Mitologia - Rainha da Paz
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Colégio Rainha da Paz
Narrativas Míticas Baseado nas obras lidas pelos alunos
do 5º ano A
São Paulo
2014

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“Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.”
Rubem Alves

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APRESENTAÇÃO
Os textos que virão a seguir são o resultado de alguns meses
de leituras, pesquisas, ideias e reflexões sobre a mitologia grega. Foi
o encantamento dos nossos alunos por esse gênero literário que
tornou possível este e outros trabalhos desenvolvidos ao longo do
trimestre. Mais do que estudar sobre os mitos, os alunos se deixaram
levar em um mundo de possibilidades extraordinárias e ao mesmo
tempo tão próximas de nós.
Não foi fácil, mas conseguimos! Esperamos que todos gostem
das narrativas produzidas, elas foram feitas com muita dedicação.
Boa leitura!

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Zeus e o rapto de Hércules
Nossa história começa no Olimpo. Zeus havia marcado de
encontrar Hércules às 13:50. Ele esperou o dia inteiro, mas Hércules
não apareceu. Preocupado com seu filho, Zeus foi consultar o
oráculo.
Chegando lá, ele perguntou:
― Onde está Hércules?
O oráculo lhe fez a seguinte profecia:
No dia de um encontro feliz
Pai e filho serão separados
Em Atenas Zeus irá buscar
E seu filho deverá salvar
Zeus, desesperado, foi correndo para os estábulos buscar o
cavalo de seu filho, Pégasus.
― E aí, garotão? Tenho uma tarefa para você!
Ele explicou tudo a Pégasus, que ouviu atentamente. Algum
tempo depois, estavam prontos e partindo em direção a Atenas.
Depois de horas de viagem, Zeus estava cansado e com fome.
Viu uma ilha abaixo dele e desceu lá para procurar comida e abrigo.
Quando chegou a terra, viu uma caverna com luzes. Ao chegar
mais perto, ouviu vozes femininas. Decidiu entrar para conferir.
Já quase dentro da caverna, Zeus começou a ouvir barulho de
cobra. Achando que as mulheres lá dentro poderiam estar em perigo,

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entrou. Mas é claro que essas mulheres não estavam em perigo. Elas
eram as três górgonas, mas Zeus não tinha como saber disso.
Na caverna, Zeus não ouvia ninguém. Depois de procurar um
pouco, perguntou:
―Tem alguém aí? – Ninguém respondeu - Zeus gritou
novamente- Olá?
Já quase desistindo, responderam:
― Estamos aqui! Socorro!
O deus seguiu a voz até uma pedra. A caverna parecia acabar
ali. Porém não. Três criaturas pularam de trás da pedra. Eram as três
górgonas.
Zeus rapidamente fechou os olhos e começou a golpear
loucamente com sua espada. Acertou duas, mas a que sobrou foi a
temida Medusa.
Não sabendo se alguma delas estava viva, abriu os olhos e
encarou Medusa. Imediatamente virou uma pedra.
Medusa estava muito feliz. Por ter derrotado Zeus, era a nova
rainha dos céus. De tão feliz, não reparou quando a pedra começou
a ruir. Gritou:
― Eu sou a nova rainha dos céus! Todos os deuses irão se
curvar diante de mim!
― Hoje não, Medusa!
O monstro se virou e a primeira e última coisa que viu foi a
lâmina entrando em seu pescoço.
Zeus era imortal. Não podia virar pedra.

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Recolheu a cabeça da Medusa, pois mesmo morta ela poderia
transformar outras pessoas em pedra. Depois, montou em Pégasus
e foi embora.
Ao amanhecer, Zeus estava quase dormindo. Por isso não
reparou quando hidra mordeu o bumbum de seu cavalo voador. Eles
caíram na água e Zeus ficou inconsciente.
Quando acordou, estava na garupa de um hipocampo e a hidra
vinha logo atrás. Rapidamente, Zeus tirou a cabeça da Medusa de
seu bolso e virou-a para trás, na direção da hidra. Imediatamente, ele
ouviu o barulho de algo virando pedra.
O hipocampo levou Zeus e Pégasus para o palácio de
Posêidon.
― Oi irmão! – disse Posêidon - soube que você está
procurando Hércules. Por isso, separei duas pérolas de Perséfone
para vocês.
Zeus agradeceu e deu uma pérola para Pégasus, que pisou
nela e foi para o Olimpo, onde Apolo cuidou dele.
O deus dos céus pisou em sua pérola, pensando apenas em
achar seu filho. Acabou sendo mandado para o mundo inferior, em
frente a Cérbero.
Quando Cérbero foi atacá-lo, Zeus já estava preparado e jogou
nele muitos raios, formando em volta do cachorro uma jaula que
diminuía a pessoa ou monstro dentro dela.
Com esse obstáculo já ultrapassado, Zeus chegou rapidamente
a Hades. Tinha ido lá para perguntar onde estava Hércules.
Quando chegou lá, viu Hércules no canto da sala e entendeu
que quem havia raptado seu filho era Hades. O deus dos infernos

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estava sentado em seu trono logo ao lado. Vendo seu cão na mão de
Zeus, propôs uma troca.
― Eu troco Hércules por Cérbero, mas com uma condição: para
levá-lo, você terá que subir até o mundo dos vivos sem olhar para
trás, confiando que seu filho o seguirá.
Zeus aceitou a troca e, sem pensar duas vezes, colocou
Cérbero no chão e virou-se para voltar ao mundo mortal.
Durante sua jornada, o deus quis muitas vezes olhar para trás,
mas não o fez, temendo perder Hércules. Prosseguiu normalmente
até o fim, mas quando virou-se, não viu Hércules atrás dele.
Indignado, o senhor dos céus voltou ao mundo inferior para
falar com Hades.
― Seu mentiroso! Eu demorei duas horas para chegar lá em
cima e não serviu para nada! Devolva-me Hércules!
― Ahh... não.
― Então vamos ter que lutar!
Zeus lançou um raio em sua direção, mas Hades se desviou e
o raio bateu na parede. O lugar todo começou a desmoronar.
O deus dos céus não tinha mais armas. Hércules rapidamente
lançou uma espada para o pai, que a agarrou e imediatamente lançou
na direção de Hades. Errou um pouco sua mira, e ao invés de acertar
seu peito, acertou a manga de sua roupa, deixando-o preso.
Zeus, após pegar Hércules, assobiou de uma maneira
diferente: ele estava chamando Hermes, deus dos viajantes.
Seu transporte de sapatos com asas chegou poucos segundos
depois e os tirou dali em um pouco mais de cinco minutos.

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Para comemorar o salvamento de Hércules, Dionísio deu uma
festa, na qual estavam presentes todos os olimpianos. Todos se
divertiram muito.
Fim (ou não?)
E Hades? Você deve estar se perguntando o que aconteceu
com ele. Por ser imortal, alguns meses depois, ele já estava de volta.
Fim (de verdade)
Beatriz Barboza e Rodrigo Fernandes

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A GUERRA
Há muitos anos atrás houve uma guerra entre humanos e
Ciclopes, você deve estar se perguntando por que aconteceu essa
guerra. Hades, deus das profundezas, cansou de seu pequeno
mundo, o mundo da escuridão, então ele queria dominar um mundo
maior, ou seja, ele queria dominar o planeta Terra e convidou os
Ciclopes para ajudá-lo, e falou que quando ele virasse rei daria uma
vida melhor para eles. Então, Hades começou seu plano:
— Vamos começar capturando Helena, porque Perséfone quer
mais uma mulher com ela, e Helena é perfeita para esse cargo,
contanto que ela vire uma feiticeira.
— Sim!!! - Afirmaram os Ciclopes.
Então foram atrás de Helena. Quando as criadas de Helena
entraram no quarto e não viram a jovem menina enlouqueceram:
— Onde está Helena!!! – As criadas se perguntaram.
— Helena!Helena!Helena! – Gritaram.
—Temos que avisar Menelau — disseram as criadas.
Quando as criadas foram avisar Menelau ouviram um grito:
— Chamem todos os soldados vivos que lutaram na guerra de
Troia, principalmente Odisseu! — Gritou Menelau.
Então seus soldados chamaram todos os participantes vivos da
guerra de Troia. Quando Menelau olhou pra trás viu Circe e Hades
carregando Helena. A aliada de Hades teve uma grande ideia: Ela
iria enfeitiçar Helena para ajudar Hades, mas toda magia tem seu

