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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO SOLUÇÃO CAD/CAE PARA PROJETOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO (CAD/CABEAR) Área de Redes de Computadores e Computação Gráfica por Eng. Moacir de Oliveira Junior Gilberto da Silva Luy, M. Eng. Orientador Itajaí (SC), novembro de 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

SOLUÇÃO CAD/CAE PARA PROJETOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO (CAD/CABEAR)

Área de Redes de Computadores e Computação Gráfica

por

Eng. Moacir de Oliveira Junior

Gilberto da Silva Luy, M. Eng. Orientador

Itajaí (SC), novembro de 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

SOLUÇÃO CAD/CAE PARA PROJETOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO (CAD/CABEAR)

Área de Redes de Computadores e Computação Gráfica

por

Eng. Moacir de Oliveira Junior Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientador: Gilberto da Silva Luy, M. Eng.

Itajaí (SC), novembro de 2006

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS..................................................................v

LISTA DE FIGURAS ..............................................................................vi LISTA DE TABELAS............................................................................viii RESUMO ..................................................................................................ix

ABSTRACT ...............................................................................................x

1 INTRODUÇÃO...................................................................................11 1.1 O AUTOCAD COMO PLATAFORMA ......................................................... 13 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................... 15 1.2.1 Formulação do Problema ............................................................................... 15 1.2.2 Solução Proposta ............................................................................................. 15 1.3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 15 1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 15 1.3.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 15 1.4 METODOLOGIA.............................................................................................. 16 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................... 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................18 2.1 A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO AUTOLISP.................................. 19 2.1.1 Um breve histórico sobre o AutoLISP .......................................................... 19 2.2 ESTRUTURA BÁSICA DO AUTOLISP........................................................ 19 2.3 NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM CE.............................................. 22 2.3.1 A norma brasileira de cabeamento estruturado – NBR 14565 .................. 24 2.4 DO PROJETO DE CE ...................................................................................... 28 2.4.1 Principais materiais e equipamentos............................................................. 29 2.5 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DE INSTALAÇÕES DE CE.................... 32 2.6 FERRAMENTAS SIMILARES ENCONTRADAS NO MERCADO ......... 37 2.6.1 Lumine ............................................................................................................. 37 2.6.2 Cabling ............................................................................................................. 39

3 DESENVOLVIMENTO .....................................................................42 3.1 LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS ....................................................... 42 3.1.1 Requisitos Funcionais ..................................................................................... 42 3.1.2 Requisitos Não Funcionais ............................................................................. 43 3.1.3 Regras de Negócio ........................................................................................... 43 3.2 MODELOS DE CASOS DE USO E PROTOTIPAÇÃO .............................. 44 3.2.1 Diagramas de Casos de Uso ........................................................................... 45 3.2.2 Prototipação das telas ..................................................................................... 48 3.3 DIAGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................... 55 3.4 DIAGRAMA DE COMPONENTES ............................................................... 56

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3.5 IMPLEMENTAÇÃO DA FERRAMENTA.................................................... 57 3.5.1 Estrutura da ferramenta ................................................................................ 57 3.5.2 Menus ............................................................................................................... 58 3.5.3 Caixas de diálogo............................................................................................. 61 3.5.4 Código fonte..................................................................................................... 63 3.5.5 Armazenamento dos dados ............................................................................ 64 3.5.6 Entidades de projeto ....................................................................................... 70 3.5.7 Instalação da ferramenta no AutoCAD........................................................ 73 3.5.8 Introdução a melhorias na ferramenta......................................................... 75

4 CONCLUSÕES...................................................................................77

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................80

GLOSSÁRIO ...........................................................................................82

A PLANO DE TESTES, AVALIAÇÃO E LICENÇA ........................84 A.1 PLANO DE TESTES DE ACEITAÇÃO ........................................................ 84 A.1.1 Introdução........................................................................................................ 84 A.1.2 Objetivos dos testes ......................................................................................... 84 A.1.3 Histórico........................................................................................................... 84 A.1.4 Escopo dos testes ............................................................................................. 85 A.1.5 Critérios de suspensão dos testes ................................................................... 88 A.1.6 Critérios de retomada dos testes.................................................................... 88 A.2 CHECK LIST PARA AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA.......................... 88 A.2.1 Usabilidade - Inteligibilidade......................................................................... 88 A.2.2 Usabilidade – Operacionalidade.................................................................... 90 A.3 CONTRATO DE LICENCIAMENTO DE USO ........................................... 91 A.3.1 Do contrato de serviço .................................................................................... 91 A.3.2 Da alteração do contrato. ............................................................................... 91 A.3.3 Das responsabilidades..................................................................................... 91 A.3.4 Da propriedade do software........................................................................... 91 A.3.5 Do tipo do software. ........................................................................................ 92 A.3.6 Da cópia e reprodução. ................................................................................... 92 A.3.7 Do tempo de vigência do contrato. ................................................................ 92 A.3.8 Da propriedade intelectual............................................................................. 92 A.3.9 Da violação de direitos autorais..................................................................... 92 A.3.10 Da garantia.................................................................................................... 92 A.3.11 Do suporte ..................................................................................................... 93

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LISTA DE ABREVIATURAS

AT Armário de Telecomunicações ATR Área de Trabalho ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANSI American National Standards Institute CAD Computer Aided Design CAE Computer Aided Engineering CE Cabeamento Estruturado CER Conexão de Engate Rápido CM8V Conector Modular 8 Vias CSA Canadian Standards Association DCL Dialog Control Language DGT Distribuição Geral de Telecomunicações EIA Electronic Industries Alliance IEC International Electrotechnical Commission ISO International Standards Association ITU International Telecommunications Union LISP List Processing MIT Massachusetts Institute of Technology PC Personal Computer PCC Ponto de Consolidação de Cabos PT Ponto de Telecomunicações PTC Ponto de Transição de Cabos PTR Ponto de Terminação de Rede SC Sistema Campus SEQ Sala de Equipamentos SET Sala de Entrada de Telecomunicações STP Shielded Twisted Pair TCC Trabalho de Conclusão de Curso TIA Telecommunications Industry Association UML Unified Modeling Language UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí UTP Unshielded Twisted Pair VBA Visual Basic for Applications

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. O AutoCAD e seus componentes .......................................................................................14 Figura 2. Código genérico para entendimento da linguagem AutoLISP ...........................................20 Figura 3. Procedimentos para serem executados no prompt de comando do AutoCAD ...................21 Figura 4. Simbologia para especificação de Cabos............................................................................27 Figura 5. Esquema geral de um sistema de CE ..................................................................................29 Figura 6. Conector RJ-45: (a) macho; (b) fêmea ...............................................................................31 Figura 7. Esquema para PCC .............................................................................................................31 Figura 8. Instalação de Eletrocalhas e Perfilados...............................................................................33 Figura 9. Instalação de Eletrocalhas e Perfilados e Sistema de Alarme ............................................34 Figura 10. Instalação completa de Rack.............................................................................................35 Figura 11. Instalação de Rack para telecomunicações .......................................................................36 Figura 12. Diagrama de Pacotes.........................................................................................................44 Figura 13. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Cadastro ............................................................45 Figura 14. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Inserção .............................................................46 Figura 15. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Relatórios ..........................................................47 Figura 16. Prototipação das Telas – Tela padrão de erro ...................................................................48 Figura 17. Prototipação das Telas – Tela principal de cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e

Perfilados....................................................................................................................................48 Figura 18. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição de Eletrodutos e Cadastro de Eletrocalhas e

Perfilados....................................................................................................................................49 Figura 19. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição de Conexões ................................................49 Figura 20. Prototipação das Telas – Cadastro do Cabeamento ..........................................................50 Figura 21. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição do Cabeamento............................................50 Figura 22. Prototipação das Telas – Cadastro de Materiais e Equipamentos ....................................51 Figura 23. Prototipação das Telas – Incluir e Editar Materiais e Equipamentos ...............................51 Figura 24. Prototipação das Telas – Incluir Componente ..................................................................52 Figura 25. Prototipação das Telas – Inserir Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados...........................52 Figura 26. Prototipação das Telas – Inserção do Cabeamento...........................................................53 Figura 27. Prototipação das Telas – Inserção dos Equipamentos ......................................................53 Figura 28. Prototipação das Telas – Gerar Relação de Materiais ......................................................54 Figura 29. Diagrama de Atividades....................................................................................................55 Figura 30. Diagrama de Componentes...............................................................................................56 Figura 31. Organização dos arquivos da ferramenta..........................................................................57 Figura 32. Visualização do menu do CAD/Cabear ............................................................................59 Figura 33. Codificação do menu do CAD/Cabear .............................................................................60 Figura 34. Estrutura básica de uma caixa de diálogo.........................................................................61 Figura 35. Estrutura básica para manipulação da caixa de diálogo ...................................................62 Figura 36. Caixa de diálogo apresentada ao usuário..........................................................................63 Figura 37. Estrutura básica para gravação de arquivos......................................................................65 Figura 38. Sintaxe da variável “ListaDutos”......................................................................................66 Figura 39. Sintaxe da variável “ListaCabos” .....................................................................................67 Figura 40. Sintaxe da variável “ListaMateriais” ................................................................................68 Figura 41. Protótipo genérico de uma entidade do CAD/Cabear.......................................................70 Figura 42. Criação do profile (perfil) CADCABEAR .......................................................................74 Figura 43. Inserção do path (caminho) para ferramenta CAD/Cabear ..............................................74 Figura 44. Codificação alterada do menu do CAD/Cabear................................................................76

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Figura 45. Código para tecla de atalho “Olá Mundo”........................................................................76

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Lista de Normas Técnicas ..................................................................................................23 Tabela 2. Simbologia para identificação dos itens de projeto............................................................28 Tabela 3. Tipos de Cabos ...................................................................................................................30 Tabela 4. Arquivos das caixas de diálogo ..........................................................................................63 Tabela 5. Arquivos fontes ..................................................................................................................64 Tabela 6. Funções de gravação de dados ...........................................................................................66 Tabela 7. Formatação da string extended data (dados estendidos) das entidades .............................71 Tabela 8. Formatação da string extended data (dados estendidos) das entidades (continuação) ......72 Tabela 9. Plano de teste – Itens testados ............................................................................................85 Tabela 10. Plano de teste – Aspectos testados ...................................................................................86 Tabela 11. Plano de teste – Aspectos testados (Continuação) ...........................................................87 Tabela 12. Plano de teste – Aspectos não testados ............................................................................88

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RESUMO

Oliveira Junior, Moacir de. SOLUÇÃO CAD/CAE PARA PROJETOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO (CAD/CABEAR). Itajaí, 2006. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação)–Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2006. Muitas empresas que executam obras de sistemas de Cabeamento Estruturado encontram diversas dificuldades ao se depararem com obras sem o respectivo projeto ou quando do desenvolvimento destes projetos não encontram ferramentas adequadas para a sua confecção. Este trabalho disponibiliza uma ferramenta aberta e gratuita que auxilia os projetistas ou profissionais de engenharia na pesquisa ou desenvolvimento de projetos de Cabeamento Estruturado. A ferramenta foi desenvolvida sobre a plataforma de desenvolvimento AutoCAD, e na linguagem de programação AutoLISP. No seu desenvolvimento foram feitas pesquisas em livros, catálogos de empresas, manuais de instalações de sistema de Cabeamento Estruturado, sites, help do AutoCAD e Normas Técnicas, bem como ferramentas similares no intuito de auxiliar na definição das funcionalidades da ferramenta implementada. Ao longo da leitura verificou-se a necessidade de se conhecer principalmente as Normas Técnicas envolvidas neste sistema e também seus respectivos materiais e equipamentos. Realizou-se também a modelagem do sistema que detalha os requisitos do software, alguns diagramas da UML e toda prototipação de telas que sintetizam as especificações necessárias a sua implementação. Dando seqüência ao trabalho foi desenvolvida a ferramenta propriamente dita com o cuidado de torná-la uma ferramenta prática, de fácil utilização e principalmente que os profissionais que atuam nesta área realmente procurem utilizá-la. E por fim a ferramenta foi testada e validada demonstrando-se eficiente. Palavras-chave: Redes de Computadores. Computação Gráfica. AutoLISP para AutoCAD.

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ABSTRACT

Many companies that works executing cabling projects found many difficulties when confronted with client works without the correct project, or when developing this kind of projects, by the lack of proper tools to do the job correctly. This work has the objective to make available an open sourse, and free tool, that’s capable of helping the designers, or engineer professionals on the research ore developing of cabling projects. The tool was developed on the AutoCAD development platform, and it was developed on AutoLISP programing language. When developing this project the research work was made on books, company’s catalogs, cabling systems installation instruction manuals, internet sites, Auto Cad help files, and technical standards, as well similar system tools, with the objective of helping the definition of the developed tool’s facilities. During the reading process, it became patent the need of knowing principally the technical standards involved into cabling, its materials and equipments. It was made a system modeling that details the software requests, some UML diagrams and all the screen appearance prototypes that synthesizes the necessary specifications necessary to it’s implementation. Giving the work continuity, the actual tool was developed, taking care about making it a practical tool, easy to use, and principally a tool that the professionals of the area really want to use. And finally the tool was tested and proved, showing itself eficcient. Keywords: Computer Networks. Graphic Computer Works. AutoLISP for AutoCAD.

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1 INTRODUÇÃO

O AutoCAD1 é uma ferramenta CAD (Computer Aided Design – Desenho Assistido por

Computador), que atualmente é muito utilizada para elaboração de projetos de engenharia,

arquitetura e agronomia. Ela por sua vez, permite que seu usuário desenvolva scripts, rotinas e

programas nas linguagens VBA (Visual Basic for Applications), AutoLISP, Visual C++ e Visual

Basic e também altere, se for o caso, toda sua estrutura de menus e barra de ferramentas a fim de

satisfazer sua necessidade.

Contudo, existem inúmeros softwares no mercado que utilizam a estrutura do AutoCAD

para áreas específicas da engenharia como Hidráulica, Elétrica, Estrutura e Saneamento, e a

linguagem de programação mais utilizada para este fim é o AutoLISP, pois é uma linguagem nativa

do AutoCAD, integrada à todas as entidades de desenho como pontos, linhas e arcos.

“A linguagem AutoLISP evoluiu de forma a conter a maioria dos comandos básicos, tipo

de dados e capacidade da linguagem de programação LISP, assim como funções

específicas adicionais para operações dentro do sistema gráfico do AutoCAD”.

(KRAMER, 1995).

Nos últimos anos, vivenciou-se avanços surpreendentes, nas tecnologias da informação e

comunicação. A Internet e a tendência crescente rumo à digitalização da informação através da

união de tecnologias fez surgir o termo cabeamento estruturado (CE).

O CE pode ser considerado como um sistema cuja infra-estrutura é flexível e suporta a

utilização de diversos tipos de aplicações tais como: dados, voz, imagem e controles prediais. Nos

dias de hoje as empresas estão levando em conta a utilização deste tipo de sistema pelas vantagens

que o mesmo apresenta em relação aos cabeamentos tradicionais, onde as aplicações são atendidas

por cabeamentos dedicados, (ex.: um para dados e outro para voz), principalmente se as vantagens

forem levadas em conta com o passar do tempo.

1 - Marca registrada AutoDesk (www.autodesk.com).

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“Em um mercado em que tecnologia avançada significa vantagem competitiva, a

habilidade das redes em compartilhar informações tem feito o PC tão importante quanto o

telefone. A maioria das empresas precisa de recursos de comunicação que suportem voz,

dados e aplicações multimídia para se manterem vivas.”. (COELHO, 2003).

