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MODELO DE ESTRUTURA DO CONHECIMENTO

ATLETISMO

Professora Estagiária: Joana Isabel T. Silva

Professora Cooperante: Dra. Júlia Gomes

Orientadora da FADEUP: Mestre Mariana Cunha

Mestrado do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

Agrupamento de Escolas António Nobre - Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni

Porto, 2012/2013

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Introdução 2

Módulo 1 4

Módulo 2 7

Módulo 3 10

Módulo 4 14

Módulo 5 17

Módulo 6 21

Módulo 7 29

Módulo 8 33

Bibliografia 34

Índice

1

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IntroduçãoO Modelo de Estruturas do Conhecimento (MEC) é um instrumento que tem

como principal finalidade ajudar na planificação por parte do professor de Educação

Física acerca daquilo que irá encontrar ao longo do ensino de uma modalidade aos seus

alunos. Será importante para analisar, decidir e aplicar os seus conhecimentos tendo em

conta o contexto no qual se irá inserir, portanto, este instrumento deverá ser realizado de

uma forma bastante cuidadosa e metódica.

Para seguir toda uma lógica de progressão, o MEC apresenta-se como um

documento que requer uma conexão entre a planificação e metodologia de ensino à

matéria a lecionar, pelo que será um instrumento passível de ser alterado, consoante a

imprevisibilidade que o professor irá encontrar no terreno.

Este instrumento proposto por Joan Vickers, está dividido em 8 módulos que

servem como uma estratégia ao professor para melhorar a eficácia do seu ensino, sendo

portanto necessária toda uma organização que sustente a aplicação no terreno:

Módulo 1 – diz respeito às categorias transdisciplinares do conhecimento:

habilidades motoras, fisiologia do treino e condição física, cultura desportiva e

conceitos psicossociais. Estas quatro categorias estarão sempre presentes na

época desportiva e desencadeiam várias subcategorias subjacentes a estas.

Sabendo que existe uma heterogeneidade bem patente nas escolas, estas

subcategorias são ensinadas sequencialmente consoante a turma que o professor

irá encontrar;

Do Módulo 2 ao 8 está inserido o conhecimento processual, isto é, todo o

procedimento que se realiza desde a análise do contexto à aplicação prática nas

aulas:

Módulo 2 – Conhecimento do Contexto;

Módulo 3 – Conhecimento dos Alunos;

Módulo 4 – Extensão e Sequência da Matéria;

Módulo 5 – Definição dos Objetivos;

Módulo 6 – Configuração da Avaliação;

Módulo 7 – Criação de situações de aprendizagem e progressões de

ensino;

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Módulo 8 – Aplicação (Unidades Temáticas, Planos de aula,

Planeamento Anual).

Estes 8 módulos são desencadeados por 3 fases: Análise, Decisões e Aplicação.

Na fase da Análise, temos em consideração todo o tipo de conteúdo

programático a ser abordado durante o ano letivo, para isso damos uma especial atenção

ao material, condições de segurança, nível dos alunos, no fundo a todo o contexto em

que nos inserimos para conseguirmos ter a tomada de decisão mais acertada.

A fase de Decisão implica definir uma sequencialidade lógica da matéria que

iremos lecionar, tendo em conta o que foi analisado anteriormente (módulos 1, 2 e 3) é

importante e indispensável decidir eficazmente, definindo objetivos, revelando as

melhores formas de avaliação e criando progressões que se ajustem ao nível dos alunos

para a modalidade específica.

A fase de Aplicação refere-se às unidades temáticas, planos de aula e

planeamento anual. Estes podem estar sujeitos a alterações, pois a evolução dos alunos

nem sempre corresponde ao esperado, poderá ser demasiado positiva ou negativa, pelo

que terá de existir da nossa parte uma capacidade para prever possíveis imprevistos

durante o ano letivo.

Pensamos que a realização do MEC para cada modalidade é de extrema

importância pelo que poderá ser sempre o documento de apoio para as nossas aulas, um

guião para tomarmos as melhores decisões consoante sempre o nível da turma.

Importante mesmo é conseguirmos dar uma sequência analisando, instruindo,

observando, refletindo ou avaliando. Este Modelo da Estrutura e do Conhecimento

permitir-nos-á aumentar a nossa eficácia, tanto na tomada de decisão como no

planeamento de estratégias para resolver os problemas que nos serão propostos e, assim,

conseguirmos ensinar com o maior sucesso possível os nossos alunos.

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Resistência Aeróbia

Corrida Ativação Geral

Retorno à calma

Condição Física

MEC de Atletismo

Cultura DesportivaHabilidades Motoras Conceitos PsicossociaisFisiologia do Treino e Condição Física

Psicológicos Sócio-afetivos

História Regras e Segurança

Equipamento

Módulo 1 – Categorias Transdisciplinares do Conhecimento

O módulo 1 comporta e procura a análise da modalidade desportiva em estruturas do conhecimento declarativas. Uma estrutura de

conhecimento declarativa, como definida no MEC, contém categorias de informação estruturadas para refletir uma abordagem interdisciplinar à

modalidade. O módulo 1 é constituído por quatro categorias transdisciplinares, nomeadamente, Habilidades Motoras (técnicas e táticas),

Conceitos Fisiológicos e de Condição Física (capacidades condicionais e coordenativas), Conceitos Psicossociais (psicológicos e sócio-afectivo),

e ainda, Cultura Desportiva (história, regras e regulamento). Estas categorias serão de seguida discriminadas.