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preço, ela queria o bastão mágico de Hades que serviria para abrir
portais para o submundo.
— Hades, para você ter seu feitiço, você precisa me dar seu
bastão que abre portais para o submundo! – Disse Circe.
— Feito! Lance o feitiço em Helena!
— Ok! – Afirmou Circe – Agora eu irei precisar do meu livro e
de alguns ingredientes, que você irá buscar!
Feitiço de transformação (4)
1.Dois olhos de ciclopes
2.Uma cabra
3.Dois pingos de sangue (da pessoa que você irá enfeitiçar)
4.Uma lágrima de sereia
Local correto para a maldição ser feita:
Em noite de lua cheia, em um círculo feito com giz mágico dourado.
Então Hades pegou tudo, e esperou até uma noite de lua cheia:
— Chegou o grande dia – anunciou Circe – vamos começar
fazendo um círculo com giz dourado e depois misturamos os
ingredientes em um caldeirão, fazendo uma poção e a jogamos em
cima de Helena que estará no meio do círculo.
Então eles fizeram isso. Depois, quando eles jogaram a poção,
uma fumaça preta cercou ela, quando a fumaça saiu não se via mais
aquela bela mulher, seu vestido rosa estava preto, seus sapatos de
cristal estavam vermelhos, seu cabelo loiro era preto, os seus olhos
azuis ficaram vermelhos. Ela não era mais aquela Helena de antes,

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e sim uma bruxa, mas ela não era apenas uma bruxa, ela havia virado
a bruxa mais poderosa do universo, Hades lhe deu o nome de Ciça.
— Finalmente estou entre amigos, Hades, Perséfone, Circe e
meus queridos Ciclopes.
Então Hades pensou em fazer seu próximo ataque a ÍTACA,
porque lá estaria Laertes, o pai de Ulisses, ele irá atacá-lo para
ameaçar Odisseu. Ele queria fazer isso para trazer Ulisses para seu
exército, mas Odisseu já havia pensado nisso, ou seja, nessa
estratégia, ele havia escondido seu pai com a ajuda de Atena. Ela iria
disfarçar Laertes e escondê-lo no OLIMPO.
— Laertes eu irei te levar comida e água todos os dias, e outra
coisa muito importante, NÃO SAIA DE DENTRO DESSE QUARTO,
ACONTEÇA O QUE ACONTECER. – disse Atena – Agora eu e seu
filho iremos capturar Helena, “Ciça” na verdade.
— Boa sorte para vocês! -disse Laertes.
— Obrigada - agradeceu Atena.
— Pai eu irei agora fazer uma busca muito perigosa, talvez eu
não volte, então adeus - disse Ulisses abraçando o pai.
— Adeus - despediu-se Laertes.
Quando Odisseu estava a caminho do submundo para
encontrar Helena, Atena lhe disse um detalhe muito importante.
— Não coma nada a não ser pão e vinho.
Quando eles estavam no submundo Ulisses disse:
—Quero Helena de vol...
Ciça havia lhe tocado e Ulisses desmaiou. Então Atena correu
no mesmo instante e colocou em Helena um bracelete mágico que a

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impediria de lançar qualquer feitiço. Zeus estava seguindo Atena
para saber o que iria acontecer, então com o seu poder supremo
tocou em Helena e no mesmo instante ela voltou ao normal, Helena
se olhou e falou:
— Que comece a guerra!!!
Então deuses, semideuses, ciclopes e mortais começaram a
lutar. Como você já deve saber quem ganhou foi o lado do bem
porque tinha mais forças – e é assim que sempre deve ser...
Isabela Soares e Giovanna Piovesan

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Kintaro e Kratus Posêidon estava em cima das ondas apreciando a brisa
abafada da noite quando avistou uma linda mulher cujo o nome era
Diana. Posêidon foi a terra firme e se aproximou dela.
Após alguns meses, Diana ficou grávida. Certo dia, ela estava
à beira mar com Posêidon, quando avistou Ahri uma bruxa metade
raposa metade humana, perseguindo um ladrão. Ela lançou um
feitiço no ladrão, mas ele refletiu o feitiço com uma pedra polida que
havia roubado e acertou o ventre de Diana.
Seis meses depois o filho de Diana nasceu, mas não como o
esperado. Ele tinha pelagem de tigre, quatro braços, focinho, patas e
garras de tigre. Pensaram em abandoná-lo, mas sentiram pena dele
e resolveram criá-lo como tal, chamaram-no de Kintaro.
Alguns meses depois, Kintaro começou a ser treinado pelo pai
pela arte de duas espadas.
Kintaro já havia aprendido a arte da luta, quando recebeu a
notícia que sua mãe, Diana, estava grávida novamente.
Quando estava com quatro meses de gravidez, Zeus ficou com
inveja de Posêidon e acertou um raio em Diana, matando-a. Assim
que soube da notícia, Posêidon correu aos restos mortais de Diana
e então ele pegou o bebê da barriga de Diana e sem pensar colocou
o embrião dentro da barriga de um guepardo que estava dormindo.

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Assim que o guepardo ficou grávido do bebê, Posêidon cuidou dele
até o nascimento.
Assim que Kintaro soube da notícia, ficou horrorizado, e
prometeu que traria sua mãe de volta do submundo.
Finalmente chegou o dia do nascimento e como o esperado, o
bebê nasceu metade guepardo. Ele se chamava Kratus.
Kintaro disse que quando tivesse vinte anos ele iria ao
submundo.
Dito e feito, ao completar vinte anos, Kintaro e Kratus
foram ao submundo, levando nove dracmas de ouro, um cabrito e
água.
Ao chegarem a Caronte, pagaram-no com dois dracmas
fingindo não ter medo e avançaram até Cérbero. Jogaram um pedaço
de carne e passaram despercebidos. Após horas recusando as
ofertas dos mortos, a não ser pão e água, chegaram em Perséfone,
a rainha dos mortos. Perguntaram onde Hades estava. Ela apontou
um edifício que se parecia com um castelo, e seguiram em frente.
Logo que subiram no topo da torre avistaram Hades, o deus dos
mortos, então falaram com Hades para libertar sua mãe, como se
fosse fácil. Hades entendeu a perda, e falou que se matassem o
Minotauro, ele deixaria sua mãe ir. Kintaro e Kratus voltaram,
pagaram Caronte e seguiram rumo a Creta.
Depois de dias de mar calmo, chegaram a Creta com um plano.
Insultariam o rei para serem guiados ao labirinto. Assim foi feito e
foram largados no labirinto. Para marcar o caminho usaram sangue
de cabrito. Alcançaram o Minotauro, uma criatura horrenda metade

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humano metade touro que pulou em cima de Kintaro, o que irritou
Kratus a ponto de pular em cima do Minotauro e matá-lo.
Kratus enfiou as garras no peito do Minotauro matando-o.
Levaram o corpo do monstro até o Mundo Inferior, pagaram Caronte
e levaram até Hades, que libertou Diana conforme o combinado. Os
guerreiros então, satisfeitos, voltaram para casa.
Guilherme Destro e André Preturlan

