Modelo Econômico Alemão: O motor da economia europeia

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MODELO ECONÔMICO ALEMÃO O MOTOR DA ECONOMIA EUROPEIA Apresentado por: Eduardo Zen Cerny

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MODELOECONÔMICO

ALEMÃOO MOTOR DA ECONOMIA EUROPEIA

Apresentado por:Eduardo Zen Cerny

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MOTIVAÇÃO

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MOTIVAÇÃO

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ALEMANHA EM NÚMEROS

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

Fonte: Eurostat

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

Fonte: Eurostat

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Como a economia alemã reagiu à crise?

Fonte: Eurostat

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ALEMANHA EM NÚMEROS

Fonte: NYT Economix

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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EXPORTAÇÕES

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Exportações Mundiais em 2010 (em bilhões de US$)

China

Alemanha

Estados Unidos

Japão

França

Brasil

Fonte: CIA World Factbooks

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EXPORTAÇÕES

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EXPORTAÇÕES

18,5%2010:Fonte: TIME, 2011

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• Exportação de bens intermediários (B2B)

• Confiabilidade Made in Germany

• Altos custos trabalhistas

• Moeda valorizada

MADE IN GERMANY

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MITTELSTAND

• Empresas pequenas e médias

• Familiares

• Foco em nichos de mercado

• Locais, com atuação global

• Impulsionam o modelo exportador alemão

“The Hidden Champions”

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MITTELSTAND

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MITTELSTAND

• Começou como uma loja de equipamentos elétricos

• Produz equipamentos na área de controle e automação

• Empresa familiar

• Faturamento de €465 mi em 2011

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MITTELSTAND

• Cultura local

• “As famílias do Mittelstand vivem de forma modesta e saudável”

• Oportunidades de estágio para técnicos

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MITTELSTAND

• Produz equipamentos para cozinha e eletrodomésticos há mais de 100 anos

• Mais de 10.000 empregados e 8 fábricas na Alemanha

• Faturamento anual de €3 bilhões

• “Onde queremos estar quando entregarmos a empresa para a próxima geração”

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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MITBESTIMMUNG E REFORMAS

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MITBESTIMMUNG

• Lei de “co-participação” de 1976

• Voz aos trabalhadores na gestão das empresas

Representantes trabalhistas

Conselho Supervisor

Conselho de Administração

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LEIS HARTZ

• Redução dos benefícios a desempregados

• Reinserção no mercado

• Aumento do número de empregos de baixa remuneração

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KURZARBEIT

• Contratos flexíveis

• Trabalhos temporários

• Banco de horas: flexibilidade às empresas para produzir menos sem demitir.

• Proteção aos empregos

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CONSEQUÊNCIAS DAS REFORMAS

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CONSEQUÊNCIAS DAS REFORMAS

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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O MODELO ECONÔMICO ALEMÃO

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SISTEMA EDUCACIONAL

Fonte: HowToGermany.com

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

Não é preciso um Vale do Silício para prosperar

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

Políticas de austeridade muito fortes e dependente das exportações

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

Reformas trabalhistas são mais difíceis em tempos de crise

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

O modelo alemão requer pessoal altamente qualificado

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

Estudo vocacional ou mais e mais diplomas universitários?

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SERÁ QUE O MODELO ALEMÃO É SUSTENTÁVEL?

Será que o sistema educacional está produzindo os profissionais do futuro?

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OBRIGADO!

Eduardo Zen Cerny

[email protected]

www.neo.ufsc.br

MODELOECONÔMICO

ALEMÃO

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REFERÊNCIAS• After the crisis: Refining Germany’s economic model. McKinsey Quarterly, maio de 2010. Disponível em:

<https://www.mckinseyquarterly.com/PDFDownload.aspx?ar=2587> Acesso em 18 de maio de 2012.

