Módulo 2 - Tecnologia e Sociedade

1Desenvolvimento tecnolgico e social

Tecnologia e Sociedade1 semestre 2015 Cincia da Computao

Desenvolvimento tecnolgico e social

At que ponto a evoluo tecnolgica afetou o modode pensar, agir, de relacionar-se e desenvolver-sedas pessoas na sociedade?

Entende-se, que as transformaes sociais estodiretamente ligadas s transformaes tecnolgicasda qual a sociedade se apropria para se desenvolvere sobreviver;

Compartilhada e em cadeia a tecnologia parteintegrante da vida das pessoas;


Como pensar e refletir a vida das pessoas sem todaa tecnologia?

Anlise do processo: Na origem, ou nos primrdiosda tecnologia humana, foi da atividade agrria nocampo para a industrializao das cidades, econsequentemente, modificando toda uma estruturasocial de forma to ampla que ocasionou emRevoluo;


Principais revolues que impactaram no contexto,polticos, social, econmico e tecnolgico:

Revoluo agrcola: No qual, em funo desobrevivncia e crescimento, os povos nmadespassaram a se fixar em terra frteis e com isto todoo desenvolvimento de uma grupo social, depois umapopulao, de forma que se organizassem emvilarejos que posteriormente se transformaram emcidades, e posteriormente em Estados;


Antiguidade: Oriente Mdio 9 mil anos; ndia eChina 7 mil anos; Europa e frica 6 mil anos eAmricas 4 mil anos atrs;

Uma vez iniciada a atividade agrcola (at mesmo acaa, pesca e pecuria), o homem foi aprendendo aselecionar melhor, o que produzir e porque no dizerplantar, promovendo com o aprendizado da terra, asemear, enxertar (variedades em diversaslocalidades), de modo a produzir alimentos maisnutritivos do que os selvagens (originais);


Os produtos cultivados (agricultura), mas tambm acaa, a pesca e pecuria foram sendo melhoradas,visto a variedade trabalhada nas diversas regies,com a natural predominncia de espcies nativas eque foram sendo mescladas e produzindo inmerosmestios;

Na agricultura se destacavam, por exemplo: ocultivo de cereais (trigo e cevada), o milho, razes(batata-doce e mandioca) e o arroz.


Pergunto:

1. Quais outros tipos de revolues que foramimportantes para transformao e construo dasociedade de hoje?

2. E para o futuro que outras revolues poderoocorrer?


Revoluo Sociais - Francesa: ocorreu na Franade 1789 a 1799. Significou o fim do sistemaabsolutista e de privilgios da nobreza. O povoganhou mais autonomia e seus direitos sociais,polticos e econmicos passaram a ser respeitados;

Uma sociedade dividida em trs estados: Clero(0,5%); Nobreza (1,5%) e o Povo (incluindo aburguesia, somavam 80%). Os privilgios seconcentravam nas mos do clero e da nobreza, queoprimiam o terceiro estado.


A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorousignificativamente. Por outro lado, a burguesiaconduziu o processo de forma a garantir seudomnio social;

As bases de uma sociedade burguesa e capitalistaforam estabelecidas durante a revoluo. Os ideaispolticos (principalmente iluministas) presentes naFrana antes da Revoluo Francesa tambminfluenciaram a independncia de alguns pases daAmrica Espanhola e o movimento de InconfidnciaMineira no Brasil;


Revoluo Industrial - Inglesa: foi um conjuntode mudanas que aconteceram na Europa nossculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessarevoluo foi a substituio do trabalho artesanalpelo assalariado e com o uso das mquinas.