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Fisiologia do Treino e Condição Física

Ativação Geral Retorno à calma Condição Física

Aquecimento cardiovascular

Mobilização articular

Alongamentos Reforço Muscular Capacidades Coordenativas

Capacidades Condicionais

CoordenaçãoDiferenciação Cinestésica

Orientação Espacial

Ritmo Resistência Velocidade Força Flexibilidade

Aeróbia

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Cultura Desportiva

Regras e Segurança Equipamento História

O atletismo surgiu nos Jogos Olímpicos da Antiga Grécia, por volta de 2500 antes de Cristo. A palavra atletismo deriva da raiz grega, “Athi, competição”.O atletismo dos JO da época moderna tinha o ideal citius, altius, fortius. Em 1984 Carlos Lopes foi o primeiro atleta português a ganhar uma medalha de ouro olímpica, na maratona.1926 Foi criada a federação portuguesa de atletismo.

Não pontapear o material;Escutar atentamente a professora quando esta estiver a falar;Manusear o material com a autorização da professora;Ajudar a levantar o material da arrecadação, no início da aula;Ajudar a arrumar o material no final da aula;Esperar pela chegada da professora antes de entrar no pavilhão, no início da aula.

Roupa desportivaSapatilhas.

Interesse

Autonomia

Empenho

Conceitos Psicossociais

Concentração

Determinação

Sócio-Afetivos

Psicológicos

Responsabilidade

RespeitoCooperaçãoFair-playEspírito de Equipa

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Módulo 2 – Análise do Envolvimento

Numa fase inicial de docência num novo local, a análise das condições de

aprendizagem revela-se de extrema importância, uma vez que nos irá fornecer a

informação necessária relativamente aos espaços disponíveis para a realização das

aulas, do material disponível para esta, assim como das condições/fatores de segurança,

tanto do espaço como do material.

Esta informação prévia irá permitir uma melhor preparação da UT de acordo

com a realidade do local, a fim de ir de encontro ao sucesso desta, possibilitando, se

necessário, alternativas às condições e tempo suficiente para modificações pré

planeadas, como por exemplo, a improvisação de material caso este seja escasso ou a

alteração de estratégias e métodos para cobrir a inexistência destes.

Assim, surge a primeira grande preocupação, relativamente à gestão do

equipamento, das condições de logísticas e de segurança.

2.1 – Recursos Espaciais

Quanto ao Atletismo, podemos contar como um Pavilhão Gimnodesportivo,

instalação que pode ser dividida para ser utilizada por duas turmas em simultâneo, assim

como, um campo de jogos disponível no exterior, destinado também à prática

desportiva. Quanto ao Pavilhão Gimnodesportivo apresenta excelentes condições para a

prática das mais diversas modalidades, especialmente as coletivas, uma vez que inclui

marcações, medidas regulamentares, e algum material que se encontra fixo.

No espaço exterior embora não exista uma zona específica para o Atletismo

estão presentes ótimas condições para a prática desta modalidade, podemos contar com

dois percursos de corta-mato e um circuito oval com 5 pistas de corrida, sendo estes

espaços relativamente modernos apresentando um bom estado de conservação.

2.2 – Recursos Materiais

Para a modalidade de Atletismo, disciplina de corrida, podemos contar com:

16 Cones laranja;

17 Sinalizadores pequenos;

24 Coletes.

2.3 – Recursos Humanos

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É também importante perceber os recursos humanos existentes, pois a limpeza, a

preservação, o controlo e a segurança, quer do espaço, quer dos materiais, é algo que

deve ser levado em conta. Outro aspeto também importante é o controlo dos balneários.

Para estas tarefas o pavilhão dispõe de pelo menos 2 funcionários, um homem e uma

mulher, para fazem o controlo dos alunos e dos espaços.

2.4 – Recursos Temporais

Devido à imprevisibilidade das condições climatéricas, o espaço para a prática

do Atletismo será o pavilhão gimnodesportivo.

Como já referido nos recursos espaciais o pavilhão pode ser dividido para ser

utilizado por duas turmas em simultâneo, dispondo assim cada professor de apenas uma

metade, ou então da sua totalidade. Para ter conhecimento da disponibilidade do

pavilhão seguidamente será apresentado o Roulement que permite visualizar o horário

dos diferentes docentes, e verificar quando o pavilhão está totalmente disponível, ou

quando é necessário partilha-lo. De referir que a minha turma é o 7º A.

Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

08:30/09:15 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º B 9º A

09:15/10:00 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º C 9ºA

10:20/11:05 6º C 7º A 6º B 9 CEF 8º A 5º C 5º B

11:05/11:50 6º C 6º A 6º B 9 CEF 6º D 5º C 5º B

12:00/12:45 5º D 8º B 5º A 8º C 7º C 6º A 9º B

12:45/13:30 5º C 5º D 5º B 5º A 8º C 5º D 6º A 6º E 5º A

13:40/14:25

14:25/15:10

15:20/16:05 6º E 8º C 8º A 9º C 9º A 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B

16:05/16:50 6º E 8º A 7º B 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B

2. 5 Regras e aspetos de segurança

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Professor Francisco Professora Júlia e Estagiários

Professor José Mário Professor Podstawski

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No início da aula cabe ao docente:

Verificar o piso do campo e se necessário recolher objetos que possam ser

potencialmente prejudiciais ao desenrolar da atividade ou à integridade física dos

alunos (exemplo: vidros);

Não permitir a utilização de relógios, fios, pulseiras, brincos e objetos afins, que

possam provocar ferimentos nos colegas ou no próprio aluno;

Não permitir aos alunos e alunas que realizem as atividades com as sapatilhas

desapertadas e exigir o uso de equipamento apropriado;

Garantir que as meninas fazem a aula com o cabelo apanhado.

