Monitor Semanal das Eleições - itau.com.br · aparece tecnicamente empatado, no limite da margem...

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A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento. Monitor Semanal das Eleições 26 de setembro de 2018 A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento. Rejeição e percentual de votos no primeiro turno ajudam a prever segundo turno Comentário especial: Pesquisas recentes de intenção de voto indicam que a probabilidade de uma vitória em primeiro turno nestas eleições é baixa. Mostramos abaixo que os votos no primeiro turno e a taxa de rejeição dos candidatos ajudam a prever o resultado das eleições de segundo turno. Segundo dados da pesquisa Ibope, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida eleitoral com 27% das intenções de voto, mas com uma taxa de rejeição de 44%. Fernando Haddad (PT) aparece em segundo, com 21% do percentual de votos e 27% de rejeição. Nas simulações de segundo turno, o candidato do PSL aparece tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, em todos os cenários, exceto contra Ciro Gomes (PDT), no qual perde. Nas mídias sociais, Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoêdo (NOVO) seguem sendo os candidatos com maior crescimento no número de seguidores. 1. Comentário especial Devido à proximidade das eleições presidenciais brasileiras, e considerando que a perspectiva de uma vitória em primeiro turno, de acordo com as pesquisas, parece baixa, o foco das análises eleitorais se desloca, gradativamente, para o segundo turno das eleições, a ser realizado em 28 de outubro. Utilizando dados de eleições passadas, mostramos que a intenção de votos obtida no primeiro turno e a taxa de rejeição de um candidato são informações úteis para ajudar a prever o percentual de votos do segundo turno. Historicamente, o percentual de votos dentre os votos totais que incluem os brancos, nulos e indecisos no primeiro turno, menos a taxa de rejeição de um candidato à véspera da eleição do segundo turno, teve uma alta correlação com o percentual obtido dos votos totais no segundo turno. Isto pode ser observado analisando as últimas eleições presidenciais no Brasil, de 1989 a 2014. No gráfico abaixo, para comparação, também incluímos as pesquisas de intenções de voto deste ano para os cinco primeiros colocados, de acordo com a última pesquisa Ibope (em laranja, não incluídos nos cálculos das retas de regressão) 1 . Candidatos que venceram eleições estão concentrados no quadrante superior direito do gráfico (área sombreada), o que sugere que, para vencer uma disputa eleitoral no segundo turno, é necessário ter uma diferença positiva, ou, pelo menos, não muito abaixo de zero, entre votos do primeiro turno e taxa de rejeição no segundo turno (esta conclusão não muda ao incluirmos a observação de Geraldo Alckmin nas eleições de 2006, um outlier da série de dados). 1 A inspeção visual dos dados evidencia uma relação histórica bastante forte entre as variáveis contempladas nos eixos do gráfico, exceto para o caso de Alckmin em 2006, um outlier em nossa análise. Por esta razão, mostramos, no gráfico, duas regressões baseadas nos segundos turnos das eleições de 1989 a 2014, uma incluindo e outra sem Alckmin em 2006.

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Monitor Semanal das Eleições 26 de setembro de 2018

A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Rejeição e percentual de votos no primeiro turno ajudam

a prever segundo turno

• Comentário especial: Pesquisas recentes de intenção de voto indicam que a probabilidade de uma vitória

em primeiro turno nestas eleições é baixa. Mostramos abaixo que os votos no primeiro turno e a taxa de

rejeição dos candidatos ajudam a prever o resultado das eleições de segundo turno.

• Segundo dados da pesquisa Ibope, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida eleitoral com 27% das intenções

de voto, mas com uma taxa de rejeição de 44%. Fernando Haddad (PT) aparece em segundo, com 21%

do percentual de votos e 27% de rejeição. Nas simulações de segundo turno, o candidato do PSL

aparece tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, em todos os cenários, exceto contra Ciro

Gomes (PDT), no qual perde.

• Nas mídias sociais, Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoêdo (NOVO) seguem sendo os candidatos com

maior crescimento no número de seguidores.

1. Comentário especial

Devido à proximidade das eleições presidenciais brasileiras, e considerando que a perspectiva de uma vitória

em primeiro turno, de acordo com as pesquisas, parece baixa, o foco das análises eleitorais se desloca,

gradativamente, para o segundo turno das eleições, a ser realizado em 28 de outubro. Utilizando dados de

eleições passadas, mostramos que a intenção de votos obtida no primeiro turno e a taxa de rejeição de um

candidato são informações úteis para ajudar a prever o percentual de votos do segundo turno.

Historicamente, o percentual de votos dentre os votos totais – que incluem os brancos, nulos e indecisos – no

primeiro turno, menos a taxa de rejeição de um candidato à véspera da eleição do segundo turno, teve uma alta

correlação com o percentual obtido dos votos totais no segundo turno. Isto pode ser observado analisando as

últimas eleições presidenciais no Brasil, de 1989 a 2014. No gráfico abaixo, para comparação, também

incluímos as pesquisas de intenções de voto deste ano para os cinco primeiros colocados, de acordo com a

última pesquisa Ibope (em laranja, não incluídos nos cálculos das retas de regressão)1.

Candidatos que venceram eleições estão concentrados no quadrante superior direito do gráfico (área

sombreada), o que sugere que, para vencer uma disputa eleitoral no segundo turno, é necessário ter uma

diferença positiva, ou, pelo menos, não muito abaixo de zero, entre votos do primeiro turno e taxa de rejeição no

segundo turno (esta conclusão não muda ao incluirmos a observação de Geraldo Alckmin nas eleições de 2006,

um outlier da série de dados).

1 A inspeção visual dos dados evidencia uma relação histórica bastante forte entre as variáveis contempladas nos eixos do gráfico, exceto para o caso de Alckmin em 2006, um outlier em nossa análise. Por esta razão, mostramos, no gráfico, duas regressões baseadas nos segundos turnos das eleições de 1989 a 2014, uma incluindo e outra sem Alckmin em 2006.

