MOÇAMBIQUE FASHION WEEK Uma oportunidade … · Sob o signo Pan Africano o MFW contará nesta...

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MOÇAMBIQUE É BELO DEMAIS! NUTRIÇÃO Aprenda a fazer uma alimentação saudável BELEZA Receitas para cuidar de si sem sair de casa TRADIÇÃO Capulana, símbolo de orgulho e beleza ANTES&DEPOIS O sonho de ser modelo por um dia MOÇAMBIQUE FASHION WEEK Uma oportunidade para sonhar Sexta-Feira, 12 de Dezembro de 2008 Jornal Gratuito

Transcript of MOÇAMBIQUE FASHION WEEK Uma oportunidade … · Sob o signo Pan Africano o MFW contará nesta...

MOÇAMBIQUE É BELO DEMAIS!

NUTRIÇÃO Aprenda a fazeruma alimentação saudável

BELEZA Receitas para cuidar de si sem sair de casa

TRADIÇÃO Capulana, símbolo de orgulho e beleza

ANTES&DEPOIS O sonhode ser modelo por um dia

MOÇAMBIQUE FASHION WEEKUma oportunidade para sonhar

Sexta-Feira, 12 de Dezembro de 2008 Jornal Gratuito

_2 programa do evento

A música e moda são indissociáveis. Depois da edição bem sucedida no ano passado de um CD com temas do MFW este ano a aposta é maior e será editado um CD duplo, com um CD de Grooves e outro CD com Dance Music, ambos produzidos pelas mãos as mãos do internacionalmente conhecido DJ Dino Moran. Estes CD contam com sons de músicos como o Do Carmo, Kapa Dech, Jenny, Mad Level, Vasco Sambo, Mr Dow.

Para além da criatividade do estilista, os modelos dão vida às peças, tornando-as ainda mais lindas. Certamente que desfilar, ainda que pareça fácil, requer alguns sacrifícios e exige muita dedicação. Por isso, os modelos representam uma peça importante para o sucesso de qualquer evento de moda.

Como forma de prestigiar a dedicação e o empenho dos modelos que tudo fizeram para dar mais glamour ao MFW, no final do último desfile da 4a edição, será anunciado o prémio para o Melhor Modelo mcel Moçambique Fashion Week 2008.

Percina Manjate ganhou o prémio de melhor modelo do MFW 2007 e mais um curso de moda, de dois meses numa das agéncias mais conceituadas da África do Sul “MODEL AFRICA”

Mais de uma dezena de novos designers inaugura as passerelles da 3ª edição do MFW que arranca oficialmente dia 12 de Dezembro de 2008. Os novos designers vão dar a conhecer o seu trabalho e exibir o seu potencial artístico em moda.

Sob o signo Pan Africano o MFW contará nesta edição com os consagrados estilistas Karin Hoffman (de 20 anos de idade, considerada inovadora e a dona de uma das melhores colecções de moda sul africana), Thula Sindi (introduziu a linha de moda Vlisco no South Africa Fashion Week em 2005), Ifa Lethu (fundação sem fins lucrativos baseada em Thswane, África do Sul, com o objectivo de recuperar obras de arte e objectos significantes da era do apartheid espalhados pelo mundo), Malick (designer), Anzo Santa (desenhadora de Moda e Directora Geral da Arapapa Consultancy Ltd), Natasha de Morais (jovem de Pretoria, que confecciona roupa de noite feminina e vestidos de casamento), Musa Mokuena (fundadora da Mosewamosa Gallery), Sonwabile Ndamasse (uma das responsáveis pela criação da Associação dos Designers Sul Africanos), e Jackeline Kakesse (congolesa, que se identifica com o estilo africano).

Durante duas noites, seis estilistas estabelecidos vão apresentar as suas criações, e serão premiados pela criatividade e originalidade.

Na Edição MFW 2007, venceram Adélia & Sheila Tique que representaram a moda moçambicana além fronteiras, ao lado de Marinela Rodrigues, vencedora Young Designers, no Old Mutual Vukani! Fashion Awards.

A partir de sãbado, 13 todos os caminhos vão passar pelo Moçambique Fashion Week... começando com o lançamento no Clube Naval, After Parties no Café Dolce Vita, na piscina do Hotel Rovuma seguindo para o Havana, Casa Macamo, Lounge e terminando na piscina do Coconuts.

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2 Programa do MFW

6 Reportagem MFWEstilo, moda e glamour na quarta edição do Moçambique Fashion Week. De 13 a 20 de Dezembro em Maputo.

16 Rostos d’ @VerdadeJoaquina Alberta e Belmiro Assane foram modelos por um dia. O jornal @Verdade realizou o seu sonho.

18 Ícons d’ @VerdadeConheça as figuras moçambicanas que nos inspiraram em 2008 com o seu charme e estilo.

20 SaúdeO cancro da mama é uma doença que afecta sobretudo mulheres, nos quatro cantos do mundo. Aprenda a prevenir!

24 NutriçãoAlimentação saudável.

26 Beleza

28 TradiçãoMais Do Que Um Pano, A Capulana É Símbolo De Beleza E Tradição. O Orgulho De Ser Mulher Em Moçambique.

30 Página do LeitorSudoku, saiba como ganhar cd’s do MFW, previsão astral para 2009.

Caros leitores,

O mundo está feio. Basta olhar à volta, folhear as páginas dos jornais, alternar os canais de televisão. Por entre imagens de fome, de seca ou de guerra, uma palavra é subliminarmente martelada nas nossas cabeças, como um pilão moendo farinha: crise, crise, crise. Crise alimentar... Crise financeira... Crise internacional... Crise.

O mundo está feio. É verdade.Por isso é bom recordar que ninguém nos pode roubar o sonho. É bom descobrir que a beleza e a magia estão dentro de nós. É bom acreditar que é possível inverter a tendência e exaltar diariamente a nossa capacidade de ir mais longe,de fazer mais e melhor.

Para ajudar a este esforço que se quer colectivo, o jornal@Verdade lança esta edição especial de Moda&Beleza para celebrar o bom e o bonito que o nosso país tem, faz e produz.

Aqui celebramos o Moçambique Fashion Week, que entre 13 e 20 de Dezembro vai colocar talentos nacionais no mesmo palco que consagrados designers internacionais. Lançado em 2005, o MFW vai já para a sua quarta edição, num esforço incansável de elevar o potencial da indústria de moda moçambicana.

Aqui celebramos aqueles que lutam contra o cancro para que a doença nao lhes roube a dignidade. Quantas mulheresmocambiçanas travam, de cabeça erguida, esta batalha sem terem onde ou a quem recorrer? Prevenir é preciso!

Aqui celebramos os ícones que, no desenrolar do dia-a-dia, animam a paisagem urbana e estimulam a nossa imaginação. Celebramos também os rostos anónimos que, por um dia, largaram o carvão e o chapa para realizar o sonho de ser modelos.

Aqui celebramos a música, a arte, o ritual e a cultura, a essênciade ser moçambicano. Celebramos, porque acreditamos; acreditamos, porque amamos.

E aqui celebramos, celebramos de Verdade, os nossos leitores. O jornal @Verdade está comprometido em servi-lo, caro leitor, cada vez melhor. Queremos que esta seja a primeira de muitas edições especiais. Porque valorizamos a sua opinião, diga-nos o que pensa. Escreva-nos para [email protected].

