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1
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
Ministério de Minas e Energia
Seminário: Energia e Meio Ambiente
Aspectos Legais
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Manaus, 13 de junho de 2006
Marcio Pereira ZimmermannSecretário de Planejamento e
Desenvolvimento Energético
2
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
�Planejamento Energético;
�Matriz Energética;
�Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE 2006-2015);
�Fontes de Geração de Energia Elétrica;
�Petróleo e Gás.
Sumário:Sumário:
AGENDA
PLANEJAMENTO ENERGÉTICOPLANEJAMENTO ENERGÉTICO
4
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
O PROCESSO DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
5
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
� Matriz Energética Nacional (MEN) – 2030 (2023)
� Plano Nacional de Energia (PNE) – 2030
� Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDEE) – 2006/2015
� Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) – 2007/2016
� Balanço Energético Nacional (BEN) – 2005 e 2006
� Manual de Planejamento (MP) – 2005 e 2006
Produtos e Estudos Priorizados Produtos e Estudos Priorizados
Biênio 2005/2006Biênio 2005/2006
O PROCESSO DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
AGENDA
MATRIZ ENERGÉTICAMATRIZ ENERGÉTICA
7
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
MATRIZ ENERGÉTICA
Fontes renováveis:
Brasil 2005 – 44,7%
Mundo 2003 – 13,5%
Fonte: MME 2006
Carvão Mineral5,1%
Der. de Petróleo48,3%
Gás Natural1,0%
Der. Cana de Açúcar8,0%
Lenha e Carvão Vegetal
27,1%
Hidráulica9,6%
Nuclear0,0%
Outras Renováveis
0,9%
Carvão Mineral6,4%
Derivados de Petróleo38,4%
Gás Natural9,3%
Der. Cana de Açúcar13,9%
Lenha e Carvão Vegetal
13,1%
Hidráulica15,0% Nuclear
1,2%
Outras Renováveis
2,7%
Total 1980: 114.761 103 tep
Ano: 1980
Total 2005: 218.648 103 tep
Ano: 2005
Evolução
Crescimento de 90,5% em 25 anos.
8
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
MATRIZ ELÉTRICA
Fontes renováveis:
Brasil 2005 – 89,3%
Mundo 2003 – 17,8%
Fonte: MME 2006
Hidráulica92,5%
Carvão Mineral1,9%
Gás Natural0,0%
Biomassa0,7%
Der. Petróleo3,7%
Outras1,2%
Nuclear0,0%
Considerando Autoprodução e Importação de Itaipu.
Evolução
Total 1980: 139.595 GWh Total 2005: 441.635 GWh
Ano: 1980 Ano: 2005
Crescimento de 316,4% em 25 anos.
Hidráulica85,4%
Nuclear2,2%
Der. Petróleo2,8%
Biomassa3,9%
Gás Natural4,1%
Carvão Mineral1,6%
9
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
MATRIZ ELÉTRICA 2023 (PROJEÇÃO)
Fonte: MME 2006
Gás Natural19,68%
Biomassa4,87%
Carvão 3,66%
Hidráulica67,15%
Nuclear2,60%
Eólica1,60%
Outros0,43%
Cenário 1 Cenário 2
Gás Natural11,29% Biomassa
4,94%
Carvão 1,47%
Hidráulica
77,62%
Nuclear2,63%
Eólica1,62%
Outros0,44%
Total 2023: 109.263 MWmédios
AGENDA
PDEE 2006-2015PDEE 2006-2015
11
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PDEE 2006-2015 – MERCADO
Previsão de mercado: três trajetórias de crescimento da economia.
