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meu negócio minha vida Casos de suCesso De boteco a referência entrevista Paula Fernandes, a musa sertaneja arrumando a Casa Acabe já com as pragas! Conheça a história de Paulinho, atual volante do Corinthians ano 1 - número 2 a tr ajetória de um campeão

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meu negóciominha vida

Casos de suCesso

De boteco a referência

entrevista

Paula Fernandes,a musa sertaneja

arrumando a Casa

Acabe já com as pragas!

Conheça a história de Paulinho, atual volante do Corinthians

ano 1 - número 2

a trajetória de um campeão

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Anotações do presidente

Umas cervejinhas e depois o jornal

O pequeno comércio funciona na base da solidariedade. E isso significa que fun-ciona bem. Perto de um barzinho, geralmente existe a banca de jornal, o açougue, a farmácia, o chaveiro, a lotérica, a padaria, o ponto de ônibus. A proximidade entre os estabelecimentos de variados ramos é sempre favorável aos comerciantes, porque garante o movimentado entra-e-sai de fregueses. O sujeito, aproveitando que vai ao açougue, faz a Mega-Sena, compra o pão, tira a cópia da chave.

É uma receita para o sucesso: quando for montar o seu bar ou a sua quitanda, procure ficar dentro desse trançado, junto a outros ramos do comércio. A cidade de São Paulo é o melhor exemplo de que os pequenos estabelecimentos comerciais se complementam, formando uma comunidade de consumidores. Aí estamos falando de uma praça-teste, a sexta cidade mais populosa do mundo. Nela moram pessoas de tudo quanto é lugar. Há gente com cara de alemão, angolano, coreano, libanês, italiano, indiano. Ouvem-se todos os sotaques brasileiros: gaúcho, baiano, catarinen-se, pernambucano, carioca, amazonense.

Um mineiro, vizinho meu, contou-me que foi a São Paulo, a passeio, vivendo a tal experiência de emendar uma coisa com a outra. Comprou um pente na farmácia, e, na lotérica ao lado, sacou uns trocados para tomar uma cerveja no barzinho da esquina. Acabou bebendo um pouquinho mais. Antes de pegar o ônibus, meio apres-sadamente comprou, na banca em frente, um jornal da cidade. Subiu no ônibus, pas-sou pela catraca e se assentou. Abriu o jornal. Viu as letras embaralhadas. Comprou errado. Estava escrito em japonês. Era o São Paulo Shimbun.

Paulo solmuCCi Junior Presidente executivo da Abrasel

erramos! A foto publicada na editoria Recado de Cidadania, página 30, da edição número 1 da Meu Negócio Minha Vida, é do fotógrafo Marco Cézar.

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Cartas Para a redaÇÃo: ĐŽŶƚĂƚŽΛƌĞǀŝƐƚĂŵĞƵŶĞŐŽĐŝŽŵŝŶŚĂǀŝĚĂ͘ĐŽŵ͘ďƌ�ͻ�tiraGem: 50 mil exemplares

Sumário

10Conheça a história de Paulinho, atual volante do Corinthians

CaPa

exPedientePresidente Abrasel Nacional Paulo solmucci Junior. Diretor de Redação ronaldo lenoir. Gestão Editorial margem3 Comunicação. Editora Juliana Garcia. Editora Adjunto lilian lobato. Redação Jamerson Costa e Frederico machado. Diagramação sandra Fujii. Ilustração lucas Costa val. Anúncios: [email protected]

Você Merece

6

Tira-Gosto

8

Celebridades

14

Mundo da Bola

18

Recado de Cidadania

24Arrumando a casa

26

Ganha-ganha

28

Fique por dentro

30YƵĂůŝĮĐĂĕĆŽ

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Casos de Sucesso

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O bem que você faz

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Você MereceVocê Merece 76

Um sono tranquilo revitaliza o corpo, a mente e a alma. O dito popular, repetido por gerações e que já vi-rou conselho de mãe, ganha respaldo na medicina. De acordo com profissionais de saúde, dormir por no míni-mo seis horas diárias é um dos primeiros passos para ter uma vida saudável.

Alinhado a uma alimentação balanceada e à prática de exercícios físicos, o descanso ajuda a fortalecer as de-fesas do organismo, aumentar o rendimento e a disposi-ção para o trabalho, além de revigorar corpo e mente. O problema, com a correria dos dias de hoje, é conseguir relaxar e garantir o tempo de sono necessário ao nosso corpo diariamente.

A realidade de muitos empresários do setor de bares e restaurantes torna essa missão ainda mais complicada. É comum os profissionais passarem a

diCas Para voCê dormir bem!

o que Fazer � Procure um ambiente favorável ao sono:

sem barulho e com pouca claridade

� Qualquer relaxamento é bem vindo: alongamentos, leitura, banho quente

� Tome bebidas calmantes: leite quente, suco de maracujá, chás de erva-cidreira, camomila ou erva-doce

o que nÃo Fazer � Não coma alimentos gordurosos antes de

dormir

� Evite bebidas alcoólicas ou com cafeína nas horas que antecedem o sono

� Não faça atividades aeróbicas pouco antes de dormir

Durma com os anjosDormir é uma necessidade humana básica, mas muitos não sabem de sua importância e tentam se manter com poucas horas de sono

noite trabalhando em seu estabelecimento e só pa-rarem quando amanhece o dia. Para eles, o médi-co Maurício Bagnato, responsável pela Unidade de Medicina do Sono do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, dá uma orientação especial: “É importante ter uma regularidade de horário do sono. As pesso-as devem procurar dormir e acordar mais ou menos na mesma hora, ou pelo menos no mesmo período do dia”, afirma Bagnato .

O médico, que também é secretário da Associação Brasileira de Sono (ABS) e da Sociedade Paulista de Me-dicina do Sono (SPMS), explica que não existe hora cer-ta para descansar, o tempo e a qualidade do sono é o que importa. “Não tem problema se a pessoa trabalha durante toda a noite e vai dormir no início da manhã, contanto que ela durma o tempo necessário por dia.”

Bagnato ressalta que a saúde do indivíduo começa a ser afetada quando, além de trabalhar durante a noite e impossibilitar o sono noturno, ele ainda cumpre tarefas pela manhã, o que inviabiliza o descanso após a jornada de trabalho.

Essa situação é vivida pelo empresário Luiz Fernando Bahia. Proprietário de três estabelecimentos – duas uni-dades do Boteco da Ilha e uma do Seu Beltrano Boteco Lounge – em Florianópolis (SC), ele também possui uma distribuidora que funciona todas as manhãs. “Devido à jornada dupla, acabo dormindo todos os dias muito tarde sendo que preciso acordar cedo no dia seguinte. Fico exausto”. Há seis anos nessa rotina, o empresário tenta compensar o sono perdido nas horas vagas. “Dur-mo mais tarde nos finais de semana e, quando posso, levanto mais tarde também. Durante a semana, procuro complementar o sono com uma dormidinha após o al-moço”, destaca.

De acordo com o Doutor Bagnato, entretanto, isso não é suficiente visto que é preciso manter uma regulari-dade diária do sono. “Não adianta dormir apenas quatro horas nos dias de semana e doze nos finais de semana. O ideal é dormir de seis a oito horas por dia”, insiste. Ainda segundo o médico, a carência de sono pode causar es-tresse, dificuldade de concentração, fadiga e queda da imunidade do organismo. Em contrapartida, dormir de-mais em um único dia desacelera o metabolismo e não contribui em nada para o sono perdido dos outros dias.

Para os que não conseguem se desligar das tarefas cotidianas nem mesmo na hora de dormir, especialistas sugerem algumas formas de relaxamento para acalmar a mente. Uma boa leitura é considerada uma das mais eficazes!

