Modelos de Processos Ágeis_ Conceitos e Princípios

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    Modelos de Processos Ágeis:conceitos e princípios

    Veja neste artigo uma introdução aos modelos de

    processos ágeis. Estudaremos os principais conceitos eprincípios dos modelos de processo ASD, Scrum, DSDM,FDD, LSD, AM e AUP.

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    Nas últimas décadas temos visto o surgimento de diversos modelos de processos

    ágeis. Alguns modelos tem certas características que os diferenciam dos demais. Essas

    características serão vistas neste artigo. Cada modelo de processos possui suascaracterísticas, mas é importante saber que todos os modelos estão em conformidade

    com o Manifesto Ágil. Nas próximas seções analisaremos melhor cada um desses

    modelos de processos utilizados em diversas organizações e muito comentado na

    bibliografia atualmente. Esses modelos de processos são mundialmente utilizados e

    podem dar boas dicas ao leitor sobre quais modelos podem ser mais adequados ao seu

    contexto. É sempre importante ressalvar que muitas vezes o melhor processo para o

    nosso ambiente empresarial é uma mescla de vários modelos de processo ou então umprocesso específico. Devemos sempre analisar as nossas necessidades e verificar quais

    modelos melhor se adequam ao nosso contexto.

    Desenvolvimento de Software Adaptativo (ASD)

    Jim Highsmith propôs o Desenvolvimento de Software Adaptativo (AdaptativeSoftware Development - ASD) como uma técnica para construção de software e

    sistemas altamente complexos. Esse modelo se concentra na colaboração e auto-

    organização das equipes.

    O criador do modelo Adaptativo define um ciclo de vida para o modelo baseando-se

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    em três fases: especulação, colaboração e aprendizagem.

    Na fase de especulação o projeto é iniciado e tem-se o planejamento de ciclos

    adaptáveis. Esse planejamento de ciclos adaptáveis usa as informações cont idas

    no inicio do projeto como: a missão do cliente, restrições do projeto e os

    requisitos básicos. Os requisitos básicos serão utilizados para definir o conjunto

    de ciclos da versão, ou seja, os incrementos de software operacional. Vale

    salientar que esse plano de ciclos sofrerá mudanças. Após completar cada ciclo o

    plano é revisto e ajustado para que tenhamos o trabalho reajustado à realidade

    que a equipe ASD está trabalhando.

    A colaboração é um tema bastante discutido e enfatizado nos métodos ágeis. A

    colaboração envolve confiança, críticas sem animosidade, auxílio, trabalho árduo,

    comunicação dos problemas ou preocupações de forma a conduzir ações efetivas,

    etc. Dessa forma, a colaboração ajuda bastante no levantamento de

    necessidades, especificações, etc.

    O ASD também enfatiza que o aprendizado é um elemento-chave para que

    possamos conseguir uma equipe auto-organizada. O criador do método

    Highsmith argumenta que os desenvolvedores superestimam o seu próprio

    entendimento quanto à tecnologia, processo ou mesmo quanto ao projeto.

    Dessa forma, Highsmith enfatiza que o aprendizado irá ajudar a todos osdesenvolvedores a aumentar os níveis reais de entendimento. Com base nisso, as

    equipes ASD aprendem através de três maneiras: grupos focados, revisões

    técnicas e autópsias de projetos.

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    SCRUM

    O Scrum tem este nome devido a uma atividade que ocorre durante uma partida de

    rugby, esporte muito popular nos Estados Unidos e evoluindo bastante no Brasil com

    times profissionais surgindo a cada dia. Scrum é um método de desenvolvimento ágil

    de software criado por Jeff Sutherland e a sua equipe de desenvolvimento de software.

    O método foi criado no início dos anos 90 e recentemente ganhou incrementos nos

    métodos gráficos através de Schwaber e Beedle. Assim como os demais modelos de

    desenvolvimento ágil o Scrum possui princípios consistentes com o manifesto ágil. O

    Scrum é indicado para projetos com prazos apertados, requisitos que estão sempre

    sendo modificados e que são críticos para o negócio. Este método define um conjunto

    de ações de desenvolvimento, são eles: o Backlog que é onde registra-se todo o

    trabalho pendente (requisitos ou funcionalidades) organizando-os por prioridades.