0 2 4 6 8
2006-2011
2011-2016
0 2 4 6 8
2006-2011
2011-2016
0 2 4 6 8
2006-2011
2011-2016
6,0%
4,5%
ALTO CRESCIMENTO
4,5%
4,0%
REFERÊNCIA
3,5%
3,0%
BAIXO CRESCIMENTO
média decenal do PIB: 5,0% ao ano
média decenal do PIB: 4,2% ao ano
média decenal do PIB: 3,1% ao ano
PIB
Fonte: PDEE 2006-2015
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PDEE 2006-2015 - RESUMO
CENÁRIO DE REFERÊNCIA
CRESCIMENTO PIB = 4,2% População = 2,0 milhões/ano
Consumo de energia elétrica = 5,1% ano
CAPACIDADE INSTALADA
2005 – 92.865 MW
2015 – 134.667 MW
REQUISITOS DE ENERGIA
2005 – 47.500 MW med
2015 – 76.000 MW med
REQUISITOS DE DEMANDA
2005 – 62.000 MWh/h
2015 – 99.000 MWh/h
REDE BÁSICA
2005 – 82.092 km
2015 – 123.429 km
41.800 MW DE CAPACIDADE
A SERINSTALADAEM 10 ANOS
Investimentos US$ 56 bilhões em 10 anos
41.300 KmDE LINHAS DE TRANSMISSÃOEM 10 ANOS
Fonte: PDEE 2006-2015
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PDEE 2006-2015 - TRANSMISSÃO
Interligação dos Sistemas IsoladosInterligação dos Sistemas Isolados
AGENDA
FONTES DE GERAÇÃOFONTES DE GERAÇÃO
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
5.920
4.485
3.0402.800
2.638
2.147
1.5781.397 1.289
1.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000China
Estados Unidos
Brasil
Rússia
Índia
Indonésia
Peru
Congo
Canadá
Colômbia
65%,
Países selecionados(26.294 TWh/ano)
Demais países(14.410 TWh/ano)
Mundo: 40.704 TWh/ano
5.920
4.485
3.0402.800
2.638
2.147
1.5781.397 1.289
1.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000China
Estados Unidos
Brasil
Rússia
Índia
Indonésia
Peru
Congo
Canadá
Colômbia
65%,
Países selecionados(26.294 TWh/ano)
Demais países(14.410 TWh/ano)
Mundo: 40.704 TWh/ano
Recurso Hidrelétrico no Mundo (TWh/ano)
Fonte: EPE 2006
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
1.920
1.670
1.488
951
774660
529
402
260200
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
China
Rússia
Brasil
Canadá
Congo
Índia
Estados Unidos
Indonésia
Peru
Colômbia
59%,
Países selecionados(8.854 TWh/ano)
Demais países(6.146 TWh/ano)
Mundo: 15.000 TWh/ano
1.920
1.670
1.488
951
774660
529
402
260200
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
China
Rússia
Brasil
Canadá
Congo
Índia
Estados Unidos
Indonésia
Peru
Colômbia
59%,
Países selecionados(8.854 TWh/ano)
Demais países(6.146 TWh/ano)
Mundo: 15.000 TWh/ano
59%,
Países selecionados(8.854 TWh/ano)
Demais países(6.146 TWh/ano)
Mundo: 15.000 TWh/ano
Relação PTA/RT
Mundo: 33%Canadá: 79%Rússia: 60%Brasil: 49%Índia: 25%EUA: 12%
Potencial Tecnicamente Aproveitável (TWh/ano)
Fonte: EPE 2006
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
Aproveitamento do Potencial Hidrelétrico no Mundo
Fonte: EPE 2006
Observações:
1. Baseado em dados do World Energy Council, considerando usinas em operação e em construção, ao final de 1999.2. Para o Brasil, dados do Balanço Energético Nacional, EPE, 2005 e Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica, EPE, 20063. Os países selecionados detém 2/3 do potencial hidráulico desenvolvido do mundo.
