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Mestrado em Ciências do Desporto Desportos de Academia
Relatório de Estágio Profissionalizante
Hugo Manuel Alfaiate de Sousa
junho | 2013
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Mestrado em Ciências do Desporto - Desportos de Academia
2012/2013
Hugo Manuel Alfaiate de Sousa
Abstract This document arises under the Vocational Training inserted into the Masters
Course in Sports Science, specializing in Sports Academy, taught at the School of
Education, Communication and Sport Polytechnic Institute of Guarda.
The internship is considered an essential process of learning because it allows
the trainee to face challenges to a successful and efficient future practice, thus having
the opportunity to connect theory and practice, and meet the educational reality. This
compromises the trainee responsibility in developed, attendance, autonomy in activities,
plan and predict outcomes actions.
In this sense should be understood as constituting part of the ongoing
development of a professional. We characterize this time as a process of overcoming
difficulties, acquiring experiences and learning that constitute the essential foundation
for more complex learning to a future life quality.
The Vocational Training is the externalization of skills acquired outside
academic boundaries, with the aim of developing their expertise to public and private
companies, correlating theory and practice, contributing to an analysis of strengths and
weaknesses of organizations and proposing improvements to the public and private
institutions.
The internship sites allowed the student to assimilate availability of your
theoretical knowledge with the problems only through the practical day -to-day are
checked. Thus, the various situations that provided the exchange of experiences have
made, the future professional, stay prepared to work in different areas related to their
academic training.
Then it is intended in this report to characterize and identify the place of
internship, as well as report the activities. In this sequence, the present document will be
presented the identification of stakeholders, general and specific objectives developed
along the same, characterization of the target population, the presentation of activities
(time stage, activities and schedule) plan and, in the end, will be presented introduce an
appointment in order to strengthen the ideas defended it-will.
Key-words: Stage, Swimming, Learning, Gym, Cardio.
Mestrado em Ciências do Desporto - Desportos de Academia
2012/2013
Hugo Manuel Alfaiate de Sousa
Resumo Este documento surge no âmbito do Estágio Profissionalizante inserido no Curso
de Mestrado em Ciências do Desporto, na especialidade de Desportos de Academia,
lecionado na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto
Politécnico da Guarda.
O estágio é considerado um processo de aprendizagem imprescindível, pois
permite ao estagiário enfrentar desafios para uma prática futura profícua e eficiente,
tendo assim a oportunidade de interligar a teoria e a prática, e conhecer a realidade
educativa. Este compromete ao estagiário responsabilidade nas ações desenvolvidas,
assiduidade, autonomia na realização das atividades, planificar e prever resultados.
Neste sentido deve ser entendido como uma parte do contínuo que constitui o
desenvolvimento de um profissional. Caracterizamos este momento como um processo
de superação de dificuldades, aquisição de experiências e aprendizagens que constituem
a base essencial para aprendizagens mais complexas, para uma vida futura de qualidade.
O Estágio Profissionalizante é a exteriorização das competências adquiridas fora
dos limites académicos, tendo como intuito o desenvolvimento dos seus conhecimentos
junto das empresas públicas e privadas, correlacionando a teoria e a prática,
contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das organizações e propondo
melhorias para as instituições públicas e privadas.
O local de estágio permitiu ao aluno a disponibilidade de assimilar o seu
conhecimento teórico com os problemas que somente através da prática do dia-a-dia são
verificados. Assim, as várias situações em que se proporcionaram a troca de
experiências fizeram com que, o futuro profissional, ficasse preparado para atuar em
diferentes áreas relacionadas com a sua formação académica.
Pretende-se, então, com este relatório caracterizar e identificar o local de estágio,
bem como relatar as atividades desenvolvidas. Nesta sequência, no presente documento
será apresentada a identificação dos agentes envolvidos, objetivos gerais e específicos
desenvolvidos ao longo do mesmo, caracterização da população alvo, apresentação do
plano de atividades (horário de estágio, atividades e cronograma) e, no final, apresentar-
se-á um apontamento de modo a fortalecer as ideias defendidas.
Palavras-chave: Estágio, Natação, Aprendizagem, Ginásio, Cardiofitness.
