MIT 160912 versão jan2014.pdf

download MIT 160912 versão jan2014.pdf

of 40

Transcript of MIT 160912 versão jan2014.pdf

  • COPEL DISTRIBUIO

    SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAO E MANUTENO SEO

    DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DA MANUTENO E AUTOMAO DA DISTRIBUIO DPMA DIVISO DE MANUTENO E CONTROLE DE QUALIDADE DA DISTRIBUIO VMCQ

    PASTA: OPERAO E MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO TTULO: MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO MDULO: Procedimentos de Manuteno e Construo em Redes Convencionais e Compactas Energizadas

    rgo emissor: SEO / DPMA Nmero: 160912

    Reviso: Janeiro de 2014

    MANUAL DE

    INSTRUES

    TCNICAS

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 2.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    NDICE

    1. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4

    2. COMPOSIO MNIMA DA EQUIPE ............................................................................................ 4

    3. COMPETNCIAS ............................................................................................................................ 6

    3.1. COMPETE AO TCNICO DE MANUTENO ...................................................................... 6

    3.2. COMPETE AO ENCARREGADO ........................................................................................... 7

    3.3. COMPETE AO ELETRICISTA ................................................................................................ 8

    4. METODOLOGIAS DE TRABALHO ................................................................................................ 9

    4.1. MTODO AO CONTATO ........................................................................................................ 9

    4.2. MTODO DISTNCIA ......................................................................................................... 9

    5. SEGURANA NA MANUTENO DE REDES ENERGIZADAS ................................................. 9

    5.1. CONDIES GERAIS ............................................................................................................ 9

    5.2. SEGURANA EM REDES COMPACTAS ENERGIZADAS ................................................. 11

    6. UTILIZAO DE VECULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ........................................ 11

    6.1. USO DO VECULO ............................................................................................................... 11

    6.2. USO DO EQUIPAMENTO GUINDAUTO/HIDROELEVADOR ............................................. 13

    6.3. USO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS ............................................................................ 14

    7. MANUTENO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS ................................................................. 15

    7.1. CONSERVAO DO FERRAMENTAL ................................................................................ 15

    7.2. MANUTENO DE FERRAMENTAS, EPIS E EPCS .......................................................... 16

    7.3. CONSERVAO DA CORDA E ESTROPO DE NYLON ..................................................... 16

    7.4. CONSERVAO DE COBERTURAS E LENOIS DE BORRACHA .................................. 16

    7.5. CONSERVAO DA LANA ISOLADA E PROTETOR DE POLIETILENO (LINER) ......... 17

    7.6. ENSAIOS DE TENSO APLICADA ...................................................................................... 17

    7.7. CONSERVAO DO CONJUNTO DE SEGURANA PARA TRABALHOS EM ALTURA EM

    CESTO AREO .................................................................................................................... 17

    8. ATIVIDADES DE MANUTENO EM REDES AREAS ENERGIZADAS ................................ 17

    8.1. COMUNICAO ................................................................................................................... 17

    8.2. PREPARAO PARA O SERVIO ..................................................................................... 18

    8.3. EXECUO DOS SERVIOS .............................................................................................. 20

    8.4. FINALIZAO DAS TAREFAS ............................................................................................. 27

    9. CAPACIDADE MXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTAS ............... 27

    9.1. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO SOMENTE PARA IAMENTO DE CARGAS .......... 28

    9.2. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO SOMENTE PARA SUSPENDER CABOS EM

    CRUZETA AUXILIAR ............................................................................................................ 28

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 3.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    9.3. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO PARA IAMENTO DE CARGAS NO IADOR E

    SUSPENSO DE CABOS .................................................................................................... 29

    10. QUADRO DE REVISES DO DOCUMENTO .............................................................................. 39

    11. APROVAO ............................................................................................................................... 40

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 4.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    1. OBJETIVO

    Estabelecer os procedimentos e a sequncia correta para a execuo dos trabalhos

    de manuteno com redes energizadas em mdia tenso (MT - 13,8 kV e 34,5 kV) e baixa

    tenso (BT), pelos mtodos ao contato e distncia, assim como enfatizar as medidas

    fundamentais de segurana na realizao das atividades.

    So apresentadas tambm informaes bsicas quanto utilizao do ferramental,

    dados sobre as suas caractersticas mecnicas e dieltricas, assim como informaes

    relativas sua conservao e recuperao.

    2. COMPOSIO MNIMA DA EQUIPE

    A composio mnima das equipes, por tarefa, dever ser conforme tabela 1:

    TAREFA DESCRIO 13,8 kV 34,5 kV MNIMO

    PADRO 5-201 INSTALAO E RETIRADA DE COBERTURA X X 2

    PADRO 5-202 APRUMAR POSTE EXISTENTE EQUIPADO X X 3

    PADRO 5-203 DESLOCAMENTOPOSTE EQUIPADO ATE 030M EM RD MT EM TANGENTE OU SECCIONAMENTO

    X X 4

    PADRO 5-204 LEVANTAMENTO DE POSTE X X 4

    PADRO 5-205 RETIRADA DE POSTE X X 4

    PADRO 5-206 REAPERTO DE CRUZETA, ISOLADOR E OUTRAS FERRAGENS X X 2

    PADRO 5-207 SUBSTITUIO CADEIA DE ISOLADORES DE DISCO/ GRAMPO DE ANCORAGEM (RDC)

    X

    2

    PADRO 5-208 SUBSTITUIO DE CRUZETA X X 2

    PADRO 5-209 SUBSTITUIO DE CRUZETA DUPLA EM FINAL DE LINHA X X 3

    PADRO 5-210 SUBSTITUIO DE CRUZETA DUPLA EM SECCIONAMENTO X X 3

    PADRO 5-211 SUBSTITUIO DE ISOLADOR DE PINO OU PILAR X X 2

    PADRO 5-212 SUBSTITUIO DE PRA-RAIOS NA REDE X X 2

    PADRO 5-213 SUBSTITUIO DE CHAVE FUSVEL OU SECCIONADORA DE FACA UNIPOLAR

    X X 2

    PADRO 5-214 SUBSTITUIO DE CHAVE TRIPOLAR X X 4

    PADRO 5-215 SUBSTITUIO DO ESPAADOR LOSANGULAR (COM OU SEM ANTIBALANO) OU VERTICAL

    X

    2

    PADRO 5-216 SUBSTITUIO DE PORTA FUSVEL OU ELO FUSVEL X X 2

    PADRO 5-217 RETENSIONAMENTO DE CABO DE AO DE ESTAI OU MENSAGEIRO EM RDC

    X

    2

    PADRO 5-218 RETENSIONAMENTO DE CONDUTORES EM MT X X 2

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 5.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    TAREFA DESCRIO 13,8 kV 34,5 kV MNIMO

    PADRO 5-219 INSTALAO E RETIRADA DE BY-PASS X X 2

    PADRO 5-220 INSTALAO E RETIRADA DE PROLONGADOR E BRAO L X

    3

    PADRO 5-221 ABERTURA OU FECHAMENTO DE JUMPER E CRUZAMENTO REO DE MT

    X X 2

    PADRO 5-222 AMARRAO/DESAMARRAO DE CONDUTOR NA MT X X 2

    PADRO 5-223 AMARRAO/ DESAMARRAO DE CONDUTOR NA BT X X 2

    PADRO 5-224 MANUTENO EM CRUZAMENTO AREO DE MDIA TENSO (CONVENCIONAL E RDC)

