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Relembre os acontecimentos que marcaram o setor mineral no último ano

Retrospectiva 2012

Janeiro 2013Ano VIII – nº 59Mineração

i n d ú s t r i a d a

www.facebook.com/ibram.mineracaowww.twitter.com/ibram_mineracaoIBRAM nAs Redes socIAIs: w w w. I B R A M . o R g . B R

EDITORIAL

EXPEDIENTE | Indústria da Mineração – Informativo do Instituto Brasileiro de Mineração • DIRETORIA EXECUTIVA – Diretor-Presidente: José Fernando Coura / Diretor de Assuntos Minerários: Marcelo Ribeiro Tunes / Diretor de Assuntos Ambientais: Rinaldo César Mancin / Diretor de Relações Institucionais: Walter B. Alvarenga / Diretor Financeiro e Administrativo: Ary Pedreira • CONSELHO DIRETOR – Presidente: Ricardo Vescovi de Aragão / Vice-Presidente: Luiz Eulálio Moraes Terra • Produção: Profissionais do Texto – www.ptexto.com.br / Jorn. Resp.: Sérgio Cross (MTB3978) / Textos: Flávia Agnello e Marina Severino • Sede: SHIS QL 12 – Conjunto 0 (zero) – Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205 – Fone: (61) 3364.7272 – Fax: (61) 3364.7200 – E-mail: [email protected] – Portal: www.ibram.org.br • IBRAM Amazônia: Travessa Rui Barbosa, 1536 – B. Nazaré – CEP: 66035-220 – Belém/PA – Fone: (91) 3230.4066/55 – Fax: (91) 3349-4106 – E-mail: [email protected] • IBRAM/MG: Rua Alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, Ed. São Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223-6751 – E-mail: [email protected] • Envie suas sugestões de matérias para o e-mail: [email protected]. Siga nas redes sociais: Twitter:@ibram_mineracao • Facebook: www.facebok.com/ibram.mineracao

2012: Um ano de conquistas para a mineração

Terminar o ano significa encerrar um ciclo. Para que isso aconteça de verdade é necessário fazer uma avaliação do que foi realizado e uma projeção daquilo a ser feito no futuro. Como presidente do IBRAM, essa reflexão tem sido um exercício prazeroso, uma forma de constatar a capacidade que nossa equipe possui de seguir as diretrizes definidas para nossa trajetória.

O ano de 2012 foi extremamente impor-tante para a mineração. Temas de grande complexidade fizeram parte do cotidiano do setor. Neste cenário, assumi a Presidên-cia do Instituto com o desafio de ampliar a representatividade do IBRAM. Obtivemos importantes conquistas a partir de uma atua-ção política mais intensa, sem deixar de lado o embasamento técnico. Foram reuniões, almoços, encontros, seminários, parcerias internacionais, entre diversas outras iniciati-vas com o objetivo de fortalecer a atividade mineral brasileira.

Dessa maneira, nossa posição como le-gítimo representante da mineração foi am-pliada, como pode ser percebido a partir do

aumento do número de associados ao Insti-tuto e pela conquista do Brasil sediar, pela primeira vez, o World Mining Congress – o mais importante congresso mundial do setor.

Mas, tenho a consciência que não con-seguiria este sucesso sozinho. Por isso, ma-nifesto meus mais sinceros agradecimentos pelo apoio recebido desde o início de mi-nha gestão, não só dos Conselheiros, como, também, dos demais Diretores do IBRAM, de todos seus funcionários e de seus con-sultores permanentes, bem como do Presi-dente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernan-do Gomes, e, em especial, do Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

No plano econômico, apesar do cená-rio internacional ainda não se apresentar otimista, o Brasil deu os primeiros passos para superar desafios conhecidos pelo setor produtivo. O Governo Federal anunciou im-portantes pacotes que irão melhorar a com-petitividade brasileira no mercado, como a redução das tarifas de energia e os planos de

investimentos em rodovias, ferrovias, portos. Isso tudo é altamente impactante no Produ-to Interno Bruto.

Assim, o mercado interno tem força para manter o crescimento brasileiro neste ano e a atividade mineral pode contribuir bastante nesse cenário, pois projetos de mineração geram demandas das indústrias eletroeletrô-nica, metal-mecânica, construção, engenha-ria e serviços.

Todavia, para que a mineração responda ao crescimento brasileiro, é necessário desa-tar alguns nós, como a alta carga tributária. Esses e outros novos desafios a surgirem se-rão superados a partir da atuação coordena-da e articulada com os sindicatos patronais e com as associações nacionais da mineração.

Também buscaremos nos aproximar ain-da mais da Confederação Nacional da In-dústria, e fortalecer diálogo entre esta casa e todos os demais setores envolvidos com o desenvolvimento sustentável do País.

José Fernando Coura Diretor-Presidente do IBRAM

Ano VIII – nº 59, janeiro de 2013Indústria da Mineração 2

A população do planeta cresce em 83 mi-lhões de pessoas por ano: um pouco mais do que o total dos habitantes da Alemanha, segundo dados da Organização das Nações Unidas. Caso essa tendência se mantenha, em 2050 já haverá 9 bilhões de pessoas no mundo, e até o final do século serão mais de 10 bilhões.

Com este cenário, a indústria de fertilizan-tes se torna essencial para manter a segurança alimentar da população, uma vez que o produ-to permite o aumento de 40% a 60% da pro-dução agrícola. Diante desta importância, a CRU realizou, pela primeira vez no Brasil, a 5ª conferência anual Fertilizer Latino Americano (www.fla-conference.com).

O IBRAM participou do evento com a reali-zação da mesa redonda Políticas Públicas sobre Fertilizantes. “Nós queremos atrair a atenção de todos e debater estas importantes políticas no Brasil. A conferência Fertilizer Latino Ameri-cano ofereceu uma plataforma apropriada para a discussão com a indústria de uma forma mais ampla”, afirma o Diretor-Presidente do Instituto, José Fernando Coura.

Fernando Coura lembra que o Brasil preci-sa importar cerca de 92% de suas necessidades de potássio e 50% do fosfato que consome. O primeiro, segundo o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), divide com o carvão mineral a liderança do ranking das prin-cipais substâncias minerais importadas pelo país (29,09% e 29,6%, respectivamente).

“Com os investimentos nessa área traremos benefícios não só econômicos como ambientais, pois, além de diminuir o déficit da balança mine-ral, será possível crescer a produção de alimentos sem aumentar a área plantada”, ressalta.

Com participação de mais de 600 delega-dos de 40 países diferentes a Conferência é uma oportunidade para fornecedores, consumidores, traders e todos os envolvidos na cadeia produtiva de fertilizantes.

