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META DE ESTUDOS DEMONSTRATIVA 1 Como estudar as tarefas da Sugestão de Organização Nosso planejamento de estudo é dividido em metas semanais. Cada meta possui “n" tarefas, de acordo com a carga horária do aluno. Cada tarefa dura, aproximadamente, 1,5h. A meta de estudos demonstrativa possui 12 tarefas, carga horária para alunos que possuem disponibilidade de 18 horas semanais. A Sugestão de Organização será formatada considerando-se as opções indicadas de sentimento em relação às disciplinas. Desta forma, o seu estudo será mais agradável e mais organizado, bastando seguir a ordem sugerida. Exemplo: SUGESTÃO DE ORGANIZAÇÃO Tarefas: 1º Disciplina 1 2º Disciplina 2 3º Disciplina 3 4º Disciplina 4 5º Disciplina 1 6º Disciplina 2 7º Disciplina 5 Vamos supor que sua disponibilidade de estudo semanal fosse a seguinte: 2ªf – 1,5 h 3ªf – sem disponibilidade 4ªf – 3h 5ªf – 3h 6ªf – sem disponibilidade sábado – sem disponibilidade domingo – 3h Você estudaria da seguinte forma: Tarefas: 1º Disciplina 1 (estudo na 2ª feira) 2º Disciplina 2 (estudo na 4ª feira) 3º Disciplina 3 (estudo na 4ª feira) 4º Disciplina 4 (estudo na 5ª feira) 5º Disciplina 1 (estudo na 5ª feira) 6º Disciplina 2 (estudo no domingo) 7º Disciplina 5 (estudo no domingo) Vamos à sugestão de organização dessa meta demonstrativa:

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Como estudar as tarefas da Sugestão de Organização Nosso planejamento de estudo é dividido em metas semanais. Cada meta possui “n" tarefas, de acordo com a carga horária do aluno. Cada tarefa dura, aproximadamente, 1,5h.

A meta de estudos demonstrativa possui 12 tarefas, carga horária para alunos que possuem disponibilidade de 18 horas semanais.

A Sugestão de Organização será formatada considerando-se as opções indicadas de sentimento em relação às disciplinas. Desta forma, o seu estudo será mais agradável e mais organizado, bastando seguir a ordem sugerida. Exemplo:

SUGESTÃO DE ORGANIZAÇÃO Tarefas: 1º Disciplina 1 2º Disciplina 2 3º Disciplina 3 4º Disciplina 4 5º Disciplina 1 6º Disciplina 2 7º Disciplina 5 Vamos supor que sua disponibilidade de estudo semanal fosse a seguinte: 2ªf – 1,5 h 3ªf – sem disponibilidade 4ªf – 3h 5ªf – 3h 6ªf – sem disponibilidade sábado – sem disponibilidade domingo – 3h Você estudaria da seguinte forma: Tarefas: 1º Disciplina 1 (estudo na 2ª feira) 2º Disciplina 2 (estudo na 4ª feira) 3º Disciplina 3 (estudo na 4ª feira) 4º Disciplina 4 (estudo na 5ª feira) 5º Disciplina 1 (estudo na 5ª feira) 6º Disciplina 2 (estudo no domingo) 7º Disciplina 5 (estudo no domingo)

Vamos à sugestão de organização dessa meta demonstrativa:

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TAREFAS DE ESTUDO

Pneumologia

Assunto: Infecção respiratória (Pneumonia/ Influenza)

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Estudar páginas 29 a 41 + exercícios do capítulo.

Dicas: 1) Cuidado com a definição de pneumonia comunitária (PAC). É a pneumonia adquirida na comunidade ou em até 48h de hospitalização. Decore esta definição! Não chamamos de comunitária as adquiridas em instituições psiquiátricas, asilos, home care, clínicas de diálise (estas são as pneumonias associadas a cuidados de saúde).

2) Pneumonias LOBARES (consolidações em todo um lobo pulmonar) = PNEUMOCOCO (principal agente). 3) BRONCOPNEUMONIA = mais frequente apresentação.

Sugestão de Organização

1) Pneumologia

2) Ginecologia

3) Obstetrícia

4) Hematologia

5) Cirurgia Geral

6) Pneumologia

7) Pediatria

8) Endocrinologia

9) Cirurgia Geral

10) Ginecologia

11) Hematologia

12) Pediatria

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4) Agente atípicos (decore agora!): • Mycoplasma pneumoniae • Chlamydia pneumoniae • Legionella • Vírus respiratórios

5) Agente etiológico mais comum de PAC: Pneumococo!! – diplococo gram +. 6) Com relação aos outros agentes mais comuns: germes atípicos, Haemophilus influenzae, GRAM negativos e S. aureus são os mais citados, sendo que Legionella, S. aureus e GRAM negativos são os principais agentes em pneumonias mais graves que requerem internação.

7) ATENÇÃO!! Semiologia de consolidação = Sopro tubário, aumento do FTV, submacicez, broncofonia e pectoriloquia. Semiologia de derrame pleural = abolição do MV e do FTV, submacicez e egofonia.

8) Pneumonia por germes típicos (e incluindo a Legionella) geralmente apresenta instalação hiperaguda, febre alta com calafrios, tosse produtiva e sintomas constitucionais (mialgia, cefaleia, astenia, artralgia). Lab: leucocitose com desvio (leucopenia = pior prognóstico). CUIDADO com pacientes idosos, eles podem apresentar quadros totalmente inespecíficos (apenas prostração, desorientação, dispneia).

9) Padrões radiológicos e agentes mais comuns na pneumonia por típicos: • LOBAR = Pneumococo • PNEUMONIA DO LOBO PESADO = Klebsiella (alcoólatras e diabéticos) • PNEUMONIA REDONDA (Pseudotumor) = Pneumococo (crianças) • PNEUMATOCELES = S. aureus • NECROSANTE/ ABSCESSOS = Anaeróbios, Klebsiella, S. aureus.

10) Pneumonia por germes atípicos: quadro mais arrastado, semelhante a uma síndrome gripal com odinofagia, mialgia, cefaleia, tosse seca, febre mais baixa. Em jovens principalmente Mycoplasma, Chlamydia em mais idosos. RX de tórax com padrão broncopneumônico ou com infiltrado intersticial reticulonodular. 11) Atenção! Legionella é um germe atípico (não identificado em culturas e GRAM), porém causa pneumonia GRAVE com apresentação típica.

12) Escarro confiável = mais de 25 neutrófilos PMN e menos de 10 células epiteliais na amostra. 13) Pesquisa de antígenos urinários disponíveis = para pneumococo e legionella. 14) Prognóstico: Escores PSI e CURB 65. PSI: classes I-V, é um escore mais complexo, mas lembre-se que para classes I e II = tto ambulatorial e V = considerar UTI. O que mais pontua é presença de neoplasia e Ph < 7,35. Veja a tabela da página 40. CURB 65 (decore):

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0 - 1 = ambulatorial 2 = enfermaria 3 = UTI

Ginecologia

Assunto: Doenças Benignas ( Pólipo, Mioma, Endometriose, Adenomiose)

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Estudar páginas 123 a 131 ( Até Tratamento )

Dicas:

Dica 1: Para começarmos devemos saber identificar os casos clínicos que se referem à endometriose. Normalmente o enunciado vai se referir a uma paciente com Dismenorréia e Infertilidade. A partir daí vamos esclarecer alguns pontos.

Dica 2: Na etipatogenia existem fatores genéticos, imunológicos e hormonais envolvidos. Um dos principais fatores envolvidos é o estrogênio. Dica 3: Algumas teorias foram propostas para explicar a gênese da doença, porem nenhuma é universalmente aceita. Teoria da menstruação retrógrada, Teoria imunológica, Metaplasia celomica, Teoria da indução, Teoria iatrogenica e a Disseminação linfática. Por serem apenas teorias não deve ser cobrada , mas vale a pena dar uma olhada, saber que existem. Dica 4: Atenção importante memorizar os fatores de risco: Dica 5: A localização da endometriose na pelve mais comuns são: Ovários Ligamentos uterossacros Fundo de saco posterior Folheto posterior do ligamento largo Fundo de saco anterior Lembrando que extra genital, o local mais acometido é o trato intestinal.

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Dica 6: As manifestações clínicas são as mais cobradas nesse tema em provas de residência: a dismenorréia progressiva (mais frequente), dispareunia, dor pélvica crônica, infertilidade (clássica). Dica 7: O diagnóstico é feito através do exame físico, dosagem de CA- 125 ( não é sensível, se eleva em várias outras situações, melhor como acompanhamento do tratamento, deve ser dosado nos 3 primeiros dias do ciclo), USG trnavaginal (melhor com preparo intestinal), Ressonancia (método de imagem mais promissor), Videolaparoscopia é o procedimento diagnóstico de escolha e definitivo.

Obstetrícia

Assunto: Doença hemolítica perinatal

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Leitura das páginas 73 até 82.

Dicas:

1)A incompatibilidade ABO é a mais comum, e quem desenvolve adquire proteção parcial para a incompatibilidade Rh (que é a mais grave).

