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FOTOGRAMETRIA
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Fotogrametria
É a arte, ciência e tecnologia usadas para coligir informação
fiável, quer métrica quer semântica, acerca de objectos, por
meio da medição e interpretação de imagens obtidas através
de registos de radiação visível.
Projecções bidimensionais de um cenário
tridimensional que se pretende estudar.
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Objectivo da fotogrametria
Fazer a modelação tridimensional de uma cena fotografada
a partir de projecções bidimensionais que satisfazem
determinadas condições.
Baseia-se no funcionamento da visão humana.
Recorre a imagens tiradas com sobreposição e de pontos de
vista diferentes, para construir o modelo tridimensional de
um objecto.
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A construção do modelo é feita a partir do estabelecimento
da correspondência entre conteúdos homólogos das
imagens (fotografias).
Descrição do cenário
A vectorização tridimensional ou estereoscópica é o
processo, manual ou automático, de compilar informação
vectorial classificada a partir de imagens com sobreposição,
para restituir o cenário fotografado.
Aquisição de dados
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A informação em
formato vectorial
permite definir um
posicionamento preciso
dos elementos no
espaço. Linhas, pontos
e áreas são definidos
sobre um espaço de
coordenadas contínuo
com tanta precisão
quanto se deseje.
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Visão binocular e estereoscópica
Um objecto observado pelos dois olhos apresenta,
nas imagens que se formam na retina de cada olho,
diferentes posições relativas dos seus pontos.
paralaxe = diferença das
posições relativas dos mesmos
pontos em duas imagens .
As imagens retinianas são enviadas ao cérebro, o qual
funde a informação das duas imagens transformando
as paralaxes numa sensação tridimensional (estereo).
Visão espacial ou estereoscópica
Visão binocular
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Visão binocular e estereoscópica
Na visão estereoscópica artificial são fornecidas ao
cérebro duas imagens de um mesmo objecto obtidas
de pontos de vista diferentes, mas com os seus eixos
quase paralelos.
As imagens têm de se orientar de modo a imitar as
condições estereoscópicas naturais:
•cada olho recebe apenas uma das imagens;
•as imagens não podem ter paralaxe vertical;
•a paralaxe horizontal tem de estar entre 0 e 1,3 grados.
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A partir das diferenças de paralaxes que os pontos do
objecto apresentam nas imagens é possível
determinar as diferenças de cotas entre esses pontos.
A paralaxe horizontal que cada ponto de um objecto
apresenta em duas imagens está directamente
relacionada com a sua distância ao observador.
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A paralaxe horizontal que cada ponto de um objecto
apresenta em duas imagens está directamente
relacionada com a sua distância ao observador.
Paralaxe
Marca flutuante:
é um cursor tridimensional que vai ser deslocado sobre o modelo estereoscópico pelo operador
Sistema de referência
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Técnicas para obter estereoscopia artificialmente:
• anaglifos (filtros com cores complementares);
• imagens polarizadas (filtrar radiação luminosa);
• alternadores de imagem (visão alternada das imagensem cada olho através de óculos de cristal líquido);
• estereoscópios .
Estereoscópio de espelhos
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As fotografias são digitalizadas para permitirem o tratamento em formato digital da informação.
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Após o cálculo e ajustamento das coordenadas dos
pontos de apoio, é extraída a informação semântica
da fotografia com auxílio de estereorestituidores.
Formam-se modelos
estereoscópicos dos
quais é restituída, a 3D,
toda a informação para
uma base de dados e,
posteriormente para a
carta.
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Geometria da fotografia aérea
Sistema de lentes
Vertical do lugar
(x,y) = sistema de fotocoordenadas
(materializado pelas marcas fiduciais)
O = ponto principal
(intersecção do plano do negativo com uma recta perpendicular que passa pelo centro do sistema de lentes)
Centro de colimação
(intersecção das marcas fiduciais da fotografia) ≈ ponto principal)
Direcção de voo
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A fotografia é uma projecção centrale não normal como a cartografia
A escala da fotografia depende da distância que cada objecto está do centro de projecção
mH
c
M
1médiaEscala ==
em que:
C = distância focalHm = altitude média
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Deslocamento da imagem
devido à sua altitude acima
(ou abaixo) da superfície de
referência altimétrica.
A e A’ = pontos situados na mesma vertical do lugar
Não permite medições directas
rigorosas.
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Câmaras e objectivas
Manter escala ≠ altura de voo
manter altura de voo ≠ escala
A selecção de diversas objectivas permite:
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Câmaras e objectivas
Leica RC30
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Constituição de uma câmara aérea
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Operações elementares
Visam preparar as imagens para os processos de vectorização ou de ortorrectificação.
1) Orientação interna (para restituidores convencionais)
Relacionar o referencial imagem com o sistema dereferência instrumental.
Consiste em tornar a geometria interna dos 2projectores de cada imagem igual à da câmara métricaque adquiriu o par estereoscópico.
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Operações elementares
2) Orientação relativa
Operação que possibilita construir e observar ummodelo esteroscópico pela determinação da posiçãorelativa das câmaras na altura das duas exposiçõesatravés da eliminação da paralaxe em x e y recorrendoa estereorestituidores.
O modelo estereoscópico fica referenciado a umsistema de coordenadas instrumental (ou calculado),tridimensional e arbitrário (referencial modelo).