Brasil sedia 5ª Conferência Fertilizer

Latino Americano

Minas Gerais recebeu de 14 a 17 de agosto a 11ª edição do maior evento de de-monstração ao vivo de mineração, processamento mineral e manutenção industrial das Américas: a Equipo Mining 2012. O Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, foi um dos convidados de destaque do evento.

Na oportunidade, Fernando Coura, que também preside o Sindicato da Indústria Mi-neral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), apresentou os investimentos do setor e seus aspectos positivos para a economia brasileira.

O Dirigente do IBRAM reforçou a importância dos investimentos previstos para o período 2012-2016, quando serão aplicados US$ 75 bilhões, um recorde histórico e que marca também o aumento da produção mineral. “A relevância do Brasil para a mineração é gigantesca. Somos um player global e aproveitar o momento é essencial para valorizar os recursos minerais dos países”, garantiu.

Além de destacar as principais empresas produtoras de minério de ferro em atividade no Brasil entre 2011 e 2016, Fernando Coura falou a respeito de uma significativa mu-dança para o segmento: o crescimento de 28% na ocupação de postos de trabalho pelas mulheres em 2011, em comparação com o ano anterior.

Outro ponto abordado foi a inversão da pirâmide social no País, situação que impacta diretamente no mercado nacional. “A configuração das classes sociais no Brasil atualmen-te se assemelha a um losango, com maior predominância da classe média”, explicou, ao citar os 175 mil empregos diretos e 2,275 milhões na cadeia de transformação mineral.

Em defesa da atividade mineral, o Diretor-Presidente do Instituto afirmou que é pre-ciso levar à população mais conhecimento sobre as ações de proteção ao meio ambiente realizadas pelo setor. “Qualquer intervenção do homem na natureza fará modificações no meio ambiente. Porém, a sustentabilidade já faz parte dos projetos minerários. Bus-car alternativas para melhorar o empreendimento é vantajoso, não só para a localidade, como também para a empresa, afirmou. Fernando Coura lembrou também que “a cadeia industrial necessita da atividade mineral, pois esta é a matéria-prima de diversos setores produtivos, e o bom desempenho da economia brasileira reflete também a atração do País para investimentos em mineração e saldo positivo da balança mineral”.

Único evento da América Latina com demonstração ao vivo de equipamentos e má-quinas para mineração, englobando as etapas de lavra, transporte de materiais, proces-samento mineral, manutenção industrial e engenharia ambiental, a Equipo Mining 2012 reuniu mais de 100 marcas de fornecedores do setor.

Equipo Mining: Feira reúne principais tecnologias em mineração

► Veja mais informações sobre a Conferência e Exibição Fertilizer Latino Americano na próxima edição do Jornal Indústria da Mineração

Representantes do setor público e privado marcaram presença na Equipo Mining

Indústria da Mineração Ano VIII – nº 59, janeiro de 2013 3

RETROSPECTIVA 2012


PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA E SAÚDE

OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

O ano de 2012 foi intenso para o MINE-RAÇÃO. O Programa cresceu em tamanho e qualidade, com a realização de even-tos, workshops e seminários, participação em encontros nacionais e internacionais e aperfeiçoamento de suas ações. Para a Coordenadora Cláudia Pellegrinelli, o ba-lanço é positivo e evidencia, a cada dia, a consolidação da iniciativa, com a crescente preocupação das empresas de mineração em garantir a saúde e a segurança de seus trabalhadores. “Percebemos uma clara evo-lução do Programa ao longo dos 12 últimos meses, com a participação e a contribuição cada vez maior dos profissionais do setor. É

importante também ressaltar o aumento do envolvimento de outros departamentos das empresas com as questões de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). Isso mostra que o assunto está presente em todas as fases do processo mineral”, explica.

O MINERAÇÃO passou por alguns arran-jos essenciais para o seu desenvolvimento e visibilidade, entre eles o aperfeiçoamen-to constante do site. Implantou-se o fórum “Compartilhando Boas Práticas”. Na seção, são realizadas reuniões virtuais a cada dois meses, nas quais as empresas dividem ex-periências vividas na solução de incidentes no ambiente de trabalho e boas ideias que envolvem Saúde e Segurança do Trabalho (SST). “Estas discussões enriqueceram muito o Programa, abrindo também uma oportuni-dade de se desenvolver uma ampla rede de contatos”, avaliou Cláudia. “Parcerias a fim de melhorar a capacitação dos profissionais de SST também foram incentivadas, como com a Universidade de São Paulo (USP), e já temos várias empresas de mineração ma-nifestando interesse nos serviços ofertados.”

Programação intensa

Em 2012, o MINERAÇÃO promoveu vários eventos com foco na melhoria na gestão da SSO do setor, como os cursos de Plano de Prevenção de Riscos com Materiais Perfuro-cortantes, de Investigação e Análise de Inci-dentes e o Seminário Higiene Ocupacional: Aspectos Legais x Aspectos Técnicos.

Outro momento de destaque foi a realização do encontro “Saúde e Segurança Ocupacio-nal: O desafio da comunicação corporativa”. O evento, voltado às áreas de Comunicação

e RH das empresas, ampliou o alcance da ini-ciativa. “Nossa intenção foi mostrar o Progra-ma a todas as áreas das empresas que tives-sem afinidade ou outro tipo de envolvimento com SST, facilitando assim a nossa comunica-ção interna”, ressalta a Coordenadora.

O MINERAÇÃO também buscou premiar as melhores iniciativas de SST adotadas pela empresa durante a EXPOSIBRAM Amazônia 2012. Pela primeira vez, o Programa orga-nizou o Prêmio “Melhores Práticas em Saú-de e Segurança do Trabalho 2012”. Mais de 30 cases foram inscritos, entre os quais saí-ram vencedoras empresas como Anglogold Ashanti, Anglo American, Samarco Minera-ção S/A, Votorantim Metais Zinco S/A (duas colocações) e Vale S.A. (três colocações).

Para 2013, os planos são muitos e incluem a divulgação do calendário anual já em ja-neiro, a efetivação da participação das em-presas terceirizadas nas ações do Programa, inclusive com a implementação de Termo de Adesão específico; o incentivo à partici-pação das pequenas e médias empresas no Programa e a divulgação do Relatório Anual de Desempenho e Acidentes para as empre-sas mantenedoras. A Coordenadora Cláudia Pellegrinelli destaca ainda a participação no 15º Congresso Brasileiro de Mineração, pro-movido pelo IBRAM, a realização da 2ª edi-ção do Prêmio “Melhores Prática em SST na Mineração”, a promoção de eventos diver-sos atendendo às demandas das empresas associadas, a reativação do Grupo de Traba-lho que tratará sobre Legislação e o estrei-tamento da parceria com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

MINERAÇÃO amplia ações e se consolida como

iniciativa fundamental para o desenvolvimento do setor

Para mais informações, acesse: www.programamineracao.org.br.

