibilidade necessária. 33Dentro de alguma centena de anos, neste

mesmo lugar, outro viajante pranteará o desaparecimento do que eu poderia ter visto e que me

escapou.

Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.

2. Considere as seguintes afirmações acerca de expressões e trechos do texto.

I. O emprego do advérbio insidiosamente (ref. 26) enfatiza o caráter enganador das ilusões a que se

refere o texto naquela passagem.

II. Os segmentos iniciados pelas formas verbais salvar (ref. 27) ganhar (ref. 28) e partilhar (ref. 17) estão

em paralelismo sintático que indica serem, os três, complementos de permite (ref. 29).

III. O emprego de ora ... ora (refs. 30 e 31) está relacionado ao sentido da palavra alternativa (ref. 32).

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Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

TEXTO 1Hoje os conhecimentos se estruturam de modo 3fragmentado, 4separado, 5compartimentado

nas disciplinas. 8Essa situação impede uma visão global, uma visão fundamental e uma visão complexa. 13"Complexidade" vem da palavra latina complexus, que significa a compreensão dos elementos no seu

conjunto.

As disciplinas costumam excluir tudo o que se encontra fora do 9seu campo de especialização. A

literatura, no entanto, é uma área que se situa na inclusão de todas as dimensões humanas. Nada do

humano 10lhe é estranho, 6estrangeiro.

A literatura e o teatro são desenvolvidos como meios de expressão, meios de conhecimento,

meios de compreensão da 14complexidade humana. Assim, podemos ver o primeiro modo de inclusão

da literatura: a inclusão da 15complexidade humana. E vamos ver ainda outras inclusões: a inclusão da

personalidade humana, a inclusão da subjetividade humana, e, também, muito importante, a inclusão;

do estrangeiro, do marginalizado, do infeliz, de todos que ignoramos e desprezamos na vida cotidiana.

A inclusão da 16complexidade humana é necessária porque recebemos uma visão mutilada do

humano. 11Essa visão, a de homo sapiens, é uma 17definição do homem pela razão; de homo faber20, do

homem como trabalhador; de homo economicus21, movido por lucros econômicos. Em resumo, trata-se

de uma visão prosaica, mutilada, 12que esquece o principal22: a relação do sapiens/demens, da razão

com a demência, com a loucura.

Na literatura, encontra-se a inclusão dos problemas humanos mais terríveis, coisas 18insuportáveis que nela se tornam suportáveis. Harold Bloom escreve: 24"Todas as 25grandes obras

revelam a universalidade humana através de destinos singulares, de situações singulares, de épocas

singulares". É essa a razão por que as 19obras-primas atravessam 7séculos, sociedades e nações. 2Agora chegamos à parte mais humana da inclusão: a inclusão do outro para a compreensão

humana. A compreensão nos torna mais generosos com relação ao outro23, e o criminoso não é

unicamente mais visto como criminoso, 26como o Raskolnikov de Dostoievsky, como o Padrinho de

Copolla.

A literatura, o teatro e o cinema são os melhores meios de compreensão e de inclusão do outro.

Mas a compreensão se torna provisória, esquecemo-nos depois da leitura, da peça e do filme. Então

essa compreensão é que deveria ser introduzida e desenvolvida em nossa vida pessoal e social, porque

serviria para melhorar as relações humanas, para melhorar a vida social.

Adaptado de: MORIN, Edgar. A inclusão: verdade da literatura. In: RÕSING, Tânia et ai. Edgar Morin: religando fronteiras.

Passo Fundo: UPF, 2004. p.13-18

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3. Considere as seguintes afirmações referentes às marcas de pessoa e de tempo no texto.

I. O emprego de primeira pessoa do plural, em referência exclusiva ao autor, produz um efeito de

neutralidade.

II. O emprego do advérbio Hoje (ref. 1) permite inferir que a argumentação proposta não é válida para

todo e qualquer tempo.

III. O advérbio Agora (ref. 2) sinaliza a progressão dos argumentos apresentados no texto.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas I e II.

d) Apenas II e III.

e) I, II e III.

TEXTO

O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião “Com um braço só”,

escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política.

