Mjc2NjU=dossiê técnico cactos e suculentas

download Mjc2NjU=dossiê técnico cactos e suculentas

of 27

Transcript of Mjc2NjU=dossiê técnico cactos e suculentas

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    1/27

    DOSSI TCNICO

    Cultivo de suculentas e

    cactos

    Virna Thayla de Arajo Jorge Duarte e Lcia Helena deArajo JorgeEscola SENAI/AM Antnio Simes

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    2/27

    Novembro/2012

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    3/27

    O Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT fornece solues de informao tecnolgica sob medida, relacionadas aosprocessos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros depesquisa, universidades, centros de educao profissional e tecnologias industriais, bem como associaes que promovam ainterface entre a oferta e a demanda tecnolgica. O SBRT apoiado pelo Servio Brasileiro de Apoio s Micro e PequenasEmpresasSEBRAE e pelo Ministrio da Cincia Tecnologia e InovaoMCTI e de seus institutos: Conselho Nacional deDesenvolvimento Cientfico e TecnolgicoCNPq e Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e TecnologiaIBICT.

    Cultivo de suculentas e

    cactos

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    4/27

    Dossi Tcnico DUARTE, Virna Thayla de Arajo Jorge; JORGE, Lcia Helenade ArajoCultivo de suculentas e cactosSENAI/AM Escola SENAI Antnio Simes21/01/2013

    Resumo No mundo, existem mais de 2 mil espcies de cactoscatalogadas. S no Brasil, so mais de 300 tipos, segundo aUnio Mundial para a conservao da Natureza (IUCN). A culturade cactos e suculentas so espcies de planta que exigemvolume reduzido de gua em sua irrigao so propcias para asregies secas do Pas. Porm, por ser uma cultura ainda poucodifundida no meio da floricultura, apresenta algumas restriespara os produtores. No entanto, quando se conhece suasespcies, surgem os amantes da cultura decactos esuculentas. O cultivo de cactos e suculentas para esses

    produtores passa a representar um caminho vivel, por tratar-sede cultura adaptvel em regio seca. O presente dossi aborda afenologia, a forma de cultivo como: o manejo, a adubao, osubstrato e a melhor forma de irrigao.

    Assunto COLETA DE PRODUTOS NO-MADEIREIROS NOESPECIFICADOS ANTERIORMENTE EM FLORESTASNATIVAS- 0220-9/99

    Palavras-chave Agricultura; Cactaceae; cacto; cultivo; tcnica de cultivo

    Salvo indicao contrria, este contedo est licenciado sob a proteo da Licena de Atribuio 3.0 da Creative Commons. permiti da acpia, distribuio e execuo desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que dado os crditos ao autor, commeno ao: Servio Brasileiro de Respostas Tcnicas - http://www.respostatecnica.org.br

    Para os termos desta licena, visite: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

    http://www.respostatecnica.org.br/http://www.respostatecnica.org.br/http://www.respostatecnica.org.br/http://www.respostatecnica.org.br/
  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    5/27

    DOSSI TCNICO

    2 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Sumrio

    1 INTRODUO .................................................................................................................. 4

    2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 4

    3 SUCULENTAS ................................................................................................................... 4

    3.1 Cultivo ............................................................................................................................ 5

    3.1.1 Solo .............................................................................................................................. 5

    3.1.2 Luminosidade ............................................................................................................... 6

    3.1.3 Irrigao ........................................................................................................................ 6

    3.1.4 Adubo ........................................................................................................................... 7

    4 CACTOS ........................................................................................................................... 85 MORFOLOGIA .................................................................................................................. 9

    5.1 Razes ............................................................................................................................. 9

    5.2 Caule ............................................................................................................................. 10

    5.3 Espinhos....................................................................................................................... 11

    5.4 Arolas ......................................................................................................................... 12

    5.5 Flores ............................................................................................................................ 12

    5.6 Fruto ............................................................................................................................. 13

    5.7 Luminosidade .............................................................................................................. 13

    5.8 Adubao ..................................................................................................................... 14

    5.8.1 Primavera ................................................................................................................... 14

    5.8.2 Vero .......................................................................................................................... 14

    5.8.3 Outono ........................................................................................................................ 14

    5.8.4 Inverno ........................................................................................................................ 14

    5.9 Reproduo .................................................................................................................. 14

    5.9.1 Reproduo de cactos a partir de estacas .................................................................. 14

    5.10 Enxertos ..................................................................................................................... 17

    6 PRAGAS E DOENAS ................................................................................................... 17

    6.1 Cochonilha lanuginosa ................................................................................................ 17

    6.2 caro vermelho ............................................................................................................ 18

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    6/27

    DOSSI TCNICO

    3 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    6.2.1 Controle ...................................................................................................................... 18

    6.3 Pulges ......................................................................................................................... 19

    6.3.1 Controle ...................................................................................................................... 19

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    7/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 4

    Contedo

    1 INTRODUO

    Atualmente, so conhecidos cerca de 100 gneros com, aproximadamente, 2.000 espciescom ocorrncia do sul do Canad at a Patagnia(HOLLIS, 1999).

    As espcies so encontradas tambm em locais como pradarias, desertos e florestastropicais. Perfazem cerca de 10.000 km de extenso norte/sul, desde o nvel do mar atpontos com 4.000 metros de altitude(HOLLIS,1999).

    [...] compreendem um importante componente da comunidade vegetal, umavez que apresentam adaptaes morfolgicas e fisiolgicas s severascondies climticas (LARCHER, 2000) e, desta forma, podendo entrar ematividade reprodutiva independente da precipitao, e assim suprir de florese frutos os polinizadores e dispersores de sementes, respectivamente,durante perodos de seca (LIMA, 2007).

    Os cactos so plantas espinhentas, pertencentes famlia das cactceas (Cactceas).

    Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes ou ridos, pelo fato de terem acapacidade de acumular gua em seus tecidos(HOLLIS,1999).

    As suculentas assim como os cactos so plantas que acumulam gua emum ou mais de um dos seus tecidos. Por serem de regies secas precisamde uma reserva para os longos perodos de estiagem. No caso dassuculentas elas podem armazenar gua nas razes, caules, troncos, folhasetc. Por isso, muitas vezes, elas apresentam folhas, troncos ou o caule"gordinhos" cheio de gua, da o nome de "Suculentas" (HOLLIS, 1999).

    A principal caracterstica que se observa em uma cactcea seu formato nico, diferentede muitas outras plantas superiores que conhecemos(HOLLIS, 1999).

