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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ELABORAÇÃO DO PROJETO: Andre Mueller Claudia dos Reis Danilo Henrique Aguiar Dênia Mendes de Sousa Valladão Lissandra Glusczak Mario Mateus Sugizaki Vanessa Silva Retuci SINOP, MT Outubro/2010

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO

EM FARMÁCIA

ELABORAÇÃO DO PROJETO:

Andre Mueller

Claudia dos Reis

Danilo Henrique Aguiar

Dênia Mendes de Sousa Valladão

Lissandra Glusczak

Mario Mateus Sugizaki

Vanessa Silva Retuci

SINOP, MT Outubro/2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

REITORIA

Reitora: Maria Lúcia Cavalli Neder

Vice-Reitor: Francisco José Dutra

PRÓ-REITORIAS

Pró-Reitora de Graduação: Myrian Thereza Moura Serra

Reitora de Pós-Graduação: Leny Caselli Anasai

Pró-Reitor de Pesquisa: Adnauer Tarquínio Daltro

Pró-Reitora Administrativa: Valéria Calmon Cerisara

Pró-Reitor de Planejamento: Elizabete Furtado de Mendoça

Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência: Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

Marco Antônio Araújo Pinto

DIRETOR DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Paulo Sérgio Andrade Moreira

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 6

1.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ....................................................... 6 1.2. RESUMO E JUSTIFICATIVAS DOS AJUSTES REALIZADOS ................. 7 1.3. EQUIVALÊNCIA E PLANO DE ADAPTAÇÃO A NOVA PROPOSTA 13

DE MATRIZ CURRICULAR 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................................ 17

2.1. ASPECTOS GERAIS DO CURSO .............................................................. 17 2.2. CARGA HORÁRIA DO CURSO .................................................................. 18 2.3. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 19 2.3.1. COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS ................................ 19 2.3.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...................................................... 19 2.3.3. TRABALHO DE CURSO ........................................................................... 19 2.3.4. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ........................................................... 20

3. PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................... 22 3.1. HISTÓRICO ................................................................................................... 22 3.2. INSERÇÃO REGIONAL ............................................................................... 24 3.3. OBJETIVOS, METAS E MISSÃO ............................................................... 26 3.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA ............................ 27 3.5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ......................................................... 29 3.6. POLÍTICAS DE ENSINO ............................................................................. 30 3.7. POLÍTICAS DE PESQUISA E EXTENSÃO ............................................... 31

4. ASPECTOS EXTERNOS AO CURSO .............................................................. 33 4.1. LEGISLAÇÕES ............................................................................................. 33

5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ....................................................................... 35 5.1. GENERALIDADES DAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ..................... 35 5.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES .................................................................. 35 5.2.1. INTERDEPENDÊNCIA DINÂMICA DOS CONTEÚDOS....................... 35 5.2.2. UNIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA ................................................. 36 5.2.3. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........ 36 5.2.4. EQUILÍBRIO DINÂMICO ENTRE OS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E OS GERAIS ............................................................................ 36 5.2.5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................... 37 5.2.6. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........... 37

6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ...................................................................... 38 6.1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 38 6.2. CONCEPÇÃO DO CURSO ......................................................................... 40 6.3. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................. 40 6.4. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................ 41 6.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................................................... 42 6.6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................. 44 6.7. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA .................................................................. 52 6.8. FORMAS DE NIVELAMENTO PARA OS DISCENTES ........................... 93 6.9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO ........................................... 93

7. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..................................... 96 7.1. CORPO DOCENTE ...................................................................................... 96 7.2. CORPO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO .................................................... 97

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................... 98

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8.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 98 8.2. SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO CURRICULAR DO CURSO .............. 99

9. QUALIFICAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVA ..................... 102 9.1. QUALIFICAÇÃO DOCENTE ..................................................................... 102 9.2. QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 103

10. ESTRUTURA ACADÊMICA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP . 104 10.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ......................................................... 104 10.2. COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................ 105 10.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO ............................................................. 105 10.2.2. COLEGIADO DE CURSO .................................................................... 108 10.3. NÚCLEO ESTRUTURANTE DOCENTE (NDE) .................................... 109

11. INFRA-ESTRUTURA - UFMT ........................................................................ 110 11.1. INFRA- ESTRUTURA DO CAMPUS ...................................................... 110 11.2. ÁREA EXISTENTE ................................................................................... 110 11.3. ESTRUTURA QUE TEM SIDO UTILIZADA PELO CURSO DE FARMÁCIA .......................................................................................................... 113 11.4. ESTRUTURA A CONTRUIR PARA O CURSO DE FARMÁCIA ......... 114

12. ANEXOS ........................................................................................................... 116 12.1. Anexo A – Regulamento das Atividades Complementares .............. 12217 12.2. Anexo A- Normas das Atividades Complementares 122 12.3. Anexo B - Trabalho de Curso .................................................................. 132 12.4. Anexo C - Estágio ..................................................................................... 144 12.5. Anexo D - Formulário para Avaliação Docente ..................................... 187

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NOTA

Este documento foi avaliado e adequado por professores

membros do NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE do

Curso de Farmácia, do Campus Universitário de Sinop, a saber:

§ Andre Mueller SIAPE:

1809400

Email:

[email protected]

§ Claudia dos Reis SIAPE:

1534678

Email:

[email protected]

§ Dênia Mendes de

Sousa Valladão

SIAPE:

1715083

E-mail: [email protected]

§ Lissandra Glusczak SIAPE:

2661509

E-mail: [email protected]

§ Mario Mateus

Sugizaki

SIAPE:

1804341

E-mail: [email protected]

§ Vanessa Silva Retuci SIAPE:

1670205

e-mail:

[email protected]

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1 1. APRESENTAÇÃO

1.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Este documento apresenta o PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) DE FARMÁCIA da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),

Campus Universitário de Sinop.

De natureza flexível, pois está sujeito à dinâmica do processo ensino-

aprendizagem de acordo com os avanços permanentes na área educacional,

este Projeto poderá passar por reformulações que se fizerem necessárias para

atender a um ensino de qualidade, bem como, para as exigências legais

atinentes às Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Farmácia

(Resolução CNE/CES nº 2/2002).

No momento da constituição do Curso de Farmácia, o PPC foi

desenvolvido por alguns professores da UFMT, Campus de Sinop, ligados à

área de Saúde, resultando de discussões, reflexões e considerações por estes

apontadas. Recentemente, com a formação no Núcleo Docente Estruturante

(NDE), constituído por docentes das áreas básica e profissionalizante do curso

de Farmácia, o projeto foi reavaliado e ajustado de forma a adequar a Estrutura

Curricular e as Normas que regem suas principais atividades.

Estes ajustes se justificam pelo fato de que o Projeto original fora

elaborado em um curto espaço de tempo sem a possibilidade de discussões

mais aprofundadas, e, ainda, em uma época em que corpo docente contava

com um número reduzido de professores da área, o que resultou em alguns

equívocos, contradições e erros, que, embora não tão relevantes, merecem os

devidos ajustes para que o curso possa fluir adequadamente.

Em função disto, juntamente com o Colegiado de Curso, e preocupado

com a formação dos acadêmicos de Farmácia, tomou-se a decisão de realizar

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os devidos ajustes no Curso. Vale destacar, que as alterações propostas na

estrutura curricular foram realizadas somente a partir do 5º (quinto) período, o

qual terá seu início no primeiro semestre de 2011, não havendo assim, prejuízo

para os acadêmicos. Como o curso é recente, com apenas 4 (quatro)

semestres de funcionamento, a migração de todos os acadêmicos do curso

para uma nova estrutura será oportuna e sem necessidade de nivelamentos.

Na reformulação e ajuste do referido PPC, houve preocupação em atender

à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei no 9.234, de

20 de dezembro de 1996; às sugestões do Conselho Nacional de Educação

(CNE), tais como a Resolução CNE/CES nº 4 de 6 de abril de 2009, que dispõe

sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e

duração dos cursos de graduação e bacharelados, na modalidade presencial; e

à Resolução nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Farmácia.

Ressalta-se que no ajuste deste PPC, atentou-se, ainda, para as

resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências

e caracterização do âmbito dos profissionais inseridos no sistema CFF/CRF

(Conselho Federal de Farmácia/ Conselho Regional de Farmácia), para efeito

de fiscalização do exercício profissional.

Embora tenham sido sugeridos perfis profissionalizantes adequados à

região deste campus, que por ora são delineados, o intuito do atual PPC foi

oferecer uma formação generalista, capacitando os futuros profissionais a

atuarem em áreas específicas, de forma autônoma pela prática vindoura ou em

especializações acadêmicas posteriores.

1.2. RESUMO E JUSTIFICATIVAS DOS AJUSTES REALIZADOS

Conforme mencionado no item 1.1 deste PPC, os ajustes realizados no

PPC de Farmácia foram fundamentados nas legislações do MEC, de Estágios

e do CFF (Conselho Federal de Farmácia), visando atender os requisitos

necessários para a formação do profissional farmacêutico.

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Por recomendação da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PROEG),

foi alterado o sistema de créditos, modificando-se 1 (um) crédito que

correspondia a 15 (quinze) horas, para 16 (dezesseis) horas. Ressalta-se que,

os ajustes necessários foram realizados sem comprometer a carga horária de

4320 horas, atualmente previsto no PPC e de acordo com a legislação vigente

para a carga horária dos cursos de graduação.

Nos quatro primeiros períodos, os componentes curriculares

permaneceram com o mesmo número de créditos, de modo que os

acadêmicos que já cursaram esses componentes não terão que complementá-

las, ou seja, os acadêmicos terão equivalência total dos componentes

curriculares cursados com a nova matriz curricular. Entretanto, alguns pré-

requisitos foram alterados, para que haja coerência na progressão do

acadêmico. Sendo assim, os ajustes realizados do primeiro (1º) ao quarto (4º)

períodos restringiram-se a:

a) Transferência dos componentes curriculares de Citologia aplicada à

Farmácia e Introdução à Bioestatística que faziam parte do segundo

período na antiga matriz curricular para o primeiro período e dos

componentes curriculares de Genética e Metodologia do Trabalho

Científico que do primeiro período foram para o segundo período. Essas

mudanças se justificam, pois, no caso do componente curricular de

Citologia aplicada à Farmácia, o conteúdo trata de conceitos básicos da

célula, bem como, das funções e das estruturas das organelas celulares

e dos aspectos da fisiologia celular, enquanto que o componente

curricular de Genética amplia o conhecimento da Citologia para explicar

os eventos relacionados à divisão celular e à regulação da expressão

gênica e proteica. Portanto, a aquisição de conhecimento da Genética,

enquanto componente curricular, depende de contatos básicos

discutidos no componente curricular de Citologia aplicada à Farmácia.

b) Alteração do nome do componente curricular de Citologia aplicada à

Farmácia para Biologia Celular, que é o nome atualmente adotado no

meio acadêmico;

c) Alteração do nome do componente curricular de Genética e Evolução

para Genética, agora alocada no segundo período, em função desta

conter ementa semelhante daquela ofertada em outros cursos do

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campus, permitindo, assim, uma maior mobilidade dos acadêmicos tanto

no curso de Farmácia como de outros cursos alocados no Instituto de

Ciências da Saúde da Instituição;

d) Alteração do nome do componente curricular de Metodologia do

Trabalho Científico para Metodologia da Pesquisa, em função desta

conter ementa semelhante daquela ofertada em outros cursos do

campus, pelos mesmos motivos acima citados;

e) Desmembramento do componente curricular de Química Geral (75

horas) – vide matriz curricular- onde 1 (um) crédito corresponde a 15

(quinze) horas-, passando a mesma ser oferecida como Química Geral

(48 horas) e Química Geral Experimental (32 horas)- vide matriz

curricular onde 1 (um) crédito corresponde a 16 (dezesseis) horas-, uma

vez que, apenas o curso de farmácia apresenta a parte experimental.

Dessa forma, o desmembramento dos componentes curriculares

permitirá a mobilidade dos acadêmicos para este, que é oferecido no

período noturno, bem como a mobilidade dos acadêmicos deste para os

outros cursos da UFMT/ Sinop que são oferecidos no período diurno, tai

como: Engenharia Agrícola e Ambiental, Agronomia, Engenharia

Florestal, Zootecnia, entre outros.

f) Alteração do nome do componente curricular de Fisiologia e Biofísica

aplicada à farmácia para Fisiologia Humana para permitir mobilidade dos

acadêmicos entre os cursos, já que a ementa é semelhante à de outros

cursos da Instituição;

g) Alteração do nome do componente curricular de Elementos de Físico-

Química para Físico-Química, uma vez que este último é adotado em

vários cursos e instituições que possuem esse componente curricular;

h) Alteração do nome do componente curricular de Matemática Aplicada

para Matemática, pois a ementa do componente curricular refere-se à

base de matemática;

Para os componentes curriculares a partir do quinto período foram feitas

alterações, como aumento ou diminuição do número de créditos, inclusão de

novos componentes curriculares e, até mesmo, a fusão de alguns

componentes curriculares. Essas alterações foram necessárias, pois o antigo

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PPC da Farmácia privilegiava a indústria de medicamentos, sendo que a

Diretriz Curricular, instituída pelo Conselho Nacional de Educação, menciona

que a graduação em farmácia “...tem como perfil do formando o egresso/profissional o Farmacêutico com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva...” capacitado ao exercício de atividades

referentes às áreas de medicamentos, alimentos e análises clínicas.

Para atender ao perfil do profissional farmacêutico, as mudanças foram:

a) Estágio: O estágio supervisionado apresentava uma carga horária de

825 horas, sendo alterado para 864 horas, o que corresponde a 20,0%

da carga horária total do curso, estando em consonância com a

Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de 2002. Ainda com

relação ao Estágio Supervisionado, o mesmo era exigido a partir do 7º

(sétimo) período, visando prioritariamente à área de medicamentos.

Para que o acadêmico tenha oportunidade de vivenciar as diversas

áreas de atuação do profissional farmacêutico os Estágios foram

distribuídos em 5 (cinco) etapas (Estágios Supervisionados I, II, III, IV e

V), iniciando no 6º (sexto) período, da seguinte forma:

a.1. Estágio Supervisionado I, direcionado para a Saúde Pública,

Atenção e Assistência Farmacêutica;

a.2. Estagio Supervisionado II, voltado para a área de Farmácia

Hospitalar e SUS (Sistema Único de Saúde);

a.3. Estágio Supervisionado III, que buscará preparar o acadêmico para

atender ao diversos tipos de farmácias (drogarias, manipulação

alopática e manipulação homeopática);

a.4. Estágio Supervisionado IV, onde o acadêmico atuará em

laboratórios de análises clínicas, um setor de grande necessidade na

região norte de Mato Grosso;

a.5. Estágio Supervisionado V, onde o acadêmico terá oportunidade de

escolher uma área de estágio onde adquiriu maior afinidade, podendo

optar onde irá realizar seu estágio (Fármacos e Medicamentos;

Alimentos ou Análises Clínicas);

b) Os componentes curriculares de Farmacognosia II, Farmacotécnica I,

Processos Industriais em Indústria Farmacêutica, Patologia e Citologia

Clínica, Tecnologia de Cosméticos, Tecnologia de Alimentos e

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Fitoquímica diminuíram o número de créditos, de modo a manter um

equilíbrio entre as três grandes áreas da Farmácia;

c) O componente curricular de Processos Industriais em Indústria

Farmacêutica passou a ser chamado de Física Industrial, já que este

também pode ser aplicada a Indústria de Alimentos;

d) Os componentes curriculares de Controle de Qualidade Microbiológico e

Biológico e Controle físico-químico de Medicamentos foram unificadas

em Controle de Qualidade, buscando uma melhor adequação das áreas

de atuação do profissional farmacêutico;

e) Os créditos dos componentes curriculares de Saúde Pública, Bioquímica

Clínica, Hematologia Clínica e Imunologia Clínica, foram aumentados

para que se possa desenvolver as atividades pertinentes a cada uma

delas;

f) Componentes curriculares como: Assistência Farmacêutica, Biologia

Molecular e Análises Toxicológicas foram inseridas na Matriz Curricular

visando o perfil farmacêutico e, as tendências do mercado;

g) O nome do componente curricular de Introdução ao Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) foi alterado para Trabalho de Curso (TC),

atendendo às novas normativas do MEC. Assim, o nome do componente

curricular Trabalho de Conclusão de Curso foi alterado para: Trabalho

de Curso I (TCI), Trabalho de Curso II (TCII) e Trabalho de Curso III (TC

III). Ainda, o início da realização do Trabalho de Curso foi antecipado de

semestre, iniciando-se no 6º (sexto) e finalizando-se no 9º (nono)

período, para que o acadêmico tenha tempo de desenvolver seu projeto

e para que, no 10º (décimo) semestre ele tenha a oportunidade de estar

cursando apenas o Estágio Supervisionado V, e com a possibilidade de

desenvolvê-lo em outra localidade. Tal organização é importante, pois se

o acadêmico tiver interesse em realizar o Estágio Supervisionado V em

outra cidade, ele poderá fazê-lo, já que não serão inseridas outros

componentes curriculares no décimo período.

h) O nome do componente curricular de Microbiologia Industrial e

Biocatálise foi alterado para Biotecnologia Farmacêutica.

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A Tabela 1 e a Figura 1 mostram como ficou a distribuição de carga

horária dos núcleos básico, intermediário e específico, do Trabalho de Curso,

dos componentes curriculares Optativos, do Estágio e das Atividades

Complementares, de acordo com os novos ajustes realizados na estrutura da

matriz curricular.

Tabela 1 - Distribuição da carga horária (absoluta e em porcentagem) do curso

Porcentagem (%) Carga horária (horas)

Núcleo Básico 26,3 1136

Núcleo Intermediário 21,3 912

Núcleo Específico 25,6 1104

Componentes Curriculares

Optativos

2,9 128

Trabalho de Curso 1,1 48

Atividades Complementares 2,9 128

Estágios Supervisionados 20,0 864

Total 100 4320

Figura 1 - Distribuição em porcentagem da Carga Horária do Curso

A Tabela 2 e a Figura 2 apresentam a distribuição de carga horária do núcleo

específico do curso com as três áreas da farmácia, onde verifica-se um maior

equilíbrio entre os campos de atuação do profissional farmacêutico. Ressalta-se que a

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área do medicamento é exclusiva desse profissional, enquanto que as áreas de

alimentos e análises clínicas podem ser desenvolvidas por outros profissionais.

Tabela 2 - Subdivisão de Carga Horária do Núcleo Específico (Profissionalizante) do Curso de Farmácia.

Núcleo Específico (Profissionalizante)

Porcentagem (%) Carga Horária (horas)

Análises Clínicas 39,1 432 Alimentos 18,8 208 Medicamentos 42,1 464 Total 100 1104

Figura 2 - Demonstração gráfica da subdivisão de Carga Horária do Núcleo Específico do Curso de Farmácia

1.3. EQUIVALÊNCIA E PLANO DE ADAPTAÇÃO À NOVA

PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR

Atualmente, o curso de Farmácia tem implantado os quatro primeiros

períodos do curso, e os componentes curriculares desses períodos, que fazem

parte do núcleo básico, não foram alterados, ou seja, permanecem com o

mesmo número de créditos. Assim, os acadêmicos que já cursaram esses

componentes não terão que complementá-las, e, portanto, terão equivalência

total dos componentes curriculares cursados com a nova matriz curricular.

Entretanto, alguns pré-requisitos foram alterados, para que haja coerência na

progressão do acadêmico.

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O Quadro 1 apresenta o comparativo de equivalência dos componentes

curriculares da matriz atual com a matriz proposta, até o 4º (quarto) período,

que são os períodos que estão em funcionamento.

Quadro 1 - Quadro de equivalência entre a matriz atual e a matriz proposta do Curso de Farmácia

ESTRUTURA ATUAL ESTRUTURA PROPOSTA

Componente Curricular Carga horária (horas)

Componente Curricular Carga horária (horas)

EQUIVALÊNCIA

Anatomia Humana 60 Anatomia Humana 64 TOTAL

Introdução à Profissão

Farmacêutica 30

Introdução à Profissão

Farmacêutica 32 TOTAL

Matemática Aplicada 60 Matemática 64 TOTAL

Física Geral 60 Física Geral 64 TOTAL

Citologia aplicada à Farmácia 30 Biologia Celular 32 TOTAL

Introdução a Bioestatística 60 Introdução a Bioestatística 64 TOTAL

Química Geral

75

Química Geral 48 TOTAL

Química Geral Experimental 32 TOTAL

Elementos de físico-química 60 Físico-Química 64 TOTAL

Química Inorgânica 45 Química Inorgânica 45 TOTAL

Genética e Evolução 60 Genética 64 TOTAL

Histologia e Embriologia Aplicada à

Farmácia 90

Histologia e Embriologia Aplicada à

Farmácia 96 TOTAL

Introdução à Metodologia Científica 30 Metodologia Científica 32 TOTAL

Química Orgânica I 90 Química Orgânica I 96 TOTAL

Botânica Aplicada à Farmácia 75 Botânica Aplicada à Farmácia 80 TOTAL

Bioquímica Celular 60 Bioquímica Celular 60 TOTAL

Fisiologia e Biofísica Aplicada à

Farmácia 90 Fisiologia Humana 96 TOTAL

Química Analítica 75 Química Analítica 80 TOTAL

Química Orgânica II 75 Química Orgânica II 80 TOTAL

Parasitologia Humana 60 Parasitologia Humana 64 TOTAL

Patologia 60 Patologia 64 TOTAL

Química Analítica Instrumental 60 Química Analítica Instrumental 64 TOTAL

Microbiologia Básica 60 Microbiologia Básica 64 TOTAL

Imunologia Básica 30 Imunologia Básica 32 TOTAL

Farmacologia Básica I 30 Farmacologia I 32 TOTAL

Farmacognosia I 75 Farmacognosia I 80 TOTAL

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Baseado no quadro 1 acima, ressalta-se que, os acadêmicos que

efetuarem sua matrícula no 2º (segundo) período, em 2011/1, necessitarão

cursar dois componentes curriculares oferecidos no 1º (primeiro) período,

Biologia Celular e Introdução à Bioestatística, enquanto que não precisarão

cursar dois componentes curriculares do 2º (segundo) período, Genética e

Metodologia Científica, pois já foram oferecidas no período anterior.

Em resumo, o Quadro 2 lista os componentes oferecidos e os

componentes curriculares que os acadêmicos devem cursar no 1º (primeiro)

semestre letivo de 2011.

Quadro 2 - Componentes curriculares que os alunos devem cursar no primeiro semestre letivo de 2011.

COMPONENTES CURRICULARES OFERECIDOS

PELA MATRIZ PROPOSTA

COMPONENTES CURRICULARES QUE OS ACADÊMICOS DEVERÃO

CURSAR

SEMESTRE

§ Anatomia Humana Básica § Biologia Celular § Física Geral § Introdução à Bioestatística § Introdução à Profissão

Farmacêutica § Matemática § Química Geral § Química Geral Experimental

§ Anatomia Humana Básica § Biologia Celular § Física Geral § Introdução à Bioestatística § Introdução à Profissão

Farmacêutica § Matemática § Química Geral § Química Geral Experimental

NENHUMA ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA

§ Físico-química § Genética § Histologia e Embriologia

Aplicada à Farmácia § Metodologia Científica § Química Inorgânica § Química Orgânica I

§ Biologia Celular § Físico-química § Histologia e Embriologia

Aplicada à Farmácia § Introdução à Bioestatística § Química Inorgânica § Química Orgânica I

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COMPONENTES CURRICULARES OFERECIDOS

PELA MATRIZ PROPOSTA

COMPONENTES CURRICULARES QUE OS ACADÊMICOS DEVERÃO

CURSAR

SEMESTRE

§ Bioquímica Celular § Botânica Aplicada à Farmácia § Fisiologia Humana § Química Analítica § Química Orgânica II

§ Bioquímica Celular § Botânica Aplicada à

Farmácia § Fisiologia Humana § Química Analítica § Química Orgânica II

NENHUMA ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA

§ Farmacognosia I § Farmacologia I § Imunologia Básica § Microbiologia Básica § Parasitologia Humana § Patologia § Química Analítica Instrumental

§ Farmacognosia I § Farmacologia I § Imunologia Básica § Microbiologia Básica § Parasitologia Humana § Patologia § Química Analítica

Instrumental NENHUMA ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA

Os acadêmicos que efetuarem matrícula a partir do 5º (quinto) período já

seguirão a nova matriz curricular, conforme a periodização proposta a partir do

respectivo período:

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17

2 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1. ASPECTOS GERAIS DO CURSO

A estrutura acadêmica do Curso de Farmácia da UFMT do Instituto de

Ciências da Saúde, conta com 80 (oitenta) vagas anuais, sendo 40 (quarenta) vagas

para o primeiro semestre e 40 (quarenta) vagas para o segundo semestre, conforme

QUADRO 3.

Quadro 3 - Identificação do curso de graduação em Farmácia da UFMT/Sinop UNIDADE: UFMT - Campus Universitário de Sinop – Instituto de Ciências da

Saúde

DENOMINAÇÃO: Graduação em Farmácia

MODALIDADE: presencial

GRAU CONFERIDO: Bacharel em Farmácia

REGIME: Crédito, Semestral.

INGRESSO:

- Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM): através da nota do ENEM, com

inscrição nas etapas indicadas no referido processo seletivo;

- Compulsória: independente da vaga, e pode ser usufruído pelo funcionário

público ou militar e seus dependentes transferidos a pedido da União, Estados

ou Municípios.

- Transferência Facultativa: depende da disponibilidade de vagas, sendo

publicado na página da UFMT, por meio de edital informativo.

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- Convênio Cultural: são alunos estrangeiros, pertencentes a países com os

quais a UFMT tem convênio de cooperação.

- Ingresso por cortesia: é a receptividade pela comunidade universitária ao filho

de cônsul estrangeiro.

NÚMERO DE VAGAS: 80 (oitenta) vagas anuais, sendo 40 (quarenta) vagas

para o primeiro semestre e 40 (quarenta) vagas para o segundo semestre

TURNO DE FUNCIONAMENTO: Noturno.

ÁREA DE CONHECIMENTO DO CNPq : Ciências da Saúde 4.00.00.00-1

Farmácia: 4.03.00.00-5

2.2. CARGA HORÁRIA DO CURSO

O acadêmico deve integralizar uma carga horária mínima de 4.320 horas para

a obtenção do grau de Bacharel em Farmácia, sendo 3152 horas em componentes

curriculares obrigatórios, 864 horas de estágio curricular supervisionado, 128 horas

em componentes curriculares optativos, 48 horas de trabalho de curso e 128 horas

em atividades complementares (QUADRO 4). Neste Projeto é mantido, tanto o

período de integralização de 5 (cinco) anos, quanto a carga horária total do curso de

4.320 horas.

Deste modo, para integralizar as atividades do curso, o acadêmico deverá

realizar todas as atividades previstas.

Quadro 4 - Relação das atividades a serem desenvolvidas para integralização do curso de bacharelado em Farmácia. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4.320 horas

INTEGRALIZAÇÃO PRAZO MÍNIMO: 10 Semestres

INTEGRALIZAÇÃO PRAZO MÁXIMO: 15 Semestres Componentes Curriculares obrigatórios

Componentes Curriculares

Optativos

Trabalho de Curso

Atividades Complementares

Estágio Supervisionado

Carga Horária Total

3152 128 48 128 864 4.320

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2.3. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

2.3.1. COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

Estão previstas três componentes curriculares optativos com um total de 128

horas. Estes componentes serão oferecidos a partir do quinto (5º) período do curso,

nas diferentes áreas de concentração, de acordo com a demanda de alunos e

atendendo à legislação da UFMT.

2.3.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são parte integrante do Currículo do Curso de

Farmácia e seu cumprimento objetiva possibilitar aos acadêmicos, a participação em

atividades interdisciplinares, profissionalizantes, de aprofundamento temático e

ampliação de horizontes sociais, políticos, ético-filosóficos e culturais, de acordo

com as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Farmácia e o

Regimento da UFMT. Dessa forma, as atividades complementares serão escolhidas

e executadas pelo estudante, de forma a perfazer um total mínimo de 128 horas com

finalidade de possibilitar aos acadêmicos novos espaços e tempos de

aprendizagem. Este valor corresponde a 2,9% da carga horária total.

As Atividades Complementares serão realizadas em conformidade com o

regulamento específico, apresentado no ANEXO A.

2.3.3. TRABALHO DE CURSO

O acadêmico, de forma a atender uma das exigências curriculares, deverá

realizar um Trabalho de Curso (TC), correspondente a 48 horas, ou seja, 1,1% da

carga horária total do curso. A formalização do processo, obrigatoriamente, ocorrerá

a partir da matrícula do acadêmico, no TC I, ofertado no sétimo (70) período,

seguindo com as matrículas no TC II e TC III, oitavo (8º) e nono (9º) períodos,

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respectivamente. O cumprimento de tal exigência curricular ficará condicionado à

totalização da carga horária destinada aos TCs, bem como, à apresentação de um

trabalho, nos moldes de uma monografia ou artigo científico, sendo de caráter

individual e orientado por um docente. A monografia deverá ser apresentada

segundo as normas metodológicas das comunicações científicas, conforme

estabelece a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Manual de

Trabalho de Curso. O TC deverá ser realizado respeitando o Regulamento e as

Normas de Elaboração de TC, conforme ANEXO B.

2.3.4. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Os Estágios Curriculares Supervisionados se inserem como componentes

obrigatórios previstos na matriz curricular do Curso de Farmácia da UFMT/Sinop,

conforme as diretrizes curriculares, Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de

2002, na Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 (Lei de Estágio) e na Resolução

Consepe nº 117 de 11 de agosto de 2009.

Nas diretrizes curriculares, estágios curriculares supervisionados, constituem

atividades de aprendizagem profissional, social e cultural, proporcionadas aos

acadêmicos pela participação em situações reais de trabalho no seu meio

profissional, sob responsabilidade da UFMT e sob a supervisão de docentes/

orientadores. Dentre os componentes curriculares, os estágios supervisionados,

caracterizam-se como etapas obrigatórias para a formação do profissional

farmacêutico, possibilitando ao acadêmico/ estagiário aplicar os conhecimentos

teórico-práticos adquiridos em outros componentes da matriz curricular do Curso.

Para matricular-se no estágio curricular supervisionado, o acadêmico,

obrigatoriamente, deverá estar aprovado nos componentes curriculares, pré-

requisitos para o componente requerido. Dentre as atividades de estágio previstas

na matriz curricular do curso estão: Estágio Supervisionado I (48 horas), Estágio

Supervisionado II (96 horas), Estágio Supervisionado III (128 horas), Estágio

Supervisionado IV (128 horas) e Estágio Supervisionado V (464 horas), os quais se

realizarão conforme prevê o Regulamento e as Normas de Estágio do Curso de

Farmácia, ANEXO C.

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Ainda, conforme previsto na Lei de Estágio, o acadêmico, poderá participar de

estágio não-obrigatório em áreas relacionadas ao Curso, sendo o mesmo

desenvolvido como atividade opcional, que poderá ser acrescida à carga horária

regular e obrigatória, ANEXO C.

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3 3. PERFIL INSTITUCIONAL

3.1. HISTÓRICO

O estado de Mato Grosso possui 903.357,908 Km2. É a terceira maior área

estadual do Brasil (33.112.897 ha), representando 56,23% da Região Centro-Oeste

e 10,61% de todo o território brasileiro. Tem uma população estimada, em 2005, em

2.803.2741 e, atualmente, 141 municípios havendo mais trinta e nove localidades,

cuja consulta plebiscitária já foi autorizada pela Assembleia Legislativa, em pleito à

emancipação.

O Mato Grosso é atendido por duas universidades públicas – a UNEMAT

(Instituição Estadual) e a UFMT, (Instituição Federal). A Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT), instituída sob a forma de Fundação, foi criada pela Lei no

5.647, de 10 de dezembro de 1970, pela fusão do Instituto de Ciências e Letras de

Cuiabá com a Faculdade Federal de Direito de Cuiabá, atendendo a região Centro

Sul do Estado, com os cursos da sede, situada na capital Cuiabá. Atualmente além

do campus sede, existem outros três campi no interior do estado, o Campus de

Rondonópolis que abrange a região sul do estado; o Campus de Barra do Garças,

na região leste e o Campus de Sinop, na região norte. Com a participação dos

governos federal, estadual e municipais, a UFMT busca interiorizar as ações de

ensino, pesquisa e extensão em todo o Estado, através de Turmas Especiais,

Licenciaturas Parceladas, cursos de formação continuada e Ensino a Distância,

atingindo mais de 80 dos 141 municípios, alguns distantes mais de 800 km de

Cuiabá.

1 Portal do IBGE, disponível em http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mt, acessado em 10/12/2007.

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A Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT desempenha funções

sociais relevantes e, como tal, compromete-se, através de uma inserção ativa na

região, com a construção do dever da sociedade Mato-Grossense, ofertando cursos

em diferentes áreas do saber. Neste sentido, projeta-se como uma instituição que

contribui para o desenvolvimento econômico regional, preocupada com a

preservação do ecossistema, com a cultura e com a formação profissional, sendo

referência em ensino, pesquisa e extensão na região.

Em nível de graduação, além dos cursos regulares, a Universidade oferece

turmas especiais (em 52 municípios do estado) e cursos de educação à distância

(desde 1992). Em nível de pós-graduação, há constante oferta de diversos cursos

de Especialização (Lato Sensu), 19 cursos em nível de Mestrado e 2 em Doutorado

(Stricto Sensu).

A primeira proposta de implantação do Campus de Sinop / UFMT aconteceu

no ano de 1981, com a doação do terreno de 60 hectares feita pelo Colonizador Ênio

Pipino, mas, somente no ano de 1991, o Conselho Diretor da Universidade criou o

núcleo Pedagógico Norte Mato-Grossense e, no ano de 1992, deu-se a instalação

provisória da UFMT em Sinop. Nesse campus, em regime de turmas especiais, já

foram oferecidos cinco cursos: Direito, Engenharia Florestal, Ciências Contábeis,

Ciências Biológicas e Licenciatura em Educação Física.

A presença da UFMT na região norte do estado tem como perspectiva

atender as necessidades dos diversos segmentos da sociedade com base na

educação superior, extensão e pesquisa, em busca de constante viabilização de

soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, por meio da geração,

adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias. Em razão da vocação

econômica e sócio-cultural, o campus investirá na consolidação de graduações

relacionadas à saúde, agropecuária, e à formação de professores, em áreas

bastante ausentes na região. Atualmente, oferece oito cursos (Agronomia,

Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia,

Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase

em Física, Matemática, e Química), com 100 vagas anuais cada, com exceção dos

Cursos de Engenharia Agrícola e Ambiental e Farmácia, que oferecem 80 vagas

anuais cada. Quando esses cursos estiverem implantados, atenderão cerca de

3.500 acadêmicos.

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Devido à sua proximidade com os biomas de Cerrado e Floresta Amazônica, o campus da UFMT, instalado em Sinop em 1993, desenvolve atividades de pesquisa em diversas áreas ligadas ao meio ambiente (como a climatologia, a geomorfologia e as ciências biológicas). Sua consolidação, ampliando a produção de conhecimentos e a formação de recursos humanos adequados à realidade da região, é essencial na busca de desenvolvimento sustentável, com a preservação da biodiversidade e das culturas locais.2

3.2. INSERÇÃO REGIONAL

Dentre os estados brasileiros, Mato Grosso destaca-se por sua exuberante

vegetação, realidade atestada no próprio nome Mato Grosso. Seu clima é

predominantemente seco, com ocorrência de duas “estações”: a seca (inverno-

primavera) e a chuvosa (verão-outono).