1Um dos aspectos menos atraentes da personalidade humana é a tendência de muitas pessoas

de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não

fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequentemente a voz que mais grita contra o cigarro, a

bebida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos e os olhos, como 6os três prudentes macaquinhos

orientais, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívidas pessoais. É a velha história: 2o mal

está 4sempre na alma dos outros. Pode até ser verdade, 5infelizmente, quando se trata da política

brasileira, em que continua valendo, mais do que nunca, a máxima popular do 3“pega um, pega geral”.

Extraído do artigo ”Com um braço só”, de J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013.

4. Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto.

I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um

elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são

exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira,

não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do

enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico (ref. 4):

“sempre”; e um advérbio extrafrásico (ref. 5): “infelizmente”.

II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orientais” (ref. 6), o artigo definido “os” confere a “três

macaquinhos orientais” o status de informação conhecida.

III. O texto, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura

paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão.

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Está correto o que se diz em

a) I e II apenas.

b) II e III apenas.

c) I, II e III.

d) II apenas.

TEXTOS

I- Poemeu

Pedem-me um Não,

Digo "Pois sim!",

Exigem um Sim,

Digo "Pois não!".

E, entre o Sim e o Não,

O Pois Sim e o Pois não,

Eu me mantenho

Na contramão.

(Millôr Fernandes) Veja. São Paulo. 26 out. 2005. p. 29

II- Depois de brincar de referendo...

É hora de falar sério

Ganhe o NÃO ou ganhe o SIM, o problema do crime no Brasil vai continuar do mesmo tamanho.

Durante quase um mês as autoridades submeteram o país à propaganda eleitoral de uma questão sobre

a qual a opinião das pessoas, por mais bem-intencionadas, não tem o menor poder. O referendo das

armas vai ser lembrado como um daqueles momentos em que um país entra em transe emocional e

algumas pessoas se convencem de que basta uma torcida muito forte para que se produza um resultado

positivo para a sociedade. Em finais de Copa do Mundo essa mobilização é muito apropriada. O

referendo das armas no Brasil tem algo dessa ilusão coletiva de que se pode vencer um inimigo

poderoso, o crime violento, apenas pela repetição de mantras e mediante sinais feitos com as mãos

imitando o voo da pomba branca da paz. Infelizmente a vida real exige mais do que boas intenções para

seguir o vetor do progresso social.

Ganhe o SIM ou o NÃO na proposta de proibir a comercialização de armas, continuará intacto e

movimentado o principal caminho que elas percorrem das forjas do metal até as mãos dos bandidos.

Esse caminho é a corrupção policial. Se quisesse efetivamente diminuir o número de armas em

circulação o governo deveria ter optado por agir silenciosa e drasticamente dentro das organizações

policiais. São conhecidos os expedientes usados por policiais corruptos que deixam as armas escaparem

para as mãos dos bandidos em troca de dinheiro.

O caminho mais comum é a simples venda para os bandidos de armas ilegais apreendidas em

operações policiais. A apreensão não é reportada ao comando policial e, em lugar de serem

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encaminhadas para destruição, elas são vendidas aos bandidos. É frequente criminosos serem soltos em

troca de deixarem a arma com policiais. O MESMO vale para cidadãos pegos com armas ilegais ou sem

licença para o porte. Eles são liberados pagando como pedágio a arma que portavam. Policiais corruptos

também simulam o roubo, furto ou até a perda da arma oficial. Depois raspam sua numeração e a

vendem. A corporação cuida de entregar-lhes uma nova, que pode vir a ter o MESMO destino. Enquanto

esse tráfico não for interrompido, podem ser organizados milhares de referendos e o problema do crime

continuará do MESMO tamanho.