2)As incompatibilidades tornam-se progressivamente mais graves

3)A sensibilidade acontece a partir da primeira gestação de uma mãe Rh - com um feto Rh +

4)O seguimento é feito através do teste de Coombs indireto materno • Coombs indireto NEGATIVO: repetir na 28ª, 32ª, 36ª e 40º semana • Coombs indireto POSITIVO: definir sensibilização: ◦ se < 1:16 = acompanhamento mensal ◦ se ≥ 1:16= investigação fetal 5) investigação da anemia fetal: • Doppler da ACM (não invasivo: Vmáx) ◦ se > 1,5 = doppler alterado, realizar cordocentese • Cordocentese: é diagnóstica e terapêutica; 2% de chance de morte • Amniocentese: não se faz mais para DHPN 6) Condutas: • >34 semanas: interromper gestação se anemia grave • <34 semanas: ◦ cordocentese ◦ Transfusão IU ◦ corticóide 7) Profilaxia deve ser feita em qualquer sangramento ou exame invasivo ou parto ou a partir da 28a semana: • IMUNOGLOBULINA APENAS PARA COOMBS INDIRETO NEGATIVO!

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• Como avaliar a eficácia da profilaxia? ◦ Coombs indireto: ▪ + : efetivo ▪ - : é necessário nova dose de Ig ◦ Teste de Kleihauer: avalia a hemácia fetal no sangue da mãe ▪ efetivo se o teste for -. ◦ Em até 3 meses após o parto, o Coombs precisa negativar. Caso permaneça positivo

ocorreu sensibilização

Hematologia

Assunto: Introdução às anemias. Anemia de doença crônica. Talassemias. Anemia Sideroblástica

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Caro aluno,

Daremos inicio ao estudo das anemias. Antes de mais nada é importante saber que esse assunto representa cerca de 40% dos assuntos cobrados de hematologia na sua prova de residência. Sendo assim, é de fundamental importância o domínio do assunto, principalmente nos assuntos mais cobrados, os quais serão destacados dentro das dicas! Bom estudo!

Nessa tarefa você deve ler os seguintes tópicos da apostila: - Introdução as anemias (paginas 29 a 36) - Anemia de Doença Crônica (paginas 46 a 50) - Talassemias (paginas 51 a 54) - Anemia Sideroblástica (paginas 55 e 56)

Dicas:

DICA 01: MEMORIZE os 3 fatores que deslocam a curva de dissociação da hemoglobina para a direita: aumento do DPG, redução do pH e aumento da temperatura. FACA O EXERCÍCIO 48 DA PAGINA 108 E VEJA COMO ESSE ASSUNTO E ABORDADO. Após, entenda o gráfico 1 da pagina 30.

DICA 02: MEMORIZE os poiquilócitos e onde são encontrados - presentes na pagina 32 e 33 (a banca gosta de cobrar essas alterações principalmente em provas multimídias).

DICA 03: Saber as principais causas de anemias segundo as classificações (hipoproliferativas x hiperproliferativas; microcíticas x normocíticas x macrocíticas) ajuda bastante nas questões. Portanto, SAIBA!

DICA 04: Inúmeras são as questões que diferenciam anemia ferropriva da anemia de doença crônica: AMBAS POSSUEM FERRO SÉRICO BAIXO, PORÉM NA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA O

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TIBIC É BAIXO E A FERRITINA É ALTA!! Observe no corpo do texto da própria apostila a quantidade de questões que você acerta apenas com esse conceito!! TOME NOTA!!!

DICA 05: Quando o assunto é TALASSEMIA sem dúvida a questão cobrará o seguinte conceito: anemia por deficiência na produção, de padrão microcítica (MICROCITOSE IMPORTANTE - EM TORNO DE 60 fl) e trará a seguinte dica: AUSÊNCIA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO COM SULFATO FERROSO!!! MEMORIZE ISSO: AUSENCIA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO COM SULFATO FERROSO!!!

Cirurgia Geral

Assunto: Síndrome do Abdome Agudo

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Nesta tarefa, você irá ler todas as dicas já fornecidas e fará as questões a seguir:

1) UFF - RJ - 2010 Em relação ao divertículo de Zenker, pode-se afirmar que:

A ) constitui uma das causas de hemorragia digestiva alta. B ) faz parte da síndrome de Peutz-Jeghers. C ) é tratado comumente pela esofagomiotomia associada à diverticulectomia. D ) é uma má formação de esôfago que se exterioriza, geralmente, na primeira década de vida. E ) exterioriza-se, em regra, com quadro clínico de obstrução esofagiana aguda.

2) UFF - RJ - 2010 No tratamento da úlcera duodenal, o procedimento cirúrgico acompanhado de menores taxas de recidiva é:

A ) vagotomia com piloroplastia. B ) vagotomia com antrectomia. C ) vagotomia gástrica proximal. D ) vagotomia seletiva com gastroenteroanastomose. E ) vagotomia seletiva com piloplastia.

3) UFF - RJ - 2009 Dentre os efeitos não-gástricos da vagotomia troncular, pode-se citar:

A ) aumento da liberação de hormônios peptídeos mediados pelo vago. B ) aumento das enzimas pancreáticas e do bicarbonato. C ) aumento do fluxo biliar pós-prandial. D ) diminuição do volume da vesícula biliar. E ) diminuição da secreção exócrina do pâncreas.

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4) UFF - RJ - 2009 Assinale a alternativa que corresponde ao achado endoscópico "II C" da classificação de FORREST.

A ) Sangramento em jato B ) Úlcera sem sangramento com coágulo sobrejacente C ) Vaso visível D ) Úlcera com base coberta de hematina E ) Sangramento ativo não em jato

5) UFRJ - RJ - 2009 Vinicius, 45 anos, é empresário e viajará para Manaus a trabalho por 6 meses. Queixa-se de rouquidão pela manhã e azia há 4 anos. Sua mãe contava que ele apresentava episódios de diarreia na infância, acompanhados de distensão abdominal, cólica e assaduras (dermatite) persistentes. Na época foram retirados de sua alimentação o leite e seus derivados, sendo permitido o uso de iogurte. Evoluiu sem sintomas até a adolescência quando abandonou a dieta. Ao exame, físico está eutrófico. Foram prescritos alguns medicamentos sintomáticos e inibidor de bomba de próton (IBP), proposta a investigação diagnóstica e a profilaxia de doenças do viajante. Vinicius está assintomático após um mês de tratamento diário com IBP. A endoscopia digestiva mostra esôfago de Barret e a histopatologia afasta displasia. A esofagomanometria revela pressão normal do esfíncter esofagiano inferior e ausência de distúrbios motores. Em relação ao diagnóstico de Barrett deve-se recomendar:

A ) terapia endoscópica ablativa. B ) vigilância ativa com biópsias endoscópicas sequenciais. C ) cirurgia antirrefluxo. D ) esofagectomia.

6) UFRJ - RJ - 2009 Vinicius, 45 anos, é empresário e viajará para Manaus a trabalho por 6 meses. Queixa-se de rouquidão pela manhã e azia há 4 anos. Sua mãe contava que ele apresentava episódios de diarreia na infância, acompanhados de distensão abdominal, cólica e assaduras (dermatite) persistentes. Na época foram retirados de sua alimentação o leite e seus derivados, sendo permitido o uso de iogurte. Evoluiu sem sintomas até a adolescência quando abandonou a dieta. Ao exame físico está eutrófico. Foram prescritos alguns medicamentos sintomáticos e inibidor de bomba de próton (IBP), proposta a investigação diagnóstica e a profilaxia de doenças do viajante. O uso prolongado de IBP aumenta a incidência de:

A ) tumor carcinoide B ) anemia megaloblástica C ) fraturas de quadril D ) miocardiopatia

7) UFRJ - RJ - 2010 Homem obeso, com doença do refluxo gastroesofageano e uso crônico de omeprazol, queixa-se de disfagia. A endoscopia digestiva alta demonstra lesão infiltrante e ulcerada de terço inferior do esôfago. O diagnóstico mais provável é:

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A ) carcinoma epidermoide B ) esofagite grau IV C ) adenocarcinoma D ) mioblastoma de células granulares

8) UFRJ - RJ - 2011 Homem, 45 anos, com história de hemorragia digestiva alta por úlcera há 2 anos, tratado para Helicobacter pylori com lansoprazol (30 mg), claritromicina (500 mg) e amoxicilina (1 g 12/12h) por 7 dias. Refere recidiva de dor epigástrica semelhante à anterior. EDA recente: duas úlceras ativas em bulbo; biópsias de antropresença do Helicobacter pylori. A principal explicação para a persistência do H. pylori é:

A ) Biópsia falso-positiva. B ) Doses incorretas no primeiro esquema de erradicação. C ) Reinfecção após erradicar a primeira infecção. D ) Falha do tratamento inicial.

9) UERJ - RJ - 2010 Na anamnese de portadores da doença de refluxo gastroesofagiano, os sintomas mais frequentemente encontrados são:

A ) pirose e disfagia. B ) disfagia e rouquidão. C ) regurgitação e pirose. D ) rouquidão e regurgitação.

