Mineração no Semiárido Brasileiro

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MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

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MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDOBRASILEIRO

MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDOBRASILEIRO

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILPresidente

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAMinistro de EstadoEDISON LOBÃO

Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação MineralSecretário

CLAUDIO SCLIAR

Secretário AdjuntoCARLOS NOGUEIRA DA COSTA JR.

Departamento Nacional de Produção MineralDiretor-Geral

MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY

Diretor-Geral AdjuntoJOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO

Chefe de GabinetePAULO GUILHERME TANUS GALVÃO

Unidade Executora

Diretoria de Desenvolvimento e Economia MineralDiretor

ANTONIO FERNANDO DA SILVA RODRIGUES

Diretor SubstitutoKIOMAR OGUINO

Diretoria de FiscalizaçãoDiretorWALTER LINS ARCOVERDE

Diretoria de Outorga e Cadastro MineiroDiretorROBERTO DA SILVA

Diretoria de Planejamento e ArrecadaçãoDiretorMARCO ANTONIO VALADARES MOREIRA

Diretoria de AdministraçãoDiretorHAROLDO ALBERTO DE MATOS PEREIRA

Procuradoria JurídicaProcuradora-GeralANA SALETT MARQUES GULLI

Brasília - DF, 2009

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APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento do estudo Mineração no Semiárido Brasileiro adveio, inicialmente, de uma demanda efetuada pela Secretaria de Recursos Hídricos (SRH-MMA) à Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM-MME), visando atender ao compromisso internacional firmado na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

A SGM, por sua vez, encomendou ao DNPM a elaboração de um estudo diagnóstico da situação da mineração no domínio político-geográfico do semi-árido, a partir de um levantamento sobre as relações e impactos sócio-econômico (positivos e negativos) entre determinadas atividades minerárias e o meio ambiente, como condição basilar para a avaliação da situação regional, na perspectiva da sustentabilidade sócio, econômica e ambiental.

Com efeito sob Coordenação Geral da Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral, no âmbito da Ação: Avaliação de Distritos Mineiros, inserida na concepção do Programa: Mineração e Desenvolvimento Sustentável (PPA 2004-2007 e PPA 2008-2011), e Coordenação Técnica do Geólogo Ricardo Eudes Parahyba (10º Ds. DNPM-CE), em parceria com os demais Distritos-DNPM do semiárido buscou-se desenvolver um estudo com ênfase ao domínio Político-geográfico, à Geodiversidade e à Economia Mineral (disponibilidade primária de recursos, produção mineral etc.), enquanto fontes alternativas de geração de riqueza, trabalho e renda, na perspectiva do desenvolvimento sustentável da mineração e do combate à desertificação na região semiárida do País.

Enfim, o estudo propõe-se contextualizar a mineração no domínio geográfico do semi-árido brasileiro, jurisdição de oito estados nordestinos Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, extensivo ao nordeste de Minas Gerais de modo a contribuir com o planejamento setorial e com a consecução das metas estabelecidas no Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação PAN.

Antonio Fernando da Silva RodriguesDiretor de Desenvolvimento e Economia Mineral

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MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

ELABORAÇÃO RICARDO EUDES RIBEIRO PARAHYBA - COORDENADOR VANESSA MARIA MAMEDE CAVALCANTI FÁBIO PERLATTI COLABORAÇÃO ALENCAR MOREIRA BARRETO CARLOS MENDES BATISTA CRISTIANO ALVES DA SILVA EDSON GIMENES JOSÉ MARIA DE FREITAS MANOEL CAMPELO BEZERRA MICHELE LUIGI PROCACCIO SAULO DE ALMEIDA GOMES

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I. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO 6

I.1 – ESPACIALIZAÇÃO POLÍTICO-GEOGRÁFICA 6

I.1.1 - MÉTODO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO SEMIÁRIDO 6

I.1.2 – ÁREA DO SEMIÁRIDO 6

I.1.3 – CONTEXTOS ESTADUAIS 6

I.2 - ESPACIALIZAÇÃO GEOAMBIENTAL 10

I.2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO 10

I.1.2 - CLIMA 10

I.2.3 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL/TEMPORAL DO REGIME PLUVIAL 11

I.2.4 - PRESERVAÇÃO 12

I.3 - SÓCIO-ECONOMIA REGIONAL 12

I.3.1 - DENSIDADE DEMOGRÁFICA 12

I.3.2 - ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E MORTALIDADE ATÉ 01 ANO 12

I.3.3 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DO TRABALHO 13

I.3.4 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DE TRANSFERÂNCIAS 13

I.3.5 - RENDA PER CAPITA 13

I.3.6 - INDICE DE GINI 13

I.3.7 - POPULAÇÃO RURAL 13

I.3.8 - POPULAÇÃO URBANA 13

I.3.9 - POPULAÇÃO TOTAL 14

I.3.10 - TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 14

I.3.11 -ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDH-m 14

I.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

II. A GEODIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO 16

II.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E RECURSOS MINERAIS 16 II.1.1 – FERRO E METAIS DA INDÚSTRIA DO AÇO 18

II.1.2 – RECURSOS MINERAIS ENERGÉTICOS 24

II.1.3 –METAIS NÃO FERROSOS 25

II.1.4 – GEMAS E METAIS PRECIOSOS 27

II.1.5 – ROCHAS ORNAMENTAIS 33

II.1.6 – MINERAIS INDUSTRIAIS 35

II.2 – ÁGUA SUBTERRÂNEA 46 II.2.1 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO ESCUDO ORIENTAL NORDESTE 47

II.2.2 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO SÃO FRANCISCO 47

II.2.3 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO PARNAÍBA 48

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II.3 – SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS 48 II.3.1 – PROTEROZÓICO 50

II.3.2 – PALEOZÓICO 56

II.3.3 – MESOZÓICO 60

II.3.4 – CENOZÓICO 74

II.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83

III – ECONOMIA MINERAL DO SEMIÁRIDO 95

III.1 - ALAGOAS 97

II.1.1 – PRODUÇÃO MINERAL 99

III.2 - BAHIA 100

III.2.1 – PRODUÇÃO MINERAL 104

III.3 – CEARÁ 108

III.3.1 – PRODUÇÃO MINERAL 110

III.4 – MINAS GERAIS 114

III.5.1 – PRODUÇÃO MINERAL 116

III.6 - PARAÍBA 118

III.6.1 – PRODUÇÃO MINERAL 122

III.7 – PERNAMBUCO 124

III.7.1 – PRODUÇÃO MINERAL 126

III.8 – PIAUÍ 129

III.8.1 – PRODUÇÃO MINERAL 131

III.9 – RIO GRANDE DO NORTE 134

III.9.1 – PRODUÇÃO MINERAL 138

III.10 – SERGIPE 140

III.10.1 – PRODUÇÃO MINERAL 140

III.11 – CONCLUSÃO 144

ANEXO I – ÍNDICES SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS 148

ANEXO II – PRODUÇÃO MINERAL DOS MUNICÍPIOS 160

ANEXO III – RESERVAS MINERAIS POR MUNCÍPIOS 179

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I. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO (elaborado por Fábio Perlatti) I.1 – ESPACIALIZAÇÃO POLÍTICO-GEOGRÁFICA I.1.1 - MÉTODO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO SEMIÁRIDO

O semiárido Brasileiro possui sua caracterização baseada no clima que

ocorre nessa região, tendo como principais características o baixo índice pluviométrico somado a má distribuição das chuvas, além de apresentar em geral temperaturas elevadas durante todo o ano, além do alto grau de insolação constante.

Até o ano de 2005, o único critério utilizado para delimitar a região

semiárida, era a Lei 7.827, de 27 de Dezembro de 1989, onde era levada em conta apenas a precipitação média anual dos municípios, que teria de ser igual ou inferior a 800 mm/ano.

Porém em 09 de Março de 2005, foi assinada a Portaria Interministerial

n.º 01 dos Ministros da Integração Nacional, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia redefinindo o semiárido Brasileiro, onde além do critério utilizado na Lei 7.827, foram incluídos os seguintes critérios:

– Isoieta de 800 mm. – Índice de aridez. – Déficit hídrico.

I.1.2 – ÁREA DO SEMIÁRIDO Encontram-se oficialmente inseridos no semiárido Brasileiro 1.133

municípios, que juntos totalizam uma área de 982.563.30 km², situados quase que em sua totalidade nos estados do nordeste do país, com exceção de municípios do nordeste do estado de Minas Gerais (região sudeste do Brasil).

Estima-se que vivam hoje nas regiões semiáridas brasileiras mais de

vinte milhões de pessoas, o que significa que aproximadamente 47% das pessoas que vivem no nordeste, estão inseridas nessa região.

I.1.3 – CONTEXTOS ESTADUAIS I.1.3.1 – Alagoas

O estado de Alagoas possui 101 municípios, sendo que 38 estão na

região semiárida, o que representa 3,4 % do total da região semiárida do país, e 37,60% do estado. Em termos de área dos 27.818,5 km² do estado, 12.686,9 km² são semiáridos, representando 1,3 % da área nacional e 45,6% do estado.

A população do estado de Alagoas é estimada em 2.822.621 habitantes,

onde 838.740 vivem em regiões semiáridas, representando 4,0% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 29,7% da população do estado.

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I.1.3.2 – Bahia O estado da Bahia possui 415 municípios, sendo que 265 estão na região

semiárida, o que representa 23,4% do total da região semiárida no país e 63,9% do estado. Em relação à área de 564.273,00 km² do estado, 393.056,10 km² estão no semiárido, representando 40,0% da área nacional e 69,7% do estado.

Da população do estado, estimada no ano 2000 em 13.070.250

habitantes, 6.453.283 vivem na região semiárida, representando 30,9% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 49,4% da população do estado.

I.1.3.3 – Ceará

O estado do Ceará possui atualmente 184 municípios, sendo que 150

estão na região semiárida, o que representa 13,20% do total da região semiárida no país, e 81,50% do estado. Em relação à área de 145.711,80 km² do estado, 126.514,90 km² estão no semiárido, representando 12,9% da área nacional e 86,8% do estado.

Da população do estado estimada no ano 2000 em 7.430.661 habitantes,

4.211.292 vivem na região semiárida, representando 20,2% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 56,7% da população do estado.

I.1.3.4 - Minas Gerais

O estado de Minas Gerais possui 85 municípios inseridos na região

semiárida, o que representa 7,5 % do total da região semiárida do país. Em termos de área 103.590,0 km² estão no semiárido, representando 10,5 % da área nacional.

Da população total do estado, 2.773.232 habitantes vivem na região

semiárida, representando 5,7% da população nacional vivendo em regiões semiáridas.

I.1.3.5 – Paraíba

O estado da Paraíba possui 223 municípios, sendo que 170 estão na região semiárida, o que representa 15,00 % do total da região semiárida no país e 76,20% do estado. Em termos de área dos 56.340,9 km² do estado, 48.785,3km² estão no semiárido, representando 5,0 % da área nacional e 86,60% do estado.

A população do estado é estimada em 3.443.825 habitantes, onde

1.966.713 vivem na região semiárida, representando 9,4% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 57,1% da população do estado.

I.1.3.6 – Pernambuco

O estado de Pernambuco possui atualmente 185 municípios, sendo que

122 estão na região semiárida, o que representa 10,8% do total da região semiárida no país e 65,9% do estado. Em relação à área de 98.526,6 km² do estado, 86.710,40 km² estão no semiárido, representando 8,8% da área nacional e 88,0% do estado.

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Da população do estado estimada no ano 2000 em 7.918.344 habitantes, 3.236.741 vivem na região semiárida, representando 15,5% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 40,9% da população do estado.

I.1.3.7 - Piauí

O estado do Piauí possui atualmente 221 municípios, sendo que 127

estão na região semiárida, o que representa 11,20% do total da região semiárida no país e 57,50% do estado. Em termos de área dos 251.311,5 km² do estado, 150.454,3 km² estão no semiárido, representando 15,3% da área nacional e 59,9% do estado.

A população do estado é estimada em 2.843.278 habitantes, onde

969.399 vivem na região semiárida, representando 4,6% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 34,1% da população do estado.

I.1.3.8 - Rio Grande do Norte

O estado do Rio Grande do Norte possui 166 municípios, sendo que 147

estão na região semiárida, o que representa 13,00 % do total da região semiárida no país e 88,60% do estado. Em termos de área dos 53.077,10 km² do estado, 49.589,9km² estão no semiárido, representando 5,0 % da área nacional e 93,40% do estado.

A população do estado é estimada em 2.776.782 habitantes, onde

1.601.170 vivem na região semiárida, representando 7,7% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 57,7% da população do estado.

I.1.3.9 – Sergipe

O estado de Sergipe possui 75 municípios, sendo que 29 estão na região

semiárida, o que representa 2,6 % do total da região semiárida no país e 38,70% do estado. Em termos de área dos 21.962,1 km² do estado, 11.175,6km² estão no semiárido, representando 1,1 % da área nacional e 50,9% do estado.

A população do estado é estimada em 1.784.475 habitantes, onde

396.399 vivem na região semiárida, representando 1,9% da população nacional vivendo em regiões semiáridas e 22,2% da população do estado.

A figura I.1 a seguir ilustra a divisão político-geográfica do semiárido

Brasileiro:

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Figura I.1 - Nova delimitação do semiárido de acordo com a Portaria

Interministerial. (Fonte: Ministério da Integração Nacional)

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I.2 - ESPACIALIZAÇÃO GEOAMBIENTAL

I.2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO Do ponto de vista ambiental, o semiárido apresenta um conjunto de

fatores que o torna um ambiente extremamente frágil, uma vez que suas inter-relações biológicas apresentam elos extremamente vulneráveis. Sua principal formação ecológica é a caatinga, que coincide aproximadamente com a área do semiárido. O ecossistema cuja principal característica fito fisionômica é em geral composta por espécies lenhosas espinhosas entremeadas de plantas suculentas, sobretudo cactáceas, que crescem sobre um solo em geral raso e quase sempre pedregoso. As árvores são baixas raquíticas, com troncos finos e engalhamento profuso. Muitas espécies são microfoliadas e outras são providas de acúleos ou espinhos, sendo que devido aos longos períodos de estiagem, muitas espécies da flora são endêmicas da região, e se adaptaram ao constante clima seco e quente, através de processos fito-fisiológicos, como é o caso da decidualidade de diversas espécies de porte arbóreo.

I.2.2 – CLIMA

Com relação exclusivamente ao clima, o semiárido pode ser

caracterizado em geral como uma região com precipitação média anual, igual ou inferior a 800 mm/ano, concentrado geralmente em apenas três meses, temperaturas médias anuais de 23º a 28ºC, insolação média de 2800h/ano, evaporação de 2.000 mm/ano e umidade relativa do ar média girando em torno de 50%. O semiárido nordestino, tem ainda como traço principal as freqüentes secas que tanto podem ser caracterizadas pela ausência, escassez, pouca freqüência e limitada quantidade, quanto pela simples má distribuição das chuvas durante o período do inverno. Não é rara a sucessão de anos seguidos de seca.

A natureza semiárida resulta principalmente da predominância de massas

de ar estáveis empurradas para sudeste por ventos Alísios. Todo leste costeiro do Semiárido consiste em uma faixa de montanhas estendendo-se do Rio Grande do Norte a Bahia que é a serra do mar. Quando as massas de ar Atlântico-Equatoriais carregadas de vapor de água são transportadas pelos ventos Alísios contra a costa nordeste do Brasil, são adiabadicamente umedecidas e precipitam anualmente cerca de 2000 mm de chuva. Esta é a área de mata atlântica, onde o sistema Atlântico-Equatorial perde a maior parte de sua umidade, enquanto que a caatinga está submetida ao efeito de massas de ar secas e estáveis. (Andrade & Lins 1965)

Essas adversidades climáticas constantes fazem da região, um lugar de

convívio delicado, tendo em vista as principais atividades econômicas da região, estar ligadas diretamente aos recursos naturais.

Inseridos na região semiárida, encontram-se isoladamente determinadas

variações climáticas, principalmente em regiões mais próximas ao litoral, onde a umidade oceânica influi no clima, fazendo com que a aridez não seja tão acentuada e a escassez de chuva seja menor do que em áreas interiores. Outro tipo de variação encontrada nos domínios do semiárido são áreas de altitude, encontradas em algumas serras e chapadas, onde o clima é mais ameno e as chuvas ocorrem com mais

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freqüência, favorecendo o estabelecimento de ilhas de vegetação, caracterizadas por uma vegetação pujante e perene.

Porém no geral, as características do semiárido, são inerentes as da

caatinga, inclusive fazendo com que determinadas regiões já estejam sofrendo com o fantasma da desertificação, outro problema que a região terá de enfrentar em um futuro próximo, caso não sejam tomadas medidas de controle a erosão e ao desmatamento.

I.2.3 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL/TEMPORAL DO REGIME PLUVIAL

Pode-se considerar que uns dos principais fatores que tornam o

semiárido nordestino, um local de grandes contrastes seja devida a distribuição das chuvas, tanto durante o ano como em sua localização.

Esse evento é caracterizado pela movimentação de massas de ar tanto

secas quanto úmidas, que dependo da atuação de cada úmida, decreta um período de chuvas ou até de secas catastróficas, como já pode ser observado em alguns anos.

Geralmente o período chuvoso no semiárido ocorre entre Novembro e

Janeiro na região oeste e sudoeste, sendo que na região norte e nordeste do semiárido, as precipitações se estendem até Abril.

I.2.4 - PRESERVAÇÃO

A região semiárida, composta quase que em sua totalidade pelo Bioma

Caatinga, vem sofrendo muitas alterações provocadas pelo homem. Essas alterações provocam a diminuição no numero de espécies vegetais endêmicas nativas, pelo fato de serem substituídas por pastagens e culturas agrícolas.

Além da diminuição na flora nativa, conseqüentemente há uma fuga e

morte da fauna local, pela alteração de seu habitat. Isso gera um “ciclo de decadência”, uma vez que a fauna nativa é responsável por grande parte da distribuição de sementes que seriam naturalmente transportadas e regenerariam o ambiente.

Existe ainda o fantasma da desertificação, que poderá vir a ser um grande

desastre para região. Isso vem ocorrendo devido ao desmatamento e as queimadas, para substituição das espécies nativas por espécies agrícolas.

Mesmo diante deste quadro que pode ser considerado alarmante, até o

momento não há estimativa adequada sobre o quanto da região da Caatinga foi alterada pelo homem. Uma das razões para a ausência de informações é a dificuldade técnica para classificar os diferentes tipos de vegetação da Caatinga, assim como as caatingas naturais das caatingas muito alteradas pela ação antrópica.

A situação pode ser considerada mais crítica ainda, devido ao fato que

apenas 2% da caatinga é protegida por unidades de conservação de proteção integral. (Tabarelli et al, 2000).

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I.3 - SÓCIO-ECONOMIA REGIONAL Dentro do contexto de se realizar um levantamento da sócio-economia

regional do Semiárido, buscou-se neste trabalho fazer um levantamento, através do Atlas do desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de números e índices, que pudessem nos dar uma visão geral do desenvolvimento sócio-econômico da região, anexo I.

A princípio foram selecionados todos os 1.133 municípios que integram

a região semiárida do Brasil, de acordo com a nova Portaria Interministerial de 09/03/05. E, consultando o Atlas elaborado pelo IBGE, foram selecionados dentre vários, alguns índices e dados, para que fosse possível, em cima desses números, elaborar tabelas que mostrem, o grau de desenvolvimento da região.

Dentre os dados disponíveis, foram selecionados os seguintes índices : • Densidade Demográfica; • Esperança de Vida ao Nascer; • Mortalidade até um ano / 1000; • Porcentagem da renda proveniente do trabalho; • Porcentagem da renda proveniente de transferências

Governamentais; • Renda per Capita; • Índice de Gini; • População Rural; • População Urbana; • População Total; • Taxa de Alfabetização e • Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-m.

I.3.1 - DENSIDADE DEMOGRÁFICA

A densidade demográfica reflete em numeros a quantidade de habitantes

em uma área, seja cidade, meio rural, município, estado, pais

I.3.2 - ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E MORTALIDADE ATÉ 01 ANO Esses dados refletem a qualidade da saúde pública e do saneamento

básico nos municípios. É sabido que em municípios que não possuem saneamento básico, como água encanada e tratamento de esgotos, a incidência de doenças é maior, fazendo com que tanto crianças recém-nascidas, que apresentam baixa resistência a doenças contagiosas, transmitidas pela falta de saneamento, como até pessoas adultas e principalmente idosas, ficam mais vulneráveis a acabam inchando esses índices.

Nas tabelas em anexo, pode-se observar que os índices de Esperança de

Vida e Mortalidade até 01 ano, estão no geral, bem abaixo das condições ideais. Se compararmos os dados do semiárido com os da região sul/sudeste, que possui uma infra-estrutura mais desenvolvida, poderemos observar que os valores no semiárido ainda têm muito que melhorar.

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I.3.3 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DO TRABALHO Esse dado nos mostra o quanto à economia municipal é forte,

principalmente as atividades de indústria, comércio e serviços. Porém deve-se ter cuidado ao analisar esse item uma vez que em alguns casos, mesmo municípios que não possuem uma economia desenvolvida, podem apresentar valores altos.

Nesse caso, geralmente são grandes indústrias que se instalam no

município, e fazem esses valores subirem desproporcionalmente, uma vez que o município fica muito dependente de poucas indústrias para fazer “girar” a sua economia.

I.3.4 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DE TRANSFERÂNCIAS GOVERNAMENTAIS

Aqui podemos ver o quanto o município é dependente de repasses governamentais, para fazer funcionar a sua economia. Nele estão incluídos os projetos sociais de governo nas três esferas, e também as pensões e aposentadorias. Este valor geralmente é alto nos municípios do semiárido, uma vez que grande parte da população é pobre e depende de programas sociais para sobreviver.

I.3.5 - RENDA PER CAPITA

A renda per capita dos municípios do semiárido, está muito abaixo da

média encontrada em outras regiões do país. Isso se deve ao fato já abordado anteriormente que é a o atraso no desenvolvimento econômico, devido a fatores climáticos e históricos, aliado a falta de programas de desenvolvimento para a economia local.

I.3.6 - INDICE DE GINI

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos

segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).

I.3.7 - POPULAÇÃO RURAL

As pessoas que habitam nas áreas rurais, têm uma relação próxima com o

meio ambiente e na maioria das vezes retiram os seus rendimentos da agricultura. Não usam transporte público e nem fazem compras em supermercados. A densidade populacional é baixa e boa parte dos municípios do semiárido possui uma população rural grande, uma vez que muitos praticam agricultura de subsistência.

I.3.8 - POPULAÇÃO URBANA

Inversamente ao item anterior, se pode observar que existem algumas

cidades do semiárido, com altas taxas de urbanização, uma vez que a classificação de um município com integrante do semiárido, baseia-se exclusivamente em critérios

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climatológicos. Com isso alguns municípios populosos e urbanizados estão incluídos no semiárido.

I.3.9 - POPULAÇÃO TOTAL

É a soma dos dois itens anteriores. As 05 cidades mais populosas do

semiárido são: Feira de Santana (BA), Campina Grande (PB), Vitória da Conquista (BA), Caruaru (PE) e Caucaia (CE).

I.3.10 - TAXA DE ALFABETIZAÇÃO

É o dado que indica o nível de estudo da população de um município.

Geralmente municípios com baixa taxa de alfabetização são mais pobres e terão mais dificuldade em se desenvolver futuramente, uma vez que os habitantes não estarão preparados para atividades mais complexas que exijam pelo menos a leitura. No semiárido, o município de Feira de Santana (BA), se destaca, com 86,20% de sua população alfabetizada. Já o pior índice está em Guaribas no Piauí, onde apenas 41% da população são alfabetizados.

I.3.11 -ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDH-m

O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado para medir o nível de

desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.

Nos semiárido, destacam-se : Caicó (RN) IDH-m = 0,756 , Petrolina

(PE) IDH-m = 0,747 e Carnaúba dos Dantas (RN) IDH-m = 0,742. Destaca-se também o fato que dos 10 municípios com melhor IDH-m do semiárido, 08 estão no estado do Rio Grande do Norte.

Na parte inferior da tabela estão Manari (PE) IDH-m = 0,467 e Guaribas

(PI) IDH-m = 0,479, Sendo que dos 10 piores índices IDH-m do semiárido, 04 estão no Piauí e 04 em Alagoas.

I.4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA SEMIÁRIDO www.pnud.org.br - Acessado em 11/10/07 www.asabrasil.org.br - Acessado em 11/10/07 www.integração.gov.br - Acessado em 11/10/07 http://www.adene.gov.br/semiarido/index.html - Acessado em 23/10/07

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http://www.peasa.ufcg.edu.br/conteudo/a_pressupostos.htm - Acessado em 23/10/07 Andrade, G.O. & Lins, R.C. . Introdução a morfoclimatologia do nordeste do Brasil. Arq. Inst. Ciência Terra 4: p.17-28., 1965. Fossa M.G.R ; França M.C.. Uma Avaliação dos Critérios de classificação da População Urbana e Rural. pg.01, IDEMA, 2002. Inara R. Leal, Marcelo Tabarelli & José Maria Cardoso da Silva . Ecologia e Conservação da Caatinga. Recife, : Ed. Universitária da UFPE, 822p. 2003. Tabarelli, M., J.M.C.Silva, A.M.M Santos & A.Vicente. Análise de representativedade das unidades de conservação de uso direto e indireto na Caatinga: análise preliminar. P.13 in: J.M.C.Silva & M.Tabarelli. Workshop Avaliação e identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade do bioma Caatinga. Petrolina, Pernambuco. www.biodiversitas.org.br/caatinga. 2000.

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II. A GEODIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO (elaborado por Vanessa M. M. Cavalcanti)

O patrimônio natural do semiárido brasileiro é entendido, cada vez mais, não apenas como sendo constituído pela sua flora e fauna, mas também pelo suporte geológico que as sustenta e condiciona. Logo, além da importância já amplamente reconhecida da biodiversidade, também é importante catalogar, conhecer e proteger a geodiversidade da região semiárida, vista como uma componente essencial do patrimônio natural.

O termo “geodiversidade” foi utilizado pela primeira vez em 1993,

durante a Conferência de Malvern, Reino Unido, sobre “Conservação Geológica e Paisagística”. O primeiro livro dedicado exclusivamente a esta temática foi editado, apenas, em 2004, tratando-se da obra Geodiversity: valuying and conserving abiotic nature, de autoria de Murray Gray, da London University. Desta maneira, o termo geodiversidade, tem menos de 15 anos de sua criação, não possuindo, ainda, uma conceituação sólida e uma divulgação generalizada comparável à da noção de biodiversidade, que surgiu, ainda, na década de 70 do século passado e que corresponde ao conceito análogo relativo à diversidade do mundo vivo, da biosfera.

Geodiversidade é definida por Gray (2004) como a diversidade geológica

(rochas, minerais e fósseis), geomorfológica (morfologia e processos) e dos solos, incluindo suas assembléias mineralógicas, relacionamentos, propriedades, interpretações e sistemas. A geodiversidade inclui, assim, a variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos que originam as paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na Terra. Resumindo, a geodiversidade compreende todos os aspectos não vivos do planeta Terra, ou seja, a natureza abiótica.

O patrimônio geológico, importante componente do patrimônio natural,

pode ser definido como recurso não renovável, que, pelo seu valor cultural, estético, econômico, científico e educativo, deve ser explorado de forma sustentável e preservado para uso da população e das gerações futuras. A geodiversidade inclui tanto os bens minerais passíveis de exploração econômica quanto os geomonumentos ou geossítios, distribuídos, aqui, em geológicos, paleontológicos, hidrogeológicos e espeleológicos.

Neste trabalho, afora a descrição dos geossítios paleontológicos e das

províncias hidrogeológicas, a geodiversidade do semiárido brasileiro será abordada sob um enfoque econômico, em que serão descritas as principais jazidas e minas existentes, bem como os locais com produção de bens minerais com grande impacto social, em que a atividade de mineração é predominantemente informal. II.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E RECURSOS MINERAIS

Por não constar entre os objetivos desse trabalho uma análise aprofundada da geologia da região semiárida brasileira, sendo este tópico apenas um pano de fundo para a descrição dos recursos minerais, optou-se pelo conceito de províncias estruturais, conforme proposto por Almeida et al (1977).

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Almeida et al (op.cit), baseado na natureza do embasamento cristalino e das coberturas sedimentares, definiu dez províncias estruturais no Brasil, estando a região semiárida contida em quatro destas províncias estruturais, ou seja, São Francisco, Borborema, Mantiqueira e Parnaíba (Figura II.1).

PARNAÍBABORBOREMASÃO FRANCISCOMANTIQUEIRACOSTEIRA

CEARÁ

MARANHÃO

PIAUÍ

RIO GRANDEDO NORTE

PARAÍBA

PERNAMBUCO

ALAGOAS

SERGIPE

BAHIA

MINAS GERAIS

PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS

0 250 km

Figura II.1 – Províncias estruturais brasileiras. Modificado de Almeida et al (1977) e Bizzi et al (2003).

A Província do São Francisco, estruturalmente, é muito diferente das outras que lhe são confinantes, pois atuou como um antepaís em relação às faixas de dobramentos que nelas se desenvolveram no final do Pré-Cambriano. Confina com as províncias Tocantins, Parnaíba, Borborema e Mantiqueira e as bacias costeiras e margem continental. É parte do Escudo Atlântico, caracterizando-se como a parte central de um craton arqueano, consolidado no Proterozóico Inferior, no final do Ciclo Transamazônico (2,5 a 1,75 Giga-anos), em que estão depositados grandes conjuntos supracrustais do Proterozóico Médio e Superior, tanto aqueles intra-cratônicos como

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àqueles formadores das faixas de dobramentos que o limitam, terminando pelos depósitos de coberturas do Fanerozóico. O cráton foi pouco ou não afetado pelo Ciclo Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos) que foi responsável, durante o Proterozóico Superior, pelo desenvolvimento nas suas bordas de cinturões de dobramentos.

A Província Borborema coincide com a Região de Dobramentos

Nordeste (Brito Neves, 1975), tendo sua configuração atual definida durante o Ciclo Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos), desencadeado no final do Proterozóico Superior. Confina com as províncias do São Francisco, Parnaíba e as bacias costeiras e margem continental. Esta província é constituída por faixas de dobramentos separadas por maciços medianos ou anticlinais de grandes dimensões, os quais expõem o embasamento pré-Brasiliano. Um complexo de falhas de grande porte secciona a província, separando as faixas de dobramentos ou cortando-as, as quais foram reativadas no Fanerozóico, quando também se acumularam as coberturas sedimentares.

A Província Mantiqueira está localizada ao longo da costa Atlântica, confinando de um lado com as bacias costeiras e margem continental e de outro, com as províncias São Francisco, Tocantins e Paraná. Apenas a porção norte desta província está incluída na região semiárida, estando representada pela faixa de dobramentos Araçuaí, que se desenvolveu durante o Ciclo Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos) na margem do Craton São Francisco.

A Província do Parnaíba coincide com a bacia do mesmo nome,

confinando com as províncias Tocantins, São Francisco, Borborema e as bacias costeiras e margem continental. Trata-se de uma bacia intracratônica, predominantemente paleozóica, embora depósitos mesozóicos pouco espessos cubram grandes áreas. De acordo com Mesner & Wooldridge (1964), a sedimentação da bacia se processou durante três megaciclos relacionados com transgressões e regressões marinhas, assim distribuídos: Siluriano Superior / Devoniano –Carbonífero Inferior; Carbonífero Superior – Permiano / Triássico; e Cretáceo.

A figura II.2 mostra a distribuição dos recursos minerais na região

semiárida, delimita as principais províncias minerais, indicando os depósitos minerais relacionados neste trabalho. II.1.1 – FERRO E METAIS DA INDÚSTRIA DO AÇO

No Brasil, as principais minas de ferro estão situadas no Quadrilátero Ferrífero (MG), na Serra dos Carajás (PA) e em Urucum (MS). No semiárido brasileiro não há nenhuma mina importante produzindo esta commodity mineral, somente merecendo algum destaque o depósito de Porteirinha (MG) e a Mina do Bonito, em Jucurutu (RN), que começou a operar em 2005.

Os maiores produtores e as principais reservas brasileiras de manganês

concentram-se nos estados do Mato Grosso do Sul, Pará, Minas Gerais e Amapá. Na região semiárida somente merece destaque a jazida de manganês localizada na região de Caetité - Licínio de Almeida, Bahia.

A região semiárida do Estado da Bahia destaca-se como o principal

produtor de cromo do país, sendo responsável por mais de 90 % da produção brasileira

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de minério de cromo de graus metalúrgico e químico, sendo ainda detentor das maiores reservas nacionais. As principais minas e jazidas de cromita estão localizadas nos municípios de Campo Formoso, Santa Luz e Senhor do Bonfim.

0 500 km

FERROSOSNÃO-FERROSOSPRECIOSOSGEMASINDUSTRIAIS

Fanerozóico Proterozóico Proterozóico Inferior - Arqueano Arqueano

PROVÍNCIAS E DEPÓSITOS MINERAISDO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

Brasil Oriental

Chapada Diamantina Rio Itapicuru

Campo Formoso eVale do Jacurici

Rio Curaçá

Borborema-Seridó

Figura II.2 – Províncias e depósitos minerais do semiárido. Províncias minerais: Brasil Oriental; Chapada Diamantina; Rio Itapicuru; Campo Formoso e Vale do Jacurici; Rio Curaça; e Borborema Seridó. Modificado de Dardenne & Schobbenhaus (2003).

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Anexo da Fig. II.2 Depósitos minerais: 1- Porteirinha (Fe) 2 – Araçuaí (Li, feldspato, gemas) 3 – Pedra Azul (grafita) 4 – Vitória da Conquista (feldspato, mica, quartzo) 5 – Serra das Éguas (magnesita, talco) 6 - Lagoa Real (U) 7 - Caetité /Licínio de Almeida (Mn) 8 – Boquira (Pb, Zn, Ag) 9 – Irecê (fosfato) 10 – Chapada Diamantina (diamante) 11 – Jacobina/Itapura (Au, Ba) 12 – Campo Formoso (Cr, esmeralda) 13 – Angico dos Dias (fosfato) 14 – Fazenda Brasileiro (Au) 15 – Fazenda Maria Preta (Au) 16 – Medrado e Ipueira (Cr) 17 – Caraíba (Cu) 18 – Serrote da Lage (Cu) 19 – Paulistana (vermiculita) 20 – São João do Piauí (Ni) 21 – Chapada do Araripe (gipsita) 22 – Boa Vista (bentonita) 23 – Seridó-Borborema (Nb, Ta, Be) 24 – Brejuí (W) 25 – São Francisco (Au) 26 – Tenente Ananias (água marinha) 27 – Solonópole-Quixeramobim(Li,Be) 28 – Itataia (U, fosfato) 29 – Orós/José de Alencar (magnesita) 30 – Pedro II (opala)

Os principais depósitos minerais de níquel estão localizados em Goiás,

seguido de Minas Gerais, Pará e Piauí, sendo o último localizado na região semiárida, no município de São João do Piauí.

A maior parcela do tungstênio produzido no Brasil é proveniente das

minas e das áreas permissionadas, através do regime de lavra garimpeira, de scheelita da região do Seridó, semiárido do Rio Grande do Norte.

Com relação ao vanádio, não há no Brasil nem produção e nem projetos

de mineração com perspectivas imediatas de implantação, havendo, no entanto, reservas minerais cubadas no município de Maracás, no semiárido baiano.

II.1.1.1 – Distrito ferrífero de Porteirinha, Minas Gerais

Este distrito abrange os depósitos de ferro que ocorrem nos municípios de Porteirinha, Rio Pardo de Minas, Riacho dos Machados e Grão Mogol, no extremo norte do Estado de Minas Gerais.

Na região estão representadas litologias pertencentes ao Grupo Macaúbas

do Proterozóico Superior, dividido em duas formações, Rio Peixe Bravo, basal, e Nova Aurora, superior, tendo na última sido definido um membro denominado Riacho dos Poções, em que estão associadas às formações ferríferas (Vilela, 1986).

O Membro Riacho dos Poções é caracterizado pela predominância de

diamictitos de cor cinza e diamictitos hematíticos com um teor em Fe que pode atingir 60%, aos quais estão associados horizontes de quartzitos hematíticos bandados e níveis de xistos hematíticos ricos em sericita e quartzo. A hematita é fina e geralmente lamelar, sendo o minério relativamente rico em fosfato (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

Foram bloqueadas reservas medidas da ordem de 650.000.000 toneladas

de minério com teores variando de 40 a 60 % Fe (Vilela, 1986).

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II.1.1.2 – Distrito manganesífero de Caetité - Licínio de Almeida – Urandi – Jacaraci , Bahia

Está situado no centro-sul do Estado da Bahia, limitado ao sul pela cidade de Jacaraci e ao norte por Caetité.

As ocorrências de manganês estão associadas ao Complexo de Licínio de

Almeida, unidade formada por rochas metamórficas vulcano-sedimentares de idade proterozóica inferior, representadas, predominantemente, por mica-xistos associados à cherts, seguidos de quartzitos ferruginosos, itabiritos e formações ferro-manganesíferas.

O Complexo Licínio de Almeida está alojado na borda leste da Serra do Espinhaço, seguindo uma faixa larga e descontínua, em que afloram as inúmeras ocorrências de manganês dispostas segundo um trend norte – sul.

Foram caracterizados dois tipos de depósitos, o primeiro constituído de

minério de manganês com alto teor em sílica e baixo teor em ferro, associado a xistos, quartzitos e gonditos; e o segundo constituído de minério de manganês com alto teor em ferro e baixo teor em sílica, associado a formações ferríferas intemperizadas e friáveis. O minério tanto pode ocorrer na forma de camadas e/ou lentes, constituídas de minério poroso quanto como minério eluvial maciço. Os principais minerais minério são a bixbiyíta, jacobsita, todorokita, manganita, criptomelana, haussmannita e pirolusita (Basílio & Brondi, 1986).

A maioria dos depósitos de manganês da Bahia é de porte pequeno a

médio e de origem singenética. As reservas medidas, até 2005, totalizavam mais de 350.000 toneladas de

minério de manganês, com cerca de 150.000 toneladas de metal contido (DNPM, 2006).

II.1.1.3 – Distrito cromitífero de Campo Formoso, Bahia

O Distrito cromitífero de Campo Formoso está situado na região centro-norte do Estado da Bahia, município de Campo Formoso.

As mineralizações de cromo estão associadas às rochas do Complexo

Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso, que está situado ao longo de uma faixa estreita e descontínua, com aproximadamente 40 km de extensão e largura média de 1 km, na borda ocidental da Serra de Jacobina. As rochas máficas e ultramáficas, hospedeiras da cromita, são cortadas pelo granito Campo Formoso, datado em 2,0 Ga (Sabaté et al, 1990 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003) e recobertas, discordantemente, pelos quartzitos do Grupo Jacobina.

Localmente, o Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso

consiste de peridotito altamente serpentinizado com sete níveis de cromitito dividido em maciços, disseminados e fitados, dos quais quatro apresentam real importância econômica. (Barbosa de Deus et al,1982 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Duarte e Fontes, 1986).

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Ocorrem quatro tipos de minério: compacto ou lump, com teor de Cr2O3 variando de 30 a mais de 50 % e razão Cr/Fe entre 2 e 2,5; estratificado ou fitado, resultado da alternância rítmica de leitos estreitos de cromitito com serpentinito, em que os teores de Cr2O3 variam de 20 a 30 %; disseminado, com teor de Cr2O3 variando de 15 a 20 %; e friável, proveniente da alteração dos outros tipos de minério, com teor de Cr2O3 muito oscilante, variando de 15 a 40 %, sendo os mais ricos fruto da alteração dos tipos lump e fitado. Além decromita, estão presentes como minerais acessórios magnetita, ilmenita e sulfetos (millerita, pentlandita e polydimita) (Queiroz, 1986; Duarte & Fontes, 1986).

As reservas medidas no município de Campo Formoso, até 2005, totalizavam mais de 8.660.000 toneladas de minério de cromo, com cerca de 2.320.000 toneladas de metal contido (DNPM, 2006).

II.1.1.4 – Distrito cromitífero do vale do Jacurici, Bahia

O Distrito cromitífero do vale do Jacurici está situado no centro-norte do Estado da Bahia, distribuído nos municípios de Uauá, Andorinha, Monte Santo, Cansanção e Santa Luz.

As mineralizações de cromo estão associadas a um complexo de rochas

máficas e ultramáficas distribuído do lado oriental da Serra de Jacobina, seguindo uma orientação aproximada norte-sul, alcançando sua maior expressividade no vale do Jacurici, local onde foram inicialmente descritas. Os corpos máficos e ultramáficos mineralizados em cromo são descontínuos e encaixados concordantemente na foliação gnáissica regional e se estendem até o município de Santa Luz (Queiroz, 1986; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

Os depósitos de cromita das fazendas Medrado e Ipueiras, município de

Andorinha, estão associados a um complexo máfico-ultramáfico, com cerca de 7 km de extensão e 300 m de largura, intrusivo no cinturão Salvador-Curaçá, formando uma grande sinforme com orientação N-S. Com relação ao minério predomina a cromita maciça do tipo lump, com 30 a 40% de Cr2O3, representando cerca de 80% do minério, subordinadamente pode ocorrer o tipo disseminado (Mello et al, 1986).

A jazida de Pedras Pretas, município de Santa Luz, está associada ao

Complexo Máfico-Ultramáfico de Pedras Pretas, de idade arqueana, incluindo piroxenitos, serpentinitos, peridotitos e dunitos, que alojam os horizontes mineralizados. O minério ocorre sob a forma de cromitito compacto (41% Cr2O3), cromitito friável (39% Cr2O3) e cromita disseminada (17% Cr2O3) (Carvalho Filho et al, 1986).

As reservas medidas dos municípios de Andorinha e Santa Luz, até 2005,

totalizavam mais de 4.700.000 toneladas de minério de cromo, com cerca de 1.800.000 toneladas de metal contido (DNPM, 1986).

II.1.1.5 – Jazida de níquel de São João do Piauí, Piauí

A jazida de níquel está localizada no extremo leste do Estado do Piauí, na localidade de Brejo Seco, município de São João do Piauí.

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Os primeiros trabalhos de pesquisa na região datam de 1972. Entre 1973 e 1974 a Rio Doce Geologia e Mineração realizou trabalhos de pesquisa e avaliação do depósito. Em 2004 foi outorgada a concessão de lavra da jazida.

A mineralização de níquel está associada ao Complexo Básico-

Ultrabásico de Brejo Seco intrusivo em gnaisses, quartzitos e filitos do Grupo Salgueiro, do Proterozóico Médio.

O Complexo Básico-Ultrabásico de Brejo Seco é formado por um núcleo

de serpentinitos circundado por rochas básicas, ou seja, gabros e dioritos. O depósito de níquel laterítico está situado nos serpentinitos, sendo resultado da concentração de níquel na forma de minério silicatado tipo garnierita, a partir de processos de intemperismo que atuaram nos serpentinitos (Santos, 1986).

As reservas medidas são da ordem de 20.000.000 de toneladas de

minério com teor médio de 1,57 % Ni (DNPM, 2001). II.1.1.6 – Distrito scheelitífero do Seridó, Rio Grande do Norte e Paraíba

O distrito scheelitífero do Seridó ou província schelitífera do Seridó está situado nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, incluindo os principais depósitos de schellita do Brasil, distribuídos em uma área de aproximadamente 20.000 km2, estando o principal depósito, denominado Brejuí/Barra Verde/Boca de Lage/Zangarelhas, situado nas proximidades da cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte.

A scheelita do Seridó foi descoberta no início de 1942, tendo sido intensamente explorada até 1982, com uma produção total de 55.000 toneladas de concentrado contendo em média 70% WO3, obtido a partir de um minério com teor médio de 0,70 a 1% WO3. As minas mais importantes, Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Zagarelhas, situam-se ao redor do maciço granítico de Acari e correspondiam a 91% das reservas da província do Seridó, tendo as três primeiras sido responsáveis por cerca de 70% da produção de concentrado no período de 1942 a 1982 (Maranhão et al, 1986).

Na Faixa Dobrada do Seridó, as principais mineralizações de scheelita,

conhecidas sob as denominações Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Bodó, estão associadas aos escarnitos da Formação Jucurutu, do Proterozóico Médio. Os escarnitos e a scheelita ocorrem, principalmente, no contato mármore/metassedimentos e mármore/rochas intrusivas, no interior dos paragnaisses. Os sulfetos associados são, essencialmente, molibdenita, pirita, calcopirita e bornita e os minerais acessórios são a magnetita, o bismuto nativo e a bismutinita (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

As reservas medidas dos municípios de Currais Novos e Bodó, até 2005,

totalizavam mais de 21.770 toneladas de minério de tungstênio, com 202 toneladas de metal contido (DNPM, 2006).

A exploração de scheelita praticamente cessou no início da década de 80,

do século passado, devido aos baixos preços internacionais do concentrado. A partir de 2004, houve uma retomada da produção na região, sendo a mina de Bodó, no município

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de Bodó (RN), atualmente, a mais importante, com teor da ordem de 2,42% WO3 (Nesi, 2006). Recentemente, foi implantado um complexo turístico na mina Brejuí, a mais tradicional da região de Currais Novos, que dispõe de visitação turística guiada às dependências da mina e as galerias.

II.1.2 – RECURSOS MINERAIS ENERGÉTICOS

Os recursos minerais energéticos do semiárido brasileiro estão representados por depósitos de urânio, sendo o Brasil detentor da sexta maior reserva geológica de urânio do mundo, com aproximadamente 309.000 toneladas de U3O8 distribuídos nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais e outros.

Os dois principais depósitos minerais de urânio do Brasil estão

localizados na região semiárida, representados pelo Distrito Uranífero de Lagoa Real (Bahia), já em fase de produção, e o de Itataia (Ceará). Também pode ser citado o depósito de Espinharas na Paraíba, mas com reservas cubadas bastante inferiores aos dois primeiros.

II.1.2.1 – Distrito uranífero de Lagoa Real, Bahia

O distrito uranífero de Lagoa Real está localizado na região centro-sul do Estado da Bahia, nos municípios de Caetité e Lagoa Real, a cerca de 20 km a nordeste da cidade de Caetité.

O depósito foi descoberto, entre 1976 e 1977, durante a execução de uma

série de levantamentos aerogeofísicos na região. A área do depósito está situada na porção sul do Cráton do São

Francisco, a leste da Serra do Espinhaço estando as mineralizações de urânio associadas a corpos de albititos lenticulares que se localizam ao longo de zonas de cisalhamento que ocorrem nos gnaisses do Complexo Lagoa Real, do Arqueano. Neste complexo estão intrudidos corpos graníticos porfiríticos, denominados de granito São Timóteo, também afetados por zonas de cisalhamento hospedeiras dos albititos mineralizados (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

Os albititos mineralizados constituem corpos lenticulares, métricos a

quilométricos, com espessura variando de alguns centímetros até uma centena de metros, que mergulham segundo uma lineação de origem cataclástica, formando corpos alongados semelhantes a “charutos”, que podem atingir até 850 metros de profundidade, como na jazida da Rabicha (Oliveira et al, 1985).

As reservas estimadas em 100.000 toneladas de U3O8 são suficientes para

o suprimento das usinas Angra I, II e III por 100 anos e a continuidade das atividades de pesquisa e prospecção pode aumentar substancialmente estes valores.

II.1.2.2 – Distrito uranífero de Itataia, Ceará

O distrito uranífero de Itataia está localizado na região central do Estado do Ceará, no município de Santa Quitéria, a cerca de 45 km a sudeste da sede do município.

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As mineralizações de urânio estão associadas a uma seqüência metamórfica constituída por migmatitos na base, sotopostos a quartzitos e gnaisses capeados por mármores, denominada Grupo Itataia, de idade proterozóica inferior, cortada por corpos graníticos e pegmatíticos (Mendonça et al, 1985).

São reconhecidos dois tipos de minério: colofanito maciço e vênulas e

stockwork de minério de colofano em mámores, gnaisses e epissienitos. O colofanito é composto por apatita microcristalina, límpida, e por esferulitos com estrutura fibroradial, intimamente associados a massas de colofana criptocristalina. O urânio ocorre em hidroxi-apatita criptocristalina, que também apresenta interesse econômico como minério de fosfato (Mendonça et al, 1985).

O distrito uranífero de Itataia possui reservas geológicas de 142.500

toneladas de urânio associado ao fosfato. A reserva lavrável tem 79.500.000 toneladas de minério com teores de 11% de P2O5 e 1000 ppm de U3O8. Também pode ser aproveitado cerca de 300.000.000 m3 de mármore, totalmente isento de urânio.

Embora se constitua na maior reserva de urânio do país, sua viabilidade

econômica depende da exploração do fosfato, o que significa que a extração de urânio em Itataia está condicionada à produção de ácido fosfórico, insumo utilizado na produção de fertilizantes.

II.1.3 –METAIS NÃO FERROSOS

No Brasil, os principais estados produtores de cobre são o Pará e a Bahia, sendo o primeiro responsável por mais de 80 % das reservas nacionais. Toda a produção baiana está na região semiárida, mais precisamente, no vale do Curaçá. Outros depósitos com reservas calculadas na região semiárida são: Pedra Verde, no município de Viçosa do Ceará e Serrote da Laje, em Arapiraca, Alagoas.

O semiárido da Bahia já foi o maior produtor de chumbo do Brasil,

durante os anos de produção da mina de Boquira, que foi fechada em 1992, devido à exaustão das reservas.

Minas Gerais é o único estado produtor de zinco no Brasil e também o

detentor de cerca de 83 % das reservas brasileiras, as quais estão localizadas nos municípios de Vazante e Paracatu, ambos na região noroeste do estado. A região semiárida detêm cerca de 2,3 % das reservas brasileiras, com depósitos localizados nos municípios de Boquira e Irecê, na Bahia.

II.1.3.1 – Distrito cuprífero do vale do Rio Curaçá, Bahia

O distrito cuprífero do vale do Rio Curaçá está localizado na região norte do Estado do Bahia, no município de Jaguarari. O principal depósito é o de Caraíba, em que se encontra em lavra a mina do mesmo nome.

O depósito de cobre de Caraíba está associado a um complexo máfico-

ultramáfico intrusivo no cinturão de alto grau Curaçá–Salvador, constituído de gabros, gabronoritos, leucogabros, peridotitos, olivina-piroxenitos, hiperstenitos, melanoritos e noritos. A mineralização principal é associada aos hiperstenitos, sendo constituída

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essencialmente de magnetita, calcopirita e bornita disseminadas, além de calcosita e ilmenita subordinadas (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

A mineralização cuprífera está associada à sills estratificados, sendo, em

todo o distrito, pelo menos três centenas desses corpos máfico-ultramáficos, os quais são originadas de um magma de composição toleítica e possuem potencialidade metalogenética para cobre (Lima e Silva et al, 1988).

As reservas medidas do município de Jaguarari, até 2005, totalizavam

mais de 39.208.000 toneladas de minério de cobre, com 679.969 toneladas de metal contido (DNPM, 2006).

A mina de Caraíba é explotada desde 1978 por mineração a céu aberto e

subterrânea, já estava, praticamente, exaurida, possuindo, de acordo com Ribeiro (2005), reservas lavráveis de cobre suficientes para assegurar uma vida útil da mina somente até 2008. Recentemente, de acordo com Santos Ribeiro (2007), foi apresentado um projeto integrado de escala de lavra e beneficiamento, com ampliação e reavaliação de depósitos de cobre da mina e dos seus arredores no Vale do Curaçá, e de implantação de usina de lixiviação e refino, assegurando uma vida útil da jazida até 2012.

II.1.3.2 – Depósito de chumbo-zinco de Boquira, Bahia

O depósito de Pb-Zn de Boquira está localizado na porção centro-sul do Estado da Bahia e foi de 1956 a 1985, o principal produtor de chumbo do Brasil. O fechamento da mina em 1992 deveu-se a exaustão das reservas.