Com o grande crescimento da demanda dos sistemas relacionados às aplicações

mencionadas anteriormente, as empresas e as organizações de padronização passaram a estabelecer

padrões proprietários de cabeamento resultando numa ampla diversidade de topologias, tipos de

cabos, conectores, padrões de ligação, etc.

A proposta de Sistema de CE surgiu como resposta a este avanço das telecomunicações com

o objetivo de criar uma padronização do cabeamento instalado dentro de edifícios comerciais e

residenciais independente das aplicações a serem utilizadas no mesmo.

Existe uma tendência mundial na criação de ferramentas CAD/CAE2 para auxiliar

profissionais a resolver problemas em inúmeras áreas, isso tornou o AutoCAD uma aplicação

indispensável nas empresas que atuam na área de projetos.

Como atualmente o número de instalações de sistema de CE vem crescendo, pode-se esperar

que a existência de uma aplicação CAD/CAE gratuita para projetos de instalações de CE que rode

na plataforma de desenvolvimento AutoCAD seja motivação e possua nível científico suficientes

para um Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências da Computação.

Existem dois softwares (não gratuitos) no Brasil similares a esta proposta, o Autopower

Cabling da empresa Autoenge3 e o Lunine da empresa AltoQI4. Ambos criaram módulos para CE a

partir de softwares para projetos elétricos.

É fato que este tema resolve diretamente um problema de engenharia na área da Ciência da

Computação. Mas também possui outros objetivos como auxiliar o entendimento da elaboração de

rotinas CAD/CAE em AutoLISP para AutoCAD.

2 - CAE (Computer Aided Engineering) Engenharia assistida por computador. 3 Autoenge – Empresa desenvolvedora de softwares para engenharia (www.autoenge.com.br). 4 AltoQI – Empresa desenvolvedora de softwares para engenharia (www.altoqi.com.br).

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1.1 O AUTOCAD COMO PLATAFORMA

O AutoCAD é uma ferramenta gráfica vetorial de propósito geral que atualmente vem sendo

largamente utilizada por profissionais e empresas de engenharia que atuam na área de projetos, mas

ao contrário de sua grande utilização, no Brasil não existem muitas empresas e/ou profissionais que

constroem aplicações utilizando-o como plataforma de desenvolvimento.

É também um sistema totalmente customizável, nele pode-se alterar os menus, barras de

ferramentas, teclas de atalho, macros, funções, procedimentos, comandos, tipo de linhas, hachuras e

etc. Sua linguagem de programação nativa é o AutoLISP, e além de suportar scripts próprios

(seqüência de comandos), a plataforma ainda oferece suporte ao desenvolvimento em C++ e VB

(Microsoft Visual Studio).

A versão atual do AutoCAD é a 2007 (Release 17), e a cada Release normalmente muda a

versão do compilador C++ e VB e suas respectivas bibliotecas, logo não é possível garantir que um

sistema feito sobre a plataforma AutoCAD em C++ ou VB, funcione sobre futuras versões do

AutoCAD.

Com o AutoLISP isso não acontece, é garantido que um sistema feito em AutoLISP possa

ser utilizado em versões posteriores do AutoCAD, por exemplo, o trabalho em questão, o

CAD/Cabear foi desenvolvido para funcionar no AutoCAD 2000, logo embora algumas melhorias

no AutoLISP fossem implementadas, a premissa era que esta ferramenta funcionasse em todas as

versões posteriores do AutoCAD, o que foi comprovado nos testes realizados pelo autor.

Para desenvolver um sistema sobre esta plataforma pode-se simplesmente alterar ou

acrescentar as funções no “<<Unnamed Profile>>”, que é o perfil padrão do AutoCAD, mas o

recomendável é que se criem diferentes perfis para cada aplicação que se pretenda desenvolver,

desta maneira mantém-se sempre um perfil padrão sem alterações.

A ferramenta CAD/Cabear proposta neste trabalho, por exemplo, deverá funcionar sobre o

perfil “CADCABEAR” (ver item 3.5.7).

A Figura 1 apresenta o AutoCAD e seus respectivos componentes.

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Figura 1. O AutoCAD e seus componentes

Canvas

Barra de Ferramentas

Menus

Prompt de Comando

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1.2 PROBLEMATIZAÇÃO

1.2.1 Formulação do Problema

Quando se pensa em CE, imagina-se em primeiro lugar, vários computadores e telefones

interligados através de uma rede de computadores. Num modo geral, é isso mesmo, mas num

projeto de CE, é indispensável à inserção no projeto da infra-estrutura de ligação (eletrocalhas,

perfilados, eletrodutos), detalhamento da Sala de Equipamentos (SEQ), plano de face de racks e etc.

1.2.2 Solução Proposta

Como solução, propõe-se o desenvolvimento de uma ferramenta gratuita capaz de auxiliar

profissionais na elaboração de projetos de infra-estrutura do sistema de CE.

A ferramenta deve permitir a inserção no projeto em planta baixa dos Pontos Lógicos (PT -

Elemento usado para estabelecer a conexão com os equipamentos de trabalho), Pontos de

Consolidação de Cabos (PCC) e Armários de Telecomunicações (AT), SEQ, lançamento da infra-

estrutura de transporte de cabos (horizontal e vertical), cabos propriamente ditos e a geração da

listagem de materiais parciais e totais.

A plataforma de desenvolvimento e desenho adotada será o AutoCAD, com base

principalmente na linguagem AutoLISP.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste projeto foi o desenvolvimento de uma ferramenta CAD/CAE capaz de

otimizar a elaboração de projetos de infra-estrutura do sistema de CE.

1.3.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos que podem ser citados são:

• Pesquisa dos conceitos referentes ao processo de instalação, materiais e equipamento do

sistema de CE;

• Pesquisa dos equipamentos atuais que fazem parte da ferramenta;

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• Pesquisa e análise de soluções similares, verificando suas funcionalidades;

• Análise e definição dos requisitos funcionais e não funcionais necessários para o

desenvolvimento do projeto;

• Realização da modelagem conceitual da ferramenta;

• Desenvolvimento da ferramenta;

• Validação da ferramenta, executando o plano de teste, usabilidade e funcionalidade;

• Documentação do desenvolvimento e dos resultados obtidos; e

• Auxílio no desenvolvimento de novas implementações e/ou melhorias na ferramenta.

1.4 Metodologia

Para o desenvolvimento da Fundamentação Teórica foram realizadas pesquisas com o

objetivo de identificar e compreender os principais conceitos e metodologias envolvidas no

processo de sistemas de CE, e conhecer algumas ferramentas relacionadas ao assunto. Essas

pesquisas foram realizadas através de livros, catálogos de empresas, manuais de instalações de

sistemas de CE, sites e Normas Técnicas. Em seguida, as metodologias e ferramentas estudadas

foram analisadas a fim de identificar características que pudessem ser adotadas ou consideradas no

desenvolvimento deste trabalho.

O assunto foi estudado e alguns itens que são fundamentais em projetos de sistemas de CE,

foram inseridos e descritos adequadamente. Nesse momento, buscou-se apresentar de uma maneira

clara e objetiva o que deve ser realizado. Este projeto está fortemente vinculado à norma técnica

brasileira NBR 14565.

Ao final da Fundamentação Teórica foi apresentado um relatório fotográfico que permite

uma visualização adequada dos sistemas de CE e também dois softwares presentes no mercado

similares a ferramenta proposta com suas respectivas funcionalidades.

A modelagem do sistema buscou apresentar de uma maneira geral, as principais operações e

a seqüência de passos necessários a sua execução.

O desenvolvimento foi iniciado com uma análise de todos os requisitos básicos que o

sistema deveria atender. Alguns desses requisitos foram identificados nas ferramentas similares que

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foram analisadas. A seguir deu-se início a modelagem com os diagramas de Casos de Uso,

Prototipação, diagrama de Atividades, diagrama de Componentes os quais são suportados pela

UML - Unified Modeling Language e por fim foi realizada a implementação da ferramenta.

Para a implementação da ferramenta CAD/Cabear foram utilizados principalmente o texto

do TCC II , arquivos de ajuda (help) do AutoCAD, livros e o conhecimento do autor.

As ferramentas utilizadas foram o AutoCAD (indispensável para o desenvolvimento de

aplicações em AutoLISP), e um editor de textos chamado UltraEdit.

A implementação conforme descrito no texto do TCC II, iniciou pelo Pacote de Cadastro,

depois foi feito o Pacote de Inserção e foi finalizada pelo Pacote de Relatórios. É importante

salientar que do início ao final da implementação foram desenvolvidos todo o sistema de

organização dos arquivos, códigos auxiliares e testes finais para o perfeito funcionamento da

ferramenta.

A interação da ferramenta com a plataforma de desenvolvimento AutoCAD também foi

descrita.

E por último a ferramenta foi submetida à um plano de teste, validando assim sua

implementação.

1.5 Estrutura do trabalho

Este trabalho está estruturado em quatro capítulos. O Capítulo 1, Introdução, apresentou

uma descrição geral do trabalho. No Capítulo 2, Fundamentação Teórica são apresentados os

principais conceitos sobre projeto de infra-estrutura do sistema de CE, suas respectivas normas

técnicas, apresenta também duas ferramentas similares encontradas no mercado e uma síntese sobre

as etapas e técnicas de projeto de infra-estrutura do sistema de CE. O Capítulo 3 apresenta o

desenvolvimento da ferramenta, incluindo sua especificação e uma pré-modelagem em UML. Esse

capítulo também discute como foi implementada a ferramenta e apresenta a metodologia a ser

utilizada no desenvolvimento. Concluindo, no Capítulo 4, apresentam-se as conclusões, onde são

abordados sucintamente os assuntos apresentados, problemas encontrados, dentre outros. O texto

ainda inclui apêndices que complementa as informações apresentadas no trabalho.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pode-se entender que uma instalação de sistema de CE é aquela que é projetada de modo a

prover uma infra-estrutura que permita a flexibilidade e evolução para vários serviços como, por

exemplo: telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens, sonorização, controle de iluminação,

sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais (ar-

condicionado e ventilação).

Considerando-se a quantidade e complexidade destes sistemas, é imprescindível a

implementação de um sistema que satisfaça às necessidades iniciais e futuras em telecomunicações

e que garanta a possibilidade de reconfiguração ou mudanças imediatas, sem a necessidade de obras

civis adicionais.

“Os sistemas de CE foram criados para proporcionarem uma solução unificada e

padronizada para a comunicação empresarial em edifícios comerciais, independente dos

serviços e tecnologias utilizadas. Com a desregulamentação, das telecomunicações, no

início dos anos 80, a responsabilidade de toda infra-estrutura das redes internas de

telefonia passou para o cliente o que contribuiu para que proliferasse uma série de

soluções não planejadas, que supriam as necessidades internas imediatas das

empresas...” . (COELHO, 2003).

No início dos anos 80, algumas empresas como a IBM e a AT&T, começaram a desenvolver

especificações no intuito de padronizar soluções conforme suas necessidades.

Em 1991, a EIA (Electronic Industries Alliance) em conjunto com a TIA

(Telecommunications Industry Association), publicou uma primeira versão da norma intitulada

ANSI5/EIA/TIA 568 que continha referências a um esquema de cabos para uso em edifícios

comerciais.

Hoje projetos de sistemas de CE só podem ser feitos por profissionais de Engenharia

legalmente habilitados pelo CREA6 e que ainda possuam as respectivas atribuições técnicas.

5 - American National Standards Institute 6 - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

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2.1 A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO AUTOLISP

A linguagem de programação AutoLISP possui algumas características principais como: é

uma linguagem 100% estruturada, não necessita de compilação e não é uma linguagem tipada, em

outras palavras funciona como script, as instruções e comandos são executados sequencialmente

através de um arquivo tipo texto com o código fonte, e não necessita de declaração de variáveis

permitindo que dinamicamente uma variável possa mudar de tipo.

2.1.1 Um breve histórico sobre o AutoLISP

Segundo Willian Kramer (1995, p. 1), o AutoLISP deriva-se diretamente do LISP,

abreviatura para List Processing, que é a segunda mais antiga linguagem de programação de alto

nível usada em computadores modernos (a mais antiga é FORTRAN).

O primeiro interpretador LISP foi desenvolvido no final da década de 1950 por John

McCarthy e um grupo de pesquisadores do MIT (Massachussetts Institute of Technology) e seu

objetivo principal era de encurtar o tempo necessário para se definir um problema para o

computador.

Como o LISP originalmente não foi escrito para computação gráfica, os programadores da

Autodesk dedicaram atenção especial em rotinas de entrada e saída e na década de 1980 criaram o

AutoLISP que foi totalmente integrado ao AutoCAD, transformado-o assim no único interpretador

desta linguagem.

A evolução do AutoLISP dentro do ambiente AutoCAD foi largamente direcionada por

pedidos de desenvolvedores de aplicativos e usuários finais e como resultado esta linguagem se

tornou uma ferramenta valiosa para customização do AutoCAD (KRAMER, 1995).

2.2 Estrutura básica do AutoLISP

O elemento mais básico do AutoLISP é o átomo, e este pode ter diferentes tipos como:

inteiros, reais, strings, listas e etc.

As expressões em AutoLISP começam sempre com “(“ e terminam sempre com “)” e entre

os parênteses podem conter: chamadas de comando, chamadas de funções, operações lógicas ou

operações aritméticas. Os comentários podem ser feitos sempre precedidos de “;”.

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A Figura 2 apresenta um protótipo genérico para o entendimento da linguagem AutoLISP.

(defun c:hello(/ texto ) ;procedimento principal (setq texto "Olá Mundo!") ;atribuindo a string "Olá Mundo" ;para a variável texto (ImprimeTexto texto) ;chamada de função com o parâmetro texto (princ) ;instrução de função sem retorno ) (defun ImprimeTexto ( txt / txt ) ;função auxiliar para imprimir strings (prompt(strcat "\n" txt )) ;impressão do texto no prompt de comando ;do AutoCAD (alert txt) ;mostra o texto através de uma caixa de ;diálogo padrão de atenção (princ) ;instrução de função sem retorno ) (princ) ;instrução de arquivo sem retorno

Figura 2. Código genérico para entendimento da linguagem AutoLISP

Para se verificar o funcionamento da rotina representada pela Figura 2, basta que se crie um

arquivo de texto como por exemplo “C:\TCC.txt”, renomeie para “C:\TCC.lsp”, transcreva o código

acima utilizando um editor de texto qualquer, digite no prompt de comando do AutoCAD: (load

“C:\\TCC.lsp”) e em seguida execute o procedimento digitando no prompt de comando do

AutoCAD: hello.

É importante salientar que é possível testar em tempo de execução qualquer procedimento,

rotina, operação lógica, operação aritmética entre outros procedimentos em AutoLISP simplesmente

utilizando o prompt de comando do AutoCAD. A Figura 3 indica alguns procedimentos que

poderão ser testados um a um utilizando o prompt de comando do AutoCAD.

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;solicita um número inteiro no prompt de comando e atribui a variável “a” (setq a(getint "\nDigite um número inteiro positivo: ")) ;força a variável “a” para numero positivo (setq a(abs a)) ;extrai a raiz quadrada da variável “a” e atribui para variável “b” (setq b(sqrt a)) ;multiplica as variáveis “a” por “b” e atribui para variável “c” (setq c(* a b)) ;soma 2 a variável “c” e atribui para variável “d” (setq d(+ c 2)) ;eleva a variável “d” ao quadrado e atribui para variável “e” (setq e(expt d 2.0)) ;executar todas as funções anteriores em um mesmo comando (setq e(expt(+(* a(sqrt(abs a)))2)2.0)) ;monta um lista com as variáveis “a”, “b”, “c”, “d” e “e” e ;atribui para variável lista (setq lista(list a b c d e)) ;imprime todos os itens da lista e retorno o último impresso (foreach item lista(print item))

Figura 3. Procedimentos para serem executados no prompt de comando do AutoCAD

Maiores informações sobre a linguagem de programação AutoLISP encontram-se nos

arquivos de ajuda (Help) do AutoCAD.