    X X 3

    PADRO 5-225 EMENDA DE CONDUTOR NA MT X X 2

    PADRO 5-227 REFAZER CONEXO X X 2

    PADRO 5-228 CORTE / PODA DE RVORE X X 2

    PADRO 5-230 RETIRADA DE OBJETO ESTRANHO NA REDE X X 2

    PADRO 5-231 SECCIONAMENTO DE CONDUTOR DE MT X X 3

    PADRO 5-232 MUDANA DE ESTRUTURA DE CA PARA CH EM RDC X

    3

    PADRO 5-233 TRANSPOSIO DE CONDUTORES EM CRUZAMENTOS AREOS X X 3

    PADRO 5-234 TRANSFORMAO DE ESTRUTURA C3 EM C4 X

    2

    PADRO 5-235 INSTALAO/RETIRADA DE JUMPER PROVISRIO PARA CHAVE FUSVEL DE TRANSFORMADOR (LITTLE JUMPER)

    X X 3

    PADRO 5-236 TRANSFORMAO DE ESTRUTURA C1 EM C4 X

    3

    PADRO 5-237 INSTALAO DE AFASTADORES DE MT X X 2

    PADRO 5-238 ELEVAO DE CONDUTORES DE MT COM UTILIZAO DE JIB X X 2

    PADRO 5-239 TRANSFORMAO DE ESTRUTURA N1 EM N4 X X 3

    PADRO 5-240 INSTALAO DE ESTRIBO EM RDC X

    2

    PADRO 5-241 INSTALAO DE CHAVE TRIPOLAR OU RAU X X 4

    PADRO 5-242 RETIRADA DE CHAVE TRIPOLAR OU RAU X X 4

    PADRO 5-243 INSTALAO DE CHAVE FUSVEL OU SECCIONADORA UNIPOLAR X X 2

    PADRO 5-244 RETIRADA DE CHAVE FUSVEL OU SECCIONADORA UNIPOLAR X X 2

    Obs.: A realizao de servios com Linha Viva pelo mtodo ao contato proibida em RDC 34,5kV

    Tabela 1: Composio de Equipes de Manuteno de Redes Areas (Linha Viva)

    Para as localidades que possuam apenas uma equipe de manuteno para trabalhos

    em rede energizada, esta equipe dever ser composta, preferencialmente, por 4 elementos.

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 6.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    3. COMPETNCIAS

    As equipes de manuteno so estruturadas hierarquicamente em Tcnico de

    Manuteno, Encarregado e Eletricistas.

    3.1. COMPETE AO TCNICO DE MANUTENO

    Disponibilizar cpia dos padres GSST atualizados s equipes;

    Analisar, selecionar, programar e distribuir os servios aos encarregados das equipes;

    Supervisionar e orientar as equipes, visando mxima segurana e a correta execuo

    dos trabalhos;

    Receber dos componentes da equipe sugestes que visem o aprimoramento e melhor

    desempenho dos trabalhos, atendendo aquelas de seu nvel de competncia,

    encaminhando as demais gerncia imediata para providncias;

    Sugerir medidas que visem otimizao do trabalho e dos equipamentos;

    Supervisionar os cuidados dispensados s ferramentas e equipamentos, orientando

    quanto a sua correta utilizao e acondicionamento;

    Encaminhar para realizao de testes as ferramentas ou equipamentos de uso

    individual e/ou coletivo das equipes, conforme periodicidades estabelecidas no MIT

    161703 - Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

    Programar e determinar a realizao de limpeza e recuperao de ferramental e

    equipamentos;

    Providenciar a substituio do ferramental e equipamentos sem condies de uso;

    Encaminhar gerncia imediata os componentes das equipes sem condies de

    trabalho para que sejam adotadas as providncias necessrias (Servio Mdico,

    Servio Social, etc.);

    Solicitar gerncia imediata treinamento e/ou reciclagem das equipes de manuteno

    de linha viva bienalmente e sempre que ocorrer uma das seguintes situaes,

    conforme estabelecido na NR 10, item 10.8.8.2:

    o Troca de funo ou mudana de empresa;

    o Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por perodo superior a trs

    meses;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 7.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    o Modificaes significativas nas instalaes eltricas ou troca de mtodos,

    processos e organizao do trabalho;

    Fiscalizar a obedincia a este manual pelos encarregados;

    O Tcnico de Manuteno dever estar legalmente habilitado, conforme estabelecido

    na NR-10.

    3.2. COMPETE AO ENCARREGADO

    Assegurar o cumprimento deste manual pela equipe;

    Ser responsvel pela tomada de decises nos casos no contemplados neste manual;

    Receber a programao dos servios do Tcnico de Manuteno, planejar em conjunto

    com os eletricistas a execuo das atividades conforme padres GSST e fazer a

    adequao dos equipamentos e ferramentas aos tipos de servios;

    Realizar reunies com os integrantes da equipe nos locais de execuo das tarefas,

    colher sugestes, discutir detalhes, esclarecer todas as dvidas e definir as tarefas que

    cada um ir desenvolver;

    Observar o servio quanto correta execuo e verificar a obedincia programao

    preestabelecida;

    Observar as condies fsicas e psicolgicas dos componentes da equipe e afastar

    aqueles que no se encontram em condies de trabalho, determinando-lhes outras

    tarefas e/ou comunicando o fato ao Tcnico de Manuteno;

    Fazer com que os componentes da equipe observem os cuidados especiais que devem

    ser tomados quanto a utilizao e conservao do equipamento de trabalho e

    segurana;

    Retirar de servio qualquer material, equipamento ou ferramenta que estiver sem

    condies de uso e comunicar o fato ao Tcnico de Manuteno;

    Designar um lder substituto quando for executar ou demonstrar servios aos

    eletricistas ou atender consumidores, dando cincia do fato aos demais componentes

    da equipe. Na impossibilidade interrompe-se o servio;

    Receber dos componentes da equipe sugestes que visem o aprimoramento dos

    trabalhos e melhor desempenho de ferramentas e equipamentos e encaminhar ao

    Tcnico de Manuteno;

    Preencher a ordem de execuo de servios (OES) imediatamente aps a sua

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 8.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    realizao e encaminhar ao Tcnico de Manuteno;

    Zelar pela segurana pessoal e coletiva da equipe;

    Incentivar e participar das atividades de segurana da equipe;

    Comunicar o COD antes de qualquer interveno na rede;

    O encarregado dever estar devidamente capacitado e autorizado, conforme

    estabelecido na NR-10.

    3.3. COMPETE AO ELETRICISTA

    Ouvir atentamente a orientao e a programao dadas pelo encarregado na reunio

    da equipe, apresentando sugestes e informando-se de todos os detalhes para que

    no haja dvidas sobre a tarefa para a qual foi designado;

    Verificar EPIs, EPCs e ferramental e comunicar ao encarregado qualquer anomalia

    detectada;

    Evitar comportamentos e atitudes que possam distrair a ateno dos colegas quando

    estiverem trabalhando;

    No utilizar adornos e objetos metlicos, tais como: anis, pulseiras, correntes,

    relgios, aparelhos celulares, brincos, piercings, etc., durante a execuo dos servios,

    conforme NR-10, item 10.2.9.3;

    Avisar o encarregado quando no se sentir em condies de executar o servio

    determinado;

    Executar a tarefa seguindo os procedimentos definidos na reunio realizada pela

    equipe, as orientaes do encarregado e as normas de servio da empresa;

    Comunicar ao encarregado quando constatar irregularidades nas condies de

    segurana;

    Substituir o encarregado quando designado pelo tcnico ou pelo prprio encarregado;

    Apresentar ao encarregado da equipe as sugestes que visem o aprimoramento dos

    trabalhos e melhor desempenho de ferramentas e equipamentos;

    Zelar pela segurana pessoal e coletiva da equipe e de terceiros, bem como

    desenvolver constantemente atitudes preventivas;

    Dirigir o veculo quando estiver sob sua responsabilidade;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 9.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    O eletricista dever estar devidamente capacitado e autorizado, conforme

    estabelecido na NR-10.