Shelp, Diogo. Veja. São Paulo. 26 out. 2005. p. 62

5. De acordo com o discurso gramatical tradicional, advérbio é palavra invariável que expressa

circunstância e incide sobre verbos, adjetivos e até mesmo advérbios. No entanto, extrapolando esse

discurso, sabe-se que, como modalizador, em vez de exprimir uma circunstância (tempo, lugar,

intensidade etc.) relacionada a um verbo, advérbio ou adjetivo, o advérbio pode revelar estados

psicológicos do enunciador. Isso se vê em:

a) "[...] basta uma torcida MUITO forte para que se produza um resultado positivo para a sociedade."

b) "INFELIZMENTE a vida real exige mais do que boas intenções para seguir o vetor do progresso social."

c) "o governo deveria ter optado por agir SILENCIOSA E DRASTICAMENTE dentro das organizações

policiais."

d) "A apreensão NÃO é reportada ao comando policial [...]"

e) "DEPOIS raspam sua numeração e a vendem."

6. Leia a frase abaixo e assinale a alternativa que traduz, na sequência em que aparecem, as

circunstâncias grifadas.

“Num átimo, cessou de todo o ruído das vozes e ele entrou a falar à vontade, calma e decididamente.”

a) tempo - intensidade - modo - modo - modo

b) modo - inclusão - explanação - modo - modo

c) tempo - intensidade - intensidade - modo - modo

d) modo - intensidade - intensidade - modo - modo

e) realce - intensidade - modo - afetividade - modo

TEXTO

Nostalgia do futuro

Em uma fazenda americana, nos anos 60, o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) persegue o

sonho de inventar uma engenhoca capaz de fazê-lo voar. O pai lhe dá uma bronca por perder tempo

com tal sandice. Seu primeiro teste revela-se um doloroso anticlímax. Nem por isso Frank desanima.

“Não vou desistir nunca”, diz. O filete de autoajuda contido na frase é uma premonição do gosto que

restará na garganta do espectador ao fim de Tomorrowland (Estados Unidos, 2015). Na produção da

Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na pele de George Clooney, para

narrar os estranhos fatos que se seguiram à apresentação de sua máquina na Feira Mundial de Nova

York, em 1964. Na ocasião, o garoto é humilhado pelo chefe da comissão de novas invenções do evento,

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Nix (Hugh Laurie). Mas a enigmática menina Athena (Raffey Cassidy) vê tudo e percebe que está diante

de alguém especial. O rumo da vida de Frank muda quando ela lhe dá de presente um item prosaico –

um broche com a letra T. Ao passear em um brinquedo que parece saído dos parques de diversões da

Disney, ele atravessa o portal para outra dimensão: na Tomorrowland do título, os cidadãos voam em

versões modernosas de seu propulsor e aerotrens cruzam os ares em meio à selva de edifícios high-tech.

Corta para o começo dos anos 2000. Filha de um engenheiro da Nasa ameaçado de perder o emprego

com o ocaso da indústria espacial, a adolescente Casey Newton (Britt Robertson) vai para a cadeia após

invadir a base de Cabo Canaveral, na Flórida. Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em

suas mãos. Da mesma forma que ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a

cidade futurista. Com um empurrão da mesma menina enigmática, Casey se conecta ao adulto Frank, ao

lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo.

Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney

– cujo espírito também está na base do Epcot, em Orlando. A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa

e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-

1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar

como envelheceu aquela noção de futuro – assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio

Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de

videogame, Tomorrowland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas.

Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do

futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de

cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje – só que, no

processo, seu futurismo virou item de museu.

Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme. O deslize está em outro

detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia

tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo-cabeça –

o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias

americanas. Para os adultos, a causa da frustração será diversa: sob a casca futurista, há um artigo

requentadíssimo – a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da

ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos

grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.

Marcelo Marthe. Veja, ed. 2429, ano 48, nº 23, 10 de jun. 2015. p. 110-111. Adaptado.

7. Um elemento essencialmente narrativo é a marcação da passagem do tempo. No texto, a marcação

do tempo leva em conta o gênero da narrativa no seguinte trecho:

a) “nos anos 60” (1º parágrafo).

b) “Na ocasião” (1º parágrafo).

c) “Corta para o começo dos anos 2000” (1º parágrafo).

d) “décadas antes” (1º parágrafo).

e) “No momento em que” (2º parágrafo).

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8. Para a compreensão de um texto, concorrem, igualmente, os elementos lexicais, os recursos e os

arranjos sintáticos e, obviamente, a capacidade de o leitor conhecer esses elementos e interagir com

eles. Considerando esse comentário, analise as afirmativas seguintes.