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

Até o momento, este não parece ser o caso de nenhum dos cinco candidatos que lideram as pesquisas das

eleições deste ano. Segundo a última pesquisa Ibope, de 26 de setembro, Jair Bolsonaro (PSL) tem uma

diferença entre intenções de voto no primeiro turno e rejeição de -17%, já que seu percentual de intenção de

votos, de 27% do eleitorado, é consideravelmente menor do que sua taxa de rejeição, de 44%. Na última

pesquisa Datafolha, de 19 de setembro, o candidato aparece com 28% de percentual de votos, mas é rejeitado

por 43% do eleitorado, uma diferença de -15%.

Analogamente, Fernando Haddad (PT) tem 21% das intenções de voto no primeiro turno e uma taxa de rejeição

de 27% na pesquisa Ibope, uma diferença de -6%. Na pesquisa Datafolha, o ex-prefeito teve 16% do percentual

de votos e uma taxa de rejeição de 29%, uma diferença de -13%. Para comparação, na última pesquisa deste

instituto em que aparecia como presidenciável, o ex-presidente Lula tinha 39% das intenções de voto e uma

rejeição de 34%, resultando em saldo positivo de 5%.

Em situação semelhante, os outros candidatos que lideram as pesquisas desta eleição também têm diferenças

negativas entre intenções de voto no primeiro turno e taxa de rejeição. Segundo a pesquisa Ibope, Ciro Gomes

(PDT) dispõe de 12% dos votos e 16% de rejeição, um saldo de -4%. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 8% e 19%,

respectivamente, uma diferença de -11%. Por fim, Marina Silva (REDE) registra um substancial saldo negativo

de -21%, com 6% das intenções de voto e 27% de rejeição.

Abaixo, colocamos a série histórica da diferença entre percentual de votos no primeiro turno e taxa de rejeição

para os dois candidatos que hoje estão à frente nas intenções de voto, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad,

segundo as últimas pesquisas Ibope.

Lula 89

Collor 89

Lula 02

Serra 02

Lula 06

Alckmin 06

Dilma 10

Serra 10

Dilma 14

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Haddad 18

Alckmin 18Marina 18

Bolsonaro 18

Ciro 2018

(Regressão s/ Alckmin 06) = 0,4952x+ 0,4913; R² = 0,9572

(Regressão c/ Alckmin 06) = 0,3381x+ 0,471; R² = 0,4021

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Vo

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Votos totais no 1º turno menos taxa de rejeição*

Votos no 1º turno menos taxa de rejeição X votos no 2º turno

Linear (sem Alckmin 2006) Linear (com Alckmin 2006)

* A taxa de rejeição utilizada no cálculo é da última pesquisa disponível antes do segundo turno de cada eleição. No caso deste ano, utilizamos a última pesquisa Ibope disponível.** Não houve segundo turno nas eleições presidenciais de 1994 e 1998.*** Devido aos cenários divulgados pelo Ibope, no caso de 2018 os votos de 2º turno representam cenários contra Bolsonaro. No caso de Bolsonaro, seus votos representam sua média contra os outros candidatos.

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

A análise dos candidatos que foram para o segundo turno em eleições anteriores, bem como dos cinco

melhores colocados da atual eleição, está na tabela abaixo. Fica claro que o erro da projeção do modelo, em

relação ao resultado do segundo turno, é relativamente pequeno, e, historicamente, nunca ultrapassou os 3

pontos percentuais (exceto no caso de Geraldo Alckmin, em 2006).

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Votos totais no 1º turno menos rejeição

Fonte: Ibope, Itaú

Jair Bolsonaro (PSL)Fernando Haddad (PT)

RejeiçãoResultado do

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Resultado no

1T menos

rejeição

Resultado do 2T

projetado pelo

modelo*

Resultado do

2TDiferença

Lula (PT) - 1989 29% 18% -11% 44% 44% 0%

Fernando Collor (PRN) - 1989 30% 30% 0% 49% 50% 1%

Lula (PT) - 2002 27% 43% 16% 57% 58% 1%

José Serra (PSDB) - 2002 46% 21% -25% 37% 36% -1%

Lula (PT) - 2006 30% 45% 15% 56% 57% 1%

Geraldo Alckmin (PSDB) - 2006 24% 38% 14% 56% 37% -19%

Dilma Rousseff (PT) - 2010 32% 43% 11% 55% 52% -3%

José Serra (PSDB) - 2010 42% 30% -12% 43% 41% -2%

Dilma Rousseff (PT) - 2014 39% 38% -1% 48% 48% 0%

Aécio Neves (PSDB) - 2014 43% 30% -13% 43% 45% 2%

Fernando Haddad (PT) - 2018 27% 21% -6% 46% 42% -4%

Geraldo Alckmin (PSDB) - 2018 19% 8% -11% 44% 40% -4%

Marina Silva (REDE) - 2018 27% 6% -21% 39% 38% -1%

Jair Bolsonaro (PSL) - 2018 44% 27% -17% 41% 37% -4%

Ciro Gomes (PDT) - 2018 16% 12% -4% 47% 44% -3%

Área sombreada indica resultados da pesquisas Ibope de 26 de setembro, e, portanto, os valores podem ser alterados.

*Sem Alckmin em 2006, um outlier da série de dados.

Fonte: TSE, Ibope, Itaú

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

2. Pesquisas

Dois institutos divulgaram suas pesquisas eleitorais ao longo da última semana: Ibope e Datafolha.

Na pesquisa Ibope, divulgada na quarta-feira (26), Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 27% dos votos, de 28% em

comparação à última pesquisa do mesmo instituto, de 24 de setembro. Fernando Haddad (PT) aparece em

segundo lugar, com 21% (de 22%), seguido por Ciro Gomes (PDT), com 12% (de 11%), Geraldo Alckmin (PSDB),

com 8% (estável) e Marina Silva (REDE), com 6% (de 5%).