    4. METODOLOGIAS DE TRABALHO

    4.1. MTODO AO CONTATO

    O mtodo ao contato consiste na realizao de tarefas em que o eletricista entra em

    contato direto com o condutor energizado protegido atravs da utilizao de cestos areos,

    andaimes, escadas e plataformas isoladas, alm de coberturas isolantes, estando equipado

    com luvas e mangas de borracha. A aplicao desse mtodo est baseada no princpio da

    dupla proteo, ou seja, se houver falha de uma proteo o eletricista poder contar com

    uma segunda.

    Este mtodo utilizado para trabalhos em redes convencionais em tenses at 34,5

    kV e para trabalhos em redes compactas em tenses de 13,8 kV.

    4.2. MTODO DISTNCIA

    O mtodo distncia consiste em afastar os condutores de sua posio normal na

    estrutura, com o auxlio de bastes de elevao e executar as tarefas atravs de bastes

    manuais com ferramentas de encaixe universal instaladas em suas extremidades.

    Nota: Os mtodos de trabalho ao contato e distncia tm como premissa bsica

    que, ao se trabalhar em um condutor, os demais condutores e pontos aterrados devem estar

    perfeitamente protegidos atravs de coberturas isolantes.

    5. SEGURANA NA MANUTENO DE REDES ENERGIZADAS

    5.1. CONDIES GERAIS

    5.1.1 A aplicao correta das metodologias, ferramentais e equipamentos adequados a

    cada atividade contribuem significativamente para a segurana e a qualidade dos

    servios executados. Para tanto os eletricistas devem ser orientados a analisar a

    tarefa com o encarregado, antes do incio das atividades, objetivando encontrar o

    mtodo mais adequado e seguro que permita a execuo do servio, atravs da

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 10.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    realizao da APR Anlise Preliminar de Risco;

    5.1.2 Os componentes da equipe, alm dos conhecimentos tcnicos e normativos

    indispensveis a sua execuo, devem estar aptos a prestar atendimento de

    combate a incndios e primeiros socorros, conforme estabelecido na NR-10, item

    10.12;

    5.1.3 As atividades de uso de motosserra durante os trabalhos de manuteno de redes

    de distribuio exigem treinamento e conjunto de EPIs especficos para a funo,

    devendo ser seguidas todas as orientaes do MIT 161608 Motosserra;

    5.1.4 Todos os envolvidos nas atividades de manuteno de redes de distribuio devem

    conhecer as normas e recomendaes referentes ao meio ambiente;

    5.1.5 obrigatrio o uso de equipamento de proteo individual por todos os

    colaboradores da equipe, segundo os riscos a que estiverem expostos;

    5.1.6 Todos os eletricistas da equipe de manuteno de rede de distribuio devem

    participar de suas atividades devidamente uniformizados, conforme os padres

    vigentes;

    5.1.7 Os envolvidos em atividades de manuteno no devem apresentar-se para o

    trabalho sob efeito de drogas ilegais ou de lcool, conforme estabelecido no cdigo

    de conduta da COPEL;

    5.1.8 Deve ser afastado temporria ou definitivamente dos trabalhos de manuteno o

    empregado que:

    o Possuir o hbito de ingerir bebidas alcolicas/drogas e sob avaliao do servio

    mdico for recomendado o afastamento da funo;

    o For considerado inapto em exame mdico;

    o Comprometer direta ou indiretamente a segurana individual ou da equipe;

    o Tenha comportamentos considerados reprovveis;

    5.1.9 obrigatrio que todos os eletricistas das equipes de linha viva possuam todos os

    treinamentos necessrios para a realizao da atividade;

    5.1.10 obrigatrio que todos os Tcnicos de Manuteno responsveis pelas equipes e

    linha viva possuam o curso TECLVIVA Tcnico em Linha Viva;

    5.1.11 Quando os eletricistas de linha viva estiverem trabalhando desprovidos de luvas e

    mangas isolantes devero observar as distncias de segurana 0,60 m em 13,8 kV

    e 1,00 m em 34,5 kV.

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 11.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    5.2. SEGURANA EM REDES COMPACTAS ENERGIZADAS

    5.2.1 O condutor coberto (XLPE) da rede compacta considerado como

    protegido/bloqueado para efeito de eventual toque de galhos e dever ser

    considerado como nu para efeito de toque do eletricista, quando da execuo de

    manuteno em rede energizada;

    5.2.2 As tarefas abaixo so proibidas de serem executadas com redes compactas

    energizadas:

    o Desentrelaamento de condutores (fases) e mensageiro (neutro) ao contato,

    situao que ocorre normalmente quando de abalroamento em postes da rede

    compacta;

    o Substituio de poste com montagem C4, onde se configura esforo mecnico

    transversal;

    o Substituio de espaador metlico para cruzamento areo;

    o Manuteno em qualquer tipo de cruzamentos areos com carga;

    o Manuteno em RDC rede de distribuio compacta em 34,5 kV ao contato;

    o Substituio de poste - estrutura D-C3;

    o Manuteno em conexes com carga em RDC onde exista capa protetora ou

    massa/manta isolante que impossibilite a visualizao das condies das

    conexes.

    6. UTILIZAO DE VECULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

    6.1. USO DO VECULO

    6.1.1 Diariamente, antes da utilizao do veculo, devem ser verificadas as suas

    condies, tais como: calibragem dos pneus, condies dos freios, nvel do leo do

    motor, acionamento das lanternas de sinalizao, pontos de aterramento, etc;

    6.1.2 As ferramentas, equipamentos e materiais devem ser convenientemente

    acondicionados na carroceria do veculo e em seus compartimentos ou caixas de

    modo que no venham a se deslocar e, como consequncia, ocasionar danos ou

    acidentes. Todos os equipamentos ou materiais que ultrapassarem o comprimento

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 12.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    da carroceria devem ser transportados de acordo com a legislao de trnsito

    vigente;

    6.1.3 Os colaboradores da equipe devero ser transportados sempre dentro de veculos

    com cabine simples/duplas e/ou atravs de veculo de apoio;

    6.1.4 Pelo menos dois colaboradores da equipe devem estar capacitados e habilitados a

    dirigir o veculo;

    6.1.5 Quando da utilizao do guindauto, pelo menos dois colaboradores da equipe devem

    ser devidamente treinados e autorizados pela empresa para oper-lo;

    6.1.6 No uso dos veculos, devem ser obedecidos as leis do trnsito e os limites de

    velocidade fixados pelo rgo regulamentador brasileiro e pela COPEL;

    6.1.7 O condutor do veculo deve aplicar os princpios da direo segura;

    6.1.8 Deve-se tomar o mximo cuidado em estradas com leito irregular, pois a trepidao

    excessiva pode ocasionar danos ao veculo;

    6.1.9 O veculo dever estar estacionado, sempre que possvel, junto ao passeio no lado

    onde ser o servio, com o freio estacionrio acionado e com as rodas caladas. Em

    aclives ou declives acentuados, o veculo deve permanecer engrenado e com as

    rodas caladas. Quando da utilizao do sistema hidrulico para acionamento dos

    equipamentos, o veculo dever ficar desengrenado e com as rodas caladas. A rea

    onde est o veculo dever estar devidamente delimitada e sinalizada;

    6.1.10 O aterramento da carcaa do veculo guindauto/hidroelevador obrigatrio para

    todos os servios em rede primria energizada e deve ser realizado atravs da

    instalao de haste sextavada ou trado com haste rosquevel a uma profundidade

    mnima de 60 cm. Deve ser utilizado cabo de cobre com bitola mnima de 25mm2

    para a ligao da haste ao ponto de aterramento do caminho;

    6.1.11 A movimentao do veculo somente permitida quando no houver carga no

    interior do cesto areo e a lana estiver na posio de repouso e travada.

