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Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
z compreender o percurso histórico dos estudos da linguagem;
z conceituar a linguística;
z identificar o objeto e os objetivos da ciência da linguagem.
Apresentar o percurso histórico dos estudos da linguagem, bem como os conceitos, objeto e objetivos da ciência linguística.M
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Objetivos
1 aula
O QUE É LINGUÍSTICA?
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AULA IO QUE É LINGUÍSTICA?
1 INTRODUÇÃO
Você verá, nesta aula, que a Linguística é a ciência que
estuda a linguagem humana e que, como toda ciência, ela se
baseia em observações conduzidas através de métodos, com
fundamentação em uma teoria. Assim, compreenderá que a
função de um linguista é estudar toda e qualquer manifestação
linguística como um fato merecedor de descrição e explicação
dentro de um quadro científico adequado.
16 Módulo 1 I Volume 3 EAD
O que é linguística?Introdução aos estudos linguísticos
2 LINGUÍSTICA: O QUE É?
Você, que começa a leitura desta aula, já pode ter ouvido
falar em linguística, mas saberia responder com segurança a
que se refere?
Muitas pessoas fazem confusão entre linguagem, língua
e Linguística. Tomam um termo por outro, consideram que o
estudo de Linguística é a proficiência em línguas estrangeiras,
ou nos vários tipos de linguagens existentes. A Linguística é,
por definição, a ciência que estuda a linguagem humana, do
ponto de vista oral e escrito.
Como ocorre em qualquer ciência, ela se baseia em
observações rigorosamente conduzidas por métodos ancorados
em uma teoria. De acordo com a tradição, a Linguística tem
sido classificada das seguintes formas: diacrônica, sincrônica,
aplicada e geral. Naturalmente, o método e a teoria variam a
depender do objeto (fenômeno linguístico) pesquisado. Para
entender melhor essa ciência, vamos ver um pouco da sua
história!
3 HISTÓRIA DOS ESTUDOS DA LINGUAGEM
Desde a Antiguidade Clássica, há registros de uma
polêmica em torno do caráter natural (por natureza) ou
arbitrário (por convenção) da linguagem.
De um lado, Platão (séc. V a.C.), filósofo
grego, através de sua obra célebre, Crátilo,
discute se haveria relação entre significante
(o código linguístico) e significado (o sentido,
a ideia) como defendiam os anomalistas.
Para estes, a linguagem era irregular por
refletir a própria irregularidade da natureza
(o nome dos objetos se assemelhava aos
próprios objetos, como representam, por
exemplo, as onomatopeias). Do outro lado,
está Aristóteles, filósofo e representante mais
conhecido dos analogistas, que defendiam a
arbitrariedade, ou seja, a irregularidade da
linguagem acontecia devido à convenção
Linguagem, de acordo com o Dicionário Caldas Aulete, é qualquer conjunto de símbolos usados para codificar ou decodificar dados. É qualquer sistema de sinais ou signos, através dos quais dois ou mais seres se comunicam entre si para transmitir e receber informações, avisos, expressões de emoção ou sentimento.
Língua é o sistema de comunicação e expressão de um povo, nação, país etc., que permite a expressão e comunicação de pensamentos, desejos, emoções (Dicionário Caldas Aulete).
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Se pretendermos, por exemplo, investigar as mudanças ocorridas na frase “vamos em boa hora”, nos últimos três séculos, no português do Brasil, estaremos fazendo um estudo diacrônico. Este ramo da linguística é também chamado de linguística histórica ou diacrônica. Se quisermos observar o uso atual dessa locução, na oralidade, encontraremos a mesma transformada em uma palavra como: “simbora”, “rumbora”, “borimbora”, “imbora” e, em Minas Gerais (Belo Horizonte), simplesmente “bó!”. A esse tipo de estudo, que descreve as formas co-ocorrentes num dado momento da língua, dá-se o nome de linguística descritiva ou sincrônica. Quando a Linguística orienta o ensino de línguas, questões de tradução ou distúrbios da linguagem, estamos diante da linguística aplicada; quando ela fornece modelos teóricos que irão fundamentar, de maneira geral, a análise das línguas, nos defrontamos com a linguística geral.