10) UNIRIO - RJ - 2009 Um homem de 39 anos, diabético tipo I há 12 anos, apresenta náuseas e vômitos de alimentos não digeridos, que evolui há 5 meses, associados com emagrecimento de 4 Kg no período. O exame físico revela PA: 130 X 80 mmHg em decúbito e 110 X 60 em ortostanismo. O coração está em ritmo regular de 2 tempos, sem sopros, a ausculta pulmonar não evidencia anormalidades de monta senão discreta distensão epigástrica. A conduta prioritária neste caso seria:

A ) endoscopia digestiva alta. B ) pesquisa de sangue oculto. C ) cortisol sérico. D ) sonda nasogástrica. E ) curso empírico de omeprazol.

11) UNIRIO - RJ - 2010 Sobre as perfurações do esôfago, são feitas as observações seguintes: I. As ocasionadas por corpos estranhos pontiagudos ocorrem, geralmente, em áreas de estenose. II. A segunda causa mais comum é a Síndrome de Boerhaave. III. A causa iatrogênica é a mais frequente. IV. A antibioticoterapia está indicada apenas em casos selecionados. Sobre as observações citadas, assinale a opção correta:

A ) I, II, III e IV estão corretas. B ) somente II e IV estão corretas.

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C ) I, II e III são as afirmativas corretas. D ) somente I e III estão corretas. E ) II, III e IV são as afirmativas corretas.

12) UNIRIO - RJ - 2011 Homem de 64 anos, natural de Nilópolis/RJ, vem encaminhado da UPA da Tijuca para o Hospital onde você trabalha, com quadro de disfagia progressiva, que teve início, aproximadamente, há quatro meses e tabagista há mais de 45 anos, com aproximadamente 30 cigarros/dia. Informa também ingerir destilados pelo menos duas vezes por dia (antes das refeições) pelo mesmo período de tempo. Refere que, no início, a disfagia era somente para alguns tipos de alimentos como carne, porém, no momento, tem dificuldade até para deglutir refeições líquidas. Ao exame, está emagrecido, desidratado, hipocorado, acianótico e anictérico. Na história patológica pregressa, é importante ressaltar que o paciente diz-se hipertenso e diabético em tratamento irregular. Diante desse quadro, qual é a sua hipótese diagnóstica, qual a propedêutica e a conduta terapêutica, se possível, com melhor prognóstico para o caso?

A ) Acalasia, esofagomanometria e dilatação do esôfago. B ) Divertículo do esôfago cervical, seriografia esofagiana e diverticulectomia endoscópica. C ) Megaesôfago Chagásico, seriografia do esôfago e cardiomiotomia à Heller. D ) Câncer gástrico, endoscopia digestiva alta com biópsias e gastrectomia total. E ) Câncer do esôfago, endoscopia digestiva alta com biópsias e esofagectomia.

13) UNIRIO - RJ - 2011 Uma mulher de 42 anos, procura atendimento médico com queixas de náuseas e vômitos, perda de peso e dor epigástrica pós-prandial intermitente. Não relata cirurgias prévias, ou sinais de sangramento digestivo. Ao exame físico: PA = 110 x 60 mmHg; frequência cardíaca de 82 bpm. Mucosas coradas. Desidratação discreta. Abdome com pequena distensão, com peristalse colônica normal. Foi solicitada endoscopia digestiva que mostrou, apenas, discreta gastrite enantematosa e moderada quantidade de líquido em segunda porção duodenal. Um exame contrastado do trato gastrointestinal superior mostrou obstrução parcial do fluxo do duodeno para o jejuno. Baseado nos dados acima foi realizado o diagnóstico de síndrome da artéria mesentérica superior e feitas as seguintes considerações: I. É mais comum em indivíduos do sexo masculino e na 5ª década. II. Pode ocorrer associação dessa síndrome com doença ulcerosa péptica. III. O pseudocisto pancreático é um fator predisponente frequente. IV. O tratamento de escolha é a duodenojejunostomia. De acordo com as informações acima, a resposta correta é:

A ) Se somente I, II e III estão corretas. B ) Se somente I e III estão corretas. C ) Se somente II e IV estão corretas. D ) Se todas estão corretas. E ) Se todas estão erradas.

14) USP-RP - SP - 2009 Homem, 45 anos de idade, refere disfagia progressiva para alimentos sólidos e líquidos há 6 meses. Emagreceu 1 kg nesse período. Sempre morou na cidade de São Paulo e nunca fumou. Tem gasto maior tempo na refeição para conseguir ingerir todo alimento que está habituado. Não tem regurgitação. Há 5 meses tem pirose de pouca intensidade. O paciente tem bom estado geral, sem alterações ao exame físico. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

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A ) Doença de refluxo gastroesofágico. B ) Neoplasia do esôfago. C ) Acalasia. D ) Estenose péptica do esôfago.

15) UNICAMP - SP - 2010 Mulher, 53 anos, previamente hígida, apresenta hematêmese e melena há 1 dia. Em uso diário de diclofenaco há 20 dias para tratamento de osteoartrite de joelho. A endoscopia digestiva alta mostrou lesão ulcerada gástrica sangrante. Foi realizada terapêutica esclerosante e prescrito inibidor de bomba de prótons. Após 48 horas, sem sinais clínicos e laboratoriais de sangramento, a paciente recebeu alta hospitalar. O SEGUIMENTO MAIS ADEQUADO É:

A ) Suspender o diclofenaco, manter inibidor de bomba de prótons e repetir endoscopia digestiva alta, com biópsia da lesão e pesquisa de Helicobacter pylori. B ) Diminuir a dose do diclofenaco, associar cimetidina 400 mg por dia para prevenir novo sangramento e solicitar estudo radiológico do estômago. C ) Encaminhar ao serviço ambulatorial do hospital para acompanhamento, sem necessidade de endoscopia de controle, com retornos mensais no primeiro ano. D ) Suspender o diclofenaco, manter inibidor de bomba de prótons e retornar ao serviço de urgência caso haja novo quadro de hemorragia digestiva alta.

16) SES-RJ - RJ - 2009 Na abordagem de pacientes portadores de hemorragia digestiva alta por doença ulcerosa péptica, a avaliação endoscópica é capaz de estratificar os pacientes com relação ao risco de ressangramento através da classificação de Forrest. Segundo Forrest, a classificação de uma úlcera com vaso visível não sangrante e o seu risco de ressangramento são, respectivamente:

A ) Ia - alto. B ) IIa - alto. C ) Ib - intermediário. D ) IIb - intermediário.

17) SES-RJ - RJ - 2009 Em um paciente de 60 anos de idade, com hemorragia digestiva alta, a endoscopia revelou cratera ulcerosa de 2 cm na parede posterior do duodeno, com vaso visível e moderado sangramento. A equipe médica optou pelo tratamento cirúrgico imediato. No procedimento cirúrgico, o cirurgião realizou sequencialmente:

A ) antrectomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular. B ) pilorotomia + ulcerorrafia + piloroplastia + vagotomia troncular. C ) vagotomia troncular + pilorotomia + ulcerorrafia + piloroplastia. D ) vagotomia superseletiva + pilorotomia + ulcerorrafia + piloroplastia.

18) SES-RJ - RJ - 2010

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Paciente jovem apresenta úlcera duodenal refratária, após tratamento pleno com bloqueador de bomba de prótons. Os dados clínicos abaixo sugerem a presença da síndrome de Zolliger-Ellison, exceto:

A ) Diarreia B ) Nefrolitíase C ) Hipocalcemia D ) Perda ponderal

19) SES-RJ - RJ - 2010 Para o diagnóstico de refluxo gastroesofageano em pacientes portadores de hérnia hiatal com suspeita de esofagite, o exame mais adequado é:

A ) esofagografia B ) manometria C ) endoscopia D ) ph metria

20) FJG - RJ - 2010 A queixa de diarreia inexplicável em pacientes portadores de úlcera péptica levanta suspeita diagnóstica da seguinte doença:

A ) glucagonoma B ) vipoma C ) colite ulcerativa D ) síndrome de Zollinger-Ellisson

Dicas:

Gabarito:

1) Letra C Os divertículos de Zenker são comuns em pacientes idosos, não sendo causas de hemorragia digestiva alta e não se apresentam com quadro de obstrução esofagiana aguda. Sua clínica se manifesta com regurgitação, halitose e episódios de broncoaspiração. Seu tratamento, quando indicado, é associação da esofagomiotomia, com diverticulopexia ou diverticulectomia, dependendo do tamanho do divertículo. A síndrome de Peutz-Jeghers corresponde à síndrome da polipose hereditária intestinal, e não tem nenhuma relação com Zenker.

2) Letra B - questão já realizada, mas importante fazer novamente. A vagotomia com antrectomia elimina o estímulo da produção de secreção ácida gástrica por duas vias: acetilcolina (nervo vago) e gastrina (via cels G no antro). Logo, é o procedimento cirúrgico mais eficaz e com menor taxa de recidiva. Contudo, cabe lembrar que este é o procedimento com maior taxa de complicações.