I. No trecho: “Na produção da Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na

pele de George Clooney” (1º parágrafo), as vírgulas que separam o segmento sublinhado marcam uma

ressalva que também acrescenta uma explicação para o leitor.

II. Algumas escolhas vocabulares, como ‘versões modernosas’ (1º parágrafo) e ‘artigo requentadíssimo’

(3º parágrafo), servem de pista para que o leitor compreenda que caminha no terreno da ironia e da

crítica.

III. Nos trechos: “No momento em que seu primeiro parque está para completar (...)” e “Apesar do

frenesi de videogame, Tomorrowland cheira a um compêndio (...)”, os elementos sublinhados

poderiam ser substituídos, respectivamente, por “Quando” e “Mesmo com o”, sem prejuízo dos

sentidos originais.

IV. Releia: “Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em suas mãos. Da mesma forma que

ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a cidade futurista.” A

substituição de ‘um broche’ pelo termo ‘o artefato’ cumpre o objetivo de evitar uma repetição

indevida, que prejudicaria a compreensão textual.

Estão CORRETAS:

a) I e II, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

TEXTO

FELICIDADE CLANDESTINA

Clarice Lispector

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um

busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois

bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de

histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho

barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do

Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra

bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com

barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias,

altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler,

eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros

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que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como

casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o,

dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia

seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava

devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e

sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado

o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas

em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o

meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o

dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me

esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e

diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para

ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal

sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu

coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel

não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu

sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer

sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o

livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra

menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua

recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta

de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras

pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que

essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca

saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta

horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha

desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que,

finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E

para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o

livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia

de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu

não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que

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segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até

chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter.

Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda

mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por

alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A

felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no

ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase

puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.

9. Assinale a opção em que a expressão sublinhada estabelece uma circunstância que se DISTINGUE das

demais.

a) Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria (...)

b) Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde (...)

c) Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa (...)

d) Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo (...)

e) (...) pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã (...)

10. Em qual das alternativas abaixo o advérbio em destaque é classificado como advérbio de tempo?

a) Não gosto de salada excessivamente temperada.

b) Ele calmamente se trocou, estava com o uniforme errado.

c) Aquela vaga na garagem do condomínio finalmente será minha.

d) Provavelmente trocariam os móveis da casa após a mudança.

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GABARITO

1) Letra C

2) Letra E

3) Letra D

4) Letra C

5) Letra B

6) Letra A

7) Letra C

8) Letra B

9) Letra C

10) Letra C

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MONITORIA - LITERATURA

TEXTO Leia o soneto XLVI, de Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), para responder à(s) questão(ões) a seguir. Não vês, Lise, brincar esse menino

Com aquela avezinha? Estende o braço,

Deixa-a fugir, mas apertando o laço,

A condena outra vez ao seu destino.

Nessa mesma figura, eu imagino,

Tens minha liberdade, pois ao passo

Que cuido que estou livre do embaraço,

Então me prende mais meu desatino.

Em um contínuo giro o pensamento

Tanto a precipitar-me se encaminha,

Que não vejo onde pare o meu tormento.

Mas fora menos mal esta ânsia minha,

Se me faltasse a mim o entendimento,

Como falta a razão a esta avezinha.

(Domício Proença Filho (org.). A poesia dos inconfidentes, 1996.)

1. No soneto, o menino e a avezinha, mencionados na primeira estrofe, são comparados, respectivamente, a) ao eu lírico e a Lise. b) a Lise e ao eu lírico. c) ao desatino e ao eu lírico. d) ao desatino e à liberdade. e) a Lise e à liberdade. 2. O tom predominante no soneto é de a) resignação. b) nostalgia. c) apatia. d) ingenuidade. e) inquietude.

Soneto VII Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.

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MONITORIA - LITERATURA

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!

COSTA, C. M. Poemas. Disponível em:

www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.