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social; para esses, até mesmo as onomatopeias podem variar
de acordo com o sistema fonológico (de sons) de cada língua.
Os reflexos desses
postulados impulsionaram,
posteriormente, os gramáticos
romanos a transmitir e propagar
a gramática no Ocidente. Ao
final da Idade Média, alguns
representantes da cultura do
“certo” e “errado”, a exemplo
de João de Barros, em 1540,
seguindo a tradição e moldes
gregos, e gramáticos latinos
como Varrão, Prisciano e Donato,
dentre outros, aplicam ao latim
as classes gramaticais já estabelecidas pelos gregos na
antiguidade clássica. Durante a Idade Média, o que se tem,
em termos de reflexões linguísticas, são meras descrições da
língua escrita - a língua falada pela elite intelectual, a norma
culta.
3.1 A Linguística histórico-comparativa
A partir do século XVIII, porém, surgem correntes
que começam a delinear o perfil dos estudos da linguagem,
distanciando-se do normativismo que grassou até o início do
século anterior. Os novos estudos
ocupam-se da análise histórica da
língua – surgimento da linguística
histórica - e abrem as portas
para a consolidação da linguística
comparativa no século XIX.
Neste século, é grande a
ênfase na genealogia das línguas,
que são estudadas e comparadas
com outras línguas da mesma
família, marcando o surgimento
da Filologia comparativa ou
“Gramática comparada”. Em
Figura 1 - O Parthenon, um dos símbolos da Grécia antiga, para nos introduzir numa história, que não é recente, sobre os estudos da linguagem.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/940822 (stock photo by jfonono).
Figura 2 - A Linguística estuda, também, a estrutura das mais variadas línguas e o possível grau de parentesco entre elas.
Fonte: www.sxc.hu/photo/885250 (stock photo by Fastfood).
18 Módulo 1 I Volume 3 EAD
O que é linguística?Introdução aos estudos linguísticos
1816, Franz Bopp, linguista alemão e professor de filologia e
Sânscrito na Universidade de Berlim, em seu estudo intitulado
Sistema de conjugação do Sânscrito, expõe as relações de
parentesco entre o sânscrito, o latim, o germânico grego e
outras línguas.
Bopp, no entanto, não foi o pioneiro nessa empreitada,
uma vez que no século XVIII o inglês Sir W. Jones já havia
estudado sobre o assunto, só que os comentários esparsos
não comprovam que, neste período (séc. XVIII), tivesse sido
entendida a importância da descoberta do Sânscrito. É por
este motivo que Bopp, visto como aquele que compreendeu a
importância dessas relações de parentesco, forneceu material
para a constituição de uma ciência autônoma, futuramente, a
Linguística. É também no século XIX que o estudo dos sons
da fala, a fonética, desperta o interesse dos cientistas da
linguagem. Mas a este respeito conversaremos na próxima
aula!
4 A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XX
O século XX passou por
algumas inovações metodológicas
na Linguística e dentre os nomes
mais importantes e mais citados
está o de Ferdinand Saussure. A
partir dele predomina a concepção
de língua como um sistema, no
qual os elementos só se definem
pelas relações de equivalência
ou oposição que mantêm com os
outros elementos. Ele compara
a língua a um jogo de xadrez, no
qual cada peça tem a sua função
dentro do jogo.
Ao opor as ideias de língua
e fala (o uso da língua visto como
interação de um sistema gramatical e
fatores determinados por situações
diversas), Saussure afirma que a
Sânscrito [F.: do sânsc. samskrta ‘ a p e r f e i ç o a d o ’ ] representa um grupo de línguas i n d o - e u r o p e i a s da Índia, em uso desde 1200 a.C., e s p e c i a l m e n t e na religião e na literatura clássica hindu (Dicionário Aulete Digital).