3) Letra E

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Ao se realizar a vagotomia troncular, toda a inervação parassimpática do TGI a partir do estômago é perdida. Sendo assim, também ocorrerá a diminuição da contratilidade da vesícula biliar, que aumenta de tamanho, e a diminuição da secreção exócrina pancreática.

4) Letra D Classificação de Forrest Ia - sangramento arterial em jato - risco alto de sangramento (90%) Ib - sangramento lento, “babando” - risco alto de sangramento (90%)

IIa - vaso visível não sangraste - risco alto de sangramento (50%) IIb - coágulo aderido - risco moderado de sangramento (30%) IIc- hematina na base da úlcera - risco baixo de sangramento (10%)

III - úlcera com base clara, sem sangramento - risco baixo de sangramento (<5%)

5) Letra B Seguimento de paciente com Barrett: Ausência de displasia: EDA + biópsia anuais nos primeiros 2 anos; seguidos de EDA + biópsia a cada 2-3 anos Displasia de baixo grau: EDA + biópsia com 6 meses, 12 meses e depois, anualmente. Displasia de alto grau/Ca in situ: esofagectomia distal ou ablação endoscópica Adenocarcinoma: esofagectomia + linfadenectomia regional

6) Letra C- questão já realizada, mas importante fazer novamente. A hipocloridria secundária ao uso crônico de IBP diminui a absorção intestinal de cálcio, elevando o risco de fraturas de quadril. O IBP não é causa de redução importante de B12 e não apresentam toxicidade cardíaca.

7) Letra C Paciente portador de DRGE apresentando disfagia - duas hipóteses diagnósticas: neoplasia ou estenose péptica. O padrão de lesão apresentado na questão fala a favor de neoplasia, que sendo no esôfago distal, em paciente com DRGE, a principal hipótese é o adenocarcinoma (derivado do epitélio de Barrett).

8) Letra B O esquema de tratamento para o H. pylori é o uso de 3 medicações por 7-14 dias: - Lansoprazol 30mg 12/12h ou omeprazol 20mg 12/12h ou pantoprazol 40mg 12/12h - Amoxicilina 1g 12/12h - Claritromicina 500mg 12/12h

9) Letra C Regurgitação e pirose são os sintomas clássicos da DRGE. Disfagia é um sinal de alarme e disfonia (rouquidão) é um sintoma atípico gerado pela laringite por refluxo.

10) Letra A Sinal de alarme = EDA!!!!

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Por mais que a suspeita de gastroparesia diabética seja a principal hipótese, tem que descartar a presença de uma neoplasia.

11) Letra C A antibioticoterapia é recomendada para TODOS os pacientes, pois mesmo nos estáveis, há risco de infecção, principalmente mediastinite.

12) Letra E Disfagia progressiva + perda de peso em paciente tabagista/etilista = câncer de esôfago (até que se prove o contrário…)

13) Letra C A síndrome da a. mesentérica superior (síndrome de Wilkie) ocorre devido a compressão da terceira porção do duodeno pela artéria, mais vista em doentes jovens, principalmente nos que apresentam escoliose, emagrecimento rápido (ex: cirurgia bariátrica) ou imobilização em posição supina. A manifestação clássica é a obstrução alta/dor epigástrica pós-prandial intermitente. Há associação com úlcera péptica e o tratamento é a duodenojejunostomia nos casos persistentes.

14) Letra D Disfagia progressiva = estenose péptica ou neoplasia. Neste caso, não há perda de peso significativa para se pensar em neoplasia, restando a estenose como principal hipótese diagnóstica.

15) Letra A Úlcera gástrica = biópsia!!! Após 2-3 meses de tratamento com IBP, a EDA deve ser repetida em TODOS os pacientes com úlcera gástrica, com nova biópsia em caso de não cicatrização da lesão. Se a pesquisa de H pylori não foi realizada previamente, agora deve ser feita. E, se positiva, o tratamento de erradicação da bactéria deve ser realizado. SEMPRE suspender o AINE, se isto for possível. Se não for, deve-se substituí-lo por inibidor seletivo de COX-2.

16) Letra B Vide comentário da questão 4

17) Letra B Tem que saber!! A sequência do tratamento cirúrgico para a úlcera duodenal sangraste é pilorotomia + ulcerorrafia + piloroplastia + vagotomia troncular. Primeiro, o acesso ao duodeno: pilorotomia Segundo, a sutura da úlcera: ulcerorrafia Terceiro, o fechamento da pilorotomia: piloroplastia Por último, o tratamento para evitar recidiva/novas úlceras: vagotomia trnocular. Obs: a vagotomia leva a um retardamento do esvaziamento gástrico, e a piloroplastia já é realizada mantendo-se uma abertura maior do piloro para que isto não ocorra de maneira sintomática. Cabe lembrar que a sd de Dumping e a gastrite alcalina são complicações possíveis da piloroplastia.

18) Letra C

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A hipersecreção ácida que ocorre nestes pacientes, leva a diarréia/esteatorréia e perda de peso. Nos pacientes com a NEM-1 (25% dos casos), o hiperparatireoidismo leva à hipercalcemia e nefrolitíase, e não hipocalcemia.

19) Letra D Melhor exame para detectar DRGE = pHmetria 24 horas. Não adianta brigar com a questão…sabemos que o diagnóstico é clínico e a conduta mais correta seria o teste terapêutico com IBP…

20) Letra D Diarréia + úlcera péptica = Sd de Zollinger-Ellison!!!

Pneumologia

Assunto: Infecção respiratória (Pneumonia/ Influenza)

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Estudar páginas 41 a 51 + exercícios do capítulo.

Dicas:

1) Leia e releia com atenção a tabela 2 das páginas 42 e 43 sobre os fatores de risco para agentes etiológicos específicos. 2) Fatores de risco para pneumococo resistente: • Idade (< 2 ou > 65 anos) • Uso recente de ATB (3 meses) • Alcoolismo • Comorbidades • Imunossupressão • Exposição a crianças em creches

3) Tratamento ambulatorial: - Hígido/ sem FR p/ pneumococo resistente = Macrolídeo ou Amoxicilina (opção: Doxiciclina) - Comorbidade/ com FR para pneumococo resistente = Betalactâmico + Macrolídeo ou Fluoroquinolona respiratória

4) Tratamento na enfermaria: Betalactâmico + Macrolídeo ou Fluoroquinolona

5) Tratamento na UTI: Beta lactâmico + Macrolídeo ou Beta lactâmico + Fluoroquinolona

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6) Para pseudomonas: Beta lactâmico + Fluoroquinolona antipseudomonas ou Beta lactâmico + Fluoroquinolona antipseudomonas + Aminoglicosídeo ou Beta lactâmico + Macrolídeo + Aminoglicosídeo Quando suspeitar de Pseudomonas? >> Bronquiectasias, fibrose cística, DPOC grave e uso recente de antibiótico.

7) Para S. aureus MRSA: associar Vancomicina ou Linezolida.

8) Para fazer a questões veja sempre a idade, comorbidades e fatores de risco, calcule o CURB e avalie pelo quadro clínico se o tratamento será ambulatorial, em enfermaria ou em UTI e então escolha o ATB adequado. Tenha em mente as classes indicadas em cada situação, com os exercícios ficará mais fácil “decorar” quais antibióticos serão usados.

9) Atenção: quando falamos em Beta lactâmicos estão incluídos Penicilinas, Cefalosporinas, Carbapenêmicos e o Aztreonam (este último cobre basicamente GRAM negativos). 10) Quinolonas antipseudomonas = LEVO ou CIPRO. 11) Com relação às complicações: DECORE os critérios de Light. Se tiver pelo menos 1 dos critérios = derrame exsudativo. A toracocentese diagnóstica será realizada nos derrames “puncionáveis” – Laurell com lâmina > 1cm.

12) Drenagem em selo d’água = derrames complicados ( Ph < 7,2 [ou 7]; Glicose < 40 [ou 60]; LDH > 1000; aspecto purulento; bactérias no GRAM). 13) Pneumonia necrosante>> S. aureus, anaeróbios e GRAM negativos entéricos >> Clindamicina ou Amoxicilina + clavulanato. 14) Pneumonia não responsiva aos ATB (mantém febre após 72h) = bactéria resistente ou agente não coberto; empiema ou abscesso; febre do antibiótico ou infiltrado não infecioso. 15) Você terá muitos exercícios para praticar na revisão deste tema.

Pediatria

Assunto: Doenças Exantemáticas Bacterianas

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa: 1) Febre sem Foco • Leitura cuidadosa dos seguintes itens: Introdução, Definições. • Fixar o conteúdo estudado realizando as questões presentes no decorrer do texto.

