Microsoft PowerPoint - MADEIRA-AULA-1
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Produção da madeira• No Quadro 1 se encontram as bitolas mais comuns para madeira
serrada.
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1- Obtenção da Madeira em Toras• Esta atividade é também chamada de trozeamento.• Após a obtenção da madeira em toras é realizado o transporte da floresta até a
indústria.2- Chegada à indústria• Após o descarregamento, a madeira é traçada e classificada, normalmente de
acordo com o seu diâmetro. Esta operação pode ser facultativa em algumas indústrias.
3- Descascamento• As toras seguem normalmente para um descascador de tambor e são mais uma vez
classificadas conforme a classe de diâmetro. As toras descascadas são enviadas ao processo e depositadas em uma mesa unitizadora, que as separa uma a uma, antes do desdobro.
4- Desdobro Principal• As toras separadas uma a uma passam por uma serra de fita simples ou dupla,
obtendo- se como produto um bloco e costaneiras.5- RefilosO bloco é encaminhado para outro conjunto de serras (serras circulares múltiplas),
• obtendo-se o produto principal (tábuas e outras) de bitolas padronizadas e costaneiras.
Produção da madeira
• As costaneiras que sobram do processamento da serra de fita e das serras múltiplas são aproveitadas, no primeiro caso, para a produção de um produto de mesma dimensão do produto principal. Para isto, são encaminhadas para uma outra serra de fita horizontal e para a refiladeira. Já no segundo caso, as costaneiras juntamente com os refilos seguem para o sistema de coleta de resíduos, que encaminha os mesmos para um picador transformando-os desta forma em cavacos, podendo ser comercializado.
6- Gradeamento e Secagem• Os serrados são então direcionados a secagem podendo ser utilizado um
dos dois processos: natural ou artificial. • A secagem natural ou ao ar livre é mais usada na época em que a
temperatura é mais alta e a umidade relativa do ar mais baixa. • Já a secagem artificial é feita em estufas em qualquer época do ano, pois a
temperatura e umidade são controladas. • Os serrados secos estão aptos à comercialização ou podem ser
direcionados a um processamento
Produção da madeira
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RELAÇÃO ÁGUA- MADEIRA
Água Livre ou de Capilaridade
Água Impregnação
Ponto de Saturação das Fibras PSF ≅≅≅≅ 28%
Umad < PSF Estabilidade dimensional
Umad = Umidade de Equilíbrio da Madeira ao ar - UEQ Madeira seca
TIPOS DE ÁGUAS:
CAPILARIDADE
IMPREGNAÇÃO
CONSTITUIÇÃO
OH H 108º H OH
O
Produção da madeira
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MADEIRA
(C6 H10 O5)n
�Componentes:
• Carbono--------------------------50% Oxigênio---------------------------43%
•Hidrogênio-------------------------6,10% Nitrogênio--------------------0,04%- 0,20%
•Cinzas--------------------------------026% - 0,60%
26 -35%26 - 30%Lignina
19 - 28%23 – 26%Hemicelulose
46 – 48%38 – 56%Celulose
DicotiledôneasConíferas
� Componentes orgânicos:
COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR DA MADEIRA
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MADEIRA
•Não visíveis a olho nu
• Identifica-se os vasos, traqueídes, raios medulares e fibras
• Coníferas: traqueídes e raios medulares
•Dicotiledôneas: fibras, vasos, e raios medulares
ESTRUTURA MICROSCÓPICA DA MADEIRA
EUCALIPTUS GRANDIS
VASOS
FIBRAS
PINUS CARIBEA
TRAQUEÍDES
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ESTRUTURA MACROSCÓPICA DA MADEIRA
1a- CASCA ( PARTE EXTERNA MORTA)
1b- CASCA (PARTE INTERNA VIVA)
FUNÇÃO: PROTEÇÃO
2- CÂMBIO: PARTE VIVA ENTRE CASA E LENHOFUNÇÃO: REPRODUÇÃO DOS TECIDOS
3- ALBURNO : camadas mais externas, mais clarasFUNÇÃO: CONDUÇÃO DOS NUTRIENTES
4- CERNE : parte mais resistenteFUNÇÃO: SUSTENTAÇÃO MECÂNICA
5- MEDULA : MIOLO CENTRAL: FRACA E DEFEITUOSAPRIMEIRO TECIDO DA ÁRVORE
6- RAIOS MEDULARESFUNÇÃO: CONDUÇÃO DOS NUTRIENTES ÀS REGIÕES MAIS INTERNAS DO LENHO
7- LENHO/ANÉIS DE CRESCIMENTO (DUAS PARTES)7a- MAIS ESCURA- OUTONO/INVERNO7b- MAIS CLARA- PRIMAVERA /VERÃO
7a
7b
• Componentes visíveis a olho nu.
•Seiva Bruta: é uma solução diluída de sais minerais, retirada do solo através das raízes e radículas e sobe pela camada periférica do lenho que é o alburno até as folhas•Seiva Elaborada: é uma seiva bruta transformada juntamente com o gás carbônico do ar e sob a ação da clorofila e da luz solar, desce pela parte interior da casca designada como floema ou camada liberiana até as raízes e radículas
ESTRUTURA MACROSCÓPICA DA MADEIRA
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CRESCIMENTO DA ÁRVORE
• Estudo da madeira: é necessário conhecer os diferentes aspectos relacionados com a fisiologia e o crescimento da árvore.