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2012/2013
1. Caracterização e
identificação do local de
estágio
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1 – Caracterização e identificação do local de estágio
1.1 – Caracterização do meio envolvente
O estágio profissionalizante foi desenvolvido na Esposende 2000 EEM, mais
propriamente no edifício das piscinas Foz do Cávado, na cidade de Esposende.
1.1.1 – Localização
Esposende (Câmara Municipal de Esposende, s/d) é uma cidade portuguesa no Distrito
de Braga, região Norte e sub-região do Cávado, com cerca de 3.471 habitantes (Census 2001) e
possui uma área total de 1,85 km2.
Esposende é também sede de um pequeno município, um dos 305 concelhos de Portugal
e localiza-se no Norte de Portugal, Província do Minho, Distrito de
Braga, na foz do rio Cávado. É limitado a norte pelo município de
Viana do Castelo, a leste pelo de Barcelos, a sul pelo da Póvoa
de Varzim e a oeste pelo Oceano Atlântico.
O Concelho de Esposende é constituído por 15
Freguesias (Antas, Apúlia, Belinho, Curvos, Esposende, Fão,
Fonte Boa, Forjães, Gandra, Gemeses, Mar, Marinhas,
Palmeira de Faro, Rio Tinto e Vila Chã) e abarca uma área de
95,4Km2. Sendo o segundo Concelho mais pequeno do
distrito de Braga, habitam nele 34.625 pessoas e é também
aquele que apresenta a maior densidade populacional (334 habitantes/Km2) de toda a província
do Minho. É o único concelho do distrito de Braga banhado pelo Oceano Atlântico.
O Concelho de Esposende estende-se ao longo de, aproximadamente, 18 km de costa.
Ilustração 1 - Brasão da cidade de
Esposende (Fonte: EBI/JI Góios, 2011).
Ilustração 3 - Mapa do concelho de
Esposende (Fonte: Memória Portuguesa,
2009).
Ilustração 2 - Mapa das freguesias de Esposende
(Fonte: Bombeiros Voluntários de Esposende,
2011).
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1.2 - A Esposende 2000 - Atividades Desportivas e
Recreativas, E.M
1.2.1 Informação Societária
De acordo com os dados da Esposende 2000 (s/d), podemos referir a seguinte
informação relativamente à Instituição de Estágio:
Constituição - A Esposende 2000 EEM foi constituída no dia 5 de novembro de 1996,
sendo o Município de Esposende o detentor da totalidade do seu capital.
Enquadramento Legal - Lei n.º 53-F/2006 de 29 de dezembro aprova o regime jurídico
do setor empresarial local.
Objeto social - Gestão, manutenção, exploração e concessão dos equipamentos sociais
que, para esses fins, lhe sejam destinados pela Câmara Municipal de Esposende, bem
como a promoção e realização de atividades de animação desportiva, recreativa e
cultural, iniciativas de caráter socioeconómico, científico e turístico.
CAE Principal - 93110-R3
CAE Secundário (1) - 90040-R3
Capital social - 100.000 € (Cem mil Euros), integralmente realizado.
Sede - Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, 4740-204 Esposende.
Órgãos sociais:
Conselho de Administração
Nome: Rui Manuel Martins Pereira
Cargo: Presidente
Nome: Adelino Carvalho do Vale
Cargo: 1º Vogal
Nome: Manuel António Barbosa Gomes
Cargo: 2º Vogal
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Fiscal Único
Nome: Patrício, Moreira, Valente & Associados SROC, representada por
Joaquim Filipe Martins de Moura Areosa, Roc.
Atualmente, esta empresa é responsável pela gestão das Piscinas Foz do Cávado,
Clube de Saúde, Piscinas Municipais de Forjães e pelo Auditório Municipal de
Esposende. Tem vindo ainda a consolidar a sua atuação no âmbito da animação outdoor
e nas atividades desportivas realizadas no concelho.
Dados da entidade:
- Nome: Esposende 2000 - Atividades Desportivas e Recreativas, E.M.