Na quarta-feira (19), em pesquisa do instituto Datafolha, Jair Bolsonaro (PSL) registrou 28% (de 26% na pesquisa

anterior, de 14 de setembro). Fernando Haddad (PT) apareceu com 16% (de 13%), seguido por Ciro Gomes

(PDT), com 13% (estável), Geraldo Alckmin (PSDB), com 9% (estável), Marina Silva (REDE), com 7% (ante 8%).

Abaixo mostramos o gráfico agregado com institutos de pesquisa adicionais.

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Cenário de primeiro turno - Ibope

Álvaro Dias (PODE) Ciro Gomes (PDT) Geraldo Alckmin (PSDB)

Fernando Haddad (PT) Jair Bolsonaro (PSL) Marina Silva (REDE)

João Amoedo (NOVO) Brancos/nulos/indecisos Henrique Meirelles (MDB)

Fonte: Ibope

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Cenário de primeiro turno - Datafolha

Álvaro Dias (PODE) Ciro Gomes (PDT) Geraldo Alckmin (PSDB)

Fernando Haddad (PT) Jair Bolsonaro (PSL) Marina Silva (REDE)

João Amoedo (NOVO) Brancos/Nulos/Indecisos Henrique Meirelles (MDB)

Fonte: Datafolha

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3. Mídias sociais

Nas mídias sociais, Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoêdo (NOVO) seguem sendo os candidatos com maior crescimento no número de seguidores.

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Cenário de primeiro turno - agregado

Álvaro Dias (PODE) Ciro Gomes (PDT) Geraldo Alckmin (PSDB)Fernando Haddad (PT) Jair Bolsonaro (PSL) Marina Silva (REDE)Brancos/nulos/indecisos João Amoedo (NOVO) Henrique Meirelles (MDB)

1-Datafolha, 2-Ibope, 3-CNT/MDA, 4-Paraná, 5- Ideia Big Data, 6-Real Time Big Data

∆(t-1) ∆(t-2) ∆(t-3) m/m ∆(t-1) tri/tri ∆(t-1)

Bolsonaro (PSL) 8,818 34% 267 386 250 16% 1185 23% 1627

Marina Silva (REDE) 4,291 16% 12 12 9 1% 53 1% 41

Lula (PT) 4,289 16% 17 29 35 3% 143 12% 456

João Amoedo (NOVO) 2,883 11% 167 161 129 39% 805 133% 1646

Alckmin (PSDB) 2,057 8% 37 24 39 8% 147 7% 133

Alvaro Dias (PODE) 1,537 6% -1 7 0 1% 12 -1% -10

Fernando Haddad (PT) 1,303 5% 69 122 49 28% 284 n/a n/a

Ciro Gomes (PDT) 820 3% 48 66 112 50% 275 83% 371

Henrique Meirelles (MDB) 310 1% 7 13 11 18% 47 49% 101

Fonte: Bites Consultoria, Itaú.

Seguidores no Facebook, Twitter e Youtube

25 setembro, 2018Seguidores

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Crescimento semanal de seguidores em redes sociais

Lula (PT) Bolsonaro (PSL)Marina Silva (REDE) Joaquim Barbosa (PSB)Ciro Gomes (PDT) Alckmin (PSDB)Alvaro Dias (PODE) Manuela D'Ávila (PCdoB)Fernando Haddad (PT) Flávio Rocha (PRB)João Amoedo (NOVO) Henrique Meirelles (MDB)

Fonte: Bites Consultoria, Itaú

Mil seguidores

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Número de seguidores em redes sociais

Lula (PT) Bolsonaro (PSL)Marina Silva (REDE) Joaquim Barbosa (PSB)Ciro Gomes (PDT) Alckmin (PSDB)Alvaro Dias (PODE) Manuela D'Ávila (PCdoB)Fernando Haddad (PT) Flávio Rocha (PRB)João Amoedo (NOVO) Henrique Meirelles (MDB)

Fonte: Bites Consultoria, Itaú

Mil seguidores

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Lula (PT) Bolsonaro (PSL) Marina (REDE)Ciro (PDT) Alckmin (PSDB) Alvaro Dias (PODE)Manuela D'Ávila (PCdoB) Fernando Haddad (PT) João Amoedo (NOVO)H Meirelles (MDB) R Maia (DEM)

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Fonte: Bites Consultoria, Itaú

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Engajamento no Twitter (Likes+Retweets por seguidor)

Lula (PT) Bolsonaro (PSL) Ciro (PDT)

Alckmin (PSDB) Marina (REDE) João Amoedo (NOVO)

Fernando Haddad (PT) Manuela D'Ávila (PCdoB) Alvaro Dias (PODE)

H Meirelles (MDB)

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Fonte: Bloomberg, Itaú

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Menções no Twitter

Lula (PT) Bolsonaro (PSL) Ciro (PDT)

Alckmin (PSDB) Marina (REDE) João Amoedo (Novo)

Fernando Haddad (PT) Manuela D'Ávila (PCdoB) Alvaro Dias (PODE)

H Meirelles (MDB)

Em milhares - soma móvel semanal

Fonte: Bloomberg, Itaú

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

4. Agenda

Os destaques desta semana são as pesquisas eleitorais do Ibope e Datafolha, a serem divulgadas a partir

de segunda-feira e sexta-feira, respectivamente. Além disso, teremos debates presidenciais no canal SBT

(hoje) e no canal TV Record (domingo).

5. Fluxo de notícias da semana2

Candidatos/Partidos3

Fernando Haddad (PT)4

19/set – Tido como ambíguo no mercado, Haddad quer moderado na Fazenda: “Candidato do PT ao

Planalto, Fernando Haddad procura um não economista, de perfil moderado e independente, para o

comando do Ministério da Fazenda caso seja eleito em outubro. A busca segue o roteiro de um

convite que ele mesmo recebeu, há pouco mais de um ano, do ex-presidente Lula. Antes de ser

preso, o petista disse que, se vencesse a disputa, queria Haddad como chefe de sua equipe

econômica.” (Folha)

2 Os tópicos selecionados são os mais debatidos no contexto macroeconômico.

3 Os candidatos incluídos são aqueles que possuem ao menos 5 p.p. nas últimas pesquisas Datafolha e Ibope de intenção de voto, além de Henrique Meirelles, por ser o candidato do atual partido em governo. A ordem apresentada segue as intenções de voto das pesquisas recentes.