Em evento que contou com cerca de 400 convidados, o Engenheiro José Fernando Coura foi apresentado oficialmente como Diretor-Presidente do IBRAM, na sede da entidade, em Brasília. A cerimônia, realizada na noite de 24 de abril, teve a presença de autoridades federais, estaduais e municipais de várias partes do País, altos executivos de mineradoras, além de expressivos represen-tantes de entidades de classe.

“A história de José Fernando Coura se confunde com a da mineração brasileira tal sua experiência e representatividade. Ele tem como uma de suas marcas principais o diálogo, a busca pela convergência. É o que o IBRAM sempre procura valorizar.” Assim foi iniciada a apresentação do novo Diretor--Presidente pelo anfitrião do evento, o Pre-sidente do Conselho Diretor do IBRAM, Ri-cardo Vescovi de Aragão.

O Presidente do Conselho aproveitou o momento para reforçar a importância da ati-vidade minerária para o País, um setor que emprega mais de 2 milhões de pessoas e é responsável por 30% da Balança Comercial Brasileira. “O Brasil precisa se orgulhar de ter uma indústria mineral moderna, eficien-

te, que seja definitivamente parceira do desenvolvimento. Nós temos que construir essa relação que mostre para a sociedade que competitividade é importante, que traz emprego, renda e é fundamental que todos amadureçam esse conceito. Queremos que a sociedade tenha orgulho da mineração, agora e no futuro”, afirmou.

Já o Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, representando o Go-vernador do Estado, Antonio Augusto Anas-tasia, defendeu que o setor não é, simples-mente, “uma indústria extrativa primária”. Segundo ele, atualmente, a atividade é vista como sustentável e promotora da inclusão social nos municípios das regiões mineradas. Cenário que tende a ser fortalecido com a nova gestão. “A presença de Fernando Cou-ra na Presidência do IBRAM é a garantia des-sa trajetória positiva do Instituto e de tudo o que ele representa para o nosso País.”

O novo Diretor-Presidente do Instituto acrescentou que um dos objetivos é forta-lecer ainda mais a entidade para que seja a centralizadora das demandas dos diversos sindicatos patronais. Para isso, a ferramenta será o diálogo. “Evidenciaremos a sinergia

Nova gestão do IBRAM tem como foco o diálogoentre o setor empresarial e o poder públi-co, o que permitirá ao IBRAM ser o grande aglutinador do segmento mineral para supe-rarmos os desafios a serem encontrados pelo caminho”, disse.

Em sua gestão, José Fernando Coura terá pela frente a discussão nacional sobre a construção de um novo código mineral. “Não queremos ser espectadores, queremos ser protagonistas do novo marco regulató-rio, da criação da Agência Reguladora e da discussão da CFEM (royalty da mineração)”, afirmou. Segundo ele, é fundamental o Bra-sil contar com uma legislação moderna, ágil, que proporcione segurança jurídica, garanta os direitos adquiridos e que, principalmente, estabeleça atrativos para o crescimento da indústria mineral.

Outro desafio a ser enfrentado é o for-necimento de matérias-primas minerais em um momento de grande demanda, impul-sionada pelas economias emergentes. “Pre-cisamos de uma entidade forte, de alguém como José Fernando Coura com liderança e responsabilidade para dar os passos em re-lação ao futuro”, destacou o Presidente da Vale S.A., Murilo Ferreira.

Luciana Coura, Lucy Coura, José Fernando Coura, Fernanda Coura e Margarida Coura

Presidente do Conselho Diretor do IBRAM e Presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão, Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, CEO da Vale S.A., Murilo Ferreira.

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Deputado Federal Reginaldo Lopes (PT/MG), Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, Deputado

Federal Jaime Martins (PR/MG), Deputado Federal Leonardo Quintão (PMDB/MG)


O Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, lembrou que o Brasil possui uma grande vantagem comparativa com relação aos concorrentes internacionais: minérios de excelente quali-dade e com baixo custo de produção. Para que esses diferenciais resultem cada vez mais em um saldo positivo para a economia brasi-leira, a articulação do Instituto com governos e o próprio setor produtivo é fundamental. “Fernando Coura é muito atuante, trabalha-dor, conhece o setor da mineração, é muito bem relacionado com as empresas e com o poder público. Tenho certeza que fará um grande trabalho à frente do IBRAM, pela sua forma correta de agir e de trabalhar”.

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Olavo Machado Jr., impossibilitado de ir a Brasília, enviou vídeo com depoimento em apoio ao novo dirigente do IBRAM.

A cerimônia de apresentação de José Fernando Coura foi um momento de encon-tro de executivos da indústria e autoridades

que se relacionam com o setor. Estiveram presentes, entre outros: representantes de Ministérios do Governo Federal, como Mi-nas e Energia e Meio Ambiente, senadores e deputados federais de diversos partidos po-líticos, deputados estaduais, prefeitos, vere-adores de Minas Gerais, do Pará e de outras localidades, embaixadores, presidentes e demais dirigentes de importantes entidades de classe patronal e de trabalhadores, além de empresas, como AMIG, ABINAM, FTIE-MG, Sindiextra, Simineral, Sindicato dos Ge-ólogos de Belo Horizonte, DNPM, CPRM, Anepac, Adimb, ABIR, Sindirochas, SNIEE, SNIC, FIEPA, FIEMG, diretores e editores de veículos de comunicação como Hoje em Dia, Rádio Itatiaia, Rede Record, Brasil Mineral, In the Mine, Minérios e Minerales, Ecológico e Fato Relevante.

Além de presidir a Diretoria Executiva do IBRAM, José Fernando Coura exerce a Vice--Presidência da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e a Presi-dência do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (SINDIEXTRA).

José Fernando Coura e o Conselheiro do IBRAM Carlos Anísio Figueiredo

CEO da Vale S.A., Murilo Ferreira, Fernando Coura e os embaixadores da China e de Angola

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, com prefeitos da Região do Médio Piracicaba


Setor público e privado se reuniram em maio para debater as experiências do Brasil e de outros países em relação à mineração e sua inserção no desenvolvimento socioeco-nômico. Autoridades federais, estaduais, pro-fissionais do Direito integrantes das carreiras jurídicas do Estado, além de representantes e especialistas da iniciativa privada e executivos do setor mineral participaram do 2º Congres-so Internacional de Direito Minerário, realiza-do no Hotel Pestana, em Salvador (BA).

