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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Enquadramento

• Após a entrada em funcionamento, o pavimento rodoviário flexível fica sujeito à ação do tráfego e das condições climatéricas.

• A ação sucessiva destas ações conduz:

Fendilhamento por fadiga

Deformação permanente

Redução do atrito da camada de desgaste

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Enquadramento-Tipos de Degradações

• As degradações dos pavimentos flexíveis podem ser classificadas de acordo com a perda das características funcionais ou estruturais do pavimento.

Degradações das características

funcionais

Degradações das características estruturais

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Enquadramento-Tipologias de Intervenções

• A escolha dessas intervenções deverá responder aos seguintes critérios:

Técnicos

Económicos

Ambientais

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Enquadramento-Tipologias de Intervenções

• As intervenções num pavimento flexível podem ser classificadas de acordo com as características que se pretendem beneficiar.

Por um lado a melhoria da qualidade estrutural, dotando o pavimento de capacidade resistente – Intervenções no Domínio da Reabilitação de Pavimentos.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Enquadramento-Tipologias de Intervenções

Por outro lado a melhoria da qualidade funcional do pavimento ao nível da segurança, conforto e economia – Intervenções no Domínio da Conservação de Pavimentos.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Definição

• Microaglomerado betuminoso a frio é uma mistura betuminosa densa, rugosa e impermeável, fabricada à temperatura ambiente com emulsão betuminosa estável, água , agregados finos bem graduados, filler e/ou aditivos, cuja consistência à temperatura ambiente é adequada para uma extensão em camada contínua.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Breve descrição

• Estes materiais têm uma consistência relativamente fluida, o que permite um fácil espalhamento sobre a superfície dos pavimentos. No entanto, ao endurecer, a sua coesão e dureza aumentam, proporcionando uma superfície resistente à ação abrasiva do tráfego.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO História dos Microaglomerados

• A técnica de Microaglomerado a frio, remonta ao final dos anos 20, e surgiu primeiramente, enquanto uma técnica de tratamento de selagem e impermeabilização, onde se procurava encontrar emulsões muito estáveis de forma a permitir a rotura com inertes finos.

• Tratamentos com granulometria fina impediam que esta técnica fosse aplicada para camadas de maior espessura, uma vez que essas camadas não suportavam o tráfego.

• O primeiro desenvolvimento desta técnica, surgiu com o espalhamento contínuo da mistura, utilizando para o efeito camiões betoneira que vertiam o material para o pavimento sendo depois espalhado com a utilização de vassouras.

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• Posteriormente nos anos 60, começaram-se a desenvolver os primeiros equipamentos automatizados, que permitiram dosificar todos os componentes da mistura, fabricar e aplicar.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO História dos Microaglomerados

• Hoje em dia, e face ao domínio do equipamento de fabrico e espalhamento dos microaglomerados, bem como à utilização de emulsões modificadas e a redução do seu tempo de rotura, o microaglomerado tornou-se num produto absolutamente normalizado, controlado em laboratório, pelo que a sua utilização se estende desde:

Caminhos de reduzido tráfego;

Arruamentos urbanos;

Vias rápidas;

Autoestradas.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Materiais

• No fabrico do Microaglomerado betuminoso a frio, utilizam-se os seguintes materiais:

Agregados Britados

Devem ser provenientes da exploração de formações homogéneas

Devem ser limpos, duros e pouco alteráveis,

Com adequada adesividade ao ligante,

De qualidade uniforme e isentos de materiais decompostos, de matéria orgânica ou de outras substâncias prejudiciais.

Água

A sua presença é decisiva para permitir uma boa dispersão da emulsão betuminosa sobre os agregados e desta forma se conseguir um bom fabrico e trabalhabilidade.

Esta deverá ser limpa e isenta de matérias orgânicas que possam prejudicar a mistura final.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Materiais

Filler

Trata-se normalmente de cimento Portland

Regulador do processo químico de rotura da emulsão

Aumento da coesão final da mistura betuminosa.

Aditivo

Regular o tempo de rotura da mistura de forma a permitir o fabrico e espalhamento

Melhorar a adesividade ligante / agregado, de forma a assegurar um perfeito recobrimento deste.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Materiais

Emulsão betuminosa modificada;

A utilização de emulsões modificadas de betume base modificado através de reação química comparativamente à utilização de emulsões convencionais de rotura lenta ou de emulsões modificadas utilizando como betume base um betume não modificado (mistura física) apresentam melhorias consideráveis ao nível das seguintes propriedades:

Maior elasticidade;

Maior coesão;

Maior resistência à tração;

Maior resistência ao envelhecimento;

Menor suscetibilidade térmica;

Menor fragilidade em tempo frio.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Materiais

• Na prática e com a utilização de emulsões modificadas com betume base modificado através de reação química, conseguimos obter um microaglomerado betuminoso a frio com:

Menores perdas por abrasão (desgaste)

Maior resistência aos agentes climatéricos

Maior durabilidade

Melhor adesividade

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Campos de Aplicação

• Ao tratar-se de uma técnica de tratamento superficial, com características essencialmente funcionais, é fundamental garantir à partida a capacidade de suporte (estrutural) do pavimento a tratar.

• As suas características impermeabilizantes tornam o seu contributo muito importante para a manutenção da capacidade resistente dos pavimentos, de forma a proteger e alargar a sua vida útil.

• Dadas as suas características, o microaglomerado é igualmente um produto de excelente aplicação nos casos em que o pavimento existente já não garante a segurança à circulação por falta de textura, devolvendo desta forma as suas características originais.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Trabalhos Realizados

• No âmbito da conservação de pavimentos flexíveis, a TECNOVIA tem vindo a realizar ao longo dos últimos tempos vários trabalhos de aplicação de microaglomerado betuminoso a frio, entre os quais se destacam:

Aplicação de Microaglomerados EM 508 – Ligação Vale de Óbidos – Limite do Concelho de Rio Maior;

Execução de Tratamento Superficial de Vias Rodoviárias no Concelho de Santiago do Cacém;

Conservação Corrente por Contrato 2013-2016 – Distrito de Faro;

Aplicação de Microaglomerado Duplo - Tratamento Superficial em Troços Pontuais da A8 e A15 – 2013 e 2014

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Caso Prático

• Para o fabrico da 1ª camada utilizámos um agregado de natureza basáltica e de granolumetria 0/4mm, o que nos permitiu garantir a selagem e impermeabilização do pavimento existente, assim como a sua preparação para a colocação de outra camada mais grossa com maior esqueleto mineral e superior rugosidade.

• A taxa média que obtivemos para a aplicação da 1ª camada de microaglomerado foi de 6 kg/m2.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Caso Prático

• No fabrico da 2ª camada também se utilizaram agregados de natureza basáltica, mas com granolumetrias 0/4mm e 2/6mm, misturadas na proporção de 60/40 respetivamente.

• Com a aplicação da 2ª camada, fomos capazes de devolver ao pavimento as suas caraterísticas funcionais.

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Caso Prático

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MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO Conclusão

Desde que garantida a capacidade de

suporte (estrutural) do pavimento a

tratar, o microaglomerado betuminoso

a frio é uma variante eficaz, na relação

custo/benefício de curto prazo e

ambientalmente atrativa, para a

realização de ações de conservação de

rotina, assim como para a melhoria das

características superficiais requeridas

nos pavimentos.

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