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2) Sedimentação do conhecimento

Dicas:

DICAS TEMA 1 1) É importante saber o significado de “Febre de Origem Indeterminada”. Refere-se ao quadro de febre documentado por um profissional de saúde e cuja causa não foi definida após 3 semanas de avaliação em ambiente hospitalar. 2) É importante saber o significado de “Febre sem Sinais de Localização”. Há febre de início agudo (< 7dias) sem sinais que apontem para a sua causa. 3) Febre sem Sinal de Localização + criança < 36 meses + presença de toxemia = internação + exames e coleta de culturas + ATB parenteral empírica. 4) Febre sem Sinal de Localização < 1mês: internação + exames e coleta de culturas + ATB parenteral empírica. 1-3 meses Toxemia = internação + exames e coleta de culturas + ATB parenteral empírica. BEG = estratificação de risco. Baixo risco = reavaliação em 24 horas. Não baixo risco = internação + exames e coleta de culturas + ATB parenteral empírica. 3-36 meses < 39ºC: observação e reavaliação se piora. ≥ 39ºC: Definir situação vacinal. Vacinada contra pneumococo e hemófilo tipo B: avaliar ITU Não vacinada: avaliar ITU. Se negativo, coletar cultura + prescrever ATB empírico + reavaliação ou colher hemograma e se normal coletar cultura + prescrever ATB empírico + reavaliação ou coletare cultura e reavaliação. 5) Sempre que antibioticoterapia empírica for realizada, torna-se obrigatório a coleta de líquor.

DICAS TEMA 2 Sedimentação do conhecimento, através da resolução de questões de concursos prévios. Fazer as seguintes questões do final da apostila 04, 07, 08, 10, 12, 14, 17, 21, 24, 29, 32, 34, 40, 46, 47, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60.

Endocrinologia

Assunto: Síndromes da Suprarrenal

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

• Estudar páginas 60 à 71

- Parte IV – Bócio § Síndromes da Suprarenal

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- Parte I – Sindromes do Córtex Suprarenal * Hipercortisolismo (Síndrome de Cushing) * Hipocortisolismo

• Fazer exercícios: 2; 4; 6; 17; 28

Dicas:

1) Bócio trata-se de qualquer aumento no tamanho da tireóide

2) O Bócio aprensenta-se de algumas diferentes formas, como a difusa, uninodular ou multinodular

3) Pode ser classificado em tóxico ou atóxico

4) São consideradas como principais causas do Bócio atóxico: endêmico (deficiência de iodo da dieta), drogas, tireoidite, familiar, neoplásico.

5) A maior ocorrencia dos Bócios se deve pela estimulação do TSH

6) A não ser por um desconforto cervial, os pacientes não apresentam sintomas. Com a progressão do Bócio, podem aparecer sintomas obstrutivos. O sinal de Pemberton pode aparecer nos Bócios subesternais

7) Diagnóstico por exame físico, exames laboratoriais e exames de imagem

8) A maioria dos bócios não necessita tratamento. Em bócios volumosos, há a reposição com levotiroxina. Em bócios endêmicos, deve-se corrigir a deficiencia de iodo na dieta

9) Tratamento cirurgico só é indicado para casos de bócio que permaneça crescendo mesmo com a terapia supressora com T4; que apresentem sintomas obstrutivos; suspeita de malignidade ou notável repercusão estética

Sindromes da Suprarenal A glândula suprarrenal na verdade são duas glândulas detro de uma só: córtex e medula. Essas duas estruturas se encontram logo acima dos rins e numa pessoa adulta pesa em média de 6-8 gramas

1) O córtex é responsável pela sintese dos hormônios esteroidas

2) A medula é responsável pela síntese de catecolaminas

3) Com isso, chegamos aos dois grupos de síndromes suprarrenais: sindromes corticais e síndromes medulares

Sindromes do Córtex Suprarrenal

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4) Em primeiro lugar, quando falamos sobre a função do córtex suprarrenal, devemos saber que é responsável por sintetizar os hormônios esteróides, que são substâncias derivadas do colesterol

5) São três os tipos desses hormônios: mineralocorticoides, glicocorticoides, e androgênios suprarrenais

6) Veja na página 62 o quadro com esses hormônios e seus respectivos organismos reguladores, e analise também a figura 3 na mesma página

Hipercortisolismo (síndrome de Cushing)

7) Manisfestações clínicas a) Metabolismo intermediário (hiperglicemia) b) Obesidade visceral (obesidade trocofacial –centrípeta – associada a extremidades finas e consumidas c) Pele e subcutâneo (estrias violáceas) d) Sistema musculoesquelético (fraqueza muscular) e) Osso e metabolismo mineral (atividade osteoblástica inibida levando à redução da densidade dos ossos trabeculares) f) Hemodinâmica (aumento da PA e retenção de sódio no néfron distal – o chamado efeito mineralocorticoide) g) Sistema imunologico e resposta inflamatória (sistema imunológico e inflamatório inibido) h) Olho e SNC (aumento da pressão intraocular e alteração de humor, euforia, irritabilidade, depressão, psicose, etc) i) Inibição do crescimento e desenvolvimento em crianças

8) Veja o quadro de prevalência da página 63

9) A principal causa, em todas as idades, da Síndrome de Cushing, é a terapia com glicocorticoides

10) Uma outra causa, mais rara, é a utilização de ACTH (<1%)

11) Fora dessas possibilidades, há dois grupos: ACTH-dependente e ACTH-independente

12) Veja o quadro expositório do diagnóstico desses grupos na página 64

Doença de Cushing

13) Adenoma hipofisário secretor de ACTH

14) Prevalência no sexo feminino (4:1), com inicio entre 15-50 anos. A principal causa é endogena, representando cerca de 75% dos casos

15) Doença de progressão lenta e gradual, com os sintomas perdurando por vários anos até o diagnóstico. O diagnóstico é feito através de exame de imagem

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16) Tratamento: adenomectomia transesfenoidal. Associar radioterapia em crianças (muito recidiva só com cirurgia). Em adultos, só se houver recidiva

17) Complicações: insuficiência adrenal transitória, diabetes insipidus, insuficiência gonodal e deficiência de TSH

Secreção Ectópica de ACTH

18) Secreção de ACTH por tumores neuroendócrinos

19) Responsável por cerca de 15% dos casos de síndrome de Cushing. Mais recorrente no sexo masculino, faixa etária de 40-60 anos

20) Carcinoma de pequenas células, geralmente de evolução rápida e fatal

21) Diagnóstico feito através de exame de imagem

22) O tratamento depende do tumor associado. Em tumores ressecáveis a cirurgia pode levar à cura. No caso do oat cell é basicamente um tratamento paliativo. São bastante utilizados o cetaconazol, a metirapona e a aminoglutetimida. A adrenalectomia bilateral pode ser benéfica para alguns pacientes

Produção Autônoma pela Suprarrenal

23) Produção de cortisol por doença primária do córtex da adrenal

24) Responde por cerca de 10-20% dos casos de síndrome de Cushing a) Adenomas b) Carcinomas

25) Existem três métodos para confirmação da síndrome de Cushing a) Teste da Supressão com baixa dose (1 mg) de dexametasona: administração via oral de 1 mg de dexametasona entre 23 hs e 0 hs, seguido da medida do cortisol plasmático entre 8 e 9 hs do dia seguinte b) Cortisol livre urinário das 24 horas: é uma forma indireta de dosar o cortisol livre do plasma c) Cortisol salivar noturno: é a forma mais confiável e prática para a dosagem do hormônio

26) Interpretação do ACTH a) ACTH baixo/indeletável (< 5pg/ml): doenças primárias da suprarrenal b) ACTH normal-alto (> 5pg/ml, especialmente acima de 20 pg/ml): doença de Cushing ou Secreção ectópica

Hipocortisolismo

27) Veja na página 68 a tabela com sintomas e frequências

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28) Atenção: (!) a) Insuficiência primária (doença de Addison) b) Insuficiência secundária e terciária (central) c) Hiperpigmentação cutaneomucosa

29) Veja na página 69 a tabela com as causas da insuficiencia suprerrenal

Cirurgia Geral

Assunto: Síndrome do Abdome Agudo

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Estudar Pág 29 à 41 na apostila, em seguida leia as dicas e depois realize os exercícios indicados.

Temas: A origem da dor abdominal Causas de Abdome Agudo Avaliação da dor abdominal Abordagem do Abdome Agudo

Fazer as seguintes questões da apostila: Questão 1 (USP SP 2014) Questão 8 (SUS SP 2014) Questão 25 (UFRJ RJ 2013) Questão 26 (UERJ RJ 2013) Questão 31 (SES RJ 2013) Questão 37 (HELGJ RJ 2013)

Dicas:

Capítulo importante para que você saiba pensar em diagnósticos diferenciais no Abdome Agudo através da semiologia. Ele é a base para que você entenda todo o restante da apostila, portanto, leia-o com atenção.