- Morada: Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira
- Código Postal: 4740-204 Esposende
- Concelho: Esposende
- Distrito: Braga
- Telefone: 253 964 182
- Fax: 253 964 183
- E-mail: [email protected]
- Web: www.esposende2000.pt
Ilustração 4 - Logótipo da Empresa (Fonte:
Esposende 2000, s/d).
Ilustração 5 - Edifício Foz do Cávado.
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1.2.2 - Organograma da Empresa Esposende 2000 EEM
O organograma seguinte representa a estrutura formal da organização da
Empresa Esposende 2000.
Ilustração 6 – Organograma (Fonte: Esposende 2000, s/d).
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1.2.2.1 - Estrutura técnica do ginásio do Clube de Saúde
A estrutura técnica do ginásio do Clube de Saúde da Empresa Esposende 2000 é
composta de forma hierárquica pelos seguintes elementos:
Ilustração 7 - Estrutura técnica do ginásio do clube de saúde (Fonte: Esposende 2000, s/d).
Diretor técnico (DT)
PhD José Vilaça
Horário: sexta-feira
(16h00m - 22h00m)
Técnico do exercicio físico
Prof. Carlos Carqueijó
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Prof. Lícinio
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Prof. Rui Cepeda
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Procafd Paulo Pereira
Horário: (sob consulta)
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1.2.2.2 - Estrutura técnica da escola de natação
Na figura seguinte (ilustração 8) apresentamos a estrutura técnica da escola de
natação da Empresa Esposende 2000, hierarquicamente:
Ilustração 8 - Estrutura técnica da escola de natação (Fonte: Esposende 2000, s/d).
1.2.3 – Espaços/Recursos materiais
1.2.3.1 - Complexo de Piscinas Foz do Cávado
O complexo é constituído pelos seguintes Espaços e/ou Equipamentos/Serviços:
- Clube de Saúde;
- Piscina interior com ondas;
- Piscina exterior de água salgada;
- Jacuzzi/hidromassagem;
- Jato de água;
- Piscina infantil;
- Solário;
- Hidroginástica.
Conselho de Administração
Gestor de Clientes
Receção
Utentes
Coordenador Geral das Escolas
de Natação
Professores
Utentes
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1.2.3.1.1 - Clube de Saúde - Health Club
Musculação e Cardiofitness
Nesta modalidade estão englobados todos os exercícios que exercitam os grupos
musculares consoante os objetivos pretendidos, sendo benéficos para melhorar o tónus
muscular, retardar o envelhecimento, prevenir o risco de acidentes cardiovasculares e
melhorar a postura corporal.
O ginásio de musculação e cardiofitness (ilustração 9) encontra-se equipado com
várias máquinas de cardiofitness, como também de musculação e pesos livres, tal como
se apresenta no quadro abaixo (tabela 1):
Tabela 1: Material do ginásio de musculação e cardiofitness.
Material Quantidade
Passadeira 5
Remo 2
Elíptica/Walker 4
Cicloergómetro braços 1
Cicloergómetro pernas 1
Step 1
Bicicleta estática 13
Banco de lombares/abdominais 1
Multifunções 1
Smith Machine 1
Banco Supino 3
Banco Abdominal declinado 1
Ketelbell 2kg-20kg 16
Halteres 1kg-10kg 20
Medicine Ball 5
Bosu 7
Barra Scott 2
Esteiras 20
Pesos livres 24
Leg extension 1
Leg Curl 1
Press pernas 1
Press pernas inclinado 1
Cadeira flexora 1
Adutor/Abdutor e Extensão/Flexão 1
Puxador/Remada horizontal 1
Remo T 1
Puxador vertical 2
Peck-deck 1
Press ombros 1
Press horizontal 1
Supino 1
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Ilustração 9 - Sala de cardiofitness e musculação.
Massagens
A massagem, de um modo geral, proporciona condições excelentes para
qualquer tipo de lesão ou recuperação,
induzindo uma profunda e duradoura sensação
de bem estar (ilustração 10).
Ilustração 10 - Sala de massagens.
Sauna Seca e Banho Turco
No Clube de Saúde poderá ainda disfrutar da Sauna Seca e Banho Turco
(ilustração 11), que têm um efeito calmante,
desintoxicante e terapêutico.
