MINISTÉRIO DA DEFESA -...
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“Monitoramento de Acordos de Compensação”
Brasília– DF 21 de novembro de 2016
CGEMS/DECIIS/SCTIE
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS EM
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Caminho interno para a inovação tecnológica Fatores críticos dessa solução doméstica:
– Longo prazo de maturação – Necessidade de respostas rápidas – Alto grau de risco de insucesso – Rigoroso planejamento – Vultosos investimentos – Coordenação Estado/Empresa – Investimento direto na pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia
Opção ao caminho
interno ?? TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
TRANSFERENTE
Fatores:
– Conduta cooperativa do transferente
(Boa-fé)
– Capacidade técnica
– Experiências anteriores
– Risco: concorrência do Receptor
RECEPTOR (FAB e/ou Empresas)
(usufruto das vantagens)
Condições de eficácia:
– Conhecimento pleno da tecnologia
– Capacitação para a completa exploração
da tecnologia
– Gestão autônoma da tecnologia
– Grau de dependência do transferente
– Risco: Dependência do transferente
Cooperação mútua
Propicia ao RECEPTOR
alcançar a inovação
tecnológica e usufruir
suas vantagens, com
menos riscos
25 - 30% 70 - 75%
Fase de Aquisição
do Produto
Fase de Operação e
Suporte do Produto
Anos de Operação
Custo do Ciclo de Vida de Sistemas
35, 40 até 50 anos...
15
DESATIVAÇÃO
CONCEPÇÃO
DESENVOLVIMETO AQUISIÇÃO
DEFINIÇÃO
VIABILIDADE
PRODUÇÃO
IMPLANTAÇÃO
REVITALIZAÇÃO
Diretriz e planos setoriais
Preparo para Receber o Produto
NOP ; ROP – Preciso de...
Alternativas/Riscos/Prazos
Custo-Benef.
Estratégia de Realização
RTLI – O que queremos ?
Até Ok p/ Produção Diretriz Implantação Avaliação Operacional
Planejada
Encerra o Ciclo de Vida
UTILIZAÇÃO
CICLO DE VIDA DE SISTEMAS E MATERIAIS DA AERONÁUTICA DCA 400-6/2007
Indústria • Visão Realista - Viabilidade
– Tecnologia “madura” – TRL
– Capacidade de produção
– Controle de custos
• Certificação –
• Margem de Lucro – OEM/TIER1-5/ motor/aviônico
• No MD:
• Projetos – Estudo de Viabilidade: Desenvolver, Adquirir, Modernizar?
• Importação?
• OFFSET – Quero? Posso? Vou investir? – Transferência de Tecnologia
– Cooperação Industrial
Nível de Maturidade Tecnológica Technology Readiness Level - TRL
1 2 9 7 3 4 8 5 6
Pesquisa Fundamental
Pesquisa Aplicada
Demonstração Tecn. Avançadas
Desenvolvimento de Tecnologia Específica - Produto
Universidades Demonstrador
Conhecimento Fundamental
Desenvolvimento da Tecnologia
Validação
P&D Pré-Competitivo Desenvolvimento Tecnológico
Operação
Pesquisa Industrial
Centros de Pesquisas
Produção
Desenvolvimento do Produto
Certificação do Produto
P&D Pré-Competitivo Desenvolvimento de Produtos
CICLO DE VIDA E OFFSET
• Ferramenta ao desenvolvimento tecnológico – NÃO É UM FIM EM SI MESMO
• Poder de compra - Importação
• DMA 400-6 : 1991
• Conceito de offset na FAB: 1991 – visionários
– DMA 360-1 Portaria 764 MD/2002
– 2003: mudança na gestão
• accountability
– 2005: DCA 360-1 e ICA 360-1
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Controle Interno Contratos
Financeiro Coordenação Industrial
Gerência de Projeto
Grupo de Acompanhamento e Controle Comissões de Recebimento
IFI/DCTA - Acordos de Compensação
CONTRATADAS
Fiscais de Contratos
ORDENADOR DE DESPESASMD EMAER SEFA Controle Externo e Interno
Gerência MB e EB
Gerência Logística(COMGAP)
Gerência Técnica (DCTA)
Gerência Offset (IFI)
Gerência Industrial (IFI)
Gerência Operacional (COMGAR)
Gerência Conceptual (EMAER)
Representantes: MDIC
Lei 8666
Art 58: Prerrogativa da
Administração (contratos):
Modificar / Fiscalizar /
Rescindir / Aplicar sanções
empenhar liquidar pagar
ACORDO DE OFFSET = CONTRATO ADMINISTRATIVO
Publica no DOU! Tem Fiscal ! Tem Livro do Fiscal! Tem PAG ! Tem Sanção administrativa! Tem garantia financeira de execução! Tem recebimento de etapa
Fluxo da Atividade de Reconhecimento de Créditos
CONTRATADA
TRANSAÇÃO DE OFFSET
BENEFICIÁRIO
ASSESSORIA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA
DOCUM. COMPROB.
