Moinhos 3ª Edição Out 2008

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Depois de algum tempo adormecidos, no descanso das férias, eis que pouco a pouco vamos regressando ao ritmo quotidiano do escutismo. O regresso ao quotidiano, esbarra sempre com alguma inércia que é preciso vencer. Que trazemos de férias? Elas terão sido tanto melhores, quanto mais se reflectirem, de maneira feliz, nesse quotidiano banal! Vimos através da Newsletter lembrar e dar a conhecer o que de belo se fez no nosso Núcleo, na vivência escutista dos nossos Agrupamentos. Num ano escutista cheio de acção, vimos saudar todos os escuteiros e desejar um ano escutista pleno de sucesso na concretização dos projectos, sabendo que para isso é necessário o máximo empenho e dedicação de todos aqueles que queiram construir novos horizontes sem limites. Como dizia BP: "…o verdadeiro caminho da felicidade consiste em tornar os outros felizes”, preparemo -nos para viver e partilhar experiências que desejamos que sejam um marco na vossa vida de comunhão e vivência escutista. Coloquemos todos esses projectos nas mãos de Deus e fortalecidos na esperança comunitária, caminhemos nos trilhos da felicidade plena. Maria Clara Oliveira e Alcino Coelho JNMV PASSO A PASSO RUMO A PASSO A PASSO RUMO A O HORIZONTE… O HORIZONTE… Núcleo Moinhos de Vento Moinhos Outubro 2008 3ª Edição Nesta Edição Agrupamentos Agr. 879 em Destaque Entrevista Chefe Regional de Lisboa Palavras do Assistente “No Trilho de Assis” Informações NMV EDITORIAL EDITORIAL Caros amigos: Todos os verões são o culminar das grandes Caçadas, Aventuras, Empreendimentos e Serviços, onde cada Escuteiro e Dirigente se deverá rever, a nível de empenho e entrega. Todas as alegrias, tristezas e incertezas devem ser sempre analisadas e debatidas de modo a que a próxima actividade possa ser sempre melhor – só assim melhoramos o Escutismo, com a partilha de opiniões. O verão traz sempre actividades de risco, sejam por ser junto ao mar ou ao rio, sejam por ser numa mata (devido aos problemas de incêndio). Neste sentido é de extrema importância que os Dirigentes estejam atentos a todas as situações de risco e as possam minimizar através de uma abordagem atempada. A força de uma Secção, num ano seguinte, poder-se-á medir pelo sucesso da grande actividade de verão – é importante que os Dirigentes estejam atentos, nos casos em que as actividades não tenham sido tão excelentes, no sentido de dar mais ânimo e motivação aos Escuteiros no arranque deste novo ano. A nossa Fé, que nos acompanha sempre, terá este ano uma exortação mais especial, pois iniciamos o Ano Paulino. Certamente que todos os Agrupamentos, e o Núcleo Moinhos de Vento em particular, irão preparar actividades e encontros com o intuito de “apresentar” aquele que é considerado um exemplo a seguir. Em nota de rodapé, gostaria de voltar a acrescentar que esta newsletter é resultado do contributo de todos os Agrupamentos, sendo essa a razão porque nem todos os Agrupamentos têm noticias. Deixo uma sugestão aos Chefes de Agrupamento – porque não encarregam um Escuteiro, no sentido prático do Sistema de Progresso, a fazer uma noticia por trimestre? Assim não iriam sobre-carregar o C.A. e dariam oportunidade de desenvolvimento pessoal a outras pessoas. A todos um bom início de ano. Sérgio Mouta Secretário Comunicação e Imagem NMV

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Moinhos 3ª Edição Out 2008

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Depois de algum tempo adormecidos, no descanso das férias, eis que pouco a pouco vamos regressando ao ritmo quotidiano do escutismo. O regresso ao quotidiano, esbarra sempre com alguma inércia que é preciso vencer. Que trazemos de férias?

Elas terão sido tanto melhores, quanto mais se reflectirem, de maneira feliz, nesse quotidiano banal!

Vimos através da Newsletter lembrar e dar a conhecer o que de belo se fez no nosso Núcleo, na vivência escutista dos nossos Agrupamentos.

Num ano escutista cheio de acção, vimos saudar todos os escuteiros e desejar um ano escutista pleno de sucesso na concretização dos projectos, sabendo que para isso é necessário o máximo empenho e dedicação de todos aqueles que queiram construir novos horizontes sem limites. Como dizia BP: "…o verdadeiro caminho da felicidade consiste em tornar os outros felizes”, preparemo -nos para viver e partilhar experiências que desejamos que sejam um marco na vossa vida de comunhão e vivência escutista. Coloquemos todos esses projectos nas mãos de Deus e fortalecidos na esperança comunitária, caminhemos nos trilhos da felicidade plena.