1) Entenda e memorize o quadro presente na página 39. Saber diferenciar os padrões abdominais de dor é fundamental para que acerte as questões. Dor que se localiza à DIREITA: ° APENDICITE = Dor inespecífica periumbilical com localização posterior em FID ° COLECISTITE = Dor contínua >6h em HD, com irradiação escapular, após alimentação gordurosa ° COLANGITE INFECCIOSA = Dor em HD + febre + icterícia Dor que se localiza à ESQUERDA: ° DIVERTICULITE = Dor periumbilical que se localiza em FIE Dor de caráter difuso:

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° PERITONITE = Dor abdominal súbita, difusa, intensa, COM DEFESA e rebote ° ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA = Dor abdominal difusa, desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + FA Obs: Na Isquemia Mesentérica Crônica geralmente a questão aborda um paciente com doença aterosclerótica difusa e emagrecimento por “medo de comer” ° OBSTRUÇÃO INTESTINAL INICIAL = Dor abdominal difusa + Distensão + HIPERperistaltismo Obs: Lembrar que: A fase tardia da obstrução intestinal cursa com HIPOperistaltismo ° PANCREATITE AGUDA = Dor no abdome superior + irradiação para o dorso + Vômitos ° RUPTURA DE ANEURISMA = Dor mesogástrica súbita + MASSA PULSÁTIL + Hipotensão ° ÍLEO PARALÍTICO = Dor abdominal Difusa + distensão + HIPOperistaltismo Obs: Entra nos diagnósticos diferenciais da Obstrução Intestinal ° ITU , NEFROLITÍASE = Dor abdominal + DISÚRIA + Punho-percussão positiva

2) ATENÇÃO quanto ao padrão do VÔMITO: Ø Vômito que vem DEPOIS da dor: Exemplo clássico é a APENDICITE (Conceito que costuma cair em provas!!!) Ø Vômitos que vem ANTES da dor: mais comum em doenças clínicas, como GASTROENTERITE

3) Mulher em idade fértil com dor abdominal + amenorreia: realizar teste de gravidez e considerar prenhez ectópica!

4) História de cirurgia abdominal prévia: Considerar obstrução intestinal

5) Pacientes HIV positivos: Pensar em infecção oculta ou pancreatite relacionada à drogas

6) Dor no ponto de McBurney: Sugestiva de apendicite

7) Radiografia Simples: ° Principais indicações: Obstrução Intestinal, Corpo Estranho e suspeita de Víscera Perfurada (Lembre-se disso na hora da prova!!! Geralmente a questão traz um caso clínico suspeito de uma dessas patologias e pergunta qual o primeiro exame a ser solicitado) ° PNEUMOPERITÔNEO = Perfuração de Víscera Oca (Ex: Úlcera Duodenal perfurada) ° AEROBILIA (ar na via biliar) = fístula entre via biliar e víscera oca (ex: estômago, intestino) ou pós manipulação da via biliar (ex: CPRE) ° SINAL DO “EMPILHAMENTO DE MOEDAS” = Obstrução de Delgado. Caracteriza-se por múltiplos níveis líquidos centrais nas alças dilatadas, com ausência de ar no cólon. Obs: Atenção à Íleo Paralítico também pode cursar com distensão abdominal significativa, levando à visualização de múltiplos níveis líquidos do estômago até o reto.

8) Sinal de Chilaiditi = Sinal Radiográfico da interposição da alça do cólon entre fígado e gradil costal. CUIDADO para não confundir com pneumoperitônio (gás livre no abdome). No primeiro caso a conduta é expectante e, no segundo, cirúrgica.

9) Sinais semiológicos que podem ser cobrados em sua prova (MEMORIZE!) · Sinal de Fothergill positivo = massa na parede abdominal · Sinal de Rovsing = apendicite aguda (dor em FID após palpação profunda em FIE)

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· Sinal de Murphy = colecistite aguda (dor à palpação do ponto cístico que leva à parada do movimento de inspiração) · Sinal de Grey-Turner = pancreatite aguda grave (presença de equimose em flancos)

10) Lembre-se: Peritonite sem foco evidente --> USG é o exame de escolha! Consegue avaliar presença de apendicite, abscessos e coleções pélvicas.

11) Guarde esse conceito: A TC abdome é o EXAME DE ESCOLHA para a maioria dos casos de abdome agudo, EXCETO as condições obstétricas

12) É fundamental que você saiba as principais indicações cirúrgicas no abdome agudo: · Peritonite · Obstrução Total · Isquemia Mesentérica

13) Não se esqueça: O PRIMEIRO PASSO na abordagem do abdome agudo é avaliar se existe algum sinal de instabilidade hemodinâmica!!! Essa conduta é com frequência cobrada em provas.

14) Decoreba bastante específica sobre semiologia que já caiu em provas discursivas: Camadas da parede abdominal incisadas até atingir a cavidade abdominal: Pele --> Subcutâneo --> Músculo Oblíquo Externo --> Músculo Oblíquo Interno --> Músculo Transverso --> Aponeurose --> Fáscia Transversal --> Peritônio

Ginecologia

Assunto: Doenças Benignas ( Pólipo, Mioma, Endometriose, Adenomiose)

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Estudar páginas 131 ( a partir de Tratamento) a 136 Fazer exercícios 2, 9, 10, 12, 33, 42, 53

Dicas:

Dica 1: O tratamento pode ser: • Expectante • Analgesia com AINE • ACO • Terapia com progestogênicos, danazol, análogos do GnRH • Tratamento cirúrgico com videolaparoscopia

Dica 2: O tratamento medicamentoso visa inibir o estrogenio que é o indutor do tecido endometrióide, na maioria das vezes não cura a doença. As vantagens são menos iatrogenia, evita o risco de aderências pós operatórias, trata os implantes não identificados na cirurgia. As desvantagens são os efeitos

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colaterais das medicações, ausência de efeito nas aderências pélvicas e nos endometriomas, infertilidade durante o tratamento. Dica 3: A abordagem cirúrgica pode ser conservadora no caso de mulheres jovens com desejo de engravidar ou definitiva nas mulheres mais velhas ou que não querem ter filhos. Dica 4: Fazer os exercícios acima e ler os comentários.

Hematologia

Assunto: Anemia Ferropriva

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Caro aluno,

Nessa tarefa temos um assunto que com certeza fará parte de uma questão de uma de suas provas ao final do ano: ANEMIA FERROPRIVA. Portanto, foco e concentração são essenciais nessa tarefa. Bom estudo!

Nessa tarefa você deve ler os seguintes tópicos da apostila:

- Anemia Ferropriva (paginas 37 a 46) - Ler o resumo do capítulo (paginas 56 e 57) - Ter certeza que recorda das DICAS da TAREFA 01 (caso não lembre, REVISE!) - Fazer os seguintes exercícios ao final da apostila: 04, 11, 16, 20, 21, 27, 34, 36, 38, 16, 17, 09, 37 (leia todos os comentários SEMPRE!)

Dicas:

DICA 01: ATENÇÃO ao conceito descrito no exercício do Complexo Hospitalar Santa Genoveva das paginas 38 e 39 - já foi cobrado mais de uma vez em provas de residência.

DICA 02: Assim como na prática medica, a prova de residência não quer saber apenas se o paciente tem anemia ou não. Na maioria das vezes ela perguntara qual a etiologia dessa anemia ferropriva. Portanto, se faz necessário o conhecimento de suas causas e como investigá-las. Lembre-se: na sua prova, PACIENTE COM MAIS DE 50 ANOS DE IDADE E ANEMIA FERROPRIVA SEM ETIOLOGIA APARENTE = COLONOSCOPIA!!

DICA 03: MEMORIZE e entenda como se encontrara a cinética de ferro nesses pacientes! Acredite, você ganhará tempo nas questões com esse simples conceito.

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DICA 04: Quando o assunto é TRATAMENTO, certamente a pergunta será em relação a avaliação da resposta terapêutica (vá até a página 44 e MEMORIZE agora!!!). OBSERVE as questões dessa mesma página sobre o assunto!

DICA 05: Leia mais uma vez o comentário da questão 09 para acertar a maioria das questões de TALASSEMIA.

Pediatria

Assunto: Doenças Exantemáticas Virais

Material utilizado: Apostila XXXX do Curso XXXXX

Tarefa:

Chegamos ao fim da primeira apostila de Pediatria e está na hora de fazer uma revisão geral. Esse é o momento de identificar se alguma parcela da matéria ficou confusa. Não acumule dúvidas. Perceba como as questões se repetem e aprenda com isso.

Dicas:

QUESTÕES Questão 1: 2016-RS – UFSM (14) Criança de 9 meses apresentou hoje, hiperemia conjuntival bilateral com intensa fotofobia, rinorréia e tosse por dois dias. Ao ser examinada no terceiro dia do início dessas manifestaões, estava com 39ºC de temperatura, prostrada e chorosa. Na orofaringe, na parede interna das bochechas e na altura dos pré-molares, apresentava pontos esbranquiçados sobre uma superfície hiperemiada. Sem outros achados. O diagnóstico mais provável desse lactente é: A) Dengue. B) Sarampo. C) Herpangina. D) Doença de Kawasaki. E) Febre faringoconjuntival por enterovírus.

Questão 2: 2016-GO – SCMGO-GO (5) O agente etiológico mais frequentemente envolvido nos episódios de crises aplásicas de crianças com anemia falciforme é: A) Parvovírus B19. B) Citomegalovírus. C) Vírus Epstein-Barr. D) Streptococcus pneumoniae.

Questão 3: 2016-RJ – SPBC (47) Em relação à infecção pelo parvovírus B19, pode-se afirmar que: A) Tratamento com aciclovir, quando iniciado nos primeiros 3 dias da doença atenua de forma significativa as manifestações hematológicas da infecção.