    6.1.12 Os veculos devem ser cuidados por todos os colaboradores da equipe e mantidos

    em boas condies de uso;

    6.1.13 Quando o veculo no estiver em uso deve, sempre que possvel, ficar estacionado

    em garagem coberta. A lana e os cestos areos, quando no esto em uso, devem

    ser protegidas por coberturas impermeveis;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 13.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    6.2. USO DO EQUIPAMENTO GUINDAUTO/HIDROELEVADOR

    6.2.1 O equipamento hidrulico deve ser inspecionado antes de cada utilizao seguindo

    as orientaes contidas no manual do equipamento, dando especial ateno

    existncia de vazamentos (mangueiras e conexes) e ao correto funcionamento do

    equipamento;

    6.2.2 obrigatria a utilizao de conjunto de segurana para trabalho em altura em cesto

    areo para todos os eletricistas que adentrarem ao cesto do hidroelevador, conforme

    MIT 161613 Conjunto de Segurana para Trabalhos em Altura;

    6.2.3 Todos os colaboradores da equipe devem, obrigatoriamente, estar aptos (treinados e

    autorizados) a operar o hidroelevador;

    6.2.4 Somente entrar ou sair do cesto areo quando a lana estiver em posio de

    repouso ou prximo ao solo;

    6.2.5 Antes do incio dos servios, verificar se os protetores de polietileno, cestas areas e

    a lana isolada esto em condies de uso (limpas e secas);

    6.2.6 O equipamento deve ser operado evitando-se movimentos repentinos;

    6.2.7 proibido tocar com o cesto areo e/ou lana isolada em partes energizadas ou

    aterradas sem a devida proteo com coberturas isolantes;

    6.2.8 Evitar que ocorram arranhes e pancadas na lana isolada e nos protetores de

    polietileno, pois podem comprometer o isolamento dos mesmos;

    6.2.9 proibido o eletricista passar de um cesto areo para outro ou para a estrutura, e

    vice-versa, assim como proibido andar sobre a lana do veculo;

    6.2.10 A carga por cesto areo deve respeitar a especificao do fabricante;

    6.2.11 permitido o transporte de ferramentas e das coberturas preliminares no interior do

    cesto areo;

    6.2.12 Quando do levantamento de cargas, devem ser rigorosamente obedecidos os limites

    de peso, conforme tabela estabelecida pelo fabricante, que relaciona a carga,

    distncia e ngulo de inclinao do mastro;

    6.2.13 proibido utilizar dispositivos improvisados para aumentar a altura de alcance do

    eletricista que se encontre dentro do cesto areo assim como proibido debruar,

    sentar ou subir nas bordas do cesto areo, procurando alcanar uma posio de

    trabalho fora de seu alcance normal;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 14.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    6.2.14 Todos os colaboradores da equipe que se encontram no solo ficam proibidos de

    entrar em contato com o veculo enquanto o eletricista estiver em contato com a

    rede, a menos que usem banqueta isolada;

    6.2.15 Quando da utilizao do guindauto em redes energizadas, para instalao ou

    retirada de postes, seu operador deve usar a banqueta isolada e luvas de borracha

    de classe compatvel com a tenso, acompanhadas das luvas de coberturas de

    couro, e deve ter treinamento especfico em tarefas com rede energizada (curso de

    linha viva). obrigatrio efetuar o aterramento do veculo e o aterramento deve ser

    feito em um ponto diferente do aterramento do caminho de linha viva;

    6.2.16 Recomenda-se o uso do saca poste para a retirada de postes ou cavar a base do

    poste at que o mesmo fique totalmente livre do engastamento;

    6.3. USO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

    6.3.1 O uso dos equipamentos de proteo individual obrigatrio em todos os trabalhos;

    6.3.2 Proceder diariamente uma inspeo visual nas ferramentas e equipamentos a serem

    utilizados. Retirar de servio e providenciar a manuteno ou substituio de todo

    basto, lenol, coberturas isolantes, lana isolada e liner danificado ou que

    apresentar sinais de contaminao;

    6.3.3 Transportar os bastes acondicionados de modo que as partes metlicas no

    toquem as isolantes;

    6.3.4 Ensaiar as luvas de borracha antes do uso atravs de inflagem manual. As luvas que

    apresentarem furos e/ou fissuras devem ser retiradas de servio e inutilizadas;

    6.3.5 obrigatrio o uso de luvas de borracha classe 2 protegidas por luvas de cobertura

    de couro, conjunto de segurana para trabalhos em altura (conforme MIT 161613),

    capacete com jugular, culos e calado de segurana para:

    Operar chaves com vara de manobra ou vara telescpica;

    Abrir/fechar grampos de linha viva com basto de manobra;

    Executar teste de ausncia de tenso com detector de tenso;

    Executar a medio de sequncia de fases;

    Instalar/retirar conjunto de aterramento.

    6.3.6 Nos trabalhos em redes areas de baixa tenso energizadas at 1000 V,

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 15.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    obrigatrio o uso de luvas isolantes acompanhadas das luvas de cobertura de couro,

    bem como lenol isolante;

    6.3.7 Nos trabalhos executados pelo mtodo distncia pelas equipes de linha viva,

    permitido o uso de luvas de vaqueta. Fica a cargo do encarregado a determinao

    do uso de luvas isolantes onde julgar necessrio;

    6.3.8 Limpar, antes do uso, os bastes, coberturas rgidas, coberturas de borracha, lana

    isolada e liner com produtos adequados. Inspecionar visualmente as partes isoladas

    e metlicas dos bastes, durante a operao de limpeza;

    6.3.9 O uso de mangas e luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de

    cobertura de couro obrigatrio nos trabalhos ao contato em 13,8 kV;

    6.3.10 O uso de mangas e luvas de borracha classe 4 acompanhadas das luvas de

    cobertura de couro obrigatrio nos trabalhos ao contato em 34,5 kV em redes

    convencionais.

    7. MANUTENO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

    7.1. CONSERVAO DO FERRAMENTAL

    7.1.1 Limpar o ferramental mensalmente ou quando as ferramentas apresentarem sinais

    de contaminao. Manter um cronograma anual para controle dessa limpeza. A

    limpeza pode ser um agente contaminante se no for feita de forma correta.

    Consequentemente, luvas, mangas, lenis, coberturas e superfcies isoladas dos

    cabos devem ser limpos integralmente com gua e sabo neutro com auxlio de

    esponja de nylon. No devem ser utilizadas escovas com pelos duros, esponjas de

    ao ou lixas, pois podem danificar o material;

    7.1.2 Mensalmente lavar as coberturas, bastes, lanas isoladas, cestas areas e liners

    com gua e sabo ou detergente neutro (de coco ou glicerina). No usar derivados

    de petrleo para a limpeza;

    7.1.3 Conservar bastes, coberturas isolantes, lana isolada e liner limpos e secos;

    7.1.4 A limpeza diria em coberturas rgidas deve ser realizada somente com lcool

    isoproplico;

    7.1.5 Aplicar diariamente um pano levemente impregnado com uma soluo de 20% de

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 16.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    silicone lquido e 80% de lcool isoproplico nas coberturas rgidas, bastes, lanas

    isoladas, cestos areos e liners;

    7.1.6 proibida a utilizao de lcool ou derivados de petrleo para a limpeza de

    coberturas de borracha;

    7.1.7 A limpeza diria em coberturas flexveis, luvas, mangas, lenis, coberturas de

    condutor (mangotes) e coberturas para chaves, deve ser realizada utilizando-se

    apenas um pano seco;

    7.1.8 Quanto utilizao do lcool isoproplico, seguir a REC-012.

    7.2. MANUTENO DE FERRAMENTAS, EPIs E EPCs

    7.2.1 Lavar as luvas e mangas com flanela, gua e sabo neutro, secar a sombra, e aps,

    se necessrio, aplicar talco anti-sptico. Acondicionar as mangas e luvas de

    borracha em bolsa de lona e guardar em local adequado;

    7.2.2 As mangas e luvas de borracha no devem ser utilizadas ou guardadas ao avesso e

    nem dobradas ou acondicionadas junto a outras ferramentas.