    Ressalta-se que novas funcionalidades podem ser adicionadas a esse Backlog a

    qualquer momento introduzindo as alterações do usuário. Porém, o gerente do

    produto deve avaliar esta funcionalidade e atualizar as prioridades; Temos também

    como uma ação do Scrum as Sprints que são algumas funcionalidades do Backlog que

    podem ser atendidas num prazo curto, de no máximo 30 dias. É nas Sprints que o

    trabalho de desenvolvimento realmente será realizado para entregar o mais rápido

    possível um incremento de software operacional ao cliente. Quando as Sprints já estão

    ocorrendo não devemos fazer alterações e possíveis modificações devem ser realizadas

    nas próximas Sprints; Outra ação do Scrum são as Reuniões que tipicamente são

    curtas (15 minutos) e realizadas diariamente pela equipe Scrum. Nesta reunião diária

    são feitas três perguntas bastante pontuais para todos os membros da equipe: "O que

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    O Dynamic System Development Method (Método de Desenvolvimento de Sistemas

    Dinâmicos) ou DSDM é mais uma abordagem de desenvolvimento de software ágil que

    oferece uma metodologia para construir e manter sistemas que atendem restrições de

    prazo apertado através do uso da prototipagem incremental. Este método é mantido

    pela DSDM Consortium (www.dsdm.org). Este grupo é mundial e conta com diversas

    empresas que são membros do grupo que mantém o DSDM.

    O DSDM é um processo iterativo que a cada iteração (ou incremento) possui somente

    a quantidade de trabalho suficiente. Isto facilita o movimento para o próximo

    incremento. Detalhes remanescentes são completados depois quando outros requisitos

    forem conhecidos ou alterações tiverem sido solicitadas pelo cliente.

    No DSDM temos a definição de um modelo de processos ágeis, chamado ciclo de vida

    DSDM, que define três ciclos iterativos diferentes que são precedidos por duas

    atividades de ciclo de vida adicionais:

    O Estudo da Viabilidade, que estabelece requisitos básicos de negócio e

    restrições associados à aplicação a ser construída e depois avalia se a aplicação é

    ou não um candidato viável para o processo DSDM;

    O Estudo do Negócio que é responsável por estabelecer os requisitos funcionais e

    de informação que permitirão à aplicação agregar valor de negócio, e também

    temos a definição básica da arquitetura da aplicação e a identificação dos

    requisitos de facilidade de manutenção para a aplicação;

    Os três ciclos iterativos são:

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    A Iteração de Modelos Funcionais onde é produzido um conjunto de protótipos

    incrementais que demonstram a funcionalidade para o cliente. Neste ciclo

    iterativo procura-se juntar os requisitos adicionais ao se obter feedback dos

    usuários conforme eles vão testando e utilizando o protótipo;

    A Iteração de Projeto e Desenvolvimento onde revisitamos os protótipos

    desenvolvidos durante a iteração de modelos funcionais para que possamosassegurar que cada um tenha passado por um processo de engenharia para

    capacitá-los a oferecer aos usuários finais valor de negócio em termos

    operacionais;

    Por fim temos a Implementação que é onde de fato colocamos a última versão

    do incremento de software (um protótipo operacionalizado) no ambiente

    operacional. Nesta última fase o incremento pode não estar 100% completo ou

    ainda alterações podem ser solicitadas conforme o incremento seja alocado. Emqualquer dos casos, o trabalho do desenvolvimento do DSDM continua,

    retornando-se à atividade de iteração do modelo funcional.

    Desenvolvimento dirigido à funcionalidade (FDD)

    Peter Coad e seus colegas criaram um modelo de processo prático para a engenhariade software orientada a objetos chamada Desenvolvimento Dirigido a Funcionalidade

    ou Feature Driven Development (FDD). Após o trabalho de Coad surgiu outro modelo

    de processo que aperfeiçoou o trabalho desenvolvido. Este trabalho foi realizado por

    Stephen Palmer e John Felsing que descreveram um processo ágil adaptativo que pode

    ser aplicado em projetos de médio e grande porte.

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    Seguindo as outras abordagens ágeis, o FDD também evidencia a colaboração entre as

    pessoas da equipe, gerencia os problemas e complexidades de projetos ut ilizando a

    decomposição baseada em funcionalidades que é seguida pela integração dos

    incrementos de software e por fim também enfatiza a comunicação de detalhes

    técnicos usando formas verbais, gráficos e texto. Além disso, o FDD enfatiza as

    atividades de garantia da qualidade por meio da estratégia de desenvolvimentoincremental, inspeções de código e de projeto, auditorias, coleta de métricas e o uso

    de padrões para análise, projeto e construção.

    O FDD preconiza que a funcionalidade é uma função valorizada pelo cliente passível de

    ser implementada em até duas semanas ou menos. Essa ênfase na definição de

    funcionalidades tem como benefícios uma descrição mais fácil das funcionalidades por

    parte do usuário, uma melhor compreensão como elas se relacionam entre si e umamelhor revisão das ambiguidades, erros ou omissões. Isso ocorre porque elas são

    pequenas, formadas em pequenos blocos. Além disso, outro benefício é que as

    funcionalidades podem ser organizadas em um agrupamento hierárquico relacionados

    com o negócio, pode ser entregue a cada duas semanas, o projeto e o código são mais

    facilmente inspecionados e o planejamento, cronograma e acompanhamento do

    projeto são guiados pela hierarquia de funcionalidades ao invés de tarefas de

    engenharia de software.