PARECER TÉCNICO
CONTRATANTE OD
TERMO DE RECONHECIMEN.
CRÉDITO
1 6 5
7 8
TRANSF TECNOLOGIA
TREINAMENTO TEÓRICO
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
TREINAMENTO OJT
PRODUÇÃO
SOL REC. CRÉDITO
SOL REC. CRÉDITO
2
DOCUM. COMPROB.
3 4
©Reprodução mediante autorização expressa do COMAER
Acordo Projeto Contrato(s) Comercial
Associado(s)
Data de Entrada
em Vigor
Valor da Obrigação USD
Créditos Reconhecidos USD
Saldo a reconhecer USD
001/DEPED-SDDP/2000
F-5BR 004/DEPED-SDDP/00 e 005/DEPED-
SDDP/00 04/01/2000 348.547.451,24 274.684.638,28 73.862.812,96
001/DEPED-SDDP/2004
VC-X 007/DEPED-CABW-SDDP/03 06/02/2004 56.713.976,00 106.705.202,35 -49.991.226,35
001/DEPED-SDDP/2005
CL-X 001/DEPED-SDDP/2005 e 002/DEPED-
SDDP/2005 29/04/2005 392.192.400,00 302.085.639,35 90.106.760,65
002/DEPED-SDDP/2005
P-3BR 003/DEPED-SDDP/2005 29/04/2005 502.552.050,00 287.549.594,12 215.002.455,88
001/DCTA-COPAC/2012
AM-X 010/CTA-SDDP/2008 28/12/2012 147.565.954,11 0,00 147.565.954,11
002/DCTA-COPAC/2012
LINK BR2 033/DCTA-COPAC/2012 28/12/2012 13.760.000,00 0,00 13.760.000,00
003/DCTA-COPAC/2012
VANT 004/DCTA-COPAC/2010 e
019/CELOG/2010-C 24/05/2013 28.850.856,00 0,00 28.850.856,00
001/DCTA-COPAC/2013
KC-X (BAE) 001/DCTA-COPAC/2011 (SUP 1027-10
e SUP 0209-12) 09/05/2013 47.105.372,00 8.390.400,00 38.714.972,00
002/DCTA-COPAC/2013
E-99M (AEL) 001/DCTA-COPAC/2012 e 002/DCTA-
COPAC/2013. 09/08/2013 15.192.031,00 0,00 15.192.031,00
003/DCTA-COPAC/2013
E-99M / RS
001/DCTA-COPAC/2012, 003/DCTA-COPAC/2013, 001/DCTA-COPAC/2011
(SUP 0739-11). 30/08/2013 11.120.720,00 0,00 11.120.720,00
004/DCTA-COPAC/2013
KC-X (RC) 001/DCTA-COPAC/2011 (SUP 1458-11
e SUP 0468-10) 14/11/2013 67.965.430,40 0,00 67.965.430,40
004/DCTA-COPAC/2014
F-X2 (SAAB) 003/DCTA-COPAC/2014 24/10/2014 9.118.170.000,00 0,00 9.118.170.000,00
SUBTOTAL 10.749.736.240,75 979.415.474,10 9.770.320.766,65
ACORDOS DE OFFSET 1/2
©Reprodução mediante autorização expressa do COMAER
Acordo Projeto Contrato(s) Comercial
Associado(s) Data de
Entrada em Vigor
Valor da Obrigação EURO
Créditos Reconhecidos
EURO
Saldo a reconhecer EURO
001/DCTA-COPAC/2011
H-XBR/CLS 012/DCTA-COPAC/2011 28/09/2011 29.500.000,00 27.281.220,00 2.218.780,00
001/CTA-SDDP/08 H-XBR 08/CTA-SDDP/08 DEZ/2008 2.066.927.197,55