    So seres que, em sua maioria, desenvolveram mecanismos e formatos especiais parasobreviverem, nos diferentes ambientes(HOLLIS, 1999).

    2 OBJETIVO

    O objetivo desse dossi apresentar as caractersticas das suculentas e cactos, abordaainda a fenologia, a forma de cultivo como: o manejo, a adubao, o substrato e a melhorforma de irrigao.

    3 SUCULENTAS

    O termo suculenta utilizado genericamente para designar plantas que armazenam

    grande quantidade de gua em seu interior. Isso ocorre por viverem em ambientes, namaioria, de clima seco e temperatura elevada(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a).

    Tais plantas desenvolveram mecanismos especiais para se protegerem das intempries,assim como de predadores (algumas se assemelham a rochas dificultando sua localizao)(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    As Crassulceas, uma das famlias mais cultivadas, possuem uma roseta de folhas quepode se fechar em caso de falta de gua, diminuindo a transpirao e protegendo omeristema(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    Alguns gneros como Hoya(flor-de-cera), Pereskiae Senecio, armazenam

    gua em suas folhas para perodos de estiagem. Algumas espcies dafamlia Euphorbiaceae costumam ser confundidas com plantas da famliaCactaceae, pois, apresentam estruturas parecidas com espinhos. Entre assuculentas, tambm, podem ser encontrados espinhos verdadeiros emAloee Euphorbia milli(HOLLIS, 1999).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    8/27

    DOSSI TCNICO

    5 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Outra caracterstica da planta a colorao forte de algumas espcies, o que a protege deraios luminosos muito intensos. Podem tambm paralisar seu desenvolvimento quando ascondies ambientais se tornam imprprias(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    3.1 Cultivo

    As suculentas so plantas fceis de serem cultivadas principalmente seguindo-se asregras da luminosidade e rega(GONTIJO, [200-?]).

    As suculentas so multiplicadas por semente ou por partes das plantas como folhas.Tambm possvel fazer mudas por estacas o que acelera bastante o processo demultiplicao(GONTIJO, [200-?]).

    H plantas fceis e rpidas de multiplicar e outras j muito lentas para crescer e atamadurecer para se conseguir sementes(GONTIJO, [200-?]).

    Tm sido muito procuradas pela praticidade (regas semanais) e pela procura pornovidades, plantas com aspectos diferentes(GONTIJO, [200-?]).

    3.1.1 Solo

    As suculentas de maneira geral preferem solos ricos e bem drenados. No recomendvel misturar uma quantidade muito alta areia na terra preparada para assuculentas porque "soca" demais. (GONTIJO, [200-?]).

    Devemos usar uma fibra natural (p de xaxim de reas autorizadas pelo IBAMA), casca depinus, pedrisquinhos (tipo o que sobra de peneirar uma areia lavada grossa) (GONTIJO,[200-?]).

    Normalmente, colocado substrato, misturado com a fibra e um pouco de terra vermelhade subsolo de barranco. Acrescenta-se para o plantio uma fonte de fsforo, clcio emagnsio e depois se faz adubaes de cobertura peridicas(GONTIJO, [200-?]).

    Num viveiro de mudas e vaso com uma suculenta isolada procura-se utilizar um solo comas propores de aproximadamente 50% de areia grossa, 20% de argila (barro comum) e30% de material orgnico, sobretudo matria fibrosa(FLORESTA DE SUCULENTAS,2013).

    So os solos que contm fraes equilibradas entre os tipos de partculas que os constitui.Contm boa frao de areia e silte e/ou argila(FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013).

    No so soltos como os solos leves e nem formam placas duras como os solos pesados.So um pouco mais lentos quanto drenagem em relao aos solos leves, mas no ficamalagados por muito tempo como os argilosos(FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013).

    Mantm os efeitos das adubaes por tempo muito maior do que os solos leves, e permiteque isto seja feito com uma quantidade maior de adubo por vez sem perdas(FIG.1)(FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    9/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 6

    Figura 1: SubstratosFonte: (FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013)

    Quanto mais arenoso um substrato, melhor ele ser drenado se houver furo na partedebaixo do vaso; ao contrrio, um solo de textura mdia fica completamente enxuto antesde um arenoso(FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013).

    Por evaporao, um solo tende a se compactar mais quando maior for o seu teor deargila/barro; um adubo aplicado em um substrato com muita areia perde o seu efeito logo,pois as regas e chuvas o levam embora(FLORESTA DE SUCULENTAS, 2013).

    3.1.2 Luminosidade

    um dos grandes segredos do sucesso no cultivo das suculentas. Normalmente todaselas gostam de muita luz e morrem ou se descaracterizam na falta dela(GONTIJO, [200-?]):

    A luminosidade tem a seguinte classificao, segundo Gontijo ([200-?]):

    Verdes (ex. Zamioculcas, Rhipsalis, Hatiora, Gasteria e Haworthias) que precisamde muita luz, mas no de sol diretamente.

    Amarelas (ex. Echeverias, Crassulas) que precisam de luz pelo menos uma parte dodia.

    As vermelhas (ex. Kalanchoe tyrsifolia, Crassula capitela) que precisam de solpleno, o dia todo.

    Como so originrias de regies muito quentes, as suculentas gostam de sol pleno epouca gua. Se estiverem plantadas em vasos, deve-se reg-las duas vezes por semanaou quando sentir que a terra est seca(COSTA, 2008).

    Nunca deixe sobrar gua no prato. As suculentas diretamente no cho requerem maisregas porque o processo de evaporao da gua bem acelerado(COSTA, 2008).

    3.1.3 Irrigao

    A regra bsica regar abundantemente 1 vez por semana no vero e de 15 em 15 dias noinverno (ou no vero se o tempo estiver chuvoso ou nublado)(GONTIJO, [200-?]).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    10/27

    DOSSI TCNICO

    7 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Deve-se molhar como uma "tempestade", inclusive folhas e tudo. No pode "borrifar"gua, que aumenta a umidade relativa do ar em volta da planta nem usar prato embaixo dovaso(GONTIJO, [200-?]).

    importante colocar brita e cacos de cermica ou argila expandida no fundo dos vasospara facilitar a drenagem do excesso de gua(GONTIJO, [200-?]).

    Outra coisa interessante utilizar pedrinhas cobrindo a superfcie do vaso o que faz com

    que a gua passe por aquele espao sem se acumular, indo direto para as razes(GONTIJO, [200-?]).