3. No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que transparece uma a) angústia provocada pela sensação de solidão. b) resignação diante das mudanças do meio ambiente. c) dúvida existencial em face do espaço desconhecido. d) intenção de recriar o passado por meio da paisagem. e) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra. 4. Leia:

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MONITORIA - LITERATURA

A conhecida pintura de Pedro Américo (1840-1905) remete a um fato histórico relacionado à seguinte escola literária brasileira: a) Barroco. b) Arcadismo. c) Naturalismo. d) Realismo. e) Romantismo. 5. Sobre o arcadismo brasileiro, é correto afirmar que: a) O arcadismo pregava a ressurreição do ideal clássico, visando resgatar os valores antropocêntricos do

Renascimento. b) Marília de Dirceu foi um dos grandes poemas do arcadismo, cujo autor, Claudio Manuel da Costa,

apresenta um eu lírico apaixonado, que expõe o conflito do amor de sua amada e a objeção do pai da moça.

c) Em Caramuru, Frei José de Santa Rita Durão faz uma ode aos heróis indígenas que habitavam a Bahia, no período da chegada da frota de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.

d) Em O Uraguai, o herói Gomes Freire de Andrade divide as honras com Cacambo, herói indígena. Poemeto épico, Silva Alvarenga traz o período da guerra dos portugueses e espanhóis contra os indígenas e jesuítas em Sete Povos das Missões do Uruguai, em 1759.

e) Alvarenga Peixoto, em Glaura, apresenta-nos poemas eróticos utilizando-se de técnicas como a alegoria e o gesto teatral, as quais distingue sua produção de seus contemporâneos.

6. Sobre a produção do Arcadismo no Brasil, analise as afirmativas a seguir e coloque V nas verdadeiras e F nas falsas. ( ) Tomás Antônio Gonzaga é considerado, ao lado de Cláudio Manuel da Costa, ícone da Literatura

Árcade. Contudo, os dois iniciaram suas produções poéticas de modo diverso: o primeiro como poeta árcade e o segundo ainda dentro dos preceitos do Barroco.

( ) Tomás Antônio Gonzaga tem a obra poética pertencente a duas fases: a primeira é árcade, e a segunda tem traços românticos. Além disso, foi poeta satírico em As Cartas Chilenas, e lírico, em Marília de Dirceu.

( ) Como poeta árcade, o autor de As Cartas Chilenas utiliza o pseudônimo de Dirceu, que nutre amor pela musa Marília. Envolvido com o movimento dos inconfidentes, é degredado para a África, apenas regressando ao Brasil no final da vida.

( ) O autor de Liras de Dirceu revela sentimentalismo e emotividade em seus poemas, apontando, assim, para o pré-romantismo, que antecede o Arcadismo.

( ) Tendo Tomás Antônio Gonzaga sido preso como inconfidente, continuou a escrever poemas mais emotivos e pessimistas, passando a falar de si mesmo e lastimando sua condição de prisioneiro. A poesia que produz nesse período é a que mais contém características do Romantismo.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. a) F - F - V - V - V b) F - V - F - V - F c) V - F - V - V - F d) V - V - F - F - V e) V - F - V - F - V

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TEXTO [4]

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

que viva de guardar alheio gado,

de tosco trato, de expressões grosseiro,

dos frios gelos e dos sóis queimado.

Tenho próprio 1casal e nele 2assisto;

dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

das brancas ovelhinhas tiro o leite,

e mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,

graças à minha estrela!

(...)

[5]

Tu não verás, Marília, cem cativos

tirarem o cascalho e a rica terra,

ou dos cercos dos rios caudalosos,

ou da minada serra.

Não verás separar ao hábil negro

do pesado esmeril a grossa areia,

e já brilharem os granetes de oiro

no fundo da 3bateia.

(...)

Não verás enrolar negros pacotes

das secas folhas do cheiroso fumo;

nem espremer entre as dentadas rodas

da doce cana o sumo.

Verás em cima da espaçosa mesa 4altos volumes de enredados feitos;

ver-me-ás folhear os grandes livros,

e decidir os pleitos.

Enquanto revolver os meus consultos,

tu me farás gostosa companhia,

lendo os fastos da sábia, mestra História,

e os cantos da poesia.

Tomás A. Gonzaga, Marília de Dirceu.