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Ferdinand Saussure, linguista suíço, estudou química, física e fez cursos de gramática grega e latina antes de se convencer de que suas inclinações estavam voltadas para os estudos linguísticos. Aos vinte e um anos, publicou sua dissertação sobre o primitivo sistema das vogais indo-europeias. Trabalhou em Berlim e Paris e, no seu retorno a Genebra, foi convidado, em 1906, a lecionar Linguística Geral. É autor do célebre Curso de Lingüística Geral (Cours de Linguistique Générale), obra póstuma, compilada e publicada por dois dos seus discípulos - Charles Bally (1865-1947) e Alberto Sechehaye (1870-1946) - em 1916, onde apresenta os pressupostos teórico-metodológicos do estruturalismo, escola que acaba influenciando outras ciências sociais. [...] Graças aos seus estudos e ao trabalho de Leonard Bloomfield, a Linguística adquire autonomia e seu objeto e método próprios passam a ser delineados. Saussure morreu prematuramente em 1913.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/12458/1/saussure-e-seu-curso-de-linguistica-geral/pagina1.html.
Figura 3 - Ferdinand Saussure, considerado o pai da Linguística moderna.
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ferdinand_de_Saussure_etwas_besser.jpg
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língua só existe socialmente, pertence a cada
um e ao mesmo tempo é comum a todos. Para
ele, a língua, como sistema posto à disposição
da comunidade, é exterior aos indivíduos, não
podendo, por este motivo, ser modificada. O
problema dessa concepção reside na pretensa
imutabilidade da língua. Ora, se o falante, para
exprimir seu pensamento pessoal, apenas
escolhesse os vocábulos para se comunicar e
não agisse sobre eles, nós ainda estaríamos
falando a língua de Camões! Percebe?
Um dos conceitos de Saussure mais
conhecidos e discutidos é o de signo linguístico:
O signo lingüístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica. Esta não é o som material, coisa puramente física, mas a impressão (empreinte) psíquica desse som, a representação que dele nos dá o testemunho de nossos sentidos; tal imagem é sensorial e, se chegamos a chamá-la ‘material’, é somente neste sentido, e por oposição ao outro termo da associação, o conceito, geralmente mais abstrato. O caráter psíquico de nossas imagens acústicas aparece claramente quando observamos nossa própria linguagem. Sem movermos os lábios nem a língua, podemos falar conosco ou recitar mentalmente um poema (1993, p. 79).
Desta forma, o signo linguístico saussuriano apresenta-
se como uma entidade psíquica, indivisível, de duas faces,
que são designadas pelos termos significado (conceito) e
significante (imagem acústica), representados no próprio Curso
de Lingüística Geral da seguinte forma:
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CÊ
SA
BIA
?
Num outro estudo, comumente chamado
de Os anagramas de Saussure, o mestre
genebrino perscrutou um corpus (amostra)
de poemas clássicos para tentar provar a
existência de um mecanismo de composição
poética baseado na análise fônica das
palavras; mecanismo este formado pelo
anagrama e pelo hipograma. O hipograma
(palavra-tema) é o nome de um deus ou de
um herói diluído foneticamente no poema.
O anagrama, por sua vez, é o processo
que propicia a diluição do hipograma nos
versos.
Fonte: http://www.webartigos.com articles/12458/ 1/saussure-e-seu-curso-
de-linguistica-geral/pagina1.html.
SIGNIFICADO
SIGNIFICANTE
Você se lembra de que, no início desta aula, falamos um
pouco sobre o caráter natural ou convencional da linguagem?
20 Módulo 1 I Volume 3 EAD
O que é linguística?Introdução aos estudos linguísticos
Pois esta questão é retomada por Saussure quando ele institui
o princípio da arbitrariedade do signo. Assim como Aristóteles,
ele defende a ideia de que não há relação interna entre a
ideia de “mar” e a sequência de sons m-a-r que lhe serve
de significante, por exemplo, em português. Essa palavra só
ocorre em nossa língua porque foi convencionada por uma
sociedade, mas poderia ser qualquer outra (veremos estas e
outras questões sobre o signo nas próximas aulas).
Saussure privilegia os estudos da linguagem em seu
aspecto funcional (o funcionamento), sendo suas contribuições
posteriormente revisitadas por André Martinet, professor de
Linguística Francesa e grande nome do funcionalismo linguístico
- corrente de pensamento que analisa a língua, em particular
a gramática, de acordo com sua função dentro da situação
comunicativa. Além dele, outros estudiosos basearam-se no
pensamento saussuriano para desenvolver suas discussões,
a exemplo de importantes membros do Círculo Linguístico
de Praga, como Jakobson – e suas importantes contribuições
a respeito das funções da linguagem - e Trubetzkoy –, cuja
principal contribuição foi no campo da fonologia (você conhecerá
um pouco mais sobre esses autores em aulas seguintes).