    Coad e seus colegas sugerem os seguintes modelos para definirmos uma

    funcionalidade:

    o um

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    Onde objeto é "uma pessoa, local ou coisa".

    Um exemplo de funcionalidades poderia ser:

    Adicione o produto ao carrinho

    Mostre as especificações técnicas do produto

    O FDD também define cinco processos, são eles: Desenvolver um Modelo Geral,

    Construir uma Lista de Funcionalidades, Planejar por Funcionalidades, Projetar por

    Funcionalidade, Desenvolver por Funcionalidade.

    Um aspecto interessante do FDD em relação a outros métodos ágeis é que ele dá

    maior ênfase às diretrizes e técnicas de gerenciamento de projetos do que outrosmétodos ágeis disponíveis.

    Desenvolvimento de software Enxuto (LSD)

    O Desenvolvimento de Software Enxuto ou Lean Software Development (LSD) adaptou

    os princípios da fabricação enxuta da indústria para o mundo da engenharia de

    software. Entre os princípios do desenvolvimento enxuto tem-se: eliminar

    desperdícios, incorporar qualidade, criar conhecimento, adiar compromissos, entrega

    rápida, respeitar as pessoas e otimizar o todo.

    Cada um desses princípios foi adaptado ao contexto do processo de software. Para

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    citar um exemplo, o eliminar desperdício, no contexto de um projeto de software ágil

    é interpretado como não adicionar recursos ou funções obscuras, avaliar possíveis

    impactos do custo e cronograma de qualquer requisito que seja solicitado, eliminar

    etapas do processo que sejam supérfluos, etc.

    Modelagem Ágil (AM)

    Muitas vezes os engenheiros de software precisam desenvolver sistemas grandes e

    complexos. O escopo e a complexidade desses sistemas são modelados de forma para

    que todos os envolvidos no projeto entendam quais requisitos devem ser integrados,

    para que os problemas possam ser melhores subdivididos entre as pessoas que têm de

    solucioná-los e para que a qualidade possa ser avaliada enquanto estamos projetandoe desenvolvendo o sistema.

    Muitas notações e métodos de modelos têm surgidos ao longo das últimas décadas.

    Esses métodos e notações auxiliam tanto a análise quanto o projeto e muitas vezes

    geram implementações baseando-se nesses modelos. Apesar de eles terem evoluído,

    ainda temos o problema de mantê-los. A cada mudança devemos atualizar os modelos

    e muitas vezes cuidando com o grau de formalismo que é imposto.

    Os métodos ágeis oferecem uma alternativa para a modelagem de engenharia de

    software. Scott Ambler descreve o que ele chama de modelagem ágil da seguinte

    forma: "Modelagem ágil (AM) consiste em uma metodologia baseada na prática,

    voltada para a modelagem e documentação de sistemas com base em software.

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    Simplificando, modelagem ágil consiste em um conjunto de valores, princípios e

    práticas voltadas para a modelagem do software que podem ser aplicados em um

    projeto de desenvolvimento de software de forma leve e efetiva. Os modelos ágeis são

    mais efetivos que os tradicionais pelo fato de serem meramente bons, pois não têm a

    obrigação de ser perfeitos".

    Todos os valores do manifesto ágil são consistentes com o que é pregado na

    modelagem ágil. Entre as principais características da modelagem ágil tem-se:

    Modelar com um objetivo: O desenvolvedor sempre deverá ter um objetivo antes

    de criar um modelo como, por exemplo, comunicar informações ao cliente ou

    ajudar a compreender melhor algum aspecto que não esteja tão claro. Podemos

    notar que aqui a modelagem ágil foca em pensarmos antes de criarmos modelos

    simplesmente por criar ou para guardar modelos. O modelo criado deverá

    realmente servir para algum fim específico.

    Usar modelos múltiplos: Existem diversos modelos e notações que podemos

    utilizar para descrever o software, no entanto, apenas um subconjunto é

    realmente essencial para a maioria dos projetos. A modelagem ágil sugere que

    sejam utilizados os modelos que realmente comuniquem adequadamente para os

    usuários específicos. Além disso, sugere-se que devemos usar diferentes modelos

    para apresentar um aspecto diferente do sistema.