A mineralização está associada à Formação Boquira, de idade arqueana,

que ocorre ao longo da margem oriental da Serra do Espinhaço em uma faixa de 64 km de comprimento e largura de 3 km, atravessando as cidades de Macaúbas e Boquira. Esta formação consiste de xistos, quartzitos, mármores, itabiritos e anfibolitos, sendo a mineralização de Pb-Zn essencialmente estratiforme e estando inteiramente contida na magnetita-anfibólio bandado (Sila & Cunha, 2000; Espourteille & Fleischer, 1988).

Trata-se de uma mineralização de Pb-Zn singenética do tipo stratabound

e/ou estratiforme, hospedada em uma seqüência metassedimentar calcissilicatada, sem contribuição vulcânicia aparente, constituída de sulfetos maciços, em que predominam galena e calcopirita, tendo calcopirita, pirita e pirrotita como minerais acessórios. (Espourteille & Fleischer, 1988; Dardenne, 1988).

O município de Boquira registra em 2005 uma reserva de Pb-Zn da

ordem de 796.400 toneladas de minério, devendo este número aos pilares da mina dada como exaurida em 1992.

A mina de Boquira que foi a maior mina de Pb-Zn do Brasil, se

comparada aquelas de outros países produtores, seria classificada como de pequeno porte, tanto devido a sua produção, da ordem de 250.000 toneladas de minério por ano quanto pelo seu conteúdo metálico (produção + reservas) em torno de 650.000 toneladas de Pb + Zn.

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II.1.4 – GEMAS E METAIS PRECIOSOS

No segmento de gemas e metais preciosos a região semiárida não está, atualmente, entre os principais produtores nacionais, mas possui reservas significativas e já esteve entre os principais produtores brasileiros tanto de ouro quanto de gemas (diamante e esmeralda).

A produção de ouro no Brasil já foi caracterizada pela bipolarização

entre a produção industrial, por empresas de mineração, e a produção garimpeira, em geral, realizada de forma irregular. Atualmente, a produção industrial responde por mais de 80 % da produção brasileira de ouro, tendo a produção de garimpo sua importância reduzida a cada ano.

A produção nacional de diamante ainda é pulverizada e prevalentemente

artesanal originária de áreas objeto de garimpagem, sobressaindo-se, atualmente, como principais estados produtores Mato Grosso e Minas Gerais. A região da Chapada Diamantina, semiárido baiano, já foi a maior produtora de diamante do país nos tempos do império.

O Estado de Minas Gerais é hoje o principal produtor de esmeraldas do Brasil, seguido pelo Estado de Goiás, mas até o ano de 1980, quase toda a esmeralda produzida no Brasil era proveniente dos garimpos de Carnaíba no semiárido do Estado da Bahia.

A produção de gemas de cor na região semiárida está, principalmente, relacionada a rochas pegmatíticas, em que a mineralização ocorre de forma errática, ocasionando que, na maioria das vezes, a extração seja realizada através de garimpeiros que operam de forma irregular, sem nenhum controle por parte dos órgãos governamentais. Entre os locais incluídos nesta situação, podem ser citados os seguintes distritos pegmatíticos: Itambé (água-marinha), no sul da Bahia; Solonópole-Quixeramobim (água-marinha, turmalina bicolor e verdelita), na região central do Ceará; Tenente Ananias (água-marinha), no extremo oeste do Rio Grande do Norte; e Borborema-Seridó (água-marinha e turmalina azul, conhecida como Turmalina Paraíba), no sertão do Seridó, englobando os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.

II.1.4.1 – Distrito aurífero de Fazenda Brasileiro, Bahia

O distrito aurífero de Fazenda Brasileiro está localizado na região nordeste do Estado da Bahia, municípios de Araci, Teofilândia e Barrocas, na porção sul do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, em uma seqüência vulcano-sedimentar metamorfisada denominada Faixa Weber (Marques, 1979; apud Santos et al, 1988).

Os depósitos da Faixa Weber estão distribuídos nas unidades Incó,

Fazenda Brasileiro, Canto e Abóbora. A Unidade Fazenda Brasileiro, que contém as mais importantes concentrações de ouro, é formada por três seqüências: xistos grafitosos, que capeia a principal zona mineralizada; xistos com quartzo, clorita e magnetita, que forma dois horizontes hospedeiros das mineralizações; intermediária, composta de sericita-cloritacarbonato xistos e plagioclásio-actinolita xistos (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

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Na mina Fazenda Brasileiro, a mineralização pode ser dividada em dois tipos: a primeira, mais importante, é formada por veios sulfetados encaixados nos horizontes de quartzo-clorita-magnetita xisto mais ou menos grafitosos, apresentando zona de alteração hidrotermal em suas bordas da Unidade Fazenda Brasileiro; e a segunda, formada por veios de quartzo encaixados nos demais tipos litológicos. A mineralogia básica dos veios mineralizados é quartzo, plagioclásio e arsenopirita, como o sulfeto mais importante por sempre ocorrer associado ao ouro (Santos et al, 1988; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

Em outras minas da Faixa Weber, como na mina da Fazenda Riacho do

Incó, a mineralização ocorre na Unidade Fazenda Brasileiro, mas o ouro está associado preferencialmente à pirrotita. Com relação às minas Canto I e Canto II, estas estão situadas na Unidade Canto e a mineralização é associada a feldspato-sericita-quartzo xistos (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

As reservas medidas no município de Araci, até 2005, são da ordem de

436.000 toneladas de minério com teor de 2,19 g/ton Au (DNPM, 2006). Para a mina Fazenda Brasileiro foram estimadas reservas de 150 toneladas de ouro contido em um minério com teor de 7-8 g/ton Au (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

II.1.4.2 – Distrito aurífero de Fazenda Maria Preta, Bahia

O distrito aurífero de Fazenda Maria Preta está localizado na região nordeste do Estado da Bahia, município de Santa Luz.

O distrito consiste de um grupo de pequenos depósitos situados na

porção norte do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, em três zonas de cisalhamento de segunda ordem, paralelas à zona de cisalhamento principal localizada a leste.

A mineralização de ouro está hospedada em veios de quartzo

acompanhados de alteração hidrotermal das rochas encaixantes, representadas por metassedimentos, meta-andesitos, meta-dioritos, meta-dacitos e brechas, com intercalaçães de meta-tufos grafitosos nos metassedimentos e meta-andesitos (Coelho e Freitas-Silva, 1998 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003; GITEW/SUMEN-CVRD, 1988).

O ouro é encontrado em estado livre no quartzo e nos sulfetos, sendo o

principal controle das mineralizações auríferas a geometria tabular dos veios de quartzo que hospedam os corpos mineralizados, os quais preenchem os espaços abertos ao longo das zonas de cisalhamento de segunda ordem (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

O distrito possui reservas estimadas, até 100m de profundidade, em 12,5

toneladas de ouro, que foram lavradas a céu aberto de 1990 até o início de 1998.

II.1.4.3 – Distrito aurífero de Jacobina, Bahia

O distrito aurífero de Jacobina está situado na região noroeste do Estado da Bahia, no município do mesmo nome. O povoamento da região de Jacobina, que deu origem a cidade, teve início ainda no século XVII, estando ligado a descoberta de ouro.

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As mineralizações estão associadas à Formação Serra do Córrego do Grupo Jacobina. A denominação Grupo Jacobina refere-se a uma seqüência de metassedimentos clásticos, conglomerados, quartzitos e pelitos, que ocorrem na Serra da Jacobina, sobreposta a um embasamento granito-gnáissico, tido como Arqueano, e é intrudida por sills e diques de rochas máficas. Esta seqüência foi dividida em três formações, da base para o topo: Formação Serra do Córrego; Formação Rio do Ouro e Formação Cruz das Almas (Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Molinari & Scarpelli, 1988).

Os níveis conglomeráticos da Formação Serra do Córrego hospedam

mineralizações de ouro, urânio e pirita, sendo considerado como um depósito de placer análogo ao Witwatersrand, na África do Sul. Os horizontes conglomeráticos são constituídos, principalmente, por seixos arredondados de quartzo, em matriz arenosa contendo pirita, ouro, sericita e fucsita, entre outros minerais; sendo os horizontes mais favoráveis para a concentração do ouro aqueles que apresentam seixos médios e pequenos, bom empacotamento, assim como elevado grau de esfericidade e arredondamento (Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Molinari & Scarpelli, 1988).

As reservas medidas do município de Jacobina, até 2005, totalizavam

mais de 3.200.000 toneladas de minério, com teor de 4,02 g/ton Au (DNPM, 2006). A mina de Jacobina foi explotada por lavra subterrânea entre 1976 e

1996 e em 1998, definitivamente, todas as operações de lavra na região foram paralisadas pela empresa que lá operava, tendo em vista os preços baixos do ouro naquele momento. Somente em 2004 as atividades de lavra foram retomadas, tendo em 2005, de acordo com DNPM (2006) sido produzidos 1.823,95 kg de ouro.

Não existem dados estatísticos sobre a produção total de ouro em

Jacobina, pois a maioria das atividades de extração, que remontam ao século XVII, foi realizada por garimpeiros.

II.1.4.4 – Distrito aurífero do Seridó, Rio Grande do Norte

O distrito aurífero do Seridó está localizado na região centro-leste do Estado do Rio Grande do Norte, estando o principal depósito, denominado mina de São Francisco, situado a cerca de 30 km da cidade de Currais Novos.

As ocorrências mais importantes são conhecidas como São Francisco,

São Tomé, Amarante, Serra dos Patos, Ponta da Serra, Faxeiro Chorão, Bonfim e Itajubatiba, estando todas associadas às zonas de cisalhamento NNE de segunda ordem e/ou ao sistema de fraturas relacionado a esses cisalhamentos subsidiários do Lineamento Patos (Legrand et al, 1993, 1996 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

A mineralização ocorre associada a veios de quartzo de pequeno porte,

com espessura variando de centimétrica a métrica, concordantes com a foliação milonítica ou preenchendo fraturas, encaixados em mica-xistos, gnaisses, granitos, ortognaisses e rochas calcissilicatadas. Ocorrem associados sulfetos e turmalina (Ferran, 1988; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

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A mineralização de ouro foi descoberta em 1944 em aluviões de riachos que drenam o local onde hoje se encontra a mina de São Francisco. Com a exaustão das aluviões, os garimpeiros exploraram sucessivamente os gossans auríferos e, finalmente, os veios de quartzo mineralizados. O período mais importante da garimpagem na região foi de 1945 a 1952, quando trabalharam no local mais de 5000 garimpeiros. Depois disso, a atividade continuou, mas sem nunca ter atingido a importância daquele período. A partir de 1977 a área passou a ser explorada por pequenas empresas de mineração, tendo a mina de São Francisco produzido até 1990, quando foi paralisada.

As reservas medidas de ouro primário no município de Currais Novos,

até 2005, são da ordem de 828.935 toneladas de minério com teor de 0,77 g/ton Au (DNPM, 2006). Na mina de São Francisco foi cubada uma reserva lavrável a céu aberto de cerca de 1,3 toneladas de ouro contido (Ferran, 1988).

II.1.4.5 – Distrito diamantífero da Chapada Diamantina, Bahia

O distrito diamantífero da Chapada Diamantina está localizado na região central do Estado da Bahia, nos municípios de Lençóis, Andaraí, Mucugê e Morro do Chapéu. Esta região foi muito conhecida no século XIX devido à produção de diamantes.

No ano de 1844, foram descobertos os primeiros diamantes na serra do

Sincorá, na região de Mucugê. A partir dessa região toda a serra foi explorada. No auge do ciclo do diamante na região, Lençóis chegou a ser a maior produtora mundial de diamantes e a riqueza gerada com a mineração, possibilitou um rápido desenvolvimento regional. A importância da cidade era tanta, que o governo francês instalou um consulado na cidade para facilitar a importação das pedras. Após uma fase áurea de aproximadamente 25 anos, a partir de 1871 a garimpagem de diamantes entrou em declínio. No século XX, ainda houve algumas tentativas de mecanizar os garimpos, mas sem muito êxito. Em 1985, foi criado, pelo Governo Federal, o Parque Nacional da Chapada Diamantina. Os garimpos mecanizados situados dentro do parque foram fechados, definitivamente, em março de 1996 e após 150 anos de exploração das aluviões, ainda existe garimpagem manual, em ritmo mais lento, devido à exaustão e decadência das áreas.

A mineralização de diamante ocorre nos conglomerados das formações

Tombador e Morro do Chapéu do Grupo Chapada Diamantina e nas aluviões e coluviões originadas pelo intemperismo e erosão das camadas conglomeráticas. O Grupo Chapada Diamantina, de idade mesoproterozóica, corresponde à unidade superior do Supergrupo Espinhaço e é formado, da base para o topo, pelas formações Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu, sendo a primeira a mais importante unidade portadora de diamante da região.

Os conglomerados da Formação Tombador foram depositados

principalmente por rios entrelaçados na forma de barras de seixos intercaladas com bancos de areia com estratificações cruzadas e indicam um transporte preferencial de leste para oeste (Montes, 1977; apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

O distrito diamantífero ocupa uma faixa de cerca de 300 km de

comprimento e pode ser subdividido em cinco áreas diferentes: Lençóis–Andaraí–

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Mucugê, Santo Inácio, Piatã–Serra do Bastião, Chapada Velha e Morro do Chapéu. Excetuando o campo de Morro do Chapéu, de extensão restrita e associado à Formação Morro do Chapéu, todos os outros são relacionados à Formação Tombador (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

Um traço característico da Chapada Diamantina é a abundância de carbonado associado às gemas de diamante, que são pequenas e pesam, em geral, menos de um quilate. As maiores concentrações de diamante são encontradas em pláceres aluviais ao longo dos rios Paraguaçu, Santo Antônio e São José, com reservas estimadas em mais de 1.200.000 quilates de diamantes, sendo as aluviões do alto Santo Antonio responsáveis por 37% das reservas. No seu conjunto, as reservas da Chapada Diamantina são consideradas como possuidoras de mais de 3.800.000 quilates de diamantes (Costa, 1991; Dardenne & Schobbenhaus, 2003). II.1.4.6 – Depósitos de esmeralda de Carnaíba e Socotó, Bahia

Os garimpos de esmeralda de Carnaíba e Socotó estão localizados no centro-norte do Estado da Bahia, nos municípios de Pindoaçu e Campo Formoso, respectivamente, sendo de 40 km a distância entre as duas áreas. Os garimpeiros estão organizados em cooperativas e as áreas estão legalizadas por permissão de lavra garimpeira.

Os jazimentos de esmeralda estão encaixados no Complexo de Campo

Formoso, de idade paleoproterozóica, formado por rochas ultramáficas serpentinizadas com importantes níveis de cromita e intrudido pelos granitos peraluminosos de Carnaíba e Campo Formoso, sendo todo o conjunto sobreposto, discordantemente, pelos metassedimentos do Grupo Jacobina (Couto et al, 1991; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

A ocorrência de esmeralda é conhecida desde 1963, quando tiveram

início os trabalhos de escavações no local conhecido como Bráulia, em Carnaíba de Baixo.

As esmeraldas ocorrem mais comumente nos flogopititos (teor médio de

12 g/ton), seguido dos plagioclasitos (albita e clevelandita), e secundariamente nos veios com turmalina e plagioclásio e nos quartzitos. Alexandrita, scheelita e molibdenita são os principais minerais associados. Os flogopititos podem ter extensão da ordem de 200 a 300 m e espessura de alguns metros, e a sua geometria é controlada pelas estruturas que têm guiado a percolação dos fluidos, notadamente os veios de aplopegmatitos. Nos serpentinitos, os pegmatitos são feldspatizados e transformados em plagioclasitos (pegmatóides) (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

O garimpo de Carnaíba se desenvolveu em torno e no âmbito do Granito

de Carnaíba, podendo ser dividido em dois principais setores, ou seja, Camaíba de Cima, localizado acima de 1.000 metros de altitude, e Carnaíba de Baixo. Já o garimpo de Socotó está localizado na parte nordeste do granito de Campo Formoso em rochas serpentiníticas.

A esmeralda é extraída em escavações subterrâneas, em que os veios mineralizados são seguidos através de galerias estreitas, horizontais ou inclinadas, com

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complexas derivações. O acesso as galerias se dá através de poços verticais ou mesmo diretamente se a topografia permitir. Os poços chegam a atingir até 100 metros de profundidade e as galerias podem ultrapassar os 300 metros de comprimento (Couto et al, 1991).

Na década de 80, o garimpo de Carnaíba chegou a representar quase toda

a esmeralda produzida no Brasil e cerca de 25% do total da exportação brasileira de gemas, não computando os diamantes. Nos anos 80, foram descobertas esmeraldas em Socotó, cuja produção do garimpo superou a de Carnaíba. Atualmente o maior produtor de esmeralda do Brasil é o Estado de Minas Gerais. II.1.4.7 – Distrito pegmatítico de Tenente Ananias, Rio Grande do Norte

O distrito pegmatítico de Tenente Ananias está localizado no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Norte, estando o principal depósito de água marinha localizado a 4 km a norte da cidade de Tenente Ananias. A água marinha de Tenente Ananias é uma gema de alto valor econômico, reconhecida pela alta pureza e limpidez, o azul profundo e o talhe grande.

O primeiro registro de água marinha nesta região foi em 1943 na

localidade conhecida por Fazenda Mata. No entanto, somente dez anos depois é que tiveram início as primeiras atividades garimpeiras. No início da década de 80, do século passado, Tenente Ananias atingiu seus índices mais altos, continuando assim até 1988, quando a produção começou a decrescer, vindo, na década de 90, a paralisar completamente as atividades.

A região é constituída por litologias pré-cambrianas, destacando-se

gnaisses bandados, pertencentes ao complexo basal arqueano, intrudidos por ortognaisses, granitos e pegmatitos. Os pegmatitos são intrusivos, concordantemente, com a direção do bandamento principal dos gnaisses encaixantes, sendo discordantes em relação ao mergulho. Trata-se de corpos lenticulares de dimensões variadas (50 – 100m), em que ocorrem cristais de água marinha de forma hexagonal ou em massas irregulares distribuídas em bolsões diferenciados, os quais ocorrem de forma errática, ao longo dos corpos pegmatíticos. Os minerais associados são o quartzo, a amazonita, a mica moscovita e, em menor quantidade, a granada (Rêgo, 1991).

As mineralizações de água marinha ocorrem numa área de

aproximadamente 460 km2, estando os pegmatitos encaixados dentro de uma pequena zona de falha local com 2 km de largura e 12 km de comprimento, segundo a direção NE-SW. Os principais pegmatitos são Nova Descoberta, Mina Velha, Rabo Gordo, Mina do Meio, Jorge, Jerimum e Talhado.

Atualmente, ainda existe garimpagem na região, mas a produção é pouco

expressiva, quando comparada aquela da década de 80, do século passado. II.1.4.8 – Depósito de opala de Pedro II, Piauí

O depósito de opala está situado na região nordeste do Estado do Piauí, no município de Pedro II, a 3 km ao norte da cidade do mesmo nome e 166 km a nordeste de Teresina. Trata-se da única reserva de opala nobre do país que, juntamente

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com os depósitos australianos constituem as únicas fontes importantes desse mineral no mundo.

O depósito está inserido na bacia sedimentar do Parnaíba, associado a

uma intrusão concordante de diabásio, de idade jurássica, que corta a porção média e inferior da Formação Cabeças, do Devoniano Médio, constituída por arenitos, siltitos e argilitos (Oliveira et al, 1979).

A opala tanto pode ocorrer sob a forma de depósito primário quanto

secundário. Nos primários, ocorre preenchendo fraturas e fissuras em arenitos silicificados, em argilas e no topo do diabásio, sendo os principais jazimentos os de Boi Morto, Roça e Mamoeiro. Nos secundários, ocorre associada aos depósitos aluviais do rio Corrente, sendo os principais jazimentos os de Pirapora, Barra e Roça/Pajeu. A distribuição da opala nos depósitos primários é bastante errática, ao longo de um horizonte com espessura variando de 1 a 4m (Roberto & Souza, 1991).

São encontrados vários tipos de opala, quase todas da variedade White

Precious Opal, tais como arlequim, band opal, pin fire, broad flash e butterfly wing. (Roberto & Souza, 1991).

A opala de Pedro II foi classificada, ainda, com base na cor, tamanho e

intensidade de opalescência das pedras em: nobre, extra, forte, fraca, média e refugo (cascalho).

O primeiro registro da ocorrência de opala data do final da década de 30,

do século passado, no local hoje denominado Boi Morto, uma das principais jazidas em exploração. Até o início do século XXI a explotação era realizada por empresas regularizadas e por garimpeiros em áreas irregulares e sem nenhuma preocupação ambiental, situação esta que persistiu por mais de 40 anos. Atualmente, a extração de opala ocorre tanto através de empresas regularizadas com concessões de lavra quanto por garimpeiros organizados em cooperativas e regularizados através de permissão de lavra garimpeira.

As reservas medidas do município de Pedro II, até 2005, totalizavam

mais de 5.570.500 g de opala (DNPM, 2006). II.1.5 – ROCHAS ORNAMENTAIS

O segmento de rochas ornamentais engloba a comercialização de mármores, granitos e similares.

No Brasil, além dos materiais tradicionalmente produzidos há uma

demanda tanto do mercado interno quanto externo por novos tipos de rochas, com destaque para as rochas exóticas quartzíticas e calciossilicáticas, de vários matizes de cores e movimentação intensa. Noventa por cento da produção nacional está representada em ordem decrescente pelos estados ES, MG, BA, CE, PR, RJ e GO, sendo que, os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sozinhos, detêm mais de 70% dessa produção (Matta, 2006).

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A região semiárida brasileira, embora não seja a maior produtora nacional é a que possui a maior geodiversidade, com grande variedade de litologias, padrões e cores, tendo o Estado da Bahia como maior produtor regional, seguido do Ceará e Paraíba. II.1.5.1 – Bahia

O Estado da Bahia é o terceiro maior produtor brasileiro de rochas ornamentais e o único estado que produz o raríssimo granito azul, de nome comercial Azul Bahia, bem como o mármore travertino conhecido como Bege Bahia, sendo este último uma das rochas mais consumidas no mercado nacional. Além disso, possui reservas e são produzidos outros tipos de granitos, migmatitos, mármores, quartzitos e conglomerados dos mais variados tipos e matizes (Silva, 1991).

As rochas silicáticas, ou seja, os granitos, migmatitos, quartzitos,

conglomerados, sienitos e similares possuem jazidas espalhadas em todo o território do estado.

A região sudoeste, incluindo o extremo sul, responde, atualmente, pela

maior produção das rochas silicáticas do estado, devendo ser destacado o granito Azul Bahia (sodalita sienito), com distribuição nos municípios de Potiraguá, Itajú da Colônia, Santa Cruz da Vitória, Itapetinga e Itarantim. Esta região concentra uma grande diversidade de rochas silicáticas, podendo ser citados outros tipos de rochas graníticas com valor comercial como: o marrom de Itarantin; o amarelo de Itamaraju; o verde de Jequié, conhecido como Verde Glória; e o preto de Floresta Azul.

A região do Paraguaçu vem em seguida com a produção de granitos

movimentados, rosas, cinzas, vermelhos, pretos e vinhos. Os movimentados e rosados representam o maior volume de exportação em blocos do estado, sendo produzidos nos municípios de Itaberaba, Macajuba e Rui Barbosa.

Na Chapada Diamantina são extraídos os quartzitos azuis e rosas, os

conglomerados de matriz verde, preta e vermelha e os silexitos verdes, devendo ser destacado o dumortierita quartzito, comercialmente conhecido como Azul de Macaúbas.

Na região norte há produção de rochas graníticas verdes e rosas e no vale

do São Francisco, mais precisamente em Bom Jesus da Lapa há extração de granito amarronzado, conhecido como Café Bahia.

Na região norte está localizado o maior pólo produtor de mármore do

estado, onde se destaca a produção do mármore travertino, denominado comercialmente de Bege Bahia, que ocupa posição de destaque no mercado nacional. Nesta região são produzidas também outras três variedades de mármores rosa denominados de Rosa Sietti, Rosa Patamuté e Rosa Palha, bem como o mármore branco Pérola Bahia. As reservas do mármore Bege Bahia estão distribuídas nos municípios de Juazeiro, Campo Formoso, Morro do Chapéu, Itaguaçu da Bahia, Mirangaba e Ourolândia, sendo este último o principal produtor, responsável por 95% da produção de Bege Bahia e 80% de toda a produção de mármores do estado.

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A região sul produz os mármores Rosa Imperial Pink e o mármore branco acinzentado conhecido comercialmente como Arabescato Bahia, produzido no município de Itapebi. II.1.5.2 - Ceará

O Estado do Ceará possui mais de 70% do seu território no embasamento cristalino, sendo, por este motivo, um detentor natural de grandes reservas de rochas ornamentais com grande diversidade de tipos e matizes, em que merecem destaque as graníticas, acompanhadas de calcários, quartzitos, mármores, conglomerados e arenitos conglomeráticos.

Merecem destaque o Granito Branco Ceará, que responde por 37% da

produção estadual de blocos e o calcário laminado da bacia do Araripe, conhecido como Pedra Cariri, comercializado em ladrilhos, cuja produção é equivalente a mais de 50% da produção de blocos do estado (Roberto et al, 2005).

A região norte-noroeste do estado concentra tanto a maior produção

quanto as maiores reservas de rochas silicáticas, com destaque para as graníticas, nas cores branca, verde, vermelha, amarela, rosa, cinza e movimentados, ocorrendo, secundariamente, conglomerados e arenitos conglomeráticos. Nesta região é produzido o Granito Branco Ceará, no município de Santa Quitéria, além de outros tipos também valorizados no mercado de rochas ornamentais como, por exemplo: Verde Pantanal, Pantanal Light e Green Galaxy, município de Marco; Rain Forest e Verde Ceará, município de Meruoca; Red Dragon e Rosa Iracema, município de Forquilha; Juparaná Montiel e Juparaná Light, município de Santa Quitéria. Com relação às rochas não graníticas, no município de Santana do Acaraú são produzidos o conglomerado Caravvagio e os arenitos conglomeráticos Bordeaux Santana e Mantenga.

Na região central do estado predomina a extração de rochas graníticas de

tons esbranquiçados, mais precisamente nos municípios de Pedra Branca e Boa Viagem, merecendo destaque o Branco Ártico, Golden Ártico e Branco Boa Viagem.

Na região sudeste, no município de Parambu, ocorrem conglomerados

com os seguintes nomes comerciais: Ju Bordeaux e Bordeaux Terracota. Os calcários são oriundos da bacia do Araripe, região sul, e da bacia do

Apodi, região leste do estado. Na bacia do Araripe é produzida a Pedra Cariri, principal atividade econômica dos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, que foi até recentemente uma atividade totalmente irregular, estando atualmente em regularização, com os produtores sendo organizados em cooperativas. Na bacia do Apodi são produzidos os calcários comercialmente conhecidos como Bege Capri, San Marino e Blue Marine, todos no município de Limoeiro do Norte.

II.1.5.3 - Paraíba

A Paraíba é o terceiro maior produtor de rochas ornamentais da região

Nordeste, com a mineração de rochas graníticas e quartizíticas.

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As rochas graníticas possuem uma grande diversidade de tipos e cores, destacando-se o preto, branco, azul, marron, amarelo e verde, além dos movimentados. Algumas rochas produzidas no estado são conhecidas com os seguintes nomes comerciais: Preto São Marcos, Azul Sucuru, Green Space, Bordeaux Fuji, Branco Fuji, Marron Madeira, Juparaná Florença, Róseo Picuí, Gold Fuji e Branco Floral.

Os quartzitos apresentam-se como as opções populares para

revestimento, com a produção de ladrilhos de baixo custo, oriundos de jazidas situadas em Junco do Seridó e Várzea (Santos et al, 2002).

II.1.6 – MINERAIS INDUSTRIAIS

O termo minerais industriais engloba todas as rochas e minerais, predominantemente não metálicos, incluindo os sintéticos de origem mineral, que por suas propriedades físicas ou químicas, e não pela energia gerada ou pelos metais extraídos, podem ser utilizados em processos industriais, de modo geral com múltiplas funções, com maior ou menor valor agregado, ou como aditivo, diretamente como lavrado, ou após beneficiamento e processamento (Ciminelli, 2003).

Outra definição é que são rochas e minerais não-metálicos, aplicados em

produtos e processos, como matérias primas, insumos ou aditivos, em diversos segmentos industriais, tais como, cerâmicas, tintas, fertilizantes, papel, indústria farmacêutica, vidro, abrasivos, plásticos, borracha, cimento e construção civil (Fernandes, 1997).

O setor de minerais industriais é o menos compreendido da indústria

mineral nos termos de identificar características comuns do ponto de vista econômico, técnico e de marketing. Existem mais de 200 minerais neste grupo e é raro encontrar uma única empresa produtora de mais de quatro ou cinco desses minerais. Os mercados para cada um deles são frequentemente diversos, altamente técnicos e requerem a perícia original do marketing e das vendas.

A tabela II.1 contém a lista de todas as espécies ou grupos minerais que

constam do index da revista Industrial Minerals. Neste item somente serão abordados os minerais industriais não metálicos, excetuando rochas ornamentais e diamante, pois tanto quanto os metálicos já foram contemplados em itens anteriores. Também não será discutida a indústria de agregados, tendo em vista que a mesma alcança grande amplitude, principalmente, nas regiões metropolitanas, as quais não estão inseridas na região semiárida.

Os minerais industriais apresentam uma grande diversidade de

aplicações, assim como de preços, pois o valor atribuído a estes bens minerais é decorrente de suas propriedades físicas e de sua performance nos processos industriais, ao contrário dos minerais metálicos, cujo preço é função principalmente de sua composição química.

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Minerais abrasivos Fluorita Pirofilita Agregados Grafita Minerais terras-raras Alumina/bauxita Gipsita Sal Minerais de antimônio Óxido de ferro Sílicas/quartzo Argilas plásticas/”ball clay” Caulim/haloisita Minerais de silimanita Barita Calcário/cal Ardósia Bentonita/atapulgita/sepiolita Minerais de lítio Carbonato de sódio Minerais de berílio Magnesita Minerais de estrôncio Boratos Minerais de manganês Enxofre Bromo/iodo Mica Talco Carbonato de cálcio Nitratos Minerais de titânio Cimento Olivina Vermiculita Cromita Perlita Wollastonita Diamante Fosfatos/apatita Zeólitas Diatomita Potássio Minerais de zircônio Dolomita Pedra-pome Feldspato/nefelina-sienito Piritas Fonte; Ciminelli, 2003 Tabela II.1 – Minerais industriais.

Nos anos 60 a 80, do século passado, a atenção dos grandes investidores e as políticas oficiais estiveram totalmente voltadas para minerais metálicos, petróleo e gás natural, e algumas poucas commodities não-metálicas como cimento e insumos fertilizantes, ficando os demais em segundo plano.

Os insumos minerais para construção civil não foram priorizados e as

operações de pequeno porte, com alto grau de informalidade e baixa capacitação tecnológica, multiplicaram-se. Isto fez com que, o país chegasse à década de 80 com um grande atraso na qualidade e na tecnologia da produção de minerais não-metálicos, caminhando em sentido contrário a um parque industrial, que experimentou expressivos avanços tecnológicos, com uma demanda crescente por estes insumos.

O desinteresse das décadas passadas pelos minerais industriais era tanto

econômico quanto acadêmico, estando a carência de políticas oficiais, que estimulassem este segmento, explicada pela atuação muito restrita das instituições de ensino superior, pesquisa e desenvolvimento. A partir da década de 90, houve uma mudança na mentalidade existente, criando-se condições para um crescimento do setor no final desta e início do século XXI, havendo hoje uma grande expectativa pelo potencial de novos negócios e pelas perspectivas de crescimento e transformação da demanda (Ciminelli, 2003).

O Brasil possui condições de competir no mercado internacional de

caulim, bentonita, amianto, magnesita e rochas ornamentais. Com relação ao mercado interno, devem-se destacar condições favoráveis nos segmentos de materiais para construção civil (agregados, cimento, argilas), rochas fosfáticas e potássio. II.1.6.1 – Barita

No Brasil, as principais reservas de barita estão localizadas, em ordem decrescente, nos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Goiás. No entanto, apenas as

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reservas da Bahia têm importância econômica, pois as outras ou são pequenas ou apresentam problemas que inviabilizam seu aproveitamento. As principais reservas do Estado da Bahia estão distribuídas nos municípios de Camamu, Aramari, Campo Formoso, Miguel Calmon, Contendas do Sincorá e Ibitiara, sendo importante destacar que, excetuando o primeiro, todos os outros estão inseridos na região semiárida.

O Estado da Bahia é o principal estado produtor de barita, sendo

atualmente a produção totalmente oriunda de municípios do semiárido, pois a mina localizada na Ilha Grande, município de Camamu, foi fechada, em 2006, por exaustão das reservas (Veras, 2006). Em todos os depósitos do semiárido baiano a barita ocorre em veios encaixados no embasamento cristalino, com largura média de alguns metros e teor variando de 77 a 95% de BaSO4 .

A mina mais importante é a de Altamira, localizada a 1 km da vila de

Itapura, município de Miguel Calmon, em que a lavra é a céu aberto. Litologicamente a mineralização está associada à Unidade Itapura, constituída de quartzitos, biotita-clorita xistos, gnaisses, pegmatitos e anfibolitos, estando os veios de barita encaixados tanto nos quartzitos quanto nos biotita-clorita xistos. A barita ocorre bem cristalizada, exibindo textura sacaroidal e cor branca e vermelha. A reserva medida é da ordem de 364.000 toneladas, com teor médio de 85,7% de BaSO4 (Castro et al, 1997). II.1.6.2 – Bentonita

Até 2001, as reservas de bentonita do Estado da Paraíba eram as maiores do país, mas atualmente, as reservas brasileiras estão distribuídas da seguinte forma: 40,3 % no Estado do Paraná; 31,4 % no Estado da Paraíba e 28,3 % no Estado de São Paulo. Com relação à produção, dados de 2005 indicam que a Paraíba continua sendo o principal produtor nacional com cerca de 90% da produção (Oliveira, 2006).

A região semiárida detém a totalidade dos depósitos da Paraíba, situados

nos municípios de Boa Vista e Cubatí, bem como a jazida de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia.

Os mais importantes depósitos de argilas bentoníticas do Estado da

Paraíba estão situados no Município de Boa Vista nas minas Lages, Bravo, Juá e Canudos. Os depósitos são lavrados a céu aberto e estão associados a derrames basálticos olivínicos, que ocorrem em associação com sedimentos areno-argilosos, todos datados do Terciário. A bentonita ocorre em pequenas bacias de forma, aproximadamente, circular, tendo como substrato rochas basálticas terciárias ou gnaisses e migmatitos do embasamento pré-cambriano (Dantas et al, 1997). As reservas medidas, com dados de 2005, são da ordem de 8.886.990 toneladas de minério (DNPM, 2006).

O depósito de bentonita de Vitória da Conquista é resultante do

intemperismo de uma lente de rocha básica, parcialmente coberta por sedimentos arenosos (Moreira & Sampaio, 1997). As reservas medidas, com dados de 2005, são da ordem de 3.704.000 toneladas de minério (DNPM, 2006).

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II.1.6.3 – Gipsita

No Brasil, as reservas que apresentam melhores condições de aproveitamento econômico estão situadas na região semiárida, mais precisamente na bacia do Araripe, região limítrofe dos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, com destaque para este último, onde está implantado o Pólo Gesseiro do Araripe. Os principais depósitos estão no Estado de Pernambuco, sendo as reservas medidas da ordem de 290.000.000 toneladas distribuídas, em ordem decrescente, nos municípios de Ipubi, Araripina, Trindade, Ouricuri e Bodocó (DNPM, 2006; Sobrinho et al, 2006).

Com relação à produção, em 2005, a bacia do Araripe respondeu por mais de 94% da produção nacional, assim distribuída: Pernambuco, 89,4%; Ceará, 4,4% e Piauí, 0,7% (Sobrinho et al, 2006).

A Formação Santana, do Cretáceo Inferior da bacia do Araripe, possui

uma seqüência evaporítica bastante complexa, com distribuição de níveis de gipsita nos membros inferior (Crato), intermediário (Ipubi) e superior (Romualdo), atingindo sua magnitude máxima no Membro Ipubi, com camadas descontínuas com espessuras de até 32 metros, no Estado de Pernambuco (Menor et al, 1993). O horizonte gipsífero é composto, principalmente, de gipsita e anidrita, apresentando, via de regra, cor esbranquiçada e acamamento, podendo ocorrer sobrejacente tanto a folhelhos betuminosos como a margas e calcários acinzentados (Menor et al, 1993; Krauss & Amaral, 1997).

Segundo Silva (1988) são encontradas entre as variedades primárias,

cristais de gipsita colunares, pseudomorfos de gipsita lenticular, nódulos de anidrita e anidrita laminar (lâminas alternadas de anidrita-micrita); e entre as fases secundárias, gipsita alabastrina, gipsita porfiroblástica e espato cetinado. II.1.6.4 – Grafita

A grafita natural ocorre em quase todos os estados brasileiros, mas as

reservas brasileiras economicamente exploráveis estão localizadas, principalmente, na região semiárida dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará, totalizando reservas medidas, com dados de 2005, da ordem de 104.800.000 toneladas (Duarte, 2006).

Os principais municípios produtores, todos incluídos no semiárido, são

Pedra Azul e Salto da Divisa, no Estado de Minas Gerais, e Maiquinique, no Estado da Bahia, estando os depósitos de grafita associados à província grafitífera Minas-Bahia.

A província grafitífera Minas-Bahia, onde foram cubadas as maiores

reservas do país, está localizada no extremo nordeste de Minas Gerais e no sul da Bahia, com diversos depósitos de grafita distribuídos nos municípios de Pedra Azul, Salto da Divisa e Maiquinique. De acordo com Dardenne & Schobbenhaus (2003), foram identificados dois tipos de depósitos:

- Tipo Pedra Azul, ou seja, as mineralizações de grafita estão encaixadas

em uma seqüência metamórfica de fácies anfibolito, representada por silimanita-grafita xistos, grafita-quartzo xistos, quartzitos grafitosos, granada-muscovita-biotita xistos e quartzitos. A mineralização é controlada por zonas de cisalhamento de alto ângulo,

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estando esse tipo de depósito bem representado na região de Pedra Azul, onde diversas minas são lavradas a céu aberto.

- Tipo Salto da Divisa–Itamaraju, em que as mineralizações de grafita estão hospedadas em paragnaisses de fácies anfibolito-granulito, representados por silimanita-grafita gnaisses, grafita xistos, cordierita-granada-biotita gnaisses, granada-biotita gnaisses, leptitos, calcissilicato granulitos e quartzitos. A mineralização também é controlada por zonas de cisalhamento, estando esses depósitos representados na região de Salto da Divisa, Guaratinga, Itamaraju e Maiquinique, com várias minas lavradas a céu aberto. II.1.6.5 – Magnesita

A totalidade da produção brasileira de magnesita é proveniente da região semiárida, sendo 97% oriunda do Estado da Bahia e 3% do Estado do Ceará (Correia, 2006).

O principal depósito de magnesita do Brasil está localizado na Serra das

Éguas, município de Brumado, centro-sul do Estado da Bahia. A Serra das Éguas, localizada no Greenstone Belt de Brumado, é constituída por uma espessa seqüência de metabasitos, anfibolitos, itabiritos, xistos, metadolomitos, quartzitos e magnesitos que se assenta sobre um substrato gnáissico-migmatítico. Esse conjunto litológico, de idade proterozóica inferior, foi denominado de Grupo Serra das Éguas, tendo sido subdividido em inferior, médio e superior, estando a magnesita associada a unidade média, caracterizada por dois fácies bem distintos, ou seja, um carbonatado, com mármores magnesíticos e actinolita mármores subordinados, e outro sílico-carbonatado, com calcissilicáticas, diopsiditos, quartzo-diopsiditos e epidotitos. A mina mais conhecida e tradicional é de Pedra Preta, em que o minério tem cor avermelhada e granulação grossa, tendo como principais contaminantes o ferro, sob a forma de hematita, e o talco, responsável pela elevação dos teores de SiO2 (Oliveira et al, 1997). O método de lavra é a céu aberto e as reservas de magnesita, com dados de 2005, são da ordem de 308.821.700 toneladas medidas (DNPM, 2006).

Em outro município do semiárido da Bahia, Sento Sé, também ocorrem

depósitos de magnesita na Serra da Castela e em Gameleira. Os depósitos de magnesita ocorrem encaixados em dolomitos e calcários dolomíticos da unidade Castela, que compõe o Grupo Colomi, seqüência metassedimentar do Proterozóico Inferior. A principal característica do minério é a textura fina, teores muito baixos de SiO2 e elevados teores de Fe2O3 (Oliveira, 1997). As reservas de magnesita, com dados de 2005, são da ordem de 29.456.000 toneladas medidas (DNPM, 2006).

Os depósitos de magnesita do Estado de Ceará, estão localizados na

região centro-sul, no município de Iguatu. As mineralizações de magnesita formam um rosário de lentes descontínuas inseridas na seqüência vulcanossedimentar da Faixa Orós, datada do Proterozóico Inferior. Atualmente, os principais depósitos são Riacho do Casquilho, Riacho do Caldeirão e Grossos, pois a maior jazida da região (Cedro) foi inundada após a construção do açude Orós. Os principais corpos de magnesititos (mármores magnesíticos) formam lentes de alguns metros a centenas de metros de comprimento, associados à dolomitos e xistos carbonosos. Os altos teores de CaO e SiO2 evidenciam uma baixa qualidade do minério, cuja principal contaminação é o talco, que ocorre na forma disseminada ou em pequenos nódulos e concreções

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(Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Casaes, 1997). O método de lavra é a céu aberto e as reservas de magnesita, com dados de 2005, são da ordem de 55.506.300 toneladas medidas (DNPM, 2006). II.1.6.6 – Minerais de Pegmatito

Pegmatitos podem ser definidos como corpos de rocha de composição basicamente granítica (quartzo, feldspato e mica), de granulação geralmente muito grossa, muitas vezes exibindo cristais gigantes, que como veios ou lentes de formas e tamanhos variados, ocorrem encaixados em estruturas lineares desenvolvidas em terrenos metamórficos, geralmente de idade pré-cambriana. Os pegmatitos constituem a maior fonte de alguns metais raros, como o tântalo, além de representarem importantes depósitos de berilo, feldspato, minerais de lítio, mica, gemas de cor, minerais de estanho, caulim e quartzo. Podem ser classificados em homogêneos, quando não exibem zoneamento mineralógico interno, e heterogêneos ou zonados, quando exibem zoneamento mineralógico e textural, sendo estes últimos os de maior interesse econômico.

Os principais depósitos de minerais de pegmatitos no semiárido

brasileiro estão distribuídos nas seguintes províncias pegmatíticas: oriental do Brasil, em que somente sua porção norte, abrangendo o nordeste de Minas Gerais e o sudeste da Bahia, está inserida no semiárido; Borborema-Seridó, na região limítrofe dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte; e Solonópole-Quixeramobim, no centro-leste do Estado do Ceará. A região possui importantes reservas de feldspato distribuídas no norte de Minas Gerais, sudeste da Bahia, Ceará e Paraíba, em pegmatitos distribuídos nas províncias oriental do Brasil, Borborema-Seridó e Solonópole-Quixeramobim.

As reservas brasileiras de lítio estão localizadas na região do vale do rio

Jequitinhonha, no Estado de Minas Gerais, mais especificamente nos municípios de Araçuaí e Itinga, com reservas de espodumênio, ambligonita, lepidolita e petalita. O Estado do Ceará também possui reservas de lepidolita no município de Quixeramobim e de ambligonita no município de Solonópole (Ramos, 2006). Entre os principais estados produtores de mica no País estão Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Minas Gerais e Bahia.

II.1.6.6.1 – Província pegmatítica oriental do Brasil

A província pegmatítica oriental do Brasil está representada na região

semiárida por dois distritos importantes: norte de Minas Gerais e sudeste da Bahia. O distrito do norte de Minas, também conhecido como distrito de

Araçuaí, corresponde ao médio vale do rio Jequitinhonha, abrangendo os municípios de Araçuaí, Virgem da Lapa, Coronel Murta, Rubelita, Itinga, Pedra Azul e Medina. Os pegmatitos são, comumente, tabulares ou lenticulares, zonados, exceto os muito pequenos, ocorrendo encaixados tanto em micaxistos do Proterozóico Superior quanto em granitóides (Correia Neves et al, 1982 apud Coréia Neves, 1997). Mineralogicamente são compostos de quartzo, feldspato e moscovita como minerais essenciais, podendo ocorrer como acessórios, berilo, ambligonita, cassiterita, columbita-tantalita, biotita, lepidolita, petalita, espodumênio, granadas, turmalinas, topázio e água marinha, em quantidades variáveis (Correia Neves, 1997). Compreende os campos de Virgem da Lapa–Coronel Murta–Rubelita (turmalina e berilo), de Itinga

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(petalita/espodumênio e cassiterita), de Ribeirão da Folha (turmalina/rubelita) e de Capelinha (berilo), sendo importante produtor de minerais de lítio, feldspato e berilo (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

O distrito sudeste da Bahia, também denominado de distrito de Vitória

da Conquista, por ser esta a cidade mais importante da região, abrange os municípios de Itambé, Encruzilhada, Maiquinique e Macarani. Os pegmatitos são lenticulares e venulares, zonados, encaixados em rochas metamórficas de grau médio a alto, quando em micaxistos acomodam-se segundo a foliação, em rochas mais competentes ocupam estruturas de ruptura que cortam a foliação regional. Além dos minerais principais, ou seja, feldspatos, micas, quartzo e por vezes caulim, os pegmatitos deste distrito podem fornecer ainda berilos em quantidade menor, bem como columbita-tantalita e cassiterita como subprodutos da lavra dos minérios principais (Andrade et al, 1977 apud Correia Neves, 1997).

II.1.6.6.2 – Província pegmatítica Borborema-Seridó

A província Borborema-Seridó está localizada na divisa dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, com mais de 400 corpos pegmatíticos distribuídos nos municípios de Junco do Seridó, Salgadinho, Taperoá, Juazeirinho, Cubataí, São Vicente do Seridó, Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Picuí e Frei Martinho, na Paraíba; e Equador, Santana, Jardim do Seridó, Acari, Carnaúba dos Dantas, Parelhas, Lajes Pintadas, São Tomé, Rui Barbosa, Caiçara do Rio dos Ventos e Jardim dos Angicos, no Rio Grande do Norte (Moraes & Hecht, 1997).

Os pegmatitos ocorrem, comumente, encaixados em micaxistos,

quartzitos e gnaisses do Grupo Seridó, do Proterozóico Médio, e secundariamente em rochas do Complexo Gnáissico-Migmatítico, do Proterozóico Inferior ao Arqueano. As mineralizações econômicas estão principalmente relacionadas aos pegmatitos heterogêneos, que são, em sua maioria, mineralizados em tantalita-columbita e berilo, além de cassiterita, turmalina, água marinha, espodumênio, mica, feldspato, quartzo e caulim (Silva & Dantas, 1997).

A grande maioria dos pegmatitos da província é mineralizada em

tantalita, columbita e berilo. Esta associação (Nb-Ta-Be) é também encontrada nos pegmatitos onde domina a paragênese espodumênio-cassiterita (Li-Sn), o que permite classificar a província como essencialmente tantalífera-berilífera (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

II.1.6.6.2 – Província pegmatítica Solonópole-Quixeramobim

Está localizada no centro-leste do Estado do Ceará, nos municípios de Quixeramobim, Banabuiú, Milhã e Solonópole. Os corpos pegmatíticos são em sua maioria heterogêneos e tabulares, de dimensões variáveis, mostrando, em alguns casos, expressão topográfica, sendo, geralmente, discordantes com as rochas encaixantes, em que dominam os gnaisses e micaxistos (Roberto et al, 2000).

É constituída, dominantemente, por pegmatitos lítio-berilo-turmaliníferos

e tantalita-estaníferos, em que ocorrem os seguintes minerais de interesse econômico:

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berilo, cassiterita, turmalinas, ambligonita, tantalita-columbita, lepidolita, moscovita e espodumênio (Marques Júnior, 1992). II.1.6.7 – Rochas Carbonáticas

As rochas carbonáticas (calcários e dolomitos) estão distribuídas em toda

a região semiárida, com idade desde o Pré-Cambriano até o Recente, constituindo-se, talvez, na matéria prima mineral mais utilizada na indústria, sendo seu principal uso na fabricação da cal e do cimento.

A região semiárida possui grandes reservas de calcário em, praticamente,

todos os estados da região, em geral, relacionadas à indústria cimenteira e a fabricação da cal.

De acordo com Brandão & Schobbenhaus (1997), os depósitos de

calcários e dolomitos no Brasil podem ser divididos em quatro tipos, que serão descritos a seguir, juntamente com sua distribuição na região semiárida.

II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo I

Os depósitos Tipo I são formados por calcários e dolomitos sob a forma de camadas ou lentes intercaladas com rochas metasedimentares pré-cambrianas, associadas a faixas de dobramentos de baixo grau de metamorfismo ou como coberturas plataformais, estando às maiores reservas relacionadas ao Proterozóico Superior.

Os principais depósitos estão relacionados ao Supergrupo São Francisco

na forma de extensas reservas de calcários e dolomitos do Grupo Bambuí, no norte de Minas Gerais, continuando para a Bahia ao longo do rio São Francisco, com a Formação Salitre do Grupo Una, abrangendo as regiões de Irecê, Salitre, Una, Utinga, Ituaçu, Campo Formoso e Mirangaba. Ainda no Estado da Bahia, também é encontrado na bacia do rio Pardo, destacando-se as reservas do município de Itambé.

No noroeste do Estado do Ceará, estes depósitos ocorrem no Grupo

Ubajara, especialmente nos municípios de Sobral, Ubajara, Coreaú e Frecheirinha.

II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo II Os depósitos do Tipo II são formados por calcários e dolomitos,

normalmente sob a forma de lentes intercaladas com rochas gnáissicas pré-cambrianas, acentuadamente dobradas e com metamorfismo de médio a alto grau, sendo representadas por calcários cristalinos ou mármores calcíticos e dolomíticos, com idade variando do Arqueano ao Proterozóico Superior.

Os teores de cálcio e magnésio são bastante variáveis, sendo os de baixo

teor magnesiano utilizados, principalmente, na indústria do cimento e secubndariamente no preparo da cal; e os dolomíticos tanto no preparo da cal quanto como corretivo de solo, devendo ainda ser destacados aqueles mármores usados como pedras ornamentais e já abordados em item anterior.

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Este tipo de depósito está amplamente distribuído nos estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, em forma de lentes intercaladas aos complexos gnáissicos-migmatíticos da Província Borborema, sendo largamente usados no fabrico da cal e do cimento.

Na Bahia, ocorrem lentes de calcários dolomíticos em granulitos

arqueanos no município de Jequié. No Piauí, estas rochas estão representadas nos municípios de Pio IX e

Fronteiras, região leste do estado.

II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo III Os depósitos do Tipo III são formados por calcários e dolomitos

formando camadas ou lentes intercaladas com rochas sedimentares fanerozóicas, sendo as maiores reservas relacionadas ao Mesozóico, mais especificamente ao Cretáceo.

As principais reservas brasileiras desse tipo de depósito estão localizadas

no semiárido, na região limítrofe entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, com reservas distribuídas nos municípios de Mossoró, Governador Dix-sept Rosado, Pendência e Lajes, no Rio Grande do Norte; e Limoeiro do Norte, Jaguaruana e Quixeré, no Ceará. Estão relacionadas à Formação Jandaíra do Grupo Apodi, do Cretáceo da bacia Potiguar, sendo formadas por calcários calcíticos e magnesianos, utilizados na indústria cimenteira, no fabrico da cal, de corretivos agrícolas e secundariamente, como rocha ornamental.