    7.3. CONSERVAO DA CORDA E ESTROPO DE NYLON

    7.3.1 Lavar com sabo neutro, deixando de molho por, no mnimo, 1 hora;

    7.3.2 Enxaguar bem retirando todo resduo de sabo e secar em local livre de impurezas e

    nunca exposto ao sol;

    7.3.3 Evitar o contato direto com o solo, colocando-as sobre um encerado limpo e seco;

    7.3.4 No lavar utilizando mquinas de lavar e secadoras;

    7.3.5 Realizar inspeo visual diariamente nas cordas. Afinamentos e caroos internos, ao

    longo de sua seo, so indcios de danos na alma das cordas.

    7.4. CONSERVAO DE COBERTURAS E LENOIS DE BORRACHA

    7.4.1 Verificar visualmente o estado das coberturas e dos lenis de borracha antes do

    uso. Os lenis e coberturas com furos e/ou fissuras devem ser retiradas de servio.

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 17.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    7.5. CONSERVAO DA LANA ISOLADA E PROTETOR DE

    POLIETILENO (Liner)

    7.5.1 Restaurao de brilho, ruptura e superfcie arenosa, seguir as orientaes tcnicas

    contidas no MIT 161702 - Restaurao de Lanas e Caambas;

    7.6. ENSAIOS DE TENSO APLICADA

    7.6.1 Manter um cronograma para controle dos ensaios do ferramental;

    7.6.2 Luvas, mangas, lenis, cordas, estropos de nylon, bastes, coberturas de proteo,

    cabos isolados, lanas e protetores de polietileno (liner), seguir as orientaes

    tcnicas contidas no MIT 161703 Procedimentos de Ensaio de Ferramentas e

    Equipamentos de Linha Viva;

    7.6.3 Os ensaios em leo hidrulico devem ser realizados conforme mtodo ASTM D-877,

    seguindo as periodicidades indicadas no MIT 161703 Procedimentos de Ensaio de

    Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

    7.7. CONSERVAO DO CONJUNTO DE SEGURANA PARA

    TRABALHOS EM ALTURA EM CESTO AREO

    7.7.1 Efetuar teste dieltrico no talabarte do conjunto de segurana para trabalhos em

    altura em cesto areo de acordo com o MIT 161703 Procedimentos de Ensaio de

    Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

    8. ATIVIDADES DE MANUTENO EM REDES AREAS ENERGIZADAS

    8.1. COMUNICAO

    Sempre que forem dadas instrues relativas a manobras de circuitos por VHF ou

    telefone, tanto o informante quanto o receptor devero repetir as instrues fornecidas e

    recebidas at que se tenha certeza da total compreenso da mensagem.

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 18.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Todos os desligamentos a serem executados pelas equipes de manuteno devero

    ser solicitados ao COD, independente da utilizao dos dispositivos de sinalizao, para

    evitar que o trecho seja religado acidentalmente.

    8.2. PREPARAO PARA O SERVIO

    8.2.1 obrigatrio, antes do incio da execuo das tarefas, realizar a inspeo na

    estrutura de trabalho e nas adjacentes, bem como na rea de trabalho, visando

    detectar anomalias;

    8.2.2 A rea de trabalho dever ser sinalizada atravs de cones ou placas de

    sinalizao e, quando necessrio, isolada com cordas, para que pessoas

    estranhas ao servio no interfiram no bom andamento dos trabalhos;

    8.2.3 O tcnico de manuteno responsvel por cada equipe ser responsvel pelos

    procedimentos iniciais listados abaixo:

    o Definir o tipo de tarefa;

    o Identificar o circuito;

    o Endereo do local de trabalho;

    o Confirmar no local a viabilidade de execuo da tarefa com a linha

    energizada;

    o Verificar os tipos das estruturas;

    o Anotar previamente a quantidade de postes envolvidos no croqui, projeto ou

    computao mvel;

    o Verificar a existncia de esforos mecnicos na estrutura que recomendem

    aes preventivas;

    o Avaliar intensidade de trfego de veculos e pedestres no local previamente;

    o Gerar OES Ordem de execuo de servios;

    o Gerar APR Anlise Preliminar de Risco;

    o Na ausncia do encarregado da equipe, o Tcnico de Manuteno

    responsvel pela equipe definir o mesmo com o aval da gerncia imediata;

    o obrigatrio o Tcnico de Manuteno acompanhar e avaliar mtodos de

    trabalhos das equipes de linha viva na execuo de tarefas de campo,

    conforme normas vigentes;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 19.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    o obrigatrio o acompanhamento do Tcnico de Manuteno no local de

    trabalho, naquelas tarefas que sero executadas pela primeira vez pela

    Equipe de Manuteno de Linha Viva, ou at que a mesma esteja apta a

    execut-la sem superviso;

    8.2.4 Antes de executar a atividade, o encarregado ser responsvel por:

    o Preencher APR Anlise Preliminar de Risco;

    o Planejar os servios definindo o trabalho de cada componente da equipe;

    o Avaliar a necessidade de equipamento, ferramenta ou veculo adicional para

    a perfeita conduo dos servios;

    o Inspecionar a estrutura de trabalho, bem como as estruturas e vos

    adjacentes, visando detectar anomalias antes de iniciar os servios;

    o Solicitar/confirmar com o COD o bloqueio em linha viva do religamento

    automtico do(s) dispositivo(s) de proteo a montante no mesmo nvel de

    tenso (religador, disjuntor com rel religador, deixar as chaves religadoras

    com uma nica proteo e instalar a sinalizao de no opere este

    equipamento);

    o Selecionar e inspecionar, em conjunto com a equipe, os equipamentos,

    ferramentas e materiais necessrios para a realizao das tarefas e deposit-

    los sobre a lona limpa e seca;

    o Efetuar a limpeza, em conjunto com a equipe, dos ferramentais, lana isolada

    e caambas no incio da atividade e sempre que necessrio durante a

    realizao da tarefa;

    8.2.5 O encarregado pode autorizar o incio dos servios aps a solicitao e a

    confirmao do bloqueio do religamento automtico do religador ou disjuntor que

    protege o circuito a montante e mais prximo do ponto de trabalho. Quando da

    existncia de dois religadores em srie no circuito, antes do ponto de trabalho,

    deve-se providenciar o bloqueio desses equipamentos. Na existncia de mais de

    um circuito na mesma estrutura, os procedimentos acima devem ser utilizados

    para todos os circuitos, mesmo que o trabalho seja em um deles. Aps a

    concluso dos servios, deve-se providenciar junto ao Centro de Operao da

    Distribuio (COD) para que o(s) equipamento(s) bloqueado(s) retorne(m) ao

    regime normal de operao. Para as chaves repetidoras devero ser deixados

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 20.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    abertos dois porta fusveis e mantido um fechado, devendo haver sinalizao de

    no opere este equipamento fixada no poste.

    Nota: Caso a prpria equipe de linha viva efetue o bloqueio do religamento automtico

    do religador de subestao ou de trecho, o executante dessa operao deve ser

    capacitado atravs de treinamento especfico para esta tarefa.

    8.3. EXECUO DOS SERVIOS

    8.3.1 A equipe pode adotar mtodos de trabalho a distncia e/ou ao contato nos

    trabalhos em circuitos de 13,8 kV e 34,5 kV. Pelo mtodo ao contato, em 13,8 kV,

    mediante o uso de cesto areo isolado ou plataforma isolada, e em 34,5 kV somente

    cesto areo. Pelo mtodo a distncia, em 13,8 kV e 34,5 kV, mediante uso de cesto

    areo, escadas e esporas;

    8.3.2 O trabalho em linha energizada pelo mtodo ao contato com cesto areo tem como

    premissa bsica que, ao se trabalhar em um condutor, os demais condutores ou

    partes aterradas devem estar perfeitamente isolados, atravs de coberturas

    apropriadas;

    8.3.3 proibida a execuo de servios em rede energizada de Mdia Tenso, pelo

    mtodo ao contato, com cabos de alumnio 04 AWG CA, fio 06 AWG de cobre, fio de

    cobre 16 mm2, cabo de ao 3,09 mm, cabo de ao 3 x 2,25 mm, cabo de ao 3 x 10

    mm devido aos riscos de rompimento. Entre as atividades com riscos de rompimento

    considerar:

    o A instalao de coberturas;

    o A abertura e fechamento de grampo de linha viva;

    Nota: permitido o trabalho em jumpers das bitolas acima, pois no h esforo de

    trao nesses casos, sendo necessria a realizao da APR Anlise Preliminar de

    Risco.