4 Em 31/08, o TSE decidiu pela rejeição do pedido de registro da candidatura de Lula, considerando que o candidato não atende aos requisitos da LC 135/2010 (“Lei da Ficha Limpa”), por ter sido condenado por corte colegiada, em segunda instância, por corrupção e lavagem de dinheiro. O TSE determinou também que fosse realizada a substituição do candidato da legenda no prazo de 10 dias. A disputa jurídica do registro da candidatura ocorre pelo fato de a ação, em que houve a condenação de Lula, ainda estar sob avaliação judicial em fase recursal, ou seja, sem uma decisão condenatória transitada em julgado. A Lei da Ficha Limpa estabelece que serão inelegíveis aqueles que forem condenados em decisão transitada em julgada ou proferida por órgão colegiado desde a condenação e pelo prazo de oito anos após o cumprimento da pena (Art. 2º). Em 11/09/2018 o PT cumpriu a decisão do TSE e indicou Fernando Haddad (PT) como candidato à Presidência da República, com Manuela d’Ávila (PCdoB) como vice.

26-set Debate TV SBT Presidente

27-set Pesquisa nacional Ideia Big Data

28-set Pesquisa nacional Datafolha

30-set Pesquisa nacional MDA

30-set Debate TV Record Presidente

01-out Pesquisa nacional Ibope

01-out Pesquisa nacional Real Time Big Data

04-out Debate TV Globo Presidente

04-out Fim da campanha eleitoral de rádio e TV

07-out Primeiro turno das eleições

11-out a 12-out Debate TV Band Presidente

17-out Debate TV SBT Presidente

12-out a 26-out Campanha de rádio e TV para o segundo turno

28-out Segundo turno das eleições

Fonte: TSE, Itaú

Setembro

Outubro

Agenda

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

19/set – PT quer depoimentos de 'não petistas' para frear Bolsonaro: “Aliados do candidato do PT à

Presidência, Fernando Haddad, fazem as contas sobre as probabilidades de uma onda antipetista

favorecer de tal maneira o candidato Jair Bolsonaro (PSL) que propicie uma vitória no primeiro turno

ou uma largada no segundo turno em posição de desvantagem. Obviamente, ponderam os petistas,

este seria o cenário mais fatalista, mas não pode ser desconsiderado. Para conter a onda Bolsonaro, a

campanha de Haddad considera necessário fazer mudanças urgentes na propaganda eleitoral, por

exemplo, para sensibilizar o eleitor que tem resistência em votar no PT. Uma das ideias aventadas é

começar a coletar depoimentos de pessoas que ocupam posição de destaque em várias áreas, como

no mercado financeiro e setor empresarial. Seriam figuras não identificadas com o PT, mas que

tiveram boas relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois mandatos.” (Valor)

19/set – Haddad diz que ministro da Fazenda terá o seu perfil: “Pragmático, flexível, não sectário, com

jogo de cintura. São estas as qualidades que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad,

disse buscar ao escolher o ministro da Fazenda, caso seja eleito. Ao ser questionado ontem sobre

qual perfil teria seu homem forte na economia, no momento que crescem as especulações no

mercado sobre os rumos de um eventual mandato do petista, Haddad respondeu, durante ato de

campanha em Guarulhos: "O meu. Eu ia ser o ministro da Fazenda do Lula”. (Valor)

19/set – Haddad nega recriar nova CPMF, mas propôs tributação de grandes movimentações

financeiras: “O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira a

intenção de recriar a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas

discutiu internamente a "tributação de grandes movimentações financeiras, de caráter regulatório". A

ideia é parte das propostas debatidas pela campanha petista para uma reforma tributária num eventual

novo governo.” (Broadcast)

19/set – Haddad quer manter regime de atuação do Banco Central: “Antes de ser oficializado

candidato, Haddad disse a investidores que era favorável à manutenção do atual regime, apesar de o

programa de governo do PT, publicado posteriormente, falar em mandato dual, ou seja, ter duas

metas: inflação e emprego. "O Banco Central reforçará o controle da inflação e assumirá também o

compromisso com o emprego (mandato dual). Será construído, de forma transparente, um novo

indicador para a meta de inflação que oriente a definição da taxa básica de juros (Selic). Ademais,

será estimulado o aumento da concorrência, que contemple novos mecanismos de incremento da

produtividade, ampliando a desindexação da economia", diz o texto do PT, coordenado por Haddad e

chancelado pelo ex-presidente Lula.” (Folha)

20/set – Haddad e Bolsonaro fazem aceno ao mercado: “A 17 dias do primeiro turno, as duas forças

políticas que lideram as pesquisas de intenção de votos tentam clarear pontos de suas propostas para

o mercado financeiro. Tanto Paulo Guedes, indicado por Jair Bolsonaro (PSL) como formulador de seu

plano econômico, quanto Fernando Haddad (PT) buscam sinalizar ao mercado que seus programas

não ignoram a situação econômica e as dificuldades que o jogo político irá impor ao governo.”