    Isto evita muito o apodrecimento do colo da planta (pescoo), parte muito sensvel atombamento (FIG.2)(GONTIJO, [200-?]).

    Figura 2: Demonstrao para fazer a cobertura da superfcie do vaso de suculentasFonte: (JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b])

    Vale lembrar que toda regra tem exceo, que vasos expostos ao sol direto e/ou ventonecessitam de mais gua que outros mais protegidos. Tambm tem alguns cactos de mataAtlntica como os Rhipsalis que gostam de regas mais freqentes(GONTIJO, [200-?]).

    3.1.4 Adubo

    A adubao deve ser feita periodicamente, sem exageros principalmente de nitrogniopara evitar que a planta cresa muito verticalmente(GONTIJO, [200-?]).

    Normalmente, aps o plantio das mudas em vasos se reduz a adubao at o vaso"firmar" e ir para o mercado para que as plantas "se comportem" no precisando sertrocados para vasos maiores com muita freqncia(GONTIJO, [200-?]).

    Escolher o momento certo para a rega quase sempre uma dvida constante. Em regra,as suculentas no apreciam grande quantidade de gua(JARDIM DE SUCULENTAS,[200-?b]).

    No perodo de dormncia, ou seja, quando no esto em fase de desenvolvimento, deve-se colocar menos gua(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    No perodo de desenvolvimento, geralmente na primavera e vero, as plantas,principalmente as cultivadas em vasos, necessitam de adubao com NPK (JARDIM DESUCULENTAS, [200-?b]).

    O siteJardim de suculentas ([200-?]b) mostra abaixo, de maneira simplificada, osnutrientes necessrios para o processo de desenvolvimento da planta:

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    11/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 8

    Nitrognio (N) - aumentar o crescimento;

    Fsforo (P) - desenvolvimento das razes;

    Potssio (K)encorajar o desenvolvimento de flores e frutos.

    Em geral, os adubos devem ser aplicados no plantio e misturados ao substrato naprimavera e no vero quando, geralmente, a planta est fora de seu estado de dormncia

    (JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    Ao adubar sempre se deve ter em mente que a maioria destas plantas viveem locais pobres em nutrientes, portanto, ao utilizar algum adubo, procura-se sempre colocar menos da metade indicada, evitando assim oenfraquecimento das plantas e o conseqente aparecimento de pragas edoenas (JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    Primeiro deve-se ter em mente que o essencial ser bom observador, pois, pode-se notarcom certa facilidade quando uma planta est desidratando (murchando), fato este que estdiretamente ligado a uma rega deficiente(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    melhor perceber que uma planta est desidratando do que notar seuapodrecimento, pois a primeira situao pode ser facilmente revertida. Noentanto, no caso de apodrecimento, muitas vezes podemos perder a plantainteira ou sermos obrigados a cortar a parte danificada, o que no pode serfeito sem prejudicar seu desenvolvimento (JARDIM DE SUCULENTAS,[200-?b]).

    Sendo assim, melhor comear regando pouco e ir incrementando a quantidade de guaat perceber ter alcanado uma constncia satisfatria(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    Um problema comum no cultivo de plantas a perda de substrato atravs dos furos dos

    vasos, principalmente quando este arenoso, como o utilizado no cultivo de plantassuculentas e cactceas(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?]b).

    Tal problema pode ser solucionado colocando-se um pedao de manta bidim, entre osubstrato e o material de drenagem. Como alternativa pode-se fazer uso de estagno ouespuma de travesseiro fina(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?b]).

    4 CACTOS

    Os cactos (FIG.3) so providos de razes, folhas, flores, frutos e sementes. Possuem aindargos mais especficos do grupo, como arolas e espinhos (folhas modificadas)(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Nos cactos so encontrados espinhos verdadeiros, ou seja, folhas modificadas que aindaapresentam circulao(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Suas folhas so reduzidas e foram modificadas em espinhos para se adaptar snecessidades da planta. Somente reduziram seu tamanho de modo a diminuir a rea desuperfcie pela qual a gua perdida pela transpirao(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Existem espcies cujas folhas so notavelmente grandes e normais, enquanto em outrasespcies so minsculas. Os espinhos, predominantes nos cactos crescem de estruturaschamadas de arolas(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    O caule grosso e cascudo fundamental para sobrevivncia da planta. ele que responsvel pela respirao, pois no caule que se localizam os estmatos. Alm disto, nocaule tambm armazenada a gua(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    12/27

    DOSSI TCNICO

    9 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    As flores so isoladas, em geral muito grandes, radialmente simtricas e hermafroditas.Abrem tanto durante o dia como tambm durante a noite, dependendo da espcie(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Todas as espcies de cactos florescem, porm existem alguns tipos que somente iroflorescer aps 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros(BENEDITO ECORRADINI, 2006).

    Algumas espcies produzem frutos comestveis, como o caso da Opuntia fcus, tambmconhecido como figo-da-ndia, e o Hylocereus(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Tais plantas so adaptadas a diferentes climas, muitos deles nocivos a maioria das plantas(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    Estes fatores ambientais fazem das suculentas em geral plantas de fcil cultivo emanuteno, o que tem, cada vez mais, atrado a ateno de novos cultivadores(BENEDITO E CORRADINI, 2006).

    bFigura 3: Cactos

    Fonte: (ARRUMANDO A CASA, 2010; BELEZA DE CACTOS, 2009)

    5 MORFOLOGIA

    5.1 Razes

    Possuem uma funo de sustentao, absoro de gua e minerais (FIG.4). Algunsgneros apresentam ainda razes adventcias para a fixao vertical da planta(BENEDITO& CORRADINI, 2006).

    Uma das adaptaes do cacto para sobreviver escassez de gua apresentar razes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo oaproveitamento de uma grande rea de solo que permanece mida porpouco tempo quando chove. H espcies que tm uma raiz principal muitogrossa para acumular um bom volume de gua e substncias nutritivas.Muitas vezes, essas razes so mais grossas que a parte area da planta(KLICK EDUAO, [200-?]).

    A gua na poca das chuvas armazenada nos tecidos esponjosos do corpo do cacto, quepossui uma estrutura especial, costelas ou tubrculos na superfcie do seu corpo e podemter contraes e dilataes com a admisso ou perda de gua(PLANTASONYA, 2013).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    13/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 10

    Figura 4: Raiz de cactoFonte: (CANSTOCK, 2012; BENEDITO & CORRADINI, 2006)

    As cactceas acumulam gua no caule, mas na raiz cuja principal funo absorvergua, sendo presente essa absoro nas espciesAriocarpus, Coryphantra, Dolichotele,Mammillaria entre outras, especialmente Peniocereus(HEWITT, 1997).