    8.3.4 Os servios somente podem ser realizados sob condies meteorolgicas

    favorveis. A tabela 2 indica o procedimento a ser adotado em cada caso:

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 21.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    CONDIES METEOROLGICAS

    PROCEDIMENTOS DA EQUIPE

    Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado

    Vento Verificar se a situao permite a execuo ou

    continuidade dos trabalhos

    Neblina / Chuva / Tempestade O trabalho no pode ser realizado

    Tabela 2: Procedimento da equipe de acordo com as condies meteorolgicas

    8.3.5 Os servios devem ser realizados com o uso de ferramentas e equipamentos

    adequados;

    8.3.6 O trabalho em bancos de capacitores no dever ser iniciado antes de 15 (quinze)

    minutos do desligamento do mesmo; aps decorrido este tempo, dever ser efetuado

    o teste de ausncia de tenso e em seguida curto-circuitar e aterrar as buchas dos

    capacitores;

    8.3.7 Obrigatoriamente, como primeira etapa dos servios, deve ser realizada a instalao

    criteriosa das coberturas, observando-se que a retirada das mesmas pode ser

    realizada na medida em que se tornem desnecessrias, ou ao final dos trabalhos;

    8.3.8 Aps a instalao das coberturas e antes de iniciar a nova fase dos trabalhos, deve

    ser feita uma ltima verificao visando determinar se a proteo instalada

    suficiente. Caso no seja, cobrir os pontos ainda descobertos;

    8.3.9 Em servios com rede secundria energizada, todos os equipamentos devem ser

    considerados energizados, tais como: brao de luminria, cabo de ao, estai, etc.,

    8.3.10 A abertura de grampos de linha viva (inclusive de transformadores autoprotegidos),

    jumpers e seccionamento de condutores com circuito energizado s poder ser feita

    aps o desligamento de todas as cargas;

    8.3.11 No caso da necessidade de se usar explosivos para abertura de buracos, este

    servio dever ser executado por profissionais especializados.

    8.3.12 Quando da abertura/fechamento de conexo do cabo mensageiro da rede compacta

    obrigatrio o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de

    coberturas de couro;

    8.3.13 obrigatrio o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas de luvas de

    proteo para refazer conexes de aterramentos de equipamentos em redes

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 22.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    energizadas na tenso de 13,8 kV (transformadores, chaves a leo, para-raios, etc.);

    8.3.14 obrigatrio a desenergizao dos equipamentos de redes de distribuio em 34,5

    kV para refazer conexes de aterramentos;

    8.3.15 Recomenda-se a instalao de estais provisrios nos extremos das cruzetas e/ou

    postes em estruturas de final de linha a fim de proporcionar equilbrio mecnico da

    rede de distribuio, quando do tensionamento e regulagem dos condutores. Esta

    instalao obrigatria quando da existncia de estai de ncora;

    8.3.16 O envio de material do solo para cima das estruturas e vice-versa deve ser efetuado

    atravs do auxlio de cordas ou carretilhas, tomando os cuidados necessrios para

    que o material no cause danos;

    8.3.17 Materiais, equipamentos e/ou ferramentas no devem ser jogados de um eletricista

    para outro;

    8.3.18 Na ocorrncia de um desligamento acidental ou manobras no circuito, durante a

    execuo dos trabalhos, devem ser tomadas as seguintes providncias:

    o O operador da subestao ou Centro de Operao de Distribuio (COD)

    deve estabelecer prvia comunicao com a equipe de manuteno de rede

    energizada antes da tentativa de religamento do circuito;

    o Os componentes da equipe devem afastar-se das linhas e, quando as

    condies normais de trabalho estiverem restabelecidas, o encarregado pode

    autorizar a retomada dos servios aps a confirmao do bloqueio;

    o No caso de manobras que envolvam transferncia de carga, deve ser

    verificado se os equipamentos de trabalho com rede energizada instalados

    suportam a carga adicional.

    8.3.19 Os materiais no podem ser passados diretamente de um eletricista para outro que

    se encontre em potencial diferente. Os eletricistas que estiverem sobre plataformas

    isoladas ou cestos areos devem ser considerados em potencial diferente dos que

    se encontram nas estruturas ou na terra, mesmo que no estejam em contato direto

    com a rede.

    Nota: Em veculos com dois cestos areos, permitido que um eletricista passe

    material para o outro, desde que ambos estejam com as luvas isolantes;

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 23.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    8.3.20 proibido o trabalho simultneo em potenciais diferentes em todos os servios

    executados com a utilizao de cesto areo isolado, plataforma isolada, andaimes ou

    escadas isoladas;

    8.3.21 O acesso s plataformas isoladas pode ser realizado por meio de escada ou espora;

    8.3.22 obrigatria a instalao dos dispositivos limitadores de distncia nos bastes antes

    do incio dos trabalhos, quando utilizado mtodo distncia;

    8.3.23 Na substituio de isoladores de disco de porcelana ou vidro em 13,8 kV

    indispensvel que pelo menos um dos isoladores da cadeia esteja em bom estado;

    em 34,5 kV, indispensvel que pelo menos dois estejam em bom estado;

    8.3.24 Quando se tratar de substituio de cruzeta em condies de conservao duvidosa,

    ou de nvel superior em cruzamento areo primrio, deve ser utilizado o

    hidroelevador com a respectiva cruzeta auxiliar. Na impossibilidade da utilizao do

    veculo, deve ser instalado um conjunto de elevao na estrutura (cruzeta auxiliar)

    antes da instalao das coberturas nos condutores. O veculo que possua

    equipamento hidroelevador com o respectivo conjunto de elevao tambm poder

    ser utilizado (ver Figura 1 e Figura 2);

    Figura 1: Conjunto de elevao para substituio de cruzeta

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 24.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 2: Conjunto de elevao para substituio de cruzeta

    8.3.25 Na instalao de postes, no permitido que o mesmo toque a rede, ainda que as

    coberturas de poste e/ou condutores tenham sido instaladas criteriosamente. Os

    elementos executantes do servio no solo devem usar luvas de borracha isolantes

    acompanhadas das luvas de cobertura de couro, de acordo com a tenso da rede a

    que estiverem expostos, e devem ser capacitados atravs de treinamento especfico

    em tarefas com rede energizada (curso de linha viva);

    8.3.26 Os trabalhos em 34,5 kV ao contato devem ser executados primeiramente em um

    dos condutores laterais. Quando os trabalhos forem executados no condutor central,

    obrigatrio afastar o condutor lateral mais prximo do eletricista da sua posio de

    trabalho, com auxlio de extenso de cruzeta, articulao de bastes garra, suporte

    para condutor com fixao em cruzeta ou corda com basto de trao;

    Nota: Caso a equipe tenha passado por treinamento de reciclagem a partir de

    01/12/2012, este procedimento torna-se obrigatrio apenas para trabalhos no

    condutor central de cruzamentos areos, sendo opcional para a realizao das

    demais tarefas;

    8.3.27 permitida a realizao de trabalhos com equipes de linha viva nas conexes das

    muflas (parte superior) com o auxlio de little jumper, desde que ambos estejam

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 25.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    devidamente fixados;

    8.3.28 proibido executar a retirada de descarregadores de chifre com a rede energizada;