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A Vida Da Hidra
Enéias, um homem mortal como tantos outros, morreu e foi
para o Mundo Inferior. Querendo sua liberdade de volta, foi falar com
Perséfone. Chegando lá falou:
— Minha mulher mentiu para mim, me aprisionou e me matou,
pegando todas as minhas riquezas. Quero a minha liberdade para
poder me vingar.
Perséfone ouvindo a história de Enéias deixou ele viver
novamente para se vingar, mas na verdade Enéias mentiu para ela
só para voltar ao seu mundo. Ele havia morrido por uma picada de
cobra.
Enéias fugiu para uma montanha onde vivia a Medusa, ela é
uma criatura horrível, os cabelos de cobra, é verde e todo mundo que
olha para ela vira pedra.
Hades, Senhor Do Mundo Inferior descobriu que Enéias havia
escapado de lá, e ainda tinha enganado sua mulher, então lançou
uma bomba na montanha em que Enéias estava, mas não contava
com as habilidades do mortal. Enéias lançou-se no mar na hora da
explosão, salvando sua vida.
O que Hades não imaginava era que sua explosão acabaria
gerando um novo monstro. Medusa tentou escapar, mas a explosão
era muito forte. Ela perdeu muitos membros, e as células dela se
misturaram com a da explosão, formando um monstro horrível, ele
era escamoso, com nove cabeças em formato de diamante e uma
fileira de dentes irregulares. Todas as cabeças cospem veneno, se

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uma das cabeças for cortada nascem duas no lugar, e seu nome era
HIDRA!!
Após dois meses, três homens foram ver o que a explosão
causou, quando chegaram lá, Hidra sentiu o cheiro deles e eles
ouviram ela.
Hidra apareceu de repente, e eles gritaram:
— O que é isso !?
— Não importa, corram, corram !!!!!!!!!!
— Ah!!!!!!!!!!
Um morreu de enfarto, a outra pessoa foi ajudar, mas Hidra
jogou-o longe e o outro lutou pela vida, mas Hidra tirou o seu
pescoço.
Após algumas horas, Enéias, que se escondia de Hades em
uma montanha, foi lá ver o que havia acontecido, ele foi preparado
achando que eles tinham sido emboscados.
Quando chegou lá, viu a Hidra devorando os corpos de seus
amigos. Ficou irado e foi atacá-la, o monstro não o viu, e ele cortou
uma das cabeças fazendo jorrar sangue verde em si mesmo.
Mas, o mais estranho é que em vez dela morrer nasceram duas
cabeças no lugar. Assustado, Enéias fugiu rapidamente e contou
para todos da cidade.
Os moradores se reuniram e decidiram que deveriam pedir
ajuda a alguém capaz de matar a Hidra. Depois de muito pensarem,
resolveram que o próprio Enéias, que havia gerado todo o terror,
deveria acabar com o monstro.

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Então, Enéias foi atrás da Hidra. Quando a encontrou, iniciou a
feroz batalha, primeiro cortou uma cabeça, mas nasceram duas no
lugar, e continuou cortando e cortando até ela atingir vinte crânios.
Ele percebeu que não aguentaria continuar. E teve uma ideia,
talvez se ele incendiasse os pescoços eles parariam de crescer.
Então, com uma tocha que usava para iluminar suas noites,
queimou todas as cabeças de Hidra, que finalmente pararam de
crescer, levando o monstro a morte.
— Vitória!!! — gritou Enéias no alto da montanha.
E foi assim que Enéias, um mortal que enganou a morte, fez
com que a paz reinasse, pois resolveu o problema que causou.
João Pedro Gomes e Marcella Ambrosi

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A Batalha dos Deuses e dos Titãs
Na cidade Olimpo, os mortais e imortais estavam felizes até
ouvirem um som bem grave. Quando Hermes foi olhar, percebeu que
Cronos e os titãs iriam atacar Olimpo porque Cronos queria o trono
de volta. Hermes foi avisar Zeus sobre esse ataque, então todos se
prepararam para a guerra.
Naquele tempo era assim, quando um dos deuses se aborrecia,
tinha início uma nova guerra.
Quando os titãs chegaram, começou a batalha inesperada.
Atena, ao atacar, foi ferida e perdeu seus poderes. Ares, quase
matou um titã, mas foi lançado para fora do Olimpo. Zeus já estava
com dois deuses a menos, então chamou Posêidon e Hades. Os dois
odiavam Zeus, mas não queriam perder uma batalha, por isso
ajudaram.
No final, os Deuses já estavam exaustos, menos os maiores,
Zeus, Posêidon e Hades. Os três estavam juntos na batalha contra
os titãs. No decorrer da luta mataram um deles, mas Posêidon foi
vítima de uma bola de fogo arremessada, deixando a batalha. Ulisses
chegou com seus guerreiros que lutaram em Tróia para ajudar Zeus
e Hades na guerra. O grande guerreiro quase foi ferido, mas desviou
do golpe de Cronos. A maioria dos guerreiros morreram, só sobrou
Ulisses e outros três, Zeus e Hades também sobreviveram.
Ao acabar a guerra, Zeus e Hades começaram a discutir sobre
quem ficaria com o trono, seria aquele que havia matado mais titãs.

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Depois da discussão, Hades feriu Zeus e sumiu em meio a uma
fumaça preta. Atena viu e foi atrás dele.
O deus do submundo correu o mais rápido possível e foi direto
para a Terra dos Mortos. Quando Atena chegou lá, ela encontrou
Cérbero, o cachorro de três cabeças. Atena, com sua lança, acertou
em uma das cabeças e ele a mordeu, mas errou e ela acertou outra
cabeça. E por fim, acertou o coração de Cérbero.
Atena continuou atrás de Hades, que estava em seu trono. Ao
chegar, a guerreira o viu e lançou sua arma, que foi direto para a
cabeça dele, fazendo com que todas as almas voltassem para seus
lugares.
Lá em cima, Zeus e Ulisses não aguentavam mais, mas, as
almas dos mortos voltaram e eles renasceram e acabaram com os
titãs. Assim, os mortais e imortais voltaram a suas vidas normais.
Rafael Santos e Tiago Nascimento

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A competição dos semideuses
Dionísio é filho de Sêmele, uma mortal e de Zeus. Sua mãe
queria muito ver Zeus como era de verdade, pois o conhecera em
outra forma. Pediu tanto que acabou conseguindo, Zeus com sua luz
muito forte, acabou a matando com seus raios de luz. Para o
desespero de Zeus, Sêmele estava grávida. Para salvar seu filho, o
deus tirou da barriga de Sêmele o bebê, e colocou em sua coxa.
Deu tudo certo, Dionísio nasceu. Mas Hera, sua mulher,
não queria que Zeus tivesse contato com seus filhos, pois tinha
inveja. Então Zeus transformou Dionísio em cabrito para que Hera
não percebesse que era seu filho. Assim, o deus dos deuses poderia
ter contato com ele.
Dionísio passou a infância inteira como cabrito, mas não
sabia que Zeus queria apenas protegê-lo, por isso, quando se tornou
um adulto elaborou um plano para se vingar de seu pai.
Dionísio pensou, pensou e pensou muito, então teve uma
ideia: “Já que Zeus desafiou Cronos, o pai dele, eu também desafiarei
meu pai...Zeus, mas tem um problema...como subirei ao Monte
Olimpo? Já sei, poderei mentir para Hermes, falarei que meu pai
precisa de ajuda, que só eu posso lhe ajudar, para ele não ir junto e
não descobrir tudo. O chamarei três vezes, isso sempre dá certo, é o
que falam, vou agora mesmo’’
Hermes chegou e perguntou o que se passava e Dionísio
respondeu que precisava urgentemente falar com Zeus. Hermes
perguntou o porquê então ele disse que era particular e que precisava