Maria Clara Oliveira e Alcino Coelho JNMV

PASSO A PASSO RUMO APASSO A PASSO RUMO AO HORIZONTE…O HORIZONTE…

Núc leo Mo inhos de

Ven to

Moinhos O u t u b r o 2 0 0 8 3 ª E d i ç ã o

Nesta Ed ição

• Agrupamentos

• Agr. 879 em Destaque

• Entrevista Chefe Regional de Lisboa

• Palavras do Assistente

• “No Trilho de Assis”

• Informações NMV

EDITORIALEDITORIAL Caros amigos: Todos os verões são o culminar das grandes Caçadas, Aventuras, Empreendimentos e Serviços, onde cada Escuteiro e Dirigente se deverá rever, a nível de empenho e entrega. Todas as alegrias, tristezas e incertezas devem ser sempre analisadas e debatidas de modo a que a próxima actividade possa ser sempre melhor – só assim melhoramos o Escutismo, com a partilha de opiniões. O verão traz sempre actividades de risco, sejam por ser junto ao mar ou ao rio, sejam por ser numa mata (devido aos problemas de incêndio). Neste sentido é de extrema importância que os Dirigentes estejam atentos a todas as situações de risco e as possam minimizar através de uma abordagem atempada. A força de uma Secção, num ano seguinte, poder-se-á medir pelo sucesso da grande actividade de verão – é importante que os Dirigentes estejam atentos, nos casos em que as actividades não tenham sido tão excelentes, no sentido de dar mais ânimo e motivação aos Escuteiros no arranque deste novo ano. A nossa Fé, que nos acompanha sempre, terá este ano uma exortação mais especial, pois iniciamos o Ano Paulino. Certamente que todos os Agrupamentos, e o Núcleo Moinhos de Vento em particular, irão preparar actividades e encontros com o intuito de “apresentar” aquele que é considerado um exemplo a seguir. Em nota de rodapé, gostaria de voltar a acrescentar que esta newsletter é resultado do contributo de todos os Agrupamentos, sendo essa a razão porque nem todos os Agrupamentos têm noticias. Deixo uma sugestão aos Chefes de Agrupamento – porque não encarregam um Escuteiro, no sentido prático do Sistema de Progresso, a fazer uma noticia por trimestre? Assim não iriam sobre-carregar o C.A. e dariam oportunidade de desenvolvimento pessoal a outras pessoas. A todos um bom início de ano.

Sérgio Mouta

Secretário Comunicação e Imagem NMV

Açores, lancei-me ao desafio – foi com estas palavras que no início do ano escutista 2007/2008 foi apresentado ao grupo Pioneiro nº2 do agrupamento 582 Moscavide aquilo que viria a ser o seu empreendimento final do ano. 3 Ilhas 9 dias. Terceira, Faial e Pico, de 26 de Julho a 3 de Agosto. Nos Terceira Secção diz-se que as actividades são dos Pioneiros, mas sem Chefes nada é possível (esta actividade foi só mais um exemplo) e a última palavra é deles que, confiando neste grupo, embarcaram com eles neste projecto sob a mística: “Põe-te a milhas”. Partimos de avião de Lisboa até à Praia da Vitória (Terceira) e entre as ilhas andamos de barco com muitos enjoos à mistura. Nestes nove dias viveu-se nas ilhas a sua cultura, vimos as touradas nas ruas

da Praia da Vitoria, a festa de Sta. Helena nas Quatro Ribeiras, no Faial vimos baleias – Cachalotes, vimos grutas no Pico e na Terceira e subimos ao piquinho do Pico. Bem, ao piquinho do Pico não chegaram todos pois a subida até à cratera foi um pouco atribulada devido ao mau tempo. Mas viemos todos das alturas. As noites passaram-se em Sedes de Agrupamentos ou casas das Paróquias muito acolhedoras e confortáveis - estávamos em casa. O apoio dos Escuteiros locais foi muito importante pois sendo a sua “terra” aconselharam-no e receberam-nos sempre muitíssimo bem. Até direito a uma bela refeição no Pico tivemos - canja de galinha e variadas sobremesas que nem conseguimos comer todas. Foi uma actividade enriquecedora e de construção de espírito de Secção, pois depois de nove dias de convivência fortalecem-se laços e criam-se outros que até à altura não existiam. Mas na Terceira Secção não se vive apenas da realização. É também muito importante a preparação de cada actividade e a dos Açores não foi fácil. Era uma actividade grande e feita totalmente pela Secção. Não esquecemos as

