Apresentação Comunicação Interpessoal e Comunicação Assertiva
Modelos Comunicação - Apresentação
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1
Implicações dos modelos de comunicação na educação
Bento Duarte da SilvaUniv. do Minho
2005
Modelos
• Lineares / Informativos• Cibernéticos• Culturológicos• Psicológicos
- Intrepessoal- Interpessoal- Grupal
• Construtivistas- hipertextual- contextual
2
Lineares / Informativos
Esquema linear da comunicação de Lasswell
QUEM DIZ O QUÊ ATRAVÉS DEQUE MEIO
A QUEM COM QUEEFEITO
emissor mensagem medium receptor impacto
DIZ O QUÊ
3
• esquema basicamente descritivo
• finalidade é estabelecer a análise dos actos comunicativos
Baseia-se em três premissas consistentes:
- É um processo assimétrico, com um emissor activo que produz o estímulo para um público (receptores) passivo;
- É um processo comunicativo intencional, tendo por objectivo obter um determinado efeito observável e susceptível de ser avaliado;
- É um processo em que os papéis do emissor e do receptor surgem isolados, independentemente das relações sociais, culturais e situacionais em que se realiza o acto comunicativo.
4
Aplicação do esquema de Lasswellao processo de ensino-aprendizagem
QUEM QUÊ QUEM
CONDIÇÕESCANAL EFEITOSINTENÇÕESINTENÇÕES
Diz o a
com que em que sob que com que
O FORMADOR CONTEÚDO FORMANDOS
OBJECTIVOS
LINGUAGENSe SUPORTES
MÉTODOS eTÉCNICAS
COMPORTAM. toMODIFICADO
CONDIÇÕES:- internas-externas
diz a
com que
com que com que com que
observando
Shannon e Weaver (1949),
"Teoria Matemática da Comunicação"
FONTE DEINFORMAÇÃO
TRANSMISSOR CANAL RECEPTOR DESTINO
FONTE DERUÍDOS
mensagem sinal sinal mensagem
5
•Noção de ruído •entropia
•Redundância
Utilidade educacional:resolver problemas práticos da comunicação
– Facilita na superação das deficiências de um canal com ruído
– Facilita na tarefa de escolher os meios mais adequados para fazer passar a informação com menor ruído.
– Facilita na superação de problemas de transmissão de uma mensagem entrópica
– Facilita na resolução de problemas associados à audiência
– Facilita na ajuda ao estabelecimento do valor optimum de inteligibilidade na construção da mensagem para ser percebida pelos formandos.
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Esquema da comunicação de Schramm
DestinoCodificadorDescodificador
CAMPO DE EXPERIÊNCIA CAMPO DE EXPERIÊNCIA
SINAL DestinoFonte
• Campo experiencial comum
• (alargamento da noção de codificação e de
decodificação)
• Influência exercida mutuamente entre os
participantes através da retroacção (feed-back).
7
transceiver
"transmetter" e de "receiver",
ambivalência do homem comunicante emissor e de receptor
Emerec"émetteur-récepteur".
Possibilidades de coincidência dos repertórios
ReRr ReRe Rr Re Rr Re Rr
Repertórios estranhosComunicação nula
Coincidência débilComunicação difícil
Coincidência amplaComunicação fácil
Compreensão
8
Re > Rrcaso particular da comunicação educativa.
formador deve
ajustar as mensagens e assegurar a compreensão dos formandos,
o que não significa reduzir-se aos seus repertórios,
mas
tomando-os como ponto de partida, ampliá-los
Tal é o objectivo básico do processo educativo:
contribuir para a mudança, crescimento e
maturação do indivíduo
Paradigma circular de Runkel
históriapessoal doformador
escolha dosobjectivos pelo
formador
quadro de referência do formador
meio ambiente
actos doformador
história pessoal do
formandoobjectivos
do formando
quadro de referênciado formando
actos doformando
meio ambiente
1 2
5
4
3
6
8
9
10
7
9
Esquemas cibernéticos
Norbert Wiener (década de 40) área interdisciplinar "que abrange todo o campo da teoria do controle e comunicação, na
máquina ou no animal"
Os conceitos de controle, regulação e feed-backrelacionam-se com a essência da TGSfornecem uma explicação concreta para as qualidades do sistema
- como totalidade, - interdependência, - auto-regulação - intercâmbio com meio ambiente.