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das sandálias emprestadas, e que depois devolveria. Hermes aceitou
e entregou as sandálias a Dionísio. O jovem as calçou e subiu o
Monte Olimpo, lá viu vários deuses como: Hefesto, Afrodite, Atena,
Apolo...e outros. Mas bem no meio estava Zeus. Dionísio ouviu uma
voz: “Como se atreve a vir aqui? Você é um semideus !!!!!’’. Percebeu
que havia uma mulher ao lado de Zeus e ela que havia dito isso. A
mulher falou novamente “Sou Hera a mulher de seu pai...’’ Então
Zeus falou ... “Hera, por favor, fique quieta! O que foi meu filho, por
que mentiu para Hermes?’’ Então Dionísio disse “Quero falar com
você’’ e Zeus respondeu “Venha aqui, pode falar”. “Como pôde
manter seu filho como um animal a infância inteira? Não sentiu pena
de mim? Nunca me amou?’’, “Dionísio, era para seu bem’’, “Não era!’’
Então Atena resolveu interferir, “Pai, você realmente não foi justo
com meu irmão, acho que deveria recompensá-lo. Por que não o
deixamos participar da competição dos semideuses?’’ “Como isso
funciona?’’, perguntou Dionísio. “Funciona assim: Você e vários
semideuses vão competir.”, falou Zeus. “Mas como assim
competir?’’, perguntou o semideus. “Eu irei propor dois desafios.”,
respondeu o deus. “Pai você esqueceu do mais importante, quem
ganhar a competição irá se tornar um deus.” Atena completou.
“Quero participar.’’, falou Dionísio.
No dia da competição ...
Zeus declarou o primeiro desafio:
“Vocês terão que me trazer a água curadora do rio Métis até o
pôr do Sol, lembrem-se o rio Métis é cercado por fúrias, os guardas
os guiarão até lá.”
Quando Dionísio chegou lá pegou sua espada para matar uma
das fúrias, lutou, lutou, lutou e lutou, mas não conseguiu matá-la,

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então resolveu observar o que os outros estavam fazendo, viu que
tinha um pequeno vão entre os monstros, então delicadamente
Dionísio engatinhou até o rio. Conseguiu pegar a água mágica,
guardou e foi até o Monte Olimpo.
Dionísio disse que tinha conseguido, Zeus não acreditou.
“Pensei que Hércules iria ganhar!!! Então me dê a água.”. Zeus
verificou e realmente a água era mágica. “Fique ai enquanto os outros
não chegam, daqui a pouco falarei o outro desafio.”, falou Zeus. Com
o tempo os outros semideuses chegaram, então Zeus disse o outro
desafio, “O segundo e o último desafio é matar um leão, daqueles
que vivem atrás do Monte Olimpo, lembrem-se, nessa luta armas não
serão permitidas”
Os semideuses contornaram o Monte Olimpo, e então viram um
campo com um riacho e do lado alguns leões, um para cada um.
Então ele pensou “Vou envenenar a água com está erva que o
leão bebe, assim ele morrerá.”
Assim foi feito, quando o leão foi beber a água, ele morreu na
mesma hora. Então Dionísio levou até seu pai e falou, “Aqui está meu
pai, o leão que matei, sem usar nenhuma arma.”
“Parabéns agora você irá virar um deus” disse Zeus. “Mais
agora temos que descobrir qual é o seu poder, vamos, entre nessa
sala e escolha um objeto.” Completou Zeus.
Dionísio escolheu um cálice de vinho, determinando assim seu
destino.
E agora, qual será a próxima aventura de Dionísio?
Lavínia Mattiello e Clarice Romeu

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A vingança de Hades
Depois que Ulisses voltou da guerra de Troia ele ficou mais
vinte anos vivo e faleceu, e Telêmaco ocupou seu lugar. Enquanto
isso, no inferno, Hades estava bolando um plano para assumir o
Olimpo. O deus do submundo pensou que se ele travasse uma
batalha com Zeus sozinho ele poderia perder, então invocou
Posêidon para guerrear ao seu lado. Então passou uma brisa em seu
reino e Posêidon percebeu que era seu primo Zéfiro:
— Nosso primo deve estar por aqui!
— Então expulse-o já! Eu necessito conversar com você
urgente. - Exclamou Hades - com uma raiva fumegante.
— Está bem só porque estou em seu reino vou obedecê-lo.
E Posêidon soprou os ventos de Zéfiro mandando-os para o
mundo superior, e Hades falou:
— Eu não vou ganhar a guerra só com você, vamos chamar
Calipso, ela poderá fazer uma poção de mortalidade para dar ao
nosso irmão “Zeus”. Com Calipso nós venceremos essa guerra e nós
dominaremos o OLIMPO!! Mas antes iremos chamá-la para lutar ao
nosso lado.
No Olimpo...
— Zeus, Hades está tentando roubar o Olimpo! - Zéfiro falou
ofegante.
— Mas como?! - Disse Zeus berrando.
— Ele vai preparar uma guerra contra você.

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— Mas com quais soldados?
— Ele vai lutar com Calipso e Posêidon.
— Mas Posêidon, meu irmão rei dos mares está do lado dele?
— Sim, eles acham que foi injusto você querer tirar no palitinho
a decisão de quem ficaria com o Olimpo.
— Mas por quê?
— Eles acham que sua decisão foi muito imatura e que Hades
tinha o direito de ficar com o Olimpo. Disse Zéfiro.
— Então eu vou invocar Circe e Hefesto, com eles eu derrotarei
meus irmãos e Calipso.
Enquanto Zeus invocava seus soldados, Hades estava
planejando um ataque.
— Agora eu vou ganhar essa guerra! Falou Zeus.
Enquanto isso no inferno...
Hades invocava Calipso.
— Calipso você vai lutar ao meu lado, se não, morrerá!
Calipso nem pensou, aceitou na hora e disse:
— Vamos ao meu palácio, lá teremos itens para batalhar.
— Porque você não me disse isso antes, vamos logo.
Enquanto isso no Olimpo...
— Circe você gostaria de me acompanhar nessa guerra contra
Hades e meu irmão Posêidon?
— O que ganharei com isso?
— Você ganhará a vitória e o sangue de meus irmãos.

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― Eu estou gostando, continue com a proposta.
― E meia dúzia de penas de Pégaso, o cavalo alado de meu
filho Hércules.
― Ok, eu vou te ajudar.
― Que ótimo, porque a guerra será hoje, agora!
― Então vamos logo!
Então a guerra começou, teve sangue para todo lado, ataques
para todos os lados. Calipso jogou uma poção em Zeus fazendo com
que perdesse a memória:
― Quem sou eu, onde estou, quem é você? – falou apontando
para Hades.
― Eu sou Hades, o deus do universo, e você é o deus do
inferno, então volte para o seu lugar!
― Está bem – disse Zeus em sua ingenuidade.
― Serei o rei do universo de agora em diante!!! Há, há, há, há,
há, há!
Zeus estava controlando o inferno melhor que Hades e tratava
as almas muito bem, enquanto Hades, no Olimpo, tratava os deuses
muito mal, e tinha feito um estrago terrível na terra.
Circe com pena de Zeus foi consultar o destino, ela viu que se
Zeus continuasse no inferno o mundo cairia em um caos total. Circe
abalada com isso foi até o seu esconderijo e fez uma poção de
reversão e depois foi até o Tártaro. Chegando lá, deu a poção para
Zeus beber.
― Onde estou? - disse Zeus.
― Está onde Hades deveria estar, no inferno!

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― Venha, não temos muito tempo. – E Circe contou tudo que
havia acontecido.
Quando Zeus se encontrou com Hades eles travaram uma
batalha sangrenta. Zeus obviamente ganhou a guerra com seus
raios, mas Hades nunca iria aceitar isso e disse:
― Essa guerra não acabou, eu irei tomar o Olimpo e você Zeus,
será uma pobre alma do inferno presa em meu reino!
― Eu nunca mais irei cair em suas armadilhas, eu vou te
colocar no Tártaro junto com aqueles monstros imprestáveis pela
eternidade.
E assim foi feito e ele pode estar lá até hoje.
Pietro Mezzarane e Rafaela Nakamura