    5.2 Caule

    As cactceas armazenam gua no tecido esponjoso do caule. Este, na maioria dasespcies, clorofilado e, portanto, local onde ocorre a fotossntese(HEWITT, 1997).

    Possui formatos especiais para diminuir a evaporao superficial, podendo ser: globoso;arbreo mais ou menos ramificado at colunar; e arbustivo, arbreo ou rasteiro (HEWITT,1997).

    O caule dos cactos varia muito no formato. sempre verde, exercendo ao mesmo tempo afuno de cauledando-lhe a resistncia e a funo clorofiliana(PLANTASONYA, 2013).

    A fotossntese o principal processo em que o dixido de carbono (CO2) fixado pelasplantas verdes. O CO2 fundamental para formar todos os compostos orgnicos de umaplanta(PLANTASONYA, 2013).

    Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escurido, evitando assimabrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandesperdas de gua, acumulando cido mlico a uma velocidade superior queo expulsam durante a respirao, resultando da uma reserva comacumulao de CO2 (PLANTASONYA, 2013).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    14/27

    DOSSI TCNICO

    11 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Com a exposio luz, a acidez diminui. As folhas transformam-se em espinhos para noperderem na fotossntese grande e preciosa quantidade de gua(PLANTASONYA, 2013).

    Se as folhas so as responsveis pela fotossntese e respirao dasplantas, ento como que os cactos respiram, se a maioria deles (99%)no tm folhas mas s espinhos? Embora os espinhos sejam consideradosfolhas modificadas (se transformaram para se adaptar s necessidades daplanta), ao contrrio das folhas, eles no apresentam os estmatos - que

    so canais existentes entre as clulas, cuja funo permitir a entrada dear e a movimentao de vapor de gua para dentro e fora da planta(JARDIM DE FLORES, [200-?]).

    Por incrvel que parea os cactos respiram mesmo pelo caule, pois nele que selocalizam os estmatos(JARDIM DE FLORES, [200-?]).

    Em regies muito secas, comum a presena de cactos sem folhas, como o mandacar(Cereus peruvianus) abundante na Regio Nordeste (JARDIM DE FLORES, [200-?]).

    5.3 Espinhos

    Os espinhos so folhas modificadas. Durante a evoluo, parte do tecido da folha seatrofiou e esclereficou, persistindo os vasos condutores de gua (HOLLIS, 1999).

    Normalmente h dois tipos de espinhos: os chamados radiais, que so geralmente maisnumerosos; e os centrais, que so mais grossos e escassos (HOLLIS, 1999).

    Possuem diferentes formatos (finos, grossos, cilndricos, planos, retos, curvos ouretorcidos) e tamanhos (entre 1mm e 30 cm), podem ser rgidos ou flexveis, com coloraoque vai desde o branco at o negro (HOLLIS, 1999).

    So tambm condutores de gua, pois funcionam como ponto de condensao da umidadedo ar, que escorre na direo da arola, chegando aos vasos liberianos que ali seencontram. A partir da, conduzem a gua ao interior da planta (HOLLIS, 1999).

    Os espinhos so tambm rgos de proteo da planta contra as intempries(principalmente o sol) e os animais. H tambm, em algumas espcies, espinhosglandulares que secretam acares(HOLLIS 1999).

    Conforme o site Plantasonya (2013), os espinhos podem ter diversas formas e tamanhos(FIG.5):

    Espinho central em gancho e bem salienteEspinhos radicais finos e com um grande espinho centralEspinho central curvo, robusto e com bandasEspinhos planos e flexveisEspinhos semelhantes a cabelos eriadosEspinhos proeminentes em forma de agulhaEspinhos radiais, no centraisEspinhos robustos e cnicosEspinhos em forma de penteEspinho central curvo e robusto (PLANTASONYA, 2013).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    15/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 12

    Figura 5: Tipos de espinhosFonte: (CORRADINI, 2009)

    Somente podem ser observadas folhas inteiras nos gneros Pereskia, Quiabentia(nativosdo Brasil) e Pereskiopsis. Em Opuntia spp.(HEWITT,1997).

    As folhas podem ser observadas nos claddios jovens, so caducas (caem depois de curtoperodo de tempo) e subuladas (com estreitamento em direo ao pice, terminando emponta fina)(HEWITT,1997).

    5.4 Arolas

    So as gemas das cactceas. Originam novos talos, flores, espinhos, tomentos (estruturassemelhante a feltro ou l) e tambm gloqudeos(um tipo especial de tomento em forma degancho) (HEWITT, 1997).

    5.5 Flores

    Segundo Hollis (1999), as flores brotam das arolas prximas ao pice dos talos, emcoroas ou em fileiras longitudinais. Constam de receptculo que, alm de englobar o ovrio,se estende at o pice da flor, com arolas ou escamas na base.

    Na parte superior se encontram em sries espiraladas, as tpalas (spalas e ptalas nobem diferenciadas umas das outras(HOLLIS, 1999).

    Ainda segundo Hollis (1999), os estamesse formam neste tubo receptacular e produzem,nas anteras, os gros de plen.

    O pistilo, uma continuao dos ovrios, onde se formam os vulos esto rodeados deestames, s vezes sobressaindo da coroa, como em Nopalea.(HOLLIS, 1999).

    As flores abrem durante o dia so polinizadas, em seu habitat, por abelhas, moscas,besouros ou pssaros (HOLLIS, 1999).

    As que abrem durante a noite (geralmente flores grandes) so polinizadas por mariposasou morcegos. Espcies visitadas por morcegos possuem odores acres, de mofo ounauseantes para os seres humanos(HOLLIS, 1999).

    Usualmente as flores das cactceas duram apenas um dia ou uma noite, e muitas reagemde acordo com a intensidade da luz, fechando quando o cu est nebuloso (HOLLIS, 1999).

    Muitas cactceas, quando esto para florescer, mudam sua aparncia exterior.Mammillaria, por exemplo, cria uma espcie de l axilar (HOLLIS, 1999).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    16/27

    DOSSI TCNICO

    13 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Algumas apresentam um ceflio (cabea) tambm lanoso. Um bom exemplo de ceflio encontrado no gnero Melocactus(mas somente quando a planta apresenta cerca de 10anos de idade) (HOLLIS, 1999).