Maurício Bagnato, do Hospital Sírio-Libanês, recomenda regularidade de sono

O empresário Luiz Fernando Bahia

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ingredientesFlor de salame100g de salame hamburguês, Palito de dentevinaGrete01 cebola média picada, ½ tomate picado, ½ xícara de pimentão colorido picado, Gotas de limãoSal a gosto, Salsa a gosto picada, 15ml de azeite de olivaemPanada de baCalhau200g de margarina, 10g de maionese Hellmann’s50g de gordura hidrogenada01 colher de chá de salCerca de 800g de farinha de trigo – colocar até dar o ponto da massareCheio torta de CamarÃo 500g camarão fresco01 cebola grande picada02 tomates machos picados02 dentes de alho socados

01 cubo de caldo de legumesSal e pimenta do reino branca a gosto½ xícara de molho de tomate200g de creme de leite2 colheres de sopa de farinha de trigo50ml de azeite de olivasPalmitomolho de azeitonas 200g de azeitonas300g de creme de leiteSal e pimenta a gostoFios de azeite de oliva 01 colher de sopa de maionese Hellmann’sBater tudo no liquidificador e deixar reservado na geladeirareCheio de baCalhau de nata 01kg de bacalhau dessalgado e desfiado02 ½ de cebolas01 ½ tomates sem pele e sem sementes picados01 colher de sopa de alho picado

1 ½ xícara de água150ml azeite olivaSal e pimenta do reino branca a gosto½ xícara de salsa picada½ litro de nata ou creme de leitemodo de Preparomolho de CamarÃo Refogue bem os legumes no azeite e coloque o palmito picado, adicione o caldo em ½ litro de água até cozinhar. Adicione a farinha de trigo e o creme de leite até formar um creme cremoso. Reserve e deixe esfriar.molho de baCalhau Coloque, em uma frigideira, o óleo, cebolas, tomates, alho e deixe refogar. Coloque o bacalhau, sal e pi-menta a gosto na água e deixe cozinhar. Depois que reduzir o líquido, por mais ou menos 80%, coloque o azeite e por último a nata.

Esta é a quente: ‘Filé Show’ do Espaço da Neya.com

Esta é a fria: ‘Flor de Tieta’ do Jô da Bahia

ingredientes300g filé especial01 tablete de caldo Knorr01 colher de vinho tinto 01 colher conhaque01 colher maionese Hellmann’s 02 colheres de molho shoyo½ cebola ralada

modo de PreparoDissolva o caldo Knorr com água e ponha o filé especial. Misture a cebola ralada ao vinho tinto, maionese e molho shoyo. Por último acrescente o conhaque.

Tira-Gosto Tira-Gosto

A proprietária Ednéia Fiuza

Prato foi o primeiro colocado do Comida Di Buteco Salvador 2012

Prato foi o terceiro colocado do Comida Di Buteco Salvador 2012

Cidade: Salvador (BA). boteco: Espaço da Neya.com. agradecimento: Equipe Comida Di Buteco Salvador 2012. Cidade: Salvador (BA). boteco: Jô da Bahia. agradecimento: Equipe Comida Di Buteco Salvador 2012.

Jormar dos Santos, o Jô da Bahia

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10 11CapaCapa

A carreira de José Paulo Bezerra Maciel Junior, mais conhecido como Paulinho, não é feita só de glórias e conquistas. O jovem de 24 anos começou a jogar pro-fissionalmente nas categorias de base do Pão de Açúcar e logo foi para o Juventus, onde sua carreira começou a engrenar.

Com apenas 17 anos, em 2006, o garoto foi para a Lituânia, onde jogou pelo FC Vilnius. Em 2007 mudou-se para a Polônia, onde atuou pelo BſĚǍ. Durante essa fase, Paulinho lembra que foi vítima de racismo pelos torce-dores dos clubes europeus. Foi um momento difícil para o jogador que estava longe da família, sem amigos e sem conseguir se comunicar com os demais jogadores. “Eu não falava nenhuma daquelas línguas”, recorda.

A trajetória de um campeãoPaulinho, volante do Corinthians, teve propostas para deixar o Brasil, mas preferiu renovar contrato com o Timão e aumentar as chances de jogar na seleção brasileira em 2014

Por Juliana Garcia

Em 2008, Paulinho deixou de lado o sonho de jogar em grandes clubes da Europa para retornar ao Brasil. Voltou ao Pão de Açúcar, onde jogou a quarta divisão do Campeonato Paulista. Desde então, o rumo de sua car-reira mudou e as coisas começaram a acontecer muito rápido. Em 2009, o volante ganhou destaque ao jogar pelo Bragantino, na série B do campeonato brasileiro, e em 2010 foi emprestado ao Corinthians.

A partir daí o público já sabe: conquistou o Brasilei-rão 2011 com o Corinthians, recebeu o prêmio individual de melhor volante da competição e foi convocado para o Superclássico das Américas, onde conquistou o título com a Seleção Canarinho. Nesse mesmo ano, foi cobiça-do por grandes clubes europeus, como Roma e Interna-

zionale, mas preferiu continuar na equipe e disputar a Libertadores 2012.

No campeonato, ajudou o Corinthians a fazer a se-gunda melhor campanha. Foi herói na vitória corintiana de 1x0 sobre o Vasco, pela segunda partida das quar-tas de finais, com um gol aos 42 minutos do segundo tempo. Foi aí que Paulinho, definitivamente, entrou nas graças da Fiel.

Este ano, Paulinho esteve perto de deixar o Corin-

thians. Seu bom futebol na conquista da Libertadores atraiu a cobiça do mercado europeu: CSKA e Inter de Milão estiveram entre os principais interessados. Pen-sando na seleção brasileira e na copa de 2014, Paulinho disse não aos times europeus e renovou contrato com o Timão até 2015.

Em entrevista à MEU NEGÓCIO MINHA VIDA, Pauli-nho conta um pouco mais da sua trajetória até a seleção brasileira.

Podemos dizer que você está em sua melhor fase? Por que?

Desde que cheguei ao Corinthians, estou traba-lhando forte e consegui garantir meu espaço. Posso estar em minha melhor fase se comparado a outros anos, mas o importante é sempre ter a consciência de que ainda há o que melhorar e nun-ca ficar acomodado.

Quando você decidiu que queria ser jogador de futebol?

Comecei a pensar nisso ainda garoto, jogando bola na rua perto de casa. Acho que já nasci pensando em ser jogador.

Como foi o início da carreira?

Acho que todo início de carreira é complicado, independentemente do que você faça. Passei por muita coisa, enfrentei dificuldades, assim como todos os garotos. Quando você chega aos 19, 20 anos, tem medo de sua carreira acabar antes mesmo de ter efetivamente começado, porque existe aquela pressão de que se o atleta não se destacou ainda na base, dificilmente terá uma grande carreira.

As oportunidades foram surgindo ou foi mais difícil?

Nada é por acaso, trabalhei muito para chegar aonde cheguei. Tive que ser disciplinado ainda muito jovem. Muitas vezes, os amigos da mes-ma idade estavam indo para as festas e viajan-do aos finais de semana e eu ficava concentrado

para os jogos. Diferentes oportunidades apare-cem para cada pessoa, depende de cada um sa-ber aproveitá-las.

Como foi para você, logo cedo, ir jogar na Euro-pa? Qual foi o principal desafio?

Estar na Europa é o sonho de qualquer garoto e realmente essa experiência fez com que eu amadu-recesse muito cedo e tivesse que aprender a lidar sozinho com diversas situações. Ainda assim, acho

“Todo início de carreira é complicado,

independentemente do que você faça. Passei por

muita coisa, enfrentei dificuldades, assim como

todos os garotos.”

que foi um dos momentos mais difíceis da minha carreira no futebol. Morar em um lugar em que a cultura é totalmente diferente da sua é um tanto quanto assustador. O clima é totalmente diferente e eu não falava nada em outra língua. Mas tudo isso é uma questão de tempo para se acostumar. Agora, ficar longe da família é algo realmente difí-cil, nada te conforta em relação a isso.

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12 13Capa Capa

Quando e por que decidiu voltar para o Brasil?

Depois de um tempo no Leste Europeu bateu a ne-cessidade de voltar ao Brasil e tentar uma carreira aqui. Já estava há muito tempo longe da minha família, era muito jovem e não tinha grandes pers-pectivas por lá.

Como foi sair do Bragantino e disputar campeo-natos importantes pelo Corinthians?