De acordo com o Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), José Fernando Coura, esta edição do evento enalteceu o nível de excelência das discus-sões, imprescindíveis para o desenvolvimen-to da mineração. “Nossa avaliação é ex-tremamente positiva. Consideramos que o debate foi de altíssimo nível, com a presença de público qualificado, o que resultou em uma troca de experiências e conhecimentos muito benéfica para o setor”.

O público teve acesso a uma visão am-pla da mineração internacional e de temas jurídicos que envolvem a atividade no Brasil e nos demais países, como a legislação am-biental e o Código Florestal, o novo marco regulatório, as questões dos royalties, mine-ração em terras indígenas, saúde e seguran-ça ocupacional e as oportunidades da ativi-dade mineral no mar.

Logo no início das atividades, o Advoga-do John Williams, Sócio da Duncan & Allen, mostrou as expectativas do mercado mun-dial em termos de alteração da legislação mi-nerária. Segundo ele, há várias formas ado-tadas por diferentes países que restringem os investimentos privados, como expropriação de empresas, sem as devidas compensações aos proprietários, elevação de taxas e impos-tos, especialmente para empresas de capital estrangeiro etc. Wiliams citou Estados, como

Congresso Direito Minerário fortalece troca de experiências entre setor público e privado

Bolívia, Equador, Argentina e nações africa-nas e asiáticas como exemplos que não de-vem ser seguidos pelo Brasil e outros países que pretendem estimular a mineração.

Outro tema abordado no Congresso foi a questão do novo marco regulatório do se-tor. O Advogado-Geral da União Substituto e Secretário-Geral de Consultoria, Fernando Luiz Albuquerque Faria, afirmou que com a nova legislação “é evidente que o Governo

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Cerimônia de abertura do 2º Congresso Internacional de Direito Minerário

Plateia prestigia cerimônia de abertura do 2º Congresso Internacional de Direito Minerário

Gerente Jurídico da Votorantim Metais (Cajamarquilla S.A. – Peru), María Vera Bianco, ministra palestra na

oficina Integração entre Legislação Ambiental e Mineral

Deputado Federal Luiz Argôlo (PP/BA) prestigia o 2º DIRMIN


O ano de 2012 foi positivo para o Co-mitê para a Normalização Internacional em Mineração (IBRAM-CONIM). Respon-sável pela coordenação e fortalecimento da participação das empresas brasileiras exportadoras de minérios nos trabalhos de desenvolvimento de normas técnicas na In-ternational Organization for Standardization (ISO) e na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Programa apresentou resultados expressivos.

O Comitê realizou 43 reuniões de Co-missões de Estudo e Grupos de Trabalho, congregando 450 participantes das princi-pais mineradoras brasileiras e empresas re-lacionadas ao setor, como Anglo American, Bureau Veritas, CSN, Engendrar, Ferrous, Intertek, Itak, Mirabela, MMX, Mineração USIMINAS, Samarco, SGS Geosol, Vale S.A. e Votorantim. O forte da atuação ao longo do ano foi a preparação das delegações para as reuniões de dois comitês ISO. “Isso fez com que, do ponto de vista qualitativo, al-cançássemos importantes conquistas”, avalia a Coordenadora Thásia de Medeiros.

Além de conferir ao Brasil uma posição privilegiada em relação ao comércio inter-nacional de minérios, os esforços do IBRAM--CONIM em 2012 resultaram na formação das delegações brasileiras que compareceram às reuniões do ISO/TC 102 – Iron ores and direct reduced iron, ocorrida na Cidade do Cabo, África do Sul, e do ISO/TC 183 – Co-pper, lead, zinc and nickel ores and concen-trates, realizada em Castro Verde, Portugal.

Thásia de Medeiros também destaca o consenso das posições brasileiras nos pro-cessos de elaboração e revisão das normas dos comitês da ISO de minérios de ferro, de níquel e ligas de níquel e de minérios e concentrados de cobre, chumbo, zinco e ní-quel; elaboração de 20 posições e comentá-rios brasileiros em trabalhos de normalização internacional desses comitês; coordenação das 16 posições de liderança assumidas

pelos setores envolvidos nos comitês inter-nacionais e a manutenção das secretarias da estrutura da ISO e ABNT. “É importante reforçar que os esforços do IBRAM-CONIM permitiram que o Brasil conquistasse um lu-gar de destaque nos comitês em que atua e que esta participação contempla, além dos aspectos técnicos, os políticos e comerciais subjacentes à atividade de elaboração das normas”, pondera.

Outra importante ação do programa foi a continuidade da condução do Gru-po de Trabalho TML (Transportable Mois-ture Limit). A iniciativa decorre de novas exigências da Internacional Maritime Or-ganization (IMO), por meio de seu IMSBC (código internacional sobre o transporte de cargas sólidas a granel). Após a nova nor-ma os carregamentos de minérios, entre eles o dos minérios de ferro do tipo pellet feed fine (PFF) e sinter feed (SF), passaram a ser acompanhados de certificado sobre o limite de umidade transportável, conhe-cido pela sigla em inglês TML. Além disto, o mesmo Grupo incluiu em seu mandato a elaboração de um guia de boas práticas portuárias, o que será de grande valia para as empresas envolvidas.

O IBRAM-CONIM possibilitou ainda a realização de reuniões de diversos grupos apoiados pelo programa, como o Grupo de Trabalho Analisadores On-line para a determinação da distribuição granulomé-trica, da umidade e de vários elementos químicos. Trata-se de um fórum de discus-são para a otimização dos resultados gera-dos por estes equipamentos e de sua uti-lização pelas empresas. Com o resultado das reuniões realizadas em 2012, traçou--se um plano de ação para o próximo ano, que compreende uma oficina de trabalhos para profissionais da área, propiciando as-sim o debate aberto e transparente sobre implantação de equipamentos, a ser reali-zado em 17 de abril de 2013.

IBRAM-CONIM reforça atuação institucional e prepara

delegações para reuniões da ISO

Federal não quer desrespeitar direitos adquiridos (das mineradoras)”, acres-centando logo em seguida que “o Brasil não quer afugentar investidores, mas sim assegurar que a atividade (mine-rária) gere recursos que possam ser ca-nalizados para objetivos de promoção social da população”.

