Modelo de Pre Projeto

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Fundação Municipal de Educação e Cultura Funec Antônio Vieira-Neto Saúde coletiva: características do Itael de Matos 1

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Fundação Municipal de Educação e CulturaFunec

Antônio Vieira-Neto

Saúde coletiva: características do Itael de Matos

Estância Turística de Santa Fé do Sul2008

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Antônio Vieira-Neto

Saúde coletiva: característica do Itael de Matos

Projeto de Pesquisa apresentado para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, em cumprimento parcial às exigências do Curso Enfermagem, da Fundação Municipal de Educação e Cultura (Funec), para obtenção do diploma de graduação.

Orientador: Prof. Dr. Antônio Vieira Júnior

Estância Turística de Santa Fé do Sul2008

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Sumário

página1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..2. Delimitação do tema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. Justificativa (relevância). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. Definição e formulação do problema. . . . . . . . . . . . . . . . . . .5. Objetivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. Objetivo geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..7. Objetivos específicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..8. Hipóteses(opcional). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9. Fundamentação teórica (literatura). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10. Metodologia de pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..11. Cronograma de atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12. Bibliografia básica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..13. Material e equipamento (se houver).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14. Custo operacional (se houver).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15. Anexo ou apêndices (se houver) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

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1. IntroduçãoA história política brasileira é sinônima de descaso a saúde pública. A

vala que existe entre o Governo e a população é oriunda de 200 anos atrás quando a Corte Portuguesa aportou em terras tupiniquins. Era comum no início do século 19, em particular na cidade do Rio de Janeiro, sede da coroa Portuguesa, escravos carregar pelas ruas tonéis de esgoto para jogarem ao mar.

Gomes (2007, p. 158) narra assim a rede colonial de saneamento da cidade do Rio de Janeiro do século 19:

Durante o percurso, parte do conteúdo desses tonéis, repleto de amônia e uréia, caía dobre a pele e, como passar do tempo, deixava listras brancas sobre suas costas negras. Por isso, esses escravos eram conhecidos como tigres.

Sem um sistema de coleta de esgoto, os tigres continuaram trabalhando até 1860, período que a saúde pública foi trocada para atender os gastos da Coroa Portuguesa em terras tropicais.

Esse desleixo público se acumulou nos últimos 200 anos e colocou a saúde coletiva no banco dos réus. Apesar do avanço tecnológico, o Brasil ainda carece da prática preventiva, valorizando o curativo. É nesse viés antropológico e sociológico que aparecem as doenças endêmicas e infecciosas, entre elas, a Dengue. Doença que, não erradicada ou controlada, vira epidemia.

O conturbado século 21, com guerras, movimentos sociais pelo direito de ir e vir, direito a terra, com aumento da desigualdade social e a busca dos países emergentes no contexto econômico acabam contribuindo para o ressurgimento de doenças esquecidas pelos governos. E é nesse vai e vem da história política brasileira que a saúde coletiva se transforma no bicho-papão tupiniquim.

É retrospecto e o prognóstico da saúde coletiva brasileira não são saudáveis, por motivos ora expostos. Com base nessa especificidade, a proposta é concentrar o estudo na saúde coletiva.2. Delimitação do tema (tempo e espaço)

O universo brasileiro é amplo e é humanamente impossível analisar a dengue em sua plenitude, principalmente pelas características geográficas e climáticas do território nacional. E por se tratar de prevenção e de cuidado, o objeto de estudo é a Promoção da saúde na Escola Itael de Matos de Santa Fé do Sul (SP). 3. JustificativaA relevância do objeto de estudo está em colocar em pauta a importância de monitorar a saúde pública, porque é o caminho mais fácil de controlar as doenças endêmicas (transmissíveis). A escola é a base da saúde coletiva.4. Definição e formulação do problema (Interrogação da realidade)Como funciona a saúde coletiva na Escola Itael de Matos de Santa Fé do Sul?5. Objetivos

=> Objetivo geral

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Descrever as características (perfil) da saúde pública na Escola Itael de Matos.=> Objetivos específicosVerificar a limpeza dos banheiros da escola.Verificar a limpeza das salas de aula da escola.Verificar as condições higiênicas da cozinha da escola.

6. Hipóteses O trabalho educativo feito pela escola promove a saúde coletiva.A operação limpeza evita doenças endêmicas na escola.A água tratada e o saneamento básico são fatores que promovem a saúde na escola.

7. Fundamentação teórica (literatura)O educar é o caminho mais preciso para promover a saúde coletiva. O

Brasil têm características peculiares que o fazem um país diferente e ao mesmo tempo apresenta ineficiência no cuidar da saúde coletiva.

