Modelo Trabalho Acadêmico - ABNT
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC - UNISOCIESC
ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA DE INTERIORES
MADEIRA E PAINÉIS DE MADEIRA BENEFICIADA.
Dalila Zanuzo
Tabata Soares
(AUR 191)
Joinville, 14 de Março de 2014
RESUMO
No presente relatório ...
Alunos:
Pinheiro, W. S.
Orientador:
, Prof.
Centro Universitário FIEO – Unifieo
Palavras-chave: Abnt
Área do conhecimento: Xxxxx (Xxxxx)
Visto do Orientador: _____________________________________
ABSTRACT
This report...
Keywords: ABNT
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÂO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O uso intenso de materiais como a madeira e seus derivados em vários
setores da economia, principalmente na construção civil como elemento estrutural
ou estético fez com que esses materiais passassem a ser mais estudados e
consequentemente surgiram diversas opções de cores e modelos, com destinação
de usos específicos.
O presente trabalho tem por objetivo descrever as características, categorias,
materiais, acabamentos e aplicações da madeira e de painéis de madeira
beneficiada. Portanto, é fundamental para pessoas ligadas a área de construção
civil conhecerem o material com o qual estão trabalhando para que o resultado final
seja a satisfação do cliente.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Utilizado desde os primórdios, foi sem dúvida o primeiro material a ser
utilizado em construções; por ser natural, possuir dimensões adequadas e estar
próxima do usuário, a madeira era a preferida em relação a pedra.
Relatos de historiadores como Vitrúvio, mostram que a madeira foi
amplamente utilizada pelos gregos e romanos, as edificações destes povos eram
mais retilíneas em relação às linhas curvas proporcionadas pelas pedras em cúpulas
e arcos.
Inicialmente não havia estudo para dimensionamento de estruturas de
madeira, os primeiros cálculos foram realizados no século XVIII e a partir disso as
construções passaram a usar a madeira de forma mais racional, vencendo maiores
vãos. No Brasil estudos mais aprofundados sobre o uso da madeira surgiram
apenas em meados de 1920, o alto preço do aço, que na época era basicamente
importado fez com que a madeira fosse amplamente utilizada.
Apesar de muitos acharem que a utilização da madeira em grande escala
pode prejudicar o meio ambiente, mas atualmente já existem grandes plantações de
pinus e eucalipto para a produção de diversos materiais, o reflorestamento é uma
fonte inesgotável de energia e já é utilizado em grande parte da América do Norte e
Europa.
O MDF – (Medium Density FiberBoard), Painéis de Fibra de Média
Densidade, é um produto relativamente novo, foi fabricado pela primeira vez no
início dos anos 60 nos Estados Unidos e na década de 70 na Europa, o processo de
fabricação no Brasil só aconteceu no início dos ano 90.
O MDF é um painel de média densidade produzido a partir da madeira
reflorestada de pinus e/ou eucalipto. É muito resistente e possui alta capacidade de
usinagem. De acordo com o seu acabamento, pode receber diferentes
denominações.
O MATERIAL
Madeira:
Painéis de madeira beneficiada:
Aglomerados
É uma madeira processada, em geral eucalipto, em forma de serragem e pó,
misturados a uma quantidade de resina e cola. Após isso o material é prensado em
forma de chapas com espessuras que podem variar entre 6mm e 30mm.
A chapa após ser fabricada não possui acabamento, portanto pode receber
qualquer tipo de revestimento. Diferente da madeira maciça e de alguns tipos de
compensado, não resiste à umidade e, portanto não deve ser utilizado em ambientes
externos. Por sua baixa densidade não é recomendado uso de pregos e parafusos
não específicos, devido ao risco de rachaduras. O aglomerado trata-se de um
material que não empena com facilidade é imune a cupins, é uma boa opção para a
confecção de móveis e afins.
MDF (Fibra de madeira de média densidade)
Está entre os materiais mais utilizados na fabricação de móveis e
revestimento para pisos e paredes. É uma excelente material que surgiu como
alternativa ecológica e tão resistente quanto a madeira. Os painéis são superfícies
grandes perfeitamente homogêneas e sem orientação das fibras, o que permite
cortes em qualquer sentido. São fabricados de maneira semelhante ao aglomerado
sendo que ao invés da serragem as chapas são prensadas com fibras de madeira e
resina.
Sua superfície lisa, homogênea e resistente, permite receber processos de
pintura e revestimento usuais de mercado, o produto é indicado para a indústria
geral, principalmente moveleira e da construção civil por apresentar ótima
estabilidade dimensional e resistência mecânica.