(Estado)

20/set – Aumento da isenção do IR vai custar bilhões: “O programa de governo do candidato do PT à

Presidência da República, Fernando Haddad, prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha

até cinco salários mínimos por mês, o que, em 2019, corresponderá a algo em torno de R$ 5 mil. O

candidato ainda não apresentou a estimativa para o custo fiscal da medida, mas um estudo feito pela

área econômica do governo no ano passado mostrou que apenas dobrar o atual limite de isenção do

IR (que é de R$ 1.903,98) levaria a uma perda de arrecadação entre R$ 28 bilhões e R$ 73 bilhões,

dependendo das regras a serem adotadas para as diversas faixas do IR e para as deduções.” (Valor)

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21/set – Haddad vira alvo dos rivais em debate presidencial: “Com a ausência de Jair Bolsonaro

(PSL), o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, foi o alvo principal dos adversários

durante o debate presidencial realizado na noite desta quinta-feira, 20, pela TV Aparecida, na cidade

do interior paulista. Estreante num encontro entre os presidenciáveis, Haddad foi questionado sobre

denúncias de corrupção envolvendo petistas e a crise econômica originada no governo da presidente

cassada Dilma Rousseff.” (Estado)

21/set – Lisboa desconversa sobre ser ministro de Haddad e indica nome: “Não posso dizer se vou

aceitar ou recusar um cargo para o qual nem fui convidado." Com essa frase, o economista Marcos

Lisboa, presidente do Insper, comenta as especulações de que seria cotado a ministro da Fazenda de

um eventual governo do petista Fernando Haddad, candidato à Presidência da República. "Haddad é

meu amigo, dá aula no Insper. Ele sabe que tenho divergências em relação ao programa do PT para a

área econômica. Baixei na internet, li e muito do que está ali não funciona", diz ele, que também é

colunista da Folha. Na avaliação de Lisboa, a equipe econômica da Fazenda está pronta. "A melhor

equipe para a Fazenda é essa que está aí, manteria todas as pessoas e já tem até ministro: Ana Paula

Vescovi".” (Folha)

22/set – Economicamente com um pé em cada canoa, incerteza ainda marca Haddad: “Fernando

Haddad é um intelectual de esquerda que se equilibra entre diferentes correntes de pensamento em

busca de moderação. Candidato do PT à Presidência, é formulador de um plano de governo temido

pelo mercado por não priorizar o ajuste nas contas públicas. Mas, quando foi prefeito de São Paulo,

fez uma gestão marcada pela responsabilidade fiscal. Nestas eleições, recebe críticas por defender

uma política econômica considerada intervencionista. No passado, criticou o represamento de preços

como forma para conter a inflação, adotado no governo Dilma Rousseff. A duas semanas das

eleições, é visto como ambíguo: acena ao mercado, enquanto tenta manter apoio entre aliados.”

(Globo)

24/set – Haddad reedita discurso do "paz e amor" de 2002: “Em atos nos municípios vizinhos de

Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), Fernado Haddad (PT) adota discurso apaziguador na reta final do

primeiro turno para tentar fazer frente a Jair Bolsonaro (PSL), com quem pode travar um embate direto

na segunda etapa da disputa. "Eu vejo os outros candidatos fazendo ataques na televisão, e a nossa

campanha é só proposição, só amor, só paz, que é o que o brasileiro quer", disse Haddad em Juazeiro

(BA), antes de sair em carreata até Petrolina (PE). Em 2002, o mote da campanha era "Lulinha paz e

amor".” (Valor)

24/set – Haddad: nós precisamos dialogar também com o eleitorado do Bolsonaro: “Haddad,

sobre propostas de Bolsonaro: tudo isso vai virar pó na eleição: “O candidato do PT à Presidência,

Fernando Haddad, fez duras críticas ao concorrente à campanha do concorrente Jair Bolsonaro (PSL)

em evento na noite desta segunda-feira, 24, com educadores e intelectuais. Sem mencionar o nome

de Bolsonaro, Haddad condenou as falas do militar e, principalmente, do vice dele, general Hamilton

Mourão (PRTB), em especial às relacionadas ao papel da mulher na sociedade. O petista crê, no

entanto, que as ideias de Bolsonaro são passageiras. "Tudo isso vai virar pó na eleição", disse.

Haddad afirmou ainda que o País corre risco de ruptura institucional neste pleito. "As instituições estão

em risco, estão em jogo nesta eleição", disse.” (Broadcast)

25/set – Petistas do Rio pressionam para que campanha de Haddad ataque Bolsonaro: “O PT

analisava, desde a semana passada, a conveniência de também criticar Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A

pressão para que isso ocorra vem de candidatos ao parlamento, em especial do Rio de Janeiro. Eles

apontam que parte do eleitorado de baixa renda que tradicionalmente votava no partido migrou para o

capitão reformado.” (Folha)

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Jair Bolsonaro (PSL)

19/set – Paulo Guedes fala em imposto federal único: “Guedes afirmou que os estudos contemplam

essencialmente duas propostas. Uma delas prevê a substituição dos tributos federais (IPI, IOF, PIS e

Cofins) por um único imposto - o Imposto Unificado Federal (IUF). O novo imposto incidiria sobre todas

as transações financeiras, de forma semelhante à antiga CPMF, em linha com o projeto lançado pelo

economista e ex-deputado federal Marcos Cintra, em 1990, e manteria a partilha da arrecadação entre

os entes da Federação de acordo com as regras atuais.” (Estado)

20/set – Bolsonaro consolida grife antipetista e supera teto de votos: “A estratégia de personificar o

antipetismo foi um bom negócio para Jair Bolsonaro. A sequência das últimas pesquisas mostra que o

sentimento de aversão ao PT ainda é a principal turbina do candidato do PSL e permitiu que ele

rompesse o patamar que alguns adversários consideravam seu teto. [...] O candidato do PSL

construiu as bases de sua candidatura em segmentos tradicionalmente avessos ao PT, como os mais

ricos e eleitores com curso superior. Ele chegou a dar sinais de estagnação nesses nichos, mas voltou

a abrir caminho.” (Folha)

20/set – 'CPMFs' de Guedes não compensam fim do INSS patronal: “A criação de dois tributos sobre

movimentação financeira no modelo da antiga CPMF, com alíquota somada de cerca de 0,8%, não

gera arrecadação suficiente para compensar a extinção da contribuição patronal ao INSS e com os

tributos federais não compartilhados com Estados e municípios, conforme três tributaristas ouvidos

pelo Valor. A proposta foi feita por Paulo Guedes, principal assessor econômico do candidato à

Presidência Jair Bolsonaro (PSL), chamado de "Posto Ipiranga" pelo capitão. No cálculo de um desses

especialistas em contas fiscais, tendo por base a arrecadação da CPMF com alíquota de 0,38% até