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Uma aventura no Mundo Inferior
CAPÍTULO 1
No Acampamento Meio ‒ Sangue, um lugar especial para os
semideuses, Perseu e Anna, filhos de Posêidon e Atena, tinham
chegado havia apenas quinze dias. Eles já estavam pensando em ir
buscar seu amigo Carron, metade homem, metade bode, no Mundo
Inferior. Meses atrás eles tiveram uma missão que era recuperar o
raio mestre de Zeus, que estava com Hades. Na hora da fuga, Carron
ficou preso no submundo. Eles estavam conversando, quando
Quíron, o centauro líder do acampamento, chegou:
— Acho que devemos ir buscar Carron ‒ disse Anna.
— Concordo, mas antes acho que vocês devem consultar o
Oráculo. ‒ disse Quíron ‒ Por que não vão agora?
Logo em seguida eles foram consultar o Oráculo, quando
chegaram lá encontraram algo parecido com uma tela de vidro, mas
não transparente, tinha uma moldura dourada que parecia suja, a
sala parecia estar empoeirada, porém, vazia, tinha uma janela
redonda, e era tão empoeirada que não dava para ver o pôr do sol.
Anna disse:
— Mostre-me nosso destino.
Logo em seguida, entre a moldura e o vidro uma fumaça
começou a sair, ela era branca, ou melhor, transparente, logo em
seguida uma voz rouca ecoou na sala:

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No Mundo Inferior novamente estarão
Filho de um dos grandes
Com a ajuda de três deuses
Outro deus como missão
A fumaça parou de sair e a voz calou, eles saíram da sala:
— O que você acha que isso quer dizer? ‒ perguntou Perseu.
— Acho que devemos ir buscar Carron ‒ respondeu Anna.
— Tudo bem, então vamos falar com Quíron.
Eles encontraram o centauro esperando do lado de fora:
— O que o Oráculo disse? ‒ perguntou Quíron curioso.
— Disse que.... – e Perseu contou o que o Oráculo disse.
— Bom, então acho que isso vai ser uma missão, só vou
confirmar com o Dionísio, dono do acampamento. Quíron entrou na
casa-grande.
Perseu e Anna saíram e foram em direção ao refeitório, pois já
estava perto do jantar.
— O que você acha? ‒ perguntou ele.
— Eu acho que Quíron está certo devemos ir para uma missão.
— Mas como chegaremos no Olimpo para buscar os deuses
que nos ajudarão? Será que conseguiremos?
— Não sei, mas logo descobriremos.

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Logo em seguida, chegaram ao refeitório. Depois do jantar
Quíron anunciou que teria missão nova para resgatar Carron e que
partiriam em três dias.
O jantar acabou e eles saíram para preparar as malas.
CAPÍTULO 2
No dia da saída para a missão...
— Cuidado, chamarei Pégasus para levá-los ao Olimpo, aqui
estão vinte dracmas de ouro e cinquenta dólares. Pégasus é meio
agressivo quando conhece novas pessoas, mas logo se acostuma.
Logo em seguida Quíron os entregou o dinheiro e lembrou-se
de dizer:
‒ Não cortem a cabeça de Cérbero, o cão de Hades, pois outra
renascerá no lugar e não acreditem em Hades.
CAPÍTULO 3
Eles se despediram e subiram em Pégasus, que logo partiu. No
final do dia eles chegaram no monte Olimpo e logo encontraram
Zeus:
— Que bom que chegaram, logo vamos partir. Atena e Ares
também vão.
Anna abriu um sorriso, não vira sua mãe desde os quatro anos.
— Vamos nos lembrar que só podemos comer o que
trouxemos, pão, vinho e água ‒ disse Zeus.

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Atena e Ares chegaram logo em seguida, ela estava com uma
armadura de ouro que na luz do sol parecia fogo. Ares estava com
sua armadura de ferro super resistente. Zeus disse alguma coisa em
grego e Pégasus ficou quieto.
— Não sei se vamos conseguir ‒ disse Perseu.
— Por quê? ‒ perguntou Atena.
— Por que da última vez alguém ficou. ‒ respondeu ele
chateado, ele lembrou do seu amigo Carron.
― Eu mandaria Hermes junto, mas há dias que não o vejo,
estou preocupado. Mas vamos logo, caso contrário nos atrasaremos.
Todos subiram em Pégasus e voaram em direção ao Mundo
Inferior.
Depois de três longas horas de viagem, eles chegaram.
Pégasus pousou perto do rio poluído.
― Chegamos – disse Zeus – fiquem atrás de mim.
Caronte estava dormindo e foi acordado com o barulho.
― Senhor Zeus, você aqui?!
― Sim.
Zeus pediu para Perseu pegar os dracmas na mochila e
entregou para Caronte.
― Então, temos vinte dracmas.
― Não, quero mais.
― Ok, isso mais uma espada na sua barriga!
― Calma, calma, tudo bem, vamos, entrem.

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Todos subiram na canoa e quando chegaram ao outro lado do
rio, desembarcaram no chão quente. O lugar era fedido, escuro e
monstruoso. Eles viram a fumaça preta e ouviram um barulho muito
alto. Zeus ficou preocupado e disse:
― Cérbero, o cão de Hades.
Em seguida tudo ficou claro e eles viram um cão com mais ou
menos três metros e três cabeças, ao seu redor estavam vários
ossos. Atena pegou sua lança e lançou na pata de Cérbero, mas ele
não sentiu nada, a lança passou como por uma imagem.
― Cuidado! – disse Zeus.
Do outro lado surgiu o verdadeiro Cérbero, antes era apenas
um truque de Hades.
Em seguida, o cão atacou Perseu e Anna, que logo colocou seu
boné mágico e ficou invisível. Perseu pegou sua espada e cortou uma
cabeça de Cérbero. No mesmo instante, nasceram outras duas no
mesmo lugar.
― Seu tolo, não se lembra do que Quíron nos disse?
― Havia me esquecido!
Ares cravou uma espada no coração de Cérbero que caiu
morto, então seguiram em frente e no caminho, encontraram várias
almas.
O grupo seguiu em frente e logo viu uma jaula. Para surpresa
de todos dentro dela estava Hermes.
― O que você estava fazendo aqui? – perguntou Zeus.
― Hades me prendeu enquanto eu entregava uma carta para
ele. – respondeu o mensageiro – tentei fugir, mas estava muito

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quente e havia muita fumaça, de repente uma jaula caiu sobre mim
e agora, aqui estou!
― Vamos tentar tirar você daí.
Perseu colocou a ponta de sua espada na fechadura, girou e
conseguiu abrir. Todos começaram então a correr, pois estava vindo
uma onda de fumaça.
Chegaram a porta do castelo de Hades, decidiram que iriam
entrar usando as sandálias mágicas de Hermes, pelo muro lateral.
Perceberam que uma janela estava aberta e entraram. Estavam no
quarto de Perséfone, ouviram um barulho:
― Hummm...hummmm...hummmm.
― Estão ouvindo? Parece alguém tentando falar – disse Anna.
― Ali - disse Atena.
Ares arrombou a porta do armário e lá estava Carron,
acorrentado e com a boca coberta.
Tiraram o pano de sua boca e quebraram as correntes.
― Cuidado!!! É uma armadilha!!! – disse Carron gritando.
Nessa hora tudo começou a desmoronar e todos saíram
correndo. As lavas começaram a cobrir o chão, então eles foram
pulando de pedra em pedra. O chão estava muito escorregadio.
Então Zeus disse para Hermes:
― Comece a voar! Segurem-se!
Todos deram as mãos, fizeram uma corrente e saíram voando
do Mundo Inferior.
Quando saíram conseguiram ver o castelo de Hades
desmoronar.

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O grupo chegou ao acampamento, todos estavam muito
cansados e com muita fome, já estava na hora do jantar. Depois de
comer foram encontrar Quíron para contar toda a aventura que
viveram:
― Vocês fizeram um ótimo trabalho! – disse Quíron.
Victor Loduca e Carolina Pires

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O plano dos deuses
Após a guerra contra os gigantes, Gaia se revolta e acaba com o
mundo dos mortais, isso faz com que as almas parem de descer para o
submundo.
Enquanto isso Cérbero saiu do Tártaro e foi para o Olimpo e então
um dos guardas abriu o portão e pediu que a deusa Ártemis viesse
recebê-lo, a deusa disse para o cão:
― Pequeno cão protetor do Tártaro, em que poço ajudá-lo?
― Hades me mandou aqui para comunicar que as almas pararam
de descer para o Tártaro. Ártemis, me ajude a descobrir o porquê das
almas não irem para o Tártaro, e se for necessário eu e Hades lutaremos
ao seu lado.
Ártemis pensou um pouco e disse:
― Espere um pouco, chamarei Atena minha irmã por parte de pai.
Então Ártemis foi e após vinte minutos ela voltou com Atena,
que disse:
― Cérbero claro que vamos ajudar você e Hades a descobrir o
que está acontecendo.
Cérbero voltou para casa e contou para Hades sobre sua
conversa com as deusas.
No dia seguinte as deusas chegaram e comunicaram Hades
sobre uma carta enviada por Gaia que dizia o seguinte:
“Zeus, renda-se e entregue-me seu mundo, se não irei tomá-lo a
força, assim como fiz com o mundo dos mortais.”