Glossário: 1casal: pequena propriedade rural. 2assisto: resido, moro. 3bateia: utensílio empregado no garimpo; espécie de gamela. 4altos volumes: referência a processos judiciais, pois o poeta era magistrado.

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7. O excerto contém versos que atestam, de modo enfático, que, no Brasil, o Arcadismo, também chamado de Neoclassicismo, a) desenvolveu-se em meio rural, ao contrário do caráter citadino que tinha no Velho Mundo. b) procurou situar na realidade local os temas e formas de sua matriz europeia. c) tornou-se nacionalista, abandonando o internacionalismo que é inerente a sua filiação classicista. d) repudiou, em nome do maravilhoso cristão, as referências à mitologia pagã, greco-latina. e) imiscuiu-se na política, o que lhe prejudicou a integridade estética. 8. O momento da refeição sempre foi uma ocasião para conversar. Em O Uraguai, de Basílio da Gama, o narrador aproveita o banquete dos oficiais, que se segue ao desfile das tropas portuguesas, no Canto I, para apresentar as causas da guerra, conforme mostra o excerto a seguir. [...] Convida o General depois da mostra, Pago da militar guerreira imagem, Os seus e os espanhóis; e já recebe No pavilhão purpúreo, em largo giro, Os capitães a alegre e rica mesa. Desterram-se os cuidados, derramando Os vinhos europeus nas taças de ouro. Ao som da 1ebúrnea cítara sonora Arrebatado de furor divino Do seu herói, Matúsio celebrava Altas empresas dignas de memória. […] Levantadas as mesas, entretinham O congresso de heróis discursos vários. Ali Catâneo ao General pedia Que do principio lhe dissesse as causas Da nova guerra e do fatal tumulto.

Fonte: GAMA, Basílio da. O Uraguai. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Glossário 1Ebúrnea: relativa ao marfim. A partir da leitura do fragmento, bem como da obra a que pertence, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmativa a seguir. ( ) Ao introduzir, no Canto I, as causas da guerra, percebe-se a preocupação do narrador em contar a

história respeitando a ordem cronológica dos eventos, o que se dá desde o início do poema. ( ) A guerra, cujas causas são inquiridas por Catâneo, ocupara grande parte do relato, o que confere a

obra seu tom épico, ainda que certas passagens de O Uraguai também apresentem traços de puro lirismo.

( ) O poema e todo composto em versos decassílabos brancos, predominantemente de ritmo heroico, como se pode ver claramente no excerto.

( ) A glorificação do General Gomes Freire de Andrade no excerto evidencia que ele e o herói do poema, símbolo da civilização europeia que chega aos Sete Povos e que se contrapõe aos indígenas, apresentados no poema como selvagens, sem quaisquer qualidades heroicas.

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A sequência correta é a) F – V – V – F. b) V – V – F – F. c) V – F – F – V. d) F – F – V – F. e) V – F – V – V. TEXTO Observe a pintura e leia o fragmento a seguir para responder à(s) questão(ões).

Vinha logo de guardas rodeado

Fonte de crimes, militar tesouro,

Por quem deixa no rego o curto arado

O lavrador, que não conhece a glória;

E vendendo a vil preço o sangue e a vida

Move, e nem sabe por que move a guerra.

GAMA, Basílio. O Uraguai. In. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. p. 67.

9. O fragmento e a pintura se aproximam por a) possuírem temáticas semelhantes. b) retratarem o mesmo acontecimento. c) reforçarem temas e ideais iluministas. d) aludirem ao mesmo momento histórico. e) serem de épocas diferentes.

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10. Em Caramuru, poema épico de Santa Rita Durão, o herói, Diogo Álvares Correia, em determinado momento narrado no Canto VII, chega com Paraguaçu, sua amada, à França, onde, instado pelo rei, relata as belezas da terra brasileira. Entre as flores, uma é destacada: XXXIX

É na forma redonda, qual diadema

De pontas, como espinhos, rodeada,

A coluna no meio, e um claro emblema

Das chagas santas e da cruz sagrada:

Veem-se os três cravos e na parte extrema

Com arte a cruel lança figurada,

A cor é branca, mas de um roxo exangue,

Salpicada recorda o pio sangue.