361.317.362,26
1.705.609.835,29
004/DCTA-
COPAC/2012 E-99M (SAAB)
001/DCTA-COPAC/2012 12/06/2013 91.759.177,60 0,00 91.759.177,60
SUBTOTAL 2.188.186.375,15 388.598,582,26 1.799.587.792,89
ACORDOS DE OFFSET 2/2
Estímulo à Participação da Indústria Nacional
©Reprodução mediante autorização expressa do COMAER
. The information contained herein is CONFIDENTIAL and shall not be copied or used without Brazilian Air Force written consent.
PROJETO F-5BR
Filosofia Comum, Software Comum, Operação e Interface Homem-
Máquina Comum, Logística Comum
AL-X A-1M F-5M
Antes de
2001
2007
2009
2011
2010
2012
Primeiras Exportações
Evolução AEL
• Aviônicos para o T-27 e AM-X
• AEL ingressa na grupo ELBIT
• CBERS 1 e 2
• Contratos CLS e Simuladores A-29 e F-5M
• Projeto ASH com FINEP
• Modernização AM-X, F-5BR2, A-4, Esquilo, EC-725
• UT30BR para o Guarani
• MC, HUD, DIRCM, EW e EVS para o KC-390
• OBC – Computador de Bordo para Satélites
• Aviônica F-X2
• Aviônica de Sistemas não Tripulados
• CLS F-X2
• Sistemas de EW
• 50% voltada para a exportação
70 funcionários
230 funcionários
130 funcionários
• Novo Centro Tecnologico de Defesa
• Pólo Espacial
• Linha de Producao de EO para Sisfron
• Lab EW
• CBERS 3 e 4
200 funcionários
260 funcionários
• Hermes 900
• CLS C-95
• COD - Marinha
• Modernização C-95
• Hermes 450
• JV com EMB – Harpia
• EGI
• Modernização P-95
• 25% EMBRAER
2013
2014
Futuro
OBJETIVO DO PROJETO F-X2 Diretriz do Comando - 2008
Selecionar uma aeronave multiemprego para substituir, no curto prazo, os
aviões MIRAGE F-2000, e, a longo prazo, os F-5M e A-1M, a fim de modernizar
e padronizar a frota da FAB, com vistas ao cumprimento da missão
constitucional, possibilitando o desenvolvimento da indústria de defesa
nacional com foco na transferência de tecnologias.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: avalia projetos relacionados a Aviônicos e Sensores,
Fusão de Dados e Consciência Situacional, Guerra centrada em Rede, Integração do Motor,
Invisibilidade Radar, Sobrevivência e Vulnerabilidade, Integração Armamentos e
Integridade Estrutural;
COOPERAÇÃO INDUSTRIAL: avalia projetos relacionados a Produção Industrial,
Desenvolvimento de Software, Integração de Aviônicos, Integração e Qualificação de
Armamentos e Manutenção.
