Espera-se com os resultados dessa pesquisa encontrar soluções que auxiliem a diminuição da morte e degradação dos corais, encontrar os fatores impactantes nas comunidades coralíneas, mostrar a potencialidade de extinção desses animais e também obter resultados que possam contribuir com a sociedade no sentido de informar a respeito da degradação dos corais.

Para alcançar os objetivos propostos pelo trabalho, este será estruturado em etapas.

1ª Etapa

Embasados na ANSI ASME B31.3, norma básica atribuída a projeto de tubulações, serão extraídas informações técnicas relevantes relacionadas a tensões admissíveis, modulo de elasticidade, fator de frequência (f) e coeficiente de expansão, a fim de garantir que a análise se enquadre nos critérios específicos da norma vigente.

No presente estudo as condições de operações do sistema, as disponibilidades dos equipamentos, vazões, pressões, temperaturas, também serão consideradas importantes. Cabe verificar os desenhos dos equipamentos envolvidos no estudo, desenhos estes provenientes de fabricantes ou normas técnicas. As premissas de dilatação/movimentos para as condições (operação, teste, etc) ou vibrações (devido ao fluxo binário, equipamentos rotativos como compressores, se existir a influência dessas vibrações deverá ser realizada uma análise dinâmica. Serão verificadas.

Consultar se a tubulação analisada será submetida as condições de teste e limpeza, como teste hidrostático e limpeza a vapor (Steam Out). Buscar informações de espessura de isolamento e peso especifico, se a tubulação for isolada. Verificar a existência de válvulas de segurança ou alivio, se existir pegar o catalogo do fabricante para pegar a força de reação da abertura.

2ª Etapa

Após os procedimentos relatados na etapa 1, deve-se pegar os dados coletados e imputar no programa Caesar II 5.1, assim iniciando a análise, onde será analisada a flexibilidade da tubulação, os esforços nos bocais dos equipamentos, as suas tensões atuantes, como também os seus prováveis deslocamentos devido à expansão térmica, além de suportar de forma correta está linha (tubulação) reduzindo os pontos de tensões primárias.

3ª Etapa

Realizadas as etapas 1 e 2, será interpretado o relatório fornecido pelo programa e analisado os critérios mais importantes como as tensões atuantes, os esforços nos bocais dos equipamentos, os deslocamentos devido a dilatação. Após analisar esses critérios veremos se os resultados estão abaixo do admissível fornecido pela ASME B31.3 e documentos dos fabricantes. Ocorrendo de estarem acima do admissível acontecerá a etapa de buscar a solução, em algumas ocasiões esse problema poderá ser solucionado com reposicionamento de suportes de tubulações, no entanto nem sempre essa solução surtirá efeito, pois poderemos ter um arranjo de tubulação muito rígido não possibilitando absorver os esforços mecânicos e as expansões térmicas sofrida pela tubulação. Os problemas mais frequentes nesses casos apresentados são de esforços e pontos de tensões altos devido a térmica, estando assim acima dos limites admissíveis. Neste caso deverá haver a mudança do arranjo da tubulação, para um arranjo flexível que possibilite absorver os esforços mecânicos e as expansões térmicas, consequentemente gerando resultados abaixo ou dentro dos limites aceitáveis.