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2.3 Normas técnicas utilizadas em CE

Existem organizações no Brasil e no mundo que são responsáveis pela criação, manutenção

e distribuição de normas técnicas, entre elas destacam-se:

• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

• ANSI (American National Standards Institute);

• CSA (Canadian Standards Association);

• ISO (International Standards Association);

• ITU (International Telecommunications Union);

• EIA (Electronic Industries Alliance);

• TIA (Telecommunications Industry Association); e

• IEC (International Electrotechnical Commission).

Das acima citadas, as principais responsáveis pelas normas de CE são a EIA/TIA e ambas

são membros da ANSI, portanto é comum representar estas normas com o prefixo ANSI/EIA/TIA.

A Tabela 1 apresenta a lista de normas que contemplam um sistema de CE.

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Tabela 1. Lista de Normas Técnicas

Norma Descrição ANSI/EIA/TIA 568 Norma para cabeamento em edifícios comerciais ANSI/EIA/TIA TSB 36 Boletim de especificações técnicas para cabos UTP ANSI/EIA/TIA TSB 53 Boletim de especificações técnicas para hardware de conexão em

cabos STP ANSI/EIA/TIA TSB 40A Boletim de especificações técnicas para hardware de conexão em

cabos UTP ANSI/EIA/TIA 568B Primeira revisão da norma para cabeamento em edifícios comerciais ANSI/EIA/TIA 569A Norma para edificações dos caminhos e espaços de telecomunicações

em edifícios comerciais ANSI/EIA/TIA 606A Norma para administração da infra-estrutura de telecomunicações em

edifícios comerciais ANSI/EIA/TIA TSB 67 Especificações técnicas para teste em campo do desempenho do link

de transmissão de cabos UTP ANSI-J-STD-607 A Especificações técnicas de aterramento elétrico para ambientes de

telecomunicações ANSI/EIA/TIA TSB 72 Guia para gerenciamento centralizado de dispositivos de fibra óptica ANSI/EIA/TIA 526-14 Especificações técnicas para medidas em fibras ópticas multimodo ANSI/EIA/TIA 526-7 Especificações técnicas para medidas em fibras ópticas monomodo ANSI/EIA/TIA TSB 95 Especificação adicional para performance de cabos cat 5 100 ohms

de 4 pares ANSI/EIA/TIA TSB 75 Práticas adicionais para sistemas de cabeamento horizontal por zonas ANSI/EIA/TIA 568-A1 Primeiro adendo à norma 568 A ANSI/EIA/TIA 568-A2 Segundo adendo à norma 568 A ANSI/EIA/TIA 568-A3 Terceiro adendo à norma 568 A ANSI/EIA/TIA 568-A4 Quarto adendo à norma 568 A ANSI/EIA/TIA 568-A5 Especificações de desempenho de transmissão para cabos 4 pares,

100 ohms categoria 5e. ISSO/IEC 11801 Sistemas de cabeamento genérico para telecomunicações ANSI/EIA/TIA 568-B1 Segunda revisão da norma para cabeamento em prédios comerciais ANSI/EIA/TIA 568-B2 Componentes para cabeamento par trançado balanceado ANSI/EIA/TIA 568-B3 Componentes para cabeamento de fibra óptica ANSI/EIA/TIA 568-B1.1 Primeiro adendo à norma 568 B1 ANSI/EIA/TIA 568-B1.2 Segundo adendo à norma 568 B1 ANSI/EIA/TIA 568-B1.3 Terceiro adendo à norma 568 B1 ANSI/EIA/TIA 568-B1.4 Quarto adendo à norma 568 B1 ANSI/EIA/TIA 568-B2.1 Primeiro adendo à norma 568 B2 ANSI/EIA/TIA 568-B2.2 Segundo adendo à norma 568 B2 ANSI/EIA/TIA 568-B2.3 Terceiro adendo à norma 568 B2 ANSI/EIA/TIA 568-B2.4 Quarto adendo à norma 568 B2 ANSI/EIA/TIA 568-B2.5 Quinto adendo à norma 568 B2 ANSI/EIA/TIA 568-B3.1 Primeiro adendo à norma 568 B3 ABNT NBR 14565 Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de

telecomunicações para rede interna estruturada

Fonte: Adaptado de Coelho (2003).

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2.3.1 A norma brasileira de cabeamento estruturado – NBR 14565

Esta norma sintetiza documentos e práticas recomendadas pela ANSI/EIA/TIA, ABNT e

Telebrás:

• Prática 235-330-703-TB (Telebrás);

• ANSI/EIA/TIA 607;

• ANSI/EIA/TIA 606;

• ANSI/EIA/TIA 569;

• ABNT - NBR 13300:1995; e

• ABNT – NBR 5410.

2.3.1.1 Definições dos subsistemas citados nesta norma

Área de Trabalho (ATR)

É o local da edificação com no mínimo 10m², em que devem estar pelo menos dois pontos

de telecomunicações e de energia elétrica para utilização dos usuários.

Cabeamento Primário

Conhecido também como backbone, interliga os andares da edificação.

Cabeamento Secundário

Interliga os Armários de Telecomunicações (AT) à Área de Trabalho (ATR).

Ponto de Telecomunicações (PT)

Pontos que atendem os equipamentos de uma Área de Trabalho.

Ponto de Consolidação de Cabos (PCC)

Local no cabeamento secundário, com conexão cruzada, onde poderá ocorrer mudança da

capacidade do cabo, visando flexibilidade.

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Sala de Telecomunicações ou Armário de Telecomunicações (AT)

É o espaço destinado a transição entre o cabeamento primário e o secundário, com conexão

cruzada, podendo abrigar equipamento ativo.

Ponto de Transição de Cabos (PTC)

Local no cabeamento secundário, onde poderá ocorrer mudança no tipo de cabo, ou seja, um

cabo redondo é conectado a um cabo chato, com o objetivo de facilitar sua instalação em ambientes

que exijam a instalação de cabo chato.

Sala de Equipamento (SEQ)

É o espaço necessário para equipamentos de telecomunicações, sendo frequentemente salas

com finalidades especiais e é conectada à facilidade da rede primária e a rede de entrada.

Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT)

Distribuidor que interliga todos os cabos primários de primeiro nível. O DGT deve ficar na

SEQ.

Ponto de Terminação de Rede (PTR)

Ponto de conexão física a rede de telecomunicações pública, que se localiza na propriedade

do cliente e que atende as especificações técnicas necessárias para permitir por seu intermédio o

acesso individual a serviços de telecomunicações públicas.

Cabo de interligação externa

Cabo que interliga o Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT) aos distribuidores

intermediários (DI) de edificações independentes que fazem parte do mesmo sistema (campus).

Cabo de interligação interna

Cabo que interliga o Ponto de Terminação de Rede (PTR) ao Distribuidor Geral de

Telecomunicações de uma edificação.

Sala de Entrada de Telecomunicações (SET)

Espaço destinado a receber o cabo de entrada das concessionárias onde são ligadas as

facilidades da rede primária interna do edifício, podendo também acomodar equipamentos

eletrônicos com alguma função de telecomunicações e os cabos de conexão aos edifícios externos.

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Comprimento do Lance de Cabo (CL)

Comprimento de cabo correspondente à distância entre dois pontos de conexão.

Sistema Campus (SC)

É a interligação entre diferentes prédios da instalação.

Dispositivos de conexão

Dispositivo que provê terminações mecânicas entre os meios de transmissão.

Cordão de conexão

Cordão formado de um cabo flexível com conectores nas pontas, com a finalidade de

interligar os dispositivos de conexão entre si e / ou equipamentos.

Conexão de Engate Rápido (CER)

Conexão por deslocamento da isolação do condutor.

Dispositivos de proteção elétrica

Dispositivo cuja função é fornecer proteção, contra surtos, sobrecorrentes e / ou

sobretensões.

Vinculação

Ligação elétrica rígida e permanente entre as partes metálicas.

Campus

Área que contém um ou mais edifícios em um mesmo terreno.

Conector modular 8 vias (CM8V)

Dispositivo usado para estabelecer a terminação mecânica de cabos, permitindo o acesso dos

terminais à rede.

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2.3.1.2 Simbologias

As simbologias adotadas são as que já estavam sendo aplicadas nas áreas de telefonia e

telecomunicações, e estas estão detalhadas na Figura 4 e na Tabela 2.

Figura 4. Simbologia para especificação de Cabos

Fonte: CTBC (2002).

XX x CWY XXP/FIBRASDD XXX a XXX

Quantidade de Cabos

Cabo primário(P), secundário(S) ou interligação(I)

Quantidade de Pares ou Fibras

Identificação seqüencial do ponto ou par

Identificação do pavimento de destino

W= primário (P), secundário (S) ou interligação (I). Y=UTP (U), STP (S) ou Fibra óptica (Fo).

006001)15(46

aPxCSUExemplo =

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Tabela 2. Simbologia para identificação dos itens de projeto

Planta Descrição

Ponto de terminação de rede (caixa para distribuição geral a 1,30m do seu eixo ao piso).

Sala ou armário de telecomunicações com prancha de madeira para fixação dos blocos no poço de elevação / área exclusiva.

Caixa de passagem, a 1,30m do seu eixo ao piso, padrão TELEBRÁS.

Poço de elevação.

Ponto de transição de cabo (PTC).

Caixa de saída ou passagem (0,10 x 0,10 x 0,05)m de parede com 2 pontos para conector modular de 8 vias a 0,30m do piso.

Caixa de saída ou passagem (0,10 x 0,10 x 0,05)m de parede com 1 pontos para conector modular de 8 vias a 0,30m do piso.

Caixa de saída ou passagem (0,10 x 0,10 x 0,05)m de parede com 2 pontos para conector modular de 8 vias a 1,50m do piso.

Caixa de saída ou passagem (0,10 x 0,10 x 0,05)m de parede com 1 pontos para conector modular de 8 vias a 1,50m do piso.

Caixa de saída no piso com 1 ponto para conector modular de 8 vias.

Caixa no piso com 1 ponto para conector modular de 8 vias.

Condulete.

Aterramento. Tubulação que sobe. Tubulação que desce. Tubulação que passa.

Fonte: CTBC (2002).

Não existe a necessidade de se transcrever toda a norma NBR 14565, mas é claro que ela é

indispensável para a elaboração de projetos de sistemas de CE.

2.4 Do projeto de CE

Os profissionais que trabalham com sistemas de CE, já estão convencidos que um bom

projeto de um sistema de CE garante a eficácia e qualidade de todo o processo de execução.

Os projetos de engenharia são constituídos de:

- Planta de Localização;

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- Plantas Baixas;

- Esquemas Verticais;

- Detalhes Executivos;

- Diagramas Unifilares; e

- Memoriais (descritivo e de cálculo);

A seguir estão dispostas considerações básicas para elaboração de projetos de CE.

2.4.1 Principais materiais e equipamentos

A Figura 5 apresenta uma visão geral de um sistema de CE.

Subsistemas

Figura 5. Esquema geral de um sistema de CE

Fonte: Cerqueira (2004)

2.4.1.1 Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfilados

Os Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfilados são o que chamamos de infra-estrutura de

transporte de cabos, pois são eles os responsáveis pela condução e distribuição dos cabos na Área

de Trabalho.

Cabeamento Horizontal

Sala de Equipamentos SEQ

Área de Trabalho ATR

Armário de Telecomunicações AT Backbone Vertical

Facilidades de Entrada SET

1 2 22 7

Administração

3 1 45 36 7 2 72

43

1

55

6 6 7 7

29

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2.4.1.2 Cabeamento

Num projeto de CE podemos simplificar e subdividir o cabeamento em: cabeamento de

entrada (entrada da concessionária), cabeamento de interligação (responsável pela interligação entre

os equipamentos da SET e SEQ), cabeamento horizontal (aquele que fica entre a AT e o PT) e

cabeamento vertical (normalmente chamado de backbone, é responsável pela distribuição nos

andares entre as SEQs), e cada qual com suas características. O profissional que está projetando é

quem decide qual tipo de cabo será utilizado que atenda as especificações das normas e tecnologias

aplicadas levando em consideração a necessidade e possibilidade do cliente.

A Tabela 3 mostra uma lista de cabos que normalmente são utilizados com algumas

características normativas.

Tabela 3. Tipos de Cabos

Larg. de Banda Comprimento Máximo Meio Categoria Freq. MHz Mhz Km Rede primária Rede secundária

STP 100 850 1300 UTP 3 16 900(1) 90 UTP 4 20 90 90 UTP 5 100 90 90 Fibra MM 65.5/125 - 160 500 2000 90 Fibra MM 50/125 - 500 500 3000 90

(1) Depende da Aplicação

Fonte: CTBC (2002).

2.4.1.3 Ponto de Telecomunicações (PT)

Normalmente localizada na Área de Trabalho (ATR) os Pontos de Telecomunicações são

colocados em projeto para representar: computadores, telefones, aparelhos de fax, sistema de vídeo

entre outros que normalmente são conectados através de tomadas com conectores do tipo RJ-45

fêmea, como mostra a Figura 6.

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(a) (b)

Figura 6. Conector RJ-45: (a) macho; (b) fêmea

Fonte de (a): Cableorganizer (2006)

Fonte de (b): ShoppingCentre.net (2005)

2.4.1.4 Ponto de Consolidação de Cabos (PCC)

É o equipamento capaz, através de uma conexão cruzada, de alterar a capacidade do cabo

conforme é verificado na Figura 7.

Figura 7. Esquema para PCC

Fonte: Cerqueira (2004)

Armário de Telecomunicações (AT) Conexão

Cruzada

Ponto de Telecomunicação (PT)

Cabos UTP 4 Pares Cabos

UTP 25 Pares

Pontos de Consolidação de

Cabos (PCC)

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2.4.1.5 Sala de Equipamentos (SEQ), Entrada (SET) e Armário de Telecomunicações (AT)

Locais onde se encontram os dispositivos e equipamentos necessários para a interligação da

rede interna e externa, nos quais se destacam: Racks, switches, hubs, repetidores, roteadores,

PABXs, servidores, controladores de terminais e etc. Locais esses que possuem características

como: lugar, interferências, dimensões mínimas entres outras considerações que devem ser

cuidadosamente estudadas nas normas técnicas, principalmente na NBR 14565.

2.5 Relatório fotográfico de instalações de CE

As fotos representadas nas Figuras 8,9,10 e 11 foram tiradas na UNIVALI e servem para

detalhar melhor e esclarecer quaisquer dúvidas sobre instalações de sistemas de CE.

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A Figura 8 mostra uma instalação de Eletrocalha e Perfilado responsáveis pela condução e

distribuição dos cabos no sistema de CE da Univali.

Figura 8. Instalação de Eletrocalhas e Perfilados

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Além da Eletrocalha e Eletroduto a Figura 9 mostra as centrais de alarme que também fazem

parte do sistema de CE.

Figura 9. Instalação de Eletrocalhas e Perfilados e Sistema de Alarme

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Pode-se conferir na Figura 10, a organização e distribuição dos swiches e patch panels

dentro do Rack.

Figura 10. Instalação completa de Rack

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Pode-se identificar na Figura 11 a distribuição dos aparelhos de telecomunicações dentro do

Rack.