Devo muito ao Bragantino, que foi o time que me deu visibilidade para chegar onde estou hoje, mas o Corinthians é diferente de qualquer outro clube. A grandeza do time é impressionante. Qualquer coisa aqui, por menor que seja, tem uma repercus-são gigantesca. Evidentemente a cobrança acaba

sendo maior, mas o apoio também é inigualável. Você ter uma torcida que enche o estádio mesmo que o time não esteja mais disputando nada é algo impensável para a maioria dos times do Brasil e do mundo.

O que contribuiu para que além de conquistar o Brasileirão de 2011, com o Corinthians, você ain-da recebesse o prêmio de melhor volante da com-petição?

Com certeza o empenho é fundamental, mas estar em um Clube do tamanho do Corinthians, ter uma ótima comissão, preparador físico e fisioterapeutas é essencial para que não haja nenhum problema que possa atrapalhar o trabalho. Além disso, uma

equipe bem montada, com um técnico que sabe como o time deve atuar em cada partida, facilita o trabalho e é possível ter espaço para atuar da melhor maneira possível.

Você chegou a ser cobiçado para voltar aos gran-des clubes europeus, mas preferiu ficar e dispu-tar a libertadores pelo Corinthians, em 2012. Por que?

Um jogador tem que pensar no que cada atitu-de pode refletir no futuro de sua carreira, não necessariamente no momento. Ser campeão da Libertadores é uma das minhas maiores con-quistas no futebol e entrei na história de um dos maiores times do mundo. Se eu tivesse ido para a Europa, por exemplo, talvez não tivesse conse-guido desenvolver meu futebol como aconteceu aqui. Há um tempo, o atleta que queria ir para a Seleção precisava se destacar em um clube eu-ropeu, mas hoje não há mais essa necessidade. Preferi brigar por esse título que poderia – assim como aconteceu – mudar a história do Corin-thians. Hoje, tenho a oportunidade de buscar o Bi Mundial.

Como foi estar pela primeira vez na Seleção Bra-sileira, no Superclássico das Américas, em 2011? Você esperava pela convocação?

Sempre trabalho para estar na Seleção. Tinha consciência de que estava fazendo um bom traba-lho aqui e sabia que eventualmente meu esforço seria reconhecido, mas existem muitos outros bons atletas que poderiam estar lá. Há sempre a expec-tativa e, consequentemente, a surpresa.

Muito se especula sobre times europeus que es-tão em busca do seu passe. Caso se concretize, você pensa em sair do Corinthians?

Não penso nisso agora. Minha meta é jogar no Co-rinthians, buscar o Bi Mundial junto com meus com-panheiros e trazer esse título para nossa torcida.

Na sua opinião, além de talento, o que é preciso para que um jogador de futebol tenha boas opor-tunidades e sucesso?

Disciplina e força de vontade. O jogador será testa-

do a todo o momento. Às vezes, você está em uma fase ruim e precisa se esforçar para melhorar, por isso tem que dar o seu máximo para voltar a boa forma.

Para você, quais as principais virtudes de um bom técnico de futebol?

Conseguir interagir e criar uma boa relação com o elenco. Ao mesmo tempo, ter pulso firme para escalar a equipe de acordo com o merecimento visto nos treinamentos e que muitas pessoas po-dem discordar, pois não acompanham o dia a dia do time.

Você é a favor da concentração? Acredita que contribui para o desempenho dentro de campo ou a motivação seria maior ao encontrar sua fa-mília?

Não vejo problema em concentrar na véspera de jogos decisivos. É importante reforçar a união do grupo e focar apenas na partida. Qualquer distra-ção pode realmente atrapalhar o desempenho do atleta. Certamente, queremos dividir os momentos com a família, mas, em algumas situações, peque-nos problemas podem te preocupar em um mo-mento delicado.

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14 15Celebridades Celebridades

Paula FernandesMusa Sertaneja

Cantora e compositora divulga sétimo CD da carreira e avisa que sairá em turnê internacional

Por Jamerson Costa

Paula Fernandes pode se considerar uma vencedo-ra. A artista, que comemorou o 26º aniversário em 28 de agosto, já passou por momentos de alegria e tristeza, como gosta de lembrar nas muitas entrevistas que vem dando, desde que passou a ser admirada pelo grande público brasileiro.

Começou a cantar ainda criança, aos dez anos de ida-de, quando gravou e lançou o primeiro disco, o álbum independente “Paula Fernandes”. Com ele em mãos, fez shows na cidade natal, Sete Lagoas (MG), e arredores e participou de programas de rádio e televisão. Mas que-ria mais, sonhou alto.

Foram muitas batalhas do início da carreira até alcan-çar a fama. Com a ajuda da família, subiu ao palco, com-pôs músicas e viajou pelo Brasil. Interpretou canções com uma profundidade sem igual, gravou mais CDs, um DVD ao vivo e ficou conhecida nacionalmente. Em maio de 2012, lançou seu mais recente álbum – o sétimo tra-balho da carreira: Paula Fernandes – Meus encantos.

Bem na época do lançamento, Paula disse à impren-sa: “Quando um trabalho é verdadeiro, há de acontecer algo, não importa o tempo que leve. Acredito no senti-mento, na composição, no poder da música e no proces-so de causa e efeito das coisas. Hoje, me sinto mais forte e capaz de tocar minha vida. E se não for do jeito que sempre fiz, não vai ser eu”.

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16Celebridades 17Celebridades

Quando ouvimos sua música, percebemos uma gran-de profundidade nas letras e uma sensibilidade enor-me nas canções. De onde vem a sua inspiração?

Venho de uma origem muito simples, minhas verda-deiras raízes vêm do campo e da natureza. Passei boa parte de minha infância às margens da Serra do Cipó, em Minas Gerais. Lá, pude conviver com a natureza e animais na sua forma mais simples e pura.

Você tem uma carreira consolidada ao longo de mui-tos anos de trabalho. Ainda assim, hoje, te incomoda o assédio?

Como comecei minha vida profissional muito nova, venho me preparando para o sucesso há muitos anos. Hoje, encaro tudo de uma maneira bem tranquila e natural.

E quanto ao público? Como é saber que tanta gente em lugares tão diferentes ouve sua música?

O público é minha verdadeira missão. Tenho orgulho em saber que estou levando, por meio das minhas canções, muita energia positiva para o coração das pessoas.

Você sempre diz mesmo que tem uma missão com o público. Qual é exatamente essa missão e como você se sente tendo essa responsabilidade?

Minha missão é emocionar. A responsabilidade é mui-to grande. Tenho consciência de que sou exemplo para muitas pessoas e por isso procuro sempre dar o melhor de mim.

Na sua carreira, qual momento você vê como mais marcante e decisivo para alcançar o sucesso que tem hoje?

Aos dezoito anos, passei por uma depressão muito forte. Com ela, tive a oportunidade de crescer muito como pessoa. Foi uma fase em que pude me conhecer melhor e decidir o que realmente queria da minha vida.

Você canta desde criança. Então, para você, a música é um dom natural ou uma habilidade que pode ser de-senvolvida por qualquer um?

O mundo da música é mágico. No meu caso, de forma específica, a música sempre fez parte de mim e não me consigo imaginar sem ela.

acompanhe a entrevista!

Assim é Paula Fernandes. Com os anos, chorou e sorriu. O jeito tímido e voz forte conquistaram leigos e famosos da música. Ela sempre é elogiada por canto-res de reconhecimento nacional e internacional, sendo que muitos deles viraram seus amigos, como é o caso do rei Roberto Carlos.

À revista MEU NEGÓCIO MINHA VIDA, a artista re-vela que tem uma canção preferida entre todas que gravou, conta sobre os projetos para o futuro e reco-nhece que serve de exemplo para toda uma geração de pessoas.

Você precisou trilhar um enorme caminho até o suces-so. A vida artística é assim mesmo ou tem a ver com a realidade brasileira em que falta incentivo aos artistas independentes?

Não é uma tarefa lá muito fácil, chegar onde cheguei. Acredito que faltam sim maiores incentivos. O Brasil está cheio de grandes talentos ainda no anonimato.