Também merecem destaque as reservas de calcário calcítico da

Formação Santana, Cretáceo da bacia do Araripe, com reservas nos municípios de Barbalha e Santana do Cariri, região sul do Estado do Ceará, utilizados para fabricação de cimento e como rocha ornamental (Pedra Cariri). Na região centro-norte da Bahia, estes calcários estão incluídos na Formação Caatinga, de idade pleistocênica inferior a holocênica, sendo usado tanto para fins ornamentais (mármore Bege Bahia) quanto para fabricação da cal. Na bacia do Parnaíba, este tipo de depósito ocorre tanto no Paleozóico quanto no Mesozóico, mas sempre fora da região semiárida.

II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo IV

Os depósitos do Tipo IV são calcários holocênicos formando

acumulações naturais de conchas, incluindo ou não fragmentos de recifes coralíneos e algas calcárias, sendo, comumente, encontrados em baías, enseadas, lagunas e lagoas litorâneas, não havendo descrição de depósitos importantes no semiárido. II.1.6.8 – Rochas Fosfáticas

Os principais depósitos de fosfato do semiárido estão localizados no Estado da Bahia, na bacia de Irecê e em Campo Alegre de Lourdes.

O depósito de fosfato da bacia de Irecê está situado na região centro-

norte do estado da Bahia, no município de Irecê, próximo as cidades de Irecê e Lapão. Está associado à fácies de estromatólitos colunares intercalados com níveis de

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dolarenitos, pertencente à Formação Salitre do Grupo Una, de idade proterozóica superior. São definidos três tipos de fosforito primário, ou seja, fosforito estromatolítico colunar, fosforito estromatolítico laminar e fosforito intraclástico. O principal mineral de minério é a fluorapatita e os teores mais elevados de P2O5 são obtidos nos fosforitos estromatolíticos colunares, com concentrações superiores a 20 %. As reservas estimadas do depósito de Irecê são da ordem de 40.000.000 de toneladas de minério com teor médio de 14% P2O5, sendo grande parte delas proveniente do retrabalhamento mecânico dos fosforitos e de sua acumulação como colúvio (Monteiro et al, 1997; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).

O depósito de Angico dos Dias está localizado no noroeste do Estado da

Bahia, próximo a divisa com o Piauí, no município de Campo Alegre de Lourdes, relacionado ao Complexo Carbonatítico Angico dos Dias, situado na faixa de dobramentos Riacho do Pontal, que bordeja a porção norte do Cráton do São Francisco. O complexo carbonatítico é constituído por sovitos ou cálcio carbonatitos, cuja assembléia de minerais é formada por calcita, dolomita, apatita, biotita, magnetita e pseudomorfos de olivina serpentinizada. A mineralização de fósforo e terras raras, associada à apatita, acha-se tanto na crosta fosfática quanto no carbonatito primário, em que o teor de apatita varia de 16,5 a 32,5%. O minério residual apresenta teor médio de 15,4% de P2O5 e o minério primário de 8% (Silva et al, 1997; Lapin et al, 1999). As reservas medidas do município de Campo Alegre de Lourdes, até 2005, totalizavam mais de 8.480.000 toneladas de minério, com 1.759.888,37 toneladas de P2O5 (DNPM, 2006). II.1.6.9 – Talco

A região semiárida possui importantes reservas de talco, localizadas no Estado da Bahia, nos municípios de Brumado e Casa Nova.

O principal depósito está localizado no município de Brumado, centro-

sul da Bahia, mais especificamente na Serra das Éguas, que está inserida no Greenstone Belt de Brumado e é constituída por uma espessa seqüência de metabasitos, anfibolitos, itabiritos, xistos, metadolomitos, quartzitos e magnesitos, do Proterozóico Inferior, denominada de Grupo Serra das Éguas, que ocorre assentada sobre um substrato gnáissico-migmatítico. O talco ocorre economicamente associado à magnesita, nas formas maciça e lamelar, condicionado a extensas zonas de falha, em veios e bolsões irregulares encaixados nos mármores magnesíticos e metaultrabasitos das unidades média e inferior do Grupo Serra das Éguas (Oliveira & Ciminelli, 1997). As atividades de mineração ocorrem a céu aberto e as reservas medidas do município de Brumado, até 2005, totalizavam mais de 17.770.000 toneladas de minério (DNPM, 2006).

O depósito de Casa Nova está localizado no norte do Estado da Bahia, no

município do mesmo nome. A mineralização de talco ocorre sob a forma de lentes encaixadas concordantemente em meta-basitos e meta-ultrabasitos do Complexo Metamórfico-Migmatítico de idade pré-cambriana. O talco é geralmente do tipo lamelar e ocorre associado com tremolita, actinolita, vermiculita e biotita, que dependendo das concentrações podem comprometer a qualidade do minério (Souza et al, 1979). As reservas medidas do município de Casa Nova, até 2005, totalizavam cerca de 763.000 toneladas de minério (DNPM, 2006).

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II.1.6.10 – Vermiculita

A região semiárida possui três importantes depósitos de vermiculita, nos estados do Piauí, Bahia e Paraíba, sendo o Piauí o segundo maior produtor do país, ficando atrás somente do Estado de Goiás.

O depósito de vermiculita da região de Paulistana está localizado no

sudeste do Estado do Piauí, no município de Queimada Nova. Trata-se de um corpo de rochas básicas e ultrabásicas, de forma elíptica, intrusivo em xistos granatíferos, xistos gnaissificados e migmatitos que compõem o Grupo Salgueiro, sendo correlacionados a um magmatismo pós-orogênico, de idade Eocambriana. A vermiculita ocorre associada à rocha básica, na forma disseminada ou em veios pegmatóides. Enquanto nos veios pegmatóides a vermiculita apresenta granulação grossa constituindo “livros” que podem ter espessuras superiores a 10 centímetros, na rocha básica a granulação tende a ser fina (Roberto & Parente, 1997). As atividades de lavra ocorrem a céu aberto e as reservas medidas do município de Queimada Nova, até 2005, totalizavam cerca de 383.500 toneladas de minério (DNPM, 2006).

Os depósitos de Brumado, na Bahia e Santa Luzia, na Paraíba, também

ocorrem associados a complexos básicos-ultrabásicos, com reservas medidas, dados de 2005, de 1.724.445 toneladas e 1.976.018 toneladas, respectivamente (DNPM, 2006). II.2 – ÁGUA SUBTERRÂNEA

No mapa hidrogeológico do Brasil (DNPM/CPRM, 1983) o território brasileiro foi dividido em dez províncias hidrogeológicas, com base na interação de fatores climáticos, morfológicos, geológicos, tectono-estruturais e no modo de exploração das águas subterrâneas. Na região semiárida foram individualizadas três províncias hidrogeológicas: Escudo Oriental Nordeste, São Francisco e Parnaíba (Fig. II.3).

II.2.1 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO ESCUDO ORIENTAL NORDESTE

Nesta província predominam rochas cristalinas, ou seja, gnaisses, xistos, migmatitos, granitos, quartzitos entre outras, apresentando, em geral, um potencial hidrogeológico muito fraco, pois os aqüíferos estão restritos às zonas fraturadas.

Essa deficiência está relacionada diretamente com as condições de

ocorrência e circulação das águas subterrâneas, que é agravada em função das características do clima semiárido que provoca taxas elevadas de salinidade nas águas.

Dentro desse universo de rochas cristalinas ocorrem pequenas “ilhas” de

rochas sedimentares, as denominadas bacias interiores, como as bacias do Araripe, Rio do Peixe e Iguatu, entre outras, as quais, tendo em vista as condições favoráveis para a ocorrência de água subterrânea, tornam-se muito importantes para a região com relação à questão hídrica.

As vazões dos poços são bastante modestas, ou seja, inferiores a 3,25

m3/h para rebaixamento do nível d´água de 25 metros, com capacidade específica

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47

inferior a 0,13 m3/h/m, em média. Além disso, as águas do subsolo são, em geral, salinizadas com valores totais de sais dissolvidos-TSD variando de 500 a 35.000 mg/l (DNPM/CPRM, 1983).

São Luiz Fortaleza

Natal

Recife

Salvador

PARNAÍBA

SÃO FRANCISCO

ESCUDO ORIENTAL

COSTEIRA

0 100 200 300 km

PROVÍNCIAS HIDROGEOLÓGICAS

Figura II.3 – Províncias hidrogeológicas. Modificado de DNPM/CPRM (1983)

II.2.2 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO SÃO FRANCISCO

Esta província é formada por depósitos de cobertura de idade Proterozóica Superior, recobertos em grande extensão por sedimentos clásticos mesozóicos (Rebouças, 1997).

São predominantes os aqüíferos restritos às zonas fraturadas em

quartzitos, metagrauvacas, metaconglomerados, calcários e dolomitos, com potencialidade de média a fraca, relacionados à Chapada Diamantina, do Proterozóico Superior. Quando associados a rochas porosas do manto de intemperismo ou a rochas carbonáticas, em que a dissolução cárstica teve atuação importante, os aqüíferos apresentam melhores potencialidades. Os poços apresentam capacidade específica entre 1 e 0,13 m3/h/m, em média, e vazão entre 25 e 3,25 m3/h para rebaixamento do nível d´água de 25 metros (DNPM/CPRM, 1983).

Outro sistema aquífero importante está representado pelas coberturas de extensão regional formados por sedimentos mesozóicos, constituídos pelas formações Urucuia, Areado e Mata da Corda, que consistem de arenitos finos predominantes sobre argilitos e conglomerados. A condição morfológica de tabuleiro elevado, em conjunto

Page 49: Mineração no Semiárido Brasileiro

48

com a granulometria fina e as espessuras restritas das camadas restringem o potencial exploratório do aqüífero que, no entanto, ocupa uma função reguladora importante para o escoamento do trecho médio do rio São Francisco. Os poços apresentam capacidade específica entre 4 e 1 m3/h/m, em média, e vazão entre 100 e 25 m3/h para rebaixamento do nível d´água de 25 metros (DNPM/CPRM, 1983).

Sedimentos quaternários aluviais e coluvio-aluviais compostos por

argilas, areias e cascalhos proporcionam bons e razoáveis aqüíferos. Quanto as coberturas tércio-quaternárias constituídas de areias e areias argilosas, formam aqüíferos locais restritos. II.2.3 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO PARNAÍBA

Esta província é representada pela bacia sedimentar do Parnaíba e constitui-se no maior potencial de água subterrânea da região semiárida.

Os principais sistemas aqüíferos correspondem aos sedimentos

paleozóicos, representados pelas formações Serra Grande, do Siluro-Devoniano, Cabeças, do Devoniano e Piauí, do Carbonífero, constituídos, predominantemente, por arenitos médios e grossos, seguidos de siltitos, folhelhos, ardósias e calcários.

Outros sistemas aqüíferos importantes são encontrados em sedimentos

mesozóicos, representados pelas formações Motuca, do Triássico, Corda, do Jurássico e Itapecuru, do Cretáceo; e Cenozóicos, representado pelos depósitos tércio-quaternários da Formação Barreiras e as aluviões antigas, em que predominam arenitos ou areias finas sobre outras litologias.

Alguns aquíferos possuem importância apenas local e são formados por sedimentos relacionados às formações Longá, do Devono-Carbonífero, Pimenteiras, do Devoniano, Pedra de Fogo, do Permiano, e coberturas quaternárias colúvio-aluviais, com predominância litológica de folhelhos e/ou siltitos sobre areias e/ou arenitos.

A alternância de camadas permeáveis e menos permeáveis, com

mergulhos dirigidos para o interior da bacia, condiciona a ocorrência de sistemas aqüíferos livres, sob pressão e artesianos. Estão em exploração milhares de poços tubulares com vazões entre 10 m3/h e 1000 m3/h, sendo algumas centenas jorrantes. Ocorre uma nítida variação da composição química, que evolui do tipo carbonatada cálcica, nas zonas de afloramento, à sulfatadas cálcicas e cloretadas sódicas, nos setores mais confinados e/ou profundos (Rebouças, 1997). II.3 – SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS

O semiárido brasileiro apresenta uma exuberante multiplicidade de

espécimes fósseis, representados por vertebrados, invertebrados e vegetais (plantas, folhas, pólens, florestas petrificadas etc.), distribuídos desde o Mesoproterozóico até o Quaternário (Fig. II.4).

Com relação aos sítios espeleológicos, que ocorrem, predominantemente,

em rochas carbonáticas proterozóicas, estes possuem uma importância extraordinária por conter registros paleoambientais e paleontológicos, fundamentais para a

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49

caracterização climática durante o Quaternário. Além disso, representam um patrimônio de beleza indescritível, com seus belíssimos pórticos de cavernas, dolinas, complexos sistemas de galerias emersas e submersas, bem como uma grande diversidade de espeleotemas. No entanto, somente serão descritos aqui, aqueles que possuem importância paleontológica.

Cenozóico

Mesozóico

Paleozóico

Pré-Cambriano

12

3

4

5 6

8

7

9

PRINCIPAIS SÍTIOS PALEONTOLÓGICOSDO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

10

11

212

13

14

15

16 17

Figura II.4 – Mapa de localização dos principais sítios paleontológicos do semiárido

brasileiro.

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50

Anexo da Fig. II.4 Sítios paleontológicos: 1 – Fazenda Cristal – Morro do Chapéu (BA) – Formação Caboclo – Proterozóico Médio; 2 – Fazenda Arrecife – Várzea Nova (BA) – Formação Salitre – Proterozóico Superior; 3 – Fazenda Curral de Pedra – Monsenhor Gil (PI) – Formação Poti – Carbonífero; 4 – Rio Poti – Teresina (PI) – Formação Pedra de Fogo – Permiano; 5 – Bacia do Araripe (CE) – Membro Crato da Foramção Santana – Cretáceo Inferior; 6 – Bacia do Araripe (CE) – Membro Romualdo da Foramção Santana – Cretáceo Inferior; 7 – Passagem das Pedras – Sousa (PB) – Formação Sousa – Cretáceo Inferior; 8 – Bacia Potiguar (RN) – Formação Jandaíra – Cretáceo Superior; 9 – Serra da Capivara – São Raimundo Nonato (PI) – Pleistoceno; 10 – Gruta dos Brejões – Morro do Chapéu (BA) – Pleistoceno; 11 – Toca da Boa Vista – Campo Formoso (BA) – Pleistoceno; 12 – Irecê (BA) – Formação Salitre – Proterozóico Superior; 13 – Bom Jesus da Lapa (BA) – Proterozóico; 14 – Lagedo da Soledade – Apodi (RN) – Pleistoceno; 15 – Fazenda Charco – Poço Redondo (SE) – Pleistoceno; 16 – Gruta de Ubajara – Ubajara (CE) – Pleistoceno / Holoceno; 17 – Itapipoca (CE) – Pleistoceno. II.3.1 – PROTEROZÓICO

No Brasil, os principais sítios paleontológicos proterozóicos estão localizados no semiárido do Estado da Bahia, mais precisamente na Chapada Diamantina Oriental. Estão representados por excelentes afloramentos de biohermas e biostromas, localizados nas fazendas Cristal, município de Morro do Chapéu, e Arrecife, município de Várzea Nova.

Estromatólitos são estruturas biosedimentares, produto da atividade

metabólica desenvolvida por cianobactérias, algas unicelulares e fungos em águas tranqüilas e pouco profundas. São considerados como as mais antigas evidências da vida macroscópica na Terra (3,43 Ga, Pilbara Craton, Australia), estando distribuídos nas rochas sedimentares em todos os continentes e ao longo de todo o tempo geológico. No Pré-Cambriano atingiram o máximo de diversidade e desenvolvimento, quando a atmosfera era rica em dióxido de carbono, mas pobre em oxigênio. Decresceram no Paleozóico e atualmente são raros, podendo ser observados, em crescimento, na baia de Shark, na Austrália; na Lagoa Salgada, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil; em Salt Lake, EUA; nas Bahamas e nas Bermudas. II.3.1.1 – Estromatólitos mesoproterozóicos da Fazenda Cristal – Bahia

A Fazenda Cristal está situada na região central do Estado da Bahia, na Chapada Diamantina Oriental, mas precisamente no município de Morro do Chapéu, a sudoeste da sede municipal.

Este sítio foi descrito pela primeira vez por Maia & Pena Filho (1988

apud Srivastava & Rocha, 2002a), sendo que o primeiro estudo mais detalhado foi

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desenvolvido por Srivastava (1989 e 1990 apud Srivastava & Rocha, 2002a), no qual foram definidos quatro grupos principais, ou seja, estromatólitos colunares, estromatólitos nodulares, estromatólitos colunares/estratiformes e estromatólitos colunares ramificados. Posteriormente, foram descritos em outros trabalhos como Rocha et al (1990), Souza & Souza (1992), Rocha (1997) e Srivastava & Rocha (2002a), entre outros.

As feições estromatolíticas da Fazenda Cristal ocorrem em sedimentos

carbonáticos depositados em ambiente marinho raso, que representam a base da Formação Caboclo do Grupo Chapada Diamantina, de idade Mesoproterozóica.

A Formação Caboclo é a unidade intermediária do Grupo Chapada

Diamantina, caracterizando um evento transgressivo, representado pela progradação de sedimentos transicionais e marinhos sobre os depósitos continentais da Formação Tombador, base do Grupo Chapada Diamantina. Com o fim do evento transgressivo, instalou-se uma fase de regressão marinha, permitindo, assim, a deposição dos sedimentos deltáicos, fluviais e eólicos da Formação Morro do Chapéu, unidade superior do mesmo grupo. A Formação Caboclo, de acordo com Rocha (1997), é formada por cinco associações de litofácies denominadas de laminito algal/calcarenito, laminito algal/estromatólito, siltito lenticular, lamito/arenito e arenito conglomerático.

De acordo com Srivastava & Rocha (2002a), localmente, a Formação

Caboclo é constituída pelas litofácies de laminitos algais, calcarenito intraclástico, calcarenito oncolítico, estromatólito colunar, estromatólito domal, estromatólito estratiforme, estromatólito oncolítico, calcilutito e silexito, depositadas em ambiente marinho raso, de supra a submaré. Os calcarenitos apresentam estratificações cruzadas e marcas onduladas, além de concentração de fragmentos na base dos estratos por ação de ondas de tempestade. Sobrepostos a esse intervalo estratigráfico, ocorrem siltitos lenticulares, depositados em ambiente de submaré, por ação de tempestades, em que se formaram grandes estruturas de colapso, a exemplo do Buracão, na própria Fazenda Cristal, e do Buraco do Posidônio, pontos de visitação turística.

Segundo Srivastava & Rocha (2002a), podem ser definidos, na fazenda

Cristal, quatro tipos principais de estromatólitos associados às biohermas e biostromas: - Estromatólitos estratiformes - são estruturas biosedimentares

microbianas que formam biostromas e ocorrem intercalados com outros tipos de estromatólitos e rochas bioclásticas. São compostos de laminações milimétricas, irregulares ou crenuladas, micríticas, formando camadas que raramente ultrapassam a espessura de 1,5m. É comum a presença de pseudomorfos de minerais evaporíticos e nódulos de sílica com espessura de alguns centímetros a vários metros de extensão, acompanhando a estratificação. Foram reconhecidas as formas Stratifera Korolyuk e Irregularia Korolyuk. Não foram encontrados microfósseis construtores destes estromatólitos.

- Estromatólitos colunares - formam biohermas, são cilíndricos a subcilíndricos, ramificados ou não, bifurcados, podendo ser coalescentes no topo, variando em tamanho de até 10 cm em altura e 3 cm em diâmetro. Foram sugeridas afinidades com as formas Collumnacollenia, Planoconophyton e Pseudokussiella. Também foram descritas ocorrências dômicas e tabulares, formando biohermas e biostromas, os quais ocorrem interdigitados com siltitos lenticulares, depositados sob influência de tempestades. (Foto II.1)

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- Estromatólitos não-colunares - ocorrem intercalados com os estratiformes e colunares, são de pequeno porte, com laminações internas irregulares e crenuladas, com formas de estromatólitos cumulativos, nodulares, domais e colunares-estratiformes. Em algumas dessas ocorrências foram reconhecidas as formas Planicollebnia, Cryptozoon e Collenia.

- Oncólitos - concreções esféricas, ovais e assimétricas, com laminações milimétricas compostas de lâminas claras e escuras, mal selecionadas, que ocorrem associados às camadas de calcarenitos biogênicos compostos de intraclastos de esteiras microbianas. A associação microfaciológica destes oncólitos sugere um ambiente de águas marinhas rasas, de alta energia, provavelmente canais de maré.

De acordo com Srivastava & Rocha (2002a) já foram descritas no âmbito

do sítio da Fazenda Cristal quatro cavidades, denominadas Cristal I, Cristal II e Pé de Manga, bem como a dolina do Buracão.

Foto II.1 – Estromatolitos domais da Fazenda Cristal – BA. (Srivastava & Rocha, 2002a) II.3.1.2 – Estromatólitos neoproterozóicos da Fazenda Arrecife – Bahia

A Fazenda Arrecife está situada na região central do Estado da Bahia, na

Chapada Diamantina Oriental, no município de Várzea Nova, a noroeste da sede do município e a norte da cidade de Morro do Chapéu.

Nessa localidade ocorre uma das mais espetaculares exposições de

biohermas de estromatólitos colunares já descritas na bibliografia, constituindo-se em um impressionante exemplo de preservação de estromatólitos e de estruturas sedimentares. Trata-se de estromatólitos dos supergrupos Kussiellida e Conophytonida,

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associados à fácies de calcirrudito e calcarenito preenchendo grooves de direção NE-SW. Estas fácies pertencem à Formação Salitre, do Proterozóico Superior, sendo provenientes de ambientes de intermaré a submaré rasa, com evidências de ação de tempestades.

A primeira citação na bibliografia sobre essas estruturas estromatolíticas

foi de Cassedanne (1964), em que ele descreveu as biohermas de Collenia e com base nos estromatólitos, sugeriu uma idade do Proterozóico Superior ou Cambriano Inferior para aquelas rochas. Srivastava (1990 apud Srivastava & Rocha, 2002b) realizou um levantamento dos estromatólitos proterozóicos da região, com informações taxonômicas, bioestratigráficas, paleoambientais e geoquímicas. Posteriormente, Srivastava & Rocha (2002b) descreveram os estromatólitos da Fazenda Arrecife, em artigo do livro “Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil”.

O Grupo Una ocorre sobreposto, discordantemente, às rochas

siliciclásticas do Grupo Chapada Diamantina, sendo composto, da base para o topo, pelas formações Bebedouro e Salitre. A Formação Bebedouro é constituída por conglomerados, diamictitos, lentes de arenitos e siltitos com seixos esparsos, sendo considerada de origem glacial por alguns autores. A Formação Salitre, é formada, de modo geral, calcarenitos, calcirruditos, calcilutitos, margas, dolomitos e biolititos, rica em bioermas e biostromas, tendo sido dividida por Bomfim el al (1985) nas unidades Irecê, Jussara, Gabriel e Nova América, sendo a esta última que pertencem os estromatólitos da Fazenda Arrecife.

Srivastava & Rocha (2002b) dividiram os estromatólitos da Fazenda

Arrecife em dois tipos principais, descritos a seguir: - Estromatólitos colunares, cilíndricos a subcilíndricos, ramificados ou

não, possuem maior tamanho e formam biohermas dômicas a subesféricas isoladas, associadas à calcirruditos intraclásticos, depositados sob influência de ondas de tempestades. Com base nas características externas e internas das estruturas colunares, os autores agruparam estes estromatólitos nos supergrupos Kussielida e Conophytonida, representando Kussiella, Columnacollenia e Colonella. (Fotos II.2, II.3 e II.4)

- Estromatólitos colunares menores, cilíndricos, retos, ramificados, bifurcados, às vezes, coalescidos, não formam biohermas ou biostromas, mas são encontrados, esparsamente dispersos, em bioermas dos estromatólitos maiores, citados acima. Os autores sugerem afinidade com os supergrupos Gymnosolenida e Kussielllida, representando Gymnosolen, Jurussania e Boxonia.

Os estromatólitos da Formação Salitre são diferentes daqueles

encontrados na Formação Caboclo, que possuem estruturação menos complexa, demonstrando que as formas mais antigas são mais simples e adquiriram maior complexidade e diversificação ao longo do tempo.

II.3.1.3 – Outras localidades - Bom Jesus da Lapa – Bahia

O primeiro registro da existência de corais fósseis em Bom Jesus da Lapa remonta de Derby (1880 apud Campos & Campos, 1976), que coletou próximo à entrada da gruta, alguns corais mal conservados, tendo se referido aos gêneros Favosites

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e Chaetetes. Vários autores como Branner (1915 apud Projeto RADAMBRASIL, 1982), Oliveira & Leonardos (1943) e Campos & Campos (1976), entre outros, mencionam a ocorrência, estando alguns exemplares depositados na coleção do Museu de Ciências da Terra do DNPM, no Rio de Janeiro.

Foto II.2 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA (vista em planta).

- Serra do Ramalho – Bahia

No Projeto RADAMBRASIL (1982) é citada a ocorrência de estromatólitos, nesta localidade, descritos como do tipo Collenia, associados aos depósitos carbonáticos do Grupo Bambuí, também designado de Grupo Una, no Estado da Bahia.

- Tareco – Morro do Chapéu – BA

Campos & Campos (1976) registram uma ocorrência de Asteriacitis sp., coletado por Kegel, em 1957, em afloramento na estrada Tareco – Morro do Chapéu. Provavelmente, são pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una. - Irecê – Bahia

As localidades estão dispostas nas proximidades da BA-052, a leste da cidade de Irecê, nas fazendas São Luiz, Bela Vista e Juazeiro. São exposições de estromatólitos colunares do Grupo dos Kussilides, do Proterozóico Superior, pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una. São fácies de submaré rasa, com mineralizações de fosforita associadas. (Foto II.5) - Morro Garapa – Bahia

Cassedanne (1964) registrou a presença de um biostroma na localidade de Morro Garapa, no Lajeado do Joaquim, à NNW de Morro do Chapéu e oeste de Jacobina, nas proximidades do rio Jacaré. Os estromatólitos foram descritos como do tipo Collenia. Provavelmente, são pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una.

Page 56: Mineração no Semiárido Brasileiro

55

Foto II.3 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA (vista em

corte).

Foto II.4 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA, com canais indicativos de paleocorrentes (vista em planta).

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Foto II.5 – Estromatólitos colunares da Fazenda São Luiz, Irecê – BA (vista em

corte). - Frecheirinha – Ceará

Mabesoone (1971) relata a existência de estruturas estromatolíticas em calcários do Grupo Ubajara, do Proterozóico Superior, na região noroeste do Estado do Ceará. II.3.2 – PALEOZÓICO

O Paleozóico da região semiárida brasileira não apresenta sítios paleontológicos de destaque, excetuando a impressionante “floresta petrificada” permiana da Formação Pedra de Fogo, da bacia do Parnaíba. Podem ser citados ainda, na mesma bacia sedimentar, a rica paleoflora da Formação Poti e a fauna de invertebrados marinhos da Formação Piauí, ambas do Carbonífero. II.3.2.1 – Paleoflora eocarbonífera da Formação Poti – Bacia do Parnaíba

A paleoflora da Formação Poti não é tão conhecida quanto os troncos fósseis da Formação Pedra de Fogo, mas, indiscutivelmente, tratam-se, talvez, dos mais importantes espécimes vegetais descritos no Carbonífero brasileiro.

Oliveira (1934) foi quem primeiro analisou a flora da Formação Poti,

cujos espécimes foram obtidos de um testemunho de sondagem realizada nos arredores de Teresina. Já os trabalhos de Dolianiti (1954 e 1980) representam o mais completo estudo já publicado sobre a flora da Formação Poti, em que são descritos e classificados a maior parte dos elementos florísticos conhecidos até hoje. Posteriormente, Iannuzzi (1994 apud Iannuzzi et al, 2006) fez uma extensa revisão, com base na reanálise do material descrito por Dolianiti e em novos espécimes coletados.

O nome Formação Poti foi usado pela primeira vez por Lisboa (1914

apud Lima & Leite, 1978) para designar os folhelhos carbonáceos que ocorrem no vale

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57

do rio Poti, no Estado do Piauí. Constitui-se, em sua porção inferior, essencialmente de arenitos finos a médios, e na superior predominam siltitos cinzas, com arenitos e folhelhos subordinados. A paleoflora descrita aqui ocorre na parte superior da formação. Na porção inferior só foram encontrados restos mal preservados. Lima & Leite (1978) sugerem uma origem flúvio-deltáica, com contribuição marinha.

Dolianiti (1954) descreveu, em material originado de afloramento na

localidade de Curral de Pedra, município de Monsenhor Gil, a sudoeste de Teresina e de testemunhos de duas sondagens, uma em Teresina e outra em Beneditinos, as seguintes espécies: Adiantites gothanica, Adiantites oliveiranus, Adiantites santosi, Adiantites álvaro-albertoi, Cardiopteridium sp., Sphenopteridium sp., Rhodea sp., Kegelidium lamegoi, Paulophyton sommeri, Lepodendropsis sp.

Iannuzzi et al (2006) examinam a forma originalmente descrita como

Adiantites gothanica Dolianiti, recombinada recentemente em Diplothmema gothanica (Dolianiti) Iannuzzi, bem como fornecem uma descrição mais detalhada desta espécie e uma emenda a sua diagnose original baseada na análise do material tipo e de novos espécimes coletadas pelos autores. (Foto II.6)

Foto II.6 – Vegetais fósseis da Formação Poti, Curral de Pedra – PI. (Iannuzzi et

al,2006) II.3.2.2 – Invertebrados marinhos neocarboníferos da Formação Piauí – Bacia do Parnaíba

A fauna de invertebrados marinhos da Formação Piauí é a segunda mais diversificada e abundante do Neopaleozóico do Brasil, incluindo várias espécies de moluscos e braquiópodes.

Mesner & Wooldridge (1964) registram fauna marinha na seção inferior

da Formação Piauí, em calcários restritos, identificando gastrópodes, productídeos, crinóides e Spirifer cf. epimus, estabelecendo idade pensilvaniana (Carbonífero Superior) para esta unidade. Anelli (1999) fez um estudo de sistemática paleontológica da fauna de invertebrados da Formação Piauí.

Page 59: Mineração no Semiárido Brasileiro

58

O termo “Série Piauí” foi usado por Small (1913) para designar toda a

seqüência paleozóica da bacia do Parnaíba. Duarte (1936) e Oliveira & Leonardos (1943), restringiram o termo para formação, representando apenas as camadas do Carbonífero Superior (Schobbenhaus et al , 1984).

A Formação Piauí é constituída por sedimentos, essencialmente,

arenosos com níveis de siltitos e folhelhos e calcários intercalados na base da seqüência. Lima & Leite (1978) sugerem uma deposição fluvial com contribuição eólica e breves incursões marinhas.

Anelli (1999) registra que cinqüenta e uma espécies de invertebrados

marinhos são atualmente reconhecidos na Formação Piauí. Dentre os moluscos, o grupo mais abundante é o dos bivalves, com trinta espécies, seguido dos gastrópodes com nove e dos cefalópodes com uma. Os braquiópodes, segundo grupo em abundância, compreendem nove espécies, atribuídos as ordens Acrotretida (1), Strophomenida (1), Productida (5) e Spiriferida (2). Trilobitas e briozoário, ambos com uma espécie cada, ocorrem subsidiariamente na fauna. (Foto II.7)

Na fauna reconhecida na Formação Piauí, Anelli (1999) descreveu três

espécies, Bellerophon (Pharkidonotus) sp. n. (gastrópode), Pteronites sp. n. (bivalve) e uma nova combinação, Palladin plummeri n. comb. (trilobitas), que ainda não tinham sido descritas, ou seja, são novas para a ciência.

Foto II.7 – Bivalves da Formação Piauí, bacia do Parnaíba -PI.

II.3.2.3 – Floresta petrificada permiana de Teresina – Bacia do Parnaíba – PI

A Formação Pedra de Fogo, do Permiano da Bacia do Parnaíba, é reconhecida por seu conteúdo em troncos fósseis, principalmente do gênero Psaronius. Ocorre no âmbito do semiárido ao longo de uma faixa, aproximadamente, paralela ao rio Parnaíba, compreendendo a região de Teresina, Amarante, Guadalupe até Urucuí, no Alto Parnaíba.

O sítio paleontológico ou “floresta petrificada” de Teresina está

localizado em uma curva na margem direita do rio Poti, no bairro Ilhotas, em que se tem a ocorrência de 33 troncos fósseis permineralizados, em posição de vida, o que torna o conjunto ainda mais impressionante. (Foto II.8)

Page 60: Mineração no Semiárido Brasileiro

59

A Formação Pedra de Fogo foi proposta por Plummer (1946) para

designar as camadas ricas em cherts e Psaronius, que afloram no vale do rio Pedra de Fogo, entre Pastos Bons e Nova Iorque, no Estado do Maranhão. Caracteriza-se pela abundância de nódulos, cherts, além de madeira silicificada, anidrita, arenitos, siltitos, calcários, sílex e folhelhos com restos vegetais (Lima & Leite, 1978).

Schobbenhaus et al (1984) sugerem uma deposição flúvio-eólica, com

breves incursões marinhas na seção média e desenvolvimento, subordinado, de lagunas com a deposição de calcário e gipsita.

Já foram descritos grandes troncos dos gêneros Psaronius, Tietea e

Calamites, com até mais de um metro de diâmetro. Os mais comuns, são os troncos fossilizados de antigas samambaias gigantes do gênero Psaronius.

Foto II.8 – Floresta petrificada da Formação Pedra de Fogo, rio Poti, Teresina -

PI. Pertencentes à ordem Marattiales, ainda hoje representada por vários

gêneros, às espécies de Psaronius podiam alcançar até 20 metros de altura e apresentavam copa composta por várias folhas multipinadas. A estrutura de seu tronco é bastante característica, com o parênquima constituído por um conjunto de feixes vasculares envoltos por um vasto conjunto de raízes aéreas, que propiciavam estabilidade e rigidez ao mesmo, além de maior suprimento de nutrientes.

Caldas et al (1989) mencionam a descrição de um novo gênero e espécie,

Teresinoxylon euzebioi Mussa, o qual apresenta grande afinidade com as Cycadoxyleae, do Permiano Médio.

Page 61: Mineração no Semiárido Brasileiro

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II.3.2.4 – Outras Ocorrências - Formação Pimenteiras – Bacia do Parnaíba – Devoniano Inferior a Médio

Mesner & Wooldridge (1964) registraram a presença do peixe Machaeracanthus e as trilobitas Homalonotus e Asteropyge.

- Formação Cabeças – Bacia do Parnaíba – Devoniano Médio

Kegel (1966) assinala a presença de fósseis que incluem crinóides, Berbytha, Asteropyge cf. paituna e Inonetes cf. syrtalis, e sugeriu posicionar a Formação Cabeças no Devoniano Médio. - Formação Longá – Bacia do Parnaíba – Devoniano Superior

Kegel (1966) registra um fauna de lamelibrânquios, característica da porção inferior do Devoniano Superior. - Formação Poti – Bacia do Parnaíba – Carbonífero Inferior

Mesner & Wooldridge (1964) registram fauna marinha na parte inferior da Formação Poti, incluindo Edmondia, Núcula e Linguilidiscina. Na porção superior assinalam a presença de flora do Carbonífero Inferior com Sphenopterida. - Formação Aracaré – Bacia de Sergipe-Alagoas – Permiano Inferior

Ianuzzi et al (2002) registram a presença de um tronco silicificado de um representante do gênero Psaronius na Formação Aracaré. O exemplar encontrado no Estado de Alagoas ocorre em folhelhos oxidados de origem lacustre, localmente associados a depósitos de laminitos algálicos. Certamente o potencial fossilífero da bacia de Sergipe-Alagoas para os grupos de pteridófitas é grande, sendo necessários estudos para encontrá-los e classificá-los.

- Formação Pedra de Fogo – Bacia do Parnaíba – Permiano

Mesner & Wooldridge (1964) registram a presença do gastrópode Pleurotomaria sp., atribuindo idade do Permiano para esta unidade. II.3.3 – MESOZÓICO

O Mesozóico contém os mais importantes sítios paleontológicos da região semiárida do Brasil, reconhecidos internacionalmente pela abundância, diversidade e o impressionante estado de conservação dos espécimes fósseis. II.3.3.1 – Membro Crato da Formação Santana – Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe – CE

O Membro Crato, unidade basal da Formação Santana da bacia do Araripe, tem suas mais importantes exposições na região sul do Estado do Ceará, nos municípios de Porteiras, Barbalha, Crato, Nova Olinda e Santana do Cariri.

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O Membro Crato juntamente com o Membro Romualdo (unidade

superior) fazem da Formação Santana um dos mais impressionantes e diversificados sítios paleontológicos do mundo, reconhecido tanto pela diversidade quanto pelo excelente estado de conservação dos espécimes.

No Membro Crato a fauna e flora fóssil são abundantes e diversificadas,

contendo invertebrados (ostracodes, conchostráceos, insetos, aracnídeos, biválvios e gastrópodes), vertebrados (actinopterígios, celacantos, pterossauros, quelônios, crocodilianos, lagartos, aves e anuros) e vegetais (algas, gimnospermas e angiospermas), icnofósseis (coprólitos, pistas de invertebrados e estromatólitos) e palinomorfos.

O primeiro registro fossilífero da bacia do Araripe data de 1823, quando

Spix e Martius, em missão científica para estudar as riquezas naturais da América do Sul, referem-se à existência de peixes em concreções e em rochas calcárias. Small (1913) denominou de “Calcários de Sant’ana” a uma seqüência lacustre predominantemente carbonatada. Somente no final da década de 40, do século passado, pesquisadores brasileiros começaram a estudar os fósseis da região e somente em 1971, Karl Beurlen, da Escola de Geologia do Recife, propôs uma coluna estratigráfica para a Formação Santana, subdividindo-a em três membros: Crato (inferior), Ipubi (intermediário) e Romualdo (superior). Nos anos seguintes e até hoje estão disponíveis inúmeros trabalhos paleontológicos, estratigráficos e sedimentológicos sobre a região do Araripe.

O Membro Crato é uma seqüência pelítico-carbonática, muito fossilífera,

constituída de calcários finamente laminados, de natureza micrítica, cor amarela a creme, localmente cinza, com estratificação plano-paralela horizontal e pseudomorfos de cristais de sal, com numerosas intercalações de folhelhos, siltitos e margas, depositada em ambiente lacustre, em condições de baixa energia, sendo comuns nos calcários à presença de filamentos de algas (Ponte & Appi, 1990; Viana & Cavalcanti, 1991; Assine, 1992).

Os peixes são muito abundantes, mas apresentam pouca diversidade,

principalmente se comparado à unidade superior (Membro Romualdo). O mais abundante é o gênero Dastilbe, que muitas vezes ocorria em cardumes de peixes jovens, podendo apresentar-se em exemplares menores que dois centímetros. Também são encontrados peixes do gênero Cladocyclus, os quais eram tolerantes a variação da salinidade, além de serem predadores vorazes. (Foto II.9)

Com relação aos répteis deve ser registrado o Tapejara imperator, único

pterossauro encontrado no Membro Crato, espécie desprovida de dentes, que vivia próximo a lagos de água doce.

A fauna de insetos é muito diversificada, já tendo sido descritas cerca de

200 espécies, por A. Costa Lima, I. D. Pinto, I. Purper, R. Martins Neto e D. Grimaldi, entre outros (Viana & Neumann, 2002). (Foto II.10)

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Foto II.9 – Peixe do gênero Dastilbe do Membro Crato da Formação Santana –

CE. Com relação à flora, não foi realizado até esta data um estudo

sistemático, havendo registros de caules, folhas, sementes, flores e frutos, em bom estado de preservação. Bernardes-de-Oliveira et al (2003) identificaram os seguintes grupos florísticos pertencentes à Ordem Gnetales (Welwitschiaceae e Ephedraceae), consideradas como possíveis ancestrais das angiospermas; caules e folhas de outras gimnospermas (Brachyphyllum e Podozamites); megafósseis de angiospermas aquáticas (Nymphaeites choffati) e terrestres (sementes, frutos, folhas e flores); e também fetos (Schizeaceae) e esfenopsidas (Schizoneura). (Foto II.11)

Foto II.10 – Insetos do Membro Crato da Formação Santana – CE

Foto II.11 – Restos vegetais do Membro Crato da Formação Santana – CE

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O calcário laminado do Membro Crato é explotado para utilização na indústria cimenteira e como rocha ornamental (“Pedra Cariri”), devendo ser tomadas medidas de controle do conteúdo fossilífero para que espécimes de interesse científico não sejam perdidos com a atividade de mineração. (Foto II.12)

II.3.3.2 – Membro Romualdo da Formação Santana – Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe – CE

O Membro Romualdo, unidade superior da Formação Santana da bacia do Araripe, constitui-se em um dos mais importantes e conhecidos sítios paleontológicos brasileiros, cuja preservação excepcional do material fóssil possui reconhecimento internacional.

As exposições das camadas do Membro Romualdo podem ser

encontradas nos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco, nas encostas da Chapada do Araripe, sotopostas as formações arenosas Arajara e Exu. Geralmente, os afloramentos são de difícil acesso, devido à densa vegetação. Os melhores afloramentos estão nas áreas das minas de gesso dos municípios de Araripina e Ipubi (Pernambuco) e Santana do Cariri (Ceará) devido à remoção do capeamento, constituído, em parte, pelo Membro Romualdo, para atingir as camadas de evaporito do Membro Ipubi (unidade intermediária da Formação Santana).

Foto II.12 – Modo de ocorrência do Membro Crato em área de extração de “Pedra Cariri”. Santana do Cariri - CE

As camadas sedimentares do Membro Romualdo contêm nódulos calcários que preservaram uma grande quantidade e diversidade de espécimes fósseis, tais como vertebrados (peixes, quelônios, crocodilomorfos, dinossauros e pterossauros), invertebrados (moluscos, crustáceos, gastrópodos e ostracodes) e plantas (folhas, troncos e pinhas com sementes). De acordo com Kellner (2002), os exemplares se destacam pela preservação excepcional, reunindo, em alguns casos, restos de tecido mole como fibras estruturais em membrana alar de pterossauro; parte da pele (dermes e

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epidermes) em peixes e outros tetrápodes; além de músculos e vasos sanguíneos em pterossauros, dinossauros e crocodilianos.

Os naturalistas alemães Spix & Martius (1823), no livro “Reise in

Bresilien” registram a existência no Ceará de uma extensa formação de margas com peixes petrificados, constando à ilustração de um nódulo contendo a metade anterior de um peixe, que se constitui no primeiro registro paleontológico do Brasil a ser ilustrado (Brito, 1990). No final do século XIX e início do século XX, pesquisadores estrangeiros como George Gardner, Jean Agassiz, John Branner e David Jordan estudaram material proveniente do Membro Romualdo. A partir da metade do século 20, houve um incremento nas pesquisas na região que se estende até nossos dias, tendo sido publicados trabalhos importantes sobre peixes de Rubens da Silva Santos, John Maysey, Silvie Wenz, Paulo Brito, Valéria Gallo da Silva e sobre répteis de Llewellyn Ivor Price, Diógenes Campos, Giuseppe Leonardi, Guido Borgomanero, Peter Wellnhofer e Alexander Kellner, entre outros (Kellner, 2002).

Segundo Cavalcanti & Viana (1990), o Membro Romualdo é constituído,

da base para o topo, por arenitos médios a conglomeráticos, seguidos de folhelhos e margas, contendo nódulos calcários, cujo topo contém fósseis marinhos. Finalizando a seqüência, ocorrem arenitos e folhelhos intercalados. Os fósseis tanto podem ocorrer nos nódulos calcários quanto nos folhelhos e margas que envolvem os mesmos.

Martill (1988), afirma que as características de preservação dos peixes

nos nódulos (pequenas escamas e barbatanas articuladas) são indicativas de águas muito calmas, estando à causa da mortandade em massa destes organismos nectônicos associada a uma alteração catastrófica da química da água (flutuação da salinidade) ou da temperatura nas águas superficiais.

De acordo com Viana (1990), a fauna de peixes do Membro Romualdo é

bastante diversificada, sendo composta pelos seguintes gêneros: Rhinobatus e Trilobus (seláquios); Araripichthys, Brannerion, Cladocyclus, Enneles, Lepidotes, Neomicrodon, Notelops, Ophiopsis, Oshunia, Paraelops, Rhacolepis, Tharrhias e Vinctifer (actinopterígios); Axelrodichthys e Mawsonia (actinistias). (Fotos II.13, II.14 e II.15)

Foto II.13 – Peixe do gênero Vinctifer do Membro Romualdo da Formação Santana - CE.

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Foto II.14 - Peixe do gênero Rhinobatus do Membro Romualdo da Formação Santana - CE.

Destaque deve ser dado aos fósseis de pterosauros do Membro

Romualdo, os quais são reconhecidos internacionalmente, devido à excepcional preservação tridimencional dos ossos, sem sinais de compactação, retratando de forma perfeita a sua forma original, situação esta única a nível mundial, pois, além de muito raros, característica comum aos animais voadores, os restos destes vertebrados são geralmente mal preservados. Entre os pterossauros mais importantes descritos no Membro Romualdo, está o gênero Anhanguera, réptil de grande porte, com uma abertura alar variando entre 3 a 6 m; o gênero Tupuxuara, que encerra os maiores pterossauros encontrados na América de Sul, atingindo aproximadamente 7m de abertura alar; e os gêneros Santanadactylus, Araripesaurus, Brasileodactylus e Cearadactylus (Viana, 1990; Oliveira et al, 1979; Campos & Kellner, 1985). (Foto II.16)

Foto II.15 - Peixe do gênero Tharrhias do Membro Romualdo da Formação Santana - CE.

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Foto II.16 – Ossos de pterossauro do Membro Romualdo da Formação Santana - CE.

Foto II.17 – Escavação ilegal para retirada de concreções fossilíferas no Membro

Romualdo da Formação Santana, Santana do Cariri - CE

Kellner (1999) descreveu o Santanaraptor placidus, dinossauro pertencente ao grupo dos terópodes, com pouco mais de 1 metro e meio de altura,

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carnívoro e bípede. O fóssil preserva vasos sangüíneos e fibras musculares. Esta é a primeira vez que o tecido mole (parte que recobre o esqueleto) de um dinossauro é preservado em sua estrutura tridimensional. O material descoberto reúne, sobretudo, a parte posterior do esqueleto e da cauda, membros posteriores e parte da pélvis. De acordo com o mesmo Kelnner, antes desta descoberta, todo o tecido mole de dinossauro encontrado resumia-se à impressão do couro do animal e no Santanaraptor o que ocorreu foi a substituição da matéria orgânica, que compõe o tecido mole, por minerais, sendo isto extremamente raro, em nível mundial, tratando-se de um dos mais bem preservados fósseis de dinossauro descoberto até hoje no mundo.

Este depósito fossilífero tem sido continuamente explorado de forma

desordenada, exploração esta que aumentou muito nas últimas três décadas, sendo o material comercializado tanto no Brasil quanto no exterior, apesar das restrições legais. (Foto II.17) II.3.3.3 – Icnofauna dinossauriana do Cretáceo Inferior das Bacias do Rio do Peixe – PB

As bacias cretácicas de Sousa, Uiraúna-Brejo das Freiras, Pombal e Vertentes, também conhecidas como bacias do Rio do Peixe, estão localizadas no oeste do Estado do Paraíba. As bacias de Sousa e Uiraúna-Brejo das Freiras possuem uma abundante icnofauna de tetrápodes, constituída de pegadas e pistas de carnossauros e ornitópodes.

A subdivisão estratigráfica dessas bacias foi proposta por Mabesoone

(1972) e Mabesoone & Campanha (1974) que designaram os depósitos cretácicos de Grupo Rio do Peixe, formado pelas formações Antenor Navarro, Sousa e Piranhas. A Formação Sousa possui a maior abundância de pistas e pegadas, sendo as mesmas bem menos freqüentes nas outras duas unidades.

As formações Antenor Navarro e Piranhas são constituídas de

conglomerados e arenitos intercalados com siltitos, em que tanto as litofácies quanto as estruturas sedimentares e a geometria das camadas são indicativas de uma sedimentação em fan-deltas, leques aluviais e ambientes fluviais do tipo entrelaçado, estando os icnofósseis preservados em sedimentos mais finos das barras arenosas subaéreas.

A Formação Sousa é constituída por litologias de granulometria mais

fina, o que propiciou uma melhor preservação das pegadas, sendo a unidade mais relevante do ponto de vista paleontológico. È composta por arenitos, siltitos e argilitos, com intercalações de margas e nódulos carbonáticos, cuja deposição ocorreu em ambientes lacustres, pantanosos e fluviais meandrantes.

De acordo com Leonardi & Carvalho (2002) já foram identificados e

mapeados 22 sítios icnofossilíferos; reconhecidas 296 pistas de grandes terópodes, 29 de pequenos terópodes, 42 de saurópodes, 2 de ornitísquios quadrúpedes, 28 de ornitópodes graviportais, um conjunto de pegadas batracopódidas, uma impressão lacertóide, um grande número de pegadas não classificáveis e muitas pistas de semi-natação atribuídas a quelônios. Ao todo já foi classificado um número superior a 395 indivíduos dinossaurianos.

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Crandall (1910) foi o primeiro a fazer referência à existência de uma bacia sedimentar na região do rio do Peixe, correlacionando-a as formações cretácicas do Ceará. O primeiro registro da existência de icnofósseis naquela região data do início da década de 20, do século passado, quando Luciano Jacques de Moraes descobriu duas pistas em rochas do leito do rio do Peixe, na localidade de Fazenda Ilha (Moraes, 1924). Huene (1931 apud Leonardi & Carvalho, 2002) classificou as pegadas com base nos desenhos de Moraes. Price (1961 apud Leonardi & Carvalho, op.cit.) também analisou as pegadas descritas anteriormente por Moraes. Somente em 1975, com a visita de Giuseppe Leonardi ao município de Sousa.

As pegadas que haviam sido esquecidas por alguns anos, voltaram a ser

estudadas, sendo descobertos novos sítios e publicados uma série de trabalhos do próprio Leonardi (1979; 1980; 1984; 1985; 1994, entre outros) e de outros pesquisadores, na maioria das vezes em parceria com ele. Após Leonardi ter deixado o Brasil, Ismar Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu continuidade aos estudos e vem realizando, sistematicamente, trabalhos nos icnofósseis de vertebrados em parceria com pesquisadores de outras instituições universitárias localizadas, principalmente, no Nordeste do Brasil (Carvalho et al., 1994, 1995; Carvalho, 1996).

De acordo com Leonardi & Carvalho (2002), a icnofauna do Grupo Rio

do Peixe está assim distribuída: - Formação Sousa, com um conjunto de 13 sítios, em pelo menos 60

níveis, incluindo 220 grandes terópodes, 29 pequenos terópodes, 11 saurópodes, 15 ornitópodes graviportais, 1 pequeno ornitísquio quadrúpede, um número de pistas de dinossauros não-classificáveis ou incertas, 1 conjunto batracopódido e um grande número de pegadas de pequenos quelônios, totalizando mais de 276 indivíduos;

- Formação Antenor Navarro, com 5 sítios, em pelo menos 12 níveis,

incluindo 53 grandes terópodes, 31 saurópodes, 5 ornitópodes graviportais, 1 ornitísquio quadrúpede, uma pegada lacertóide e pistas não-classificáveis ou incertas, totalizando mais de 90 indivíduos;

- Formação Piranhas, com 4 sítios, com cerca de 6 níveis, incluindo 23

grandes terópodes, 2 pequenos ornitópodes, 8 ornitópodes graviportais e pistas não-classificáveis ou incertas, totalizando mais de 33 indivíduos.