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Hades ficou surpreso por saber que Gaia, sua avó tinha feito
aquilo, mas decidiu que iria enfrentá-la cara a cara.
Atena, a deusa da estratégia de guerra, bolou um plano para
que Gaia vomitasse os mortais que havia comido. Eles iriam distrair
a deusa da Terra enquanto Ártemis colocaria uma poção em sua
bebida.
Uma semana depois, partiram rumo ao centro da Terra.
Quando chegaram deram de cara com o protetor da casa de
Gaia, um titã. Então, Atena lançou sua arma no olho do titã para que
pudessem ganhar tempo e entrar.
Gaia escutou o grito de seu titã protetor e começou a andar pela
casa para descobrir o que havia acontecido.
Enquanto Gaia procurava, os deuses deram início ao plano.
Hades e Cérbero foram encontrar Gaia para dizer que queriam se
aliar a ela. Nessa hora Atena e Ártemis se esconderam perto do trono
e colocaram a poção no cálice da mãe da Terra.
― Gaia, eu e Hades descobrimos que é muito melhor ficar ao
seu lado. Então viemos nos aliar a você! – disse Cérbero.
―Há,há,há,há,há...ainda bem que vocês perceberam que eu
sou mais forte do que qualquer deus. – falou Gaia.
― Estou tão feliz que acho que devemos fazer um brinde. –
nessa hora, Gaia pegou o cálice de ouro envenenado e ofereceu a
Hades.
― Não, não, esse cálice é de ouro, e quem deve beber nele é
você, a futura rainha do universo! – disse Hades, tentando escapar
daquela situação.

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― Nossa, você aprendeu muito bem com a vovó! Obrigada! –
e assim Gaia bebeu todo o vinho envenenado.
Quando a bebida chegou ao seu estômago Gaia começou a se
sentir mal e logo vomitou tudo que havia comido, inclusive os homens
e mulheres mortais.
Enquanto Gaia passava mal, o grupo de deuses correu para
fora daquele lugar, abrindo as portas para os mortais.
No momento em que percebeu a armadilha que havia caído,
Gaia fez um grande terremoto que durou cinco dias e cinco noites.
Apesar disso, o mundo voltou ao normal e as almas voltaram a
descer para o Tártaro.
Isabella Narita e Felipe Engler

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O aprendiz dos deuses
Em uma noite escura em Nova York um menino via televisão.
Seu nome era Steve ele tinha 14 anos e tinha um irmão de 5 anos
chamado John, ele queria mostrar seu livro de mitologia novo para
seu irmão.
― Você acredita nisso? – perguntou Steve.
― Acredito, minha professora falou tudo sobre os deuses do
Olimpo e eu adorei! – respondeu John sorrindo.
― Estou cansado, chega desse papo furado vou dormir. –
reclamou Steve mal humorado.
Lá pela meia noite Steve começou a sonhar com Zeus, ele
falava assim:
― Meu filho, Hades quer ser rei do mundo e tomar o lugar dos
deuses, só você pode detê-lo, eu enviarei um anel mágico e eu
ensinarei você a usá-lo. Me encontre no Empire State e cuidado,
Hades sabe que você é meu filho e quer matá-lo.
Então ele acordou do sonho e gritou assustado:
― Ahhhhhh!!!
Pensando que era um simples sonho voltou a dormir, mas ouviu
uma voz de novo:
― Venha Steve... Siga-me eu mostrarei o caminho.
Mas o que ele não sabia é que aquela voz misteriosa era Zeus.
Steve continuou na cama porque pensava que ele estava
enlouquecendo. Até que ouviu um enorme barulho na porta de

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entrada e foi até lá ver o que era. Quando chegou na sala viu um
homem com roupas estranhas na porta e gritou:
― Quem é você? O que você quer de mim?!
― Meu filho, não tenha medo – disse Zeus.
― Não sou seu filho! Meu pai morreu no dia no meu nascimento
– disse Steve.
― Sua mãe mentiu para você, para não te magoar. Os deuses
se casam e depois voltam para o Olimpo. Você é o filho mais especial
no momento porque só você pode salvar o mundo das mãos de
Hades! - disse Zeus.
Steve começou a bater em seu rosto para ver se não estava
sonhando. Estava desesperado:
― E quem é Hades? – perguntou Steve.
― Seu tio, ele é o deus do tártaro.
― Tártaro? O que é tártaro? – falou Steve meio confuso.
― Para vocês mortais, inferno é a mesma coisa que tártaro –
respondeu Zeus impaciente.
― Aqui está o anel.
― Pensei que a gente ia se encontrar no Empire State!
― Nós não temos tempo para isso você não acordou a tempo
e também lá tem muita gente e você tem que começar a treinar e a
aprender logo os poderes porque você tem até a meia noite de sexta!
― disse Zeus apressado.
― Mas hoje é quarta! ― gritou Steve assustado e meio
confuso.

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― Então comece a treinar logo para a batalha, cada hora você
vai aprender um poder com Atena, eu, Ares e Posêidon. ― disse
Zeus confiante no que estava dizendo. Também complementou
dizendo ― Você começa amanhã às cinco horas da manhã.
― Só mais uma pergunta! ― exclamou Steve!
― Fale - Gritou Zeus já cansado.
― Por que Hades quer ser o rei do mundo?
― Eu, Hades e Posêidon somos irmãos, meus irmãos foram
engolidos vivos pelo nosso pai Cronos, mas eu consegui escapar
graças a minha mãe. Consegui libertar meus irmãos da barriga de
meu pai e tirá-lo do comando. Depois que meu pai foi derrotado
devíamos escolher uma posição para um dos três. Posêidon com os
mares, eu com o céu e Hades com a menor parte, o reino dos mortos.
Ele era o mais velho dos irmãos, então devia de ter ficado com a
maior parte, mas isso não aconteceu ... Desde esse dia Hades ficou
com raiva e rancor e então quer destruir e dominar o mundo.
―Então Hades e Posêidon são meus tios? - Perguntou Steve.
― São – falou Zeus.
No dia seguinte ...
Steve acordou eram cinco pras cinco da manhã, ele pulou da
cama, tomou um café bem mixuruca, se trocou, quando ouviu a voz
de Zeus falando:
― Hoje você é aprendiz de Atena ela te espera no galpão
da rua Prince 329.

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Steve pegou um taxi e foi para lá. Quando chegou viu um
galpão abandonado e cheio de baratas e ratos. Sendo um
menino medroso, tremeu de medo...
Uns cinco minutos depois ouviu a voz de Atena lhe
chamando, olhou para todos os lados, mas não viu ninguém
por ali, olhou um pouco mais e viu Atena a deusa da guerra, ela
dizia:
― Meu irmão, sou a deusa da guerra e da sabedoria e
vou te ensinar a como lutar e como vencer a batalha.
Steve cada vez mais assustado decidiu falar:
― Mas eu vou adquirir todos esses poderes? E vou poder
usá-los no dia da batalha?
― Vai! – disse Atena.
Steve tomou coragem e disse:
―Tá, eu vou conseguir.
Atena ensinou algumas coisas pra ele, e chamou o outro
deus Ares. Depois de duas horas ele foi para casa exausto.
No dia seguinte...
Steve acordou de novo às pressas porque Posêidon o
chamava para ensiná-lo:
Ele foi encontrá-lo no mesmo galpão que encontrou os
outros deuses.
Encontrou Posêidon vindo em sua direção dizendo:
― Olá sobrinho, hoje eu vou ensiná-lo a usar o anel
mágico. Hoje, as sete horas Hermes levará você para o local
da batalha!

