METODOLOGIA DA PESQUISA METODOLOGIA DA PESQUISA Metodologia é o ramo da lógica que se ocupa dos...
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METODOLOGIA DA PESQUISA
METODOLOGIA DA PESQUISA
Metodologia é o ramo da lógica que se
ocupa dos métodos utilizados nas
diferentes ciências. Pode-se conceituá-la
ainda como parte de uma ciência que
estuda os métodos aos quais ela própria
recorre. Tais métodos caracterizam-se
como o corpo de regras e diligências
estabelecidas para realizar uma pesquisa.
(MICHALISZYN; TOMASINI, 2007, p. 47).
METODOLOGIA METODOLOGIA
investigar
questionar
procurar
buscar
interpretar
avaliar
“Processo de busca que parte de um feito ou fato menos elaborado (F1) e vai até um feito ou fato mais elaborado
(F2), mas nunca terminado”.
PESQUISA PESQUISA
É neste momento que o estagiário/pesquisador deverá
apresentar como, onde, com quem, com que
instrumentos, quanto e quando será feita a pesquisa.
É nesta parte do trabalho que o estágio/pesquisador fará
a descrição das características do tipo de pesquisa que
será desenvolvido durante o estudo e deverá conter o tipo
de estudo, caracterizar quanto a forma de abordagem,
quanto aos objetivos/fins e quanto aos procedimentos de
coleta de dados/meios para pesquisa.
ASPECTOS METODOLÓGICOSASPECTOS METODOLÓGICOS
TIPOS DE PESQUISA TIPOS DE PESQUISA
O problema de pesquisa, as questões
(ou hipóteses) e, principalmente, os
objetivos que o pesquisador definiu
vão nortear a escolha do tipo mais
adequado de pesquisa entre os vários
tipos possíveis.
TIPOS DE PESQUISA TIPOS DE PESQUISA
A partir do modelo de pesquisa científica de Patton
e do modelo de consultoria de Schein, Roesch
(1999) construiu uma tipologia com os principais
estudos em estágio, conforme a autora, a maioria
dos estágios encaixam-se nos seguintes tipos:
Pesquisa aplicada; Pesquisa-diagnóstica;
Proposição de planos; Avaliação formativa;
Avaliação de resultados.
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
A pesquisa aplicada, segundo Roesch (1999), visa a
geração de soluções para problemas humanos, levanta
questões importantes para a sociedade e deve
contribuir com soluções alternativas a partir das teorias
utilizadas. Uma pesquisa deve contribuir para a
ampliação do conhecimento geral.
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
A pesquisa-diagnóstico dá ênfase ao diagnóstico
para a organização, ou seja, o estagiário deverá
levantar e definir problemas. Roesch (1999) explica,
ainda, que o estagiário, poderá fazer este estudo na
organização como um todo, ou em um setor
específico, ou com cargos específicos.
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
A proposição de planos é o tipo de estágio mais
desenvolvido pelos alunos em geral. Consiste na proposta
de soluções a partir de um diagnóstico já realizado na
organização. Isto não significa que o aluno não possa fazer
diagnóstico e proposição, esta situação, aliás, é a mais
corriqueira, principalmente em empresas de pequeno porte.
De acordo com Roesch (1999), são considerados estudos
constantes nesta categoria as propostas, sistemas,
manuais e programas.
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
Já a avaliação formativa consiste na melhoria
ou no acompanhamento para a implantação de
algum plano ou programa. Este seria o passo
seguinte da proposição de planos (ROESCH,
1999). Neste tipo de estudo, você deverá deter
um bom conhecimento sobre os processos e
sistemas estudados.
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
A avaliação de resultados que, como o
próprio nome sugere, visa a verificação da
efetividade de um programa, política ou plano
implantado. (ROESCH, 1999). Na realidade, a
partir do seu estudo, você deverá avaliar se as
metas da intervenção foram ou não atingidas.
QUANTITATIVAS
QUALITATIVAS
ABORDAGEM DO PROBLEMAABORDAGEM DO PROBLEMA
• Considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e
informações para classificá-los.
• Requer o uso de recursos e de técnicas
estatísticas (percentagem, média, moda, mediana,
desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc...).
QUANTITATIVOQUANTITATIVO
• Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.
• A interpretação dos fenômenos, bem como a atribuição de significados, são básicos no processo de pesquisa qualitativa.
• Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.
• O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento chave.
QUALITATIVOQUALITATIVO
MEIOS DE COLETA DE DADOSMEIOS DE COLETA DE DADOS
Para decidir sobre que estratégias ou meios
de coleta de dados serão utilizados na fase
empírica da pesquisa, o pesquisador precisa
refletir, principalmente sobre as perguntas ou
hipóteses de pesquisa que formulou,
perguntando-se que dados deverá buscar e
como poderá buscá-los.
