Graffiti história - Trabalho de disciplina de graduação Estado e Políticas Públicas na FGV
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GEOMETRIA DESCRITIVA A10.º Ano
Métodos Geométricos Auxiliares I
Mudança de Diedros de Projecção
GENERALIDADES
Quando se utiliza o método da mudança do diedro de projecção é necessário designar os planos de projecção e as projecções novas dos pontos com uma nomenclatura específica.
O plano xy (o Plano Horizontal de Projecção) passa a ser designado por plano 1, com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A1, como normalmente o é.
O plano xz (o Plano Frontal de Projecção) passa a ser designado por plano 2, com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A2, como normalmente o é.
O plano yz (o Plano Perfil de Projecção) passa a ser designado por plano 3, com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A3, como normalmente o é.
Os novos planos que vão substituir planos existentes passam a ser designados por plano 4, plano 5, etc.; com a projecção de um ponto A nesses planos a serem identificados como A4, A5, etc., respectivamente.
A relação entre um novo plano de projecção e um existente deve sempre ser de ortogonalidade entre os dois planos.
x
plano 2
plano 1
αA
BC
A2
B2
C2
C1 A1 B1
C4
A4
B4
plano 4
x’
O método da mudança do diedro de projecção desenvolve-se com as partes seguintes:
1 – Escolher o plano a ser substituído;
2 – Escolher a posição do novo plano de projecção a ser introduzido;
3 – Manter a projecção do objecto sobre o plano de projecção que se mantém, mantendo as restectivas coordenadas;
4 – Determinar a nova projecção do objecto sobre o novo plano de projecção a ser introduzido, com novas coordenadas.
TRANSFORMAÇÃO DE UM SEGMENTO DE RECTA OBLÍQUO NUM SEGMENTO DE RECTA HORIZONTAL
Pretende-se determinar a V.G. do segmento de recta oblíquo [AB], via a transformação num segmento de recta horizontal.
x
plano 2
plano 1
A
BA2
B2
A1 B1
x21
A1
A2
B1
B2
plano 4
x’
24
A 4
B 4
V.G.A4
B4
TRANSFORMAÇÃO DE UM SEGMENTO DE RECTA OBLÍQUO NUM SEGMENTO DE RECTA FRONTAL
Pretende-se determinar a V.G. do segmento de recta oblíquo [AB], via a transformação num segmento de recta frontal.
x
plano 2
plano 1
A
BA2
B2
A1 B1
x21
A1
A2
B1
B2
plano 4
x’
41
A4
B4
V.G.A4
B4
TRANSFORMAÇÃO DE UMA RECTA HORIZONTAL NUMA RECTA DE TOPO
Pretende-se transformar a de recta horizontal h numa recta de topo.
x
plano 2
plano 1
A
A2
A1
x21
plano 4
x’
4 1
h2h2
h1
h1
h
A1
A2
A 4≡
(h4)
A4≡ (h4)
É dado um segmento de recta oblíquo [AB], sendo A (1; 2; 4) e B (-3; 1; 2).
Determina a V.G. do segmento de recta [AB], transformando-o num segmento de recta horizontal com 2 cm de cota. x
21
y ≡ z
A1
A2
B1
B2
x’
24
A4
B4
V.G.
É dado um segmento de recta oblíquo [AB], sendo A (1; 2; 4) e B (-3; 1; 2).
Determina a V.G. do segmento de recta [AB], transformando-o num segmento de recta frontal com 3 cm de afastamento.
x21
y ≡ z
A1
A2
B1
B2
x’
41
A4
B4
V.G.
É dada uma recta frontal f, que passa pelo ponto A (2; 3) e faz um ângulo de 30º (a.d.) com o Plano Horizontal de Projecção.
Transforma a recta f numa recta vertical.
x21
A1
A2
f1
f2
x’
24
A4≡ (f
4 )
É dada uma recta horizontal h, com 3 cm de cota e faz um ângulo de 45º (a.e.) com o Plano Frontal de Projecção.
Transforma a recta h numa recta de topo.
x21
h2
h1
x’
41
A1
A2
A4≡ (h
4 )
É dada uma recta oblíqua r, que passa pelo ponto R (2; 1).
A projecção horizontal da recta r faz um ângulo de 25º (a.d.) com o eixo x.
A projecção frontal da recta r faz um ângulo de 35º (a.d.) com o eixo x.
Desenha as projecções de um segmento de recta [RS], com 4 cm de comprimento, situado no 1.º diedro e contido na recta r.
x21
R1
R2
r1
r2
P1
P2
x’
41
R4
P4
r4
S1
S4
S2
TRANSFORMAÇÃO DE UM PLANO VERTICAL NUM PLANO FRONTAL
Pretende-se determinar a V.G. de um triângulo contido num plano vertical α, via a transformação do plano α num plano frontal.
x
plano 2
plano 1
α
fα
hα
A
B
C
A1
B1 C1
B2
C2
A2
x
hα
fα
A1
A2
B1
B2
C1
C2
plano 4
x’
A4
B4
C4
21
x’
41
A4
B4
C4
V.G.
TRANSFORMAÇÃO DE UM PLANO DE TOPO NUM PLANO HORIZONTAL
Pretende-se a transformação de um plano de topo γ num plano horizontal.
x
plano 2
plano 1
γ
fγ
hγ
x
fγ
hγ
plano 4
x’(h4γ)
21
x’
2 4
(h 4γ)
É dado um triângulo [PQR], contido num plano de topo, sendo P (2; 3; 1), Q (-2; 4; 4) e R (1; 3).
Determina a V.G. do triângulo.
x21
y ≡ z
P1
P2
Q1
Q2
fα
hα
R1
R2
x’
24
P 4
Q 4
R 4
V.G.
É dado um rectângulo [ABCD], contido num plano vertical γ. O plano γ faz um diedro de 60º (a.e.) com o Plano Frontal de Projecção.
A diagonal [AC] está contida no β1,3, sendo que A tem 2 cm de cota e C tem 6 cm de afastamento.
O lado [AB] do polígono é vertical e o lado [BC] é horizontal.
Desenha as projecções do rectângulo e determina a sua V.G.
x21
hγ
fγ
≡ i1
i2
A1
A2
C1
C2
≡ B1
B2
≡ D1
D2
x’
4 1
B 4
A 4
C 4
D 4V.
G.
É dado um plano vertical δ, que faz um diedro de 30º (a.d.) com o Plano Frontal de Projecção.
São dados dois pontos A (1; 4) e B (2; 0), pertencentes ao plano δ.
Os pontos A e B são vértices de um triângulo equilátero [ABC], contido no plano δ.
Desenha as projecções do triângulo, construindo a figura em V.G., após transformar o plano δ num plano frontal com 2 cm de afastamento.
x21
hδ
fδ
A1
A2
B1
B2
x’
41
A4
B4
C4
V.G.
C1
C2
É dado um plano θ, definido por duas rectas, r e s, concorrentes no ponto P (1; 3).
As projecções da recta r são paralelas entre si, e a sua projecção horizontal faz um ângulo de 40º (a.d.) com o eixo x.
A recta s é passante, e a sua projecção frontal está coincidente com a projecção frontal de r.
De que plano se trata?
Transforma o plano θ num plano horizontal com 2,5 cm de cota.
x21
P1
P2
r1
r2 ≡ s2
s1
Trata-se de um plano de topo (um plano projectante frontal), pois as projecções frontais das duas rectas estão coincidentes.
x’
24
R1 ≡ R2
F1
F2
P4
R4
s4
F4
r4