A aula:

Deve iniciar com uma ativação específica ou geral, de forma a prevenir lesões;

Os alunos e alunas só devem iniciar as atividades à ordem do professor;

Quando a atividade a realizar estiver organizada por colunas, o aluno deve aguardar

até estar a uma distância razoável do colega, antes de dar inicio à tarefa;

No caso destas mesmas atividades, os alunos deverão regressar à posição inicial por

fora dos corredores;

Devem ser construídas rotinas, para evitar a ocorrência de situações de risco.

Módulo 3 – Análise dos Alunos

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A análise dos alunos revela-se de extrema importância, fornecendo toda a

informação útil relativamente à turma e à individualidade de cada aluno, das suas

capacidades e necessidades. Irá fornecer a informação necessária para orientar todo o

processo de decisão e planeamento da Unidade Didática, sendo este o ponto de partida

do meu trabalho como professor, a partir do qual guiarei todo o processo de

aprendizagem.

Esta análise será realizada na primeira aula, através de uma avaliação

diagnóstica para obter informação sobre as dificuldades e potencialidades dos alunos. A

avaliação é um elemento imprescindível do processo de ensino-aprendizagem, como tal,

é algo que está, constantemente, a ser realizado, através da mera observação do

professor sobre a turma. O grande objetivo da avaliação é o de verificar se o ensino tem

como resultado a aprendizagem dos alunos, nos vários domínios (psico-motor,

cognitivo e sócio afetivo). Ajudando-nos a determinar o nosso sucesso ou insucesso

enquanto professores, refletido no nível final de aprendizagem dos alunos.

Para perceber melhor quais os objetivos a definir para que os alunos, no final,

saiam beneficiados no seu processo de aprendizagem, é fundamental fazer uma

caracterização inicial da turma. Isto, no sentido de perceber alguns aspetos fulcrais que,

certamente, influenciarão todo o processo de ensino-aprendizagem. De igual modo, é

necessária a realização de uma avaliação diagnóstica, para averiguar qual o nível inicial

dos alunos, de modo a preparar as aulas, traçando objetivos realistas, exequíveis,

tangíveis. O grande propósito deste delineamento é o de que, no final da unidade

didática, quando compararmos os resultados, possamos verificar se houve, ou não, uma

evolução significativa no seu desempenho, traduzindo-se na consumação de

aprendizagens significativas para os mesmos.

3.1 Caracterização da turma

A turma do 7º A é composta por 21 alunos, 13 dos quais são do género feminino

e 8 do género masculino. Os alunos desta turma são, regra geral, bons alunos. Dos 21

alunos da turma, 13 nasceram no ano de 2000, 1 em 1997, outro em 1998 e 2 em 1999,

ou seja, esta turma tem 4 repetentes.

Relativamente às questões de saúde, nesta turma existem 2 casos que exigem

algum cuidado, nomeadamente a Iara Fonseca que tem asma, e o Pedro Alves tem um

problema de coluna e os batimentos cardíacos acelerados.

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3.2 Caracterização da turma através da avaliação diagnóstica

Os conteúdos sujeitos a avaliação diagnóstica foram a resistência aeróbia e a

aptidão muscular, esta avaliação teve como objetivo diagnosticar o nível da turma,

identificando os alunos que se encontram num nível superior ou inferior, para

posteriormente se poder organizar o processo de ensino-aprendizagem.

Para avaliar os alunos, optei por realizar o teste de Cooper, que consiste numa

corrida de velocidade constante, com a duração de 12’, o objetivo é realizar o maior

número de voltas que conseguirem no espaço de 12’. Os teste de aptidão muscular,

foram nomeadamente o teste de força média (abdominal), e o teste de força superior

(braços), o objetivo é que no espaço de 1’ os alunos consigam realizar respetivamente o

maior número de abdominais e flexões que conseguirem. É referir que o circuito do

teste de resistência aeróbia (Cooper) foi realizado no meio-campo de andebol (20x20), e

as flexões foram realizadas com co joelhos no chão. Para a resistência aeróbia foram

definidos 3 níveis, e para a aptidão muscular (abdominais e flexões) foram definidos

também 3 níveis, que funcionaram da seguinte maneira:

Idade

Resistência Aeróbia

Nível

(3) (2) (1)

13-14M 2100+ m 1700 – 2099m 1200 - 1699m

F 2000+ m 1990 – 2000m 1200 – 1980m

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Aptidão Muscular

(abdominais)

Nível Nº

1 ≤ 20

2 20 – 35

3 ≥ 35

Aptidão Muscular

(flexões)

Nível Nº

1 ≤ 10

2 10 – 25

3 ≥ 25

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Alunos/ NomesTeste de Cooper

nº de voltas

Teste de aptidão

muscular (abdominal)

Teste de aptidão

muscular (braços)

Nível do aluno

(Teste de Cooper)

Nível do aluno (Teste de

aptidão muscular)

Abdominais Flexões

Ana 15 (1200m) 13 23 1 2 2

Ana Teresa 25 (2000m) 31 42 2 3 3

André 26 (2080m) 5 20 3 1 2

Beatriz 20 (1600m) 5 20 1 1 2

Daniel Matos 14 (1120m) 1 0 1 1 1

Diana 26 (2080m) 22 40 3 2 3

Francisco Coutinho 34 (2720m) 41 75 3 3 3

Francisco Rodrigues 32 (2560m) 42 50 3 3 3

Gonçalo 33 (2640m) 40 38 3 3 3

Joana Amorim 12 (960m) 16 14 1 2 1

Joana Machado 26 (2080m) 20 42 3 2 3

Juliana 26 (2080m) 22 40 3 2 3

Liliana 17 (1360m) 14 16 1 2 1

Luís 25 (2000m) 44 33 2 3 2

Marlene Monteiro 27 (2160m) 30 40 3 3 3

Pedro Alves 17 (1360m) 21 5 1 2 1

Rui 20 (1600m) 27 15 1 3 1

Tânia Nunes 19 (1520m) 33 23 1 3 2

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3.3 Análise dos resultados da avaliação diagnóstica