10
O esquema de Schramm marca a passagem para os esquemas cibernéticos.
Couffignal denomina esta corrente comunicativa de "cadeia reflexa”:
"de acordo com as respostas (dos formandos) o formador pode modificar o resto da lição, para a fazer mais adequada às ditas respostas, procurando sempre que os formandos possam aprender os conhecimentos que se transmitem"
Jean Cloutier
• o autor mais representativo desta corrente comunicativa, • "A Era de EMEREC". • o "homo communicans" situa-se alternadamente em cada um dos
pólos da comunicação e, até mesmo, em ambos os pólos simultaneamente.
• O processo de comunicação não é linear, mas concêntrico• o seu ponto de partida é sempre o seu ponto de chegada, • o feed-back "não é um elemento acrescentado e supérfluo, mas
inerente ao ciclo da informação
11
CLOUTIER, Jean (1975). A Era do Emerec ou a Comunicação Audio-scripto-visual na hora dos self-media. Lisboa: I.T.E.
CLOUTIER, Jean (2001). Petit traité de communication. EMEREC à l’heure des Technologies Numériques. Montréal: Ed. Carte blanche.
Esquema cibernético de Cloutier
EMEREC
LINGUAGEM E
MENSAGEM
MEDIUM
12
O Emerec
personifica o carácter de emissor e receptor do homo communicans.
A linguagem e a mensagem
duas noções indissociáveis, a linguagem permite incarnar a mensagem
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• distinção entre as linguagens base (audio, visual e scripto), unidimensionais
• linguagens sintéticas (audiovisual e scriptovisual) que implicam a fusão de duas linguagens base
• linguagem polissintética (audio-scripto-visual), resultante da aglutinação de diversas linguagens
• mantém a expressão "audiovisual" para caracterizar a linguagem que alia a imagem em movimento ao som e concilia o espaço e o tempo, a vista e o ouvido
• cria a expressão scriptovisual para qualificar a linguagem que abrange todos os modos de comunicação gráfica com origem na fusão da escrita com o visual
• cria a expressão audio-scripto-visual, aplicando-a ao tipo de comunicação polissintética pela aglutinação de diversas linguagens
O Medium
• intermediário que permite transpor as mensagens no tempo e no espaço, com a particularidade de as poder transformar e modelar.
• Aplica a perspectiva cibernética ao funcionamento dos media. Os media emitem, recebem, transmitem, conservam e amplificam as mensagens graças a uma feliz combinação de software e de hardware.
• Utiliza um duplo sistema para classificar os media: em função da linguagem e em função da natureza de tratamento e difusão da mensagem.
• Distingue media de massa e self-media, repartindo-os por cada uma das seis linguagens: audio, visual, scripto, audiovisual, scriptovisual e audio-scripto-visual
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Valorização educativa dos esquemas cibernéticos
• O feed-back é o factor que distingue informar de comunicar• Procurar o feed-back, "é procurar a relação, é considerar o
receptor como uma realidade autónoma, é estabelecer a comunicação".
• Desenha-se um novo papel para o formador "deixa de ser o sábio emissor que transmite a sua ciência aos formandos, por sua vez receptores quase passivos. Ambos, formador e formandos, andam à descoberta do saber, desempenhando papéis diferentes".
• A aplicação da noção de feed-back aos media permite distinguir os media interactivos dos não interactivos.
• Nesta procura da descoberta, a integração dos media constitui uma estratégia adequada para proporcionar – a aquisição e a compreensão do saber, tarefa mais facilitada
se os utilizadores têm possibilidade de estabelecer interactividade com os media.
