Mídia, novas tecnologias e educomunicação
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Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
“Nós vivemos em um mundo onde a mídia é onipresente. Para além de condenar ou endossar seu indiscutível
poder, precisamos aceitar seu impacto significativo e sua
penetração em nossa realidade como um fato estabelecido, e
também valorizar sua importância como um elemento da cultura dos dias de hoje”.
Fonte: Infância e Comunicação – referências para o marco legal e as políticas públicas brasileiras . Brasília: ANDI, 2011.
Fonte: http://juventudem
idiatica.blogspot.com.br201008influencia-da-m
idia-na-vida-dos-jovens.html
“Educar PARA a Mídia, Educar COM a mídia”
Celular (1983 )
13 anos.
Celular (1983 )
13 anos.
Eletricidade (1873 )
46 anos
Eletricidade (1873 )
46 anos
Automóvel(1886)
35 anos
Automóvel(1886)
35 anos
Telefone (1876)
30 anos
Telefone (1876)
30 anos
Televisão (1926)
26 anos
Televisão (1926)
26 anos
Quanto demorou para atingir 50 milhões de usuários
INTERNET1995 a 1999
= 4 anos“50 milhões”
2002: 561 milhões2002: 561 milhões
Até o final de 2014 2014 chegará a 3 bilhões 3 bilhões de usuários.
2/3 residem em países em desenvolvimento
(Fonte: União Internacional das Telecomunicações)
INTERNET1995 a 1999
= 4 anos“50 milhões”
2002: 561 milhões2002: 561 milhões
Até o final de 2014 2014 chegará a 3 bilhões 3 bilhões de usuários.
2/3 residem em países em desenvolvimento
(Fonte: União Internacional das Telecomunicações)
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Fonte: http://www.socialfix.com/wp-content/uploads/2014/02/bigstock-World-Map-Shape-Made-With-Soci-24485312.jpg. Acesso em: 01/09/2014.
Fonte: http://empreendedorismoms.files.wordpress.com/2010/08/redessociais_propagan. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Imagem: http://mentesdigitais.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Imagem7.jpg. Acesso em 17/08/2014.
Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=670491. Acesso em 19/07/2012.
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2.
A aprendizagem é um processo de adaptação e
transformação, onde o aprendizado
primeiro completa-se com o novo.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
”A aprendizagem é indissociável da atividade mental e da prática social
historicamente constituída porque nós dificilmente conseguimos dissociar o
conhecimento que temos daquele que se adquire com este ou aquele
conteúdo, neste ou naquele momento”.
(Vygotsky)
“A leitura do mundo antecede a leitura da palavra”
(Paulo Freire)
::Toda a experiência existencial do leitor é considerada.
::Ler é um processo ativo; depende da interação texto-leitor.
Por isso, o professor, no momento em que propõe uma atividade, deve levar
em conta, inicialmente, a condição prévia do aluno e suas relações sociais.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como produto do processamento, da interpretação, da compreensão da informação que lhe é dada. É construído por cada um, individualmente.
Não se passa conhecimento, o que é passado é a informação que advém
desse conhecimento para que o aluno construa o seu.
Aprender é construir conhecimentos e, para isso, há necessidade de interação entre pessoas e objetos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
As tecnologias digitais mostram novas formas de acesso ao conhecimento e de relacionamento entre conteúdos e atores no processo. Com a internet e seu enorme repositório de informação, a sala de aula tornou-se maior e com fronteiras mais tênues. Esta situação faz com o professor incorpore novas competências, sem que abdique das anteriores.
Coloca-se a necessidade de rever a prática pedagógica: possibilitar a criação de
ambientes de aprendizagem em que o aluno possa interagir com seus pares, ensinar novas
situações e resolver problemas e, assim, construir novos conhecimentos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Hoje temos acesso livre e imediato a um grande número de fontes de informação, mas se não existirem estratégias e competências para gerir essa carga de informação, esta poderá se tornar desvantajosa e inconveniente.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
EDUCOMUNICAÇÃO é uma forma de conhecer e compartilhar o conhecimento usando estratégias e produtos de comunicação, da novas tecnologias.
» Reconhece a existência de um campo inter e transdisciplinar;
» Discute valores e ajuda a constituir modos de ver, perceber, sentir, conhecer, reorientando práticas e configurando padrões de sociabilidade.
Não é o ato de escrever um jornal escolar, mas de o fazer a partir da mobilização dos
alunos e da comunidade.
Comunicação é derivada da palavra COMMUNIS = COMUM, que quer
dizer “pertencente a todos ou a muitos”, ou seja, quando alguém
comunica, troca informações, torna determinado saber comum aos
outros.
Jesús Martín-Barbero, em 1990, definiu como:
EDUCOMUNICAÇÃO “Um processo educativo que permite aos alunos apropriarem-se criativamente dos meios de comunicação, integrar a voz dos estudantes ao Ecossistema Comunicativo
da escola e melhorar a gestão do ambiente escolar com a participação dos
educandos”.
POR MEIO DA EDUCOMUNICAÇÃO APRENDEMOS A
» Organizar e expressar melhor nossas ideias;
» Trabalhar em grupo;
» Perguntar e ouvir as pessoas;
» Pesquisar sobre diversos assuntos;
» Lidar com o poder de influenciar outras pessoas;
» Criticar;
» Trabalhar com tecnologia;
» Conhecer e compartilhar o conhecimento
usando estratégias e produtos de comunicação.
Novas tecnologias implicam novos modos de relação entre os sujeitos e os objetos do conhecimento.