Através da análise dos resultados obtidos na ficha de avaliação diagnóstica, é de

referir que na modalidade em questão, no que diz respeito à resistência aeróbia os

alunos revelam um nível intermédio, sendo que existem 3 casos que se destacam muito

pela positiva, com valores acima de 2500 metros, e por outro lado existem 4 alunos com

resultados muito inferiores, abaixo de 1500 metros. Durante a avaliação, a maioria dos

alunos teve dificuldade em adotar um ritmo constante, durante o teste de Cooper,

efetuando uma corrida com imensas oscilações, alguns tiveram também dificuldades em

controlar a respiração, e os alunos com mais dificuldades não demonstraram grande

espírito de sacrifício.

Quanto à aptidão muscular os alunos apresentaram um nível intermédio, sendo

que houveram alguns que apresentaram valores muitos elevados, e outros muito baixos,

de qualquer das formas ficou evidente que esta é uma área que merece atenção e

trabalho.

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Módulo 4 – Determinação da Extensão e Sequência da matéria

Unidade Didática de Atletismo – Resistência Aeróbia

Duração 45’ 90’ 45’ 90’ 45’ 90’

Aulas

Conteúdos1 2/3 4 5/6 7 8/9

Hab

ilida

de

s Mot

oras

Resistência Aeróbia IAD

I/EE E E AS

Fisi

olog

ia d

o Tr

eino

e

Con

diçã

o Fí

sica

Ativação Geral

Condição

Física

Capacidades

Condicionais

Capacidades

Coordenativas

Retorno à calma

Con

ceito

s

Psic

osso

ciai

s Psicológicos

Sócio-Afetivos

Cul

tura

Des

porti

va

História

Regras e Segurança

Equipamento

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Justificação da Unidade Didática

A elaboração/estruturação desta unidade didática de Atletismo destina-se à

turma do 7º A, do 3º ciclo do Ensino Básico.

A realização da Unidade Temática de Atletismo tem como principal objetivo ser

uma proposta exequível que tenha em consideração uma série de aspetos, atendendo aos

recursos materiais, temporais e humanos existentes, pois são variáveis imprescindíveis

em todo o processo de ensino-aprendizagem, que podem influenciar e determinar a

forma como os conteúdos podem ser ensinados. Assim, pretendo motivar os alunos,

propondo exercícios que requeiram uma grande densidade motora e permitam que os

alunos experienciem tarefas congruentes com os objetivos inicialmente propostos.

Na primeira aula, uma vez que esta terá a duração de 45’ min será feita apenas

uma apresentação, havendo um breve diálogo para desenvolver a relação professor-

alunos, para falar das regras e normas da disciplina, e para o preenchimento das fichas

de caracterização individual dos alunos. Nesta aula utilizei a letra I (Introdução), por se

tratar de uma aula onde serão apresentados/introduzidos os conteúdos e objetivos da

disciplina.

Na segunda aula, com a duração de 90’ será realizada a avaliação diagnóstica.

Esta avaliação será constituída pelo Teste de Cooper e por dois teste de aptidão

muscular, o teste de força média (abdominais), e o de força superior (braços).

Posteriormente, na mesma aula será introduzida/exercitada (I/E) a resistência aeróbia,

através de formas jogadas. Opto por esta forma de abordagem porque considero

necessário dotar a corrida de uma dimensão lúdica, para assim motivar e cativar os

alunos para a sua prática. Além do mais, após o Teste de Cooper os alunos ficarão

cansados, por isso através das formas jogadas será possível introduzir a temática de uma

forma mais suave, tornando assim os alunos mais suscetíveis às atividades.

Nas próximas três aulas, a resistência aeróbia será abordada de forma específica

através da corrida. A carga proposta para este conteúdo será progressiva, uma vez que

os alunos vêm de um longo período de férias, e a maioria deles não tem hábitos

saudáveis de atividade desportiva.

Na última aula destinada a esta unidade didática será realizada a avaliação

sumativa, através do Teste de Cooper e dos exercícios de aptidão muscular, força média

(abdominais), e o de força superior (braços), para assim se compararem os resultados

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desta avaliação com os da avaliação diagnostica, para se puder verificar o tamanho da

evolução dos alunos.

As restantes categorias transdisciplinares, cultura desportiva, condição física e

conceitos psicossociais, estão presentes em quase todas as aulas da unidade didática,

estando a sua abordagem dependente da sua maior ou menor justificação.

Quanto à cultura desportiva e aos conceitos psicossociais, segundo o Programa

Nacional de Educação Física do 3º ciclo do Ensino Básico, 7º ano de escolaridade

(1998), “o aluno coopera com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo,

escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as indicações que

lhe dirigem e aceitando as opções e falhas dos colegas”. “Aceita as decisões da

arbitragem, identificando os respetivos sinais, e trata com igual cordialidade e respeito

os colegas da equipa e adversários”. Estes aspetos serão tidos em atenção durante a

avaliação contínua. Considero também conveniente, que em todas as aulas, se introduza

um “fun fact”, isto é, introduzir um aspeto curioso referente à história do Atletismo.

Relativamente à Fisiologia do Treino e condição física, pelo facto do exercício

físico gerar adaptações no organismo, é necessário que em todas as aulas se promova o

desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais, nomeadamente a força,

a velocidade, a resistência aeróbia e a flexibilidade, assim como a orientação espacial, a

diferenciação cinestésica, a coordenação e o ritmo, estas capacidades são

automaticamente trabalhadas durante a aula, nas diferentes situações de aprendizagem

propostas.