MEIOS DE COLETA DE DADOSMEIOS DE COLETA DE DADOS
Laville e Dionne (1999) classificam os tipos
de pesquisa segundo as estratégias ou
meios empregados na busca da informação
em: pesquisa com dados criados e
pesquisas com dados existentes.
• Pesquisa Bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.
• Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.
• Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
• Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
MEIOS DE COLETA DE DADOSMEIOS DE COLETA DE DADOS
• Exploratória.
• Descritiva.
• Explicativa.
OBJETIVOS/FINS OBJETIVOS/FINS
Visa proporcionar maior familiaridade
com o problema com vistas a torná-lo
explícito ou construir hipóteses.
Envolvem levantamento bibliográfico;
entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema
pesquisado; análise de exemplos que
estimulem a compreensão.
EXPLORATÓRIA EXPLORATÓRIA
Visa descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis.
Envolvem o uso de técnicas padronizadas de
coleta de dados: questionário e observação.
DESCRITIVA DESCRITIVA
Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas.
Quando realizada nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências
sociais requer o uso do método observacional.
EXPLICATIVAEXPLICATIVA
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Primários: aqueles que você, como pesquisador,
está coletando pela primeira vez junto à população
em estudo (entrevistas, questionários, observação).
Secundários: aqueles que já foram coletados por
outros e receberam do pesquisador, o tratamento
adequado (livros, artigos científicos, teses,
dissertações, revistas, jornais, relatórios técnicos,
legislação e outros divulgados no meio eletrônico).
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
No caso de coleta de dados primários, você deverá
explicar qual a população que compõe o seu estudo.
População, conforme Barbeta (1998, p.19) é o “[...]
conjunto de elementos que queremos abranger em nosso
estudo e que são passíveis de serem observados, com
respeito às características que pretendemos levantar”, ou
seja, é composta por todos os elementos que podem
fornecer dados referentes ao seu estudo.
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Após definida a população, se ela for muito grande,
faz-se necessário o processo de amostragem, que de
acordo com Barbeta (1998) tem a seu favor a
economia financeira e de tempo, maior confiabilidade
dos dados coletados e maior facilidade na
operacionalização do estudo.
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
As amostras podem ser classificadas em probabilísticas
e não probabilísticas. Existem vários tipos de amostras
probabilísticas, isto é, amostras em que os elementos
são selecionados de tal maneira, que cada elemento da
população tem certa chance de ser escolhido como
parte da amostra. São tipos de amostras probabilísticas:
amostra aleatória simples, estratificada, sistemática e de
grupo.
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Amostra aleatória simples: todas as unidades da população
têm uma chance igual e independente de serem selecionadas.
Amostra estratificada: envolve uma divisão a priori da
população em grupos homogêneos de acordo com certas
características conhecidas e a seleção de amostras separadas
de cada grupo.
Amostra sistemática: selecionada através de sorteios com
intervalos definidos, dos elementos (por exemplo, selecionar
todos os múltiplos de cinco de uma lista de elementos).
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Amostra de grupo: seleciona unidades de populações em
grupos (clusters).
O grau de generalização dos resultados é determinado,
simultaneamente, pelo tamanho e pelo tipo de amostra. O
tipo de amostra que permite maiores generalizações é a
amostra aleatória (random), seguida das amostras
estratificadas, sistemáticas e de grupo. Lembre-se de listar
os critérios de aleatoriedade, no caso de amostragem
aleatória.
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Amostra não probabilística
Não se baseia em probabilidades, mas em
julgamentos subjetivos do pesquisador.
No caso das amostras intencionais, devem-se
listar os critérios de intencionalidade.
FONTE DOS DADOS FONTE DOS DADOS
Lembre-se...
Nas pesquisas com dados primários o
período de estudo, que normalmente
corresponde aos Estágios II e III, deverão ser
relatados.
OBSERVAÇÃO
Quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade.
A observação pode ser:
a)assistemática, isto é, que não tem planejamento e controle previamente elaborados;
b)sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos;
c)não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;
d)participante: quando o pesquisador vivencia o ambiente pesquisado como “ator”.
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
ENTREVISTA
É a obtenção de informações por meio de entrevistas que podem ser:
• Estruturada: roteiro previamente estabelecido.
• Não-estruturada: não existe rigidez de roteiro.
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
QUESTIONÁRIO
É uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante.
• Deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções.
• As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento.
• As perguntas do questionário podem ser: abertas e fechadas.
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DECOLETA DE DADOS
• O questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas.
• A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante.
• A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta.
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS À CONSTRUÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS À CONSTRUÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO
• Cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante.
• O questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da pesquisa.
• Perguntas que já se sabe que não serão respondidas com honestidade devem ser evitadas.
• A aplicação de pré-teste é fundamental para corrigir os erros do instrumento.
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS À CONSTRUÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS À CONSTRUÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO