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Sistemas de Comunicações
Móveis
Modelos de Propagação
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• É habitual tomar o valor conjunto da potência e do ganho de emissão, Pe Ge, referido quer à antena isotrópica (EIRP) quer ao dipolo de meia-onda (ERPd).
• Em muitas aplicações, o ganho das antenas é referido ao dipolo de meia-ondaG[dBi] = G[dBd] + 2.15
Relações GeraisReGe (1/3)
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• Define-se a atenuação de propagação comoLp [dB] = Pe [dBm] + Ge [dBi] - Pr [dBm] + Gr [dBi]
onde• Pe: potência de emissão aos terminais da antena• Ge: ganho de emissão• Pr: potência disponível na recepção aos
terminais da antena• Gr: ganho de recepção
Relações GeraisReGe (2/3)
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• A potência disponível aos terminais da antena receptora, Pr, pode ser expressa em função do campo eléctrico (eficaz) incidente no receptor, Er,
ouPr [dBm] = - 77.21 + Er [dBµV/m] + Gr [dBi]
- 20 log(f[MHz])onde
• f: frequência
Relações GeraisReGe (3/3)
πλ
4
22rr
rG
ZEP =
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• Dados um emissor e um receptor em espaço livre, a potência disponível aos terminais da antena receptora é dada por:
ouPr [dBW] = - 32.44 + Pe [dBW] + Ge [dBi] + Gr [dBi]
- 20 log(d[km]) - 20 log(f[MHz])onde
• λ: comprimento de onda• d: distância
Propagação em Espaço LivrePrEL (1/3)
reer GGPd
P 4
2
=
πλ
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• Toma-se muitas vezes como referência a atenuação em espaço livre:L0 [dB] = 32.44 + 20 log(d[km]) + 20 log(f[MHz])
• Tomando o modelo do decaimento médio da potência com a distância, Lp [dB] = Lref + 10 n log(d[km])verifica-se que n = 2.
Propagação em Espaço LivrePrEL (2/3)
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• O valor (eficaz) do campo eléctrico junto da antena de recepção é:
ouEr [dBµV/m] = 74.77 + Pe [dBW] + Ge [dBi]
- 20 log(d[km])
Propagação em Espaço LivrePrEL (3/3)
dGPE ee
r 30 =
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• No caso de distâncias curtas, pode aproximar-se a superfície terrestre por um plano:
Propagação em “Terra Plana”PrTP (1/10)
hE
hR
d
dE dR
rE
rR
r
ϕ ϕϕ hR
E d
E r
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onde• d = de + dr
• ϕ = arctg[(he + hr) / d]• de,r = d he,r / (he + hr)• he / de = hr / dr
•
•
Propagação em “Terra Plana”PrTP (2/10)
22 )( re hhdr −+=22 )( rere hhdrr −+=+
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• A interferência entre sinais directo e reflectido depende de:
• directividade das antenas;• altura das antenas;• comprimento dos percursos;• natureza do solo.
Propagação em “Terra Plana”PrTP (3/10)
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• O sinal recebido é a soma dos sinais directo e reflectido:
Propagação em “Terra Plana”PrTP (4/10)
dirdiree
jkrdir GP
re uE 30
−
=
refrefee
re
rrerjkref GP
rre uE 30
)(
Γ+
+−
=
1 ∆ rjkdire
refe
re
refdirr e
GG
rrrEE dir −
++=+= ΓEE
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onde• é o ganho da antena emissora nas
direcções dos raios directo e reflectido; • ∆r é a diferença de percursos
∆r = (re + rr) – r;• Γ é factor de reflexão do solo;• k é a constante de propagação.
Propagação em “Terra Plana”PrTP (5/10)
refdireG ,
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• Admitindo que a distância é muito grande, d >> he, hr, pode aproximar-se:
• 1/r ≅ 1/(re + rr) ≅ 1/d• ∆r ≅ 2 he hr /d• Γ ≅ -1•
Propagação em “Terra Plana”PrTP (6/10)
refe
dire GG ≅
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• Nestas condições, tem-se:Er ≅ 2 Edir |sen(k he hr / d)|dondePr ≅ Pe Ge Gr (he hr)2 / d4
ou ainda
Pr [dBW] = - 120 + Pe [dBW] + Ge [dBi] + Gr [dBi]+ 20 log(he [m]) + 20 log(hr [m]) - 40 log(d[km])
• Tomando o modelo do decaimento médio da potência com a distância, verifica-se que n = 4.
Propagação em “Terra Plana”PrTP (7/10)
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• A dependência do campo com a distância é do tipo
Propagação em “Terra Plana”PrTP (8/10)
[Fonte: Parsons, 1992]
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• Para evitar interferências, pode-se:• usar antenas directivas;• obstruir o sinal reflectido;• procurar que a reflexão se dê em solo mau
reflector;• utilizar diversidade.
É (muito) difícil fazê-lo em comunicações móveis.
Propagação em “Terra Plana”PrTP (9/10)
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• O modelo de “Terra Plana” pode ser usado quando:
onde• aef : raio efectivo da Terra (~ 8 500 km).
• A esfericidade da Terra deve ser tomada em consideração para distâncias elevadas, nomeadamente através do rádio-horizonte:
Propagação em “Terra Plana”PrTP (10/10)
10
2 2
22 π<+
+ ef
erre
re adhdh
ddk
reefrh
re had ,, 2≅
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• O modelo do obstáculo em lâmina pode ser utilizado quando as dimensões do obstáculo são muito superiores ao comprimento de onda.
• A geometria simplificada do problema é
Obstrução por uma LâminaObLa (1/3)
PE
P
PR
d
dE dR
h
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• A atenuação pode ser aproximada por
onde
Habitualmente, considera-seLke [dB] = 0para υ ≤ -0.8.
Obstrução por uma LâminaObLa (2/3)
( ) 8.0 , 1 log 20 6.4 2][dB −>+++= υυυkeL
re dddh
λυ 2 =
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• Quando o obstáculo é arredondado, pode (deve) usar-se o modelo do obstáculo cilíndrico.
• Existem vários modelos para estimar a atenuação suplementar por um conjunto de lâminas paralelas; geralmente só conduzem a resultados razoáveis quando os obstáculos estão bastante afastados entre si.
• Por vezes é necessário contabilizar a difracção dos raios reflectidos.
Obstrução por uma LâminaObLa (3/3)
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• A vegetação (matas) pode ser modelada por uma camada dieléctrica, de perdas baixas e pouco densa dielectricamente.
• A vegetação introduz discriminação na polarização da onda.
• A atenuação introduzida por vegetação em zonas urbanas não é geral desprezável.
• Quando as antenas estão acima do nível das árvores, pode usar-se o modelo dos raios reflectidos numa superfície.
Influência da VegetaçãoInVe (1/3)
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• Quando a propagação se faz dentro das matas, a atenuação suplementar pode ser estimada pelo Modelo de Weissberger
para f > 200 MHz, onde• dv: distância efectiva atravessada pelas ondas
dentro da vegetação.
Influência da VegetaçãoInVe (2/3)
40041 , 187.0
140 , 063.0
[m]588.0
[m]0.284
[MHz]
[m][m]0.284
[MHz]dB][
≤≤
≤≤=
vv
vvv
ddf
ddfL
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• A ITU-R propõe outro modelo para a atenuação suplementar, para a propagação dentro de matas.
Influência da VegetaçãoInVe (3/3)
[Fonte: ITU-R, Vol. V, Rep. 236-6]
Pol. vertical
Pol. horizontal
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• O planeamento das áreas de cobertura das estações base (células) requer a estimação do sinal dessas estações, bem como de outras funcionando nas mesmas frequências.
• É essencial prever as zonas limites onde o nível de sinal é mínimo, e as zonas onde pode haver interferência.
• Nos sistemas de rádio móvel privado, em que vários terminais comunicam com uma central, pode usar-se uma única estação base, colocada no centro da área a cobrir.
Problemas de CoberturaPrCo (1/3)
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• Nos sistemas de comunicações celulares usam-se muitas estações de base, o que põe problemas na gestão do espectro de frequências e no dimensionamento da extensão das células.
• A previsão do sinal envolve a estimativa do valor médio e da variação em torno deste, sendo a cobertura e a interferência estabelecidas em termos probabilísticos:
• para determinadas percentagens de locais;• para dadas percentagens de queda de chamadas.
Problemas de CoberturaPrCo (2/3)
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• Os problemas principais a ter em consideração na estimação do sinal são:
• influência das irregularidades do solo e dos obstáculos;
• caracterização das zonas urbanas;• penetração e propagação dentro de edifícios.
Problemas de CoberturaPrCo (3/3)
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• A maioria dos modelos fornece o valor mediano ou médio do sinal. Torna-se assim necessário conhecer a estatística do sinal para determinar a sua variação.
• A abordagem do problema da estimação do sinal não pode ser feita de modo exclusivamente determinístico.
• A estimação correcta do sinal, e o desenvolvimento de modelos para o efeito, implica o conhecimento de todos os factores que influenciam a propagação em comunicações móveis.
Modelos de Estimação de SinalMoES (1/6)
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• O sinal está normalmente sujeito a dois tipos de desvanecimento, lento e rápido.
Modelos de Estimação de SinalMoES (2/6)
[Fonte: Yacoub, 1993]
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• As características do desvanecimento são:• o lento depende essencialmente da distância,
apresentado uma distribuição log-normal;• o rápido está associado ao movimento do
terminal, com distribuição de Rice.• Há que considerar margens de desvanecimento que
contabilizem a variação do sinal em torno dos valores médios, que dependem de:
• características dos ambientes;• qualidade de serviço desejada.
Modelos de Estimação de SinalMoES (3/6)
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• Os modelos para estimação de sinal dividem-se em duas grandes categorias:
• empíricos;• teóricos.
• Os modelos empíricos:• baseiam-se em medidas, conduzindo a equações
que melhor se ajustam a estas; • têm a vantagem de contabilizar todos os factores
que afectam a propagação;• necessitam de ser sujeitos a validação para
condições diferentes dos ambientes de medida.
Modelos de Estimação de SinalMoES (4/6)
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• Os modelos teóricos:• resultam de aproximações da realidade;• não contabilizam todos os factores;• permitem uma fácil alteração para outros
valores dos parâmetros;• dependem mais fortemente da definição das
bases de dados geográficos.• Actualmente, os modelos usados contemplam as
perspectivas empírica e teórica.• Não existe um modelo de aplicação genérico para
todos os tipos de ambientes e parâmetros.
Modelos de Estimação de SinalMoES (5/6)
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• Existem dois modelos básicos que são usados para a estimação do sinal em exteriores:
• COST 231 – Okumura – Hata• distâncias grandes (> 5 km);• ambientes urbano, suburbano e rural.
• COST 231 – Walfish – Ikegami• distâncias pequenas (< 5 km);• ambientes urbano e suburbano.
• Para distâncias muito pequenas (<500 m) deve usar-se outro tipo de modelos (por exemplo, traçado de raios).
Modelos de Estimação de SinalMoES (6/6)
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• A aplicação de modelos requer a classificação de ambientes.
• É usual distinguir três grandes categorias:• rural;• suburbano;• urbano.
• Existem vários tipos de classificações, geralmente associadas a modelos de propagação distintos.
Classificação de AmbientesClAm (1/9)
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• A classificação de ambientes considera, entre outros, os parâmetros seguintes:
• ondulação do terreno;• densidade da vegetação;• densidade e altura dos edifícios;• existência de áreas abertas;• existência de superfícies aquáticas.
Classificação de AmbientesClAm (2/9)
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Classificação de AmbientesClAm (3/9)
suburbanoárea suburbana, de densidade baixa
área urbana, de densidade alta e arranha-céus
urbanoárea urbana, com alguns edifícios com mais de quatro andares
área edificada
área urbana, com edifícios atéquatro andares e alguns espaços abertos
área suburbana, de densidade alta
onduladoárea abertaregiões montanhosasflorestasflorestas e matas
área quase abertaáreas rurais arborizadasárea abertaárea abertaáreas rurais abertasmisto terra/águaágualagos, rios, mares
JapãoAlemanhaReino Unido
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• Um parâmetro que é proposto para quantificar a classificação, associada a edifícios, é o Coeficiente de Ocupação do Solo [Remy et al., 1988]:
Tipicamente:• urbano --- COS > 1;• suburbano --- COS ≈ 0.4;• rural --- COS < 0.1.
Classificação de AmbientesClAm (4/9)
terrenono oimplantaçã de áreaedifíciosdebrutaárea
=COS
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• Factores relativos ao grau de densidade urbanística são propostos por [Ibrahim and Parsons, 1983]:
• factor de ocupação do terreno - L: percentagem de áreas quadradas (lado de 500 m) edificadas;
• factor de urbanização - U: percentagem da área construída na área quadrada com edifícios de 4 ou mais pisos.
Classificação de AmbientesClAm (5/9)
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• As 3 classes básicas são retomadas por [Hafaru, 1989], com subdivisões:
• 1 – rural lA – plano1B – ondulado1C – montanhoso
• 2 – suburbano 2A – residencial, com espaços2B – residencial, sem espaços2C – residencial, muito denso
• 3 – urbano 3A – comercial3B – serviços3C – industrial
Classificação de AmbientesClAm (6/9)
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A classificação baseia-se em:• função distribuição (média e desvio padrão) da
área dos edifícios – DAE;• índice (percentagem) de área edificada – IAE;• função distribuição (média e desvio padrão) da
altura dos edifícios – DHE;• função distribuição da localização dos edifícios
– DLE;• índice (percentagem de área) de vegetação – IV;• índice de ondulação do terreno – IOT (diferença
interdecil da ondulação do terreno em 10 km a partir do móvel).
Classificação de AmbientesClAm (7/9)
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Classificação de AmbientesClAm (8/9)
≤112-3≥200≥25035-45C
013≥160150-200
30-40B3
01≥4≥180200-250
≥45A≤21≥4≥90≥500≥12C
<512-370-90100-120
20-30B2
≥2.51255-7095-115
12-20A[%]σµσµ[%]IV[piso]DHE[m2]DAEIAE
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• Em ambientes urbanos e suburbanos, é habitual classificar as células de acordo com a sua dimensão, R, e posição das antenas de estação base (relativamente aos edifícios circundantes), ∆h.
Classificação de AmbientesClAm (9/9)
> 0> 3grandeMacro
<< 0< 0.1Pico
≤ 00.1 – 1Micro
> 01 – 3pequena
∆hR [km]Célula
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• Os edifícios vão provocar a existência de numerosos raios reflectidos (causando desvanecimento), e de zonas não iluminadas directamente (onde a atenuação é grande).
• A atenuação e reflexão variam de acordo com os materiais de construção .
• A existência de ruas conduz a um fenómeno de propagação guiada, com características diferentes nas ruas radiais e nas circunferenciais .
• A proximidade dos edifícios entre si, e destes ao terminal, pode conduzir a erros elevados na aplicação dos modelos.
Propagação em Ambientes UrbanosPrAU (1/2)
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• Comparação de atenuações suplementares, em 900 MHz, relativas à área aberta, [COST 207, 1989]:
Propagação em Ambientes UrbanosPrAU (2/2)
suburbanourbano
19.029.0Japão
17.624.9Itália
23.923.9Alemanha
18.023.0Dinamarca
19.722.7Finlândia
[dB]AtenuaçãoPaís
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• O modelo empírico que serve actualmente de padrão foi proposto por [Okumura et al., 1968], baseado em medidas na banda [150, 2000] MHz.
• Okumura apresentou os resultados sob a forma de curvas, tendo [Hata, 1980] estabelecido expressões que aproximam algumas dessas curvas, embora numa gama mais restritiva de parâmetros.
• O valor padrão do modelo corresponde a um ambiente urbano, sobre terreno quase plano, ao qual são depois adicionados factores de correcção.
Modelo de Okumura-HataMoOH (1/23)
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• Os ambientes são divididos em 3 classes:• área aberta: ausência de obstáculos numa
região de pelos menos 300 a 400 m diante do móvel;
• área suburbana: existência de alguns obstáculos, não muito densos, na região próxima do móvel;
• área urbana: região com grande densidade urbanística, e edifícios com 2 ou mais andares.
Modelo de Okumura-HataMoOH (2/23)
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• O modelo fornece o valor mediano da atenuação de propagação, dependente de:
• frequência, f;• distância do móvel à base, d;• altura da antena do móvel ao solo, hm;
Modelo de Okumura-HataMoOH (3/23)
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• altura efectiva da antena da estação base, hbe
Modelo de Okumura-HataMoOH (4/23)
hb
hbs hbe
hga
03 km 15 km
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• altura da ondulação do terreno, ∆hb
Modelo de Okumura-HataMoOH (5/23)
(b)
(m)
10 %
90 %∆h
d = 10 km
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• altura e distâncias a um obstáculo isolado, h, d1, d2
Modelo de Okumura-HataMoOH (6/23)
(b)
(m)
h
hga
d1 d2
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• inclinação média do terreno, θi
Modelo de Okumura-HataMoOH (7/23)
(b)
(m)
h1
h2
di
θ i
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• parâmetro para os trajectos mistos, β = ds/d
Modelo de Okumura-HataMoOH (8/23)
(b) (m)
ds
d
(água)
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• A mediana da atenuação de propagação vem dada porLp [dB] = 69.55 + 26.16 log(f[MHz])
- 13.82 log(hbe [m]) + [44.90 - 6.55 log(hbe [m])] log(d[km]) - Hmu [dB](hm, f)
- Σ factores de correcção
Modelo de Okumura-HataMoOH (9/23)
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onde
Modelo de Okumura-HataMoOH (10/23)
[ ][ ]
≥
−
≤
−
−
−
=
grande cidade MHz400
,97.4) 75.11(log20.3
MHz200
,10.1) 54.1 (log29.8
diapequena/mé cidade
80.0)log( 56.1-
70.0)log(10.1
]m[
]m[
]MHz[
]m[]MHz[
[dB]
2
2
f
h
f
h
f
hf
H
m
m
m
mu
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• Embora o modelo original seja válido para • f ∈ [150, 2 000] MHz• d ∈ [1, 100] km• hbe ∈ [30, 1 000] m• hm ∈ [1, 10] m
a formulação de Hata é válida apenas para • f ∈ [150, 1 500] MHz• d ∈ [1, 20] km• hbe ∈ [30, 200] m• hm ∈ [1, 10] m
Modelo de Okumura-HataMoOH (11/23)
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• Os factores de correcção são:• ruas radiais e circunferenciais, Kal, Kac
Modelo de Okumura-HataMoOH (12/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• inclinação média, Ksp
Modelo de Okumura-HataMoOH (13/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• ondulação do terreno, Kth
Modelo de Okumura-HataMoOH (14/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• posição na ondulação do terreno, ±Khp
Modelo de Okumura-HataMoOH (15/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• trajectos mistos, Kmp
Modelo de Okumura-HataMoOH (16/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• colina isolada, Kih
Modelo de Okumura-HataMoOH (17/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• áreas abertas, Koa, ou quase abertas, Kqo
Modelo de Okumura-HataMoOH (18/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• áreas suburbanas, Ksu
Modelo de Okumura-HataMoOH (19/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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Kac(d )[dB] = 2.1 log(d[km]) – 6.3
Modelo de Okumura-HataMoOH (20/23)
>+−
≤+−=
mdd
mdddKal k40,7.10)log(0.4
k40,6.8 )log(2.7 )(
]km[
]km[[dB]
>
+−
>
−
<
+−
=
)km60(
,840.00012.0
)km30(
, 648.0
)km10(
,204.00025.0
)(
]mrad[2
]mrad[
09.1]mrad[
]mrad[2
]mrad[
[dB]
d
d
d
Ksp
θθ
θ
θθ
θ
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Kth(∆h)[dB] = -3 log2(∆h[m]) –0.5 log(∆h[m]) + 4.5Khp(∆h)[dB] = -2 log2(∆h[m]) +16 log(∆h[m]) -12
Ksu(f)[dB] = 2.00 log2(f[MHz]/28) + 5.40Koa(f)[dB] = 4.78 log2(f[MHz]) - 18.33 log(f[MHz])
+ 40.9Kqo(f)[dB] = Koa(f)[dB - 5
Modelo de Okumura-HataMoOH (21/23)
<
<+>+
<+−>+−
=
0.8)( B km30,6.58.7km60,7.49.11
A km30,0.190.8 km60,2.274.12
)(
2
2
2
2
[dB]
βββββ
ββββ
β
dd
dd
Kmp
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• Usa a distribuição de Suzuki para desvanecimento.
Modelo de Okumura-HataMoOH (22/23)
[Fonte: Okumura et al., 1968]
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• O desvio padrão para os ambientes urbano, σu, e suburbano, σs, é aproximado porσu(f)[dB] = 0.70 log2(f[MHz]) –2.50 log(f[MHz])
+11.10σs(f)[dB] = 0.98 log2(f[MHz]) –3.40 log(f[MHz])
+11.88
Modelo de Okumura-HataMoOH (23/23)
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• Para distâncias pequenas, a altura efectiva da antena da estação base deve ser tomada como [ITU-R, Vol. V, Rep. 567-3]
Extensões ao Modelo de Okumura-HataEMOH (1/3)
, ,
≤>−+
=omobb
omobomobbbe hhh
hhhhhh
hb
hob
hom
(b)
(m)
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• A expressão de Hata foi alargada por [COST 231, 1999] para f ∈ [1.5, 2.0] GHz:Lp [dB] = 46.30 + 33.90 log(f[MHz])
- 13.82 log(hbe [m]) + [44.90 - 6.55 log (hbe [m])] log(d[km]) - Hmu [dB](hm, f) + Cm [dB]
- Σ factores de correcçãoonde
Extensões ao Modelo de Okumura-HataEMOH (2/3)
=urbanos centros , 3 médiascidades,0
[dB] mC
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• O [COST 207, 1989] propõe factores de correcção para a densidade de urbanizaçãoKα [dB] = 25.66 - 17.25 log(α [% ])Kβ [dB] = -1.22 - 5.98 log (β)onde
• α: percentagem de área edificada• β: razão entre a altura média dos edifícios e a
largura das ruas
Extensões ao Modelo de Okumura-HataEMOH (3/3)
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• Um modelo teórico para estimar o campo em ruas de áreas urbanas foi apresentado por [Ikegami et al., 1984].