O ingresso em uma carreira musical reúne as mesmas possibilidades para todos ou as pessoas do interior, como é o seu caso, ou mais humildes, acabam sendo prejudicadas?

Acabamos sendo prejudicadas. Por eu ser de uma famí-lia muito humilde, minhas maiores dificuldades sempre foram financeiras. Mas o mais importante de qualquer trajetória é trilhar seu caminho sempre em passos bem firmes. Acreditar.

Qual sua música favorita, aquela que resume mais sua vida e sua história?

“Pássaro de Fogo”. Essa canção foi responsável por minha contração na minha atual gravadora Universal Music.

Para finalizar, quais seus planos, seus projetos para os próximos anos? E fora da música, existem outros pro-jetos pessoais, profissionais ou sociais que pensa em levar adiante?

Meus planos são gravar um novo DVD, fazer uma turnê internacional e ter uma fazenda com meia dúzia de ca-valos (risos).

O primeiro trabalho profissional de Paula Fernandes foi gravado aos 10 anos de idade. Hoje, a jovem está no sétimo disco. Veja quais são:

“Paula Fernandes” – 1996: Aos 10 anos, Paula lançou o primeiro disco independente, praticamente dois anos depois de começar na música

“ana rayo” – 1998: Com 12 anos de idade, ela lançou o segundo CD da carreira, com repertório voltado para a música de raiz.

“Canções do vendo sul” – 2006: Aos 20 anos, foi a vez do terceiro CD, Canções do Vendo Sul

“dust in the Wind” – 2006: No mesmo ano, lançou também um CD internacional pelo selo Sonhos e Sons (gravadora independente)

“Pássaro de Fogo” – 2008: Aos 22, Paula Fernandes foi contratada pela Universal Music e ampliou as pos-sibilidades de sucesso nacional com o CD “Pássaro de Fogo”

“Paula Fernandes ao vivo” – 2011: Aos 25 anos, lançou o CD e DVD com mais de 1,750 milhão de cópias

“meus encantos” – 2012: Agora, ao completar 26 anos, lançou seu sétimo trabalho

Curiosidades

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19Mundo da Bola 18

O futebol brasileiro é conhecido por exportar talen-tos para outros países em troca de quantias milionárias. Mas alguns fatores fortaleceram economicamente os clubes daqui e inverteram o processo, fazendo com que nossos times passassem a investir em jogadores estran-geiros. Com isso, os argentinos deixaram a rivalidade de lado e se tornaram maioria entre os forasteiros que ten-tam ganhar a vida nos gramados brasileiros.

Segundo relatório da consultoria especializada Pluri, divulgado em julho, o número de estrangeiros atuando no futebol brasileiro aumentou 66% neste ano, passan-do de 29 no final do Brasileirão do ano passado para 48 em 2012 (levando em conta as Séries A e B). Grandes nomes do futebol mundial desembarcaram por aqui, como o holandês Seedorf, que acertou com o Botafogo, e o uruguaio Forlán, craque da última Copa do Mundo que agora veste a camisa do Internacional. Figueirense e Internacional são os clubes com mais estrangeiros, com cinco inscritos cada.

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, explica que investir em um atleta renomado de fora

do país pode ser um grande negócio. “Precisávamos de um Seedorf em nosso time, desta marca, deste atleta, deste mega jogador. Tanto para dentro das quatro linhas, como para dentro dos vestiários. Insis-timos muito na contratação também em função de nossa torcida. Ela precisava deste camisa 10”, decla-rou o cartola botafoguense.

o que atrai os estranGeiros

A força da nossa moeda, a crise econômica na Eu-ropa e a realização da próxima Copa por aqui ajudam a explicar porque nosso país passou de exportador para importador de craques. “O Brasil é um país forte, que terá a Copa das Confederações e depois o Mun-dial. Todos os jogadores sempre gostaram daqui. Nos últimos anos, os brasileiros ganharam a Libertadores e estão jogando muito bem. Sempre tive o sonho de jogar aqui e agora realizo no Inter”, declarou Forlán em sua apresentação. Segundo o estudo da Pluri, os 48 estrangeiros possuem média de idade de 26,6 anos e têm um valor de mercado somado de 89 milhões de euros (mais de R$ 200 milhões).

Legião estrangeira no Brasileirão

Moeda forte e próxima Copa no país atraem grandes jogadores de outros países

Mundo da Bola

Entre os vários estrangeiros que atuam no futebol brasileiro, o mais valioso é o argentino Montillo, do Cruzeiro. O camisa 10 chegou ao clube mineiro em 2010 e logo se adaptou, tornando-se um dos ídolos da torcida. Segundo a Pluri, o valor de mercado de Montillo gira em torno de 9,1 mi-lhões de euros (mais de R$ 22 milhões).

No início de 2012, foi assediado pelo Co-rinthians, mas resolveu ficar em Minas Gerais com um novo contrato milionário até 2015 e um dos maiores salários da história do clube mineiro (em torno de R$300 mil). E ele queria mais. “Pedi um salário e não chega-mos ao salário que eu pretendia. Por isso resol-vemos abaixar um ano de contrato. Mas estou feliz no Cruzeiro”, decla-rou o meia.

O uruguaio Victorino, amigo pessoal de Mon-tillo, afirma que o alto salário do colega não gera ciúmes no grupo. “Aqui ninguém tem ci-úme de ninguém. Uma bobagem falar de ciú-mes do Montillo. Cada um recebe o seu salário e faz por merecer o va-lor. Tenho o meu salário e não olho para o lado, para o do companheiro. Não sei porque inven-tam isso, pois dentro do grupo não existe essa inveja”, disse o zagueiro.

O mais valioso estrangeiro

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Bolatti está entre os 22 argentinos do Brasileirão

Montillo é o mais caro entre os estrangeiros

Por Frederico machado

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20 21Mundo da Bola 20 Mundo da Bola

Reconhecimento além da fronteiraArgentinos se adaptam ao futebol brasileiro e conquistam espaço na seleção de seu país

A velha rivalidade entre Brasil e Argentina é conhe-cida no futebol sul-americano, com grandes embates entre clubes desses países e também entre as seleções. Mas os times brasileiros parecem não se importar muito com isso e estão atrás da qualidade dos jogadores do país vizinho. Tanto que tem se tornado cada vez mais comum ver algum “hermano” desfilando seu talento no Brasileirão.

Dos 48 estrangeiros atuando nas Séries A e B do Bra-sileirão, 22 são argentinos. Só o Internacional possui quatro atletas desse país: os volantes Guiñazu e Bolatti e os meias Dátolo e D´Alessandro. Para tentar diminuir o número de estrangeiros no time (somente três podem jogar), o clube gaúcho tenta que Guiñazu tenha dupla cidadania.

“É uma coisa que está ficando legal aqui, a famí-lia está adaptada. Primeiramente, pensamos que não

seria bom ter dupla cidadania, mas agora já acho que devo tentar, os filhos já estão fazendo raízes no Brasil, mas a decisão está nas mãos do Inter. Só quero jogar. Se eu puder ajudar, estou à disposição, pronto para ser gaúcho”, brincou o volante colorado.

ChanCe na seleÇÃo

O experiente atacante Hernán Barcos chegou em 2012 ao Palmeiras e seus gols logo conquistaram a torcida. O desempenho pelo clube alviverde fez com que o jogador tivesse sua primeira oportunidade pela seleção de seu país. “O Palmeiras foi muito importante, só tenho a agra-decer. Jogar no Brasil, no Palmeiras, é diferente. Ganhei visibilidade com isso. Espero usar bem essa oportunida-de que ganhei. É um sonho representar meu país, não vou deixar passar. Trabalhei muito para isso, estou em um momento bom e fazendo gols”, destacou o centroavante, que foi convocado para o Superclássico das Américas.