Ilustração 11 - Zona de sauna e banho turco.
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No Clube de Saúde, de acordo com a informação disponibilizada pela Esposende
2000 (s/d), ainda podem ser praticadas aulas de grupo, tais como:
i) Spinning: modalidade de grupo que se baseia na
simulação indoor da prática do ciclismo, através de
uma combinação de música, diferentes ritmos e
intensidades e um ambiente festivo, onde se
pretende criar um clima agradável para a prática de
exercício físico. Em termos fisiológicos, permite
uma melhoria do sistema cardiorrespiratório.
ii) Ginástica localizada/Pump/GAP: estas
modalidades de academia têm como principal
objetivo a melhoria do sistema neuromuscular, de
uma forma atrativa.
Revela-se como um meio eficaz de tonificação
muscular, redução da percentagem de massa gorda,
aumento da capacidade de realizar as tarefas diárias
e da densidade mineral óssea.
iii) Ritmos: esta modalidade compreende um
conjunto de atividades, nomeadamente, a ginástica
aeróbia, o step, o kickboxing e zumba.
A sala das aulas de grupo (ilustração 12), também contém materiais que
auxiliam essas aulas, tais como, esteiras, bandas elásticas, fitballs, bosus, steps, barras e
discos de pesos livres.
Ilustração 12 - Sala de aulas de grupo.
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No gabinete do ginásio (ilustração 13) encontram-se instrumentos de avaliação,
para poder avaliar os utentes e para posterior prescrição do exercício. Instrumentos
estes, como por exemplo a balança digital, cardiofrequêncimetros e fitas métricas.
Ilustração 13 - Gabinete do Clube de Saúde.
1.2.3.1.2 - Piscinas - Natação:
Relativamente a estes espaços existem as seguintes piscinas, que tem o seu
horário de funcionamento como adiante se refere:
- Crianças, Jovens e Adultos;
- Bebés (6 meses aos 3 anos);
- Grávidas e Classes de Terapia.
Horário (Piscina Interior):
Semana - 09h30 às 22h00.
Fim de Semana / Feriados - 09h30 às 20h30.
Horário (Piscina Exterior) 15 Maio a 12 Setembro:
Diariamente - 09h30 às 20h00.
A piscina interior (ilustração 14) com uma área de 600 m2 e um volume de 550
m3 é uma piscina de água aquecida, a uma temperatura média de 28º, vocacionada para
momentos de lazer, aprendizagem e/ou aperfeiçoamento da natação.
Completada com hidromassagem (temperatura média de 35º) e com som
subaquático, constitui um atrativo na região e mesmo no país, na medida em que, numa
cadência horária e durante cerca de 5 minutos, produz ondulação, proporcionando a
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sensação de presença do mar, num ambiente de máxima segurança e conforto. A sua
profundidade é crescente, atingindo no seu ponto máximo 1,80 metros. Esta tem uma
lotação instantânea de 300 utentes, funciona durante todo o ano, tendo uma lotação
máxima diária de 1200 utentes.
O complexo compreende ainda duas piscinas para crianças, de diferentes
profundidades e temperaturas adequadas a cada idade.
Relativamente à piscina exterior (ilustração 15) (funciona apenas na época
balnear) é uma piscina com água salgada, constituída por um espaço para crianças (área
de 88m2 e volume de 35m
3) e outro para adultos (área de 686m
2, volume de 872m
3 e
profundidade máxima de 2m). Esta tem uma lotação instantânea de 686 utentes,
funciona apenas na época balnear, tendo uma lotação máxima diária de 2744 utentes.
No que concerne à natação para bebés e de acordo com o definido pela
Esposende 2000 (s/d), o objetivo consiste em despertar o gosto e o prazer pelo convívio
em segurança com a água (adaptação ao meio aquático), desenvolvendo a sua noção
espácio-temporal, o domínio corporal na água e a autoconfiança. O acompanhamento
Ilustração 14: Piscinas.
Ilustração 15 - Piscina exterior (Fonte: TurisTrevo, 2010).
