Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

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METODOLOGIA DE PESQUISA Prof. MSc Marco Antonio T. Paffetti

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metodos de investigacao e pesquisa - notas de aula

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METODOLOGIA DE PESQUISA

Prof. MSc Marco Antonio T. Paffetti

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I - EMENTA

Iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado na busca do conhecimento por meio da aplicação da metodologia científica. Capacitar o aluno a utilizar os instrumentos necessários à busca de informação, mostrar os tipos de pesquisa científica, apresentar os instrumentos para coleta de dados e propiciar as bases necessárias para a compreensão dos fundamentos da metodologia científica. . Ementa (do latim ementum, "pensamento", "idéia", de e e mens, "juízo", "razão", "mente")

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II – OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver as habilidades para escrever um projeto de pesquisa. Possibilitar o conhecimento das diferentes fases de uma pesquisa, desde a pesquisa bibliográfica até a redação de um trabalho.

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III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Detalhar as etapas para elaboração de um projeto de pesquisa. Mostrar as diversas técnicas de pesquisa. Estabelecer procedimentos para coleta, apresentação tratamento e interpretação de dados. Mostrar as etapas para elaboração e divulgação de um relatório de pesquisa.

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IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A pesquisa como produção de conhecimento. Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa: estudos de caso, bibliográficas, descritivas, observacionais, correlacionais. Estudos prospectivos e retrospectivos, experimentais, de grupo, de sujeito único. Técnicas de pesquisa. O projeto de pesquisa. Estrutura do trabalho de pesquisa; escolha e delimitações do assunto de pesquisa. Coleta e apresentação dos dados. Análise dos dados, tratamento estatístico. Interpretação dos dados. O relatório da pesquisa. Seções do relatório da pesquisa. A divulgação da pesquisa. Comunicação científica oral e escrita. Normas de citações e referências bibliográficas.

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V - Bibliografia e Referências

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria der Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. 297p.

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico; elaboração de trabalhos na graduação. 6 edição. São Paulo: Atlas, 2005.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo: Editora Cortez, 2007. 304p.

SANTOS, Gerson Tenório ,et al. Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion Editora, 2000. 113p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987. 159p.

TACHIZAWA, Takeshi; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 5ª ed. São Paulo: Ed. FGV, 2000. 138p.

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Cont. Bibliografia e Referências

CERVO, A. L. et al. Metodologia científica, São aulo, Makron Books, 1996. CHIZZOTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Ed. Cortez, 1995. CRUZ NETO, O. O Trabalho de Campo como Descoberta e Criação. In MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9.ª Ed. Petrópolis, Vozes, 2000, p. 51-66. GIL, A. C. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994. GOMES, R. A Análise de Dados em Pesquisa Qualitativa. In: MINAYO, M. C. S., Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 9a Edição, Petrópolis/RJ, Vozes, 2000, p 67-80.

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Cont. Bibliografia e Referências

CORTELLA, Mario Sergio; CASADEI, Silmara Rascalha. O que é a pergunta? São Paulo: Cortez, 2008. 55p.

LOBÃO, Antônio Carlos A. É possível ser feliz fazendo uma monografia: Um guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Hucitec, 2004.119p. HORIUCHI, Alice; SCHIAVI, Bruna O. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista. São Paulo: UNIP, 2012. 51p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 14724:2011 Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6028:2003 Informação e documentação - Resumo - Apresentação ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6023:2002 Informação e documentação - Referências - Elaboração

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Cont. Bibliografia e Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 10520:2002 Informação e documentação - Citações em documentos – Apresentação ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6024:2012 Informação e documentação — Numeração progressiva das seções de um documento — Apresentação ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6027:2012 Informação e documentação — Sumário — Apresentação ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT. NBR 6034:2004 Informação e documentação - Índice - Apresentação

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Análise Crítica “A planejada reforma de nosso sistema tributário deve simplificar as classificações e com isso levar a uma diminuição dos custos e dos tributos. Fundamentalmente o moinho fiscal deve ser construído na correnteza e não na fonte. Diante desta premissa, deve haver uma diminuição dos tributos através da simplificação da administração”.

“A luta contra uma cosmovisão materialista, em prol de uma verdadeira comunidade do povo serve tanto para os interesses da nação quanto ao bem-estar de nossa fé cristã”.

1. Qual seria o seu cargo?

2. Qual seria seu partido político?

3. Tendência de esquerda ou direita?

4. Pelo discurso você pensaria em votar nele caso fosse um candidato à presidência?

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“Muitas vezes as rotinas

diárias, mensais, anuais,

podem nos levar a um

processo de continuidade de

ações sem que façamos

análises periódicas sobre a

validade, a pertinência, a

atualização do que estamos

fazendo, lendo, aceitando,

acreditando”.

Análise Crítica

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Análise Crítica

“O senso crítico tornou-se uma capacidade

rara, sendo substituído pelo senso comum;

para complicar, o senso comum está cada

vez menos submetido à reflexão (em tempos

pretéritos, pelo menos, os mais velhos e

experientes ditavam o senso comum, hoje

dominado pela mídia e pela moda)”. MANZI, José Ernesto

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Análise Crítica

“Enquanto o senso crítico busca o

conhecimento (como crença justificada),

buscando primeiro convencer quem dele se

vale, o senso comum contenta-se com a

opinião e sua subjetiva validade, sem

preocupar-se com a validade “in genero”,

nem com a observância do método científico e

suas limitações, que nos faz, muitas vezes,

por humildade científica, a reconhecer a

incorreção de nossas hipóteses”.

MANZI, José Ernesto

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Do Medo à Ciência

A evolução humana corresponde ao desenvolvimento da sua inteligência. Sendo assim, podemos definir 3 níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.

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O Medo

Do Medo à Ciência

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O Misticismo IRA DIVINA DÁDIVA DIVINA

Do Medo à Ciência

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A Ciência

Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos, os seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica.

Do Medo à Ciência

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O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes. O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica de viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez, aproveita-se deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.

A Ciência

Do Medo à Ciência

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Ciência e Conhecimento Científico

O que é “conhecer”? Conhecer é estabelecer uma relação entre a pessoa que conhece e o objeto conhecido; Conhecer é criar um modelo/conceito mental do objeto conhecido. As formas de aquisição de conhecimento são: os sentidos, o raciocínio, a tradição e a autoridade.

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Ciência e Conhecimento Científico

"Conhecimento é a incorporação de um conceito novo ou original sobre um fato ou fenômeno qualquer”. “O conhecimento não nasce do vazio, mas das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, por meio das experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos”. NOGUEIRA, 2011

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Os Quatro Tipos de Conhecimento

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Ciência e Conhecimento Científico

Conhecimento Empírico, Popular, Vulgar ou Senso Comum

Superficial Sensitivo Subjetivo Assistemático Acrítico Ander-Egg (1978)

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O que é “Empírico”:

Empírico é um fato que se apoia somente em experiências

vividas, na observação de coisas, e não em teorias e

métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento

adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem

comprovação científica nenhuma.

Método empírico é um método feito através de tentativas e

erros, é caracterizado pelo senso comum, e cada um

compreende à sua maneira. O método empírico gera

aprendizado, uma vez que aprendemos fatos através das

experiências vividas e presenciadas, para obter

conclusões. O conhecimento empírico é muitas vezes

superficial, sensitivo e subjetivo.

http://www.significados.com.br/empirico/

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Ciência e Conhecimento Científico

Conhecimento Filosófico É caracterizado pelo esforço da razão para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana. O conhecimento filosófico não é verificável, embora racional.

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Conhecimento Filosófico

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Conhecimento Filosófico

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Conhecimento Filosófico

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Ciência e Conhecimento Científico

Conhecimento Teológico

Apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); É um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado.

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Conhecimento Teológico

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Conhecimento Teológico

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Conhecimento Teológico

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É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico: - É racional e objetivo.

- Atem-se aos fatos. - Transcende aos fatos. - É analítico. - Requer exatidão e clareza. - É comunicável. - É verificável. - Depende de investigação metódica. - Busca e aplica leis. - É explicativo. - Pode fazer predições. - É aberto. - É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30).