Figura 11. Instalação de Rack para telecomunicações

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2.6 Ferramentas similares encontradas no mercado

Foram encontrados na web dois softwares para projetos de sistemas de CE: o Lumine da

empresa AltoQi, e o Cabling da empresa Autoenge. Ambos são módulos robustos e feitos a partir de

sistemas para elaboração de Projeto Elétrico.

As informações a seguir foram retiradas dos respectivos sites dos fabricantes e suas

características individuais estão dispostas abaixo.

2.6.1 Lumine

Da empresa AltoQi, com sede em Florianópolis/SC, o Lumine V4 módulo de Cabeamento

detém uma característica muito interessante, o fato de possuir uma plataforma CAD própria. Este

fato gera uma vantagem e também uma desvantagem: a vantagem é o baixo investimento, basta

comprar apenas o Lumine que o profissional de engenharia já pode fazer projetos, e a desvantagem

é a limitação da plataforma de desenho que provavelmente não acompanhará a evolução das

plataformas que existem no mercado.

Pode-se encontrar maiores informações em: http://www.altoqi.com.br

Entre as principais funcionalidades do Lumine V4 módulo de Cabeamento destacam-se:

Lançamento de pontos e quadros

No módulo Cabeamento, a inserção de pontos é realizada de maneira simples e rápida,

podendo-se utilizar as mais variadas combinações de pontos terminais de comunicações. É possível

inserir diversos tipos de quadros (racks), de acordo com a aplicação desejada, e associar a eles

equipamentos ativos e passivos, que irão controlar toda a rede de telecomunicações.

A numeração é um dos destaques no projeto de cabeamento estruturado, sendo feita de

forma automática e amplamente configurável. O programa tem a possibilidade de renumerar

automaticamente os pontos, cabos, condutos e quadros lançados, de acordo com os mais variados

parâmetros, de modo a otimizar a leitura e instalação do projeto.

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Fiação semi-automática

Com este módulo, é possível ter toda a fiação do projeto inserida simultaneamente. O

programa detecta o tipo de conector utilizado nos pontos lançados, verifica se o cabo selecionado é

compatível e insere a fiação contendo o número de pares necessários.

São adicionadas indicações em planta automaticamente que detalham todas as propriedades

dos circuitos. O programa identifica todos os caminhos utilizados pela fiação e adota uma

numeração de forma a representar exatamente a distribuição desejada. Ao incluir ou excluir um

ponto em um ambiente, o programa pode alterar a numeração dos pontos de todo o pavimento,

evitando saltos na numeração destes.

Dimensionamento

Com base no lançamento efetuado, o programa pode dimensionar a infra-estrutura

necessária para a alimentação de todos os pontos, calculando a quantidade necessária de

equipamentos ativos e passivos, bem como o tamanho dos racks.

O processo de dimensionamento dos condutos verifica, além do diâmetro necessário para

atender às normas, os comprimentos máximos dos lances de acordo com o tipo de cabo no conduto

inserido e o número de curvas permitidas.

Geração de diagramas

A partir do lançamento dos eletrodutos e pontos, o Módulo Cabeamento permite gerar

desenhos inteligentes, representando graficamente informações do projeto e sendo automaticamente

atualizados a qualquer modificação, como listas de materiais e legendas. Além disso, o Diagrama

esquemático de racks detalha a interligação entre quadros e equipamentos e o Detalhe de

equipamentos demonstra a posição dos equipamentos contidos dentro dos quadros.

O programa também gera o Mapa de cabos completo, contendo a indicação de todos os

cabos lançados no projeto, dos condutos por onde esses passam e do comprimento de cada cabo.

Projeto de instalações de telefonia fixa

É possível utilizar a filosofia de cabeamento estruturado para conceber o projeto telefônico

da instalação, utilizando pontos genéricos de telecomunicações. No entanto, pode-se também

efetuar o projeto conforme previsto nas Normas Brasileiras de Projetos Telefônicos Prediais.

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Com o Módulo Cabeamento, é possível elaborar projetos telefônicos prediais e residenciais.

Além da fiação semi-automática, o programa efetua o dimensionamento dos quadros e dos condutos

de acordo com o número de pontos acumulados. Pode-se gerar um esquema vertical do projeto

incluindo a hierarquia dos quadros e o número de pontos em cada um.

2.6.2 Cabling

Da empresa Autoenge, com sede em Uberlândia/MG, o Cabling é o módulo de Cabeamento

do Autopower (Software para projetos elétricos), e ao contrário do seu principal concorrente foi

desenvolvido sobre a plataforma AutoCAD, e este fato gera também uma vantagem e também uma

desvantagem: a desvantagem é o alto investimento, o profissional precisa comprar a licença de uso

do AutoCAD que não é barato e depois comprar a licença do Autopower Cabling, mas a vantagem é

clara, o projetista terá em suas mãos uma das melhores e mais usadas plataformas de desenho do

mundo.

Pode-se encontrar maiores informações em: http://www.autoenge.com.br

Entre as principais funcionalidades do Autopower Cabling destacam-se:

Locação dos pontos de lógica, telefone, pontos para vista em corte

O Autopower Cabling possui uma extensa lista de pontos de lógica conforme as normas

ABNT e de agências bancárias. Ao inserir os pontos já é informado o pavimento, seqüência de

numeração de pontos e altura.

Numeração automática dos pontos

Recurso inovador que numera a seqüência dos pontos de lógica. Isso é muito importante

para não haver repetição e obter uma contagem exata da quantidade de pontos atendidos na

instalação.

Traçado de tubulação

Traçado de tubulação de lógica, telefone e outras, considerando tipo do material, diâmetro,

curvas subidas e descidas. Indicação de tubulação que segue para outro local, tubulação que sobe,

desce, passa subindo, passa descendo. Indicação do diâmetro e espessura em várias tubulações e/ou

circuitos ao mesmo tempo. Traçado de tubulação automático pela parede ou considerando um

objeto central.

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Indicação dos fios e cabos

Indicação de cabos e fios de cabeamento estruturado e telefonia, considerando o tipo do

cabo (UTP, STP, Fibra óptica) quantidade de pares, pontos a serem atendidos e pavimento. Linha

de chamada para facilitar e melhorar a estética do projeto.

Numeração automática da indicação dos cabos

Recurso inovador que numera a seqüência dos pontos de lógica nas indicações de cabos.

Corte esquemático (Esquema vertical)

Recurso inovador a partir de um detalhe em corte gera o corte esquemático considerando o

numero de pavimentos, linha de divisão dos pavimentos, indicação do nome do pavimento.

Alteração automática das propriedades

Permite alterar as propriedades dos símbolos como: altura, pavimento, diâmetro, número do

ponto, e outras propriedades de um símbolo ou de vários símbolos ao mesmo tempo para

propriedades comuns.

Detalhamento e montagem dos Racks (central de controle)

Recurso inovador que permite inserir vários modelos de Racks (de vários tamanhos) e

depois inserir os equipamentos ativos de rede desejados como: Hub, Switch, Roteador, Modem, bem

como Patch Panel, tomadas, guia de cabo e outros.

Legenda

A Legenda é desenhada automaticamente utilizando somente símbolos que foram inseridos

no projeto, com possibilidade de gerar a legenda por seleção dos objetos, por tipo

(Lógica,Telefone), e também pode-se colocar os tipos de tubulações indicados na legenda.

Cálculo da quantidade de pontos de telefonia

O software calcula o somatório dos pontos de telefonia considerando o tipo da edificação

(residencial/comercial/industrial) e características gerais da edificação (número de pavimentos,

apartamentos, salas, lojas). O cálculo considera o fator de demanda por circuito.

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Dimensionamento das tubulações, cabos, caixas (telefonia fixa)

A partir dos dados da edificação o software calcula automaticamente: Tubulação, caixa e

cabo de entrada, caixa e cabo de distribuição interna, caixa e cabo de passagem subterrânea.

Dimensionamento dos trechos de interligação (telefonia fixa)

A partir dos dados da edificação o software calcula automaticamente os trechos de

interligação entre prédios ou blocos (Tubulação, caixa e cabo de entrada).

Contagem dos apartamentos (telefonia fixa)

Para edificações residenciais (prediais), é feita uma contagem das linhas que irão atender

cada apartamento, para isso o software gera automaticamente esta contagem.

Dimensionamento das caixas internas (telefonia fixa)

A partir dos dados da edificação o software calcula automaticamente a caixa interna: cabo

interno, quantidade de blocos, braçadeira a ser utilizada, comprimento da emenda, raio de curvatura

do cabo e tipo do conector.

Dimensionamento da tubulação e Eletrocalhas para cabos UTP

A partir dos dados da edificação o software calcula automaticamente o diâmetro da

tubulação necessário para atender a quantidade de cabos UTP.

Lista de materiais

Lista de material automática podendo ser por planta, projeto ou seleção, considerando

repetição e fator de segurança (coeficiente multiplicativo que permite prever eventuais perdas de

materiais no canteiro de obras). A lista de quantitativos podem ser geradas resumidas por

composições ou detalhadas por insumos (detalhamento das composições). A lista não inclui

indicação dos cabos e fios.

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3 DESENVOLVIMENTO

Este trabalho teve como objetivo modelar uma ferramenta que funcionasse na plataforma do

AutoCAD, desenvolvida na linguagem de programação AutoLISP, capaz de auxiliar engenheiros e

projetistas a construírem projetos de sistemas de CE.

O AutoLISP é uma linguagem de programação funcional, quando da chamada de uma

função em AutoLISP, o AutoCAD pára, executa seqüencialmente todas as instruções desta função e

aguarda até que o usuário execute a chamada de outra função.

Neste contexto verificou-se que a UML não conseguiria modelar a ferramenta proposta em

sua totalidade.

Logo a modelagem do sistema foi desenvolvida no Enterprise Architect e está constituída

de: levantamento dos requisitos, construção dos diagramas de Casos de Uso, prototipação das telas,

diagrama de atividades e diagrama de componentes.

3.1 LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS

O sistema proposto deverá atender a uma série de requisitos a fim de atingir os objetivos

definidos anteriormente. Esses requisitos são detalhados a seguir.

3.1.1 Requisitos Funcionais

A seguir estão dispostos os Requisitos Funcionais da ferramenta proposta.

• RF01: O sistema deverá permitir o cadastro (Inclusão, Edição e Exclusão), e inserção no

Projeto de: Eletrodutos, Eletrocalhas e perfilados;

• RF02: O sistema deverá permitir o cadastro (Inclusão, Edição e Exclusão), e inserção no

Projeto dos materiais e equipamentos que fazem parte do projeto de CE;

• RF03: O sistema deverá permitir o cadastro (Inclusão, Edição e Exclusão), e inserção no

Projeto do Cabeamento;

• RF04: O sistema deverá gerar Legenda dos itens inseridos no projeto; e

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• RF05: O sistema deverá gerar relatório dos materiais, equipamentos e cabos inseridos no

projeto.

3.1.2 Requisitos Não Funcionais

A seguir estão dispostos os Requisitos Não Funcionais da ferramenta proposta.

• RNF01: «Software» O sistema deve ser compatível com AutoCAD 2000 ou superior;

• RNF02: «Implementação» O sistema deverá ser desenvolvido na linguagem de

programação AutoLISP nativa do AutoCAD, podendo algumas rotinas serem

desenvolvidas em Microsoft Visual Studio C++;

• RNF03: «Desempenho» O sistema deverá possuir alto desempenho e estabilidade de

forma que todas as consultas deverão ser concluídas em no máximo 4 segundos;

• RNF04: «Usabilidade» O sistema utilizará teclas de atalho; e

• RNF05: «Software» O sistema não utilizará Banco de Dados, todas as informações serão

gravadas em arquivos de texto.

3.1.3 Regras de Negócio

A seguir estão dispostas as Regras de Negócio da ferramenta proposta.

• RN01: Cada material e/ou equipamento deverá ter vários Cabos associados (prevendo

melhorias futuras);

• RN02: Cada material e/ou equipamento poderá conter outros insumos associados;

• RN03: As indicações de pontos de telecomunicações (PC), cabeamento e símbolos de

materiais e equipamentos deverão seguir sempre que possível a NBR 14565;

• RN04: O relatório com a lista de materiais deverá ser exibido no desenho ou em arquivo

de texto; e

• RN05: As mensagens emitidas pela ferramenta deverão seguir o padrão do AutoCAD.

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3.2 MODELOS DE CASOS DE USO E PROTOTIPAÇÃO

A Figura 12 mostra que os diagramas de Casos de Uso foram divididos em pacotes.

O primeiro é o Pacote de Cadastro, responsável pela manutenção das informações no

sistema, nele o usuário poderá incluir, editar ou excluir objetos envolvidos no sistema de CE.

O segundo é o Pacote de Inserção, responsável pela montagem do projeto propriamente dito,

o usuário seleciona qualquer objeto cadastrado e o insere no projeto.

E o terceiro e último é o Pacote de Relatórios o qual fica com a responsabilidade de gerar a

relação de materiais e legenda dos objetos que foram inseridos no projeto.

pd 2.1 Diagrama de pacotes

Diagramas de Pacotes

PCT01 - Cadastro

+ Usuário+ UC01.01 Cadastro de Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfi lados+ UC01.02 Cadastro do Cabeamento+ UC01.03 Cadastro de materiais e/ou equipamentos

(from 2.2 Diagrama de casos de uso)

PCT02 - Inserção

+ Usuário+ UC02.01 Inserção de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados+ UC02.02 Inserção do Cabeamento+ UC02.03 Inserção de materiais e equipamentos

(from 2.2 Diagrama de casos de uso)

PCT03 - Relatórios

+ Usuário+ UC03.01 Relação de Materiais+ UC03.02 Gerar Legenda

(from 2.2 Diagrama de casos de uso)

Figura 12. Diagrama de Pacotes

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3.2.1 Diagramas de Casos de Uso

3.2.1.1 Pacote de Cadastro

Visa o cadastramento de Eletrocalhas, Eletrodutos, Perfilados, Cabos, Materiais e

Equipamentos indispensáveis na construção de projetos de CE.

A Figura 13 apresenta os diagramas de Casos de Uso do Pacote de Cadastro.

ud PCT01 - Cadastro

UC01.01 Cadastro de Eletrodutos, Eletrocalhas e

Perfilados

Pacote 01 - Cadastro

Usuário

UC01.02 Cadastro do Cabeamento

UC01.03 Cadastro de materiais e/ou equipamentos

Figura 13. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Cadastro

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3.2.1.2 Pacote de Inserção

Este é o pacote principal da ferramenta, responsável pela inserção de Eletrocalhas,

Eletrodutos, Perfilados, Cabos, Materiais e Equipamentos no projeto. É através dele que as plantas

baixas dos projetos são construídas, indicando como o sistema de CE será executado fisicamente na

obra.

A Figura 14 apresenta os diagramas de Casos de Uso do Pacote de Inserção.

ud PCT02 - Inserção dos ítens de projeto

Pacote 02 - Inserção dos ítens de projeto

UC02.01 Inserção de eletrodutos, eletrocalhas e

perfilados

UC02.02 Inserção do Cabeamento

UC02.03 Inserção de materiais e equipamentos

Usuário

Figura 14. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Inserção

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3.2.1.3 Pacote de Relatórios

Em projetos a quantificação é um processo exaustivo e que necessita de atenção, pois é

através dela que obtém-se o valor total para execução. Com o levantamento de todos os insumos

utilizados é possível facilmente estimar o valor de mão de obra, transporte etc.

No entanto a ferramenta permitirá com apenas alguns cliques a geração da relação de

materiais de todos os insumos inseridos no projeto, bem como a geração de legenda o qual permitirá

identificar facilmente cada item do projeto.