3,4% dos jogadores inscritos nas duas primeiras divisões são estrangeiros

27 gols prometeu fazer Barcos em 2012 quando chegou ao Palmeiras

números do mundo da bola

5 estrangeiros inscritos possuem Inter e Figueirense

9,1 milhões de euros vale Montillo, o forasteiro mais caro no Brasil

22 argentinos atuam nas Séries A e B do Brasileirão

1 chinês joga no país: Chen Zhizhao, pelo Corinthians

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Forlán foi destaque da Copa 2010 pelo Uruguai

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22 23Mundo da Bola Mundo da Bola

botaFoGo (engenhão)ͻ��Salas de Imprensa do time mandante e do time

visitanteͻ��Vestiários do time mandante e do time visitanteͻ��Seis máquinas de iluminação artificial para recu-

peração do gramadoͻ��Grama sintética do campo anexo

vasCo (são Januário)ͻ��Sala de Imprensaͻ��Sala de Musculaçãoͻ��Vestiárioͻ��Reforma do gramadoͻ��Instalação do moderno alambrado de vidroͻ��Instalação do placar eletrônico de última geração

FlamenGo (ninho do urubu)ͻ��Reforma completa do Centro de Treinamento

Ninho do Urubu através do Fundo Brahmeiro

Fluminense (laranjeiras)ͻ��Sala de Troféusͻ��Bar temático na sede das Laranjeiras

Cruzeiro (toca da raposa)ͻ��Sala de Imprensa

atlÉtiCo-mG (Cidade do Galo)ͻ��Reformas do Centro de Treinamento

aÇÕes em outros timesͻ��Edição especial de latas homenageando os times.

O Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia, Vitória, Corin-thians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa,

Ponte Preta, Grêmio, Internacional, ABC, Améri-ca-RN, Ceará, Fortaleza, Sport, Náutico e Santa Cruz são times com latinhas especiais feitas para o torcedor colecionar

aÇÕes Para 2013ͻ��Programa Sócio Torcedor com benefícios e

descontos em produtos Brahma e das empresas parceiras, que variam de bebidas, alimentos, material de higiene à TV com assinatura

ͻ��Construção e reforma dos centros de treinamen-to de Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense

ͻ��Construção de bares temáticos nas sedes dos times: o Fluminense será o primeiro a ganhar um bar temático, na sede das Laranjeiras, com inauguração ainda em 2012

ͻ��Divulgação da Rádio Brahma Futebol Show, com narração completamente parcial, feita dentro do face-book de cada time. Projeto em andamento com os 4 do Rio e 4 de São Paulo

Por um futebol melhorSempre presente no campo e nas torcidas, a Brahma faz muito pelos clubes também do lado de fora dos estádios

A Brahma reforça sua histórica atuação no esporte brasileiro por meio do projeto nacional “Por Um Futebol Melhor”. A empresa torce e age para que o futebol se tor-ne ainda melhor no Brasil: são 35 times de 11 estados do país que recebem investimentos diretos da companhia.

Há dois anos a empresa desenvolve esse projeto, com o objetivo de tornar o Brasileirão o melhor campeonato do mundo até 2015. Para que isso aconteça, a Brahma tem 2 grandes projetos. O primeiro, já iniciado nos 4 clu-bes do Rio de Janeiro, é o Fundo Brahmeiro. A ideia é in-vestir parte do dinheiro das vendas da Brahma em obras de infraestrutura dos times. Durante todo o ano de 2012, a receita deste fundo foi direcionada para a renovação dos CTs, no caso do Flamengo, ou até mesmo à constru-ção, como é o caso do Fluminense, Vasco e Botafogo.

Todas essas obras podem ser acompanhadas pelos torcedores no facebook da Brahma de cada time. Esta iniciativa também acontece para os 6 clubes parceiros da Brahma em São Paulo, mas ainda será definido qual

obra será executada. O gerenciamento deste fundo é feito pela Brahma, porém a decisão do investimento é feita em conjunto com o clube.

A outra iniciativa, para quebrar de vez o paradigma do futebol brasileiro, é o projeto para os programas de sócio torcedor dos clubes. A partir de janeiro, começando pelos clubes de Rio e São Paulo, os torcedores poderão ter des-contos na Brahma em redes de supermercados parceiras.

O projeto é tão audacioso, que estão criando um movimento que une grandes empresas para aderirem a ele. Dessa forma, os torcedores poderão ter descontos

Clubes de São Paulo fecham parceria com Brahma para o movimento “Por Um Futebol Melhor”. Evento contou a presença do ministro do esporte Aldo Rabelo, Ronaldo fenômeno e Cafu

No dia 28 de maio, clubes de São Paulo fecharam parceria com

a Brahma para o movimento “Por Um Futebol Melhor”.

Evento contou a presença do ministro do esporte Aldo Rabelo,

Ronaldo fenômeno e Cafu

em uma grande “cesta” de produtos, desde alimentos e bebidas, até assinatura de TV a cabo. Hoje a parceria já conta com Pepsico, Unilever, Sky e Seara. O objetivo é ter um parceiro por segmento. Extra e Carrefour já en-traram nesta parceria, além de mais 15 redes nacionais.

Com essa iniciativa, as três partes ganham: os clu-bes, que ganham receita através de mais sócios; os par-ceiros, que aumentam suas vendas e, claro, os torcedo-res, que agora conseguem ter benefícios relevantes e, vale ressaltar, que a mensalidade cobrada se paga com os descontos oferecidos em qualquer Estado em que estiver uma rede participante.

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Conheça abaixo algumas ações desenvolvidas neste ano.

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24 25Recado de CidadaniaRecado de Cidadania

Depois de viver em meio ao esporte, ser reconhecida no mundo e participar de diversos campeonatos mundiais, Daiane dos Santos deverá encerrar a carreira até o final deste ano. Entretanto, ela avisa que continuará atuante em projetos sociais. Abaixo, a atleta deixa seu recado aos leitores da MEU NEGÓCIO MINHA VIDA. Aproveitem!

O papel dos pais é incentivar os filhos à prática es-portiva. Para a grande maioria das crianças, isso resulta em uma mudança no estilo de vida, o que traz benefícios não só para elas, mas para toda a família. Uma pessoa saudável é muito mais ativa. E, além disso, o esporte apresenta um novo mundo para as crianças e os adoles-centes. Já vi inúmeros casos em que o esporte foi decisi-vo na mudança de vida de um jovem.

A prática esportiva é importante para preparar as crianças para o futuro. E mesmo que o jovem não se tor-ne um atleta de alto rendimento, é importante que ele esteja preparado para o mercado de trabalho, mas isso só vai acontecer se ele conseguir estudar.

É importante incentivar o esporte dentro e fora de casa. Fora de casa, uma forma de aliar economia e de-senvolvimento social é garantir que as empresas desti-nem 1% do seu Imposto de Renda ao incentivo da prá-tica esportiva, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Toda empresa pode fazer essa opção e investir em pro-jetos olímpicos aprovados no Ministério do Esporte. Por exemplo, o meu clube – Pinheiros (SP) – possui projetos viabilizados dessa forma.

Outra forma é ajudar e apoiar as pequenas escolas, estimulando a educação. Micro e pequenos empresários que trabalham com alimentação podem desenvolver também a reciclagem de óleo e lixo, auxiliar a comuni-dade da qual o estabelecimento faz parte e oferecer tra-balho para pessoas de todas as idades. Esses podem ser

Incentivar o esporte, dentro e fora de casaA ginasta brasileira que conquistou importantes títulos e é reconhecida mundialmente por seu talento, também se envolve em ações sociais

“Acho que a persistência é a alma do negócio.

Você precisa acreditar e ir à luta por aquilo que almeja. As dificuldades fazem parte da vida e

ajudam você a crescer”

os primeiros passos e são ações que podem fazer uma diferença enorme no futuro.

Já estou engajada em alguns projetos sociais que estão em andamento e espero que até o próximo ano seja possível formar não só grandes atletas, mas grandes pessoas. Espero continuar atuando no esporte, colabo-rando com a minha experiência para que o Brasil avance e utilize o esporte como ferramenta para tornar o país cada vez melhor.