Conhecimento Científico

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Conhecimento Científico

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• Aurélio definição para a expressão senso comum:

• Conjunto de opiniões tão geralmente aceitas em época determinada

que as opiniões contrárias aparecem como aberrações individuais.

• o senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo

alcançado pela maioria numa determinado período histórico,

embora possa existir uma minoria mais evoluída que alcançou um

conhecimento superior ao aceito pela maioria.

Conhecimento científico versus senso comum

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Estas minorias por destoarem deste "senso comum" são geralmente

discriminadas.

• GALILEU ao afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol quase foi queimado pela Inquisição. Teve que abjurar-se para salvar a vida.

• Grandes navegações: o mundo era plano e quem navegasse pelo oceanos estaria sujeito a chegar num ponto onde terminava mundo e começava um abismo. COLOMBO E FERNÃO DE MAGALHÃES demonstraram na prática que o mundo era redondo.

• Outro exemplo famoso foi a teoria da geração espontânea dos micróbios que foi derrubada por PASTEUR.

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• Um exemplo de senso comum ainda aceito pela maioria é

o da solidez da matéria.

• Nos círculos científicos esta já é uma ideia superada.

– Um corpo físico não passa de um estado vibratório que

apresenta a ilusão de densidade e impenetrabilidade, em função

das altíssimas velocidades das partículas constitutivas dos

átomos.

– a matéria é um grande vazio, onde circulam partículas

subatômicas, que também são constituídas de partículas

menores e estas, por outras ainda menores (ex: quarks).

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O senso comum baseia-se em conhecimentos espontâneos e

intuitivos, uma forma de conhecimento que fica no nível das

crenças.

Este conhecimento vai do hábito à tradição – desconhece a

ciência.

No entanto há momentos em que as crenças se tornam

problemáticas, aí o homem começa a pensar e surgem novas

respostas, é neste momento que surge a Ciência.

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Conceito de Ciência

Entendemos por ciência uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar: “ A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação” (Trujillo Ferrari, 1974)

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O método científico é um planejamento estruturado para reunir, organizar e comunicar informações. O objetivo de qualquer método científico é resolver um problema ou entender melhor um evento observado.

Métodos Científicos

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Observação

Observação – é a informação que você obtem com seus sentidos.

• O que você vê?

• O que você ouve?

• Que odor você percebe?

• O que você sente?

• Que gosto tem?

Métodos Científicos

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A pesquisa como produção de conhecimento.

Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispões de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema. Ref.: GIL, A C Como elaborar projetos de pesquisa.

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A pesquisa como produção de conhecimento.

Pesquisas é um “procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento” Ander-Egg (1978) Ref.: MARCONI, MA & LALATOS, EM Fundamentos de Metodologia Científica.

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A pesquisa como produção de conhecimento.

Por que se faz pesquisa?

• Intelectual – Desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer. • Prática – Desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira eficiente.

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A pesquisa como produção de conhecimento.

• Qualidade pessoais do pesquisador

– Conhecimento do assunto a ser pesquisado;

– Curiosidade;

– Criatividade;

– Integridade intelectual;

– Atitude autocorretiva;

– Sensibilidade social;

– Imaginação disciplinada;

– Perseverança e paciência;

– Confiança na experiência.

• Recursos humanos, materiais e financeiros

O que é necessário para fazer uma pesquisa?

Ref.: GIL, A C Como elaborar projetos de pesquisa.

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Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa.

Formulação do problema de pesquisa / Seleção do tópico; Definição e diferenciação do problema / Construção de

hipóteses ou proposições teóricas; Definição de objetivos; Especificação da estratégia de pesquisa; Definição das variáveis de análise; Seleção da amostra; Coleta, Sistematização e Classificação dos dados; Análise e interpretação dos dados; Previsão da forma de apresentação dos resultados; Cronograma da execução da pesquisa; Definição de recursos humanos, materiais e financeiros a

serem alocados.

Quais os elementos de um projeto de pesquisa

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Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa.

1. Escolha do tema.

Planejamento da Pesquisa

Escolher o tema significa: a) Selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as

possibilidades, as aptidões e as tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico;

b) Encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa.

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Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa.

2. Formulação do problema.

Planejamento da Pesquisa

- Especificar em detalhes precisos e exatos; - O problema deve ser levantado, formulado, de

preferência em forma interrogativa e delimitado com indicações das variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre si;

- Pensar reflexivo; - A proposição do problema é tarefa complexa;

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Faça uma pergunta.

Após avaliar suas observações, faça uma pergunta. O que você quer encontrar? Indique o problema como uma pergunta. Faça a pergunta tão específica quanto possível.

“Nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria começa com a dúvida”. (Freud)

Passo 1: Faça uma Pergunta.

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Pergunta + Resposta = Mais Pergunta

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Não é fácil elaborar uma pergunta.

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta: - Quantos rins nós temos? - Quatro! Responde o aluno.

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O que faz uma pergunta vigorosa e desafiadora?

As boas perguntas são aquelas que nos dirigem para fora da

caixa e nos levam a explorar novos caminhos, a dar asas a

nossa imaginação e procurar respostas não convencionais.

Uma pergunta vigorosa:

• Desperta a curiosidade.

• Estimula a reflexão e a criatividade.

• Revela e desafia as suposições e crenças da situação

vigente.

• Abre novas perspectivas e possibilidades.

• Gera energia e movimento.

• Canaliza a atenção e promove a investigação.

• Promove novas abordagens e a cooperação entre

pessoas e equipes.

• Dá origem a mais perguntas.

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A construção da pergunta O modo como a pergunta é construída pode fazer uma diferença enorme na abertura ou fechamento de nossas mentes na consideração de novas possibilidades. Uma pergunta pode ser fechada, levando a somente duas opções, sim ou não, ou pode ser aberta, abrindo uma ampla janela para uma grande variedade de respostas. A figura a seguir mostra as formas mais usuais de palavras interrogativas que podemos utilizar na construção de uma pergunta.

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Pra ilustrar, considere a seguinte sequência de perguntas: • Você está satisfeito com nossos serviços?

• Quando você teve a maior satisfação com nossos serviços?

• O que em nossos serviços você considera mais satisfatório?

• Por que será que nossos serviços têm seus altos e baixos?

• Como podemos melhorar nossos serviços aos clientes?

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Noções gerais, conceito e etapas do projeto de pesquisa.

3. Construção de Hipóteses

Planejamento da Pesquisa

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Hipóteses

• Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis (fatos, fenômenos):

a) Formulado como solução provisória para um determinado problema;

b) Apresentando caráter explicativo ou preditivo;

c) Compatível com o conhecimento científico e revelando coerência lógica;

d) Sendo passível de verificação empírica em suas consequências.

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Hipótese

• A hipótese é uma primeira resposta para uma pergunta que você formulou.

• O que você pensa que seria a causa do problema que está estudando? Proponha uma resposta lógica para sua pergunta. Esta resposta, que é a sua hipótese, deve dar uma explicação possível para a causa.

Passo 2 – Formule uma Hipótese

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Experimento Planejado

Os cientistas planejam experimentos para testar suas hipóteses.

Um experimento deve ser exato e preciso para ser reproduzível.

Precisão: indica o quanto as medidas repetidas estão próximas umas das outras.

Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente aceito como referência), está o valor medido.

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O objetivo do experimento é testar sua hipótese. Qual é a variável? Qual será o controle? Escreva um procedimento passo-a-passo claro para que outra pessoa possa repetir o mesmo processo.

Passo 3 - Planeje seu experimento

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Avaliar - Você vê alguma tendência ou padrões nos dados? Será que os dados sustentam a sua hipótese ou previsão? Você precisa de mais informações?

Analise os Dados

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Aspectos que podem comprometer o êxito das investigações: 1. Confusão entre afirmações e fatos; 2. Incapacidade de reconhecer limitações; 3. Tabulação descuidada ou incompetente; 4. Procedimentos estatísticos inadequados; 5. Erros de cálculos; 6. Defeitos de lógica; 7. Parcialidade inconsciente do investigador; 8. Falta de imaginação.