Espero que apesar do número reduzido de aulas os alunos consiga potenciar ao

máximo as suas capacidades.

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Módulo 5 – Definição dos objectivos

Antes de definir os objectivos penso que será conveniente fazer um breve enquadramento destes. Os objectivos são a descrição daquilo

que os professores pretendem que os alunos atinjam, quer em grupo, quer individualmente, sendo elaborados sempre em função dos alunos e

tendo em consideração as condições/situações e os critérios a serem trabalhados. São uma importante afirmação que revela a extensão da

mudança que o professor acha que os alunos conseguem alcançar.

Tendo em consideração o que foi dito anteriormente, os objectivos para a Unidade Didática de Atletismo foram definidos de acordo com

os alunos e o seu nível inicial, e as aprendizagens a realizar estabelecidas pelo grupo disciplinar, procurando assim realizar uma correta

articulação entre as capacidades dos alunos e o que estes serão capazes de realizar no final da UD, tendo sempre em atenção metas exequíveis.

Seguidamente serão definidos os objectivos por categoria transdisciplinar.

Habilidades Motoras

Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:

Realizar com correção e oportunidade, em exercícios

propostos, as diferentes habilidades inerentes à modalidade.

O aluno deve ser capaz de realizar um esforço de intensidade

moderada durante um certo período de tempo, sem evidenciar

fadiga.

O aluno deve ser capaz de realizar corrida contínua em

velocidade constante, durante um certo período de tempo, sem

evidenciar fadiga

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Fisiologia do Treino e Condição Física

Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:

Promover o desenvolvimento fisiológico harmonioso dos

alunos;

Incrementar os níveis de aptidão e condição física dos

alunos.

Através da ativação geral predispor os alunos para as

actividades a serem realizadas no decorrer da aula;

Desenvolver e melhorar as capacidades condicionais

(resistência; velocidade; força; flexibilidade) e

coordenativas (diferenciação cinestésica; orientação

espacial; ritmo; coordenação) através dos exercícios

propostos nas aulas;

Através do retorno à calma melhorar a resistência muscular

dos alunos.

Capacidades coordenativas:

Desenvolver a orientação espacial, importante na perceção

espacial do espaço envolvente;

Desenvolver a diferenciação cinestésica, adquirindo sensibilidade

no contacto dos apoios no solo, e na correta execução dos gestos

técnicos, que conferem um cunho específico às ações motoras;

Desenvolver o ritmo, importante para manter uma corrida, sem

evidenciar desgaste;

Desenvolver a coordenação, para executar as diferentes ações

motoras.

Capacidades Condicionais:

Desenvolver a resistência aeróbia para conseguir correr, sem

evidenciar fadiga precoce;

Desenvolver a velocidade de reação, deslocamento e execução,

para conseguir realizar os vários exercícios propostos;

18

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Desenvolver a força superior, média e inferior, cumprindo na

integra os exercícios propostos.

19

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Conceitos Psicossociais

Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:

Desenvolver positiva e

plenamente os alunos,

através do Desporto;

Utilizar o Desporto como

veiculo para desenvolver os

conceitos psicossociais

inerentes aos indivíduos.

Conceitos Psicológicos:

Concentrar-se em todas as tarefas que tiver de executar (concentração);

Interessar-se por esta modalidade, colocando todo o seu esforço e determinação nas tarefas a realizar

(interesse e determinação);

Nunca desistir, ser empenhado e explorar a força e a coragem para combater a insegurança (empenho);

Ser capaz de organizar o seu próprio estudo relativamente à modalidade, assim como, ser independente na

realização das tarefas (autonomia);

Ser conhecedor da modalidade e ter um espirito curioso em relação a esta (interesse).

Conceitos Sócio-afetivos:

Trabalhar em equipa para alcançar um mesmo objetivo (espirito de equipa);

Ser respeitador das regras, ter uma boa atitude face às adversidades, e ter sempre presente a amizade e

solidariedade pelo outro (Fair-play);

Desenvolver o sentido de entreajuda (cooperação);

Respeitar os colegas e o professor (respeito);

Ser responsável em relação a tudo o que o envolve, manuseamento do material, pela sua aprendizagem,

20

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pelas atitudes/decisões que toma (responsabilidade).

21

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Cultura Desportiva

Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:

Formar jovens desportivamente cultos;

Familiarizar os alunos com a modalidade.

Conheça a história, evolução da modalidade e as figuras mais marcantes;

Conheça e identifique o regulamento da modalidade;

Conheça as disciplinas da modalidade;

Conheça as regras de condutas do pavilhão;

Conhecer o equipamento mais adequado a utilizar nas aulas.

22

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Módulo 6 – Configuração da avaliação

O módulo 6 refere-se à avaliação, não só aos sistemas de avaliação que se

utilizam para verificar o nível de alcance dos objetivos (com referência à norma e ao

critério) mas também, quais são os tipos de avaliação que se podem administrar.

Existem quatro tipos de avaliação que se podem administrar nas aulas de Educação

Física, são eles: Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa, Avaliação Sumativa e

Avaliação Contínua.

A necessidade de avaliar é fulcral no processo de ensino – aprendizagem, na

medida em que só através desta tarefa é possível determinar os resultados das ações de

aprendizagem dos alunos, e o grau de realização dos objetivos.

A avaliação pode-se definir como um processo para determinar se os objetivos

educacionais foram alcançados pelos alunos. Numa visão um pouco mais específica, é

“o processo de reunir informação para fazer um julgamento sobre produtos e processos

na situação instrucional.” (Rink, 1993). A avaliação revela-se pois, um fator

fundamental do ato educativo. Sem a avaliação, nunca saberíamos se o caminho

percorrido foi, ou não, corretamente escolhido ou sequer se o ensino deu origem a uma

aprendizagem real.