actividades normais, os acampamentos trimestrais, as actividades Regionais e de Núcleo, etc.. apenas acrescentamos mais um objectivo para o ano, umas horinhas extra de trabalho. Investigamos sobre as ilhas, não só na Internet mas também na feira de turismo da FIL e junto da delegação de Turismo dos Açores. Escolhemo -las. E entramos em contacto com as mesmas através dos Escuteiros locais e O planeamento e preparação desta viagem foi um pouco desorganizado e deixado muito para o fim, para a última hora. Mas as campanhas de recolha de fundos começaram desde o início do ano Escutista. Boas campanhas que muito nos ajudaram a pagarem a actividade. Além das habituais vendas de calendários e do serviço alimentar nos Santos Populares vendemos rifas para um cabaz de Natal, proporcionado em grande parte pelos comerciantes de Moscavide. Fomos duas vezes por trimestre à Feira da Ladra com coisas que em nossas casas já não eram

precisas, aproveitamos os Santos Populares e fizemos jogos e tivemos ainda a campanha do ovo – pedimos um ovo em cada casa de Moscavide e vendemo-los depois às dúzias ou meias dúzias no fim da Eucaristia. Durante todo o caminho até ao dia da partida algumas vezes elementos se desmotivaram e deixaram ir abaixo, a vontade de querer ir e trabalhar não era suficiente, nestas alturas era muito importante o apoio da Chefia e da Secção para incentivar os outros a não desistir e cumprir aquilo a que nos propusemos. Só assim realizamos esta actividade e podemos sentir-nos agora orgulhosos pelo que fizemos, pois demos provas de que somos capazes.

Margarida Manarte

M o i n h o s

582—Moscavide— “Açores, lancei-me ao desafio”

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594—Camarate -”Um Olhar sobre os Tempos”

De 23 a 30 de Agosto de 2008, realizámos o nosso 13º Acampamento de Agrupamento. Esta actividade decorreu no Parque Escutista da Praia do Palheirão e contou com a participação de 57 elementos. Este acampamento, serviu para encerrarmos com chave de ouro o ano escuta e renovar forças p a r a iniciar o

próximo ano. O tema escolhido, “Um olhar sobre os tempos…”, foi t r a b a l h a d o d e f o r m a diversificada em cada secção mas sempre direccionada num mesmo objectivo. Os Lobitos construíram a Máquina do Tempo e viajaram pelo passado, presente e futuro. Os Exploradores reviveram as aventuras do acampamento na Ilha de Brownsea. Os Pioneiros travaram conhecimento com diversos

personagens importantes em diferentes décadas (ex. João Paulo II). Os Caminheiros, entre cavaleiros e monges realizaram um Hike na Vila de Mira e partilharam os seus Projectos Pessoais de Vida. Uma mais valia desta actividade foi a presença, durante todo o acampamento, do nosso assistente. O local, fez com que não nos esquecêssemos de agradecer a Deus tudo o que Ele criou. Jogos, duelos, músicas, teatros, caminhadas, partidas, animações da fé, companheirismo, entreajuda e união rechearam esta actividade e fortaleceram os lemas: Da Melhor Vontade e Sempre Alerta para Servir!

M o i n h o s

879—Póvoa de Sto. Adrião Este ano cada uma das secções do agrupamento 879 da Póvoa de Santo Adrião realizou a sua actividade final em locais diferentes! A nossa alcateia foi até Assis com mais 200 lobitos da região de Lisboa. Foi uma grande caçada onde puderam percorrer os “Trilhos de Assis”. A lobitada do 879 viu os principais monumentos de Assis e de Roma e ficou a conhecer melhor o seu patrono. Muitas foram as

mensagens, os jogos e as saudades mas no fim de tudo ficam sempre os sorrisos dos nossos lobitos! Esta mesma alegria esteve com os nossos exploradores na Lagoa de Santo André! Este ano a praia foi o local escolhido para os nossos lenços verdes explorarem. As mil e uma aventuras dos nossos “verdinhos” foram vividas com sol e muito boa disposição. Durante o Fogo de Conselho os “papás” foram convidados a participar e a festa foi em grande!

E pedalando, pedalando, os nossos pioneiros chegaram a Santiago de Compostela! Esta foi uma actividade vivida durante todo o ano e se dúvidas havia quanto à preparação física dos nossos pioneiros estas foram tiradas logo no primeiro dia de pedalada! O entusiasmo, o espírito de entreajuda e a grande força de Deus fizeram com que um dia antes do previsto o destino fosse alcançado. Nem a chuva os parou! Por fim, o nosso clã aproveitou este ano para realizar um sonho do agrupamento e foi até ao Gerês! Durante quatro dias os caminheiros misturaram o vermelho dos seus lenços com todo o verde do Parque Natural. Tiveram ainda tempo para dar um “saltinho” até Espanha e conhecer a bonita Capela Virxe do Xurés.