    Quando a planta continua a se desenvolver atravs do ceflio, este considerado umpseudoceflio; quando este cresce lateralmente, como no caso de Cereus, consideradoum ceflio lateral (HOLLIS, 1999).

    5.6 FrutoO fruto provm da transformao do ovrio aps a polinizao. Pode apresentar diferentesformatos e ser tomentoso, espinhoso ou escamoso (FIG.6) (HOLLIS, 1999).

    Figura 6: Fruto de Cereus jamacaru; Pereskia aculata; Mamillaria sp.Fonte: (CORRADINI, 2009)

    Quanto abertura, podem ser secos e deiscentes, mas na maioria dos casos so carnosose adocicados. Dependendo da espcie, podem conter de 3 a 3.000 sementes (HOLLIS,1999).

    5.7 Luminosidade

    Segundo o siteTudo sobre cactos (2010), a luminosidade para os cactos divida em 3partes:

    Espectro

    Durao

    Quantidade

    A clorofila tem uma atividade mxima para as cores azuis e vermelhas. No entanto, praticamente ineficaz no verde (TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Durante o perodo claro ocorre a absoro de energia luminosa pelos mecanismos dafotossntese. J no escuro a atividade dominante a sntese de compostos orgnicos a

    partir dos produtos de fotossntese (TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Luz forte destri a clorofila. Em cactos jovens ou em brotos pode ser fatal. O caule adquireuma colorao rosada ou avermelhada depois de cerca de uma hora de exposio de50.000 Lux(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    17/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 14

    Quando a luz muito baixa (menos de 500 Lux), a tendncia que os brotos fiquem maisalongados(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    5.8 Adubao

    O solo, alm de reter gua que ser absorvida pelas razes, deve conter os nutrientesfundamentais para o desenvolvimento da planta(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    A seguir, o site Tudo sobre cactos (2010) apresenta um esquema de adubao para cactos

    em cada estao:

    5.8.1 Primavera

    A maioria dos cactos floresce de dezembro a fevereiro. Menos nutrientes para a raize mais para o tronco e flores e o dobro de nutrientes da raiz para as folhas (no casode cactos espinhos) e frutos, sendo:

    Use NPK 4-14-8-25, com intervalo de 10-10-10, exemplo: dia 1-4-14-8; dia 12- 10-10-10 e dia 25-4-14-10, reforando com BiofertPlusMicronutrientes 1 vez por ms(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    5.8.2 Vero

    Usar NPK4-14-8 de 25 em 25 dias com intervalo usando 10-10-10. Dia 1- 4-14-8; dia12-10-10-10 e dia 25- 4-14-10 (TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    5.8.3 Outono

    Seguir com o 10-10-10 de 20 em 200 dias intercalando com regas de gua pura(chuva preferencialmente). Esse tipo de substrato para manuteno das plantas,pois permitir que a planta receba a mesma quantidade de nutriente (TUDO SOBRECACTOS, 2010).

    5.8.4 Inverno

    Pelo fato dos cactos entrarem na poca de hibernao, no aconselhvel adubar.Pare de adubar no fim de maio parta comeo de junho.

    Iniciando novamente a rega entre a ltima quinzena de setembro e incio de outubro.

    Quando mais desenvolvido estiver o cacto, menos ele precisar de nitrognio(TUDOSOBRE CACTOS, 2010).

    5.9 Reproduo

    Outro fator que torna o cultivo atraente o modo de produo de novas plantas. Pode serfeita por meio de estacas foliares ou ainda separao de brotos laterais. Muitas podem serpropagadas facilmente por sementes(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    D-se com a polinizao das flores, o desenvolvimento dos frutos e a disperso dassementes, atravs do vento, da chuva, ou por animais que ingerem seus frutos e defecamas sementes limpas e prontas para germinar(JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    O fato dos cactos serem capazes de criar razes com facilidade a partir do caule torna fcilsua reproduo por meio de estacas (JARDIM DE SUCULENTAS, [200-?a]).

    5.9.1 Reproduo de cactos a partir de estacas

    Em geral, reproduzir cactos um processo bastante fcil. Mas, existem outras coisas queprecisam ser levadas em considerao, como destaca o siteTudo sobre cactos (2010):

    Na maioria das vezes basta destacar um rebento de um cacto e fazer o corte.

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    18/27

    DOSSI TCNICO

    15 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Alguns fatores: Se o meristema apical do cacto foi danificado ou cortado, o cacto nopode a crescer a partir dali. Quando isso acontece, a planta precisa de um novo localpara comear a crescer. nesse momento que surgiro os rebentos.

    Em todos os cactos s nascem rebentos a partir de suas arolas. Se o corte notiver, pelo menos 1 arola, o cacto nunca se desenvolver.

    O corte dever ser feito com uma lmina esterilizada a fogo ou com produto qumico. Se o

    cacto vier a apodrecer, necessrio cortar toda a parte podre(TUDO SOBRE CACTOS,2010).

    recomendado cortar algumas partes de cima, pois, provvel que a carne verde daplanta, ao lado da podrido, foi tambm infectada. O corte tem que ser diagonal(TUDOSOBRE CACTOS, 2010).

    No momento do corte, recomendado ainda que seja adicionado algum hormnioenraizador (p enraizador) para agilizar e facilitar o processo de corte(TUDO SOBRECACTOS, 2010).

    Depois de ter cortado, no pode ser umedecer. Isso significa que no pode colocar o corte

    na gua e nem plantar em vasos(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    O mesmo deve ficar em um local bem iluminado, mas, no em sol pleno e nem direto,permanecendo por algumas semanas para permitir a cicatrizao(TUDO SOBRECACTOS, 2010).

    Depois desse tempo, os cactos podem ficar muitos meses sem gua, se cicatrizado, podeser plantado no substrato enterrado no mais que 4 cm (para cactos grandes)(TUDOSOBRE CACTOS, 2010).

    Uma vez plantado, no se deve regar por uns dias. Se o cacto for de lento crescimento,como as espciesAstrophytum, Ariocarpus, Lophophora, Turbinicarpus, no regar por 1ms(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Se for uma espcie de um crescimento mais rpido, pode ser regada com freqncia,depois de 1 semana e ir aumentando gradativamente a cada semana at a rega seregularizar(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Os cactos so capazes de ficar fora do substrato durante muito tempo, devido a 2 fatorescomo desta ainda o siteTudo sobre cactos (2010):

    1. Em seus corpos possuem um enorme armazenamento de gua para sobreviveremno perodo de seca.

    2. So plantas que absorvem muita umidade atravs da pele durante a noite (orvalho).Quando no tm razes, no tem nenhuma maneira para que eles recolham a gua,exceto pelas suas peles.