O Círculo de Praga foi fundado em outubro de 1926 com
o objetivo de estudar elementos estruturais em todos os campos
da presença do signo e do discurso, particularmente nas artes.
Apoiou-se na ideologia estruturalista iniciada por Saussure
e a proximidade das
abordagens pode
ser evidenciada pelo
fato de que Saussure
não fez uso do termo
“estrutura” em sua
obra, mas utilizou a
palavra “sistema” para
designar aquilo que,
mais tarde, em 1929,
por meio dos textos
publicados pelo Círculo
de Praga, passou a
ser considerado como
estruturalismo.
Noam Avram Chomsky nasceu na Philadelphia, em 07 de dezembro de 1928. Na Universidade da Pennsylvania, estudou linguística, matemática e filosofia, tornando-se Ph.D. em 1955. Entretanto, a maioria das suas pesquisas que o levou a este grau foi feita na Universidade de Harvard entre 1951 e 1955. Após receber a sua graduação, Chomsky passou a lecionar no Massachusetts Institute of Technology. Entre suas muitas realizações, o mais famoso foi o seu trabalho com a gramática gerativa, que se tornou de interesse na lógica moderna e em fundações matemáticas.
Fonte: http://www.e-biografias.net/biografias/noam_chomsky.php
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Figura 4 - Noam Chomsky.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Noam_Chomsky.
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A partir dos anos 60, nos Estados Unidos, o linguista
Noam Chomsky procurou elaborar uma teoria formal da
linguagem, denominada linguística gerativo-transformacional
ou gramática gerativa, capaz de descrever e explicar a
capacidade linguística dos falantes, instituindo, assim, a famosa
dicotomia competência X desempenho.
Na sua concepção, a competência, inerente aos humanos,
é definida como a habilidade inata para produzir um número
infinito de enunciados a partir de um número finito de regras
da língua. O desempenho, por sua vez, dependerá do ambiente
sociocultural a que o indivíduo for exposto. Em todas as suas
abordagens, sejam elas as precursoras ou as atuais, o linguista
defende a visão de que o pensamento humano é representado
por uma organização interna e universal. A sua preocupação
é, portanto, explicar essa organização a fim de compreender a
faculdade da linguagem, parte essencial da capacidade mental
humana. É considerado um dos linguistas mais notáveis do
século XX, e que continua, neste século XXI, a desenvolver a
sua teoria.
Vamos agora praticar um pouco? Todos esses conceitos
não farão sentido se não forem devidamente entendidos,
porque, de fato, a Linguística só existe por causa da prática
humana da linguagem. Assim, cotidianamente somos
envolvidos pela linguagem, observando e,ou interagindo nas
mais variadas situações, seja no trabalho, na escola, com os
amigos, com a família ou mesmo com desconhecidos. É nestas
e em outras circunstâncias que a Linguística atua em termos de
investigação e descrição, seja na oralidade ou na escrita.
Vamos então fazer uso da faculdade exclusiva do homem
que é refletir criticamente? Vamos lá!
22 Módulo 1 I Volume 3 EAD
O que é linguística?Introdução aos estudos linguísticos
1. Com base nas informações desta aula, faça um esquema focalizando os principais acontecimentos que caracterizam o percurso histórico dos estudos da linguagem até o século XIX.
2. Pois é, o caminho percorrido ao longo dos séculos abriu espaço para que pesquisadores do século XX elaborassem importantes teorias que revolucionaram os estudos linguísticos. Tendo observado isto, conceitue linguística, definindo seu objeto de estudo e objetivos, com base nos principais teóricos apresentados nos textos acima, especialmente os do século XX, e suas relevantes contribuições.
3. Vamos sedimentar um pouco as concepções saussurianas? Então responda:
a- Qual é a concepção de língua defendida por Saussure?
b- Saussure diz que a língua é imutável, você concorda? Justifique sua resposta apresentando um exemplo.