Analise os Dados

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Representação dos dados: Tabelas x Quadros

Analise os Dados

Tabela. É construída, utilizando-se dados obtidos pelo próprio pesquisador em números absolutos ou porcentagens. Quadro. É elaborado tendo por base dados secundários, isto é, obtidos de fontes como IBGE e outros, inclusive livros, revistas etc. Necessitam indicação da fonte.

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Representação dos dados: Gráficos

Analise os Dados

São figuras que servem para a representação dos dados. O termo é usado para grande variedade de ilustrações: gráficos, esquemas, mapas, diagramas, desenhos etc.

Passo 4 – Interprete os dados.

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Elabore a sua conclusão com base em seus dados. Seus dados devem ou apoiar a sua conclusão ou levá-lo a uma outra hipótese ou a novos questionamentos.

Elaborando a Conclusão

Passo 5 – Elabore a conclusão

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Publique os Resultados

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Tipos de pesquisa

Fonte: Apresentação Profª Andreina Ozório

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Classificação das pesquisas

Do ponto de vista de sua natureza: Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de problemas específicos.

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Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema: Pesquisa quantitativa: considera que tudo é quantificável, o que significa traduzir opiniões e números em informações as quais serão classificadas e analisadas. Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito que não pode ser traduzida em números; a pesquisa é descritiva, o pesquisador tende a analisar seus dados indutivamente.

Classificação das pesquisas

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Do ponto de vista dos objetivos: Pesquisa exploratória: objetiva proporcionar maior familiaridade com um problema; envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos; assume em geral a forma de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Pesquisa descritiva: objetiva descrever as características de certa população ou fenômeno, ou estabelecer relações entre variáveis; envolvem técnicas de coleta de dados padronizadas (questionário, observação); assume em geral a forma de levantamento. Pesquisa explicativa: objetiva identificar os fatores que determinam fenômenos, explica o porquê das coisas; assume em geral as formas de pesquisa experimental e pesquisa ex‐post‐facto.

Classificação das pesquisas

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• BIBLIOGRÁFICA: explica um problema a partir de referências teóricas. Baseia-se na análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas, imprensa escrita e até disponibilizada na internet.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:

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• DOCUMENTAL: utilização de materiais que ainda não receberam tratamento analítico. Ex.: documentos conservados em arquivos de instituições públicas e privadas; relatórios e dados estatísticos, fotos, cartas, vestimentas...

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• EXPERIMENTAL: cria condições pra interferir no aparecimento ou na modificação dos fatos, a fim de explicar o que ocorre quando dois ou mais fenômenos são relacionados. Demonstrar como e por que determinados fatos são produzidos.

Pesquisa em que se determina um objeto de estudo, selecionam‐se variáveis que o influenciam, definem‐se as formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto.

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• ESTUDO DE CASO: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o amplo e detalhado conhecimento.

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• PESQUISA EX-POST-FACTO: experimento que se realiza depois dos fatos. O pesquisador não tem controle sobre as variáveis. Ex.: Se uma determinada região tem duas cidades com similaridades, sendo que em uma delas instala-se uma indústria, as modificações que ocorrem com a instalação é que devem ser observadas sob o foco da observação.

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• PESQUISA-AÇÃO: o pesquisador se integra no processo e seu objetivo é agir sobre a realidade. É útil para a solução de problemas comunitários e pode ser utilizada na realização de estágio.

Pesquisa concebida em associação com uma ação; os pesquisadores e participantes da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo;

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• PESQUISA HISTÓRICA: determinação, avaliação e compreensão de eventos passados com o propósito de entender o presente e melhor prever o futuro.

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• PESQUISA DE CAMPO: o pesquisador põe-se em contato direto com o fenômeno a ser estudado e coleta os dados no local. Utiliza instrumentos como questionário, formulário, entrevista e observação com fito de obter informações sobre o objeto de estudo, partindo da realidade presente no campo.

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• LEVANTAMENTO (Surveys) : coleta de dados referentes a uma população a partir de uma amostra selecionada dentro de critérios estatísticos. As conclusões obtidas com a amostra são projetadas para o universo. Oferece uma visão estática do momento. Trabalha com comparações. Apresenta dados mais descritivos que explicativos.

Pesquisa que envolve questionamento direto das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer;

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Pesquisa participante: pesquisa desenvolvida pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas;

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Tipos de Estudo Estudos Observacionais “Diferente dos estudos descritivos, estes trabalhos pretendem avaliar se existe associação entre um determinado fator e um desfecho sem, entretanto, intervir diretamente na relação analisada. Neste caso, é e essencial o tratamento estatístico dos dados coletados da pesquisa, o que caracteriza um estudo analítico”

Por exemplo, em uma pesquisa na qual se quer estudar algum aspecto de um grupo de alcoólatras, não há a possibilidade de induzir um grupo a tornar-se alcoólatra, então o estudo é observacional e inclui o grupo que já era alcoólatra e um grupo de não alcoólatras como grupo controle.

Page 90: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Estudos prospectivos Nos estudos prospectivos os indivíduos são seguidos da “causa” para o “efeito”, ou seja, pra frente acompanhando o processo a ser pesquisado neles. É mais fácil obter um grupo controle, porém é mais caro e mais trabalhoso do que um estudo retrospectivo. Comparam-se proporções.

Por ex: acompanha-se um grupo de fumantes e um grupo de não-fumantes por determinado tempo e depois se contam, em cada grupo, quantos têm problemas respiratórios.

Page 91: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Estudos retrospectivos Nos estudos retrospectivos a situação se inverte, os indivíduos são seguidos do “efeito” para a “causa”, ou seja, para trás, o processo a ser pesquisado já ocorreu e isso lhes confere um barateamento quando comparados aos prospectivos, entretanto há a dificuldade em escolher um grupo controle, que seja em tudo compatível com o grupo tratado e há ainda, o perigo de tendenciosidade na escolha do grupo controle. Um grupo controle quando escolhido inadequadamente pode levar a uma conclusão errada.

Por ex: toma-se um grupo de pessoas que têm problemas respiratórios e um grupo de pessoas que não têm problemas respiratórios. Calcula-se a proporção de fumantes em cada grupo para comparação

Page 92: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Estudo prospectivo

Estudo retrospectivo

causa

efeito

efeito

causa

Page 93: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Nos estudos experimentais ou estudo de intervenção existe uma intervenção intencional do pesquisador sobre o objeto de estudo, seja pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado fator. São estudos onde o investigador se faz a seguinte pergunta: determinada intervenção funciona? Tem efeito? É melhor do que outra intervenção? Portanto podemos definir os estudos experimentais como um teste. Uma comparação entre fazer alguma coisa e não fazer nada ou entre fazer alguma coisa e fazer outra diferente para ver qual a melhor decisão a ser tomada.

Estudos experimentais

Exemplo: Vitamina C previne gripe?

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Estudo de Sujeito Único

Page 95: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS

A coleta de dados é uma das etapas da

pesquisa que objetiva adquirir informações

sobre a realidade. Uma vez definidos os

objetivos da pesquisa e elaboradas as

hipóteses pode então o pesquisador formular

as questões do instrumento de coleta de

dados.

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Tipos de coleta de dados

• ENTREVISTA: comunicação verbal entre duas ou mais pessoas, especialmente indicada para o levantamento de experiências. O pesquisador precisa localizar pessoas que acumulem informações importantes sobre o problema que se pretende investigar.

Padronizada ou estruturada: formulário prévio de perguntas.

Despadronizada ou não estruturada: perguntas abertas – conversação informal.

Painel: repetição de perguntas de tempos em tempos, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.

Page 97: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tipos de coleta de dados

• QUESTIONÁRIO: instrumento constituído de perguntas ordenadas, que devem ser respondidas por escrito.

Aberto

Fechado

Misto

Aplicação: presencial ou à distância.

Page 98: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tipos de pergunta

• FECHADAS: limitam as respostas às alternativas apresentadas

Ex.: Você estuda diariamente?

( ) Sim ( ) Não

• ABERTAS: permite que o entrevistado expresse sua opinião.

Ex.: Porque você estuda diariamente?

_________________________________

• SEMI-ABERTA: pode ser fechada em uma resposta e aberta na continuação.