    5.9.2 Reproduo por sementes

    Os cactos ocupam diversos ambientes, com grande variao no tipo de solo. Portanto, noexiste um substrato ideal que atenda as necessidades de todas as espcies (TUDOSOBRE CACTOS, 2010).

    Em geral, os cactos precisam de aerao e boa drenagem, por isso todo vaso de cactosdeve possuir uma boa camada de cascalho no fundo(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Cada espcie da planta possui suas necessidades, porm abaixo, o site Tudo sobre cactos(2010) apresenta o passo a passo (1 a 11) do cultivo bsico usado a partir de sementes emestufas:

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    19/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 16

    Materiais utilizados

    Substrato (p de xaximfibra de coco ou cascas de rvores trituradas)Recipiente (vaso, garafa pet, etc)Borrifador de guaAreia de construo lavadaPedrinhas de aqurioEstufaComplexo B de gotas (encontrado em farmcias)Lugar quenteSementes (TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Em relao ao substrato, alm de utilizar o p de xaxim, usa-se tambm 1 parte de estercode gado bem curtido ou hmus de minhoca esterilizado com 1 parte de areia grossaigualmente, esterilizada e, por fim, a terra preta(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Passo a passo

    1. Pegar um vaso de 5 cm de altura p 5 cm de dimetro.

    2. Preencha o vaso com 1,5 cm de pedrinhas de aqurio.

    3. Coloque 2 cm com substrato, apertando-o de leve para dar firmeza.

    4. Deposite as sementes de cactos por cima do substrato, no fazendo buracos.

    5. Adicione uma pequena camada de 1 a 2 mm de areia de construo lavada.

    6. Faa quantos vasos desejar. Lembrando que quanto mais prximas as sementes deseus cactos ficarem uma das outras, maior chance de manifestao de fungos.

    7. Feito isso, usa-se um recipiente (usados para bolos e doces em padarias) de 3x10x8(FIG.7). importante ter um plstico transparente em cima, para as plantasreceberem luz.

    8. Faa pequenos e poucos furos na lateral da tampa plstica como auxlio de um garfoaquecido no fogo.

    9. Deposite uma camada de 1 cm de pedrinhas de aqurio no fundo da estufa,acrescentando gua at o nvel das pedrinhas, pois, isso ajudar a manter a estufamida.

    10. Assim feito, ponha os vasos em cima das pedras.

    11. Por fim, pegue o borrifador e acrescente gua e algumas gotas de complexo B,borrifando em cima do vaso para molhar a superfcie, fechando a tampa plstica.

    O substrato deve ser mantido mido e nunca encharcado de 2 a 6 meses (depende daespcie). A luz do sol direta deve ser evitada, proporcionando um ambiente quente e claro (TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    Quanto maiores os cactos, mais luz podero receber e em menos umidade deveropermanecer. Os brotinhos no devem ser manuseados at alcancem um verto tamanho(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    20/27

    DOSSI TCNICO

    17 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Figura 7: Recipiente utilizado em estufaFonte: (VIVEIRO BUENO, [200-?])

    5.10 Enxertos

    A vantagem dos enxertos para os que no conseguem se propagar bem por estacas oupor tcnicas de propagao assexuada(TUDO SOBRE CACTOS, 2010).

    A seguir, so colocadas 3 vantagens do enxerto, de acordo com o siteTudo sobre cactos,2010:

    1. Resistncia a insetos, doenas, nanismos, tolerncia de condies desfavorveis decrescimento.

    2. Recuperao de pedaos de cactos danificados ou doentes.

    3. Acelerao maturidade reprodutiva e produo de frutos.

    6 PRAGAS E DOENAS

    Em geral, os cactos so de fcil cultivo, mas existem alguns distrbios que podem serproblemticos(ZANELLA, 2013).

    6.1 Cochonilha lanuginosa

    Insetos que sugam a seiva do exemplar, impedindo-o de crescer(FIG.8).

    Em alguns cactos, quando uma determinada parte da planta atacada, costuma-sedesenvolver um tipo de leso, provocando um crescimento anmalo dos tecidos no local,como se fora uma verruga ou falso broto(CALDASSO, 2012).

    Retire-o com um palito ou passe um pincel embebido em mistura de gua e lcoolmisturados em partes iguais" (ZANELLA, 2013).

    Figura 8: Cochonilha em cactos e suculentasFonte: (CORRADINI, 2008)

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    21/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 18

    6.1.1 Controle

    Produtos vendidos em casas de jardinagem e produtos a base de leo, como exemplo oleo Neem(MIDORI, 2009).

    Aplique sobre a planta e mantenha a sombra at que o produto esteja bem seco. Faa nofinal da tarde ou em dias nublados, pois o sol pode literalmente queimar e cozinhar oscactos e suculentas(MIDORI, 2009).

    Outra medida manter o local onde ficam bem limpo, pois um dos motivos desta pragaaparecer so as formigas. As formigas criam alguns tipos de cochonilhas(MIDORI, 2009).

    6.2 caro vermelho

    uma praga que vive em formao semelhante a teias esbranquiadas e descora o cacto,tornando-o bronzeado (FIG.9)(ZANELLA, 2013).

    Pulverize gua e lcool se no resolver, aplique um bom acaricida. (Quando a praga j seinstalou, use enxofre de 500 mg, na dosagem especificada pelo fabricante(ZANELLA,2013).

    Repita a operao a cada dez dias, durante um ms, para exterminar os caros em todasas suas fases(ZANELLA, 2013).

    Figura 9:caro vermelho em cactosFonte: (BELEZA DE CACTOS, 2009)

    6.2.1 Controle

    Usar uma soluo de 1 para 10 de gua com gua sanitria. Borrife a soluo sobre aplanta atingida, no se esquecendo de fazer longe do sol. Podemos usar tambm soluode fumo, soluo com alho e sabo(MIDORI, 2009).