Do ponto de vista da sua geomorfologia, o estado tem 11 tipos diferentes de

relevos, com ocorrência de planaltos, chapadas, serras residuais, depressões,

planícies e pantanais. A paisagem natural apresenta três biomas principais: a

Floresta Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Sua hidrografia destaca-se por

representar um grande centro divisor de águas, onde nasce a maioria dos rios de

três importantes bacias hidrográficas brasileiras: a Amazônica, a Platina e a do

Araguaia. Exuberância da natureza comprovada, conforme os dados abaixo,

colhidos no portal do IBGE, 2008.

A 551 Km da capital Cuiabá e localizado a 345 m de altitude, o município de

Sinop possui uma área de 3.194 Km2 , e é o principal pólo econômico e universitário

do norte do estado, com população de 105.762, segundo dados do IBGE de 2007,

localizando-se às margens da rodovia BR-163.

A cidade foi fundada em 13/09/1974 e seu nome consiste na sigla da

Colonizadora - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná – que: “Atendendo ao

chamamento do Governo Federal, que pretendia à época, povoar a região

amazônica, objetivando a sua integração ao território nacional, a Colonizadora Sinop

aceitou o desafio de implantar um projeto de colonização particular em uma área

aproximada de seiscentos mil hectares, em plena selva amazônica, sem qualquer

2 Revista Expansão, disponível em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/expansao/revistaexpansao.pdf, acessado em 10/12/2007.

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ligação com outras regiões, a não ser por precárias estradas e picadas abertas no

meio da mata.”3

Na Figura 3, sua localização pode ser visualizada na micro-região no20,

denominada Mesorregião Norte Mato-Grossense, cuja área total é de 49.375,919

km² e população estimada em 2006, pelo IBGE, em 176.041 habitantes. É dividida

em nove municípios, incluindo Sinop.

O Censo Agropecuário 2006 do município de Sinop, apresentado pelo IBGE,

confirma a vocação e o potencial agrícola e ambiental da região.

Figura 3 - Micro-regiões Mato-Grossense. Sinop

localiza-se na micro-região nº20.

Há também um grande potencial estudantil na região, como se constata pelo

portal do IBGE, baseado em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP)/MEC, que registra 6.221 matrículas no Ensino Médio, em

escolas estaduais e privadas, somente na cidade de Sinop. Em nível de educação

superior pública, além da UFMT, há a Universidade do Estado de Mato Grosso

(UNEMAT), que atua no município desde 1992, oferecendo os cursos de

Licenciatura em Letras, Matemática e Pedagogia e Bacharelados em Administração,

Ciências Contábeis, Economia e Engenharia Civil.

Como se percebe, a região Norte do Estado de Mato Grosso, composta por

oito microrregiões, com uma população estimada em mais de 600 mil habitantes tem

as atividades econômicas assentadas na agropecuária, nas principais culturas de

soja, algodão, arroz, milho, exploração de madeira e pecuária de corte, possuindo

3 Portal Colonizadora Sinop, disponível em http://www.sub100.com.br/empresas/imob/gruposinop/resp_social.php , acessado em 10/2/2008.

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alto potencial para consolidação de um parque industrial, assim como uma

expressiva demanda de futuros acadêmicos. A consolidação das atividades das

universidades – ensino, pesquisa e extensão – que constituem o suporte necessário

para desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país, só será possível com

o fortalecimento das instituições públicas.

3.3. OBJETIVOS, METAS E MISSÃO

O Campus de Sinop comunga os mesmos objetivos, missão, metas, princípios

e estratégias da comunidade universitária da instituição em seu conjunto,

verbalizados em seu Planejamento Estratégico Participativo e Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI)4

Em um Planejamento Estratégico Participativo, a comunidade universitária da

instituição em geral formulou propostas de uma universidade autônoma com

garantia de financiamento público, qualidade e inclusão social, ampliação da pós-

graduação e incremento da pesquisa. Concluiu-se que os problemas fundamentais a

serem enfrentados para promover um desenvolvimento sustentável com equidade

social em Mato Grosso resumem-se em seis grandes eixos: infra-estrutura de

transportes, gestão ambiental, infra-estrutura de saneamento, desigualdades sociais

e regionais, educação e formação profissional e complexo agro-industrial.

Conforme o PDI5 da UFMT para o período de 2005-2010, o processo

decisório e as ações político-administrativas da UFMT deverão se pautar de acordo

com os seguintes princípios:

1. Autonomia institucional com compromisso social;

2. Ética;

3. Pluralidade;

4. Ensino público e gratuito;

5. Qualidade acadêmica;

6. Gestão democrática e transparente;

7. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

8. Articulação com a sociedade;

4 Portal da UFMT, disponível em http://www.ufmt.br/ , na versão eletrônica 2006_200706, em word, página 45.

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9. Ousadia.

Também estabelece como missão “produzir e socializar conhecimentos,

contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais altamente qualificados,

atuando como vetor para o desenvolvimento regional socialmente referenciado”,

almejando “tornar-se referência nacional e internacional como instituição multicampi

de qualidade acadêmica, consolidando-se como marco de referência para o

desenvolvimento sustentável da região central da América do Sul, na confluência da

Amazônia, do cerrado e do pantanal” (página 46).

Assim ficaram, assim, estabelecidos os seguintes objetivos, metas e

estratégias institucionais para o período 2005-2010:

1) Ampliar a oferta e melhorar a qualidade do ensino de graduação e de pós-

graduação;

2) Fortalecer o processo de inclusão social;

3) Ampliar a articulação com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento

regional;

4) Fortalecer e ampliar a produção científica;

5) Promover a melhoria da ambiência universitária;

6) Ampliar, fortalecer e consolidar a universidade multicampi;

7) Modernizar a gestão.

O compromisso político da UFMT em contribuir para a democratização do

acesso ao ensino superior exige ações mais contundentes e arrojadas, como as

acima expressas.

3.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA

A estrutura do Campus Universitário de Sinop é composta de Institutos, sendo

três até o presente momento (Instituto de Saúde, Instituto de Ciências Agrárias e

Ambientais e Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais). Atualmente, o

Campus conta com a estrutura administrativa constante abaixo, havendo a

5 Portal da UFMT, disponível em http://www.ufmt.br/, na versão eletrônica 2006_200706, em word, página 45.

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perspectiva de novos institutos e faculdades que congregarão novos cursos com

remanejamento dos cursos atuais.6

Atualmente os cursos do Campus de Sinop são: Agronomia, Enfermagem,

Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Ambiental ,Farmácia, Medicina

Veterinária, Zootecnia e Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática com

habilitação em Física, Química e Matemática.

A atuação do corpo técnico-administrativo, da Congregação Institucional

(formada pelos diretores e coordenadores), dos Colegiados de Cursos e da Câmara

de Extensão possuem suas ações sancionadas pelos órgãos deliberativos, de

assessoramento superior e executivos do campus da sede, na dimensão exposta no

QUADRO 5.

Quadro 5 - Estrutura dos Órgãos Deliberativos, de Assessoramento Superior e Executivos da UFMT.

Órgãos Deliberativos

• Conselho Diretor - CD

• Conselho Universitário - CONSUNI

• Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

Órgãos de Assessoramento Superior

• Auditoria Interna

• Procuradoria Geral Federal (PGF)

Órgãos Executivos

ÓRGÃO COORDENAÇÃO

Reitoria

Gabinete

Cerimonial

Comunicação Social- (ASCOM)

Vice-Reitoria

Assistência e Benefícios ao Servidor - CABES

Cultura

Biblioteca Central

Editora Universitária

6 Os institutos têm as atribuições de planejar, executar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das ciências básicas; e as faculdades, as atribuições de planejar, executar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das ciências aplicadas.

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Hospital Universitário Júlio Müller - HUJM

Hospital Veterinário – HOVET

Pró-Reitoria

Administrativa –

PROAD

Gestão de Pessoas

Material

Prefeitura do Campus

Gráfica Universitária

Núcleo de Instrumentação

Financeira

Pró-Reitoria de

Vivência Acadêmica e

Social – PROVIVAS

Articulação com Estudantes de Graduação e

Pós-Graduação

Espaço de Alimentação e Convivência - CEAC

Extensão

Pró-Reitoria de Ensino

de Graduação –

PROEG

Exames Vestibulares

Administração Escolar - CAE

Ensino de Graduação

Pró-Reitoria de

Pesquisa – PROPEq Apoio à Pesquisa

Pró-Reitoria de Ensino

de Pós-Graduação –

PROPG

Pós-Graduação

Pró-Reitoria de

Planejamento –

PROPLAN

Processamento de Dados

Planejamento Físico

Programação e Planejamento Universitário –

CPPU

3.5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

Na UFMT, dentre as áreas compreendidas como prioritárias para atuação

constam: saúde, ciências humanas e sociais, ciências agrárias, educação e ciências

exatas e tecnológicas, com ênfase na área ambiental.

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Especificamente no Campus de Sinop, propõem-se como áreas prioritárias

para a atuação da UFMT: as Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Ambientais, e

Ciências Naturais, Humanas e Sociais.

3.6. POLÍTICAS DE ENSINO

Compromissada com a formação de pessoas em diferentes áreas de

conhecimento, a UFMT visa à formação do sujeito coletivo, autônomo, (auto) crítico,

criativo e solidário. Para isso, adota alguns princípios e políticas, a saber:

Princípios § Formação ética e humanística do sujeito voltada para a autonomia,

cooperação, solidariedade, respeito à diversidade, tolerância e equidade

social;

§ Sólida formação técnico-científica, que possibilite ao sujeito compreensão e

ação críticas do/no mundo em transformação;

§ Envolvimento dos três segmentos da comunidade universitária no

planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades de ensino de

graduação e educação continuada; e

§ Compromisso com o desenvolvimento regional e inclusão social (PDI, on-line,

versão word, pág. 65).

Políticas

§ Contribuir para a democratização do acesso ao conhecimento técnico-

científico, cultural e artístico;

§ Promover a expansão de ações que concorram para a formação do cidadão

crítico e criativo, enquanto um sujeito comprometido com o desenvolvimento

social e humano;

§ Viabilizar as condições necessárias ao desenvolvimento das ações

acadêmico-institucionais, visando uma formação profissional de qualidade;

§ Contribuir e estimular a expansão de ações de educação continuada;

§ Estabelecer políticas acadêmico-pedagógicas que se antecipem e/ou

respondam às demandas da sociedade” (PDI, on-line, versão word, pág. 65).

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Em consonância institucional, o Campus de Sinop comunga os mesmos

princípios e políticas de ensino, logicamente voltados para a região norte do estado.

3.7. POLÍTICAS DE PESQUISA E EXTENSÃO

Em pesquisa, o comprometimento com o desenvolvimento regional e o

avanço da ciência direcionou a UFMT ao desenvolvimento político de três eixos de

pesquisa: apoio à criação e consolidação de grupos de pesquisa na UFMT, apoio à

formação de novos pesquisadores e articulação com o desenvolvimento regional.

Em extensão, sintonizada com o Plano Nacional de Extensão, a UFMT

articula o processo educativo, cultural e científico ao ensino e à pesquisa tendo

sempre como referência a sociedade, tanto local quanto estudantil em geral,

incluindo seus acadêmicos. “Os projetos de extensão ocorrem por diferentes modalidades: programas, projetos, cursos, eventos, prestação de serviços, publicações e produtos, assessorias e programas especiais priorizando-se práticas que evidenciem a articulação com a sociedade e desse modo envolvem propostas de trabalho interdisciplinar resgatando dessa forma o papel estratégico da extensão no âmbito da UFMT. Os eixos temáticos prioritários são cultura, educação, meio ambiente, direitos humanos, saúde, tecnologia, comunicação e trabalho” - (PDI, on-line, versão word, pág. 75).

No Campus de Sinop, devido à especificidade de entrada coletiva e também

como forma de menor dispêndio institucional, está sendo discutida a possibilidade

de pós-graduação em parceria com universidades que atendam ao perfil de

capacitação desejado pelos docentes interessados. Ao par desse projeto de

programa institucional, também estão sendo definidos os critérios de saídas para

capacitação.

É relevante dizer que a sociedade local, em especial o público-alvo das

temáticas abordadas em cursos, palestras e eventos em geral, mostra-se bastante

receptiva a parcerias e participação com a UFMT/Sinop.

O Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), implantado na UFMT

desde 1991, implementa pesquisas e monitorias discentes, em convênio com o

CNPq e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso

(FAPEMAT).

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Por se tratar de um grupo docente recém-ingressado na Instituição, os grupos

de pesquisas estão sendo constituídos, de modo que os projetos de cursos de pós-

graduação acontecerão a médio e longo prazo.

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4 4. ASPECTOS EXTERNOS AO CURSO

4.1. LEGISLAÇÕES

O Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia, do Campus Universitário de Sinop da

Universidade Federal de Mato Grosso foi construído, de modo a atender as principais

exigências contidas nas legislações, sendo citadas: § Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996

o Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional

§ Parecer CNE/CES nº 67 de 11 de março de 2003. o Aprova Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

dos Cursos de Graduação e propõe a revogação do ato homologatório do Parecer CNE/CES 146/2002.

§ Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de 2002. o Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Farmácia.

§ Resolução CNE/CES nº 4 de 6 de abril de 2009. o Dispõe a carga horária mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos Cursos de Graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

§ Resolução nº 482 de 30 de julho de 2008 do CFF (Conselho Federal de Farmácia)

o Dispõe sobre o magistério das matérias, disciplinas, unidades, módulos, conteúdos ou componentes curriculares específicos dos profissionais farmacêuticos.

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§ Resolução nº 418 de 29 de setembro de 2004 do CFF o Aprova o Código de Processo Ético da profissão Farmacêutica

§ Instrução normativa nº 27 de 01 de março de 1999

o Estabelece as normas básicas da graduação da UFMT.

§ Lei nº 3820 de 11 de novembro de 1960 o Regulamentação da Profissão Farmacêutica

§ Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008

o Estabelece o vínculo entre a Instituição de Ensino e a Unidade ofertante de Estágio.

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35

5 5. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

5.1. GENERALIDADES DAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

O projeto pedagógico de curso procura pautar-se na garantia de uma sólida formação

básica inter e multidisciplinar, privilegiando atividades obrigatórias de campo, laboratório e

adequada instrumentalização técnica, bem como um ensino problematizado e

contextualizado. Também busca estimular outras atividades curriculares e extracurriculares

de formação, como, por exemplo, iniciação científica, trabalho de curso, monitoria,

atividades acadêmicas complementares e estágios.

A estrutura geral do curso compreende componentes curriculares de formação geral, de

área profissionalizante, além de atividades práticas e atividades complementares de ensino,

organizadas e planejadas semestralmente, que interligam os conhecimentos voltados para

área de ciências farmacêuticas ao longo do tempo através de uma abordagem unificadora.

5.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES

O curso de Farmácia proposto de acordo com as orientações básicas contidas nas

Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Farmácia, instituídas pelo Conselho

Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior através da Resolução CNE/CES nº

2, de 19 de fevereiro de 2002. Seus princípios são os seguintes:

5.2.1. INTERDEPENDÊNCIA DINÂMICA DOS CONTEÚDOS

Considerando que a multidisciplinaridade é um instrumento de grande importância na

formação profissional, o curso de Farmácia deverá estar integrado aos demais cursos da

Instituição.

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Para operacionalizar este princípio, todos os conteúdos selecionados deverão estar

inter-relacionados em termos de conhecimentos gerais e específicos da área de ciências

farmacêuticas. Para tanto, o planejamento deverá ser realizado de forma conjunta,

independente da área de atuação do profissional.

5.2.2. UNIDADE ENTRE TEORIA E PRÁTICA A proposta de trabalho apresenta uma visão que busca fortalecer a articulação da

teoria com a prática nos componentes curriculares ao longo do curso e no estágio

supervisionado possibilitando, aos acadêmicos, atividades de aplicação de conhecimentos.

Esta modalidade possibilita que os acadêmicos tenham, ao longo do curso, experiências

teóricas, de execução e de aplicação dos conhecimentos e técnicas trabalhadas pelos

professores. É também valorizada a pesquisa individual e coletiva, assim como a

participação em projetos de pesquisa e extensão, modalidades estas onde o dualismo teoria

x prática, contribuem para a qualificação dos futuros profissionais.

5.2.3. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO O princípio de articulação entre o ensino, pesquisa e extensão será assegurado

mediante o envolvimento dos professores e acadêmicos em projetos como os de Iniciação

Científica, Programas de Monitoria e Atividades de Extensão/Assistência. Além disso, as

atividades docentes deverão oportunizar aos acadêmicos, constantemente, condições de

participação em projetos individuais ou em grupos de pesquisa.

5.2.4. EQUILÍBRIO DINÂMICO ENTRE OS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E OS GERAIS Na matriz curricular, bem como no curso de modo geral, há um equilíbrio entre os

conhecimentos específicos e gerais evitando que um prevaleça sobre o outro. O núcleo

básico do Curso de Farmácia corresponde a 25,3% da carga horária total do mesmo,

enquanto que o núcleo intermediário corresponde a 20,7% e o núcleo específico a 27,1%.

Numa visão dinâmica e relacional, o profissional em Farmácia deve ser entendido

como uma especificidade de uma generalidade, pois seus pressupostos educacionais,

fisiológicos, políticos e econômicos não podem ser entendidos em si mesmos, eles fazem

parte de um todo maior que é a complexa realidade social, formada por múltiplas relações e

determinações.

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5.2.5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos metodológicos que são priorizados nos componentes curriculares do

curso levam em consideração, sobretudo, o princípio da unidade entre teoria e prática e da

interdependência dinâmica dos conteúdos. Nessa perspectiva, os conteúdos e as aulas

possibilitam aos acadêmicos, ampla vivência e contato com a realidade brasileira nas

dimensões formais e não formais em que ocorrem as atividades da Farmácia. Também são

estimuladas aulas expositivas com vários professores simultâneos, estudos em grupo,

seminários e investigações orientadas, visando oportunizar aos acadêmicos, condições de

amplo debate a partir das relações sociais.

5.2.6. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM O sistema de ensino e aprendizagem é regido em toda UFMT pela Resolução 14 de

Fevereiro de 1999. Este permite certa flexibilidade e adaptação nos mecanismos avaliativos,

desde que previstas no plano de ensino dos componentes curriculares. Assim, cada

componentes curricular pode ter sua forma de avaliação ajustada às diretrizes e objetivos da

mesma, em particular, e do curso como um todo sem, contudo, desrespeitar as normas

vigentes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFMT.

O processo de avaliação da aprendizagem dos acadêmicos do curso de Graduação

em Farmácia bem como de outros cursos da UFMT, é regulamentado pela Resolução nº.

27/CONSEPE, de 1/02/1999. Elaborada em 13 artigos ela entende a avaliação como

integrante do processo de ensino aprendizagem e deve ser favorecedora do crescimento do

acadêmico em termos de desenvolver o pensamento crítico e a habilidade de análise e

reflexão sobre a ação desenvolvida. Outras resoluções para situações específicas são

CONSEPE 27/99 (cursos seriados), CONSEPE 59/98 (Turmas Especiais) e Decisões

Específicas - Colegiado de Curso Referentes a Estágios e Trabalhos de Graduação.

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6 6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

6.1. JUSTIFICATIVA

O mercado farmacêutico no Brasil aumentou consideravelmente nas duas

últimas décadas, sendo que o panorama atual no país indica a existência de mais de

50 mil farmácias e drogarias, com uma média de um estabelecimento para cada 3,2

mil habitantes. Dados do Conselho Federal de Farmácia apontam que a maioria dos

estabelecimentos de farmácia e drogarias concentra-se nos municípios do interior,

cenário predominante no Mato Grosso.

Antes da implantação do Curso de Farmácia na UFMT/Sinop, a demanda de

futuros farmacêuticos vinha sendo suprida por uma Faculdade particular, porém a

não gratuidade limitava drasticamente a demanda pelo curso, fazendo com que os

alunos migrassem para centros maiores, o que muitas vezes favorecia a

transferência definitiva do aluno, diminuindo o número de profissionais para atender

o norte do Mato Grosso. Essa realidade começou a ser transformada com a criação

do Curso de Farmácia na UFMT, Campus de Sinop, que tem como meta a

promoção da fixação de farmacêuticos na região, visto que a formação profissional

fica mais acessível ao acadêmico. Neste contexto, o papel do farmacêutico ganha

ainda mais importância, pois através de seus serviços e conhecimentos, pode

conjugar o cumprimento de suas responsabilidades técnicas à frente de um

estabelecimento farmacêutico com seu engajamento para o desenvolvimento

regional.

O Curso de Farmácia da UFMT/Sinop é composto por docentes altamente

capacitados, que se apresentam aptos ao desenvolvimento de propostas científicas

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inovadoras, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão,

possibilitando a ampliação tanto de seus conhecimentos, como dos acadêmicos.

O egresso do Curso de Farmácia da UFMT/Sinop possui um perfil generalista,

capaz de atuar na profissão de forma ampla e crítica, atendendo às necessidades

regionais, tanto no setor público quanto no privado. No âmbito do serviço público, o

profissional farmacêutico a ser formado na UFMT/Sinop pode atuar na direção,

assessoramento e fiscalização em órgãos de vigilância sanitária, assumir

responsabilidade técnica dos setores de dispensação de medicamentos, atuar em

programas, realizar atividades de análises clínicas em laboratórios da rede pública,

análises toxicológicas e perícia. A ação do farmacêutico na farmácia hospitalar

apresenta resultados comprovados na racionalização e economia no uso de

medicamentos.

No setor privado, o egresso do Curso de Farmácia pode assumir a

responsabilidade técnica em estabelecimentos farmacêuticos, atuando na

dispensação e manipulação de medicamentos e cosméticos, o que atende ao

crescente número de farmácias e drogarias na região, visando à promoção do uso

racional de medicamentos. Com a formação generalista, os egressos poderão

desenvolver atividades na indústria farmacêutica, cosméticos e alimentos. Dessa

maneira, o farmacêutico poderá se desenvolver como profissional da saúde e como

empreendedor.

De acordo com o exposto, a implantação do Curso de Farmácia no Campus de

Sinop da UFMT atende as necessidades da região, suprindo a carência por tais

profissionais em todas as suas áreas de atuação. A associação entre a ampla área

de atuação do farmacêutico e a diversidade de conhecimentos recebidos durante a

graduação, permite que o aluno egresso da UFMT/Sinop possa atuar em qualquer

atividade do âmbito profissional, analisando de forma crítica os problemas locais e

propondo estratégias para a solução dos mesmos, bem como se inserir em

diferentes grupos de trabalho dentro e fora do país.

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40

6.2. CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Bacharel em Farmácia da UFMT/Sinop foi concebido pautado nos

seguintes pontos:

a) Garantir a formação global e crítica dos graduandos capacitando-os para o

exercício da cidadania, através do desenvolvimento de atitudes e valores

éticos, e para a adaptação às exigências do mercado de trabalho e às

inovações tecnológicas;

b) Garantir a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão centrando-se no

ensino, mas, vinculando-se estreitamente aos processos de pesquisa e

extensão propiciando a prática investigativa e a educação continuada;

c) Garantir a flexibilidade curricular, a interdisciplinaridade e a articulação entre

teoria e prática de maneira que amplie-se as dimensões científica e cultural

da formação profissional.

Deve-se ainda propiciar o desenvolvimento de discussões sobre as novas

tecnologias educacionais, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, a

avaliação de cursos e de egressos que subsidiarão o aprimoramento do projeto

pedagógico de Curso (PPC) e, consequentemente de sua estrutura curricular.

6.3. OBJETIVOS DO CURSO

O objetivo geral do Curso de Farmácia da UFMT/Sinop é a formação de

farmacêuticos generalistas, qualificados para o exercício das Ciências

Farmacêuticas, através de uma perspectiva humanística, crítica e reflexiva. Esses

profissionais deverão ser capazes de reconhecer e intervir sobre os

problemas/situações, associadas às análises clínicas, aos alimentos e aos

medicamentos, sendo capacitados a atuar com senso de responsabilidade social e

compromisso com a cidadania, agindo como promotores da saúde.

Para o alcance desse objetivo geral, os seguintes objetivos específicos são

propostos:

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§ Adequar o perfil do Curso de Farmácia à missão e aos compromissos de

justiça, cidadania, solidariedade e respeito à diversidade, assumidos pela

UFMT, em consonância com as áreas de atuação profissional;

§ Formar profissionais farmacêuticos com habilidades e competências

aplicáveis ao atendimento das necessidades da região de abrangência da

UFMT;

§ Possibilitar a inserção de profissionais farmacêuticos no mercado de trabalho

em suas diversas instâncias;

§ Realizar pesquisas que atendam aos interesses sócio-econômicos no

contexto local, regional e nacional, promovendo o desenvolvimento do país e

a inserção da UFMT no cenário de promotores de inovação em ciência e

tecnologia;

§ Contribuir para a promoção da saúde nas comunidades atendidas pela

UFMT/Sinop, através de projetos de extensão vinculados as ciências

farmacêuticas e a outras áreas de saúde humana, em uma perspectiva

multidisciplinar;

§ Estabelecer parcerias de pesquisa e extensão com órgãos de fomento,

empresas, governo, sociedade e demais cursos da área de saúde, no sentido

de contribuir para a inovação na área de medicamentos, de alimentos e de

diagnóstico laboratorial e promoção da saúde como um todo;

§ Desenvolver uma postura ética profissional.

6.4. PERFIL DO EGRESSO

O Curso de Graduação em Farmácia da UFMT/Sinop tem como perfil do

egresso, o futuro profissional Farmacêutico, uma formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no

rigor científico e intelectual. Este profissional deverá estar capacitado ao exercício de

atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e

toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios

éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio,

dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

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6.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O graduado recebe uma formação que lhe atribui competências e habilidades

gerais como: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança,

administração e gerenciamento e educação permanente, para atuar em todo âmbito

profissional, enquanto que a flexibilidade curricular lhe possibilita o desenvolvimento

de algumas habilidades mais específicas dentro do campo de atuação do

farmacêutico.

O profissional formado será capaz de exercer as seguintes atividades:

I. Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II. Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em

programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da

saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e

valorizando-o;

III. Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e

transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde,

baseado na convicção científica, de cidadania e ética;

IV. Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar

de forma a garantir a integridade da assistência, entendida como conjunto

articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais

e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do

sistema;

V. Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social,

entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

VI. Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de

trabalhos acadêmicos e científicos;

VII. Desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva;

VIII. Atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção,

armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos,

recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e

domissaneantes e correlatos;

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43

IX. Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício

profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos,

saneantes, domissaneantes e correlatos;

X. Atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos,

saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos;

XI. Realizar interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se

tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames

hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos e de biologia

molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade

e normas de segurança;

XII. Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de

análises laboratoriais e toxicológicas;

XIII. Avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros

interferentes em exames laboratoriais;

XIV. Avaliar as interações medicamento/medicamento e

alimento/medicamento;

XV. Exercer a farmacoepidemiologia;

XVI. Exercer a dispensação e administração de nutracêuticos e de

alimentos de uso integral e parenteral;

XVII. Atuar no planejamento, administração e gestão de serviços

farmacêuticos, incluindo registro, autorização de produção, distribuição e

comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e

correlatos;

XVIII. Atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação

farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e

comunidades;

XIX. Interpretar e avaliar prescrições;

XX. Atuar na dispensação de medicamentos e correlatos

XXI. Participar na formulação das políticas de medicamentos e de

assistência farmacêutica;

XXII. Formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala;

XXIII. Atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de

medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do

setor público como do privado;

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XXIV. Desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos,

cosméticos, processos e serviços onde atue o farmacêutico;

XXV. Realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e

responsabilizar-se tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos,

de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a

obtenção das matérias primas até o consumo;

XXVI. Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de

qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;

XXVII. Realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o

saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

XXVIII. Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de

qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização,

interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviço de

hemoterapia;

XXIX. Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises

clínicas e toxicológicas;

XXX. Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

XXXI. Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de

metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos;

XXXII. Contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da

saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-

referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema único de Saúde.

6.6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do curso de Farmácia foi elaborada seguindo as

Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação

(Resolução nº 2 de 19/02/2002) e de forma a possibilitar ao acadêmico a aquisição

de conhecimentos progressivos orientados para sua atuação profissional. A matriz

curricular do curso é composta por componentes curriculares básicos, intermediários

e específicos obrigatórios (3152 horas) e componentes curriculares optativos (128

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horas), atividades complementares (128 horas), trabalho de curso (48 horas) e

estágios curriculares supervisionados (864 horas), que proporcionam a flexibilização

curricular.

Os componentes básicos referem-se a conteúdos de base comum para

diferentes áreas do conhecimento. Os componentes intermediários, de acordo com a

profundidade de aplicação, caracterizam a transdisciplinaridade, relacionando direta

ou indiretamente os conceitos básicos e específicos. Já os componentes específicos

resultam de uma sequenciação lógica e hierárquica de conteúdos para aplicação

nas áreas especializadas.

O quadro 6 (seis) apresenta a matriz curricular do curso com a distribuição da

carga horária de cada componente curricular. Quadro 6 – Matriz Curricular do Curso de Farmácia Núcleo Básico

Componentes Curriculares CH (horas) Anatomia Humana Básica 64

Biologia Celular 32

Botânica Aplicada à Farmácia 80

Física Geral 64

Físico-química 64

Fisiologia Humana 96

Genética 64 Histologia e Embriologia Aplicada à Farmácia 96

Introdução à Bioestatística 64

Introdução à Profissão Farmacêutica 32

Matemática 64

Metodologia Científica 32

Química Analítica 80

Química Geral 48

Química Geral Experimental 32

Química Inorgânica 48

Química Orgânica I 96

Química Orgânica II 80 1136

Bioquímica celular

64

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46

912

1104

Núcleo Intermediário

Deontologia e Legislação Farmacêutica 32

Economia e Administração Farmacêutica 32

Farmacognosia I 80

Farmacognosia II 48

Farmacologia I 32

Farmacologia II 80

Farmacologia III 48

Imunologia Básica 32

Microbiologia Básica 64

Parasitologia Humana 64

Patologia 64

Química Analítica Instrumental 64

Química Farmacêutica 96

Saúde Pública 64

Toxicologia Geral 48

Núcleo Específico

Análises Toxicológicas 48

Assistência Farmacêutica 32

Atenção Farmacêutica 32

Biologia Molecular 64

Bioquímica Clínica 96

Biotecnologia Farmacêutica 48

Bromatologia 64

Controle de Qualidade 80

Farmácia Hospitalar 32

Farmacotécnica I 64

Farmacotécnica II 64

Física Industrial 32

Fitoquímica 32

Hematologia Clínica 80

Imunologia Clínica 48

Microbiologia Clínica 48

Parasitologia Clínica 32

Patologia e Citologia Clínica 48

Tecnologia de Alimentos 64

Tecnologia de Cosmético 32

Tecnologia Farmacêutica 64

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47

Trabalho de

curso

Trabalho de Curso I 16

Trabalho de Curso II 16

Trabalho de Curso III 16

48

Optativas Optativa I 48

Optativa II 32

Optativa III 48

128

Estágio

Estágio Supervisionado I 48

Estágio Supervisionado II 96

Estágio Supervisionado III 128

Estágio Supervisionado IV 128

Estágio Supervisionado V 464

864

Atividades complementares 128

TOTAL

4320

Considerando-se estas premissas, foi proposta a seguinte periodização da

matriz curricular (QUADRO 7).

Quadro 7 – Periodização da Matriz Curricular do Curso de Farmácia. 1o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ-REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Anatomia Humana Básica 2 2 64 ----

Biologia Celular 2 0 32 ---- Física Geral 4 0 64 ----

Introdução à Bioestatística 4 0 64 ----

Introdução à Profissão 2 0 32 ----

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48

Farmacêutica Matemática 4 0 64 ---- Química Geral 3 0 48 ----

Química Geral Experimental 0 2 32 ----

Subtotal 25 400 ---- Subtotal acumulado 25 400 ----

2o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CR PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Físico-química 4 0 64 Química Geral Genética 4 0 64 Biologia Celular

Histologia e Embriologia Aplicada à Farmácia

4 2 96 Anatomia Humana Básica e Biologia

Celular

Metodologia Científica 2 0 32 ----

Química Inorgânica 3 0 48 Química Geral Química Orgânica I 4 2 96 ----

Subtotal 25 400 ---- Subtotal acumulado 50 800 ----

3o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Bioquímica Celular 4 0 64 Biologia Celular

Botânica Aplicada à Farmácia 3 2 80 Biologia Celular

Fisiologia Humana 4 2 96 Anatomia Humana Básica

Química Analítica 3 2 80 Química

Geral/Química Geral Experimental

Química Orgânica II 3 2 80 Química Orgânica I Subtotal 25 400 ----

Subtotal acumulado 75 1200 ----

4o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Farmacognosia I 3 2 80 Química Orgânica I e Botânica Aplicada à

Farmácia

Farmacologia I 2 0 32 Fisiologia Humana e Bioquímica Celular

Imunologia Básica 2 0 32 Histologia e Embriologia

Microbiologia Básica 2 2 64 Biologia Celular

Parasitologia Humana 2 2 64 ----

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Patologia 2 2 64 Histologia e

Embriologia; Anatomia Humana Básica

Química Analítica Instrumental 2 2

64 Química Analítica

Subtotal 25 400 ---- Subtotal acumulado 100 1600 ----

5o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Farmacognosia II 2 1 48 Famacognosia I

Farmacologia II 3 2 80 Famacologia I Farmacotécnica I 2 2 64 Físico-química Optativa I 3 0 48 ----

Química Farmacêutica 4 2 96 Química Orgânica II

Saúde Pública 4 0 64 ---- Subtotal 25 400 ----

Subtotal acumulado 125 2000 ----

6o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Assistência Farmacêutica 2 0 32 Saúde Pública

Bromatologia 2 2 64 Química Analítica

Estágio Supervisionado I 0 3 48 Saúde Pública

Farmácia Hospitalar 2 0 32 ---- Farmacologia III 3 0 48 Farmacologia II Farmacotécnica II 2 2 64 Farmacotécnica I

Física Industrial 2 0 32 Físico-química e Física Geral

Optativa II 2 0 32 --- Toxicologia Geral 3 0 48 Farmacologia II

Subtotal 25 400 ---- Subtotal acumulado 150 2400 ----

7o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Atenção Farmacêutica 3 0 48 Farmacologia II

Estágio Supervisionado II 0 6 96 Farmacologia III e

Farmácia Hospitalar Microbiologia Clínica 1 2 48 Microbiologia Básica Parasitologia Clínica 1 1 32 Parasitologia Humana

Patologia e Citologia Clínica 1 1 32 Patologia e Biologia

Celular

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50

Trabalho de Curso I 1 0 16 ---

Tecnologia de Alimentos 2 2 64 ----

Tecnologia Farmacêutica 2 2 64 Farmacotécnica I

Subtotal 25 400 ---- Subtotal acumulado 175 2800 ----

8o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Bioquímica Clínica 2 4 96 Bioquímica Celular

Biotecnologia Farmacêutica 1 2 48 Microbiologia Clínica e

Bioquímica Celular

Deontologia e

Legislação Farmacêutica

2 0 32 ----

Estágio Supervisionado III 0 8 128

Farmacotécnica II e Atenção Farmacêu-

tica

Hematologia Clínica 3 2 80 Patologia e Citologia

Clínica Imunologia Clínica 1 2 48 Imunologia Básica Optativa III 3 0 48 ---

Trabalho de Curso II 1 0 16 ---

Subtotal 31 496 ---- Subtotal acumulado 206 3296 ----

9o PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Análises Toxicológicas 1 1 32

Toxicologia Geral e Química Analítica

Instrumental Biologia Molecular 2 2 64 Genética

Controle de Qualidade 2 4 96

Microbiologia Clínica/ Química Analítica e Química Analítica

Instrumental

Economia e

Administração Farmacêutica

2 0 32 ----

Estágio Supervisionado IV 0 8 128

Bioquímica, Imunologia,

Hematologia, Parasitologia, Microbiologia,

Patologia e Citologia Clínicas

Fitoquímica 2 0 32 Farmacognosia II

Tecnologia de Cosmético 1 1 32 Farmacotécnica II

Trabalho de Curso III 1 0 16 ----

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Subtotal 27 432 Subtotal acumulado 233 3728 ----

10º PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS

CR CH PRÉ REQUISITO

CÓDIGO NOME T P TOTAL

Estágio Supervisionado V 0 29 464

Conclusão de todas os Componentes Curriculares dos

Semestres Anteriores Subtotal 29 464

Subtotal acumulado 262 4192 ---- Atividades

complementares 8 128

Total acumulado 270 4320

T= Teórico; P= Prática; H=Horas

Para os componentes curriculares optativos, o acadêmico deverá cursar no

mínimo três (3) componentes curriculares optativos, relacionadas ao QUADRO 8

(cinco) totalizando 128 (cento e vinte e oito) horas. Os componentes curriculares

optativos serão ofertados a partir do 5º (quinto) período, desde que constitua turmas

com pelo menos 10 (dez) alunos.