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feito pelos pais estreita ainda mais os laços afetivos, num meio altamente relaxante e
estimulante.
A hidroginástica é especialmente indicada para grávidas, idosos ou como
terapêutica para pessoas obesas ou com problemas de coluna e articulações. Em termos
articulares, o exercício na água permite grandes amplitudes de movimento, com uma
diminuição do impacto e da sobrecarga osteoarticular.
Nas piscinas, de modo a auxiliar as aulas de natação e hidroginástica, existem
equipamentos que permitem a melhoria do treino e das aulas, como é o caso das aulas
de adaptação ao meio aquático. Assim, os frequentadores desta instalação podem
usufruir de vários equipamentos, tais como, rolos de espuma, pranchas e argolas.
No exterior do complexo (ilustração 16), ainda se pode disfrutar da bonita
paisagem ao longo da marginal onde se encontra um longo circuito de manutenção, vias
para caminhar, andar de bicicleta e correr.
Ilustração 16 - Circuito de manutenção no exterior.
1.2.3.2 - Complexo de Piscinas de Forjães
Este complexo é composto por duas piscinas, abrangendo, então, os serviços de:
- Aprendizagem geral;
- Aprendizagem para bebés;
- Hidroginástica;
- Hidroterapia;
- Lazer.
Seguidamente, apresentaremos as características da piscina interior, como
também da piscina exterior, do Complexo de Forjães.
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- Piscina interior (ilustração 17):
- Área de 135 m2 - plano de água;
- Aquecida a 28º;
- 4 Pistas;
- Bar de apoio;
- Vestiários individuais e salas;
- Receção.
- Piscina Exterior (ilustração 18):
- Área de 320 m2 - plano de água;
- 6 pistas;
- Vestiários individuais e salas;
- Lotação instantânea - 300 utentes.
Ilustração 17 - Piscina interior de Forjães
(Fonte: Esposende 2000, s/d).
Ilustração 18 - Piscina exterior de Forjães
(Fonte: Esposende 2000, s/d).
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2. Estágio
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2.1 – Objetivos do estágio
2.1.1 – Gerais
Foram propostos como objetivos gerais, dar apoio no ginásio de musculação e
cardiofitness (Clube de Saúde), bem como aulas no meio aquático (natação e
hidroginástica), interagindo com vários tipos de população de modo a enriquecer os
conhecimentos na área de Desportos de Academia.
2.1.2 – Específicos
Pretendia-se que, como objetivos específicos, o aluno adquirisse competências
técnicas de intervenção metodológicas e pedagógicas em contexto de sala de
musculação, atividades fitness e atividades aquáticas. Neste seguimento foi proposto a
elaboração de um DVD didático, de modo a que o aluno adquirisse competência
superior no ensino e execução dos diferentes exercícios de treino de força. A aquisição
de um conhecimento prático da organização de uma empresa, direcionada para a
prestação de serviços, na área do exercício físico e saúde, foi, também, um dos objetivos
deste estágio profissionalizante.
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2.2 – Inserção do estagiário na entidade
No decorrer do estágio, o estagiário inseriu-se nas diferentes estruturas como um
dos técnicos responsáveis pelas atividades, como se pode averiguar nas figuras
seguintes (ilustração 19 e 20):
Ilustração 19 - Estagiário na estrutura técnica do ginásio do clube de saúde.
Diretor técnico (DT)
PhD José Vilaça
Horário: sexta-feira
(16h00m - 22h00m)
Técnico do exercicio físico
Prof. Carlos Carqueijó
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Prof. Lícinio
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Prof. Rui Cepeda
Horário: (sob consulta)
Técnico do exercicio físico
Procafd Paulo Pereira
Horário: (sob consulta)
Estagiário
Hugo Sousa
Horário: segunda a sexta
(09h00m - 13h00m)
Sexta (16h00m - 18h00m)
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Ilustração 20 -Estagiário na estrutura técnica da Escola de Natação.
2.3 – Caracterização da população-alvo
No decorrer do estágio contactou-se com diferentes escalões etários.
Relativamente à área da natação esteve-se em contacto com crianças, portadores de
deficiência mental, jovens com necessidades educativas especiais e população sénior.