2007, um novo tributo semelhante com alíquota de 0,8% geraria uma arrecadação próxima de 2,8% do

PIB. A título de comparação, só a contribuição patronal ao INSS, equivalente de 20% da folha de

salários, proporciona receita de 3,1% do PIB.” (Valor)

20/set – Bolsonaro e Guedes marcam conversa após desgaste sobre CPMF: “Após desgaste sobre

declarações dadas à imprensa, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, deve se reunir

novamente, na sexta-feira (21/9), com o assessor econômico dele, Paulo Guedes, e o filho, Carlos

Bolsonaro, que tem liderado a equipe de campanha do pai. O objetivo do encontro é aparar as arestas

depois do desentendimento que ocorreu entre os dois na quarta (19/9), após uma declaração dada por

Guedes sobre a possível criação de uma CPMF, imposto que incide sobre a movimentação

financeira.” (Correio Braziliense)

20/set – Bolsonaro aposta no Nordeste para roubar votos do PT e tentar vitória no 1º turno: “Nos

celulares dos aliados de Jair Bolsonaro (PSL) pululam vídeos de manifestações de apoio ao

presidenciável em cidades do Nordeste: adesivaços, panfletagem, carreatas. Essa região do Brasil

virou o novo objeto de desejo da campanha do capitão reformado do Exército, que acredita que uma

possível vitória no primeiro turno passa por roubar votos dos adversários, especialmente do PT.”

(Folha)

21/set – Cobrança seria de 1,28% sobre movimentação financeira, diz Cintra: “Citado pela equipe de

Jair Bolsonaro como autor de uma das propostas de reforma tributária em estudo pelo candidato do

PSL, o economista Marcos Cintra defende a substituição de vários tributos por uma cobrança sobre

movimentação financeira, a uma alíquota total entre 1,28%.Cintra diz que "não tem mandato para falar

em nome de Bolsonaro". Mas vem conversando sobre sua proposta com o economista Paulo Guedes,

coordenador do programa de governo de Bolsonaro. [...] Cintra diz, porém, que sua proposta não foi

idealizada para um candidato específico e que já a debateu com outros candidatos.” (Valor)

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21/set – Equipe de Bolsonaro delega área de infraestrutura a militares da reserva: “O candidato Jair

Bolsonaro (PSL) decidiu entregar a militares a área de infraestrutura do governo caso seja eleito

presidente. Na última segunda-feira (17), o guru econômico do presidenciável, Paulo Guedes, teve seu

primeiro encontro com o chamado Grupo de Brasília, que reúne militares da reserva interessados em

ver suas propostas implementadas em um governo Bolsonaro.” (Folha)

22/set – Campanha de Bolsonaro estuda lançar 'Carta aos Brasileiros': “A campanha de Jair Bolsonaro

(PSL) já tem pronta uma versão de uma carta semelhante à “Carta aos Brasileiros” lançada pela

campanha do ex-presidente Lula em 2002. O texto ainda não foi aprovado por Bolsonaro que ainda

estuda se deve lançar a carta. Escrita pelo general Augusto Heleno, que integra a campanha de

Bolsonaro, a carta também é defendida pelo general Hamilton Mourão, candidato à vice na chapa.”

(Globo)

22/set – ‘Bolsonaro me convenceu de que não entendo de política’, diz Paulo Guedes sobre

‘superpoderes’ de partidos: “O economista Paulo Guedes, assessor do presidenciável Jair Bolsonaro

(PSL) e escolhido para ser seu ministro da Fazenda, caso eleito, disse ao GLOBO que procurou

lideranças políticas, inclusive o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir sobre a

ideia do chamado “voto programático de bancada”, que daria “superpoderes” a partidos. [...] Na

entrevista [...] Paulo Guedes diz ainda que seu assessorado o desautorizou a ter conversas sobre

políticas desde então, mas que ele voltou a mencionar o assunto em pelo menos duas reuniões com

investidores, uma com brasileiros e outra com estrangeiros, por acreditar que, depois do segundo

turno, a classe política voltará a apostar na ideia.” (Globo)

23/set – Paulo Guedes defende voto partidário em bloco: “O economista Paulo Guedes, coordenador

do programa econômico de Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ao Estado que defende a cláusula de

votação em blocos para partidos políticos há anos e que ela é “uma rota para sair da corrupção

sistêmica”. Segundo ele, seu posicionamento não é “nada secreto” e foi tema de conversa com o

presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), em encontro há cerca de seis meses.” (Band)

24/set – Bolsonaro defende zero Imposto de Renda para quem ganha até 5 salários mínimos: “O

candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, concedeu a 1ª entrevista gravada em vídeo após o

atentado que sofreu durante ato de campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 6 de

setembro de 2018. O candidato afirmou que a faixa de isenção seria 5 salários mínimos –ninguém

pagaria imposto até esse limite. Ele abriu a possibilidade de que sejam criadas faixas intermediárias

diferentes. Mas poderia ser também uma alíquota de 20% apenas para todas as demais faixas

salariais. Bolsonaro admite que a proposta, que ainda pode ser alterada, levaria a União a perder

arrecadação, mas que daria 1 impulso na economia. “Quero que a União arrecade menos”, afirmou.”