O processo de avaliação adotado terá como base o Modelo CIPP (contexto,

inicial, processo e produto) preconizado por Stufflebeam:

Contexto: corresponde à avaliação de fatores contextuais, que ajudam na

designação de metas e inclui a cultura escolar, as características dos alunos, os

materiais e equipamentos disponíveis;

Inicial: encaminha-nos para a diagnose, e permite dar forma às propostas. Esta

avaliação implica conhecer o nível de entrada dos alunos e é a partir deste

momento que se estrutura o processo de ensino e aprendizagem;

Processo: remete-nos para a avaliação formativa, que pode ser caracterizada por

uma avaliação formal ou informal. Permite ajustar o planeamento face às

necessidades dos alunos e alunas e ao seu ritmo de aprendizagem (revelando

dificuldades e facilidades) sendo, por isso, um ponto central de regulação e

monitorização.

23

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Produto: dirige-nos para a avaliação sumativa que é sempre formal. Permite

confirmar a metódica, encerrando o ato de ensino e aprendizagem preconizado

pelo professor e possibilitando um serviço importante para decisões futuras.

6.1 - Avaliação Diagnóstica

A função deste tipo de avaliação é referente ao momento de avaliação inicial

(início do ano ou de uma unidade didáctica), procurando fornecer indicativos sobre a

posição do aluno face a novas aprendizagens, fazendo-se assim, uma prognose para os

objectivos a alcançar durante o processo ensino-aprendizagem. Os dados recolhidos

funcionam apenas como indicadores para o professor, para seleccionar sequências de

trabalho adaptadas ao desempenho dos alunos nesse momento.

6.2 – Avaliação Formativa

Avalia os alunos continuamente, pela sua progressão ao longo das aulas, permite

verificar se os alunos estão a acompanhar aquilo que o professor planeou. Este tipo de

avaliação dá a conhecer ao professor, como é que o processo de ensino-aprendizagem se

está a desenvolver, assumindo assim uma função reguladora.

Contudo, devido ao reduzido número de aulas será realizada uma avaliação

formativa informal. Esta avaliação será efetuada ao longo de todas as aulas, através de

observação, não contemplando nenhuma tabela de classificação. Contudo, sempre que

necessário poderão ser efetuados alguns registos acerca do domínio motor e do domínio

psicossocial. Apenas a assiduidade/pontualidade será sujeita a registo em todas as aulas.

Quer nos casos de dispensa por atestado médico, quer nos casos em que a avaliação

decorre dentro parâmetros definidos, o item da assiduidade/pontualidade será avaliado

da seguinte forma:

Todas as aulas da Unidade Temática – 100%

Percentagem do aluno = (número de presenças x 10) / Número de aulas

Relativamente à motivação/atenção/envolvimento será elaborada, no fim da

modalidade, uma tabela onde os alunos serão avaliados de 1 a 5 de acordo com o seu

desempenho.

O domínio motor será avaliado no final da modalidade num contexto igual ao da

avaliação diagnóstica sendo utilizada uma tabela idêntica.

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Para o domínio cognitivo será realizado um teste escrito que será cumprido no

final do período, contemplando matéria das três modalidades abordadas no período.

Com a realização de uma avaliação formativa informal contínua, poderemos

reajustar o planeamento, adaptando-o ao desempenho dos alunos.

6.3 – Avaliação Sumativa

Esta avaliação ocorre no final da unidade didática e permite verificar o nível

atingido pelos alunos. Permite avaliar a eficácia do ensino e a evolução dos alunos, nos

diferentes domínios, o psicomotor, o cognitivo e o sócio-afectivo. A avaliação sumativa

será realizada na última aula da unidade didáctica.

Critérios de avaliação sumativa para os alunos que realizam as aulas:

Domínio Motor – 60%

Domínio Cognitivo – 15%

Domínio Psicossocial – 25%:

o 10% assiduidade/pontualidade

o 15% motivação/atenção/envolvimento

Critérios de avaliação sumativa para os alunos com atestado médico:

Os alunos e alunas que não puderem realizar as aulas e que apresentem atestado

médico, deverão permanecer no local da aula e observar a mesma. Ser-lhes-á entregue

um relatório de observação da aula que deverá ser preenchido e entregue ao professor

no final.

Domínio de Conhecimento – 60%

Relatórios de observação das aulas – 15%

Trabalho de desenvolvimento sobre um tema a definir pelo professor – 20%

Teste escrito – 25%

Domínio de Ação – 20%

Colaboração nas tarefas da aula (exemplo: preparar e arrumar o material) – 10%

Ajudas específicas nos exercícios – 10%

Domínio de Atitude – 20%

Assiduidade/pontualidade – 10%

Motivação/atenção/envolvimento – 10%

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No final do período, é feito o somatório dos resultados obtidos nos diferentes

domínios, nas diferentes modalidades.

Relativamente à avaliação final do domínio motor, caso exista uma diferença

significativa no número de aulas lecionadas nas diferentes modalidades será atribuída a

cada modalidade uma diferente percentagem, de acordo com a seguinte fórmula: Peso

de cada UT = Número de Aulas da UT x 100/ Número Total de Aulas. Posteriormente

realizar-se-á o somatório das diferentes modalidades, com as respetivas percentagens,

de forma a obter a avaliação final deste domínio: (UT x y%) + (UT x r%) + (UT x e%).