Ex.: Quando chegou à faculdade, sua impressão foi:

( ) agradável ( ) desagradável

Por quê? ________________________

Page 99: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tipos de pergunta

• ENCADEADAS: quando resposta da segunda pergunta está condicionada à primeira questão formulada.

Ex.: Você chegou a esta cidade por avião?

( ) sim ( ) não

Em caso afirmativo, que empresa aérea utilizou?

__________________________________

• PERGUNTA COM ORDEM DE PREFERÊNCIA: quando se pede indicação de uma resposta, efetuando uma avaliação.

Ex.: Indique sua preferência por cidades a serem visitadas numerando-as de 1 a 3, sendo 1 para a de maior preferência e 3 para a de menor:

1._____________________

2._____________________

3._____________________

Page 100: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tipos de pergunta

• PERGUNTA COM ESCALA: para medir graus e não qualidades

Itemizada Ex.: Com relação ao grau de satisfação com os serviços oferecidos por

nossa empresa, você afirma que está:

( ) totalmente satisfatório ( ) parcialmente satisfatório

( ) parcialmente insatisfatório ( ) totalmente insatisfatório

De Atitude

Usadas em estudos psicossociológicos, quando se deseja medir atitudes ou levantar opiniões.

Ex.: Assinale as proposições sobre São Luis que correspondem à sua opinião pessoal:

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Tipos de pergunta

CT CP NA DT DP

São Paulo possui boa ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

infra-estrutura turística

São Paulo é uma cidade ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Simpática

Simpatia e descontração ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

São essenciais para o turismo

CT – Concordo Plenamente DT – Discordo Plenamente

CP – Concordo Parcialmente DP – Discordo Parcialmente

NA – Não Concordo nem discordo

Page 102: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tipos de coleta de dados

• FORMULÁRIO: questionário aplicado pelo pesquisador e por ele deve ser preenchido. Utilizado em pesquisas rápidas com pessoas não alfabetizadas ou impossibilitadas de escrever.

• OBSERVAÇÃO: usada na abordagem qualitativa. Pode ser associada a outros instrumentos de coletas de dados. Deve ser orientada pelos objetivos da pesquisa. Precisa ser planejada, registrada de forma imediata.

Page 103: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ANÁLISE DOS DADOS

A análise e a interpretação estão contidas no mesmo movimento: o de olhar atentamente para os dados da pesquisa.

Finalidades da fase de análise: estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.

A análise evidenciará as relações existentes entre os dados obtidos e os fenômenos estudados...

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TÉCNICAS DE PESQUISA É bom que se tenha uma ideia do que se vai escrever para que se adapte ao público e à forma como irá organizar o seu escrito. No entanto, é importante notar que, mesmo com essas providências tomadas, a primeira versão, ou mesmo: primeiras versões estarão longe do formato final que pretende atingir. A primeira atividade é pensar sobre o assunto, ao mesmo tempo em que escreve as ideias em um rascunho para organizá-las de maneira lógica. Este exercício ajuda a manter em perspectiva o artigo e selecionar os tópicos que serão abordados e como o serão. Provavelmente, este rascunho será borrado, terão setas conectando uma ideia a outra, lembretes etc., mas é a forma como se começa.

Fonte: Manual de Metodologia Científica UMD

Page 105: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tenham em mente quais respostas devem responder ao público que lerá o seu trabalho, você deve responder ao seguinte: a) Por que fez esse trabalho? (introdução, justificativa e objetivos); b) Como o fez? (materiais e métodos); c) O que encontrou? (resultados); d) O que acha que seus resultados significam? (discussão e conclusões) Em seguida deve-se escrever um resumo, destacando uma sentença para a justificativa, os objetivos, uma referência aos métodos utilizados, lista dos resultados mais importantes e qualquer conclusão alcançada. Assim, segundo aquela autora, você poderá começar a escrever o artigo em si de forma organizada.

Page 106: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tente começar escrevendo as partes mais simples, normalmente os “materiais e métodos”, e os “resultados”. Depois, escreva as outras partes, “introdução” (com justificativa e objetivos), “discussão” e “conclusões”, sem perder de vista o seu objetivo geral, que dirá o ponto que deve enfatizar no trabalho. A seguir, encontra-se amostragem correspondente ao conteúdo que deve ser mostrado no trabalho. Ao organizar cada um dos tópicos, lembre-se que a organização parte das unidades mais abrangentes para as menos abrangentes. Assim, pense em “subseções” e “parágrafos” dentro de cada “seção” a ser escrita.

Page 107: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

A Introdução deve servir a três propósitos: 1- Chamar a atenção para o assunto específico ou hipótese que irá discutir, 2- Fornecer um respaldo e justificar um estudo em relação à sua importância e ao resultado de outros estudos, e, 3- Listar os objetivos do seu projeto de pesquisa ou fornecer à audiência informação sobre o que você planeja alcançar no seu projeto.

Page 108: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

A seção de Métodos será uma receita revelando como se adquiriu os dados. A organização aqui é normalmente fácil, com processos passo a passo mantidos na mesma ordem que os objetivos que você listou na introdução. Você pode prefaciar este procedimento com uma listagem dos materiais usados, condições apresentadas, ou design do projeto. Além da necessidade de detalhes nos materiais e métodos utilizados, a audiência também estará fazendo duas perguntas principais:

Page 109: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Dá para acreditar no trabalho do pesquisador?

E

Posso utilizar os mesmos métodos?

Page 110: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Para responder a essas perguntas, você deve fornecer informação completa sobre ingredientes, ações, condições, desenho experimental, replicações, repetições, e análise estatística. Pergunte a si mesmo: Poderia um outro cientista seguir as minhas palavras nesta parte do artigo e realizar os mesmos experimentos com os mesmos resultados? Uma seção de métodos bem escrita apoiará uma resposta positiva.

Page 111: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Os Resultados devem ser organizados de forma que o leitor vá de uma exposição à outra dos dados com desenvolvimento lógico mostrando como os seus achados satisfazem os seus objetivos. Os resultados podem ser apresentados na mesma ordem que os objetivos ou os procedimentos experimentais. Os dados são frequentemente apresentados em tabelas ou figuras, e o texto servirá simplesmente para ligar os dados aos seus objetivos ou para chamar atenção aos pontos principais.

Page 112: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Além da validade do desenho experimental que apresenta nos seus métodos, seus resultados e sua Discussão estabelecerá a sua credibilidade. A discussão algumas vezes acompanha os resultados, enquanto em outras comporá uma seção separada. O comentário fornecerá uma interpretação dos resultados e mostrará relações com outras pesquisas. Sumariar afirmações “amarrará” os resultados como delineados pelos vários conjuntos de dados.

Page 113: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

A discussão deverá apresentar o significado geral do seu trabalho e ajudará a direcionar o pensamento da sua audiência, mas uma vez que tenha feito uma afirmação sobre o que os seus dados querem dizer, não vá muito a fundo com especulação. Mostre como os resultados se adequam ou os compare com aqueles de estudos similares, e deixe para a mente dos leitores a maior parte da especulação. Pense no seu trabalho como uma peça de arte colocada à frente dos espectadores. Assegure-se de que seus objetivos, métodos e resultados são claros, e então apenas deixe-os ler suas próprias interpretações nele. Por outro lado, não hesite em sugerir uma direção que você deseja que o pensamento dos leitores deva tomar; apenas não exagere suas próprias especulações.

Page 114: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Assegure-se de fazer afirmações conclusivas ao final da sua discussão ou em uma seção chamada Conclusões. Enumere sucintamente essas conclusões; elas devem ser os pontos que permanecerão mais tempo na mente dos leitores. Primeiro, ao começar a escrever pense de forma prática; não espere por uma ideia brilhante para começar a escrever, você deve seguir simplesmente quatro abordagens: defina, compare-contraste, enumere, e forneça causa-efeito. Segundo, não esqueça de fazer transições entre os parágrafos, para que as ideias em um texto tenham ligação entre si.

