Métodos de Purificação de Proteínas Nativas · Vegetal: Células são mais difíceis de serem...
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Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas
Curso de Ciências Biológicas
Métodos de Purificação de
Proteínas Nativas
Prof. Marcos Túlio de Oliveira [email protected]
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas
Curso de Ciências Biológicas
Agradecimentos ao Prof. João Pizauro
(Depto. Tecnologia) pelos slides
Prof. Marcos Túlio de Oliveira [email protected]
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
As células são constituídas de proteínas
codificadas por diferentes gene.
Executam uma função específica
Para caracterizar bioquimicamente uma
proteína, o ideal é extrair e purificá-la
mantendo sua estrutura e função originais
Introdução
A purificação permite a caracterização
estrutural e funcional da proteína, já que
encontram-se “livres” de contaminantes
Rompimento das células – obtenção do
extrato proteico bruto
SEMPRE, SEMPRE e SEMPRE trabalhar com
proteínas em baixa temperaturas (0 a 4ºC)!!!
Usar tampão correto (pH, cofatores,
estabilizadores, etc.)
Bactérias: Bactérias normais são rompidas ou
choque osmótico, já as com parede celular
espessa necessitam de outros tratamentos
Animal: Tecidos de animais como eritrócitos,
fígado e cérebro são fáceis de serem rompidos;
já tecidos ricos em colágeno como vasos
sanguíneos e músculo liso são mais difíceis
Vegetal: Células são mais difíceis de serem
rompidas porque contém celulose e fenóis
Método mecânico mais simples e mais barato para se
obter extrato de tecido ou célula
Esse método é utilizado na homogeneização de células
bacterianas e vegetais em pequenas quantidades
Almofariz (cadinho)
Material Duro
Agitação com pequenas partículas (beads)
Utiliza-se agitador para proporcionar agitação violenta de uma suspensão de
células com partículas de material resistente capaz de se desintegrar pelo
choque
Usado para obtenção de extratos livres de células de levedura
Resfriamento prévio do material e
imediatamente após ruptura são
fundamentais nesse processo!
Material Duro
Rompe células microbianas forçando a passagem das mesmas por um
orifício muito pequeno a uma alta pressão
A diferença de pressão em ambos lados do orifício e o atrito fazem as células
romperem
Aplicada em várias preparações
French Press
Material Duro
Ultrassom
São empregados no rompimento
de parede celular. As vibrações
sônicas e ultra-sônicas quebram
as células por cavitação.
É produzida pela alternância de
ondas de baixa pressão em que
as bolhas crescem até atingirem
alta pressão na qual são
comprimidas e implodem.
Material Duro
Heteropolissacarideo constituído por dois tipos de monossacarídeos : N-Acetil- ß-D-glucosamina e ácido N-acetilmurâmico
A parede celular das bactérias consiste de uma estrutura em rede que envolve completamente a célula.
Lisozima
Material Duro
Material Mole
Choque osmótico
Transferência rápida de uma solução
isotônica para uma solução hipotônica.
Devido a osmose as células ficam túrgidas
provocando a lise da membrana.
Ruptura por tratamento químico
Usa-se solvente orgânico ou detergente para
romper diferentes tipos de tecidos, células e
organelas. Ex: álcalis, solventes, detergentes
e ácidos.
Material Mole
Material Mole
Centrifugação diferencial é usada
para separar organelas, pedaços de
membranas e citosol (fração solúvel
do citoplasma) do extrato celular.
Centrifugação diferencial
Etapas de separação
Etapas de separação
Placa óssea
Fração solúvel
NH2
Enzimas
associadas
à membrana +
Matriz óssea
Centrifugação
diferencial
Placa óssea
Fração solúvel
NH2
Enzimas
associadas
à membrana +
Matriz óssea
Centrifugação
diferencial
NH2
Enzimas
associadas
à membrana
Detergente
NH2
Enzimas
associadas
à membrana
NH2
Fosfatase alcalina
Pirofosfatase e ATPase
PIPLC
Extração de proteínas de membranas
Estratégia Geral para Obtenção da
Proteína Purificada
• Extração Isolamento
1. Material de Partida ------ Extrato Bruto
2. Desintegração celular
Fracionamento
•Solubilidade
•Tamanho
•Carga
•Afinidade Ligação
Separação
Diálise
Ultra filtração
Coluna Cromatografica
Precipitação de proteínas
• Utilização de diferenças nas solubilidades das proteínas
– Concentração salina
• A adição de um sal na quantidade correta pode precipitar algumas proteínas e manter outras em solução
– (NH4)2SO4
• O sal tem muita solubilidade e estabiliza a estrutura nativa das proteínas
• Salting in
– Muitas proteínas tornam-se mais solúveis com
aumento da concentração de sal
• Salting out
– Quando as concentrações de sal atingem
valores muito elevados, a solubilidade diminui
Ultra Filtração
• Princípio: Uma membrana semipermeável permite
a separação das moléculas menores (solventes,
íons, etc) das moléculas grandes ( peptídeos,
protéicas), pois apenas as moléculas pequenas
podem penetrar na membrana quando a pressão
osmótica é excedida
• O processo de ultra filtração é empregado para
concentração, dessalinização e fracionamento
Diálise
• Procedimento que separa as proteínas dos solventes beneficiando-se do tamanho maior das proteínas
Cromatografia em coluna
Gel-Filtração • A separação é feita de acordo com o tamanho molecular
Cromatografia de troca iônica
Cromatografia de
Afinidade
Pequenas proteínas são ligadas aos suportes e a mistura complexa de proteínas é aplicada
Proteínas ligadas
podem ser eluídas com moléculas pequenas ou reagentes
Exemplos de Colunas Cromatográficas
DNA-celulose
Heparina
Fosfocelulose
Blue-sepharose
HPLC - Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Como analisar o resultado da
purificação?
(como visualizar proteínas e determinar a
pureza da amostra?
Absorbância 280nm
SDS-PAGE
A280
A280
SDS-PAGE
(Eletroforese em Gel de Poliacrilamida-
SDS)
Ação do SDS
SDS-PAGE
S
S
S
S
-S-S-
-S-S-
+ SDS + 2-mercaptoetanol 4
SH
SH
Ação do -mercaptoetanol
SDS-PAGE
1 2 3
Adição de SDS
β - Mercaptoetanol
Fervura
Amostra
Amostra
Amostra
SDS-PAGE
o Eletroforese: Separação e visualização das proteínas no Gel
•Prata
•Azul de Comassie
SDS-PAGE
Blue-Sepharose
C+ Ind S FT W1
0.25 M NaSCN Gradient 0.4-1.2 M NaSCN 1.5 M NaSCN
Fosfocelulose
S FT W1 W2
Gradient 60-100 mM KPO4 150 mM KPO4
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