• A estrutura de uma árvore revela sua idade• Outros aspectos que influenciam na formação da
madeira são: tipos de solo, incidência de chuvas, clima da região e a posição da árvores na floresta.
• São características que afetam as camadas de crescimento.
• Por isso é necessário fazer uma análise macroscópica e microscópica da madeira:
Aspectos anatômicos da madeira
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DISPONIBILIDADE DE MADEIRA
AMAZÔNIA LEGAL = 5.100.000 Km2
ÁRVORES COM Φ ≥50cm = 2.500.000 Km2
CAMPO
CERRADO
FLORESTA DE TERRA FIRME
AVALIAÇÃO DE 200m3/ha = 50.000.000.000m3 de madeira
FLORESTA DE TERRA FIRME = 250.000.000ha
Se o BRASIL exportasse 100.000.000m3/ano
Poderíamos exportar por 500 anos - MANEJO FLORESTAL
DISPONIBILIDADE DE MADEIRA
REFLORESTAMENTO - EXÓTICAS(FLORESTA ESTADUAL NAVARRO DE ANDRADE- RIO CLARO/SP)
EUCALIPTO
CITRIODORASALIGNAROBUSTATERETECORNESPANECULATAMARDEREI, etc
EUCALIPTO CITRIODORA:
CANADÁ = 20m3/ha . aBRASIL – BEL TERRA (PARÁ) = 87m3/ha . a
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DISPONIBILIDADE DE MADEIRA
FRANÇA
UMA ÁREA MAIOR QUE A FRANÇA -60,000 km2 - FOI DESMATADA NA AMAZONIA LEGAL EM MENOS DE 30 ANOS.
DISPONIBILIDADE DE MADEIRA
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Desvantagens:
•Sendo um produto da natureza, é muito variável. Isto pode ser superado por métodos de classificação;
•A deformação lenta do material é comparavelmente grande;
•As formas e dimensões da madeira maciça são restritas o que não ocorre com o MLC-madeira laminada colada -que permite grandes peças, inclusive estruturais e em curvas ;
•Dependendo das espécies usadas a madeira precisa de ser preservada : tratamento térmico/químico.
Materiais estruturais mais empregados na Construção Civil
2701,00,725.00090630
(solar)
900Madeiradicotiledonea
1601,21,210.00050600
(solar)
600Madeira
conífera
2703,397,5210.000240234.000(carvão)
7.800Aço
8013,310,720.000181.920
(óleo)
2.400concreto
Relação módulo/
resistência
Relação densidade/ resistência
Relaçãoenergia/
Resistência
Módulo elasticida-de
(MPa)
Resistên-cia
(MPa)
Energia produção (MJ/m3)
Densi-dade
(kg/m3)
Material
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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES
GYMNOSPERMAS (CONÍFERAS)( soft wood- madeira mole)
Ex:Pinho do ParanáPinus: Taeda
EliottiHondurensisOocarpa
Sequóia giganteCipreste
Características:Tem partes com mais de uma funçãoDensidades baixasMadeiras molesFolhas perenes, formato de escamasSementes nuas
ANGIOSPERMAS (FOLHOSAS)Dicotiledôneas:Ex:Peroba Aroeira MassarandubaJatobá Pau d’arco CabriuvasCedro Guarantã SucupiraIpê Jacarandá Taiuva LouroImbuia Canelas Freijó JequitibáEucalipto Mogno GuapuruvuMadeira de reflorestamento : Eucalyptus
Monocotiledôneas: bambu
Características:Órgãos com só uma funçãoDensidades altasMadeiras mais densasFolhas caducasSementes protegidasBoa resistência mecânica
Vantagens do uso da madeira como material estrutural:
•Relação resistência/peso, maior que o aço e muito maior que o concreto;
•Alta resistência ao impacto e boa capacidade de resistência a cargas acidentais de curta duração;
•A expansão e contração térmica da madeira é pequena;
•É resistente a muitos produtos químicos e gases que atacam o aço e o concreto;
•Embora seja inflamável a madeira não derrete e não entra em colapso em um incêndio como uma estrutura metálica similar;
•Adequadamente tratada requer pouca manutenção.
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• A madeira é um material orgânico, de origem vegetal.
• É matéria-prima “inesgotável”, pois é encontrada em contínua formação aos milhões de metros cúbicos, em todas as partes do mundo, sob a forma de árvores, em florestas naturais ou de reflorestamento.
MADEIRAS
• A madeira natural é produto direto do lenho dos vegetais.
• Botanicamente, os vegetais superiores pertencem ao ramo dos fanerógamos ou espermatófitos: vegetais completos com raízes, caule, copa, folhas, flores e sementes.
• As fanerógamas se subdividem em GININOSPERMAS e ANGIOSPERMAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁRVORES
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11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
MADEIRAS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVILUFMT- FAET- DENC