Esquemas socio-culturaismass-media
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As pesquisas sobre os mass-mediadiversidade de modelos comunicativos
• oito "momentos" de investigação: - a teoria hipodérmica- a teoria ligada à abordagem empiríco-experimental- a teoria que deriva da pesquisa empírica de campo (ou
dos efeitos limitados)- a teoria de base estrutural-funcionalista- a teoria crítica dos mass media- a teoria culturológica- os "cultural studies" - as teorias comunicativas"
Esquemas culturológicos
preocupações com a cultura de massa, distinguindo
• os seus elementos antropológicos mais relevantes • a relação entre o consumidor e o objecto do consumo.
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Os investigadores franceses
•Edgar Morin•Pierre Schaeffer•Abraham Moles
Esquema culturológico da comunicação de Morin
CRIAÇÃO PRODUÇÃOOriginalidade
(Individualização)
Conformismo
(Estandardização)
CONSUMO(Democratização)
Universalismo
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Esquema culturológico de Schaeffer
M
MEIOAUTORIZADO
AUTOR(CRIADOR)
MEIO DOPROGRAMADOR
PÚBLICO(CONSUMIDOR)
= mediador (produtor)M
Esquema culturológico de Moles: a sociodinâmica da cultura
macro-meio
criador mass-media
cultura demassa
obras ouprodutos
novos
quadrosócio-cultural
velocidade da
circulação das
ideias decisão valores
micro-meioap
licaçõ
es
técni c
as
Acção sobre o mundo
acontecimentos
(h isto rici dade)
in serção da cul tura p
es so al
primeira difusão primei ra
s elecção sem
i -aleat óri a
difusão semi-aleatóriaprodutosculturais
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domínio da Educação para a Comunicação
• se sabemos por onde passa e como circula a cultura "devemos poder actuar sobre ela e, se o futuro da nossa civilização está ligado à criatividade dos seus portadores, devemos tomar partido a respeito da acção que exercem os meios de comunicação de massa sobre o conjunto das acções humanas e sobre a criação de ideias novas".
O interesse destes esquemas culturológicospara a comunicação educacional e didáctica
A Educação para a Comunicação deve prosseguir três objectivos fundamentais
• desmassificar• criar um espírito crítico• potenciar a capacidade comunicativa.
19
Esquemas psicológicos
Os esquemas psicológicos da comunicação analisam os mecanismos da interacção humana.
especial relevo aos níveis de comunicação
• intrapessoal• interpessoal• grupal
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PROPÓSITOS
etc.
NECESSIDADES
etc.
EMISSOR RECEPTOR
SITUAÇÃO
MENSAGEM
outrametacomunicação
declaração ou perguntaatravés de um
CANAL OU MEIO
Produz-se a comunicação
X
Y
Linha do tempo duração doacontecimento
SusceptibilidadesAnseios
Intenções
Relações
consequênciasantecipadas para
o receptor
grupos de referência
Nível intrapessoal
Nível interpessoal
enunciado de 5 axiomas
(Watzlawick)
21
1º
Não se pode não comunicar
2º
Toda a comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto de relação, de tal modo que o segundo classifica o primeiro e é, portanto, uma metacomunicação.
22
3º
A natureza de uma relação está na contingência da pontuação das sequências comunicativas entre os comunicantes.
Pontuação das sequências comunicativas entre o formador e o formando
implica
hostiliza hostiliza
implica implica
hostiliza
Professor
Aluno
1 3 5 7
2 4 6
23
4º
Os seres humanos comunicam digital e analogicamente. A linguagem digital tem uma sintaxe lógica sumamente complexa e poderosa, mas carente de adequada semântica, ao passo que a linguagem analógica possui a semântica, mas não tem uma sintaxe adequada para a definição não ambígua da natureza das relações.
5º
Todas as permutas comunicacionais ou são simétricas ou complementares, segundo se
baseiam na igualdade ou na diferença.