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Avaliação da Assiduidade

AlunosAtletismo

Total de aulas Presenças Média Ponderada (10%)

1 – Ana Costa 99 1

2 – Ana José 99 1

3 – André Barbosa 99 1

4 – Andreia 92 0,222222222

5 – Beatriz Silva 99 1

6 – Daniel Matos 99 1

7 – Daniela Mirra 99 1

8 – Diana Moura 99 1

9 – Diogo Silva

10 – Francisco Rodrigues 96 0,666666667

11 – Francisco Coutinho 99 1

12 – Gonçalo Graça 99 1

13 – Iara Fonseca 97 0,777777778

14 – Joana Machado 99 1

15 – Joana Amorim 99 1

16 – Juliana Almeida 99 1

17 – Liliana Lopes 98 0,888888889

18 – Luís Nunes 99 1

19 – Pedro Alves 99 1

20 – Rui Barbosa 99 1

21 – Tânia Nunes 99 1

22 – Marlene Monteiro 99 1

Sempre que o aluno apresenta justificação é considerada presença, mas registada

aula assistida.

Sempre que o aluno não traz material é considerada ½ presença, sendo registada

falta de material.

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As aulas de 90´ sendo constituídas por dois tempos são contabilizadas como 2

aulas.

Quando um aluno falta a uma aula de 90´ são assinaladas duas faltas, mas

quando tem falta de material é assinalado apenas ½ presença.

Avaliação da Atenção/Envolvimento/Motivação

AlunosAtletismo

Atenção/Envolvimento/Motivação (1-5) Média Ponderada (15%)1 – Ana Costa 3 0,45

2 – Ana José 4 0,6

3 – André Barbosa 4 0,6

4 – Andreia 2 0,3

5 – Beatriz Silva 3 0,45

6 – Daniel Matos 3 0,45

7 – Daniela Mirra 3 0,45

8 – Diana Moura 3 0,45

9 – Diogo Silva 0

10 – Francisco Rodrigues 4 0,6

11 – Francisco Coutinho 4 0,6

12 – Gonçalo Graça 4 0,6

13 – Iara Fonseca 2 0,3

14 – Joana Machado 2 0,3

15 – Joana Amorim 2 0,3

16 – Juliana Almeida 4 0,6

17 – Liliana Lopes 3 0,45

18 – Luís Nunes 3 0,45

19 – Pedro Alves 3 0,45

20 – Rui Barbosa 4 0,6

21 – Tânia Nunes 3 0,45

22 – Marlene Monteiro 4 0,6

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Avaliação Sumativa de Basquetebol

Alunos/ NomesTeste de

Cooper nº de voltas

Teste de aptidão

muscular (abdominal)

Teste de aptidão

muscular (braços)

Nível do aluno

(Teste de Cooper)

Nível do aluno (Teste de aptidão muscular)

Cnceitos Psicossociais Nível do

aluno (1-3)Nível do

aluno (1-5)

Média Ponderada

60%Abdominais Flexões Capacidade

de SuperaçãoAna Costa 19 (1520m) 13 15 1 2 2 1 1,5 3,75 2,25Ana José 25 (2000m) 31 15 3 3 2 3 2,75 6,875 4,125André Barbosa 26 (2080m) 5 20 2 1 2 3 2 5 3Andreia 1 1 1 1 1 2,5 1,5*Beatriz Silva 21 (1680m) 22 10 1 2 2 2 1,75 4,375 2,625Daniel Matos 19 (1520m) 1 0 1 1 1 2 1,25 3,125 1,875Daniela Mirra 19 (1520m) 22 15 1 2 1 2 1,5 3,75 2,25

Diana Moura 22 (1760m) 22 10 1 2 2 2 1,75 4,375 2,625

Diogo Silva ---- ---- ---- ---- ---- ---- ----- ---- ---- ----Francisco Coutinho 32 (2560m) 40 25 3 3 3 3 3 7,5 4,5Francisco Rodrigues 3 3 3 3 3 7,5 4,5*Gonçalo Graça 32 (2560m) 20 10 3 2 2 3 2,5 6,25 3,75Iara Fonseca 1 1 1 1 1 2,5 1,5*Joana Machado 17 (1360m) 14 16 1 2 2 1 1,5 3,75 2,25Joana Amorim 1 1 1 2 1,25 3,125 1,875*Juliana Almeida 22 (1760m) 21 5 1 2 1 3 1,75 4,375 2,625

Liliana Lopes 19 (1520m) 22 15 1 2 2 1 1,5 3,75 2,25

Luís Nunes 27 (2160m) 33 23 3 3 2 3 2,75 6,875 4,125Pedro Alves 19 (1520m) 30 25 1 3 3 2 2,25 5,625 3,375Rui 21 (1680m) 27 15 1 3 1 3 2 5 3Tânia Nunes 1 2 1 3 1,75 4,375 2,625*Marlene Monteiro 29 (2320m) 30 25 3 3 3 3 3 7,5 4,5

30

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Para a resistência aeróbia, para a aptidão muscular (abdominais e flexões), e para

os conceitos psicossociais (capacidade de superação) foram definidos 3 níveis, que

funcionaram da seguinte maneira:

Idade

Resistência Aeróbia

Nível

(3) (2) (1)

13-14M 2100+ m 1700 – 2099m 1200 - 1699m

F 2000+ m 1990 – 2000m 1200 – 1980m

Os alunos marcados com o símbolo (*) representam aqueles que não fizeram a

aula de avaliação sumativa, por motivos de forma maior, devidamente justificados pelo

Encarregado de Educação, ou pelo atestado médico. A avaliação destes alunos foi

realizada de acordo com o seu trabalho desenvolvido, durante as aulas desta unidade

didática.