A área mais importante do ponto de vista de abundância e preservação de

pegadas fósseis está localizada em Passagem das Pedras (Fazenda Ilha), no município de Sousa, tendo sido criado no local um parque, denominado Monumento Natural Vale dos Dinossauros, através de decreto estadual. Este parque tem área de 40 hectares, possuindo infra-estrutura turística e guias treinados para o turismo ecológico e para proteção do sítio paleontológico. Atualmente, constitui-se em um dos sítios mais preservados do Brasil. (Fotos II.18, II.19 e II.20)

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Foto II.18 – Pista de dinossauro na localidade de Passagem das Pedras, Sousa – PB

Foto II.19 – Pegadas de dinossauro em Passagem das Pedras, Sousa – PB

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Foto II.20 – Detalhe da pegada de dinossauro em Passagem das Pedras, Sousa - PB II.3.3.4 – A fauna de invertebrados da Formação Jandaíra do Cretáceo Superior da bacia Potiguar – RN

Na Formação Jandaíra da bacia Potiguar encontra-se preservada uma rica e diversificada associação fossilífera cretácica, em que os gastrópodos, biválvios e equinóides são os elementos mais abundantes, seguidos de conchostráceos, corais, amonóide e icnofósseis, além de peixes e quelônios, como exemplos de vertebrados. (Fotos II.21 e II.22)

Segundo Araripe & Feijó (1995), a sedimentação da bacia Potiguar está

relacionada à sua evolução tectônica, que ocorreu segundo as seguintes fases: a fase rift, compreendendo as formações Pendência e Pescada; a fase transicional, constituída pela Formação Alagamar; e a fase de deriva continental, formada pelas seqüências flúvio-marinhas transgressivas (formações Açu, Ponta do Mel, Quebradas e Jandaíra) e regressivas (formações Ubarana, Guamaré, Tibau e Barreiras).

A Formação Jandaíra ocorre nos estados do Rio Grande do Norte e

Ceará, sendo caracterizada pela predominância de carbonatos marinhos, depositados em extensa planicie de maré e plataforma rasa, sendo a sequência formada por calcarenitos e calcilutitos bioclásticos, cinza claros a amarelados, com níveis evaporíticos na base. Apresenta, em sua parte aflorante, quatro faixas de sedimentos de idades diferentes e associações fossilíferas de composição variada, datadas do Turoniano Inferior ao Campaniano Superior. O contato inferior com os arenitos da Formação Açu é gradacional, enquanto o superior com os depósitos terciários é discordante.

White (1887 apud Beurlen, 1964) registrou a presença de fósseis nos

calcários do Estado do Rio Grande do Norte e comparou-os aqueles procedentes da bacia de Sergipe-Alagoas. Somente em 1924, Maury (apud Beurlen, 1964) apresentou as primeiras descrições mais completas dos fósseis da região de Mossoró, Sebastianópolis, Upanema, Pendência e Macau, sugerindo idade turoniana para os calcários. O termo calcário Jandaíra foi criado por Kreidler e Andery (1949 apud Schobbenhaus et al, 1984). A partir da década de 50, do século passado, vários autores

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como Jenkins, Kegel, Jacob, Oliveira, Tinoco, Beurlen e Silva Santos, para citar os mais importantes, contribuíram de alguma forma com a geologia e paleontologia da região. Os trabalhos da Petrobrás também foram fundamentais para a definição da estratigrafia da bacia Potiguar, principalmente da parte subsuperficial.

Segundo Cassab (2003) a fauna de gastrópodos da Formação Jandaíra é

característica do Cretáceo, destacando-se representantes das famílias Nerineidae, Naticidae e Aporrhaidae, bem como do gênero Trochactaeon. Afirma, ainda, que os fósseis da fácies de planície de maré ocorrem muito deformados, dificultando a identificação das espécies, enquanto que os da fácies de laguna sofreram destruição dos caracteres internos.

Com base no estudo da paleobiologia dos gastrópodos e da fauna

associada foram identificadas duas seqüências deposicionais durante o Turoniano Inferior, sendo a primeira, transgressiva, pertencente a um trato de mar alto e a segunda, regressiva, correspondente a um trato de mar mais baixo, culminando com sedimentos indicadores de exposição subaérea.

A seqüência transgressiva foi datada no Turoniano Inferior pela presença

do inoceramídeo Mytiloides submytiloides, que representa um evento biológico global de distribuição geográfica ampla e a regressiva, pela continuidade da fauna. Outras duas seqüências sedimentares transgressivas foram identificadas com base na ocorrência de cefalópodos e são datadas no Coniaciano Superior e no Campaniano Superior.

Manso (2003) cita a existência de oito espécies de equinóides na

Formação Jandaíra, distribuídas em seis famílias: Goniopygus durandi Peron & Gauthier, Rosadosoma riograndensis Maury, Phymosoma riograndensis Maury, Phymosoma major (Coquand), Coenholectypus upanemensis Beurlen, Petalobrissus cubensis (Weisbord), Petalobrissus setifensis (Coquand) Mecaster texanum (Roemer) e Mecaster fourneli (Agassiz & Desor).

. Os amonóides são raros, mas os exemplares encontrados contribuíram

de maneira eficaz para a datação dos sedimentos. Foram registrados também conchostráceos, corais, icnofósseis, alguns peixes e uma tartaruga, cujas ocorrências trazem informações sobre as condições ambientais reinantes durante a deposição dos sedimentos II.3.3.5 – Outras ocorrências - Formação Aliança – Jurássico – bacia de Tucano - Jatobá

De acordo com Campos & Campos (1976) o conteúdo paleontológico descrito na Formação Aliança é relativamente pobre, sendo representado pelo conteúdo fossilífero da biozona Bisulcocypris pricei Pinto & Sanguinete 1958. Entre as localidades fossilíferas citadas pelos autores tem-se:

- Riacho do Serrote, km 55 da estrada de ferro, município de Mirandiba, Estado de Pernambuco, afloramento com fósseis de conchostráceos Bairdestheria mawsoni Jones 1897, Palaeolimnadiopsis barbosai Cardoso 1966 e Pseudoestheria pricei Cardoso 1966.

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(a) (b)

(c) (d) (e)

(f) (g) (h) (i)

Foto II.21 – Fósseis da Formação Jandaíra: a) bivalve da espécie Mytiloides submytiloides Seitz, 1935; b) amonóide da espécie Coilopoceras lucianoi Oliveira, 1969; c) equinóide da espécie Phymosoma tinocoi Santos, 1960; d) gastrópodo da espécie Tylostoma brasilianum; (e) gastrópodo da espécie Nerinea coutinhoi Maury, 1934; f) gastrópodo da espécie Pyrazus rioassuanus Maury, 1925; g) gastrópodo da espécie Pseudomesalia (Pseudomesalia) sp. a.; h) gastrópodo da espécie Pterocerella ? mossoroensis Beurlen, 1964; i) gastrópodo da espécie Tylostoma mauryae Beurlen, 1964. (Cassab, 2003)

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0____10mm

Foto II.22 - Peixe da espécie Coelodus rosadoi (Silva Santos, 1963)

- Tabuleiro Redondo, ao sul da estrada para Petrolândia, 7 km de Iço, município de Petrolândia, Estado de Pernambuco, trata-se da localidade-tipo dos ostracodes Bisulcocypris pricei e B. uninodosa Pinto & Sanguinete 1958.

- Riacho do saco do Machado, município Petrolândia, Estado de Pernambuco, afloramento com fósseis de conchostráceo Notogripta costai Cardoso 1966.

- Poço da fazenda Jacu, 6 km de Araci, município de Araci, Estado da Bahia, foram registradas impressões de vegetais fósseis e raros fragmentos de madeira carbonizada e silicificada. - Formação Sergi – Jurássico – bacia de Tucano - Jatobá

O conteúdo paleontológico da Formação Sergi é formado por troncos silicificados de coníferas atribuídos ao gênero Agathoxylon, os quais são muito comuns associados aos sedimentos desta unidade. Campos & Campos (1976) citam a ocorrência desses troncos, na região semiárida, nos municípios de Floresta, no Estado de Pernambuco e Jeremoabo, Canudos e Euclides da Cunha, no Estado da Bahia.

Estes registros são correlacionáveis às ocorrências das formações

Serraria e Missão Velha, respectivamente nas bacias de Sergipe-Alagoas e do Araripe.

- Formação Açu – Cretáceo Superior – bacia Potiguar

De acordo com Soares et al (2003), somente são registrados fósseis na Formação Açu em duas localidades, uma na região de Russas e outra em Tabuleiro do Norte, ambas localizadas na borda oeste da bacia Potiguar, no Estado do Ceará. Trata-se de crustáceos e biválvios dos gêneros Mytilus e Brachidontes, todos característicos de ambientes parálicos, preservados em folhelhos e siltitos que ocorriam intercalados com os arenitos característicos dessa formação. Havia também restos de vegetais e escamas de peixe, identificadas como do gênero Tharrhias.

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II.3.4 – CENOZÓICO

A Era Cenozóica é a mais recente na história da Terra e caracteriza-se pelo desenvolvimento dos mamíferos, os quais estão representados na região semiárida, principalmente, por espécimes encontrados em cavernas e tanques, que são depressões naturais em rochas do embasamento cristalino.

Nas regiões cársticas, as cavernas desenvolvidas, principalmente, em

rochas do Proterozóico encerram importante conteúdo fossilífero, apesar de que, os depósitos em tanques também têm revelado importantes sítios paleontológicos, notadamente no semiárido brasileiro.

Os tanques são depressões naturais que foram preenchidas por

sedimentos e restos da megafauna no Pleistoceno, e hoje, quando esvaziadas para tornarem-se reservatórios de água, revelam esta exuberante fauna que viveu na região naquela época. É comum alguns pesquisadores denominarem estes depósitos de cacimba ou poço, mas a utilização destes termos tem conotação antrópica, referindo-se a escavações geralmente no fundo seco de antigas lagoas ou lagoas temporárias, as quais propiciam a descoberta dos fósseis. II.3.4.1 – Fauna pleistocênica e registro da Pré-História na região da Serra da Capivara – PI

No sudeste do Estado do Piauí, está localizado o Parque Nacional Serra da Capivara, criado em 1979, que abriga sítios arqueológicos e paleontológicos de importância reconhecida internacionalmente, tendo sido declarado, em 1991, como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O Parque Nacional Serra da Capivara perfaz uma área de 130.000 ha,

distribuídos nos municípios de São Raimundo Nonato, Coronel José Dias, João Costa e Brejo do Piauí. É limitado ao sul pela linha de cuesta, formando uma escarpa abrupta, que marca o limite entre a bacia sedimentar do Parnaíba e os terrenos proterozóicos. No entorno do parque, já sob o domínio pré-cambriano, destacam-se no relevo duas áreas cársticas que também abrigam cavidades com vestígios arqueológicos e paleontológicos.

As informações sobre a existência de pinturas rupestes na serra da

Capivara remontam da década de 60 do século passado. No entanto, as pesquisas arqueológicas na região tiveram início em 1973 com a chegada de uma missão francesa coordenada pela professora Niède Guidon, cujos estudos consagraram a região, tendo sido uma das responsáveis pela criação da Fundação do Homem Americano, instituição que tem como principal objetivo preservar o parque nacional e seus sítios arqueológicos e paleontológicos.

O parque está totalmente encravado na bacia sedimentar do Parnaíba,

com relevo de aspecto ruiniforme, formando boqueirões, torres e arcos, sendo nas paredes quase verticais dos canyons onde ocorre a maior concentração de abrigos arqueológicos com pinturas rupestres. Nas áreas cársticas, fora do parque e já sob o domínio proterozóico, algumas cavernas possuem pinturas rupestres em sua entrada e

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ossos fossilizados de animais da megafauna extinta foram encontrados nas formações quaternárias depositadas nos salões internos.

No interior do parque já foram descobertos mais de 500 sítios

arqueológicos em cujas paredes estão registradas pinturas e gravuras rupestres, as quais são um verdadeiro registro gráfico, uma crônica da sociedade da época, seus mitos, religiões, cerimônias e vida cotidiana. As pinturas dominantes são de caráter narrativo e permitem reconhecer cenas da vida cotidiana e cerimonial, invocadoras de sua vida material, seus interesses e crenças. Também foram encontrados nos sítios arqueológicos ferramentas de pedra, restos de cerâmica e de fogueiras, além de sepultamentos. (Foto II.23)

Foto II.23 – Inscrições rupestres no interior do Parque Nacional da Serra da

Capivara. O sítio arqueológico mais importante é a Toca do Boqueirão da Pedra

Furada, em que 63 datações por C-14, realizadas em laboratórios da Europa, América e Austrália, permitiram o estabelecimento de uma coluna crono-estratigráfica sem inversões, que vai de 59.000 até 5.000 anos antes do presente. Estes dados caracterizam uma ocupação humana anterior aos estudos arqueológicos que apontavam que o homem veio à América pela África, passando pelo estreito de Behring (região entre a Sibéria e o Alasca) e chegando à América há, pelo menos, 12 mil anos. (Guidon, 2003).

Com relação à megafauna que habitava a região, as espécies mais

comuns eram: preguiça gigante (Catonyx cuvieri e Eremotherium lundi), tigre-de-dente-de-sabre (Smilodon populator), mastodonte (Haplomastodon waringi), tatu gigante (Glyptodon clavipes e Panochthus greslebini), lhamas (Palaeolama major e Paleolama niedae) e cavalos (Hippidion bonaerensis e Hippidion sp.) (Guérin, 1991 apud Guidon, 2003). Junto a esta fauna gigante, existiam também as espécies de médio e pequeno porte, que foram fontes de alimentação das populações que aí viviam. (Fotos II.24, II.25 e II.26)

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Foto II.24 – Mão de Cantonix cuvieri (preguiça gigante ). Arquivo Guérin.

Foto II.25 – Crânio de Cantonix cuvieri (preguiça gigante ). Arquivo Guérin.

Entre os sítios geológicos e paleontológicos do Brasil descritos em 2002

consta a Toca da Janela da Barra do Antonião, que segundo Guerin et al (2002) é a principal localidade do domínio cárstico situada no entorno do parque nacional, onde já foram descritos uma rica fauna pleistocência, sepultamento humano, pinturas rupestres e material lítico associado à megafauna. Entre os milhares de restos de vertebrados (Guerin et al, 1993, 1996 apud Guerin et al, 2002), foram reconhecidas 42 espécies de mamíferos, cerca de 30 espécies de pássaros, além de peixes e moluscos. O animal mais abundante é o Eremotherium, seguido de longe pela Paleolama, os eqüídeos e o mastodonte.

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Foto II.26 – Dentes de Smilodon (tigre de dente de sabre). Arquivo Guérin.

Foto II.27 – Carapaça do Panochthus greslebini (tatu gigante). Arquivo Guerin

Os maciços cársticos localizados no entorno do parque já estão bastante

descaracterizados devido à extração irregular de calcário para produção de cal, atividade esta que remonta a década de 60, do século passado, e que somente em meados de 1999 foi embargada pelo IBAMA com base no Decreto n.º 99.556/90, que dispões sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas.

No entanto, acredita-se que cerca de 50% da superfície dos maciços já

tenha sido comprometida com a destruição de cavidades, pinturas e vestígios arqueológicos e paleontológicos.

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II.3.4.2 – Fauna Quaternária da Gruta dos Brejões – Chapada Diamantina – BA

A Gruta dos Brejões está localizada na porção norte da Chapada Diamantina, no município de Morro do Chapéu, Estado da Bahia. Trata-se de uma caverna de porte grandioso, o que pode ser visualizado a distância pelo seu gigantesco pórtico de entrada com mais de 100 metros de altura, tendo em seu interior galerias de grandes amplitudes, que abrigam espeleotemas também de dimensões avantajadas, com vãos que podem atingir até 150 metros e dolinas com mais de 100 metros de diâmetro. (Foto II.28)

De acordo com a população local, a Gruta dos Brejões foi descoberta em

1877. Porém, somente em 1938 foram publicados registros sobre seu conteúdo paleontológico pelo padre Camilo Torrendt (Berbert-Born & Karmann, 2002).

A Gruta está encravada nos carbonatos neoproterozóicos da Formação

Salitre, do Grupo Una, na porção norte da borda oriental da bacia sedimentar de Irecê. Tratam-se de calcissiltitos laminados cinza com finas intercalações de laminitos algálicos (Pedreira, 1993 apud Berbert-Born & Karmann, 2002).

A importância científica e cultural da Gruta dos Brejões pode ser

atestada pelos depósitos paleontológicos já explorados e passíveis de exploração e pelos estudos arqueológicos que podem ser realizados a partir dos registros de pinturas rupestres encontrados nas paredes junto à entrada da ressurgência do rio Jacaré, que possui parte de seu curso subterrâneo, nas dolinas e nas escarpas do vale. (Foto II.29)

Berbert-Born & Karmann (2002) descrevem vários espeleotemas de

grande porte, citando algumas associações de estalagmites, escorrimentos calcíticos e represas de travertino notáveis pelo tamanho e beleza, chegando a atingir 10 metros de altura e mais de 5 metros de diâmetro. É dado destaque a formação denominada “altar”, em que são depositados todos os anos oferendas e milhares de velas, principalmente durante a festa religiosa anual no dia de Nossa Senhora dos Milagres, padroeira do lugar, comemorado em 15 de agosto. (Foto II.30)

No final da década de 70 e início da década de 80, do século passado,

foram realizadas diversas expedições para coleta de material fossilífero por pesquisadores da Pontífice Universidade Católica de Minas Gerais. De acordo com Cartelle (1983) estão catalogadas cerca de 1.500 peças, em que foram classificadas as seguintes espécies: Paleolama sp. (lhama), Eremotherium laurillardi (preguiça gigante), Nothrotherium maquinense (preguiça), Glossotherium giganteum (preguiça), Pampatherium humboldti (tatu gigante), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá bandeira), Coendou sp. (ouriço) e Lutra sp. (lontra), além de aves, cavalos, mastodontes, veados, roedores, porcos do mato, antas e morcegos.

A Gruta dos Brejões teve sua relevância tanto natural quanto cultural e

científica reconhecida com a criação da Área de Proteção Ambiental – APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho, pelo Decreto Estadual n.º 32.487 de 13/11/1985. A APA abrange uma área total de 11.900 ha, sendo a mais antiga Área de Proteção Ambiental do Estado da Bahia.

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Foto II.28 – Portal de entrada da Gruta dos Brejões – BA.

Foto II.29 – Inscrições rupestres no vale do rio Jacaré – BA.

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Foto II.30 – Estalagmites e represas de travertino de grande porte, popularmente conhecido como “altar”, um dos principais pontos de manifestação religiosa no interior da caverna. Gruta dos Brejões – BA. Escala: 2cm = 2m. II.3.4.3 – Fauna Pleistocênica da Toca da Boa Vista – Campo Formoso – BA

A Toca da Boa Vista é atualmente a mais extensa caverna do Hemisfério Sul, com 84 km de galerias mapeadas até 1999, e ocupa a 16.ª posição entre as mais extensas do mundo. Trata-se de um dos mais importantes sítios espeleológicos e paleontológicos brasileiros, formando com outras cavernas próximas, como a Toca da Barriguda, Toca do Calor de Cima, Toca do Pitu e Toca do Morrinho, um conjunto de grande valor científico, que provavelmente já representou um sistema único (Auler & Smart, 2002).

Localiza-se no norte do Estado da Bahia, no município de Campo

Formoso. Sua entrada principal está situada a cerca de 11 km a leste da vila de Laje dos Negros. As entradas não são facilmente identificadas e devido ao complexo labirinto de galerias, alta temperatura e ausência de água no interior, a visitação somente é aconselhada quando guiada por pessoas que conheçam o local. (Foto II.31 e II.32)

Este conjunto de grutas já é conhecido há bastante tempo, pois até o

início do século XX era extraído salitre dessas cavernas para fabricação de pólvora. No entanto, somente em 1987 os primeiros espeleólogos, guiados por um político de Campo Formoso, José Telesphoro de Araújo, visitaram a área e desde esta data vem sendo realizados inúmeros estudos espeleológicos, paleontológicos e paleoclimáticos, tratando-se de um dos sítios espeleológicos mais bem estudados do País (Auler & Smart, 2002).

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(a) (b)

Foto II.31 – Interior da Toca da Boa Vista: a) salão Telécio, Toca da Boa Vista – BA (Auler & Smart, 2002); b) abismo do Sapo (Auler et al, 2006).

As cavernas desenvolvem-se em carbonatos neoproterozóicos da Formação Salitre do Grupo Una. Segundo Auler & Smart (2002), as galerias desenvolvem-se em duas fácies distintas de dolomito, uma com abundantes e espessas camadas de chert, que contém a maior parte das galerias e outra fácies dolomítica mais pura.

(a) (b)

Foto II.32 – Interior da Toca da Boa Vista – BA: a) salão dos vulcões; b) salão Açungui. (Auler et al, 2006).

Este conjunto de cavernas tem revelado uma rica e diversificada fauna

fóssil, incluindo esqueletos quase completos e em excelente estado de preservação de espécies já extintas, o que possibilitou avanços importantes no conhecimento da sistemática evolutiva de algumas dessas espécies. Entre os achados mais significativos estão o esqueleto completo do primata Protopithecus brasiliensis e um novo gênero de primata, Caipora bambuiorum (Hartwig & Cartelle, 1996; Cartelle & Hartwig, 1996

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apud Auler & Smart, 2002). Cartelle (1995 apud Auler & Smart, op.cit.) também destaca a presença da preguiça Nothrotherium maquinense, do canídeo Protocyon troglodytes, do tigre smilodon populator e do urso Arctotherium brasiliense.

Czaplewski & Cartelle (1998 apud Auler & Pilo, 2004) reportaram duas

datações por Carbono 14 em coprólito associado à preguiça terrestre e em morcego fóssil, de respectivamente 12.000 e 20.000 anos. Auler (1999 apud Auler & Pilo, 2004) apresenta uma série de datações Urânio/Tório em placas calcíticas sobre e sob fósseis na Toca da Boa Vista e Toca da Barriguda, em que as idades são bastante variadas e cobrem boa parte do último período glacial. Este último autor interpreta a entrada dos animais nestas cavernas como fortuita, estando estes em busca de água ou proteção, o que tiraria do processo de entrada, qualquer significado paleoambiental. II.3.4.4 – Outras ocorrências - Lagedo da Soledade - Apodi – RN

Está situada no município de Apodi, região oeste do Estado do Rio Grande do Norte, tratando-se da maior exposição de rochas carbonáticas da Formação Jandaíra do Cretáceo Superior da bacia Potiguar, sendo conhecido por seu potencial geológico, arqueológico e paleontológico, em função da singularidade de suas feições de origem cárstica, pela abundância de pinturas rupestres e fósseis de mamíferos quaternários.

De acordo com Porpino et al (2004), o conteúdo fóssil encontrado no

Lajedo de Soledade é constituído por ossos pós-cranianos, dentes isolados, osteodermos de carapaça e fragmentos dentários encontrados em associação, tendo sido identificados: cavalos (Hippidion sp. e Equus (Amerhippus) cf. neogaeus), tatu gigante (Glyptodon sp., Holmesina paulacoutoi e Panochthus greslebini), preguiça gigante (Eremotherium laurillardi), lhama (Palaeolama major), felídeo (Smilodon populato e Leopardus cf. L. tigrinus), toxodonte (Toxodontidae), urso (Arctotherium sp.), canídeo (Cerdocyon thous e Protocyon troglodites) e tatu-bola (Tolypeutes tricinctus). A presença de espécies como Eremotherium laurillardi e Panochthus greslebini permitem correlacionar a fauna-local com outras semelhantes do Nordeste brasileiro, para as quais tem sido atribuída idade do Pleistoceno final ou início do Holoceno.

- Fazenda Charco - Poço Redondo – SE

Bergqvist (2002) registra a coleta em cacimbas abertas na localidade de Fazenda Charco, município de Poço Redondo, de uma megafauna pleistocência diversificada, incluindo fósseis de preguiça gigante (Eremotherium laurillardi), mastodonte (Haplomastodon waringi), toxodonte (Toxodon platensis ou Trigodonops lopesi), camelídeo (Palaeolama major) e (Catonyx sp.), uma outra forma de preguiça gigante terrícola. - Fazenda Elefante – Gararu – SE

Dantas et al (2003 apud Dantas, 2003) registra a descoberta de restos de megafauna pleistocênica em cacimba no município de Gararu, no Estado de Sergipe, que foram identificados como pertencentes a Eremotherium laurillardi, Stegomastodon

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waringi, Smilodon sp., Scelidodon sp. e Toxodon sp., respectivamente preguiça gigante, mastodonte, tigre, preguiça gigante e toxodonte.

Novas coletas realizadas na mesma cacimba identificaram mamíferos da

espécie Palaeolama major, e répteis do gênero Geochelone. (Dantas, 2003). - Parque Nacional de Ubajara – Serra da Ibiapaba - CE

O Parque Nacional de Ubajara está localizado na região leste do Estado do Ceará, no município de Ubajara, constituindo-se em um dos registros cársticos mais conhecidos e visitados do Nordeste brasileiro. De acordo com Ximenes & Machado (2004), o primeiro registro paleontológico descoberto no Parque Nacional de Ubajara foi a descoberta de um crânio de urso extinto da espécie Arctotherium brasiliense.

Segundo os mesmos autores, o potencial paleontológico das cavernas

mostrou uma tendência para a ocorrência de mamíferos de pequeno e médio porte e de gastrópodos “pulmonados”, todos de idade quaternária e a maioria com representantes viventes na região. Entre os mamíferos, não foram encontrados fósseis de megafauna, tendo sido registrados Cebus apella, Kerodon rupestris, Tayassu sp., Didelphis sp., Phyllostomus sp., Emballonoridae, Muridae, Agutidae, Felidae e Rodentia/Caviomorpha. Quanto aos invertebrados são na sua totalidade gastrópodos, pertencentes aos Gêneros Megalobulinus, Orthalico, Anostoma e Tomigerus.

- Itapipoca – CE

O Município de Itapipoca, situado na porção norte do Estado do Ceará, contém um significativo conjunto de depósitos de paleomamíferos do Quaternário.De acordo com Ximenes (2007), o primeiro registro de ocorrência de depósitos fossilíferos do tipo tanque ou cacimba em Itapipoca data de 1952.

No início da década de 60, do século passado, uma expedição do Museu

Nacional do Rio de Janeiro, realizou o primeiro estudo sistemático de tanques fossilíferos no Nordeste, na localidade de João Cativo, tendo coletado mais de 3.000 peças fósseis, atualmente depositadas naquela instituição. Com a criação em 2005 do Museu de Pré-história de Itapipoca (MUPHI) e formação de uma equipe de paleontologia foram iniciados estudos sistemáticos na região.

Ainda segundo Ximenes (op.cit.), já foram identificados sete sítios

paleontológicos, denominados João Cativo, Pedra d’Água, Jirau, Cajazeiras, Lajinhas, Coelho e rio Cruxati, em que estão representados os seguintes táxons de paleomamíferos: Eremotherium laurillardi, Toxodon platensis, Stegomastodon waringi, Smilodon populator, Paleolama major, Gliptodontidae, Dasypodidae, Equidae, Tayassuidae e Canidae. II.3.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida, F.F.M.; Hasui, Y.; Brito Neves, B.B. & Fuck, R.A. 1977. Províncias

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III – ECONOMIA MINERAL DO SEMIÁRIDO (elaborado por Ricardo E. R. Parahyba)

O produto mineral das Unidades Federadas parcialmente inseridas no semiárido brasileiro, avaliado a partir dos seus valores de comercialização e transferência, nos estados bruto e beneficiado, calculado com base nos valores preliminares referentes a 2007, correspondeu a cerca de 20 bilhões de Reais sendo, somente Minas Gerais responsável por quase 84% deste valor.

Já, propriamente a região semiárida, nesse mesmo contexto, respondeu em 2007 por uma produção mineral da ordem de 1,2 bilhões de Reais, pouco mais de seis por cento do produto mineral das referidas Unidades Federadas. Em ordem de importância regional, figuram os semiáridos: Bahia com 70,3%, Paraíba 7,7%, Ceará 6,2%, Minas Gerais 6,0%, Rio Grande do Norte 4,6%, Pernambuco 3,8%, Piauí 0,8%, Alagoas 0,4% e Sergipe com 0,2%.

Gráfico I

PARTICIPAÇÃO NO VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDOSE

AL

PI

PE

RN

MG

CE

PB

BA

FONTE: DIDEM/DNPM

Dentre os 1.133 municípios que compõem o semiárido brasileiro se observou, no triênio 2005-2007, atividade formal de mineração em 296, ou seja, 26% do total. A intensa informalidade e a conseqüente escassez de informações dos setores produtores de agregados, principalmente areia, um dos setores mais importantes e pulverizados da mineração, mascaram sobremaneira as estatísticas. Há de se convir que fosse esperada produção de areia na maioria dos municípios do semiárido, essa é uma condição imposta pela necessidade de moradia das pessoas, o que se poderia denominar de atividade de mineração de subsistência.

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96

Tal constatação, que não é somente regional, impõe ao DNPM a necessidade de estimar os números da atividade; estimativa que é feita a partir de modelos teóricos que utilizam vários indicadores, a exemplo do consumo de cimento pelas unidades federadas. Esse tipo de inferência, no entanto, considera a demanda de cada UF como um todo não tendo, ainda, o refinamento suficiente para inferir a demanda de agregados no nível municipal, o que prejudicou em parte a elaboração do presente estudo que se utilizou unicamente, das informações que as pessoas físicas e jurídicas, titulares de direitos minerários, prestaram ao DNPM, via relatórios anuais, ou seja, das informações oficiais.

Observe-se também que, apesar da areia ser, de longe, a substância alvo

do maior grau de irregularidade, se constata também um nível pouco suficiente de informação nos setores produtores de argila para fabrico de cerâmica estrutural e na produção de rochas ornamentais.

No texto que segue são feitas várias correlações, mas é necessário que se

chame a atenção para o fato de que, ao se cotejar substâncias produzidas versus valores atribuídos à produção muitas das vezes não se destaca a real importância do setor produtor dado que alguns bens minerais que são produzidos em larga escala, a exemplo do calcário para o fabrico de cimento e da gipsita para obtenção do gesso, que são consumidos no processo de industrialização, têm a valoração da sua produção calcada nos custos de extração do minério o que, conseqüentemente, minimiza sobremaneira a importância contextual do bem mineral.

Vistas, portanto, essas particularidades que se manifestam em todo o

setor mineral brasileiro e que são motivadas, lembre-se: pela impossibilidade de se exercer um controle efetivo da mineração de alguns bens minerais como os agregados, mais particularmente areia e também da argila para o fabrico de cerâmica vermelha e, ainda, o próprio processo de industrialização das substâncias minerais que dificultam a apresentação de estatísticas simplificadas para a análise do setor mineral, agregam-se outras que serão oportunamente tecidas neste trabalho durante a apresentação da mineração por Unidades Federadas.

Por fim se observe que:

1 - este texto não tem a pretensão, sob qualquer forma, de exaurir o tema economia mineral do semiárido brasileiro. É um indicativo desse importante segmento econômico da região, cuja análise pode e deve ser complementada se utilizando das demais publicações do DNPM, em sua maioria acessíveis a partir do site institucional; e 2 - os dados referentes aos anos de 2006 e 2007 ainda são considerados preliminares, podendo, consequentemente, sofrer alteração até a divulgação pelo DNPM dos dados oficiais.

Page 98: Mineração no Semiárido Brasileiro

97

III.1 - ALAGOAS

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado de Alagoas, em 2007, equivalente a cerca de 8% de toda a produção mineral comercializada na UF, foi em valor de 4,3 milhões de Reais apresentando uma redução de 20%, quando comparada ao ano de 2005, gráfico II.1.

Gráfico II.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X TOTAL DE AL

48,7

56,8

53,6

5,3

5,4

4,3

0 10 20 30 40 50 60

2005

2006

2007

anos

milhões de R$

ALAGOAS SEMI-ÁRIDO

FONTE – DIDEM/DNPM

Pouco mais de 65% do valor dessa produção foi obtido na produção de

calcário em Belo Monte, 34% na produção de brita em Arapiraca e valor inferior a 0,5% na produção de areia em Pariconha. Os gráficos II.2 e II.3 apresentam os desempenhos das omercializações da produções no triênio, por municípios e substâncias, respectivamente.

Gráfico II.2

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR MUNICÍPIOS

5274657,87

4290061,72

1091133

10810

2784090,68

1458500

0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

PARICONHA BELO MONTE ARAPIRACA

municípios

R$

2005 2006 2007

FONTE DIDEM-DNPM

Page 99: Mineração no Semiárido Brasileiro

98

Gráfico II.3 VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR SUBSTÂNCIA

5.274.657,87

4.290.061,72

1.091.133,00

10.810,00

2.784.090,68

1.458.500,00

0

1000000

2000000

3000000

4000000

5000000

6000000

areia calcário britasubstâncias

R$

2005 2006 2007

FONTE DIDEM-DNPM

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e beneficiamento de minérios, em 2007, o setor empregou nas atividades regularizadas frente ao DNPM 119 trabalhadores, um crescimento de 20% em relação ao ano de 2005, gráfico II.4.

Gráfico II.4

PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO

99

118

119

0 20 40 60 80 100 120 140

2005

2006

2007

anos

nº de pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

O setor produtor maior responsável pela ocupação de mão de obra em 2007 foi o de produção de calcário em Belo Monte, tendo ocupado quase 50% de toda mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido alagoano, gráfico II.5.

II.1.1 – PRODUÇÃO MINERAL

Apenas duas substâncias minerais se destacaram na pauta da produção, no cenário mineral alagoano, quando considerado o universo formal da mineração, foram elas: calcário e brita e ambas tiveram desempenho francamente declinante no período, registrando queda de 46% e 24% na brita, nas suas produções, respectivamente. II.1.2 – Rochas britadas

A produção informada de brita em 2007 no semiárido alagoano, em valor de 1,5 milhões de Reais, ocorreu em Arapiraca e foi de 22.600 m3, equivalente a 7,5% da

Page 100: Mineração no Semiárido Brasileiro

99

produção informada da UF. Lembrando que a produção informada é inferior à produção real em razão de alguma informalidade ainda existente na produção de agregados.

Gráfico II.5

PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS

0102030405060708090

100

areia calcário rochasornamentais

rochas(britadas)e cascalho

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM II.1.3 – Calcário

A produção bruta de cerca de 80.000 toneladas de calcário em 2007, equivalente a 54% da produção obtida em 2005, ocorreu no município de Belo Monte e correspondeu a pouco mais de 9% da produção estadual. Destinou integralmente ao fabrico de corretivo de solos; 80% consumido em Alagoas e o restante em Pernambuco.

A atividade em 2007 empregou, nas operações de extração e

beneficiamento 66 trabalhadores, e a comercialização/transferência bruta e beneficiada foi avaliada em cerca de 2,8 milhões de Reais.

Page 101: Mineração no Semiárido Brasileiro

100

III.2 - BAHIA

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado da Bahia, em 2007, foi em valor de 826 milhões de Reais, equivalente a 71 % de toda a produção mineral comercializada na UF; importância que aumentou no triênio 2005-2007, gráfico III.1. A produção de 2007, em valores nominais, entretanto, apresentou uma queda de 6% em relação a 2006, embora tenha registrado um crescimento de 26% com relação a 2005.

Gráfico III.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X BA

- 200.000.000,00 400.000.000,00 600.000.000,00 800.000.000,00 1.000.000.000,00 1.200.000.000,00 1.400.000.000,00

2007

2006

2005

anos

R$

semi-árido BA

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico III.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção

dos municípios produtores, responsáveis por quase 90% do valor da produção do semiárido baiano: Jaguarari (46,2%), Brumado (16,8%), Barrocas (10,7%), Jacobina (9,2%) e Andorinha (4,5%).

Gráfico III.2

VALOR DA PRODUÇÃO MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS

36,9

4 86,9

6 136,

56

74,5

9

375,

52

29,9

1

99,2

9 135,

47

108,

00

410,

85

27,4

4 77,4

2

139,

42

49,9

9

244,

23

-

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

Andorinha Barrocas Brumado Jacobina Jaguararimunicípios

milh

ões

de R

$

2.007 2.006 2.005

FONTE DIDEM-DNPM Em termos de importância na composição do valor total das substâncias

produzidas em 2007, mais de 97% desse valor foi devido a comercialização de cobre, 45,4%, ouro 19,5%, magnesita 13,4%, cromita 8,5%, talco 3,2%, rochas ornamentais e

Page 102: Mineração no Semiárido Brasileiro

101

barita 1,6% cada, grafita 1,5%, fosfato 1,4%, calcário 1,2% e diatomita e rochas britadas com 1,1% cada, gráfico III.3.

Gráfico III.3

VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

375,52

160,78

100,43

70,30

26,17

13,59

13,21

12,37

11,64

10,09

9,14

8,85

1,22

410,85

206,73

98,26

51,82

36,77

16,37

20,59

7,39

20,49

9,10

7,70

8,77

0,15

242,29

126,63

95,02

57,82

44,38

11,08

19,23

5,97

7,03

7,65

7,05

4,01

10,21

- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00

cobre

ouro

magnesita

cromita

talco

barita

rochas ornamentais

grafita

fosfato

calcário

diatomita

rochas britadas

manganês

substâncias

R$ x 1.000.0002007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 5.925 trabalhadores, um crescimento de 6,7% no triênio, apesar da queda de 8,7% em relação a 2006, gráfico III.4.

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela

ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: ouro, 24,7%, cromita, 15,4%, magnesita, 14,1%, cobre, 9,3% e rochas ornamentais, 8,5%, responsáveis por

Page 103: Mineração no Semiárido Brasileiro

102

mais de 70% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido baiano, gráfico III.5.

Gráfico III.4

PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI ÁRIDO

5925

6491

5551

5000 5200 5400 5600 5800 6000 6200 6400 6600

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

Gráfico III.5

PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS

1475

922

843

558

509

272

215

204

153

146

124

122

122

107

103

88

16

9

8

1365

781

17

975

743

255

141

182

140

174

133

0

126

204

185

22

19

0

8

868

983

255

786

492

317

182

63

128

0

120

0

72

247

96

10

301

0

8

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

ouro

cromita

magnesita

cobre

rochas ornamentais

calcário

rochas britadas

fosfato

diatomita

bentonita

argilas

gemas (g)

barita

talco

grafita

areia

manganês

feldspato

vermiculita

substâncias

nº pessoas2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Page 104: Mineração no Semiárido Brasileiro

103

Gráfico III.6

PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO - 2007

1

2

3

3

4

6

6

7

7

7

9

9

9

9

12

14

14

14

15

16

16

17

18

20

23

24

24

26

28

28

29

31

32

36

39

43

46

46

49

55

59

60

66

71

90

97

103

109

112

125

135

275

308

558

565

617

815

918

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Seabra (BA)

Jacaraci (BA)

Ibipitanga (BA)

Malhada de Pedras (BA)

Tucano (BA)

Canudos (BA)

Ibiassucê (BA)

Araci (BA)

Mucugê (BA)

Umburanas (BA)

Cândido Sales (BA)

Igaporã (BA)

Queimadas (BA)

Ribeirão do Largo (BA)

Anagé (BA)

Curaçá (BA)

Iaçu (BA)

Juazeiro (BA)

Planaltino (BA)

Coribe (BA)

São Félix do Coribe (BA)

Sento Sé (BA)

Itapicuru (BA)

Palmeiras (BA)

Rio do Antônio (BA)

Mirangaba (BA)

Novo Horizonte (BA)

Guanambi (BA)

Itarantim (BA)

Macajuba (BA)

Jequié (BA)

Potiraguá (BA)

Barra do Mendes (BA)

Ourolândia (BA)

Licínio de Almeida (BA)

Ibotirama (BA)

Itapetinga (BA)

Oliveira dos Brejinhos (BA)

Morro do Chapéu (BA)

Euclides da Cunha (BA)

Campo Alegre de Lourdes (BA)

Boquira (BA)

Ruy Barbosa (BA)

Ibicoara (BA)

Miguel Calmon (BA)

Feira de Santana (BA)

Maiquinique (BA)

Riacho de Santana (BA)

Santaluz (BA)

Irecê (BA)

Barrocas (BA)

Vitória da Conquista (BA)

Campo Formoso (BA)

Jaguarari (BA)

Jacobina (BA)

Andorinha (BA)

Teofilândia (BA)

Brumado (BA)

municípios

pessoal ocupado

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 105: Mineração no Semiárido Brasileiro

104

Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores empregadores de mão de obra do semiárido foram: Brumado (15,5%), Teofilândia (13,7%), Andorinha (10,4%), Jacobina (9,5%), Jaguarari (9,4%), Campo Formoso (5,2%) e Vitória da Conquista (4,6%), responsáveis pela ocupação de quase 70% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

O Gráfico III.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido

baiano, lembrando que se trata da atividade informada formal.

III.2.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido baiano, responsável por três quartos da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro bastante diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será feita referência às substâncias minerais constantes do gráfico III.3 III.2.2 – Barita

A produção bruta de minério de barita em 2007 no semiárido baiano foi de 44.792 toneladas, um crescimento de 14% no triênio e correspondeu ao total da produção do bem mineral na UF e também do país, tendo empregado, de forma direta, nas atividades de extração e beneficiamento 122 pessoas. A produção informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, foi em valor de 13,6 milhões de Reais; 93% dos quais em Miguel Calmon, 7% em Novo Horizonte e o restante em Umburanas. III.2.3 – Calcário

A produção bruta de calcário, calcário dolomítico e dolomito em 2007 no semiárido baiano foi de 1.116.819 toneladas tendo correspondido a 88,5% da produção da UF e empregou, de forma direta, nas atividades de extração e beneficiamento cerca de 272 pessoas, tendo sido avaliada em cerca de dez milhões de Reais; 71% dos quais em Campo Formoso, 17% em Ibotirama, 4,7% em Euclides da Cunha, 4,5% em Itapetinga e o restante em Morro do Chapéu e Potiraguá. Tradicionalmente os setores industriais responsáveis pelo consumo foram os setores produtor de: cimento, 70%, de calcário para corretivo agrícola, 18%, metalurgia, 7% e o restante destinado à produção de britas e indústria. III.2.4 – Cobre

Toda a produção baiana de minério cobre, de 762 mil toneladas, de responsabilidade da Mineração Caraíba, ocorreu no semiárido, no município de Jaguarari e resultou numa produção beneficiada de concentrado de quase 73 mil toneladas com 35,88% de metal, equivalente a 36% da produção brasileira de concentrado de cobre. Já a produção de cobre primário grau eletrolítico pirometalúrgico, da Caraíba Metais, considerado o concentrado oriundo de outras minas, nacional e importado, atingiu uma cifra de 218 mil toneladas menos de 1% inferior aos números de 2006.

Page 106: Mineração no Semiárido Brasileiro

105

Foram empregadas de forma direta, 558 trabalhadores nas atividades de extração e de beneficiamento e a produção informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, foi avaliada em 375 milhões de Reais.

III.2.5 – Cromita

O semiárido baiano detinha, em 2007, 87% das reservas brasileiras de minério de cromo e obteve, naquele ano, uma produção de minério, de 1,3 milhões de toneladas, distribuída pelos municípios de: Andorinha, 66% e Campo Formoso, 34%. Produção que gerou 485 mil toneladas de concentrado, equivalente a 74% da produção nacional. Essa produção após beneficiamento gerou 178.039 toneladas de concentrado com 38,99% de Cr2 O3 avaliada em 70 milhões de Reais. O setor empregou, nas atividades de extração e beneficiamento, 922 trabalhadores. III.2.6 – Diatomita

Toda a produção baiana de minério de diatomita em 2007, que equivaleu a 95% da produção brasileira, foi obtida nos municípios do semiárido e atingiu um montante de 11.000 toneladas, distribuída pelos municípios de: Ibicoara, 87% e Vitória da Conquista com 13%. Produção que, após beneficiamento gerou uma produção de 5.551 toneladas de diatomita, 97% da produção beneficiada do país, totalmente obtida em Vitória da Conquista e cuja comercialização gerou um valor de 9,1 milhões de Reais. A extração e o beneficiamento de diatomita empregaram diretamente 153 trabalhadores. III.2.7 - Grafita

A produção baiana de grafita em 2007, que equivaleu a 13,5% da produção nacional, foi obtida no município de Maiquinique, semiárido, pela Extrativa Metalquímica SA e atingiu um montante de 116 mil toneladas de minério bruto, produção que após tratamento gerou um beneficiado de 10,4 mil toneladas com 92% de grafita, integralmente vendida e/ou destinada a indústria em valor informado de 12,4 milhões de Reais. No ano, nas operações de extração e beneficiamento, foram empregados 108 trabalhadores. III.2.8 – Magnesita

A produção baiana de magnesita em 2007 e 94% da produção brasileira foi obtida nos municípios do semiárido e atingiu um montante de 1,1 milhões de toneladas distribuídas pelos municípios de: Brumado, 97% e Sento Sé, 3%. Produção que após industrialização em Brumado gerou 399.314 toneladas de magnesita distribuída entre as especificações: sinterizada, cáustica, moída e calcinada, num valor de cerca de 100 milhões de Reais. As atividades de extração e beneficiamento foram responsáveis pelo emprego de 843 pessoas. III.2.9 - Manganês

Apesar de constarem das estatísticas do estado da Bahia reservas de manganês em vários municípios do semiárido, foi observada em 2007 na UF uma

Page 107: Mineração no Semiárido Brasileiro

106

produção de 12.823 toneladas de minério dos quais 66% no semiárido, no município de Coribe. O nível da produção baiana de 2007 chegou a 12% da produção alcançada em 2005, em razão do declínio, nos últimos anos e, por fim, da paralisação da produção em Caetité. Naquele ano se registrou uma produção de 104,4 mil toneladas, quase 99% obtida nesse município e o restante produzido em Correntina. Em 2007 o valor da produção comercializada/transferida foi de 10,2 milhões de Reais e foram empregadas, no ano, 16 pessoas nas operações de extração e de beneficiamento. III.2.10 – Ouro

Toda a produção informada de minério bruto de ouro no estado da Bahia foi de 2 milhões de toneladas, e foi obtida no semiárido, nos municípios de Jacobina e Barroca, por Jacobina Mineração e Comércio Ltda. e Mineração Fazenda Brasileiro, respectivamente; produção que após beneficiamento gerou 4,4 toneladas de ouro e representou quase 9% da produção formal brasileira de 2007. As operações de extração e beneficiamento empregaram diretamente 1.475 trabalhadores e a produção beneficiada foi avaliada em 160,8 milhões de Reais. III.2.11 – Rochas britadas

No semiárido baiano foi informada em 2007 uma produção de brita de 130.965 metros cúbicos tendo como os principais produtores os municípios de Feira de Santana, 70% e Jequié, 14%, totalizando 84%. O valor da produção informada apresentou para o triênio um incremento superior a 100%, rendendo 8,8 milhões de Reais e o setor empregou de forma direta, nas operações de extração e beneficiamento, 215 trabalhadores. III.2.12 – Rocha fosfatada

A produção baiana de minério bruto de fosfato, de cerca de 488.000 toneladas com teores variando entre 19% a 20% de P2O5, foi obtida nos municípios de Campo Alegre de Lourdes (76,5%) e Irecê (23,5%), situados no semiárido, respectivamente por Galvani Ind. Com. e Serviços e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM. Ambas informaram produções beneficiadas de: 106.729 toneladas em Campo Alegre de Lurdes e 36.589 toneladas em Irecê. Os valores referentes à comercialização/transferência da produção bruta e beneficiada no ano foram de 11 milhões de Reais. As informações prestadas pelas empresas registraram a ocupação de 204 trabalhadores no ano de 2007. III.2.13 – Rochas ornamentais

Em 2007, 18 municípios do semiárido baiano apareceram oficialmente como produtores de rochas ornamentais, tendo produzido naquele ano cerca de 25 mil metros cúbicos de rochas que foram comercializadas sob a forma de blocos, em valor de 25,5 milhões de Reais. Destacando-se, em razão do volume de produção informada, compondo 83% desse: Riacho de Santana, 23%, Ourolândia, 16,7%, Ruy Barbosa, 13%, Macajuba, 11%, Jacobina, 10,7%, Matina, 5,5% e Boquira, 3%. Observe-se, no entanto, que na produção de rochas ornamentais também há escassez de informações, da mesma forma que na produção de areia e de cerâmica estrutural, dado que parte considerável da

Page 108: Mineração no Semiárido Brasileiro

107

produção é proveniente de áreas em fase de alvarás de pesquisa que lavram com guias de utilização. III.2.14 - Talco

A produção bruta de talco no estado da Bahia no ano de 2007 foi quase integralmente obtida em Brumado (98%) e os restantes 2% em Rio do Antônio em área objeto de pesquisa; uma produção bruta de 154 mil toneladas que gerou um volume beneficiado de 35 mil toneladas, dos quais 31,3 mil toneladas foram comercializadas por um valor de 26 milhões de Reais, empregando diretamente no ano, na extração e no beneficiamento, 107 trabalhadores. III.2.15 – Urânio

Apesar de não haver registro de produção de urânio em 2007 no município de Caetité, semiárido baiano, observe-se que houve em 2005 produção de 101.865 toneladas de minério bruto de Urânio com 0,287% de U3O8 que gerou uma produção beneficiada de 261 toneladas de concentrado com 88,43% de U3O8, em valor de 42,3 milhões de Reais e, em 2006, produção de 57.569 toneladas de minério bruto de Urânio com 0,287% de U3O8 que gerou uma produção beneficiada de 147 toneladas de concentrado com 87,62% de U3O8, em valor de 21 milhões de Reais, utilizada pelas Indústrias Nucleares do Brasil SA.

Page 109: Mineração no Semiárido Brasileiro

108

III.3 – CEARÁ

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado do Ceará, em 2007, foi em valor de 72,5 milhões de Reais, equivalente a 42 % de toda a produção mineral comercializada na UF; importância que aumentou consideravelmente no triênio 2005-2007, correspondente ao crescimento de 130% ocorrido, gráfico IV.1.

O gráfico IV.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção

dos municípios produtores, responsáveis por cerca de 90% desse valor: Sobral (35%), Caucaia (14%), Santa Quitéria (13,7%), Iguatu (6%), Juazeiro do Norte (4,8%), Jaguaruana (3,8%), Barbalha (3,2%), Jucás, Independência e Acarape (2,4% cada) e Campos Sales (1,9%).

Gráfico IV.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF

72.511.753

40.194.331

31.500.828

169.845.724

160.165.706

150.170.227

- 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000 100.000.000 120.000.000 140.000.000 160.000.000 180.000.000

2007

2006

2005

anos

R$semi-árido CE

FONTE – DIDEM/DNPM

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias

produzidas em 2007, mais de 96% da produção foi devida a comercialização/transferência de calcário (45,5%), rochas ornamentais (17,3), rochas britadas (15,4%), magnesita (8,6%), água mineral (7,9%) e gipsita (2,0%), gráfico IV.3.

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 2.228 trabalhadores, um leve acréscimo de 2,6% no triênio, com queda na mão de obra informada de 18,6% em relação a 2006.

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela

ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: rochas ornamentais (31,4%), calcário (24,2%), argilas (14%), areia (10,5%), rochas britadas (9%), magnesita (7,5%) e água mineral 5,6%, responsáveis por mais de 96% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido cearense, gráfico IV.4.

Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores

empregadores de mão de obra do semiárido foram: Sobral (10,8%), Caucaia (9,3%), Iguatu (6,7%), Acarape (6,2%), Jaguaruana (5,6%), Santa Quitéria (4,3%), Santana do Cariri (3,9%), Russas (3,8%), Limoeiro do Norte (3,5%), Aracoiaba (3%), Crato

Page 110: Mineração no Semiárido Brasileiro

109

(2,9%), Forquilha (2,8%), Massapê (2,6%) e Barbalha (2,4%) responsáveis pela ocupação de quase 70% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

Gráfico IV.2

PRODUÇÃO MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS

1.351.871,56

1.772.114,71

1.808.971,00

1.830.013,00

2.304.966,36

2.769.018,59

3.499.873,73

4.334.981,60

9.933.789,26

10.103.212,05

25.637.267,08

1.388.506,28

1.540.821,66

987.336,00

626.992,00

2.191.207,62

294.460,00

2.134.784,64

3.415.048,66

9.770.014,64

9.441.343,12

3.675.600,65

647.681,54

4.340,00

822.050,00

1.143.486,00

1.914.907,15

382.200,00

845.120,87

3.417.460,66

7.228.708,66

6.985.364,99

2.541.524,38

- 5.000.000,00 10.000.000,00 15.000.000,00 20.000.000,00 25.000.000,00 30.000.000,00

Campos Sales (CE)

Acarape (CE)

Independência (CE)

Jucás (CE)

Barbalha (CE)

Jaguaruana (CE)

Juazeiro do Norte (CE)

Iguatu (CE)

Santa Quitéria (CE)

Caucaia (CE)

Sobral (CE)

mun

icíp

ios

R$ 2.007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM O Gráfico IV.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido

cearense, lembrando que se trata da atividade informada formal.