Problemas, tanto sociais quanto nos negócios, sem-

pre existiram. Na minha vida, oito cirurgias me impe-

diram de participar de competições importantes e me

deixaram anos de fora dos campeonatos. Mesmo assim,

a persistência é a alma do negócio. É preciso acreditar e

ir à luta por aquilo que almejamos. As dificuldades fazem

parte da vida e ajudam a crescer, e digo isso ao empresá-

rio, ao jovem e a todas as pessoas.

Fotos esporte Clube Pinheiros

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26 27Arrumando a casa Arrumando a casa

O proprietário de um restaurante, bem como sua equipe, tinham um comportamento exemplar na orga-nização, limpeza e higiene do local. Porém, em certo dia, receberam as mercadorias de um fornecedor de horti-frúti e levaram as caixas com frutas e hortaliças direta-mente para a cozinha. Naquele momento, um rato que pegou carona em um caixote se instalou no local.

O caso aconteceu em São Paulo, onde são aplicados altos padrões de exigência no comércio de alimentos. Na cidade, avaliar as caixas (trabalho feito, de preferência, fora do estabelecimento e por um funcionário treinado) integra o conjunto de ações para impedir as pragas.

Acabe com as pragasFalta de organização, limpeza e higiene podem atrair ratos, baratas e outros animais indesejáveis para o seu estabelecimento

Entre as indesejáveis estão moscas, formigas, bara-tas, ratos e pombos. “O alimento é um atrativo para as pragas urbanas. Todo estabelecimento que produz, ma-nipula ou vende produtos alimentícios precisa ter um controle rígido e realizar ações preventivas, corretivas e de controle”, ressalta Martha Machado, subgerente de Alimentos da Coordenação de Vigilância em Saúde de São Paulo (Covisa/SMS-SP).

Segundo ela, para evitar problemas, é aconselhável que o trabalho seja feito por uma empresa especializa-da. O primeiro passo é colocar barreiras que impeçam o

acesso dos animais. As telas de dois milímetros (medida mínima dos mosquitos) nas janelas, o ajuste de baten-tes, a proteção de borracha nos rodapés das portas – o que evita o acesso de ratos e baratas – e o abrigo correto de alimentos e resíduos, são boas medidas.

Ainda vale a pena lacrar os vãos do telhado e os exaustores podem ter telas externas. “Na parte alta do estabelecimento, é bom impedir que pombos façam ninhos, porque nesse caso será preciso contratar uma empresa especializada para retirá-los, já que não é pos-sível utilizar nenhum tipo de controle químico”, lembra Martha.

Cuidados essenCiais

Alimento e água atraem qualquer tipo de praga a ba-res e restaurantes, que além de usar barreiras contra os animais, precisam de higiene constante. “Quanto mais

limpo o ambiente, menor é o risco de encontrar as pragas”, avalia Luiz Chaves, diretor-geral da Divisão de Eliminação de Pragas da Ecolab, empresa especializada nessa área.

No caso dos alimentos, é fundamental que sejam guardados em locais apropriados e bem fechados. “As moscas precisam de material rico em proteínas, para se reproduzirem. As carnes são um bom exemplo. Outro local ideal é onde há material em fermentação, caso do lixo orgânico”, explica.

O lixo, aliás, é outro ponto que merece grande aten-ção dos proprietários de bares e restaurantes. Os sacos devem ser bem amarrados e colocados em local onde não sofrerão danos até a coleta. Os restos de alimentos espalhados devem ser evitados, tanto fora do estabele-cimento (o que atrai pombos) quanto dentro.

Por fim, é preciso eliminar os objetos em desuso, como entulhos, restos de embalagens, móveis, garra-fas, latas e utensílios que podem ser descartados. Tudo isso pode se transformar em moradia para os animais indesejáveis.

Martha Machado, da Vigilância de São Paulo: “ Todo estabelecimento que produz, manipula ou vende produtos alimentícios precisa ter um controle rígido”

Luiz Chaves, da Eliminação de Pragas da Ecolab: “Quanto mais limpo o ambiente, menor é o risco de encontrar as pragas”

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Fabricação de 1 tonelada de papel re-

ciclável em relação ao papel normal:

�� 20 árvores são poupadas

�� Necessita-se de 500 vezes menos

água (o equivalente ao consumo

diário de mil pessoas)

�� Consume 3 vezes menos energia

�� Diminui em 75% as emissões at-

mosféricas e em 25% as descargas

para o meio aquático

A reciclagem do plástico permite:

�� Poupança de matérias primas não

renováveis como o petróleo

�� Redução do consumo de energia

na fabricação de materiais plásti-

cos

�� Transformar produtos de vida

curta (embalagens), em produtos

de vida longa

�� Redução dos encargos com a re-

moção e tratamento de RSU

OS NÚMEROS DA RECICLAGEM

Ganha-ganhaGanha-ganha 2928

Uma aliança vantajosa para o empresário - e para toda a sociedade - é com as cooperativas de reciclado-res e catadores de materiais recicláveis. Elas são res-ponsáveis pela coleta e distribuição do lixo reciclável, também chamado de lixo seco, que compreende os materiais à base de papel e papelão, plástico, vidro e metal. Além de ganhar em limpeza e organização, a parceria ajuda o empreendedor a deixar seu esta-belecimento dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010.

“De acordo com a Política Nacional de Resíduos, todos que geram acima de 100 litros de lixo devem fazer um plano de destinação de resíduos”, observa Alex Cardoso, integrante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). A lei está em vigor há dois anos, mas ainda passa pela fase de implantação, tempo que os empresários terão para se adaptar. A cobrança tem sido feita primeiramente sobre as empresas que geram mais lixo – o que não retira a responsabilidade de adequação para todos os estabelecimentos.

“O ponto de partida é separar os lixos úmidos dos secos. Os primeiros são os restos de comida e outros

Lixo no lugar certoCooperativas de catadores estão entre as saídas para destinação do lixo gerado

materiais orgânicos, que vão para a lixeira comum e são recolhidos pela coleta convencional”, lembra André Vi-lhena, diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), uma associação empresarial de promoção da reciclagem entre empresários. “O se-gundo passo é separar os resíduos recicláveis, que po-dem ser direcionados para cooperativas de recicladores ou catadores”, completa.

A dica é procurar na prefeitura quais as regras do município, o grande responsável pela gestão da cole-ta de lixo. Há cidades em que o serviço público reco-lhe resíduos de moradores e estabelecimentos e ou-

tras em que a coleta é somente para o lixo de moradores, o que é comum nas cidades de maior porte. Nesse caso, o empreendedor deve buscar parcerias com coopera-tivas de catadores, “o que ajuda na remuneração de famílias de baixa renda que têm como fonte de sus-tento o trabalho nessas cooperati-vas”, ressalta Ariovaldo Caodaglio, diretor da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).

De acordo com o Plano de Resídu-os Sólidos, é responsabilidade do em-presário a destinação correta do lixo descartado, “por isso é importante que a cooperativa parceira esteja le-galizada”, enfatiza Ariovaldo. “Tanto a cooperativa quanto o empresário serão responsabilizados caso o lixo não receba a destinação correta. Por isso, por isso o ideal é fazer um contrato com a assinatura dos res-ponsáveis”, explica.

vantaGens da reCiClaGem

A reciclagem traz inúmeras vantagens ambientais, econômicas e sociais.

No aspecto econômico, a reci-clagem contribui para a utilização mais racional dos recursos natu-rais e a reposição daqueles re-cursos que são passíveis de serem reutilizados, como é o caso do pa-pel e do plástico.

No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas por meio da me-lhoria ambiental, como também tem gerado postos de trabalho para pes-soas com dificuldades de inserção no mercado.

No meio ambiente, a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de lixo e a produção de novos materiais, o que conse-quentemente reduz as emissões de gases e as agressões ao solo, ar e água.