Enquanto que, na área da musculação e cardiofitness, acompanhou-se um grupo mais
heterogéneo com idades compreendidas entre os 20 e os 80 anos.
Conselho de Administração
Gestor de Clientes
Receção
Utentes
Coordenador Geral das Escolas de
Natação
Professores
Prof. Paulo
Prof. Luciano
Prof. Hugo
(estagiário)
Prof. Tiago
Prof. Cristina
Prof. Adriano
Utentes
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Na natação, as turmas foram divididas segundo as suas necessidades, sendo
estas a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
(APPACDM), jovens com Necessidades Educativas Especiais das Marinhas e a turma
sénior Dar Vida aos Anos, de cariz social. Relativamente ao nível de aprendizagem a
população estava distribuída pelas turmas 2 e 16.
2.3.1 – APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão
Deficiente Mental)
Nesta turma estiveram presentes alunos portadores de deficiência mental, com
idades compreendidas entre os 9 e os 40 anos.
O caso que se acompanhou foi de um adulto com deficiência mental, devido à
contração de toxoplasmose por parte da sua mãe durante a gestação.
Segundo o Guia infantil (2012), a transmissão da toxoplasmose (toxoplasma
gondii) pode ser feita pelo consumo de frutas, verduras, e legumes mal lavados, sendo
transmitida ao feto através do sangue. Quando é contraída durante a gravidez pode
provocar um aborto espontâneo ou o nascimento sem vida do bebé. Aproximadamente
um em cada dez bebés nasce com uma infeção de toxoplasmose evidente. Alguns
podem morrer poucos dias após nascer, enquanto que os que sobrevivem podem sofrer
com infeções nos olhos, no fígado, e no baço, ou ainda, podem sofrer pneumonia e
apresentar icterícia (olhos e pele amareladas). Podem ainda sofrer também de doenças
mais graves, tais como, o retardamento mental, paralisia cerebral e ataques de
apoplexia (hemorragia cerebral que determina a suspensão da sensibilidade e do
movimento).
A promoção de atividades aquáticas para a criança portadora de deficiência
acontece tal como na criança normal, cada vez mais cedo na sua vida. Esta ênfase dada
à atividade neste meio, no período pré-escolar, resulta da descoberta dos benefícios
psicomotores e sociais que podem ser conquistados pela criança, para além dos de
ordem higiénica, de saúde e de segurança. Desta forma, o contacto com a água
provoca efeitos positivos na ativação do trabalho cardíaco, respiratório e metabólico,
como também, melhor circulação periférica e alívio da dor, particularmente em alguns
casos de deficiência motora pela menor sensibilidade das terminações nervosas e
quebra da tonicidade muscular (Varela, 1986).
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2.3.2 - NEE Marinhas (Centro Social Juventude Unida Marinhas –
Necessidades Educativas Especiais)
O conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) começou a ser
difundido a partir da sua adoção através do relatório Warnock, apresentado ao
Parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência,
Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales
(InterNEE, s/d). Este relatório surgiu no âmbito do 1º comité do Reino Unido,
presidido por Mary Warnock, com o intuito de rever o atendimento às pessoas
portadoras de deficiência.
Os resultados evidenciaram que uma em cada cinco crianças apresenta NEE, em
alguns períodos do seu percurso escolar, no entanto, não existe essa proporção de
alunos portadores de deficiência. Daí o aparecimento do conceito de NEE.
Neste seguimento, um educando tem NEE quando apresenta problemas de
aprendizagem no decorrer da sua escolaridade, exigindo uma atenção específica e a
utilização de diferentes recursos educativos em comparação com os colegas.
O conceito foi adotado em 1994 na “Declaração de Salamanca”, e redefinido
como abrangendo “todas as crianças ou jovens cujas carências se relacionam com
deficiências ou dificuldades escolares” (Unesco, 1994, p.6), compreendendo crianças
com deficiência ou sobredotadas, crianças da rua ou que trabalham, crianças de
populações remotas ou nómadas, crianças de minorias étnicas ou culturais e crianças
de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais. Em 1980, Philip Wood distinguiu
três níveis de caracterização das pessoas portadoras de deficiência, que apresentou na
Organização Mundial de Saúde, como se pode verificar no quadro seguinte (tabela 2):
Tabela 2:Níveis de caracterização das pessoas portadoras de deficiência (Fonte: InterNEE, s/d).