Page 115: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Finalmente, não esqueça as regras para escritos científicos e técnicos:

a) Pode-se ser interpretado de mais de uma forma, está errado; b) Conheça sua audiência; conheça o seu assunto; conheça o seu propósito; c) Se você não consegue pensar em uma razão para colocar uma vírgula, deixe para lá; d) Mantenha seu escrito claro, conciso e correto;

Page 116: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Pesquisar é quase que sinônimo de estudar, significando, quando muito, uma forma especial de estudo. O acadêmico que estuda para melhor fundamentar sua argumentação no processo faz pesquisa, sem dúvida. Especificamente, contudo, o trabalho de pesquisa é mais ambicioso, apresentando-se de forma sistemática, com pretensões de racionalidade e aplicação generalizada. Ele precisa apoiar-se o mais claramente possível no objeto investigado, seja este objeto formado por eventos, um conjunto de normas ou opiniões de leigos, agentes jurídicos, doutrinadores. Daí a importância das fontes de referência, que serão comentadas adiante.

Page 117: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Devido à inseparabilidade entre teoria e práxis, o trabalho de pesquisa precisa descrever seus pontos de partida e ao mesmo tempo problematizá-los e explicá-los, isto é, procurar compreendê-los dentro de uma visão (“teoria”) de mundo coerente. Esquecer as bases empíricas do direito faz a “visão de mundo” irreal e inútil, ainda que pareça coerente; reduzir-se a descrever dados empíricos sem uma teoria, por outro lado, deixa a informação fora de rumo e dificulta a comunicação.

Page 118: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Elaboração do Projeto

de Pesquisa

Fonte: FMB – Fac. Medicina Botucatu

Page 119: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Pesquisa

O termo “projetar” vem do latim projectare, que significa “lançar para

adiante”. O sentido de “projeto”, portanto, é “lançar ou jogar para frente”.

Projetar quer dizer avançar. Um projeto é um instrumento para avançar

até um objetivo, até um resultado. Projetar envolve definir dois pontos: o

de partida (onde estamos?) e o de chegada (aonde queremos chegar?).

Pesquisa é um conjunto de atividades, que tem como finalidade solucionar e

esclarecer dúvidas e problemas; comprovar hipóteses;

Utiliza procedimentos próprios, racionais, sistemáticos que possibilitam o

confronto entre o conhecimento teórico acumulado sobre o assunto e dados

e informações coletados sobre ele, ou seja, o confronto entre teoria e

prática.

Projeto

Page 120: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Projeto de pesquisa

Elaborado para responder questões bem definidas

Propõe um conjunto de atividades programadas, com

começo meio e fim e que são executadas no tempo

definido

Não corresponde às atividades de rotina

Page 121: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

FASES DE UM PROJETO

Iniciação

•identificação e estruturação do problema

•objetivos do projeto

Planejamento

•identificação das estratégias de ação

•detalhamento de recursos, custos, cronograma e equipe

Execução

•realização do planejado

Controle

•acompanha a execução, propõe mudanças e adequações

Finalização

•avaliação do executado e dos resultados, prestação de contas e relatórios

de atividades

Page 122: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Qual é o problema? Conhecimento disponível

Tema objeto de estudo

O que se sabe

sobre o problema?

O que não se sabe

sobre o problema?

O que é controverso

sobre o problema?

Qual a hipótese para

o problema?

Qual o objetivo do

projeto de pesquisa?

Quais os resultados

esperados?

O desenvolvimento do projeto de pesquisa vai permitir avanços e beneficiar setores,

indivíduos, processos. O projeto de pesquisa e exequível no período proposto.

Page 123: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Elementos de um projeto de pesquisa

Tema – definição do problema -

Relevância do problema (revisão da literatura)

Hipótese

Objetivos

(Justificativa)

Métodos

Cronograma de execução

Identificação de recursos e custo

Indicadores de resultados

Bibliografia

Page 124: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Elaboração do projeto – estrutura básica (modelo simplificado)

• Introdução

• Objetivos

• Métodos

• Orçamento

• Outras fontes de financiamento ou plano de financiamento

• Equipe (a apresentação desse item pode estar no início)

• Cronograma de execução

• Referências bibliográficas

Para a apresentação de projetos para as agências de fomento é necessário,

além da elaboração do projeto propriamente dito, preencher os formulários

de apresentação de propostas.

Page 125: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

INTRODUÇÃO

1- tem uma função didática

2- deve ter uma proposta clara do trabalho

3- explorar pontos importantes (com fundamentação da literatura):

•importância do assunto ou do tópico

•que se sabe sobre o assunto

•que não se sabe sobre o assunto

•as áreas de controvérsia

•a natureza e a extensão da contribuição pretendida

4- Hipótese

Elaboração do projeto – estrutura básica (modelo simplificado)

Nessa opção, a introdução e a justificativa compõem um único tópico.

Page 126: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

OBJETIVO

•é a ação que se pretende realizar

A AÇÃO: definida por um verbo no infinito –implantar, criar, desenvolver,

definir, analisar, aaliar

O OBJETO: sobre o qual a ação exerce e/ou da qual ele (objeto) resulta

REQUISITOS, RESTRIÇÕES OU CONDIÇÕES: que complementam a ação e

ou objeto

Exemplo:

Estudar a resistência à tração do concreto podre.

Page 127: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tema – definir a área em que o projeto vai se situar

Título – em geral, associado à questão central do

projeto

Justificativa – porque é relevante desenvolver o

projeto, quais perguntas serão respondidas

1- Delimitar o problema

2- Formular hipóteses

Objetivos

PPSUS – como elaborar

projetos de pesquisa, 2010

Elaboração do projeto – formatos específicos

Page 128: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Referencial teórico

Pode ser designado como revisão da literatura

Corresponde ao “estado da arte” sobre o tema:

1- Resumo do conhecimento atual sobre o problema

2- Citar os principais autores que produziram evidencias científicas sobre o

problema

3- Descrever os métodos utilizados pelos autores

4- Citar as controvérsias na literatura sobre o problema

5- Analisar as causas das controvérsias

6- Descrever os fundamento teóricos dos principais indicadores de resultados

que serão utilizados no projeto

PPSUS – como elaborar

projetos de pesquisa, 2010

Page 129: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Metodologia – Descrever com clareza o que será feito (métodos) e como será

feito (tecnica) para se obter os resultados esperados e atingir os objetivos

propostos

Como vou desenvolver minha pesquisa? Que tipo de pesquisa (desenho) é

mais adequada ao meu objetivo? Ela é exequível neste momento? Há

implicações éticas que a limitam? Minha população do estudo é

representativa da população como um todo? Já tenho definidas minhas

variáveis de estudo? Com que dados vou trabalhar? Como vou obter os

dados? Tenho ferramentas adequadas para mensurar esses dados? Que

quantidade de dados será suficiente para alcançar os resultados a que me

proponho? Vou processá-los de alguma maneira? Como vou interpretá-los?

Cronograma de atividades - lista, por ordem e prazos, da realização e

conclusão das atividades relacionadas com a pesquisa.

PPSUS – como elaborar

projetos de pesquisa, 2010

Page 130: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Orçamento - lista de custos de materiais e mão de obra necessários

para a realização da pesquisa.

Bibliografia - lista de obras consultadas para a elaboração do projeto de

pesquisa

Cabe ressaltar que, no caso de a pesquisa envolver seres humanos, é

necessária a apreciação prévia do projeto por um Comitê de Ética em

Pesquisa e a formulação de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

– TCLE.

PPSUS – como elaborar

projetos de pesquisa, 2010

Page 131: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Modelo_projeto_FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa no Est de SP

Roteiro sugerido para formatação do Projeto de Pesquisa

Programa Auxílio à Pesquisa – Regular

1)Folhas de rosto (duas, sendo uma em português e outra em inglês) contendo

título do projeto de pesquisa proposto, nome do Pesquisador Responsável,

Instituição Sede e resumo de 20 linhas.

2) Enunciado do problema: Qual será o problema tratado pelo projeto e qual sua

importância? Qual será a contribuição para a área se bem sucedido? Cite

trabalhos relevantes na área, conforme necessário.

3) Resultados esperados: O que será criado ou produzido como resultado do

projeto proposto?