Oportunidades

As oportunidades existentes a partir da mineração na plataforma continen-tal brasileira também fizeram parte do rol de debates do Direito Minerário. Para a Diretora de Geologia e Recur-sos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Vanessa Cavalcanti, a atividade minerária no fundo do mar tem um potencial econômico, geoló-gico e, também, ambiental. “O uso de agregados, areias e cascalhos marinhos podem ser uma boa alternativa para substituir os extraídos de fontes con-tinentais, além de diminuir os efeitos erosivos na linha de costa”.

A especialista chama a atenção para a independência brasileira na produção de potássio, minério utilizado na fabri-cação de fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa mais de 90% do insumo. “A única região em que se extrai potás-sio localiza-se em Sergipe, estenden-do-se à plataforma continental. Caso invista-se na exploração marítima desse insumo, poderíamos diminuir conside-ravelmente a dependência da importa-ção do recurso”, completou.

Chefe da Divisão de Geologia Marinha da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Kaiser Gonçalves de Souza


Mostrar a sustentabilidade do setor mi-neral brasileiro. Este foi o objetivo da par-ticipação do IBRAM na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sus-tentável, realizada de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro.

Na avaliação da Diretoria do Instituto, a presença da indústria da mineração foi bas-tante positiva porque revelou e debateu, em um ambiente internacional, suas boas práti-cas em responsabilidade socioambiental.

Para se ter uma ideia dos avanços do se-tor produtivo, a indústria brasileira divulgou o Documento Nacional de Compromissos e Posicionamentos. A publicação foi entregue pelo Presidente da Confederação Nacional da Indústria(CNI), Robson Braga de Andra-

de, à Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e ao Ministro das Relações Exterio-res, Antônio Patriota, no seminário Encontro da Indústria para a Sustentabilidade, realiza-do em 14 de junho.

O documento revela que o setor produ-tivo reduziu o impacto de suas atividades, diminuindo as emissões de gases de efeito es-tufa, reciclando, usando insumos renováveis e reaproveitando a água, entre outras ações.

“Não dá para pensar em um futuro com economia verde sem o envolvimento dire-to do componente da mineração. Todo o desenvolvimento das fontes alternativas de energia, por exemplo, passam pelo uso in-tensivo de minérios”, afirmou o Diretor-Pre-sidente do Instituto, José Fernando Coura.

Rio+20: IBRAM valoriza práticas sustentáveis da mineração

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Empresários presentes no Encontro da Indústria para a Sustentabilidade

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, no Encontro da Indústria para a Sustentabilidade


Evolução da atividade minerária

Diante da crescente preocupação em aliar o crescimento econômico com a con-servação ambiental, o setor mineral se preo-cupa em fomentar, cada vez mais, ações que promovam o desenvolvimento sustentável. A reciclagem e o reaproveitamento de água na atividade chegam a 90% na exploração de ferro, ouro, bauxita e carvão mineral. Outros minérios apontam índices iguais ou superiores a 50%.

“A indústria como um todo, e não só a mineração, manteve diálogo aberto com a sociedade internacional durante a Rio+20. O setor industrial foi o que mais evoluiu na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade. O IBRAM, inclusive, lan-çou a pesquisa ‘Gestão para a sustentabi-lidade na mineração: 20 anos de história’, um sumário que detalha os avanços do se-tor”, disse o Diretor de Assuntos Ambien-tais, Rinaldo Mancin.

A pesquisa inédita retratou a evolução da governança e da gestão de aspectos ambientais, econômicos e sociais pelas mi-neradoras que atuam no Brasil no período compreendido entre a Rio 92 e a Rio+20, as duas conferências das Nações Unidas realizadas no País para debater o meio am-biente e a sustentabilidade.

O documento comprovou o compromis-so das mineradoras com gestão ambiental, envolvimento com as comunidades onde atuam, saúde e segurança no trabalho e ges-tão energética.

“O objetivo do Instituto com esta pesqui-sa é consolidar a prestação de contas à socie-dade e reforçar a transparência das ações das mineradoras em prol da sustentabilidade nos negócios. Certamente, esta iniciativa poderá melhorar o entendimento sobre as contribui-ções da indústria de mineração ao desenvol-vimento do País”, complementou o Diretor.

O estudo foi elaborado pelo IBRAM em parceria com a Environmental Resources Management (ERM), consultoria interna-cional especializada em sustentabilidade, e apresentado durante a Rio+20 no workshop “Mineração e Economia Verde: O novo pa-radigma de desenvolvimento e seus benefí-cios para a coletividade”. A íntegra do do-cumento está disponível no site do Instituto.

“Na visão de líderes de empresas de mi-neração global, o desenvolvimento susten-tável também requer a estruturação de um novo modelo econômico que considere, principalmente, gerar benefícios sociais na construção de uma sociedade inclusiva”, ressaltou o Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura.

Workshop “Mineração e Economia Verde: O novo paradigma de desenvolvimento e seus benefícios para a coletividade”

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Apesar do momento de incertezas sobre o futuro da economia mundial, as expecta-tivas de crescimento do setor minerário se mantêm com a previsão de investimento de US$ 75 bilhões até 2016 no País, como mostram dados divulgados pelo IBRAM. Com isso, as perspectivas profissionais rela-cionadas ao segmento são cada vez maiores e atraem a atenção de estudantes de todas as áreas da Engenharia.

Neste cenário, o Instituto realizou no mês de julho o 7º Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Mina Subterrânea (CBMINA). De acordo com o Diretor-Pre-sidente do IBRAM, José Fernando Coura, os temas abordados no evento foram muito importantes para que os participantes pu-dessem debater francamente e com res-ponsabilidade assuntos caros ao desenvol-vimento da atividade, como inovação nos processos e medidas eficazes de segurança do trabalho.

Para o Presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG) e Prefeito de Santa Bárbara, Antô-nio Eduardo Martins, a importância de um evento como o CBMINA se justifica pela cla-ra demonstração de que o segmento vem se organizando para criar formas cada vez mais sustentáveis de exercer a atividade. “Preci-samos superar o preconceito que se cria em torno da mineração. Como já estamos fa-zendo, devemos abrir nossas discussões para a sociedade, a fim de mostrar que a ativida-de traz benefícios e é responsável por criar condições para o desenvolvimento social”, afirmou durante o evento.

Alunos de graduação e pós-graduação também tiveram a oportunidade de interagir diretamente com profissionais das empresas

CBMINA: sétima edição reforça preocupação com

sustentabilidadeEmpresas têm buscado políticas voltadas para ações

sustentáveis e segurança dos trabalhadores

do setor, gerando, assim, contatos e chances de ingressar em um mercado de trabalho que tem se mostrado cada vez mais aberto a novas contratações. “Esses estudantes, que são o futuro da mineração brasileira, pude-ram receber os conhecimentos dos profis-sionais seniores de suas experiências, apren-dendo mais a área na qual passarão a atuar ou já atuam”, afirmou Fernando Coura.

