Mito, Filosofia e Ciência

1
Mito. A compreensão deste termo varia bastante. Ele tem sido definido como uma narrativa acerca dos deuses (GUNKEL apud MURPHY, 2007, p. 53). É visto também como a história que acompanha um ritual. (MURPHY, 2007, pp. 53-54). H. Frankfort (1977, pp. 3-27) afirma que também pode designar uma forma de pensar, uma qualidade mito-poética do pensamento humano. Biblicamente, L. Alonso Schökel (2006, p. 23) reconhece em Gn 6,1-4 um contexto greco-mitológico, pela semelhança deste gênero literário, que costuma unir deuses, semi-deuses e heróis de outrora. Somente Gn 6,1-4 pode ser caracterizado como mito em todo o AT (FRANKFORT, 1977 apud MURPHY, 2007, p. 53). A filosofia é o “serviço da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade.” (ARANHA; MARTINS, 1998, p. 15). A ciência é o método pelo qual o ser humano consegue apreender experimentar o materialismo. Em outras palavras, é pela experimentação empírica que se chega à verdade. BIBLIOGRAFIA ALONSO SCHÖKEL, Luís. Bíblia do Peregrino. Trad. Ivo Storniolo; José Bortolini. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2006. ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1998. FRANKFORT, H. The Intellectual Adventure of Ancient Man. Chicago, 1977. MURPHY, Roland E. Introdução ao Pentateuco. In: BROWN, R. E. FITZMYER; J. A.; MURPHY, R. E. Novo Comentário Bíblico São Jerônimo Antigo Testamento. Trad. Celso Eronides Fernandes. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007.

description

Diferenças entre mito, filosofia e ciência, segundo autores filósofos.

Transcript of Mito, Filosofia e Ciência

Page 1: Mito, Filosofia e Ciência

Mito. A compreensão deste termo varia bastante. Ele tem sido definido como uma narrativa acerca dos deuses (GUNKEL apud MURPHY, 2007, p. 53). É visto também como a história que acompanha um ritual. (MURPHY, 2007, pp. 53-54). H. Frankfort (1977, pp. 3-27) afirma que também pode designar uma forma de pensar, uma qualidade mito-poética do pensamento humano. Biblicamente, L. Alonso Schökel (2006, p. 23) reconhece em Gn 6,1-4 um contexto greco-mitológico, pela semelhança deste gênero literário, que costuma unir deuses, semi-deuses e heróis de outrora. Somente Gn 6,1-4 pode ser caracterizado como mito em todo o AT (FRANKFORT, 1977 apud MURPHY, 2007, p. 53).

A filosofia é o “serviço da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade.” (ARANHA; MARTINS, 1998, p. 15).

A ciência é o método pelo qual o ser humano consegue apreender experimentar o materialismo. Em outras palavras, é pela experimentação empírica que se chega à verdade.

BIBLIOGRAFIA

ALONSO SCHÖKEL, Luís. Bíblia do Peregrino. Trad. Ivo Storniolo; José Bortolini. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2006.

ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.

FRANKFORT, H. The Intellectual Adventure of Ancient Man. Chicago, 1977.

MURPHY, Roland E. Introdução ao Pentateuco. In: BROWN, R. E. FITZMYER; J. A.; MURPHY, R. E. Novo Comentário Bíblico São Jerônimo Antigo Testamento. Trad. Celso Eronides Fernandes. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007.