XL

Prodígio raro, estranha maravilha,

Com que tanto mistério se retrata!

Onde em meio das trevas a fé brilha,

Que tanto desconhece a gente ingrata:

Assim do lado seu nascendo filha

A humana espécie, Deus piedoso trata,

E faz que quando a graça em si despreza,

Lhe pregue co’esta flor a natureza.

A partir desse fragmento, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmativa a seguir. ( ) As duas estrofes podem ser classificadas como oitavas compostas apenas de versos decassílabos. ( ) A estrofe XXXIX é basicamente descritiva, em que detalhes da anatomia da flor são aproximados da

tradicional imagem de Jesus Cristo na cruz. ( ) A estrofe XL apresenta uma interpretação da personagem, que considera a presença da flor uma

manifestação misteriosa da graça de Deus entre os índios, os quais, por meio da visão da planta, convertem-se.

( ) Na análise conjunta das duas estrofes, percebe-se a presença de duas características marcantes da primeira literatura feita no Brasil: a descrição da natureza local e a preocupação com a conversão do nativo à fé do colonizador.

A sequência correta é a) V – V – F – V. b) F – V – F – V. c) V – F – V – F. d) F – V – V – V. e) V – F – F – F.

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GABARITO

1) Letra B

2) Letra E

3) Letra E

4) Letra B

5) Letra A

6) Letra D

7) Letra B

8) Letra A

9) Letra A

10) Letra A

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1. (Epcar (Cpcar) 2017) Nos gráficos abaixo estão desenhadas uma parábola e uma reta que

representam as funções reais f e g definidas por 2f(x) ax bx c e g(x) dx e, respectivamente.

Analisando cada um deles, é correto afirmar, necessariamente, que a) (a e) c b

b) e

bd

c) e

a b c 0d

d) ( b a) e a c

2. (Ufpr 2017) Um agricultor tem arame suficiente para construir 120 m de cerca, com os quais

pretende montar uma horta retangular de tamanho a ser decidido. a) Se o agricultor decidir fazer a horta com todos os lados de mesmo tamanho e utilizar todo o arame

disponível cercando apenas três dos seus lados, qual será a área da horta? b) Qual é a área máxima que a horta pode ter se apenas três dos seus lados forem cercados e todo o

arame disponível for utilizado?

3. (Ufjf-pism 1 2017) É correto afirmar sobre a função quadrática 2y x 3x 1 que:

a) f(x) é decrescente para {x | x 0}.

b) A concavidade é para cima. c) f(x) possui três zeros diferentes.

d) f(x) tem como vértice o ponto 1 4

, .5 5

e) O valor máximo de f(x) é 5

.4

4. (Ifba 2017) Durante as competições Olímpicas, um jogador de basquete lançou a bola para o alto em direção à cesta. A trajetória descrita pela bola pode ser representada por uma curva chamada parábola, que pode ser representada pela expressão:

2h 2x 8x (onde "h" é a altura da bola e "x" é a distância percorrida pela bola, ambas em metros)

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A partir dessas informações, encontre o valor da altura máxima alcançada pela bola: a) 4 m

b) 6 m

c) 8 m

d) 10 m

e) 12 m

5. (Uerj 2017) No plano cartesiano a seguir, estão representados o gráfico da função definida por

2f(x) x 2, com x , e os vértices dos quadrados adjacentes ABCD e DMNP.

Observe que B e P são pontos do gráfico da função f e que A, B, D e M são pontos dos eixos

coordenados. Desse modo, a área do polígono ABCPNM, formado pela união dos dois quadrados, é:

a) 20 b) 28 c) 36 d) 40 6. (Ifal 2017) Em uma partida de futebol, um dos jogadores lança a bola e sua trajetória passa a

obedecer à função 2h(t) 8t 2t , onde h é a altura da bola em relação ao solo medida em metros e t é o

intervalo de tempo, em segundos, decorrido desde o instante em que o jogador chuta a bola. Nessas condições, podemos dizer que a altura máxima atingida pela bola é a) 2 m.

b) 4 m.

c) 6 m.

d) 8 m.

e) 10 m.