O mundo está feio. Não há como negar.Por isso nós proclamamos: Moçambique é belo demais!

Até breve!

Jornal registado no GABINFO, sob o numero 014/GABINFO-DEC/2008;Propriedade: Charas Lda;

Director: Erik Charas; Director-Adjunto: Adérito Caldeira; Director de Informação:João Vaz de Almada; Chefe de Redacção: Rui Lamarques; Editora: Ana Mukadzi; Redacção: Alexandre Chaúque, Filipe Ribas; Colaboradores: Diogo Paulo, Edna Possolo; Fotografia: Funcho, Jerónimo Muianga, Istockphoto; Revisor: Mussagy Mussagy; Projeto Grafico: Inês Schmidt; Paginação e Grafismo: Danúbio Mondlane, Nuno Teixeira; Director Comercial: Ivan Williamns; Telefone 21 490341E-mail: [email protected]; Distribuição: Sérgio Labistour (Chefe) Carlos Mavume (Sub Chefe) Sania Tajú (Coordenadora) Gigliola Zacara (Eventos); Tiragem: 20.000 exemplares; Impressão: Lowveld Media, Stinkhoutsingel 12 Nelspruit 1200.

Celebrar o belo Índice

por Ana Mukadzi

[email protected]

Telefone: +258 21 490341/

490329/ 496824/ 497712

Fax: +258 21 490329

E-mail: [email protected]

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UMA FORMA DE ESTAR

NO MAPA DA MODA

Moçambique Fashion Week mais do que uma semana do traje nacional, é um momento de exaltação deste ser

daqui, saber como aqui estar e viver, podermos constituir, por este lapso

de tempo, o centro do Universo. Ano após ano, este evento movimenta

mais e melhores recursos e impõe-se como referência internacional no roteiro dos desfiles internacionais. Já não é apenas uma iniciativa de

amostragem do que aqui se faz, mas um acontecimento que o calendário

incorpora como época da moda com epicentro em Moçambique.

Comparado consigo próprio, porque assim se realizam os grandes ideais,

já atingiu níveis de crescimento irreversíveis, que colocam novos

desafios aos seus mentores, nesta responsabilidade de mostrar que Moçambique não é o Fashion de

Calamidades. Vive.

Por: Filipe Ribas | [email protected]

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Numa realização que começou como acontecimento de praia, para animação das férias e que teve como palco Inhambane, o MFW exigiu melhores espaços e envolvimento de outras actividades conexas, que nesta semana passaram a encontrar momento de se darem a conhecer aos moçambicanos e ao mundo.

Este ano, o MFW vai na sua quarta edição e conta com a participação de mais de vinte estilistas, entre nacionais e estrangeiros. Na categoria jovens estilistas, em que figuram as criativas com menos de três anos de ramo, quinze jovens vão este ano demonstrar o seu talento. Enquanto na de estilistas estabelecidos, na qual estão as que labutam no ramo há mais de três anos, encontram-se as consagradas. Neste segundo grupo temos oito personalidades.

Para completar o quadro, temos o grupo de estilistas pan-africanos, provenientes de países africanos, com destaque para África do Sul, Congo e Uganda. São oito personalidades do “metier” cuja presença vai marcar, mais uma vez, o arcaboiço deste certame.

Caberá a esta elite de criativos vestir cerca de vinte e cinco jovens modelos durante a semana do MFW, mostrando o que se pode produzir em Moçambique, sobretudo numa fusão de talentos e internacionalização da criatividade.

Catorze modelos femininos, de idades compreendidas entre os 18 e 22 anos, vão desfilar este ano, num elenco que conta com oito estrangeiras, provenientes de Angola Quénia e Gana. Dos modelos masculinos, o evento conta com doze jovens da mesma faixa etária. Para melhor entender a dimensão do MFW, basta citar algumas das entidades que mais directamente se envolvem no suporte material dos grandes conteúdos que, durante uma semana, catalisam as atenções para a capital moçambicana.

Caminhos de Ferro de Moçambique, Hotel Rovuma, Televisão de Moçambique, RTP-África, Diário de Moçambique, Ministério do Turismo e outros são os parceiros cuja participação já não pode ser vista no âmbito de um simples apoio tolerante de mais um evento que se realiza no pais. São actores directos, com compromisso de tornar possível a realização do certame.

Os Caminhos de Ferro de Moçambique são o palco do acontecimento, com as suas instalações, que constituem monumento histórico-artístico, equipamentos, máquinas

Pode dizer-se, seguramente, que nasceu um saber fazer e ser capaz que permite falar-se de uma capacidade instalada para produzir eventos desta índole ou similares, sem ter que, necessariamente,

esperar por esta exacta ocasião do MFW.E se a ideia, como diria Vasco Rocha, é fazer jus à vaidade

nacional, então já existe um capital experiência e competência, que se pode estender a outros momentos e demais pontos do País.

e pessoal de operação, um investimento indirecto mas de grande monta. O Hotel Rovuma vai, por seu turno, acomodar cento e cinquenta pessoas ligadas ao evento.

Os CFM, por outro lado, são patrocinadores de um concurso com o nome desta empresa, em que os estilistas, trabalhando com peças em cores verdes, representativas desta, deverão demonstrar a sua criatividade, paixão, originalidade e determinação. Linguagem com que a empresa se vê a si própria.

A Coca-Cola Light também põe os estilistas à prova, com o concurso Verão Light, que, para além da tradicional criatividade, paixão, originalidade e determinação, exige aos estilistas juventude, modernidade e contemporaneidade.

MFW é um ponto da vaidade nacional, diz Vasco Rocha. Di-lo porque tem sido possível, nesta época, congregar o maior número possível daquelas coisas que podem dar a melhor imagem do País, o reflexo das belezas e prazeres que ele oferece. Uma situação que sem ser, exactamente, fuga à nossa realidade de País pobre, constitui momento para exibir o nosso lado positivo, os esforços de desenvolvimento e os resultados visíveis que têm sido alcançados.

“Se os outros fazem “passerelles” de tão grande envergadura, porque não fazermos também? Fazermos sim, mas o “como fazer” tinha que ser por nossa conta. Se o objectivo é mostrar o que somos, não precisamos de mais nada. Apenas tivemos de nos organizar para apresentar a nossa montra e não tentar expor o que os outros gostariam de ver em nós ou esperam de nós. Se se fosse por esse caminho, do que os outros pensam do nosso pais, teríamos de exibir o sofrimento e a pobreza que julgam ser o nosso único património”. Portanto, estamos perante uma indústria que é posta em movimento e que produz resultados para o desenvolvimento.

Os efeitos colaterais são esta necessidade de as próprias pessoas se produzirem para ir ao evento, sendo os subsequentes ou resultados da MFW a oportuna reprodução que as outras fazem para estar na moda. De acordo com o “Style” disponibilizado. Neste contexto as outras estilistas ou simples modistas não participantes directas do evento acabam por tirar os dividendos resultantes das solicitações que passam a ter depois da realização da semana.