Aborda de forma sistêmica características relacionadas à praticas compensatórias, como
condição para a aquisição de sistemas de armas, com a intenção de gerar benefícios de
natureza comercial, industrial e tecnológica. A avaliação compõe-se de dois atributos
principais:
AVALIAÇÃO DA ÁREA DE COMPENSAÇÃO
ÁREAS DE INTERESSE
Aviônica e Sensores
Fusão de Dados e Consciência Situacional
Networking Warfare
Integração do Motor
RCS
Sobrevivência e Vulnerabilidade
Integração de Armamentos e Novas
Configurações
Integridade Estrutural
COOPERAÇÃO INDUSTRIAL BUSCADA
Produção Nacional da Célula
Produção Nacional de Partes
Desenvolvimento de Software
Integração de Aviônicos
Integração e Qualificação de Armamentos
Manutenção do Motor
Manutenção do Software
Manutenção da Célula
Manutenção do Sistema de Controle de Voo
Manutenção do Radar
Manutenção da Aviônica
Requisitos do RFP
AVALIAÇÃO DA ÁREA DE CONTRAPARTIDAS
©Reprodução mediante autorização expressa do COMAER
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
RFP – RFC:
75% a 85% DIRETO – Relação com o desenvolvimento/produção do Gripen NG
10% a 20% INDIRETO – Outras tecnologias de interesse do COMAER
OFERTA:
59 PROJETOS
Acordo de Compensação:
59 PROJETOS PRINCIPAIS (48 DIRETOS E 11 INDIRETOS)
2015 │ 2016 │ 2017 │ 2018 │ 2019 │ 2020 │ 2021
Número total de profissionais
na Suécia: 357
• Embraer: 240
• AEL: 8
• Akaer: 7
• Atech: 26
• DCTA: 21
• Mectron: 12
• INBRA: 43
Voo de teste
Desenv. de Sistemas
Desenvol. de Estrutura
Fabricação
Pesquisa
Outros
EMPRESAS BENEFICIÁRIAS PESSOAL ENVOLVIDO – EMPRESAS BENEFICIÁRIAS
COMAER DAPD
ARMSCOR
DENEL JPT
Equipe “A”
(África do Sul)Equipe “B”
(Brasil)
CTA Indústria CTAIndústria
Transferência
de
Tecnologia
ESPELHO
Modelo ToT – Projeto A-Darter • Gov to Gov
• Objeto do contrato: Desenvolvimento e ToT
• Cinco fases: de 2005 a 2016
Avaliação do Processo de
Transferência de Tecnologia
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Relatório Técnico de
Atividades de
Transferência de
Tecnologia
Líder de PT
(DESENVOLVEDORA)
Membro da
Equipe A
Gerente Técnico
brasileiro no JPT
Relatório de Desempenho
de Membro de Equipe
Técnica do Governo ou da
Indústria
Gerente de
Projeto brasileiro
no JPT
Relatório de
Desempenho
Consolidado
Periodicidade do Relatório:
bimestral
Representa o desempenho
individual do membro da Equipe
A integrado ao PT
Periodicidade do Relatório: bimestral,
com deslocamento temporal de um mês
em relação aos relatórios individuais.
Compreeende o desempenho de todos os
integrantes da Equipe A
Gerência da
Equipe B
Relatório Técnico
Consolidado
Periodicidade do Relatório:
bimestral, com deslocamento
temporal de um mês em relação
aos relatórios individuais.
Compreende as atividades de
todos os integrantes da Equipe A
Periodicidade do Relatório:
bimestral, por tarefa realizada no
WBS
Compreende todas as atividades
associadas àquela tarefa
O que queremos? – Desenvolver, Adquirir, Modernizar?
ToT- O que queremos? – Exemplo Projeto A-DARTER
Cooperação Industrial Análise estratégica – Apoio à indústria
Diretos ou Indiretos?
Beneficiários: BID ou FFAA?
Lei 12598/12 e Decreto 7970- CMID
Portaria 764/MD PNAC -Política de Obtenção
CONSIDERAÇÕES FINAIS