    Segundo Midori:

    Preparo da soluo de fumo: pode ser fumo de corda ou o comprado emlojas de jardinagem (este o mais fcil de usar q vem com a dosagempronta). Coloque em 2 litros de gua 100 gramas de fumo por 24 horas.Para melhorar o efeito pode acrescentar 100 gramas de sabo neutro (no

    pode ser detergente, ou sabo em p). Peneire a soluo e dilua naproporo 1 litro de gua para 5 colheres de sopa da soluo e borrife acada 15 dias (MIDORI, 2009).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    22/27

    DOSSI TCNICO

    19 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    Preparo da soluo de alho: 200 gramas de alho, mais 20 gramas de sabo neutro, e 1 litrode gua. Bata no liquidificador depois peneire. A soluo concentrada deve ser aplicada naproporo de 1 para 20 de gua. Borrife na sombra a cada 15 dias (MIDORI, 2009).

    As solues devem ser usadas em no mximo 24 horas aps o preparo. No so toeficientes quanto os defensivos agrcolas, mas pelo menos no txico e no necessita dedocumentos para a compra dos materiais(MIDORI, 2009).

    6.3 Pulges

    Existem vrios tipos de pulgo, que podem ser pretos, amarelos, rosados ou verdes(FIG.10) (BELEZA DE CACTOS, 2009).

    Todos eles se reproduzem com bastante rapidez, infestando uma planta da noite para odia. No momento em que os pulges comeam a se multiplicar, o exemplar pode serdanificado muito depressa(BELEZA DE CACTOS, 2009).

    Atacam brotos novos, perfurando-os com um ferro para sugar a seiva da planta. Ospulges segregam uma substncia adocicada, que ir cair nas folhas mais baixas, formandoum depsito aucarado(BELEZA DE CACTOS, 2009).

    Em pouco tempo, a planta fica desfigurada, pois um fungo preto se desenvolve nessesdepsitos cristalizados(BELEZA DE CACTOS, 2009).

    Figura 10: Ataque de pulges em cactosFonte: (BELEZA DE CACTOS, 2009)

    6.3.1 Controle

    Limpe as folhas com uma esponja macia, embebida em gua e lcool misturados em partesiguais. Se os pulges persistirem, utilize um inseticida base de malathion, uma vez porsemana, durante trs semanas(BELEZA DE CACTOS, 2009).

    A maioria dos casos de ameaa de extino de espcies de Cactaceae da Cadeia doEspinhao deve-se destruio de habitats nicos nos quais encontramos espcies muitorestritas(TAYLOR & ZAPPI, 2008).

    No caso da Cadeia do Espinhao, minerao, turismo no planejado, prtica de esportesradicais, construo de estradas, incndios, pastoreio e utilizao no planejada de recursoshdricos formam uma longa lista de ameaas da biodiversidade(TAYLOR & ZAPPI, 2008).

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    23/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 20

    Concluses e recomendaes

    As cactceas apresentam notveis especializaes anatmicas, morfolgicas e funcionais.Graas a elas, conseguem rpida absoro, grande reteno e mnimo consumo de gua,captada das chuvas ou diretamente do ar (RIZZINI, 1987).

    E algumas espcies, at os espinhos integram o aparelho de renovao do suprimentohdrico, facilitando a adaptao a ambientes hostis (RIZZINI, 1987).

    As espcies de cactceas so em geral xerfitas, suculentas, perenes e adaptadas sregies semi-ridas das Amricas (TAYLOR & ZAPPI, 2008).

    Uma srie de adaptaes morfolgicas e fisiolgicas permite as cactceas sobreviver emlugares pobres em nutrientes e em gua, sob intensa radiao solar e temperaturaselevadas (RIZZINI, 1987).

    Graas a esses dispositivos estruturais e funcionais, os cactos so capazes de consumir eperder um mnimo de gua que armazenam (RIZZINI, 1987).

    Os frutos so ovides, apresentando entre 2,5 a 4,0 centmetros de dimetro, e

    indeiscentes, com pericarpo verde-vinceo. As sementes so castanhas escuras, comclulas tectais verrucosas (ZAPPI, 1990).

    O Plano de Ao Nacional para Conservao de Cactceas tem como objetivo promover aconservao efetiva e a reduo de risco de extino de espcies de cactceas no Brasil(BRASIL, 2010).

    Abrange vinte e oito espcies ameaadas de extino, bem como estabelece estratgiaspara proteo de outras consideradas em risco (BRASIL, 2010).

    Suas metas so: ampliao do conhecimento sobre as espcies de cactceas, divulgao eproteo de reas de ocorrncia de cactceas ameaadas, aprimoramento e fortalecimento

    das polticas pblicas relacionadas s cactceas ameaadas de extino (BRASIL, 2010).

    A previso est estabelecida em um prazo de cinco anos, com validade at dezembro de2015 (BRASIL, 2010).

    Referncias

    ARRUMANDO A CASA. Cactus e suculentas. [S.I.],2010. Disponvel em:. Acesso em: 21 jun.2012.

    BELEZA DE CACTOS. Doenas e pragas de cactos. 2009. Disponvel em:

    . Acesso em: 18 jan.2013.

    BENEDITO, Andr Luis Dadona; CORRADINI, Marcus Silva. Cultivo de cactos esuculentas. 2006. Disponvel em: . Acesso em: 11 dez. 2012.

    BRASIL. Portaria n.84 de 27 de agosto de 2010.Aprova o Plano de Ao Nacional para aConservao de Cactceas do Brasil, prioritariamente 28 espcies ameaadas de extino.Disponvel em: . Acesso em: 21 jan. 2013.

    CALDASSO, Alfeu Levy da Silva. Cactos e suculentas- maravilhas da natureza. 2012.Disponvel em: . Acessoem: 18 jan. 2013.

    http://luciaborcem.blogspot.com.br/2010/09/cactos-e-suculentas.htmlhttp://belezadecactos.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.htmlhttp://www.slideshare.net/andrebenedito/cactceas-e-suclentas#btnNexthttp://www.slideshare.net/andrebenedito/cactceas-e-suclentas#btnNexthttp://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acaonacionais/lista-planos-de-acaonacionais/148-pan-cactaceashttp://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acaonacionais/lista-planos-de-acaonacionais/148-pan-cactaceashttp://sulcactos.blogspot.com.br/2012/06/pragas-e-doencas.htmlhttp://sulcactos.blogspot.com.br/2012/06/pragas-e-doencas.htmlhttp://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acaonacionais/lista-planos-de-acaonacionais/148-pan-cactaceashttp://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acaonacionais/lista-planos-de-acaonacionais/148-pan-cactaceashttp://www.slideshare.net/andrebenedito/cactceas-e-suclentas#btnNexthttp://www.slideshare.net/andrebenedito/cactceas-e-suclentas#btnNexthttp://belezadecactos.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.htmlhttp://luciaborcem.blogspot.com.br/2010/09/cactos-e-suculentas.html
  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    24/27

    DOSSI TCNICO

    21 2012c Servio Brasileiro de Respostas TcnicasSBRT

    CORRADINI, Marcus. Cultivo e propagao de cactos e outras plantas suculentas.2009. Disponvel em: . Acesso em:04 dez. 2012.