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Há quem faça questão de estabelecer comparações como imperativo de qualidade, isto é, entender que algo só é bom quando se aproxima do que se faz no lugar x ou y. De tal modo que o facto de o geral do cidadão, cuja informação é alimentada pelos padrões de Nova Iorque, Paris e outros quadrantes, estabelecer como padrão aceitável de “passerelle” apenas o que as televisões mostram, tem vindo a desvirtuar o nosso olhar sobre nós próprios.

Neste eurocentrismo ou euacentrismo com que nos temos observado a nós próprios, acabamos por perder de vista que a maior parte das roupas exibidas nesses eventos de lá não tem enquadramento de uso entre nós. Portanto, das muitas vezes que nos passam imagens de Paris ou Nova Iorque, fica-nos apenas o deleite da vista perante a sumptuosidade dos cenários. Pouco mais do que isso, não tanto pelo preço das vestimentas, mas por poderem algumas parecerem ridículas tanto para o nosso clima quanto para o próprio estilo que aqui quadra.

O grande mérito da Moçambique Fashion Week foi a autoconstrução. Da leitura que se pode fazer do evento, pela forma como se organizou desde a sua primeira realização, nota-se que a preocupação fundamental foi a criação de uma semana de moda moçambicana. Tendo isto como objectivo fulcral, foi possível juntar peças daqui e de acolá e erguer um edifício que pudesse dar uma imagem de como se traja em Moçambique, de como as estilistas nacionais “produzem” pessoas apresentáveis, bem como os jovens modelos que aqui se formam e que desfilam.

Naturalmente que já com o evento produzido, torna-se necessário que haja uma adequação aos padrões e critérios que devem nortear as avaliações, isto é, aquele quadro de valores que permitem a qualquer um fazer uma apreciação das situações concretas relativas à mesma matéria. Mas tal apreciação havia que incidir sobre uma produção genuinamente moçambicana, com esta designação de Moçambique Fashion Week. Designação que, naturalmente, tem esta vantagem comunicativa neste universo em que o domínio da língua não é o português.

Por detrás deste acontecimento, o que desfrutamos como amostra cultural durante pouco menos de uma semana, representa milhares de horas de trabalho, envolvendo centenas de pessoas e dezenas de instituições. Trata-se de uma situação comparável à confecção de alimentos, que consome tanto tempo e trabalho, para apenas uns instantes bem saborosos, que determinam o fim de uma iguaria. Mas fica bem duradoira a realização espiritual de se ter vivido um momento que marca.

O edifício dos Caminhos de Ferro de Moçambique conta a história desta cidade, como uma das primeiras construções que aqui assentaram, representativa do progresso da época, ainda hoje marca de um dos factores de desenvolvimento do nosso País. O sistema ferro-portuário. Neste património dos CFM, a beleza e a arte juntam-se ao esplendor de uma história dos remotos tempos em que o Marechal Mac-Mahon, por sentença arbitral, fez, deste pedaço de Lourenço Marques, Moçambique.

Depois de duas edições, em que o edifício dos Caminhos de Ferro acolheu e deu vida a este espectáculo, nada justifica a mudança por outro palco. Quanto mais não seja porque os organizadores fizeram uma exploração visual tão rica que nos emprestaram outros olhos para ver o lugar por que passamos todos os dias. Foi esta mais uma das particularidades do MFW, mostrar a vastidão de algo que nos parecia pequeno, porque os nossos ângulos posicionais eram pobres. Veio, pois, ao de cima o valor de uma contemplação orientada por aqueles que entendem a estética que há e sabem acentuá-la onde mal se veja.

“Este ano, vamos apoiar jovens estilistas e orgulhamo-nos de ser parceiros de um projecto que move com a nossa cultura e, porque acreditamos nele, a nossa aposta é dar o melhor que podemos”, quem o diz é o Dr. António Libombo, Director de Comunicação e Imagem da empresa Caminhos de Ferro de Moçambique.

Nesta parceria, os CFM investem através do espaço disponibilizado, equipamento e a movimentação das locomotivas que intervêm nos cenários, pessoal de operação e a própria actividade de “marketing”. Trata-se de uma parceria que consubstanciou de forma feliz a ideia de um palco original concebido pela produção, tanto assim que, ao constituir-se em espaço para todos os anos, vai fazendo a marca de Moçambique.

O grupo Pestana Rovuma, de acordo com a Dra. Sílvia Campos, não hesitou em envolver-se neste projecto, que acha importante para tornar o país mais visível no exterior. Segundo ela, são eventos desta natureza que melhor se enquadram nos programas de quem busca lazer nas suas viagens. Mesmo a trabalho, um estrangeiro pode tirar melhor proveito das suas horas livres em Moçambique e poder sentir-se conquistado a voltar para umas férias. Por isso, vale a pena entrar nesta parceria.

De acordo com o Dr. Simão Anguilaze, Presidente do Conselho de Administração da TVM, “um dos nossos principais objectivos é termos uma produção nacional à altura. Portanto, o surgimento de eventos como este, que enaltecem os nossos valores, merece da nossa parte um carinho especial, isto é, obrigamo-nos a nós próprios a dar a melhor cobertura possível. São assuntos que nos dizem respeito e carregam consigo a energia positiva deste País, que se veste, que se ornamenta e se decora. É gratificante poder levar ao telespectador esta paisagem que, durante uma semana, a MFW oferece à nossa capital. Temos, portanto, o privilégio de levar o evento a todos os cantos do país, o que nos dá a sensação de realizarmos um trabalho de interacção.”

UM VERDADEIROTRABALHO DE

EQUIPA

Fica desde já dito que a Moçambique Fashion Week já atingiu aquele estatuto de um acontecimento

com que se deve contar, um dos produtos obrigatórios de consumo

por esta altura de cada ano. Os organizadores já saíram daquela

fase em que teriam autonomia para realizá-la ou não, para uma situação de compromisso social de, a todo o custo, ter de manter vivo o evento.

É como se um produto, ao entrar na bolsa de valores, saísse do arbítrio do fabricante, para passar a ser um elemento fundamental na definição

do estado das poupanças da população ou da saúde do sistema

financeiro de um país.

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Moçambique Fashion Week é uma grande produção, que pretende constituir-se em montra do que se faz neste país para bem

vestir as pessoas. Uma produção que mostra como é que são os moçambicanos “produzidos” para estar bonitos. Por detrás deste trabalho de arte do traje, do bom gosto, da embalagem em que se apresentam homens e mulheres, estão os estilistas. Os criativos.

Marinela Manuel Rodrigues, 27 anos, foi considerada a melhor estilista jovem

da última edição. Prémio alcançado com indesmentível mérito, coloca esta

jovem estilista, no metier há três anos, entre as referências que levam esta

marca que é o evento Moçambique Fashion Week. Mais do que um prémio

arrecadado, Marlene Rodrigues vai ser um símbolo do vestir moçambicano, a

figurar ao lado de outros nomes da moda internacional. Nesta simbiose MFW/

Estilista, já nos sentimos autorizados a dizer que somos tão bons como os

outros, porque sabemos apresentar o produto que nos reflecte. Pela tradição, dá

para afirmar que qualquer júri sente-se honrado por participar no Moçambique

Fashion Week.