Page 111: Mineração no Semiárido Brasileiro

110

III.3.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido cearense, responsável por metade da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro relativamente diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico IV.3

Gráfico IV.3

CE- VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

5.69

6.583

,02

6.222.48

9,60 11.190

.277,05

12.569

.637,4

1

32.992

.954,5

0

1.309.03

6,73

3.714.977,00

4.071.354,66 9.132.8

10,24

11.088

.431,45

8.343.37

9,67

1.397.845,65

1.982.408,29

4.63

4.818

,66

7.44

3.364

,49

8.553.953,89

6.140.284,56

1.489.724,91

-

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

35.000.000,00

gipsitaágua mineral

magnesita

rochas britadas

rochas ornamentais

calcário

substâncias

R$

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Gráfico IV.4 PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

2228

2739

2172

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

III.3.2 – Água Mineral

A produção de água mineral do semiárido cearense de 60 milhões de litros foi equivalente a 37% da produção do estado em volume e 12,4% em valor, chegando à cifra de quase 6,0 milhões de Reais. Em termos de volume de produção, por importância, apareceram: Juazeiro do Norte, 12,9%, Ipú, 10,5%, São Benedito, 8,5%, Guaramiranga, 5%, Crato, 0,6% e Pacotí 0,3%. O setor empregou nas operações de captação e envase 125 trabalhadores.

Page 112: Mineração no Semiárido Brasileiro

111

III.3. 3 – Argila

Foram 33 os municípios do semiárido cearense, em 2007, que registraram produção formal de quase meio milhão de toneladas de argila, predominantemente destinada à fabricação de cerâmica vermelha. 7% da produção foi obtida nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e entorno, 22% na Região Sul do Estado, 50% na Região Norte do Estado e 19,5% na Região do Baixo Jaguaribe.

À exceção dessa última, que é a principal região produtora de telhas do

Norte/Nordeste, e cuja produção pouco aparece em razão da intensa informalidade, as demais regiões se apresentam proporcionalmente corretas. Estima-se que o consumo de argila no município de Russas, no Baixo Jaguaribe, atinja um mínimo de 400 mil toneladas por ano; Russas é o maior pólo produtor de telhas do N-NE, com cerca de 90 cerâmicas instaladas no perímetro municipal.

A atividade formal de extração e produção de cerâmica vermelha no

Ceará empregou cerca de 300 trabalhadores em 2007. Estima-se que o pessoal ocupado na atividade de extração de argila em Russas seja da ordem de 300 pessoas, o que dobra o n.º de pessoas ocupadas na atividade, no semiárido cearense. Apesar da produção ser, em sua maior parte, destinada à indústria cerâmica 150.000 toneladas se destinaram à produção de cimento nas fábricas localizadas em Barbalha e Sobral.

Gráfico IV.5

PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS

125 22

0 295

510

23

157 190

661

148

140

385

955

42

150

169

592

153

111

334

835

10

94

225

522

0

200

400

600

800

1000

1200

água mineral

areiaargilas

calcário

gipsitamagnesita

rochas (britadas) e cascalho

rochas ornamentais

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM III.3.4 – Calcário

A produção bruta de calcário, calcário dolomítico e dolomito em 2007 no semiárido cearense foi de 2,5 milhões de toneladas tendo correspondido à integralidade da produção da UF e empregou, de forma direta, nas atividades de extração e beneficiamento cerca de 510 pessoas. Foi avaliada em cerca de 33 milhões de Reais e

Page 113: Mineração no Semiárido Brasileiro

112

95% desta foi obtida em: Sobral, 75%, Limoeiro do Norte, 10%, Acarape, 5% e Barbalha, 4,7%. Tradicionalmente os setores industriais responsáveis pelo consumo foram os setores produtores de: cimento, 80%, de carbonato de cálcio, 10%, calcário dolomítico, 5%, e o restante destinado à produção de britas e indústria. III.3.5 – Gipsita

Em Santana do Cariri ocorreu toda a produção de gipsita do semiárido cearense em 2007. Foram quase 70mil toneladas de minério bruto, integralmente destinados ao fabrico de gesso. Nas operações de lavra foram envolvidas 23 pessoas e a produção bruta foi estimada em 1,4 milhões de Reais. Observando que não está contabilizado o valor da produção de gesso, obtido em Nova Olinda, dado que esse é um produto resultante da transformação da gipsita. III.3.6 – Rochas britadas

Em 2007 o semiárido cearense produziu quase 350 mil metros cúbicos de rochas para produção de brita, dos quais 90% em Caucaia, município da Região Metropolitana de Fortaleza – RMF, isso se justificando em razão de que cerca de 80% do consumo de agregados graúdos no Ceará ocorre na RMF. A produção de brita comercializada foi em valor de 11 milhões de Reais e a atividade ocupou 190 trabalhadores

III.3.7 – Rochas ornamentais

O Ceará é um importante produtor nacional de rochas ornamentais e toda essa ocorre nos municípios do semiárido. Em 2007 foi de cerca de 80 mil metros cúbicos a produção registrada o que, entretanto, se entende que não corresponda à realidade; considerável parcela da produção de rochas ornamentais, apesar de provir de áreas já oneradas frente ao DNPM, não é proveniente de áreas concedidas para a lavra, são áreas em fase de pesquisa ou de requerimento de lavra, nas quais a produção se dá excepcionalmente com Guia de Utilização, o que dificulta o controle das informações estatísticas de produção.

Page 114: Mineração no Semiárido Brasileiro

113

Gráfico III.6

CE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO - 2007

227

195

141

130

117

91

81

80

76

74

62

59

55

50

45

40

37

36

34

32

30

26

24

23

23

23

22

21

20

18

18

18

18

18

17

17

16

15

14

14

13

13

12

11

11

10

9

9

8

8

8

8

7

6

5

5

5

4

4

3

3

3

3

3

2

1

0 50 100 150 200 250

Sobral (CE)

Caucaia (CE)

Iguatu (CE)

Acarape (CE)

Jaguaruana (CE)

Santa Quitéria (CE)

Santana do Cariri (CE)

Russas (CE)

Crato (CE)

Limoeiro do Norte (CE)

Aracoiaba (CE)

Forquilha (CE)

Massapê (CE)

Barbalha (CE)

Missão Velha (CE)

Alcântaras (CE)

Campos Sales (CE)

Nova Olinda (CE)

Meruoca (CE)

Juazeiro do Norte (CE)

Guaramiranga

Quixeramobim (CE)

Caridade (CE)

Abaiara (CE)

Aracati (CE)

Independência (CE)

Tamboril (CE)

Ibaretama (CE)

Barreira (CE)

Boa Viagem (CE)

Chorozinho (CE)

Itapipoca (CE)

Pacoti

São Benedito

Canindé (CE)

Ipu

Milagres (CE)

Irauçuba (CE)

Pedra Branca (CE)

Quiterianópolis (CE)

Cariré (CE)

Jucás (CE)

Frecheirinha (CE)

Acopiara (CE)

Brejo Santo (CE)

Morada Nova (CE)

Araripe (CE)

Coreaú (CE)

Banabuiú (CE)

Icó (CE)

Jati (CE)

Quixeré (CE)

Assaré (CE)

Quixadá (CE)

Antonina do Norte (CE)

Barro (CE)

Orós (CE)

Alto Santo (CE)

Tabuleiro do Norte (CE)

Apuiarés (CE)

Groaíras (CE)

Novo Oriente (CE)

Ubajara (CE)

Várzea Alegre (CE)

Itaiçaba (CE)

Horizonte (CE)

mun

cípios

pessoal

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 115: Mineração no Semiárido Brasileiro

114

III.4 – MINAS GERAIS

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado de Minas Gerais , em 2007, foi em valor de 70 milhões de Reais, equivalente a 0,42 % de toda a produção mineral comercializada na UF; importância que se reduziu no triênio 2005-2007, apesar do crescimento nominal observado de 4,4%, gráfico V.1.

Gráfico V.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF

70

64

67

16.714

18.141

13.599

- 5.000 10.000 15.000 20.000

2007

2006

2005

anos

R$ x 1.000.000

semi-árido MG

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico V.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção

dos municípios produtores, responsáveis por 96,5% do valor da produção do semiárido mineiro: Pedra Azul, 53,8%, Salto da Divisa, 16,6%, Medina, 13,2%, Araçuaí, 8,0% e Itinga, 4,9%.

Gráfico V.2

PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS

4.11

0.20

2,91

5.57

9.75

9,13

9.26

4.71

4,08

11.6

69.5

09,4

5

37.7

11.7

17,4

4

178.

699,

62

3.76

1.85

2,96

4.91

7.84

3,61

13.2

93.8

37,7

5

38.8

87.2

15,8

7

156.

810,

20

3.63

1.59

9,92

6.64

2.19

8,79

11.7

44.5

98,4

7

42.2

14.5

83,5

9

-

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

35.000.000,00

40.000.000,00

45.000.000,00

Itinga (MG) Araçuaí (MG) Medina (MG) Salto da Divisa(MG)

Pedra Azul(MG)municípios

R$

2.007 2.006 2.005

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 116: Mineração no Semiárido Brasileiro

115

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias produzidas em 2007, 98% da produção foi devida a comercialização/transferência de grafita, 70,4%, rochas ornamentais, 19,6% e minério de lítio, 8,0%, gráfico V.3.

Gráfico V.3

MG - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

5.582.137,133.698.187,96 3.631.599,92

13.727.695,58

7.445.415,02 8.389.396,80

49.381.226,8952.181.053,62

53.959.182,06

-

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

2.007 2.006 2.005

anos

R$

lítio rochas ornamentais grafita

FONTE DIDEM-DNPM

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador formal informou a ocupação de 812 trabalhadores, um acréscimo de 12,3% no triênio, apesar de uma queda na mão de obra declarada de 18,6% em relação a 2006, gráfico V.4.

Gráfico V.4 PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

812

693

723

600 650 700 750 800 850

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

O setor produtor que se destacou como maior responsável pela ocupação

de mão de obra em 2007 foi o produtor de rochas ornamentais tendo empregado no ano cerca de 50% de toda a mão de obra informada nas atividades formais de mineração do semiárido mineiro, gráfico V.5.

Page 117: Mineração no Semiárido Brasileiro

116

Gráfico V.5 PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS

1 3 8 12 15 18 23 27

40 46

405

3 7 8 15 10

51

33

63

97

191

3 6 10 10 15

75

98

226

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

diamante calcário caulim feldspato grafita rochasornamentais

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores

empregadores de mão de obra do semiárido foram: Itinga, 19,1%, Pedra Azul, 15,5%, Medina, 14,8% e Araçuaí, 13,9% responsáveis pela ocupação de quase 65% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

O Gráfico V.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido

mineiro, lembrando que se trata da atividade informada formal. III.5.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido mineiro, responsável por

menos de 0,5% da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro pouco diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico V.3. III.5.2 - Grafita

Toda a produção registrada em 2007 de grafita no semiárido mineiro foi de 1,2 milhões de toneladas de minério, que equivaleu a 95% da produção estadual e 87% da produção nacional. Foi totalmente obtida nos municípios de Pedra Azul e Salto da Divisa, com destaque para o primeiro que respondeu por 63,2% dessa produção. Produção que, após beneficiamento, proporcionou a obtenção de 44.331,82 toneladas de concentrado de grafita e de semi-acabados o que, por sua vez, correspondeu a 77,5% da produção de toda a UF e foi avaliada em 49,4 milhões de Reais. Nas atividades de extração e beneficiamento, foram empregados 173 trabalhadores.

III.5.3 – Lítio

A produção brasileira registrada de minério de Lítio em 2007 foi integralmente obtida no município de Araçuaí, na Mina da Cachoeira, da Companhia Brasileira de Lítio no semiárido de Minas Gerais. Produção bruta de 54.150 toneladas que gerou 7.991 toneladas de concentrado de lítio, avaliada em 5,5 milhão de Reais, que

Page 118: Mineração no Semiárido Brasileiro

117

foi transferida para a fábrica da titular em Divisa Alegre, para transformação em compostos de lítio. Foram empregados em Araçuaí 110 trabalhadores nas operações de extração e beneficiamento de minério de lítio no ano de 2007. III.5.4 – Rochas Ornamentais

O semiárido mineiro registrou em 2005 uma produção formal de 23,4 mil m3 de rochas ornamentais, equivalente a 7,4 % da produção total da UF, 80% das quais em: Medina, 63,5% e Itinga, 16,9%. A produção foi avaliada em 13,7 milhões de Reais e empregou naquele ano 405 trabalhadores.

Gráfico V.6

MG - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO SEMI-ARIDO

0

1

1

2

8

8

15

16

16

17

23

33

34

38

39

47

113

120

126

155

0

38

3

0

13

9

0

8

14

0

25

0

30

32

70

101

92

134

109

2

35

3

0

10

12

0

19

0

7

0

19

65

1

11

84

98

81

202

71

15

0 50 100 150 200 250

Pedras de Maria da Cruz (MG)

Águas Vermelhas (MG)

Virgem da Lapa (MG)

Porteirinha (MG)

Itacarambi (MG)

Montezuma (MG)

Caraí (MG)

Itaobim (MG)

Taiobeiras (MG)

Comercinho (MG)

Mata Verde (MG)

Cachoeira de Pajeú (MG)

Curral de Dentro (MG)

Coronel Murta (MG)

Salinas (MG)

Salto da Divisa (MG)

Araçuaí (MG)

Medina (MG)

Pedra Azul (MG)

Itinga (MG)

municípios

nº pessoas2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 119: Mineração no Semiárido Brasileiro

118

III.6 - PARAÍBA

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado da Paraíba, em 2007, no valor de 90 milhões de Reais, equivaleu a 47% de toda a produção mineral comercializada na UF, importância que se manteve no triênio 2005-2007, gráfico VI.1. Apresentando, entretanto, a produção em valores nominais um crescimento de 9% no período.

Gráfico VI.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X TOTAL DA UF

90.613.963,44

89.740.492,17

83.264.963,47

221.370.112,44

196.922.739,47

161.642.764,16

- 50.000.000,00 100.000.000,00 150.000.000,00 200.000.000,00 250.000.000,00

2007

2006

2005

anos

R$

semi-árido PB

FONTE – DIDEM/DNPM

Gráfico VI.2

VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS

199.584

298.876

496.336

1.001.946

1.117.304

2.244.292

2.614.693

6.530.606

75.791.503

2.088.308

403.541

994.729

1.026.625

462.189

2.832.531

1.287.984

5.878.865

72.784.219

1.743.086

246.005

1.020.800

332.744

506.692

1.407.483

1.263.451

7.310.017

68.708.921

- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000

Picuí

Imaculada

Pocinhos

Casserengue

Junco do Seridó

Santa Luzia

Pedra Lavrada

Campina Grande

Boa Vista

municípios

R$2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Page 120: Mineração no Semiárido Brasileiro

119

Pouco mais de 90% do valor dessa produção foi obtida nos município de Boa Vista, 84% e Campina Grande, 7%. O gráfico VI.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção mineral paraibana no triênio, por municípios.

Em termos de importância no valor das substâncias produzidas em 2007,

95% da produção foi devida a comercialização de bentonita, 83% e rochas ornamentais, 12%, gráfico VI.3.

Gráfico VI.3

VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

75.651.068

11.151.793

2.332.132

745.187

520.920

406.465

223.950

35.000

25.000

72.812.978

14.366.963

206.054

1.795.674

256.135

261.884

-

-

34.300

68.613.604

11.786.756

169.833

1.457.516

350.825

494.015

557.650

21.700

96.000

- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000

bentonita

rochas ornamentais

feldspato

rochas britadas

caulim

calcário

nefelina sienito

quartzo

argilas

substâncias

R$2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e beneficiamento de minérios, em 2007 o setor empregou nas atividades regularizadas, frente ao DNPM, 832 trabalhadores, um crescimento de 19%, contado a partir de 2005.

Page 121: Mineração no Semiárido Brasileiro

120

Gráfico VI.4 PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

832

728

588

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

2007

2006

2005

anos

nº de empregados

FONTE: DIDEM/DNPM Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de bentonita e de rochas ornamentais, tendo ocupado quase 70% de toda mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido paraibano, gráfico VI.5.

Gráfico VI.5

PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS

0

3

5

7

8

17

35

48

59

72

267

311

-

4

2

7

19

1

34

17

31

52

273

288

4

7

0

14

5

7

36

25

18

26

228

157

0 50 100 150 200 250 300 350

tantalita

argilas

quartzo

vermiculita

areia

nefelina sienito

caulim

feldspato

rochas britadas

calcário

bentonita

rochas ornamentais

substâncias

nº pessoas2007 2.006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Page 122: Mineração no Semiárido Brasileiro

121

Gráfico VI.6

PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO

0

0

0

0

0

0

1

1

1

1

2

2

3

4

5

9

9

9

9

10

11

12

14

15

17

20

23

24

29

37

53

65

162

284

4

0

0

0

5

15

2

1

0

1

3

0

1

4

1

0

8

5

0

0

0

12

13

43

17

22

18

24

38

50

23

63

99

256

4

4

0

2

3

7

0

7

0

1

0

0

0

4

0

0

0

6

0

0

0

0

13

60

11

15

11

22

7

46

38

0

73

254

0 50 100 150 200 250 300

Congo

Mogeiro

Piancó

Cubati

São Sebastião do Umbuzeiro

Arara

Taperoá

Santo André

Gurjão

Triunfo

Cajazeiras

Casserengue

Pocinhos

São José do Sabugi

Patos

Junco do Seridó

Campina Grande

municípios

nº de pessoas2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 123: Mineração no Semiárido Brasileiro

122

Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores empregadores de mão de obra do semiárido foram Boa Vista e Campina Grande, responsáveis pela ocupação de quase 54% do pessoal empregado nas atividades de mineração, gráfico VI.6. III.6.1 – PRODUÇÃO MINERAL

Apenas três substâncias minerais se destacaram no cenário mineral paraibano, quando considerado o universo formal da mineração, compondo 96% do total comercializado em 2007 – Bentonita, rochas ornamentais e brita. As substâncias oriundas de garimpos normalmente fogem às estatísticas oficiais, de toda a sorte adiante será apresentado o resultado de pesquisa de campo realizado durante a realização do projeto Mineração no Semiárido, às áreas de garimpagem da Paraíba. III.6.2 - Bentonita

A produção do semiárido paraibano de minério bruto de bentonita, em 2007, de 338.574 toneladas correspondeu ao total da produção da UF do bem mineral e 84% da produção brasileira. Vem se observando desde 2005 uma queda no volume da produção que atingiu 21% no período; não obstante o valor nominal total da produção comercializada nos estados bruto e beneficiado, de 75,6 milhões de Reais, obteve um acréscimo, no mesmo período, de 10%.

Toda a produção paraibana de bentonita em 2007 foi registrada no

município de Boa Vista e ocupou na atividade 240 trabalhadores. Observe-se, entretanto, que nos anos de 2005 e 2006 foi registrada, ainda, produção de bentonita no município de Cubati, oriunda de área em fase de Autorização de Pesquisa. A usina de beneficiamento de Campina Grande esteve paralisada durante todo o ano de 2007 mas mesmo assim informou ao DNPM a ocupação de 26 empregados.

III.6.3 – Rochas Britadas

Quase 72 mil m3 foi a produção informada de rochas para produção de brita do semiárido paraibano em 2005, reduzindo-se para 61,5 mil m3 em 2007. O panorama municipal sofreu uma alteração bastante grande no período; em 2005 o maior produtor era o município de Pocinhos, 81,4% da produção regional e, em 2007, 52,5% da produção foi oriunda de Mogeiro, uma área vinculada a uma grande empreiteira, área que não apresentou produção nos anos anteriores.

A produção bruta e beneficiada foi comercializada por 745 mil Reais e

empregou, em 2007, 59 trabalhadores.

III.6.4 – Rochas Ornamentais

Cerca de 11,1 milhões de Reais, o equivalente a uma parcela de 12,2% da produção mineral comercializada nos estados bruto e beneficiado, em 2007 na Paraíba, foi de rochas ornamentais. Campina Grande cuja produção é apenas de material beneficiado foi responsável por parcela de 56,7%, seguindo-se Santa Luzia, 20% e Casserengue com 9%, esses dois comercializando apenas material bruto. Picuí e Pedra Lavrada que tiveram produção bastante relevante nos anos de 2005 e 2006 sofreram

Page 124: Mineração no Semiárido Brasileiro

123

reduções de 80% e 60% nas suas produções respectivamente, tendo sido responsáveis em 2007 por 1,8% e 2,7% da produção mineral de rochas ornamentais do semiárido paraibano. Demais municípios que apresentaram produção e comercialização de rochas ornamentais foram Aparecida e Imaculada. III.6.5 – Garimpos do Semiárido Paraibano

Levantamento realizado em 2007 junto aos garimpos do semiárido paraibano que supõe-se não atingiu um número de áreas que possa ser considerado como definitivo, tendo em vista não só o caráter rudimentar e sazonal dos garimpos, como o fato dos mesmos estarem em regiões de difícil acesso e/ou localização, identificou 22 áreas das quais 15 (aproximadamente 68%) em atividade, 4 abandonadas e 3 paralisadas. Sendo considerados os principais motivos para o abandono de algumas áreas, notadamente nos municípios de Juazeirinho e São José do Sabugi, as dificuldades encontradas pelos garimpeiros na obtenção de recursos para aquisição de equipamentos e maquinaria, falta de mercado consumidor e a exaustão dos bens minerais que possam ser extraídos nos níveis mais superficiais e com isso, exijam o emprego de tecnologias mais simples.

Verificou-se que algumas áreas com grandes extrações operam com um

aparato razoável de maquinário, com destaque para as minas que exploram Turmalina em Salagadinho e a mina Alto Patrimônio em Pedra Lavrada, sendo estas exploradas por empresas.

A exceção daqueles que estão registrados no DNPM como Permissão de

Lavra Garimpeira ou Portaria de Lavra, o que se verificou foram lavras mal conduzidas, com adoção de métodos que implicam no baixo aproveitamento das mineralizações, gerando alta quantidade de rejeito como por exemplo nas pedreiras de quartzito de Junco do Seridó, e na geração de impactos ambientais a princípio em escala local mas que podem se estender ao longo do tempo.

Page 125: Mineração no Semiárido Brasileiro

124

III.7 – PERNAMBUCO

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado de Pernambuco, em 2007, foi em valor de 45 milhões de Reais, equivalente a 41 % de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; proporção que aumentou consideravelmente no triênio 2005-2007; correspondente a um crescimento nominal de 55%, gráfico VII.1.

Gráfico VII.1 VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF

45.086.376

34.767.262

29.095.424

110.415.891

151.892.648

113.522.157

- 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000 100.000.000 120.000.000 140.000.000 160.000.000

2007

2006

2005

anos

R$semi-arido Pernambuco

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico VII.2 apresenta o desempenho da

comercialização/transferência da produção dos municípios produtores mais representativos, responsáveis por cerca de 90% do valor da produção formal informada do semiárido pernambucano em 2007, que foram: Floresta (28,4%), Ouricuri (27,3%), Ipubi (15,6%), Araripina (7,7%), Bom Conselho (5,4%) e Caruaru (4,4%).

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias

produzidas em 2007, quase 100% deste foi devida a comercialização/transferência de: gipsita (52,4%), ilmenita (28,4%), rochas ornamentais (9,4%), rochas britadas (5,4%) e água mineral (3,3%), gráfico VII.3.

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 973 trabalhadores, um acréscimo de 20% no triênio, gráfico VII.4.

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela

ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: gipsita (55,4%), rochas britadas (21,1%), água mineral (12,4%), e rochas ornamentais (5,9%), responsáveis por 95% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido pernambucano, gráfico VII.5.

Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores

empregadores de mão de obra do semiárido foram: Araripina (20%), Ipubi (16,7%), Caruaru (13,8%), Garanhuns (9,2%), Ouricuri (8,6%), Trindade (8,4%) e Sertânia (4,3%), responsáveis pela ocupação de mais de 80% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

Page 126: Mineração no Semiárido Brasileiro

125

Gráfico VII.2

PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS

709.208,40

974.050,72

1.105.466,74

1.986.582,06

2.441.435,83

3.492.634,40

7.039.484,25

12.308.473,83

12.799.717,55

1.855.814,06

2.928.089,91

1.373.648,00

3.675.022,37

-

3.961.877,80

4.797.544,03

9.783.304,21

3.530.813,92

590.051,84

3.297.754,89

1.080.261,85

2.626.738,97

-

6.338.282,42

4.743.543,65

8.295.646,71

-

- 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00 10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

Trindade (PE)

Bom Jardim (PE)

Garanhuns (PE)

Caruaru (PE)

Bom Conselho (PE)

Araripina (PE)

Ipubi (PE)

Ouricuri (PE)

Floresta (PE)

mun

icíp

ios

R$2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

Gráfico VII.3

PE - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

1.48

8.87

0,96

2.43

2.37

5,92

4.25

4.79

5,42

12.7

99.7

17,5

5

23.6

42.3

69,3

6

1.53

5.38

4,85

4.90

8.33

5,32

4.31

4.89

0,41

3.53

0.81

3,92

11.7

34.0

87,1

4

1.52

0.72

8,95

3.40

3.90

6,92

4.15

3.34

3,84

-

19.9

96.3

24,6

2

-

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

água mineral rochasbritadas

rochasornamentais

titânio gipsita

substâncias

R$

2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 127: Mineração no Semiárido Brasileiro

126

Gráfico VII.4

PE - PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

973

881

806

0 200 400 600 800 1000 1200

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

O Gráfico VII.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido pernambucano, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade informada formal.

III.7.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido pernambucano, responsável por pouco mais de 40% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VI.3.

Gráfico VII.5

PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS

10 11 12 18

57

121

205

539

9 0 14 21

89

120 13

8

490

3 0 11 2

81 96 105

508

0

100

200

300

400

500

600

calcário vermiculita argilas titânio rochasornamentais

água mineral rochasbritadas

gipsita

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Page 128: Mineração no Semiárido Brasileiro

127

Gráfico VII.6

PE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO 2007

195

163

135

90

84

82

42

27

18

15

15

13

12

12

11

11

9

9

8

7

5

5

3

2

2

0

0

0

0

1

128

155

60

89

83

108

39

0

21

11

16

13

0

12

50

0

9

19

11

7

0

11

12

0

3

2

12

0

13

0

135

225

70

60

78

62

28

0

2

12

8

13

0

10

49

0

3

17

9

2

0

11

11

0

0

1

0

0

0

0 50 100 150 200 250

Araripina (PE)

Ipubi (PE)

Caruaru (PE)

Garanhuns (PE)

Ouricuri (PE)

Trindade (PE)

Sertânia (PE)

Bom Conselho (PE)

Floresta (PE)

Arcoverde (PE)

Bodocó (PE)

Paranatama

Salgueiro (PE)

Serra Talhada (PE)

Bom Jardim (PE)

Parnamirim (PE)

Itacuruba (PE)

Petrolina (PE)

Alagoinha (PE)

Gravatá (PE)

São Caitano (PE)

Tacaimbó (PE)

Pedra (PE)

Altinho (PE)

Bezerros (PE)

Caetés (PE)

Custódia (PE)

Petrolândia (PE)

Santa Maria da Boa Vista (PE)

Vertente do Lério (PE)

mun

icíp

ios

nº pessoas

2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 129: Mineração no Semiárido Brasileiro

128

III.7.2 – Água Mineral

A produção de 33,6 milhões de litros de água mineral do semiárido pernambucano foi avaliada em 1,5 milhões de Reais e equivalente, em volume, a 15% de toda a produção de água mineral do estado. Por ordem de importância figuraram: Garanhuns, 49,3%, Caruaru, 34,3%, Paranatama, 13% e São Caitano, 3,4%. O setor empregou no ano em análise 121 trabalhadores, 12,4% de toda a mão de obra empregada na mineração formal do semiárido pernambucano.

III.7.3 - Gipsita

É o carro chefe da mineração do semiárido na UF, responsável por 52,3% do valor da produção; produção bruta de 1.681.711 toneladas, comercializada/transferidas por 23,6 milhões de Reais, tendo sido obtida nos municípios de: Ouricuri, 48%, Ipubi 28,2%, Araripina, 18,6%, Trindade 4,6% e Bodocó, 0,6%. As atividades de extração e beneficiamento empregaram 539 trabalhadores, 55,4% do total regional. III.7.4 – Rochas Britadas e Cascalho

Cerca de 106 mil m3 foi a produção formal informada de brita do semiárido pernambucano, comercializada/transferidas por 2,4 milhões de Reais, 99% obtida em: Caruaru, 45%, Garanhuns, 23%, Sertânia 9%, Arcoverde, 8%, Salgueiro, 7%, Petrolina., 4% e Serra Talhada, 3%. A atividade empregou nas operações de extração e beneficiamento 205 trabalhadores. III.7.5 – Rochas Ornamentais

A produção de rochas ornamentais no semiárido pernambucano de 5.471 m3, correspondeu à integralidade da produção da UF e foi avaliada em 4,25 milhões de Reais. Os municípios responsáveis foram: Bom Conselho, 49%, Bom Jardim, 28%, Alagoinha, 14% e Sertânia 1%. A atividade em 2005 ocupou 81 trabalhadores nas operações de extração e beneficiamento. III.7.6 – Ilmenita

A partir de 2006 se iniciou, no semiárido pernambucano, a produção de

ilmenita, no município de Floresta. Em 2007 a produção bruta informada foi de 114.309 toneladas, que equivaleu a 12% da produção bruta nacional, e produção de concentrado de 70.870 toneladas. O resultado da comercialização/transferência foi de 12,8 milhões de Reais e as atividades de lavra e beneficiamento empregaram no ano 18 trabalhadores.

Page 130: Mineração no Semiárido Brasileiro

129

III.8 – PIAUÍ

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado do Piauí, em 2007, foi cerca de 10 milhões de Reais, equivalente a 41% de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; proporção que aumentou no triênio 2005-2007 em razão da queda de 30% no valor nominal da produção da UF, gráfico VIII.1.

Gráfico VIII.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL SEMI-ÁRIDO X UF

9.975.403

10.326.988

10.815.725

24.384.829

36.611.523

35.074.197

- 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000 35.000.000 40.000.000

2007

2006

2005

anos

R$

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico VIII.2 apresenta o desempenho da

comercialização/transferência da produção dos municípios produtores mais representativos, responsáveis por quase 100% do valor da produção formal informada do semiárido piauiense em 2007, observando que Castelo do Piauí, Fronteiras, Curimatá e Juazeiro do Piauí responderam por cerca de 96%.

Gráfico VIII.2

VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNIÍPIOS DO SEMI-ÁRIDO

40.2

82,8

5

82.0

49,7

5

87.2

50,0

0

96.7

80,0

0

100.

709,

21

590.

349,

00

735.

365,

00

1.28

5.20

6,42

6.94

0.84

5,89

21.3

70,0

0

170.

272,

59

6.00

0,00

- -

586.

684,

00

606.

206,

24

1.16

5.42

9,85

6.42

0.00

0,00

- 54.4

64,2

8

- - - 123.

063,

11

570.

887,

33

1.08

1.56

4,75

6.18

7.19

0,74

-

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

Jaicós (PI) CampoGrande doPiauí (PI)

Pedro II(PI)

Valençado Piauí

(PI)

Pio IX (PI) Juazeirodo Piauí

(PI)

Curimatá(PI)

Fronteiras(PI)

Castelo doPiauí (PI)

municípios

R$

2.007 2.006 2.005

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 131: Mineração no Semiárido Brasileiro

130

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias produzidas em 2007, cerca de 97% da produção foi devida a comercialização/transferência de: rochas ornamentais (76,6%) e calcário (20,3%). A vermiculita, que em 2005 respondeu por 13% do valor da produção mineral piauiense, posicionou-se abaixo de 1% em 2007 em razão da paralisação da mina, por todo o ano, em Paulistana, gráfico VIII.3.

Gráfico VIII.3

PI - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS20

,00

8.11

0,00

87.2

50,0

0

219.

112,

60

2.02

0.57

1,42

7.64

0.33

8,90

1.33

6.46

8,82

- 6.00

0,00

-

1.77

1.63

6,09

7.02

1.24

0,00

2.79

8.55

4,30

- - -

1.65

2.45

2,08

6.31

0.25

3,85

-

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

9.000.000,00

vermiculita areia gemas argilas calcário rochasornamentais

substâncias

R$

2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 580 trabalhadores, uma redução de 2% no triênio, gráfico VIII.4.

Gráfico VIII.4

PI - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

580

490

593

0 100 200 300 400 500 600 700

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

Page 132: Mineração no Semiárido Brasileiro

131

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: rochas ornamentais (72,4%), calcário (14,3%), gemas (7,1%) e argilas (4,1%), responsáveis por quase 98% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido piauiense, gráfico VIII.5.

Como conseqüência da atividade mineradora, os municípios maiores

empregadores de mão de obra do semiárido foram: Castelo do Piauí 46%, Juazeiro do Piauí 23,6%, Fronteiras 13,4% e Pedro II 7%, responsáveis pela ocupação de 90% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

O Gráfico VIII.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido

piauiense, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade informada formal.

Gráfico VIII.5

PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS

0 3 3 6 24 41

83

420

3 2 4

49

9 23

72

328

0 0 0

50

10 2

176

355

050

100150200250300350400450

níque

lare

iagip

sita

verm

iculita

argila

s

gemas

calcá

rio

rocha

s orna

mentais

substâncias

nº d

e pe

ssoa

s

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

III.8.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido piauiense, responsável por pouco mais de 40% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VIII.3.

III.8.2 – Árgilas

A produção formal informada de 20,5 mil toneladas de argilas do semiárido piauiense foi avaliada em 220 mil Reais equivalente a 11% de toda a produção da UF, destinada ao fabrico de cerâmica vermelha. Por ordem de importância de produção figuraram os municípios: Valença do Piauí, 38%, Campo Grande do Piauí 37% e São João do Piauí, 24%. O setor empregou no ano em análise 24 trabalhadores nas atividades de extração mineral, 4% dos empregados na mineração no estado.

Page 133: Mineração no Semiárido Brasileiro

132

Gráfico VIII.6

PI - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO POR MUNICÍPIOS

0

0

3

3

5

5

5

6

7

7

8

9

41

78

137

266

3

3

3

4

5

5

0

49

18

0

0

6

23

67

65

239

0

0

3

0

5

0

0

50

10

7

0

7

2

171

125

213

0 50 100 150 200 250 300

Capitão Gervásio Oliveira (PI)

Cristino Castro (PI)

Campo Grande do Piauí (PI)

Simões (PI)

Curimatá (PI)

Jaicós (PI)

Valença do Piauí (PI)

Paulistana (PI)

Pio IX (PI)

São João do Piauí (PI)

Queimada Nova (PI)

Piracuruca (PI)

Pedro II (PI)

Fronteiras (PI)

Juazeiro do Piauí (PI)

Castelo do Piauí (PI)

municípios

R$

2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM III.8.3 - Calcário

A produção de calcário no semiárido do Piauí, de 607.466 toneladas corresponde a 89% da produção de toda a UF, comercializada/transferida por 2 milhões de Reais, obtida nos municípios de: Curimatá, 37% do valor da produção e Fronteiras 67%. Observando que na relação de produção bruta, a obtida em Fronteiras, transferida para a produção de cimento foi equivalente a 97% do volume total e em Curimatá, obtida para produção de corretivo de solos. As atividades de extração e beneficiamento empregaram 83 trabalhadores, 14% do total regional. III.8.4 – Rochas Ornamentais

A produção de rochas ornamentais no semiárido piauiense de 5.471 m3, correspondeu a integralidade da produção da UF e foi avaliada em 4,25 milhões de Reais. Os municípios responsáveis foram: Bom Conselho, 49%, Bom Jardim, 28%,

Page 134: Mineração no Semiárido Brasileiro

133

Alagoinha, 14% e Sertânia 1%. A atividade em 2005 ocupou 81 trabalhadores nas operações de extração e beneficiamento.

III.8.5 – Gemas e Vermiculita

A produção formal informada de gemas do semiárido piauiense, ocorreu no município de Pedro II tendo como objetivo a produção de Opala. As informações prestadas dão conta de uma produção bruta de pouco mais de 5 mil toneladas de minério, obtida pelo emprego de 41 trabalhadores, sem no entanto haver qualquer outro dado que permita inferir qual a produção efetiva de gemas. No que toca a vermiculita, o Piauí que já foi o maior responsável pela produção nacional desse bem mineral se encontra no momento com as suas reservas lavráveis esgotadas.

Page 135: Mineração no Semiárido Brasileiro

134

III.9 – RIO GRANDE DO NORTE

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado do Rio Grande do Norte, em 2007, foi em valor de 40,8 milhões de Reais, equivalente a 74% de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; correspondendo a um crescimento nominal de mais de 130% no triênio, gráfico IX.1. Observe-se que neste trabalho não está contabilizada a produção de sal marinho

Gráfico IX.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF

54.391.226

85.447.544

24.412.829

40.785.984

45.771.082

17.423.218

- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000 90.000.000

2007

2006

2005

anos

R$Rio Grande do Norte semi-árido

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico IX.2 apresenta o desempenho da comercialização/transferência

da produção dos municípios produtores mais representativos, responsáveis por 88% do valor da produção do semiárido potiguar em 2007, que foram: Jucurutu (26%), Mossoró (18%), Currais Novos (16,2%), Macaíba (14,1%), Bodó (8,1%) e Parelhas (5,1%).

Gráfico IX.2

VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS

10.2

25.9

36,0

0

7.10

4.59

1,41

6.36

7.46

8,25

5.53

3.04

2,73

3.18

6.75

1,00

2.02

1.84

5,41

13.4

95.6

13,2

8

7.65

5.46

8,38 10

.137

.518

,96

5.30

9.18

7,84

3.58

6.65

4,00

2.04

9.49

3,20

79.5

64,8

2

4.79

0.99

9,92

3.80

6.94

9,22

1.87

5.31

0,81

1.56

6.38

8,00

1.11

8.46

9,18

-

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

Jucurutu Mossoró Currais Novos Macaíba Bodó Parelhasmunicípios

R$

2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 136: Mineração no Semiárido Brasileiro

135

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias produzidas em 2007, quase 86% deste foi devida a comercialização/transferência de: ferro (22,5%), calcário (18,1%), rochas ornamentais (16%), rochas britadas (12,7%), schelita (11,3%), e água mineral, (5,1%), gráfico IX.3.

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 1.294 trabalhadores, um acréscimo de 27% no triênio, gráfico IX.4.

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela

ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: schelita (19,2%), calcário (17,2%), ferro (13%), água mineral (11,4%), argilas (10,5%), gemas (9,7%), rochas ornamentais (9,1%) e rochas britadas (7,2%); responsáveis por 97% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido potiguar, gráfico IX.5.

Gráfico IX.3

RN - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

10.4

51.8

72,0

0

8.38

7.49

6,94

7.41

9.30

8,72

5.90

9.27

4,81

5.24

0.86

5,66

2.38

9.17

9,89

13.5

75.7

81,5

6

8.48

4.05

1,92

3.98

8.10

1,25

3.54

2.37

7,35

11.6

92.3

79,5

8

3.02

1.19

4,07

204.

604,

82

5.47

3.27

2,62

3.39

2.96

4,76

171.

397,

10

3.18

3.11

7,80

2.30

5.26

2,11

-

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

ferro calcário rochasornamentais

rochasbritadas

schelita água mineral

substâncias

R$

2.007,0 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores

empregadores de mão de obra do semiárido foram: Currais Novos (20,2%), Mossoró (12,8%), Jucurutú (12,2%), Macaíba (12%), Parelhas (11,6%), Açú (6,3%) e Bodó (5,6%), responsáveis pela ocupação de cerca de 80% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.

Page 137: Mineração no Semiárido Brasileiro

136

O Gráfico IX.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido potiguar, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade informada formal.

Gráfico IX.4

RN - PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

1.294

967

1019

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

Gráfico IX.5

RN - PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS

0 1 4 6

25

93

118125

136

147

168

223

80 0 1

36

6874

104

53

105

162

83

16

1 06 8

94

51

171

86

136

165

133

0

50

100

150

200

250

feldspato saibro mica ouro areia rochasbritadas

rochasornamentais

gemas (m3) argila água mineral ferro calcário

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

Page 138: Mineração no Semiárido Brasileiro

137

Gráfico IX.6

RN - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO

262

165

158

155

150

81

72

54

47

19

18

16

16

13

12

11

8

8

6

6

4

4

3

3

1

1

1

0

0

0

0

0

213

49

158

103

137

8

72

33

47

6

8

3

22

15

16

12

5

8

11

8

4

4

0

3

1

1

0

1

3

10

1

5

122

131

158

107

140

8

50

18

30

12

15

16

10

15

0

11

11

2

7

0

0

0

17

0

1

2

1

16

6

18

0

0

0 50 100 150 200 250 300

Currais Novos (RN)

Mossoró (RN)

Jucurutu (RN)

Macaíba (RN)

Parelhas (RN)

Açu (RN)

Bodó (RN)

Governador Dix-Sept Rosado (RN)

Apodi (RN)

Caicó (RN)

Cruzeta (RN)

João Câmara (RN)

Ielmo Marinho (RN)

Upanema

Jandaíra (RN)

Lajes (RN)

Itajá (RN)

Ipanguaçu (RN)

Monte Alegre (RN)

Messias Targino (RN)

Santa Cruz (RN)

Jardim do Seridó (RN)

Taipu (RN)

São Pedro (RN)

Serra do Mel (RN)

Macau (RN)

Carnaubais (RN)

São Fernando (RN)

Equador (RN)

Cerro Corá (RN)

Bom Jesus (RN)

Acari (RN)

mun

icíp

ios

nº pessoas

2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 139: Mineração no Semiárido Brasileiro

138

III.9.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido potiguar, responsável por mais de 70% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro bastante diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VII.3. III.9.2 – Ferro

A produção bruta informada em 2007 de minério de ferro no Rio Grande do Norte, de 518.828 toneladas, ocorreu no semiárido, nos municípios de Cruzeta, 3,6% e Jucurutu, 96,4%, gerando uma produção beneficiada de 359,3 mil toneladas das quais 266,3 mil toneladas foram comercializadas por 31 milhões de Reais. A proposta de destino para o minério de ferro a ser produzido na Mina do Bonito em Jucurutú será tanto para o mercado externo (quando o minério deverá ser exportado pelo Porto de Suape em Pernambuco) quanto para o mercado interno (ocasião em que o produto beneficiado será vendido FOB mina para a empresa COSIPER), em São José de Belmonte/PE. III.9.3 – Calcário

Em 2007 praticamente toda a produção informada de calcário do Rio Grande do Norte, de 532,5 mil toneladas, ocorreu no semiárido e foi comercializada/transferida por 11,4 milhões de Reais, tendo sido obtida em: Gov. Dix-Sept Rosado, 11% (destinado ao fabrico de cal virgem para a indústria metalúrgica), João Câmara, 12,6% (destinada a uso como corretivo de solos) e Mossoró 76% (destinada ao fabrico de cimento). Os trabalhos de extração e beneficiamento de calcário na Unidade Federada empregaram 223 trabalhadores. III.9.4 – Água Mineral

A produção de 37,7 milhões de litros de água mineral do semiárido potiguar foi comercializada/transferida por 2,4 milhões de Reais e equivalente, em volume, a 37% de toda a produção de água mineral do estado. Por ordem de importância no semiárido, figuraram: Macaíba, 68%, Apodi, 29% e Upanema, 3%. O setor empregou no ano em análise 147 trabalhadores, 11,4% de toda a mão de obra empregada na mineração formal do semiárido potiguar.

III.9.5 – Rochas Britadas

Cerca de 142 mil m3 foi a produção formal informada de brita do semiárido potiguar, comercializada/transferidas por 5,9 milhões de Reais, obtida em: Macaíba, 63,5%, Taipú, 21,2%, Caicó, 7,3%, Ielmo Marinho 5,7% e em Mossoró, 2,3%. A atividade empregou nas operações de extração e beneficiamento 93 trabalhadores. III.9.6 – Rochas Ornamentais

A produção de Rochas Ornamentais do Rio Grande do Norte, em volume de 8.623 m3 foi integralmente obtida no semiárido e os blocos comercializados por um

Page 140: Mineração no Semiárido Brasileiro

139

valor informado total de 7,4 milhões de Reais, o que equivaleu a 18,5% do valor informado para o semiárido estadual. A produção ocorreu em Currais Novos 58%, Parelhas, 17%, Equador 12%, Apodi e Lajes, 6% cada e Messias Targino 1% do volume produzido. A atividade no ano empregou 118 trabalhadores. III.9.7 – Tungstênio

A produção potiguar de 35,7 mil toneladas de minério de tungstênio, em 2007, foi totalmente obtida nos municípios do semiárido: Bodó, 16%, e Currais Novos, 84%. Após tratamento gerou 301 toneladas de concentrado, equivalente a 31% da produção brasileira: 36% em Bodó, e 64% em Currais Novos, comercializado por 5,2 milhões de Reais. O setor produtor de concentrado de tungstênio empregou em 2007 nas operações de extração e de beneficiamento 248 trabalhadores.

Page 141: Mineração no Semiárido Brasileiro

140

III.10 – SERGIPE

A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do estado de Sergipe, em 2007, foi em valor de 1,9 milhões de Reais, equivalente a 0,4% de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; correspondendo a um crescimento nominal de quase 75% no triênio, gráfico X.1. Observando-se que com relação a 2006 houve uma queda de 12,5%.

Gráfico X.1

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF

1.920.045

2.092.226

1.100.305

455.949.007

356.582.346

389.943.165

- 100.000.000 200.000.000 300.000.000 400.000.000 500.000.000

2007

2006

2005

anos

R$

semi-árido SE

FONTE – DIDEM/DNPM

O gráfico X.2 apresenta o desempenho da comercialização/transferência

da produção dos municípios produtores, observando-se que os responsáveis por quase 92% do valor da produção do semiárido sergipano em 2007, foram: Porto da Folha, 61,7% e Simão Dias 30%.

Gráfico X.2 VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS

REPRESENTATIVOS

132.

729,

00

19.9

12,5

0

1.12

7.60

2,19

- -

639.

801,

35

145.

251,

00

1.20

0,00

939.

706,

70

127.

686,

00

-

878.

382,

00

105.

183,

00

-

258.

852,

83

- 28.0

00,0

0 708.

269,

00

-200.000,00400.000,00600.000,00800.000,00

1.000.000,001.200.000,00

Ced

ro d

e

São

João

Mac

ambi

ra

Porto

da

Folh

a

Prop

riá

Rib

eiró

polis

Sim

ão D

ias

municípios

R$

2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 142: Mineração no Semiárido Brasileiro

141

Em termos de importância na composição do valor total das substâncias produzidas em 2007, quase 87% deste foi devida a comercialização/transferência de calcário, gráfico X.3.

No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e

beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 48 trabalhadores, um acréscimo de 37% no triênio, gráfico X.4.

Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela

ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: calcário, 65% e argilas 27% responsáveis por 92% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido sergipano, gráfico X.5. E, os municípios maiores empregadores de mão de obra foram: Porto da Folha e Simão Dias com 35% cada, dos empregados na mineração da UF em 2007.

O Gráfico X. 6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido

sergipano, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade informada formal.

Gráfico X.3

VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS

152.

641,

50

1.67

4.92

3,54

92.4

80,0

0

-

146.

451,

00

1.81

5.88

8,70

2.20

0,00

127.

686,

00

105.

183,

00

967.

121,

83

- 28.0

00,0

0

-200.000,00400.000,00600.000,00800.000,00

1.000.000,001.200.000,001.400.000,001.600.000,001.800.000,002.000.000,00

argilas calcário filito rochas britadas

substâncias

R$

2007 2006 2005

FONTE – DIDEM/DNPM

III.10.1 – PRODUÇÃO MINERAL

O setor produtor de bens minerais do semiárido sergipano, responsável por menos de 0,5% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência às substâncias minerais que se destacam no gráfico X.3, calcário e argilas.

Page 143: Mineração no Semiárido Brasileiro

142

Gráfico X.4

PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI ÁRIDO

0 10 20 30 40 50 60

2007

2006

2005

anos

nº pessoas

FONTE: DIDEM/DNPM

Gráfico X.5

PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS

13

31

3 1

9

22

06

22

53

37

0

10

20

30

40

50

60

argilas calcário filito rochas britadas

substâncias

nº p

esso

as

2007 2006 2005

FONTE DIDEM-DNPM

III.10.2 – Calcário

Em 2007 a produção transferida/comercializada de calcário, nos estados bruto e beneficiado foi de cerca de 675 mil Reais, e equivaleu, no estado bruto a quase 5% da produção total do estado, de quase cinco milhões de toneladas de calcário. O beneficiamento foi voltado preferencialmente ao fabrico de corretivo de solos tendo o restante se destinado a vários outros setores consumidores. Foram empregados nas operações de lavra e tratamento 31 trabalhadores. III.10.3 – Argilas

Parcela de 33% da produção informada de argilas de Sergipe foi obtida no semiárido, nos municípios de Cedro de São João, 96,5% e Macambira o restante; a produção de Cedro de São João foi integralmente transferida para a PAMESA do Brasil SA, em Pernambuco, o que justifica o baixo valor de comercialização. As operações de lavra, totalmente mecanizadas, envolveram 13 trabalhadores.

Page 144: Mineração no Semiárido Brasileiro

143

Gráfico X.6

SE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO

10

3

17

0

1

17

6

3

10

2

4

12

4

0

11

0

9

11

0 5 10 15 20

Cedro de São João (SE)

Macambira (SE)

Porto da Folha (SE)

Propriá (SE)

Ribeirópolis (SE)

Simão Dias (SE)

municípios

nº pessoas2007 2006 2005

FONTE:DIDEM/DNPM

Page 145: Mineração no Semiárido Brasileiro

144

III.11 – CONCLUSÃO A Bahia é a Unidade da Federação com o maior número de municípios

inseridos no semiárido e, em termos absolutos, a UF com o maior número de municípios envolvidos com atividades de mineração formal nna região, no período 2005-2007. Já em termos relativos, no mesmo período, o Ceará foi a UF que registrou maior intensidade de atividade mineira, 46% dos municípios cearenses inseridos no semiárido informaram algum tipo de atividade mineral. O gráfico IV.1 correlaciona, por UF, o total dos municípios do semiárido e aqueles que apresentaram atividade formal de mineração no triênio 2005-2007.

Gráfico IV.1

71

265

34

170

69

150

34

147

19

127

29

122

26

85

838

629

050

100150200250300

BA PB CE RN PI PE MG AL SE

municípios

MINERAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO SEMI-ÁRIDO POR UF

FONTE: DIDEM/DNPM

Em termos de valor da produção mineral regional informada em 2007,

dentre todos os municípios do semiárido, 26 responderam por 90% dessa, gráfico VI.2, cabendo lugar de destaque a Jaguarari em razão da produção de cobre metálico. Cabe observar que esse produto está incluído na estatística em razão da verticalização da empresa produtora, pois conceitualmente o produto resultante de transformação está fora da abrangência do que se denomina legalmente mineração.

Foram em n.º de 30, as substâncias minerais produzidas em 2007, sendo

10 responsáveis por mais de 90% do total do valor da comercialização/transferência nos estados bruto e beneficiado: cobre, 36%, ouro,15%, bentonita, 7,3%, cromita e rochas

Page 146: Mineração no Semiárido Brasileiro

145

ornamentais, 6,7% cada, grafita, 5,9%, calcário, 5,6%, rochas britadas, ferro e talco, 3% cada. O gráfico VI.3 apresenta o ranking mineral do semiárido.