Foram dias de grandes descobertas e cumplicidades que ficarão na história do Clã 77! Venham mais aventuras destas durante o novo ano!

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Segurança em Actividades de Verão no terreno, com os cuidados tidos pelos Dirigentes, etc. É com maior satisfação que verifico que não tivemos acidentes de maior e que as actividades foram repletas de vivência escutista e momentos únicos que os nossos jovens trouxeram na mochila para juntar aos seus tesouros infindáveis. Esta preocupação com a segurança nas actividades começa a ser uma marca nas actividades da Região de Lisboa e isto é, sem dúvida, fruto do trabalho dos Dirigentes que, com a motivação da formação, se aplicam na preparação das actividades e demonstram que o Corpo Nacional de Escutas é, cada vez mais, uma Associação actual, inovadora, responsável e dinâmica. Um bom início de actividades para todos e votos de Boa Caça e Boa Pesca.

Lince Pisteiro Chefe do Departamento de Protecção Civil e

Segurança da Região de Lisboa

Findas as férias de verão e as grandes actividades de verão que vivemos importa avaliar e reflectir em vários aspectos, sendo que um dos aspectos é a segurança nas actividades. Por todo o País e estrangeiro, inúmeros escuteiros viveram as suas actividades e em muitas delas foram seguidas de normas bem definidas de prevenção e segurança, sempre no principio básico de que prevenindo podemos para além de evitar que os riscos se transformem em acidentes, educar os nossos jovens. Foi com alegria e satisfação que verifiquei que actividades de referência como o Acampamento Luso-Luxemburguês que se realizou em Idanha-a-Nova entre 19 e 28 de Julho e contou com escuteiros da nossa Região, como os Acampamentos de Núcleo do Núcleo Oriental e Oeste, realizados entre 03 e 08 de Agosto em Constância e Ferrrel, respectivamente, foram seguidas atentamente pelas autoridades de Protecção Civil e que estas autoridades ficaram sensibilizadas com os Planos de Prevenção e

Segurança, com os elementos de segurança M o i n h o s

1287—Portela

O acampamento de agrupamento, inicialmente programado para os dias 3 a 6 de Julho, acabou por ter de ser encurtado, devido à nova data do S. Jorge, uma vez que o agrupamento decidiu manter a sua participação na grande actividade da região Assim realizou-se entre os dias 3 e 5 de Julho no PNEC na Costa da Caparica o ACASUPER sob o lema “Para o planeta ajudar os super heróis vamos ajudar” foi inspirado no filme “Os Incríveis”. O acampamento foi estruturado em patrulhas verticais tendo-se privilegiado assim a relação entre todos os elementos. O tempo esteve

óptimo pelo que pudemos usar e abusar dos jogos com água no próprio campo e na praia. A IIª Secção partiu no dia 5 para o S. Jorge e a Iª e a IIIª continuaram em campo aproveitando assim esse dia para actividades de secção juntando-se no dia 6 a todos aqueles que estiveram em Oeiras. Foram dias de grande azáfama, de muito trabalho e com uma logística um pouco complicada mas que proporcionou momentos de grande fraternidade, divertimento e união entre todos os participantes.

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“Em 1998 a 18

de Dezembro,

o grupamento

comemora 10

anos de vida e

investe mais 3

dirigentes, são

jovens que

nasceram para

o escutismo no

agrupamento”

“ A filiação do Agrupamento realizou-se no

dia 18 de Dezembro de

1988...”

“O Próximo ano marca a

entrada na 3ª década de

vida do Agrupamento”

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Desde o inicio dos anos 80, que crescia a vontade de ter o CNE na Paróquia da Póvoa Stº Adrião e Olival Basto, no entanto apenas em 1984 o Pároco, Pe. Manuel Peixoto, foi contactado para dar início a uma “nova caminhada”. Nesse sentido contactou: Américo Cantinho, José Augusto Joaquim, José Augusto Esteves (Guta), Manuel Borrego, José Carvalho e José António. A equipa participou na reunião inicial com o chefe Leal da J. Regional e com o chefe Barreiros do Agr. 495, que se tornou o Agrupamento Monitor, os anos seguintes foram de integração no movimento e aprendizagem do método escutista junto do 495. Em Janeiro de 1986, já na Póvoa de Stº Adrião, a

funcionar como Agrupamento em Formação são admitidos os primeiros jovens. Por essa altura, o quadro de animadores foi enriquecido com a entrada dos dirigentes Abel e Graça, bem como de alguns jovens da paróquia. Em Dezembro de 1986 realizaram-se as primeiras promessas de Lobitos, Exploradores e dos dirigentes Guta e José Augusto. Em 1987 o futuro é colocado em risco pela desistência de vários animadores, tendo resistido os chefes Graça, Guta e