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Nível grupal
Diversos tipos de redes de comunicação
AB
C D
E
EmEstrela
A
B
C D
E
Circular
A
B
C D
E
Completa
A BC
DE
EmY
A B C D E
EmCadeia
A
B C D EPiramidal
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As investigações de Leavitt sobre as redes conduziram a duas conclusões importantes:
– Os indivíduos estão mais satisfeitos quando formam parte de grupos cuja rede de comunicação, como o círculo, não atribui a qualquer indivíduo um papel central, ou seja, quando não há diferenciação de papéis
– Os grupos são mais eficazes quando se constituem em redes centralizadas, como a estrela, onde a organização é mais estável e se diferencia um papel central
• é a natureza da tarefa quem determina a escolha dos modelos da rede de comunicação e de organização de grupo,
• nas tarefas de natureza inventiva (mais complexas), os grupos que adoptem uma estrutura não centralizada obtêm melhores resultados e os seus membros sentem maior satisfação
As investigações de Moscovici e Flaucheux provarem que:
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As investigações de Flament colocaram a situação de isomorfismo entre a escolha do modelo de organização e a rede de comunicação no cerne da eficácia comunicativa
– O grupo é mais eficaz quando há isomorfismo entre o modelo de organização e a rede de comunicação: rede centralizada com organização centralizada e rede não centralizada com estrutura homogénea.
Cada indivíduo sabe a quem enviar as informações: ao membro centralizador ou a todos os membros.
– Se o grupo adoptar uma estrutura homogénea numa rede centralizada (situação de heteromorfismo), os pedidos de informação são numerosos, pois os transmissores têm dificuldades em funcionarem correctamente.
As investigações apresentam conclusões relevantes a ter em conta pelo formador, enquanto membro do grupo-turma no processo de comunicação didáctica
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a)
A figura central (rede centralizada) adquire influência ou poder sobre os outros membros do grupo, assumindo facilmente o papel de líder.
– se o líder intervém com estilo "directivo" (intervenções orientadas para a avaliação e controlo) os membros do grupo participam pouco.
– se intervém com estilo "não directivo" (intervenções orientadas para a informação, explicação e compreensão) os outros membros do grupo participarão mais e com maior empenhamento.
b)
A distribuição homogénea da informação conduz a um nivelamento dos membros do grupo no que respeita a poder e influência, proporcionando-lhes também maior satisfação.
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c)
A rede completa (modelo todos-os-circuitos), quando se trata de resolver um problema complexo, proporciona maior rendimento e satisfação mais elevada do que qualquer modelo centralizado.
d)
Nas redes fortemente centralizadas verifica-se frequentemente um desperdício do potencial produtivo por não serem utilizadas as ideias originais dos membros da periferia, em benefício da figura central.
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Esquemas construtivistas
• hipertexto
• contextuais
Hipertexto
1 2 3 4 5 6
Sequência de leitura de um texto convencional (linear)
A
D
B
E
C
G H
Sequência associativa
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-tipo de texto electrónico
-uma tecnologia informática radicalmente nova
-uma escrita não sequencial
-a um texto que bifurca
-que permite ao leitor eleger os blocos de textos, conectados entre si por ligações, formando diferentes itinerários para o utilizador.
a expressão hipertexto
primeiramente utilizada por Ted Nelson nos anos sessenta, referindo-se a um
um texto ideal:
“Neste texto ideal, as redes são múltiplas e actuam entre si sem que alguma possa impor-se às outras; este texto éuma galáxia de significantes, não uma estrutura de significados; não tem princípio; é reversível; acede-se por diversas entradas, sem que alguma delas possa ser declarada de principal; os códigos que mobiliza estendem-se até donde alcança a vista; são indetermináveis [...]; neste texto absolutamente plural, os sistemas de signos podem impor-se, mas o seu número nunca está limitado, jáque está baseado na infinidade da linguagem”.