A avaliação que o júri faz para anunciar os melhores deste tipo de eventos, não resulta da observação daquilo que nós leigos vemos no momento do espectáculo. Isto não passa de um pequeno trecho de um conjunto de elementos mais vasto, que começa pelo menos três meses antes do que iremos a presenciar. Com efeito, as peças que os modelos vestem são previamente seleccionadas, de acordo com padrões de tecidos e outras especificações técnicas, de modo a proporcionar condições que permitem medir o exercício criativo num determinado quadro predefinido.Portanto não se trata daquelas situações em que cada estilista pega no tecido que achar melhor para o seu próprio desempenho

MFW CONFIRMA CRAVEIRA DE ESTILISTAS

e nele trabalhar para mostrar o que seja capaz de fazer. Na altura do desfile, o que o júri faz é chamar uma série de requisitos antecipadamente definidos e analisar a perícia das estilistas em face do material posto à disposição e depois verificar tópicos relativos a outros primores de cor, beleza e harmonia. Poderá ser provavelmente por isso que se diz, à boca pequena, que algumas consagradas estilistas receiam o desafio deste tipo de exigência de qualidade, junto de jovens talentos em quem ficou acentuada alguma formação.Há-de ser por este caminho que podemos ter como comprovado que Moçambique Fashion Week tem como preocupação fundamental garantir que a qualidade do produto a apresentar esteja dentro dos padrões que a comunidade internacional da moda aceita e recomenda. São critérios de fiabilidade que permitem a este evento constar no roteiro mundial das semanas de moda. Tanto assim é que, a nível da África, excluindo a África do Sul, Moçambique está a ser precursor deste tipo de semanas de moda, que já está a gerar outras experiências do género.

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Da experiência que tem, como descreveria o conceito por trás do

Moçambique Fashion Week?

Na minha opinião, organizar um evento como uma semana de

moda, em Moçambique, que é um dos países mais pobres do

mundo, é como oferecer às pessoas uma oportunidade para se

desenvolverem e sonharem. O melhor presente que alguém pode

dar a um indivíduo é a esperança. E é isso que acontece com o

Moçambique Fashion Week: é algo que transmite esperança às

pessoas e faz-lhes acreditar, e perceber, que tudo é possível.

O que considera ter mudado para melhor desde a primeira edição

do evento, em 2005?

Penso que o nível dos estilistas de moda se tem elevado de

ano para ano. O Moçambique Fashion Week representa uma

oportunidade para os “designers” se destacarem, e brilharem.

Isso acaba por se reflectir depois no trabalho que desenvolvem.

Como alguém com uma vasta experiência nesta área, que tipo

de conselhos poderia dar aos organizadores do Moçambique

Fashion Week no sentido de garantirem que o evento está ao

nível dos grandes eventos de moda internacionais?

Começaria por recomendar que façam questão de estudar o

andamento de outros eventos semelhantes na África do Sul, em

África em geral e no resto do mundo, igualmente. Paralelamente,

devem manter-se fiéis aos objectivos do Moçambique Fashion

Week, garantindo que o evento seja dono da sua própria

identidade, moçambicana. O Moçambique Fashion Week tem,

sem dúvida, o potencial para se tornar uma grande referência

para eventos de moda em todo o continente africano.

Na sua opinião, o que falta para que Moçambique venha a ter

uma indústria de moda em todo o seu potencial?

Todos os países de África confrontam-se com os mesmos

dilemas. Não podemos ficar alheios à proximidade de mercados

internacionais altamente competitivos, bem como à inexistência

de uma indústria têxtil, de infra-estrutra adequada e de mão-de-

obra qualificada. São questões que, pouco a pouco, começam a

ser, de alguma forma, abordadas. É como se costuma dizer: Roma

não foi feita num dia. Acima de tudo, temos que ser pacientes

e, ao mesmo tempo, apoiar os jovens estilistas, particularmente

aqueles que conseguem ser inovadores.

Por último, revele-nos um pouco sobre aquilo que procura quando

está “à caça” de gente bonita ou de um rosto fora de série...

Para começar, procuramos alguém que corresponda aos padrões

internacionais de manequim: a altura, as formas, as medidas, etc.

Depois há aquele valor acrescentado: presença, auto-confiança

e também um certo carisma.

«O Moçambique Fashion Week é uma oportunidade para as pessoas sonharem»

«O Moçambique Fashion Week tem o

potencial para se tornar um evento de referência

para todoo continente

africano.»

Redacção [email protected]

Quem é Jan Malan?Nascido na Namíbia, Jan Malan tem nacionalidade

sul-africana e dedica a maior parte do seu tempo

à indústria da moda e beleza. Em 1997, tornou-se

conhecido por organizar o concurso “Face of Africa”,

percorrendo para isso mais de 30 países em busca das

grandes beldades do continente africano. Transmitido

via televisão para 44 países, a iniciativa serviu para

mostrar um lado belo e criativo de África bem distinto

das imagens de pobreza que dominam os telejornais.

Já participou em diversos eventos de moda, incluindo

a prestigiada New York Fashion Week. No nosso país,

foi convidado a integrar o júri do Moçambique Fashion

Week logo desde a primeira edição.

Estivemos à conversa com Jan Malan, um dos maiores produtores de moda de África,

responsável pelo concurso “Face of Africa”. O jovem empreendedor sul-africano

acompanha o Moçambique Fashion Week desde a sua primeira edição, quando, em 2005,

Inhambane acolheu, por alguns dias, esta constelação de estrelas da moda nacional.

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Durante seis horas, dois leitores do jornal @Verdade entregaram-se aos cuidados

profissionais da equipa do Moçambique Fashion Week

para realizarem um sonho: ser modelo por um dia.

O resultado final está à vista!

_16 rostos d @verdade

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Harmonia, filha de Afrodite e Aires. Esta a deusa grega da harmonia e da concórdia. Harmonia há-de ser o efeito da composição de formas, não aleatória, mas de modo que contornos e enchimentos sejam bem definidos, variando segundo o grau de importância pré-estabelecido e relacionando-se ao esquema geral de organização do objecto. Passando esta

cábula para um contexto axiológico, vamos dizer, como leigos, mas observadores, quem veste bem e com visibilidade permanente. Outros pode haver, mas o espaço e a racionalidade fazem caber estes de quem, com a devida vénia, vamos falar.

O princípio ou critério que aqui se adopta para efeitos de sugerir quem são as

pessoas que melhor vestem neste pais, considerando um período de observação correspondente ao ano que vai no fim, baseia-se na boa impressão que tais personalidades infundem quando aparecem em público. Aquelas cuja forma de trajar transmite uma sensação de comunicar por estar onde se encontram.

Quanto aos homens, manda o bom senso dizer que Oldemiro Baloi, o Sr.Ministro que nos representa no estrangeiro, é o exemplo conseguido de quem se produz tão a sua maneira, que poderia ser chocante não vê-lo assim. Ele simbiotiza a sua existência com o bom gosto, ao que se junta as qualidades de pessoa de bom trato, cortesia, simpatia e uma grande aura em torno de si. Faz ele parte daquelas pessoas que mesmo quando estão trajadas com os rigores de cerimónia, mantém um quid de pessoa comunicativa.