A saúde coletiva não pode se restringir à prática massiva, ou seja, as ações de valorização do bem-estar social não devem ser iguais para todas as comunidades porque, segundo Leininger, (1985a apud BOEHS; PATRICIO, 1990, p. 113) na cultura dos indivíduos existem diferenças culturais. A análise desse perfil brasileiro é fundamental na promoção da saúde. Na avaliação de Boehs; Patrício (1990, p. 115) é imprescindível vivenciar a comunidade para não se limitar “a atos de cuidados mecânicos”.8. Método de pesquisa

“Nesta fase do trabalho de pesquisa, o pesquisador precisa definir como pretende operacionalizar a pesquisa para testar as hipóteses formuladas e para que os objetivos sejam atendidos”. (BREVIDELLI; DE DEMÊNICO, 2006, p.47)

Para conduzir a pesquisa etapas precisam ser traçadas e cumpridas. A primeira delas é a pesquisa bibliográfica, que dará fundamentação teórica no desenvolvimento e conclusão da pesquisa.

A pesquisa é não-experimental, exploratório-descritiva e o método é quantitativo porque visa apenas descrever o fenômeno. “Os estudos exploratórios ou descritivos têm como objetivo a busca de informações apuradas a respeito de sujeitos, grupos, instituições ou situações a fim de caracterizá-los e evidenciar um perfil”. (BREVIDELLI; DE DOMÊNICO, 2006, p, 54) Já Rudio diz que a pesquisa descritiva tem como princípio narrar o fenômeno e não explicar. “Estudando o, a pesquisa descritiva deseja conhecer a sua natureza, sua composição, processos que o constituem ou nele se realizam [...]”. (1999, p.71)

O centro da pesquisa será a Escola Itael de Matos, em particular os alunos, professores e funcionários. O período de coleta de dados será entre setembro e outubro de 2008. Os instrumentos de coleta de dados serão questionários Para estabelecer o conteúdo dos questionários será feito o pré-teste com um grupo de alunos, escolhidos aleatoriamente. Os mesmos não participam da próxima fase

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da pesquisa. O questionário é constituído perguntas fechadas, objetivas, diretas. “Perguntas fechadas são as que alguém responde assinalando apenas um sim ou não ou, ainda marcando uma das alternativas [...]” (RUDIO, 1978, p. 115)

O processo de amostragem será aleatório porque permite obter uma amostragem representativa da população a ser estudada. Para selecionar uma parte representativa da amostragem, conhecida como amostra, será definida pelo cálculo estatístico, de acordo com o número de alunos. O objetivo é garantir a qualidade científica. “Amostra é, portanto, uma parte da população, selecionada de acordo com uma regra ou plano”. (RUDIO, 1978, p. 62)

O método quantitativo deve ser realizado quando o pesquisador deseja descrever o fenômeno. “[...] caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento dessas através de técnicas estatísticas [...]” (RICHARDSON, 1989, p. 29)9. Cronograma de atividades

 Atividades programadasAgosto 2008

Setembro2008

Outubro2008

Novembro2008

Dezembro2008

Janeiro2009

Fevereiro2009

Levantamento bibliográfico            

Fichamento            

Observação no local da pesquisa

Reunião com o orientador

Aplicação de questionários

Entrevista            

Reunião com o orientador

Processamento dos dados coletados

           

Redação da monografia           

Redação da monografia            

Reunião com o orientador

Entrega da monografia

10. ReferênciasBOEHS, A. E; PATRICIO, Z. M. O que é este cuidar/cuidado?: uma abordagem inicial. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, p. 111-116, abr. 1990.BREVIDELLI, M. M.; DE DOMÊNICO, E. B. L. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para docentes e alunos da área da saúde. 1. ed. São Paulo: Iária, 2006.GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganam Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007.LEININGER, Madeleine, 1985ª apud BOEHS, A. E; PATRICIO, Z. M. O que é este cuidar/cuidado?: uma abordagem inicial. Ver. Esc. Enf. USP, São Paulo, p. 111-116, 1990.

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RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.11. Bibliografia básicaListar, respeitar a Norma 6023, as obras que podem ser usadas no desenvolvimento da pesquisa;11. Material e equipamento (se houver)Relatar, se necessário, equipamentos, suprimentos, materiais que serão usados na pesquisa. Exemplo: impressos, pastas, câmara fotográfica etc.12. Custo operacionalSe houver.13. Anexos ou apêndicesDocumentos que auxiliam na pesquisa. Questionário, roteiro de entrevistas, apontamentos de observação.

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