At o final do sculo XVIII a maioria da populaoeuropeia vivia no campo e produzia o que consumia.De maneira artesanal o produtor dominava todo oprocesso produtivo;


Uma produo predominantemente artesanal, pasescomo a Frana e a Inglaterra, possuam tambmmanufaturas (grandes oficinas onde diversosartesos realizavam as tarefas manualmente,entretanto subordinados a um dono);

A Inglaterra foi precursora na Revoluo Industrialdevido a diversos fatores, como: uma ricaburguesia; mais importante zona de livre comrcioda Europa, o xodo rural e sua localizaoprivilegiada junto ao mar;


At o final do sculo XVIII a maioria da populaoeuropeia vivia no campo e produzia o que consumia.De maneira artesanal o produtor dominava todo oprocesso produtivo;

Como muitos empresrios ambicionavam lucrarmais, o operrio era explorado sendo forado atrabalhar at 15 horas por dia em troca de umsalrio baixo. Alm disso, mulheres e crianastambm eram obrigadas a trabalhar parasustentarem suas famlias.


Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaramcom as pssimas condies de trabalho oferecidas, ecomearam a sabotar as mquinas, ficandoconhecidos como os quebradores de mquinas.Outros movimentos tambm surgiram nessa pocacom o objetivo de defender o trabalhador.

O trabalhador em razo deste processo perdeu oconhecimento de todo a tcnica de fabricaopassando a executar apenas uma etapa.


A segunda etapa ocorreu no perodo de 1860 a1900, ao contrrio da primeira fase, pases comoAlemanha, Frana, Rssia e Itlia tambm seindustrializaram. O emprego do ao, a utilizao daenergia eltrica e dos combustveis derivados dopetrleo, a inveno do motor a exploso, dalocomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtosqumicos foram as principais inovaes desseperodo.


Globalizao - revoluo cotidiana: diz respeito forma como os pases interagem e aproximampessoas, ou seja, interliga o mundo, levando emconsiderao aspectos econmicos, sociais, culturaise polticos.


Concorrncia: a fase da expanso capitalista, onde possvel realizar transaes financeiras, expandir seunegcio at ento restrito ao seu mercado deatuao para mercados distantes e emergentes, semnecessariamente um investimento alto de capitalfinanceiro, pois a comunicao no mundoglobalizado permite tal expanso, porm, obtm-secomo consequncia o aumento acirrado daconcorrncia.


Tecnologia: a globalizao um fenmenocapitalista e complexo que comeou na era dosdescobrimentos e que se desenvolveu a partir daRevoluo Industrial. Mas o seu contedo passoudespercebido por muito tempo, e hoje muitoseconomistas analisam a globalizao como resultadodo ps Segunda Guerra Mundial, ou como resultadoda Revoluo Tecnolgica.


Origem: sua origem pode ser traada do perodomercantilista iniciado aproximadamente no sculo XVe durando at o sculo XVIII, com a queda doscustos de transporte martimo, e aumento dacomplexidade das relaes polticas europeiasdurante o perodo. Este perodo viu grande aumentono fluxo de fora de trabalho entre os pases econtinentes, particularmente nas novas colniaseuropeias.

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J em meio Segunda Guerra Mundial surgiu, em1941, um dos primeiros sintomas da globalizaodas comunicaes: o pacote cultural-ideolgicodos Estados Unidos inclua vrias edies dirias deO Reprter Esso , uma sntese noticiosa de cincominutos rigidamente cronometrados, a primeira decarter global, transmitido em 14 pases docontinente americano por 59 estaes de rdio,constituindo-se na mais ampla rede radiofnicamundial.


Ps guerra: com a vontade de impedir que umamonstruosidade como (Guerras mundiais)ocorressem novamente no futuro, as naesvitoriosas da guerra e as devastadas potncias doeixo chegaram a concluso que era de sumaimportncia para o futuro da humanidade a criaode mecanismos diplomticos e comerciais paraaproximar cada vez mais as naes uma das outras.

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ONU: do consenso nasceu as Naes Unidas, ecomeou a surgir o conceito de bloco econmicopouco aps isso com a fundao da ComunidadeEuropeia do Carvo e do Ao - CECA.