Entre essas pessoas, que são obviamente figuras públicas, as que aparecem porque não tem como não, está Esperança Mangaze. Esperança Mangaze é uma figura públicas que veste com elegância, inteligência e bom gosto. Ela produz-se com a classe dos que devem lidar com um público específico. Para o seu ramo de actividade, como produtora de eventos, fabricante do lazer ou desfrute dos que para o efeito pagam, ela transmite esta mensagem de segurança no chão que pisa. Esperança Mangaze não é um guarda-fatos, ela compõe-se numa melodia de erudição suave, onde a simpatia pessoal dá o toque para uma presença de encher os lugares.

ELEGÂNCIA E BELEZA

OLDEMIRO BALOIESPERANÇA MANGAZE

Para agrado da juventude, nesta época em que as modas falam connosco pelas televisões e palcos, vamos depositar um voto de confiança as vestes cheias de vitalidade e alegria que acentuam o charme de Stewart.Pela juventude!

Consideramos ainda Mody Maleiane, que deve ser catalogada no lugar dos que lutam pela moda desde sempre. Podemos resumi-la na graciosidade dos belos pássaros que tocam levemente o chão, sem que tenham interesse em debicar.

STEWART MODYMALEIANE

[email protected]: 21 30 16 18

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Por Alexandre Chaúque | [email protected]

Em Moçambique, como no resto do mundo, são as mulheres quem mais sofre desta doença. Quase nenhuma escapa à sensação de pânico que as invade ao descobrirem que são portadoras deste mal. Se bem que a medicina avançada possa ajudar a mitigar o medo sobre aquilo que era impensável curar, o mais importante é detectar precocemente o cancro da mama, de modo a aumentar as hipóteses de recuperação.

O QUE É O CANCRO DA MAMA?

O cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. É muito mais frequente nas mulheres, mas pode atingir também os homens. O cancro da mama apresenta-se, muitas vezes, como uma massa dura e irregular que, quando apalpada, se diferencia do resto da mama pela sua consistência.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO CLÍNICO?

Para fazer o diagnóstico, o médico submeterá a mulher a um cuidadoso exame clínico e fará algumas perguntas sobre a história familiar. Proceder também à palpação das mamas com as mãos, pois só assim poderá sentir a presença de um nódulo. O médico poderá solicitar alguns exames. Entre eles, o principal é a “mamografia”, realizada através de raios X específicos para examinar as mamas. Como é muito preciso, permite ao médico saber o tamanho, localização e as características de um nódulo com apenas alguns milímetros, quando ainda não poderia ser sentido na palpação. Outros exames incluem a ultrassonografia, ou ecografia, complementar à mamografia, que informa se o nódulo é sólido ou contém líquido (quisto). Existe ainda a citologia aspirativa, realizada com recurso a uma agulha fina e seringa através da qual se extrai uma amostra de líquido ou tecido para exame microscópico. A biópsia, por sua vez, consiste na colheita de uma amostra do nódulo suspeito, com vista a apurar se se trata de um tumor maligno. Se o resultado for positivo, outros testes laboratoriais serão feitos no tecido para que se obtenham mais dados a respeito das características do tumor. Também poderá ser solicitado um amplo conjunto de exames para verificar se o cancro está presente noutros órgãos do corpo. Todos eles têm como objectivo avaliar a extensão e o estádio da doença no organismo.

CONSELHO: Faça uma mamografia de rotina sempre que solicitada pelo seu médico!

No mês de Setembro corrente, uma jovem com idade a oscilar entre

os 20 e 30 anos dava à luz uma criança do sexo masculino no Hospital

Central de Maputo. Chamemo-la Zazi. Ela nem podia imaginar que estava

doente, muito menos que era portadora de um cancro. “Senti uma coisa

estranha na parte superior do meu seio, logo que acabei de ter o

parto. Era um caroço que despontava. Pensei que fosse passar, mas

cada dia que passava, aumentava o tamanho e a dor”. Zazi marcou

uma consulta numa clínica de menor dimensão, onde lhe disseram que era

leite coagulado e que depois passaria. “Não passava, a dor aumentava

e, com esta situação, o bebé já não podia continuar a chupar da

mama atacada. Ficou apenas disponível uma”.

Com este evoluir, a jovem, depois de recorrer aos serviços do Hospital

Central de Maputo, foi submetida a uma intervenção cirúrgica, tendo lhe

sido retirado o caroço maligno. “Colocaram-me um dreno que continua

a retirar sujidade até hoje”.

Zazi considera que está a melhorar bastante, sentindo apenas dor quando

vai ao hospital para mudar o penso. Segundo constatámos, ao visitá-la na

sua casa, está com um aspecto saudável. “Cheguei a fazer tratamento

tradicional antes de perceber que o problema tinha de ser resolvido

com recurso à ciência”. Esta jovem pensa que está salva. “Acho que o

perigo já passou e aconselho a todas as mulheres que consultem o

médico à mínima dor que possam sentir nos seios. Se formos cedo,

podemos evitar o pior,” recomenda Zazi.

_20 saúde

CUIDADOS A TER PARA DETECTAR O CANCRO DA MAMA

O diagnóstico precoce do cancro da mama é fundamental, pois aumenta as hipóteses de cura. Evita que o cancro se espalhe para outras partes do corpo, favorecendo o prognóstico, a recuperação e a reabilitação. Para que seja diagnosticado precocemente, é importante que:

período menstrual;

ano;

auto-exame.

SINTOMAS MAIS COMUNS NO CANCRO DA MAMA

braço (na axila);

mama ou da aréola;

CONSELHO: Consulte o seu médico ao sentir qualquer alteração nas mamas!

MARIA DA LUZ GUEBUZALIZA JAMES

(cantora)

A Primeira Dama endossou esta causa juntando a sua voz à de outras mulheres com um papel activo na vida pública.

Ainda não há nada que me diga que tenho o cancro da mama, mas estou preocupada com aquelas mulheres portadoras desta doença e com outras que possam vir a ser acometidas. Somos um país pobre e as condições de tratamento nos nossos hospitais, segundo informações existentes, ainda não são as mais desejadas. Aconselho, por causa disso mesmo, as mulheres a ficarem atentas. Qualquer dor que a mulher possa sentir nas suas mamas, deve consultar imediatamente o médico, porque quanto mais cedo melhor. Um tratamento precoce causa menos sofrimento e podemos nos ver livres de um mal que pode destruir completamente os nossos sonhos e os nossos sonhos incluem os nossos filhos.

_21saúde

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Actualmente, existe uma preocupação cada vez maior com a alimentação. Por todo o mundo, vai-se gerando um consenso sobre

o valor da nutrição, reconhendo-se que grande parte das doenças pelas quais passam parcelas significativas da população mundial está relacionada com questões alimentares e nutricionais – seja

por falta de alimento, seja por falta de atenção àquilo que se come. Por tudo isto, é importante saber não só o que devemos comer,

mas também a melhor forma de o fazer.

Dra. Edna Germack Possolo | Nutricionista

Uma alimentação saudável é fundamental para a saúde dos indivíduos e deve ser estimulada ao longo de todo o curso da vida. Na infância e na adolescência, a alimentação saudável promove a saúde, o crescimento e o desenvolvimento. Em todas as fases do ciclo da vida, a alimentação saudável previne problemas de saúde, tais como a anemia, a obesidade e a cárie nos dentes; a longo prazo, ajuda a prevenir as doenças cardíacas, os cancros, as diabetes, a hipertensão (pressão alta), a osteoporose e outras. Portanto, uma alimentação saudável garante saúde, longevidade (aumento da duração da vida) e qualidade de vida.