4) Desafios científicos e tecnológicos e os meios e métodos para superá-los:

explicite os desafios científicos e tecnológicos que o projeto se propõe a superar

para atingir os objetivos. Descreva com que meios e métodos estes desafios

poderão ser vencidos. Cite referências que ajudem os assessores que

analisarão a proposta a entenderem que os desafios mencionados não foram

ainda vencidos (ou ainda não foram vencidos de forma adequada) e que

poderão ser vencidos com os métodos e meios da proposta em análise.

Page 132: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

5) Cronograma: Quando o projeto será completado? Quais os eventos marcantes

que poderão ser usados para medir o progresso do projeto e quando estará

completo? Caso o projeto proposto seja parte de outro projeto maior já em

andamento, estime os prazos somente para o projeto proposto.

6) Disseminação e avaliação: Como os resultados do projeto deverão ser

avaliados e como serão disseminados?

7) Outros apoios: Demonstre outros apoios ao projeto, se houver, em forma de

fundos, bens ou serviços, mas sem incluir itens como uso de instalações da

instituição que já estão disponíveis. Note que os autores das propostas

selecionadas deverão apresentar carta oficial assinada pelo dirigente da

instituição, comprometendo os recursos e bens adicionais descritos na proposta.

8) Bibliografia: liste as referências bibliográficas citadas nas seções anteriores.

9) Plano de Trabalho para as Bolsas de Treinamento Técnico solicitadas (este item

e os seguintes não devem ser incluídos na contagem de 20 páginas mencionada

acima): Para cada bolsa solicitada deverá ser apresentado, com a proposta inicial,

um Plano de Trabalho com até duas páginas, incluindo Título do Projeto de Bolsa,

Resumo e Descrição do Plano. Não é necessário indicar o nome do bolsista na

proposta. Caso o projeto seja aprovado, o Pesquisador Principal deverá

providenciar processo seletivo anunciado publicamente para selecionar os

bolsistas por mérito acadêmico.

Page 133: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

10) Planilhas de orçamento e cronogramas físico-financeiros: planilhas disponíveis em www.fapesp.br/formularios/planilhas. Uma

vez preenchidas, farão parte do Projeto de Pesquisa, como item 8), mesmo que a submissão seja pelo sistema SAGe. Em qualquer

caso as planilhas deverão compor, com o “Projeto de Pesquisa”, um único documento.

10.a) Planilha do Orçamento Consolidado, por rubrica e por fonte (FAPESP e outras fontes como universidade, institutos, outras

agências)

10.b) Planilhas para itens a serem financiados pela FAPESP:

i) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Nacional

ii) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Importado

iii) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Nacional

iv) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Importado

v) Planilha para itens da rubrica Serviços de Terceiros no País

vi) Planilha para itens da rubrica Serviço de Terceiros no Exterior

vii) Planilha para itens da rubrica Transporte

viii) Planilha para itens da rubrica Diárias

10.c) Cronograma físico-financeiro anual dos recursos solicitados à FAPESP

i) Cronograma de execução do projeto.

ii) Cronograma de desembolso de recursos, feito em modelo fornecido pela FAPESP acessível em www.fapesp.br/formularios. Caso

a solicitação seja concedida, no momento da assinatura do Termo de Outorga será necessário que o Pesquisador Responsável

envie o cronograma conforme os itens que tenham sido aprovados.

11) Documentos adicionais necessários para a análise da proposta:

11.a) Justificativa para cada um dos itens solicitados no orçamento.

11.b) Orçamento (não é necessário apresentar pró-formas na submissão) para cada um dos itens de Material Permanente Nacional

ou Importado.

11.c) Descrição do apoio institucional e infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento do projeto, incluindo:

i) Serviços acadêmicos, administrativos e de apoio técnico existentes na(s) instituição(ões) sede, pessoal contratado pela(s)

instituição(ões) sede para apoio ao projeto.

11.d) Descrição do parque de equipamentos científicos existentes na(s) instituição(ões) sede. A FAPESP sugere que a(s)

instituição(ões) sede tenham uma lista pronta, atualizada anualmente, para ser fornecida aos pesquisadores com a chancela

institucional (Anexo II do Termo de Outorga).

Page 134: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

JUSTIFICATIVA (opção 1) – segue uma breve introdução sobre o assunto

Passa a ser o item mais extenso do projeto, incluindo os argumentos sobre o valor do trabalho e qualidade de ser exequível, mostrando:

•a conceituação e um breve histórico sobre o tema ou assunto -> hipótese

•a importância e a relevância do projeto

•a abrangência do assunto ou do objeto proposto

•os benefícios que o projeto pretende trazer

•os resultados pretendidos

•o público alvo beneficiado

Se o projeto incluir o item “Justificativa”:

JUSTIFICATIVA (opção 2) – segue uma introdução expandida

Passa a ser um complemento da Introdução, focando o projeto propriamente dito:

•os benefícios que o projeto pretende trazer

•os resultados pretendidos

•o público alvo beneficiado

•exequibilidade do projeto proposto pelo(s) pesquisador(es) e instituição solicitantes

Page 135: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

• Desenho do estudo (deve ser adequado para atender o objetivo)

• Tamanho amostral

• Critérios de inclusão e de exclusão

• Variáveis de interesse

• Descrição detalhada e circunstanciada da metodologia

• Métodos estatísticos

• Aspectos éticos devem ser abordados

Justificativa

Importância e relevância do projeto

Benefícios que o projeto trará

Métodos

Page 136: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Referências

•Pertinente e atual

•Com formatação identificada

Cronograma de execução

Planilha de custos

Outras Informações

•Aprovação do CEP

•Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), se solicitado pela

agência de fomento

•Apoios financeiros solicitados e/ou obtidos para a execução do projeto

•Formas de divulgação dos resultados obtidos (podem ser descritas após o

item “resultados esperados”)

Page 137: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP
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Page 141: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

5- Cronograma de execução

Page 142: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

6- Planilha de custos (quando apropriado, utilizar

as planilhas padrão da agência de fomento)

7- Outras informações

Page 143: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

TRABALHOS CIENTÍFICOS

Page 144: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

RELATÓRIOS DE PESQUISA

• Parte final da pesquisa.

• Apresentação dos resultados obtidos em todas as dimensões.

• ESTRUTURA DO RELATÓRIO

1. Seção Preliminar

2. Corpo do Relatório

3. Seção de Referências

Page 145: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ESTRUTURA DO RELATÓRIO

1. SEÇÃO PRELIMINAR

1.1. Capa

1.2. Folha de Rosto

1.3. Agradecimentos (opcional)

1.4. Prefácio (dispensável)

1.5. Resumo/ Abstract

1.6. Relação de tabelas

1.7. Sumário (omitidos em relatórios curtos)

Page 146: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ESTRUTURA DO RELATÓRIO

2. CORPO DO RELATÓRIO

2.1. Introdução

2.2. Revisão Bibliográfica

2.3. Esquema de Investigação

2.4. Apresentação, análise e interpretação dos dados

2.5. Conclusões e Recomendações

Page 147: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ESTRUTURA DO RELATÓRIO

3. SEÇÃO DE REFERÊNCIAS

3.1. Anexos ou Apêndices

3.2. Referências Bibliográficas

4. Redação

Clara, precisa e objetiva.

Evitar vocabulários: popular, vulgar, rebuscado.

Deve possuir caráter impessoal.

Page 148: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

MONOGRAFIA

• “Estudo de um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia.”

• Estudo inicial para pesquisa.

Page 149: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

MONOGRAFIA

• CARACTERÍSTICAS

– Sistemático

– Especificidade de uma ciência ou parte dela

– Detalhado

– Tratamento extenso, porém limitado.

– Metodologia específica

– Contribuição para ciência

Page 150: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

MONOGRAFIA

• ESTRUTURA

1. Introdução

2. Desenvolvimento

2.1. Explicação

2.2. Discussão

2.3. Demonstração

3. Conclusão

Page 151: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

MONOGRAFIA

• Escolha do tema – Pessoal

– Orientador

– Valor cientifíco

– Não ser extenso demais e nem restrito

– Clareza e linearidade

• Conhecimento bibliográfico

• Arquivar material: do geral ao específico.

• Fichamento

Page 152: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

DISSERTAÇÃO

“Estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias sobre um tema”

- Temas com extensão, profundidade, reflexivo e dotado de rigor técnico.

