Modulos de ignição.pdf
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97
Módulo de Ignição
Módulo de IgniçãoMódulo de IgniçãoMódulo de IgniçãoMódulo de IgniçãoMódulo de Ignição
Nos sistemas de ignição mapeada, sejam estes do tipo estático ou convencional (com distribuidor),está sempre presente o módulo de ignição, também denominado estágio final ou de potência.Nele está alojado o transistor de potência, através do qual é controlado o negativo da bobina.O módulo de ignição permite a implementação de outras funções auxiliares entre as que podemosmencionar:
- Corte da corrente primáriaCom a ignição ligada e motor não funcionando, o transistor de potência é cortado afim de evitar osuperaquecimento da bobina.
- Limitação da corrente máxima no primárioIsto possibilita o projeto de bobinas com resistência primária menor, o que favorece a carga maisrápida, permitindo a diminuição do ângulo de permanência. Melhora assim, o desempenho nas altasrotações.Uma baixa resistência primária, sem ocorrespondente controle da corrente máxima,resultaria na circulação de correntes elevadas(superiores a 25 A), capazes de queimar a bobina.
O módulo de ignição recebe da unidade de comandoum sinal de baixa potência, geralmente uma ondaquadrada, com a que controla a corrente que circulapelo primário da bobina, durante o ângulo depermanência.Este é o sinal de controle do módulo de ignição.O controle da corrente que circula pelo primário durante o ângulo de permanência é feito pelo transistorde potência.As formas de onda mostradas nas figuras são somente ilustrativas de casos tipicos, podendo variar emfunção de características particulares de cada sistema.Para uma melhor interpretação dos sinais apresentados, recomenda-se a leitura dos capítulos:
- “Ignição Eletrônica” e “Verificações nos Sistemas Integrados de Controle do Motor”.
UC
Módulo deIgnição
Bobina
saída dealta tensãonegativo do
primário
sinal de controle do módulo
+bat +bat
2 ms /div
100
0
V
+bat
Tensão Negativo do Primário
KV
18
0
Tensão Secundária
5 ms/div10 ms/div
6
0
V
4
Sinal de Controle do Módulo7.5
0
A
6
Corrente Primária
5 ms/div
16
98
Módulo de Ignição
Configuração [b]Ignição convencional com módulo interno à unidade de co-mando.Neste caso, o negativo do primário está disponível paramedição, mas não é possível visualizar o sinal de controle domódulo.Os sinais característicos são similares àqueles daconfiguração [a], a menos da onda de controle do módulo,que não pode ser visualizada por ser interna ao módulo.A onda de tensão primária é a do terminal negativo da bobina.A onda de corrente primária pode ser medida no fio do termi-nal negativo ou no de alimentação da bobina.Ex.: Sistema Motronic M1.5.1
ConfiguraçõesConfiguraçõesConfiguraçõesConfiguraçõesConfigurações
Neste item serão analisadas as diversas configurações utilizadas atualmente em função da localizaçãodo módulo de ignição.Este último pode estar instalado externamente à unidade de comando ou estar integrado à mesma naforma de módulo interno.A localização do módulo de ignição - interno ou externo - assim como a sua integração com a bobina,são características muito importantes que determinam quais os métodos e procedimentos que poderãoser utilizados no diagnóstico de falhas.Como exemplo de configuração com módulo interno podemos mencionar o sistema Motronic.Já no caso de módulo externo, apresentam-se as seguintes configurações:
- Módulo separado da bobina de ignição como nos sistemas LE Jetronic/EZK. Neste caso, o negativo dabobina está disponível para fins de teste.
- Módulo integrado à bobina como no sistema Marelli 1AVB (com distribuidor) ou como no sistemaMultec IEFI 6 (estática/faisca perdida). Geralmente, nesses casos, o negativo não está acessível.
Configuração [a]Ignição convencional com módulo externo, separado da bobi-na. Neste caso, o negativo do primário está disponível paramedição.Os gráficos apresentam sinais característicos deste tipo deconfiguração.A onda de tensão primária é a do terminal negativo da bobina.A onda de corrente primária pode ser medida no fio do negativoda bobina, no fio de aterramento ou de alimentação do módulode ignição.Ex.: Sistema EEC-IV com módulo de ignição TFI.