(Barthes, 1970. S-Z, p.12)
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esquema hipertextual
“uma palavra (ou uma imagem) remete para um outro texto (ou outromultimédia) que é um seu comentário. Quando “clicamos” sobre a palavra (ou a imagem) em questão, a sua explicação aparece sobre o ecrã. Este comentário é também ele composto de elementos multimédia que podem reenviar para outras explicações e comentários ... e assim de seguida, indefinidamente”
(MUCCHIELLI, A. (1998). Les Modèles de la Communication. In Philippe Cabin (coord.). A Communication, Etat des savoirs. Auxerre : Sciences Humaines Éditions.p. 207-208
ligação, nós, rede e trajecto
textoComentário 1
Comentário 5
Comentário 3
Comentário 2
Comentário 4
• Qual a leitura do comentário?
Que comentário?(comunicação generalizada)
• Elementos hipertextuaisdo texto
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Do memex à web
• Vannevar Bush (em 1945)
“Considere um dispositivo a desenvolver no futuro, de uso individual, e que será uma espécie de ficheiro e biblioteca privados e mecanizados. Necessita de um nome, e, para cunhar um à sorte, “memex” servirá. Um memex é um dispositivo no qual um indivíduo armazena todos os seus livros, registos e comunicações e o qual é mecanizado de modo a poder ser consultado com velocidade e flexibilidade desmedidas. É um suplemento íntimo e alargado para a sua memória”.
BUSH, V. (1945). As We May Think. Atlantic Montly, 175 (1), 101-108. p. 106 http://www.theatlantic.com/unbound/flashbks/computer/bushf.htm.
“Nelson perseguiu o sonho de uma imensa rede acessível em tempo real e contendo todos os tesouros literários e científicos do mundo [...]. Milhões de pessoas poderiam utilizar Xanadu para escrever, se interligar, interagir, comentar os textos, filmes e registos sonoros disponíveis na rede, anotar comentários, etc. [...]. Enquanto ideal ou absoluto do hipertexto, Xanadu seria uma espécie de materialização do diálogo incessante e múltiplo que a humanidade mantém consigo mesmo e com o seu passado.”
LÉVY, P. (1994). As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era informática. Lisboa: Instituto Piaget. p. 39
início dos anos 60 Douglas Engelbart (programa Augement)Ted Nelson (programa Xanadu)
considera Pierre Lévy
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“ A Worl Wide Web foi designada originalmente como um mundo interactivo de partilha de informação, através do qual as pessoas podiam comunicar com outras pessoas e com máquinas”.
BERNERS-LEE, Tim (1996). The Worl Wide Web: Past, Present and Future.http://www.w3.org/People/Berners-Lee/1996/ppf.html
“um sistema de interligação e de busca de documentos como o WorlWide Web está vocacionado para transformar a Internet em hipertextogigante, independentemente da localização dos ficheiros informáticos”.
LÉVY, P. (2000). Cibercultura. Lisboa: Instituto Piaget.
-1989, o britânico Tim Berners-Lee cria a Worl Wide Web (popularizado pelas expressões Web ou WWW)
Princípios base do HIPERTEXTO
• informação distribuída
• comutação
• interacção do sujeito com o sistema
• navegação
• metáfora da rede... pluralidade de conexões
• pluralidade de significados
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Estratégias de navegação• varrimento / scanningpercorrer uma grande área de forma superficial, sem grande consideração pelos detalhes• sondagem / browsingseguir um percurso até encontrar um ponto de interesse • pesquisa / searchingrealizar um percurso motivado pela procura de uma informação específica• exploração / exploringfazer percursos no sentido de detectar a extensão da informação disponível• deambulação / wanderingrealizar percursos mais ou menos aleatórios, sem ser clara uma estratégia e/ou objectivos específicos
• o utilizador como “navegante”
• o utilizador como “co-autor”
Implicações educativas
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Esquema contextual
Comunicação em termos de processo
• consiste em fazer aparecer os diferentes contextos em que o processo funciona
• o sentido final resulta da síntese das diferentes significações surgidas através das tomadas de posição nos contextos
• o contexto ajuda a construir o sentido
• o sentido e o contexto constróem-se através da permuta comunicacional
que perfis identitários?
que intencionalidade?
que contextointeraccionnal?
que q
ualid
ades
de re
lação
?
que
posi
cion
amen
to?
que contexto temporal?
que contexto emocional?
que contexto espacial?