    Viajar leve: Devemos apenas conservar aqueles modelos que terão valor em

    longo prazo, os demais devem ser descartados. Isso ocorre porque efetuar

    manutenção em modelos é árduo, assim como qualquer outro artefato de

    software. Modelos são apenas mais um artefato para darmos manutenção.

    Á

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    Conteúdo é mais importante do que representação: A modelagem deve sempre

    transmitir informação, seja para um cliente tentando entender alguma parte do

    sistema, seja o próprio engenheiro de software tentando tirar informações do

    cliente ou uma equipe de desenvolvimento de software tentar entender ou

    repassar algo. Dessa forma, um modelo sintaticamente perfeito que não

    transmite muito conteúdo não possui tanto valor quanto um modelo comnotações falhas que fornece conteúdo valioso para seu público-alvo.

    Ter conhecimento e domínio dos modelos e ferramentas que serão utilizadas:

    Devemos compreender os pontos fores e fracos de cada modelo e ferramenta

    usada para criá-lo. Isso dá mais visibilidade e possibilidade de resolver problemas

    da melhor forma.

    Adaptar localmente: Como sempre pregamos na agilidade, devemos adaptar a

    modelagem às necessidades da nossa equipe. Um exemplo disso é uma equipeque odiava mexer com as ferramentas de modelagem. Dessa forma, adaptamos a

    modelagem para ser realizada num quadro, numa sala de reunião. A modelagem

    flui muito mais e a equipe pode se sentir mais animada.

    Processo Unificado Ágil (AUP)

    O Processo Unificado Ágil ou Agile Unified Process (AUP) adota uma filosofia serial

    (sequência linear de atividades) para o que é amplo e iterativo para o que é particular.

    Este processo possui atividades nas fases clássicas adotadas pelo Processo Unificado:

    Início, Elaboração, Construção e Transição. Dentro de cada uma das atividades a

    equipe itera ou se repete para alcançar a agilidade e entregar incrementos de software

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    para os usuários finais. É importante que essa entrega seja mais rápida quanto

    possível.

    A AUP possui seis atividades, na qual a equipe irá sempre iterar. As atividades são:

    Modelagem: Modelos UML representando o negócio são criados. Os modelos

    devem ser suficientemente bons e adequados para permanecer ágil.Implementação: Modelos são traduzidos para o código-fonte.

    Teste: A equipe projeta e executa uma série de teste a fim de descobrir possíveis

    erros e para assegurar que o código-fonte se ajuste aos requisitos.

    Aplicação: É a entrega de um incremento de software e a aquisição de feedback

    dos usuários finais com base neste incremento.

    Gerenciamento de Configuração e Gerenciamento de projeto: No contexto da

    AUP, gerenciamento de configuração refere-se ao gerenciamento de alterações,

    riscos e de controle de qualquer artefato persistente que são produzidos pela

    equipe. O gerenciamento de projeto controla o progresso de uma equipe e

    coordena suas atividades.

    Gerenciamento de Ambiente: Coordena toda a infraestrutura de processos

    incluindo padrões, ferramenta e outras tecnologias de suporte disponíveis para a

    equipe.

    Como vimos nesse artigo, um processo de software tem como característica um

    conjunto de atividade que conduzem o desenvolvimento do produto de software. Um

    processo tem como característica a definição de quem realiza uma atividade e quando

    fazê-la. Um Modelo de processo é uma descrição simplificada de um processo onde se

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    definem as atividades, especificam-se os produtos gerados nas atividades e indicam-se

    os papeis das pessoas envolvidas. As empresas normalmente definem seus próprios

    modelos de processos, juntando o que tem de melhor nos diferentes modelos de

    processos existentes. Outras empresas preferem adotar um modelo de processo que

    seja mais adequado ao seu contexto.

    Bibliografia

    [1] Pressman, R. Engenharia de Software: Uma abordagem Profissional. 7º edição.

    Editora Bookman.

    [2] Ken Schwaber e Jeff Sutherland. Scrum Guide. Disponível em

    http://www.scrum.org

    [3] Mike Cohns: Succeding with Agile. Disponível em

    http://www.mountaingoatsoftware.com/blog/

     

    Higor Medeiros

    Higor Medeiros ([email protected]) é aluno da Universidade do Vale do Rio dos Sinos em Ciência

    da Computação cursando o 4º semestre, onde também trabalha na pesquisa científica na área de

    inteligência artificial com Processament [...]

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    Genilson S Soares

    Boa tarde!!!!

    Parabéns pelo artigo... Você poderia ter comentado sobre o Rup/OpenUp.

    [há +1 mês] - Responder

     

    [autor] Higor Medeiros

    Olá Genílson, mais ar tigos sobre metodologias virão, incluirei a sua sugestão.

    Abraços.

    [há +1 mês] - Responder

     

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