Debates

As discussões foram abertas pelo Diretor da Pimenta de Ávila Consultoria, Joaquim Pi-menta de Ávila, com a apresentação “Panora-ma sobre a gestão de barragens de rejeitos no Brasil e a nova lei de segurança de barragens”.

As questões envolvendo o fechamento de mina também foram debatidas. O Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Luis Enrique Sánchez apresen-tou a metodologia e os objetivos do “Guia de boas práticas para o fechamento de mina: desafios e oportunidades para a moderna mineração”, que está sendo elaborado pela Universidade em parceria com o IBRAM.

“É de extrema importância que o proje-to de fechamento da mina seja desenvolvi-do em paralelo ao projeto de implantação. Além disso, trabalhar com medidas correti-vas encarece o projeto”, pontuou.

A relação existente entre a atividade mi-neral e a sociedade também foi pauta das discussões. Participaram do debate o Pes-quisador do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) Roberto C. Villas Bôas, a Diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Vale S.A., Vânia Somavilla, e o Diretor da In-tegratio Mediação Social e Sustentabilidade, Rolf Georg Fuchs.

No panorama descrito pelos participan-tes, é consenso que a relação entre comu-nidades e empresas evoluiu nos últimos anos e que um projeto de implantação de mina só é viável se a população do entorno aceitar o empreendimento.

De acordo com Villas Bôas, as pessoas não são contra a atividade minerária, mas, sim, resistentes à maneira como ela pode estar sendo conduzida. Para contornar esta situação, a saída seria integrar todos os agentes ao projeto e mostrar que a atividade pode trazer benefícios para os residentes.

7º CBMINA registra participação de 398 pessoas e movimenta cidade de Belo Horizonte

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Um espaço para mostrar à sociedade o desenvolvimento a partir das atividades de mineração. Assim é a Casa da Mineração, a nova sede do IBRAM Amazônia e do Sin-dicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). Inaugurada em 30 de agos-to em um dos bairros centrais de Belém, ca-pital paraense, a Casa da Mineração busca tornar a atividade mineral mais transparente e próxima do dia a dia da sociedade, mos-trando aos visitantes a íntima relação entre mineração e desenvolvimento, seja ele eco-nômico ou social.

“O desafio é fazer com que a população local adquira conhecimento sobre a ativida-de mineral e compreenda o papel funda-mental desta indústria para a preservação do meio ambiente e para a melhoria das condi-ções de vida das comunidades”, afirmou o Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração, Marcelo Ribeiro Tunes, durante a cerimônia.

A escolha da sede da Casa revela a im-portância da atividade no Pará. A minera-

ção responde por 92% das exportações do estado. Os investimentos da cadeia mineral devem alcançar cifras de US$ 41 bilhões nos próximos quatro anos, dos quais US$ 24 bilhões deverão se aplicados apenas na exploração mineral de ferro, bauxita, cobre, níquel, cassiterita e ouro.

Além disso, o setor mineral é o que mais gera empregos no estado: 113 mil novas vagas devem ser criadas até 2016, com a chegada de novos investimentos. Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) reve-lam que a mineração foi responsável pelo crescimento de 11% no número de empre-gos formais nos últimos sete meses, o que garantiu ao Pará a liderança regional na ge-ração de novos postos de trabalho.

E se engana quem pensa que há apenas crescimento econômico nos locais que abri-gam projetos minerais. A qualidade de vida das populações locais também apresenta melhorias a partir da instalação de uma nova mina. É o caso da cidade de Parauapebas,

Casa da Mineração: IBRAM Amazônia inaugura nova sede em Belém

cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio é de 0,740, maior do que a média estadual, que é de 0,720.

A atividade também é importante na conservação do meio ambiente. “Alguns dos principais exemplos de preservação da na-tureza são de iniciativa de empresas do se-tor mineral”, explica Tunes. “No Pará, por exemplo, temos uma Floresta Nacional que é mantida por uma mineradora”, disse.

História da Mineração

A Casa da Mineração também abriga acervo de informações sobre a produção mi-neral no Pará e no Brasil. De acordo com o Presidente do Simineral, José Fernando Go-mes, esta é mais uma forma para as pessoas conhecerem ainda mais sobre a atividade.

“Temos mantido diálogo com a Secretaria de Educação do Estado para que os alunos de escolas públicas façam visitas ao espaço e aprendam mais sobre mineração”, reforça.

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IBRAM e Simineral inauguram Casa da Mineração, sede compartilhada em Belém (PA)


RETROSPECTIVA 2012


O acesso a energia a custos compatíveis com a atividade econômica é um dos grandes desafios do planeta. Além disso, especialistas apontam para um aumento na demanda energética mundial. Diante deste cenário e da importância do insumo para a atividade mineral, o IBRAM realizou, entre os dias 10 e 12 de setembro, em parceria com a Con-ferencias para La Minería do Chile (Gecamin) e a JKtech SMI Technology Transfer, o 2º Se-minário Internacional de Gestão da Energia na Indústria da Mineração – ENERMIN 2012.

Durante a cerimônia de abertura do evento, em Salvador (BA), o Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mine-ral do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Jr., afirmou que a questão energética não inviabilizará o crescimento da mineração no País.

“A energia é insumo fundamental em to-dos os processos produtivos. É uma variável que repercute diretamente na competitivi-dade dos produtos brasileiros. A segurança energética no País foi alcançada com suces-so. As necessidades do mercado regulado estão 100% contratadas até 2016. Trabalha-mos com índice de risco de déficit em pata-

mares mais baixos da história, em torno de 2,5%”, garantiu o representante do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Na ocasião, o Diretor de Assuntos Mi-nerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes, afirmou que esse é um passo extremamente importante. Segundo o Diretor, nos últimos anos, o custo elevado da energia no Brasil tem sido um dos fatores que dificultam o desenvolvimento. “Essa garantia significa uma capacidade de maior investimento, principalmente se a aliarmos aos programas de melhorias na infraestrutura de estradas e ferrovias, e também nos portos”, ponderou.

Outro importante desafio é o acesso a energias renováveis. O Coordenador Técni-co do ENERMIN 2012, Jacques Wiertz, re-forçou a importância da mineração na busca dessas alternativas energéticas. “A indústria mineral tem um papel importante de pro-mover a integração dessas novas fontes, que são em muitos casos interessantes, competi-tivas e com boas perspectivas de representar uma parte crescente na matriz”, destacou. No entanto, ele lembrou que essas fontes re-nováveis requerem maturação e têm de ser vistas como complementares.