• O campo incidente no móvel é obtido como a soma dos campos reflectidos e difractados nos edifícios.
Modelo de IkegamiMoIk (1/8)
x
E enjγn
ϕn
Sistemas de Comunicações
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podendo aproximar-se a densidade de potência por
Modelo de IkegamiMoIk (2/8)
njN
nn
nn jeeE uE rk ⋅∑==
γ
1
( )[ ])()cos()cos(cos
2
1)(
1 ,1
1
2
mnmn
mn
N
nn
xk
EEZ
EZ
xS
N
n
N
nmm
γγϕϕ −
=
−−
∑ ∑+
∑=
= ≠=
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A densidade de potência média, ao longo de um troço de rua l suficientemente grande, vem então
resultando para o campo médio
Modelo de IkegamiMoIk (3/8)
∑≅∫==
N
nnE
ZxdxSS
1
2
0
1)()(1 l
l
∑≅=
N
nnEE
1
2
Sistemas de Comunicações
Móveis
• O campo total é aproximado pela soma dos raios difractado e reflectido
Modelo de IkegamiMoIk (4/8)
E r
E d
φ
α
E d
E r
HB
hm
dmw
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Os campos difractado e reflectido são estimados através do modelo do obstáculo em lâmina
Modelo de IkegamiMoIk (5/8)
α
HB
hm
dmw
2w - dm
db
Sistemas de Comunicações
Móveis
Ed ≅ 0.2239 E0/νd
Er ≅ 0.2239 E0 |Γ|/νr
onde• E0: intensidade do campo em espaço livre junto
do edifício• Γ: factor de reflexão na parede do edifício
•
•
Modelo de IkegamiMoIk (6/8)
mB d
hH md λφν )sen(2)( −=
)2()sen(2)(m
Br dwhH m −
−=λ
φν
Sistemas de Comunicações
Móveis
tendo-se admitido que• α << 1 rad• db>>w• db >> HB
• ν > 1• A intensidade média do campo vem assim para um
ponto qualquer na rua
Modelo de IkegamiMoIk (7/8)
2
0
||)2(
)sen()(1583.0
Γ
φλ
mm
mB
dwd
hHEE
−+
−=
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A intensidade média do campo no centro da rua vemE[dBµV/m] = E0 [dBµV/m] + 5.75 + 10 log(1 + 3 |Γ|2)
- 10 log(f[MHz]) + 10 log(w[m]) - 20 log(HB [m] - hm [m]) - 10 log[sen(φ)]
• O modelo fornece uma estimação do sinal dentro da rua, embora considere propagação em espaço livre da estação base até à rua.
Modelo de IkegamiMoIk (8/8)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Um modelo teórico para a propagação em ambientes urbanos, e que contabiliza a difracção no topo dos edifícios, foi apresentado por [Walfisch and Bertoni, 1988], e melhorado em [Maciel et al., 1993].
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (1/6)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• O modelo admite que a estrutura urbana é regular, com edifícios de alturas iguais, e que a propagação se faz perpendicularmente à direcção das ruas.
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (2/6)
α
HBhb
dmwd
hm
Sistemas de Comunicações
Móveis
• É analisada a difracção por um conjunto de lâminas, que penetra no 1º elipsoide de Fresnel,
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (3/6)
(Nwλ) sec(α)1/2
Nw tg(α)α
N 0123...