Deficiência
Deficiência representa toda a alteração do corpo ou da aparência física,
de um órgão ou de uma função qualquer que ela seja. Em termos gerais,
refletem perturbações ao nível do órgão.
Incapacidade Reflete as consequências das deficiências em termos de desempenho e
atividade funcional do indivíduo. Representam perturbações ao nível da
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Na tabela abaixo estão descritas algumas desvantagens de alunos com NEE (tabela 3):
Tabela 3: Desvantagens de alunos com NEE (Fonte: InterNEE, s/d).
Categorias
principais de
desvantagem
1. Desvantagem na orientação
(capacidade do sujeito para receber os sinais do meio, assimilá-los e
dar-lhes resposta adequada),
2. Desvantagem na independência física
(capacidade da pessoa ter uma existência independente),
3. Desvantagem na mobilidade
(capacidade da pessoa se deslocar no meio),
4. Desvantagem na capacidade de ocupação
(capacidade da pessoa para usar o seu tempo de uma forma normal, de
acordo com o seu sexo, idade e cultura)
5. Desvantagem na integração social
(capacidade da pessoa para estabelecer e manter relações sociais)
2.3.2.1 - Natação para a população com Necessidades Educativas Especiais
A natação, ou as atividades aquáticas, são fundamentais para um
desenvolvimento harmonioso das qualidades físicas, psicológicas e sociais de todas as
pessoas, independentemente das suas capacidades e limitações, que produz efeitos
benéficos para o aluno portador de deficiência, quer seja física ou mental.
Esta modalidade, para crianças/jovens com Necessidades Educativas Especiais
define-se como a capacidade do aluno em efetuar movimentos com segurança sobre e
própria pessoa.
Desvantagem
(handicap)
Diz respeito aos prejuízos sofridos pelo indivíduo devido à deficiência
ou incapacidade. Inclui aspetos referentes à adaptação do indivíduo na
sua interação com o meio.
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sob a água, uma vez que esta apresenta características que proporcionam o
deslocamento sem muito esforço, permitindo a execução de movimentos que fora de
água seriam difíceis ou até impossíveis de realizar.
A frequência destas aulas contribui para o fortalecimento e relaxamento
muscular, aumento do equilíbrio, diminuição de espasmos, aumento da amplitude dos
movimentos corporais, melhoria da postura.
As atividades aquáticas, segundo Araújo (2006) devem ser diversificadas
relativamente à sua organização e recursos materiais utilizados, de forma a motivar os
alunos para a prática desta modalidade e, consequentemente, fomentar socialização,
autoestima, autonomia, assim como auxiliar o seu processo de aprendizagem escolar.
Isto porque, a natação estimula o desenvolvimento cognitivo da criança/jovem com
Necessidades Educativas Especiais, no que diz respeito à aprendizagem,
conhecimento, concentração e atenção.
2.3.3 – DVA (Dar Vida aos Anos)
O projeto social denominado “Dar Vida aos Anos” é da responsabilidade da
autarquia de Esposende e da empresa municipal Esposende 2000, sendo desenvolvido
desde 1998, contemplando a prática de natação e hidroginástica, ginásio e ginástica de
manutenção, sob a forma de aulas de grupo, com caráter recreativo e de lazer.
Dada a crescente afluência a este projeto foram desenvolvidas atividades
desportivas nas diversas freguesias do concelho (Câmara Municipal de Esposende,
s/d).
O contínuo desenvolvimento do projeto pretende contribuir para o aumento da
qualidade de vida, quer em termos físicos (aumento da aptidão cardiovascular, dos
níveis de força e resistência muscular e manter e/ou atenuar a perda de flexibilidade,
coordenação e equilíbrio) quer sociais e psicológicos (interação social, autonomia e
independência, diminuindo o isolamento dos idosos) (Esposende 2000, s/d).