- TIPOS: - Expositiva: apresentação e organização do assunto

- Argumentativa: interpretação das idéias estudadas.

Page 153: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

DISSERTAÇÃO

ESTRUTURA

1. PRELIMINAR

1.1. Folha de rosto

1.2. Página de aprovação

1.3. Agradecimentos

1.4. Lista de tabelas/quadros/gráficos

1.5. Sumário

Page 154: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

DISSERTAÇÃO

2. CORPO DA DISSERTAÇÃO

2.1. Introdução

2.2. Desenvolvimento

2.3. O Problema

2.4. Revisão Bibliográfica

2.5. Procedimentos Metodológicos

2.6. Apresentação e Discussão dos Resultados

2.7. Considerações Finais.

Page 155: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

DISSERTAÇÃO

3. PARTE REFERENCIAL

3.1. Referêncis Bibliográficas

3.2. Anexos

Page 156: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

TESE

• “Proposição sobre determinado aspecto da ciência”.

• Possui o mais alto nível da pesquisa: apresentação, explicação, analise e interpretação.

• Afirma ou Nega hipoteses.

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TESE

• ESTRUTURA

– Igual da dissertação

Page 158: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ARTIGOS CIENTÍFICOS

Possui dimensão reduzida comparado a monografia.

Pequenos estudos com o objetivo de informar através de publicações em revistas e periódicos.

1. ESTRUTURA

1.1. Introdução:

Apresentação do assunto

Objetivo

Metodologia

Page 159: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ARTIGOS CIENTÍFICOS

1. ESTRUTURA

1.2. Desenvolvimento

Exposição

Explicação

Analise e Interpretação

1.3. Conclusão

Exposição dos dados resumidos.

Page 160: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

A divulgação científica Regina Helena Porto Francisco Instituto de Química de São Carlos - USP Fundação Educacional de Barretos - SP

A divulgação científica consiste no trabalho de bem compreender um fenômeno natural ou qualquer outro assunto estudado por profissionais das áreas de Ciências e fazer um relato em linguagem que possa ser compreendida pelo público leigo em geral. Este relato pode ser distribuído para a população na forma de livros, filmes, programas para rádio e televisão, textos e reportagens para jornais e revistas, matérias acessíveis via internet, cartilhas, folhetos, cartazes, exposições e atividades em Museus e Feiras de Ciências, etc. Atuando nesta área encontramos cientistas que escrevem livros explicando suas próprias pesquisas em linguagem acessível a não especialistas, e outros que, graças à sua formação, compreendem bem assuntos de pesquisas estudados por outras pessoas e os traduzem para público mais amplo, dirigindo-se principalmente à imprensa. Há também jornalistas que se dedicam a fazer esta interface entre cientistas, mídia e população.

Page 161: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Reconhecendo a grande importância desta atividade, Einstein afirmou: "A comunidade dos pesquisadores é uma espécie de órgão do corpo da humanidade. Esse órgão produz uma substância essencial à vida, que deve ser fornecida a todas as partes do corpo, na falta da qual ele perecerá. Isso não quer dizer que cada ser humano deva ser atulhado de saberes eruditos e detalhados, como ocorre freqüentemente em nossas escolas, nas quais [o ensino das ciências] vai até o desgosto. Não se trata também do grande público decidir sobre questões estritamente científicas. Mas é necessário que cada ser humano que pensa tenha a possibilidade de participar com toda lucidez dos grandes problemas científicos de sua época, mesmo se sua posição social não lhe permite consagrar uma parte importante de seu tempo e de sua energia à reflexão científica. É somente quando cumpre essa importante missão que a ciência adquire, do ponto de vista social, o direito de existir." A. Einstein, Berliner Tageblatt, 20 de abril de 1924

Page 162: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Uma das funções mais importantes da divulgação científica é levar grandes parcelas da população a conhecer melhor a Natureza, esclarecendo causas de medos e superstições. Outra função igualmente importante é difundir as novidades da área científica, que circulam inicialmente em publicações muito especializadas, voltadas para profissionais da mesma área. O conhecimento que se pode adquirir através destas atividades, dificilmente permitirá a alguém atuar profissionalmente na área, mas permite o acompanhamento de questões políticas nacionais e internacionais importantes, viabilizando a tomada de posição em questões como a legislação brasileira referente a bio-segurança e o Protocolo de Kioto.

Page 163: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Outra questão importante é a caracterização do público alvo, pois isto afeta a escolha do veículo de comunicação e também a linguagem a ser utilizada. O papel que se deseja ver desempenhado pelo público precisa ser previamente desenhado, pois pode variar desde a leitura isolada de um livro até a execução de experimentos simples em Museus de Ciências

Page 164: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP
Page 165: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Como começar?

Page 166: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Escolha um lugar confortável.

Page 167: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Estabeleça um horário.

Page 168: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Tenha o material necessário.

Page 169: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

10 Coisas Para não fazer

durante a produção de uma

monografia.

By Ricardo Oliveira http://diversita.blog.br/blog/2008/09/17/10-coisas-para-nao-fazer-na-monografia/

Page 170: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

1. Não procrastine.

Comprometimento com o prazo final – Obrigação de apresentar um resultado final para ser aprovado.

Page 171: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

2. Não seja perdido.

Saiba exatamente onde você quer chegar

Page 172: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

3. Não queira falar sobre todas as coisas.

Um trabalho bem sintetizado sem superficialidade ganha pontos extras na avaliação.

Page 173: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

4. Não brigue com a ABNT.

Relaxa e ...

Page 174: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

5. Não escreva sem estilo.

Reduzir o trabalho a pesquisa de artigos no GOOGLE

Reduzir o trabalho a uma revisão bibliográfica desatualizada

Page 175: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

6. Não brigue com seu computador.

No meio do estresse e da correria, sempre esquecemos de duas coisas: (1) fazer backup frequente do arquivo principal (HD externo, pendrive, CD, Email...) (2) verificar o funcionamento da impressora.

Page 176: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

7. Não escolha o orientador errado.

Posicionamento em relação ao orientador; Aceitar as diretrizes de pesquisa; “Bater o santo” ajuda.

Page 177: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

8. Não fique com apenas duas opiniões.

Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com mais alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto

Page 178: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

9. Não seja desonesto.

Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber fazer citações de forma indireta (seguindo as regras) também é uma ótima virtude nessas horas. Mas lembre, tudo tem que estar explicadinho na página de referências.

Page 179: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

10. Não seja negligente.

Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu curriculum (acadêmico ou não). Portanto, não fique na média.

Page 180: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Como Escolher o Tema?

Page 181: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Escolher o tema é a parte mais importante de sua monografia.

... e, talvez, seja a mais difícil.

Page 182: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

a) Estude o que lhe interessa; b) Temas “fáceis” x Temas “difíceis”; c) A monografia e seu trabalho; d) Seja criativo; e) Escolha um tema acessível; f) Escolha seu orientador.

Page 183: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Definição do Tema de Pesquisa

1. Qual a principal pergunta que você gostaria que o seu trabalho respondesse ? 2. Qual a segunda pergunta que você gostaria que o seu trabalho respondesse ? 3. Qual a relevância do tema escolhido? 4. Quem são os interessados nos resultados da sua pesquisa? 5. Quais as áreas do conhecimento dariam suporte para responder as perguntas formuladas? 6. Quais tipos de análise poderiam ser feitas para responder a pergunta formulada ? 7.Quais disciplinas que você estudou ou irá estudar na graduação podem lhe dar suporte teórico para responder as perguntas? 8. Apresente dois títulos possíveis para o seu trabalho

Profa.Analice Araujo - UFRJ-IE – Metodologia de Pesquisa

Page 184: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ATIVIDADE 1

Objetivo: Trazer um tema para pesquisa. - Escolha o tema de um assunto que você gosta. - Pode ser até o do seu TTC (se já tiver) - Vamos usa-lo até o final do semestre.

ATIVIDADE INDIVIDUAL Prazo: Próxima Aula

Page 185: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Bibliografia

A bibliografia é o conjunto das obras que serão utilizadas no transcorrer da sua monografia. Obras que são específicas do tema escolhido ou que tratem de assuntos correlatos. Pode ser composta por livros, artigos de revistas especializadas ou jornais, relatórios oficiais ou particulares. Textos que já foram publicados ou que sejam de circulação restrita, em papel ou na internet.