José Augusto, motivo que leva a J. Regional a integrar o Chefe Joaquim Brito na equipa de dirigentes, para avaliar a viabilidade do Agrupamento. A filiação do Agrupamento realizou-se no dia 18 de Dezembro de 1988, com a presença do Chefe Nacional Vítor Faria, tendo sido atribuído o número 879. Os primeiros anos são marcados por convites a familiares de escuteiros para a integração do projecto, de modo a reforçar os recursos adultos, assim são investidos em 1991 José Ferreira, em 1992 Teresa Henriques e em 1993 Sandra Pereira. A 17/12/1995 depois de 7 anos de funcionamento oficial, é investida Teresa Quedas a

primeira dirigente formada no Agrupamento (tinha iniciado a caminhada como Júnior). Em 1996 todo o Agrupamento participou pela primeira vez numa grande actividade regional – XX ACAREG na Azambuja e no ano seguinte pela primeira vez efectua uma actividade fora do Pais, peregrinação a França para Caminheiros e Dirigentes – Nos Passos de Montfort. Em 1998 a 18 de Dezembro, o agrupamento

comemora 10 anos de vida e investe mais 3 dirigentes, são jovens que nasceram para o escutismo no agrupamento, sendo que dois - Andrea Silveira e Paulo Queirós – são os primeiros “lobitos” investidos dirigentes. A segunda década da vida do agrupamento é marcada pela investidura de 11 novos dirigentes (dos quais 7 são jovens que cresceram no Agrupamento e 4 são adultos familiares de elementos, que após convite abraçaram o escutismo. O reforço dos recursos adultos permitiu a realização de actividades mais arrojadas nesta ultima década destacando-se: em 2000 uma delegação de jovens do Agrupamento, integrada na Paróquia,

participa em nas Jornadas Mundiais da Juventude – Roma 2000, em 2002 primeira participação de uma secção num Acampamento Nacional – Grupo Pioneiro no XX ACANAC em Stª Margarida, em 2005 todo o Agrupamento realiza um acampamento fora do continente, acampando em S Miguel, nos Açores, em 2007 o contingente Português que participa no XXI Jamboree Mundial em Londres conta com elementos do 879, em 2008 a Alcateia participa na Actividade da Região de Lisboa “No trilho de S Francisco” realizada em Assis, também em 2008 o Grupo Pioneiro efectua Peregrinação em Bicicleta até Santiago de Compostela. O Próximo ano marca a entrada na 3ª década de vida do Agrupamento, sendo os seus cerca de 100 jovens, a razão para continuar a dar sentido ao caminho e ao ideal de BP.

Agrupamento 879 - Póvoa Sto. Adrião “Vinte Anos de Caminho”

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Dados Pessoais

Nome: José Carlos de Oliveira Idade: 49 anos Profissão: Técnico de Logística Data de entrada no Movimento: Entrei para o Agrupamento 49 de Nossa Senhora das Mercês, em Lisboa, no já longínquo ano de 1967, tendo feito a promessa de lobito no dia 11 de Fevereiro de 1968, ou seja, há precisamente 40 anos.

Quais as diferenças que encontra no Escutismo, desde a altura em que entrou no Movimento para a actualidade? As principais diferenças existentes entre os anos em que entrei para o Movimento e a actualidade são fundamentalmente as metodologias educativas, e a aplicação e a vivência do Método Escutista nas unidades e respectivos agrupamentos. Como todos sabemos, nestes últimos 40 anos a sociedade em que vivemos, incluindo o nosso país, sofreu bastantes transformações, as quais acabaram também por influenciar o Movimento Escutista. Apesar de todas as mudanças, o Escutismo mantém intacta a qualidade de continuar agora, como há 40 anos atrás, a conseguir arrastar e a aliciar milhares de jovens e de adultos para o nosso Movimento. A Proposta Educativa e os Valores do Escutismo mantêm-se actuais.

Quais foram os momentos mais marcantes enquanto Dirigente? Nestes meus 28 anos de Dirigente ao serviço do Movimento foram tantos os momentos marcantes que é um pouco difícil escolher, e mesmo destacar algum em particular. O momento mais marcante foi mesmo a minha investidura de dirigente, em que o meu pai, também ele na altura dirigente do C.N.E. me colocou o lenço de dirigente durante uma cerimónia regional em que muitos outros jovens dirigentes foram investidos. A partir desta data, quer ao nível do Agrupamento 46 de Agualva-Cacém, a que pertenci entre 1973 e 1984, quer ao nível regional e nacional, existiram tantos momentos marcantes vividos conjuntamente com muitos escuteiros e dirigentes, que é mesmo muito difícil destacar alguns deles. Estes 28 anos de dirigente ao serviço do C.N.E. deixaram efectivamente em mim uma marca muito forte.