Quadro 8 – Rol de componentes curriculares optativos para o Curso de Farmácia.

GRUPOS DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

CARGA HORÁRIA (CH)

Anatomia de Plantas Medicinais 32

Biofarmácia 32

Biofarmacotécnica 48

Controle de Qualidade de Material de Acondicionamento e

Embalagem 32

Controle de Qualidade em Laboratório de Análises Clínicas 32

Didática 32

Doenças Tropicais 48

Fisiologia do Exercício 32

Fitoterapia 48

Homeopatia 48

Informática aplicada à Saúde 48

Inglês 32

Interações Medicamentosas 48

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Libras 32

Limpeza e Esterilização de Material 32

Metodologia de Pesquisa Qualitativa em Saúde 32

Micologia Clínica 48

Microbiologia e Higiene dos Alimentos 48

Práticas de Bioquímica 48

Psicologia da Educação 32

Segurança do Paciente e Gestão de risco em Serviços da Saúde 32

6.7. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

6.7.1. COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS

ANATOMIA HUMANA BÁSICA EMENTA: A disciplina de Anatomia Humana estuda as estruturas anatômicas com especial atenção ao conhecimento da nomenclatura anatômica atualizada, posição anatômica do corpo humano, planos, eixos, princípios de construção do corpo humano, sistema esquelético, sistema articular, sistema muscular, sistema respiratório, sistema circulatório, sistema genito-urinário e sistema nervoso, explorando fundamentalmente as noções de forma e relações entre as estruturas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed., São Paulo: Atheneu, 2007. DRAKE, R.l., VOGL, W., MITCHELL, A.W. M. Gray′s anatomia para estudantes. São Paulo: Elsevier, 2005. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, v.1 e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed., São Paulo: Atheneu. 2002. MOORE, K.L. Anatomia orientada para clínica. 5. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 4. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SPENCE , A.P. Anatomia humana básica. 2. ed., São Paulo: Manole, 1991. WOLF-HEIDEGGER, G.; KÖPF-MAIER, P. Wolf-Heidegger - Atlas de anatomia humana. 6. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. v. 2. YOKOCHI, R.L-D. Anatomia humana. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed., São Paulo: Manole 2007.

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BIOLOGIA CELULAR EMENTA: Introdução ao estudo da célula. Tipos celulares (eucariontes e procariontes). Métodos de estudo da célula. Estrutura e função dos componentes celulares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTS, B. Biologia molecular da célula - 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S.M.. A célula. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. COOPER, G.M; HAUSMANN, R. A célula: uma abordagem molecular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. CARVALHO, H.F.; COLLARES-BUZATO,C.B. Células: uma abordagem multidisciplinar. Barueri, SP: Manole, 2005. COOPER, G.M. A célula: uma abordagem molecular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001BASILE, R. Citologia e genética. 6. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1972. DE ROBERTIS, E.D.P.; DE ROBERTIS, E.M.F. Bases da biologia celular e molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993. DE ROBERTIS, E.M.F. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. JUNQUEIRA, L.C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan,1997. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Noções básicas de citologia, histologia e embriologia. 15. ed. Sao Paulo/ Rio de Janeiro: Nobel, 1984. KARP, G. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. 3. ed. São Paulo: Manole, 2005. LODISH, H. F. et al. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. POLLARD, T.D. Biologia celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SALEMA, R.; MESQUITA, J.; SANTOS, I. Atlas de ultrastrutura celular. Porto (Portugal): Porto, 1980. VIDAL, B.C.; MELLO, M.L.S. Biologia celular. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.

FÍSICA GERAL EMENTA: Erros. Leis de Newton. Princípios de Conservação de Energia. Ondas. Óptica geométrica. Óptica Física. Espectroscopia. Fluidos. Eletricidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DURÁN, J.E.R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Makron Books, 2003. NELSON, P. Física biológica: energia, informação, vida. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RESNICK, R. Física. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2003. V.1 e 3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HENEINE, I. F. Biofísica básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002. NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher,

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2002. v..1 e 4. OKUNO, I.L.; CALDAS, C.C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1999.

INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA EMENTA: Sistema de informação em saúde. Estimação e Dinâmica populacional, amostra, tipo de variáveis, notação de somatória, arredondamento de dados relativos: base móvel e fixa, distribuição de freqüências, gráficos, medidas de posição, medidas de dispersão, medidas de assimetria e curtose, análise bidimensional. Sistema de informações de estatísticas vitais e indicadores de saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002. VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CECON, P.R. Estatística experimental. Caderno didático. Viçosa, MG: 2009. COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística. 4 ed., São Paulo: Harba, 2005. NETO, P.V. Estatística descritiva: conceitos básicos. Caderno didático I. São Paulo, SP: 2004. NETO, P.V. Estatística descritiva: conceitos básicos. Caderno didático II. São Paulo, SP: 2004. PETERNELLI, L.A. Estatística descritiva. Caderno didático. Viçosa, MG: 2009. RIBEIRO JUNOIR, J.I. & MELO, A.L.P. Guia prático para utilização do SAEG. Viçosa, MG: 2009. SIMÕES, Celso Cardoso da Silva. Perfis de saúde e de mortalidade no Brasil: uma análise de seus condicionantes em grupos populacionais específicos. Brasília: Organização Pan-americana de saúde, 2002.

INTRODUÇÃO À PROFISSÃO FARMACÊUTICA EMENTA: Atuação do farmacêutico em farmácias de manipulação e drogarias, em farmácia hospitalar, farmácia homeopática e em fitoterapia, na farmácia clínica, em indústrias farmacêuticas e de cosméticos, em laboratório de análises clínicas, em análises toxicológicas, em indústrias alimentícias, em ensino e pesquisa. Entidades de Classe. Noções sobre relações humanas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERMUDEZ, J.A.Z. Indústria farmacêutica. Estado e sociedade. São Paulo: Editora Hucitec, 1995. BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006. CARLINI, A. E. Medicamentos, drogas e saúde. São Paulo: Editora Hucitec, 1995 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BONTEMPO, M. Medicina Natural. São Paulo: Nova Cultural, 1994. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº 290/1996 - Código de ética da profissão farmacêutica. Diário Oficial da União, Seção I, 27/04/1996. COHUN, A; ELIAS, P.E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 4.ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001.

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CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A Organização jurídica da profissão farmacêutica. 4.ed. Brasília: Cidade Gráfica, 2001. DALLARI, S.G. A saúde do brasileiro. 10. ed. São Paulo: Moderna, 1997. DESTRUTTI, A.B.C.B. Noções básicas de farmacotécnica. São Paulo: Senac. 1999. FINKAM, K.T. Falando de medicamentos. São Paulo: Paulinas, 1987. JORNAL BRASILEIRO DE MEDICINA. MELO, J.M.S. (Ed.) Dicionário de especialidades farmacêuticas: DEF 2000/01. 29. ed. Rio de Janeiro: JBM, 2000. Revista do Farmacêutico. Periódico Bimestral do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Revista Pharmacia Brasileira. Periódico bimestral do Conselho Federal de Farmácia..

MATEMÁTICA EMENTA: Números, equações e inequações; Funções, gráficos e curvas; Função de uma variável real: derivadas; Máximos e mínimos; Esboço de curvas. Integral; Equações diferenciais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LARSON, R., EDWARDS, B.H. Cálculo com aplicações. 6. ed., Rio de Janeiro: Editora LTC, 2003. LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed., São Paulo: Harbra Ltda, 1994. STEWART, J. Cálculo. 4. ed., São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2001. v. 1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AGUIAR, A.F.A.; XAVIER, A.F.S. & RODRIGUES, J.E.M. Cálculo para ciências médicas e biológicas. São Paulo: Editora Harbra, 1988. ÁVILA, G. Funções de uma variável. 7. ed., Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006. v. 1. BATSCHELET, E. Introdução à matemática para biocientistas. ed. da Universidade de São Paulo. Rio de Janeiro: Interciência, 1978. FLEMMING, D.M. e GONÇALVES, M.B. Cálculo 1. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1992.

QUÍMICA GERAL EMENTA: Estrutura atômica, Tabela Periódica, Ligações químicas. Nomenclatura dos compostos. Fórmulas e equações. Estequiometria. Reações químicas. Ocorrência de reações químicas. Misturas e soluções. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. KOTZ, J.C.; TREICHEL JUNIOR, P.M. Química geral 1 e reações químicas. São Paulo: Pioneira, 2009. KOTZ, J.C.; TREICHEL JUNIOR, P.M. Química geral 2 e reações químicas. São Paulo: Pioneira, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAHAN, B.M.; MYERS, R.J. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard

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Blücher, 1995. RUSSELL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994, v.1 e 2.

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL EMENTA: Conduta, procedimento e medidas de segurança em laboratório. Pesquisa em Merck Index e literatura associada. Vidrarias, equipamentos e suas corretas aplicações. Técnicas básicas de laboratório. Estequiometria. Elementos, compostos e misturas. Funções inorgânicas. Reações químicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KOTZ, J. C.; TREICHEL JUNIOR, P. M. Química geral 2 e reações químicas. São Paulo: Pioneira, 2009. KOTZ, J. C.; TREICHEL JUNIOR, P.M. Química geral 1 e reações químicas. São Paulo: Pioneira, 2009. LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S. Química geral experimental. São Paulo: Editora Freitas Bastos, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. CONSTANTINO, N.G.; SILVA, G.V.; DONATE, P. M. Fundamentos de química experimental. São Paulo: Edusp, 2003. FERRAZ, F.C. Segurança em laboratórios. São Paulo: Hemus, 2003. THE MERCK INDEX: an encyclopedia of chemical and drugs. 14. ed. New Jersey: Merck & Co., Inc., 2007.

FÍSICO-QUÍMICA EMENTA: Gases. Princípios da Termodinâmica: primeira, segunda e terceira lei da termodinâmica. Soluções e Propriedades Coligativas. Sistemas coloidais. Cinética Química. Eletroquímica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P. Físico-química: fundamentos. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001. ATKINS, P. W. Físico química. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2008 1. v. 1 e 2. CASTELLAN G. W. Fundamentos de físico -química. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MOORE, W.J. Físico-química. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1976. v 1. e 2. NETZ, P.A.; ORTEGA, G.G. Fundamentos de físico-química: uma abordagem para a ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

GENÉTICA EMENTA: Bases moleculares e citológicas da hereditariedade. Genes,

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cromossomos e alterações cromossômicas. Citogenética humana. Padrões de Herança monogênica, variação na expressão dos genes. Herança multifatorial. Herança ligada ao Sexo. Herança poligênica. Imunogenética. Hemoglobulinopatias. Genética médica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DUDEK, R.W.; WILEY, J.E. Genética humana básica. 1. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. KLUG, W.S.; CUMMINGS, M.R.; SPENCER, C.A.; PALLADINO, M.A. Conceitos de genética. 9. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010. LEWIN, B. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KORF, B.R. Genética humana e genômica. 3. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. PASTERNAK, J.J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismo das doenças hereditárias. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. READ, A.; DONNAI, D. Genética clínica, uma nova abordagem. 1. ed., Porto Alegre: Artmed, 2008.

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA EMENTA: Fases iniciais do desenvolvimento embrionário humano: gametogênese, fecundação, clivagem, gastrulação e neurulação. Desenvolvimento Fetal. Anexos Embrionários. Teratologia. Introdução à Histologia. Métodos de estudo de tecidos. Classificação e histofisiologia dos tecidos fundamentais (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso) e dos sistemas (digestório e glândulas anexas, cardiovascular, linfático, endócrino, respiratório, urinário, tegumentar, reprodutor masculino e reprodutor feminino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GARTNER, L.P., HIATT, J.L. Atlas colorido de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. JUNQUEIRA, L.C.U., CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, K.L., PERSAUD, T.V.N. Embriologia básica. 6. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MOORE, K.L., PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARLSON, B.M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CORMACK, D.H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. DE GARCIA, S.M.L., FERNANDEZ, C.G. Embriologia. 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. GARTNER, L.P., HIATT, J.L. Tratado de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. HAM, A.W., CORMACK, D.H. Histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. HIB, J. Di Fiori histologia texto e atlas. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003. KIERSZENBAUN, A.L. Histologia e biologia celular – uma introdução à

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patologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. O’ RAHILLY, R., MULLER, F. Embriologia e teratologia humanas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. OVALLE, W.K., NAHIRNEY, P.C. Netter bases da histologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SADLER, T.W. Embriologia médica (Langman). 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. SOBOTTA, J., WELSCH, U. Atlas de histologia, citologia, histologia e anatomia microscópica. 6. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003. STEVENS, A., LOWE, J. Histologia. São Paulo: Manole, 1995. WOLPERT, L. Princípios de biologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2000.

METODOLOGIA CIENTÍFICA EMENTA: Introdução ao conceito de ciência e formulação do pensamento crítico-reflexivo do estudante de farmácia. Estrutura de trabalhos acadêmicos: introdução, desenvolvimento e considerações finais. Formato do trabalho acadêmico. Levantamento de textos científicos, acesso às bases de dados em saúde e Biblioteca Virtual em Saúde. Introdução às referências da ABNT. Leitura sistemática de textos científicos. Resumo e resenha. Estrutura do trabalho científico para apresentação em evento (pôster/ painel). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2009. TURATO, E.R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LÜDORF, S.M.A. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

QUÍMICA-INORGÂNICA EMENTA: Teoria e propriedades atômicas. Teoria das ligações químicas. Forças químicas. A química dos ácidos e das bases. Aspectos da química dos elementos representativos. Química dos metais de transição. Compostos de coordenação. Tópicos especiais em química inorgânica: catálise e química bioinorgânica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. MAHAN, B.M.; MYERS, R.J. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. Química Inorgânica. Porto Alegre: Bookman, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

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meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MAHAN, B.M.; MYERS, R.J. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. RUSSELL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994, v.1 e 2.

QUÍMICA ORGÂNICA I EMENTA: Compostos de carbono e ligações químicas; Acidez e basicidade em compostos orgânicos; Nomenclatura de compostos orgânicos; Funções Orgânicas: estrutura, propriedades e reações; Estereoquímica; Métodos de separação, caracterização, extração e purificação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L. Química orgânica. 5. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. MORRISON, R., BOYD, R., Química orgânica. 7. ed., Lisboa: Fundação Kalouste Gulbenkian, 1980. SOLOMONS, T.W.G; FRYLE, C.B. Química orgânica. 8. ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006, v. 1e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRUICE, P. Y. Química orgânica, 4. ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. v. 1 e. 2. COSTA, P., PILLI, R., PINHEIRO, S., VASCONCELLOS, M. Substâncias carboniladas e derivados. Porto Alegre: Bookman, 2003. DEMUNER, A.J., MALTHA, C.R.Á., BARBOSA, L.C. A., PERES, V. Experimentos de química orgânica. 2. ed., Viçosa: Editora UFV, 2006. MANO, E.B., SEABRA , A. P. Práticas de química orgânica. 3. ed., São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 2006. MCMURRY, J. Química orgânica, 6. ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2. ZUBRICK , J.W., Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005.

BIOQUÍMICA CELULAR EMENTA: Biomoléculas e sistema tampão no organismo. Enzimas e cinética enzimática. Vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis. Bioenergética e transdução de sinais. Estrutura e função das macromoléculas: carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Metabolismo de carboidratos. Ciclo de ácidos tricarboxílicos. Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. Metabolismo de lipídeos. Metabolismo de proteínas. Metabolismo de ácidos nucléicos. Integração metabólica e mecanismo de regulação. Fotossíntese. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard

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Blücher, 2003. DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. NEPOMUCENO, M.F. Manual de bioquímica: roteiros de análises bioquímicas qualitativas e quantitativas. Ribeirão Preto: Tecmedd Importadora e Distribuidora de Livros Ltda, 2004. VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA EMENTA: Morfologia interna e externa dos órgãos reprodutivos e vegetativos. Coletas e preparo de material para herbário de famílias vegetais de maior importância farmacêutica e econômica: espécies tóxicas e/ou medicinais. Técnicas de preservação e fixação de material botânico destinados à Farmácia. Métodos de propagação de plantas e cuidados a serem tomados em áreas de produção de espécies medicinais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blücher, 1974. SOUZA, V.C., LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2005. VIDAL, W.N., VIDAL, M.R.R. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4. ed., Viçosa: Editora UFV, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Cultivo orgânico de plantas medicinais. Viçosa: Editora Aprenda Fácil, 2000. MARTINS, E.R. et al. Plantas medicinais. Viçosa: Editora UFV, 1994. RIZZINI, C. T., MORS, W. B. Botânica econômica brasileira. 2. ed. São Paulo: Editora Âmbito Cultural, 1995.

FISIOLOGIA HUMANA EMENTA: Introdução à Fisiologia. Meio interno e homeostasia. Membrana plasmática e transporte através da membrana. Bioeletrogênese e transmissão do impulso nervoso. Fisiologia da contração muscular. Fisiologia do sistema nervoso: sistema motor somático, somatossensorial e neurovegetativo. Fisiologia do sistema endócrino. Fisiologia do aparelho respiratório. Fisiologia do sistema cardiovascular. Fisiologia das Células sanguíneas e Hemostasia. Bases da função renal e dos líquidos corporais e Fisiologia do sistema digestório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DOUGLAS, C.R. Tratado de Fisiologia: aplicada às ciências médicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GUYTON, A.C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AIRES, M.M. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BERNE,

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R.M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. SILVERTHON, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Barueri, SP: Manole, 2003.

QUÍMICA ANALÍTICA EMENTA: Química Analítica. Equilíbrio Químico. Equilíbrio iônico. Equilíbrio ácido-base, de precipitação, de complexação e óxido-redução. Análise química qualitativa. Análise Gravimétrica. Análise Titulométrica de Neutralização, de Precipitação, de Complexação e de Óxido-redução. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BACCAN, N.,et al. Introdução a semimicroanálise qualitativa. 7. ed., Campinas: Editora Unicamp, 1997. BASSET, J., DENNEY, R. O., JEFFERY, G. H., MENDHAM, J. VogeI. Análise inorgânica quantitativa. 6. ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. SKOOG, D. A.;WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. VOGEL, A. Química analítica qualitativa. 5. ed. , São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.

QUÍMICA ORGÂNICA II EMENTA: Síntese Orgânica e Mecanismos de reações; Determinação estrutural de compostos orgânicos; Introdução à análise por métodos físicos e espectroscópicos (infra vermelho, ultravioleta, RMN de 1H e 13C, espectrometria de massas, Cromatografia à gás e Líquida. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L. Química orgânica. 5. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. COLLINS C. H., BRAGA, G. L., BONATO, P.S. Fundamentos de cromatografia. Campinas: Unicamp, 2006. MORRISON, R., BOYD, R., Química orgânica. 7. ed., Lisboa: Fundação Kalouste Gulbenkian, 1980. SILVERSTAIN, R.N. et al., Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan, 1994. SOLOMONS, T.W.G; FRYLE, C.B. Química orgânica. 8. ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006, v.1 e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, P., PILLI, R., PINHEIRO, S., VASCONCELLOS, M. Substâncias carboniladas e derivados. Porto Alegre: Bookman, 2003. DEMUNER, A.J., MALTHA, C.R.A., BARBOSA, L.C.A., PERES, V. Experimentos de química orgânica. 2.ed., Editora UFV, 2006. HOLLER, F.J., SKOOG, D.A., CROUCH, S.R. Princípios de análise instrumental,

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6. ed., Porto Alegre: Bookman, 2009. MANO, E.B., SEABRA, A.P. Práticas de química orgânica. 3. ed., São Paulo: Edgard Blücher, 1987. ZUBRICK, J.W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica, 6. ed., Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005.

FARMACOGNOSIA I EMENTA: Introdução à Farmacognosia. Produtos naturais e o desenvolvimento de medicamentos. Biossíntese de metabólitos secundários. Produção de drogas vegetais. Introdução a análise fitoquímica. Principais grupos de metabólitos vegetais de interesse farmacêutico, abordando: Introdução: histórico, terminologia, classificação e importância do grupo na terapêutica. Classificação e estruturas básicas. Ocorrência, distribuição, atividades biológicas/farmacológicas. Propriedades químicas e fisico-químicas, obtenção e análise. Exemplos clássicos e emprego farmacêutico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DI STASI, L. C. Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo multidisciplinar. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1996. SIMÕES, M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Porto Alegre: Universidade UFRGS/UFSC, 2007. YUNES, R. A.; CECHINEL FILHO, V. Química de produtos naturais, novos fármacos e a moderna farmacognosia. 2. ed. Itajaí: Editora da UNIVALI, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária: http://www.anvisa.gov.br COSTA, A.F. Farmacognosia. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. FARMACOPÉIA BRASILEIRA – 4. ed. Rio de Janeiro: Ateneu, 1988, v. 1. MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.: CASTELLANI, D.C. & DIAS, J.E. Plantas medicinais. Viçosa: Editora UFV, 1998. MATOS, F.J.A. Introdução à fitoquímica experimental. ed. 2. Fortaleza: UFC, 1997. OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 2005. OLIVEIRA, F. de; AKISUE, G.; AKISUE, M.K.. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1996. OLIVEIRA, F. de; AKISUE. Fundamentos de farmacobotânica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. SCHULZ, V.; HANSEL, R.; TYLER, V.E. Fitoterapia racional: um guia de fitoterapia para as ciências da saúde. Manole, 2002.

FARMACOLOGIA I EMENTA: Estudo dos princípios da farmacodinâmica e farmacocinética dos medicamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L.. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora McGraw-Hill, 2007.

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RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica & Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LULLMANN, H. Farmacologia: texto e atlas. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MINNEMAN, K. P.; WECKER, L. N. Brody - Farmacologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. RAFFA, R. B.; RAWLS, S. M.; BEYZAROV, E. P. Atlas de farmacologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006. REY, L.. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

IMUNOLOGIA BÁSICA EMENTA: Imunidade inata. Imunidade adaptativa. Células e Tecidos do Sistema Imune. Estrutura e propriedade dos antígenos. Estrutura e função das imunoglobulinas. Vias de ativação e função do fator complemento. Citocinas. Maturação e ativação dos linfócitos. Imunidade na defesa e na doença (bactérias, vírus, fungos, parasitas, transplantes, tumores, reações de hipersensibilidade, auto-imunidade, imunodeficiências). Imunoprofilaxia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H. Imunologia Celular e Molecular. 6. ed., Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. GOLDSBY, R.A., KINDT, T.J., OSBORNE, B.A. Kuby Imunologia. 6. ed., Porto Alegre: Artmed, 2008. ROITT, I.M., DELVES, P.J. Fundamentos de Imunologia. 10. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BIER, O.G., SILVA, W.D., Mota, I. Imunologia Básica e Aplicada. 5. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. STITES, D.P., PARSLOW, T.G., TERR, A.I., IMBODEN, J. Imunologia Médica. 10. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.

MICROBIOLOGIA BÁSICA EMENTA: Citologia e Fisiologia Microbiana. Grupos de interesse na indústria farmacêutica e de alimentos. Genética e Antimicrobianos. Princípios de Biologia Molecular e aplicações. Ecologia microbiana, Estudo das principais doenças infecciosas humanas e métodos de identificação bacteriana. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PELCZAR JR., M.J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997. TORTORA, G.J.; FUNKE, B. R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:

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Artmed, 2005. TRABULSI, R. Microbiologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BURTON, G.R.W.; ENGELKIRK, P.G. Microbiologia para as ciências da saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

PARASITOLOGIA HUMANA EMENTA: Conceitos utilizados em parasitologia. Relações Parasita-Hospedeiro. Protozoários parasitas do intestino, sangue e tecidos. Nematelmintos parasitas do intestino, sangue e tecidos. Cestodas intestinais e extra-intestinais. Trematodas hepáticos e sangüíneos. Artrópodes parasitas e vetores de doenças. Moluscos vetores de doenças. Perspectivas atuais de controle das parasitoses. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. REY, L. Bases da parasitologia médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CIMERMAN, B. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2005.

PATOLOGIA EMENTA: Estudo dos fenômenos patológicos, suas causas e conseqüências: modificações morfológicas, químicas, físicas e funcionais nas células e órgãos. Fisiopatologia das lesões. Lesão e morte celular. Alterações do crescimento e diferenciação celular. Disfunções hemodinâmicas. Doença tromboembólica e choque. Neoplasias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: Patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. MONTENEGRO, M.R; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4. ed. São Paulo: Atheneu,1999. ROBBINS, S.L; CONTRAN, R.S. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMARGO, J.L.; OLIVEIRA, D.E. Patologia Geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NETTER, F.H.; BUJA, L.M.; KRUEGER, G.R.F. Atlas de patologia humana de netter. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL EMENTA: Métodos Instrumentais de análise: Espectroscopia molecular e atômica no Ultravioleta/ Visível (UV/VIS). Fotometria de chama. Potenciometria. Cromatografia gasosa. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Análise Térmica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COLLINS, C.H. Introdução a métodos cromatográficos. 7. ed. São Paulo : Editora UNICAMP, 1997. HARRIS, D.C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de análise instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. SKOOG, D. A.;WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. VOGEL, A. Química analítica qualitativa. 5. ed. , São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.

FARMACOGNOSIA II EMENTA: Principais grupos de metabólitos vegetais de interesse farmacêutico, abordando: Introdução: histórico, terminologia, classificação e importância do grupo na terapêutica. Classificação e estruturas básicas. Ocorrência, distribuição, atividades biológicas/farmacológicas. Propriedades químicas e fisico-químicas, obtenção e análise. Exemplos clássicos e emprego farmacêutico. Avaliação da qualidade de matérias-primas vegetais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. SIMÕES, M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. ed. 6. Porto Alegre: Universidade UFRGS/UFSC, 2007. YUNES, R. A.; CECHINEL FILHO, V. Química de produtos naturais, novos fármacos e a moderna farmacognosia. 2. ed. Itajaí: Editora da UNIVALI, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária: http://www.anvisa.gov.br COSTA, A. F. Farmacognosia. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. DI STASI, L.C. Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo multidisciplinar. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista. 1996. FARMACOPÉIA BRASILEIRA – 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988, v. 1. MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.: CASTELLANI, D.C. & DIAS, J.E. Plantas medicinais. Viçosa, Editora UFV, 1998. MATOS, F.J.A. Introdução à fitoquímica experimental. 2. ed. Fortaleza: Editora UFC, 1997. OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 2005. OLIVEIRA, F. de; AKISUE, Fundamentos de farmacobotânica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. OLIVEIRA, F. de; AKISUE, G.; AKISUE, M.K.. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu,

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1996. SCHULTZ, V.; HÄNSEL, R; TYLAR, V.E.- Fitoterapia racional. Ed. Brasileira, 2002. WAGNER, H.; BLADT, S. Plant drug analysis: A thin layer chromatography atlas. 2nd ed. Berlin: Springer, 1995.

FARMACOLOGIA II EMENTA: Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo. Farmacologia da junção neuromuscular. Autacóides (histamina). Analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios. Farmacologia do sistema cardiovascular. Farmacologia dos Hipoglicemiantes Orais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L.. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora McGraw-Hill, 2007.. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica & Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LULLMANN, H. Farmacologia: texto e atlas. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MINNEMAN, K. P.; WECKER, L. N. Brody - Farmacologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. RAFFA, R. B.; RAWLS, S. M.; BEYZAROV, E. P. Atlas de farmacologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FARMACOTÉCNICA I EMENTA: Estudo das formas farmacêuticas. Formulações e excipientes. Formas sólidas. Incompatibilidades de componentes das formulações das formulações. Análise e interpretação farmacotécnica das prescrições. Regulação técnica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A. R. Remington: the science and practice of pharmacy. 20.ed. Easton: Churchill Livingstone, 2000. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; CANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 2001. v.1 e 2. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. v.1-3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2000. MARTINDALE, The complete drug reference. 33. ed. London: Pharmaceutica Press, 2002. POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. Trad. Terezinha Oppido e col., São Paulo: Editorial Premier, 1999.

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QUÍMICA FARMACÊUTICA EMENTA: Planejamento e desenvolvimento de novos Fármacos. Modelagem molecular de fármacos. Estereoisomeria em fármacos. Relação entre Estrutura Química e Atividade fármaco-receptor (REA) dos antiinflamatórios não-esteróides e glicorticóides. REA dos diuréticos e anti-hipertensivos. REA do Sistema Nervoso Central (hipnóticos, sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, anticonvulsivantes, anestésicos e opióides). REA do Trato Gastrintestinal. REA dos Hipoglicemiantes Orais. REA dos antibióticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDREI, C.C. et al. Da química medicinal a química combinatória e modelagem molecular: um curso prático. São Paulo: Manole, 2003. BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L.. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007. LEMKE, T. L.; WILLIAMS, D. A. Foye´s principles of medicinal chemistry. 6. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M.. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2008. KOROLKOVAS, A. Quimica farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry. 3. ed. Oxford: Oxford University, 2005. THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

SAÚDE PÚBLICA EMENTA: Conceito de saúde doença. Políticas públicas de saúde: histórico, organização dos serviços. Sistema Único de Saúde (SUS), promoção, prevenção, recuperação da saúde. Vigilância em Saúde: vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, vigilância ambiental, saúde do trabalhador e laboratório de saúde pública. Imunoprofilaxia. Demografia. Programas de Saúde. Saneamento básico. Educação e Saúde. Legislação. Epidemiologia, Farmacoepidemiologia. O farmacêutico no sistema de saúde e Política nacional de medicamentos.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática; 2006. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ASSOCIACAO PAULISTA DE MEDICINA-APM. SUS: o que você precisa saber sobre o sistema único de saúde. São Paulo: Atheneu, 2006. MARIN, N (org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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BRASIL. Ministério da Saúde. Base de dados sobre Legislação em Saúde, Portarias e Resoluções do Ministério da Saúde do Brasil. Disponível na internet no sítio: www.saude.gov.br; 2008. LAPORTE, J. R.; TOGNONI, G.; ROSENFELD, S. Epidemiologia do medicamento: princípios gerais. São Paulo: Hucitec/Abrasco, 1989. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de gestão da vigilância em saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde – Brasília: 2009. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva. Subsecretaria de Planejamento de Planejamento e Orçamento. Secretaria Executiva. Ministério da Saúde – Brasília: 2008.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EMENTA: Conceitos básicos de assistência farmacêutica. Políticas farmacêuticas. Farmacoepidemiologia na assistência farmacêutica. Ciclo da assistência farmacêutica. Uso racional de medicamentos. Farmacovigilância. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERRACINI, Fábio Teixeira. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar: do planejamento à realização. São Paulo: Atheneu, 2005. NOVAES, M.R.C.G. Assistência farmacêutica ao idoso: uma abordagem multiprofissional. Brasília: Thesaurus, 2007. OLIVEIRA, M.A.; BERMUDEZ, J.A.Z.; CASTRO, C.G.S.O. Assistência farmacêutica e acesso a medicamentos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/assistencia_farmaceutica_atencao_basica_instrucoes_tecnicas.pdf> MARIN, N. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. Disponível em: < http://www.opas.org.br/medicamentos/site/UploadArq/0080.pdf> .

BROMATOLOGIA EMENTA: Conceito. Classificação e campo de ação. Conceito de alimentos e produtos alimentícios e seu valor nutritivo. Digestão dos alimentos. Composição básica dos produtos alimentícios. Alimentos glicídicos e seu papel na alimentação. Alimentos lipídicos de origem vegetal e animal. Alimentos protéicos e seu papel na alimentação. Legislação bromatológica. Bebidas alcoólicas, não alcoólicas e estimulantes. Análise físico-química e legislação. Análise dos produtos alimentícios, especiarias, conservas, vegetais, vitaminas e aditivos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: A.O.A.C. – Official methods of analysis of the Association of Analytical Chemists. 18. ed. Washington D. C., 2010.

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CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas: Unicamp, 2000. V.1. SILVA, D.J.; QUEIROZ, A.C. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. 3. ed. Viçosa, Editora Universitária, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LOPES, A. Controle de qualidade na indústria de alimentos. Campinas: ITAL, 1976. MARANHÃO, M. ISO série 9000. Manual de implementação. Versão 2000, ed. 6. Rio de Janeiro: Quality Mark, 2001.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EMENTA: Trabalho de campo em cenários de prática envolvendo a rede pública e privada de serviços de saúde. Integração e valorização ensino-serviço. Atenção básica, especializada e programas de saúde pública. Assistência à saúde e assistência farmacêutica e trabalho multidisciplinar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Ministério da Saúde. Base de dados sobre Legislação em Saúde, Portarias e Resoluções do Ministério da Saúde do Brasil. Disponível na internet no sítio: www.saude.gov.br; 2008. BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ed. Ática; 2006. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. ASSOCIACAO PAULISTA DE MEDICINA-APM. SUS: o que você precisa saber sobre o sistema único de saúde. São Paulo: Atheneu, 2006. MARIN, N. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. Base de dados sobre Legislação em Saúde, Portarias e Resoluções do Ministério da Saúde do Brasil. Disponível na internet no sítio: www.saude.gov.br; 2008. LAPORTE, J. R.; TOGNONI, G.; ROSENFELD, S. Epidemiologia do medicamento: princípios gerais. São Paulo: Hucitec/Abrasco, 1989. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de gestão da vigilância em saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde – Brasília: 2009. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva. Subsecretaria de Planejamento de Planejamento e Orçamento. Secretaria Executiva. Ministério da Saúde – Brasília: 2008.