VEJA ABAIXO OS TIPOS DE LIXO QUE PODEM SER RECICLADOS

VIDROS

Espelhos

Copos

Garrafas

Frascos em Geral

Potes de Produtos

Cristais

Lâmpadas

Cerâmica

Porcelana

Vidros de Janela e Automóveis

Tubos de Tv e Monitores

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

1 milhão de anos

PLÁSTICOS

Sacola Plástica

CDs e DVDs

Disquetes

Embalagens

Garrafas Pet

Canos e Tubos

PLásticos em Geral

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

30 a 100 anos

METAIS

Latas de Alumínio

Tampas de Garrafa

Embalagens Metálicas

Clipes e Grampos

Esponjas de Aço

Tachinhas

Pregos e Parafusos

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

100 anos

PAPÉIS

Papéis em Geral

Papelões

Jornais

Revistas

Cadernos e Livros

Cartões

Fotos e Fitas

Cartolinas

Papéis Plastificados

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

3 meses a 5 anos

Diretor-executivo do Cempre, André Vilhena Diretor da ABLP, Ariovaldo Caodaglio

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30 31Fique por dentro Fique por dentro

Os bares, restaurantes e os consumidores brasileiros só têm a ganhar com a ampliação da concorrência entre as operadoras de cartão. Segundo o presidente executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Júnior, as duas empresas que dominam 90% do mercado, Cielo e Redecard, con-tinuam trabalhando com exclusividade de ban-deiras de cartões de crédito e também de vales--refeição.

“A Cielo tem exclusividade do AMEX, Elo e Ale-lo e do voucher da Visa Vale. Já a Redecard tem exclusividade do Hipercard, Sodexo e Tíquete Refeição. Com isso, para que um bar ou res-taurante possa receber todos esses meios de pagamento, precisa trabalhar com várias ma-quinetas e se submeter às altas taxas que a ausên-cia de competição ampla permite”, ressalta Solmucci.

Existe uma medida que exige, desde 1º de julho de 2010, que todos os terminais de pagamento processem cartões de todas as bandeiras, mas isso não é suficiente para ampliar a competição no mercado. Segundo Solmuc-ci, para piorar, as taxas de administração de cartões no Brasil passam de 4% nos cartões de crédito e de 6% nos vales-refeição. Na Europa e Estados Unidos as cobranças são em torno de 1%. “Se elas fossem o dobro aqui no Bra-sil, ainda seriam a metade do que temos hoje.”

Para mudar esse cenário, o presidente da Abrasel e o ministro do Turismo, Gastão Vieira, entregaram à minis-tra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, um documento pedindo a redução das taxas de administração cobradas pelos cartões de crédito aos estabelecimentos.

De acordo com Solmucci, a ministra Gleisi Hoffmann repetiu, “por pelo menos três vezes”, que “esse assunto já havia sido levado pela ministra à presidente Dilma e que

Mais competição e menos tarifasAbrasel recorre ao governo para ampliar a concorrência entre as operadoras de cartão e reduzir as taxas cobradas

a presidente determinou ação do Ministério da Fazen-da e do Banco Central nesta direção”. Ele acrescentou que Gleisi disse que a presidente já “está entrando fundo nesta questão” de redução da cobrança das taxas de ad-ministração dos cartões de crédito.

No documento entregue à ministra, foi informado, ainda, que a margem de lucro da Cielo foi de 65% e a da Redecard de mais de 58%. “Lucros extorsivos, muito acima do que ocorre no resto do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, estas marcas têm lucros de um quinto desses valores”, afirmou Solmucci, questionando a razão pela qual o vale-refeição cobra o dobro de taxa de administração que os demais cartões de crédito. “Isso é extorsão e prejudica principalmente os pequenos esta-belecimentos”, desabafou.

Solmucci esclarece que a Abrasel não está “pregando por regulação de taxas e sim por ampliação da concor-rência. E não se trata de um pleito somente do setor de alimentação fora do lar. Todas as empresas e, em espe-cial, os consumidores brasileiros serão beneficiados. A atuação do governo poderia vir à semelhança do que foi feito para reduzir os absurdos spreads bancários. O Ban-co do Brasil é acionista de algumas das empresas citadas e poderia dar o bom exemplo para o mercado e induzir este processo virtuoso”.

Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil

o que acontece hoje

� Duas empresas dominam 90% do mercado: Cielo e Redecard

� Cielo possui exclusividade do AMEX, Alelo, Elo e Visa Vale

� Redecard possui exclusividade do Hipercard, Sodexo e Tíquete Refeição

� As taxas cobradas ultrapassam os 4% para cartões de crédito e 6% nos vales-refeição

Pelo que luta a abrasel

� Que todos os terminais de pagamento processem cartões de todas as bandeiras

� Aumento da concorrência entre as empresas operadoras => possível redução das taxas cobradas

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32 33YƵĂůŝĮĐĂĕĆŽYƵĂůŝĮĐĂĕĆŽ

Os cursos de qualificação profissional ampliam os ho-rizontes de quem está iniciando o próprio negócio. Além disso, possibilitam aos participantes uma economia de tempo e dinheiro no empreendimento e se tornam um diferencial em relação à concorrência.

“Quando começamos um negócio, não temos noção de tudo o que precisamos. Os cursos têm pessoas que explicam o que fazer para melhorar, desde o preparo de uma comida até como guardar o alimento e manter o local de trabalho higienizado”, diz a empreendedora Josenilda Oliveira Santos, que faz salgados e doces por encomenda em Aracajú (SE).

Ela participou, em junho, de um treinamento pro-movido pela rede Makro em parceria com a Abrasel e

A partir da próxima edição da revista

meu negócio minha vida você poderá conferir

a nova editoria: qualificação. Em cada edição falaremos de um assunto específico, sempre

pensando no desenvolvimento profissional de nossos leitores.

Na próxima edição o tema será: lavagem de mãos.

não deixe de ler!!

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Investindo em você eno seu empreendimentoQualificação, atualização e aperfeiçoamento são fundamentais para o crescimento da carreira e também do negócio próprio

Por Jamerson Costa

mas: “Restaurante Modelo: Normas e Procedimentos” e “Gestão de Estoques”.

As aulas apresentam cases e estratégias de qualifica-ção para quem está em busca de crescimento profissio-nal. De acordo com Francisco dos Santos, coordenador da Abrasel na Semana do Cliente Profissional, “a grande importância dos treinamentos é o conhecimento de ges-tão, boas práticas e legislação que é oferecido.” A Abra-sel é parceira da Makro nesse projeto há três anos e, em média, 50 cidades do país são visitadas anualmente - a programação para 2013 envolve 60 municípios.

“Muitos não conhecem a legislação e chegam a fe-char as portas ou pagar multas altíssimas por não cum-prirem as normas da Anvisa. O que nós propomos é uma mudança de cultura que promova alimentação segura e gestão eficiente, elementos que devem sempre acompa-nhar a produção de bons alimentos”, enfatiza Francisco dos Santos.

Márcia Cristiane Gomes de Lima Botelho, gerente do quiosque Vitrine do Sabor, no shopping Parque das Fei-ras, em Toritama (PE), comenta que aprendeu nos cursos até como lavar as mãos de forma correta. Ela participou da Semana do Cliente Profissional em Caruaru (PE). “É bom aprender essas práticas e ver que a aplicabilidade delas é tão importante quanto o aprendizado, principal-mente quem está no gerenciamento e precisa ensinar outros funcionários.”

empresas fornecedoras: a Semana do Cliente Profis-sional. “É um curso focado no trabalho e que mostra na prática tudo o que é ensinado. Cursos como esse são importantes para o aprimoramento da gestão de nossos estabelecimentos, afinal, sempre temos algo a aprender”, ressalta a salgadeira, que parou de traba-lhar em um consultório para se dedicar ao seu empre-endimento, o Rango da Tia.

A Semana do Cliente Profissional é realizada nas unidades da rede Makro em todo o Brasil. Uma ‘carre-ta-escola’ fica posicionada no estacionamento da rede atacadista e segue uma programação de aulas pré--estabelecida. O curso dura três dias, sendo um deles preenchido pela Abrasel, que oferece aulas com os te-

Até quem já possui muita experiência na gestão tem motivos para continuar se qualificando. O empresário Fausto de Abreu Filho, por exemplo, possui uma pada-ria na qual é o gestor há 28 anos. Recentemente, Fausto abriu seu primeiro restaurante, o Xico do Churrasco, em Belo Horizonte (MG) e logo sentiu necessidade de bus-car novas orientações de gestão. “Os treinamentos são uma forma de você atualizar seu conhecimento sobre o mercado. Temos contato com diversas novidades, como os produtos mais atuais e as melhores formas de estoca-gem e armazenagem”, observa.