4. O potencial tecnicamente aproveitável corresponde a cerca de 35% do potencial teórico média mundial)
100
83
64
61
60
55
45
37
21
18
16
11
6
4
1
26,0
0 20 40 60 80 100
França
Alemanha
Japão
Noruega
Estados Unidos
Suécia
Itália
Canadá
BRASIL
Índia
Colômbia
China
Rússia
Peru
Indonésia
Congo
4,0
18
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
Principais Produtores de Energia Hidráulica (2003)
CanadáCanadáCanadáCanadá
EUAEUAEUAEUA
JapãoJapãoJapãoJapão
RússiaRússiaRússiaRússia
ChinaChinaChinaChina
NoruegaNoruegaNoruegaNoruega
FrançaFrançaFrançaFrança
ÍndiaÍndiaÍndiaÍndia
BrasilBrasilBrasilBrasil
SuéciaSuéciaSuéciaSuécia
Fonte:International Energy Agency inKey World Energy Statistics 2004
100,02.676Mundo
34,0912Resto do mundo
2,464Índia
2,566França
2,567Suécia
3,492Japão
4,9130Noruega
6,1164Rússia
9,6258Estados Unidos
10,7285Brasil
10,8288China
13,1350Canadá
%TWhProdutores
19
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
FSU8,6%
China10,8%
Outras Regiões11,9%
AméricaLatina20,1%
OECD48,6%
FSU: former Soviet Union (ex-União Soviética)OECD: Organization for Economic Cooperationand Development (Organização para a CooperaçãoEconômica e o Desenvolvimento) Fonte: International Energy Agency inKey World Energy Statistics 2003
Principais Produtores de Energia Hidráulica (2003)
19731.295 TWh
20022.676 TWh
� Grande crescimento na Grande crescimento na Grande crescimento na Grande crescimento na China e na América China e na América China e na América China e na América Latina, que juntos Latina, que juntos Latina, que juntos Latina, que juntos produzem hoje quase produzem hoje quase produzem hoje quase produzem hoje quase ⅓da energia de origem da energia de origem da energia de origem da energia de origem hidráulica no mundo hidráulica no mundo hidráulica no mundo hidráulica no mundo (apenas 10% em 1973)(apenas 10% em 1973)(apenas 10% em 1973)(apenas 10% em 1973)
FSU9,4%
América Latina7,2%
China2,9%
Outras Regiões9,0%
OECD71,5%
20
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
99
71
69
66
65
60
56
54
47
91
Noruega
Brasil
Venezuela
Colômbia
Áustria
Nova Zelândia
Canadá
EUA (Noroeste)
Suíça
Suécia
Fontes:International Energy Agency in Key World Energy Statistics 2004EIA/DOE (EUA) e EPE (2006)
Proporção da energia hidráulica na oferta de eletricidade (2002)
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
Fontes
Potencial total: Eletrobrás, 2002
Potencial aproveitado: EPE, 2006
Observações:
(1) 50% de Itaipu incluído no Sul
(2) Potencial em PCH: 15 GW (5,7%)
,
112 GW
43%
26 GW
10%
35 GW
14% 45 GW
17%
43 GW
16%
Potencial Hidrelétrico BrasileiroPotencial Total 261 GW (*)Operação/Construção 30%Inventariado/Estimado 70%
(*) Inclui usinas de ponta
22
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
30 38 32
0 20 40 60 80 100
Operação/Construção/Concessão
Não aproveitado: inventariado
Não aproveitado: estimado
HIDRÁULICA
(*) exclusive unidades de ponta
Conhecimento Regional do Potencial Hidrelétrico no Brasil (%)
Fonte: EPE 2006
23
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
9
65
53
53
31
44
29
36
35
23
47
6
11
12
46
0 20 40 60 80 100
Norte
Nordeste (*)
Sudeste
Sul
C-Oeste
Operação/Construção/ConcessãoNão aproveitado: inventariadoNão aproveitado: estimado(*) exclusive unidades de ponta
Conhecimento Regional do Potencial Hidrelétrico no Brasil (%)
Fonte: EPE 2006
24
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
Fonte: EPE 2006
Norte64 - 66 %
Nordeste3 – 4 %
Sul21 %
Sudeste8 %
C. Oeste2 – 3 %
Obs.: custo entre 1.200-1.500 US$/kW
Distribuição Geográfica do Potencial a Aproveitar
25
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA
Mapa ilustrativoFonte: MMA (fev/05)
Meio AmbienteOcupação da Amazônia
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Reflexões sobre a Expansão Hidroelétrica no Brasil
� Estudos de Avaliação Ambiental Integrada – AAI de Bacias Hidrográficas iniciados pela EPE em 2005
