Miguel Macedo - Criminoso

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O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa não poupa o ex- ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Se o Ministério Público afirma que “é claro e cristalino” que o ex-governante é “o único responsável político [com] direta participação nos factos” e, por isso, suspeito de ter cometido um crime de prevaricação no caso dos vistos gold, os juízes do Tribunal da Relação consideram que o crime foi consumado “na esfera do ministro”. No acórdão a que o jornal i teve acesso lê-se que Miguel Macedo “deu uma ordem ilegal” que visava “favorecer ilegalmente (…) os interesses privados lucrativos” de António Figueiredo (diretor do Instituto dos Registos e Notariado) e Jaime Gomes, amigo e antigo sócio do ex-ministro. No documento, adianta o i, é referida a existência de vários telefonemas feitos por Miguel Macedo ou em que o seu nome era apontado, bem como a existência de encontros e registo de conversas em almoços, viagens e até presentes recebidos por um investidor chinês que é também arguido no processo. Segundo a mesma publicação, Macedo ordenou a Manuel Palos (ex-diretor do SEF) que nomeasse um oficial de ligação do SEF em Pequim. No entender da Relação, esta ordem foi dada “em prol dos interesses lucrativos de natureza privada dos arguidos António Figueiredo e Jaime Gomes”. No acórdão lê-se ainda que esta “ordem ilegal do ministro” foi acatada por Manuel Palos que pretendia, desta forma, “cair nas boas graças” de Macedo. A investigação permitiu também concluir que o ex-ministro recebeu, no Natal de 2013, três volumes de tabaco e duas garrafas de vinho por parte de Zhu Xaiaodong – um dos cidadãos chineses que é também arguido.

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Confirma-se que o atual PSD é um partido político de mafiosos corruptos traficantes de influências, uma boa parte deles maçônicos, que estão na política única e exclusivamente para encherem os bolsos.Miguel Macedo não é diferente.É PSD e é um CRIMINOSO!

Transcript of Miguel Macedo - Criminoso

  • O acrdo do Tribunal da Relao de Lisboa no poupa o ex-ministro da Administrao Interna, Miguel Macedo.

    Se o Ministrio Pblico afirma que claro e cristalino que o ex-governante o nico responsvel poltico [com] direta participao nos factos e, por isso, suspeito de ter cometido um crime de prevaricao no caso dos vistos gold, os juzes do Tribunal da Relao consideram que o crime foi consumado na esfera do ministro.

    No acrdo a que o jornal i teve acesso l-se que Miguel Macedo deu uma ordem ilegal que visava favorecer ilegalmente () os interesses privados lucrativos de Antnio Figueiredo (diretor do Instituto dos Registos e Notariado) e Jaime Gomes, amigo e antigo scio do ex-ministro.

    No documento, adianta o i, referida a existncia de vrios telefonemas feitos por Miguel Macedo ou em que o seu nome era apontado, bem como a existncia de encontros e registo de conversas em almoos, viagens e at presentes recebidos por um investidor chins que tambm arguido no processo.

    Segundo a mesma publicao, Macedo ordenou a Manuel Palos (ex-diretor do SEF) que nomeasse um oficial de ligao do SEF em Pequim.

    No entender da Relao, esta ordem foi dada em prol dos interesses lucrativos de natureza privada dos arguidos Antnio Figueiredo e Jaime Gomes.

    No acrdo l-se ainda que esta ordem ilegal do ministro foi acatada por Manuel Palos que pretendia, desta forma, cair nas boas graas de Macedo.

    A investigao permitiu tambm concluir que o ex-ministro recebeu, no Natal de 2013, trs volumes de tabaco e duas garrafas de vinho por parte de Zhu Xaiaodong um dos cidados chineses que tambm arguido.

  • Em jeito de agradecimento, Miguel Macedo ofereceu, em maio, dois bilhetes para a final da Liga dos Campees que se realizou no Estdio da Luz.

    Contactado pelo jornal i, o ex-ministro da Administrao Interna, que apresentou a sua demisso quando rebentou a polmica, disse no querer comentar as informaes presentes no acrdo, mas estar disponvel para esclarecimentos perante a Justia.

    No conheo o acrdo, nem a situao, mas estou disponvel para esclarecer tudo o que a Justia entender que deve ser esclarecido, afirmou apenas. 02.04.15, Jornal i