N0 ≅ int [λ/(wα )]2
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A atenuação suplementar devida à propagação sobre as lâminas pode ser aproximada porLtt [dB] = - 20 log(2.35 g0.9)onde
para0.01 < g < 0.4Note-se que α ≅ (hb - HB)/d
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (4/6)
λα wg =
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A atenuação suplementar devida à difracção do telhado para o móvel é aproximada por
ondeψ = arctg[(HB - hm)/dm]
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (5/6)
−
−−=ψπψρπ 2
111log20[dB] kLtm
22)( mmB dhH +−=ρHB
hm
dm
ψρ
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A atenuação de propagação total vem dada porLp [dB] = L0 [dB] + Ltt [dB] + Ltm [dB]
• O modelo conduz a resultados com erros aceitáveis, especialmente se a estrutura urbana for razoavelmente uniforme junto do móvel numa extensão de N0w.
Modelo de Walfisch-BertoniMoWB (6/6)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• O [COST 231, 1999] desenvolveu um modelo que conjuga os modelos de Ikegami e de Walfisch-Bertoni com os resultados de medidas realizadas em cidades europeias.
• O modelo assume os pressupostos dos modelos em que se baseia, no que respeita à estrutura urbana.
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (1/6)
α
HBhb
wsd
hm
wB
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Quando a propagação se faz na direcção de uma rua (φ = 0), e existe linha de vista, vemLp [dB] = 42.6 + 26 log(d[km]) + 20 log(f[MHz]) ,
d > 0.02 km• Nos casos restantes tem-se
ondeLtm [dB] = -16.9 - 10 log(ws [m]) + 10 log(f[MHz])
+ 20 log(HB [m] - hm [m]) + Lori [dB]
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (2/6)
≤+
>+++=
0,
0 ,
[dB] 0
[dB] [dB] [dB] 0[dB]
tmtt
tmtttmttp LLL
LLLLLL
Sistemas de Comunicações
Móveis
com
e ondeLtt [dB] = Lbsh [dB] + ka + kd log(d[km]) + kf log (f[MHz])
- 9 log(wB [m])com
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (3/6)
( )( )
≤≤−−
<≤−+
<≤+−
=
oo]o[
oo]o[
oo]o[
[dB]
9055 , 55114.00.4
5535 , 35075.05.2 350,354.00.10
φφ
φφ
φφ
oriL
≤−
−
>=
BbB
Bb
Bb
d HhH
HhHh
k , 1518
, 81
Sistemas de Comunicações
Móveis
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (4/6)
≤
>+−−=
Bb
BbBbbsh Hh
HhHhL
, 0
, )1log(18 [m] [m] [dB]
≤
<−−
≥−−>
=Bb
Bb
Bb
Bb
a HhddHhdHh
Hhk
km 5.0,)(6.154km 5.0,)(8.054
, 54
[km][m] [m]
[m] [m]
−+−
−−=
urbanos centros , 1925
5.14
suburb. e urb. onas , 1925
0.7+4
[MHz]
[MHz]
f
zf
k f
Sistemas de Comunicações
Móveis
• O modelo é válido para • f ∈ [800, 2 000] MHz• d ∈ [0.02, 5] km• hb ∈ [4, 50] m• hm ∈ [1, 3] m
• O desvio padrão toma valores no intervalo [4, 7] dB.
• O erro aumenta quando hb diminui em relação aHB.
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (5/6)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Na ausência de dados concretos, são recomendados os valores seguintes:
• wB ∈ [20, 50] m• ws = wB /2• φ = 90o
• HB [m] = 3 ×(nº pisos) + Htel
•
Modelo de COST231-Walfisch-IkegamiMCWI (6/6)
= plano , 0
inclinado,3 [m] telH
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A medição de sinal em zonas da área de serviço para aferição dos modelos é essencial.
• Quando se faz medidas de amplitude para aferir o valor médio do sinal, deve filtrar-se o desvanecimento rápido:
• toma-se uma “janela” com um comprimento entre cerca de 20 a 40 comprimentos de onda;
• faz-se a média na “janela”;• desliza-se a janela ao longo do comprimento da
medida.
Aferição de ModelosAfMo (1/2)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Depois de filtrado o desvanecimento rápido, obtém-se Pfilt, com o qual se compara o sinal obtido pelo modelo, Pmod, calculando a média e o desvio padrão do desvio entre os dois
com∆P = |Pfilt - Pmod|
Aferição de ModelosAfMo (2/2)
N
∆PN
nn∑
= =1 ∆
( )N
∆PN
nn∑ −
= =1
2
∆
∆σ
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A estimativa da variação do sinal, isto é, do desvio padrão é importante para aferir a qualidade da previsão.