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Steve começou a pegar jeito dos poderes. As quatro
horas Zeus chegou e Posêidon foi embora.
― Steve você está indo bem, mas caso você não termine
o treinamento teremos que te ajudar. – falou Zeus.
A cada hora que passava Steve estava mais nervoso, não
é todo dia que um menino tem que salvar o mundo...
Blang...Blang... O relógio toca e são sete horas.
― Pai...eu...eu não estou pronto...Eu não vou conseguir!
– gritou Steve desesperado.
― Tenha fé meu filho você vai conseguir. – disse Zeus.
Cinco minutos depois algo brilhante chegou na porta do
galpão, e depois de olhar muito Steve começou a ver uma
pessoa e percebeu que era Hermes.
― Venha irmão, suba em minhas costas! – disse Hermes.
― Onde nós vamos? – perguntou Steve.
― Para Los Angeles – respondeu Hermes
― É muito longe!!!
― Vamos, só alguns minutos de viagem! – falou Hermes.
― O quê?! – gritou Steve desconfiado.
― Vamos logo, não temos tempo!
Então Steve subiu em suas costas. Suas asas voaram tão
rápido que Hermes parecia estar indo mais rápido que a luz.
Pouco tempo depois estavam em um lugar deserto de Los
Angeles. Steve viu Hades de longe com alguns aliados. Hades
avistou Steve e gritou de raiva:

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― Steve filho de Zeus, quando chegar eu e meus aliados
mataremos você e o derrotaremos. Com um soco eu vou matar
você!
Atena, Posêidon, Ares e Zeus estavam todos lá para
treiná-lo nesse tempo que sobrava.
Por incrível que pareça Steve teve uma pequena luta com
Atena e ele ganhou!
Quando terminaram já eram cinco da tarde. Atena se foi
e Zeus veio treinar Steve.
Treinaram muito até que Steve aprendeu completamente
a usar seu anel!
Chegou a hora da batalha e Zeus falou:
― Agora só depende de você, a luta te espera...
E Zeus sumiu nos ares. Hades estava chegando, quando
viu Steve, falou:
― Agora você vai ver.
Steve gritou:
― Agora a batalha vai começar...
Priscila Bertamoni e Ana Luiza Sócio

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A morte da Quimera
Teseu foi convocado por Lobates para derrotar a Quimera, que
estava destruindo vilarejos. Para isso acreditou que poderia usar sua
espada.
Quando estava caminhando pela praia, cansado, deitou-se na
areia fofa e macia, depois de deitar-se recebeu uma mensagem de
seu pai falando que não deveria usar uma espada qualquer, deveria
usar uma espada de Hefesto resfriada no rio Estige.
Para consegui-la seria necessário entregar uma romã do
submundo a Hefesto.
Após um longo período de reflexão decidiu iniciar sua busca,
separou duas moedas para dar a Caronte.
Após entrar no mundo de Hades, mortos lhe ofereceram
comida, bebida e um lugar para descansar, ele aceitou uma romã de
um morto. Logo que conseguiu a romã saiu correndo tentando não
olhar e cheirar, para não dar mais vontade de comer a romã.
Depois de sair do submundo fez a oferenda, pedindo a espada
a Hefesto.
Hefesto aceitou a oferenda e lhe entregou a espada.
Depois de recebê-la Teseu foi a procura de Quimera. Ele a
encontrou em um vilarejo destruindo construções.
Teseu atacou a Quimera, mas sua espada parecia ter vida
própria, mesmo assim, conseguiu cortar sua calda de serpente com
uma cabeça na ponta, porém isso só a deixou com mais raiva do que
nunca, depois disso cuspiu chamas, mas Teseu se desviou e

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conseguiu cortar suas outras duas cabeças, a Quimera então caiu e
urrou de dor.
Teseu pegou sua calda e a levou ao rei, que o agradeceu
dando-lhe um pomo dourado.
Teseu ofereceu o pomo dourado a seu pai como oferenda
agradecendo-lhe pela ajuda
. Então a paz voltou a reinar.
Sebastião Nachtergaele e Yasmin Rizzo

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O Rapto De Atena
Nos tempos de hoje, no lugar mais secreto do Monte Olimpo,
em uma festa comemorativa dos deuses, preparada por Dionísio,
deus do vinho, todos estavam se divertindo muito, até que Zeus
percebeu que faltava alguém. Como Hermes estava responsável
pela lista de convidados, Zeus logo o chamou e flutuando, Hermes
chegou, Zeus perguntou:
― Meu querido filho Hermes, meu amo favorito, todos já
chegaram? Estou sentindo algo estranho, alguma coisa de ruim vai
acontecer.
― Está faltando uma pessoa...
Mal terminou de falar e Dionísio gritou;
― Quem ousa faltar em minha festa com esse vinho
maravilhoso. Todos sabem que eu me esforço muito para achar as
melhores uvas do planeta!
― A deusa Atena, a melhor guerreira do Olimpo!!! – Falou
Hermes.
— Um deus a raptou... — disse Apolo assustado.
Começou então um grande tumulto no Olimpo e no meio da
gritaria, Zeus gritou:
— Parem!!! Alguém sabe de alguma coisa que possa nos
ajudar a encontrar Atena?
— Posêidon! — gritou Ártemis – ele estava seguindo ela hoje
pela manhã.
Todos olharam para ele.

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— Não sabia que você era tão esperta! — disse Posêidon para
Ártemis.
Logo depois da fala Posêidon se transformou em um tridente
de água...
Zeus tentou agarrar o deus do mar, porém não conseguiu.
Ártemis e Apolo desaparecem em um vulto de fumaça e a
revolta começou.
— Zeus? Por que Posêidon faria isso? — perguntou Hefesto.
— É obvio, os dois queriam ser patronos da cidade de Acrópole,
o povo escolheu Atena porque ela plantou uma oliveira, que é seu
símbolo.
Ártemis e Apolo foram para muitos mares na esperança de
encontrar Posêidon e Atena. A última esperança era o mar de Nazaré
o mar das ondas mais fortes do mundo e que naquele momento
estava muito turbulento.
Os deuses nadavam e procuravam em todo lugar e finalmente
a acharam, ela estava dentro de uma bolha de ar, tentando se
comunicar, porém não dava para ouvir. Ártemis pegou seu arco e
mirou na bolha gigante, atirou a flecha ...estava perfeitamente reta e
girante, quando atingiu a bolha ela apenas chacoalhou, Artémis
tentou várias vezes, mas não adiantou.
No meio do nada Hefesto apareceu com uma flecha dourada
em suas mãos.
— Tome Ártemis, essa flecha dourada, com a ponta banhada
nas lágrimas de Cronos após sua derrota, irá romper a bolha.
— Obrigada!

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Ela retirou a flecha da mão de Hefesto, encaixou no arco e…
atirou na bolha que estourou na hora.
Exausta, Atena saiu da bolha.
— Vamos sair daqui! — disse Apolo.
Hefesto e Ártemis apoiaram a decisão e todos desapareceram.
Já na superfície Ártemis tossindo perguntou:
— Meus deuses, como isso foi acontecer com você Atena?
— Não faço ideia, apenas sei que Posêidon sugou meus
poderes.
— Como assim? — disse Hefesto.
— Eu estava indo para a festa dos deuses quando de repente
não vi mais nada e senti uma dor muito forte. Eu não sabia o que
estava acontecendo e ouvi a voz de Posêidon dizendo “Hahahaha
finalmente a raptei. Você não sabe o que estou fazendo...”. E eu gritei
“Me solte Posêidon”, “Nunca, jamais”, gritou ele.
— Continuando, eu enfraqueci e acho que desmaiei, porque
tudo ficou preto e só conseguia ouvir. — Ouvi Posêidon falando para
Teseu que ia colocar todos os meus poderes dentro de uma garrafa
de vidro e esconder no mar mediterrâneo...
— Então vamos! — disse Apolo – precisamos recuperar seus
poderes.
De repente Hécate, a deusa da magia chegou e falou:
— Eu sei exatamente onde a garrafa está, mas Posêidon me
proibiu de falar, apenas vou dar uma dica: está perto da cidade de
Atenas.
— Nós já sabemos disso Hécate! — disse Hefesto.