(Poder360)

25/set – Ibope dá três más notícias para quem vota em Bolsonaro só para conter o PT: “O Ibope indica

que a trégua para Bolsonaro após a facada se esgotou e a boa vontade com ele parou de ter efeito

político-eleitoral. Resultado: a possibilidade de vencer já no primeiro turno praticamente evaporou e a

eleição caminha para um segundo turno, como era mais provável desde o início.” (Valor)

Marina Silva (REDE)

23/set – Marina Silva repete 2014 e vê apoio minguar: “Pela primeira vez com seu próprio partido, a

candidata da Rede, Marina Silva, chega a duas semanas do primeiro turno com o risco de ter metade -

ou menos - dos votos que conquistou em eleições anteriores, se a situação que as pesquisas projetam

se concretizar.” (UOL)

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24/set – Marina propõe aluguel de terras de pequenos agricultores para instalar fazendas de energia

solar: “A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (24), em

entrevista à TV Gazeta – afiliada da TV Globo em Alagoas –, que, caso vença a disputa pelo Palácio

do Planalto, o governo federal vai alugar parte das terras de pequenos produtores rurais para instalar

painéis solares de geração de energia elétrica.” (Globo)

24/set – Marina: ‘Não podemos ficar entre a cruz da corrupção e a espada da violência’: “Em

referência a Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), a candidata a presidente Marina Silva

(Rede) disse nesta 2ª feira (24.set.2018) que o eleitor não pode ficar entre “a cruz da corrupção e a

espada da violência”. “Agora é a vez da mudança e, com muito respeito pelos brasileiros, dialogando

sem agredir ninguém, sem entrar no jogo da polarização e da violência. Não podemos ficar entre a

cruz da corrupção e a espada da violência. Nós queremos unir o Brasil”, disse.” (Poder360)

24/set – Em Alagoas, Marina critica pesquisas e diz que irá 'virar o jogo' na urna: “Em campanha pelas

ruas de Maceió (AL), nesta segunda-feira, a candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, criticou o

resultado das pesquisas que mostram sua queda nas intenções de voto — ela saiu de 12%, em

agosto, para 5% da preferência dos eleitores no Ibope desta segunda — e afirmou que irá virar o jogo

até o dia 7 de outubro, quando o mundo, segundo Marina, “terá a notícia de que a primeira mulher

negra, da floresta amazônica, foi capaz de vencer a Presidência do Brasil”.” (Globo)

Ciro Gomes (PDT)

19/set – 'Nem a pau, Juvenal', diz Ciro sobre já pensar em apoio a Haddad: “O presidenciável do PDT,

Ciro Gomes, rebateu durante entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (19) a declaração do

candidato Fernando Haddad (PT), dada no dia anterior à mesma emissora, de que tinha certeza que

seria apoiado pelo pedetista no segundo turno das eleições. "Nem a pau, Juvenal. Eu não cedo a

instituto de pesquisa a minha responsabilidade com o meu país", disse Ciro ao ser questionado se já

pensa na possibilidade.” (Folha)

20/set – Para ir ao segundo turno, campanha de Ciro mira em voto antipetista de tucanos “sem

plumagem”: “O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse ao Broadcast Político nesta quinta-feira, 20,

que a campanha de Ciro Gomes deve mirar em parte do voto anti-petista para conseguir chegar ao

segundo turno das eleições presidenciais. A estratégia é modular o discurso de Ciro também para o

que o partido chama votos de tucanos "sem plumagem" e "votos independentes", que hoje flutuam

entre candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoêdo (Novo) e Alvaro Dias (Podemos).”

(Broadcast)

24/set – Ciro diz ser o único candidato nordestino e alfineta Haddad: “Com agenda em três estados do

Nordeste neste domingo (23), o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, aproveitou para se

posicionar como "o único candidato nordestino" e alfinetou o rival Fernando Haddad (PT), dizendo que

o Brasil não pode ter "um presidente por procuração". Com elogios ao ex-presidente Lula, que tem alta

popularidade na região, Ciro lembrou que foi ministro do petista, e disse que "nunca precisou usar o

nome do Lula para garantir a vitória nas eleições".” (Valor)

24/set – Ciro Gomes reclama de ataques do PT: “Com um discurso recheado de críticas ao PT, o

candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse na noite desta segunda-feira, 24, que ou a

esquerda faz uma autocrítica ou o Brasil será governado "pela pior direita". Em palestra no Clube de

Engenharia, no Rio, o pedetista frisou o apoio que deu aos governos de Lula e Dilma e reclamou dos

ataques que vem sofrendo do PT na campanha, motivados, segundo ele, "por um micro projeto de

poder".” (Broadcast)

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Geraldo Alckmin (PSDB)

19/set – Alckmin reforça ataques aos líderes: “O ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do

PSDB, se reuniu nesta terça-feira em São Paulo com lideranças do Centrão para pedir engajamento

aos aliados, anunciar mudanças na estratégia e afinar o discurso do grupo. Segundo auxiliares do

candidato, o encontro foi marcado para tentar dissipar o temor de que Jair Bolsonaro (PSL) vença a

eleição no primeiro turno ou passe para o segundo com Fernando Haddad (PT)”. (R7)

19/set – Alckmin relembra experiência de 2006 para dizer que ainda consegue chegar ao 2º turno: “O

candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, se fiou na experiência de sua primeira disputa ao

Palácio do Planalto, em 2006, para demonstrar confiança de que é possível reverter a estagnação nas

pesquisas de intenção de voto e chegar ao segundo turno. Em entrevista ao Jornal da Globo, o tucano

fez novo apelo ao voto útil contra o PT, argumentando que Jair Bolsonaro (PSL) perderia para o

candidato do partido, Fernando Haddad”. (Estado)

19/set – Campanha de Alckmin vai apostar nas críticas à CPMF de Guedes e nas ‘contradições’

de Bolsonaro: “Após a crise instalada no comitê tucano com a queda nas pesquisas de intenção de

voto, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, comemorou nesta quarta-feira o polêmico

plano do economista Paulo Guedes, guru econômico da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), para

recriar um imposto nos moldes da CPMF. Na propaganda eleitoral de TV que irá ao ar a partir desta

quinta, Alckmin vai explorar o tema e o que chama de "contradições" do adversário.” (Broadcast)

20/set – Em fase agressiva, Alckmin lembrará elogios de Bolsonaro a Chávez na TV: “Em nova etapa

de sua campanha, mais agressiva, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) explorará ligações de seus

principais alvos com Hugo Chávez e a Venezuela. Pela primeira vez desde o início do horário eleitoral,

o tucano olhará diretamente para a câmera de vídeo para criticar o PT e Jair Bolsonaro (PSL), em vez

de deixar que a propaganda falasse por ele.” (Folha)