Consiste em posicionar os projectores da mesmaforma que a câmara. Permite determinar a rotação nos3 eixos.
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3) Orientação absoluta
Permite estabelecer a relação entre o referencialmodelo e o referencial cartográfico.
Fases da orientação absoluta analógica:• determinar e dar escala ao modelo;• orientar o modelo em relação ao norte;
• nivelar o modelo (usar 4 pontos nos cantos do modelocom coordenadas cartográficas conhecidas).
Procedimento de georeferenciação
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4) Orientação externa (de uma câmara)
Operação que se executa para determinar osparâmetros que posicionam no espaço objecto,terrestre ou cartográfico, a referida câmara – (x,y,z).
Consiste na determinação das coordenadas docentro de projecção e da sua altitude.
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Operações complementares
Definição do trabalho a realizar
Plano do voo fotográfico
Sinalização de pontos de apoio no terreno
Voo fotográfico
Marcação e transferência de pontos de apoio (na foto) (pa)
Determinação de coordenadas dos pa Coordenadas de pa conhecidas
Aerotriangulação
Coordenadas terreno dospontos de fotogramétricos
Elementos de orientação externa ou absoluta
Restituição
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Planeamento da geometria da fotografia:
•base fotográfica;
•espaçamento entre fiadas;
•altura de voo;
•distância focal;
•dimensão da imagem.
Planeamento do voo:
• especificações técnicas (caract. da camâra fot. e do filme, escala,
altitude de voo, sobreposição transversal e longitudinal,
tolerâncias do desvio da vertical, altura mínima do sol, % de
cobertura de nuvens);
•mapa de voo (limites da área a cartografar, linhas de voo, pontos
onde se pretendem exposições – uso de GPS).
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Cobertura de uma área
Cobertura de uma faixa (estrada)
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Sobreposição longitudinal
direcção de voo
Base(B)
base sobreposiçãolongitudinal
cobertura de uma fotografia
60%
fotos
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Sobreposição transversal
sobreposiçãotransversal
cobertura de uma fotografia 20 a 30%
fiada
distância entre fiadas
(A)
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Pontos de apoio
São pontos sinalizados no terreno antes do voo de forma a
ficarem bem visíveis na fotografia. Estes pontos são
coordenados pelos topógrafos no terreno, sendo utilizados
na restituição do modelo.
A sua marcação na fotografia é feita com um alfinete e os
dados correspondentes são escritos no verso.
Para ser possível a orientação absoluta do modelo é
necessário conhecer-se pelo menos 2 pontos horizontais
(com coordenadas x e y conhecidas) e 3 pontos verticais
(com altitude conhecida).
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Ponto de passagem ou ligação
São pontos que só existem na imagem. As suas
coordenadas são determinadas por um sistema de
posicionamento fotogramétrico (triangulação), sendo
utilizados para orientar os modelos estereoscópicos.
Habitualmente são usados 6 pontos por modelo, no
entanto o número mínimo é 3.
Ponto de passagem ou ligação
Ponto de principal
(coincidente com o ponto nadiral em foto vertical)
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sobreposição transversal
fiada 1 – linha de voo
fiada 2 – linha de voo
sobreposição de 3 fotos
modelo útil
(área em que se deve
vectorizar a informação)
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Aerotriangulação
Técnica de posicionamento que, a partir de alguns pontos
de apoio, permite gerar as coordenadas dos 6 pontos que
irão servir para a orientação absoluta dos modelos
estereoscópicos e posterior compilação dos dados.
Fases:
1. introdução das coordenadas dos pa num programa;
2. medição das coordenadas fotogramétricas no estereorestituidordos pontos de apoio e de passagem;
3. Compensação das medições e ajustamento ao terreno usandoos pa;
4. Cálculo das coordenadas terreno de todos os pontosfotogramétricos;
5. Determinação dos elementos de orientação externa dasfotografias e de orientação absoluta dos modelos;
6. Controlo do ajustamento através de pontos de controlo nãoutilizados nos cálculos.
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Pontos fotogramétricos
Pontos do terreno cujas fotocoordenadas são determinadas
por aerotriangulação (ou fototriangulação)
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Quais as diferenças entre uma fotografia aérea e uma carta?
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Uma carta é uma projecção ortogonal do terreno enquanto
que a fotografia é uma projecção central do terreno.
A carta tem uma escala uniforme enquanto que a fotografia
apresenta distorções projectivas (inclinação do eixo óptico)
e perspectivas (relevo do terreno) que fazem com que a
escala varie.
Só existe semelhança geométrica entre uma carta e uma
fotografia aérea dum mesmo local se a foto for
rigorosamente vertical e o terreno for plano e horizontal.
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Ortofotografia
Correcção das fotografias devido às distorções projectivas e perspectivas:
1) rectificação;
2) ortorectificação.
Rectificação
Corrige o efeito projectivo, através da projecção do
negativo da fotografia em papel fotográfico virgem,
de forma a eliminar o desvio do eixo da câmara em
relação à vertical.
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Ortorectificação
Corrige os efeitos projectivo e perspectivo, tornando
a escala da imagem uniforme, recorrendo a modelos
numéricos do terreno.
Requer informação precisa e densa do relevo.
http://ortos.igeo.pt/ortofotoshttp://ortos.igeo.pt/ortofotos