Gráfico VI.2

MUNICÍPIOS MAIS RELEVANTES NA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO

375.522.497

136.561.930

86.959.066

75.795.759

74.585.831

37.711.717

36.938.857

31.150.863

26.145.547

25.637.267

12.799.718

12.366.322

12.308.474

11.669.509

10.103.212

9.933.789

9.431.884

9.264.714

7.346.891

7.217.490

7.039.484

6.948.456

6.530.606

6.367.468

6.201.461

6.044.251

- 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 400.000.000

Jaguarari (BA)

Brumado (BA)

Barrocas (BA)

Boa Vista (PB)

Jacobina (BA)

Pedra Azul (MG)

Andorinha (BA)

Jucurutu (RN)

Campo Formoso (BA)

Sobral (CE)

Floresta (PE)

Maiquinique (BA)

Ouricuri (PE)

Salto da Divisa (MG)

Caucaia (CE)

Santa Quitéria (CE)

Vitória da Conquista (BA)

Medina (MG)

Mossoró (RN)

Santaluz (BA)

Ipubi (PE)

Castelo do Piauí (PI)

Campina Grande (PB)

Currais Novos (RN)

Ibotirama (BA)

Campo Alegre de Lourdes (BA)

municípios

R$

FONTE: DIDEM/DNPM

Page 147: Mineração no Semiárido Brasileiro

146

Gráfico VI.3

VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR SUBSTÂNCIAS EM 2007

375.522.497

160.885.534

76.716.311

70.301.894

69.973.316

61.747.549

58.551.852

31.689.466

31.685.231

26.169.473

12.799.718

12.401.042

11.637.980

9.574.634

9.141.255

6.222.490

5.582.137

5.240.866

2.420.192

1.550.181

1.496.143

1.222.403

1.135.469

1.043.439

957.960

520.920

379.794

223.950

132.081

92.480

- 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 400.000.000

cobre

ouro

bentonita

cromita

rochas ornamentais

grafita

calcário magnesiano

rochas (britadas) e cascalho

ferro

talco

titânio

gipsita

fosfato

água mineral

diatomita

magnesita

lítio

schelita

feldspato

argilas

gemas (t)

manganês

areias industriais

tufo vulcânico

barita

caulim

vermiculita

nefelina sienito

quartzo

filito

substâncias

R$

FONTE: DIDEM/DNPM

Page 148: Mineração no Semiárido Brasileiro

147

Outro dado importante, nunca esquecendo o grave problema da informalidade que afeta também os dados apresentados nos dois parágrafos anteriores, é a ocupação de mão de obra pelo setor minerador; a mineração formal empregou em 2007, no semiárido, 12.811 pessoas, 30% nas instalações de beneficiamento e 70% nas minas, na produção de minério bruto. A distribuição do pessoal ocupado na mineração no semiárido, por unidades federadas, conforme as informações prestadas ao DNPM pelas pessoas físicas e jurídicas detentoras de direitos minerários, ficou, conforme o gráfico VI.4: 46% na Bahia, 17,4% no Ceará, 10,1% no Rio Grande do Norte,7,6% em Pernambuco, 6,5% na Paraíba, 6,3% em Minas Gerais, 4,5% no Piauí, 0,9% em Alagoas e 0,4% em Sergipe.

Gráfico VI.4

PESSOAL OCUPADO POR UF

BA

CE

MG

PB

PE

PIRN

ALSE

FONTE: DIDEM/DNPM

Por fim uma constatação para reflexão, o somatório da produção mineral em estado bruto em 2007, de todo o semiárido, foi de cerca de 20 milhões de toneladas de minério que, a título ilustrativo, pode-se considerar que equivalha a um corpo tabular de 12,5 quilômetros quadrados com 1 metro de espessura. Ou seja, considerando-se que o semiárido brasileiro está inscrito numa poligonal de 982.563 km2, depreende-se que a atividade de mineração afetou, diretamente, parcela aproximada de 0,0012% de toda sua superfície. Naturalmente, que há de se considerar que não foram contabilizadas nesse cálculo as parcelas envolvidas com a mineração informal e também as áreas de servidão das minas.

Page 149: Mineração no Semiárido Brasileiro

148

ANEXO I

ÍNDICES SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS

Page 150: Mineração no Semiárido Brasileiro

149

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Abaiara (CE) 45,90 67,20 42,98 53,89 22,88 71,76 0,62 5177 3208 8385 59,97 0,627 Acarape (CE) 94,70 62,90 60,34 63,00 20,49 79,35 0,51 5902 7025 12927 69,27 0,623 Acari (RN) 18,20 68,67 36,70 66,58 23,11 133,38 0,49 2348 8841 11189 75,72 0,698 Acopiara (CE) 20,50 62,06 64,09 37,17 25,54 90,04 0,72 24907 22230 47137 57,05 0,597 Açu (RN) 36,90 65,66 47,56 59,58 18,73 141,27 0,60 13259 34645 47904 71,13 0,677 Águas Vermelhas (MG) 9,40 65,91 42,48 64,10 17,63 92,93 0,61 3763 8115 11878 64,93 0,628 Alagoinha (PE) 69,50 65,79 54,41 55,72 25,27 92,26 0,56 5797 6738 12535 64,60 0,630 Alcântaras (CE) 70,80 62,80 60,81 55,32 25,92 68,42 0,55 6786 2762 9548 61,35 0,607 Altinho (PE) 48,80 62,62 69,48 41,25 26,35 83,88 0,58 11589 10542 22131 56,13 0,590 Alto Santo (CE) 11,60 70,83 30,51 54,35 22,59 92,75 0,57 9947 5447 15394 62,47 0,654 Anagé (BA) 21,90 63,89 46,22 35,12 25,29 61,94 0,57 26852 4208 31060 61,36 0,586 Andorinha (BA) 13,00 58,97 66,00 42,30 26,97 76,26 0,60 11439 4335 15774 60,41 0,570 Anísio de Abreu (PI) 20,20 67,39 34,50 67,31 17,09 88,09 0,55 3818 3348 7166 62,28 0,635 Antonina do Norte (CE) 25,90 66,42 45,92 47,24 27,33 73,91 0,60 2080 4429 6509 57,07 0,613 Aparecida (PB) 26,30 65,94 39,12 59,41 24,49 97,80 0,59 2931 2963 5894 62,80 0,628 Apodi (RN) 21,90 68,05 38,85 52,62 22,43 87,77 0,55 17821 16353 34174 67,15 0,654 Apuiarés (CE) 22,20 64,74 52,53 46,78 27,69 62,09 0,58 7087 5453 12540 64,58 0,622 Aracati (CE) 47,90 66,84 44,32 57,43 18,68 107,65 0,58 22008 39179 61187 71,21 0,672 Araci (BA) 30,20 61,21 56,49 45,99 24,18 59,24 0,60 31395 16189 47584 55,68 0,557 Aracoiaba (CE) 38,30 62,90 60,34 58,87 24,04 72,31 0,57 11859 12205 24064 59,23 0,597 Araçuaí (MG) 15,80 67,64 36,29 54,61 19,40 131,71 0,64 15252 20461 35713 76,34 0,687 Arapiraca (AL) 506,50 64,01 47,40 64,83 13,72 129,21 0,59 34112 152354 186466 69,60 0,656 Arara (PB) 293,40 58,16 69,71 44,45 32,96 75,98 0,53 3943 7587 11530 50,53 0,551 Araripina (PE) 36,90 67,72 46,14 57,48 15,09 114,79 0,68 36247 34651 70898 65,44 0,650 Arcoverde (PE) 161,80 68,26 43,96 61,99 22,17 170,86 0,61 6299 55301 61600 75,94 0,708 Assaré (CE) 18,60 63,81 56,43 36,94 25,02 65,21 0,62 11454 9428 20882 55,38 0,577 Avelino Lopes (PI) 8,00 58,67 67,35 66,43 24,30 63,35 0,51 4507 5118 9625 69,74 0,574 Banabuiú (CE) 13,20 67,03 43,61 41,27 26,71 83,31 0,63 8551 7622 16173 59,62 0,629 Barbalha (CE) 104,00 67,83 40,66 60,67 22,60 116,26 0,62 16362 30669 47031 73,83 0,687

Page 151: Mineração no Semiárido Brasileiro

150

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Barra do Mendes (BA) 8,30 59,84 62,20 58,69 22,87 89,72 0,55 8031 5579 13610 80,55 0,636 Barreira (CE) 74,40 63,19 59,08 55,98 23,27 75,17 0,55 10649 6375 17024 66,01 0,619 Barro (CE) 28,70 68,60 37,93 54,93 26,93 86,46 0,54 9141 10866 20007 67,04 0,658 Bela Vista do Piauí (PI) 8,00 60,29 60,29 44,52 22,66 63,08 0,54 2205 758 2963 79,83 0,620 Belém do Brejo do Cruz (PB) 11,70 62,10 52,95 65,01 23,92 73,53 0,49 2527 4484 7011 53,28 0,570 Belo Monte (AL) 20,40 62,75 52,40 58,46 16,70 59,4 0,58 5596 1226 6822 52,11 0,565 Bezerros (PE) 105,20 62,85 68,33 47,89 25,16 116,26 0,56 12805 44566 57371 63,01 0,619 Boa Viagem (CE) 18,40 64,54 53,37 52,12 22,93 82,68 0,67 29486 20820 50306 57,74 0,611 Boa Vista (PB) 11,10 68,11 32,31 58,70 18,86 116,30 0,56 2711 2272 4983 78,31 0,688 Boa Vista do Tupim (BA) 7,00 63,55 47,46 50,72 16,62 59,07 0,60 12568 5840 18408 65,13 0,605 Bodó (RN) 11,20 60,78 68,12 44,96 24,60 71,33 0,59 1545 1230 2775 59,90 0,595 Bodocó (PE) 19,80 66,16 52,77 50,99 19,24 76,26 0,66 22429 9302 31731 60,15 0,611 Bom Conselho (PE) 52,60 60,30 81,84 47,16 24,48 80,55 0,62 16863 25222 42085 57,69 0,572 Bom Jardim (PE) 179,80 67,28 47,96 40,58 29,89 73,63 0,58 23980 13033 37013 61,95 0,618 Bom Jesus (RN) 65,70 67,14 42,06 49,36 25,83 85,81 0,59 2333 6275 8608 60,41 0,625 Boquira (BA) 14,10 66,54 37,18 36,69 30,15 80,92 0,64 15521 6600 22121 67,09 0,638 Brejo Santo (CE) 56,10 69,09 36,25 61,27 18,71 114,54 0,63 15806 22678 38484 65,59 0,673 Brotas de Macaúbas (BA) 5,50 63,94 46,02 26,97 32,99 64,08 0,69 9953 3050 13003 74,32 0,628 Brumado (BA) 28,30 67,12 35,33 58,71 22,04 135,33 0,59 20960 40710 61670 76,78 0,693 Cachoeira de Pajeú (MG) 12,50 65,70 43,30 59,21 20,99 76,37 0,55 5388 3135 8523 65,77 0,622 Caetés (PE) 74,30 58,18 94,11 50,96 27,08 55,78 0,55 18629 5508 24137 49,68 0,521 Caetité (BA) 19,10 68,53 31,05 53,25 21,23 108,25 0,68 21631 23459 45090 69,29 0,673 Caicó (RN) 46,60 73,32 22,51 68,25 17,67 206,64 0,58 6378 50624 57002 79,03 0,756 Cajazeiras (PB) 96,00 66,50 37,30 57,55 23,77 148,40 0,62 12751 41964 54715 72,75 0,685 Campina Grande (PB) 549,70 63,47 47,76 66,04 17,92 226,09 0,64 17847 337484 355331 82,88 0,721 Campo Alegre de Lourdes (BA) 10,00 62,59 51,06 48,60 17,28 62,98 0,63 21068 6539 27607 62,79 0,580 Campo Alegre do Fidalgo (PI) 5,50 56,79 76,23 34,13 25,12 51,28 0,65 4041 410 4451 55,81 0,529 Campo Formoso (BA) 9,10 60,86 57,93 55,79 17,13 91,24 0,66 40939 21003 61942 66,76 0,613 Campo Grande do Piauí (PI) 14,30 62,93 49,76 59,65 19,60 62,89 0,55 3702 1180 4882 54,99 0,570

Page 152: Mineração no Semiárido Brasileiro

151

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Campos Sales (CE) 23,30 66,78 44,54 56,28 21,64 123,88 0,69 8431 17135 25566 61,90 0,655 Cândido Sales (BA) 21,80 63,40 48,00 60,18 16,16 110,80 0,56 9592 18924 28516 66,86 0,636 Canindé (CE) 21,70 67,29 42,64 53,35 19,77 77,17 0,62 30028 39573 69601 64,58 0,634 Canudos (BA) 4,60 60,34 60,08 57,52 22,17 75,30 0,55 6749 7012 13761 67,83 0,599 Capitão Gervásio Oliveira (PI) 2,30 62,13 52,82 39,93 25,25 53,39 0,58 3075 358 3433 62,52 0,580 Caraí (MG) 16,80 66,88 38,95 68,87 19,49 84,13 0,56 14280 6701 20981 65,33 0,636 Caridade (CE) 19,70 67,19 43,00 61,59 19,16 67,73 0,56 7223 8381 15604 62,81 0,618 Cariré (CE) 26,70 66,99 43,77 48,06 27,42 67,34 0,60 13158 5459 18617 62,24 0,622 Carnaubais (RN) 15,40 66,51 44,36 43,95 23,61 118,81 0,64 6088 2104 8192 63,30 0,651 Caruaru (PE) 271,80 67,36 47,66 69,88 15,35 209,76 0,58 36227 217407 253634 77,41 0,713 Casserengue (PB) 27,80 58,62 67,58 38,12 27,70 48,17 0,52 4002 2566 6568 43,05 0,513 Castelo do Piauí (PI) 8,10 64,58 43,76 50,43 21,35 72,31 0,56 9097 9242 18339 60,99 0,596 Caucaia (CE) 209,30 70,83 30,50 70,63 11,93 129,23 0,56 24391 226088 250479 81,02 0,721 Cedro de São João (SE) 73,60 68,33 31,65 61,42 23,03 105,69 0,53 728 4650 5378 76,80 0,684 Cerro Corá (RN) 26,90 60,78 68,12 44,32 27,75 70,12 0,57 6049 4790 10839 61,73 0,592 Chorozinho (CE) 60,70 64,88 52,00 71,43 20,42 82,49 0,53 9238 9469 18707 64,22 0,633 Comercinho (MG) 13,10 62,68 55,60 46,72 22,61 61,54 0,59 6864 3340 10204 69,54 0,603 Congo (PB) 13,90 66,50 37,30 59,10 25,65 82,22 0,48 2426 2176 4602 64,86 0,631 Coreaú (CE) 24,50 65,80 48,30 60,42 20,53 64,44 0,52 8718 11263 19981 52,45 0,591 Coribe (BA) 5,60 65,21 41,57 39,19 18,00 55,83 0,62 9453 5695 15148 67,14 0,611 Coronel Murta (MG) 11,20 67,64 36,29 65,19 21,00 95,05 0,56 2657 6477 9134 76,24 0,673 Crato (CE) 93,40 67,83 40,66 62,01 18,71 168,05 0,66 20729 83917 104646 77,09 0,716 Cristino Castro (PI) 4,30 67,14 35,27 68,88 21,62 115,56 0,66 3099 6170 9269 64,72 0,657 Cruzeta (RN) 28,10 70,09 32,05 64,56 21,48 158,76 0,61 2161 5977 8138 75,08 0,713 Cubati (PB) 39,40 58,83 66,64 54,84 23,28 87,22 0,53 2358 4030 6388 64,25 0,591 Curaçá (BA) 4,50 61,71 54,50 47,11 16,32 95,15 0,59 18066 10775 28841 68,17 0,626 Curimatá (PI) 4,00 67,36 34,57 50,53 22,62 117,79 0,74 4251 5267 9518 77,54 0,680 Currais (PI) 1,40 57,67 71,95 58,50 20,43 54,29 0,54 3531 701 4232 63,96 0,559 Currais Novos (RN) 46,00 70,09 32,05 59,67 23,82 170,80 0,61 5262 35529 40791 76,06 0,724

Page 153: Mineração no Semiárido Brasileiro

152

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Curral de Dentro (MG) 10,40 59,27 71,78 58,87 15,52 85,30 0,58 2407 3566 5973 67,74 0,597 Custódia (PE) 20,20 69,09 40,70 48,22 28,15 102,92 0,61 13324 16645 29969 63,30 0,653 Equador (RN) 18,10 69,17 35,04 57,59 22,07 98,88 0,52 1340 4324 5664 68,63 0,665 Érico Cardoso (BA) 17,30 65,20 41,62 27,71 27,29 74,34 0,61 10838 1322 12160 55,13 0,592 Euclides da Cunha (BA) 22,60 60,34 60,08 51,52 22,97 79,05 0,59 29354 24531 53885 63,31 0,596 Floresta (PE) 6,70 70,45 35,57 54,72 24,76 114,16 0,63 9182 15547 24729 75,81 0,698 Forquilha (CE) 31,90 67,05 43,53 56,39 20,62 92,36 0,59 5869 11619 17488 62,56 0,643 Frecheirinha (CE) 85,90 65,48 49,57 50,28 18,35 70,40 0,61 5373 6459 11832 54,57 0,605 Fronteiras (PI) 12,70 62,93 49,76 67,02 21,32 111,48 0,59 4266 5746 10012 60,30 0,613 Garanhuns (PE) 251,40 65,84 54,20 61,87 19,02 167,83 0,62 14314 103435 117749 75,72 0,693 Governador Dix-Sept Rosado (RN) 9,30 64,58 51,77 51,95 23,86 80,85 0,55 5868 5904 11772 69,06 0,637 Gravatá (PE) 136,70 65,41 56,11 62,16 21,07 137,74 0,56 11710 55563 67273 68,12 0,654 Groaíras (CE) 56,00 68,76 37,38 52,83 26,24 84,73 0,58 3153 5588 8741 63,50 0,653 Guanambi (BA) 56,70 66,85 36,18 65,05 15,53 152,91 0,66 17725 54003 71728 76,94 0,701 Gurjão (PB) 10,70 62,47 51,53 61,41 25,68 96,22 0,49 1105 1684 2789 72,63 0,639 Horizonte (CE) 176,10 67,41 42,21 70,55 13,79 125,68 0,62 5668 28122 33790 71,82 0,679 Iaçu (BA) 11,60 56,40 78,11 53,43 19,88 87,53 0,58 6865 21636 28501 68,70 0,592 Ibaretama (CE) 15,40 64,54 53,37 45,55 30,66 62,56 0,53 9195 3366 12561 58,53 0,597 Ibiassucê (BA) 33,40 68,08 32,39 61,24 21,70 104,32 0,54 8791 4037 12828 70,66 0,659 Ibicoara (BA) 14,70 62,13 52,84 71,23 12,80 120,38 0,57 10437 4016 14453 71,71 0,632 Ibipitanga (BA) 14,10 67,88 32,98 45,72 22,90 90,10 0,57 9756 3663 13419 61,46 0,625 Ibotirama (BA) 17,30 67,26 34,90 49,89 14,64 141,35 0,69 7765 16384 24149 74,87 0,697 Icó (CE) 32,30 63,00 59,91 49,45 27,39 86,90 0,62 36474 26047 62521 59,63 0,607 Ielmo Marinho (RN) 32,50 65,35 48,75 44,22 20,66 66,61 0,62 9126 1123 10249 55,38 0,590 Igaporã (BA) 18,80 67,24 34,96 63,73 21,16 99,86 0,64 7456 7101 14557 70,20 0,655 Iguatu (CE) 82,20 68,65 37,78 66,71 19,88 151,13 0,59 23249 62366 85615 69,21 0,692 Imaculada (PB) 50,40 56,44 77,91 37,90 25,38 52,01 0,60 7387 4190 11577 63,00 0,542 Independência (CE) 7,90 68,90 36,88 61,26 26,31 98,14 0,58 14997 10265 25262 62,22 0,657 Ipanguaçu (RN) 32,40 63,60 55,75 49,27 19,91 85,56 0,56 7572 4352 11924 62,65 0,613

Page 154: Mineração no Semiárido Brasileiro

153

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Ipaporanga (CE) 17,40 67,91 40,38 32,61 31,58 55,01 0,56 8044 3203 11247 56,98 0,609 Ipubi (PE) 23,90 64,44 60,62 56,60 19,01 85,30 0,68 9603 13439 23042 57,86 0,600 Ipupiara (BA) 6,40 66,14 38,48 43,63 26,14 88,28 0,63 3357 5184 8541 81,41 0,670 Irauçuba (CE) 14,10 66,99 43,77 49,55 24,14 62,66 0,59 8687 10873 19560 61,75 0,618 Irecê (BA) 170,30 59,84 62,20 68,49 12,06 157,62 0,61 4293 53143 57436 81,57 0,666 Itacarambi (MG) 13,90 59,41 71,09 63,40 18,44 93,12 0,57 4151 13304 17455 74,32 0,622 Itacuruba (PE) 8,40 68,55 42,79 54,97 21,44 116,72 0,59 436 3233 3669 74,06 0,684 Itaiçaba (CE) 27,40 64,00 55,64 58,48 25,55 79,15 0,54 2907 3672 6579 69,85 0,641 Itajá (RN) 30,60 63,83 54,81 59,37 16,58 89,42 0,54 1121 5128 6249 65,76 0,635 Itaobim (MG) 31,20 69,61 29,87 59,46 19,30 122,37 0,63 5195 16076 21271 73,27 0,689 Itapetinga (BA) 35,80 65,78 39,66 69,04 15,99 160,32 0,59 2749 55182 57931 78,18 0,700 Itapicuru (BA) 17,60 57,24 74,01 67,44 20,11 62,83 0,55 22230 5085 27315 52,79 0,521 Itapipoca (CE) 79,20 68,33 38,89 47,42 20,15 83,12 0,64 45888 48481 94369 68,50 0,659 Itarantim (BA) 8,90 66,10 38,62 63,76 15,18 98,76 0,58 3963 12960 16923 72,85 0,659 Itinga (MG) 8,40 66,88 38,95 41,20 24,10 67,36 0,64 8156 5738 13894 68,98 0,624 Itiúba (BA) 20,50 56,15 79,36 42,74 22,99 68,60 0,66 26679 8864 35543 68,25 0,574 Jacaraci (BA) 10,80 68,53 31,05 39,69 26,42 88,60 0,62 9869 3651 13520 66,46 0,654 Jacobina (BA) 32,80 59,12 65,34 58,81 20,24 147,38 0,66 24404 52088 76492 76,60 0,652 Jaguarari (BA) 10,60 62,71 50,60 45,75 25,01 108,57 0,62 14031 13381 27412 71,23 0,646 Jaguaretama (CE) 9,60 68,35 38,83 51,98 23,46 86,89 0,56 10729 7295 18024 64,21 0,645 Jaguaruana (CE) 39,80 69,57 34,60 56,21 21,76 86,29 0,58 13155 16580 29735 64,64 0,654 Jaicós (PI) 17,80 63,36 48,16 44,17 22,06 83,49 0,66 8484 7375 15859 53,12 0,582 Janaúba (MG) 27,90 69,57 29,98 71,66 14,26 154,06 0,60 7760 53891 61651 80,24 0,716 Jandaíra (RN) 14,30 61,03 66,99 55,11 22,63 79,41 0,55 2332 3792 6124 54,22 0,571 Jaramataia (AL) 55,60 62,75 52,40 70,79 15,90 68,35 0,51 2901 2887 5788 53,71 0,580 Jardim (CE) 52,80 67,23 42,86 35,69 20,08 66,16 0,66 19056 7358 26414 64,73 0,642 Jardim do Seridó (RN) 31,60 70,09 32,05 65,22 22,61 155,21 0,54 2744 9297 12041 76,92 0,722 Jati (CE) 20,90 67,41 42,22 60,89 25,64 90,96 0,58 4249 3016 7265 64,29 0,653 Jequié (BA) 48,30 65,78 39,66 66,38 16,98 140,05 0,59 16906 130296 147202 77,68 0,694

Page 155: Mineração no Semiárido Brasileiro

154

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Joaíma (MG) 8,70 65,81 42,88 51,80 33,52 116,70 0,69 4296 10259 14555 64,49 0,646 João Câmara (RN) 36,60 66,30 45,14 53,58 20,79 102,79 0,62 9292 19956 29248 61,57 0,639 Juazeirinho (PB) 32,10 58,70 67,22 51,48 21,42 76,15 0,52 7224 7649 14873 66,45 0,581 Juazeiro (BA) 27,10 61,71 54,50 69,31 13,20 175,15 0,63 41289 133278 174567 79,55 0,683 Juazeiro do Norte (CE) 900,00 67,76 40,94 67,58 18,91 147,11 0,61 9906 202227 212133 75,05 0,697 Juazeiro do Piauí (PI) 5,30 59,61 63,19 38,90 21,41 50,98 0,56 3553 970 4523 55,80 0,539 Jucás (CE) 24,00 61,94 64,67 39,22 26,86 65,56 0,61 10776 11856 22632 62,05 0,597 Jucati (PE) 88,70 57,81 96,37 62,37 23,99 65,58 0,56 7418 2277 9695 56,28 0,553 Jucurutu (RN) 17,90 65,52 48,08 56,54 25,52 105,55 0,59 6931 10388 17319 60,84 0,637 Júlio Borges (PI) 3,60 58,67 67,35 50,06 23,41 51,37 0,60 3930 936 4866 77,43 0,593 Junco do Seridó (PB) 37,20 58,90 66,31 60,12 19,80 78,01 0,52 2489 3479 5968 68,05 0,594 Jupi (PE) 81,50 63,63 64,45 51,49 26,02 91,43 0,59 6544 5785 12329 59,54 0,609 Lajes (RN) 14,10 62,78 59,22 57,51 25,10 101,41 0,53 1429 7970 9399 67,99 0,640 Licínio de Almeida (BA) 15,60 68,53 31,05 39,71 28,84 114,61 0,65 6392 5957 12349 71,39 0,675 Limoeiro do Norte (CE) 64,10 71,99 26,94 61,85 19,81 131,90 0,59 21407 28213 49620 74,29 0,711 Macaíba (RN) 111,40 66,62 43,96 66,63 19,01 115,75 0,57 18842 36041 54883 69,45 0,665 Macajuba (BA) 16,10 61,39 55,74 44,16 25,15 63,43 0,60 7069 4405 11474 65,96 0,590 Macambira (SE) 42,20 67,31 34,75 58,77 21,06 87,40 0,51 3636 2166 5802 69,40 0,649 Macarani (BA) 10,60 65,91 39,23 56,12 22,06 93,75 0,51 3875 10719 14594 63,53 0,637 Macau (RN) 34,30 67,65 40,24 57,55 25,42 135,90 0,49 7088 18612 25700 74,48 0,690 Macaúbas (BA) 13,70 66,40 37,62 35,71 23,77 76,30 0,68 30125 11681 41806 64,82 0,629 Maiquinique (BA) 16,60 63,08 49,21 70,69 17,67 97,98 0,52 2118 5208 7326 66,23 0,623 Malhada de Pedras (BA) 17,50 65,23 41,52 41,95 21,80 75,05 0,58 6078 2348 8426 67,67 0,619 Maravilha (AL) 48,70 64,82 44,34 41,32 18,15 48,21 0,62 8433 5254 13687 55,11 0,563 Massapê (CE) 55,40 65,92 47,85 55,62 20,95 69,01 0,58 10401 19173 29574 56,80 0,600 Mata Grande (AL) 26,40 64,21 46,61 39,95 18,97 60,85 0,70 20301 4731 25032 49,99 0,563 Mata Verde (MG) 30,50 60,67 64,83 64,13 19,36 113,87 0,57 1396 5689 7085 61,78 0,604 Matina (BA) 12,90 66,40 37,64 41,90 21,10 48,00 0,62 7483 2759 10242 59,23 0,592 Medina (MG) 14,90 65,70 43,30 47,99 21,74 91,69 0,59 7148 14493 21641 70,22 0,645

Page 156: Mineração no Semiárido Brasileiro

155

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Meruoca (CE) 73,00 65,10 51,09 50,05 20,76 79,39 0,59 5712 5627 11339 66,75 0,638 Messias Targino (RN) 25,60 61,53 64,69 54,32 25,28 92,30 0,54 808 2910 3718 64,01 0,614 Miguel Calmon (BA) 19,20 59,31 64,50 51,36 23,92 88,28 0,55 13448 14819 28267 74,09 0,619 Milagres (CE) 43,50 67,20 42,98 42,69 21,01 78,96 0,65 15668 11291 26959 65,88 0,641 Mirangaba (BA) 7,30 59,07 65,59 57,58 25,32 62,42 0,52 9548 4713 14261 70,04 0,589 Missão Velha (CE) 60,30 64,72 52,65 50,68 21,01 96,25 0,65 19801 12785 32586 61,93 0,631 Mogeiro (PB) 58,00 56,81 76,10 55,14 26,13 65,04 0,49 8705 4526 13231 56,54 0,545 Monte Alegre (RN) 85,10 70,59 30,48 51,74 21,43 79,92 0,59 11319 7555 18874 61,66 0,645 Montezuma (MG) 5,80 59,27 71,78 52,95 16,99 83,44 0,65 4265 2308 6573 67,17 0,589 Morada Nova (CE) 23,00 69,91 33,48 60,50 22,74 109,14 0,55 30531 33869 64400 64,91 0,670 Morro do Chapéu (BA) 6,30 57,65 72,08 51,93 19,32 106,80 0,63 14701 19793 34494 70,06 0,605 Mossoró (RN) 100,40 69,32 34,55 66,18 18,11 179,59 0,59 14760 199081 213841 80,88 0,735 Mucugê (BA) 5,50 66,61 36,95 49,90 15,64 80,04 0,49 10365 3317 13682 66,10 0,621 Nova Olinda (CE) 41,60 64,57 53,26 49,84 18,98 91,73 0,63 5684 6393 12077 65,79 0,637 Nova Palmeira (PB) 18,00 63,33 48,28 55,06 24,96 84,79 0,48 1521 2052 3573 72,43 0,632 Novo Horizonte (BA) 13,80 67,84 33,11 30,92 20,47 98,50 0,63 6502 2000 8502 71,82 0,658 Novo Oriente (CE) 27,40 65,46 49,65 56,33 22,65 78,53 0,59 13410 12709 26119 52,94 0,602 Ocara (CE) 27,70 63,89 56,10 39,64 28,61 56,83 0,59 15212 6372 21584 59,49 0,594 Olivedos (PB) 11,30 63,16 48,88 49,06 26,29 85,75 0,52 1834 1360 3194 68,54 0,627 Oliveira dos Brejinhos (BA) 6,00 66,40 37,62 37,34 28,31 68,12 0,66 15853 5817 21670 72,81 0,647 Orós (CE) 36,70 64,76 52,46 55,54 29,55 78,54 0,56 6223 15800 22023 64,19 0,627 Ouricuri (PE) 23,80 62,45 70,39 48,13 20,82 104,88 0,74 30125 26608 56733 60,88 0,614 Ouro Branco (AL) 49,10 62,55 53,21 43,42 22,40 66,29 0,61 4777 5300 10077 62,76 0,599 Ourolândia (BA) 12,00 57,65 72,08 55,04 17,23 67,53 0,60 10898 4458 15356 58,87 0,542 Palmeira dos Índios (AL) 147,00 68,00 33,39 60,43 20,44 117,27 0,60 19102 48958 68060 67,55 0,666 Palmeiras (BA) 10,00 66,61 36,95 54,88 22,24 113,07 0,61 3519 3999 7518 76,68 0,679 Paramoti (CE) 21,30 64,93 51,77 43,57 26,81 57,62 0,65 6795 4175 10970 58,88 0,597 Parelhas (RN) 36,70 70,25 31,54 66,93 22,28 122,97 0,53 3713 15606 19319 77,15 0,704 Pariconha (AL) 35,30 61,19 59,00 36,32 24,42 52,68 0,66 7682 2404 10086 55,73 0,551

Page 157: Mineração no Semiárido Brasileiro

156

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Parnamirim (PE) 7,40 71,03 33,49 50,78 24,63 86,00 0,58 11966 7323 19289 70,39 0,665 Patos (PB) 179,70 63,51 47,59 71,84 16,71 163,21 0,59 3812 87949 91761 75,06 0,678 Paulistana (PI) 10,40 62,73 50,53 38,92 20,58 88,55 0,64 7590 8939 16529 59,98 0,605 Pedra (PE) 23,70 64,05 62,46 51,52 23,01 87,14 0,64 9977 10267 20244 57,69 0,601 Pedra Azul (MG) 14,50 65,78 42,97 65,29 15,66 109,31 0,62 3518 20090 23608 72,12 0,660 Pedra Branca (CE) 31,60 65,46 49,65 49,87 23,22 81,90 0,62 23395 17347 40742 53,68 0,605 Pedra Lavrada (PB) 16,90 58,70 67,22 53,50 24,99 74,47 0,51 4171 2446 6617 64,40 0,581 Pedras de Maria da Cruz (MG) 5,80 65,35 44,61 52,69 19,46 74,27 0,58 3888 4983 8871 69,43 0,634 Pedro II (PI) 18,50 66,01 38,89 52,50 23,79 64,70 0,56 15284 20917 36201 61,26 0,605 Petrolândia (PE) 25,10 69,45 39,30 62,02 18,33 115,55 0,58 7721 19599 27320 75,71 0,688 Petrolina (PE) 45,90 70,36 35,89 66,11 12,02 201,23 0,64 52259 166279 218538 82,30 0,747 Piancó (PB) 27,80 65,39 40,98 57,25 26,33 102,47 0,59 4820 10052 14872 64,13 0,634 Picuí (PB) 24,40 60,66 58,76 58,16 22,90 90,94 0,55 7223 10673 17896 65,04 0,606 Pindobaçu (BA) 39,30 59,36 64,29 39,18 18,45 78,29 0,67 10413 10456 20869 68,42 0,596 Pintadas (BA) 21,00 63,45 47,81 50,24 23,16 83,05 0,56 6851 4076 10927 67,89 0,625 Pio IX (PI) 8,10 61,38 55,80 67,25 16,88 79,27 0,61 12227 4278 16505 53,99 0,572 Piracuruca (PI) 11,60 66,46 37,44 52,38 26,12 74,96 0,61 6905 17881 24786 59,82 0,609 Piritiba (BA) 19,10 64,93 42,54 60,70 25,87 89,44 0,57 6309 12728 19037 71,46 0,639 Planaltino (BA) 8,50 63,09 49,16 54,38 17,65 73,92 0,54 4973 2990 7963 54,04 0,577 Pocinhos (PB) 23,60 60,98 57,44 49,22 26,62 73,62 0,53 7323 7557 14880 65,88 0,592 Porteirinha (MG) 20,30 61,84 59,34 55,04 17,33 101,23 0,57 19750 18140 37890 72,47 0,633 Porto da Folha (SE) 21,30 58,93 66,18 35,45 11,50 46,87 0,69 19662 6360 26022 54,28 0,536 Potiraguá (BA) 14,70 64,40 44,40 75,39 9,63 66,77 0,46 7033 7546 14579 64,52 0,605 Propriá (SE) 52,40 59,37 64,26 61,34 25,29 83,31 0,57 9475 10498 19973 66,84 0,597 Queimada Nova (PI) 5,80 56,79 76,23 52,92 25,34 47,34 0,53 7603 729 8332 59,91 0,532 Queimadas (BA) 11,70 60,22 60,59 49,78 24,25 80,70 0,58 14830 9783 24613 69,80 0,613 Quiterianópolis (CE) 17,10 68,90 36,88 68,59 18,62 71,98 0,53 13287 5068 18355 58,79 0,625 Quixadá (CE) 33,70 69,59 34,53 53,88 21,56 101,00 0,60 22766 46888 69654 68,41 0,673 Quixeramobim (CE) 18,00 67,03 43,61 47,07 25,88 85,84 0,61 28635 30600 59235 64,67 0,640

Page 158: Mineração no Semiárido Brasileiro

157

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Quixeré (CE) 28,10 70,39 31,92 59,92 22,45 82,66 0,52 7005 9857 16862 62,16 0,652 Riacho de Santana (BA) 10,50 66,40 37,64 43,10 28,76 70,27 0,64 17632 11011 28643 66,25 0,632 Ribeirão do Largo (BA) 12,20 60,70 58,59 66,84 12,83 75,71 0,45 10852 4451 15303 56,73 0,568 Ribeirópolis (SE) 36,30 58,72 67,13 57,13 21,54 64,38 0,49 14932 4270 19202 58,63 0,556 Rio do Antônio (BA) 14,80 61,87 53,86 37,50 22,13 69,57 0,68 9525 5112 14637 64,78 0,590 Russas (CE) 35,50 71,99 26,94 54,39 20,15 110,33 0,55 21997 35323 57320 73,48 0,698 Ruy Barbosa (BA) 13,60 65,79 39,61 47,05 25,32 85,88 0,62 8763 20263 29026 70,30 0,644 Salgadinho (PB) 15,60 60,66 58,76 43,65 24,10 60,26 0,54 2318 505 2823 58,51 0,564 Salgueiro (PE) 29,70 69,68 38,44 56,00 23,64 141,92 0,65 11680 39891 51571 76,95 0,708 Salinas (MG) 19,40 69,37 30,63 65,18 17,01 135,01 0,60 10442 26278 36720 76,15 0,699 Salitre (CE) 17,40 63,89 56,10 55,17 19,45 55,20 0,55 9436 4489 13925 48,44 0,558 Salto da Divisa (MG) 7,20 64,69 47,21 60,83 22,17 127,85 0,62 1208 5571 6779 64,57 0,642 Santa Cruz (RN) 52,60 67,15 42,04 50,28 22,02 107,58 0,64 5700 25594 31294 68,04 0,655 Santa Luzia (PB) 31,60 67,27 34,85 61,01 21,51 117,54 0,53 1543 12469 14012 73,78 0,676 Santa Maria da Boa Vista (PE) 12,30 67,46 47,22 37,93 11,45 104,22 0,64 22910 14004 36914 69,84 0,669 Santa Quitéria (CE) 9,90 67,70 41,14 47,67 22,51 81,63 0,66 23020 19355 42375 62,80 0,642 Santa Teresinha (PB) 15,50 60,47 59,52 57,27 24,19 71,38 0,51 3121 1607 4728 64,16 0,586 Santaluz (BA) 19,30 63,43 47,88 63,01 18,48 116,12 0,65 12989 17966 30955 67,82 0,646 Santana do Cariri (CE) 20,90 66,58 45,29 34,92 19,31 59,06 0,66 8669 8178 16847 60,69 0,609 Santo André (PB) 12,20 61,13 56,80 59,07 27,49 94,99 0,53 2198 602 2800 70,53 0,626 São Caitano (PE) 89,30 59,82 84,55 45,58 21,65 93,86 0,60 10927 22499 33426 57,39 0,580 São Félix do Coribe (BA) 13,90 66,53 37,22 58,63 15,72 102,28 0,57 3206 8552 11758 76,53 0,683 São Fernando (RN) 8,00 69,17 35,04 61,80 23,17 103,76 0,48 1755 1479 3234 65,82 0,664 São João do Cariri (PB) 5,50 66,06 38,73 58,76 26,90 102,01 0,49 2707 1996 4703 75,33 0,674 São João do Jaguaribe (CE) 30,10 71,99 26,94 52,92 28,71 110,74 0,57 5906 2744 8650 70,97 0,694 São João do Piauí (PI) 11,90 62,38 51,84 59,43 18,91 108,48 0,62 6317 11353 17670 70,17 0,650 São José do Sabugi (PB) 18,10 67,27 34,85 57,91 24,93 89,11 0,48 1691 2212 3903 69,99 0,656 São Mamede (PB) 13,20 64,44 44,27 54,93 26,43 108,45 0,55 2451 5567 8018 70,36 0,646 São Pedro (RN) 37,20 67,25 41,65 49,65 25,21 73,17 0,57 3915 2861 6776 64,54 0,630

Page 159: Mineração no Semiárido Brasileiro

158

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

São Sebastião do Umbuzeiro (PB) 6,80 57,58 72,40 58,80 27,36 87,27 0,52 1085 1809 2894 59,81 0,574 Seabra (BA) 14,80 63,28 48,46 46,19 15,52 110,76 0,66 22673 16749 39422 78,97 0,661 Senador Pompeu (CE) 26,10 62,06 64,09 48,35 27,52 104,29 0,60 11543 15682 27225 64,44 0,618 Senhor do Bonfim (BA) 82,50 62,25 52,35 57,52 22,48 168,89 0,67 16380 51343 67723 78,30 0,690 Sento Sé (BA) 2,60 61,59 54,96 44,94 14,82 71,78 0,60 15197 17264 32461 66,41 0,603 Seridó (PB) 39,90 60,66 58,76 42,09 22,96 57,06 0,55 5645 3461 9106 65,28 0,575 Serra Branca (PB) 17,40 64,50 44,05 55,49 28,23 111,66 0,54 4326 7949 12275 72,99 0,662 Serra do Mel (RN) 13,60 62,83 59,02 65,33 17,26 89,35 0,47 34 8203 8237 68,53 0,619 Serra Talhada (PE) 23,90 69,12 40,58 61,16 22,59 126,98 0,59 21307 49605 70912 70,47 0,682 Sertânia (PE) 13,40 67,43 47,35 47,96 29,74 101,00 0,62 14610 17047 31657 66,43 0,648 Simão Dias (SE) 29,10 63,79 46,59 71,87 19,41 95,78 0,52 366 2166 2532 66,67 0,629 Simões (PI) 12,30 60,29 60,29 56,64 15,32 66,43 0,59 9079 4542 13621 57,79 0,565 Sobral (CE) 72,90 68,30 39,01 68,96 15,12 151,57 0,63 20768 134508 155276 73,56 0,699 Sousa (PB) 81,80 62,67 50,75 63,62 19,16 144,25 0,57 16435 46200 62635 71,79 0,658 Tabuleiro do Norte (CE) 32,30 71,85 27,34 57,02 21,56 123,40 0,56 11246 15852 27098 69,67 0,698 Tacaimbó (PE) 61,30 65,04 57,81 48,73 28,47 79,24 0,54 7002 5927 12929 55,88 0,598 Taiobeiras (MG) 22,80 71,95 23,07 66,68 17,08 129,94 0,61 5552 21795 27347 73,16 0,699 Taipu (RN) 32,50 61,00 67,13 57,10 22,49 65,83 0,57 7393 4138 11531 61,43 0,584 Tamboril (CE) 12,70 67,91 40,38 36,29 30,04 57,94 0,57 13572 12401 25973 59,73 0,620 Taperoá (PB) 21,80 57,30 73,74 47,87 27,16 71,79 0,55 5365 7934 13299 65,86 0,575 Teofilândia (BA) 76,40 62,77 50,36 43,18 26,36 86,00 0,66 14574 5858 20432 66,07 0,607 Trindade (PE) 95,60 61,39 75,93 59,76 15,47 178,13 0,79 4735 17195 21930 65,65 0,641 Triunfo (PB) 37,80 58,64 67,52 50,09 26,86 81,21 0,56 5320 3733 9053 62,16 0,580 Tucano (BA) 15,80 60,34 60,08 53,54 21,72 74,36 0,57 32351 18597 50948 61,03 0,582 Ubajara (CE) 93,00 67,03 43,60 67,82 18,10 108,47 0,57 14605 12490 27095 64,21 0,657 Umburanas (BA) 7,80 57,75 71,59 55,24 19,44 68,28 0,56 7954 6186 14140 58,83 0,553 Upanema (RN) 12,80 61,53 64,69 42,70 28,26 67,53 0,59 5948 5043 10991 63,80 0,589 Valença do Piauí (PI) 14,80 61,18 56,62 56,03 24,61 137,44 0,65 5777 14110 19887 69,31 0,647 Várzea Alegre (CE) 42,90 66,42 45,92 40,59 24,54 80,89 0,63 15576 19268 34844 63,17 0,633

Page 160: Mineração no Semiárido Brasileiro

159

*TOTAL DO SEMIÁRIDO * municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007

Município Densidade demográfi-

ca, 2000

Esperan-ça de vida ao nascer,

2000

Mortalida-de até um

ano de idade, 2000

% da renda

provenien-te de

rendimen-tos do

trabalho, 2000

% da renda

proveni-ente de

transferências

governa-mentais,

2000

Renda per Capita, 2000

Índice de Gini, 2000

População rural, 2000

População urbana,

2000

População total, 2000

Taxa de alfabetiza-ção, 2000

I.D.H. Municipal

2000

Vertente do Lério (PE) 105,30 61,99 72,74 36,14 30,23 60,59 0,56 7028 1508 8536 55,84 0,563 Virgem da Lapa (MG) 15,60 67,64 36,29 52,46 23,60 107,31 0,61 7789 5883 13672 72,25 0,664 Vitória da Conquista (BA) 81,60 64,79 43,03 69,88 13,47 204,90 0,63 36949 225545 262494 80,22 0,708

FONTE – DIDEM/DNPM

Page 161: Mineração no Semiárido Brasileiro

160

ANEXO II

PRODUÇÃO MINERAL DOS MUNICÍPIOS

Page 162: Mineração no Semiárido Brasileiro

161

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 Arapiraca (AL) rochasbritadas 22.600,00 25.106,00 29.500,00 10 10 Belo Monte (AL)

calcário 80.685,00 117.309,00 147.130,00 117.309,00 147.130,00 57 55 55

Jaramataia água mineral 22.750,00 22.750,00 11.402,32 6 Ouro Branco (AL)

rochas ornamentais

100,00 45,00 4.455,00 10

Pariconha (AL) areia 1.880,00 1.080,00 24 7 7 Anagé (BA) gemas (t) 16,00 16,00 48,00 12 12 16 Andorinha (BA) cromita 864.573,00 743.825,00 702.060,00 359 295 357 Araci (BA) ouro 76.339,00 265.975,00 Araci (BA) rochas britadas 13.200,00 13.200,00 211.500,00 7 18 6 Barra do Mendes (BA)

diamante 2.958,00 13

Barrocas (BA) ouro 952.323,00 718.775,00 1.082.230,00 297 Boa Vista do Tupim (BA)

rochas ornamentais

1.695,00 584,00 1.695,00 562,00 1.463.926,93 560.819,01 8 13

Boquira (BA) rochas ornamentais

859,00 1.153,00 1.297,00 626,00 1.016,00 1.401,00 2.847.193,78 5.237.188,97 7.149.115,12 60 90 79

Brotas de Macaúbas (BA)

rochas ornamentais

1.263,00 940,00 1.768,00 754,00 1.451.970,65 333.697,00 76 22

Brumado (BA) dolomito 1.920,00 1.886,00 c/ magnes

ita

c/ magnesita

Brumado (BA) magnesita 1.101.889,00 1.058.238,00 1.066.055,00 179,00 329,00 542,00 64.453,71 61.233,75 123.069,71 296 331 382 Brumado (BA) rochas

ornamentais 749,00 749,00 405.237,13

Brumado (BA) talco 150.611,00 149.847,00 173.595,00 144,00 55,00 31,00 25.763,64 23.868,66 32.647,87 3 70 83 Brumado (BA) vermiculita 936,00 1.119,00 946,00 4 4 4 Caetité (BA) gemas (t) 979,00 479,00 79.966,00 184 Caetité (BA) manganês 102.977,00 191 Caetité (BA) urânio 101.865,00 57.569,00 57.569,00

Campo Alegre de Lourdes

(BA)

fosfato 372.806,00 81.465,00 132.994,00 20 13 32

Campo Formoso (BA)

argilas 3.549,00 15.184,00 74 114 33

Campo Formoso (BA)

calcário 842.496,00 582.808,00 608.229,00 37 38 68

Campo Formoso (BA)

cromita 447.933,00 422.762,00 441.582,00 94 77 95

Cândido Sales (BA)

rochas ornamentais

280,00 325,00 105,00 280,00 325,00 105,00 206.743,38 161.554,00 40.230,00 9 9 9

Canudos (BA) calcário 4.500,00 4.500,00 169.101,00 6 Coribe (BA) manganês 8.486,00 1.184,00 7.783,00 1.068,00 1.222.402,67 153.846,02 16 16 17

Curaçá (BA) rochas ornamentais

213,00 164,00 213,00 134,00 652.125,14 375.248,65 14 18

Érico Cardoso (BA)

rochas ornamentais

760,00 760,00 1.794.709,93 14

Page 163: Mineração no Semiárido Brasileiro

162

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Euclides da Cunha (BA)

calcário 57.215,00 91.615,00 67.721,00 37 54 83

Feira de

Santana (BA) areia 3.755,00 3.755,00 50.955,68 5

Feira de

Santana (BA) argilas 2.155,00 3

Feira de Santana (BA)

rochas britadas 90.420,00 147.373,00 108.920,00 157.462,00 4.232.185,89 43 27 49

Guanambi (BA) argilas 20.617,00 6.845,00 9 3 Guanambi (BA) rochas britadas 8.070,00 8.830,00 7 7 8

Iaçu (BA) argilas 7.200,00 6.480,00 7.200,00 6.480,00 610.100,00 507.500,00 3 2 Iaçu (BA) rochas

ornamentais 1.110,00 790,00 121,00 790,00 94.246,92 465.483,77 11 34 28

Ibiassucê (BA) argilas 12.000,00 6 Ibicoara (BA) diatomita 9.587,00 9.250,00 4.184,00 9.180,00 8.016,00 3.794,00 999.500,00 641.180,00 189.700,00 71 56 37

Ibipitanga (BA) argilas 2.100,00 3 Ibotirama (BA) calcário

dolomítico 203.511,00 207.500,00 150.500,00 23 20 20

Igaporã (BA) argilas 16.571,00 17.407,00 5.600,00 15.736,00 9 9 Ipupiara (BA) rochas

ornamentais 137,00 60,00 46,00 136.596,00 16 15

Irecê (BA) fosfato 115.040,00 253.362,00 560.478,00 115.040,00 253.362,00 560.478,00 527.129,52 1.453.787,00 4.446.756,54 45 26 118 Itapetinga (BA) calcário

dolomítico 54.819,00 54.700,00 54.800,00 19 14 14

Itapetinga (BA) rochas britadas 6.955,00 5.117,00 4.043,00 6 10 7 Itapicuru (BA) areia 9.341,00 6.432,00 2.026,00 7.961,00 6.432,00 2.026,00 87.567,00 58.408,13 6.746,58 16 5 3 Itapicuru (BA) argilas 4.050,00 4.050,00 2 2 2 Itarantim (BA) rochas

ornamentais 940,00 218,00 585,00 134,00 933.768,00 90.194,85 28 14

Itiúba (BA) rochas ornamentais

209,00 33,00 9.716,20 11

Jacaraci (BA) areia 660,00 660,00 7.920,00 2 Jacobina (BA) argilas 34.446,00 33.376,00 33.431,00 4 3 3 Jacobina (BA) gemas (g) 35.000,00 199.800,00 1 Jacobina (BA) ouro 1.044.311,00 1.358.767,00 971.107,00 1.358.767,00 906.759,00 415 448 370 Jacobina (BA) prata Jacobina (BA) rochas

ornamentais 2.831,00 2.496,00 2.485,00 2.831,00 2.496,00 2.481,00 568.277,00 547.514,98 615.817,11 31 3 36

Jaguarari (BA) cobre 762.427,00 1.021.181,00 898.461,00 390 533 466 Jaguarari (BA) prata

Jequié (BA) rochas britadas 19.432,00 18.749,00 789.522,47 Juazeiro (BA) rochas britadas 20.179,00 2.155,00 4.043,00 122.251,00 2.155,00 390.184,85 22.810,00 14 9 12 Juazeiro (BA) rochas

ornamentais 315,00 262,00 378.659,08 11 1

Licínio de Almeida (BA)

gemas (t) 57,00 46,00 28,00 57,00 46,00 28,00 634.957,46 121.050,00 2.247.210,00 39 31 30