FARMÁCIA HOSPITALAR EMENTA: Organização hospitalar. A Farmácia no contexto hospitalar. Padronização de medicamentos e materiais médicos hospitalar. Gestão de produtos. Sistema de

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dispensação de medicamentos e farmácias satélites. Farmacotécnica hospitalar. Atenção farmacêutica e farmácia clínica. Farmacovigilancia. Serviço de informação de medicamentos. Comissão interdisciplinar, comissão de controle de infecção hospitalar, equipe de terapia nutricional, licitação e compras, educação continuada e ética. . BIBLIOGRAFIA BÁSICA: STORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. FERRACINI, F. T.; BORGES FILHO, W. M. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar: do planejamento à realização. São Paulo: Atheneu, 2006. BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. GOMES, M. J.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2000. CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. Barueri: Manole, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. Brasília: OPAS, 24 p., 2002c SOCIEDADE BRASILEIRA DE VIGILANCIA DE MEDICAMENTOS-SOBRAVIME. O que é uso racional de medicamentos. São Paulo: SOBRAVIME, 2001. MAIA NETO, J. F. Farmácia hospitalar: e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX, 2005. BÉNICHOU, C. Guia prático de farmacovigilância. Rio de Janeiro: Andrei, 2007.

FARMACOLOGIA III EMENTA: Farmacologia do Trato Gastrintestinal. Farmacologia e controle endócrino para contracepção. Farmacologia do Sistema Nervoso Central (hipnóticos, sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, anticonvulsivantes, opióides). Farmacologia dos quimioterápicos antimicrobianos, antiparasitários e antifúngicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica & Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LULLMANN, H. Farmacologia: texto e atlas. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. MINNEMAN, K. P.; WECKER, L. N. Brody - Farmacologia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. RAFFA, R. B.; RAWLS, S. M.; BEYZAROV, E. P. Atlas de farmacologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006. REY, L.. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. 2. ed. Rio de

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Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Manual de farmacologia psiquiátrica de Kaplan e Sadock. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FARMACOTÉCNICA II EMENTA: Estudo das formas farmacêuticas. Formulações e excipientes. Formas líquidas e semi-sólidas. Soluções extrativas. Incompatibilidades de componentes das formulações das formulações. Análise e interpretação farmacotécnica das prescrições. Regulação técnica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A. R. Remington: the science and practice of pharmacy. 20.ed. Easton: Churchill Livingstone, 2000. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; CANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 2001. V.1 e 2. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. V.1-3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2000. MARTINDALE, The complete drug reference. 33. ed. London: Pharmaceutica Press, 2002. POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. Trad. Terezinha Oppido e col., São Paulo: Editorial Premier, 1999.

FÍSICA INDUSTRIAL EMENTA: Operações unitárias. Mecânica dos fluidos. Transmissão de calor. Transferência de Massa. Operação unitária de destilação. Operação unitária de extração. Operação unitária de secagem. Liofilização. Operação unitária de centrifugação. Operação unitária de filtração. Operação unitária de moagem. Operação unitária de mistura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A.R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. NEDDERMAN, D.B. Manual de operações unitárias. 2. ed. São Paulo: Hemus, 2008. PRISTA, L.N.; ALVES, A.C.; MORGADO,R. Tecnologia farmacêutica . 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2002. v.1 e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOUST, A.S. Princípios das operações unitárias. São Paulo: Editora LTC, 1982. LACHMAN, L. Teoria e prática na indústria farmacêutica . Fundação Calouste Gulbenkian. 2001. v. 1 e 2.

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TOXICOLOGIA GERAL EMENTA: Toxicocinética e toxicodinâmica. Tratamento de urgência das intoxicações. Toxicologia dos medicamentos vendidos sem receita médica. Drogas de Abuso. Estimulantes. Toxicologia dos Metais. Toxicologia dos Inseticidas. Gases tóxicos.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L.. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. MOREAU, R. L. M. Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2008. OGA, S. Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GOES, R.C. Toxicologia industrial: um guia prático para prevenção e primeiros socorros. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. v. 1. LING, L. J. et al. Segredos em toxicologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. MICHEL, O. R. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

ATENÇÃO FARMACÊUTICA EMENTA: Atenção Farmacêutica. Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM), Resultado clínico Negativo associado à Medicação (RNM) e interações medicamentosas. Metodologias de seguimento/acompanhamento farmacoterapêutico; método Dáder. Atenção Farmacêutica na atenção básica de saúde. Discussão de casos clínicos e raciocínio lógico para tomada de decisões em farmacoterapia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BISSON, M.P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. MARQUES, L.A.M. Atenção farmacêutica em distúrbios menores. 2. ed. São Paulo: Medfarma, 2008. STORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. O ensino e as pesquisas da atenção farmacêutica no âmbito do SUS. Brasília: Ministério da Saúde: 2007. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ensino_pesquisa_farmaceutica_sus_1ed.pdf> CIPOLLE, R. J. et al. Pharmaceutical care practice: the clinican´s guide. 2. ed. New York: Mc Graw-Hill, 2004. IVAMA, A.M. et al. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: proposta. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PropostaConsensoAtenfar.pdf>

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EMENTA: Trabalho de campo em cenários de prática envolvendo a rede pública e

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privada de serviços de saúde. Integração e valorização ensino-serviço. Seleção e padronização de produtos hospitalares, sistemas de dispensação de medicamentos e farmácia satélites. Manipulação e fracionamento de medicamentos. Atenção farmacêutica: seguimento de paciente, farmacovigilância, aconselhamento ao paciente. Serviço de informação de medicamentos. Controle de infecção hospitalar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: STORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. FERRACINI, F. T.; BORGES FILHO, W. M. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar: do planejamento à realização. São Paulo: Atheneu, 2006. BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. GOMES, M. J.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2000. CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. Barueri: Manole, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. Brasília: OPAS, 24 p., 2002c SOCIEDADE BRASILEIRA DE VIGILANCIA DE MEDICAMENTOS-SOBRAVIME. O que é uso racional de medicamentos. São Paulo: SOBRAVIME, 2001. MAIA NETO, J. F. Farmácia hospitalar: e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX, 2005. BÉNICHOU, C. Guia prático de farmacovigilância. Rio de Janeiro: Andrei, 2007.

MICROBIOLOGIA CLÍNICA EMENTA: Desenvolvimento de habilidades para a realização dos exames microbiológicos e para o diagnóstico laboratorial de doenças infecto-contagiosas. Controle de qualidade das principais técnicas microbiológicas de uso em Análises Clínicas. Interpretação dos resultados obtidos, correlacionando-os fisiopatologicamente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PELCZAR JR., M.J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TRABULSI, R. Microbiologia. 3. ed., Porto Alegre: Atheneu, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BURTON, G.R.W.; Engelkirk, P.G. Microbiologia para as ciências da saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

PARASITOLOGIA CLÍNICA EMENTA: Principais parasitoses humanas: importância, agente etiológico, morfologia, reprodução, patogenia, formas clínicas, epidemiologia, profilaxia,

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diagnóstico e tratamento. Estudo dos principais grupos de protozoários, helmintos e artrópodes transmissores e causadores de doenças de interesse em medicina humana no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERREIRA, A.W.; ÁVILA, S.L.M. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara-Koogan, 2001. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. REY, L. Bases da parasitologia médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CIMERMAN, B. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2005.

PATOLOGIA E CITOLOGIA CLÍNICA EMENTA: Patologia e aspectos histológicos do trato genital feminino. Citologia hormonal. Alterações reativas do trato genital feminino. Critérios de malignidade. Atipias de células escamosas de significado indeterminado. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) e de alto grau (HSIL). Atipias glandulares (AG). Carcinomas escamosos e adenocarcinomas. Citopatologia de líquidos corporais, urinária, mamária, das vias respiratórias, do líquido espermático, do líquido cefalorraquidiano. Controle de qualidade em citopatologia. Técnicas citológicas. Reconhecimento de células normais do trato genital feminino. Reconhecimento das alterações reativas do trato genital feminino e agentes específicos. Atipias escamosas (ASC). Elaboração de laudos citopatológicos. Exame citológico de material não ginecológico. Origem, desenvolvimento, função e destruição das células sangüíneas. Citologia da hematopoiese. Morfologia dos eritrócitos e leucócitos. Citologia de líquor e derrames. Citograma nasal. Espermograma. Noções de citologia cérvico-vaginal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S. L. Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. HAYHOL, F.G.J.; FLEMANS, R.J. Atlas colorido de citologia hematológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. ROBBINS, S.L; CONTRAN, R.S. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MCKEE, G. T. Citopatologia. São Paulo: Artes Médicas, 1997. PIVA, S. Espermograma: análises e técnicas. 4.ed. São Paulo: Santos,1995. STRASINGER, S. K. Uroanálise & Fluidos Biológicos. 3 ed. São Paulo: Premier, 2000.

TRABALHO DE CURSO I

EMENTA: Elaboração e apresentação do projeto de Trabalho de Curso (TC). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

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______. NBR6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR6027: sumário. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR6028: informação e documentação: resumos - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ______. NBR15287: informação e documentação – projeto de pesquisa - apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 4. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS EMENTA: Métodos de preservação de alimentos. Tecnologia de carnes, aves e peixes. Tecnologia de leite e derivados. Tecnologia de cereais. Tecnologia de frutas e hortaliças. Embalagens e aditivos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2006. RIBEIRO, E.P.; SERAVALLI, E.A.G. Química de alimentos. 2.ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, E.C.B. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. São Paulo: Varela, 2006. COSTA, N.M.B.; ROSA, C.O.B. Alimentos funcionais. Viçosa: Editora Folha de Viçosa Ltda, 2006. HARRIS, D.C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. LAWRIE, R.A. Ciência da carne. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ORDÓÑEZ, J.A. et al. Tecnologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005. v.1 e 2. PIMENTEL, C.V.M.B.; FRANCKI, V.M.; GOLLUCKE, A.P.B. Alimentos funcionais: Introdução às principais substâncias bioativas em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2005. SILVA, J. A. Tópicos de tecnologia de alimentos. São Paulo: Varela, 2000. SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T. Princípios de análise instrumental. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2009.

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TECNOLOGIA FARMACÊUTICA EMENTA: Tecnologia de produção e planejamento de: pós, comprimidos, comprimidos revestidos, cápsulas, soluções, xaropes, elixires. Tecnologia de desenvolvimento de fórmulas e produção de emulsões, microemulsões, suspensões, microcápsulas, oftálmicos, injetáveis e medicamentos de ação prolongada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A. R. Remington: the science and practice of pharmacy. 20.ed. Easton: Churchill Livingstone, 2000. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; CANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 2001. V.1 e 2. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. V.1-3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2000. MARTINDALE, The complete drug reference. 33. ed. London: Pharmaceutica Press, 2002. POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. Trad. Terezinha Oppido e col., São Paulo: Editorial Premier, 1999.

BIOQUÍMICA CLÍNICA EMENTA: Controle de qualidade no laboratório de Análises Clínicas. Coleta e preparo de material biológico para análises bioquímicas. Estudo bioquímico clínico dos carboidratos. Estudo bioquímico clínico dos lipídeos. Estudo bioquímico clínico dos aminoácidos e proteínas. Estudo bioquímico clínico de substâncias nitrogenadas e de substâncias nitrogenadas não protéicas. Avaliação laboratorial do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base. Enzimologia clínica e provas de funções hepática e renal. Uroanálise. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAYNES, J.; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica. São Paulo: Manole. 2000. DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. GAW, A.; COWAN, R.A.; O’REILLY, D St. J.; STEWART, M.J.; SHEPHERD, J. Bioquímica clínica: um texto ilustrado em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERG, J.M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: 6ª edição, Editora Guanabara Koogan S.A., 2008. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. RAVEL, R. Laboratório Clínico – aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1997. STRASINGER, S. K. Uroanálise & Fluidos Biológicos. 3 ed. São Paulo: Premier, 2000.

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BIOTECNOLOGIA FARMACÊUTICA EMENTA: Histórico. Conceitos e considerações sobre substâncias obtidas por fermentação. Aspectos gerais de microbiologia dos processos fermentativos. Aspectos gerais de bioquímica dos processos fermentativos. Aspectos gerais de bioquímica dos processos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MALAJOVICH, M. A. Biotecnologia. Rio de Janeiro: Alex Books do Brasil, 2004. SCHMIDELL, W. et al. Biotecnologia Industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. TREVAN, M.D. et al. Biotecnologia: princípios biológicos. Zaragosa: Acribia, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BINSFELD, P.B. Biossegurança em biotecnologia. São Paulo: Interciência, 2008. BON, E.P.S. et al. Enzimas em biotecnologia. 1. ed. São Paulo: Interciência, 2008. GACESA, P; HUBBLE, J. Tecnología de las enzimas. Zarazoga: Acribia, 1990. ROBERS, J. E.; SPEEDIE, M. K. et al. Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. WISEMAN, A. Princípios de biotecnologia. Zaragoza: Acribia, 1986.

DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA EMENTA: Âmbito profissional farmacêutico. Legislação profissional e sanitária dos produtos e serviços de saúde. Código de ético da profissão, legislação sanitária dos produtos e serviços de saúde. Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Noções jurídicas das áreas de atuação.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Ministério da Saúde. Base de dados sobre Legislação em Saúde, Portarias e Resoluções do Ministério da Saúde do Brasil. Disponível na internet no sítio: www.saude.gov.br, 2010. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Base de dados sobre Legislação profissional. Disponível no sítio: WWW.cff.org.br. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da profissão farmacêutica. 3.ed. Brasília: Brasília, 2001. ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Código de ética da profissão farmacêutica. Resolução CFF – 417/2004. PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Fundamentos da bioética. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ELDER, F.C. Boticas & Pharmácias: uma história ilustrada da farmácia no Brasil. Rio de janeiro: Casa da palavra, 2006. LOPES, A.S. Ética profissional. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética.7 ed. São

Paulo: Loyola, 2005. DIAS, H.P. Direitos e obrigações em saúde. Brasília: Anvisa, 2002.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE: www. saude.gov.br

ANVISA: www. anvisa.gov.br

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EMENTA: Planejamento, elaboração, execução e avaliação das estratégias de intervenção da farmácia na área específica da manipulação e dispensação. Preparação de formas farmacêuticas oficinais e magistrais em pequena escala. Legislação e administração em farmácia. Relações sociais. Atividades de dispensação. Boas práticas de manipulação e controle de qualidade. Assistências e Atenção farmacêutica. BIBLIOGRAFIA: Relacionada com os componentes curriculares pré-requisitos e de acordo com as experiências de estágio.

HEMATOLOGIA CLÍNICA EMENTA: Hematopoese. Hemoglobinas. Distúrbios do eritron. Patologias do leucon. Patogenia e classificação das neoplasias hematológicas. Agentes carcinogênicos e alterações cromossômicas nas neoplasias hematológicas. Leucemias agudas e crônicas, linfomas, gamopatias. Alterações hematológicas associadas a outras patologias. Hemograma completo. Hemostasia e coagulação. Imunohematologia. Automação em hematologia. Diagnóstico laboratorial de distúrbios hematológicos não humanos. Coleta, anticoagulantes e corantes. Esfregaço, confecção, coloração de lâminas e manuseio de microscópios. Hematócrito e VHS. Medula óssea, série vermelha e série branca. Dosagem e eletroforese de hemoglobinas. Alterações morfológicas dos eritrócitos. Reconhecimento de leucemias agudas e crônicas. Desvio à esquerda, granulações tóxicas. Atipias mononucleares. Provas da hemostasia primária. Determinação de grupos sanguíneos e provas de Coombs. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HOFFBRAND, V.; PETTIT, J. E. Atlas colorido de hematologia clínica. 3.ed. São Paulo: Editora Manole. 2001. VERRASTRO, T. Hematologia e Hemoterapia. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2002. ZAGO, M. A. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BEIGUELMAN, B. Farmacogenética e sistemas sangüíneos eritrocitários. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1983. BERNARD, J.; VARET, B.; LEVY, J. P. Hematologia. 9. ed. São Paulo: Medsi, 2000. FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 3. ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1995. HENRY, J.B. Diagnósticos Clínicos & Tratamento por Métodos Laboratoriais. 19. ed. São Paulo: Editora Manole, 1999. LORENZI, T. F. Manual de hematologia – propedêutica e clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Médisi, 2003. THOMAS, G.R.L.; LEE, G.R.; FOERSTER, J.; ATHENS, J.W.; LUKENS, J.N. Hematologia Clínica de Wintrobe. 9.ed. São Paulo: Editora Manole, 1998. v. 1 e 2.

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YAWATA Y. Atlas de Doenças Hematológicas: Citologia e Histologia. São Paulo: Editora Manole, 1998.

IMUNOLOGIA CLÍNICA EMENTA:. Interação antígeno-anticorpo. Coleta e conservação de material biológico. Técnicas e métodos de imunodiagnóstico. Métodos de controle de qualidade. Diagnóstico imunológico na patologia clínica. Manipulação da resposta imune. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDSBY, R.A., KINDT, T.J., OSBORNE, B.A. Kuby Imunologia. 6. ed., Porto Alegre: Artmed, 2008. ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H. Imunologia Celular e Molecular. 6. ed., Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. TRAVERS, P., WALPORT, M., MURPHY, K., MACHADO, D.C. Imunobiologia de JANEWAY. 7. Ed., São Paulo: Editora Artmed, 2009. FERREIRA, A.W., AVILA, S.L.M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-imunes. 2. Ed., Rio de Janeiro: editora Guanabara Koogan, 2001.. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BIER, O.G., SILVA, W.D., Mota, I. Imunologia Básica e Aplicada. 5. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. STITES, D.P., PARSLOW, T.G., TERR, A.I., IMBODEN, J. Imunologia Médica. 10. ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004. DORA, J.M., SOUZA, C.F.M., BARROS, E., XAVIER, R.M. Laboratório na Prática Clínica: consulta rápida. 2. Ed., São Paulo: Editora Artmed, 2011.

TRABALHO DE CURSO II

EMENTA: Desenvolvimento do Trabalho de Curso (TC) BIBLIOGRAFIA: Toda a bibliografia levantada pelo acadêmico acerca do tema de seu TC.

ANÁLISES TOXICOLÓGICAS EMENTA: Análise toxicológica: objeto de estudo e importância, prevenção, prognóstico e diagnóstico da intoxicação sob os aspectos clínico e forense. Análise toxicológica de medicamentos: monitorização terapêutica e análise de urgência. Análise toxicológica dos principais fármacos de abuso. Controle ambiental dos contaminantes presentes no ambiente de trabalho. Controle biológico da exposição ocupacional aos contaminantes químicos do ambiente de trabalho. Análise de aditivos contaminantes de alimentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE FILHO, A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M.B. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium Comunicações, 2001. LIMA, D.R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. São Paulo: Medsi, 2002, v.1 e 3. MOREIRA, A.H.P. Intoxicações agudas. São Paulo: Revinter, 2001.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMDUR, M.O., DOULL, J.; KLAASSEN, C.D. Casarett and doull’s toxicology: the basic science of poisons. 6. ed. New York: Pergamon Press, 2001. MORAES, E.C.F. Manual de toxicologia analítica. São Paulo: Roca, 1995. OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

BIOLOGIA MOLECULAR EMENTA: Histórico da Biologia Molecular. Controle da expressão gênica em eucariotos e procariotos. Tecnologia do DNA Recombinante. Marcadores moleculares. Transgênese. Noções de bioinformática. Terapia gênica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E. Biologia industrial – fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001, v. 1. JOHNSON, A.; RAFF, L.; WALTER, R. Biologia molecular da célula. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. KARP, G. Biologia Celular e Molecular: Conceitos e Experimentos. 3 ed. São Paulo: Manole, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, C.V.; RICCI, G.; AFFONSO, R. Guia de práticas em biologia molecular. São Paulo: Yendis, 2010. KORF, B.R. Genética humana e genômica. 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. LODISH, H. Biologia Celular e Molecular. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ULRICH, H.; COLLI, W.; HO LEE, P.; FARIA, M.; TRUJILLO, C. A. Bases moleculares da biotecnologia. 1 ed. São Paulo: Roca, 2008.

CONTROLE DE QUALIDADE EMENTA: Controle de qualidade. Controle de qualidade de matéria-prima; Controle das operações de fabricação; Técnicas de amostragem; Controle das características físicas e físico-químicas dos medicamentos e cosméticos; Eleição do método analítico; Métodos gerais de doseamento; Controle de qualidade de materiais de acondicionamento e embalagem: vidro, plástico e borracha; Estabilidade de Medicamentos; Prazo de Validade e Ensaios de Armazenagem. Controle de produtos estéreis e não estéreis. Ensaios microbiológicos de antibióticos e vitaminas. Pirogênio BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FARMACOPEIA PORTUGUESA VII. 7. ed. Lisboa: Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, 2002. v. 2. GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 3. ed. São Paulo, Atheneu, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AUTERHOFF, K. A. Identificação de fármacos. São Paulo: Pharmabooks, 2010. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO E CONTROLE: www.anvisa.org.br

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FARMACOPÉIA brasileira. 3. ed. São Paulo: Organização Andrei,1977. FARMACOPÉIA brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1996. SKOOG, D.A.;WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de química analítica. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. THE MERCK INDEX: an encyclopedia of chemical and drugs. 14. ed. New Jersey: Merck & Co., Inc., 2007. UNITED States Pharmacopeia. 33. ed. Rockville U.S Pharmacopeial Convention, 2010.

ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA EMENTA: Introdução à Economia e à Administração; Segmentos e atividades de uma organização farmacêutica: planejamento, produção, finanças e mercado. Controle de custos e de estoques. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Edição Compacta Campus, 2001. PETTY, L. M. Administração de Pequenas Empresas. Rio de Janeiro: Pearson Educacion, 1997. SILVA, C. R. L. Economia e mercados – introdução a economia. São Paulo: Saraiva, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: IUDICIBUS, S. Análise de Custos. São Paulo: Atlas, 1998. PARK, K.H. Introdução ao Estudo da Administração. São Paulo: Thomson Pioneira, 1997. PORTER, M.E. Competição on competition – estratégias competitivas essenciais. São Paulo: Campus, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EMENTA: Planejamento, elaboração, execução e avaliação das estratégias de intervenção da farmácia na área específica de análises clínicas. Administração de laboratórios de análises clínicas e toxicológicas. Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas. Coleta, transporte e processamento do material clínico. Diagnósticos laboratoriais. Correlação clínico-laboratorial. Execução das análises clínicas: Bioquímica clínica, Imunologia clínica, Uroanálise, Microbiologia clínica, Parasitologia clínica, Micologia clínica, Hematologia clínica, Patologia e Citologia Clínica e Análises Toxicológicas. BIBLIOGRAFIA: Relacionada com os componentes curriculares pré-requisitos e de acordo com as experiências de estágio.

FITOQUÍMICA EMENTA: Introdução à Fitoquímica. Métodos de extração. Métodos de fracionamento, isolamento e elucidação estrutural de substâncias naturais.

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Normatização da produção e comercialização de fitoterápicos no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, L.F. Plantas medicinais e fitoquimica no Brasil: uma visão histórica. São Paulo: Pharmabooks. 2010. CIOLA, R. Fundamentos da cromatografia: o líquido de alto desempenho. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. SIMÕES, M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Porto Alegre: Universidade UFRGS/UFSC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AUTERHOFF, H.; KOVAR, K.A. Identificação de fármacos. São Paulo: Pharmakooks, 2010. BRUNETON, J. Elemento de fitoquímica e de farmacognosia. Zaragoza, Acribia, 1991. COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 7. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997. HOSTETTMANN, K.; GUPTA, M.P.; MARSTON, A.; QUEIROZ, E.F. Handbook of strategies for the isolation of bioactive natural products. Bogotá:Iberoamerican program of science and technology. Cyted: Convenio Andrés Bello, 2008. MATOS, F.J.A. Introdução à Fitoquímica Experimental. 2. ed. Fortaleza: UFC, 1997. PROENÇA DA CUNHA, A.. Farmacognosia e Fitoquimica. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, 2005. SCHULTZ, V.; HÄNSEL, R; TYLAR, V. E.- Fitoterapia racional. Ed. Brasileira. 2002. SILVERSTEIN, R.M., BASSLER, G.C., MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. YUNES, R.A.; CECHINEL FILHO, V. Química de produtos naturais, novos fármacos e a moderna farmacognosia. 2. ed. Itajaí-SC:Editora UNIVALI, 2009.

TECNOLOGIA DE COSMÉTICO EMENTA:. Estudo do órgão cutâneo e seus anexos. Anatomia, histologia e funções de secreção externa com suas principais alterações e respectivos tratamentos. Fundamentos teóricos e práticos das formas cosméticas. Desenvolvimento de formulações: Preparações perfumadas, dentifrícios, desodorantes, maquilagens, preparados para as unhas, preparações para os cabelos, para banho, cremes e loções para o rosto e corpo, bronzeadores, máscaras e loções faciais, preparações dermatológicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAUMANN, L. Dermatologia cosmética : princípios e prática. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. FONSECA, A.; PRISTA, L . N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia . São Paulo: Rocca , 1984. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. V.1-3. FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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LEONARDI, G. R. Cosmetologia aplicada . Medfarma, 2004. MAGALHÃES, J. Cosmetologia. Rio de Janeiro: Rubio, 2000. GENNARO, A. R. Remington: the science and practice of pharmacy. 20.ed. Easton: Churchill Livingstone, 2000. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; CANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 2001. V.1 e 2.

TRABALHO DE CURSO III EMENTA: Redação e defesa pública do Trabalho de Curso (TC). BIBLIOGRAFIA: Toda a bibliografia levantada pelo acadêmico acerca do tema de seu TC.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO V

EMENTA: Atividade prática supervisionada em uma das áreas de atuação do profissional farmacêutico (análises clínicas, alimentos ou medicamentos). BIBLIOGRAFIA: Toda bibliografia utilizada no curso.

6.7.2. COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

ANATOMIA DE PLANTAS MEDICINAIS EMENTA: Introdução ao estudo de plantas medicinais. Histórico e importância econômica e social das plantas medicinais. Importância dos estudos anatômicos em plantas medicinais. Espécies medicinais estudadas anatomicamente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Cultivo orgânico de plantas medicinais. Viçosa: Editora Aprenda Fácil, 2000. ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blücher, 1974. LORENZI, H.; MATOS, E. J. A. Plantas medicinais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARTINS, E.R. et al. Plantas medicinais. Viçosa: Editora UFV, 1994. RIZZINI, C.T., MORS, W.B. Botânica econômica brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1995.

BIOFARMÁCIA EMENTA: Estudo da maneira pela qual as substâncias ativas presentes nas formas farmacêuticas são colocadas à disposição do organismo e sua evolução no organismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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ALLEN, L.V.; POPOVICH, N.G., ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos, 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. ANSEL, H.C.; STOKLOSA, M.J. Cálculos farmacêuticos. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. AULTON; M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAUER, L.A. Applied pharmacokinetics. 2. ed. New York: Mc Graw Hill Medical, 2008. DERENDORF, H., HOCHHAUS, G. Handbook of pharmacokinetic pharmacodynamic correlation. Boca Raton: CRC Press, 1995. GENNARO, A.R. Remington’s pharmaceutical science. 20. ed. Easton: Mack, 2000. HARDMAN, J.G., LIMBIRD, L.E. (Eds). Goodman & Gilmans’s the pharmacological basis of therapeuticas. 10. ed. New Yprk: McGraw-Hill, 1825. KRISHNA, R.; YU, L. Biopharmaceutics applications in drug development. New York: Springer, 2008. REYNOLDS, J.E.F. (Ed) Martindale-the extra pharmacopoeia. 30. ed. London:Pharmaceutical Press, 1993. RITSCHEL, W.A. Handbook of basic pharmacokinetics. 4. ed. Hamilton:Drug Inteligence, 1992. SCHARGEL, L.; YU, A.B.C. Applied biopharmaceutics and pharmacokinetics. 3 .ed. Norwalk: Appleton & Lange, 1993. TOZER, T., ROWLAND, M. Introdução à farmacocinética e à farmacodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BIOFARMACOTÉCNICA EMENTA: Relacionar os fatores farmacêuticos envolvidos na biodisponibilidade dos fármacos. Parâmetros físico-químicos envolvidos na biodisponibilidade de formas farmacêuticas sólidas (cápsulas e comprimidos). Desintegração e dissolução. Natureza físico-química do fármaco. Excipientes. Equivalência farmacêutica. Bioequivalência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMARAL, M. P.H. Controle de qualidade na farmácia magistral. 2. ed. 2004. HIR, A. Le. Noções de farmácia galênica. Traduzido por Dhalia Gutemberg. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Organizacao Andrei, 1997. PRISTA, L. Nogueira et al. Tecnologia farmacêutica. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. v.1. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora:[s.n.], 2002. CONTROLE DE QUALIDADE DE MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E

EMBALAGEM EMENTA: Controle de qualidade de materiais de acondicionamento e embalagem: vidro, plástico e borracha.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1996. THE MERCK INDEX: an encyclopedia of chemical and drugs. 14. ed. New Jersey: Merck & Co., Inc., 2007. UNITED STATES PHARMACOPEIA. 33. ed. Rockville U.S. Pharmacopeial Convention, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FARMACOPÉIA PORTUGUESA VII. 7. ed. Lisboa: Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, 2002. v. 2. GIL, E.S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. CONTROLE DE QUALIDADE EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS EMENTA: Introdução à garantia de Qualidade. Conceitos e terminologia de boas práticas de laboratório (BPL). Organização e pessoal. Unidade Operacional e equipamentos. Condução de estudos e documentação. Relatório final. Arquivo de dados, registro e material. Unidade de garantia da qualidade. Controle da qualidade analítica. Credenciamento dos laboratórios de toxicologia e ecotoxicologia. Estrutura e organização do laboratório clínico. Boas práticas de laboratório clínico (BPLC). Programas de controle de qualidade. Auditoria e credenciamento do laboratório clínico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Aplicação das normas ISO série 9000 na gestão da qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1990. CAMP, R. Benchmarking: o caminho da qualidade total. 3. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2002. GIL, A. L. Gestão da qualidade empresarial: indicadores da qualidade. São Paulo: Atlas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BASSET, J.; DENNEY, R.C.; JEFFERY, G. H.; MENDHAM, J. Vogel: análise inorgânica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. FEIGENBAUM, A. V. Controle de qualidade total. São Paulo: Makron Books, 1999. v.1 e 2. LIMA, A.O.; SOARES, J.B.; GREGO, J.B.; GALIZZI, J. Método de laboratório aplicado à clínica: técnica e interpretação. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. NOGUEIRA, L.C.L. Gerenciando pela qualidade total na saúde. São Paulo: Dg, 2003. PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000.

DIDÁTICA EMENTA: Espaço público e educação (caracterização da função pública das

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instituições escolares, dos componentes curriculares e das atividades escolares). A democratização da educação em nível escolar (relações entre democracia e educação, democratização do acesso à escolaridade). Práticas escolares e o cultivo de valores fundamentais à democracia (criticismo, avaliação, igualdade e currículo). A convivência escolar como oportunidade de cultivo da tolerância (ciência, valores e tolerância como prática escolar). A Didática, o Ensino e seu caráter na escola contemporânea. História e teorizações sobre o ensino. Organização do trabalho pedagógico/didático na escola. Projeto pedagógico e planejamento de ensino. A natureza do trabalho docente e suas relações com o sistema de ensino e a sociedade. O trabalho docente no contexto escolar. Situações de ensino: a aula. A relação pedagógica e a dinâmica professor-aluno-conhecimento. Organização das atividades do professor e do aulo. Recursos e técnicas de ensino. Questões críticas da didática: componentes curriculares e avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORAIS, R. Sala de aula - que espaço é esse? 18. ed. Campinas: Papirus, 2004. PATTO, M.H.S. Introdução à psicologia escolar. 3. ed. São Paulo: T. A. Queiroz,1996. ZABALA, A. A prática educativa. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRÉ, M.E.D.A.; OLIVEIRA, M.R.N.S. Alternativas do ensino de didática. 2. ed. Campinas: Papirus, 1997. MASETTO, M.T. Aulas vivas. 2. ed. São Paulo: MG Editores, 1997. MASETTO, M.T. A docência na universidade. 1. ed. Campinas: Papirus, 1998. LIBÂNEO, J.C. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez. 1994. VEIGA, I.P.A. Didática: o ensino e suas relações. 4. ed. Campinas: Papirus, 1996.

DOENÇAS TROPICAIS EMENTA: Conceitos e métodos de doenças tropicais e saúde. Doenças causadas por protozoários. Doenças causadas por helmintos e platelmintos. Doenças causadas por bactérias. Doenças causadas por vírus. Doenças causadas por fungos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CIMERNAN, S.;CIMERNAN, B. Medicina tropical. São Paulo: Atheneu, 2003. REY, L. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. v.1 e 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO EMENTA: Funções e adaptações dos principais sistemas fisiológicos

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envolvidos no estresse da atividade física e do treinamento sistemático. Noções de bioenergética no repouso e exercício. Avaliação funcional: metodologia e aplicação dos testes ergométricos básicos, interpretação dos resultados, determinação do consumo máximo de oxigênio, aplicabilidade do limiar de anaerobiose e compensação respiratória e noções de elaboração de treinamento adequado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FOSS, M.C.; KETEYIAN, S.J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo: Manole, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ACSM. Manual de Pesquisa das Diretrizes do ACSM para os testes de Esforço e sua Prescrição. 4. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001.

FITOTERAPIA EMENTA: Introdução à Fitoterapia. Principais plantas medicinais utilizadas na Fitoterapia. Desenvolvimento tecnológico e produção de Fitoterápicos. Reações tóxicas e efeitos adversos provocados por plantas medicinais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERRO, D. et al. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2008. 501 p. SCHULZ, V.; HANSEL, R.; TYLER, V.E. Fitoterapia racional: um guia de fitoterapia para as ciências da saúde. 4. ed. Manole 2002. SIMÕES, M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6 ed. Porto Alegre: Universidade UFRGS/UFSC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALONSO, J. Fitomedicina: curso para profissionais da área da saúde. São Paulo: Pharmabooks, 2008. ÍNDICE TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO: ITF. Petrópolis: EPU, 2008. WAGNER, H.; WIESENAUER, M. Fitoterapia: fitofármacos, farmacologia e aplicações clínicas. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006. CUNHA, A.P. DA SILVA, A.P.; ROQUE, O.R. Plantas e produtos vegetais em fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. 701p. CUNHA, A.P.; DA SILVA, A.P; ROQUE, O.R. Plantas e produtos vegetais em fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. VEIGA, Jr. V.F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A.M. Plantas medicinais: cura segura? São Paulo: Química Nova, 2005. v. 28 nº. 3 Maio/Junho. YUNES, R.A.; CALIXTO, J.B. Plantas medicinais sob a ótica da química medicinal moderna: Métodos de estudo. Fitoterápicos e Fitofármacos. Chapecó: Arbos, 2001.

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HOMEOPATIA EMENTA: Histórico da homeopatia. Princípios da homeopatia. Origem dos medicamentos. Formas básicas. Formas derivadas. Escalas e métodos. Interpretação de receitas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DIAS, A. F. Fundamentos da homeopatia: princípios da prática homeopática. São Paulo: Cultura Médica, 2000. FONTES, O. L. Farmácia homeopática: teoria e prática. São Paulo: Manole, 2001. SERVAIS, P.M. Larousse da homeopatia. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAROLLO, C.R. (org.). Aos que se tratam pela homeopatia. 10. ed. São Paulo, 2001. LACERDA, P. Manual prático de farmacotécnica contemporânea homeopática. São Paulo: Organização Andrei, 1994. SOARES, A.A.D. Farmácia homeopática. São Paulo: Organização Andrei, 1997.