Page 186: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Bibliografia

a) Conheça os autores; b) Procure as fontes; c) Divulgue sua bibliografia.

Estabeleça um plano de trabalho, com prazos para leitura e fichamento dos textos.

Page 187: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A Pesquisa bibliográfica aparece caracterizada como revisão de literatura ou revisão bibliográfica.

• É a busca de uma problematizacão de um projeto de pesquisa a

partir de referencias publicadas.

• Constitui uma excelente técnica para fornecer ao pesquisador a

bagagem teórica, de conhecimento, e o treinamento científico que

habilitam a produção de trabalhos originais e pertinentes.

• E a consulta de Fontes de Informação: permite a identificação das

fontes documentais, para a análise e o levantamento de

informações pertinentes ao assunto a ser estudado.

Page 188: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Qualquer recurso que responda a uma demanda de informação por parte dos

usuários, incluindo produtos e serviços de informação, pessoas ou rede de pessoas,

programas de computador, etc...

FONTES DE INFORMAÇÃO

Page 189: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

PRIMÁRIAS

SECUNDÁRIAS

TERCIÁRIAS

TIPOS DE FONTES

Page 190: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Incluem os textos completos pertinentes ao produto de informação elaborado pelo autor, (artigos de revistas, livros, relatórios científicos, patentes, dissertações, teses, trabalhos apresentados em eventos, legislação, etc.)

FONTES PRIMÁRIAS

Page 191: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

São as obras referenciadas por um segundo autor. Incluem os índices, bases de dados e diretórios, cujos registros fazem referência a fontes primárias, revelam a participação de um segundo autor, produtor como no caso das bibliografias, os dicionários e as enciclopédias, as publicações ou periódicos de indexação e resumos, os artigos de revisão, catálogos, entre outros.

FONTES SECUNDÁRIAS

Page 192: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

São geradas com valor agregado a partir das fontes primárias e secundárias e têm objetivos didáticos ou de apoio à tomada de decisão de diferentes comunidades de usuários. Podem ser as bibliografias de bibliografias, os catálogos de catálogos de bibliotecas, diretórios, índices entre outros.

FONTES TERCIÁRIAS

Page 193: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

As obras de referências são obras destinadas à consulta de uma informação específica. Em virtude disto se constituem em um dos instrumentos de disseminação de informação, porque favorece a oportunidade de minimizar os esforços do pesquisador em busca de informações, além de reunir todo conhecimento existente.

OBRAS DE REFERÊNCIA

Page 194: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

DICIONÁRIO Lingüísticos, técnicos,especializados, biográficos e de

citações.

ENCICLOPÉDIA As Enciclopédias gerais tratam de todo ramo do conhecimento e a

especializada de uma área específica.

ANUÁRIO Traz informações de um ano específico, pode acompanhar uma

enciclopédia. Livro do ano; anuário estatístico.

TIPOS DE OBRAS DE REFERÊNCIA

BIBLIOGRAFIA

É uma lista de referencias bibliográficas, com mecanismos (índices) de

recuperação, normalmente por autor e assunto.

Page 195: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ÍNDICE

Facilita a busca de uma informação em uma obra.

TESAURO Listagem de palavras (descritores) indicando a relação hierárquica

entre as mesmas.

CATÁLOGO COLETIVO Lista obras e indica as bibliotecas que a possuem.

CATÁLOGO

Lista metódica, descrição sistemática de algo ou lista de uma

coleção (biblioteca, museu, etc.)

CATÁLOGO DE PESQUISA

Lista a produção científica de uma instituição.

Page 196: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

GUIA BIBLIOGRÁFICO

Recomenda material bibliográfico em uma determinada área.

GUIA DE OBRAS DE REFERÊNCIAS

Recomenda obras de referência.

GUIA

Fornece informações para uma região geográfica, classe de

produtos, classe de instituições.

DIRETÓRIO

fornece informações sobre a estrutura e atividades de uma

instituição e seus membros (cadastro)

FONTES ESTATÍSTICAS

* Anuário estatístico * Boletim estatístico * Censos

Page 197: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ATLAS

Coleção de mapas, cartas, ou lâminas que retratam uma

estrutura física

MANUAL

Fornecem orientações gerais, instruções e procedimentos práticos

para se efetuar uma tarefa (Roteiro de Procedimentos).

FONTE BIOGRÁFICA

Dicionários biográficos

Enciclopédias

Who’s Who (só de pessoas vivas)

Biobibliografia (vida e obra)

Biografia individual, autobiografia (acervo geral)

Page 198: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Exemplos comparativos de fontes primárias, secundárias e terciárias

DISCIPLINA PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA

ARTE Obra original Artigo crítico da obra Índice de arte

CIÊNCIA Artigo reportando a pesquisa original sobre coral

1. Resumo 2. Revisão recente da pesquisa sobre cora

1. - 2. Resumo

TEATRO Video de atuação Revisão atuação Cronologia da peça

PSICOLOGIA Notas de um psicólogo clinico

Monografia da condição

Dicionário de psicologia

Page 199: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

b) Escolha do tema

• Material impresso

• Digitalizados (CD-ROM)

• Em rede (internet)

c) Identificação e Localização da bibliografia:

a) Elaboração do plano de trabalho:

• Em Bases de Dados referenciais e/ou textuais

• Projeto

• Monografia

• Dissertação

• Tese

d) Localização e obtenção do material (Comutação Bibliográfica)

Page 200: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

1a Etapa: Avaliar o Assunto principal da pesquisa

2a Etapa: Interdisciplinaridade

3a Etapa: Conhecimento básico dos operadores boleanos

(AND, OR, NOT)

4a Etapa: Formulação da estratégia de busca para obter

resultados mais precisos e mais relevantes possíveis

5a Etapa: Eliminação de termos indesejados

6a Etapa: Execução da pesquisa em bases de dados

(Portal da Capes, Portal da Pesquisa, Google Acadêmico, Scielo ou

buscadores na WEB etc...)

7a Etapa: Localização e solicitação dos materiais

PLANEJAMENTO DA ESTRATÉGIA DE BUSCA

Page 201: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Na Web temos os serviços de busca também chamados de ferramentas de

busca ou buscadores.

É comum os serviços de busca oferecerem dois métodos de pesquisa:

a busca simples e a avançada.

A diferença entre eles está no refinamento da busca, no entanto, para a busca

avançada o usuário deverá estar familiarizado com os recursos disponíveis

em cada ferramenta de busca.

Além dos operadores booleanos, as pesquisas também podem ser

estruturadas através da seleção de campos de busca específicos.

Os campos mais comuns são: Assunto, Autor, Título, Título da Revista.

Ex: AltaVista, Yahoo, Google, Google Acadêmico, Scielo,

Hotbot, Infoseek , Lycos, Galaxy etc…

PESQUISA NA WEB

Page 202: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Acesso imediato à produção científica mundial atualizada através do serviço

oferecido pela CAPES.

No Portal da Capes a consulta aos RESUMOS é a forma recomendada para iniciar

uma pesquisa bibliográfica.

É possível identificar artigos de periódicos e outros documentos científicos

publicados sobre um assunto, autor, título, título da revista, etc...

No Portal algumas bases de dados de resumos incluem em suas referências links

para os textos completos.

Pesquisa por Áreas do Conhecimento:

Multidisciplinar, Ciências Ambientais

Ciências Biológicas, Ciências da Saúde

Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra

Engenharias, Ciências Sociais Aplicadas

Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes

A página do Portal: http://www.periodicos.capes.gov.br

PORTAL PERIÓDICOS CAPES

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Page 205: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO

ACADÊMICO

Page 206: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Manual UNIP

Page 207: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Folha de Aprovação

Page 208: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Folha de Rosto

Page 209: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP

Epígrafe

“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.” Winston Churchill

“Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por eles não faríamos tanto sucesso.” Mark Twain

“O sucesso é uma consequência e não um objetivo.” Gustave Flaubert

Page 210: Metodologia de Pesquisa 9-10sem UNIP