• Estimativas do desvio padrão são dadas por [ITU-R, Vol. V, Rep. 567-3]
Variação do SinalVaSi (1/3)
1815108σ [dB]
30010050
UHF∆h[m]
VHFBanda
Sistemas de Comunicações
Móveis
• [Longley, 1976] propõe que o desvio padrão dependa do parâmetro ∆h e da frequência
Variação do SinalVaSi (2/3)
><−+
=4700/ , 24.94700/ , /004.0/55.06
[dB] λ∆λ∆λ∆λ∆
σhhhh
Sistemas de Comunicações
Móveis
Variação do SinalVaSi (3/3)
> 700Montanhas muito acidentadas300 – 700Montanhas150 – 300Serras80 – 150Colinas40 – 80Terreno ondulado20 – 40Planícies onduladas5 - 20Planícies0 – 5Água, ou planícies quase planas
∆h[m]Tipo de terreno
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A estimação da penetração de ondas para ambientes interiores, e a propagação dentro destes, adquiriu uma grande importância nos últimos anos, devido à vulgarização das comunicações móveis.
• Os modelos referidos anteriormente fornecem o valor do sinal no exterior, sendo necessário adicionar atenuações suplementares para contemplar a penetração para ambientes interioresLp total [dB] = Lp ext [dB] + Lp int [dB]
Propagação em Ambientes InterioresPrAI (1/4)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Existem duas grandes famílias de modelos:• semi-determinísticos, onde se contabilizam tão
correctamente quanto possível as características dos materiais dos edifícios, do número de paredes atravessadas, etc.;
• estatísticos, onde se toma uma atenuação suplementar em função da percentagem de locais que se retende cobrir no interior dos edifícios, atendendo a características gerais destes.
• Em UHF, a atenuação por penetração varia tipicamente no intervalo [1, 20] dB.
Propagação em Ambientes InterioresPrAI (2/4)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Um modelo estatístico para o cálculo da atenuação de penetração em Lisboa foi desenvolvido com base numa extensa campanha de medidas.
Propagação em Ambientes InterioresPrAI (3/4)
Sistemas de Comunicações
Móveis
• O modelo fornece a atenuação de penetração, Lp int, para uma dada probabilidade de cobertura de edifícios na sua globalidade (desde locais junto às janelas até outros no interior no edifício).
• O modelo segue a distribuição log-normal:
Propagação em Ambientes InterioresPrAI (4/4)
13.89.9Desvio padrão [dB]10.23.7Média [dB]1 800900Banda [MHz]
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A previsão da percentagem de área coberta por uma estação base é essencial para a determinação da qualidade do serviço.
• Considerando que o sinal tem uma distribuição log-normal com a distância, assume-se conhecidos
• potência média no receptor,• desvio padrão no ambiente, σ
Previsão das Áreas CobertasPrAC (1/5)
rP
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A percentagem de locais a uma distância R da estação base com sinal superior a Pmin é dada por
com
onde• : valor médio do sinal no receptor à distância
R.
Previsão das Áreas CobertasPrAC (2/5)
( ) ( )2
2erf1
Prob, [dB]
[dB]
+
=>=σ
∆P
PPRPF minRrmincirc
minRr PPP −=[dB]∆
RrP
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A percentagem de área coberta pode ser estimada a partir de Fcirc(Pmin, R)
• Considera-se que a potência tem uma variação
Previsão das Áreas CobertasPrAC (3/5)
∫=areaS
areacircarea
area dSFS
F 1
)/log( 10)(]dBm[]dBm[ RdnPdP Rrr −=
Sistemas de Comunicações
Móveis
• Tomando um círculo de raio R, a percentagem de área coberta vem
onde
Previsão das Áreas CobertasPrAC (4/5)
( )
2
1erf1erf12
/)12(
+−++
=
+
babea
F
bab
area
[dB]
[dB]
2σ∆P
a =
[dB]2)log(10
σenb =
Sistemas de Comunicações
Móveis
• A margem de desvanecimento associada à percentagem de locais a uma distância R da estação base pode ser calculada de outra maneira
onde
em que u(p%) é obtido para o respectivo valor percentual a partir da Distribuição Normal.
• A margem de desvanecimento para a área também pode ser obtida a partir de Farea, tomando ∆P como
Previsão das Áreas CobertasPrAC (5/5)
]dB[]dB[%
]dB[%
ppp
pcircF LLM −=
]dB[]dB[% %)( σpuM pcircF =
%pareaFM