Qual foi o Projecto em que mais gostou de participar? Porquê? Como escuteiro, na altura com catorze anos de idade, o projecto em que mais gostei de participar foi a reabertura do Agrupamento 46 em Agualva -Cacém entre 1973 e 1974. Aqueles primeiros anos do início do agrupamento foram vividos intensamente por todos os seus membros, lobitos, exploradores e dirigentes. Recordo com muita saudade os extraordinários momentos vividos em diversas actividades e acampamentos pelas três patrulhas que formavam o nosso Grupo, “Faisão”, “Leão” e “Mocho”. Ali viveu-se e respirou-se Escutismo! O Sistema de Patrulhas funcionava! Um bravo muito forte para os nossos chefes! Foram anos extraordinários que nos ajudaram muito a crescer. Depois, durante toda a minha vida de escuteiro e dirigente existiram muitos outros projectos onde estive directa ou indirectamente envolvido e que foram vividos de uma forma também intensa e participada. O que mais contribui para o sucesso de todos estes projectos foi o forte espírito escutista com que todos foram vividos, e ainda, a grande união e o excelente trabalho de equipa de todos os escuteiros e dirigentes envolvidos na concretização desses projectos. Foram sonhos transformados em realidade!

Entrevista ao Chefe Regional de Lisboa “Um Testemunho de Vida”

“Entrei para o Agrupamento

49 de Nossa Senhora das Mercês, em

Lisboa, no já longínquo ano

de 1967...”

“O momento mais marcante

foi mesmo a minha

investidura de dirigente, em

que o meu pai, também ele na

altura dirigente do

C.N.E. me colocou o lenço de

dirigente...”

“Foram sonhos transformados em realidade!“

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Alguma vez teve algo no caminho que o fizesse desanimar? Se sim, como deu a volta à situação? Concerteza que ao longo da minha caminhada escutista existiram momentos em que me senti desanimado. Esses momentos foram ultrapassados com uma força anímica interior muito forte para resolver os problemas, e encontrar as soluções, com muita Fé, e também, procurando em equipa encontrar o necessário alento e antídoto para quebrar o desânimo.

O Escutismo influenciou a sua maneira de estar na vida? De que forma? Sim, creio que o Escutismo teve realmente uma influência muito positiva na minha maneira de estar na vida. Os valores transmitidos pela vivência da Lei e Princípios do Escutismo, o compromisso assumido no Altar no momento da minha Promessa de Escuteiro, o espírito e a vida em patrulha, a força do exemplo e testemunho dos meus chefes nos agrupamentos a que pertenci, contribuíram de uma forma decisiva para que ao longo da minha vida pudesse encontrar o caminho da Felicidade, em família, com a minha esposa e os meus filhos, na minha profissão, na comunidade de que faço parte e como membro integrante do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português.

Para si, como define o Escutismo? O Escutismo é uma “Escola de Educação para a Vida” que através, de um conjunto de valores expressos nomeadamente, na Lei e na Promessa de Escuteiro, de uma estratégia apoiada num Método Educativo adaptado às diferentes fases de crescimento dos jovens, da infância à idade adulta, que utiliza uma organização própria designada por Sistema de Patrulhas, onde cada jovem, rapariga ou rapaz, tem que desempenhar um determinado papel, e com o enquadramento e a ajuda dos dirigentes, mulheres ou homens adultos, pretende ajudar a educar bons cidadãos, mulheres e homens empenhados na Construção do Reino de Deus na Terra, que possam ser um exemplo e testemunho de vida na família, no trabalho, na comunidade a que pertencem. Mulheres e homens que ajudem activamente a construir a paz no mundo.

Ao fim de tantos anos de experiências, se tivesse que dar um Conselho aos Dirigentes e aos elementos, qual seria? É difícil expressar através desta entrevista alguns conselhos aos dirigentes e aos escuteiros, no entanto, atrevo-me a propor a todos os elementos, desde o lobito mais novo ao caminheiro mais velho, que procurem ser felizes o mais possível, que vivam activamente e intensamente todos os momentos que lhes são proporcionados pelos seus chefes, nas suas unidades e agrupamentos, que trabalhem com muita lealdade e muita amizade nos seus bandos, patrulhas e equipas e que procurem cumprir e viver a Lei e a Promessa de Escuteiro em todos os momentos das suas vidas. Relativamente aos dirigentes a mensagem que deixo é que procurem entender claramente e cada vez melhor os princípios e as propostas educativas do nosso Movimento, que ajudem sempre os seus jovens a crescer e a desenvolver-se, que se comprometam de uma forma cada vez mais esclarecida, activa e empenhada com o Movimento e que lhe dêem todo o apoio necessário para que nele se continue a viver e a respirar o Ideal de B.P..