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B) Os alvos primários da infecção são os precursores mieloides, o que explica a neutropenia clássica encontrada nesses pacientes. C) O exantema da parvovirose (eritema infeccioso) é um fenômeno imunológico pós-infeccioso. D) A manifestação articular que ocorre em adolescentes está diretamente relacionada com a fase de multiplicação viral.

Questão 4: 2016-SP – ABC (80) Em relação às doenças exantemáticas é correto afirmar: A) A síndrome mão-pé-boca ou herpangina é causada por uma bactéria e se caracteriza por lesões nas mãos, pés e boca, acompanhadas de febre. B) O único critério diagnóstico que obrigatoriamente deve estar presente na doença de Kawasaki é o exantema polimorfo. C) A principal complicação da varicela é a pneumonia intersticial. D) O parvovírus B19 causa uma doença caracterizada por um exantema maculopapular que se inicia em face (face esbofeteada) e evolui para membros e tronco, podendo levar à artralgia e aplasia de medula.

Questão 5: 2016-GO – UEVA (90) Criança de sete anos, sexo masculino, trazida com queixa de manchas no corpo. Mãe relata que há aproximadamente 10 dias a criança apresentou quadro de febre baixa, mialgia, cefaleia e fraqueza que duraram em torno de três dias. Contudo, há quatro dias iniciou um eritema acentuado em região malar, que piora com o calor. Há um dia a mãe notou o aparecimento de erupção maculopapular eritematosa no corpo. Ao exame físico, a criança está em bom estado geral, ativa, hidratada, afebril, com eritema em face e exantema com aspecto rendilhado em tronco e membros inferiores. O quadro descrito tem como provável diagnóstico e agente causador: A) Exantema súbito, vírus coxsachie. B) Rubéola, paramyxoviridae. C) Sarampo, echovírus. D) Eritema infeccioso, parvovírus B19.

Questão 6: 2016-RJ – UNIRIO (47) Escolar, 8 anos, sexo masculino, apresentou quadro febril com dois picos diários, regular estado geral, dor abdominal, rash maculopapular no tronco e nos membros, por 3 dias, alterações de enzimas hepáticas e hemograma normal. No quarto dia, houve remissão do quadro, passando por acalmia clínica. Dez dias depois, tornou a apresentar febre, com adinamia e palidez. Hemograma revelou hematócrito de 21%, hemoglobina de 7g/dL, reticulocitopenia, neutropenia e plaquetas normais. Anti-HIV e dengue negativos. Foi internado, hemotransfundido e submetido a aspirado de medula óssea que evidenciou megaloblastos com nucléolos aberrantes e na histologia a presença de corpúsculo de inclusão nuclear específicio. Recebeu tratamento clínico e de suporte, havendo melhora do quadro em poucas semanas. O agente compatível com todo o quadro escrito é o: A) Epstein barr. B) Eritrovírus B19. C) Vírus da rubéola. D) Citomegalovírus. E) Adenovírus.

Questão 7: 2016-RJ – SES (51)

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Crianças com varicela que fazem uso de ácido acetilsalicílico como antitérmico podem apresentar uma síndrome caracterizada por encefalopatia grave e degeneração gordurosa do fígado. Essa alteração é denominada síndrome de: A) Reye. B) Pompe. C) Willians. D) Edwards.

Questão 8: 2016-ES – UFES (18) Paciente com leucose aguda apresenta herpes zoster e precisa ser internado. Para evitar transmissão intra-hospitalar da infecção, qual das medidas abaixo não é necessária? A) Quarto privativo para o paciente. B) Uso de máscara N95 pelos profissionais de saúde. C) Preferir profissionais com história prévia de varicela para assistência ao paciente. D) Uso de máscara N95 pelo paciente E) Instituição de precaução para aerossol.

Questão 9: 2016-RR – SUS (18) Em relação a infecção pelo vírus da varicela-zoster é INCORRETO afirmar: A) Possíveis complicações da varicela, embora menos frequentes são: artrite séptica, glomerulonefrite, miocardite e septicemia. B) Os sintomas mais comuns da síndrome da varicela congênita são: lesões de pele, lesões neurológicas e doenças oftalmológicas. C) A inflamação do cerebelo, que se manifesta por ataxia, corresponde a maioria dos casos de encefalite pela varicela. D) O uso do ácido acetilsalicílico está contraindicado pelo risco aumentado de síndrome de Reye. E) A droga de primeira escolha para o tratamento do vírus varicela zoster é o aciclovir, que é eficaz em qualquer fase da doença.

Questão 10: 2016-PR – UEM (8) Maria Lucia tem 6 meses e há 3 dias foi trazida ao PS com febre de 38ºC e coriza hialina. O médico fez o diagnóstico de amigdalite e receitou amoxicilina e paracetamol. Hoje a criança está afebril, ativa, mamando bem, mas surgiu um exantema no tronco e gânglios occipitais bi-laterais. Assinale a alternativa que indica o provável diagnóstico: A) Rubéola. B) Exantema tóxico provocado pelo Estreptococos beta hemolítico. C) Exantema petequial. D) Reação alérgica a amoxicilina. E) Exantema súbito.

Questão 11: 2016-SP – UNITAU (58) Um jovem de 13 anos procura o pronto-socorro com queixa de dor de garganta, mal-estar geral e febre há 5 dias. Há 3 dias ela foi atendida em outro serviço e iniciou o uso de amoxicilina. Hoje, notou o aparecimento de manchas vermelhas no corpo. Está febril, com faringe e tonsilas palatinas hiperemiadas. Há aumento de gânglios cervicais, principalmente na cadeia cervical anterior, e linfadenopatia epitroclear. O exantema é maculopapuloso, localizado em tronco, face e membros superiores. Fígado e

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baço são palpáveis a 2cm do rebordo costal. O restante do exame físico é normal. O diagnóstico mais provável é de: A) Mononucleose infecciosa. B) Escarlatina. C) Toxoplasmose. D) Rubéola.

Questão 12: 2016-SP – HMASP (49) Para diagnóstico da doença de kawasaki usa-se a presença de febre por mais de cinco dias de duração e a presença de quatro dos cinco critérios maiores. Assinale entre as opções abaixo, aquela que apresenta quatro dos critérios maiores: A) Edema de mãos e pés, hiperemia da conjuntiva ocular, exantema, adenite cervical. B) Descamação palmoplantar, esplenomegalia, adenomegalia cervical, petéquias. C) Descamação periungueal, adenomegalia, hepatomegalia, artralgia. D) Aneurisma coronariano, trombocitose, PCR elevado, exantema. E) Exantema polimorfo, piúria estéril, esplenomegalia, icterícia.

Questão 13: 2016-RJ – HNMD (21) O aneurisma coronariano é uma complicação de qual patologia reumatológica? A) Púrpura de Henoch-Schonlein. B) Arterite de Takayasu. C) Granulomatose de Wegener. D) Poliarterite nodosa. E) Doença de Kawasaki.

Questão 14: 2016-GO – HOA (119) Dentre as doenças exantemáticas citadas a seguir, aponte aquela que não seja causada por vírus: A) Eritema infeccioso. B) Escarlatina. C) Rubéola. D) Sarampo atípico.

Questão 15: 2016-DF – HSM (23) Assinale a alternativa que apresenta duas doenças que levam a comprometimento cardíaco e demonstram muitas manifestações clínicas em comum. A) Artrite reumatoide e doença reumática. B) Tuberculose e endocardite bacteriana. C) Febre tifoide e difteria. D) Brucelose e histoplasmose. E) Escarlatina e síndrome de kawasaki.

Questão 16: 2016-SP – IAMSPE (43) Para diagnóstico de doença de Kawasaki, seria necessário a presença de quatro critérios maiores, além de febre com duração por mais de cinco dias. Assinale a alternativa que apresenta estes critérios. A) Exantema, esplenomegalia, hematúria e adenite cervical. B) Descamação periungueal, artrite, exantema e petéquias. C) Exantema, trombocitopenia, artralgia e esplenomegalia.

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D) Hiperemia conjuntival, exantema polimorfo, adenite cervical, enantema da mucosa oral com língua em framboesa. E) Icterícia, proteína C reativa elevada, trombocitose e esplenomegalia.

Questão 17: 2016-SP – POLICLIN (23) A doença de kawasaki é a causa mais comum de cardiopatia adquirida em crianças em alguns países desenvolvidos. Com base em seus critérios diagnósticos, pode-se afirmar que: A) A conjuntivite é sempre bilateral e acompanhada de exsudato e prurido, o que facilita a sua identificação por parte dos pais ou cuidadores, por isso a conjuntivite é a reportada em mais de 90% dos casos. B) O exantema pode ser do tipo maculopapular ou vesiculoso, o que proporciona o diagnóstico diferencial com a síndrome de Stevens-Johnson. C) A adenomegalia cervical é geralmente unilateral e é o critério diagnóstico menos frequentemente observado em todos os 6 preconizados. D) A presença de febre é praticamente universal, mas em casos não tratados regride no máximo em uma semana, sendo forte diagnóstico diferencial de dengue em nosso meio. E) Nenhuma das anteriores.