INFORMÁTICA APLICADA À SAÚDE EMENTA: Introdução à Informática. Planilhas eletrônicas. Editores de texto. Acesso a banco de dados e internet. Sistemas por computador. Utilização de aplicativos de interesse na área da saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEAN AG et all. Epi info: a word processing, database, and statistics program for epidemiology on micro-computers. Centers for Disease Control, Atlanta, Georgia, USA. (Manual Epi – info – versão atualizada). Pacote Microsoft Office: Excel, Word, Power Point, Internet Explorer www.datasus.gov.br- Manual do Tabwin, tabnet. www.datasus.gov.br, www.saude.gov.br

INGLÊS EMENTA: Textos sobre temas específicos da área de enfermagem para leitura e produção escrita. Falsos Cognatos. Expressões para o sistema financeiro em administração hospitalar e equipamentos. A informação do ponto de vista da televisão e rádio. A natureza. O vocabulário dos turistas. Estratégias situacionais e lingüísticas de leitura de textos escritos em inglês. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA FILHO, J.P.C. Ensinar e Aprender uma língua Estrangeira na Escola. In Dimensões no Ensino de Línguas. Campinas, São Paulo, Pontes, 1993. American Heritage Dictionary. Boston: Houghton Mifflin Company, 1997. TORRES, N. Gramática prática da língua inglesa. São Paulo: Editora Saraiva, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDERSON, C. and ALVAREZ, G. The development of strategies for the assignment of semantic information to unknoun lexemes In the text. In The Especialist. São Paulo: PUC-São Paulo, 1980.

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COOPPERUD, R.H. American usage and style: The Consensus. New York: Van Nostrand Reinhold, 1980. FEIGENBAUM, I. The Grammar Handbook. Oxford: Oxford UP, 1995. GRAHAM, J. Inglês para brasileiros. São Paulo: Record, 1998. PINTO, A.P.. Developing a Flexible Capacity for Approaching a Text. In The Especialist. São Paulo, 1986. RAMALHO, E. Gramática de língua inglesa. Porto, Portugal: Porto Editora, 1998. SCHUMACHER, C. Inglês urgente para brasileiros: soluções simples e práticas para aprender de vez. São Paulo: Campus, 1999. SERPA, O. Gramática da língua inglesa.Rio de Janeiro: FAE, 1992. STEER, J. and Carlisi, K. The Advanced Grammar Book. New York: Newbury, 1991. STEINBERG, M. Morfologia inglesa: noções introdutórias. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1990.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EMENTA: Introdução aos mecanismos de interação. Enzimas do citocromo P450. Substratos, inibidores e indutores. Interações fármaco-fármaco, fármaco-planta e fármaco-alimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BACHMAN, K. A. et at. Interações medicamentosas: o novo padrão de interações medicamentosas e fitoterápicas. 2. ed. Barueri: Manole, 2006. BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L.. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007. FONSECA, A. L. Interações medicamentosas. 2. ed. São Paulo: EPU, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

LIBRAS EMENTA: Características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. COUTINHO, D. Libras e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa. Arpoador. 2000. FELIPE, T. A. Libras em contexto. 7. ed. Brasília: Editor MEC/SEESP, 2007.

LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS EMENTA: Conceitos gerais de limpeza e esterilização de materiais. Processos de esterilização. Escolha do processo de esterilização. Pontos a serem

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considerados no processo de esterilização: material e limpeza prévia. Invólucros utilizados, técnicas de dobraduras e empacotamento, armazenamento de material esterilizado, validade de esterilização, métodos de controle de esterilização. Processos de limpeza e secagem de material. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo, Atheneu, 2000. POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento e gestão. São Paulo: Tatria, 2003. POSSARI, J. F. Esterilização por óxido de etileno. São Paulo:Tátria, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SOUZA, M. M. Biossegurança no laboratório clínico. Rio de Janeiro: Eventos, 1998.

METODOLOGIA DE PESQUISA QUALITATIVA EM SAÚDE EMENTA: Considerações sobre o método em pesquisa e método de investigação quantitativa. Introdução ao método de investigação qualitativa: aspectos históricos, sociais e intelectuais. O enfermeiro pesquisador: a compreensão de realidades subsidiando a construção do processo de trabalho. A utilização do método qualitativo como possibilidade de delineamento do cuidar, a partir da compreensão de subjetividades. A Análise de Conteúdo (de Bardin) nas pesquisas em saúde: ênfase nas pesquisas em enfermagem. Aplicação da Análise de Conteúdo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BICUDO, M.A.V. Sobre a fenomenologia. In: BICUDO, M.A.V.; ESPÓSITO, V.H.C. Pesquisa qualitativa em educação: um enfoque fenomenológico. Piracicaba: Unimep, 1994. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196/96. Dispõe sobre normas de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 1996. CAPALBO, C. Método fenomenológico. In: HEGENBERG, L.; SILVA, M. Métodos. São Paulo: EPU, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRITELLI, D.M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC: Brasiliense, 1996. MINAYO, M.C.S. et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1998. TURATO, E.R. Tratado de metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003.

MICOLOGIA CLÍNICA EMENTA: Importância geral dos fungos. Biologia dos fungos patogênicos para o homem. Transmissão e patogenicidade. Micoses superficiais e profundas. Fungos oportunistas. Técnicas de pesquisa para o diagnóstico laboratorial das

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micoses. Estudo da macro e micromorfologia dos fungos. Interpretação dos resultados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LACAZ, C.A.S.; PORTO, E.; MARTINS, J.E.C. Tratado de micologia médica Lacaz. São Paulo: Savier, 2002. SPICER, W.J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínicas: um texto ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ZAITZ, C.; RUIZ, L.R.B.; SOUZA, V.M. Atlas de micologia médica. 2. ed. São Paulo: Medsi, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FISHER, F. Micologia: fundamentos e diagnósticos. São Paulo: Revinter, 2001.

MICROBIOLOGIA E HIGIENE DOS ALIMENTOS EMENTA: A microbiologia e controle de qualidade na indústria de alimentos. Principais métodos de controle microbiológico. Microrganismos das toxinfecções alimentares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DOWNES, F. F.; ITO, K. American public health association. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4. ed. New York: Chapman & Hill, 2001. LANDGRAF, M.; GOMBOSSY, B. D. Microbiologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 1996. SILVA JUNIOR, E.A.S. Manual de controle higiênico sanitário em alimentos. São Paulo: Varela, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ELEMENTOS DE APOIO PARA O SISTEMA APPCC. Série qualidade e segurança alimentar. Brásílio: Ed. Brasília, 2000. MANUAL TÉCNICO ITAL. Novos aspectos de legislação sobre rotulagem de alimentos. Campinas: Ital, 2002.

PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA EMENTA: Normas de segurança no laboratório. Identificação de equipamentos e vidrarias. Aulas experimentais relacionadas ao componente curricular de Bioquímica abordando os seguintes tópicos: glicídeos, lipídeos, proteínas e enzimas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. NEPOMUCENO, M.F. Manual de bioquímica: roteiros de análises bioquímicas qualitativas e quantitativas. Ribeirão Preto: Tecmedd Importadora e Distribuidora de Livros Ltda, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

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DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO EMENTA: Estudo dos aspectos mais relevantes da Psicologia do Desenvolvimento para a formação do professor. Implicações desses conhecimentos para a prática pedagógica em sala de aula. Identificação do fenômeno Aprendizagem segundo a interpretação dos principais sistemas psicológicos, focalizando os diferentes fatores que a afetam. Aplicação dos princípios e processos da Aprendizagem ao planejamento e ensino de Ciências Biológicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORAIS, R. Sala de Aula - que espaço é esse? 18. ed. Campinas: Papirus, 2004. PATTO, M.H.S. Introdução à psicologia escolar. 3. ed. São Paulo, T. A. Queiroz,1996. VEIGA, I.P.A. Didática: o ensino e suas relações. 4. ed. Campinas: Papirus, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIBÂNEO, J.C. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1994. ZABALA, A. A prática educativa. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SEGURANÇA DO PACIENTE E GESTÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DA SAÚDE

EMENTA: Introdução a segurança do paciente, vigilância e gestão de riscos de tecnologias em serviços de saúde. Hemovigilância. Farmacovigilância. Tecnovigilância. Vigilância no uso de Saneantes. Vigilância e Controle das infecções. Epidemiologia, prevenção e controle. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANVISA. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde – GGTES. Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos – UIPEA. Indicadores nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. ANVISA. SEGURANÇA DO PACIENTE: Higienização das mãos. Brasília: Ministério Da Saúde, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 2. ed. Brasília,1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASSIANI SHB (org). A segurança dos pacientes na utilização de medicamentos. São Paulo: Artes Médicas, 2004. FERNANDES, A. T. Infecção hospitalar e suas interfaces na área de saúde. São Paulo: Atheneu, 2002. LEE ANNE. Reações adversas a medicamentos. Trad. Brum LFS e Rotta LN. .2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. TEIXEIRA, Pedro (Org); VALLE, Silvio (Org). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002.

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6.8. FORMAS DE NIVELAMENTO PARA OS DISCENTES

As formas de nivelamento dos discentes que ingressam na UFMT, em

especial no que se refere ao Curso de Farmácia, são baseadas em

acompanhamento do desempenho dos acadêmicos, o que permite o planejamento e

a execução de atividades, como atendimentos pelos docentes em horários

extraclasse, atividades de Monitoria (voluntárias ou remuneradas), bem como, a

perspectiva de estabelecimento de um Nivelamento Básico, por meio de tutorias

oferecidas pelos cursos de Licenciatura.

6.9. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO Para alcançar o perfil desejado do egresso, serão utilizadas metodologias que

enfatizem a construção do conhecimento por parte do acadêmico, através da criação

de situações nas quais o mesmo possa participar ativamente do seu processo de

ensino-aprendizagem e perceba o contexto em que está inserido.

A realidade dos acadêmicos é compreendida pelo Colegiado do Curso de

Farmácia não como um fim em si, mas como um subsídio para encontrar novas

verdades e novas soluções. Desta forma, os acadêmicos são protagonistas neste

processo cabendo-lhes a descoberta, a participação, a autonomia e a tomada de

decisões frente ao seu próprio aprendizado.

A metodologia de ensino nos componentes curriculares do currículo do Curso de

Farmácia deverá favorecer a realização de diferentes técnicas e procedimentos,

envolvendo as etapas de observação, análise de dados, experimentação e

comprovação de conceitos e teorias discutidas sob o ponto de vista teórico, o que

permitirá ao acadêmico a reflexão através da solução de problemas, além de:

§ Introduzir os alunos à realidade dos exercícios da profissão farmacêutica em

seus distintos campos de atuação e, no âmbito local e regional, através de

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atividades práticas propiciando, assim, a relação entre a teoria e a prática e a

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

§ Promover a interdisciplinaridade na abordagem e na construção dos conteúdos,

como base para a investigação e solução dos problemas, em níveis crescentes de

complexidade, através da análise de situações problema sob diferentes

perspectivas;

§ Possibilitar a avaliação participativa, com troca de experiências entre todos os

membros do corpo docente da universidade e da comunidade, considerando a

possibilidade de serem participantes nas reflexões, decisões e na busca de

alternativas para a formação do profissional farmacêutico.

O Curso de Farmácia da UFMT/Sinop privilegiará uma metodologia que propicie

uma leitura crítica da realidade para identificação de situações problema, como forma

de estimular a aprendizagem ativa. Para isso, elege como ações estratégicas:

§ Ampliar e fortalecer as relações entre a Farmácia e os outros cursos de

saúde, e instituições, através do ensino, pesquisa e extensão;

§ Inserir os acadêmicos em projetos de ensino, pesquisa e extensão;

§ Promover ações de educação continuada como cursos, seminários, palestras,

com o objetivo de aproximar a comunidade acadêmica, bem como todos os

parceiros envolvidos no processo de formação dos discentes e qualificar

egressos;

§ Articular ações de cooperação e melhoria de serviços de Farmácia com a

Secretaria Municipal de Saúde;

Em relação às avaliações dos acadêmicos, estas deverão basear-se nas

competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como

referência as Diretrizes Curriculares. O curso de graduação em Farmácia deverá

utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo

ensino-aprendizagem e do próprio curso, previamente definidos no plano de ensino

de cada componente curricular, em consonância com o sistema de avaliação e a

dinâmica curricular definidos pela UFMT de acordo com Resolução CONSEPE nº 27

de 1 de março de 1999, o qual fica determinado que a aprovação nas atividades de

ensino dependerá do resultado das avaliações efetuadas ao longo de seu período de

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realização, na forma prevista no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso

em nota, conforme estabelecido pelo regimento Geral da Universidade. Assim, o

discente que alcançar a nota final mínima de 5,0 (cinco) nas atividades de ensino,

além da freqüência mínima de 75% da carga horária do componente curricular, será

considerado aprovado.

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7 7. CORPO DOCENTE E TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

7.1. CORPO DOCENTE

Os docentes da UFMT/Sinop estão diretamente envolvidos na construção do

conhecimento dos acadêmicos, instrumentalizando-os sob o ponto de vista técnico-científico

e proporcionando situações de reflexão frente às questões que estes possam vir a enfrentar

no futuro profissional. Esta é uma tarefa extremamente importante, mas igualmente árdua,

pois requer um grande compromisso do docente com a formação dos futuros profissionais,

com suas próprias escolhas e com sua responsabilidade como agente de transformação

social, numa realidade nem sempre conhecida por ele próprio.

Para que possa ser efetivamente um transformador das condições de saúde e da

vida nas regiões de inserção da UFMT/Sinop, os docentes precisam estar comprometidos

com o propósito desse projeto pedagógico, capacitando-se frequentemente, promovendo a

integração com outros campi da Instituição e com outras Instituições de Ensino, com as

quais possam ser trocadas experiências educacionais, de extensão e de pesquisa;

conhecendo o plano de desenvolvimento institucional (PDI) da UFMT, tendo uma postura

ética e que compreenda como o seu fazer docente pode modificar e desenvolver a região.

Atualmente, o curso conta com um quadro de 18 (dezoito) docentes, sendo 13 (treze)

doutores; 5 (cinco) mestres e 1 (um) especialista. Devido ao caráter formativo

multidisciplinar do Curso de Farmácia, os professores do Curso colaboram em outros cursos

da UFMT/Sinop, não tendo atuação exclusiva neste curso.

O curso está em fase de implantação, contando, atualmente, com o preenchimento

de dez (10) vagas das vinte e três (23) que deverão ser preenchidas até sua integralização.

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7.2. CORPO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO

O corpo técnico administrativo do Campus de Sinop é composto por diversos

profissionais, de diferentes áreas, de acordo com sua lotação e exercício de função

específica.

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8 8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

8.1. INTRODUÇÃO

Historicamente, a auto-avaliação tem sido reconhecida como um instrumento

necessário para o planejamento e melhoria institucional. O Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861 de 14/04/2004 e

regulamentado pela Portaria Ministerial nº 2.051/2004, define como pilares básicos do

processo de avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES) a Avaliação Institucional

(AVALIES), a Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) e o Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE).

A AVALIES apresenta como um dos parâmetros de avaliação a auto-avaliação

institucional, na qual deve ser considerado o nível de congruência entre os princípios

estabelecidos pelo Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e a realidade institucional,

a articulação do PDI e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), além do perfil esperado

para os ingressantes e concluintes da instituição. Neste sentido, a UFMT instituiu a

Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), de acordo com a resolução CONSUNI

nº11/2004 de 14 de julho de 2004, que tem como objetivo conduzir o processo de avaliação

interna, definindo a metodologia de trabalho, a coleta e análise das informações obtidas e a

divulgação dos resultados alcançados.

A ACG é um procedimento utilizado pelo MEC para o reconhecimento ou renovação

de reconhecimento dos cursos de graduação, sendo realizada de forma periódica com o

objetivo de cumprir a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior, a

fim de garantir a qualidade do ensino oferecido pelas IES. Os parâmetros de avaliação que

compõem a ACG são: a organização didático-pedagógica do curso, o corpo social formado

pelos docentes, discentes e técnico-administrativos envolvidos com o curso e as instalações

físicas utilizadas no desenvolvimento do curso.

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Neste sentido, atendendo aos preceitos definidos pelo SINAES, o PPC do Curso de

Farmácia estabelece um Sistema de Auto-avaliação Curricular, definindo critérios para se

avaliar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem do curso.

8.2. SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

8.2.1. Definição

A auto-avaliação do curso é um processo permanente, baseado no princípio da

globalidade e impessoalidade, cujos objetivos principais são:

§ identificar os pontos de virtudes e fragilidades do curso, a fim de orientar as

correções;

§ permitir o acompanhamento da trajetória e desenvolvimento do curso;

§ permitir o aperfeiçoamento pessoal e institucional.

O processo de auto-avaliação compreende as seguintes dimensões:

§ Avaliação do desempenho docente realizada pelo discente;

§ Auto-avaliação docente;

§ Avaliação da Infra-estrutura;

§ Avaliação do Curso;

§ Avaliação da Administração do Curso realizada pelo discente.

A avaliação dos discentes do Curso de Farmácia será acompanhada através dos resultados

obtidos no ENADE, não sendo incluído no processo de auto-avaliação do Curso.

O processo da auto-avaliação será realizado por uma Comissão de Avaliação do Curso de

Farmácia, composta por docentes e pelo representante discente do curso, que serão os

responsáveis pelo planejamento, organização das atividades, sensibilização da comunidade

acadêmica para a importância do processo de avaliação e pela análise e divulgação dos

resultados obtidos. Os membros da Comissão de Avaliação do Curso serão eleitos entre os

docentes do curso de Farmácia e homologados pelo Colegiado de Curso, com mandato de dois

anos, podendo ser reconduzidos por mais um período, a critério de seus pares.

8.2.2. Metodologia

8.2.2.1. Avaliação do desempenho docente realizada pelo discente

A avaliação do desempenho docente será realizada semestralmente, por meio de

software contendo formulário proposto no Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia

(conforme Anexo 4). O preenchimento do formulário pelos acadêmicos, regularmente

matriculados nos componentes curriculares, obrigatórias e/ou optativas, oferecidas pelo

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Curso de Farmácia da UFMT/Sinop, será realizado no laboratório de informática da

instituição.

A avaliação docente deverá ser realizada entre a 10ª (décima) e a 12ª(décima segunda)

semanas letivas de cada semestre, e os resultados obtidos serão divulgados à comunidade

acadêmica nas três primeiras semanas letivas do semestre subsequente.

A Comissão de Avaliação do Curso de Farmácia será responsável pela divulgação do

processo para os docentes e discentes; organização e agendamento para uso do laboratório

de informática, conforme a demanda de cada semestre; acompanhamento dos discentes ao

laboratório; instrução para preenchimento do formulário; compilação e análise dos dados e

divulgação dos resultados para os docentes e discentes do curso.

O relatório final do processo de avaliação de desempenho docente deverá ser

apresentado ao Colegiado de Curso que avaliará o desempenho dos mesmos e, caso

necessário, poderá elaborar propostas de melhoria a serem discutidas individualmente com

cada docente.

Destaca-se que este processo não apresenta um caráter punitivo ou de premiação e sim

um compromisso de todos na realização de um trabalho efetivo em prol da qualidade do

ensino e na formação dos futuros profissionais farmacêuticos desta instituição.

8.2.2.2. Auto-avaliação docente e avaliação da infra-estrutura

O Campus Universitário de Sinop (UFMT/Sinop) foi criado como parte do Projeto de

Expansão das Universidades Federais, dentro da proposta de interiorização das IES, e sua

estrutura organizacional é baseada em três institutos, a saber: Instituto de Ciências da

Saúde (ICS), Instituto de Ciências Naturais e Humanas (ICNHS) e Instituto de Ciências

Agrárias e Ambientais (ICAA), que agregam cursos de áreas afins, não havendo a divisão

em departamentos ou faculdades.

Atualmente, a UFMT/Sinop oferece oito cursos de graduação regulares - Agronomia,

Enfermagem, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Agrícola e

Ambiental, Farmácia e Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática com habilitação em

Física, Química e Matemática - e conta com um corpo social de aproximadamente 175

professores, dos quais 70 compõem o corpo docente do ICS, 46 do ICNHS e 59 do ICAA;

60 técnico-administrativos e, aproximadamente, 2.360 discentes, dos quais 145 estão

matriculados no curso de Farmácia.

A infra-estrutura do campus é constituída de 59 salas de aula, 25 laboratórios, uma

biblioteca e uma sede administrativa. As salas de aula, laboratórios e biblioteca são de uso

comum a todos os cursos, ficando sob a responsabilidade do Supervisor de Administração e

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Planejamento do campus. Esta nova proposta de organização da instituição tem o objetivo

de permitir e facilitar a multidisciplinaridade e interdisciplinaridade entre os cursos.

Neste sentido, considera-se que a auto-avaliação docente e a avaliação da infra-

estrutura são atribuições de cada Instituto e do campus, uma vez que os professores e

laboratórios não estão lotados no Curso de Farmácia e sim no Instituto/Campus. Assim, é de

responsabilidade do Supervisor de Administração e Planejamento a manutenção das

instalações físicas do campus. Com relação à auto-avaliação docente, semestralmente os

docentes da UFMT/Sinop realizam o planejamento de suas atividades de ensino, pesquisa e

extensão através do Sistema de Gerenciamento de Encargos (SGE), que posteriormente é

homologado pelos gestores da Instituição (diretores de institutos).

8.2.2.3. Avaliação do Curso

A avaliação do Curso é um dos atributos da CPA Institucional, onde é avaliada a

adequação do PPC ao PPI, bem como do PPC às diretrizes nacionais para cada curso de

graduação, e à percepção da qualidade dos cursos de graduação através de consulta à

comunidade. Além disso, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado de Curso da

Farmácia têm como função a constante avaliação da estrutura curricular, visando a sua

adequação às diretrizes curriculares mais atuais e às necessidades de qualificação do

profissional farmacêutico no mercado de trabalho atual. Também devem ser consideradas

as opiniões e sugestões dos docentes e discentes do curso, bem como os resultados

obtidos através do Sistema de Auto-avaliação Curricular do Curso e, também, do próprio

ENADE.

8.2.2.4. Avaliação da Administração do Curso realizada pelo discente.

A avaliação da administração do curso envolve a avaliação das atividades do

Coordenador, do Colegiado e dos técnico-administrativos atuantes no curso em

questão, sendo realizada em formulário próprio (Anexo 2) e seguindo as mesmas

regras de aplicação definidas para a Avaliação do desempenho docente realizada

pelo discente (conforme item .8.1.2.1.).

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9 9. QUALIFICAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-

ADMINISTRATIVA

9.1. QUALIFICAÇÃO DOCENTE

O processo de formação profissional dos docentes deve ser continuado posto que as

demandas são imensas e estão constantemente se modificando. Tal fato denota a

necessidade de capacitação para lidar não apenas com o avanço do conhecimento em sua

área específica de atuação (seu componente curricular), mas também com os desafios

advindos do momento atual, dos quais destacamos as novas tecnologias, a dinâmica das

relações humanas, a ética e os diversos fatores desencadeadores de estresse no cotidiano.

A capacitação docente pode auxiliar nas questões da ética e das relações humanas

ao desenvolver competências de relacionamento social, incentivar posturas abertas ao

diálogo, facilitar a reflexão sobre temáticas atuais de interesse coletivo e atualizar quanto

aos caminhos indicados para gerenciar situações difíceis.

Acredita-se que somente um docente permanentemente envolvido com seu processo

de desenvolvimento e, de capacitação, pode estar preparado para o desafio de ser

educador no momento presente de nossa sociedade. Se os desafios são grandes, grandes

também devem ser os esforços para estarmos devidamente capacitados a enfrentá-los e

superá-los.

Por outro lado, o corpo docente de um curso precisa, ao longo do tempo, atingir uma

estabilidade respeitável e um ótimo nível de qualificação, em boa parte reflexo da política da

própria instituição.

Em função do exposto e sabendo-se que a crescente demanda pela formação pós-

graduada, principalmente para a capacitação docente, gera a necessidade de toda

instituição estabelecer uma política de capacitação condizente com sua necessidade, nesta

situação o Instituto ao qual está lotado o presente curso estabeleceu os critérios e normas

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referentes à Capacitação do seu corpo Docente, estando estas de acordo com as

Resoluções Específicas da Instituição.

As Resoluções que estabelecem os critérios e normas para a Capacitação Docente

da UFMT seguem a Resolução CONSEPE no 69, de 23 de julho de 2007.

9.2. QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A capacitação do pessoal técnico-administrativo se encontra em contínuo processo

de planejamento pelo campus e por toda a Universidade.

De forma a estabelecer diretrizes de capacitação para atendimento aos possíveis

interesses de classe em consonância com os do Instituto, anualmente ocorre o

planejamento de cursos de capacitação, incluindo ao setor pessoal responsável pela

organização da capacitação, a Pró-reitoria do campus e os Institutos, havendo discussão e

indicação de cursos a serem realizados de forma a atender a Instituição e ao técnico,

simbioticamente.

Este processo de qualificação e capacitação dos servidores técnico-administrativos

busca, ainda, possibilitar ao técnico a sua ascensão dentro da carreira.

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10 10. ESTRUTURA ACADÊMICA DO CAMPUS

UNIVERSITÁRIO DE SINOP 10.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Campus de Sinop está vinculado ao Campus principal, Cuiabá, onde se encontra a

administração central (REITORIA, VICE-REITORIA e PRÓ-REITORIAS).

A organização e estrutura do Campus de Sinop têm um perfil diferente dos demais

Institutos das IFES, e igual a dos outros campi do interior da UFMT, conforme apresentado

no quadro 9, sendo composta por uma Pró-reitoria de campus, tendo a si subordinado três

supervisões, três Institutos, e demais unidades, não sendo compostos de departamentos,

mas de institutos, nos quais estão alocadas às coordenações dos cursos de graduação

(Quadro 9).

Quadro 9 – Hierarquia da Estrutura Organizacional do Campus de Sinop.

TIPO Composição Pró-Reitoria Pró-Reitor(a) do Campus de Sinop (PROCUS) cargo indicado pelo

reitor(a), subordinado apenas à Reitoria (campus de Cuiabá), e tem a si subordinado todos os Institutos, Supervisões e Outras Unidades (biblioteca, setor transporte, CAE, secretaria geral, protocolo, etc) existentes no campus de Sinop.

Institutos Unidade acadêmica da estrutura do Campus, onde estão lotados todos os servidores docentes e técnicos de laboratório, sendo composto por três unidades, a saber: Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais – ICAA Instituto de Ciências da Saúde – ICS Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais – ICNHS

Supervisões Estrutura de ligação entre a pró-reitoria de interior e as pró-reitorias da UFMT (sediadas no campus de Cuiabá), e ainda, de ligação entre as unidades acadêmicas deste campus e as primeiras, sendo elas: Supervisão de Graduação e Extensão Supervisão de Pós-graduação e Pesquisa Supervisão de Administração

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Congregação Diretor(a) do Instituto (Presidente eleito), Coordenadores de Curso (cursos do Instituto), Representantes dos docentes (1), Representantes dos discentes (1), Representante dos servidores técnico-administrativos (1) (todos eleitos).

Direção Diretor(a) do Instituto (cargo eleito) Colegiado de Curso Coordenador(a) de Curso (Presidente - eleito), Representantes

dos Docentes (de diversas áreas - indicados), Representante dos discentes (eleito). O Colegiado é composto no mínimo por cinco e no máximo por onze membros.

Coordenação de Curso – cursos lotados no ICS

Coordenador(a) do Curso de Enfermagem Coordenador(a) do Curso de Farmácia Coordenador(a) do Curso de Medicina Veterinária

Coordenação de Curso – cursos lotados no ICAA

Coordenador(a) do Curso de Agronomia Coordenador(a) do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental Coordenador(a) do Curso de Engenharia Florestal Coordenador(a) do Curso de Zootecnia

Coordenação de Curso – cursos lotados no ICNHS

Coordenador(a) do Curso de Ciências da Natureza e Matemática, com ênfase em: Matemática; Física e Química.

Câmara de Extensão Coordenador(a) da Câmara de Extensão e um membro de cada Colegiado de Curso indicado por estes. A Câmara de Extensão encontra-se subordinada à Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (PROCEV) e Pró-reitoria do Campus (PROCUS).

Biblioteca Coordenado por uma bibliotecária, tendo a si subordinado vários agentes de biblioteca.

Setor de Transporte Coordenado pelo Supervisor de Administração, é o setor responsável por todo transporte do campus de Sinop.

CAE Setor de registro acadêmico dos discentes, tendo uma secretária que é supervisionada pelo Supervisor de Graduação e Extensão.

Setor de Cultura Setor gerido por uma Agente educacional responsável por planejar e implementar todas as ações de cultura do campus. A Câmara de Extensão encontra-se subordinada à Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (PROCEV)

Setor de Esportes Setor gerido por uma Agente educacional responsável por planejar e implementar todas as ações de esportes do campus. Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (PROCEV)

10.2. COORDENAÇÃO DE CURSO

10.2.1. COORDENAÇÃO DE CURSO

A coordenação foi estabelecida a partir da implantação do colegiado do

curso, através de votação.

Funções da Coordenação de Curso

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106

Com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro 1996), não

mais se exigiu a existência de departamentos no âmbito das instituições de ensino superior.

A maioria das instituições extinguiu-os de suas estruturas organizacionais, preferindo

acolher a idéia de Coordenação de Curso e Direções atribuindo aos novos setores a

responsabilidade pela direção e pelo sucesso dos cursos superiores.

Assim, para a Coordenação do Curso de Farmácia, identificam-se em suas funções,

atribuições, responsabilidades e em seus encargos. Afinal, a Coordenação de Curso é o

setor responsável pela gestão e pela qualidade intrínseca do curso, no mais amplo sentido.

São definidas as funções, as responsabilidades, as atribuições e os encargos do

coordenador do curso, distribuindo-os em quatro áreas distintas, a saber:

Funções Políticas

§ Ser um líder reconhecido na área de conhecimento do Curso. No exercício da liderança

na sua área de conhecimento, o Coordenador poderá realizar atividades

complementares, mediante oferta de seminários, encontros, jornadas e palestras

ministradas por grandes luminares do saber, relacionados com a área de conhecimento

pertinente;

§ Ser um incentivador de docentes e discentes através de uma atitude estimuladora,

proativa, congregativa, participativa e articuladora;

§ Ser o representante de seu curso. Quando assim se intitula, imagina-se que, dirigindo o

Curso, o Coordenador realmente o represente interna corporis, na própria instituição e,

externa corporis, fora dela. A representatividade se faz consequente da liderança que o

Coordenador exerça em sua área de atuação profissional;

§ Ser o administrador do marketing do curso. O Coordenador deve dominar por inteiro as

“diferenças” essenciais de seu curso, o diferencial que ele procurará sempre ressaltar

em relação aos cursos concorrentes. O Coordenador deve ser um promotor permanente

do desenvolvimento e do conhecimento do curso no âmbito da IES e na sociedade;

§ Ser responsável pela vinculação do Curso com os anseios e desejos do mercado. O

Coordenador de Curso deverá manter articulação com empresas e organizações de toda

natureza, públicas e particulares, que possam contribuir para o desenvolvimento do

curso, para o desenvolvimento da prática profissional dos acadêmicos com os estágios,

para o desenvolvimento e enriquecimento do próprio currículo do curso.

Funções Gerenciais

São funções gerenciais, por revelarem a competência do Coordenador na gestão

intrínseca do curso que dirige:

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§ Ser o responsável pela indicação da aquisição de livros, materiais especiais e assinatura

de periódicos necessários ao desenvolvimento do Curso;

§ Conhecer o movimento da biblioteca quanto aos empréstimos e às consultas, seja por

parte dos docentes, dos funcionários vinculados ao curso ou dos acadêmicos;

§ Ser responsável pelo estímulo aos docentes;

§ Ser responsável pelo estímulo e controle da freqüência discente;

§ Ser responsável pelo processo decisório de seu Curso. O Coordenador de Curso deve

tomar para si a responsabilidade do despacho célere dos processos que lhe chegarem

às mãos, discutindo com seu diretor de Instituto, quanto às dúvidas que os pleitos

apresentarem.

Funções Acadêmicas

As funções acadêmicas sempre estiveram mais próximas das atenções do

Coordenador de Curso. Todavia, as atribuições, os encargos e as responsabilidades do

Coordenador não se limitam a tais funções. Este deve também ser responsável pelo(a):

§ Elaboração e execução do Projeto Pedagógico do Curso;

§ Desenvolvimento atrativo das atividades escolares;

§ Qualidade e pela regularidade das avaliações desenvolvidas em seu Curso;

§ Orientação e acompanhamento dos monitores;

§ Engajamento de docentes e acadêmicos em programas e projetos de extensão

universitária;

§ Estágios supervisionados e não-supervisionados. A realização, o acompanhamento e o

recrutamento de novas oportunidades de estágio têm de ser objeto de séria

preocupação do Coordenador de Curso.

Funções Institucionais

Relacionam-se abaixo, algumas funções entendidas como de natureza institucional:

§ O Coordenador de Curso deve ser responsável pelo sucesso dos acadêmicos de seu

Curso no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE);

§ O Coordenador de Curso deve ser responsável pelo acompanhamento dos egressos do

Curso;

§ Coordenador de Curso deve ser responsável pelo reconhecimento de seu Curso e pela

renovação periódica desse processo por parte do MEC.

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10.2.2. COLEGIADO DE CURSO Composição:

O colegiado do Curso de Farmácia foi nomeado através de Portaria, com mandato

de dois anos para os docentes e um ano para os discentes a partir da implantação do curso.

Competências do Colegiado:

A fim de dinamizar as condutas do Colegiado serão estabelecidas as competências, que

são descritas a seguir:

I - Quanto ao Curso

§ Organizá-lo;

§ Orientar, fiscalizar e coordenar sua realização;

II - Quanto ao Currículo

§ Fixar as os componentes curriculares complementares, definindo as de caráter optativo;

§ Estabelecer os pré-requisitos;

§ Propor modificações;

III - Quanto aos Programas e Planos de Ensino

§ Traçar as diretrizes gerais para o Curso;

§ Integrar os programas e planos elaborados pelos docentes;

§ Sugerir alterações quando apresentadas ou mesmo quando estiverem em execução;

IV - Quanto ao Corpo Docente

§ Propor intercâmbio de docentes ou de auxiliares de ensino e pesquisa;

§ Propor a substituição ou treinamento de docentes ou providências de outra natureza

necessárias à melhoria do ensino ministrado;

§ Representar os órgãos competentes em caso de infração disciplinar;

§ Apreciar recomendações dos Institutos e requerimentos dos docentes sobre assuntos de

interesse do curso;

V - Quanto ao Corpo Discente

§ Opinar sobre trancamento de matrícula;

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§ Opinar sobre transferências;

§ Conhecer recursos dos acadêmicos sobre matéria do curso, inclusive trabalhos

escolares e promoção;

§ Representar ao órgão competente, no caso de infração disciplinar;

VI - Quanto às Unidades

§ Recomendar ao Diretor da Unidade as providências adequadas à melhor utilização do

espaço, bem como do pessoal e do material;

§ Colaborar com os Órgãos Colegiados das Unidades;

VII - Quanto à Universidade:

§ Colaborar com os Órgãos Colegiados da Universidade e com a Reitoria.