A Figura 15 apresenta os diagramas de Casos de Uso do Pacote de Relatórios.

ud PCT03 - Relatórios

UC03.01 Relação de Materiais

Pacote 03 - Relatórios

UC03.02 Gerar LegendaUsuário

Figura 15. Diagrama de Casos de Uso – Pacote de Relatórios

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3.2.2 Prototipação das telas

As Figuras de 16 a 28 detalham a interface, ou seja, todas as telas que serão implementadas

na ferramenta.

A Figura 16 representa um protótipo das mensagens de erro ou qualquer outra mensagem

importante que será apresentada ao usuário.

cd Interface

TEL-001 Erro

OK

CAD/CABEAR 1.0.1

Descrição do erro.

Figura 16. Prototipação das Telas – Tela padrão de erro

A Figura 17 representa a tela principal de cadastro de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados

(duto ou conexão), divididos por grupos. Os grupos, a critério do usuário, poderão ser separados

por: marca de fabricantes, tipo de material ou materiais que mais freqüentemente são inseridos no

projeto.

TEL002- Cadastro de Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfilados

Lista de ítens cadastrados

ExcluirIncluir Editar

CAD/CABEAR 1.0.1

Eletroduto

Eletrocalha

Perfilado

Finalizar

Tubo ou Conexão Grupo de Ítens Cadastrados

Figura 17. Prototipação das Telas – Tela principal de cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

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Quando o usuário clicar no botão “Incluir” ou “Editar” e a opção “Tubo” estiver selecionada

na Figura 17 a ferramenta apresentará a Figura 18.

TEL002.1- Incluir e Editar Eletroduto

Grupo:

Descrição:

TEL002.2- Incluir e Editar Eletrocalhas e Perfilados

Grupo:

Descrição:

Dimensão comercial: Dimensão comercial:

Diametro Interno(mm):

Aplicar Cancelar

Diâmetro Externo(mm):

Base(mm):

Aplicar Cancelar

Altura(mm):

Comprimento da barra(m): Comprimento da barra(m):

Figura 18. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição de Eletrodutos e Cadastro de Eletrocalhas e Perfilados

Caso o usuário clique no botão “Incluir” ou “Editar” e a opção “Conexão” estiver

selecionada na Figura 17 a ferramenta apresentará a Figura 19.

TEL002.3- Incluir e Editar Conexões

Grupo:

Descrição:

Dimensão comercial:

Imagem

Aplicar Cancelar

Dimensão de "A":

Dimensão de "B":

Dimensão de "C":

Dimensão de "D":

Dimensão de "E":

Tipo de ConexãoTipo:

Figura 19. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição de Conexões

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A Figura 20 representa a tela principal para o cadastro de cabos.

cd Interface

TEL003- Cadastro do Cabeamento

Lista de Cabos

ExcluirIncluir Editar

CAD/CABEAR 1.0.1Finalizar

Figura 20. Prototipação das Telas – Cadastro do Cabeamento

Se o usuário clicar no botão “Incluir” ou “Editar” da Figura 20 a ferramenta apresentará a

Figura 21.

TEL003.1- Inclusão e Edição do Cabeamento

Descrição:

Par TrançadoTipo de Cabo:

Quantidade de Pares

Diâmetro Externo do Cabo:

APLICAR Cancelar

Figura 21. Prototipação das Telas – Inclusão e Edição do Cabeamento

A Figura 22 representa a tela principal de cadastro de materiais e equipamentos que estão

divididos em tipos de equipamentos como: Pontos de Telecomunicações, Armário de

Telecomunicações, Racks, Switches, Roteadores, PABX, Segurança, Quadros e Caixas, Postes e

Outros. A lista de componentes representa a união de vários insumos, acontece quando um

equipamento é composto por vários materiais que são comercializados separadamente no mercado.

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cd Interface

TEL004- Cadastro de Materiais e Equipamentos

RackTipo de Equipamento:

Lista de Equipamentos

Imagem do Equipamento

Incluir

Editar

Excluir

Lista de Componentes

Incluir

Excluir

Finalizar CAD/CABEAR 1.0.1

Figura 22. Prototipação das Telas – Cadastro de Materiais e Equipamentos

Caso o usuário clique no botão “Incluir” ou “Editar” na área reservada aos equipamentos da

Figura 23 a ferramenta mostrará a Figura 20 que apresenta todos os atributos que estão vinculados a

cada equipamento.

TEL004.1- Incluir e Editar Materiais e Equipamentos

Descrição:

Modelo:

Dimensão (mm):

Lista de Cabeamento Associado

Incluir Excluir

Aplicar Cancelar

Figura 23. Prototipação das Telas – Incluir e Editar Materiais e Equipamentos

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Caso o usuário clique no botão “Incluir” na área reservada aos componentes da Figura 22, a

ferramenta mostrará a Figura 24 que apresenta as informações do componente a ser associado ao

equipamento.

TEL004.2- Incluir Componentes

Descrição:

Modelo:

Dimensão (mm):

Adicionar Componente Cancelar

Figura 24. Prototipação das Telas – Incluir Componente

A Figura 25 representa a tela principal para inserção no projeto dos eletrodutos, eletrocalhas

e perfilados que foram cadastrados na Figura 17.

cd Interface

TEL005- Inserção de Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfilados

Lista de ítens cadastrados

Altura acima do piso: Detalhado Simplificado

Grupo de Ítens Cadastrados:

Inserir Cancelar

Figura 25. Prototipação das Telas – Inserir Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

A Figura 26 representa a tela principal para inserção no projeto dos cabeamentos que foram

cadastrados na Figura 20.

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cd Interface

TEL006- Inserção do Cabeamento

Lista de Cabos

Quantidade de Cabos:

Número do Pavimento:

Identificação sequencial do ponto:

Inserir Cancelar

Comprimento fixo do cabeamento?

Figura 26. Prototipação das Telas – Inserção do Cabeamento

A inserção dos equipamentos no projeto cadastrados na Figura 22 é representada pela Figura

27.

cd Interface

TEL007- Inserção dos Equipamentos

RackTipo de Equipamento:

Lista de Equipamentos

Imagem do Equipamento

Lista de Componentes

Inserir

H do Piso:

No. Pavto.:

Cancelar

Figura 27. Prototipação das Telas – Inserção dos Equipamentos

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E finalizando a prototipação a tela apresentada ao usuário para gerar a listagem de materiais

é representada pela Figura 28.

cd Interface

TEL008- Gerar Relação de Materiais

No Desenho Arquivo de Texto

OK

Figura 28. Prototipação das Telas – Gerar Relação de Materiais

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3.3 DIAGRAMA DE ATIVIDADES

A Figura 29 mostra com detalhes a seqüência de atividades proposta para a ferramenta.

Nesta figura a coluna “AutoCAD” representa a plataforma de desenvolvimento de projetos em

execução, esperando as respectivas chamadas de funções e procedimentos que estão contidas nas

demais colunas.

ad 3.1 Diagrama de Ativ idades

AutoCAD Cadastro Inserção Relatório

Início

Cadastro de Cabos

SeCadastrado?

Inserção de Cabos

Se Inserido?

Gerar Legenda

Gerar Lista deMateriais

Cadastro deEletrodutos,

Eletrocalhas ePerfilados

Cadastro de materiaise/ou Equipamentos

Inserção de Eletrodutos,Eletrocalhas e Perfilados

Inserção de materiaise/ou equipamentos

Fim

Fim

[sim]

[sim]

[não]

[não]

[sim]

Figura 29. Diagrama de Atividades

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3.4 DIAGRAMA DE COMPONENTES

Na Figura 30 encontram-se os componentes necessários para o funcionamento da ferramenta

proposta.

dd 3.2 Diagrama de componente

PC Usuário

«executável»ACAD.exe

«Script»Arquiv os *.lsp

«caixa de diálogo»Arquiv os *.dcl

«MS Visual Studio»Arquiv os *.arx

1

(Load)

0..* 1

(arx_load) 0..*

1

(load_dialog) 0..*

Figura 30. Diagrama de Componentes

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3.5 IMPLEMENTAÇÃO DA FERRAMENTA

O desenvolvimento da ferramenta seguiu os seguintes passos: estruturação da ferramenta,

construção dos menus, criação das caixas de diálogo, desenvolvimento do código fonte, formatação

para armazenamento dos dados e identificação de possíveis melhorias que estão detalhados a seguir.

3.5.1 Estrutura da ferramenta

Antes de começar a implementação das funcionalidades da ferramenta, foram necessários o

planejamento de como a ferramenta iria se comportar dentro do AutoCAD, bem como a hierarquia e

organização de seus arquivos.

A pergunta chave é: Como a ferramenta CADCabear será executada dentro do AutoCAD?

O primeiro passo foi à criação da hierarquia de pastas que por sua vez tinha como raiz:

“C:\CADCabear”, e cada grupo de arquivos da ferramenta deveriam estar separados em suas

respectivas pastas dentro da raiz.

A Figura 31 mostra com detalhes como ficou a hierarquia e organização das pastas da

ferramenta.

Figura 31. Organização dos arquivos da ferramenta

Depois já no ambiente do AutoCAD foi realizada a criação do perfil (profile)

“CADCABEAR”, e neste perfil foi adicionado o caminho (path) que aponta para o diretório raiz.

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Pode-se observar na Figura 31 um arquivo chamado “Acaddoc.lsp”, este arquivo é destinado

aos desenvolvedores e toda vez que um desenho (*.dwg) é criado ou aberto o “Acaddoc.lsp” é

executado sempre que encontrado nos caminhos (pathes) do AutoCAD. Isso permite que o

desenvolvedor inicialize variáveis globais, leia arquivos auxiliares ao programa principal, leia

bibliotecas, altere os menus e barras de ferramentas.

As pastas identificadas na Figura 31 são destinadas respectivamente para:

• Data: arquivos formatados como listas para armazenamento dos dados cadastrados;

• Dcl: arquivos das caixas de diálogo;

• Documentos: arquivos com toda a documentação do TCC;

• Dwg: arquivos de desenhos e slides default da ferramenta;

• Fonts: arquivos fontes e bibliotecas;

• Help: arquivo de ajuda (sobre o desenvolvedor); e

• Usuário: arquivo de desenhos e slides criados pelo usuário.

O arquivo “CADCabear.mns” é um arquivo de texto formatado destinado a configuração de

menus, barra de ferramentas, teclas de atalhos para comandos e scripts, e está detalhado a seguir.

3.5.2 Menus

Como mencionado anteriormente o AutoCAD permite alteração total de seus menus e barra

de ferramentas, e no caso do CADCabear, além dos menus padrões, para não atrapalhar o

funcionamento do AutoCAD foi apenas adicionado o item de menu “CADCabear” que pode ser

visualizado na Figura 32.

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Figura 32. Visualização do menu do CAD/Cabear

Observa-se que as funcionalidades estão separadas em grupos e respeitam fielmente a

seqüência dos pacotes e funcionalidades apresentadas na modelagem.

O arquivo responsável pela criação do menu verificado na Figura 32 é o “CADCabear.mns”,

que é um arquivo de texto escrito de tal forma que o AutoCAD consiga lê-lo e interpretá-lo e sua

codificação está apresentada na Figura 33.

No arquivo de menus do tipo “*.mns” os comentários são precedidos de “//”.

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// // AutoCAD menu file - C:\CADCabear\ CADCabear.mns // //Criação do grupo de menus com a descrição MOJ ***MENUGROUP=MOJ //Descritor do item do grupo (tipo e posição do menu) ***POP1 //Sub-item do descritor **P1MOJ // Nome do menu [CADCabear] //ID nome da função comando MOJ_ID301 [Cadastro de &Dutos cd]^C^Ccd MOJ_ID302 [Cadastro de &Cabos cc]^C^Ccc MOJ_ID303 [Cadastro de &Equipamentos ce]^C^Cce [--] MOJ_ID304 [Inserção de D&utos iu]^C^Ciu MOJ_ID305 [Inserção de C&abos ia]^C^Cia MOJ_ID306 [Inserção de E&quipamentos iq]^C^Ciq [--] MOJ_ID307 [Gerar &Legenda gl]^C^Cgl MOJ_ID308 [Gerar Lista de &Materiais gm]^C^Cgm [--] MOJ_ID309 [E&scala ee]^C^Cee MOJ_ID310 [&Unidade uu]^C^Cuu [--] MOJ_ID311 [&Ajuda]^C^C(HlpProcura nil) // // End of AutoCAD menu file - C:\CADCabear\CADCabear.mns //

Figura 33. Codificação do menu do CAD/Cabear

Observa-se que “^C^C” precede o comando, por exemplo no ID MOJ_ID301, no item

Cadastro de Dutos, o comando é representado por “^C^Ccd”, essa instrução representa o Escape do

teclado e cancela qualquer comando que está em execução e depois executa o comando “cd” que

por sua vez está declarado no arquivo “CADCabear.lsp”, localizado dentro da pasta “Fonts”.

Todas as informações sobre menus e grupos de menus podem ser encontradas no help do

AutoCAD.

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3.5.3 Caixas de diálogo

Embora possua algumas limitações, o AutoLISP oferece suporte a caixas de diálogo e para

sua execução são necessários dois passos:

• A construção da caixa de diálogo; e

• A leitura e manipulação da caixa de diálogo.

A construção dessas caixas de diálogo é feita a partir da linguagem de programação DCL

(Dialog Control Language), que são escritas em arquivos de texto com extensão “*.dcl”.

A Figura 34 apresenta a estrutura básica de uma caixa de diálogo.

//Definição do nome da caixa de diálogo ListaMateriais : dialog { //Rótulo da caixa de diálog label = "Gerar Relação de materiais"; //Definição do delimitador visual : boxed_row { //Definição do delimitador da área de abrangência dos radio_button : radio_row { //Definição dos radio_button : radio_button { label = "No desenho?"; key = "dwg"; } : radio_button { label = "Em arquivo de texto?"; key = "txt"; } } } //Insere um espaço spacer; //Definição do botão OK default ok_only; }

Figura 34. Estrutura básica de uma caixa de diálogo

A manipulação das caixas de diálogo acontece em tempo de execução dentro da linguagem

AutoLISP. E sua estrutura pode ser verificada na Figura 35 que é uma adaptação da função para

gerar listagem de materiais do CAD/Cabear.

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;função que gera em dwg ou arquivo de texto da lista de materiais ;definindo as variáveis locais (defun c:Mat( / tlista arq ldarq dresp ) ;verifica se existe o arquivo (if(setq arq(findfile "C:/CADCabear/Dcl/Lista.dcl")) ;se existir (progn ;lendo o arquivo de diálogo (setq ldarq(load_dialog arq) tlista 1 ) ;inicializado a diálog (new_dialog "ListaMateriais" ldarq) ;setando o foco na inserção no dwg (set_tile "dwg" "1") ;definindo as ações da diálog (action_tile "dwg" "(setq tlista 1)") (action_tile "txt" "(setq tlista 2)") (action_tile "accept" "(done_dialog tlista)") ;esperando gatilho (setq dresp(start_dialog)) (cond((= dresp 1) ;insere no dwg (alert "Inserir lista de materiais no DWG") ) ((= dresp 2) ;insere no texto (alert "Inserir lista de materiais em arquivo de texto") ) ) ) ) )

Figura 35. Estrutura básica para manipulação da caixa de diálogo

Os arquivos das caixas de diálogo do CAD/Cabear estão dentro da pasta

“C:\CADCabear\Dcl\” e representam quase que fielmente as caixas de diálogo previstas na seção

3.2.2 (Prototipação da telas).