Entrevista ao Chefe Regional de Lisboa “Um Testemunho de Vida”

A Secretaria para a Comunicação e Imagem NMV agradece a disponilidade do Chefe Regional de Lisboa, bem como o forte testemunho deixado a todos nós.

“...procurando em equipa

encontrar o necessário

alento e antídoto para

quebrar o desânimo.”

“O Escutismo é uma “Escola de

Educação para a Vida” que

através, de um conjunto de

valores expressos

nomeadamente, na Lei e na

Promessa de Escuteiro...”

“...que ajudem sempre os seus

jovens a crescer e a desenvolver-se...”

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Mensagem do Assistente

Caros Amigos

O final das nossas actividades foram marcadas pelo início do Ano Paulino no dia 29 de Junho.

A Igreja convocada pelo Papa Bento XVI comemora os 2000 anos de nascimento do grande Apóstolo Paulo.

É uma oportunidade unica de aprofundarmos o nosso conhecimento deste grande Homem que, depois do seu encontro com Jesus Cristo, viveu para anunciá-Lo.

O desafio do Papa é para todos e cada um de nós.

Para aprofundarmos o nosso conhecimento de S. Paulo muitos meios estão colocados ao nosso dispor:

.para os mais velhos um livro foi preparado para em cada semana reflectirmos um tema;

.para os mais novos há jogos e actividades que em breve estarão ao dispor de todos, para fazermos de Paulo um amigo e companheiro de jornada.

Mas se este desafio é para todos, ganha uma amplitude maior em relação aos Caminheiros e Companheiros pois em Paulo têm o seu Padroeiro.

Para estes há que descobrir, nas várias facetas do Apóstolo, aquela que será importante ao longo do ano desenvolver, quer pessoalmente, quer em Clã, para que o Ano de Paulo não nos passe ao lado.

Para todos o desejo que ao chegarmos a Junho de 2009 possamos dizer que encontramos em S. Paulo aquele que nos ajuda a olhar a vida à luz de Cristo e assim vivermos melhor e com ele começarmos a tentar afirmar: «Já náo sou eu que vivo é Cristo que vive em mim».

P. Alberto Gomes

Assistente NMV

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Raid TT—III Secção Foi no fim-de-semana de 5 e 6 de Abril que decorreu o RAID TT da 3ª Secção do Núcleo Moinhos de Vento, onde se viveu o imaginário “Guerra Peninsular”.

No inicio do séc. XIX, no contexto das Invasões Francesas, foi erguido em segredo um sistema defensivo a norte de Lisboa que constitui hoje um valioso património histórico-militar cuja importância é conhecida a nível internacional – as linhas de Torres. Estas linhas, fortificadas para a defesa da capital, situadas estrategicamente no topo das colinas, comemoram este ano o seu centenário. Nesse sentido, e de acordo com o imaginário, os Pioneiros personificaram franceses e espanhóis, dividindo-se entre Águias e Leões, em 21 equipas participantes.

A actividade teve início com a Celebração Eucarística, ao que se seguiu a bênção das tropas e avaliação dos estandartes onde algumas equipas depositaram muita criatividade. Seguiu-se um pequeno jogo de vila que permitia às tropas ganharem mantimentos para partirem em Missão, e de seguida entrava-se em RAID. E assim passou a noite, demasiado longa para alguns, mas um desafio superado para as equipas que chegaram ao pavilhão dos bombeiros de Arruda dos Vinhos, ponto onde terminou esta aventura. No pódio ficaram: em 1º lugar S. João da Talha, 2º Bucelas e 3º Sacavém.

Patrícia Grilo

M o i n h o s

Guerra Peninsular

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“No Trilho de Assis” Um Sonho, Um Testemunho

A Alcateia 92, do Agrupamento 879, Póvoa Santo Adrião, participou na actividade internacional “No Trilho de Assis…”, organizada pela Região de Lisboa do Corpo Nacional de Escutas, em Itália, que decorreu entre os dias 27 de Julho e 4 de Agosto. O sonho começou há cerca de um ano atrás… Era ambicioso levar os nossos lobitos, crianças de 6 a 10 anos, durante uma semana para conhecer a vida de São Francisco de Assis e passar pelos locais onde ele tinha vivido e aprendido a ser santo. Uma equipa corajosa abraçou o desafio, e trabalhou nele com empenho e dedicação. Foram noites mal dormidas, foram ideias que iam surgindo, foi um esforço conjunto que fizeram o sonho acontecer… Durante o tempo de preparação da viagem muita coisa se imaginou, muitos pormenores se trataram, muitas listas, reuniões, trabalhos e até desilusões, mas o aproximar da hora da partida fez a alegria crescer e tudo passar.