UC
Mód
Igniç Bobina
saída alta tensão
negativo do primário
sinal de controle do módulo Distribuidor
+bat+bat
[a]
UC
saída alta tensão
negativo do primário
Bobina
Distribuidor
+bat
Mód. Igniç.
[b]
KV
18
0
300
0
V
Tensão do Primário
Tensão Secundário
5 ms/div
7.5
0
A
75
0
V
6
14
Corrente do Primário
5 ms/div
10 ms/div
6
0
V
4
Sinal Controle Módulo
Obs: reparar que o picoda onda de tensão estárecortado
99
Módulo de Ignição
UC
alta tensãosinal de controle do módulo
Mód
Igniç
+bat
[e]
Configuração [e]Ignição estática com módulo externo à unidade de comando eintegrado ao conjunto (“pack”) de bobinas.Neste caso, o negativo do primário não está disponível paramedição, mas é possível visualizar os sinais de controle do módulo.O sinal de corrente primária pode ser medido no fio de alimenta-ção ou de aterramento do módulo.Para cada bobina do conjunto, os sinais visualizados sãosismilares àqueles da configuração [c].Ex.: Sistema de ignição L2 do Multec IEFI6 (Corsa)
KV
18
0
Tensão Secundário
Configuração [c]Ignição convencional com módulo externo à unidade de comando, integrado à bobina.Neste caso, o negativo do primário não está disponível para medição, mas é possívelvisualizar o sinal de controle do módulo.O sinal de corrente primária pode ser medido no fio de alimentação ou de aterramento domódulo.Em alguns casos, como no Renault 19 RT, o módulo de ignição possui um terminalconectado ao negativo da bobina que permite visualizar a onda de tensão primária.Ex.: Sistema Motronic MP9.0
UC
alta tensãonegativo do primário
+bat
Mód. Igniç.+bat
[d]
Configuração [d]Ignição estática com módulo interno à unidade de comando. Neste caso, o negativo do primário está disponívelpara medição, mas não é possível visualizar o sinal de controle do módulo.O sinal de corrente pode ser medido nos fios dos negativos das bobinas. A onda de tensão primária é a doterminal negativo de cada bobina.Ex.: Sistema Magnetti marelli G7
7.5
0
A
6
0
V
6
Sinal Controle Módulo4,6
Corrente do Primário
5 ms/div
KV
18
0
Tensão Secundário
UC
saída alta tensãosinal de controle do módulo
DistribuidorMód
Igniç
+bat
[c]
Obs: reparar que o picoda onda de tensão estárecortado
5 ms/div
7.5
0
A
100
0
V
Corrente do Primário
14,5
Tensão Negativodo Primário
2,6 ms
100
Módulo de Ignição
UC
sinal de controle do módulo
Mód
Igniç
Mód
Igniç
+bat
+bat
[g]
Configuração [g]Ignição estática Monobobina(“COP”) com módulos externos àunidade de comando e integradosàs respectivas bobinas.Neste caso, os negativos dos pri-mários não estão disponíveis paramedição, mas é possível visualizaros sinais de controle dos módulos.O sinal de corrente primária pode sermedido no fio de alimentação ou deaterramento de cada módulo.Ex.: Sistema Hitachi M-159 (Marea1.8 16V)
5 ms/div
7.5
0
A
10
0
V
Corrente do Primário
Sinal de Controledo Módulo
14,5
2,6 ms
UC
negativo do primário
Mód. Igniç.
+bat
+bat
[f]
Configuração [f]Ignição estática Monobobina (COP)com módulo interno à unidade de co-mando.Neste caso, o negativo do primárioestá disponível para medição, masnão é possível visualizar o sinal decontrole do módulo.O sinal de corrente pode ser medidonos fios dos negativos das bobinas.A onda de tensão primária é a do ter-minal negativo de cada bobina.Em pricípio, não é possível visualizara onda de tensão secundária.Somente utilizando algum dispositi-vo especial como um conjunto de ca-bos prolongadores de alta tensão,instalados temporariamente entre avela e o terminal correspondente dabobina.Ex.: Sistema Bosch Motronic M2.10(Fiat Marea)
Obs: reparar que o picoda onda de tensão estárecortado
5 ms/div
7.5
0
A
100
0
V
Corrente do Primário
14,5
Tensão Negativodo Primário
2,6 ms