Para se manipular uma caixa de diálogo primeiramente deve-se ler o arquivo DCL com o

comando “load_dialog”, depois explicitamente é necessário que se invoque uma caixa de diálogo da

respectiva DCL lida com o comando “new_dialog”, e por fim aguarda-se um gatilho da caixa de

diálogo através do comando “start_dialog”. Respeitando-se nessa mesma ordem esses três

comandos o AutoCAD apresentará a Figura 36.

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Figura 36. Caixa de diálogo apresentada ao usuário

A Tabela 4 apresenta a lista de arquivos das caixas de diálogo e a descrição de suas

respectivas finalidades.

Tabela 4. Arquivos das caixas de diálogo

Arquivo Descrição CadDuto.dcl Cadastro de tubos e conexões de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados. CadCabo.dcl Cadastro do cabeamento. CadMat.dcl Cadastro de materiais e equipamentos do sistema de cabeamento estruturado. InsDuto.dcl Inserção de tubos e conexões de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados. InsCabo.dcl Inserção do cabeamento. InsMat.dcl Inserção de materiais e equipamentos do sistema de cabeamento estruturado. Lista.dcl Relação de materiais.

Pode-se encontrar toda a ajuda necessária sobre caixas de diálogo no help do AutoCAD.

3.5.4 Código fonte

Os arquivos fontes da ferramenta CAD/Cabear possuem extensão “*.lsp” estão distribuídos

na pasta “C:\CADCabear\Fonts\” com exceção do arquivo “Acaddoc.lsp” que está localizado em

“C:\CADCabear\”.

A implementação desenvolveu o Pacote de Cadastro, o Pacote de Inserção e o Pacote de

Relatórios, e em todo processo de implementação foram desenvolvidas todas as funcionalidades e

requisitos para o funcionamento da ferramenta.

A seqüência obedecida na implementação e suas respectivas finalidades estão representadas

na Tabela 5.

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Tabela 5. Arquivos fontes

Arquivo Descrição Acaddoc.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela inicialização (start) do

CAD/Cabear. É ele o responsável por inicializar algumas variáveis globais, fazer a leitura de arquivos fontes e bibliotecas auxiliares e preparar o desenho para a utilização.

CadCabear.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pelo registro do aplicativo no AutoCAD, responsável também pela manutenção das funções de múltiplo uso (funções globais) e declaração das teclas de atalho utilizadas pela ferramenta.

CadDuto.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pelo cadastro de tubos e conexões de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados.

BlkPronto.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela parametrização de blocos em geral.

CadCabo.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pelo cadastro do cabeamento. CadMat.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pelo cadastro de materiais e

equipamentos do sistema de cabeamento estruturado. InsDuto.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela inserção de tubos e

conexões de eletrodutos, eletrocalhas e perfilados. InsCabo.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela inserção do cabeamento. InsMat.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela inserção de materiais e

equipamentos do sistema de cabeamento estruturado. Legenda.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela geração de legenda. LstMat.lsp Arquivo fonte do tipo open source responsável pela geração da relação de

materiais.

As funcionalidades dentro dos arquivos fontes estão devidamente comentadas.

É importante lembrar que além dos códigos fontes a ferramenta possui bibliotecas auxiliares

fechadas de extensão “*.fas”, por exemplo o comando “trim” (suprime os espaços em branco da

esquerda e da direita de uma string), que não é nativo do AutoLISP mas é frequentemente utilizado

na ferramenta.

3.5.5 Armazenamento dos dados

Uma das características dominantes da ferramenta CAD/Cabear é o fato de não possuir

banco de dados, foi desenvolvida uma maneira particular para manutenção das informações de

entrada da ferramenta, facilitando assim o seu desenvolvimento, instalação e manutenção.

O procedimento é simples, para a leitura de um arquivo na linguagem AutoLISP basta

apenas utilizar o comando “load”, então se tivermos um arquivo como uma lista de dados

formatados e atribuídos a uma variável, facilmente pode-se ler e manipular esta lista, desde que esta

tenha um tamanho no qual o AutoCAD, instalado num determinado PC, consiga gerenciar.

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A Figura 37 exemplifica o procedimento para se gravar uma lista de inteiros.

;inicializa a lista para gravação (setq Lista(list 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9)) ;primeiro tipo de função para gravar lista (defun c:grava1(/ *arq* item ) ;verifica se consegue gravar (if(setq *arq*(open "C:/TCCDat.lsp" "w")) (progn ;imprime o nome da lista (princ "(setq Lista '\n(" *arq*) ;para cada elemento da lista imprimir o elemento (foreach item Lista (progn (princ item *arq*) (princ " " *arq*) ) ) (princ ")\n)" *arq*) ;fechar o arquivo (setq *arq*(close *arq*)) ) ;mensagem de erro (alert "Erro para gravar a lista de inteiros") ) ) ;segundo tipo de função para gravar lista (defun c:grava2( / *arq* ) ;verifica se consegue gravar (if(setq *arq*(open "C:/TCCDat.lsp" "w")) (progn ;imprime o nome da lista (princ "(setq Lista '\n" *arq*) ;imprime a lista (prin1 Lista *arq*) (princ "\n)" *arq*) ;fecha o arquivo (setq *arq*(close *arq*)) ) ;mensagem de erro (alert "Erro para gravar a lista de inteiros") ) )

Figura 37. Estrutura básica para gravação de arquivos

Fica a critério do desenvolvedor fazer ou não a atribuição dentro do arquivo de dados, pois é

possível fazer a atribuição com o retorno da função “load”, no caso do CAD/Cabear decidiu-se

incluir o nome das listas dentro dos arquivos de dados.

Todos os arquivos de dados encontram-se dentro da pasta “C:\CADCabear\Data\” e suas

funções de gravação estão dentro dos respectivos arquivos fontes de cadastro.

A Tabela 6 apresenta os arquivos fontes de cadastro com suas respectivas funções de

gravação e finalidade.

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Tabela 6. Funções de gravação de dados

Arquivo Nome da Função Finalidade CadDuto.lsp CDGravaDados Função para gravar no arquivo

“C:\CADCabear\Data\CadDutoDat.lsp” a variável “ListaDutos”

CadCabo.lsp GravaDadosLstCabos Função para gravar no arquivo “C:\CADCabear\Data\CadCaboDat.lsp” a variável “ListaCabos”

CadMat.lsp GravaDadosMat Função para gravar no arquivo “C:\CADCabear\Data\CadMatDat.lsp” a variável “ListaMateriais”

Basta aplicar o comando “load” no arquivo de dados que a variável em questão fica a

disposição para manipulação, e depois da manipulação basta acionar a respectiva função de

gravação que os arquivos de dados serão atualizados.

A Figura 38 mostra a sintaxe da variável “ListaDutos” localizada no arquivo

“C:\CADCabear\Data\CadDutoDat.lsp”.

;lista de dutos (tubo ou conexão de eletroduto, eletrocalha e perfilado) (setq ListaDutos '( ( {grupo} ( {id} {tipo_duto} {tipo_material} {descrição} {dimensão_comercial} {parametrização} {arquivo} {lista_parametrizada} ) ;... ) ;... ))

Figura 38. Sintaxe da variável “ListaDutos”

A seguir descreve-se com mais detalhes os atributos encontrados na variável “ListaDutos”.

1. {grupo}: string com no máximo 30 caracteres que separa os tubos e conexões em grupos

distintos a critério do usuário como: nome do fabricante, tipo de material, itens mais

utilizados e etc.;

2. {id}: string que representa um identificador único, resultado da concatenação das strings

{descrição} com {dimensão_comercial};

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3. {tipo_duto}: string que identifica se o registro é um “tubo” ou uma “conexao";

4. {tipo_material}: string que indentifica se o registro é um “eletroduto”, “eletrocalha” ou

“perfilado”;

5. {descrição}: string com no máximo 50 caracteres que representa a descrição completa

do registro que a critério do usuário pode ser: o nome do tubo ou conexão, modelo de

fabricação e etc.;

6. {dimensão_comercial}: string com no máximo 20 caracteres que representa a dimensão

que comumente é comercializado o produto.

7. {parametrização}: string que indica se o símbolo para o registro é parametrizado ou não,

se for parametrizado a string representa o nome para parametrização, caso contrário

apresenta-se uma string nula “” que indica que o registro é um bloco;

8. {arquivo}: string que referencia o arquivo do registro, utilizada para indicar o nome do

slide do tubo ou conexão, parametrizada ou não; e

9. {lista_parametrizada}: lista de números reais que indicam as dimensões dos tubos ou

conexões parametrizadas. O valor é nulo (nil) para conexão tipo bloco.

A Figura 39 mostra a sintaxe da variável “ListaCabos” localizada no arquivo

“C:\CADCabear\Data\CadCaboDat.lsp”.

;lista de cabeamento (setq ListaCabos '( ( {id} {descrição} {quantidade_pares} {diâmetro_externo} {lista_cabo} ) ;... ))

Figura 39. Sintaxe da variável “ListaCabos”

A seguir descreve-se com mais detalhes os atributos encontrados na variável “ListaCabos”.

1. {id}: string que representa um identificador único, resultado da concatenação das strings {descrição} com {dimensão_comercial};

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2. {descrição}: string com no máximo 50 caracteres que representa a descrição completa

do registro que a critério do usuário pode ser: o nome do cabo, modelo de fabricação e

etc.;

3. {quantidade_pares}: número inteiro que identifica a quantidade de pares do cabo;

4. {diâmetro_externo}: número real que indica o diâmetro externo em milímetros do cabo;

e

5. {lista_cabo}: lista de informações do cabo, essas informações são fixas e internas da

ferramenta.

E por fim a Figura 40 mostra a sintaxe da variável “ListaMateriais” localizada no arquivo

“C:\CADCabear\Data\CadMatDat.lsp”.

;lista de materiais e equipamentos (setq ListaMateriais '( ( {tipo_equipamento} ;para cada equipamento ( {id_equipamento} {descrição_equipamento} {modelo_equipamento} {dimensão_comercial_equipamento} {nome_bloco_equipamento} ;lista de cabos associados ao equipamento ( ( {id_cabo} {descrição_cabo} {qtd_pares_cabo} {diâmetro_externo_cabo} {lista_dados_cabo} {qtd_cabos} ) ;... ) ;lista de componentes do equipamento ( ( {id_componente} {descrição_componente} {modelo_componente} {dimensão_componente} {qtd_componente} ) ;... ) ) ;... ) ;... ))

Figura 40. Sintaxe da variável “ListaMateriais”

A seguir descreve-se com mais detalhes os atributos encontrados na variável

“ListaMateriais”.

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1. {tipo_equipamento}: número inteiro que identifica a posição do tipo do equipamento na variável “listatipomat”;

2. {id_equipamento}: string que representa um identificador único, resultado da concatenação das strings {descrição_equipamento} com {modelo_equipamento};

3. {descrição_equipamento}: string com no máximo 50 caracteres que representa a descrição completa do registro que a critério do usuário pode ser: o nome do equipamento, modelo de fabricação e etc.;

4. {modelo_equipamento}: string com no máximo 30 caracteres que representa o código, modelo ou dimensão que normalmente o equipamento é encontrado no mercado;

5. {dimensão_comercial_equipamento}: string auxiliar com no máximo 30 caracteres, não utilizada neste momento pela ferramenta, mas com enormes possibilidades de utilização;

6. {nome_bloco_equipamento}: string que representa o nome dos arquivos “*.dwg” e “*.sld”, ambos respectivamente são o desenho bloco e imagem tipo slide do equipamento;

A seguir são apresentados em forma de lista, os cabeamentos associados ao equipamento.

Usa-se nulo (nil) quando o equipamento não possuir cabos associados.

7. {id_cabo}: string que representa um identificador único, resultado da concatenação das strings {descrição_cabo} com a cabeça da {lista_dados_cabo} e com a {qtd_pares_cabo};

8. {descrição_cabo}: string com no máximo 50 caracteres que representa a descrição completa do registro que a critério do usuário pode ser: o nome do cabo, modelo de fabricação e etc.;

9. {qtd_pares_cabo}: número inteiro que identifica a quantidade de pares do cabo;

10. {diâmetro_externo_cabo}: número real que indica o diâmetro externo em milímetros do

cabo;

11. {lista_dados_cabo}: lista de informações do cabo, essas informações são fixas e internas da ferramenta;

12. {qtd_cabos}: número inteiro que representa a quantidade deste cabo associado ao equipamento;

E por fim são apresentados também em forma de lista os componentes do equipamento.

Usa-se nulo (nil) quando o equipamento não possuir componentes.

13. {id_componente}: string que representa um identificador único, resultado da concatenação das strings {descrição_componente} com {modelo_componente};

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14. {descrição_componente}: string com no máximo 50 caracteres que representa a descrição completa do registro que a critério do usuário pode ser: o nome do componente do equipamento, modelo de fabricação e etc.;

15. {modelo_componente}: string com no máximo 30 caracteres que representa o código, modelo ou dimensão que normalmente o componente do equipamento é encontrado no mercado;

16. {dimensão_componente}: string auxiliar com no máximo 30 caracteres, não utilizada neste momento pela ferramenta, mas com enormes possibilidades de utilização;

17. {qtd_componente}: número inteiro que representa a quantidade deste componente no equipamento.

3.5.6 Entidades de projeto

Para as saídas das informações, foi adotado que todas as entidades criadas pela inserção de

itens no projeto possuíssem o que chamamos de extended data (dados estendidos). Como as

entidades (linhas, arcos, circunferências e etc), no AutoCAD estão fortemente integradas a

linguagem AutoLISP, é extremamente simples adicionar dados estendidos as entidades de desenho.

A Figura 41 apresenta um protótipo que exemplifica a utilização de dados estendidos para

entidades.

;comando necessário para verificar os dados estendidos no CAD/Cabear ;(entget(car(entsel))(list "CAD-CABEAR")) ;protótipo de uma entidade para o CAD/Cabear ( (0 . "INSERT") ;tipo de entidade (INSERT, LINE, ARC e etc) (8 . "CONEXAO_DETALHADO") ;layer (camada) da entidade (6 . "Continuous") ;linetype (tipo de linha) da entidade (10 0.0 0.0 0.0) ;ponto de inserção do bloco (50 . 0.0) ;rotação do bloco (-3 ;+ ( "CAD-CABEAR" ;| (1000 . {string}) ;|Dados Extendidos para o CAD/Cabear ) ;| ) ;+ )

Figura 41. Protótipo genérico de uma entidade do CAD/Cabear

O campo {string} da Figura 41, como o próprio nome sugere, é uma string formatada que

contém todas as informações necessárias para os diferentes tipos de entidades do CAD/Cabear, por

exemplo os dutos, os cabeamentos e os materiais e equipamentos possuem sua respectiva

formatação (concatenação de dados formando uma string), e estão apresentadas nas Tabelas 7 e 8.