� Estudos de 6 bacias em desenvolvimento + 5 a contratar
� Investimento: R$ 9 milhões
� Novos estudos de inventário e viabilidade a serem contratados pela EPE este ano
� 6 bacias, com AAI incorporada, 15.000 MW
� 6 projetos (viabilidade), 3.200 MW
� Investimento previsto: R$ 115 milhões
27
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Aumento do portfólio de projetosEPE: estudos de AAI
A licitar em 2006
Teles Pires
Araguaia
Iguaçu
Tibagi
Tapajós
Licitados em 2005
Tocantins eFormadores
Parnaíba
Paranaíba
Paraíba do Sul
Doce
Uruguai
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Aumento do portfólio de projetosEPE: Estudos de Inventário, incluindo AAI
Rio Branco
2.000 MWRio Jari
1.100 MW
Rio Aripuanã
3.000 MW
Rio Trombetas
3.000 MW
Rio Juruena
5.000 MW
Rio Sucunduri
650 MW
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Aumento do portfólio de projetosEPE: Estudos de Viabilidade
TPR 287 730 MWTPR 1230 53 MW TPR 680 322 MWTPR 775 410 MWTPR 329 1.820 MW
Rio Teles Pires
Rio Apiacás
API 006 271 MW
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Crescimento do mercado (horizonte 2030)
480
730
970
660
410
170
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
40%
60%
80%
Existentes não hidro
Hidro
Expansão não hidroTWh
% aprov.potencial
PotênciaHidro
Adicional(GW)
120
70
20
Se todo o acréscimo na expansão não hidro entre essas duas situações fosse feito por meio de usinas a gás, o acréscimo nas emissões de gases de efeito estuda seria de86,5 x 106 t CO2 equiv. em 2030 (4,4 vezes as emissões atuais no SIN)
Fonte: EPE 2006
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Transmissão - Benefícios das interligações
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
SE SUL NE N Total
Contribuição das Interligações (2006) ≈≈≈≈ 11,9% ≈≈≈≈ 6.894 MWmédios
Fonte: Estudo realizado pela SPE/MME em abril de 2006.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Meio AmbienteO planejamento e a dimensão socioambiental
Plano de Longo Prazo
(MME / EPE)
Plano Decenal(MME / EPE)
Planejamento Eletroenergético
Matriz Energética (MME / EPE)
Licença Prévia Ambiental,
RDH e Autorizações
Estudos de Impacto Ambiental
Avaliação Ambiental Integrada
Estudos de Inventário
Estudos de Viabilidade
Ciclo de um ProjetoHidrelétrico
Leilão de EnergiaNova
Fonte: EPE 2006
33
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Meio AmbienteAções para viabilização de empreendimentos hidrelétricos
� Integração efetiva dos aspectos socioambientais desde os estudos de inventário das bacias hidrográficas, visando minimizar os impactossocioambientais, mas também preservar o potencial hidrelétrico que o país dispõe.
� Elaborar os estudos socioambientais com a qualidade necessária e articuladamente com as demais áreas de planejamento (por exemplo: estudos energéticos, de engenharia, etc.).
� Considerar as especificidades dos ecossistemas e das comunidadeslocais, de forma articulada com as diretrizes e estratégias da área ambiental e com as demais políticas públicas para o desenvolvimento regional.
� Promover ampla e constante articulação com organismos ambientais(MMA, IBAMA, FUNAI, INCRA, etc.), Ministério Público e sociedade em geral.
� Procurar soluções alternativas de engenharia para áreas sensíveis(por exemplo: derivações para adução, rebaixamento da cota de reservatórios, reduzindo área alagada; procedimentos operativos especiais; técnicas construtivas especiais)
Fonte: EPE 2006
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
HIDRÁULICA - REFLEXÕES
Considerações Finais
� A expansão da oferta de energia elétrica no Brasil pode e deve seguir com predominância da hidroeletricidade.
� O aproveitamento do potencial hidráulico deve ser feito de forma social e ambientalmente sustentável.
� O aproveitamento do potencial hidráulico da Amazônia é fundamental para a expansão da oferta de energia elétrica a longo prazo.
� É necessário apurar as estimativas de custo do potencial a aproveitar.