10.3. NÚCLEO ESTRUTURANTE DOCENTE (NDE)

O NDE do Curso de Farmácia foi nomeado através de Portaria, a partir da

implantação do curso. Fazem parte do Núcleo professores das áreas

profissionalizantes e básicas do referido curso

Este Núcleo tem a função de reformular o PPC sempre que sejam

necessários ajustes para atender a um ensino de qualidade e as exigências legais

pertinentes às Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Farmácia

(Resolução CNE/CES nº 2/2002).

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11 11. INFRA-ESTRUTURA - UFMT

11.1. INFRA- ESTRUTURA DO CAMPUS

A infra-estrutura do Campus foi planejada para atendimento aos diversos cursos das

Ciências da Saúde existentes na UFMT, visto a concepção de uso multidisciplinar das salas,

laboratórios, etc. Dessa forma, a apresentação deste item mostra as áreas que poderão ser

utilizados para o Curso de Farmácia, como também, em parte, são utilizados por outros

cursos atualmente existentes. Quando o Curso de Farmácia estiver totalmente implantado, a

UFMT/Sinop, com seus oito cursos, atenderá aproximadamente 3.500 acadêmicos.

11.2. ÁREA EXISTENTE

O Campus da UFMT de Sinop é o único da UFMT, localizado a 500 km de Cuiabá,

na região norte do Estado de Mato Grosso, sendo implantado em Sinop, em 1992 com o

objetivo de oferecer à região a formação de profissionais voltados para a pesquisa e para o

magistério, a integração dos conhecimentos de excelência no interior do Estado e a

colaboração no desenvolvimento da região.

O Campus, até janeiro de 1997, funcionava em prédio alugado pela Prefeitura

Municipal de Sinop. Atualmente, está localizado em terreno próprio, doado à UFMT pelo

Colonizador Ênio Pipino, no prédio CAIC (construção feita pelo MEC) – Centro de

Atendimento Integrado à Criança – sendo que a utilização de suas dependências é

resultado de parcerias com o próprio MEC, entre a UFMT e a Prefeitura Municipal, segundo

se apresenta na Figura 4.

O terreno destinado à implantação do Campus está representado na imagem da

Figura 5, demonstrando as suas dimensões, que perfazem uma área de 60 (sessenta) ha.

É imprescindível o uso racional da área de implantação de modo a possibilitar futuras

expansões, devendo, neste projeto inicial, realizar um estudo de Plano Diretor, visando à

ocupação e ampliação do Campus de forma ordenada e coerente.

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Sendo assim, deverá incluir, ainda, o traçado das vias urbanas a serem executadas,

tanto neste primeiro momento quanto em longo prazo, e a elaboração de um projeto

paisagístico que priorize plantas nativas. Em resumo, as áreas concluías entre 2006 e 2008,

são apresentadas no Quadro 10.

Figura 4 – Área da UFMT onde se implantou o CAIC.

Figura 5 – Área destinada à implantação da UFMT / Campus de Sinop.

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Quadro 10 - Resumo de áreas entre 2006 e 2008 – UFMT / Campus Sinop.

Espaço Físico Área Construída

(m²) 1º Etapa - 2006

Área Construída (m²)

2º Etapa - 2007

Área Construída (m²)

3º Etapa - 2008

Área Construída (m²)

TOTAL Salas de Aula 2.100,00 1.620,00 1.620,00 5.340,00 Laboratórios 2.916,00 1.129,00 - 4.045,00 Administração 1.305,00 - - 1.305,00 Biblioteca 600,00 - - 600,00 Auditório 220,00 - - 220,00 Área Vivência 300,00 - - 300,00 Guarita 15,00 - - 15,00 Sanitários 300,00 - - 300,00

Área Total 7.486,00 2.749,00 1.620,00 12.125,00

As ações e propostas desenvolvidas para o Campus de Sinop do final de 2008 até os

dias atuais foram:

§ Período entre outubro de 2008 e maio de 2009

o Início da segunda etapa do complexo administrativo com a construção de

salas para professores salas para quatorze coordenações de cursos;

o Elaboração do projeto da cantina restaurante e estudo para viabilizar a

implantação dos mesmos;

o Continuidade e término das obras em execução, (2ª etapa de sala de aula

e laboratórios).

§ Período entre maio de 2009 e setembro de 2009

o Término da obra da 1ª etapa do setor administrativo;

o Término da construção das salas de aula da terceira etapa;

o Termino da obra da Central Analítica;

o Término da obra da Biblioteca;

o Licitação da rede elétrica e hidráulica do campus;

o Licitação do término das obras do hospital veterinário (HOVET);

o Início da obra de asfaltamento do campus;

o Início da obra da cantina restaurante;

o Início da obra do galpão e viveiro florestal

§ Período entre setembro de 2009 e setembro de 2010

o Término da implantação da rede elétrica e hidráulica do campus;

o Implantação da rede lógica e de telefonia;

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o Conclusão das obras do HOVET com 3.388 metros quadrados;

o Término do asfaltamento e urbanização do campus;

o Término da obra da cantina restaurante;

o Término da obra do galpão e viveiro florestal.

§ Os projetos e ações para o período entre setembro de 2010 e dezembro de 2011 são:

o Construção do auditório multiuso;

o Construção da segunda etapa do bloco de administração;

o Construção da terceira etapa de salas de aula e laboratórios;

o Aquisição de veículos;

o Aquisição de equipamentos de informática e telefonia;

o Construção da área de convívio e serviços;

o Construção do Centro de Ciências Farmacêuticas;

o Construção do Centro de Engenharia Agrícola e Ambiental;

Vale ressaltar que a construção primeira etapa do Centro de Ciências Farmacêuticas está dividida em duas etapas, com previsão para entrega da

primeira em 2011 e da segunda em 2012, sendo cada uma com aproximadamente 800 metros quadrados de construção.

11.3. ESTRUTURA QUE TEM SIDO UTILIZADA PELO CURSO DE FARMÁCIA

A Infra-Estrutura do Campus Universitário de Sinop disponível para funcionamento

dos seus respectivos cursos, até o presente momento, é composta por 5.340 m2 de área

construída. Desta estrutura o Curso de Farmácia utiliza:

SALAS DE AULA: providas de carteiras para o número estipulado de alunos, além

de mesa e cadeira para professor, quadro para marcador e sistema de aclimatação com ar

acondicionado.

BIBLIOTECA: instalada em um prédio de 600 m2, possui salas para estudos

individuais, amplo acervo bibliográfico, acesso a internet e a periódicos.

LABORATÓRIOS: Laboratório de Anatomia Humana, Laboratório de Biologia

Animal, Laboratório de Biologia Vegetal, Laboratório de Práticas Hospitalares,

Laboratório de Ensino de Informática I, Laboratório de Fitopatologia Vegetal,

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Microbiologia e Biotecnologia, Laboratório de Informática Geral I, Laboratório de

Microscopia Geral, Laboratório de Química Geral e Analítica, Laboratório de Química

Orgânica e Bioquímica, Laboratório de Ensino de Informática II, Laboratório de

Farmacologia, Laboratório de Fisiologia Humana, Laboratório de Informática Geral II,

Laboratório de Microbiologia Geral II, Laboratório de Tecnologia de Alimentos e

Central Analítica.

Cabe ressaltar, que toda estrutura existente é compartilhada com os outros

cursos existentes no Campus.

11.4. ESTRUTURA A CONTRUIR PARA O CURSO DE FARMÁCIA

A demanda de recursos para abertura de um novo curso, principalmente na área de

SAÚDE, é muito onerosa, entretanto, a proposta da abertura do curso de FARMÁCIA veio a

complementar o grupo de conhecimentos da área da SAÚDE já existentes no Campus,

assim estes valores são reduzidos pelo aproveitamento em comum da estrutura já existente.

Para o bom prosseguimento do Curso, no que diz respeito è estrutura do Campus

está prevista a construção do Centro de Ciências Farmacêuticas no mesmo, cujo projeto já

foi licitado e aprovado. Este Centro servirá como importante suporte ao quadro de cursos da

área das ciências da saúde já existentes, a saber: Enfermagem e Medicina Veterinária,

tornando possível, assim, a multidisciplinaridade do ensino, da pesquisa e da extensão e

atendendo, principalmente, a demanda da região norte do estado do Mato Grosso, ou seja,

uma região com necessidades na área de saúde.

A seguir é apresentado a relação dos laboratórios a serem construídos para formar o

Centro de Ciências Farmacêuticas (CFF):

CCF – BLOCO 1: Atenderá a área de Análises Clínicas

o Laboratório de Hematologia;

o Laboratório de Bioquímica Clínica;

o Laboratório de Microbiologia Clínica;

o Laboratório de Parasitologia Clínica;

o Laboratório de Imunologia Clínica;

o Salas para Coleta;

o Sala de Reunião;

o Sala de Esterilização;

o Almoxarifado.

§ CCF – BLOCO 2 : Atenderá a área de Medicamentos

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o Laboratório de Farmacotécnica;

o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos;

o Salas de Mistura, Umectação, Granulação, Secagem, Compressão e

Revestimento;

o Sala de Controle em Processo;

o Laboratório de Química Farmacêutica.

§ CCF – BLOCO 3 :Atenderá a área de medicamentos e alimentos

o Laboratório de Controle de Qualidade de Fármacos e Medicamentos

o Laboratório de Controle de Alimentos;

o Salas de Equipamentos;

o Almoxarifado;

o Sala controle Microbiológico;

o Sala de aula.

§ CCF – BLOCO 4 : Atenderá ao núcleo intermediário do curso

o Laboratório de Fitoquímica e Farmacognosia;

o Sala de Preparo de Amostras;

o Sala para Destilação de Solventes;

o Laboratório de Atenção Farmacêutica

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12 ANEXOS

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117

12.1. Anexo A - Regulamento das atividades complementares

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CAMPUS DE SINOP

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE FARMÁCIA

SINOP

2010

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12.1.1. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS DE SINOP

As Atividades Complementares são práticas acadêmicas que se apresentam

sob vários formatos. Assim, espera-se complementar o currículo pedagógico,

ampliar os horizontes do conhecimento, favorecer o relacionamento entre grupos e a

convivência com as diferentes classes sociais, possibilitando uma aproximação

efetiva entre instituição e comunidade.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Artigo 1º - As Atividades Complementares tem por objetivo propiciar ao futuro

profissional a oportunidade de desenvolver a capacidade crítica e reflexiva a fim de

que possa propor soluções para as questões surgidas no mundo do trabalho e numa

sociedade em processo constante de mudanças. Além disso, estimular a

participação em outras atividades educacionais que não sejam aquelas previstas no

currículo, possibilitando um aprofundamento temático interdisciplinar.

CAPÍTULO II

DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Artigo 2º - As Atividades Complementares são parte integrante do currículo

do Curso de Farmácia estando sua implementação pautada na Diretriz Curricular

(Resolução CNE/CES 02/2002).

CAPÍTULO III DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 3º - Serão consideradas Atividades Complementares aquelas que não

fazem parte dos componentes curriculares.

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§ 1º – Constituem-se Atividades Complementares, eventos científicos

relacionados à área de formação, ou áreas afins, na instituição ou fora dela, que

deverão ser desenvolvidas ao longo do curso de graduação, iniciando-se a partir do

primeiro período. Os eventos para o cumprimento deste regulamento são:

1. Palestras/ Mesa Redonda / Conferências/Seminários 2. Fórum / Jornada / Simpósio / Semana Acadêmica / Encontros 3. Oficinas / Cursos / Mini-cursos 4. Visita técnica em locais pertinentes ao curso 5. Congresso Científico Regional 6. Congresso Científico Nacional 7. Congresso Científico Internacional 8. Atividades de Monitoria 9. Representação Acadêmica e outros 10. Atividades de Extensão 11. Atividades de Pesquisa (Iniciação Científica) 12. Apresentação de trabalhos em eventos (resumos) 13. Publicação de Artigo

§ 2º - As Atividades Complementares reconhecidas pela Comissão de

Atividades Complementares devem estar em consonância com o projeto pedagógico

do curso e reconhecidas pelo Colegiado do Curso.

§ 3º - Não serão aceitos certificados de eventos que não estejam relacionados

com a área de formação dos acadêmicos.

Artigo 4º - Os documentos comprobatórios deverão ser entregues no início

de cada período constando as atividades realizadas no período anterior. O(s)

formulário(s) (ANEXOS) necessário(s) para validação das Atividades

Complementares deverá ser preenchido pelo acadêmico, sendo devidamente

acompanhado de uma cópia da documentação comprobatória do evento e do

quadro de eventos científicos (quadro 9) constando a carga horária total. A

Comissão de Atividades Complementares deverá analisar e protocolar o(s)

formulário(s), e em caso de aprovação, encaminhar para homologação no Colegiado

do Curso. A participação do acadêmico no evento e/ou atividade será, então,

validada mediante a assinatura do formulário pelo Coordenador do Curso.

§ 1º - Os documentos comprobatórios deverão ser entregues no início de

cada período constando as atividades realizadas no período anterior.

Artigo 5º - As Atividades Complementares deverão cumprir, para efeito de

integralização do curso, o mínimo de 128 horas exigidas pela periodização curricular

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do Curso de Farmácia e no mínimo 06 (seis) dos eventos listados no § 1º do Artigo

3º deste regulamento.

§ 1º - O acadêmico deverá cumprir pelo menos um evento sobre políticas

raciais relacionadas à: História da África, Cultura Afro-brasileira e indígena, bem

como as relações Étnico-raciais.

§ 2º - Desses 06 (seis) eventos obrigatórios, recomenda-se, que o acadêmico

cumpra um evento de Ensino (números de 1 a 9 nos eventos listados no § 1º do

Artigo 3º deste regulamento), um de Pesquisa (números de 11 a 13) e um de

Extensão (número 10).

I - As visitas técnicas deverão ser realizadas em locais pertinentes à área de

conhecimento específico do curso, previamente analisadas pela Comissão de

Atividades Complementares, e o acadêmico deverá apresentar o relatório da

atividade e comprovação de sua realização, através de declaração emitida em papel

timbrado, assinada pelo responsável e carimbada explicitando a pessoa jurídica.

II - As atividades de pesquisa só serão validadas para projetos cadastrados

na Pró-reitoria de pesquisa (Propeq), e as horas para o autor e colaborador

(registrados no respectivo projeto) serão computadas com o máximo de 30 horas,

contanto que a pesquisa tenha sido concluída.

III - A publicação de resumos em eventos será validada 10 horas por

resumo/resenha para o autor e 5 horas para o colaborador.

IV - A publicação de trabalhos na íntegra, na forma de artigos, será validada

20 horas por artigo para autor e 10 horas para o colaborador.

V - As atividades de representação acadêmica em órgãos colegiados serão

validadas com carga horária de 20 horas quando comprovada presença em 85% das

reuniões.

VI - Entende-se por Congresso Regional, aquele evento intitulado de

Congresso e que os ouvintes e a divulgação são de abrangência municipal ou

regional.

VII - Entende-se por Congresso Nacional, aquele evento intitulado de

Congresso e que os ouvintes e a divulgação são de abrangência nacional, e

eventualmente é organizado por sociedade(s).

VIII - Entende-se por Congresso Internacional, aquele evento intitulado de

Congresso e que os ouvintes e a divulgação são de abrangência internacional, e

eventualmente é organizado por sociedade(s).

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§ 3º - O limite de carga horária estabelecido não impede o acadêmico de

desenvolver as atividades além do máximo permitido, porém devem-se cumprir pelo

menos 06 (seis) dos eventos científicos listados anteriormente nas Normas de

Atividades Complementares.

Artigo 6º - Comprovada a conclusão das Atividades Complementares, será

emitida uma Declaração de Conclusão de Atividades Complementares pelo

Coordenador do Curso.

Artigo 7º - O não cumprimento deste regulamento acarretará no impedimento

da conclusão do curso pelo acadêmico.

Artigo 8º - Casos omissos, outras atividades específicas ou previstas pelo

curso poderão ser analisadas pela Comissão de Atividades Complementares e

aprovadas pelo Colegiado do Curso. Para certificados que não apresentarem carga

horária, esta será determinada pelo Colegiado do Curso.

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12.2. Anexo A- Normas das Atividades Complementares

12.2.1. INTRODUÇÃO

As atividades complementares tem por objetivo propiciar ao futuro profissional

a oportunidade de desenvolver a capacidade crítica e reflexiva a fim de que possa

propor soluções para as questões surgidas no mundo do trabalho e numa sociedade

em processo constante de mudanças. Além disso, estas atividades estimulam a

participação do acadêmico em outras atividades educacionais, que não aquelas

previstas no currículo, possibilitando um aprofundamento temático interdisciplinar.

12.2.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Constituem-se Atividades Complementares, eventos científicos relacionados à

área de formação, ou áreas afins, na instituição ou fora dela, que deverão ser

desenvolvidas ao longo do curso de graduação, iniciando-se a partir do primeiro

período. Os eventos e carga horária para o cumprimento deste regulamento estão

descritos no Quadro 9.

As Atividades Complementares deverão cumprir, para efeito de integralização

do curso, o mínimo de 128 (cento e vinte e oito) horas exigidas pela periodização

curricular do Curso de Farmácia e no mínimo 06 (seis) dos eventos listados no

quadro 9. Desses 06 (seis) eventos obrigatórios, recomenda-se, que o acadêmico

também deverá cumprir pelo menos um evento de Ensino (códigos de 1 a 9), um de

Pesquisa (códigos de 11 a 13) e um de Extensão (código 10), de acordo com o

quadro 9, em consonância com a Diretriz Curricular (Resolução CNE/CES 02/2002),

bem como as normas deste regulamento. Vale ressaltar que o não cumprimento

deste regulamento acarretará no impedimento da conclusão do curso pelo

acadêmico.

A participação em eventos científicos, desde que devidamente comprovada,

será validada pela Comissão de Atividades Complementares do Curso de Farmácia,

obedecendo à seguinte distribuição:

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Quadro 9 - Quadro de eventos científicos para somatória de carga horária para Atividades Complementares.

Código Eventos Científicos

Carga Horária Parcial

1. Palestras/ Mesa Redonda / Conferências/Seminários 2. Fórum / Jornada / Simpósio / Semana Acadêmica /

Encontros

3. Oficinas / Cursos / Mini-cursos 4. Visita técnica em locais pertinentes ao curso 5. Congresso Científico Regional 6. Congresso Científico Nacional 7. Congresso Científico Internacional 8. Atividades de Monitoria 9. Representação Acadêmica e outros

Carga horária: 20 horas

10. Atividades de Extensão 11. Atividades de Pesquisa (Iniciação Científica)

Autor e Colaborador: 30 horas

12. Apresentação de trabalhos em eventos (resumos) Autor: 10 horas; Colaborador: 5 horas

13. Publicação de Artigo Autor: 20 horas; Colaborador: 10 horas

Carga Horária Total =

As visitas técnicas deverão ser realizadas em locais pertinentes à área de

conhecimento específico do curso, previamente analisadas pela Comissão das

Atividades Complementares do Curso de Farmácia, e o acadêmico deverá

apresentar o relatório da atividade e comprovação de sua realização, através de

declaração emitida em papel timbrado, assinada pelo responsável e carimbada

explicitando a pessoa jurídica.

As atividades de pesquisa só serão validadas para projetos cadastrados na

Pró-reitoria de pesquisa (Propeq), e as horas para o autor e colaborador (registrados

no respectivo projeto) serão computadas com o máximo de 30 horas, contanto que a

pesquisa tenha sido concluída.

Entende-se por Congresso Regional, aquele evento intitulado de Congresso e

que os ouvintes e a divulgação são de abrangência municipal ou regional.

Entende-se por Congresso Nacional, aquele evento intitulado de Congresso e

que os ouvintes e a divulgação são de abrangência nacional, e eventualmente é

organizado por sociedade(s).

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124

Entende-se por Congresso Internacional, aquele evento intitulado de

Congresso e que os ouvintes e a divulgação são de abrangência internacional, e

eventualmente é organizado por sociedade(s).

Para a publicação de resumos em eventos serão validadas 10 horas por

resumos/resenhas, para autor e 5 horas para colaborador. Para a publicação de

trabalhos na íntegra, na forma de artigos, serão validadas 20 horas para autor e 10

horas para colaborador.

As atividades de representação acadêmica em órgãos colegiados serão

validadas com carga horária de 20 horas quando comprovada presença em 85

(oitenta e cinco)% das reuniões.

O limite de carga horária estabelecido não impede o acadêmico de

desenvolver as atividades além do máximo permitido, porém devem-se cumprir pelo

menos 06 (seis) dos eventos listados no quadro 9.

Os documentos comprobatórios deverão ser entregues no início de cada

período constando as atividades realizadas no período anterior. O(s) formulário(s) (ANEXOS) necessário(s) para validação das Atividades Complementares deverá ser

preenchido pelo acadêmico, sendo devidamente acompanhado de uma cópia da

documentação comprobatória do evento e do quadro de eventos científicos (quadro

9) constando a carga horária total. A Comissão de Atividades Complementares

deverá analisar e protocolar o(s) formulário(s), e em caso de aprovação, encaminhar

para homologação no Colegiado do Curso. A participação do acadêmico no evento

e/ou atividade será, então, validada mediante a assinatura do formulário pelo

Coordenador do Curso.

Não serão aceitos certificados de eventos que não estejam relacionados com

a área de formação dos acadêmicos.

Casos omissos, outras atividades específicas ou previstas pelo curso poderão

ser analisadas pela Comissão de Atividades Complementares e aprovadas pelo

Colegiado do Curso. Para certificados que não apresentarem carga horária, esta

será determinada pelo Colegiado do Curso.

Comprovada a conclusão das Atividades Complementares, será emitida uma

Declaração de Conclusão das Atividades Complementares pelo Coordenador do

Curso.

A documentação comprobatória referente às Atividades Complementares será

arquivada na Coordenação do Curso.

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125

12.2.3. RESULTADOS ESPERADOS

As Atividades Complementares são práticas acadêmicas que se apresentam

sob vários formatos. Assim, espera-se complementar o currículo pedagógico,

ampliar os horizontes do conhecimento, favorecer o relacionamento entre grupos e a

convivência com as diferentes classes sociais, possibilitando uma aproximação

efetiva entre instituição e comunidade.

12.2.4. REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O Registro de Atividades Complementares será realizado por meio de formulário,

como modelos abaixo:

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:____________

Palestras / Mesa Redonda / Conferências /Seminários

Título:_________________________________________________________________

Data: ____/____/________

Palestrante:____________________________________________________________

Carga Horária: _________________

Entidade Promotora: ____________________________________________________

Assinatura do Coordenador do Curso: ________________________________________

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126

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ACADÊMICO:______________________________________________ PERÍODO:_______ Fórum / Jornada / Simpósio / Semana Acadêmica / Encontros

Título do evento: _______________________________________________________

Data: ____/____/20___ a ____/____/20___

Carga Horária: __________________

Entidade Promotora: ____________________________________________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ACADÊMICO:___________________________________________PERÍODO:_______

Oficinas / Cursos / Mini-cursos

Título: ________________________________________________________________

Data: ____/____/20___ a ____/____/20___

Prof. Ministrante: _______________________________________________________

Carga Horária: ___________________

Entidade Promotora: ____________________________________________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

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127

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:_______ Visita técnica

Título: ________________________________________________________________

Área: _________________________________________________________________

Data: ____/____/________

Carga Horária: ___________________

Local (cidade): _________________________________________________________

Instituição / Empresa: ___________________________________________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ACADÊMICO:___________________________________________PERÍODO:_______ Congresso Regional, Nacional ou Internacional

Nome do Evento: _______________________________________________________

Data: ____/____/20____ a ____/____/20____

Carga Horária: __________________

Entidade Promotora: ____________________________________________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

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REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia ACADÊMICO:___________________________________________PERÍODO:_______

Atividades de Monitoria

Componente Curricular:____________________________________________________

Período: ____/____/20____ a ____/____/20____

Prof. Responsável: _____________________________________________________

Carga Horária: ______________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:_______

Atividades de Extensão e de Pesquisa (iniciação científica)

Projeto: ______________________________________________________________

Período: ____/____/20____ a ____/____/20____

Prof. Responsável: ____________________________________________________

Carga Horária: ___________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

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129

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:_______ Apresentação de trabalhos em eventos (resumos)

Título do trabalho: ____________________________________________________

Autores: ______________________________________________________________

Nome do Evento: _______________________________________________________

Data: ____/____/20____ a ____/____/20____

Carga Horária: __________________

Entidade Promotora: ____________________________________________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:_______ Publicação de Artigo

Título: ________________________________________________________________

Nome do Periódico: _____________________________________________________

ISSN: _____________________

Autores: ______________________________________________________________

Ano: ________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

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REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia ACADÊMICO:_________________________________________ PERÍODO:_______

Representação Acadêmica e outros

Atividade discente:_________________________________________________________

Período: ____/____/20____ a ____/____/20____

Carga Horária: _________________

Assinatura do Coordenador de Curso: ________________________________________

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REGISTRO DE DECLARAÇÃO

DE CONCLUSÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES INSTITUTO: Instituto de Ciências da Saúde

CURSO: Farmácia

ATESTADO

Eu, Professor:_______________________________________________atesto

que o aluno:________________________________________________ , matrícula

nº ______________ do curso de Bacharelado em FARMÁCIA da Universidade

Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop (UFMT/Sinop), realizou atividades

complementares, perfazendo um total de ______ horas

Professor:

Despacho do Colegiado de Curso

Número de horas a serem validadas ____(___________)

a título de Atividade Complementar.

Sinop, _____de _____________de 20___.

________________________________

Comissão de Atividades Complementares Colegiado de curso

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12.3. Anexo B - Trabalho de Curso

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CAMPUS DE SINOP

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO (TC) DO CURSO DE FARMÁCIA

SINOP

2010

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1. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CURSO (TC) DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

CAPÍTULO I DO CONCEITO

Artigo 1º - O Trabalho de Curso (TC), consiste de um trabalho de graduação,

abordando temas concretos da respectiva área de estudo, a ser elaborado pelo

acadêmico, sob orientação de um professor por ele escolhido e aprovado pelo

Colegiado de Curso.

CAPÍTULO II

DOS ASPECTOS LEGAIS

Artigo 2º - A obrigatoriedade do TC consta na Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

de Graduação em Farmácia, onde no Artigo12 prevê que “...para conclusão do Curso de Graduação em Farmácia, o aluno deverá elaborar um trabalho sob orientação docente...”.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Artigo 3º - São objetivos de elaboração do TC:

I- dinamizar as atividades acadêmicas;

II- possibilitar ao acadêmico o desenvolvimento de sua capacidade

científica e criativa na sua área de formação;

III- realizar experiência de pesquisa e extensão;

IV- permitir a interação entre o corpo docente e discente;

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V- possibilitar ao acadêmico o desenvolvimento de sua capacidade

científica e criativa em assuntos de seu interesse.

CAPÍTULO IV

DA DURAÇÃO, DA MATRÍCULA, DA OPERACIONALIZAÇÃO

Artigo 4º - O TC deverá ser realizado a partir do sétimo (7º) período, e

finalizado no nono (9º) período do Curso, distribuindo-se em três módulos de

componentes curriculares: Trabalho de Curso I (TC I), Trabalho de Curso II (TC II), e

Trabalho de Curso III (TC III).

Artigo 5º - O componente curricular TC I, será oferecido no sétimo (7º)

semestre, e os componentes TC II e TC III no oitavo (8º) e nono (9º) períodos,

respectivamente.

Artigo 6º - O pré-requisito para a matrícula no TC I será a aprovação no

componente curricular Metodologia Cientifica. Para matrícula no TC II, o pré-

requisito será a aprovação no TC I e, para o componente curricular de TC III, a

aprovação no TC II.

Artigo 7º - Caso o acadêmico não esteja regularmente matriculado no seu

período, as matrículas no TC I, TC II e TC II, deverão obedecer à seqüência prevista

para a execução total do TC.

Artigo 8º - Caberá à Coordenação do Curso efetivar a matrícula dos

discentes nestes componentes curriculares (sétimo, oitavo e nono períodos).

CAPÍTULO V DA NATUREZA

Artigo 9º - O TC deverá ser elaborado e desenvolvido individualmente.

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Artigo 10º - O TC deverá seguir as normas do curso de Farmácia da

UFMT/Sinop, podendo ser redigido em forma de monografia convencional ou artigo

científico.

Parágrafo único – O TC redigido na forma de monografia convencional

deverá ter, no mínino, 40 (quarenta) páginas.

Artigo 11º - O TC, de acordo com a sua natureza, poderá ser classificado em

diferentes categorias, a saber:

I. Trabalho de pesquisa científica (pesquisa experimental);

II. Estudo de caso (pesquisa descritiva);

III. Artigos de Revisão.

§ 1º – No trabalho de pesquisa científica, o acadêmico deverá desenvolver

seu trabalho baseado em metodologia científica apoiada em levantamento

bibliográfico, sendo permitidos estudos, ensaios experimentais, desenvolvimento de

protótipos, produtos, tecnologias, patentes e pesquisa básica ou aplicada.

§ 2º – Nos estudos de caso, o acadêmico deverá desenvolver atividades de

assistência técnica, social, de planejamento, administração farmacêutica e

organização de eventos na área, tais como: simpósios, seminários e viagens

técnicas. O acadêmico, juntamente com o orientador da UFMT e co-orientador da

Instituição onde será realizado o trabalho, deverá definir uma linha de atuação,

visando a solução de um problema na Instituição ou Empresa, para concentrar as

suas atividades e, conseqüentemente, desenvolver o TC apoiado em pesquisa

descritiva com levantamento bibliográfico.

§ 3º – Nos artigos de revisão, o acadêmico deverá apresentar um relatório

contendo análise crítica de assunto específico da Farmácia por meio de pesquisa

bibliográfica feita em revistas científicas, livros, dissertações e teses, com o objetivo

de oferecer novas interpretações e trazer informações adicionais.

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136

Artigo 12º - A elaboração do TC deverá ser orientada e supervisionada por 1

(um) ou mais especialistas na área em foco, sendo obrigatória a participação de um

professor da UFMT que participará como orientador ou co-orientador do TC.

Artigo 13º - Haverá um professor de TC, que coordenará todo o processo de

elaboração e apresentação do TC.

Artigo 14º - O TC poderá ser elaborado na UFMT ou de forma integrada com

outras Instituições, ou ainda, totalmente fora da UFMT podendo, nesses casos, ser

parte das atividades decorrentes da realização de estágios.

CAPÍTULO VI DA COMISSÃO RESPONSÁVEL

Artigo 15º - Os componentes curriculares, TC I, TC II e TC III, ficarão sob a

responsabilidade de uma comissão que compõe o quadro docente do curso de

Farmácia.

Artigo 16º - São atribuições da Comissão de TC:

I. Reunir-se com os acadêmicos matriculados, no decorrer do TC I, TC II

e TC III para acompanhamento do plano de trabalho;

II. Estabelecer, de comum acordo com Colegiado do Curso, as normas

gerais para elaboração do TC;

III. Cumprir, e fazer cumprir, os prazos e demais exigências relativas à

elaboração do TC;

IV. Quando o TC for elaborado em outra Instituição, a comissão de TC

deverá encaminhar ao Colegiado de Curso para apreciação;

V. Encaminhar ao Colegiado o credenciamento de orientadores e co-

orientadores de TC;

VI. Indicar professores orientadores e linhas de pesquisa para os

acadêmicos;

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137

VII. Formular cronogramas e estabelecer os contatos necessários com os

acadêmicos e orientadores;

VIII. Assessorar tecnicamente os trabalhos de pesquisa no que diz respeito

às normas de elaboração de TC do curso de Farmácia, desde a

avaliação do projeto inicial, relatórios e a participação em bancas

examinadoras de TC;

IX. Encaminhar ao Coordenador do Curso as Atas e as notas atribuídas

pelas Bancas Examinadoras;

X. Elaborar e encaminhar aos professores orientadores as fichas de

frequencia e avaliação das atividades desenvolvidas pelos

acadêmicos.

CAPÍTULO VII DA ORIENTAÇÃO

Artigo 17º - Entende-se por orientação de TC todo o processo de

acompanhamento do acadêmico em suas atividades relacionadas à elaboração e

execução do projeto, até a defesa do TC e entrega do relatório final.

Artigo 18º - O orientador do TC deverá possuir carga horária compatível ao

número de trabalhos em orientação.

Artigo 19º - O número de projetos por orientador não deverá exceder a 5

(cinco). A orientação deverá ser cumprida na Instituição em horário estabelecido de

comum acordo com o(s) acadêmico(s), salvo quando for autorizado que o orientador

seja de outra Instituição. Neste caso, a coordenação criará uma sistemática de

acompanhamento destes trabalhos.

§ 1° – O orientador poderá ser auxiliado em sua tarefa por um co-orientador,

desde que justificado.

§ 2° – A co-orientação será voluntária, sem carga horária atribuída, devendo

ser previamente aceita pelo Colegiado de Curso.

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§ 3° – Ao orientador, serão atribuídas 2 (duas) horas semanais por orientado,

no decorrer dos TC II e TC III, e de acordo com cronograma estabelecido no

projeto.

I – Não será gerado encargo docente para o orientador, no componente

curricular TC I.

§ 4º - Caso haja desentendimento, o acadêmico ou o orientador terá um prazo

máximo de 30 (trinta) dias, a partir do início do período letivo, para desistência da

orientação, o qual deverá encaminhar uma justificativa por escrito a comissão

responsável.

§ 5º - No caso de mudança de orientação, o acadêmico poderá mudar o

assunto ou enfoque. Nessa situação, o acadêmico deverá refazer o projeto e

encaminhá-lo a comissão de TC dentro do prazo estabelecido.

Artigo 20º - Atribuições dos Orientadores de TC:

I. Encaminhar a comissão de TC o documento constando a aceitação do

acadêmico como seu orientando ou a designação de um co-orientador

pertencente ao quadro desta Universidade, quando o TC for elaborado

fora da mesma; além da ciência do conteúdo dessas normas;

II. Elaborar, em conjunto com o acadêmico, todas atividades referentes ao

TC, que deverá ser finalizado ao término do componente curricular de

TC III;

III. Estabelecer junto ao acadêmico e, quando for o caso, com o co-

orientador, o cronograma para execução do TC, respeitando as datas

estabelecidas pela comissão de TC;

IV. Acompanhar e assegurar o andamento do TC mantendo permanente

contato com o acadêmico encarregado de sua elaboração, com o

eventual co-orientador e com as Instituições envolvidas; facilitando a

atuação do co-orientador e, se necessário, providenciando sua

substituição adequada em tempo hábil; permitindo que o acadêmico

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139

tenha acesso aos recursos materiais, às informações e às facilidades

necessárias à execução do TC;

V. Informar, por escrito, à Coordenação do Curso qualquer restrição de

caráter confidencial do TC;

VI. Indicar, em conjunto com seu orientado, uma comissão que comporá a

banca examinadora do TC, da qual será presidente, e que deverá ser

composta por ele e por dois outros membros, que podem ser

professor(es) e/ou profissional(is) de reconhecida competência na área

de interesse do trabalho;

VII. Cumprir, e fazer cumprir, o que determinam essas normas e outras

exigências regulamentares pertinentes a elas;

VIII. Apresentar a comissão de TC o formulário de transferência de

orientação em caso de desistência;

CAPÍTULO VIII DO ACADÊMICO

Artigo 21º - São atribuições do acadêmico:

I. Escolher dentro da área que possui mais afinidade uma proposta de TC

e um professor, ou profissional, de reconhecida competência para

orientá-lo;

II. Obter aprovação dessa escolha por parte do orientador, co-orientador

(se houver) e da comissão de TC;

III. Prestar contas ao orientador e/ou ao co-orientador nas datas previstas

ou sempre que solicitados, sobre o andamento dos trabalhos;

IV. Apresentar, por escrito, os relatórios parciais e final a comissão de TC,

conforme prazos pré-estabelecidos.