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3534 Casos de SucessoCasos de Sucesso

De boteco a referênciaA história do Chef Fedoca, que transformou seu boteco em um restaurante de alta gastronomia em Florianópolis

Inaugurado em novembro de 1985 pelo chef Alfredo Oliveira, o restaurante Chef Fedoca só tem conquistas para celebrar. Os números comprovam o crescimento do restaurante ao longo de seus 26 anos. Começou com três funcionários e 11 mesas. Hoje são 36 funcionários que tomam conta de 60 mesas, onde passam, em mé-dia, três mil pessoas por mês – volume que chega a cinco mil em alta temporada.

O Restaurante do Chef Fedoca – como é conhecido Alfredo Oliveira – passou de um simples restaurante de petiscos marinhos para um conceituado estabeleci-mento de alta gastronomia, com tíquete médio de R$

Alfredo Oliveira, o chef Fedoca

Pratos com ingredientes marinhos

fazem a história do Chef Fedoca desde

a inauguração, mas ganharam mais

variedades

Casa na Lagoa da Conceição é o terceiro endereço do Fedoca, que recebe 5 mil pessoas/mês na alta temporada

85, segundo Oliveira. A casa está localizada na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, depois de passar por ou-tros dois endereços: bairro Coqueiros e Canto da Lagoa.

A forte concorrência de Floripa e o aumento dos en-cargos faz com que o proprietário nunca perca o foco para elementos básicos e indispensáveis para manter um bom restaurante. São eles: gestão financeira e de logística, higiene alimentar, limpeza do local e, como não podia faltar, bom atendimento. “O número de bons restaurantes em Florianópolis não para de crescer e é preciso manter a qualidade dos serviços prestados. Para isso, tenho que ficar atento a todos os detalhes”, afirma.

O chef aponta algumas dificuldades de se traba-lhar com frutos do mar. Segundo ele, é preciso esco-lher muito bem os fornecedores dos alimentos, uma vez que são muito perecíveis e caros. “Faço pessoal-mente a checagem dos produtos que chegam na casa. Quando se trata de frutos do mar, o produto ser bom não é suficiente, tem que ser excelente!”, ressalta. Para o empresário, o ponto forte da casa é a quali-dade. “Brinco que não quero manter meu padrão de qualidade, quero aumentá-lo”.

A ideia de trabalhar com frutos do mar veio da pai-xão pelos mares. No início, ainda no bairro Coqueiros, era Oliveira mesmo quem pescava ou comprava direto dos pescadores os frutos. “Tínhamos mais facilidade, porque eu pescava e tinha barcos que pescavam para mim. Como o consumo era relativamente restrito, mantínhamos o restaurante com a nossa produção”, lembra. Hoje, o estabelecimento reúne frutos do mar importados ou vindos de lugares mais distantes de San-ta Catarina, como Bahia e Maranhão.

O sucesso não subiu a cabeça de Oliveira. O empre-sário está sempre em busca de qualificação, bem como de melhorar a gestão do seu estabelecimento. “Procu-ro me capacitar cada vez mais. Participo de cursos em instituições especializadas, o que sempre ajuda”, desta-ca. As ações de Alfredo Oliveira fizeram do Chef Fedoca uma referência em restaurantes de frutos do mar em Florianópolis. Que sirva de exemplo!

restaurante CheF FedoCaendereço: Rua Senador Ivo D’Aquino, 133 Lagoa da Conceição – Florianópolis / SCtelefone: (48) 3232-0759horário: Segunda a domingo

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Hoje, no Brasil, o setor de alimentação fora do lar possui cerca de 1 milhão de estabelecimentos. Esse nú-mero inclui micro e pequenos empreendimentos admi-nistrados por famílias de três, quatro ou mais pessoas e que representam sua única forma de sustento.

Por trás do ambiente descontraído do local, está um projeto familiar regrado, atento a crises e oportunidades, que procura sempre as melhores condições de desen-volvimento para os integrantes da família. São homens, mulheres e jovens que lutam diariamente na cozinha, no salão ou atrás do balcão.

O bem que você faz36O bem que você faz

O sustento da famíliaHistória de pequenos empreendedores que, com muito suor e perseverança, fizeram de seu bar um negócio promissor

Este cenário é comum p ara muitos adultos, hoje bem-sucedidos, que tiveram o sustento de sua infância e crescimento nas mãos do boteco da família. É o caso do zagueiro Wellington da Silva Pinto, atual jogador do Palmeiras. Seus pais, Izildinha da Silva e José Maurício, são proprietários do Bar do Zé Maurício, em Bauru (SP), e com muito trabalho e dedicação deram estudo e edu-cação aos três filhos: Wellington, Cléber e Júnior.

Em entrevista à MEU NEGÓCIO MINHA VIDA, Wellington lembrou os momentos da infância que pas-sou, junto com os irmãos, em meio aos clientes e amigos

O Mocotó da Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo: famoso na imprensa

Pai e filho – José e Rodrigo elevaram o Mocotó de boteco a

referência

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que frequentavam o bar. Porém, quando questionado se ajudavam no trabalho cotidiano do estabelecimento, ele explica que os pais tinham outros planos para os filhos. “Só quando era realmente necessário que ajudávamos. Minha mãe fazia com que dedicássemos boa parte do nosso tempo aos estudos, pois queria que tivéssemos uma boa formação”, recorda.

Agradecido pelas oportunidades que teve na vida, o atleta também contou com muito apoio para praticar o esporte do coração. O jogador frequentou a escolinha de futebol em Bauru graças ao apoio financeiro da fa-mília. Apesar da modesta mensalidade – apenas R$ 10 mensais – a escola exigia uniforme e frequência, o que envolve gastos com deslocamento. “Meus pais sempre me apoiaram e acreditaram em mim. Eles deram duro no Bar do Zé Maurício para sustentar a família”, orgulha--se Wellington.

À base de moCotó

A história do Mocotó Restaurante e Cachaçaria, na Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo, está em alta na capital paulista. Há quem tenha lido matéria em jornal, achado uma entrevista em revista ou soube das premia-ções recebidas pelo chef Rodrigo Oliveira em 2012. Ele e o restaurante foram agraciados oito vezes ao longo do ano, dando ao chef e ao estabelecimento espaço em de-zenas de publicações, canais de televisão e sites.

Pelo jeito, o único que parece se incomodar com tanta exposição é o - acreditem se quiser - proprietário José Oliveira de Almeida. “Eu vivo lembrando meu filho que aqui não é o Palace Hotel, que aqui é um boteco”, conta Zé Almeida, após uma segunda-feira de muito trabalho. O pernambucano de Mulungu é pai de um casal de filhos, que sustentou e educou graças ao Mo-cotó. “Meus dois filhos são estudados. Rodrigo é for-mado em gastronomia, Patrícia em fisioterapia e eu em ‘mocotologia’”, brinca.

Assim como é criativo com palavras, Zé Almeida também usa de criatividade na cozinha. Ele e o filho têm inovado os pratos e atraído muitos clientes, entre eles algumas personalidades, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A formação do filho é in-grediente especial da casa. “Rodrigo é um chef inova-dor e hoje temos uma variedade de pratos que agrada muito aos clientes”, comemora.

Além do filho, o boteco de José Almeida já empre-gou a filha, “que foi caixa por muito tempo”, e hoje em-prega o genro, que trabalha na gestão administrativa. Com o trabalho, Zé Almeida formou os filhos, construiu uma casa e conseguiu comprar um tão sonhado pa-trimônio – um rancho em Pernambuco, seu lugar de descanso. Os filhos, pela criação, educação e sustento, agradecem.

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O sustento do zagueiro do Palmeiras Wellington Silva até pouco tempo veio do bar do pai

Chega dejogar sozinho,

entre parauma grande

seleção.

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