Setor mineral debate sistemas de gestão de energia Fontes alternativas

de energia

A matriz energética mundial tem como principal característica depender de insumos fósseis, que respondem por cerca de 80% de toda a energia consumida a cada ano, conforme dados da Agência Internacional de Energia.

Mas esta realidade tende a se transformar. A volatilidade do mercado e os sucessivos aumen-tos de preço do petróleo e do gás natural levam a crer que “o tempo de combustível fóssil ba-rato já acabou”, como defendeu o Professor da Universidade Laval (Canadá) Kostas Fytas durante a realização do ENERMIN 2102.

As vantagens mercadológicas da queda nos valores das fontes alternativas podem ser observa-das com o aumento dos investi-mentos. Os recursos aplicados em energia renovável no mundo ba-teram recorde de US$ 257 bilhões no ano passado. Tanto países de-senvolvidos como em desenvol-vimento estão mais empenhados em promover a energia sustentá-vel, de acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Da esquerda para direita: Presidente-Executivo do Consejo Minero, Joaquín Villarino; Diretor de Assuntos Minerário do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes; Secretário de Planejamento do governo baiano e ex-Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Jr.; Gerente de Operações da empresa australiana JKTech e Vice-Presidente do ENERMIN, David Way; e Coordenador Técnico do ENERMIN 2012, Jacques Wiertz

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Profissionais dos setores mineral e elétrico e da academia debatem sobre importância da energia

para mineração


A Exposição Internacional de Mineração da Amazônia – EXPOSIBRAM Amazônia 2012 movimentou a cidade de Belém (PA) de 05 a 08 de novembro. Pelo menos 12 mil pessoas visitaram os estandes das empresas mineradoras e de fornecedores de equipa-mentos e de serviços que estiveram presentes ao Hangar – Centro de Convenções da Ama-zônia durante os quatro dias de exposição.Várias ideias criativas foram utilizadas para atrair o público, além da possibilidade de se

fazer bons negócios, já que no mesmo local estavam reunidos clientes e fornecedores.

Segundo o Instituto Brasileiro de Minera-ção, os empreendimentos minerais seguem os preceitos de sustentabilidade consagrados mundialmente, ou seja, aliam retorno finan-ceiro com responsabilidade social e atenção especial aos recursos naturais.

Com isso, a indústria mineral abre na Re-gião Norte grandes oportunidades para con-tratação e formação de mão de obra, bem como de rede de fornecedores nas proximi-dades dos empreendimentos, estimulando a economia regional.

“A mineração é um dos carros-chefes da economia e reservou lugar de destaque na economia nacional à Amazônia e, em especial, ao Pará, um dos principais esta-dos produtores de minérios. É preciso que a população dessa região tenha orgulho de poder contar com recursos naturais em abundância. Isso fará a diferença na com-petitividade entre as nações neste século”, disse o Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura.

O Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral , Carlos Nogueira da Costa Junior, salientou a importância da ati-vidade mineral para o País, em especial para a região Amazônica. “A mineração é uma atividade capaz de contribuir para a melho-ria da qualidade de vida, com geração de emprego e renda e inclusão produtiva das comunidades por meio do intenso diálogo e entendimentos entre governo, sociedade e empresas”, afirmou.

Já o Governador do Pará, Simão Jatene, reforçou a necessidade do diálogo para o aprimoramento da atividade mineral na re-gião, e para o desenvolvimento social, uma vez que a mineração é um dos pilares da economia do estado. “Todos ainda temos um caminho muito grande para garantir que esses recursos finitos possam se tornar infi-nitos na construção de uma sociedade mais feliz e mais moderna. Isso só é possível com o diálogo e a cooperação dos atores, sobre-tudo do Estado e do setor privado, cada um ressaltando suas respectivas possibilidades e limites. É possível ao nosso estado compati-bilizar as questões ambiental, social e mine-ral”, salientou o Governador.

EXPOSIBRAM Amazônia reforça potencial da mineração na Região Norte

Cerimônia de abertura da EXPOSIBRAM Amazônia 2012

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Público prestigia EXPOSIBRAM Amazônia 2012


Congresso

O 3º Congresso Brasileiro de Minera-ção da Amazônia também foi destaque na programação paraense. O evento reuniu a nata de especialistas brasileiros e estrangei-ros para traçar o panorama da mineração nacional e internacional nas próximas déca-das, em um cenário que sinaliza uma maior preocupação com a sustentabilidade.

Foi uma troca de experiências muito rica entre palestrantes e plateia. Um excelen-te exemplo foi o talk show conduzido pela jornalista Úrsula Vidal. Na ocasião, o Secre-tário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, David Araújo Leal, o Presidente da Mineração Rio do Norte (MRN), Júlio San-na, o Presidente da Anglo American, Paulo Porcha, e o Diretor-Superintendente da Vo-torantim Metais, Tito Martins, trataram sobre a atividade mineral como propulsora do de-senvolvimento sustentável.

Os empresários afirmaram que apesar dos impactos no meio ambiente, as minera-doras têm seus compromissos de reconstituir as áreas afetadas pela atividade e de evoluir mais nas questões sociais.

Mesmo com a constante melhoria das ações das empresas no que concerne à ques-tão ambiental, Tito Martins, reforçou que as empresas devem se comunicar mais e melhor com as comunidades e os demais públicos de interesse. De acordo com ele, quem está

envolvido no processo produtivo tem que en-tender que nem todo mundo que está “do outro lado” tem a percepção dos fatos.

As ações das mineradoras relacionadas à gestão ambiental foram mostradas na pales-tra sobre o anuário “Análise Gestão Ambien-tal” (www.analise.com). O documento cons-tata que a indústria mineral é destaque entre vários setores produtivos quando o assunto é gestão ambiental.

O estudo compara 28 segmentos econô-micos. Os nove indicadores utilizados pela pesquisa que forneceu o banco de dados do anuário levam em consideração o sistema de gestão ambiental, a utilização de água, a eficiência energética, o relacionamento com stakeholders (partes interessadas), a utilização de fontes renováveis de energia, a manuten-ção e a preservação de áreas verdes, o geren-ciamento de resíduos, o controle de emissões e adoções de práticas da ISO 14001.

Para que estas e outras ações sejam per-cebidas pela sociedade, é essencial ter uma melhor gestão dos recursos provenientes da atividade mineral, preparando-se, principal-mente, para o momento em que as empre-sas que atuam nessa área chegarem ao final de suas operações.