Não espere que fique doente e comece já a seguir as principais recomendações para a adopção de hábitos alimentares saudáveis, apresentadas em seguida:

e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não salte as refeições e faça intervalos em torno de 3 horas entre as refeições.

porções de alimentos que são as mais importantes fontes de energia, por serem ricas em hidratos de carbono ou carbohidratos, como os cereais (arroz, milho, trigo, mapira, mexoeira, pães e massas) e tubérculos (batata-inglesa, batata-doce, mandioca e inhame). Nas refeições principais, metade do prato deve ser preenchida com estes alimentos.

mais nutritivos e baratos e verifique a qualidade e o estado de conservação dos alimentos na hora da compra e quando for consumi-los.

legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas como sobremesa e lanches.

apresentam melhor valor nutritivo.

legumes de maneira que o prato fique colorido, o que garante o consumo de diferentes nutrientes.

5 vezes por semana. Feijão com arroz é uma combinação completa de proteínas sendo o feijão

uma importante fonte de ferro.

ervilha seca e lentilha) e, ainda, sementes (de girassol, gergelim e abóbora), amendoim e castanha de cajú e amêndoas, pois são fontes de proteínas e de gorduras de boa qualidade.

e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de cozinhar, para tornar estes alimentos mais saudáveis.

(pelo menos 2 vezes por semana), os frangos e prefira sempre as carnes magras.

como fígado e moelas. Estes alimentos são excelentes fontes de ferro, nutriente essencial para evitar a anemia.

adicione sal às refeições já prontas. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal, como hambúrguer, salsicha, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas industrializadas, molhos e temperos prontos.

dia, ingerindo-a nos intervalos entre as refeições e não durante as mesmas.

Desde as civilizações mais antigas que o Homem utiliza frutas, legumes, ervas, a água e a argila para curar alguns dos seus males. Actualmente, a importância dos produtos naturais, como as plantas e os alimentos no tratamento das doenças modernas (ex: doenças do coração, osteoporose, alguns cancros e até problemas de pele) tem sido comprovada por estudos científicos. Estes alimentos devem fazer parte da nossa alimentação, sempre que possível.

É rico em vitamina E, selénio e estimula a produção de enzimas protectoras. É conhecido como o melhor alimento para a cura. Entre as suas funções, destacam-se a acção antibiótica e o papel de prevenção de infecções. Ajuda ainda a reduzir os níveis de colesterol e promove a circulação sanguínea.Sugestão: O ideal é consumi-lo cru na quantidade de 1 a 2 dentes ao dia, podendo ser espremido ou esmagado.

É rico em vitamina K e polifenólicos antioxidantes. Pode reduzir o risco de cancro e doenças do coração, actua contra a coagulação do sangue e pressãoalta e ajuda a prevenir as cáries. Combate o vírus da gripe.Sugestão: O ideal é consumi-lo pelo menos 1 vez por dia.

Possui carotenóides (licopeno) com forte função antioxidante contra radicais livres. Melhora a imunidade celular, inibe a formação de tumores, principalmente da próstata, e actua contra as doenças coronarianas.Sugestão: Consumir na proporção de 1 tomate grande ao dia, maduro ou em forma de molho.

A uva, o sumo natural de uva e o vinho tinto são ricos em compostos fenólicos presentes na casca vermelha e roxa escura da uva (resveratrol, queracitina, taninos e flavonóides). Destaca-se por ser um anticancerígeno, antiinflamatório, antitrombótico e antioxidante. Sugestão: Como no vinho tinto há presença de álcool que é prejudicial à saúde, é melhor consumir a fruta (a uva) ou o sumo, pois apresentam os mesmos antioxidantes presentes no vinho.

É uma fonte de fósforo, potássio, ferro, vitaminas do complexo B, vitamina C e pectina. Ajuda a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, diminui os níveis de colesterol no sangue, fortalece as artérias e veias e tem um efeito antibiótico, antiinflamatório, diurético e espectorante.Sugestão: Um estudo mostrou que o consumo de 2 maçãs por dia, num período de 12 semanas, provocou a diminuição, em média de 20% dos níveis de LDL colesterol (o mau colesterol). É na casca da maçã que encontramos a maior parte das substâncias activas, por isso deve consumi-la de preferência com casca.

_24 nutrição

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Nas datas festivas, as mulheres

islâmicas e hindus adornam

as mãos e os pés com belos

padrões florais e geométricos

pintados a castanho. “Mindi”

é como se chama este ritual,

também conhecido por “hen-

na”. O nome vem da planta de

onde se extrai a tinta.

Redacção | [email protected]

Alexandre Chaúque | [email protected]

A aplicação de henna para fins cosméticos remonta aos tempos mais antigos. As grandes civilizações que marcaram eras passadas, como o Antigo Egipto ou a Babilónia, já conheciam as suas propriedades. Hoje em dia, é utilizado nos quatro cantos do mundo como símbolo de beleza, felicidade e prosperidade. Para além de servir para decorar as mãos e os pés, é usado ainda para colorir os cabelos ou tingir tecidos.

À semelhança de outras plantas, também o henna é reconhecido pelas suas qualidades curativas. Inicialmente começou a ser usado pelo seu efeito refrescante. Os povos do deserto esmagavam as folhas da planta e produziam uma pasta espessa que, após aplicada, ajudava a baixar a temperatura do corpo. Outros efeitos reconhecidos incluem o de coagulador (quando aplicado a contusões), relaxante e antitranspirante.

O mussiro estará sempre ligado à mulher macua. É um simbolo importante do tempo. Ele significa a permanente preocupação do ser feminino em manter a frescura do corpo, a maciez do rosto. Também é um sinal de que aquela província do nosso país foi convertida pela própria história em fonte de exuberância da mulher moçambicana. O msiro é o orgulho. Então para quê as palavras se o próprio msiro fala por si? A Ilha de Moçambique, Património da Humanidade desde 1991, que se destaca também pelo seu valor cultural tradicional, deixa-nos observar a famosa imagem da mulher coberta com a capulana e com o rosto pintado de branco, com o típico mussiro, uma pomada feita a partir da raiz de uma áevore com o mesmo nome, que as mulheres, sobretudo desta ilha, aplicam no rosto não só como protector e amaciador da pele, como também como elemento estético. É também famosa a dança tradicional de origem árabe, o tufo. Esta dança, de ritmo suave e executada pelas mulheres nas ocasiões festivas, é acompanhada de canções e de instrumentos de percussão (usados somente por mulheres) e dos quais virá provavelmente o nome tufo. O mussiro é uma homenagem à vida, porque mulher é vida.

MULHER DE M’SIRO

O m’siro

encantamento dos meus olhos

perfaz a tua insular imagem.

No litoral do teu corpo

a apoteótica espuma

do orgasmo das ondas.

Ó júbilo na falésia do canto.

Nelson Saúte

A natureza é uma fonte inesgotável de beleza e saúde. Para quem gosta de se cuidar, não é preciso ir longe para encontrar ingredientes mágicos que devolvem à pele e ao olhar aquele brilho sedutor a que ninguém resiste. Guarde estas sugestões!