    _________________. Plantas suculentas. 2008. Disponvel em:. Acesso em: 18jan. 2013.

    COSTA, Carolina. Como cultivar suculentas. 2008. Disponvel em:. Acesso em: 14 jan. 2013.

    FLORESTA DE SUCULENTAS. Texturas dos solos (substratos). 2013. Disponvel em:. Acesso em: 14 jan. 2013.

    GONTIJO, Angela Goulart. Vasos de suculentas. [200-?]. Disponvel em:. Acesso em: 14 jan. 2013.

    HEWITT, T. 1997. The complet book of cacti & succulents. DK publishing, New York.

    HOLLIS, H. B. & Scheinvar, L. El interesante mundo de las cactceas. CONACYT - Fondode Cultura Econmica. Mxico. 1999.

    JARDIM DE FLORES. Curiosidades- cactos. [200-?]. Disponvel em:. Acesso em: 11 jan.2013.

    JARDIM DE SUCULENTAS. Suculentas. [200-?a]. Disponvel em:. Acesso em: 11 dez. 2012.

    JARDIM DE SUCULENTAS. Dicas de cultivo. [200-?b]. Disponvel em:. Acesso em: 14 jan. 2013.

    KLICK EDUCAO. Como so as razes dos cactos?[200-?]. Disponvel em:.Acesso em: 05 dez. 2012.

    LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. So Carlos Rima. So Paulo. 2000. 529p.

    LIMA, Andr Luis Alves. Padres fenolgicos de espcies lenhosas e cactceas em

    uma rea do semi-rido do nordeste do brasil. 2007. Disponvel em:. Acesso em:05 dez. 2012.

    MIDORI, Cntia. Cactos e suculentas- Pragas e doenas. 2009. Disponvel em:. Acesso em: 18 jan.2013.

    PLANTASONYA. Os cactos. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 11 jan. 2013.

    RIZZINI, C. T. 1987. Cactceas: Os segredos da sobrevivncia. Revista CinciaHoje. 5(30): 30-37.

    TAYLOR, N.; ZAPPI, D. C. 2008. Diversidade e endemismo das Cactaceaena Cadeia doEspinhao.Megadiversidade. Volume 4 (N 1-2). 111-116.

    http://www.slideshare.net/torrada/cactos-e-suculentashttp://marcuscorradini.blogspot.com.br/2008/04/cochonilha-de-raiz.htmlhttp://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/jardinagem/como-cultivar-suculentas-399902.shtmlhttp://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/jardinagem/como-cultivar-suculentas-399902.shtmlhttp://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2010/03/texturas-dos-solos-fazendo-substratos/http://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2010/03/texturas-dos-solos-fazendo-substratos/http://www.suculentas.com.br/proj.htmhttp://www.jardimdeflores.com.br/CURIOSIDADES/curiosi1.htmlhttp://www.jardimdesuculentas.net76.net/apostila/11.htmlhttp://www.jardimdesuculentas.net76.net/apostila/13.htmlhttp://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-7192,00.htmlhttp://www.pgb.ufrpe.br/doctos/Dissertacao_Andre_luiz_alves_de_lima.pdfhttp://cactoseafins.blogspot.com.br/2009/04/pragas-e-doencas.htmlhttp://www.plantasonya.com.br/cactos-e-suculentas/os-cactos-2.htmlhttp://www.plantasonya.com.br/cactos-e-suculentas/os-cactos-2.htmlhttp://www.plantasonya.com.br/cactos-e-suculentas/os-cactos-2.htmlhttp://www.plantasonya.com.br/cactos-e-suculentas/os-cactos-2.htmlhttp://cactoseafins.blogspot.com.br/2009/04/pragas-e-doencas.htmlhttp://www.pgb.ufrpe.br/doctos/Dissertacao_Andre_luiz_alves_de_lima.pdfhttp://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-7192,00.htmlhttp://www.jardimdesuculentas.net76.net/apostila/13.htmlhttp://www.jardimdesuculentas.net76.net/apostila/11.htmlhttp://www.jardimdeflores.com.br/CURIOSIDADES/curiosi1.htmlhttp://www.suculentas.com.br/proj.htmhttp://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2010/03/texturas-dos-solos-fazendo-substratos/http://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2010/03/texturas-dos-solos-fazendo-substratos/http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/jardinagem/como-cultivar-suculentas-399902.shtmlhttp://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/jardinagem/como-cultivar-suculentas-399902.shtmlhttp://marcuscorradini.blogspot.com.br/2008/04/cochonilha-de-raiz.htmlhttp://www.slideshare.net/torrada/cactos-e-suculentas
  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    25/27

    Cultivo de suculentas e cactos

    www.respostatecnica.org.br 22

    TUDO SOBRE CACTOS. 2010. Disponvel em:. Acesso em 17 jan. 2013.

    VIVEIRO BUENO. Semeadura. [200-?]. Disponvel em:. Acesso em: 18 jan. 2013.

    ZANELLA, Sheila. Como cuidas das suculentas no inverno. 2012. Disponvel em:

    .Acesso em: 17 jan. 2013.

    ZAPPI, D. C. 1990. Flora da Serra do Cip, Minas Gerais: Cactaceae. BoletimBotnico,Univ. So Paulo, 12: 43-59.

    http://tudosobrecactos.webs.com/reproduoestacas.htmhttp://www.viveirobueno.kinghost.net/Semeadura.htmhttp://vidasuculenta.blogspot.com.br/2012/08/como-cuidar-das-suas-suculentas-no.htmlhttp://vidasuculenta.blogspot.com.br/2012/08/como-cuidar-das-suas-suculentas-no.htmlhttp://www.viveirobueno.kinghost.net/Semeadura.htmhttp://tudosobrecactos.webs.com/reproduoestacas.htm
  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    26/27

  • 7/24/2019 Mjc2NjU=dossi tcnico cactos e suculentas

    27/27

    Cultivo de suculentas e cactos