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Tabela 7. Formatação da string extended data (dados estendidos) das entidades

Função Destino Número de Caracteres Descrição

15 Identificador principal para tubos e conexões cujo valor é “DUTO”

15 Tipo de inserção cujo valor varia entre “DETALHADO” ou “SIMPLIFICADO”

15 Tipo de aplicação do duto cujo valor é “conexao"

15 Tipo de material com valor alternando em “eletroduto”, “eletrocalha” ou “perfilado”

50 Descrição da conexão 20 Dimensão comercial da conexão

(1000 . {string}) Conexões de eletrodutos, eletrocalhas ou perfilados inseridos no projeto “DUTO”

10 Altura da conexão em relação ao piso

15 Identificador principal para tubos e conexões cujo valor é “DUTO”

15 Tipo de inserção cujo valor varia entre “DETALHADO” ou “SIMPLIFICADO”

15 Tipo de aplicação do duto cujo valor é “tubo”

15 Tipo de material com valor alternando em “eletroduto”, “eletrocalha” ou “perfilado”

50 Descrição do tubo 20 Dimensão comercial do tubo 10 Altura do tubo em relação ao piso

15 Diâmetro externo do eletroduto ou base de eletrocalha ou perfilado

15 Diâmetro interno do eletroduto ou altura de eletrocalha ou perfilado

15 Comprimento de cada barra, 1(um) metro para representar os tubos com unidade em metro

(c:In

sDut

o)

(1000 . {string}) Tubos de eletrodutos, eletrocalhas ou perfilados inseridos no projeto “DUTO”

15

Comprimento fixo do tubo, string nula “” indica que se deve verifica o comprimento no desenho, caso contrário este valor representa o comprimento do duto

15 Identificador principal do cabeamento cujo valor é “CABO”

50 Descrição do cabo 10 Quantidade de pares do cabo 10 Diâmetro externo do cabo

20 Tipo de cabo na forma detalhada (valor interno e fixo da ferramenta)

5 Tipo de cabo na forma reduzida (valor interno e fixo da ferramenta)

10 Quantidade de cabos 10 Número do pavimento

(c:In

sCab

o) (1000 . {string})

Cabeamento inserido no projeto “CABO”

30 Identificação seqüencial dos pontos de utilização

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Tabela 8. Formatação da string extended data (dados estendidos) das entidades (continuação)

Função Destino Número de Caracteres Descrição

1

Indicativo se o comprimento do cabo é fixo ou não, se o valor for 0(zero) o comprimento do cabo é o encontrado no desenho, caso contrário se o valor for 1(um), o comprimento do cabeamento é o fixo.

(c:In

sCab

o) (1000 . {string})

Cabeamento inserido no projeto “CABO” variável

Comprimento fixo do cabeamento, se o valor for 0(zero), procurar o comprimento do duto o qual o cabeamento foi associado, caso contrário o valor corresponde ao comprimento do cabeamento.

15 Identificador principal de equipamento cujo valor é “EQUIPAMENTOS”

5 Posição na lista de tipo de equipamentos 50 Descrição do equipamento 30 Modelo ou dimensão comercial do equipamento 30 Dimensão do equipamento 20 Nome do bloco 10 Número do pavimento 15 Altura do equipamento ao nível do piso

(1000 . {string}) Material ou equipamento inserido no projeto “EQUIPAMENTOS”

10 Número do ponto de telecomunicações

15 Identificador principal do cabeamento associado cujo valor é “ASSOC-CABO”

50 Descrição do cabo 10 Quantidade de pares do cabo 10 Diâmetro externo do cabo

20 Tipo de cabo na forma detalhada (valor interno e fixo da ferramenta)

5 Tipo de cabo na forma reduzida (valor interno e fixo da ferramenta)

(1000 . {string}) Cabeamento associado ao equipamento “ASSOC-CABO”

10 Quantidade de cabos

15 Identificador principal de componentes cujo valor é “COMPONENTES”

50 Descrição do componente 30 Modelo ou dimensão comercial do componente 30 Dimensão do componente

(c:In

sMat

)

(1000 . {string}) Componentes do equipamento “COMPONENTES” 10 Quantidade deste componente

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3.5.7 Instalação da ferramenta no AutoCAD

A ferramenta CAD/Cabear na sua concepção é um sistema aberto em sua totalidade, os

arquivos fontes não são criptografados deixando-o assim com total possibilidade de utilização,

pesquisa e implementação por terceiros, mas no entanto para utilizar, pesquisar e implementar é

necessário que o sistema esteja funcionando perfeitamente numa plataforma AutoCAD qualquer.

Para a instalação da ferramenta é necessário o cumprimento das tarefas que seguem:

1. Executar o arquivo “CADCabear.exe”;

2. Abrir o AutoCAD;

3. No menu [Tools] [Options] clicar na aba [Profiles];

4. Clique no botão [Add to List...];

5. Em "Profile name" digitar: CADCABEAR;

6. Clicar no botão [Apply & Close];

7. Selecionar o profile "CADCABEAR";

8. Clicar no botão [Set Current];

9. Clicar na aba [Files];

10. Selecionar o item: "Support File Search Path";

11. Clicar no botão [Add...];

12. Digitar: C:\CADCabear e pressione a tecla <Enter>;

13. Mover o item "C:\CADCabear" para o topo da lista clicando várias vezes no botão [Move Up];

14. Clicar no botão [Apply] e [OK]; e

15. Fechar e abrir o AutoCAD novamente.

As Figuras 42 e 43 apresentam as telas com as informações de instalação descritas acima

preenchidas.

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Figura 42. Criação do profile (perfil) CADCABEAR

Figura 43. Inserção do path (caminho) para ferramenta CAD/Cabear

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Caso em uma outra ocasião depois de instalado ao abrir o AutoCAD a ferramenta

CADCabear não inicializar, resolva este problema executando as instruções: 2,3,7,8,14 e 15.

3.5.8 Introdução a melhorias na ferramenta

No intuito de facilitar o trabalho de pesquisadores e usuários que desejem implementar

melhorias na ferramenta CAD/Cabear, a seguir estão dispostos os procedimentos básicos

necessários para a sua confecção.

1. Em primeiro lugar é necessário criar um arquivo de texto e este deve ser renomeado para “C:\CADCabear\Fonts\Hello.lsp”.

2. Inserir o trecho de código visto na Figura 2 neste arquivo.

3. Salvar o arquivo e fechá-lo;

4. Abrir o arquivo “C:\CADCabear\CADCabear.mns” e adicionar o item de menu “Olá Mundo”, conforme indicado na Figura 44.

5. Salvar o arquivo e fechá-lo;

6. Abrir o arquivo “C:\CADCabear\Fonts\CADCabear.lsp” e procurar a parte do código onde estão localizadas as teclas de atalho;

7. Adicionar o trecho de código conforme Figura 45;

8. Salvar o arquivo e fechá-lo;

9. Abrir o AutoCAD e verificar se o item de menu “Olá Mundo” está presente no menu do CADCabear; e

10. Se por acaso não aparecer, digitar no prompt de comando: menu <Enter> <Enter>, fechar o desenho atual e abrir um novo desenho que o menu aparecerá atualizado.

A Figura 44 apresenta a codificação de menu do CAD/Cabear alterado, com o item de menu

“Olá Mundo” inserido.

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// // AutoCAD menu file - C:\CADCabear\CADCabear.mns // //Criação do grupo de menus com a descrição MOJ ***MENUGROUP=MOJ //Descritor do item do grupo (tipo e posição do menu) ***POP1 //Sub-item do descritor **P1MOJ // Nome do menu [CADCabear] //ID nome da função comando MOJ_Hello [&Olá Mundo om]^C^Com //Insira esta linha MOJ_ID301 [Cadastro de &Dutos cd]^C^Ccd MOJ_ID302 [Cadastro de &Cabos cc]^C^Ccc MOJ_ID303 [Cadastro de &Equipamentos ce]^C^Cce [--] MOJ_ID304 [Inserção de D&utos iu]^C^Ciu MOJ_ID305 [Inserção de C&abos ia]^C^Cia MOJ_ID306 [Inserção de E&quipamentos iq]^C^Ciq [--] MOJ_ID307 [Gerar &Legenda gl]^C^Cgl MOJ_ID308 [Gerar Lista de &Materiais gm]^C^Cgm [--] MOJ_ID309 [E&scala ee]^C^Cee MOJ_ID310 [&Unidade uu]^C^Cuu [--] MOJ_ID311 [&Ajuda]^C^C(HlpProcura nil) // // End of AutoCAD menu file - C:\CADCabear\CADCabear.mns //

Figura 44. Codificação alterada do menu do CAD/Cabear

A Figura 45 apresenta o trecho de código da tecla de atalho responsável pela chamada da

função Olá Mundo.

;atalho para a função olá mundo (defun c:om() (if(not c:hello) (if(or(findfile(strcat *Dir_Prog* "Fonts/Hello.lsp")) (findfile(strcat *Dir_Prog* "Fonts/Hello.fas")) ) (load(strcat *Dir_Prog* "Fonts/Hello")) ) ) (if c:hello (c:hello) ) (princ) )

Figura 45. Código para tecla de atalho “Olá Mundo”

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4 CONCLUSÕES

Conforme mencionado no início deste trabalho, seu principal objetivo foi desenvolver uma

ferramenta CAD/CAE capaz de otimizar a elaboração de projetos de infra-estrutura do sistema de

CE e também em paralelo o objetivo de auxiliar o entendimento do desenvolvimento de aplicações

CAD.

Na primeira parte deste trabalho (Fundamentação Teórica) foram apresentados os principais

conceitos envolvidos sobre sistemas de CE, permitindo o embasamento necessário ao

desenvolvimento da ferramenta. Em seguida foram analisados alguns sistemas semelhantes,

manuais, catálogos e normas nacionais e internacionais. Esses estudos permitiram identificar os

requisitos básicos para o seu funcionamento.

Para ilustrar sistemas de CE, foi apresentado um relatório fotográfico com fotos da infra-

estrutura de redes e telecomunicações da Univali.

Continuando o trabalho, foi apresentado o desenvolvimento com a modelagem da

ferramenta. Ainda no capítulo de desenvolvimento foram detalhadas as entradas e saídas, que são

fundamentais para aqueles que pretendem continuar este trabalho.

É importante salientar a eficácia e eficiência do pacote de relatórios, onde é gerada

automaticamente a legenda que permite a identificação (símbolo, descrição e dimensão comercial

ou modelo) de todas as entidades selecionadas no projeto além de extrair uma lista de materiais

acurada.

Pôde-se notar ao longo do trabalho que a principal preocupação foi a preparação daqueles

que nunca tiveram nenhum contato com a linguagem de programação AutoLISP, no entendimento

do desenvolvimento bem como a interação da ferramenta com a plataforma de desenvolvimento

AutoCAD.

Foram apresentadas todas as etapas do desenvolvimento destacando-se “como” a ferramenta

foi desenvolvida.

Ao final da implementação o CAD/Cabear foi submetido a um plano de teste de

funcionalidade tipo caixa preta (teste de interface), elaborado pelo autor e também a um check list

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adaptado para avaliação da usabilidade, elaborado pela CENPRA, os quais estão localizados nos

apêndices a fim de demonstrar entre outras coisas a eficácia e eficiência da ferramenta.

Como a ferramenta desenvolvida se trata de um trabalho acadêmico, e por sua vez com

tempo limitado para sua implementação, para que ele se torne um sistema mais robusto e completo

são necessárias algumas melhorias e entre elas destacam-se:

1. Identificação seqüencial do ponto: dispositivo capaz de renumerar automaticamente os pontos de telecomunicações e também se possível o cabeamento;

2. Identificação dos dutos: comando auxiliar que identifique o modelo e ou dimensão comercial dos dutos em planta baixa;

3. Edição de blocos de desenho: comando auxiliar que possibilite a edição das entidades dos blocos no desenho;

4. Edição dinâmica dos dados dos itens inseridos no projeto: programa que possibilite a edição das informações dos dutos, cabos e equipamentos depois dos mesmos inseridos no projeto;

5. Agrupamento dos pavimentos de um edifício: dispositivo que faça uma ligação virtual entre os diferentes pavimentos do edifício;

6. Inserção automática do cabeamento: função que aproveite o cabeamento associado dos equipamentos para inserção automática dos cabos nos dutos;

7. Plano de face dos racks: programa que auxilie o profissional a compor o plano de face dos racks em seus projetos;

8. Verificação da capacidade dos dutos: função que verifique se o duto tem capacidade de comportar o cabeamento especificado;

9. Construção da barra de ferramentas: construção das barras de ferramentas, separadas por finalidade como: cadastro, inserção e outros;

10. Gerenciador de detalhes técnicos: sistema capaz de fazer o cadastramento e inserção dos detalhes técnicos de equipamentos e instalações necessários para compor um projeto; e

11. Verificação global do projeto: sistema integrado que verifique o projeto como um todo e crie uma lista de avisos que podem ser separados em: leves, médios e graves, auxiliando assim o projetista na acurácia de seu projeto.

As melhorias citadas anteriormente, poderão ao longo do tempo serem feitas pelo autor ou

por outro acadêmico ou profissional que para sua utilização e para fins de pesquisa implemente tais

melhorias mas sempre respeitando o contrato previsto nos Apêndices.

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Sendo que atualmente o mercado está carente de profissionais que trabalham nesta área, este

trabalho serve também como referência para pesquisa e aprimoramento profissional.

Contudo sinto-me feliz, não somente pelo fato de ter concluído esta tarefa, mas sim por estar

certamente contribuindo para o engrandecimento da computação CAD e da engenharia de projetos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALTOQI TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA – Softwares para Projetos de Edificações. Disponível em: <http://www.altoqi.com.br/>. Acesso em: 10 mar 2006.

AUTODESK - Site oficial do desenvolvedor do AutoCAD. Disponível em: <http://usa.autodesk.com>. Acesso em: 10 mar 2006.

AUTOENGE BRASIL – Softwares para Projetos de Engenharia. Disponível em: <http://www.autoenge.com.br/>. Acesso em: 10 mar 2006.

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; FREITAS, Fabio; JACOBSON, Ivar. UML guia do usuário. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

CABLEORGANIZER – Wire Management, Label Printers, Heat Shrink Tubing, Tool Boxes & Wire Loom. Disponível em: <http://cableorganizer.com>. Acesso em: 12 mar 2006.

CENPRA. Guia de Avaliação da Qualidade de Produto de Software: Centro de Pesquisas Renato Archer. Divisão de Qualificação de Software. São Paulo, 2005.

CERQUEIRA – Professor da UCP – Sistema de Cabeamento Estruturado: Faculdade Católica de Petrópolis. Disponível em: <http://www.inf.ucp.br>. Acesso em: 12 mar 2006.

COELHO, Paulo Eustáquio. Projetos de Redes Locais com Cabeamento Estruturado. Belo

Horizonte: Instituto online, 2003.

CTBC. Rede Estruturada: manual de procedimentos de rede interna de telecomunicações. 2002.

FCP FURAKAWA. Acessórios e Equipamentos para Redes: apostila para treinamento do Fabricante. 2. ed: 1999.

FCP FURAKAWA. Cabeamento Estruturado Metálico: apostila para treinamento do Fabricante. 2. ed: 1999.

FCP FURAKAWA. Cabeamento Estruturado Óptico: apostila para treinamento do Fabricante. 2. ed: 1999.

INSTITUTO ONLINE – Site de Serviços e Consultoria. Disponível em: <http://www.instonline.com.br/>. Acesso em: 01 mar 2006.

KRAMER, Willian, et al. Programando em AutoLISP. São Paulo : Makron Books, 1995.

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SHOPPINGCENTRE – Online buying made eazy. Disponível em: <http://www.shoppingcentre.net>. Acesso em: 12 mar 2006.

SIEMON – Site do Produtor – Network Cabling Solutions. Disponível em: <http://www.siemon.com/br/>. Acesso em: 01 mai 2006.

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GLOSSÁRIO

AutoCAD Software destinado a criação de elementos gráficos vetoriais 2D e 3D, muito utilizado pela indústria de projetos mundial.

CREA Conselho regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, órgão que regulamenta e fiscaliza o exercício das profissões a ela credenciadas.

Detalhes Executivos Detalhes que possuem todas as informações necessárias à execução da obra ou serviço.

Diagramas Unifilares Desenhos esquemáticos que simplificam e agrupam total ou parcialmente as ligações dos equipamentos contidos num projeto.