O Banco Mundial (Bird), presente no evento, apresentou uma ferramenta que prevê ações conjuntas entre governo, socie-dade e empresas de mineração para desen-

volvimento de localidades, o Programa E4D – Extractives for Development.

Segundo Daniele La Porta, executiva o Bird, é preciso haver planejamento antecipado e coordenado a respeito do desenvolvimento local e regional; estabelecer parceria entre se-tor público e privado, com abertura à partici-pação da sociedade; gerenciamento de riscos e cadeia produtiva integrada e eficiente.

Setor público e privado debatem ação para promover o desenvolvimento do setor

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, Governador Simão Jatene e Presidente do Simineral,

José Fernando Gomes

Cerca de 12 mil pessoas visitaram EXPOSIBRAM Amazônia 2012

Talk Show “Mineração e o Desenvolvimento Local e Regional”


O IBRAM intensificou o diálogo com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da In-fraestrutura Nacional, presidida pelo De-putado Federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). A sede da entidade será, uma vez por mês, a casa da Frente para a realização de reuni-ões. O comunicado foi feito pelo o Diretor--Presidente do IBRAM, José Fernando Cou-ra, durante almoço realizado em novembro no Instituto.

O evento contou com a presença dos in-tegrantes da Frente, entre deputados e sena-dores, da Diretoria do IBRAM e do Diretor de Eventos e Seminários do Valor Econômi-co, Carlos Raices.

No encontro, Fernando Coura ressaltou a importância da mineração para o desen-volvimento do País, sendo esta uma indús-tria base para outras atividades – entre elas a construção civil e a agricultura. Mas para que esta representatividade do setor mine-ral seja fortalecida é fundamental superar alguns desafios. “Qualquer medida que tira

nossa competitividade, como a suspensão de outorgas de direitos minerários ou a carga tributária incidente, tem efeitos não só para os empresários, mas principalmente para a população”, reforçou.

Dentro deste cenário, o Deputado Arnaldo Jardim fez um balanço das atividades da Fren-te neste ano. O Parlamentar analisou positiva-mente a atuação do governo na administração do câmbio e a inversão da política de juros, que possibilitou a retomada da capacidade competitiva das exportações brasileiras.

O Deputado salientou ainda a importância das concessões e Parcerias Público Privadas (PPPs) para aumentar o volume de investimen-tos privados no Brasil. “Estamos vendo o Con-gresso se preparar para votar a Medida Provi-sória 575 que aprimora o instituto das PPPs. Nossa preocupação é ‘apertar’ o governo para implementar concessões de serviços e obras públicas e ampliar a aplicação do instrumento das Parcerias Publico Privadas”.

IBRAM estreita relações com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional

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Para ele, a iniciativa do projeto de lei para destravar as PPPs e concessões vai aju-dar o País a manter o ritmo de desenvolvi-mento e crescimento sustentados.

Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional se reúne na sede do IBRAM

Diretor-Presidente do IBRAM (de pé), José Fernando Coura, discursa para Frente Parlamentar Mista em

Defesa da Infraestrutura Nacional


O Instituto Brasileiro de Mineração es-teve presente à solenidade que premiou as minas – e respectivas mineradoras – que mais se destacaram em 2011 no Brasil em diversos quesitos, como produção, se-gurança e investimentos. A cerimônia foi presidida pelo Diretor-Presidente do Insti-tuto, José Fernando Coura. O evento, pro-movido pela revista Minérios & Minerales, ocorreu em Belo Horizonte (MG) no dia 19 de novembro.

Logo na abertura, China e Índia foram apontadas pelo Diretor Editorial da Minérios & Minerales, Joseph Young, como os fiéis da balança na retomada das principais econo-mias mundiais, que ainda sofrem os efeitos da crise internacional. Neste contexto, as exportações minerais brasileiras podem ter papel de destaque. “A China, por exemplo, já dá sinais que está acelerando novamente e o Brasil não pode ficar fora dessa retoma-da, sob risco de ser penalizado também em outros setores da economia”, alertou.

Em seguida, o Diretor-Presidente do IBRAM lembrou o “caráter democrático” da mineração na geração de riquezas. “De Norte a Sul, de Leste a Oeste, os minérios brasileiros produzem riquezas em prol de todos os brasileiros. Estão programados in-vestimentos de US$ 75 bilhões no setor nos próximos anos, e Belo Horizonte tem tudo para se firmar como a capital brasileira da indústria mineral”, concluiu.

O Deputado Estadual e Presidente da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro (PSDB), destacou a vocação mine-radora de Minas Gerais e a importância do reconhecimento deste segmento econômi-co. “A atividade minerária faz parte do nosso passado, da nossa história e, com certeza, do nosso futuro. A cada dia ela se posiciona de forma mais responsável, inovadora, par-tilhando desse novo momento de prosperi-dade, de crescimento sustentável de Minas Gerais”, afirmou o Parlamentar, que entre-gou duas das 31 premiações programadas

IBRAM participa da premiação das 200 maiores minas brasileiras

para a noite, a primeira delas para uma mina da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e outra para uma mina da Garra Mineração.

O Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, alertou para a im-portância deste setor da economia encon-trar um ponto de equilíbrio, pois trata-se de um recurso natural finito e não renovável, mas fundamental para garantir o desenvol-vimento industrial do Estado e do Brasil. Como exemplo, ele citou o lançamento, pelo Governo do Estado, de uma fábrica de semicondutores, que será a mais moderna da América do Sul, a ser construída em Ri-beirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Nesse ano, das 217 minas que integram a edição, 31 foram premiadas na celebração que registrou presença de cerca de 250 con-vidados entre mineradoras, instituições de governo, entidades setoriais, fornecedores de produtos e serviços.

Considerada a festa da mineração do País, a premiação das 200 Maiores Minas Brasilei-ras em 2012 contou com o copatrocínio das empresas Metso, Tecnometal, Mobil e MSA do Brasil. Teve ainda apoio institucional do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e Federação das In-dústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), além da Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico de Minas Gerais; da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mi-neral do Ministério de Minas e Energia; do Departamento Nacional de Produção Mine-ral (DNPM); do Serviço Geológico do Brasil (CPRM); da Associação Nacional das Entida-des de Produtores de Agregados para Cons-trução Civil (Anepac); do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e da Câmara de Ci-mento e Mineração da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura (centro), entrega prêmio à Mineração Maracá

Cerimônia homenageou os principais empreendimentos de mineração no País



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