Necessidade: na necessidade de expandir seusmercados as naes aos poucos comearem a seabrir para produtos de outros pases, marcando ocrescimento da ideologia econmica do liberalismo.


Hoje: beneficirios da globalizao?

Pases emergentes, especialmente o BRIC, comgrandes economias de exportao, grande mercadointerno e cada vez maior presena mundial. Antes doBRIC, outros pases fizeram uso da globalizao eeconomias voltadas a exportao para obter rpidocrescimento e chegar ao primeiro mundo, como ostigres asiticos na dcada de 1980 e Japo nadcada de 1970.

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Passado: Europa, visto a expanso comercial emartima europeia como um caminho pelo qual ocapitalismo se desenvolveu assim como aglobalizao, trouxe o surgimento na acentuao domercado financeiro, com o surgimento de novosprodutos financeiros.


Portanto, As revolues proporcionaram impressionantes

mudanas na sociedade, seja no mbito poltico,econmico, e social;

Tendo a tecnologia agido como enzima, quebrandoparadigmas e iniciando transformaes, quereverteu at mesmo o papel do conhecimento emprocesso de produo, proporcionando odesenvolvimento e a sobrevivncia;

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O desenvolvimento tecnolgico, proliferado,globalizado proporcionou uma grandetransformao, porque no dizer uma mutao nassociedades, pois, hoje somos direcionados pelacultura do "mundo das informaes/oportunidades"acelerando e aumentando a transformao egerao (razoavelmente excntrica) de novos gruposou criao de novas classes sociais;


Desta forma, a grande busca tentar conciliar odesenvolvimento tecnolgico com o desenvolvimentohumano, partindo do pressuposto de que estespodem ser excludentes, complementares ouantagnicos, tudo depende do posicionamentotomado pelas sociedades;

O binmio capital/trabalho substitudo pela tradecapital/trabalho/conhecimento, destacando eenfatizando um novo e particular conceito deconhecimento.

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Estudo de Caso 3

Pergunta:

1. Qual a viso de futuro para as organizaes epara sociedade?


Atividade (11 a 18-05)

Pesquise sobre (revolues) e responda, quaiscontribuies tais revolues trouxeram paranossa sociedade?

Capa; Sumrio; Introduo; Captulo 1 revoluo (pesquisabibliogrfica); Captulo 2 vantagens e desvantagens; Captulo 3 concluso e Bibliografias.

Letra arial 12 texto, e capitulos/titulos arial 14

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Elton Aquinori Yokomizo

Plano de Ensino

1- Apresentao do Plano de Ensino (2 horas)

2 - Introduo: Tecnologia e Sociedade (8 horas). Conceitos de tecnologia e sociedade; Evoluo histrica da sociedade no contexto tecnolgico, uso e costumes.

3- Desenvolvimento Tecnolgico e Desenvolvimento Social (10 horas); Evoluo do conhecimento; O paradigma cientfico e a revoluo cientfico-tecnolgica. Fases do desenvolvimento sociocultural e tecnolgico;

4- Tecnologia e Organizao do Trabalho (8 horas); Conceitos sobre organizao tendo como referncia a tecnologia e transformaes

culturais; Impactos do contexto tecnolgico frente composio da Fora de Trabalho nas

organizaes e sociedade.

Elton Aquinori Yokomizo

Bibliografia DRUCKER, Peter F.. Inovao e esprito empreendedor. 2 ed. So Paulo,

Pioneira, 378p. 1987. (Biblioteca Pioneira de Administrao e Negcios) ZUFFO, Joo Antonio. A sociedade e a economia no novo milnio: os empregos

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CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 9 ed. So Paulo, Paz e Terra, 698p. 2006.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 7 ed. So Paulo, Atlas, 373p. 1999. ZUFFO, Joo Antonio. A infoera: o imenso desafio do futuro. So Paulo, Saber,

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