Segue abaixo uma tabela com as propriedades físico-mecânicos do MDF:
Propriedades Físico-Mecânicas*
Espessura (mm)
Tração Perpendicular
mínima (N/mm²)
Flexão
estática
mínima
(N/mm²)
Módulo de
Elasticidade
(N/mm²)
Inchamento
máximo
24h (%)
Umidade
(%)
1,8 a 2,5 0,65 23 NA 45 4 a 11
> 2,5 a 4,0 0,65 23 NA 35 4 a 11
> 4,0 a 6,0 0,65 23 2700 30 4 a 11
> 6,0 a 9,0 0,65 23 2700 17 4 a 11
*ABNT NBR 15316-2
Chapas de Fibras de Média Densidade – Parte 2: Requisitos para chapas utilizadas em condições secas
Fonte EUCATEX. (VER COMO REFERENCIAR TABELAS)
As chapas de MDF são fabricadas com diferentes características, que variam
em função de sua utilização final, além das chapas normais, existem chapas
resistentes ao fogo e as resistentes a água. Há ainda chapas confeccionadas com
grande quantidade de plástico que permite a fabricação de objetos que necessitem
maior resistência à flexão ou a choques.
O MDF produzido no mercado pode ser classificado em três categorias:
chapas cruas, chapas com revestimento laminado e chapas com revestimento finish
foil.
1. Com as chapas cruas o usuário pode dar o acabamento das peças
através de pintura, revestimento com PVC ou estamparia.
2. As chapas com revestimento laminado são produzidos através da
pressão de um laminado (papel melaminico) sobre o MDF, resultando
numa chapa pré-acabada.
3. O MDF com revestimento finish foil, são produzidos através da adição
de uma película de papel de fotografia, resultando em um produto já
acabado.
Deve-se prestar atenção em alguns detalhes de aplicação deste material:
O MDF é um produto para ser utilizado exclusivamente em ambientes
internos sem umidade excessiva, a umidade pode fazer com que a chapa
tenha suas características modificadas.
O revestimento melamínico não deve ser utilizado em pisos, por não possuir
características mecânicas que proporcionem o alto tráfego, sendo esse
acabamento recomendado apenas para móveis.
O MDF, não possui resistência estrutural sendo, portanto não indicado para
mezaninos e escadas.
O MDF não está isento do ataque de cupins apesar de saírem dos fabricantes
sem os insetos devido ao processo de fabricação, os móveis podem ser
atacados se estiverem em contato com cupins.
O material ainda pode ser atacado por mofo e bolor se instalado em local
úmido, com pouca ventilação e luz.
MDP (Partículas de madeira de média densidade)
O MDP é produzido com fibras de madeira, porém o miolo da chapa é de
baixa densidade. Este tipo de material só deve ser utilizado em produtos que
envolvam apenas o corte linear, indicado para a produção de móveis residenciais e
comerciais de linhas retas, que não exijam usinagem em baixo relevo, entalhes ou
cantos arredondados; entretanto apresenta as mesmas vantagens estéticas do
MDF.
A princípio é um material de baixa resistência a umidade, entretanto já
existem linhas com maior resistência a água, fogo e impactos; o custo do MDP
comum é cerca de 25 a 50% mais barato do que o MDF.
A aplicação deste material deve seguir as mesmas indicações do MDF.
Principais diferenças entre MDF e MDP
A fabricante de painéis Masisa realizou um estudo acerca das principais
características e utilizações de cada um dos materiais, segue abaixo o quadro
elaborado.
REFERÊNCIAS
● Normas ABNT para apresentação de trabalhos científicos. Wikimedia.
Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_ABNT_para_apresentação_de_trabalhos
_científicos>. Acesso em 04 de abr. de 2012.
● Regras e Normas da ABNT 2012 para formatação de trabalhos
acadêmicos. Trabalhos ABNT. Disponível em:
<http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao>. Acesso em
04 de abr. de 2012.
● Trabalhos acadêmicos: Normas da ABNT. Firb. Disponível em:
<http://www.firb.br/abntmonograf.htm>. Acesso em 04 de abr. de 2012.
● CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. Editora Martins
Fontes. São Paulo, 2003.
● REBBELO, Yopanan C. P – Bases para projeto estrutural na arquitetura,
Editora Zigurate, São Paulo, 2008.
http://www.movstore.com.br/blog/3-mitos-sobre-o-mdf/
http://fabiomarcenaria.blogspot.com.br/2012/07/aglomerado-e-mdf-e-mdp-uma-
outra.html
http://www.masisa.com/bra/produto/paineis/mdf/