V. Ao final do TC I, o acadêmico deverá entregar o Projeto de TC,

contendo:

a. Introdução: incluindo apresentação do tema proposto, importância e

justificativa do mesmo;

b. Objetivos: descrição sucinta dos objetivos gerais e específicos que

pretende alcançar com o trabalho;

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c. Revisão Bibliográfica: levantamento bibliográfico de dados a

respeito o tema;

d. Material e Métodos: incluindo descrição das tarefas, métodos e

técnicas que serão adotados, e do material e/ou equipamentos

necessários; Cronograma de execução das atividades;

e. Orçamento dos recursos necessários: descrição das despesas com

material de consumo e permanente, transporte e pessoal envolvido

para elaboração do trabalho - item facultativo;

f. Referências Bibliográficas: listagem da bibliografia citada no texto,

que embasa teoricamente o tema e os métodos a serem adotados,

seguindo as normas vigentes da ABNT e normas do regulamento

do curso;

g. Aprovação do Comitê de Ética quando necessário;

h. Aprovação do professor orientador.

VI. Providenciar, com até 30 (trinta) dias antes da defesa, os exemplares do

TC para os membros da banca examinadora;

VII. Cobrir as despesas decorrentes da confecção do TC e outras que forem

necessárias para sua apresentação, tais como: transporte, estadia,

dispositivos, transparências, xerox, etc.;

VIII. Obter do orientador, dentro dos prazos viáveis, a aprovação para todas

as eventuais modificações que se fizerem necessárias para a

elaboração do TC;

IX. Cumprir estas normas e demais exigências correlatas.

CAPÍTULO IX

DA AVALIAÇÃO

Artigo 22º - O TC será avaliado nos componentes curriculares mediante

relatórios parciais, relatório final e defesa pública, com a ciência e a aprovação do

orientador.

§ 1° – Os relatórios parciais, referentes ao TC I e TC II, serão avaliados

mediante a média aritmética das notas, de zero a dez, atribuídas pelo orientador e

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141

pela comissão de TC. As médias finais para os componentes TC I e TC II serão

calculadas pela média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e pela

comissão de TC, baseadas na avaliação dos relatórios parciais.

§ 2° – O relatório final, referente ao componente curricular de TC III receberá

notas de zero a dez pelo orientador e pela comissão de TC, sendo a nota final

calculada pela média aritmética dessas notas. A defesa pública receberá notas de

zero a dez pelos membros da banca examinadora, sendo a nota final calculada pela

média aritmética dessas notas. A média final para o TC III será calculada entre

essas notas resultantes do relatório final e da defesa pública.

§ 3° – As notas dos relatórios parciais, final e apresentação/argüição seguirão

um critério de notas, conforme modelo apresentado nas normas de apresentação do

Trabalho de Curso.

Artigo 23º - A não entrega dos relatórios dentro dos prazos pelo acadêmico,

implica no impedimento da entrega do relatório final e da defesa pública do TC.

Artigo 24º - O acadêmico deve obter nota mínima de sete (7,0) no relatório

final para que possa ir para a defesa pública.

Artigo 25º - A aprovação do acadêmico nos componentes curriculares TC I,

TC II e TC III, seguem a regulamentação da UFMT, cuja média final deve ser igual

ou superior a cinco (5,0).

Artigo 26º - Casos omissos poderão ser julgados, quanto ao mérito, pelo

Colegiado de Curso, o qual será responsável pela decisão final.

CAPÍTULO X DOS RELATÓRIOS

Artigo 27º - No caso de qualquer alteração no Projeto inicial do TC, o

acadêmico e o orientador deverão encaminhar a nova proposta a comissão de TC,

no máximo até o final do TC II. Após o prazo fixado, os casos de força maior serão

submetidos a julgamento pelo Colegiado de Curso.

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142

Artigo 28º - Os professores que compõem a banca examinadora do TC

deverão participar da defesa pública do mesmo, avaliando a monografia

convencional ou artigo científico, a apresentação e a argüição através da

apresentação de um parecer, por escrito, com críticas e sugestões ao acadêmico e

orientador(es). A impossibilidade do comparecimento de algum dos membros da

banca deverá ser comunicada com antecedência para providências quanto a sua

substituição.

Artigo 29º - A duração da apresentação oral do TC deve ser de 30 (trinta) a,

no máximo, 40 (quarenta) minutos.

Artigo 30º - Após a apresentação oral do TC a banca examinadora disporá

de tempo para argüir o acadêmico sobre os assuntos referentes ao trabalho exposto.

Artigo 31º - Cada membro da banca, ao avaliar o acadêmico, deverá levar

em consideração as apresentações escrita e oral do TC. Entre os critérios a serem

levados em conta estão: aspectos formais do trabalho (estrutura, redação,

apresentação gráfica e estética) e aspectos de conteúdo (metodológicos conceituais:

domínio temático, domínio técnico-metodológico).

Artigo 32º - Terminada a arguição, a banca examinadora se reunirá para

avaliação final do TC, apresentando, de comum acordo, um conceito final.

Artigo 33º - É de responsabilidade do Orientador a verificação da realização

das alterações sugeridas pela banca, bem como do conteúdo do relatório a ser

submetido à defesa.

Artigo 34º - A entrega do relatório do TC, fora do prazo fixado pela comissão

de TC, acarretará ao acadêmico dependência em TC impedindo-o de obter o título

de Bacharel em Farmácia, e, conseqüentemente, de participar das solenidades de

Colação de Grau.

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143

Artigo 35º - Os relatórios parciais e final do TC deverão ser confeccionados

seguindo as recomendações das Normas de Elaboração de TC do Curso de

Farmácia.

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 36º - Casos omissos, outras atividades específicas ou previstas pelo

curso serão analisadas pelo Colegiado do Curso de Farmácia, que pautado nos

trâmites legais vigentes, emitirá parecer às partes interessadas (professor

orientador, acadêmico e comissão de TC) e responsabilizar-se-á por ajustes no

presente regulamento.

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144

12.4. Anexo C - Estágio

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

REGULAMENTO E NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO DO CURSO DE FARMÁCIA

SINOP 2010

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145

1 - Regulamento e normas do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Farmácia

REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO

CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

(UFMT), CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP, CONFORME RESOLUÇÃO

CNE/CES N° 2/2002 (Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de

graduação de Farmácia) E RESOLUÇÃO CONSEPE N°117/2009 (dispõe sobre o

regulamento geral de estágio na UFMT)

CAPÍTULO I DA NATUREZA

Artigo 1º – Segundo Resolução CONSEPE Nº. 117, de 11 de agosto de 2009,

o estágio na Universidade Federal de Mato Grosso é caracterizado como "uma

atividade prática curricular, componente da formação profissional, realizada em

ambiente real de trabalho, sob a orientação da instituição de ensino, envolvendo não

só os aspectos humanos e técnicos da profissão, mas também o comprometimento

social com o contexto do campo de estágio".

§ 1º - O Estágio Curricular Supervisionado estabelece um forte vínculo entre o

Campus Universitário de Sinop, suas Unidades e outras Instituições que permitam o

desenvolvimento das habilidades e competências do acadêmico, sendo conduzido

em consonância com a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.

I - O Estágio Curricular Supervisionado contribui para que o egresso do Curso

de Farmácia da UFMT/Sinop seja um profissional com formação generalista,

humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde,

com base no rigor científico e intelectual, além de estar capacitado ao exercício de

atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e

toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios

éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio,

dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

CAPÍTULO II

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DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Artigo 2º - Considera-se o Estágio Supervisionado como componente

obrigatório da organização curricular, atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino de Graduação em Farmácia, nas diferentes áreas de atuação do

profissional farmacêutico.

§ 1º - As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de

Farmácia determina o Estágio Curricular Supervisionado como uma atividade

obrigatória, que se configura a partir da inserção do acadêmico em diferentes

cenários da prática, objetivando a capacitação para o exercício profissional.

CAPÍTULO III DA FINALIDADE E OBJETIVOS

Artigo 3º - Entende-se por Estágio Curricular Supervisionado, o período

destinado a proporcionar a complementação do processo ensino-aprendizagem dos

acadêmicos do Curso de Farmácia da UFMT/Sinop/ICS, desenvolvido através de

atividades teórico-práticas, visando o aperfeiçoamento no atendimento, no

desenvolvimento científico e no relacionamento humano.

Artigo 4º - Constituem objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de

Farmácia:

I. Proporcionar experiências acadêmico-profissionais através de vivências em

campos de prática;

II. Criar oportunidades para que o acadêmico possa refletir e estabelecer as

relações entre a teoria e a prática profissional;

III. Fortalecer o processo de integração do acadêmico e do próprio Curso com a

realidade social e profissional, visando adequar o ensino às necessidades do

mercado de trabalho;

IV. Aperfeiçoar competências e habilidades técnico-científicas requeridas para o

exercício do futuro profissional;

V. Possibilitar a reflexão sobre aspectos éticos e legais inerentes ao exercício

profissional, desenvolvendo postura ética de forma a comprometer-se com o

ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

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147

VI. Desenvolver habilidade de analisar criticamente situações e tomada de

decisões sobre a industrialização, comércio e atenção farmacêutica dentro

dos critérios éticos profissionais;

VII. Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da

saúde, tanto em nível individual, quanto coletivo;

VIII. Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando a

qualificação de profissionais empreendedores, com visão administrativa, de

planejamento, de organização, de direção e de liderança envolvendo

compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de

decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz, tanto da

força de trabalho prestado, quanto dos recursos físicos e materiais;

IX. Possibilitar a educação continuada embasada no aprender a aprender

proporcionando adequação do caráter profissionalizante às constantes

inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas.

CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Artigo 5º - Para o cumprimento do perfil caracterizado, o Estágio Curricular

Supervisionado permite ao acadêmico desenvolver várias competências e

habilidades, como:

a) Interpretar e avaliar prescrições médicas, atuando na dispensação de

medicamentos e correlatos;

b) Avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento;

c) Atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de

medicamentos, através da atenção farmacêutica individual como uma

forma de participação e contribuição social;

d) Fazer o gerenciamento e a administração de compras, o armazenamento

e o controle de estoque de medicamentos industrializados, insumos

farmacêuticos e correlatos;

e) Realizar, interpretar, avaliar e emitir laudos técnicos desde a obtenção das

matérias-primas até o produto acabado;

f) Formular e produzir medicamentos e cosméticos em escala magistral;

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g) Realizar a atenção à saúde, desenvolvendo ações de prevenção,

promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual

quanto coletivo – o acadêmico deve pensar criticamente, analisando e

procurando soluções para problemas e situações;

h) Adequação à liderança, a fim de assumir trabalho em equipes

multiprofissionais, observando sempre o bem estar comunitário;

i) Estimular a capacidade de aprendizagem continuada, assumindo um

compromisso com sua própria educação e responsabilizar-se com o

treinamento de futuros profissionais. Atuar multiprofissionalmente,

interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade

na promoção da saúde baseado na convicção científica, na cidadania e na

ética;

j) Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de

forma a garantir a integralidade da assistência.

CAPÍTULO V DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Artigo 6º - De acordo com os fundamentos da Resolução do CNE/CES nº 2,

a carga horária mínima do Estágio Curricular Supervisionado corresponde a 20% da

carga horária total do Curso de Graduação em Farmácia.

§ 1º - Assim, a carga horária de Estágio Supervisionado do Curso de

Farmácia da UFMT/Sinop totaliza 864 horas, conforme matriz curricular, e será

distribuída nos diferentes campos de atuação do profissional farmacêutico.

I - O Estágio Curricular do Curso de Farmácia será realizado em 05 (cinco)

semestres, a partir do 6º (sexto) período;

II - A jornada de atividades de Estágio Curricular, a ser cumprida pelo

acadêmico-estagiário, deverá compatibilizar-se com o horário da Instituição, do

Docente Orientador e do Profissional Orientador.

Artigo 7º - A jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar 6 (seis)

horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, de acordo com o Artigo 10, In. II da Lei nº

11.788 de 25 de setembro de 2008.

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Artigo 8º - O estágio poderá ter 40 (quarenta) horas semanais, desde que

seja realizado nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, de

acordo com o Artigo 10º, § 1º da Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.

CAPÍTULO VI DO LOCAL DO DESENVOLVIMENTO

Artigo 9º - Para o cumprimento dos objetivos do Estágio Curricular

Supervisionado do Curso de Farmácia, podem ser firmados convênios com

Entidades Públicas ou Privadas, nacionais ou estrangeiras vinculadas à área,

obedecidos os seguintes requisitos:

I. Existência de infra-estrutura compatível com os objetivos do Estágio;

II. Possibilitar aos acadêmicos do Curso de Graduação em Farmácia

aprofundamento dos conhecimentos teóricos e práticos, contribuindo para o

crescimento profissional;

III. Idoneidade comprovada e reconhecida qualidade de serviço;

IV. Empresas e instituições que tenham o farmacêutico como responsável técnico

no seu quadro de pessoal. Nos locais de estágio que não possuem

farmacêutico responsável pelos serviços, poderá ser aceito o campo de

estágio, desde que seja garantida a supervisão docente sistemática, de forma

ética e tecnicamente adequada;

V. Aceitação das normas que disciplinam o Estágio Supervisionado do Curso;

VI. Vivência de situações de vida e de trabalho próprias da profissão, conforme

Resolução CONSEPE Nº. 117, de 11 de agosto de 2009.

Parágrafo Único – O Profissional Orientador, que supervisionará o estagiário,

deverá ter formação técnica de nível superior e habilitado por órgão competente

para atuar em uma dos campos de atuação do profissional farmacêutico.

Artigo 10º – O Estágio Curricular Supervisionado de Farmácia da

UFMT/Sinop não poderá, em nenhuma hipótese, ser realizado em

empresa/instituição que não desenvolva atividades pertinentes à área de atuação do

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profissional de Farmácia ou a áreas correlatas a essas, sob pena de não ser

validado pelas instâncias competentes.

CAPÍTULO VII DOS REQUISITOS PARA ESTÁGIO

Artigo 11º - Os Estágios Curriculares do 6º (sexto) ao 9º (nono) período terão

componente(s) curricular(ES) específico(s) como pré-requisito(s);

§ 1º - O(s) componente(s) curricular(es) pré-requisito(s) deve(m) estar em

consonância com o(s) campo(s) de estágio descrito(s) em cada plano de ensino;

§ 2º - Desde que aprovado pelo Colegiado do Curso, o acadêmico poderá

realizar o Estágio Supervisionado no seu período de férias conforme Artigo 7º da

Resolução do CONSEPE n.º 117, de 11 de agosto de 2009.

Artigo 12º - Somente poderá matricular-se no Estágio Curricular

Supervisionado do 10º (décimo) período o acadêmico que tiver obtido aprovação nos

componentes curriculares dos períodos anteriores.

CAPÍTULO VIII DA COMISSÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 13° – A Comissão de Estágio Curricular Supervisionado será indicada

pelo Colegiado do Curso e deverá ser composta por três (3) Docentes do quadro

efetivo da UFMT que ministram aulas no Curso de Farmácia da UFMT/Sinop, com

no mínimo, o título de Mestre.

Parágrafo Único – O Coordenador da Comissão de Estágio Curricular

Supervisionado será escolhido por seus integrantes, sendo que o mesmo ficará

responsável por agilizar procedimentos inerentes à execução plena do presente

regulamento.

Artigo 14° – A comissão deve ter carga horária compatível para as reuniões e

outras ações inerentes a função de membro da Comissão de Estágio Curricular

Supervisionado.

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Parágrafo Único – Não serão atribuídas horas semanais aos docentes

membros da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.

Artigo 15° – São atribuições da Comissão de Estágio Curricular

Supervisionado:

I. Reunir-se, pelo menos duas vezes, a cada semestre, para o

estabelecimento de plano e cronograma de trabalho e para acompanhamento

dos estágios;

II. Estabelecer, de comum acordo com Colegiado do Curso e com base

no calendário vigente da UFMT, as datas para apresentação dos Relatórios

Finais dos Estágios Curriculares Supervisionados. Essas datas deverão ser

estabelecidas trinta (30) dias após o início do semestre vigente, dentro do

qual deverão ser realizadas as apresentações dos relatórios;

III. Cumprir e fazer cumprir os prazos e demais exigências relativas aos

Estágios Curriculares Supervisionados;

IV. Credenciar Empresas, Docentes Orientadores e Profissionais Co-

orientadores como participantes do Estágio Curricular Supervisionado;

V. Encaminhar ao Coordenador do Curso de Farmácia as notas atribuídas

pelas Bancas Examinadoras;

VI. Providenciar infra-estrutura adequada, junto à UFMT, para as

apresentações dos Relatórios Finais, fazendo a reserva prévia de sala,

controle de ar-condicionado e material multimídia (computador e seus

periféricos, “extensão elétrica”, projetor de slides, retroprojetor, pincel para

quadro, etc);

VII. Estar presente na data e no local das apresentações dos Relatórios

Finais, de forma a garantir o perfeito andamento das atividades quanto aos

horários de início e término das apresentações, disponibilidade de sala,

material multimídia, etc.

CAPÍTULO IX DA SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO

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Artigo 16º - A responsabilidade pela busca e viabilização da vaga de estágio

nas Instituições/Empresas caberá ao discente, ficando o mesmo responsável por:

I. Verificação da existência de convênio entre a Universidade e a

Instituição/Empresa;

II. Providenciar a documentação para celebração de convênio entre a

Universidade e a Instituição/Empresa, caso este não exista;

III. Contato telefônico ou via e-mail com o representante da Instituição/Empresa

receptora, para verificação de disponibilidade e solicitação de vaga para

estágio;

IV. Preenchimento e entrega da documentação de solicitação de estágio

diretamente para a Comissão de Estágio ou para o Docente Orientador, o

qual encarregará de encaminhá-la para a Comissão.

Artigo 17º - A documentação de solicitação de estágio a ser entregue pelo

discente para a Comissão de Estágio ou ao Docente Orientador deverá constar de:

a) Plano de Estágio (conforme descrito no capítulo X);

b) Termo de convênio entre a UFMT e a Instituição/Empresa receptora do

estagiário;

c) Termo de Compromisso assinado pelas três partes: UFMT,

Instituição/Empresa receptora e acadêmico-estagiário.

Parágrafo Único - Em caso de existência prévia de convênio, para solicitação

de estágio, o discente fica dispensado de entregar o Termo de Convênio, devendo

entregar somente cópia desse, a qual poderá ser solicitada junto ao órgão

responsável.

CAPÍTULO X DO PLANO DE ESTÁGIO

Artigo 18 – O Plano de Estágio deverá conter:

I. Identificação do estagiário:

a. Nome completo;

b. Número de matrícula junto à UFMT;

c. RG;

d. CPF;

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e. Endereço atualizado;

f. Endereço eletrônico (e-mail) para contato;

g. Telefone para contato.

II. Identificação da instituição na qual irá realizar o estágio:

a. Razão Social;

b. CNPJ;

c. Inscrição estadual;

d. Endereço atualizado;

e. Endereço eletrônico (e-mail) para contato;

f. Telefone para contato;

g. Área de atuação no mercado.

III. Identificação do docente-supervisor-orientador:

a. Nome Completo;

b. Número de Matrícula Siape.

IV. Identificação do Profissional Orientador:

a. Nome completo;

b. RG;

c. CPF;

d. Número de registro no Conselho de Classe ao qual pertence;

e. Endereço atualizado;

f. Endereço eletrônico (e-mail) para contato;

g. Telefone para contato;

h. Formação Técnica (Ex: Graduação em Farmácia).

V. Cronograma resumido, constando as datas de entrega de relatório(s)

(quando solicitado pela Comissão), a jornada de trabalho e a carga

horária a cumprir em cada setor de estágio (quando houver mais de um

setor);

VI. Período do estágio: (dia/mês/ano);

VII. Número total de horas do estágio;

VIII. Carga horária diária e Carga horária semanal;

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IX. Objetivos específicos do estágio;

X. Descrição resumida das atividades a serem desenvolvidas;

XI. Expectativas quanto ao estágio;

XII. Carta de Aceite da instituição receptora (representada pelo Profissional

Orientador) ou Carta de Aceite do Docente Orientador.

Artigo 19º – A Comissão de Estágios, indicada pelo Colegiado de Curso,

deverá analisar o Plano de Estágio;

§ 1º - Após analisado o Plano de Estágio, o Colegiado do Curso irá discutir para

aprovação, conforme a Resolução CONSEPE n.º 117, de 11 de agosto de 2009.

§ 2º - Aprovado o Plano, o estudante estará apto a realizar o estágio, devendo

seguir o cronograma aprovado.

§ 3º - Em caso de não aprovação, a Comissão (ou Colegiado de Curso)

devolverá o Plano de Estágio ao estudante para alteração dos aspectos

inadequados e posterior submissão à nova análise.

§ 4º - O Plano deverá ser aprovado pela Comissão de Estágio pelo menos 15

(quinze) dias antes do fim do semestre que antecede o estágio.

Artigo 20º – O discente deverá entregar o Plano de Estágio em um prazo de

até 30 (trinta) dias antes do fim do semestre que antecede o semestre de realização

do estágio.

CAPÍTULO XI DO CONVÊNIO ENTRE A UNIVERSIDADE E A INSTITUIÇÃO/EMPRESA

CONCEDENTE DO ESTÁGIO

Artigo 21º – Conforme determina a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, Artigo

3º, In. II, a realização do Estágio CURRICULAR SUPERVISIONADO está acondicionada

à celebração de um Termo de Cooperação/Convênio e/ou Compromisso, firmado entre o

acadêmico, a instituição concedente de Estágio e a Instituição de Ensino;

Parágrafo único: de acordo com o Artigo 3º da Lei 11.788, o estágio realizado

nas condições deste artigo não estabelece vínculo empregatício, devendo o

estagiário estar assegurado contra acidentes.

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Artigo 22º – conforme previsto no artigo 9°, capítulo III da Resolução CONSEPE

117/2009, os estágios a serem realizados em empresas ou instituições públicas ou

privada, na Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, deverão estar

apoiados em instrumentos jurídicos, que nesta normatização se aplica na forma de Termo

de Convênio, celebrado entre a Universidade e Instituição/Empresa concedente de

estágio.

§ 1º - No Termo de Convênio deverão estar acordadas todas as condições de sua

viabilização, dentre as quais deverão obrigatoriamente estar explicitadas:

a. A jornada ou carga horária semanal;

b. A relação com a sua área de formação e a contribuir com a formação técnica do

futuro profissional;

c. A existência de um Profissional Orientador que supervisionará o estagiário, e

cujas atividades tenham estreito relacionamento com a formação curricular do

acadêmico;

d. A formação técnica do Profissional Orientador;

e. A proporcionalidade entre estagiários e Profissionais Orientadores que não

deverá ultrapassar o número de 10 estagiários para cada profissional, conforme

disposto no item III, do artigo 9°, do Cap. III da Lei 11.788/08.

CAPÍTULO XII DO TERMO DE COMPROMISSO ENTRE A UNIVERSIDADE, A

INSTITUIÇÃO/EMPRESA CONCEDENTE E O ESTAGIÁRIO Artigo 23° - O acadêmico, antes de iniciar o estágio obrigatório enquanto

componente curricular do curso, firmará Termo de Compromisso com a Empresa e/ou

Instituição concedente do estágio, com a interveniência da Universidade, representada

pelo Colegiado de Curso.

§ 1° - O Termo de Compromisso constituirá parte integrante do convênio a ser

celebrado entre a instituição de ensino e a parte concedente do estágio, não podendo ser

dispensado, conforme trata o parágrafo único do Artigo 8º da Lei 11.788/08.

§ 2° - O Termo de compromisso perderá seus efeitos caso haja constatação de

desobediência a esta norma e à legislação federal que trata do assunto.

§ 3º - No Termo de Compromisso deverão estar explicitadas:

1) A carga horária total;

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2) A carga horária diária;

3) A carga horária semanal;

4) O tempo de conclusão do estágio, com data de início e término do mesmo;

5) As atividades a ser desenvolvidas;

6) Garantia da empresa concedente que o estagiário apresenta cobertura do Seguro

Contra Acidentes Pessoais.

CAPÍTULO XIII DA ORIENTAÇÃO POR PROFESSOR DA UNIVERSIDADE

Artigo 24º – No âmbito da UFMT, o Estágio Curricular Supervisionado deverá

ser desenvolvido sob a orientação de um Docente do quadro efetivo da instituição,

denominado de Docente Orientador.

Artigo 25º – Ao Docente Orientador cabe a orientação na elaboração do Plano

de Estágio, no que diz respeito à sua forma e conteúdo, o acompanhamento à

distância do acadêmico durante a realização do estágio, no intuito de conduzir suas

atividades programadas previstas no plano de estágio, através de relatórios (parciais

e/ou final), bem como presidir a comissão de avaliação do estágio.

§ 1º - Cabe, também, ao Docente Orientador esclarecer, informar, orientar e

exigir dos acadêmicos, ética, moral, bons costumes com colegas, funcionários,

supervisores e clientes/pacientes;

Artigo 26º – Em um prazo de cinco (5) dias úteis após a data da apresentação

oral pelo estagiário, o Docente Orientador deverá entregar, de forma organizada

cronologicamente, toda a documentação exigida, acrescida do parecer da Comissão

de Estágio, e então encaminhada ao Colegiado de Curso.

Artigo 27º – Ao Docente Orientador cabe ainda, em caso de desobediência ao

acordado no Termo de Compromisso, ao determinado por esta norma ou à

Legislação Federal que trata do assunto, comunicar ao Colegiado de Curso o

ocorrido, solicitando ao mesmo o cancelamento do Termo de compromisso,

conforme previsto no inciso 2 do artigo 20° da capítulo VIII desta normatização.

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Artigo 28º – Na carga horária didática do Docente Orientador serão

contabilizadas duas (2) horas semanais pela orientação de cada discente estagiário,

conforme Artigo 2° da Resolução CONSEPE 197/2009.

CAPÍTULO XIV DA ORIENTAÇÃO POR PROFISSIONAL DA INSTITUIÇÃO/EMPRESA

CONCEDENTE DO ESTÁGIO

Artigo 29º – No âmbito da Empresa/Instituição concedente, o Estágio

Curricular Supervisionado deverá ser desenvolvido sob a orientação de um

Profissional do quadro efetivo da Empresa/Instituição, denominado de Profissional

Orientador.

Artigo 30º – O Profissional Orientador, que supervisionará o estagiário, deverá

ter formação Técnica de nível Superior reconhecida e registro no respectivo

Conselho de Classe, estando habilitado por este a atuar em uma das áreas de

atuação do farmacêutico, conforme Resolução CNE/CES nº 2 de 19 de fevereiro de

2002.

Artigo 31º – Ao Profissional Orientador cabe, durante a realização do Estágio,

a orientação, e a condução do Plano de Estágio, quanto ao seu conteúdo técnico,

sanando dúvidas de caráter técnico-científico e de postura profissional; esclarecer e

informar as normas e a política do local, bem como orientar e exigir dos acadêmicos,

ética, moral, bons costumes com colegas, funcionários e clientes/pacientes. Cabe

ainda ao Profissional Orientador a avaliação periódica do desempenho do estágio e

emissão de parecer em Ficha de Avaliação encaminhada pela UFMT.

Artigo 32º – O parecer do Profissional Orientador deverá conter a avaliação

sobre o desempenho técnico e o comportamento do estudante no decorrer do

estágio (Ficha de Avaliação encaminhada pela UFMT – em ANEXO).

CAPÍTULO XV DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

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Artigo 33º – Ao acadêmico cabe, durante a realização do Estágio:

I – Cumprir os horários do Estágio e as atribuições da programação;

II – Dedicar-se, integralmente, às atividades estabelecidas em cada campo de

Estágio;

III - Desenvolver as atividades programadas no estágio;

IV – Frequentar, obrigatoriamente, reuniões, quando for convocado pelo

Docente Orientador ou pela Comissão de Estágio;

V – Cumprir as disposições deste Regulamento, bem como as demais

pertinentes contidas no Regimento da Instituição e na legislação educacional

e de estágio;

VI - Elaborar relatórios ou outras atividades, quando solicitado, na forma,

prazo e padrões, estabelecidos pelo Docente Orientador ou pela Comissão de

Estágio;

VII - Cumprir as normas internas da empresa ou instituição que oferece o

estágio;

VIII - Zelar pelos equipamentos e/ou materiais pertencentes ao curso de

Farmácia da UFMT/Sinop ou à entidade concedente do estágio, ficando sob

responsabilidade do acadêmico a reposição e manutenção de qualquer

equipamento danificado por mau uso; em caso de quebra de vidraria ou

equipamento, a responsabilidade da reposição poderá ser realizada entre os

acadêmicos do grupo se for consentido por todos do grupo, ou então pelo

responsável. E em caso da não identificação do responsável será dividido o

custo entre os acadêmicos do grupo;

IX - Zelar pelas instalações do local de estágio;

X - Utilizar uniforme e paramentação adequados a cada área de estágio

conforme solicitado, seguir os procedimentos padrões estabelecidos nos

locais e seguir as normas de biossegurança;

XI - Cumprir o código de ética da profissão farmacêutica;

XII - Utilizar o crachá ou jaleco de identificação de estagiário;

XIII – Estar ciente das cláusulas constantes no Termo de Compromisso do

estagiário, que deverá conter a assinatura do acadêmico;

XIV – o acadêmico deverá cumprir a Carga Horária total de 932 (novecentos e

trinta e duas) horas de estágio (previsto na matriz curricular), e, para

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aprovação, o acadêmico deverá cumprir com eficiência os requisitos básicos

essenciais dos componentes curriculares tendo obtido o mínimo de frequência

de 75% (setenta e cinco por cento), e alcançar a média mínima de 5,0 (cinco);

XV – Atentar-se às falhas cometidas e pontuadas pelo supervisor durante o

setor de estágio;

XVI - Em nenhum momento o acadêmico estagiário, durante o período em

que o mesmo estiver no Estágio, estará sem a supervisão do Docente

Orientador e/ou do Profissional Orientador.

CAPÍTULO XVI DOS RELATÓRIOS PARCIAIS

Artigo 34º – Em situação de solicitação de Relatório(s) parcial(is) pela

Comissão de Estágio ou pelo Docente Orientador, o acadêmico deverá entregá-lo(s)

dentro do prazo estabelecido pelos mesmos.

§ 1º - O(s) relatório(s) deve(m) ser entregue(s) ao Docente Orientador, sendo

preenchido conforme ANEXO e assinado pelo acadêmico-estagiário.

§ 2º - Caso a Empresa/Instituição cedente do estágio esteja localizada fora do

município de Sinop, será aceita a entrega baseando-se na data de postagem em

correios;

I – O(s) relatório(s) pode(m) ser aceito(s) por e-mail, desde que uma declaração

de entrega esteja assinada e seja igualmente encaminhada.

CAPÍTULO XVII DO RELATÓRIO FINAL

Artigo 35º – A elaboração do Relatório Final deverá seguir padrões conforme o

modelo em ANEXO.

Artigo 36º – A data limite de entrega do Relatório Final ao Docente Orientador

será 15 dias antes do início do período de apresentação dos relatórios finais, o qual

será estabelecido e divulgado pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado,

pautado no calendário geral da UFMT e no período letivo do Campus.

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§ 1° - A Comissão de Estágio Curricular Supervisionado divulgará as datas de

início e fim do período de apresentação dos relatórios finais dos estágios a serem

realizados no semestre vigente, quinze (15) dias após a data de entrega dos planos

de estágios.

§ 2° - O Acadêmico estagiário que não entregar o Relatório Final no prazo

estipulado no artigo 37° desta normatização não poderá realizar a apresentação do

Relatório Final no semestre vigente, podendo fazê-la somente no semestre

subsequente.

§ 3° - O Docente Orientador deverá fazer as análises pertinentes e sugerir as

correções necessárias no Relatório Final do Acadêmico Estagiário em um prazo de

7 (sete) dias após o seu recebimento, devendo, após este prazo, devolvê-lo ao

Discente Estagiário para realização de todas as correções.

§ 4° - Após a devolução do Relatório Final, o Acadêmico Estagiário deverá

realizar todas as correções necessárias em um prazo de 15 dias, devendo, após

este prazo, devolvê-lo ao Docente Orientador para aprovação.

§ 5° - O Acadêmico Estagiário só poderá realizar a sua apresentação do

Relatório Final à Banca avaliadora, após obter a aprovação do Docente Orientador,

descrita no inciso 4° deste artigo.

Artigo 37º – Após a aprovação do Relatório Final pelo Docente Orientador, o

Discente Estagiário deverá entregar ao Docente Orientador, em um prazo de dois (2)

dias, três vias do Relatório Final, sendo uma (1) eletrônica e duas (2) cópias

impressas, devidamente encadernadas e destinadas à concedente do estágio e à

UFMT.

§ 1° - Uma cópia autenticada do comprovante (declaração) de realização do

estágio, emitido pela instituição receptora, explicitando carga-horária, período de

realização e atividades desenvolvidas, deverá ser entregue à Comissão de Estágio

Curricular Supervisionado, em tempo hábil, definido por essa mesma comissão.

§ 2° - Após o recebimento das vias do Relatório Final, o Docente Orientador,

deverá encaminhar à Comissão de Estágio Curricular Supervisionado, em um prazo

de dois (2) dias úteis, as três (3) cópias do Relatório Final entregues pelo Acadêmico

estagiário.

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CAPÍTULO XVIII DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Artigo 38º – A Comissão de Estágio Curricular Supervisionado será

responsável pela avaliação da apresentação do relatório final de estágio

supervisionado.

Artigo 39º – O acadêmico deverá realizar uma apresentação oral feita em

sessão pública, sobre as atividades desenvolvidas, fazer uma análise crítica do

estágio em função dos objetivos propostos no Plano de Estágio e os objetivos

alcançados.

Artigo 40º – O desempenho do estagiário será avaliado pela Comissão de

Estágio Curricular Supervisionado, segundo a área de conhecimento, considerando-

se:

I. O(s) parecer(es) do(s) Profissional(ais) Orientador(es);

II. A nota atribuída ao relatório final do estagiário pelo Docente Orientador,

considerando o aproveitamento e o índice de frequência no Estágio;

III. Apresentação oral do Relatório Final.

§ 1° - O parecer do Profissional Orientador (empresa/instituição) deverá conter

a avaliação sobre o desempenho técnico e comportamento do estudante no decorrer

do estágio (Ficha de Avaliação encaminhada pela UFMT – em ANEXO).

§ 2° - Será considerado aprovado, o candidato que, na avaliação da Comissão

Examinadora, obtiver média aritmética maior ou igual a 5,0 (cinco), na Avaliação da

Comissão Examinadora.