Page 164: Mineração no Semiárido Brasileiro

163

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Licínio de Almeida (BA)

manganês 1 12

Macajuba (BA) rochas ornamentais

2.920,00 2.297,00 2.532,00 2.656,00 2.304,00 2.828,00 1.326.302,12 1.118.352,97 1.416.548,80 28 35 31

Macarani (BA) rochas ornamentais

818,00 178,00 818,00 178,00 608.521,01 92.604,00 31 21

Macaúbas (BA) rochas ornamentais

25,00 56,00 52,00 29,00 51,00 48,00 60.185,44 113.003,90 127.451,71

Maiquinique (BA)

grafita 115.919,00 129.134,00 123.438,00 53 93 19

Malhada de Pedras (BA)

argilas 3.176,00 3

Matina (BA) rochas ornamentais

1.444,00 7

Miguel Calmon (BA)

barita 36.661,00 30.333,00 34.134,00 90 69 42

Mirangaba (BA) gemas (t) 546,00 546,00 14.694,00 2 6 6 Mirangaba (BA) rochas

ornamentais 132,00 223,00 114.880,29 22

Morro do Chapéu (BA)

calcário 15.294,00 13.661,00 304.382,30 26

Mucugê (BA) areia 520,00 175,00 520,00 175,00 520,00 2.875,00 1 3 Mucugê (BA) diatomita 278,00 1.040,00 6 9 14

Novo Horizonte (BA)

barita 7.983,00 6.201,00 1,00 7.983,00 6.201,00 957.960,00 24 23 2

Novo Horizonte (BA)

rochas ornamentais

201,00 201,00 89.472,00

Oliveira dos Brejinhos (BA)

argilas 8.743,00 8

Oliveira dos Brejinhos (BA)

rochas ornamentais

424,00 1.452,00 1.176,00 345,00 1.418,00 1.131,00 445.177,00 3.819.078,77 3.288.398,79 38 89 50

Ourolândia (BA)

rochas ornamentais

4.401,00 2.692,00 1.344,00 4.401,00 2.692,00 1,00 1.953.088,32 538.400,00 1,00 36 17 16

Palmeiras (BA) rochas britadas 14.148,00 15 Palmeiras (BA) rochas

ornamentais 32,00 385,00 32,00 477.993,75 43.713,12 1 3 6

Pindobaçu (BA) rochas ornamentais

366,00 215,00 126.228,37 20

Pintadas (BA) rochas ornamentais

132,00 35,00 141,00 16,00 87.782,00 6.386,43 8 8

Piritiba (BA) rochas ornamentais

290,00 210,00 119.881,94 10

Planaltino (BA) rochas ornamentais

441,00 15

Potiraguá (BA) calcário 14.956,00 9.758,00 15 21 Queimadas

(BA) rochas ornamentais

40,00 164,00 40,00 94,00 20.079,50 47.256,50 9 11

Riacho de Santana (BA)

rochas britadas 24.500,00 24.500,00 392.000,00 7 18 6

Page 165: Mineração no Semiárido Brasileiro

164

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Riacho de Santana (BA)

rochas ornamentais

6.157,00 4.470,00 8.895,00 5.384,00 126,00 7.687,00 1.937.055,00 166.923,44 2.996.154,00 102 112 65

Ribeirão do Largo (BA)

feldspato 502,00 9

Rio do Antônio (BA)

talco 3.312,00 8

Ruy Barbosa (BA)

rochas ornamentais

3.468,00 3.002,00 3.176,00 3.424,00 2.860,00 3.714,00 1.644.030,37 1.438.064,80 1.919.232,68 66 77 51

Santaluz (BA) cromita 1,00 1,00 4.964,00 83.438,00 73.376,00 51.408,00 14 20 1 São Félix do Coribe (BA)

areia 6.415,00 1.792,00 4.451,00 6.415,00 1.792,00 4.451,00 93.640,00 23.870,00 43.531,17 16 7 7

Seabra (BA) barita 5.124,00 1 19 14 Senhor do

Bonfim (BA) rochas britadas 12.200,00 20

Sento Sé (BA) magnesita 29.772,00 1,00 846,00 17 17 Teofilândia

(BA) ouro 815 690

Tucano (BA) areia 379,00 556,00 379,00 556,00 101.292,44 121.700,04 4 7 Umburanas

(BA) barita 148,00 67,00 67,00 1.675,00 7 1 1

Vitória da Conquista (BA)

bentonita 25.400,00 58 58

Vitória da Conquista (BA)

diatomita 1.430,00 1.170,00 900,00 6 6 4

Vitória da Conquista (BA)

gemas (t) 7,00 9,00 12,00 5 5 7

Vitória da Conquista (BA)

rochas britadas 99.510,00 53.600,00 15 15 13

Vitória da Conquista (BA)

rochas ornamentais

297,00 275,00 117,00 297,00 275,00 117,00 224.885,99 100.915,00 31.716,00 24 37 38

Abaiara (CE) areia 40.406,00 23 Acarape (CE) calcário

dolomítico 131.542,00 24.173,00 110.816,00 42.904,00 34.357,00 33.202,00 363.141,78 199.523,66 4.340,00 89 93 90

Acopiara (CE) quartzo 50,00 50,00 2.500,00 6 Acopiara (CE) argilas 204,00 5 1

Alcântaras (CE) rochas ornamentais

40 33

Alto Santo (CE) argilas 160,00 12.830,00 4 18 Antonina do

Norte (CE) argilas 300,00 25,00 300,00 25,00 1.500,00 25,00 5 6

Apuiarés (CE) argilas 81,00 3.450,00 9.360,00 3 23 6 Aracati (CE) areia 19.320,00 13.230,00 19.320,00 13.230,00 10.760,00 8.075,00 15 5 5 Aracati (CE) argilas 18.500,00 21.600,00 28.788,00 2.000,00 5.688,00 3.370,00 9.669,60 8 7 4

Aracoiaba (CE) areia 13.993,00 17.986,00 16.245,00 13.411,00 17.561,00 16.245,00 148.596,50 55.265,00 73.338,38 21 10 22 Aracoiaba (CE) argilas 13.780,00 2 Aracoiaba (CE) rochas

ornamentais 41 33

Araripe (CE) rochas britadas 50,00 50,00 2.500,00 6 Assaré (CE) argilas 300,00 300,00 1.500,00 7

Banabuiú (CE) ferro

Page 166: Mineração no Semiárido Brasileiro

165

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Banabuiú (CE) rochas ornamentais

654,00 654,00 2.896,00 8

Barbalha (CE) areia 1.800,00 120,00 1.764,00 120,00 36.000,00 120,00 6 6 Barbalha (CE) argilas 38.252,00 36.367,00 10.250,00 38.252,00 35.247,00 23.175,00 324.553,76 322.548,75 190.003,66 2 8 11 Barbalha (CE) calcário 113.174,00 102.893,00 113.773,00 113.180,00 102.893,00 113.773,00 1.944.412,60 1.868.538,87 1.724.903,49 42 37 52 Barreira (CE) areia 7.579,00 2.420,00 7.579,00 102.339,00 14 5 Barreira (CE) argilas 6

Barro (CE) argilas 300,00 4.800,00 325,00 300,00 36.000,00 5 6 5 Boa Viagem

(CE) calcário magnesiano

6.742,00 6.182,00 6.876,00 17 12 20

Boa Viagem (CE)

rochas britadas 90,00 1

Boa Viagem (CE)

rochas ornamentais

90,00 90,00

Brejo Santo (CE)

argilas 2.840,00 2.511,00 24 24

Brejo Santo (CE)

rochas (britadas) e cascalho

60,00 60,00 60,00 5

Campos Sales (CE)

argilas 4.000,00 4.800,00 75.437,00 75.437,00 647.681,54 21 22 15

Campos Sales (CE)

ferro 28.558,00 40.291,00 36.209,00 28.559,00 40.290,00 308.432,23 435.149,17 16 10 22

Campos Sales (CE)

tufo vulcânico 82.466,00 72.774,00 82.466,00 72.774,00 1.043.439,33 953.357,11

Canindé (CE) areia 215,00 6.414,00 215,00 6.414,00 2.150,00 5.550,00 4 6 Canindé (CE) argilas 3.116,00 6.919,00 730,00 1.099,00 5.896,00 9.858,00 3.350,00 2 4 3 Canindé (CE) calcário

magnesiano 2.710,00 8.110,00 11.910,00 2.710,00 8.110,00 11.910,00 37.940,00 113.540,00 117.655,00 11 17 24

Caridade (CE) areia 7.268,00 50.528,00 27.796,00 7.268,00 50.438,00 7.276,00 27.618,40 98.756,00 22.576,00 24 37 29 Caridade (CE) rochas (britadas)

e cascalho 13

Cariré (CE) rochas ornamentais

398,00 238,00 386,00 228,00 486.778,54 290.688,87 13 10

Caucaia (CE) areia 5.779,00 478.156,00 31.757,00 478.156,00 28.387,00 416.024,88 104.974,00 21 14 23 Caucaia (CE) argilas 35.477,00 28.125,00 60.213,00 17.871,00 21.657,00 30.906,00 39.764,20 16 26 39 Caucaia (CE) calcário 122,00 111,00 122,00 111,00 2.299,00 1.710,30 2 2 2 Caucaia (CE) rochas (britadas)

e cascalho 311.911,00 323.167,00 271.086,00 271.086,00 15 27 28

Caucaia (CE) rochas ornamentais

980,00 4

Chorozinho (CE)

areia 5.632,00 12.291,00 710,00 5.632,00 12.291,00 526,00 29.096,00 71.081,00 5.682,00 12 4 4

Chorozinho (CE)

argilas 12.000,00 6 5 13

Coreaú (CE) rochas ornamentais

143,00 96,00 177.018,61 9

Crato (CE) areia 200,00 120,00 200,00 60,00 8.000,00 96,00 5 5 Crato (CE) argilas 48.735,00 60.560,00 38.015,00 1.900,00 720,00 7.100,00 1.560,00 41 32 27 Crato (CE) rochas (britadas)

e cascalho 24.000,00 12.000,00 22.800,00 22.800,00 12.000,00 8 16 23

Page 167: Mineração no Semiárido Brasileiro

166

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Forquilha (CE) calcário 3.086,00 4.221,00 146.034,53 11 5 Forquilha (CE) rochas

ornamentais 86,00 86,00 8.421,00 46 33

Frecheirinha (CE)

argilas 109.908,00 71.004,00 1.400,00 12 10 3

Groaíras (CE) argilas 7.000,00 5.000,00 3.750,00 3 3 3 Horizonte (CE) areias industriais 1.756,00 15.794,00 1 1 3 Ibaretama (CE) rochas (britadas)

e cascalho 3.275,00 3.660,00 3.232,00 3.275,00 3.660,00 3.232,00 45.900,00 45.561,00 40.233,00 21 21 17

Icó (CE) argilas 323,00 182,00 694,00 4 4 5 Icó (CE) magnesita 448,00 401,00 282,00 448,00 448,00 282,00 11.648,00 5.824,00 7.052,00 4 4 1

Iguatu (CE) areia 250,00 1.276,00 1.276,00 638,00 6 11 3 Iguatu (CE) magnesita 16.180,00 56.212,00 39.138,00 1.195,00 1.422,00 2.558,00 29.570,00 16.176,00 59.844,00 118 114 67

Independência (CE)

calcário 48.617,00 27.426,00 20.050,00 20.050,00 7 8 6

Ipaporanga (CE)

argilas 5.760,00 3.840,00 3.840,00 28.800,00 17 7

Itaiçaba (CE) argilas 882,00 2 5 Itaiçaba (CE) calcário 1.280,00 960,00 48.000,00 8

Itapipoca (CE) argilas 3.300,00 3.200,00 52.800,00 12 Itapipoca (CE) rochas (britadas)

e cascalho 1.918,00 2.161,00 1.769,00 1.918,00 1.769,00 9.090,00 3 16 12

Jaguaruana (CE)

argilas 33.443,00 2 4

Jaguaruana (CE)

calcário 45.985,00 63.205,00 51.757,00 2.180,00 48.692,00 24.000,00 21.805,00 286.708,00 382.200,00 66 29 21

Jaguaruana (CE)

rochas ornamentais

260,00 456,00 204,00 260,00 456,00 4.680,00 7.752,00 6 9 6

Jardim (CE) argilas 22.915,00 19.749,00 4 5 Jati (CE) rochas (britadas)

e cascalho 600,00 48,00 24,00 48,00 24,00 960,00 1.050,00 8 6 5

Juazeiro do Norte

argilas 720,00 3.600,00 720,00 60,00 3.100,00 90,00 4 6

Juazeiro do Norte (CE)

rochas (britadas) e cascalho

60,00 60,00 1 6

Jucás (CE) argilas 2.860,00 3 Jucás (CE) magnesita 70.436,00 48.230,00 45.810,00 70.436,00 48.230,00 45.810,00 1.830.013,00 626.992,00 1.143.486,00 13 14 9

Limoeiro do Norte (CE)

argilas

Limoeiro do Norte (CE)

calcário 252.752,00 484.567,00 375.990,00 6.276,00 3.735,00 5.551,00 16.964,68 18.701,65 22.824,00 63 37 39

Massapê (CE) rochas ornamentais

1.441,00 3.943,00 3.181,00 1.103,00 296,00 2.278,00 184.099,00 202.771,33 709.315,00 55 43 41

Meruoca (CE) rochas ornamentais

2.505,00 2.084,00 1.424,00 2.505,00 119,00 652,00 613.385,00 48.720,45 270.330,00 34 16 22

Milagres (CE) argilas 6.000,00 120,00 60,00 120,00 16 5 Milagres (CE) rochas (britadas)

e cascalho 1.200,00 15,00 1.200,00 6,00 48.000,00 30,00 10

Missão Velha (CE)

areia 63.112,00 47.140,00 45 15

Page 168: Mineração no Semiárido Brasileiro

167

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO Missão Velha

(CE) rochas (britadas) e cascalho

250,00 28,00 150,00 6

Morada Nova (CE)

areia 23.096,00 31.800,00 10 9

Nova Olinda (CE)

argilas 11.536,00 17.050,00 13.160,00 1.419,00 760,00 67.350,00 760,00 11 30 31

Nova Olinda (CE)

rochas ornamentais

600,00 600,00 24.000,00 16

Novo Oriente (CE)

argilas 200,00 2.649,00 3 6

Ocara (CE) areia 22.036,00 12 Orós (CE) magnesita 672,00 341,00 440,00 672,00 672,00 440,00 17.472,00 8.736,00 10.810,00 5 1 1

Paramoti (CE) areia 800,00 800,00 2.400,00 2 Pedra Branca

(CE) rochas ornamentais

445,00 1.002,00 83,00 61.129,62 14 8 9

Quiterianópolis (CE)

ferro 3.177,00 3.607,00 3.302,00 2.057,00 1.944,00 48.436,75 31.579,39 14 12 12

Quixadá (CE) rochas (britadas) e cascalho

1.090,00 1.520,00 591,00 1.090,00 1.520,00 591,00 27.250,00 38.000,00 3 7 4

Quixeramobim (CE)

calcário 400,00 225,00 4.431,00 400,00 225,00 4.431,00 12.400,00 2.970,00 53.533,00 6 2 3

Quixeramobim (CE)

quartzo 627,00 302,00 627,00 216,00 51.920,00 3.672,00 10 3

Quixeramobim (CE)

rochas (britadas) e cascalho

775,00 5

Quixeré (CE) areia 280,00 280,00 3.320,00 2 Quixeré (CE) calcário 115,00 2.503,00 538,00 8 4 2 Russas (CE) areia 3.238,00 7.920,00 14.694,00 340,00 7.920,00 14.694,00 7.245,00 19.800,00 174.139,20 5 4 16 Russas (CE) argilas 72.610,00 52.263,00 22.566,00 15.286,00 10.160,00 870,00 10.335,29 56.080,00 2.915,00 75 74 61 Salitre (CE) argilas 3.370,00 5

Santa Quitéria (CE)

rochas ornamentais

8.746,00 6.060,00 15.069,00 9.832,00 9.069,00 7.786,00 9.933.789,26 9.770.014,64 7.228.708,66 91 81 270

Santana do Cariri (CE)

calcário 480,00 480,00 3.840,00 10

Santana do Cariri (CE)

gipsita 68.233,00 60.622,00 69.979,00 68.233,00 60.622,00 69.299,00 1.489.724,91 1.309.036,73 1.397.845,65 23 22 10

Santana do Cariri (CE)

rochas ornamentais

60.245,00 728,00 54.485,00 870,00 24.357,00 2.167,00 24 58

São João do Jaguaribe (CE)

argilas 6.000,00 12

Senador Pompeu (CE)

argilas 360,00 410,00 5 5

Sobral (CE) areia 34.400,00 20.310,00 66.153,00 9 2 Sobral (CE) argilas 121.055,00 127.065,00 163.430,00 32 29 24 Sobral (CE) calcário 1.856.469,00 1.944.981,00 2.037.271,00 1.956.224,00 1.765.815,00 2.192.561,00 24.460.901,08 2.909.283,49 2.370.153,77 54 49 53 Sobral (CE) rochas

ornamentais 1.827,00 2.153,00 600,00 1.666,00 1.393,00 462,00 1.110.213,00 766.317,16 171.370,61 70 90 29

Tabuleiro do Norte (CE)

argilas 1.734,00 4

Page 169: Mineração no Semiárido Brasileiro

168

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO Tamboril (CE) rochas

ornamentais 474,00 22

Ubajara (CE) calcário 169,00 457,00 455,00 169,00 457,00 455,00 9.193,60 24.860,00 4.550,00 3 2 4 Várzea Alegre

(CE) argilas 6.420,00 6.350,00 3 3

Águas Vermelhas

(MG)

rochas ornamentais

2.538,00 3.283,00 2.471,00 1.026.202,03 1 38 35

Araçuaí (MG) feldspato 62,00 862,00 2.506,00 62,00 862,00 6.717,00 63.665,00 3 1 Araçuaí (MG) lítio 54.150,00 63.091,00 171,00 36.726,00 42.350,00 45.224,00 16.218,00 51.259,00 61.665,00 35 39 34 Cachoeira de

Pajeú (MG) rochas ornamentais

972,00 928,00 900,00 972,00 928,00 893,00 176.686,73 298.219,70 285.471,48 33 25 19

Caraí (MG) calcário 97,00 Caraí (MG) caulim 90,00 85,00 15 15

Comercinho (MG)

rochas ornamentais

12,00 207,00 106,00 12,00 164,00 162,00 12,00 118.154,65 106.162,15 17 14 7

Coronel Murta (MG)

feldspato 28,00 28,00 32.591,00 3 6 1

Coronel Murta (MG)

gemas 24,00 83,00 25,00 4,00 43,00 38.731,00 51.824,00 19 24

Coronel Murta (MG)

rochas ornamentais

162,00 126,00 95.734,59 16

Curral de Dentro (MG)

rochas ornamentais

12,00 3.239,00 2.865,00 12,00 2.475,00 2.033,00 12,00 1.026.202,03 1.054.163,14 34 65

Itacarambi (MG)

calcário 1.143,00 1.184,00 1.121,00 8 7 6

Itaobim (MG) rochas ornamentais

1.010,00 1.053,00 706,00 1.053,00 254.224,95 301.401,24 16 19

Itinga (MG) quartzo 21.502,00 81,00 60,00 21.502,00 81,00 60,00 42.661,00 141.936,62 118.604,00 Itinga (MG) feldspato 662,00 757,00 715,00 550,00 447,00 445,00 75.842,42 36.763,00 38.206,20 17 29 7 Itinga (MG) filito 141,00 141,00 15.238,20 3 Itinga (MG) lítio 23,00 29.636,50 23,00 29.636,50 9.095,00 11 58 64 Itinga (MG) rochas (britadas)

e cascalho 359,00 359,00 525.466,75 12

Itinga (MG) rochas ornamentais

3.942,00 2.432,00 3.441.899,54 112 22

Janaúba (MG) rochas (britadas) e cascalho

28.829,00 37.791,00 37.791,00 994.067,67

Joaíma (MG) gemas 8,00 3 Mata Verde

(MG) rochas ornamentais

1.100,00 55,00 1.097,00 55,00 451.312,10 21.835,00 23

Medina (MG) rochas ornamentais

14.835,00 7.207,00 8.265,00 10.918,00 8.142,00 9.398,00 9.264.714,08 4.917.843,61 6.642.198,79 120 92 81

Montezuma (MG)

gemas 18,00 19,00 11,00 8 9 12

Pedra Azul (MG)

grafita 762.742,00 676.100,00 785.696,00 36 37 45

Pedras de Maria da Cruz

(MG)

areia 4.693,00 4.693,00 31.286,20 2

Page 170: Mineração no Semiárido Brasileiro

169

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Porteirinha (MG)

argilas 2.000,00 2

Salinas (MG) feldspato 21.679,00 6.100,00 4.208,00 1.306,00 4.208,00 42.513,00 129.009,00 16 1 Salinas (MG) rochas (britadas)

e cascalho 21.679,00 19.647,00 8.512,00 514,00 10.276,00 6 10 10

Salinas (MG) rochas ornamentais

1.268,00 27

Salto da Divisa (MG)

grafita 444.097,00 313.659,00 311.936,00 444.097,00 313.659,00 311.936,00 4 26 30

Taiobeiras (MG)

argilas 7.550,00 5.750,00 10 8

Taiobeiras (MG)

rochas ornamentais

45,00 40,00 24,00 43.099,59 36.958,00 6

Aparecida (PB) rochas ornamentais

412,00 309,00 299.372,74 10

Arara (PB) rochas ornamentais

196,00 196,00 12.740,00 2 3

Belém do Brejo do Cruz (PB)

rochas ornamentais

121,00 121,00 24.886,00 9

Boa Vista (PB) areia 201,00 200,00 331,00 201,00 200,00 331,00 4.255,58 4.000,00 6.245,00 3 2 2 Boa Vista (PB) bentonita 338.574,00 359.031,00 427.028,00 155.548,00 152.869,00 282.595,00 1.949.900,85 2.419.973,30 3.981.168,14 33 37 43 Boa Vista (PB) calcário 10.835,00 13.746,00 11.765,00 10.835,00 11.765,00 123.145,00 116.230,00 30 21 18 Boa Vista (PB) rochas

ornamentais 247,00 405,00 73,00 247,00 73,00 17.290,00 11 6

Cajazeiras (PB) rochas (britadas) e cascalho

1.111,00 8

Campina Grande (PB)

argilas 1.430,00 1.835,00 1.430,00 1.835,00 14.300,00 18.350,00 1 3 68

Campina Grande (PB)

rochas (britadas) e cascalho

6.328,00 19.369,00 11.397,00 6.328,00 19.369,00 11.397,00 9 8 5

Campina Grande (PB)

rochas ornamentais

453,00 453,00 25.821,00 9 1

Casserengue (PB)

rochas ornamentais

1.125,00 875,00 1.398,00 1.282,00 1.165,00 1.151,00 1.001.945,85 1.026.624,89 332.744,04 14 13 13

Congo (PB) rochas ornamentais

109,00 22,00 89,00 22,00 155.693,00 23.188,88 4 4

Cubati (PB) bentonita 3.595,00 2.614,00 3.595,00 2.614,00 28.759,20 20.913,52 1 2 Cubati (PB) rochas

ornamentais 1,00 1.096,00 685,00 150.700,00

Gurjão (PB) calcário 7.520,00 9.000,00 8.090,00 7.520,00 9.000,00 8.090,00 75.350,00 90.000,00 73.840,00 9 8 Imaculada (PB) rochas (britadas)

e cascalho 1.815,00 1.815,00 7

Imaculada (PB) rochas ornamentais

3.029,00 3.407,00 1.980,00 1.214,00 1.859,00 1.980,00 243.246,20 363.764,28 246.005,28 7 15 15

Juazeirinho (PB)

tantalita 4

Junco do Seridó (PB)

caulim 4.270,00 3.456,00 5.003,00 4.270,00 5.003,00 6 5 10

Junco do Seridó (PB)

feldspato 3.396,00 2.535,00 2.527,00 744,00 2.527,00 170.390,00 24 13 11

Page 171: Mineração no Semiárido Brasileiro

170

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Junco do Seridó (PB)

rochas ornamentais

227,00 227,00 231.262,40 8

Mogeiro (PB) rochas (britadas) e cascalho

32.358,00

Nova Palmeira (PB)

nefelina sienito 210,00 106,00 166.850,09 1 1 7

Olivedos (PB) rochas ornamentais

28,00 28,00 4.480,00 2

Patos (PB) calcário 1.107,00 1.510,00 2.636,00 1.107,00 2.636,00 4 2 Patos (PB) rochas (britadas)

e cascalho paralisada 12.793,00 2.010,00 2.010,00 2 12

Patos (PB) rochas ornamentais

650,00 24,00 45,00 21,00 34.310,26 15.827,40 20 15

Pedra Lavrada (PB)

calcário 10.430,00 13.670,00 25.400,00 10.430,00 13.670,00 25.400,00 88.640,00 114.420,00 204.560,00 14 12

Pedra Lavrada (PB)

feldspato 2.612,00 147,00 2.471,00 147,00 1.967.010,00 13.965,00 13 3

Pedra Lavrada (PB)

nefelina sienito 10.540,00 10.540,00 7

Pedra Lavrada (PB)

quartzo 212,00 1.000,00 212,00 868,00 35.000,00 21.700,00 5 2

Pedra Lavrada (PB)

rochas ornamentais

961,00 3.204,00 2.804,00 546,00 2.366,00 2.239,00 300.093,13 1.173.563,61 1.023.225,64 17 46

Piancó (PB) rochas ornamentais

137,00 167,00 86,00 118,00 99.597,62 135.302,03 5 3

Picuí (PB) feldspato paralisada 147,00 147,00 1 1 1 Picuí (PB) rochas

ornamentais 498,00 2.644,00 3.443,00 498,00 2.510,00 3.373,00 199.584,00 2.088.307,64 1.743.086,02 14 42 59

Pocinhos PB) areia 2.616,00 2.168,00 1.550,00 2.616,00 2.168,00 1.550,00 9.310,00 6.504,00 4.650,00 2 11 3 Pocinhos (PB) rochas (britadas)

e cascalho 19.937,00 29.307,00 58.560,00 19.937,00 29.307,00 58.560,00 11 8

Salgadinho (PB)

caulim 2.380,00 2.640,00 4.600,00 4.600,00 24 24 22

Santa Luzia (PB)

rochas ornamentais

2.555,00 2.624,00 1.819,00 2.011,00 2.694,00 2.005,00 2.244.291,87 2.832.530,72 1.226.617,87 30 43 32

Santa Luzia (PB)

vermiculita paralisada paralisada 5.160,00 5.160,00 5 2 7

Santa Teresinha (PB)

rochas ornamentais

548,00 160,00 256,00 160,00 154.483,31 15 7

Santo André (PB)

calcário 2.365,00 2.365,00 23.650,00 5 1

São João do Cariri (PB)

calcário 7.580,00 1.428,00 1.778,00 7.580,00 1.428,00 1.778,00 60.640,00 11.424,00 14.224,00 9 5 6

São José do Sabugi (PB)

rochas ornamentais

64,00 146,00 161.815,64 23 18 11

São Mamede (PB)

rochas ornamentais

308,00 1.000,00 46,00 962,00 64.833,00 871.772,00 12 12

São Sebastião do Umbuzeiro

(PB)

rochas ornamentais

paralisada 1

Page 172: Mineração no Semiárido Brasileiro

171

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Seridó (PB) rochas ornamentais

paralisada 1 1 1

Serra Branca (PB)

rochas ornamentais

paralisada 4 4 4

Sousa (PB) água mineral (l) 5.583.440,00 5.583.440,00 5.583.440,00 5.583.660,00 167.530,00 167.530,00 Sousa (PB) areia paralisada 2

Taperoá (PB) argilas 4.937,00 4.050,00 3.897,00 4.937,00 4.050,00 3.897,00 25.000,00 20.000,00 2 1 Taperoá (PB) rochas

ornamentais lavra não

iniciada 1

Triunfo (PB) rochas ornamentais

484,00 435,00 149.862,51 9

Alagoinha (PE) rochas ornamentais

747,00 1.015,00 801,00 628,00 975,00 523,00 775.297,87 1.098.208,02 594.552,48 8 11 9

Altinho (PE) areia 1.500,00 1.500,00 3.000,00 2 Araripina (PE) gipsita 313.405,00 363.253,00 237.466,00 302.642,00 356.541,00 206.436,00 3.492.634,40 3.961.877,80 2.371.682,87 193 126 109

Arcoverde (PE) rochas (britadas) e cascalho

8.000,00 830,00 8.000,00 11

Arcoverde (PE) rochas ornamentais

458,00 202,00 220,00 202,00 220,00 214.886,00 250.400,47 4 12

Bezerros (PE) argilas 13.000,00 11.700,00 13.000,00 11.700,00 26.000,00 23.400,00 2 3 Bodocó (PE) gipsita 11.303,00 4.393,00 2.500,00 8.303,00 2.500,00 2.400,00 92.568,48 30.000,00 28.800,00 15 16 8

Bom Conselho (PE)

rochas ornamentais

2.667,00 3.095,00 2.441.435,83 27

Bom Jardim (PE)

rochas ornamentais

1.549,00 3.757,00 3.712,00 1.527,00 3.835,00 3.587,00 974.050,72 2.928.089,91 3.297.754,89 11 50 49

Caetés (PE) rochas (britadas) e cascalho

3.907,00 2.092,00 3.907,00 2.092,00 136.850,00 66.944,00 2 1

Caruaru (PE) rochas (britadas) e cascalho

47.000,00 102.300,00 59.450,00 47.000,00 59.450,00 99 12 15

Custódia (PE) rochas (britadas) e cascalho

2.500,00 6

Floresta (PE) titânio 114.309,00 37.664,00 37.664,00 6 7 1 Garanhuns

(PE) rochas (britadas) e cascalho

23.852,00 34.052,00 29.391,00 29.391,00 10 14 11

Gravatá (PE) calcário 1.097,00 1 Gravatá (PE) rochas (britadas)

e cascalho 1.714,00 3.835,00 3.735,00 3.835,00 3.735,00 57.525,00 37.350,00 3 7 2

Ipubi (PE) gipsita 474.931,00 460.858,00 473.652,00 417.201,00 3.222.964,00 325.681,00 6.066.282,25 4.338.647,78 4.215.957,34 138 125 192 Itacuruba (PE) calcário 596,00 393,00 717,00 311,00 703,00 17.821,52 21.120,00 6 4 3

Ouricuri (PE) gipsita 804.196,00 623.427,00 546.856,00 269.355,00 163.933,00 108.892,00 4.019.164,19 2.475.654,53 1.569.957,23 53 73 69 Parnamirim

(PE) vermiculita 5.752,00 5

Pedra (PE) rochas ornamentais

619,00 25,00 696,00 53,00 73.706,48 10.636,00 3 12 11

Petrolândia (PE)

rochas (britadas) e cascalho

127,00 127,00 2.540,00

Petrolina (PE) rochas (britadas) e cascalho

4.358,00 12.389,00 16.315,00 359,00 4.308,00 3 7 8

Salgueiro (PE) rochas (britadas) e cascalho

6.982,00 6.982,00 7

Page 173: Mineração no Semiárido Brasileiro

172

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

Santa Maria da Boa Vista (PE)

areia 2.400,00 3

Santa Maria da Boa Vista (PE)

rochas (britadas) e cascalho

3.200,00 6

São Caitano (PE)

argilas 6.410,00 5

Serra Talhada (PE)

rochas (britadas) e cascalho

3.060,00 2.400,00 2.790,00 3.340,00 2.790,00 6 6 7

Sertânia (PE) rochas (britadas) e cascalho

9.255,00 8.850,00 8.460,00 11.320,00 17 17 17

Sertânia (PE) rochas ornamentais

50,00 25,00 64.011,00 8 5

Tacaimbó (PE) argilas 10.644,00 2.032,00 1.962,00 5 11 11 Trindade (PE) gipsita 77.876,00 101.670,00 71.873,00 53.998,00 85.492,00 76.186,00 709.208,40 927.907,03 590.051,84 82 108 62

Vertente do Lério (PE)

calcário 79.839,00 56.170,00 40.518,00 79.839,00 56.170,00 40.518,00

Anísio de Abreu (PI)

rochas ornamentais

801,00

Avelino Lopes (PI)

gipsita 237.466,00

Bela Vista do Piauí (PI)

rochas ornamentais

220,00

Campo Grande do Piauí (PI)

argilas 7.500,00 11.839,00 4.400,00 5.386,00 11.839,00 4.189,00 82.049,75 170.272,59 54.464,28 3 3 3

Capitão Gervásio

Oliveira (PI)

níquel 8.705,00 3

Castelo do Piauí (PI)

areia 761,00 761,00 7.610,00

Castelo do Piauí (PI)

rochas ornamentais

105.654,00 6.495,00 7.850,00 105.654,00 696.573,89 156 136 106

Cristino Castro (PI)

areia 700,00 2

Cristino Castro (PI)

argilas 315,00 1

Curimatá (PI) calcário 17.921,00 14.364,00 13.651,00 17.921,00 14.364,00 13.651,00 735.365,00 606.206,24 570.887,33 5 5 5 Fronteiras (PI) calcário 589.545,00 534.601,00 525.810,00 1.285.206,42 1.165.429,85 1.081.564,75 55 67 171

Jaicós (PI) argilas 121,00 244,00 121,00 244,00 40.282,85 21.370,00 5 5 Juazeiro do

Piauí (PI) rochas ornamentais

2.583,00 2.560,00 5.343,00 2.582,00 2.560,00 3.646,00 590.349,00 575.584,00 123.063,11 77 65 125

Paulistana (PI) vermiculita 4,00 74.396,00 87.686,00 9.129,00 1.336.468,82 1.399.277,00 3 49 24 Pedro II (PI) gemas 5.309,00 21,00 5.004,00 20,00 87.250,00 6.000,00 41 23 2

Pio IX (PI) rochas ornamentais

60,00 97,00 110,00 66,00 100.709,21 7 18 10

Piracuruca (PI) argilas 170,00 4 Piracuruca (PI) rochas

ornamentais 92,00 326,00 103,00 101,00 329,00 7.934,80 14.556,00 5 6 6

Queimada Nova (PI)

areia 100,00 100,00 500,00 3

Queimada Nova (PI)

rochas ornamentais

6,00 6,00 500,00 5

Page 174: Mineração no Semiárido Brasileiro

173

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO

São João do Piauí (PI)

argilas 4.884,00 9.360,00 7 7

Simões (PI) gipsita 66,00 3 4 Valença do

Piauí (PI) argilas 7.812,00 7.812,00 96.780,00 5

Acari (RN) rochas ornamentais

238,00 41,00 238,00 41,00 298.894,99 64.349,87 5

Açu (RN) argila 16.000,00 12.000,00 12.000,00 72.000,00 81 8 3 Apodi (RN) argila 12.000,00 4 4 Apodi (RN) rochas

ornamentais 536,00 8 8

Bodó (RN) schelita 5.631,00 5.981,00 2.933,00 108,00 115,00 74,00 53 53 42 Bom Jesus

(RN) rochas (britadas) e cascalho

1

Caicó (RN) rochas (britadas) e cascalho

9.595,00 2.400,00 4.216,00 14 6 10

Carnaubais (RN)

saibro 40.000,00 40.000,00 22.000,00 1 1

Cerro Corá (RN)

schelita 9,00 118,00 5 8

Cruzeta (RN) argila 12.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 700.000,00 8 4 4 Cruzeta (RN) ferro 18.828,00 6.681,00 10.696,00 18.828,00 6.681,00 10.696,00 225.936,00 80.168,28 125.040,00 10 4 4

Currais Novos (RN)

argila 2.000,00 2.000,00 4.000,00 4.000,00 24.300,00 4 4 5

Currais Novos (RN)

feldspato 401,00 138,00 401,00 120,00 198.178,00 7.440,00 2 6

Currais Novos (RN)

ouro 8.338,00 11.000,00 6.000,00 3 1 1

Currais Novos (RN)

rochas ornamentais

4.990,00 1.743,00 1.852,00 4.790,00 1.743,00 1.852,00 4.204.639,59 1.732.134,38 2.220.566,92 76 15 2

Currais Novos (RN)

schelita 30.073,00 10.387,00 5.492,00 168,00 1.732.134,38 143 166 84

Equador (RN) feldspato 260,00 364,00 165,00 364,00 14.568,40 3 6 Equador (RN) rochas

ornamentais 1.047,00 1.047,00 1.181.652,05

Governador Dix-Sept

Rosado (RN)

calcário 59.004,00 34.826,00 24.479,00 9 10 11

Ielmo Marinho (RN)

areia 25.100,00 29.920,00 7.550,00 25.100,00 29.920,00 7.550,00 111.300,00 143.600,00 37.200,00 15 21

Ielmo Marinho (RN)

argila 3.766,00 17.360,00 9.000,00 11.298,00 17.360,00 9.000,00 138.880,00 315.000,00 1

Ielmo Marinho (RN)

rochas (britadas) e cascalho

48.000,00 20.000,00 6.000,00 48.000,00 20.000,00 6.000,00 336.000,00 80.000,00 24.000,00 1 1 9

Ipanguaçu (RN) argila 20.000,00 12.000,00 12.000,00 420.000,00 8 8 2 Itajá (RN) argila 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 408.000,00 8 5 11

Jandaíra (RN) calcário 1.416,00 241,00 1.416,00 133.240,04 4 8 Jardim do

Seridó (RN) argila 3.000,00 4 4

Page 175: Mineração no Semiárido Brasileiro

174

PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES* MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO João Câmara

(RN) calcário dolomítico

67.397,00 61.707,00 44.276,00 64.050,00 61.707,00 44.276,00 960.810,90 3 3 3

Jucurutu (RN) ferro 500.000,00 166.483,00 278.638,00 225.936,00 80.168,28 39.782,82 158 158 158 Lajes (RN) rochas

ornamentais 513,00 375,00 650,00 440,00 501,00 414,00 524.982,27 621.853,68 563.565,29 11 12 11

Macaíba (RN) rochas (britadas) e cascalho

73.513,00 57.761,00 33 30 16

Messias Targino (RN)

rochas ornamentais

67,00 31,00 67,00 31,00 20.531,70 10.652,00 6 8

Monte Alegre (RN)

areia 46.080,00 15.800,00 3.945,00 46.080,00 15.800,00 3.945,00 230.400,00 79.000,00 15.780,00 6 11 7

Mossoró (RN) argila 10.794,00 25.805,00 25.628,00 4.613,00 25.805,00 14.111,00 3.229,82 18.062,00 9.879,40 11 8 10 Mossoró (RN) calcário 404.660,00 404.658,00 407.616,00 181.305,00 414.658,00 5.169,00 242.299,69 1.750,40 36.183,00 69 30 54 Mossoró (RN) rochas (britadas)

e cascalho 4.134,00 8.985,00 28.654,00 5 11 12

Parelhas (RN) argila 2.000,00 8.010,00 8.010,00 96.350,00 4 4 18 Parelhas (RN) feldspato 220,00 180,00 240,00 220,00 200,00 5.500,00 3 3 Parelhas (RN) gemas (m3) 324.846,00 329.526,00 268.019,00 5.000,00 103 104 97 Parelhas (RN) mica 210,00 4 Parelhas (RN) rochas

ornamentais 1.470,00 1.481,00 1.262,00 1.396,00 1.367,00 540,00 1.487.503,11 1.324.566,20 544.482,68 17 26 25

Santa Cruz (RN)

argila 16.000,00 4 4

São Fernando (RN)

rochas (britadas) e cascalho

2.179,00 1 10

São Pedro (RN)

areia 3.000,00 3.000,00 9.000,00 3 3

Serra do Mel (RN)

areia 11.016,00 1 1 1

Taipu (RN) rochas (britadas) e cascalho

7.000,00 2.298,00 945,00 3 9

Apodi (RN) água mineral 10.927.140,00 10.899.900,00 9.938.080,00 10.927.140,00 10.899.900,00 9.938.080,00 564.764,00 560.885,30 365.202,00 35 35 30 Macaíba (RN) água mineral 25.910.600,00 25.581.684,0

018.143.330,00 25.910.600,00 25.581.684,00 18.143.330,00 1.779.515,89 2.362.742,77 1.875.310,81 99 55 91

Upanema água mineral 898.000,00 1.951.320,00 2.354.520,00 898.000,00 1.951.320,00 2.354.520,00 44.900,00 97.566,00 64.749,30 13 15 15 Cedro de São

João (SE) argilas 252.915,00 130.027,00 121.395,00 97.652,00 130.027,00 121.395,00 132.729,00 145.251,00 105.183,00 10 6 4

Macambira (SE)

argilas 8.850,00 1.200,00 8.850,00 1.200,00 19.912,50 1.200,00 3 3

Porto da Folha (SE)

calcário dolomítico

54.159,00 18.206,00 4.640,00 23.820,00 8.640,00 15 10 2

Propriá (SE) rochas (britadas) e cascalho

15.668,00 15.668,00 127.686,00 2

Ribeirópolis (SE)

rochas (britadas) e cascalho

1.200,00 2.800,00 2.800,00 28.000,00 2 9

Simão Dias (SE)

calcário 179.518,00 158.938,00 168.304,00 174.719,00 8 6 5

Simão Dias (SE)

filito 11.400,00 92.480,00 2.200,00 3

Page 176: Mineração no Semiárido Brasileiro

175

PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES ** MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE

VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO

2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 Arapiraca (AL) rochas britadas 22.600,00 25.106,00 23.600,00 22.600,00 25.106,00 1.458.500,00 1.091.133,00 9 9 Belo Monte (AL) calcário 80.685,00 117.309,00 106.207,00 59.193,00 96.058,00 106.207,00 2.784.090,68 4.290.061,72 5.274.657,87 9 37 37 Andorinha (BA) concentrado

39,39% Cr2O3 283.475,00 236.399,00 263.024,0062.539,00 59.715,00 52.634,00 36.938.857,09 29.910.825,44 27.436.782,81

258

226

315 Barrocas (BA) ouro (kg) 2.736,00 2.377,00 2.319,00 2.705,00 2.343,00 2.242,00 86.959.066,00 99.285.833,00 77.288.505,00 135 119 131 Barrocas (BA) prata (kg) 186,00 186,00 133.784,44 Brumado (BA) dolomito 1.212,00 1.886,00 Brumado (BA) magnesita 1.109.850,00 281.231,00 266.850,00 215.717,00 243.807,00 182.956,00 110.328.002,91 98.193.943,47 94.884.603,91 530 398 415 Brumado (BA) Brumado (BA) talco 34.518,00 48.347,00 62.317,00 31.294,00 48.347,00 56.239,00 26.143.709,51 36.745.153,63 44.344.644,00 81 134 164 Brumado (BA) concentrado 85%

vermiculita 747,00 864,00 756,00 864,00 756,00 39.606,51 33.995,95

4

4

4 Caetité (BA) manganês 78.197,00 10.211.254,59 21 Caetité (BA) concentrado 87,62% U3O8 261,00 147,00 147,00 21.016.925,00 Campo Alegre de Lourdes (BA)

concentrado 31,45% P2O5

106.729,00 24.395,00 19.668,00 106.729,00 25.617,00 17.721,00 6.044.250,76 6.678.928,42 2.584.173,0059

90

63

Campo Formoso (BA)

calcário 842.496,00 582.808,00 608.229,00 4 39 34

Campo Formoso (BA)

concentrado 37,68 % Cr2O3

169.846,00 153.116,00 170.158,00 175.777,00 147.700,00 182.507,00 26.145.547,06 19.306.824,32 28.346.235,58 99 77 168

Euclides da Cunha (BA)

calcário 56.520,00 71.508,00 50.669,00 26.095,00 32.847,00 320.519,93 583.390,16 18

22

53

Feira de Santana (BA)

rochas (britadas) e cascalho

91.090,00 7.804,00 67.460,00 70.506,00 6.940,00 27.231,00 5.643.375,83 224.814,00 1.110.509,76 46

8

37

Guanambi (BA) rochas britadas 8.580,00 16.758,00 10.299,00 9.862,00 606.323,07 425.256,46 328.270,30 10 9 9 Ibotirama (BA) calcário 203.511,00 201.400,00 143.936,00 203.511,00 01.124,00 143.896,00 6.201.460,53 5.793.277,94 5.552.355,66 30 23 28 Irecê (BA) concentrado

fosfático 36.589,00 117.147,00 36.190,00 129.039,00 5.066.600,00 12.358.832,00

80

92

Itapetinga (BA) calcário domítico 49.336,00 53.600,00 53.993,00 49.336,00 53.458,00 50.045,00 2.517.969,92 2.353.276,00 2.094.746,97 18 14 17 Itapetinga (BA) rochas (britadas) e

cascalho 6.955,00 4.330,00 6.918,00 4.093,00 4.330,00 236.635,26 225.595,50 226.766,26

3

5

Jacobina (BA) gemas 42.000,00 4 Jacobina (BA) ouro (kg) 1.682,00 2.535,00 1.654,00 1.694,00 2.528,00 1.452,00 73.817.753,89 107.448.122,28 49.342.893,57 110 108 70 Jacobina (BA) prata (kg) 50,00 50,00 35.819,71 Jaguarari (BA) concentrado

35,88% cobre 72.684,00 65.930,00 66.848,00 73.023,00 64.882,00 65.713,00 375.522.496,64 410.851.814,79 242.288.894,14

168

442

320 Jaguarari (BA) prata(kg) 2.700,00 2.700,00 1.942.021,00 Jequié (BA) rochas (britadas) e

cascalho 18.749,00 18.749,00 789.522,47

29

Juazeiro (BA) rochas britadas 3.841,00 3.841,00 80.661,00 7 Maiquinique (BA) concentrado

92,00% grafita 10.433,00 6.177,00 5.407,00 10.433,00 6.177,00 4.485,00 12.366.321,78 7.386.321,33 5.969.101,19

50

92

77 Miguel Calmon (BA) concentrado 83%

BaSO4 6.206,00 4.549,00 37.555,00

14

13 Palmeiras (BA) rochas britadas 14.171,00 14.124,00 396.740,00 4 Potiraguá (BA) calcário 14.956,00 9.758,00 14.956,00 9.758,00 572.260,00 369.819,22 16 10 Santaluz (BA) concentrado

75,76% Cr2O3 31.742,00 16.771,00 13.633,00 52.845,00 23.969,00 17.323,00 7.217.490,00 2.597.377,06 2.041.443,00

98

86

47

Page 177: Mineração no Semiárido Brasileiro

176

PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES ** MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE

VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO

Senhor do Bonfim (BA)

rochas britadas 15.500,00 15.316,00 640.372,00

Sento Sé (BA) magnesita 703,00 93,00 8.925,00 17

Vitória da Conquista (BA)

bentonita 5.400,00 4.582,00 1.065.242,58 88

116

Vitória da Conquista (BA)

diatomita 5.551,00 4.844,00 6.903,00 5.375,00 4.804,00 7.074,00 8.141.755,00 7.059.144,54 6.859.171,88 70

69

73

Vitória da Conquista (BA)

rochas britadas 99.116,00 53.568,00 103.868,00 52.792,00 3.039.144,50 1.627.400,54 9

9

8

Acarape (CE) calcário dolomítico 14.935,00 3.410,00 14.660,00 3.406,00 1.408.972,93 1.341.298,00 41

34

Banabuiú (CE) ferro 24.291,00 20.196,00 131 Boa Viagem (CE) calcário

magnesiano 6.201,00 6.935,00

68

68 Brejo Santo (CE) rochas britadas 600,00 73,00 1.280,00 11 10 14 Crato (CE) rochas britadas 35.300,00 18.000,00 30.000,00 35.300,00 18.000,00 30.000,00 840.000,00 30.000,00 525.000,00 7 11 13 Horizonte (CE) areias industriais 1.757,00 15.794,00 1 1 Iguatu (CE) magnesita 10.310,00 15.580,00 12.400,00 11.667,00 16.607,00 11.175,00 4.333.786,60 3.413.626,66 3.413.626,66 17 17 16 Independência (CE) calcário 48.617,00 27.426,00 20.050,00 48.617,00 27.426,00 20.050,00 1.808.971,00 987.336,00 802.000,00

16

6

3 Itapipoca (CE) rochas britadas 2.161,00 1.769,00 2.161,00 1.769,00 12.866,00 17.690,00

3

15

11 Jaguaruana (CE) calcário 36.226,00 10.321,00 36.054,00 36.229,00 2.742.533,59 43 52 6 Juazeiro do Norte (CE)

rochas britadas 60,00 60,00 120,00 6

Limoeiro do Norte (CE)

calcário 333.072,00 489.479,00 2.107,00 237.366,00 15.843,71 608.415,00 11

485

419

Milagres (CE) rochas britadas 1.200,00 1.200,00 74.200,00 6 Missão Velha (CE) rochas britadas 38,00 38,00 380,00 1 Nova Olinda (CE) rochas

ornamentais 600,00

9

Quixadá (CE) rochas britadas 1.090,00 1.520,00 793,00 793,00 19.825,00 3

2

1

Quixeramobim (CE) rochas britadas 775,00 775,00 42.625,00 5

Santana do Cariri (CE)

calcário 480,00 2.400,00 6

Sobral (CE) calcário 1.944.981,00 2 6 Sobral (CE) rochas ornamentais (m2) 74.625,00 870,00 870,00 113.100,00 60 60 74 Araçuaí (MG) concentrado 5,26

% Li 7.991,00 8.585,00 8.924,00 9.223,00 7.658,00 8.973,00 5.556.824,13 3.646.928,96 3.569.934,92 75 62 63

Coronel Murta (MG) gemas (g) 5.790,00 5.790,00 6.562,48 Itacarambi (MG) calcário 1.143,00 1.184,00 1.121,00 6 4 Janaúba (MG) rochas britadas 37.791,00 Pedra Azul (MG) concentrado 95,6

% grafita 35.162,00 35.388,00 35.684,00 30.815,00 33.583,00 53.427,33 37.711.717,44 38.887.215,87 42.214.583,59

90

97

157 Salinas (MG) rochas britadas 21.679,00 19.647,00 8.512,00 21.679,00 19.647,00 8.512,00 693.764,78 535.632,93 160.239,00

6

6

Page 178: Mineração no Semiárido Brasileiro

177

PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES ** MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE

VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO

Salinas (MG) rochas britadas 21.679,00 19.647,00 8.512,00 21.679,00 19.647,00 8.512,00 693.764,78 535.632,93 160.239,00 6

6

Salto da Divisa (MG) concentrado 94 % grafita

12.153,00 11.166,00 9.711,00 9.150,00 11.578,00 9.231,00 11.669.509,45 13.293.837,75 11.744.598,47 43

44

54

Boa Vista (PB) bentonita 202.858,00 190.425,00 185.038,00 203.578,00 190.253,00 185.038,00 73.701.167,07 70.364.245,46 64.611.522,40 207 196 185 Cajazeiras (PB) rochas britadas 1.111,00 63.905,50 3 Campina Grande (PB)

rochas britadas 6.328,00 19.369,00 11.397,00 6.328,00 19.369,00 11.397,00 202.530,82 470.243,72 401.376,338

5

Campina Grande (PB)

rochas ornamentais (m2)

119.420,00 177.016,00 108.579,00 64.375,00 51.969,00 50.685,00 6.302.254,00 5.394.321,75 6.890.290,81 109 44

Junco do Seridó (PB) caulim 4.270,00 3.456,00 5.003,00 4.270,00 3.456,00 5.003,00 520.919,50 256.135,20 350.824,595

5

4

Junco do Seridó (PB) feldspato 2.435,00 2.535,00 2.527,00 2.435,00 2.535,00 2.527,00 194.732,34 206.054,20 155.867,6910

13

Patos (PB) calcário 1.107,00 1.510,00 2.636,00 1.107,00 1.510,00 2.636,00 35.040,00 46.040,00 85.160,50 1 3 2 Patos (PB) rochas britadas 12.793,00 2.010,00 12.793,00 2.010,00 337.205,00 39.990,00 1 6 5 Pedra Lavrada (PB) nefelina sienito 7.500,00 4.479,00 223.950,00