4. Marque, nos parênteses, F (se a afirmação for falsa) ou V (se for verdadeira):
( ) Saussure e Chomsky trabalharam juntos, analisaram exaustivamente a língua e a definiram como um sistema imutável.( ) Apesar de nunca ter usado o termo “estrutura”, Saussure é considerado um dos precursores do movimento estruturalista da linguagem.( ) Chomsky era cognitivista e Saussure estruturalista, por suas convicções teóricas.( ) Macaxeira, aipim, mandioca são diferentes significantes que possuem o mesmo significado.
4.1 Agora, reescreva o(s) enunciado(s) que considerou falsos, consertando os erros.
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23Letras VernáculasUESC
Para complementar esta aula, recomendo a leitura do próprio SAUSSURE, F. de. Curso de Lingüística Geral. Trad. de Antônio Chelini et al. São Paulo: Cultrix, 1989 e do livro de ORLANDI, E. O que é Lingüística. São Paulo: Brasiliense. 1992. Você também pode buscar mais informações que venham a “dar as mãos” a estas apresentadas nos seguintes sites de pesquisa: www.google.com.br, www.wikipedia.com.br, dentre outros.
LEITURA RECOMENDADA
Na próxima aula... Iremos aprofundar questões aqui tratadas, como, por exemplo, as ciências interdisciplinares que trabalham com pressupostos da linguística, como fonologia, sociolinguística, dentre outras. Até breve!
Nesta aula, você viu que:
• Os estudos da linguagem - no ramo filosófico - mais antigos
de que se tem notícia são os dos gregos, particularmente os
de Platão e Aristóteles.
• No século XIX aparecem muitas novidades nos estudos
linguísticos, dentre elas: o surgimento da linguística
comparativa e a consolidação da linguística histórica.
• Ferdinand Saussure é considerado o “pai” da Linguística
moderna e apresentou conceitos importantes, dentre eles o
do signo linguístico.
• Chomsky é considerado um dos mais notáveis linguistas do
século XX e continua a desenvolver a sua teoria.
RESUMINDO
24 Módulo 1 I Volume 3 EAD
O que é linguística?Introdução aos estudos linguísticos
RE
FE
RÊ
NC
IAS
BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral I e II. Trad. de Eduardo Guimarães et al. Campinas: Pontes, 1989.
CAGLIARI, L. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 1997.
CAGLIARI, Luiz Carlos; CAGLIARI–MASSINI, Gladis. Diante das Letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado das Letras, 1999.
CÂMARA, JR. História da Lingüística. Petrópolis: Vozes, 1979.
CRYSTAL, D. O que é Lingüística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.
DUBOIS, J. et al. Dicionário de Lingüística. Trad. de Izidoro Brikstein; José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1981.
FIORIN, J.L. et al. Introdução à Lingüística I e II. São Paulo: Contexto, 2003.
FROMKIN, V.; RODMAN, R. Introdução à linguagem. Trad. de Isabel Casanova. Coimbra: Almedina, 1993.
ILARI, R. A Lingüística e o ensino da língua portuguesa. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
JAKOBSON, R. Lingüística e Comunicação. Trad. Izidoro Brikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1993.
LOPES, E. Fundamentos da Lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1988.
LYONS, J. Linguagem e Lingüística: uma introdução. Trad. Marilda Winkler Averbug, Clarisse Sieckenius de Souza. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs) Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. v. 1 e 2. São Paulo: Cortez, 2001.
ORLANDI, E. O que é Lingüística. São Paulo: Brasiliense, 1992.
ROBINS, R. H. Lingüística Geral. Trad. de Elisabeth Corbetta A. da Cunha et al. Porto Alegre: Globo, 1977.
ROBINS, R. H. Pequena História da Lingüística. Trad. de Luiz Martins. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993.
SCLIAR-CABRAL, L. Introdução à Lingüística. Porto Alegre: Globo, 1974.
SAUSSURE, F. de. Curso de Lingüística Geral. Trad. de Antônio Chelini et al. São Paulo: Cultrix, 1993.
http://www.lendo.org/o-que-e-linguistica/ Acessado em 26 fev. 2009.
http://www.dicionarioauletedigital.com/ Acessado em 25 mar. 2009.
Suas anotações
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