CAPÍTULO XIX DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Artigo 41o - O estágio não-obrigatório constitui-se em atividade complementar

à formação acadêmico-profissional do aluno, realizado por livre escolha do mesmo.

Artigo 42o - O estágio não-obrigatório cumprirá com as exigências legais

estabelecidas pela Resolução CNE/CES N° 2/2002 (Institui as Diretrizes Curriculares

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Nacionais do curso de graduação de Farmácia) E RESOLUÇÃO CONSEPE

N°117/2009 (dispõe sobre o regulamento geral de estágio na UFMT). ?

Artigo 43o - Os estágios não-obrigatórios poderão ser realizados nas mesmas

áreas e nos mesmos locais que o estágio obrigatório, desde que não comprometam

as vagas deste último.

Artigo 44o - Além das áreas listadas para o estágio obrigatório, o não-

obrigatório poderá realizar-se em outras áreas relacionadas ou destinadas à

promoção da saúde.

Artigo 45o - A realização dos estágios não-obrigatórios também requer o

credenciamento prévio dos locais de estágio pelo Colegiado do Curso de Farmácia –

UFMT/Sinop.

Artigo 46o - O credenciamento dos locais para estágio não-obrigatório deverá

seguir os seguintes critérios:

I. O local contará com a presença do profissional farmacêutico, para as

áreas de farmácia pública, farmácia de manipulação alopática,

farmácia de manipulação homeopática e farmácia hospitalar, ou de

outro profissional de nível superior para as demais áreas relacionadas

ou destinadas à promoção da saúde, sendo que o mesmo será o

supervisor local do estágio;

II. Para a aceitação de um estabelecimento como local de estágio, este

deve possibilitar a realização do programa estabelecido entre o

supervisor local e o docente supervisor;

III. A localização dos estabelecimentos será preferencialmente na região

de Sinop, desde que os mesmos cumpram com os demais requisitos

exigidos. Locais fora da região estipulada serão avaliados caso a caso

pelo Colegiado do Curso;

IV. Os locais deverão corresponder às exigências técnicas, científicas,

legais e éticas da prática farmacêutica;

V. O credenciamento será inicialmente em caráter provisório, pelo prazo

de seis meses. Após este período, para renovação do credenciamento,

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far-se-á reavaliações contínuas dos locais de estágio pela Comissão

de Estágio. Caso não haja consenso, a decisão sobre a renovação do

credenciamento deverá ser apreciada e decidida pelo Colegiado de

Curso e, em casos de descredenciamentos dos locais de estágios os

pareceres deverão ser homologados pelo Colegiado do Curso de

Farmácia.

Artigo 47o - O local de estágio deverá se comprometer com a supervisão

presencial do farmacêutico.

Artigo 48o - A seleção dos estagiários ficará a critério dos locais de estágio,

desde que esteja em concordância com os critérios estabelecidos no regulamento

de estágio do Curso de Farmácia da UFMT/Sinop, sendo que a Comissão de

Estágio poderá auxiliar nesta tarefa, bem como na divulgação das vagas de estágio.

Artigo 49o - Só serão aceitos como estagiários os alunos regularmente

matriculados e frequentando o curso de Farmácia da UFMT/Sinop.

I. O aceite do estágio não-obrigatório fica vinculado a um plano de

atividades elaborado conjuntamente pelo supervisor local e o supervisor

acadêmico da referida área e desde que não comprometa seu horário de

estudo.

Artigo 50o - A carga horária dos estágios não-obrigatórios não deverá

exceder 20 horas semanais, tendo um mínimo de 4 horas semanais.

Artigo 51º - O estágio não-obrigatório não deverá ultrapassar 2 semestres

consecutivos no mesmo local de estágio.

Artigo 52o - Para a emissão de certificado de estágio não-obrigatório, o aluno

deverá cumprir uma carga horária mínima de 80 horas.

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CAPÍTULO XX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 53º - Casos omissos, outras atividades específicas ou não previstas

pelo curso serão analisadas pela Comissão de Estágio e o parecer será

encaminhado ao Colegiado do Curso de Farmácia, que pautado nos trâmites legais

vigentes, emitirá parecer às partes interessadas (professor orientador, acadêmico e

professor responsável pelo componente curricular) e responsabilizar-se-á por

ajustes no presente regulamento.

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ANEXO I - TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO REITORIA

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

(INSTRUMENTO JURÍDICO QUE TRATA A LEI 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008) Em ____ de ________________ de ____, na cidade __________neste ato, as partes a seguir nomeadas:

EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Razão Social: _______________________________________________________________________________

Endereço:______________________________________________ Bairro: ___________________________

Cidade: _____________________ UF:____________ CEP: ______________________

CNPJ: ____________________________

Representada por: __________________________________ Cargo: ____________________

Supervisor(a) do Estágio: _______________________________ Cargo: _____________________

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Razão Social: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso Neste ato representada por: Profª Maria Lúcia Cavalli Neder CNPJ: 33.004.540/0001-00 Endereço:Av. Fernando Corrêa da Costa s/nº. Cidade Universitária “Gabriel Novis Neves” Cidade: Cuiabá UF: MT CEP: 78060-900 Coord. Estágios/Responsável: _______________________________________________________________ ESTUDANTE

Nome: ____________________________________________________________________________________

Endereço:______________________________________________ Bairro: ___________________________

Cidade: ____________________ UF: _____ CEP: ______________________ Fone: ______________________

Regularmente Matriculado: sim( ) não( ) Curso: __________________________________

Semestre/período do Curso: _________________________________________________________________

RGA/Matrícula: ___________________________ RG: ___________________ Órgão expedidor: ___________

CPF: ______________________________ Data de nascimento: ______ / ______ / __________

Celebram entre si este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, convencionando as cláusulas seguintes:

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CLÁUSULA 1ª - Este termo tem por objetivo formalizar e particularizar a relação jurídica especial existente entre o ESTAGIÁRIO, EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, caracterizando a não vinculação empregatícia. CLÁUSULA 2ª - O estágio curricular.............. (ESPECIFICAR se é obrigatório ou não-obrigatório) dos acadêmicos, atende ao Projeto Político Pedagógico do curso, conforme seu regulamento nos termos da Lei n.º 11.788. CLÁUSULA 3ª - Ficam compromissadas entre as partes as seguintes condições básicas para a realização do estágio:

a) Vigência de: ____/____/________ até ____/____/________; b) Horário de estágio: das ____:____ as ____:____ e das ____:____ as ____:____; c) Carga Horária semanal: ________; d) Bolsa-Auxílio: R$_______, Mensal/Por hora/Não Remunerado e) O PLANO DE ATIVIDADES a ser desenvolvido pelo ESTAGIÁRIO, em caráter subsidiário e

complementar com o Convênio Básico da Profissão ao qual o curso refere são: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

f) Coordenador(a) de Ensino co Curso: __________________________ CLÁUSULA 4ª – Cabe à INSTITUIÇÃO DE ENSINO: A COORDENAÇÃO DO CURSO:

a) Aprovar, acompanhar e avaliar o estágio, visando à complementação do ensino e da aprendizagem, conforme proposta pedagógica do curso;

b) Indicar professor orientador, na área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

c) Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do acadêmico;

d) Avaliar e aprovar Plano de Atividades, conforme competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular;

e) Informar à CONCEDENTE do estágio as datas das avaliações acadêmicas, no início do seu período letivo;

f) Disponibilizar cópia do termo de compromisso ao aluno. CLÁUSULA 5ª - Cabe à EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:

a) Oferecer ao ESTAGIÁRIO, instalações que tenham condições de proporcionar ao acadêmico, atividades de aprendizagem social, profissional, cultural e compatíveis com o respectivo curso de formação;

b) Garantir pagamento de Bolsa Auxílio diretamente ao ESTAGIÁRIO, cujo valor poderá variar de acordo com a frequência ao estágio, ficando sujeito à Retenção do Imposto de Renda, conforme tabela de incidência fixada pelo Ministério da Fazenda em vigor;

c) Garantir ao ESTAGIÁRIO cobertura do Seguro Contra Acidentes Pessoais, na vigência do presente Termo, pela APÓLICE nº ............. – (nome da empresa de seguro);

d) Concessão de auxílio transporte e recesso remunerado, nos termos dos artigos 12 e 13 da Lei 11.788/2008;

e) Nos períodos de avaliação acadêmica, informados previamente pelo ESTAGIÁRIO ou INSTITUIÇÃO DE ENSINO, reduzir a jornada de estágio para garantir o bom desempenho do estudante;

f) Proporcionar à Instituição de Ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório individual de atividades, devidamente assinado pelo Supervisor de estágio, com vista obrigatória do estagiário;

g) Por ocasião de desligamento do estagiário, entregar termo do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

h) Em caso de Rescisão do presente termo, informar imediatamente à UFMT / Campus de Sinop para as devidas providências;

i) Manter, à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a relação de estágio; j) Garantir que as atividades de estágio iniciarão somente após a celebração deste termo,

devidamente assinado pelas partes envolvidas; k) Indicar funcionário de seu quadro de pessoal com formação ou experiência profissional na área de

conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientá-lo e supervisioná-lo no desenvolvimento das atividades de estágio;

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l) Requerer, sempre que julgar necessário, documentos que comprovem a regularidade escolar, condição determinante para a realização do estágio.

CLÁUSULA 6ª - Cabe ao ESTAGIÁRIO:

a) Cumprir a programação estabelecida para seu ESTÁGIO; b) Obedecer às normas internas da EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE; c) Manter confidencial e não divulgar a quaisquer terceiros as Informações Confidenciais, sem a prévia

autorização por escrito da EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE; d) Apresentar os documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que

solicitado pelas partes; e) Atualizar dados cadastrais e escolares junto à CONCEDENTE e ao AGENTE DE INTEGRAÇÃO; f) Informar, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como o abandono, a transferência do curso,

trancamento da matrícula e alterações cadastrais gerais; g) Encaminhar, à INSTITUIÇÃO DE ENSINO e à EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE, uma via do

presente termo assinado por todas as partes; h) Comprometer-se a preencher, relatório de atividades, com periodicidade mínima de seis meses ou

quando solicitado.

CLÁUSULA 7ª – O presente instrumento e o Plano de Atividades de Estágio serão alterados ou prorrogados através de TERMOS ADITIVOS; CLÁUSULA 8ª – (nome do agente de integração) fora eleita pelos signatários deste instrumento, EMPRESA CONCEDENTE, INSTITUIÇÃO DE ENSINO e ESTAGIÁRIO, de comum acordo e para efeitos da Lei 11.788/08, como seu AGENTE DE INTEGRAÇÃO, a quem deverão comunicar a interrupção ou alterações do presente termo; E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições e diretrizes do TERMO DE CONVÊNIO, do decorrente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO e do PLANO DE ATIVIDADES as partes assinam em 4 (quatro) vias de igual teor.

______________________________

EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

(carimbo e assinatura)

______________________________

INSTITUIÇÃO DE ENSINO (carimbo e assinatura)

______________________________ ESTAGIÁRIO

______________________________ REPRESENTANTE LEGAL

RG: (estudante menor)

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ANEXO II – MODELO DE CONVÊNIO

CCOONNVVÊÊNNIIOO NN..ºº ....................................//FFUUFFMMTT//22001100..

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM A FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO E .......................................... PARA CONCESSÃO DE ESTÁGIO DE ESTUDANTES DE NÍVEL SUPERIOR. PROCESSO N.º

A FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, inscrita no CNPJ nº 33.004.540/0001-00, aqui designada FUFMT, sendo representada neste ato por seu Reitora MARIA LÚCIA CAVALLI NEDER, portador do RG nº 11827165-SJ/MT, E CPF nº 604.355.938-20, residente e domiciliado nesta Capital, e de outro lado a ..................................................................... doravante denominada CONCEDENTE com sede na .................................., (cidade), inscrita no CNPJ nº ........................., neste ato representada por.......................................................... portador da Carteira de Identidade nº ...................................... e CPF nº .............................., firmam o presente Convênio, tendo em vista o disposto na Lei 11.788/08, e de acordo com as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA

O presente convênio tem por objetivo proporcionar aos acadêmicos(as) regularmente matriculados (as) nos cursos de graduação da FUFMT, a oportunidade de realização de estágio curricular obrigatório e não obrigatório junto à CONCEDENTE, como forma de complementação do ensino e da aprendizagem.

Parágrafo Único - O estágio deverá possibilitar ao acadêmico(a) adquirir experiência e desenvolver atividades práticas relacionadas a sua área de formação, proporcionando-lhe o aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e interpessoal.

CLÁUSULA SEGUNDA

O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza com a CONCEDENTE e realizar-se-á nos termos da Lei 11.788/08 e das normas próprias das FUFMT e a CONCEDENTE.

Parágrafo Único - A indicação e a substituição de estagiários (as) serão feitas pela FUFMT, através da Coordenação do Curso, mediante solicitação da CONCEDENTE.

CLÁUSULA TERCEIRA

O estágio dar-se-á em diversas áreas do conhecimento, cujas atividades tenham estreito relacionamento com a formação curricular, sob a supervisão de profissional habilitado na respectiva área.

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CLÁUSULA QUARTA

A concessão do estágio se tornará efetiva após a seleção do (a) estudante e a assinatura do Termo de Compromisso celebrado entre a CONCEDENTE e o (a) estagiário (a), com a interveniência da FUFMT, através da Coordenação do Curso.

§ ÚNICO - O Termo de Compromisso vinculado a este Convênio deverá mencionar as condições gerais e as obrigações das partes em relação ao estágio.

CLÁUSULA QUINTA

A FUFMT, por meio da COORDENAÇÃO DO CURSO COMPETE:

a- Encaminhar, mediante solicitação da CONCEDENTE, os (as) estudantes matriculados e habilitados para participarem de processo seletivo para preenchimento das vagas de estágio, munidos de cópias dos comprovantes de matrícula e do histórico escolar;

b- Comunicar, por escrito, no prazo de dez dias à CONCEDENTE, o término ou eventual interrupção do curso ou o desligamento do (a) aluno (a) estagiário (a), para fins de cancelamento do estágio;

c- Acompanhar o desenvolvimento das atividades e analisar os resultados do estágio vivencial.

CLÁUSULA SEXTA

À CONCEDENTE COMPETE: a- Solicitar a FUFMT/Coordenação do Curso o encaminhamento de candidatos ao

estágio nos cursos de seu interesse; b- Proceder à seleção final dos (as) estagiários (as), obedecendo a seus critérios

internos de aproveitamento; c- Consignar um (a) supervisor (a) técnico (a) para atuar de forma integrada com a

Coordenação do Curso; d- Apresentar Plano de Estágio elaborado pelo (a) supervisor (a) conjuntamente com o

(a) aluno (a); e- Acompanhar o desenvolvimento das atividades e avaliar os resultados do estágio,

supervisionando-o; f- Propiciar aos (as) estagiários (as) condições de vivenciar o aprendizado e adquirir

experiência prática, mediante participação em situações reais de trabalho; g- Efetuar controle de assiduidade e pontualidade dos (as) estagiários (as), enviando a

FUFMT/Coordenação do Curso, relatório circunstanciado do aproveitamento do (a) aluno (a) no respectivo estágio;

h- Firmar com a instituição de ensino e o(a) estagiário(a) o Termo de Compromisso, mencionado na cláusula quarta com a interveniência da FUFMT/Coordenação do Curso.

CLÁUSULA SÉTIMA

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170

O estágio será extinto nos casos e formas seguintes: I- Automaticamente, ao término do Termo de Compromisso, caso não seja celebrado

novo Termo; II- Abandono, caracterizado por ausência não justificada de três dias consecutivos ou

oito dias interpolados no período de um mês; III- Conclusão ou interrupção do curso; IV- A pedido do (a) estagiário (a); V- Ante o descumprimento pelo (a) estagiário (a) do respectivo Termo de

Compromisso; VI- Comportamento estudantil e social do (a) estagiário (a) incompatível com o

exigido pelas normas legais pertinentes e pelo regulamento interno da CONCEDENTE;

VII- No caso da INTERVENIENTE avaliar que o estágio não está de acordo com a área de formação do(a) aluno(a);

VIII- No interesse e por conveniência da CONCEDENTE, inclusive se comprovado rendimento insatisfatório, após decorrida a metade do período previsto para o estágio.

§ 1º - Na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas nos itens II, VI e VII, a CONCEDENTE comunicará a FUFMT/Coordenação do Curso num prazo de 15 (quinze) dias. § 2º - Nas hipóteses das alíneas IV e V a outra parte deve ser comunicada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. CLÁUSULA OITAVA O (a) estagiário(a) poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. § 1º - As despesas da concessão da Bolsa de Estágio ou outra forma de contraprestação e do seguro de acidentes pessoais do(a) estagiário(a), correrão às expensas da CONCEDENTE. § 2º - A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. CLÁUSULA NONA O (a) estudante fará uma jornada de até trinta horas semanais, em horário a ser estabelecido pela CONCEDENTE, compatível com as suas atividades discentes. CLÁUSULA DÉCIMA Será responsável pela organização, supervisão, relatório e critérios de avaliação, o CONCEDENTE em conjunto a FUFMT/Coordenação do Curso, de acordo com os termos deste convênio. CLÁUSULA DÉCIMA- PRIMEIRA

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A CONCEDENTE compromete-se a expedir certificados, declarações, fichas e boletins de frequência, bem como a fornecer a cada estagiário (a), certificado de estágio, mencionado o período, carga horária e as principais atividades desenvolvidas, quando o (a) estagiário (a) obtiver aproveitamento satisfatório. CLÁUSULA DÉCIMA- SEGUNDA O (a) estagiário (a) obrigar-se-á, mediante assinatura do Termo de Compromisso, a cumprir as condições estabelecidas para o estágio, bem como as normas de trabalho pertinentes aos serviços da CONCEDENTE, especialmente as que resguardem a manutenção de sigilo e a veiculação de informações a que tiver acesso em decorrência do estágio. CLÁUSULA DÉCIMA- TERCEIRA A CONCEDENTE compromete-se a fazer seguro de acidente pessoal em a favor de cada estagiário(a) que venha a desempenhar as atividades de estágio conforme o Artigo 9º inciso IV da Lei 11788/08. CLÁUSULA DÉCIMA- QUARTA O presente convênio vigorará pelo prazo de até cinco anos a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado e/ou alterado mediante Termo Aditivo, respeitadas as disposições legais e regulamentares ou regimentais em vigor, ou rescindido unilateralmente, desde que qualquer das partes notifique a outra, com antecedência mínima de noventa dias. § ÚNICO - O encerramento antecipado deste Convênio não prejudicará os estágios em curso. CLÀUSULA DÉCIMA - QUINTA As partes convenentes praticarão, reciprocamente, os atos necessários à efetiva execução das presentes disposições, por intermédio dos seus representantes ou pessoas indicadas. CLÁUSULA DÉCIMA - SEXTA O presente Termo de Convênio não implicará em obrigações financeiras entre a CONCEDENTE e a FUFMT. CLÁUSULA DÉCIMA - SÉTIMA Os casos omissos serão resolvidos conjuntamente pelas partes convenentes. CLÁUSULA DÉCIMA - OITAVA

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Fica eleito o Foro da Justiça Federal da cidade de Cuiabá –MT como competente para dirimir quaisquer questões provenientes deste Convênio, eventualmente não resolvidas no âmbito administrativo. E, por estarem em pleno acordo, firmam o presente instrumento, em duas vias, de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo, que também subscrevem.

Sinop-MT, de 2010.

_________________________________ MARIA LÚCIA CAVALLI NEDER

Reitora/UFMT

_______________________________________ (EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE)

Carimbo e assinatura Testemunhas: 1- ______________________________

RG nº ...........................................................

CPF nº .........................................................

2º ____________________________

RG nº .........................................................

CPF nº ........................................................

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ANEXO III - FREQUÊNCIA DO DISCENTE NO ESTÁGIO

Mês Ano 20 ___

Acadêmico(a): Área de Concentração: Orientador(a): Curso:

Data: Atividade Desenvolvida Entrada Saída Assinatura

Sinop, ________de ____________________ de 20 _____

_______________________________

Assinatura do Orientador Supervisor

____________________________

Assinatura do Coordenador

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ANEXO IV - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM _______________________

Acadêmico (a): Local:

DATA HORÁRIO ENTRADA

HORÁRIO SAÍDA

TOTAL HORAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

ASSINATURA E CARIMBO DO SUPERVISOR

Total

de Horas

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ANEXO V - CARTA DE APRESENTAÇÃO DE ESTAGIÁRIO

Sinop, ____de_________ de 20___ Da: Coordenação de Estágios Ao: Diretor da Unidade Assunto: Apresentação de Estagiário Temos a satisfação de apresentar o(a) universitário(a) _____________________, que realizará o Estágio Supervisionado de _____________________nesse conceituado Estabelecimento de Ensino/Pesquisa/Empresa ou Profissional. A valiosa colaboração de V. Sª, no sentido de recebê-lo, sem dúvida vem demonstrar sua contribuição a esta atividade que constitui complemento indispensável ao programa que os acadêmicos vêm desenvolvendo neste Instituto Universitário. Respeitosamente, agradecemos e aproveitamos a oportunidade de demonstrar a nossa estima e consideração. Atenciosamente, ____________________________________ Coordenador de Estágio

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ANEXO VI - DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO

Declaro que ___________________________________,

acadêmico(a) do Curso de ____________________, Universidade Federal de Mato-

Grosso, Campus Universitário de Sinop, realizou, neste Estabelecimento de

Ensino/Pesquisa/Empresa, o estágio de _____________________ num total de

________horas, tendo sido supervisionado pelo(a) professor(a), que também assina

esta declaração.

____________________________________ Local e data

____________________________________ Professor(a) Supervisor

____________________________________ Diretor(a) Estabelecimento

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ANEXO VII - MODELO DE RELATÓRIO PARCIAL (Acadêmico Estagiário)

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop Instituto de Ciências da Saúde

RELATÓRIO PARCIAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA/INSTITUIÇÃO

OBS.: Esta ficha deverá ser preenchida e entregue ao Docente Orientador pelo Discente

estagiário,mensalmente, durante o período de ocorrência do estágio.

IDENTIFICAÇÃO:

Discente Estagiário:

Nome:..............................................................................................................................................

................

Número de

Matrícula:......................................................................................................................................

Declaro para os devidos fins que as informações por mim prestadas em questionário

anexo são verdadeiras.

(Local e data) ..................................................................................... ...............

................................................................................

Assinatura do Discente Estagiário

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Assinale com um “X” uma das opções de respostas para as questões abaixo:

1) ................................................................. A Empresa/Instituição apresenta

condições técnicas e estruturais

para realização do estágio?

( ) Sim

( )Não

( )Sim, mas parcialmente.

2) ................................................................. Você está sendo Supervisionado

por um profissional Técnico de

Nível Superior?

( )Sim, durante todo o tempo.

( )Sim, as vezes.

( ) Somente na recepção para

início do estágio.

( )Não, nunca.

3) ................................................................. As atividades desenvolvidas /

acompanhadas por você durante o

estágio são relacionadas à área de

Farmácia?

( )Sim, diretamente relacionadas,

( ) Sim, parcialmente relacionadas.

( ) Não tem relação nenhuma com

a área de Farmácia.

4).................................................................. Qual a carga horária diária de suas

atividades no estágio?

( ) Inferior a 6 horas.

( ) 6 horas.

( ) Superior a 6 horas.

5).................................................................. Qual a carga horária semanal de

suas atividades no estágio?

( ) Inferior a 30 horas.

( ) 30 horas.

( ) Superior a 30 horas.

6).................................................................. Você está tendo dificuldades de

relacionamento com seu

Supervisor de estágio?

( ) Não.

( ) Sim, as vezes.

( ) Sim, sempre.

7).................................................................. Você está tendo dificuldades de

relacionamento com outro

funcionário da empresa durante as

atividades do estágio?

( ) Não.

( ) Sim, as vezes.

( ) Sim, sempre.

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ANEXO VIII - MODELO DE RELATÓRIO PARCIAL (Profissional Orientador)

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop Instituto de Ciências da Saúde

RELATÓRIO PARCIAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO NA EMPRESA/INSTITUIÇÃO

OBS.: Esta ficha deverá ser preenchida e entregue, Lacrada em Envelope, ao Estagiário,

pelo Profissional Orientador, mensalmente, durante o período de ocorrência do estágio.

IDENTIFICAÇÃO:

Profissional Orientador:

Nome:..............................................................................................................................................

Conselho de Classe (ex: CRF) .......................................................................................................

Número de matrícula no Conselho de Classe ........................................................................

Nome da Empresa: .........................................................................................................................

Assinale com um “X” uma das opções de respostas para as questões abaixo:

1) ................................................................. Você considera o estagiário

disciplinado?

( ) Sim

( )Não

( )Sim, mas parcialmente.

2) ................................................................. O estagiário é pontual?

( )Sim, sempre.

( )Sim, quase sempre.

( ) Não, somente as vezes.

( )Não, nunca.

3) ................................................................. O estagiário é assíduo?

( )Sim, sempre.

( )Sim, quase sempre.

( ) Não, somente as vezes.

( )Não, nunca.

4).................................................................. Qual a carga horária diária de

atividades desenvolvidas pelo

estagiário?

( ) Inferior a 6 horas.

( ) 6 horas.

( ) Superior a 6 horas.

5).................................................................. Qual a carga horária semanal de

atividades desenvolvidas pelo

estagiário?

( ) Inferior a 30 horas.

( ) 30 horas.

( ) Superior a 30 horas.

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6) ................................................................. Você considera que o estagiário

tem apresentado interesse pelo

trabalho desenvolvido?

( ) Não.

( ) Sim, as vezes.

( ) Sim, sempre.

7) ................................................................. O estagiário está tendo

dificuldades de relacionamento

com outro funcionário da empresa

durante as atividades do estágio?

( ) Não.

( ) Sim, as vezes.

( ) Sim, sempre.

8) ................................................................. O estagiário tem apresentado

domínio de conhecimento técnico

que você considera adequado para

execução/acompanhamento das

atividades desenvolvidas no

estágio?

( ) Sim, sempre.

( ) Sim, as vezes.

( ) Não, nunca.

9).................................................................. O estagiário está tendo

dificuldades de aceitar ordens e

atribuições designadas por você a

ele?

( ) Não.

( ) Sim, as vezes.

( ) Sim, sempre.

10) ................................................................ Qual, ou quais as atividades

desenvolvida/acompanhada pelo

estagiário na empresa?

......................................................................

......................................................................

......................................................................

......................................................................

......................................................................

......................................................................

..........................................

......................................................................

......................................................................

......................................................................

......................................................................

............................

Declaro para os devidos fins que as informações por mim prestadas neste

questionário são verdadeiras.

(Local e data) ..................................................................................... ...............

................................................................................

Assinatura do Profissional Orientador

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ANEXO IX - MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop Instituto de Ciências da Saúde

FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA EMPRESA

OBS.: Esta ficha deverá ser preenchida pelo Profissional Orientador, após o estagiário ter

completado o período de estágio.

IDENTIFICAÇÃO:

Nome da Empresa: _________________________________________________________________

Endereço: _____________________________________________________ Nº : ________

Bairro: _______________________ Cidade: ________________________________ Estado: ______

Ramo de atividade: _________________________________________________________________

Nome do Profissional Supervisor do estagiário: ___________________________________________

_________________________________________________________________________________

Órgão de Classe em que é registrado: __________________________________________________

Número de registro no Órgão de Classe: ________________________________________________

Nome do

Estagiário:........................................................................................................................................

Data de início do Estágio:.......................................... Data de término do

Estágio:........................................

Carga horária diária do

estágio:.......................................................................................................................

Carga horária semanal do

estágio:..................................................................................................................

Total de semanas

trabalhadas:........................................................................................................................

Total de horas efetivamente

trabalhadas:........................................................................................................

Atividades desenvolvidas pelo estagiário na Empresa:

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

..............................................................

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182

Atribua, a cada item relacionado abaixo, uma nota de zero (0) a Dez (10) para o desempenho

funcional do estagiário.

ITENS Nota ITENS Nota

Conhecimentos técnicos

apresentados

Assiduidade

Interesse pelo trabalho desenvolvido Pontualidade

Segurança na execução do trabalho Relacionamento com outros

funcionários

Iniciativa apresentada Cooperação com outros funcionários

Produtividade apresentada Organização

Qualidade do trabalho desenvolvido Component curricular

Aprendizado dentro do estágio Esforço para superar falhas

Busca por soluções alternativas Capacidade de direção e

coordenação

A continuação do estagiário no Órgão ou Empresa está sendo desejada? (Não obrigatório)

Sim ( ) Não ( )

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................

....................................................................................

.......................................................................................

Local e Data

Carimbo do Órgão ou ................................................................................

Empresa (com CNPJ) Assinatura do Supervisor do Estágio

............................................................................

Cargo ou Função

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO: FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

EM...

Relatório de Estágio Curricular apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Campus Universitário de Sinop, como parte das exigências para obtenção do Título de Farmacêutico.

SINOP-MT 2010

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FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto deve conter as seguintes informações conforme o modelo que se

segue:

I. Nome completo do autor, em letras maiúsculas, (tamanho 14) em negrito,

centralizado e a 3,0 cm (mais ou menos) do limite superior da folha de rosto;

II. Título do Relatório em letras maiúsculas (tamanho 14) em negrito, iniciado a

5,0 cm (mais ou menos) abaixo do nome completo do autor, com espaçamento

1,5 (padrão);

III. Iniciando com 3,0 cm (mais ou menos) abaixo da última linha do Título do

relatório e alinhado à direita da página, deve ser inserido o nome do Docente

Orientador (em negrito), precedido da palavra “Orientador:” que não deverá

estar em negrito, em tamanho 12 e espaçamento 1,0 (padrão);

IV. Iniciando com 2,0 cm (mais ou menos) abaixo do nome do orientado e

ocupando apenas a metade direita da página, devem ser colocadas as

seguintes informações, em tamanho 12 e espaçamento 1,0 (padrão), não

devendo estar em negrito:

Relatório de Estágio Curricular apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Campus Universitário de Sinop, como parte das exigências para obtenção do Título de Farmacêutico

V. Local (cidade) e ano de conclusão, escrito centralizado no limite inferior da

página, conforme modelo:

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NOME DO ACADÊMICO

RELATÓRIO DE ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

EM ...

Orientador: Prof. Dr. João Souza

Relatório de Estágio Curricular apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Campus Universitário de Sinop, como parte das exigências para obtenção do Título de Farmacêutico.

SINOP-MT 2010

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SUMÁRIO

No Sumário são relacionadas às subdivisões, exatamente como aparecem no corpo

principal do relatório, indicando-se as respectivas páginas. A palavra “SUMÁRIO” deve ser

impressa no alto da página, centralizado com letras maiúsculas, em negrito e sem pontuação.

Os títulos dos capítulos são escritos com letras maiúsculas e os das subdivisões com

letras minúsculas, exceto a inicial da primeira palavra e a de nomes próprios. Uma linha de

pontos, com espaço simples, deve interligar a última palavra de cada capítulo ou subdivisão ao

número da página. Recomenda-se utilizar a ferramenta “inserir”, e a ferramenta “sumário” do

editor de texto.

IMPRESSÃO

O Relatório deve ser apresentado em papel branco e impresso na cor preta. Deve ser

impresso em tamanho A4 em (210 mm x 297 mm) e reproduzida, utilizando-se xerox ou

equivalente (de alta qualidade).

A impressão poderá ser feita em um só lado do papel, ou dos dois lados (frente e verso),

porém quando a opção for por impressão nos dois lados da folha, as seções deverão

obrigatoriamente ser iniciados em página ímpar.

Na impressão do trabalho não pode haver qualquer rasura, borrão ou outra imperfeição.

DESENVOLVIMENTO

Seguir as normas vigentes da ABNT

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Seguir as normas vigentes da ABNT

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12.5. Anexo D - Formulário para Avaliação Docente

Formulário para Avaliação Docente

1. Identificação

Componente Curricular: Professor responsável: Período: 2. Avaliação Docente (1) não tenho opinião (2) discordo (3) concordo parcialmente (4) concordo

a) Quanto ao desenvolvimento do componente curricular, você considera que seu professor:

1. Apresenta a proposta de trabalho para o desenvolvimento do

componente curricular. (1) (2) (3) (4)

2. Esclarece sobre o significado e a importância do componente

curricular para o curso e à formação profissional. (1) (2) (3) (4)

3. Estabelece de forma clara os critérios de avaliação do

componente curricular. (1) (2) (3) (4)

4. Orienta com clareza os trabalhos solicitados. (1) (2) (3) (4) 5. Cumpre os conteúdos propostos no plano de ensino ou

proposta de trabalho. (1) (2) (3) (4)

b) Quanto ao trabalho do professor em sala de aula, laboratório e/ou campo de estágio, você considera que seu professor:

6. Demonstra domínio do conteúdo ministrado. (1) (2) (3) (4) 7. Demonstra clareza e objetividade na transmissão dos

conteúdos ministrados. (1) (2) (3) (4)

8. Demonstra organização e sequência lógica no preparo e

apresentação das aulas. (1) (2) (3) (4)

9. Estabelece a relação teoria e prática, respeitadas as

especificidades do componente curricular. (1) (2) (3) (4)

10. Apresenta problemas e/ou situações reais relacionadas ao

conteúdo ministrado. (1) (2) (3) (4)

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11. Estimula o raciocínio crítico e incentiva o desenvolvimento da

capacidade de solução de problemas. (1) (2) (3) (4)

12. Discute em sala de aula os resultados das avaliações como

oportunidade de aprendizagem e retomada dos conteúdos. (1) (2) (3) (4)

13. Adota comportamento ético e profissional. (1) (2) (3) (4) c) Quanto às atitudes e o relacionamento com os alunos, você considera que o seu professor:

14. Estabelece um bom relacionamento acadêmico com os

alunos, favorecendo o debate de idéias e o aprendizado. (1) (2) (3) (4)

15. Responde aos questionamentos dos alunos, respeitando

eventuais limitações ou insucessos do aluno. (1) (2) (3) (4)

16. Trabalha com respeito frente a comportamentos inadequados

dos alunos. (1) (2) (3) (4)

17. É pontual quanto ao início e término das aulas. (1) (2) (3) (4) 18. É assíduo às aulas. (1) (2) (3) (4) 3.Comentários: ____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________________________________

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Formulário para Avaliação da Administração do Curso

1. Identificação

Período:

2. Avaliação: (1) não tenho opinião (2) insatisfeito (3) satisfeito (4) muito satisfeito

Responda qual o seu grau de satisfação em relação: 1. Ao atendimento prestado pelo Coordenador do seu Curso. (1) (2) (3) (4) 2. Ao compromisso do Coordenador com o bom

funcionamento e desenvolvimento do Curso. (1) (2) (3) (4)

3. À disponibilidade do Coordenador para o atendimento aos

alunos. (1) (2) (3) (4)

4. A agilidade do Coordenador/Colegiado de Curso na

solução de problemas relativos ao seu Curso. (1) (2) (3) (4)

5. A participação do representante discente do curso, como

intermediador entre os discentes/coordenador/colegiado. (1) (2) (3) (4)

6. Ao atendimento da secretaria da Coordenação de Curso (1) (2) (3) (4) 7. Ao atendimento dos técnicos de laboratório utilizados pelo

curso. (1) (2) (3) (4)

3.Comentários: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________