• BLACKSTONE, Brian; Führmans, Vanessa. The Engines of Growth. The Wall Street Journal, 26 de junho de 2011. Disponível em: <http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703509104576329643153915516.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• CORONATO, Marcos; PRATES, Nathalia. Por que a Alemanha é diferente? Época, 20 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/01/por-que-alemanha-e-diferente.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Datenreport zum Berufsbildungsbericht 2011: Informationen und Analysen zur Entwicklung der beruflichen Bildung. Bundesinstitut für Berufsbildung. Disponível em: <http://datenreport.bibb.de/Datenreport_2011.pdf> Acesso em 18 de maio de 2012.

• European economy guide: Polarised prospects. The Economist, 10 de maio de 2012. Disponível em: <http://www.economist.com/blogs/dailychart/2010/12/europes_economies> Acesso em 18 de maio de 2012.

• German School System. How to Germany. Disponível em: <http://www.howtogermany.com/pages/germanschools.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany: Europe’s engine. The Economist, 11 de março de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/15663362> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany: Inside the miracle. The Economist, 11 de março de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/15641021> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany: Much to learn. The Economist, 11 de março de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/15640999> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany: Older and wiser. The Economist, 11 de março de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/15641069> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany: The green machine. The Economist, 11 de março de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/15641033> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany’s economic model: What Germany offers the world. The Economist, 14 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.economist.com/node/21552567> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany’s economy: Modell Deutschland über alles. The Economist, 14 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.economist.com/node/21552579> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Germany’s Mittelstand: Beating China. The Economist, 30 de julho de 2011. Disponível em: <http://www.economist.com/node/21524922> Acesso em 18 de maio de 2012.

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REFERÊNCIAS• HENNING, Dietmar. Germany: Five years since the Hartz IV labour “reforms“. World Socialist Web Site, 31 de dezembro de 2009. Disponível em:

<http://www.wsws.org/articles/2009/dec2009/hart-d31.shtml> Acesso em 18 de maio de 2012.

• KLÜGE, Jürgen; MEFFERT, Jürgen; STEIN, Lothar. The German road to innovation. McKinsey Quarterly, junho de 2000. Disponível em: <https://www.mckinseyquarterly.com/The_German_road_to_innovation_829> Acesso em 18 de maio de 2012.

• LEONHARDT, David. The German Example. The New York Times, 7 de junho de 2011. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2011/06/08/business/economy/08leonhardt.html?_r=3> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Mittel-management: Germany’s midsized companies have a lot to teach the world. The Economist, 25 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www.economist.com/node/17572160> Acesso em 18 de maio de 2012.

• NORRIS, Floyd. Germany vs. the Rest of Europe. The New York Times, 16 de fevereiro de 2012. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2012/02/17/business/global/the-rest-of-europe-vs-germany.html?_r=2&pagewanted=all> Acesso em 18 de maio de 2012.

• OECD Economic Surveys: Germany. OECD, fevereiro de 2012. Disponível em: <http://www.oecd.org/dataoecd/4/22/49616833.pdf> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Organisation of the education system in Germany. Eurydice/Eurybase. Disponível em: <http://eacea.ec.europa.eu/education/eurydice/documents/eurybase/eurybase_full_reports/DE_EN.pdf> Acesso em 18 de maio de 2012.

• Rethinking German Education. Deutsche Welle. Disponível em: <http://www.dw.de/dw/article/0,,666591,00.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• SCHROEDER, Gerhard. Agenda 2010 – The Key to Germany’s Economic Success. Social Europe Journal, 23 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.social-europe.eu/2012/04/agenda-2010-the-key-to-germanys-economic-success/> Acesso em 18 de maio de 2012.

• SCHULZ, Thomas. How the German Economy Became a Model. Der Spiegel, 21 de março de 2012. Disponível em: <http://www.spiegel.de/international/business/the-us-discovers-germany-as-an-economic-role-model-a-822167.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• SCHUMAN, Michael. How Germany Became the China of Europe. TIME, 24 de fevereiro de 2011. Disponível em: <http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,2055176-1,00.html> Acesso em 18 de maio de 2012.

• The euro crisis: Be like Germany, sort of. The Economist, 16 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2012/04/euro-crisis-3> Acesso em 18 de maio de 2012.