No domingo 27 de Julho, lá estávamos todos no aeroporto para partir, 26 lobitos e 5 animadores, os outros 2 tinham ido antes para preparar a nossa chegada. Os lobitos estavam radiantes, iam de avião, para alguns era a primeira vez, para outro país, conhecer outros lobitos de outros agrupamentos, eram cerca de 200 no total, e viver uma grande caçada na terra do nosso patrono, São Francisco. No rosto dos pais, as lágrimas, no dos lobitos, um enorme sorriso.Foi mesmo uma Grande Caçada… Durante estes dias, caminhámos pelas ruas onde São Francisco viveu, visitámos a casa de seus pais, em Assis, a Igreja que São Francisco reconstruiu, onde está a Cruz de São Damião, a Igreja dedicada a São Francisco. Foi junto ao túmulo de São Francisco que vivemos um belo momento de oração individual. Cada lobito recolheu-se nos seus pensamentos e rezou… Sinceramente, foi dos momentos mais tocantes, pois muitas vezes pensamos que os pequenos não conseguem fazer uma oração, mas eu não estou de acordo. Visitámos a Igreja de Santa Chiara, local onde Clara, a primeira religiosa das Clarissas viveu, a Igreja de San Pietro, dedicada ao pai de São Francisco. Fomos até Santa Maria degli Angeli que ficava a mais de 6 Km de distância, que é um santuário mariano muito bonito, pois no seu interior tem uma pequena capela, construída por São Francisco e que ainda se mantém intacta, apesar de dentro da Igreja. Quando chegámos ao Santuário, tivemos a graça de participar na procissão do Santíssimo, pois durante os dias em que estivemos em Assis, estava a decorrer um encontro Internacional de Franciscanos. Foi digno de se ver o respeito com que os nossos lobitos se portaram e ver que perceberam o que acontecia em seu redor. Outro momento muito rico e intenso, foi no dia em que subimos ao local onde São Francisco se recolhia para rezar, local esse que fica na encosta da serra e apesar de “pouca” distância, era muito íngreme, o Ermelo. No meio da paz que a natureza transmite, no silencia da tarde, rezámos e celebrámos a Eucaristia, que foi partilhada por todos.

Visitámos Roma e a Basílica de São Pedro. O tempo era pouco, mas nós queríamos ver tudo e, com alguma força de vontade, lá fomos andando de rua em rua até chegar à Praça Navona, depois ao Panteão e à Fontana di Trevi e antes de regressar a Assis, à zona do Coliseu, zona dos Foros Romanos e Imperiais que está bastante destruída. Fomos a Gúbio onde visitámos um presépio animado e participámos na Eucaristia celebrada em italiano. Conhecemos alguns escuteiros locais que foram muito simpáticos e no final cantámos todos a mesma canção. Fizemos muitos jogos e bem divertidos, e até fomos à piscina para nos refrescarmos, pois as temperaturas eram muito elevadas… A cada dia que passava a alegria era maior, mas poucos foram os que queriam voltar para casa… queriam ficar mais uns tempos, apesar de já haver saudades, mas muito bem suportadas. Parabéns Lobitos, foram uns valentões. As experiências para os lobitos foram muitas e marcantes…

Dormir sob um tecto de estrelas, foi o máximo e todos adoraram essa ideia. Foi na última noite, pois o regresso a casa era muito cedo… As várias aventuras que cada um guarda são únicas e posso apostar que por mais experiências que vivam, esta não se vão esquecer… Durante o tempo que vivemos em Assis, a Alcateia criou uma música cheia de significado, mas acima de tudo, cheia de alegria. Esta letra fica para que mais tarde saibam o que trouxeram de Assis. A todos os que colaboraram, obrigada. O sonho afinal pode ser real… Foi assim que DA MELHOR VONTADE, aprendemos a amar com o exemplo de São Francisco.

Formiga Afável

M o i n h o s

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Corpo Nacional de Escutas Núcleo Moinhos de Vento

Datas Importantes 3 Outubro 2008-Reunião Chefes de Agrupamento

4 a 12 Outubro 2008 - 3ª Semana Missionária - Loures

11-12 Outubro 2008-8º CIP/1ª Sessão

11 Outubro 2008 –Abertura Ano Escutista NMV—Ramada

18-19 Outubro 2008 - Jota/Joti

8-9 Novembro 2008-8º CIP/2ª Sessão

13-14 Dezembro 2008-8º CIP/3ª Sessão

Edição da Secretaria para a Comunicação e Imagem NMV

Contribuições: Equipa NMV, Agrupamentos NMV, Fátima Vieira, João Saramago, Patrícia Grilo, Margarida Manarte e José Carlos Oliveira.

Colaboradores Permanentes: Equipa NMV e Agrupamentos NMV

Revisão: Sérgio Mouta

Redacção e Paginação: Ana Santos

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