PARA O ROSTOEfeito esfoliante: 2 colheres de chá de iogurte natural, 1 colher de chá de açúcarEfeito hidratante: 2 colheres de chá de iogurte natural, 1 colher de chá de melAplicar a máscara sobre a pele e deixar repousar durante 15 minutos. No final, lavar com água e sabão.

PARA OS OLHOSEfeito drenante: duas rodelas de pepino sobre os olhos produzem um efeito calmante e reduzem o inchaço das pálpebras.Efeito calmante: mergulhe duas saquetas de chá verde em água quente e depois passe--as por água fria. Coloque sobre as pálpebras durante 5-10 minutos.

PARA O CORPOEfeito relaxante: acrescente meio copo de água de rosas e meio copo de leite de coco à água do banho. Relaxe durante 10-15 minutos e, no final, lave o corpo com sabonete ou gel de banho.Efeito hidratante: acrescente umas gotas de óleo com o seu aroma preferido à água do banho e relaxe durante 10-15 minutos. No final, passe o corpo por água antes de se secar.

_26 beleza

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Á semelhança das tendências actuais, “O BOTICÁRIO” de-senvolveu uma linha de produ-

corpo e a mente. Desta forma, selecionaram-se ingredientes base característicos dos cinco continentes. De África, encon-tramos o aloe vera, a água de coco, a banana e a manga. As novidades “Nativa Spa” trazem toda a alegria e exuberância da natureza para um spa em casa.

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O continente africano, Moçambique incluído, possui um potencial, embora pouquíssimo explorado, de matérias-primas que estão na base de muitos produtos naturais. África, provavelmente devido ao estado bruto da sua Natureza, proporciona os melhores extratos de plantas, ervas e frutas utilizados na criação dos mais delicados produtos naturais.

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Sara Matiquite é uma mulher residente no bairro do Alto-Maé. Não conhece exactamente

a sua idade, mas uma das netas que com ela vive e que com ela se encontrava quando chegámos

à sua casa, calcula que a avó possa ter entre 80 e 85 anos. Ela sabia que íamos à sua casa e o

mote da conversa seria a capulana, daí se tenha preparado para nos receber. Íamos visitá-la pela

primeira vez, ainda por cima para falar dela nos jornais. Mesmo assim, não se aponquentou,

como se há muito quisesse dizer algo. Tem - apesar da idade - um rosto jovial. Transmite alegria

quando fala, mesmo quando aborda questões que a entristecem, como agora em que nos diz:

“sabes, meu filho, tudo agora mudou. O que estamos a ver dá-nos uma grande dor no

coração. As nossas filhas não se interessam pela capulana. Pior ainda, não conhecem

o seu signicado”.

Esta anciã, com marcas de beleza no rosto, recorda-nos que estamos diante de alguém que

poderá ter “partido as pedras” do coração de muitos (homens e mulheres) naquele tempo.

Está rigorosamente vestida de capulanas com cores garridas. Ela traja duas peças da cintura

para baixo e uma blusa azul às riscas. Tem uma capulana mais ou menos no regaço e um lenço

amarrado cuidadosamente à cabeça. Ficámos presos à exuberância da mulher que recusa a

velhice. Ela conquista-nos pelo perfume que emana e pelos vincos deixados nos panos no

acto de engomar e arrumar na mala e ainda pelo aspecto novo das peças que parece terem

sido compradas ontem. Mamã, há quanto tempo tem essas capulanas? - perguntámos. “Eu

também não sei, meu filho. Não sei. Há muito tempo”.

Enquanto nos responde, Sara ri-se com liberdade e convida-nos a entrar no seu quarto, imenso

e bem arrumado. É um compartimento muito arejado, perfumado, com cama adornada por um

conjunto de capulanas (mucumi) que nos metiam inveja.

“Estás a ver estas capulanas estendidas aqui na minha cama, meu filho?” Estou a ver,

sim, mamã - respondi. “Tenho-as desde que era jovem. Até hoje as preservo. Gosto

muito delas. Elas fazem parte da minha vida. Tirei-as da mala quando me disseste

que vinham. Depois vou devolvê-las ao lugar onde ficam”. É verdadeiramente admirável:

as malas de Sara Matiquite estão cheias de capulanas, bonitas e novas, como se tivessem

sido compradas ontem. Ela já está com uma idade muito avançada e as suas netas não ligam

nenhuma a estes pedaços de pano que desenham toda uma história de séculos. E depois?! A

última vez que esta mulher tirou algumas das capulanas mais belas que deposita nos seus baús

foi para cobrir o cadáver do seu marido, falecido em 2000. De lá para cá todas aquelas relíquias

constituem um museu de arte muito especial para Sara Matiquite.

Mas guardar capulanas nas malas, sem que sejam utilizadas com regularidade, segundo Celeste

Miguel, uma jovem de 38 anos, faz parte de muitas mulheres, tanto do Sul, como do Norte.

“A minha mãe, quando se apercebeu de que ia morrer, chamou-nos e ofereceu-nos

capulanas que nós nem sequer sabíamos que ela tinha. Eu também conquistei um

pouco esse hábito. Tenho capulanas que nunca usei”. - Será que está à espera que chegue

a sua morte ou morra o seu marido? - perguntei a brincar e ela aflorou um sorriso que me

tranquilizou. “Não sei. Herdei da minha mãe esse hábito e sinto que vem dos tempos

muito anteriores a ela.”

Por Alexandre Chaúque | [email protected]

A beleza da mulher será estendida para toda a

humanidade. E a capulana marcará, por várias

gerações, essa beleza de mulher. Quando ela se

aprimora com esta peça, a natureza ganha outra

iluminação. A capulana é um adorno que será mais

do que um pano que se amarra à volta do corpo.

Porque a “escultura” da mulher moçambicana,

quando “enrolada” neste pedaço de pano,

conquistará olhares e sentimentos de todos.

_28 tradição

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Como na era de Sara, Julieta Mugamane (uma mulher

mais nova que aquela) disse-nos que a capulana era

usada como sinal de respeito. As mulheres tinham que

proteger o seu corpo. Mas também elas recorriam a essa

indumentária quando fossem a cerimónias como funerais,

missas, festas ou casamentos, onde se usavam as melhores

capulanas existentes na colecção que muitas delas faziam

(e ainda fazem) como símbolo de orgulho. “Apesar de as

nossas filhas não darem valor à capulana, ela existe

em grande presença no nosso país. Ainda há muitas

mulheres que encontram nestes panos, uma parte da

sua dignidade. Acho que a capulana vai prevalecer por

muito tempo nos nossos hábitos,” considera Julieta. O

significado que se atribui à veste varia consoante a origem

da mulher. Mariamo, uma senhora residente no bairro de

Mafalala, é exemplo disso: “eu até hoje não saio de casa

sem a capulana macua. Ela significa muito para mim.

Uma mulher macua que ama a sua beleza e a sua terra,

não pode andar sem a capulana e sem o lenço que só

nós as macuas sabemos amarrar. Seja como for, sinto-

me feliz porque há muitas outras mulheres, sobretudo

do Sul, que se vestem como nós as macuas. Significa

que a nossa beleza atrai os outros”.