Questão 18: 2016-MG – SCMBH-MG (32) Criança de 4 anos de idade, sexo masculino, é internado por apresentar há 6 dias quadro de febre alta, prostração, hiperemia ocular e tumefação em região cervical. Exame físico constatado: criança com estado geral regular, exantema, eritema polimorfo, hiperemia labial com fissura labial, linfadenopatia cervical, em torno de 3cm de diâmetro, conjuntivite não exsudativa. Hemograma mostrou: leucocitose com neutrofilia e contagem de plaqueta de 280000. Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta a ser adotada: A) Iniciar imunoglobulina humana. B) Iniciar ceftriaxona. C) Solicitar sorologia para Epstein-barr. D) Iniciar imunoglobulina + prednisolona.

Questão 19: 2016-SP – SCML (60) Além da febre persistente com duração maior do que cinco dias, todas as alternativas abaixo apresentam um dos critérios diagnósticos para doença de kawasaki, exceto: A) Hiperemia conjuntival bilateral não purulenta. B) Artralgia ou artrite. C) Exantema polimorfo e inespecífico. D) Linfoadenomegalia cervical maior que 1,5cm de diâmetro.

Questão 20: 2016-SP – SCMSP (11) Lactente de 10 meses, sexo feminino, é internada por apresentar história de sete dias de febre entre 38 e 39ºC, garganta inflamada e vermelhão pelo corpo. Apresenta, ao exame físico, irritabilidade, hiperemia conjuntival, rash áspero em tronco e membros, vermelhidão em região malar e lábios, língua em framboesa e pequenos gânglios cervicais palpáveis com 0,5cm e consistência fibroelástica. Os primeiros exames revelam: hemograma com hb 8.5, hto 35%, 18000 leucócitos, com 65% de neutrófilos, 15% bastões, 15% linfócitos, 5% monócitos, 840000 plaquetas, PCR 10,5, AST 65, ALT82. A melhor conduta terapêutica enquanto se complementa a investigação diagnóstica para a paciente é: A) Penicilina benzatina intramuscular.

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B) Corticosteróide endovenoso. C) Gamaglobulina endovenosa. D) Penicilina cristalina e clindamicina por via endovenosa. E) Sintomáticos por se tratar de quadro viral mais provavelmente.

COMENTÁRIOS E GABARITOS Questão 1: 2016-RS – UFSM (14) Conjuntivite intensa, não purulenta; Mancha de Koplic é um enantema patognomônico com surgimento antes do exantema, sendo suficiente para o diagnóstico. Rash de aspecto morbiliforme + progressão craniocaudal lenta com início na linha de implantação dos cabelos + descamação furfurácea. Gabarito oficial B.

Questão 2: 2016-GO – SCMGO-GO (5) O parvovírus B19 é um vírus de DNA que tem tropismo pelas células da linhagem eritróide. Ao infectar esses precursores, leva a uma interrupção da eritropoiese. Isso causa anemia aplástica em pacientes com doença hemolíticas e pode levar a uma grave anemia fetal, com hidropsia fetal não imune. Gabarito oficial A.

Questão 3: 2016-RJ – SPBC (47) Não há recomendação para o tratamento com antiviral específico. O parvovírus B19 é um vírus de DNA que tem tropismo pelas células da linhagem eritróide. Ao infectar esses precursores, leva a uma interrupção da eritropoiese. Isso causa anemia aplástica em pacientes com doença hemolíticas e pode levar a uma grave anemia fetal, com hidropsia fetal não imune. Quando a erupção cutânea surje permitindo o diagnóstico, não há mais viremia. O eritema infeccioso é um evento imunomediado. A artralgia também é um evento imunomediado e não ocorre na fase de replicação viral. Gabarito oficial: C.

Questão 4: 2016-SP – ABC (80) O doença apresenta um padrão bifásico (1, febre + calafrios + cefaleia + mialgia; 2, exantema e artralgia) e o exantema apresenta três fases (1, face esbofeteada – eritema malar bilateral podendo estar acompanhada de palidez peribucal; 2, exantema rendilhado que desaparece sem descamação; 3, recidiva do exantema por estímulos, como sol, calor, estresse e exercício). As fases podem não ser bem definidas, ocorrendo simultaneamente. Gabarito oficial: D.

Questão 5: 2016-GO – UEVA (90) O doença apresenta um padrão bifásico (1, febre + calafrios + cefaleia + mialgia; 2, exantema e artralgia) e o exantema apresenta três fases (1, face esbofeteada – eritema malar bilateral podendo estar acompanhada de palidez peribucal; 2, exantema rendilhado que desaparece sem descamação; 3, recidiva do exantema por estímulos, como sol, calor, estresse e exercício). As fases podem não ser bem definidas, ocorrendo simultaneamente. Eritema infeccioso = parvovírus B19. Gabarito oficial D.

Questão 6: 2016-RJ – UNIRIO (47) O parvovírus B19 é um vírus de DNA que tem tropismo pelas células da linhagem eritróide. Ao infectar esses precursores, leva a uma interrupção da eritropoiese. Isso causa anemia aplástica em pacientes com doença hemolíticas e pode levar a uma grave anemia fetal, com hidropsia fetal não imune. A doença apresenta um padrão bifásico (1, febre + calafrios + cefaleia + mialgia; 2, exantema e artralgia) e o exantema apresenta três fases (1, face esbofeteada – eritema malar bilateral podendo estar acompanhada

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de palidez peribucal; 2, exantema rendilhado que desaparece sem descamação; 3, recidiva do exantema por estímulos, como sol, calor, estresse e exercício). As fases podem não ser bem definidas, ocorrendo simultaneamente. Gabarito oficial B.

Questão 7: 2016-RJ – SES (51) Síndrome de Reye é uma disfunção hepática associada com encefalopatia e hipoglicemia. Está relacionada ao uso de ácido acetilsalicílico na vigência de infecções por alguns vírus, como o vírus varicela-zóster e os vírus influenza. Há degeneração gordurosa (esteatose microvesicular) nas vísceras e alterações no metabolismo mitocondrial. Gabarito oficial A.

Questão 8: 2016-ES – UFES (18) Precaução de aerossol: herpes-zoster disseminado e naqueles imunossuprimidos com doença localizado. Gabarito oficial E.

Questão 9: 2016-RR – SUS (18) O aciclovir apresenta benefício apenas quando iniciado precocemente. Gabarito oficial: E.

Questão 10: 2016-PR – UEM (8) Pródromos de febre alta com desaparecimento repentino em 72 horas, seguido de exantema róseo inicialmente no tronco, com disseminação centrífuga. Gabarito oficial E.

Questão 11: 2016-SP – UNITAU (58) Sempre que a questão envolver um adolescente com doença exantemática, pense em mononucleose. Na mononucleose há queda do estado geral, faringite, adenomegalia generalizada, esplenomegalia e hepatomegalia; doença insidiosa, com duração de 2-4 semanas. 80% apresentam exantema quando fazem uso de amoxicilina ou ampicilina, por uma vasculite imunomediada (não alergia). Gabarito oficial A.

Questão 12: 2016-SP – HMASP (49) Febre alta há pelo menos 5 dias é um critério obrigatório. Para o diagnóstico são necessários mais 4 dos cinco critérios: conjuntivite não exsudativa, alteração na cavidad oral, adenomegalia cervical, exantema e alterações nas extremidades. Gabarito oficial: D.

Questão 13: 2016-RJ – HNMD (21) O tratamento objetiva evitar o desenvolvimento de complicações, sendo a principal delas, os aneurismas de artéria coronária. Gabarito oficial: E.

Questão 14: 2016-GO – HOA (119) Escarlatina é causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (SGA). Gabarito oficial: B.

Questão 15: 2016-DF – HSM (23) Escarlatina através da febre reumática e doença de kawasaki pela miocardite e aneurismas cononarianos. Gabarito oficial E.

Questão 16: 2016-SP – IAMSPE (43) Para o diagnóstico são necessários mais 4 dos cinco critérios: conjuntivite não exsudativa, alteração na cavidade oral (língua em framboesa), adenomegalia cervical (com pelo menos um linfonodo > 1,5cm), exantema e alterações nas extremidades. Gabarito oficial D.

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Questão 17: 2016-SP – POLICLIN (23) Para o diagnóstico são necessários mais 4 dos cinco critérios: conjuntivite não exsudativa, alteração na cavidade oral (língua em framboesa), adenomegalia cervical (com pelo menos um linfonodo > 1,5cm), exantema e alterações nas extremidades. Gabarito oficial C.

Questão 18: 2016-MG – SCMBH-MG (32) Início precoce de imunoglobulina e AAS em dose anti-inflamatória. Gabarito oficial A.

Questão 19: 2016-SP – SCML (60) Para o diagnóstico são necessários mais 4 dos cinco critérios: conjuntivite não exsudativa, alteração na cavidade oral (língua em framboesa), adenomegalia cervical (com pelo menos um linfonodo > 1,5cm), exantema e alterações nas extremidades. Gabarito oficial B.

Questão 20: 2016-SP – SCMSP (11) Início precoce de imunoglobulina e AAS em dose anti-inflamatória. Gabarito oficial C.