    8.3.29 proibido exceder a tenso nominal e a capacidade de corrente dos cabos de by-

    pass. Para sua correta utilizao, seguir a Tabela 3 a seguir:

    Tipo Bitola Tenso Corrente Mxima

    Admissvel AWG mm2

    kV

    Cabo super flexvel 02 35 15 200 A

    Cabo super flexvel 20 67 15 300 A

    Cabo super flexvel 20 67 34,5 300 A

    Cabo super flexvel 40 107 15 400 A

    By-pass rgido 34,5 400 A

    Tabela 3: Capacidade de corrente dos cabos de by-pass

    8.3.30 Para determinar adequadamente o cabo de by-pass a ser utilizado obrigatria a

    medio da corrente no ponto de sua instalao, exceto nos casos em que a bitola

    do cabo do by-pass for igual ou superior do cabo da rede no ponto de instalao

    do mesmo. Caso o by-pass permanea instalado por tempo superior ao previsto,

    necessrio efetuar a substituio por outro que suporte a corrente mxima do

    perodo;

    8.3.31 Os para-raios, ao serem instalados ou substitudos, devem ser envolvidos com

    cobertura e previamente testados distncia durante 15 segundos com o auxlio de

    basto isolado;

    8.3.32 Na instalao ou substituio de para-raios, isoladores e chaves, devem ser

    utilizados materiais novos ou usados devidamente testados;

    8.3.33 A substituio ou manuteno em chaves deve ser executada preferencialmente na

    condio aberta;

    8.3.34 Para a utilizao da cruzeta auxiliar em tenso de 34,5 kV obrigatrio o uso dos

    isoladores suporte nas presilhas;

    8.3.35 proibida a execuo de abertura ou fechamento de circuito em anel atravs de

    jumpers;

    8.3.36 A abertura e fechamento de jumpers na tenso 34,5 kV est limitada para um trecho

    de 500 m e, na 13,8 kV, 1500 m;

    8.3.37 Na utilizao do iador isolado ou do conjunto de elevao como montagem

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 26.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    reduzida, deve ser obedecido o limite de carga de 68 kgf por condutor;

    8.3.38 proibido o transporte de materiais acima de 10 kg e cruzetas no cesto areo;

    8.3.39 A carretilha, quando utilizada para iamento de materiais at 10 kg pode ser fixada

    na lana hidrulica ou na estrutura (poste);

    8.3.40 obrigatrio o uso de carretilha/moito ou JIB para iar ou arriar cargas acima de 10

    kg. Neste caso, a carretilha/moito no pode ser fixada na lana hidrulica, sendo

    sua fixao obrigatria na estrutura ou com auxlio de iador isolado;

    8.3.41 Na abertura e/ou fechamento de jumpers e/ou seccionamento de condutores em

    trechos com transformadores auto-protegidos, deve-se:

    o Retirar as cargas de todos os transformadores auto-protegidos (abertura do

    disjuntor de BT);

    o Executar o teste de ausncia de tenso na rede de BT de todos os

    transformadores auto-protegidos;

    o Abrir os grampos de linha viva de todos os transformadores auto-protegidos

    (tomar cuidado com o retorno).

    Nota: Os procedimentos acima esto descritos no MIT 161611 Operao de

    Manuteno de Transformadores Convencionais e Auto-protegidos;

    8.3.42 proibida a movimentao do hidroelevador com uma das pontas do by-pass

    energizada, assim como tambm proibido deixar a ponta do by-pass energizada

    dentro das caambas;

    Nota: permitida a movimentao do hidroelevador com dois eletricistas na

    execuo da tarefa, com uma das pontas do jumper energizada, desde que o

    eletricista que estiver operando o equipamento no seja o mesmo a segurar a ponta

    do jumper.

    8.3.43 proibida a instalao de coberturas isoladas em condutores para liberao de

    trabalhos de terceiros (pintura, lavagem e construo de prdios, etc.);

    8.3.44 So proibidos os trabalhos simultneos em estrutura NA (chaves normalmente

    aberta);

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 27.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    8.3.45 Quando da paralisao dos trabalhos, devido s condies desfavorveis, no deixar

    instalados equipamentos que possam comprometer a segurana e a confiabilidade

    do sistema. Na impossibilidade de concluso dos servios durante a execuo dos

    trabalhos, caso o equipamento utilizado no suporte a corrente nominal do trecho em

    condies operativas extremas, substitu-lo por outro de maior capacidade e

    comunicar ao COD as condies operacionais do circuito;

    Observao: Trabalhos com rede energizada ao contato so proibidos de serem

    realizados no perodo noturno.

    Nota: Alm das recomendaes constantes nos itens Comunicao, Preparao e

    Execuo, nas atividades que envolverem desligamentos programados ou

    emergenciais deve-se observar rigorosamente o estabelecido no MIT 160806

    Desligamentos no Sistema Eltrico de Tenso Igual ou Inferior a 34,5 kV.

    8.4. FINALIZAO DAS TAREFAS

    8.4.1 Analisar se os servios programados foram realizados a contento;

    8.4.2 Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do religamento

    automtico do(s) dispositivo(s) de proteo a montante no mesmo nvel de tenso

    (retornar a chave repetidora a sua condio original);

    8.4.3 Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados em

    locais apropriados no veculo.

    9. CAPACIDADE MXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E

    EQUIPAMENTAS

    O clculo da carga de trabalho por condutor determinado atravs da frmula:

    .p2

    baP

    Sendo:

    P o peso total (kgf),

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 28.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    a e b correspondem ao comprimento dos vos adjacentes em metros

    p o peso unitrio do cabo em kg/m, conforme mostrado na Tabela 4

    Se a estrutura estiver situada em nvel ligeiramente mais elevada que as adjacentes, a

    carga de trabalho ser o peso total dos condutores dos vos adjacentes:

    pbaP

    Nas estruturas em ngulo, cuidados especiais devem ser tomados para que a carga de

    trabalho no exceda a capacidade mxima do ferramental.

    Quando se tratar da utilizao do iador isolado, temos ento as seguintes situaes de

    trabalho:

    Somente iamento de carga no iador;

    Somente suspender cabos com cruzeta auxiliar;

    Iamento de cargas no iador e suspenso de cabos

    9.1. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO SOMENTE PARA IAMENTO

    DE CARGAS

    A capacidade de trabalho do iador definida pela posio do suporte mvel.

    Entretanto a carga colocada no iador deve obedecer ao critrio dado pela frmula:

    Pi = Ci + F1 (Pi 250 kgf)

    Sendo:

    Pi a carga total do iador,

    Ci a carga a ser suspensa no iador,

    F1 a fora para suspender a carga do iador.

    Obs: o iamento da carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.

    9.2. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO SOMENTE PARA SUSPENDER

    CABOS EM CRUZETA AUXILIAR

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 29.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    A capacidade de trabalho da cruzeta auxiliar limitada somente pela carga

    admissvel pelo conjunto de elevao. Entretanto as cargas colocadas nas presilhas de

    suspenso devem obedecer ao critrio dado pela frmula:

    .p2

    baP

    Sendo:

    P 204 kfg,

    P a capacidade mxima de trabalho da cruzeta auxiliar,

    a e b so os vos adjacentes em metros,

    p o peso unitrio do cabo em kg/m, conforme Tabela 4, e limitado ao valor

    de 68 kgf por condutor.

    Se a estrutura estiver situada em nvel ligeiramente mais elevado que as adjacentes,

    a carga de trabalho ser o peso total dos condutores dos vos adjacentes limitada ainda

    pelo valor de 68 kgf por condutor:

    pbaP

    Considerando que o valor calculado tenha sido de 68 kgf por condutor, a carga total

    ser: P = 3 x 68 = 204 kgf (mximo permitido). Neste caso, por medida de segurana,

    necessrio que a presilha mvel seja fixada na posio de 250 kgf.