32

Aptidão Muscular

(flexões)

Nível Nº

1 ≤ 10

2 10 – 25

3 ≥ 25

Aptidão Muscular

(abdominais)

Nível Nº

1 ≤ 20

2 20 – 35

3 ≥ 35

Conceitos Psicossociais

Capacidade de Superação

Nível Nº

1 Fraca

2 Boa

3 Elevada

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Módulo 7 – Progressões de ensino e aprendizagem

O módulo 7 é caracterizado pelas situações de aprendizagem relativas aos

conteúdos a serem leccionados, neste caso especifico a resistência aeróbia. O ensino

destes conteúdos é constituído por quatro fases, sendo elas: fase introdutória, fase de

exercitação, fase de extensão e fase de aplicação.

Relativamente às aulas, irá tentar-se elaborar uma metodologia que promova

uma elevada densidade motora, proporcionando a todos os alunos a passagem pelas

mais variadas e construtivas situações de aprendizagem, incentivando-os e motivando-

os para a modalidade.

Resistência Aeróbia

Fase

Intr

odut

ória

Objetivo do Exercício:

Aprender a gerir o esforço e correr de forma controlada.

Descrição do Exercício:

Referir os pressupostos fundamentais para se correr continuamente, durante um certo

período de tempo, superior a 8’.

Componentes Críticas:

Manter o ritmo da corrida;

Controlar a respiração.

Fase

de

Exe

rcita

ção

Objetivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia e a noção de uniformidade do ritmo.

Descrição do Exercício:

Alunos distribuídos à volta de um círculo com cerca de 20m de diâmetro, após o sinal

do professor os alunos correm durante 3’, procurando manter a distância do colega da

frente. Variantes: aumentar o tempo de corrida; mudar o sentido da corrida.

Componentes Críticas:

Controlar o esforço;

Manter a distância do colega da frente;

Controlar a respiração.

33

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Fase

de

Exe

rcita

ção

Objectivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia e a noção de tempo.

Descrição do Exercício:

Alunos distribuídos à volta de um círculo correm durante 3’. Os alunos iniciam a

corrida, apitando o professor ao primeiro e segundo minuto, os alunos param quando

pensarem que o último minuto terminou.

Critério de vitória: aproximação em relação ao tempo de corrida proposto (3’).

Componentes Críticas:

Controlar o esforço;

Controlar a respiração;

Manter o controlo do tempo.

Fase

de

Exe

rcita

ção

Objetivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia e a noção de uniformidade de ritmo.

Descrição do Exercício:

Turma dividida em 5 equipas. Cada equipa colocada num dos vértices. A professora

após designar o grupo líder, apita para começar. Os grupos procuram manter-se coesos

e passar ao mesmo tempo nos vértices. Após 4 voltas aos triângulos, muda o grupo

líder e as equipas trocam de triângulo.

Nota: sinalizadores colocados formando 2 triângulos equiláteros, um maior e outro

mais pequeno.

Componentes Críticas:

Os grupos devem manter-se coesos;

Controlar o esforço;

Controlar a respiração.

34

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Fase

de

exte

nsão

Objetivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia e a noção de tempo e ritmo de corrida.

Descrição do Exercício:

Turma dividida em três equipas (A;B;C), estando posicionadas em cada um dos

triângulos, em função da capacidade aeróbia. A equipa dos alunos mais resistentes no

triângulo maior e assim sucessivamente. Por sua vez cada equipa divide-se em três

grupos, ocupando os vértices do respectivo triângulo. O jogo inicia-se com a marcação

do ritmo por parte do professor, apitando de 12 em 12 segundos. A cada apito os

alunos deverão encontrar-se no vértice seguinte. Descanso ativo (1’).

Variante: inverter o sentido da corrida.

Nota: sinalizadores colocados formando 3 triângulos equiláteros, um maior, outro

médio e um mais pequeno.

Componentes Críticas:

Controlar o esforço;

Controlar a respiração;

Manter o ritmo.

Fase

de

Ext

ensã

o

Objetivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia e a noção do ritmo.

Descrição do Exercício:

Turma dividida em dois grupos coesos, devem permanecer equidistantes. À voz do

professor um elemento de cada grupo parte em velocidade em direcção ao centro do

campo, o 1º a chegar agarra o colete, e assim sucessivamente.

Nota: os alunos correm à volta do meio-campo de andebol.

Componentes Críticas:

Atentos, concentrados;

Controlar o esforço.

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Fase

de

Ext

ensã

oObjetivo do Exercício:

Desenvolver a resistência aeróbia, adquirir a noção e reprodução de ritmos de corrida.

Descrição do Exercício:

Correr em vaivém (25m),sem parar durante 6 minutos.

Componentes Críticas:

Controlar a respiração;

Controlar o ritmo;

Controlar a corrida e o esforço.

Fase

de

Ext

ensã

o

Objetivo do Exercício:

Desenvolver o trabalho cardiorrespiratório, fomentar o espirito de equipa e a

competição.

Descrição do Exercício:

Todos os elementos de cada equipa devem se dispor ao longo de 25m, com uma

distância de 5m entre si. O objectivo é passarem entre si objectos (coletes e bolas), o

mais rápido possível, sendo que deve ser transportado um objecto de cada vez, e assim

sucessivamente. Ao fim de 2’ quem tiver mais objectos vence.

Componentes Críticas:

Dosear o esforço;

Controlar a respiração.

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Módulo 8 – Aplicação

Este módulo corresponde a todo o tipo de planificações, avaliações, reflexões.

Como o próprio nome indica, é a fase onde aplicamos tudo aquilo que reunimos nos

módulos anteriores, que se traduz nos planos de aula, no plano da unidade didáctica e no

plano anual da disciplina.

Remeto para a consulta do portefólio digital, onde estão presentes todos os

documentos elaborados e necessários ao longo do estágio profissional e cujo link é:

http://portefoliodigitalnicolaunasoni.webnode.pt/

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