9

Pocinhos (PB) rochas britadas 19.937,00 29.307,00 58.560,00 19.937,00 29.307,00 58.560,00 487.026,15 988.224,87 1.016.150,00 4 Araripina (PE) gesso 22.116,00 21.215,00 3.966.599,55 2 2 26 Arcoverde (PE) rochas britadas 8.000,00 758,00 6.435,00 751,00 109.417,37 12.760,00 4 Caetés (PE) rochas britadas 3.907,00 91.600,00 Caruaru (PE) rochas britadas 47.000,00 107.300,00 72.552,00 45.045,00 97.877,00 72.552,00 1.441.422,54 3.132.041,92 2.043.648,87 4 11 16 Floresta (PE) concentrado 23 %

TiO2 70.870,00 20.715,00 54.202,00 16.323,00 12.799.717,55 3.530.813,92

12

14

1 Garanhuns (PE) rochas britadas 23.852,00 34.052,00 23.169,00 23.817,00 39.132,00 24.131,00 331.057,00 543.950,00 335.622,00 4 5 5 Gravatá (PE) calcário 1.120,00 1.120,00 41.651,14 Gravatá (PE) rochas britadas 1.714,00 3 Ipubi (PE) gesso 86.659,00 118.868,00 70.118,00 84.951,00 25.391,00 31.054,00 973.202,00 458.896,25 527.586,31 25 30 33 Itacuruba (PE) calcário 311,00 393,00 393,00 25.897,35 3 5 Ouricuri (PE) gesso 532.732,00 456.162,00 435.677,00 394.118,00 452.336,00 430.221,00 8.289.309,64 7.307.649,68 6.725.689,48 31 10 9 Parnamirim (PE) vermiculita 752,00 566,00 379.774,00 6 Petrolina (PE) rochas britadas 4.358,00 12.258,00 15.316,00 3.285,00 13.386,00 10.836,00 117.335,19 405.500,00 308.530,80 6 12 9 Salgueiro (PE) rochas britadas 6.982,00 6.982,00 209.460,00 5 Serra Talhada (PE) rochas britadas 3.340,00 2.610,00 2.530,00 3.340,00 2.610,00 2.490,00 83.500,00 65.250,00 63.250,00 6 6 3 Sertânia (PE) rochas britadas 10.830,00 11.080,00 11.320,00 11.080,00 11.320,00 305.640,00 305.640,00 17 17 11 Trindade (PE) gipsita 85.492,00 927.907,03 Vertente do Lério (PE)

rochas britadas 79.839,00 56.170,00 40.518,00 28.042,00 56.170,00 40.518,00 140.183,82 246.278,40 238.613,25

Castelo do Piauí (PI) rochas ornamentais (m2)

180.963,00 196.937,00 196.982,00 192.784,00 210.445,00 196.982,00 6.244.272,00 6.420.000,00 6.187.190,74 110

103

107

Fronteiras (PI) calcário 589.545,00 534.601,00 23 Juazeiro do Piauí (PI)

ardósia (m2) 105.604,00 15.550,00 15.550,00 11.100,00 60

Paulistana (PI) vermiculita 2,00 11.170,00 2,00 12.106,00 20,00 1.399.277,30 3 26 Bodó (RN) concentrado

72,41% WO3 108,00 115,00 74,00 108,00 115,00 74,00 3.186.751,00 3.586.654,00 1.566.388,00

19

19

8 Caicó (RN) rochas britadas 9.595,00 2.400,00 9.595,00 2.400,00 4.216,00 431.775,00 76.800,00 119.730,15 5 2 Cerro Corá (RN) concentrado 71,43% WO3 3,00 42,00 3,00 42,00 39.500,00 149.100,00 5 10

Page 179: Mineração no Semiárido Brasileiro

178

PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES** MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE

VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO

Currais Novos (RN) ouro (kg) 3,00 4,00 3,00 3,00 4,00 2,00 108.714,00 140.981,00 87.012,50 3

5

Currais Novos (RN) concentrado 71,46% WO3

193,00 168,00 83,00 193,00 165,60 74,00 2.054.114,66 6.334.091,20 1.467.629,80 33

25

Governador Dix-Sept Rosado (RN)

calcário 59.004,00 34.081,00 24.479,00 2.139,00 34.081,00 2.408,00 83.237,00 230.222,22 42.648,78 45

23

7

Jandaíra (RN) calcário 1.416,00 241,00 241,00 25.385,00 8 8 João Câmara (RN) calcário dolmítico 64.050,00 58.627,00 42.066,00 58.627,00 42.066,00 879.486,30 613.320,32 13 13 Jucurutu (RN) ferro 65 % Fe2O3 359.326,00 57.520,00 200.006,00 266.288,00 57.520,00 763,00 30.924.927,06 13.415.445,00 39.782,00 Macaíba (RN) água mineral 99.919,00 76.051,00 99.919,00 76.051,00 3.753.526,84 2.946.445,07 23 18 Mossoró (RN) calcário 390.138,00 411.376,00 402.447,00 390.138,00 378.285,00 331.453,00 6.967.909,31 7.347.208,00 4.781.120,52 71 43 Mossoró (RN) rochas britadas 4.342,00 9.440,00 30.103,00 4.342,00 9.440,00 133.452,28 290.198,38 9 12 Parelhas (RN) gemas (g) 18.170.680,00 124.492,00 38.394,00 18.170.680,00 45.512,00 38.394,00 528.842,30 719.927,00 477.636,50 22 74 São Fernando (RN) rochas britadas) 2.179,00

6 Taipu (RN) rochas britadas 27.426,00 3.218,00 945,00 27.426,00 3.218,00 945,00 1.254.520,69 148.933,90 27.666,95 8 Porto da Folha (SE) calcário dolomítico 59.159,00 23.820,00 8.623,00 59.159,00 23.820,00 8.613,00 1.127.602,19 939.706,70 258.852,83

2

9 Ribeirópolis (SE) rochas britadas 1.000,00 1.200,00 20.000,00 1 2 Simão Dias (SE) calcário 167.804,00 163.803,00 172.915,00 45.465,00 45.182,00 34.534,00 547.321,35 876.182,00 708.269,00 6 6 6

FONTE – DIDEM/DNPM *água mineral – l *rochas britadas, rochas ornamentais – m3

*demais substâncias - t **ouro – kg **gemas - g **água mineral – l **rochas britadas, rochas ornamentais – m2

**demais substâncias - t

Page 180: Mineração no Semiárido Brasileiro

179

ANEXO III

RESERVAS MINERAIS POR MUNCÍPIOS

Page 181: Mineração no Semiárido Brasileiro

180

UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável AL ARAPIRACA AL Cobre(t) t 16.832.969 42.402.028 16.832.969AL Ferro(t) t 209.005 188.105AL Ouro (Primário)(t) Kg 16.832.969 42.402.028 16.832.969AL BELO MONTE AL Areia Industrial(t) t 5.000.000 4.500.000AL Calcário (Rochas)(t) t 1.347.808 1.347.808AL MATA GRANDE AL Calcário (Rochas)(t) t 6.608.000 13.216.000 13.216.000 18.832.800AL OURO BRANCO AL Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 75.593.400 60.474.720AL PALMEIRA DOS ÍNDIOS AL Calcário (Rochas)(t) t 11.000.000 8.000.000AL PORTO REAL DO COLÉGIO AL Argilas Refratárias(t) t 245.852 245.852BA ANAGÉ BA Berílio(t) t 2.423.047 1.199.970BA Gemas (Primária)(t) t 2.423.057 1.199.976BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 62.500 136.820 25.000BA ANDARAÍ BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 1.951.587 1.951.587BA ANDORINHA BA Cromo(t) t 2.960.141 1.556.010 1.294.345 2.411.333BA ARACI BA Areia(m³) m³ 50.000 25.000 15.000 20.000BA Ouro (Primário)(t) Kg 395.458 268.830 121.226 395.458BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.000.000 1.000.000 1.000.000 2.000.000BA BAIXA GRANDE BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 717.294 232.450 727.794BA BARRA DA ESTIVA BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 666.576 38.525 666.576BA BOA NOVA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 36.795.000 36.795.000BA BOA VISTA DO TUPIM BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 62.360 62.360BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 185.000 285.000 250.000BA BOQUIRA BA Chumbo(t) t 796.432 200.691 201.137 317.498BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 717.862 115.000 832.000 468.939BA Zinco(t) t 796.432 200.691 201.137 796.432BA BREJOLÂNDIA BA Calcário (Rochas)(t) t 37.704.933 191.976.561 229.681.794 37.704.933BA BROTAS DE MACAÚBAS BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 301.820 2.790.669 30.000 301.820BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 22.093 12.000 9.000 19.093BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.565.018 26.696.411 1.565.018BA BRUMADO BA Dolomito(t) t 947.543 471.770 8.211.459 943.532

Page 182: Mineração no Semiárido Brasileiro

181

UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA Magnesita(t) t 308.925.330 244.820.515 52.136.259 183.588.147BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.328.872 1.867.303 283.279 544.996BA Talco(t) t 17.753.586 5.522.075 3.961.072 15.050.133BA Vermiculita e Perlita(t) t 1.747.809 1.612.265 270.000 3.024.066BA CACULÉ BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.212.578 6.212.578BA CAETITÉ BA Gemas (Primária)(t) t 1.139 1.139BA Manganês(t) t 697.037 785.542 1.800.133.232 697.037BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 432.892 217.748BA Urânio(t) t 10.892.823 33.238.095 3.223.810 2.172.380BA CAMPO ALEGRE DE LOURDES BA Fosfato(t) t 8.489.062 8.489.062BA CAMPO FORMOSO BA Argilas Comuns(t) t 19.855.878 4.055.582 5.600.000 15.693.391BA Calcário (Rochas)(t) t 221.176.995 37.314.000 91.867.000 199.143.090BA Cromo(t) t 11.852.410 10.236.206 7.500.000 15.908.655BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.637.500 8.492.100 1.637.500BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 3.941.070 1.677.930 1.811.565 BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 2.851.915 723.544 2.851.915

BA CÂNDIDO SALES BA Feldspato(t) t 419.068 4.768.423 419.068BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 204.962 830.869 337.042BA CANSANÇÃO BA Ouro (Primário)(t) Kg 991.993 102.118 131.976 991.993BA CASA NOVA BA Talco(t) t 763.000 1.272.915 2.617.651 763.000BA CASTRO ALVES BA Feldspato(t) t 6.342 6.342BA Quartzo(t) t 166.109 77.576 154.126BA CONTENDAS DO SINCORÁ BA Barita(t) t 131.670 37.485 96.154 131.670BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.000.000 1.000.000 1.000.000 500.000BA CORIBE BA Manganês(t) t 159.829 39.890 17.400 102.290BA CURAÇÁ BA Cobre(t) t 10.513.975 1.398.912 10.513.975BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 674.553 581.910 48.000 700.000BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 13.302.839 40.196.805 13.382.839BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.190.000 119.000BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 1.926.099 4.826.882 385.939 1.926.099

BA ENCRUZILHADA BA Feldspato(t) t 97.240 69.680 159.120 97.240BA ÉRICO CARDOSO BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 250.000 400.000 400.000 300.000BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 3.741 7.481 3.741BA EUCLIDES DA CUNHA BA Calcário (Rochas)(t) t 112.084.980 100.280.703 259.998.192 174.249.329

Page 183: Mineração no Semiárido Brasileiro

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UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA FEIRA DE SANTANA BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 12.632.907 59.920 15.371.840 12.555.307BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 260.530 224.720 260.530BA GENTIO DO OURO BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 34.409.981 34.409.981BA GUAJERU BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 190.379 190.379BA IAÇU BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 5.426.338 21.689.935 431.454 3.506.988BA IBIASSUCÊ BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 580.559 580.559BA IBICOARA BA Diatomita(t) t 712.939 48.056 712.939BA IBITIARA BA Barita(t) t 164.445 167.846 408.356 312.963BA Cianita e outros Minerais Refratários(t) t 5.736 6.376 28.618 5.736BA Pirofilita(t) t 24.126 13.056 114.701 24.126BA IBOTIRAMA BA Dolomito(t) t 2.399.273 2.399.273BA IGAPORÃ BA Argilas Comuns(t) t 200.000 150.000 50.000 190.000BA IPIRÁ BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 136.367 272.734 136.367BA IPUPIARA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 179.513 53.854BA IRAJUBA BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 68.000 68.000BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 250.932 250.932BA IRAMAIA BA Calcário (Rochas)(t) t 145.049.600 145.049.600BA IRECÊ BA Fosfato(t) t 10.252.150 893.550 26.852.000 6.695.829BA ITABERABA BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 18.137.775 18.137.775BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.269.197 4.943.856 3.269.197BA ITAGI BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.975.810 1.975.810BA ITAMBÉ BA Calcário (Rochas)(t) t 264.412.712 188.225.360 185.280.416 264.412.712BA Feldspato(t) t 67.675 375.656 673.489 217.331BA Nióbio (Columb/Tantal)-Prim.(t) Kg 11 BA Nióbio (Columb/Tantal)-Sec.(m³) Kg 577.547 BA ITAPETINGA BA Dolomito(t) t 33.196.740 439.314 500.000 33.636.054BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.080.000 1.080.000BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 26.781.784 6.824.639 6.900.000 26.989.194BA ITARANTIM BA Calcário (Rochas)(t) t 1.108.456 957.359 1.108.456BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 8.328.894 299.051.409 26.522.518 6.797.519

Page 184: Mineração no Semiárido Brasileiro

183

UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA ITIÚBA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 281.552 1.279.266 3.670.114 77.312BA ITUAÇU BA Argilas Comuns(t) t 12.296.244 1.746.750 6.719.520 12.296.244BA Calcário (Rochas)(t) t 364.763.183 77.473.150 214.849.143BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 68.866.454 68.866.454BA JACARACI BA Manganês(t) t 734 1.611 BA JACOBINA BA Areia Industrial(t) t 54.243.200 550.160.000 54.243.200BA Calcário (Rochas)(t) t 76.798.935 27.269.750 2.575.000 76.798.935BA Gemas (Primária)(t) t 2.395 2.395BA Manganês(t) t 15.800 7.000BA Ouro (Primário)(t) Kg 4.215.452 11.582.843 16.654.306 4.215.452BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 752.699 955.950 1.096.373

BA JAGUAQUARA BA Areia Industrial(t) t 109.355 261.485 109.355BA Quartzito Industrial(t) t 75.992 213.491 75.992BA JAGUARARI BA Cobre(t) t 40.458.985 4.628.811 4.710.189 1.848.366BA Gemas (Primária)(t) t 1.930 1.920 1.620 2.950BA Quartzito Industrial(t) t 4.472.420 21.814.825 15.000.000BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 90.572 177.004 90.572BA Quartzo(t) t 80.406 80.406BA JEQUIÉ BA Calcário (Rochas)(t) t 840.500 1.025.999 590.733 1.865.799BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 2.622.360 415.667 312.357 BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 459.035 2.079.550 1.031.300 648.285BA JUAZEIRO BA Areia(m³) m³ 10.761.387 10.761.387BA Argilas Comuns(t) t BA Calcário (Rochas)(t) t 441.658.329 119.354.932 441.658.329BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 233.371 989.029 1.528.000 1.222.400BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 61.058.316 39.983.165 121.347.229 2.950.422BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 100.000 50.000

BA LENÇÓIS BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 3.657.977 3.657.977BA LICÍNIO DE ALMEIDA BA Gemas (Primária)(t) t 1 6 37 4BA Manganês(t) t 21.511 6.353 1.135 13.629BA MACAJUBA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.801.136 749.571 569.883 1.801.136BA MACARANI BA Feldspato(t) t 96.843 166.387 96.843BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 515.000 12.000 10.000 410.000BA MACAÚBAS BA Barita(t) t 19.563 31.919 20.748 19.563BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.623.648 1.945.811 113.896 1.569.268

Page 185: Mineração no Semiárido Brasileiro

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UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA MAIQUINIQUE BA Grafita(t) t 8.816.681 6.564.169 10.306.080 8.500.000BA MAIRI BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 595.851 195.000 595.851BA MANOEL VITORINO BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 406.733 406.733

BA MARACÁS BA Vanádio(t) t 12.210.874 496.546 381.418 12.210.874BA MARCIONÍLIO SOUZA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 699.981 497.964 699.981BA MIGUEL CALMON BA Barita(t) t 317.565 384.673 101.295 702.238BA Manganês(t) t 11.913 5.500BA MILAGRES BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.558.147 9.547.759 9.558.147BA MIRANGABA BA Gemas (Primária)(t) t 10.095 10.095BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 11.894.968 114.709.499 40.633.936 11.894.968

BA MIRANTE BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.661.899 3.542.910 2.661.899BA MONTE SANTO BA Cromo(t) t 47.737 17.381 26.669 47.737BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 5.319.761 5.894.034 5.319.761BA MORPARÁ BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 252.627 252.627BA MORRO DO CHAPÉU BA Argilas Comuns(t) t 4.067.140 15.458.520 4.067.140BA Calcário (Rochas)(t) t 8.962.674 8.962.674BA Dolomito(t) t 6.824.044 6.824.044BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 10.638 28.881 28.881 10.638

BA MUCUGÊ BA Diatomita(t) t 374.263 31.290 31.290 367.026BA MUNDO NOVO BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 175.356 175.356BA NAZARÉ BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.538.075 707.615 4.245.690 2.547.414BA NOVA CANAÃ BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 312.000 312.000 312.000BA NOVO HORIZONTE BA Barita(t) t 126.057 63.967 126.057BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 77.282 154.565 18.547BA OLIVEIRA DOS BREJINHOS BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.095.077 154.777BA Quartzo(t) t 2.006.756 2.528.443 218.383 2.567.245BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 852.922 203.970 72.634 805.993BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 131.762.250 669.475 132.000.000BA OUROLÂNDIA

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UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 4.154.745 160.000 1.600.000 4.154.745

BA PALMEIRAS BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 92.940 40.258.059 104.889.631 81.787BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.353.470 2.700.000 6.550.000 2.928.470BA PARAMIRIM BA Quartzito Ornamental(m³) m³ BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 93.796 706.395 BA PARIPIRANGA BA Calcário (Rochas)(t) t 19.196.313 5.153.447 5.153.447 19.196.313BA PINDOBAÇU BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 83.634 1.437.864 83.634BA PINTADAS BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.566.337 186.247 7.566.337BA PIRITIBA BA Cromo(t) t 287.500 72.000 18.000 287.500BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 197.546 1.715.144 197.546BA PLANALTINO BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 14.324.926 14.324.926BA POTIRAGUÁ BA Calcário (Rochas)(t) t 2.426.922 13.283.208 15.000.000BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 99.800 100.000 50.000 99.800BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 1.273.800 2.500 1.500 1.273.800

BA QUEIMADAS BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.038.774 3.038.774BA RIACHÃO DO JACUÍPE BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 114.499 114.499BA RIACHO DE SANTANA BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.000.000 2.000.000 2.000.000 5.000.000BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 750.881 206.337 630.180 486.825BA RIO DO ANTÔNIO BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.787.179 6.588.588 13.534.535 3.787.179BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 538.027 538.027BA RIO DO PIRES BA Barita(t) t 25.313 15.442 176.596 36.679BA Ouro (Primário)(t) Kg 379.285 47.605 379.285BA RUY BARBOSA BA Quartzo(t) t 180.038.250 180.038.250BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.749.482 1.056.366 9.771.576 6.359.005BA SANTALUZ BA Cromo(t) t 1.477.683 229.690 1.109.792BA Ouro (Primário)(t) Kg BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 822.949 1.061.302 822.949BA SANTO ESTÊVÃO BA Argilas Comuns(t) t 2.124.158 2.625.106 3.458.076 2.124.158BA SÃO FÉLIX DO CORIBE BA Areia(m³) m³ 18.011 1.500 19.511BA SAÚDE BA Cromo(t) t 60.000 32.000 60.000

Page 187: Mineração no Semiárido Brasileiro

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UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável BA Ouro (Primário)(t) Kg 7.356 10.960 37.365 7.356BA SEABRA BA Barita(t) t 96.007 33.769 67.638 112.232BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 6.915.500 192.700.000 181.830.000 6.915.500BA Quartzo(t) t 147.899 59.800 1.046.500 147.899BA SEBASTIÃO LARANJEIRAS BA Calcário (Rochas)(t) t 39.060.706 71.196.000 39.060.706BA SENTO SÉ BA Dolomito(t) t 3.529.395 6.596.250 4.050.298BA Ferro(t) t 234.600 1.812.058 234.600BA Magnesita(t) t 29.454.750 21.461.890 20.367.056BA SERRA PRETA BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.908 13.510 7.025 9.908BA TANHAÇU BA Calcário (Rochas)(t) t 135.731.531 135.731.531BA TANQUE NOVO BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 979.009 736.360 979.009BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 89.299 60.246 21.431BA TANQUINHO BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 158.583.027 9.300.000 158.583.027BA TEOFILÂNDIA BA Ouro (Primário)(t) Kg 3.077.225 900.382 685.779 2.261.708BA UAUÁ BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 65.000 65.000BA Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 335.600 335.600

BA UMBURANAS BA Barita(t) t 549.068 548.270BA VITÓRIA DA CONQUISTA BA Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 6.200.000 6.200.000BA Diatomita(t) t 56.697 56.697BA Gemas (Primária)(t) t 2.992.724 1.084.000 2.394.179CE ACARAPE CE Calcário (Rochas)(t) t 37.005.376 54.876.000 58.572.191 29.780.064CE Dolomito(t) t 23.186.229 34.196.250 37.867.275 57.354.759CE ALCÂNTARAS CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.013.628 40.500 1.054.128CE ARACATI CE Argilas Comuns(t) t 15.616 262.584 2.362 15.616CE ARACOIABA CE Areia(m³) m³ 765.949 50.000 20.000 758.173CE Grafita(t) t 946.900 48.617 5.233 995.512CE Manganês(t) t 40.572 20.286 40.572CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 676.677 136.000 627.834CE BANABUIÚ CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.778.612 6.778.612CE BARBALHA CE Argilas Comuns(t) t 8.227.706 130.061 7.847.128CE Argilas Plásticas(t) t 736.192 588.953CE Calcário (Rochas)(t) t 31.681.175 25.894.782 9.505.428 40.434.280

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável CE Gipsita(t) t 53.000 42.400CE BARREIRA CE Areia(m³) m³ 268.393 268.393CE BOA VIAGEM CE Dolomito(t) t 9.464.557 11.713.215 9.464.557CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.039.288 2.500.000CE Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 210.265 96.360 210.265

CE CAMPOS SALES CE Argilas Comuns(t) t 1.696.058 1.696.058CE Ferro(t) t 5.032.839 17.729.278 22.762.117CE Tufo Vulcânico(t) t 5.730.070 5.730.070CE CANINDÉ CE Dolomito(t) t 2.704.881 3.301.000 2.704.881CE Quartzo(t) t 269.932 29.014 617.741 268.763CE CAPISTRANO CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 627.880 627.880CE CARIDADE CE Areia(m³) m³ 293.357 293.357CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 942.400 942.024CE CARIRÉ CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 413.473 413.473CE CARIÚS CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 7.088 35.230 42.318CE Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 7.088 35.230 42.318

CE CAUCAIA CE Areia(m³) m³ 600.000 600.000CE Argilas Comuns(t) t 361.080 361.080CE Calcário (Rochas)(t) t 2.364.700 277.050 2.033.620CE Calcita(t) t 7.141.558 6.075.885 7.139.922CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 25.583.570 4.252.668 22.756.477CE CHOROZINHO CE Areia(m³) m³ 542.163 473.200CE COREAÚ CE Ardósia(m³) m³ 360.000 900.000 360.000CE Calcário (Rochas)(t) t 10.920.000 10.920.000CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 723.242 722.999CE FARIAS BRITO CE Calcário (Rochas)(t) t 27.747.179 8.190.000 27.747.179CE FORQUILHA CE Calcário (Rochas)(t) t 4.283.382 2.053.495CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 22.819.704 22.819.704CE FRECHEIRINHA CE Argilas Comuns(t) t 360.000 95.000 351.560CE HORIZONTE CE Areia Industrial(t) t 1.271.616 1.215.881CE Diatomita(t) t 29.340 29.340CE ICÓ CE Magnesita(t) t 112.800 112.800

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável CE IGUATU CE Magnesita(t) t 55.505.386 53.430.110 134.750.000 63.213.290CE INDEPENDÊNCIA CE Calcário (Rochas)(t) t 92.335.803 92.335.803CE IRAUÇUBA CE Calcário (Rochas)(t) t 647.851 1.675.447 449.145 647.851CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.715.765 3.939.348CE ITAPIPOCA CE Diatomita(t) t 104.124 104.124CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 20.519.015 223.300 20.742.315CE ITATIRA CE Ouro (Primário)(t) Kg 1.368.000 1.861.000 7.233.000 1.368.000CE JAGUARUANA CE Calcário (Rochas)(t) t 235.754.811 134.300.545 112.940.000 241.243.634CE JARDIM CE Argilas Comuns(t) t 870.132 870.132CE JUCÁS CE Magnesita(t) t 3.845.850 3.845.850CE LIMOEIRO DO NORTE CE Calcário (Rochas)(t) t 1.560.871.681 1.354.619.902 1.154.619.734 1.016.013.272CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 27.749 27.749CE Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 1.945.696 2.732.061 12.902.761 1.245.245

CE MASSAPÊ CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 160.850.420 113.882.195 237.699.072 28.845.518CE MERUOCA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.886.285.737 21.502.290 2.841.141.259 1.332.314.145CE MIRAÍMA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.526.607 4.526.607CE MONSENHOR TABOSA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 36.297 36.297CE MUCAMBO CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 43.461 43.461CE NOVA OLINDA CE Argilas Comuns(t) t 1.504.512 1.504.512CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 33.233.595 18.873.081 33.233.595CE ORÓS CE Magnesita(t) t 13.552.600 13.552.600CE PARAMOTI CE Areia(m³) m³ 286.103 286.103CE PEDRA BRANCA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 135.316.635 22.633.127 797.410 133.840.881CE POTIRETAMA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 27.041.262 27.041.262CE QUITERIANÓPOLIS CE Ferro(t) t 2.015.204 1.764.514CE QUIXERAMOBIM CE Calcário (Rochas)(t) t 4.986.457 2.476.656 4.986.457CE QUIXERÉ CE Calcário (Rochas)(t) t 200.106.080 68.665.600 208.000.000 200.096.859

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável CE SANTA QUITÉRIA CE Calcário (Rochas)(t) t 4.756.000 8.294.000 2.925.000 4.756.000CE Fosfato(t) t 51.805.000 51.805.000CE Gemas (Primária)(t) t 9 9CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 136.291.582 3.350.000 8.595.788CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 76.605.161 89.618.598 49.653.355CE SANTANA DO ACARAÚ CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 441.900 23.765.602 441.900CE SANTANA DO CARIRI CE Gipsita(t) t 3.955.016 3.955.016CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 45.132.200 48.070.000 53.390.000 31.980.000CE SENADOR POMPEU CE Argilas Comuns(t) t 100.000 100.000CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 600.000 CE SOBRAL CE Areia Industrial(t) t 15.881.100 4.659.896CE Argilas Comuns(t) t 358.534 1.339.430 641.507 286.827CE Calcário (Rochas)(t) t 227.994.800 248.251.386 60.000.000 182.451.920CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 934.319.945 78.533.630 995.789.521 28.363.310CE SOLONÓPOLE CE Quartzo(t) t 226.152 3.625 20.230 37CE TABULEIRO DO NORTE CE Calcário (Rochas)(t) t 107.000.000 10.700.000CE TAMBORIL CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 13.526.377 13.526.377CE UBAJARA CE Calcário (Rochas)(t) t 203.904 203.904CE VARJOTA CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 370.203 370.203CE VÁRZEA ALEGRE CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 43.035.070 43.035.070MG ÁGUAS VERMELHAS MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 611.560 1.383.990 41.130.870 611.740MG ALMENARA MG Gemas (Primária)(t) t 1.220.258 825.000 990.000 1.220.258MG Grafita(t) t 5.329.833 2.270.462 5.329.833MG ARAÇUAÍ MG Feldspato(t) t 276.092 590.903 628.480 317.545MG Gemas (Primária)(t) t 8 7 8MG Lítio (Ambligonita)(t) t 384 263 647 384MG Lítio (Espodumênio)(t) t 264.754 637.324 944.290 57.418MG Lítio (Petalita)(t) t 16.217 27.139 40.181MG Mica(t) t 12.674 4.224 12.674MG Nióbio (Columb/Tantal)-Prim.(t) Kg 6 4 10 6MG Quartzo(t) t 27.697 40.262 27.697MG Quartzo (Cristal)(t) t 73.900 13.073 50.667 73.900MG CACHOEIRA DE PAJEÚ MG Grafita(t) t 218.715 218.715MG Quartzo(t) t 634.215 634.215

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 222.017.467 84.879.550 5.373.550 222.017.467MG CAPITÃO ENÉAS MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 50.531.949 79.760.425 50.531.949MG CARAÍ MG Caulim(t) t 158.001 126.400MG Gemas (Secundária)(m³) m³ 9.305 9.305MG COMERCINHO MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 99.424.293 32.771.611 117.191.111 41.749.283MG CORONEL MURTA MG Caulim(t) t 53.393 3.432 199.031 53.393MG Feldspato(t) t 4.806.523 13.649 4.506.523MG Gemas (Primária)(t) t 3.411.454 136.896 2.640.903 2.947.820MG CURRAL DE DENTRO MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.516.932 267.020 1.783.952MG GRÃO MOGOL MG Diamante (Secundário)(m³) m³ 33.869 27.216 112.769 33.869MG Ouro (Primário)(t) Kg 55.545 44.634 184.941 55.545MG ITACARAMBI MG Calcário (Rochas)(t) t 658.967.201 103.000.000 309.000.000 761.967.201MG Manganês(t) t 74.098 47.268 120.000 91.282MG ITINGA MG Cassiterita (Secundária)(m³) Kg 131.000 131.000MG Feldspato(t) t 2.829.873 7.104.357 189.606 8.475.571MG Lítio (Ambligonita)(t) t 33.011 6.060 57.614 33.011MG Lítio (Lepidolita)(t) t 100 100 100 100MG Lítio (Petalita)(t) t 601.634 1.024.891 169.870 1.218.422MG Quartzo(t) t 10.981 31.318 10.981MG Quartzo (Cristal)(t) t 25.572 65.423 82.491 25.572MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 225.890 168.000MG JAÍBA MG Calcário (Rochas)(t) t 75.007.487 52.312.400 25.450.500 127.319.887MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 252.868.000 70.578.000 19.050.000 323.446.000MG JANUÁRIA MG Dolomito(t) t 15.381.716 15.381.716MG Manganês(t) t 102.586 17.776 102.586MG Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 20.182 24.907 396.388 20.182

MG JEQUITINHONHA MG Feldspato(t) t 34.453 34.453MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 25.384.348 25.384.348MG JOAÍMA MG Feldspato(t) t 877.500 877.500MG Gemas (Secundária)(m³) m³ 686 1.965 31.449 633MG JORDÂNIA MG Grafita(t) t 751.512 2.623.834 2.422.670 751.512MG MATA VERDE MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 225.345 135.207MG MEDINA MG Feldspato(t) t 770.000 770.000MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 222.076.000 222.076.000

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 449.809.803 12.581.345 35.718.550 442.741.828MG MONTALVÂNIA MG Barita(t) t 6.268 1.995 4.281 6.268MG MONTE FORMOSO MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.785.988 10.010.373 5.591.690 2.335.796MG MONTEZUMA MG Gemas (Primária)(t) t 238 128MG PADRE PARAÍSO MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 343.115 343.115MG PEDRA AZUL MG Grafita(t) t 31.730.545 12.095.943 502.950 31.730.545MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 44.050.705 4.846 44.050.705MG RIACHO DOS MACHADOS MG Manganês(t) t 6.529 6.622 8.122 6.529MG Ouro (Primário)(t) Kg 482.775 2.563.840 1.283.306 MG RUBELITA MG Feldspato(t) t 82.324 16.491 82.324MG Mica(t) t 20.868 4.173 20.868MG Quartzo(t) t 42.034 8.407 42.034MG Turmalina Industrial(t) t 2.970 594 2.970MG SALINAS MG Feldspato(t) t 560.816 560.816MG Quartzo(t) t 97.908 97.908MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 449.150 2.163.700 3.032.670 449.150MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.830.818 4.830.818MG SALTO DA DIVISA MG Grafita(t) t 63.294.426 7.158.886 63.294.426MG TAIOBEIRAS MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 102.510 305.880 516.000 408.390MG VIRGEM DA LAPA MG Diamante (Secundário)(m³) m³ 6.188.820 6.188.820MG Feldspato(t) t 2.048.117 2.132.886 8.687.409 2.048.117MG Quartzo(t) t 42.224 755.920 622.285 42.224PB BARAÚNA PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 18.262 18.000 375.000 18.262PB BOA VISTA PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 9.246.922 4.399.836 297.204 8.065.389PB Calcário (Rochas)(t) t 2.782.608 3.221.811 1.672.758 4.302.888PB BOQUEIRÃO PB Calcário (Rochas)(t) t 583.082 518.943PB CAMPINA GRANDE PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 374.715 374.715PB Calcário (Rochas)(t) t 1.145.591 1.146.132 1.146.132 1.145.591PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 329.531 329.531PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.681.375 825.692PB CASSERENGUE PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 21.173.332 6.627.884PB CATURITÉ

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 35.297.919 11.940 35.297.919PB CONGO PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 84.057.762 500.000 500.000 12.833.664PB CUBATI PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 1.270.952 1.234.340PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.014.146 172.002 798.262PB FREI MARTINHO PB Feldspato(t) t 5.113.319 5.113.319PB GURJÃO PB Calcário (Rochas)(t) t 768.900 588.170PB IMACULADA PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.663.000 3.729.300 4.597.800PB JUAZEIRINHO PB Tântalo (Columb/Tantal)-Sec.(m³) Kg 6.780 6.550PB JUNCO DO SERIDÓ PB Caulim(t) t 101.860 111.000 19.000 61.950PB MANAÍRA PB Ouro (Primário)(t) Kg 131.932 67.279 8.982 131.932PB MASSARANDUBA PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 149.304 149.304PB MONTEIRO PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 164.972 1.599.628 1.191.546PB NOVA PALMEIRA PB Feldspato(t) t 20.162.175 100.004 20.262.179PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 175.025.158 175.025.158PB PASSAGEM PB Calcário (Rochas)(t) t 232.337 376.320 232.337PB PATOS PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 133.104 10.606.655 2.333.686 133.104PB PEDRA LAVRADA PB Calcário (Rochas)(t) t 3.029.631 3.436.020 5.817.971PB Feldspato(t) t 5.781.834 6.500 3.316.194PB Mica(t) t 69.690 PB Quartzo (Cristal)(t) t 139.614 PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 65.767.010 14.787.675 3.577.999 22.579.138PB PIANCÓ PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 20.156.689 2.191.010 2.191.010 10.078.344PB PICUÍ PB Feldspato(t) t 388.933 74.244 49.092 388.933PB Quartzo(t) t 284.718 22.387 22.387 284.718PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 4.366.891 4.366.891PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.916.813 14.801.771 3.807.152 2.977.497PB QUEIMADAS PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 11.706.654 12.540 11.706.654PB SALGADINHO PB Caulim(t) t 61.023 55.037 45.673 101.920PB SANTA LUZIA PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 287.300 287.300

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 29.508.499 1.995.406 5.733.082 16.814.336PB Vermiculita e Perlita(t) t 1.976.018 596.233 115.752 2.572.251PB SANTO ANDRÉ PB Calcário (Rochas)(t) t 174.422 258.185 1.594.648 393.376PB SÃO FRANCISCO PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 61.000 40.000PB SÃO JOÃO DO CARIRI PB Calcário (Rochas)(t) t 1.963.709 2.104.380 2.104.380 3.661.200PB SÃO JOSÉ DO SABUGI PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 143.616 91.220 66.800 143.616PB SÃO MAMEDE PB Feldspato(t) t 107.992 34.901 3.220 107.992PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 30.000 9.000PB SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.541 536.320 750.314 10.541PB SERIDÓ PB Feldspato(t) t 83.043 56.041 83.043PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 55.873.159 48.925 55.843.159PB SERRA BRANCA PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 129.118 256.035 58.516PB SOLÂNEA PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 376.508 197.300 376.508PB SOLEDADE PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.633.130 2.633.130PB TAPEROÁ PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.519.128 5.012.752 PB VÁRZEA PB Quartzito Ornamental(m³) m³ 3.000.000 900.000PE ALAGOINHA PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.294.053 1.953.404 3.103.448PE ARARIPINA PE Gipsita(t) t 85.288.097 19.904.266 34.567.109 77.162.458PE ARCOVERDE PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 720.000 1.440.000 1.440.000 720.000PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 29.675.518 65.610 573.790 407.893PE BODOCÓ PE Gipsita(t) t 5.319.827 4.772.000 349.000 4.302.245PE BOM JARDIM PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.443.523 5.956.613 24.335.141 1.780.761PE BUÍQUE PE Argilas Refratárias(t) t 820.211 PE Caulim(t) t 317.432 304.734PE FLORES PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 366.409 PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 22.410.160 PE FLORESTA PE Titânio (Ilmenita)(t) t 1.897.185 1.184.347PE GARANHUNS PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.873.557 737.400 2.610.957

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável PE GRAVATÁ PE Calcário (Rochas)(t) t 23.180.000 PE IPUBI PE Gipsita(t) t 99.695.884 31.197.857 48.782.996 59.935.570PE ITACURUBA PE Calcário (Rochas)(t) t 810.704 810.704PE JOÃO ALFREDO PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.075.367 76.258 147.645 2.075.367PE OURICURI PE Gipsita(t) t 36.336.938 14.545.096 3.497.623 38.535.997PE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 30.890.000 12.356.000PE PARNAMIRIM PE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 1.392.000 2.340.000 6.576.000 PE Vermiculita e Perlita(t) t 40.700 270.400 638.300 PE PEDRA PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 138.583.896 84.458.799 70.021.924 91.368.866PE SERRA TALHADA PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 18.983.955 18.034.756PE SERRITA PE Ouro (Primário)(t) Kg 33.299 7.523 10.544 33.299PE TRINDADE PE Gipsita(t) t 52.051.181 28.827.097 14.922.342 11.018.364PE TUPANATINGA PE Caulim(t) t 344.815 PE VENTUROSA PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 18.067.197 7.151.005 3.919.375 PE VERTENTE DO LÉRIO PE Calcário (Rochas)(t) t 16.426.937 2.008.037 16.426.937PI BURITI DOS MONTES PI Gemas (Primária)(t) t 299.520 299.520PI CAMPO GRANDE DO PIAUÍ PI Argilas Refratárias(t) t 1.918.312 905.634 2.823.900PI CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA PI Níquel(t) t 21.390.000 21.390.000PI CARACOL PI Fosfato(t) t 1.425.428 184.954 1.425.428PI CASTELO DO PIAUÍ PI Areia(m³) m³ 8.400.000 5.600.000 4.200.000 8.400.000PI Argilas Refratárias(t) t 256.835.056 24.824.817 256.835.056PI Quartzito Ornamental(m³) m³ 20.307.805 22.121.225 13.736.800 20.307.805PI Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 5.124.000 6.692.000 1.848.000 5.124.000PI COLÔNIA DO PIAUÍ PI Argilas Comuns(t) t 1.488.850 446.645 1.488.850PI Argilas Plásticas(t) t 10.017.850 3.005.345 10.017.850PI FRONTEIRAS PI Calcário (Rochas)(t) t 55.075.329 77.503.157 132.578.486PI Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 6.290.628 7.100.916 13.391.544PI JAICÓS PI Argilas Comuns(t) t 240.538 240.538

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável PI Argilas Plásticas(t) t 6.889.000 5.000.000 11.889.000PI JUAZEIRO DO PIAUÍ PI Ardósia(m³) m³ 49.107.000 35.678.500 28.035.700 49.107.000PI OEIRAS PI Argilas Comuns(t) t 596.423 536.781PI Argilas Refratárias(t) t 266.848 150.800 417.648PI PAULISTANA PI Vermiculita e Perlita(t) t 35.000 35.000PI PEDRO II PI Gemas (Primária)(t) t 2.682.859.800 2.680.182.600PI PICOS PI Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 139.932.000 193.145.000 68.240.400 139.932.000PI PIO IX PI Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 25.354.317 51.105.402 76.459.719PI Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 14.212.500 17.055.000 34.110.000 12.538.101

PI PIRACURUCA PI Ardósia(m³) m³ 103.933 576.000 PI SÃO JOSÉ DO PIAUÍ PI Argilas Comuns(t) t 1.793.378 240.923 1.793.378PI SIMÕES PI Gipsita(t) t 1.873.394 522.000 1.243.000 1.873.394RN AÇU RN Calcário (Rochas)(t) t 14.147.000 6.144.000 9.369.000 14.147.000RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 455.887 182.354RN ALEXANDRIA RN Feldspato(t) t 16.201.845 16.201.845RN APODI RN Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 244.480 244.480

RN ARÊS RN Argilas Plásticas(t) t 46.354 41.718RN BARAÚNA RN Argilas Comuns(t) t 42.873.600 34.298.880RN Calcário (Rochas)(t) t 202.356.534 110.213.453 45.467.730RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 285.753.330 142.876.665 285.753.330RN BODÓ RN Tungstênio(t) t 151.773 166.530 368.437 RN CAIÇARA DO RIO DO VENTO RN Gemas (Primária)(t) t RN CAICÓ RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 120.000 30.000 110.000RN CARNAÚBA DOS DANTAS RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.243.568 4.243.568RN CERRO CORÁ RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.767 8.790RN CRUZETA RN Ferro(t) t 190.600 85.623RN CURRAIS NOVOS RN Calcário (Rochas)(t) t 1.273.490 58.881 588.081 1.018.784

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável RN Feldspato(t) t 3.571.201 200.000 200.000 3.571.201RN Ouro (Primário)(t) Kg 817.935 774.235RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 327.468.675 156.057.130 233.393.159RN Tungstênio(t) t 2.447.156 357.654 999.246 RN EQUADOR RN Caulim(t) t 308.856 78.810 371.043RN Feldspato(t) t 543.171 235.003 777.133RN FELIPE GUERRA RN Calcário (Rochas)(t) t 223.627 321.227 2.395.837 223.627RN GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO RN Calcário (Rochas)(t) t 226.323.190 227.407.300 305.996.400 226.323.190RN Gipsita(t) t 145.053 791.751 145.053RN IELMO MARINHO RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 740.405 1.307.593 2.217.600 1.250.000RN JANDAÍRA RN Calcário (Rochas)(t) t 18.247.700 783.300 18.747.400RN JUCURUTU RN Ferro(t) t 896.225 896.225RN LAJES RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 150.000 180.000 90.000RN MACAÍBA RN Diatomita(t) t 12 12RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 768.014 652.891 974.627RN MESSIAS TARGINO RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.813.457 4.783.478RN Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 180.000 180.000

RN MOSSORÓ RN Argilas Comuns(t) t 3.339.382 5.754.328 8.849.012RN Calcário (Rochas)(t) t 1.065.629.139 1.008.970.882 698.575.590 1.076.582.547RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.055.631 3.101.472 17.370.720 2.345.730RN PARELHAS RN Feldspato(t) t 10.778.245 166.937 193.692 10.787.393RN Gemas (Primária)(t) t 2 RN Gemas (Secundária)(m³) m³ 24.750 21.358 16.875 8.500RN Mica(t) t 2.751 2.751RN Quartzito Ornamental(m³) m³ 6.260.000 22.185.000 22.756.000RN Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 906.697 813.203 403.445 613.506RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 110.292.991 301.102.316 146.031.500 277.325.341RN PENDÊNCIAS RN Calcário (Rochas)(t) t 1.638.087 10.980.000 11.160.000 RN RIACHUELO RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 11.696.700 9.708.000RN SÃO JOÃO DO SABUGI RN Rochas Ornamentais (Mármores e

afins)(m³) m³ 224.850 220.250 224.850

RN SÃO TOMÉ RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.389.367 3.389.367RN SERRINHA RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 2.200.300 1.980.270

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UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006 Contido Medida Indicada Inferida Lavrável RN TOUROS RN Diatomita(t) t 25.798 25.798SE CEDRO DE SÃO JOÃO SE Argilas Comuns(t) t 1.353.000 1.785.000 1.353.000SE Argilas Refratárias(t) t 485.520 321.750 121.386 790.000SE PROPRIÁ SE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 8.483.585 8.483.585SE SIMÃO DIAS SE Calcário (Rochas)(t) t 874.815 874.815SE Filito(t) t 5.441.304 3.136.376 2.089.120 5.941.304FONTE – DIDEM/DNPM

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10º Distrito - CERua Dr. José Lourenço, 905 Meireles.Fortaleza - CE - CEP 60115-280 Fernando Antonio da Costa RobertoTel.: (85) 3261-1677; 3261-8960Fax: (85) 3224-5998E-mail:

11º Distrito - SCRua Álvaro Millen da Silveira, 151 Centro.Florianópolis - SC - CEP 88020-180 Eng. Civil Ariel Arno PizzolattiTel.: (48) 3216-2300; 216-2302; 216-2301Fax: (48) 216-2334E-mail:

12º Distrito - MTRua da Fé, 177 - Jardim Primavera.Cuiabá - MT - CEP 78030-090 Geól. Jocy Gonçalo de MirandaTel.: (65) 3637 4498 ; (PABX)3637-5008; 3637-1205/1075/4062/1630Fax: (65) 3637-3714E-mail:

13º Distrito - PRRua Desembargador Otávio do Amaral, 279 BigorrilhoCuritiba - PR - CEP 80730-400 Geólogo Francisco Naila CoralTel.: (41) 3335-2805; PABX:(41) 3335-3970Fax: (41) 3335-9109E-mail:

14º Distrito - RN

Rua Tomaz Pereira, 215 - Lagoa NovaNatal - RN - CEP 59056-210

Geól. Carlos Magno Bezerra Cortez

Tel.: (84) 3206-6084; 3206-6979; 3206-6706

Fax: (84) 3206-6979; 3206-6084

E-mail:

15º Distrito - PBRua Joao Leôncio, 118 Centro.Campina Grande - PB - CEP 58102-373 Marina Motta Benevides GadelhaTel.: (83) 3321-7230; 3322-2061; 3321-8148Fax: (83) 3321-8148E-mail:

16º Distrito - APRua General Rondon,577 - Bairro LaguinhoMacapá - AP - CEP 68908-080 Celso da Silva Marques Junior.Tel.: (96) 3223-0570; 3223-0569; 3223-9628Fax: (96) 3223-0569; 3223-0570E-mail:

17º Distrito - TOQuadra 103 Norte - Av. L04 - Lote 92 CentroPalmas - TO - CEP 77013-080 Otoniel Andrade CostaTel.: (63) 3215-4063; 3215-3802; 3215-5051Fax: (63) 3215-2664E-mail:

18º Distrito - SERua Prof. José de Lima Peixoto, 98/A - Distrito IndustrialAracajú - SE - CEP 49040-510 Geól. Luiz Alberto Melo de OliveiraTel.: (79) 3231-3011; 3217-1641Fax: (79) 3217-2738E-mail:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

1º Distrito - RSRua Washington Luiz, 815 Centro.Porto Alegre - RS - CEP 90010-460 Econ. Sérgio Bizarro CésarTel.: (51) 3226-9361; 3228-3581;3227-1023; 3226-6147Fax: (51) 3226-2722E-mail:

2º Distrito - SPRua Loefgren, 2225 - Vila Clementino.São Paulo - SP - CEP 04040-033 Geól. Enzo Luis Nico JúniorTel.: (11) 5571-8395; 5549-6157; 5549-5533Fax: (11) 5549-6094; 5571-8500; 5906-0410E-mail:

3º Distrito - MGPraça Milton Campos, 201 Serra.Belo Horizonte - MG - CEP 30130-040 Engº. Sergio Augusto Dâmaso de SousaTel.: (31) 3223-5641; 3223-6399; 3223-6257Fax: (31) 3225-4092E-mail:

4º Distrito - PEEstrada do Arraial, 3.824 - Casa Amarela.Recife - PE - CEP 52070-230 Geól. Paulo Jaime Souza AlheirosTel.: (81) 4009-5484; 3441-1316; PABX: 81-4009-5477 Fax: (81) 4009-5499E-mail: Site:

5º Distrito - PAAv. Almirante Barroso, 1.839 MarcoBelém - PA - CEP 66093-020 Geól. Every Geniguens Tomaz de AquinoTel.: (91) 3276-8144; 3276-5483; 3276-8850; 3276-1565Fax: (91) 3276-6709E-mail:

6º Distrito - GOAv. 31 de Março, 593 - Setor SulGoiânia - GO - CEP 74080-400 Adv. Denilson Martins ArrudaTel.: (62) 3281-6685; 3281-0530; 3241-5044Fax: (62) 3281-6248E-mail:

7º Distrito - BA6ª Avenida, 650 - Área Federal CabSalvador - BA - CEP 41750-300 Geól. Teobaldo Rodrigues de Oliveira JúniorTel.: (71) 3371-1513; 3371-4010; 3371-0496Fax: (71) 3371-5748; 3371-0422E-mail:

8º Distrito - AMAv. André Araújo, 2.150 AleixoManaus - AM - CEP 69060-001 Geól. Fernando Lopes BurgosTel.: (92) 3611-4825; 3611-1112; 3611-2051 Fax: (92) 3611-1723E-mail:

9º Distrito - RJAv. Nilo Peçanha, Nº 50 - Grupo 709, 713 CentroRio de Janeiro - RJ - CEP 20044-900 Rui Elias JoséTel.: (21) 2272-5700 ; 3503-2513Fax: (21) 2215-6377; 3503-2503E-mail:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]://www.dnpm-pe.gov.br

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

19º Distrito - ROAv. Lauro Sodré, 2.661 TanquesPorto Velho - RO - CEP 78904-300 Airton Nogueira de OliveiraTel.: (69) 3229-4480; 3229-4380; 3223-3467; 3223-3466Fax: (69) 3223-1850E-mail:

20º Distrito - ESRua Luiz Gonzales Alvarado, nº 3, Enseada do SuáVitória - ES - CEP 29050-380 Olivia TirelloTel.: (27) 3325-3208; 3225-0396; 3345-5527; 3225-0048; 3345-5531;Fax: (27) 3325-3208; 3225-0396; 3345-5538;E-mail:

21º Distrito - PIAvenida Odilon Araújo, 1500, Piçarra.Teresina - PI - CEP 64017-280 Carlos Eugênio Leal BarbosaTel.: (86) 3222-4215; 3221-9822; 3221-9123Fax: (86) 3221-9293E-mail:

22º Distrito - MAAvenida Silva Maia, 131 - Praça Deodoro Centro.São Luís - MA - CEP 65020-570 Jomar Silva FeitosaTel.: (98) 3232-5865; 3231-5613Fax: (98) 3222-6055E-mail:

23º Distrito - MSRua Gal. Odorico Quadros, 123 - Jardim dos EstadosCampo Grande - MS - CEP 79020-260 Antonio Claudio Leonardo BarsottiTel.: (67) 3324-2382; 3382-4911Fax: (67) 3382-4911E-mail:

24º Distrito - RRRua Dr. Arnaldo Brandão, 1195 - São Francisco.Boa Vista - RR - CEP 69312-090 Engº de Minas Eugênio Pacelli TavaresTel.: (95) 3623-2056; 3623-0765Fax: (95)3623-2056;3623-0265E-mail:

25º Distrito - ALRua do Comércio, 25 - 5º Andar - Ed. Palmares Centro.Maceió - AL - CEP 57020-904 Eng. de Minas José Antônio Alves dos SantosTel.: (82) 3326-6180; 3326-0145; 3336-2992Fax: (82) 3336-1566E-mail:

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