Hoje em dia, a moda vai buscar inspiração à tradição. Os

homens, que naquele tempo não lidavam com capulanas,

agora tomaram-nas. Avidamente! Fazem, a partir delas, as

mais diversas obras de arte. Deram a este elemento uma

outra vocação, o que, até certo ponto, nos vem mostrar

a capacidade do moçambicano de reiventar coisas. O

estilista Júlião Balate é um desses casos. “Faço peças para

dançarinos, calças, blusas e camisas, tudo isso com um

toque artístico e não são só as mulheres que solicitam

os meus serviços. Acho que estamos numa era em que

não temos muitas possibilidades de vivermos isolados

e seguir rigorosamente os caminhos das nossas

origens. Temos que seguir os tempos novos que se

estendem à nossa frente.”

Num belo texto, Maria de Lurdes Torcato - publicado na

revista Índico - escreveu que a origem da capulana continua

um enigma, mas que na África oriental falante de Swahili

se diz que a maneira de vestir a capulana surgiu no século

XIX “quando as mulheres começaram a comprar lenços

(em Swahili diz-se leso) de tecido de algodão estampado e

colorido, trazido pelos mercadores portugueses do Oriente

para Mombaça”. “Ora, sejam quais forem as suas modalidades

modernas, a capulana mais não é, em meu entender, do

que uma descendente do antigo bertangil (ou bertangim),

tecido de algodão vermelho e azul fabricado na Índia (Surate,

Cambaia, Diu e Damão), que serviu, até, como moeda”. Todo

o comércio colonial em Moçambique assentava em dois

artigos básicos: o chamado pano (mais tarde bertangil, vindo

da Índia) e a missanga (especialmente vinda de Veneza na

gestão colonial portuguesa). Hoje em dia, grande parte dos

tecidos africanos à venda é cópia dos desenhos desenvolvidos

a partir da técnica do batik, originária da Indonésia, e

impressas em tecidos de má qualidade, muitas vezes já com

mistura de fibras sintéticas. Fica o conselho para quem quiser

comprar tecidos deste género (ou peças produzidas com eles):

quanto melhor é o tecido mais difícil é distinguir o direito

do avesso, mais bem sobrepostas são as várias cores, mais

densa é a trama e maior é a gramagem. A ourela costuma dar

indicações sobre a origem.

_29tradição

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A palavra Sudoku significa “número sozinho” em japonês, o que mostra concisamente o objetivo do jogo. O Sudoku existe desde a década de 70, mas começou a ganhar popularidade no final de 2004 quando começou a ser publicado diariamente na sessão de Puzzles do jornal The Times. Em Moçambique este jogo está a ser introduzido pela primeira vez pelo jornal @Verdade.

COMO SE JOGA:O objectivo do jogo é completar todos os quadrados utilizando números de 1 a 9. Para completá-los, seguiremos a seguinte regra: Não podem haver números repetidos nas linhas horizontais e verticais, assim como nos quadrados grandes.

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O ano 2009 é o ano justo para levar à prática um projecto vosso de tipo profissional, As estrelas estão convosco! Em âmbito afectivo, será um período de mudanças, não é para excluir o fim de uma relação de casal e o princípio de novas frequentações. Para manter vosso bem-estar psicofísico, os Astros aconselham o Yoga.

O 2009 será para vocês de grande estímulo à mudança em âmbito trabalhista: finalmente podereis ousar e experimentar novos percursos em vosso futuro profissional. Não tenham medo ao novo! Em amor, se estão solteiros tereis a sorte de encontrar a uma pessoa capaz de valorizar vossas qualidades fazendo bem a você. Para manter vosso bem-estar, comam em modo mais equilibrado.

No 2009 terão algum problema de comunicação com as pessoas que colaboram convosco no âmbito trabalhista, mas poderão resolvê-los dentro de poucos meses assumindo uma atitude mais disponível: não sejam demasiado orgulhosos Em âmbito afectivo o novo ano será para vocês muito ditoso porque a pessoa de vossos sonhos será finalmente toda para vocês. Para vosso bem-estar, não devem esquecer dedicar-se mais seguido um pouco de tempo só para vocês mesmos.

O 2009 será para vocês o ano das eleições em âmbito afectivo. É provável que junto a vossa história principal se arrastem situações que ainda têm raízes no passado, é o momento justo para extirpá-la! Em âmbito trabalhista o conselho é que confiem em vossa intuição, utilizando até o fim vossa inteligência e fantasia. Para vosso bem-estar, os Astros lhes aconselham de não exagerar com o desporto.

O 2009 lhes presenteará uma oportunidade de mudança em vosso âmbito profissional; se desejam mudar as cartas da mesa, faça! Porque não se repetirá seguido, Em âmbito afectivo, os astros lhes sugerem de assumir uma atitude mais positiva para o futuro, joguem a nostalgia do passado! Para vosso bem-estar, é aconselhável o footing.

O 2009 será para vocês o ano justo para dar um passo adiante nos sentimentos afectivos: se desde faz tempo há uma pessoa que lhes agrada e lhes fascina, não duvidem em declarar vosso amor: ¡ o sucesso está a vosso alcance! Em âmbito trabalhista, devem seguir semeando. Para vosso bem-estar, os Astros aconselham praticar o baile.

No curso do 2009, em vosso âmbito trabalhista terão numerosas novidades e oportunidades que poderão estimulá-lo a dar vossa contribuição em âmbitos diferentes dos que fizeram até agora. Em âmbito afectivo, são prováveis casamentos e meninos em chegada. Para vosso bem-estar, as estrelas aconselham inscrever-se num ginásio.

O novo ano será bastante calmo e acalmo em âmbito afectivo; se vivem em relação de casal de longa data, a relação se consolidará. Se em mudança estão sós valorizarão os novos conhecimentos com grande sabedoria e equilíbrio. Em âmbito trabalhista, vossos empenhos irão em aumento mas com eles também as satisfações! Para manter vosso bem-estar, é aconselhado o atletismo.

O 2009 lhes permitirá atingir novas metas em âmbito profissional. Se procuram um novo emprego, aproveitem os meses Abril e Maio. Em âmbito afectivo, os Astros lhes aconselham observar mais cuidadosamente a vosso casal; descobrirão o lado escondido de seu carácter. Para manter vosso bem-estar, aconselha-se a natação e o ténis.

O novo ano lhes será muito propício em âmbito trabalhista e profissional, tudo o que trabalhou até hoje, levará por fim a ter a possibilidade de realizar um sonho vosso. Em âmbito afectivo, se vivem em relação de casal recentemente iniciado, no curso do 2009 se converterá numa relação muito importante. Para manter o bem-estar, sigam praticando vosso desporto preferido.

O ano 2009 lhes dará muitas satisfações em vosso âmbito profissional, seguramente se tratará de uma gratificação de tipo económico. Não se detenham e sigam procedendo com o mesmo empenho! Em amor poderão consolidar vossa relação de casal, mas atendimento com os ciúmes! Para manter vosso bem-estar, cada tanto regalassem uma massagem.

O 2009 será um óptimo ano para examinar vossa relação de casal e também analisar as amizades mais queridas. É o momento justo para eleger com quem continuar vosso caminho. Em âmbito trabalhista, o novo ano lhes permitirá por fim recolher os frutos do que semearam. Em amor, os Astros lhes aconselham evitar vossa impulsividade. Para vosso bem-estar, recordem que de vez em quando vem bem tomar-se uma pausa.

horóscopo - previsões para 2009

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