    9.3. UTILIZAO DO IADOR ISOLADO PARA IAMENTO DE

    CARGAS NO IADOR E SUSPENSO DE CABOS

    A frmula prtica para o clculo da carga de trabalho para o conjunto do iador

    isolado e auxiliar :

    F1Ci.p.n2

    baP

    Sendo:

    P < 250 kgf,

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 30.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Pt a carga total do conjunto,

    a e b so os vos adjacentes em metros,

    p = peso unitrio do cabo em kg/m, conforme Tabela 4,

    n = 1 para sistemas monofsicos,

    n = 2 para sistemas bifsicos

    n = 3 para sistemas trifsicos,

    Ci a carga a ser suspensa no iador em kg

    F1 a fora para suspender a carga do iador em kgf.

    Observaes:

    Se a estrutura estiver situada em nvel ligeiramente mais elevado que as

    adjacentes, a carga total de trabalho para o conjunto do iador e cruzeta auxiliar

    deve obedecer ao critrio dado pela frmula: F1CipbaP , sendo que

    Pt < 250 kgf.

    O iamento de carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos

    Todas as limitaes de carga citada so fornecidas pelo fabricante e no devem

    ser excedidas

    ALUMNIO COBRE AO

    BITOLA

    AWG/MCM CA CAA

    BITOLA

    mm2

    Cu BITOLA

    d = mm

    CORDOALHA

    DE FIOS DE

    AO

    6 0,036 0,054 16 0,142 6,4 0,18

    4 0,058 0,086 25 0,222 9,5 0,41

    2 0,092 0,136 35 0,311 6,4 XLPE 0,270

    1/0 0,148 0,216 50 0,444 9,5 XLPE 0,540

    2/0 0,186 0,272 70 0,622

    3/0 0,234 0,344 95 0,845

    4/0 0,296 0,433 120 1,067

    266,8 0,373 0,546

    336,4 0,47 0,543

    397,5 0,557 0,813

    477,0 0,665 0,978

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 31.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    ALUMNIO COBRE AO

    BITOLA

    AWG/MCM CA CAA

    BITOLA

    mm2

    Cu BITOLA

    d = mm

    CORDOALHA

    DE FIOS DE

    AO

    35 mm2 XLPE 15 kV 0,19 35 0,400

    70 mm2 XLPE 15 kV 0,315

    185 mm2 XLPE 15 kV 0,695

    70 mm2 XLPE 35 kV 0,66

    120 mm2 XLPE 35 kV 0,895

    185 mm2 XLPE 35 kV 1,15

    Tabela 4: Peso Unitrio dos Condutores (kg/m)

    FERRAMENTA CDIGO CAPACIDADE

    (KGF)

    Basto de trao com espiral 32 x 700 mm 15018611 1586

    Basto de trao com torniquete 32 x 1200 mm 15018615 1588

    Corda de fibra sinttica com 3 tentos d = 12 mm 15018533 381

    Estropo de nylon 50 x 500 mm 15012216 450

    Estropo de nylon 50 x 800 mm 15012250 450

    Extenso de cruzeta com 2 presilhas 15018984 68 (*)

    Gancho para corda 15018509 250

    Iador isolado com cabeote giratrio 64 x 1840 mm 15019072 250 (**)

    Moito duplo 15019158 400

    Moito triplo 15019172 1000

    Parafuso sela para poste duplo T sem extensor 15019176 454

    Parafuso sela para poste duplo T com extensor 15019176 363

    Sela para amarrao de corda 15019336 454

    Talha com tirante de nylon 20007514 750/1500

    (*) 68 kgf por condutor

    (**) 250 kgf a carga total do conjunto iador isolado e cruzeta auxiliar limitada em 68 kgf por

    condutor

    Tabela 5: Capacidade Mxima de Carga do Ferramental

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 32.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Observaes:

    Quando a ferramenta estiver prxima do seu limite de capacidade, deve ser

    substituda por outra de capacidade superior. No caso de bastes devem ser

    usados dois.

    Os colares mveis com argola para aplicao de bastes e destinados a fixao

    de moito, devem ser instalados na extremidade dos bastes. Na impossibilidade

    disto, observar que a distncia entre a extremidade do basto e o anel no deve

    exceder a 75 cm.

    Figura

    Dimenses (mm)

    Tipo de Suporte

    Capacidade

    Mxima por

    condutor (kg) A B C

    Figura 3 38 X 2600 34 X 3600 Sela com colar sem extensor 215

    Figura 4 38 X 2600 64 X 3600 Sela simples de elevao

    Sela com colar sem extenso 454

    Figura 5 64 X 4800 38 X 2600 38 X 2600 Sela ou parafuso sela com extensor

    e colar de 64 mm 68 (*)

    Figura 6 64 X 3600 Sela ou parafuso sela com extensor

    e colar de 64 mm 227

    Figura 7 64 X 2400 Sela ou parafuso sela com colar de

    64 mm 68 (*)

    Figura 8 64 X 1840 Suporte fixo mvel e parafusos com

    porca tipo borboleta 68 (*)

    Tabela 6: Capacidade Mxima de Carga do Trabalho das Montagens

    Observao: A articulao dupla de basto garra resiste 1,5 vezes a capacidade de

    articulao simples.

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 33.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 3: Articulao de Bastes Garra

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 34.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 4: Articulao de Bastes Garra

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 35.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 5: Cruzeta Auxiliar

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 36.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 6: Basto Garra

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 37.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 7: Cruzeta Auxiliar de Montagem Reduzida

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 38.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    Figura 8: Iador Isolado e Cruzeta Auxiliar

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 39.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    10. QUADRO DE REVISES DO DOCUMENTO

    Verso Incio de

    Vigncia

    rea

    Responsvel Descrio

    00 01/12/2010 SED/DOMS Publicao do documento.

    01 01/12/2012 SED/DOMS

    Itens includos:

    Item 10 Quadro de Revises do Documento;

    Item 11 Aprovao;

    Referncias aos JIBs e aos cestos duplos dos equipamentos hidrulicos.

    Itens modificados:

    Item 8.3.26 referente a trabalhos com rede energizada em redes de 34,5 kV;

    Formatao geral do documento e reordenao dos textos;

    Padronizao de capa, cabealho e rodap das pginas.

    Itens excludos:

    Captulo referente a podas por j estar contemplado no MIT 160909;

    Lista de equipamentos e ferramentas por equipe.

    Janeiro/2014 02/01/2014 SEO/DPMA

    Itens includos:

    Includo, no item 8.3.30, o texto exceto nos casos em que a bitola do cabo do by-pass for igual ou superior

    do cabo da rede no ponto de instalao do mesmo Itens modificados:

    Foram revisadas e unificadas as tabelas de equipe mnima por tarefa e de composio das equipes Tabela 1;

    Corrigido em todo o documento a capacidade de carga por presilha para 64 kgf por condutor;

    Correes nos textos ao longo do documento;

    Itens excludos:

    Retirada do item 5.2.2 a proibio de execuo de manuteno em cruzamentos areos tipo BT;

    Retirada do item 6.2 a permisso de operao do cesto areo por profissional do solo mediante autorizao do

    profissional posicionado no interior da caamba,

    atendendo reviso da NR-12;

    Este MIT foi revisado pelo Grupo de Padronizao da Manuteno com Redes Energizadas (Notificao DDI 007/2013).

  • Ttulo MANUTENO DE REDES DE DISTRIBUIO Ttulo Mdulo Folha

    09 12 40.40

    Mdulo PROCEDIMENTOS DE MANUTENO E

    CONSTRUO EM REDES CONVENCIONAIS E COMPACTAS ENERGIZADAS

    Verso

    Janeiro/ 2014

    rgo Emissor: SEO / DPMA

    11. APROVAO Visto: _____________________________ Julio Shigeaki Omori Aprovado: ______________________________ Maximiliano Andres Orfali