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— Tudo bem eu estou do lado de vocês agora! Está do lado do
Mar Vermelho — disse Hécate.
— Então vamos! — disse Atena, quase desmaiando.
De repente Posêidon chegou.
— Acharam que eu estava relaxando por aí? – disse o deus
dos mares.
Disfarçadamente Ártemis pegou a garrafa e jogou para Atena,
mas ela não conseguiu pegar, porque estava ficando fraca demais.
Quando todos olharam para trás, Zeus apareceu e pegou a garrafa.
— E você achou que eu iria relaxar irmão? — disse Zeus bravo.
Zeus jogou a garrafa para sua filha, que a agarrou no ar. Atena
bebeu seus poderes de volta e de repente ficou com tanta força que
quase explodiu.
Ártemis jogou para Atena sua lança e gritou:
— Acabe com ele Atena!
— Desta vez não! — gritou Posêidon fazendo um enorme
maremoto.
— Hades! Suba aqui meu caro irmão!
— O que é? Eu e as minhas amigas estávamos cortando o fio
da vida de uma senhora, e você vem me atrapalhar! — disse Hades.
Hades era barbudo e gordo, vestia um cinto dourado e uma saia
branca.
— Preciso de sua ajuda, Posêidon precisa ficar por um tempo
no tártaro.
— Por quê? Parece que ele não fez nada demais.

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— Mas fez, quase matou minha filha!
— Tudo bem, mas não me atrapalhem mais!
— Está bem.
Então Hades segurou Posêidon pela cintura e desceu
diretamente para o submundo.
Um tempo depois Dionísio fez uma nova festa, agora contando
com a presença de todos.
Rafael Abibi e Gabriela Fachini

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O roubo do tridente de Posêidon
Um dia no Olimpo Zeus e Posêidon conversavam:
– Zeus! Você não sabe o que aconteceu! – disse Posêidon.
– O quê?
– Aquiles foi atingido no calcanhar em uma briga!
– Ah não! Onde ele está?
– Eu não sei! – disse Posêidon.
– Bom, então deixa pra lá! – disse Zeus.
– Vamos para o meu palácio!
– Está bem! – disse Zeus.
Chegando lá...
– Cadê o meu tridente!? – berrou Posêidon – chamem os
guardas!!!
– O que foi senhor? – perguntaram os guardas.
– O meu tridente SUMIU!! Podem ir procurar!!!! AGORA!!!!!!!!!!! –
berrou Posêidon FURIOSO.
E lá foram os guardas...Eles procuraram em cada cantinho do
palácio e não acharam NADA!
– E aí acharam alguma coisa?! – perguntou Posêidon
APAVORADO.
– Não senhor, só sua meia furada!
– Ah, não! Vocês olharam na minha gaveta secreta!!!
– Me desculpe, senhor.

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– Ah! Tudo bem, eu não falei onde era para vocês procurarem.
– Bom, eu vou ver com Atena, Hermes e com a Medusa. – avisou
Zeus.
– Ah! Já sei, Hades que roubou o meu tridente. Eu vou matá-lo!!!
Zeus, vá perguntar, veja se alguém sabe onde está, e peça para
Hermes procurá-lo voando, enquanto eu vou tentar desmascarar
Hades, vamos lá!!! – ordenou Posêidon.
Enquanto isso no submundo...
– E aí Hades, beleza na represa? Suave na nave? Tranquilo como
esquilo? Tá bom, “vamo” pro papo sério, tu roubou o meu tridente
“mehmão”?!? – disse Posêidon.
– Eu? Por que EU roubaria o seu tridente? Eu sou um anjinho!
– Eu estou falando sério Hades! CADÊ O MEU
TRIDENTE!!!!!!!!!!!!!! – berrou Posêidon furioso.
– Realmente não sei nada sobre seu tridente. – explicou Hades.
Então Posêidon foi embora e Zeus foi falar com Hermes.
Chegando no Olímpo...
– Hermes! Hermes! Venha aqui agora!!! – gritou Zeus.
– O que foi Zeus!?!?
– O tridente de Posêidon SUMIU, e ele pediu para você procurá-
lo voando e se você achar nos avise!
– Está bem, eu já estou indo!
– Obrigado – disse Zeus.
Então, Zeus foi avisar Atena.
– Atena! – disse Zeus.

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– Oi Zeus, tudo bem?
– Não!
– Por quê?
– Porque roubaram o tridente de Posêidon!
– Eu vou ajudar a procurar!
– Eu já falei com Hermes, ele já está procurando, então, por favor
vá procurar também, se você achar me avise ou avise Posêidon.-
disse Zeus.
– Ok! – disse Atena
Posêidon foi falar com Medusa:
– Medusa! Cadê você! – disse Posêidon.
– Oi Posêidon, o que foi?
– Roubaram o meu TRIDENTE! E já que você é a minha
“MELHOR AMIGA”, eu achei que você poderia me ajudar a procurá-
lo.
– Claro que eu te ajudo! Eu sou a sua “BEST FRIEND FOREVER”
não é? Hahaha! – disse ela com voz de malvada.
– Que bom! Vai logo!
– Daqui a pouco eu vou, eu tenho que fazer algumas coisas por
aqui. – mentiu Medusa.
– Obrigado, se você achar me avise.
– Está bem.
Depois de todos (menos a Medusa) procurarem muito...
– Posêidon! Posêidon!!! Cadê você! – chamou Hermes.

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– Oi Hermes, o que foi?!? – perguntou Posêidon.
– Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim, qual você quer
primeiro?
– A ruim!
– Aquiles não aguentou a flechada no calcanhar e ...morreu.
– Ah! Não acredito!!!
Depois dos dois chorarem muito...
– A boa notícia é que ... Sei quem pegou seu tridente!
– Ebaaaa!!!!! Quem?
– Sua suposta “Best Friend Forever”.
– Medusa?
– Sim.
– Não acredito! Vamos matá-la!!!
Chegando lá ...
– Olá amiguinha, como vai você? – pergunta Posêidon.
– Vou bem, e você?
– Não estou nada bem!
– Por que não?
– Você já sabe!
– Por quê? Não sei de nada.
– Não mesmo.
– Então Medusinha, CADÊ O MEU TRIDENTE!!! – berrou
Posêidon.
– Bom...

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– Nada de bom senhorita, me fala senão eu INUNDO A SUA
CASA!
– Ah! Tá bom! Mas como você soube?
– Um passarinho azul me contou.
– Mentiroso!
– É verdade, não estou mentindo!
– Se você está dizendo!
– Mas por que você roubou o meu tridente?
– Porque desde que eu virei a Medusa, você não ligava mais pra
mim, e esse foi o único jeito de eu ganhar um pouco de sua atenção!
– Ah tá! E quando você me disse que queria atenção!?
– Você deveria ter pensado nisso, afinal me abandonou depois de
jurar amor eterno!
– Me desculpe!
– Agora já é tarde demais, eu já me decidi, VOU TE MATAR!!!
– Nãoooo!
Então a Medusa tentou matá-lo, mas...
– POLIFEMO!!!
– Estou indo, pai!!!
Então Polifemo chegou para defender seu pai. Ele disse:
– Medusa, se você tentar matá-lo mais uma vez, eu arranco a sua
cabeça!!!
– DUVIDO! – berrou Medusa.
Ela tentou matar Posêidon de novo e ...

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– Eu avisei! – disse Polifemo.
E ele arrancou a cabeça da Medusa! Posêidon pegou o seu
tridente, agradeceu Polifemo, jogou a cabeça da Medusa no lixo e
cada um foi para a sua casa.
Carolina Haddad e Caio Ventura

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