21/set – Centrão já especula sobre apoio do grupo a um candidato no 2º turno : “O Centrão já não

acredita mais que seu candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), tem chance de chegar ao

segundo turno, mas não trairá o tucano - pelo menos, não mais do que já estava fazendo desde que

fechou a aliança e deu o apoio "institucional", mas liberou seus parlamentares e candidatos para

pedirem votos para outros presidenciáveis.” (Valor)

22/set – Aliados criticam Alckmin por viagem ao Nordeste: “Nesta sexta-feira, há duas semanas da

eleição, Alckmin realizou uma incursão por Recife e Salvador. Os críticos sustentam que as viagens

do tucano às regiões Nordeste e Norte tornaram-se uma nova modalidade de desperdício de tempo. A

hipótese de o tucano colecionar votos na quantidade amazônica que necessita entre nordestinos e

nortistas é negligenciável. Sustenta-se que, na reta final da campanha, Alckmin deveria gastar o

solado do seu sapato nas ruas do interior de São Paulo, onde sofre algo muito parecido com uma

hemorragia de votos. No Estado que governou quatro vezes, informa o Datafolha, o tucano (16%)

seria batido nas urnas por Bolsonaro (27%) se a eleição fosse hoje.” (UOL)

22/set – Alckmin defende FHC após críticas de Ciro Gomes: “O candidato à presidência pelo

PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu na manhã deste sábado o ex-presidente Fernando Henrique

Cardoso das críticas do concorrente Ciro Gomes (PDT). Desde quinta-feira, quando FHC fez uma

carta pregando a união das candidaturas de centro, o candidato do PDT tem feito críticas ao tucano.

De acordo com Ciro, o ex-presidente e o PSDB são também responsáveis pela radicalização do

debate político. "Ciro tem duas características. Uma é não gostar de São Paulo, sempre que pode ele

fala mal de São Paulo. E a outra é não ter espírito de Justiça. Como é que pode? O Lula não é

culpado, o PT não é culpado e o Fernando Henrique, que tá fora do governo há 16 anos, é o

culpado?", disse Alckmin, após ato de campanha em Sorocaba (SP).” (Broadcast)

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

24/set – Tucanos enxergam 'alento' em pesquisa; comerciais vão reforçar voto útil antipetista: “A

expectativa no entorno de Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, era de um crescimento que o

colocasse na casa dos dois dígitos. Alckmin, porém, oscilou apenas um ponto porcentual e foi a 8%,

ficando em quarto lugar. A apreensão se deve ao pouco tempo para reverter esse quadro: 13 dias. O

alento é que o candidato do PSDB ganhou uma narrativa para lutar pelo voto útil. Nos comerciais que

começam a ser exibidos hoje, um locutor mostra a imagem de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, se

transformando aos poucos no rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).” (Estado)

25/set – O centro fracassa junto com o PSDB: “Após quatro derrotas consecutivas para o PT, o PSDB

está fora do segundo turno da disputa presidencial de 2018, a primeira vez em 16 anos. A discussão

sobre a possibilidade de uma terceira via é estéril. A esta altura da competição o que importa é o viés

e Jair Bolsonaro, pelo PSL, e Fernando Haddad, candidato do PT, estão em curva ascendente. Salvo

fato novo e extraordinário, a eleição será decidida entre o PT e o antipetismo. O chamado centro

político foi achatado entre os dois lados. Acabou. Ao menos por ora. Uma série de erros, novos e

antigos cometidos pelos tucanos foram decisivos para o desfecho em vista.” (Valor)

Álvaro Dias (PODE)

20/set – Alvaro Dias diz que voto útil é 'assinar atestado de burrice': “Alvaro Dias, candidato do

Podemos à Presidência, disse em entrevista ao G1 e à CBN, nesta quinta-feira (20), que voto útil é

"assinar atestado de burrice". "Isso deseduca o cidadão. Sou favorável ao voto facultativo. [...] Me

perdoem os defensores do voto útil. É assinar um atestado de burrice, é óbvio que o eleitor tem que

escolher o melhor, e não o menos pior para evitar o péssimo", afirmou.” (Globo)

22/set – Álvaro Dias vai ficar neutro na disputa pelo governo do Paraná: “Candidato a presidente pelo

Podemos, o senador Alvaro Dias disse neste sábado (22), em Curitiba, que ficará neutro na disputa

pelo governo do Paraná. “Meu voto é secreto”, afirmou em comício na Boca Maldita, tradicional ponto

de manifestações políticas na capital paranaense. Ele disse ainda que confia na capacidade do

paranaense em escolher o melhor para o estado.” (Gazeta do Povo)

22/set – 'Se o PSDB quer unir o centro, que desista da sua candidatura', diz Alvaro Dias: “Em ato de

campanha em Curitiba, capital do Estado que governou, o presidenciável Alvaro Dias (Podemos)

sugeriu neste sábado, 22, que o PSDB deveria desistir da candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio

do Planalto para que haja uma união dos candidatos de centro, como defendeu, na quinta-feira, 20, o

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "É um pouco tardia essa proposta. Louvo a preocupação

com o futuro do País. Mas a primeira providência para que isso tivesse sucesso seria o PSDB

renunciar a sua candidatura, o PSDB já perdeu quatro vezes para o PT e perderá a quinta, portanto é

hora de oferecer espaço para outra alternativa, se o PSDB quer unir o centro, desista da sua

candidatura", declarou.” (Estado de Minas)

Henrique Meirelles (MDB)

20/set – Meirelles, sobre carta de FHC: se Alckmin quiser renunciar em meu favor, eu apoio: “O

candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, brincou há pouco com a carta em que o ex-

presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pede a união das candidaturas de centro contra

candidatos radicais. "Se o (Geraldo) Alckmin quiser renunciar em favor da minha candidatura, eu o

apoio", disse antes do início do debate na TV Aparecida.” (Broadcast)

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Monitor Semanal das Eleições – 26 de setembro de 2018

Pesquisa macroeconômica – Itaú

Mario Mesquita – Economista-Chefe

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Informações relevantes

1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.

2. . Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.

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