A prática educomunicativa pode auxiliar a entender a atuação dos sujeitos nos espaços.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Sociedades hoje...da informação em rede do conhecimentomultitelas
São situações, ou “sociedades”, que devem preocupar o educador, levando o seu olhar para a emergência de novos modelos comunicacionais que reconfiguram o saber, exigindo uma nova ordem educativa.
Vivemos hoje em uma sociedade global, com alunos globais frequentando ambientes de
ensino formais.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
George Siemens, teórico que estuda os processos de aprendizagem na era digital, fala de Conectivismo, ou seja, as conexões, a rede.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_oQWx5IqGeDE/TJu4JXy_BWI/AAAAAAAACI8/N8dFbu5ABis/s1600/redessociais.png. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Diagrama de Paul Baran
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Em uma rede distribuída a partilha do SABER é maior, o conhecimento não é mais individualizado, é
COMPARTILHADO. É necessário uma compreensão de como acontecem e para que servem as conexões da rede, e considerar isso no planejamento de um currículo e, até mesmo, da sala de aula.
http://pamdidner.com/wp-content/uploads/2014/02/9328458_m.jpg
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
As conexões criam significados em nós porque elas são capazes de conectar indivíduos e ideias. O aprendizado acontece de acordo com a profundidade dessas conexões, frequência de exposição diante de uma ideia e, principalmente, na integração das ideias/conceitos existentes.
O aprendizado acontece em rede.
“Não se trata da organização em rede da tecnologia, mas da organização
em rede dos seres humanos através da tecnologia. Não se trata de uma
era de máquinas inteligentes, mas de seres humanos que, através das
redes, podem combinar sua inteligência”
Don Tapscott - Estudioso de mídia, tecnologia e inovação, autor de ‘Growing Up Digital’ e ‘Grown Up
Digital’
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
“O que nós sabemos é menos importante do que
a nossa capacidade de continuar a aprender
mais” (Siemens).
Fonte: http://www.epixeldesign.com.br/wp-content/uploads/2012/02/social_media_clutter-men-talking-2.jpg. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
A competência TIC é a possibilidade de mobilização de capacidades, conhecimentos e atitudes em situação de ensino e aprendizagem, em que o uso das tecnologias é relevante para resolver as questões, os problemas levantados.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-1.jpg. Acesso em 19/07/2012.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
As TICs não são ferramentas para o professor, mas ferramentas para o aluno; não são ferramentas para substituir o professor na transmissão do conhecimento, mas ferramentas que permitem e implicam a participação ativa, de cada um, na construção do seu próprio conhecimento.
“Educar para a emancipação” Possibilitar a interação e a participação ativa dos cidadãos na sociedade, conectando espaços (físicos e virtuais), experiências, pessoas e promovendo uma construção colaborativa do conhecimento.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
TAC - Tecnologias Que se Adaptam ao Currículo
Permitem ao aluno aprender mais conteúdo em menos tempo e de um modo menos dispendioso.
Elas são um reforço às práticas convencionais de ensino. Por exemplo: o uso do Power Point e da Lousa Digital.
Servem de apoio ao ensino transmissivo em que o sentido da comunicação continua a ser do professor para o aluno que se limita a receber essa informação.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
TVM - Tecnologias como Veículos para a Mudança
Uso da tecnologia em educação centrado no aluno e orientado para atividades e tarefas que permitem ao aluno construir os seus próprios conhecimentos.
As telecomunicações, os recursos multimédia, os laboratórios assistidos pelo computador, os softwares.
A sala de aula convencional, em princípio, não é, ou é pouco compatível com os fundamentos teóricos em que as TVM se enquadram. E qualquer tentativa de as introduzir na sala de aula ou de as integrar no currículo, provoca uma mudança significativa no processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Com as TVM na sala de aula:
O professor torna-se um orientador, um facilitador;
Os alunos envolvem-se mais e tornam-se mais responsáveis pelas suas aprendizagens;
O professor dispõe de mais tempo para dedicar aos alunos que necessitam de mais apoio;
É enfatizada a avaliação do esforço, do progresso e dos produtos;
É encorajado o desenvolvimento de uma estrutura social mais colaborativa;
É dada maior ênfase à integração do pensamento verbal e visual.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
É preciso compreender não apenas o uso da tecnologia, mas quanto o ensino pode
ser melhorado pela tecnologia.
As metas educacionais precisam mudar de acordo com as novas necessidades sociais. Traçar estratégias para integrar tecnologia no ensino.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
O educador deve entender-se como agente transformador e questionar o papel da escola, a
sua atuação profissional e as necessidades de seus alunos
diante da cultura digital.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
“Se a geração que hoje ocupa os bancos escolares traz para o interior da escola uma cultura que incorpora os modos de produção e comunicação de informações e conhecimentos por meio de distintos dispositivos móveis (...) e vive bombardeada de informações oriundas de distintas fontes, é evidente que o seu modo de ser e de estar no mundo não se coaduna com as práticas pedagógicas convencionais centradas na escuta passiva de informações transmitidas pelo professor, que percebem como uma tortura implacável’.
(Costa, F.A., Rodrigues, C., Cruz, E., & Fradão, S. (2012). Repensar as TIC na Educação. O Professor como Agente Transformador. Coleção “Educação em Análise”. Edição: Santillana. Lisboa. Disponível em:
http://www.slideshare.net/digitalescola/501855-001-144)
““Por que não Por que não estabelecer uma estabelecer uma
intimidade entre os intimidade entre os saberes curriculares saberes curriculares
fundamentais aos alunos fundamentais aos alunos e a experiência social que e a experiência social que
eles têm como eles têm como indivíduos?”indivíduos?”
““Pedagogia da Autonomia” – Pedagogia da Autonomia” – Paulo Freire (1996)Paulo Freire (1996)
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Obrigada pela atenção!
Talita [email protected]