Entidades Todos os desenhos que podem ou não serem visualizados dentro do AutoCAD como: linhas, arcos, círculos, blocos e etc.

Esquemas Verticais Esquemas em 2D que mostra as ligações do projeto nos pavimentos verticalmente.

Memoriais Textos que descrevem a obra propriamente dita, os materiais, serviços, manutenções e cálculos envolvidos no projeto.

Planta de Localização Desenho em 2D que mostra a localização da obra no terreno e o terreno na região, normalmente possuem alguns símbolos que representam objetos dos respectivo projeto.

Plantas Baixas Desenho em 2D que mostra os ambientes de uma edificação (sala, circulação, sacada e etc.), em projetos de CE, além dos ambientes da edificação são inseridas nas plantas baixas todos os itens (materiais e equipamentos) de uma simbologia.

Simbologia Elementos inseridos no projeto responsáveis pela percepção dos materiais e equipamentos.

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APÊNDICES

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A PLANO DE TESTES, AVALIAÇÃO E LICENÇA

Este documento tem como objetivo formalizar os requisitos básicos necessários à validação

da ferramenta proposta neste trabalho. Apenas serão realizados testes do tipo caixa preta que

avaliará diretamente a usabilidade da interface e funcionalidades da ferramenta.

Na seqüência está disposto um check list para avaliação da interface e avaliação do software.

As empresas que se preocupam com o plano de testes, executam os mesmos exaustivamente,

e a validação só acontece depois que o plano de teste é executado rigorosamente, que não é o caso,

o documento proposto serve apenas como base de complementação ao trabalho.

E por fim apresenta-se o contrato de licença para o bom uso deste trabalho.

A.1 PLANO DE TESTES DE ACEITAÇÃO

A.1.1 Introdução

A idéia de se colocar um plano básico para testar o programa veio amadurecendo ao longo

do desenvolvimento deste trabalho. O teste é uma etapa do ciclo de vida do software indispensável

para garantir sua qualidade, e grandes empresas do setor há tempos já vêm trabalhando esta etapa.

A.1.2 Objetivos dos testes

O objetivo dos testes é a validação do software para distribuição. O plano de teste proposto é

do tipo caixa preta prevendo as diretrizes básicas para se testar a funcionalidade e a

operacionalidade da ferramenta, prevendo eventuais bugs (erros ou falhas), principalmente na

utilização da interface implementada.

A.1.3 Histórico

A ferramenta CAD/Cabear foi exaustivamente testada durante sua implementação, mas o

plano de testes apenas foi aplicado ao final da implementação, o qual não apresentou nenhum

problema de interface e funcionalidade.

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É importante salientar que o plano de testes foi aplicado pelo desenvolvedor, o

recomendável é que o plano de testes seja aplicado por pessoa devidamente treinada e se possível

que não tenha participado da implementação.

A.1.4 Escopo dos testes

O escopo dos testes é validar as funcionalidades da interface indicada para a ferramenta.

Tabela 9. Plano de teste – Itens testados

Número de ordem Item Comentários

1 Cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados Teste de funcionalidade2 Cadastro do Cabeamento Teste de funcionalidade3 Cadastro de Materiais e Equipamentos Teste de funcionalidade4 Inserção de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados Teste de funcionalidade5 Inserção do Cabeamento Teste de funcionalidade6 Inserção de Materiais e Equipamentos Teste de funcionalidade7 Obtenção de Relatórios Teste de funcionalidade

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Tabela 10. Plano de teste – Aspectos testados

Número de ordem Item Referência às Especificações de Testes

1.1

Cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

Eletrodutos (Tel002.1 da

Figura 18).

• Clicar em aplicar sem preencher qualquer informação;

• Clicar em aplicar alternando campos nulos; e • Clicar em aplicar preenchendo valores

inválidos nos campos de diâmetros e “Comprimento da barra”.

1.2

Cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

Eletrocalhas e Perfilados (Tel002.2 da Figura 18).

• Clicar em aplicar sem preencher qualquer informação.

• Clicar em aplicar alternando campos nulos; e • Clicar em aplicar preenchendo valores

inválidos nos campos de “Base”, “Altura” e “Comprimento da barra”.

1.3

Cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

Conexões (Tel002.3 da

Figura 19).

• Clicar em aplicar sem preencher qualquer informação.

• Clicar em aplicar alternando campos nulos; e • Clicar em aplicar preenchendo valores

inválidos nos campos de “Dimensão” para todos os tipos de conexão.

1.4

Cadastro de Eletrocalhas, Eletrodutos e Perfilados

Tela Principal (TEL002

da Figura 17)

• Cadastrar Eletrodutos, Eletrocalhas, Perfilados e Conexões em grupos diferentes.

• Excluir todos os itens de um grupo até que o próprio grupo seja excluído.

• Excluir todos os itens cadastrados e quando não existir mais itens, tentar “Excluir” e “Editar” tabela vazia.

2.1

Cadastro do Cabeamento

Inclusão e Edição do Cabeamento (Tel003.1 da

Figura 21)

• Clicar em aplicar sem preencher qualquer informação;

• Clicar em aplicar alternando campos nulos; e • Clicar em aplicar preenchendo valores

inválidos nos campos de “Quantidade de Pares” e “Diâmetro Externo do Cabo”.

2.2

Cadastro do Cabeamento

Tela Principal (Tel003 da Figura 20)

• Excluir todos os itens cadastrados; e • Excluir todos os itens cadastrados e quando

não existir mais itens, tentar “Excluir” e “Editar” tabela vazia.

3.1

Cadastro de Materiais e Equipamentos

Incluir e Editar

(TEL004.1 da Figura 23)

• Clicar em aplicar sem preencher qualquer informação;

• Clicar em aplicar alternando campos nulos; • Clicar em aplicar preenchendo valor inválido

no campo de “Dimensão”; e • Incluir e Excluir 10 Cabeamentos

Associados.

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Tabela 11. Plano de teste – Aspectos testados (Continuação)

Número de ordem Item Referência às Especificações de Testes

3.2

Cadastro de Materiais e Equipamentos

Incluir Componente

(TEL004.2 da Figura 24)

• Clicar em “Adicionar Componente” sem preencher qualquer informação;

• Clicar em “Adicionar Componente” alternando campos nulos; e

• Clicar em “Adicionar Componente” preenchendo valor inválido no campo de “Dimensão”.

3.3

Cadastro de Materiais e Equipamentos

Tela Principal (TEL004

da Figura 22)

• Excluir todos os equipamentos cadastrados; • Excluir todos os equipamentos cadastrados e

quando não existir mais equipamentos, tentar “Excluir” e “Editar” tabela vazia; e

• Incluir e Excluir Componentes.

4.1

Inserção de Eletrodutos Eletrocalhas e Perfilados

Tela Principal (TEL005

da Figura 25)

• Clicar em Inserir sem dados cadastrados; e • Inserir Eletrodutos, Eletrocalhas, Perfilados

cadastrados no desenho no modo simplificado e detalhado;

5.1

Inserção do Cabeamento

Tela Principal (TEL006 da Figura 26)

• Clicar em Inserir com a lista vazia; • Clicar em Inserir com todos os campos

nulos; • Clicar em Inserir alternando campos nulos; e • Clicar em Inserir com o “Comprimento fixo

do cabeamento” ativado, e cujo valor válido é superior à zero.

6.1

Inserção dos Equipamentos

Tela Principal (TEL007

da Figura 27)

• Clicar em Inserir com a lista vazia; • Clicar em Inserir com todos os campos

nulos; • Clicar em Inserir alternando campos nulos; e • Clicar em Inserir com o valor do campo “nº.

Pavto” preenchido (o valor válido deverá ser superior a zero).

7.1

Gerar Relação de Materiais

Tela Principal (TEL008

da Figura 28)

• Clicar em OK com o campo “No Desenho” acionado; e

• Clicar em OK com o campo “Arquivo de Texto” acionado.

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Tabela 12. Plano de teste – Aspectos não testados

Número de ordem Item Motivo

1 Teste de código (Caixa Branca) Nenhum trecho de código foi implementado além de não fazer parte do escopo do trabalho.

A.1.5 Critérios de suspensão dos testes

A critério do executor dos testes, quando for encontrado uma falha grave no software,

principalmente no cadastramento dos itens, o que fatalmente prejudicará o andamento da execução

do plano de teste, este poderá ser suspenso e os resultados deverão ser anotados.

A.1.6 Critérios de retomada dos testes

O projetista quando avaliar que os erros obtidos na execução do plano de teste foram

sanados deverá encaminhar o software modificado e registrado para que os testes sejam reiniciados.

A.2 CHECK LIST PARA AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA

A.2.1 Usabilidade - Inteligibilidade

A.2.1.1 Aplicabilidade

A interface:

(_SIM_) .1. está organizada em grupos segundo uma forma lógica facilmente compreendida pelo

usuário;

(_SIM_) .2. faz uso de identificadores que representam claramente seu significado. Ex.: títulos,

ícones, etc;

(_SIM_) .3. orienta o usuário nos passos a serem executados para a realização de uma determinada

tarefa;

(_SIM_) .4. possibilita a realização da tarefa desejada com um número reduzido de passos;

(_SIM_) .5. permite a criação de atalhos para acesso às funções diretamente; e

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(_SIM_) .6. permite nomear rótulos ou comandos segundo a necessidade ou preferência do usuário.

A.2.1.2 Aspectos Visuais

As telas:

(_SIM_) .1. apresentam uma distribuição uniforme de seu conteúdo, levando em consideração o

espaço disponível;

(_SIM_) .2. possuem áreas de seleção dos itens de menu dimensionadas de forma a facilitar sua

visualização;

(_SIM_) .3. apresentam somente informações necessárias e utilizáveis sensíveis ao contexto;

(_SIM_) .4. seguem um padrão na distribuição dos objetos facilitando o entendimento dos mesmos;

(_SIM_) .5. apresentam os campos de entrada de dados compatíveis com a necessidade; e

(_SIM_) .6. utilizam tipos e tamanhos de letras de fácil visualização;

A.2.1.3 Mensagens apresentadas

A interface:

(_SIM_) .1. exibe mensagens de orientação ao usuário.

Havendo mensagens de orientação ao usuário, elas:

(_SIM_).1. orientam o usuário, de forma efetiva e eficiente na execução da tarefa desejada;

(_SIM_) .2. são auto-explicativas, isto é, quando uma determinada mensagem é apresentada, ela é

imediatamente compreendida pelo usuário sem a necessidade de consultas adicionais a outras

fontes;

(_SIM_) .3. se limitam apenas ao contexto da tarefa que está sendo realizada;

(_SIM_) .4. estão de acordo com a expectativa do usuário obedecendo suas características tais como

conhecimento específico da tarefa, educação e experiência;

(_SIM_) .5. utilizam de uma linguagem instrutiva, polida, neutra e não agressiva; e

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(_NÃO_) .6. é apropriado para o aprendizado, isto é, orienta e guia o usuário no sentido de aprender

a usar o software.

A.2.2 Usabilidade – Operacionalidade

A.2.2.1 Tipos Diferenciados de Operação

A interface:

(_SIM_) .1. utiliza teclas de atalho ou aceleração agilizando a ação de usuários experientes.

A.2.2.2 Funcionalidade - Adequação

A interface:

(_SIM_) .1. possui as funções de interface bem definidas, de forma a não deixar dúvidas sobre o

que fazem. Ex.: Identificação dos Rótulos, Legendas, Cabeçalhos, Opções de Menu, etc;

(_SIM_) .2. é bem estruturada de modo a facilitar a seleção das opções relevantes à execução do

software. Ex.: menus em níveis hierárquicos, posicionamento de botões;

(_SIM_) .3. mostra as principais funções para executar as tarefas propostas pelo software; e

(_NÃO ) .4. mostra funções não inerentes ao software. Ex.: instalação, desinstalação, backup, etc.

As funções do software expressadas na interface através de menus, barra de botões, teclas de atalho

e de função, caixas de diálogo, etc:

(_SIM_) .1. possuem uma estrutura que permite uma interação rápida e fácil com o usuário;

(_SIM_) .2. possuem uma estrutura que facilita a localização e seleção da opção relevante à

execução da tarefa;

(_SIM_) .3. possuem uma estrutura que orienta o usuário na seqüência de passos necessários para

uma execução eficiente e eficaz da tarefa; e

(_SIM_) .4. possuem uma estrutura de interação uniforme ao longo de todo o software, facilitando o

uso para que o usuário não precise aprender o software a cada nova tarefa.

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A.2.2.3 Harmonia

A interface:

(_SIM_) .1. possui características próprias ao tipo de aplicação a que se destina. Ex.: Técnico,

diversão, aprendizagem, etc;

(_SIM_) .2. apresenta somente as informações pertinentes à execução da tarefa; e

(_SIM_) .3. apresenta funções que, quando analisadas em conjunto, se complementam permitindo

uma continuidade das tarefas;

A.3 CONTRATO DE LICENCIAMENTO DE USO

A.3.1 Do contrato de serviço

Este é um contrato entre você e Moacir de Oliveira Junior para uso da SOLUÇÃO

CAD/CAE PARA PROJETOS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO [CAD/CABEAR].

Sou o Engenheiro Moacir de Oliveira Junior com endereço na Rua Estefano José Vanolli nº

1541 - Itajaí/SC.

Caso não concorde com os termos abaixo relacionados favor não utilize este produto.

A.3.2 Da alteração do contrato.

Fica reservado ao dono da propriedade intelectual deste sistema o poder alterar este contrato

a qualquer momento.

A partir da divulgação do novo contrato, o mesmo entra em vigor imediatamente.

A.3.3 Das responsabilidades.

Qualquer problema seja de qualquer natureza com o software não é de responsabilidade do

desenvolvedor ou do fornecedor, ficando apenas com o usuário a responsabilidade sobre o mau uso,

perdas, danos ou lucros cessantes que por ventura vierem a acontecer.

A.3.4 Da propriedade do software.

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O produto é de propriedade de Moacir de Oliveira Junior, podendo ser explorado

comercialmente por parceiros autorizados por fim de contrato escrito.

A.3.5 Do tipo do software.

Esta versão do produto em especial é Free, podendo ser utilizado individualmente por

profissionais ou empresas, para pesquisa ou fins didáticos, mas nunca em hipótese alguma

explorado comercialmente.

A.3.6 Da cópia e reprodução.

É permitida a distribuição e cópia deste Software apenas como simples Salva-guarda ficando

expressamente proibida a comercialização sem o respectivo contrato.

A.3.7 Do tempo de vigência do contrato.

Conforme item 2, o contrato de licença e utilização do software possui tempo de vigência

indeterminado, ficando a cargo do dono da propriedade intelectual deste sistema interrompê-lo a

qualquer momento.

A.3.8 Da propriedade intelectual.

A propriedade intelectual do Software é do Engenheiro Moacir de Oliveira Junior, que

reside na Rua Estefano José Vanolli nº 1595, Bairro São Vicente, Cidade de Itajaí, Estado de Santa

Catarina, Brasil, CEP: 88309-201, Tel.: 47 9953-8886, 47 3248-0815.

A.3.9 Da violação de direitos autorais.

Toda e qualquer violação estará sujeitas a LEI Nº 9.609, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

A.3.10 Da garantia

O sistema não possui nenhuma garantia, ver cláusulas 1. e 3.

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A.3.11 Do suporte

A decisão sobre o fornecimento do serviço de suporte fica reservado ao dono da propriedade

intelectual deste sistema ou ao representante comercial legal, sendo que estes podem reincidir o

fornecimento do suporte a qualquer momento, ver cláusulas 1. e 3.

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