7. (Ueg 2017) A temperatura, em graus Celsius, de um objeto armazenado em um determinado local é

modelada pela função 2x

f(x) 2x 10,12

com x dado em horas.

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A temperatura máxima atingida por esse objeto nesse local de armazenamento é de a) 0 C

b) 10 C

c) 12 C

d) 22 C

e) 24 C

8. (Unesp 2017) Em um jogo de tabuleiro, o jogador desloca seu peão nas casas por meio dos pontos obtidos no lançamento de um par de dados convencionais e não viciados. Se o jogador obtém números diferentes nos dados, ele avança um total de casas igual à soma dos pontos obtidos nos dados, encerrando-se a jogada. Por outro lado, se o jogador obtém números iguais nos dados, ele lança novamente o par de dados e avança seu peão pela soma dos pontos obtidos nos dois lançamentos, encerrando-se a jogada. A figura a seguir indica a posição do peão no tabuleiro desse jogo antes do início de uma jogada.

Iniciada a jogada, a probabilidade de que o peão encerre a jogada na casa indicada na figura com a bomba é igual a

a) 37

324

b) 49

432

c) 23

144

d) 23

135

e) 23

216

9. (Fgv 2017) A probabilidade de ocorrência do evento A é igual a 3

,4

e a de ocorrência do evento B é

igual a 2

.3

Apenas com essas informações, e sendo p a probabilidade de ocorrência de A e B, pode-se

afirmar que o menor intervalo ao qual p necessariamente pertence é

a) 1 2

, .12 3

b) 1 2

, .2 3

c) 1 1

, .12 2

d) 5 1

, .12 2

e) 5 2

, .12 3

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10. (Ufpr 2017) Um dado comum, com faces numeradas de 1 a 6, é lançado duas vezes, fornecendo

dois números a e c, que podem ser iguais ou diferentes. Qual é a probabilidade de a equação 2ax 4x c 0 ter pelo menos uma raiz real?

a) 5

.36

b) 1

.6

c) 2

.9

d) 4

.15

e) 1

.3

11. (Ifsul 2017) Durante os séculos 18 e 19, muitos matemáticos se destacaram por suas contribuições na área da matemática. Dentre eles está Carl Friedrich Gauss (1777–1855) que ficou conhecido como "o príncipe da matemática" ou "o mais notável dos matemáticos" e seu trabalho teve enorme importância principalmente em áreas como a teoria da probabilidade. De posse dessa teoria, duas pessoas, A e B,

decidem lançar um par de dados. Eles combinam que se a soma dos números dos dados for 7, A ganha,

e se a soma for 10, B ganha. Cada par de dados é lançado uma única vez. A probabilidade de B ganhar

é de

a) 1

6

b) 1

2

c) 1

36

d) 1

12

12. (Puccamp 2017) Para desbloquear a tela de um aparelho celular, o usuário deve digitar uma senha de três algarismos quaisquer. Note que também são válidas senhas, por exemplo, 088 ou 000. Se a pessoa digita duas vezes a senha errada, o mecanismo de segurança do aparelho trava a tela por uma hora. Rafael esqueceu sua senha, mas lembra que ela formava um número que era: quadrado perfeito, menor do que 900 e múltiplo de 3. Usando corretamente suas três lembranças, as chances de Rafael conseguir desbloquear a tela do seu celular, sem que ela trave por uma hora, são iguais a

a) 2

.9

b) 2

.11

c) 3

.11

d) 1

.3

e) 1

.5

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13. (Ifal 2017) No Exame de Seleção 2017.1 para Cursos Subsequentes do IFAL Campus Maceió, são ofertadas 25 vagas para o Curso de Segurança do Trabalho, 25 para Eletrotécnica, 25 para Mecânica e 40 para Química. Qual a probabilidade de que o primeiro aluno a se matricular em 2017.1 seja do Curso de Química? a) 5 23.

b) 6 23.

c) 7 23.

d) 8 23.

e) 9 23.

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GABARITO

1) Letra D

2) a) 1600 m² b) 1800 m²

3) Letra E

4) Letra C

5) Letra D

6) Letra D

7) Letra D

8) Letra A

9) Letra E

10) Letra C

11) Letra D

12) Letra A

13) Letra D