35
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
OUTRAS FONTES
US$/kW
� Em relação às grandes hidrelétricas:
�Vantagens
�estudos e projetos menos complexos;
�prazos de construção menores;
�maior aceitabilidade (ambiental);
�Desvantagens
�em geral, menor ganho de escala (inves-
timento unitário tende a ser maior);
�maior custo operacional (unitário);
� PCH têm incentivos setoriais(TUST; “royalties”).
� PCH se mostram competitivas com outras fontes de produção de energia elétrica.
PCH
� Há perspectiva real de aumento do potencial com a penetração de tecnologias mais eficientes, embora com custos de investimento mais elevados.
� O desenvolvimento dessa opção está atrelado ao aumento da produção de cana.
� Características:
�prazos de construção menores;
�aproveitamento de resíduos (maior eficiência energética global)
�boa aceitabilidade ambiental
BIOMASSA
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
OUTRAS FONTES
Fonte: EPE 2006
US$/kW
EÓLICA
� Pode-se dizer que, hoje, a tecnologia está madura.
� Para maior desenvolvimento dessa opção no Brasil, o aumento da escala é fundamental e tenderá a reduzir os custos de investimento.
� Características:
� prazos de construção menores;
� maior aceitabilidade ambiental;
� fator de capacidade relativamente baixo.
14.609
6.352
6.202
3.115
2.120
704
644
566
240
28
26
20
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000
Alemanha
EUA
Espanha
Dinamarca
Índia
Reino Unido
Japão
China
França
Brasil
Argentina
Tunísia
Potência total[2003]
39.434 MW
Potência Instalada no Mundo (MW)
37
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Parcela de geração elétrica termonuclear
OUTRAS FONTES
US$/kW
CARVÃO MINERAL NUCLEAR� Inventário de combustíveis fósseis (turfa, linhito e
carvão) no território nacional:
� Busca de novas reservas;
� Detalhamento dos recursos existentes, avaliando sua potencialidade de mineração;
� Mapeamento dos potenciais de estocagem de CO2.
� Considerando-se cenários de ampliação do parque brasileiro (de 3,5 a 7 GW instalados), as reservas durariam de 45 a 90 anos a um custo menor que 40 US$/kgU, 120 a 240 anos considerando as disponíveis a menos de 80 US$/kgU e de 200 a 400 anos para as inferidas.
� 9ª reserva do mundo.
França
Bélgica
Ucrânia
Suécia
Coréia
Alemanha
Japão
Inglaterra
Espanha
EUA
Rússia
Canadá
Argentina
Índia
Paquistão
China
Irã
Brasil
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
[%]
38
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
OUTRAS FONTES
Outras fontes:
� Solar Fotovoltaica: Conversão direta de energia luminosa em eletricidade através de células fotovoltaicas. Estágio atual: comercial.
� Solar Fotovoltaica com Concentração: Utiliza, além das células, dispositivos óticos. Estágio atual: demonstrado, poucas opções comerciais.
� Heliotérmica: Aquecimento de fluidos de trabalho e/ou geração de eletricidade através de máquinas térmicas. Estágio atual: comercial/demonstração.
� Energia das ondas: Tecnologia em estágio de desenvolvimento. Custo ainda muito elevado. Potencial estimado de geração no mundo1 TW - 2.000 TWh.
� Casca de arroz; licor negro; repotenciação:
� Potencial relativamente pequeno para compor entre as alternativas de expansão da oferta de eletricidade.
� Podem apresentar interesses específicos setoriais ou regionais (ex.: licor negro, indústria de papel e celulose; casca de arroz: regiões produtoras, etc.).
� Repotenciação de usinas hidrelétricas não agrega quantidade significativa de energia (só potência).
Fonte: EPE 2006
AGENDA
PETRÓLEO E GÁSPETRÓLEO E GÁS
40
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PETRÓLEO
Investimentos previstos em E & P: US$ 32,2 bilhões (2006-2010)
Fonte: ANP,ano de 2005, fev/2006
18,7 anosÍndice de Reserva/Produção (R/P)
1,86 milhões de barris/diaRecorde de Produção
0,27 milhões de barris/diaExportação
0,38 milhões de barris/diaImportação
1,73 milhões de barris/diaConsumo
1,71 milhões de barris/diaProdução
11,8 bilhões de barrisReservas Provadas
41
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Mil barris por dia
Produção de Petróleo Consumo de Derivados + Derivado Deslocado Consumo de derivados
1995
45%
2000
71%
2005
96%
Relação Produção/Consumo
Abril de 2006Auto-Suficiência com
a Plataforma P-50
Abril de 2006Auto-Suficiência com
a Plataforma P-50
Derivado Deslocado = volume de derivados de petróleo cujo consumo foi substituído por álcool e gás natural
PETRÓLEO: AUTO SUFICIÊNCIA
42
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
GÁS NATURAL
Investimentos previstos em E&P: US$ 3,9 bilhões (2006-2010)
Fontes: ANP, ABEGAS, TSB, ano de 2005, fev/2006
21 anosRelação Reserva/Produção (R/P)
24,4 milhões m3 /dia
40,9 milhões m3 /dia
Importação de Gás Natural
Gás Natural Disponibilizado ao
mercado (inclui importação)
48,5 milhões m3 /diaProdução de Gás Natural Nacional
306 bilhões m3 (10,8 tcf)Reservas Recuperáveis
43
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
• Construção de 4.557 km de novos gasodutos
• Investimentos: US$ 4,5 bilhões
3.4693.481A serem iniciados
INVESTIMENTOS
US$ milhõeskmGASODUTOS
-5.688Existentes
1.0541.076Em construção
4.52310.245Total
milhões m³/dMERCADO DE GÁS NATURAL NO
BRASIL
47Volume ofertado atualmente (*)
127Potencial em 2010
(*) Volume médio entregue nas distribuidoras de gás natural e consumidos nas Refinarias, Fábricas de Fertilizantes e na atividade de transporte de gás natural.
Gasene
Gasodutos existentes Gasodutos em construção
Gasodutos a serem iniciados
#
S
Malha Nordeste
Malha Sudeste
Malha Norte
Malha Sul
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL
44
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NATAL
BELÉM
RECIFE
MACEIÓPALMAS
CUIABÁ
MANAUS
MACAPÁ
ARACAJU
GOIÂNIA
VITÓRIA
SALVADOR
SÃO LUÍS
TERESINA
CURITIBA
FORTALEZA
SÃO PAULO
BOA VISTA
RIO BRANCO
JOÃO PESSOA
PORTO VELHO
CAMPO GRANDE
PORTO ALEGRE
FLORIANÓPOLIS
BELO HORIZONTE
RIO DE JANEIRO
80°0'0"W 70°0'0"W 60°0'0"W 50°0'0"W 40°0'0"W30°0'0"S
30°0'0"S
20°0'0"S
20°0'0"S
10°0'0"S
10°0'0"S
0°0'0"N
0°0'0"N
0 300 600 900 1.200150Kilometers
LegendaBlocos exploratórios# Rodada - Ano
0 - 19981 - 19992 - 20003 - 20014 - 20025 - 20036 - 20047 - 2005
Setores 8ª RodadaBlocos 8ª RodadaBacias Sedimentares
Recôncavo
Amazonas
Parnaíba
Rio do Peixe
Blocos de Elevado
Potencial
Pará-Maranhão
Barreirinhas
Potiguar
PernambucoParaíba
Sergipe-Alagoas
Camamu-Almada
Jequitinhonha
Espírito Santo
Campos
Santos
Tucano
ÁREAS COM
POTENCIAL
PARA GÁS
Expectativa de Volumes
• 1,5 bilhão de barris de petróleo – 2014• 98 bilhões de m³ de gás natural – 2016
Aumento:• 13% na reserva de petróleo• 32% na reserva de gás natural
Oferta1.153 Blocos em 15 bacias sedimentares
8ª RODADA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
Ministério de Minas e Energia
Seminário: Energia e Meio Ambiente
Aspectos Legais
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Manaus, 13 de junho de 2006
Marcio Pereira ZimmermannSecretário de Planejamento e
Desenvolvimento Energético