A nível físico, a população sénior pode apresentar diferentes graus de
mobilidade e autonomia, devendo-se avaliar esta característica para que se possa
delimitar objetivos das sessões e definir a variabilidade das mesmas.
Outro aspeto a avaliar é o grau de experiência nas atividades, uma vez que pode
ser um grupo que está a iniciar ou que já tem alguma experiência nas tarefas a realizar.
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2012/2013
Ou seja, se o grupo vai iniciar a atividade física deve-se preparar um plano básico e
geral, caso contrário, se o já vem com a prática regular deve-se dar continuidade ao
trabalho desenvolvido anteriormente (Geis, 2001).
2.3.4 - Turmas de aprendizagem
Com base nas fases e etapas de desenvolvimento, a instituição utiliza uma tabela
de acordo com a população, o momento e nível de aprendizagem (Anexo 1). Nestas
turmas são direcionadas aulas neste sentido, estando o estagiário em contacto direto
com a população com idades compreendidas entre os 4 e os 8 anos (turma 2) e os 15 e
os 30 anos (turma 16).
2.3.4.1 - Turma 2
Nesta turma encontram-se crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 7
anos, na fase de aprendizagem e adaptação ao meio aquático.
Tal como reitera Piaget (1970), o ser humano atravessa quatro estádios, sendo
estes:
- Sensório-Motor (do nascimento aos 2 anos);
- Pensamento Pré-Operacional (dos 2 aos 7 anos);
- Pensamento Operacional Concreto (dos 7 aos 12 anos);
- Pensamento Operacional Formal (dos 12 em diante).
Os estádios de desenvolvimento diferem uns dos outros e o conteúdo de cada um
consiste num sistema fechado, que determina a forma como se compreende e dá sentido
às experiências.
Este grupo encontra-se no estádio pré-operacional, uma vez que é marcado pelo
aparecimento da função simbólica, assinalando o início do pensamento.
A função simbólica refere-se à capacidade de criar símbolos para substituir ou
representar os objetos e de lidar mentalmente com eles.
Entre as principais manifestações da função simbólica temos a linguagem, a
imagem mental e o jogo simbólico. Embora tenham todas grande importância, nas aulas
deu-se maior ênfase ao jogo simbólico, uma vez que este manifesta a tendência realista
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da inteligência da criança nesta idade. Ou seja, a criança materializa objetos para o seu
jogo e/ou brincadeira. No caso das aulas de natação um rolo de espuma pode ser um
cavalo, um carro ou uma mota, por exemplo.
Neste estádio, de acordo com Abrunhosa e Leitão (2003), a criança manifesta
viva curiosidade por aquilo que a rodeia, mas interpreta as coisas sempre em função de
si, do seu esquema corporal e dos seus interesses. O seu pensamento é egocêntrico, visto
considerar-se o centro do mundo e ser incapaz de se colocar no ponto de vista de
outrem.
2.3.4.2 - Turma 16
A turma 16 engloba alunos com idades entre os 15 e os 30 anos, originando
vários momentos de aprendizagem.
Erikson (Tavares & Alarcão, 2005) defende que cada idade tem os seus
próprios conflitos sociais e emocionais. Assim, este psicólogo divide o
desenvolvimento psicossocial em 8 idades:
- 1ª idade: bebé (do nascimento até aos 18 meses);
- 2ª idade: criança de tenra idade (dos 18 meses aos 3 anos);
- 3ª idade: criança em idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos);
- 4ª idade: criança em idade escolar (dos 6 aos 12 anos);
- 5ª idade: adolescente (dos 12 aos 20 anos);
- 6ª idade: jovem adulto (dos 20 aos 35 anos);
- 7ª idade: adulto (dos 35 aos 65 anos);
- 8ª idade: idoso (a partir dos 65 anos).
Segundo esta divisão, a turma 16 é composta por adolescentes e jovens adultos.
Os adolescentes chegam à compreensão da sua singularidade como pessoa, adquirindo
a noção de que é um ser único, com identidade própria, mas inserido num meio social
onde tem vários papéis a desempenhar. O jovem adulto está preparado para
estabelecer laços sociais caracterizados pelo bem-querer, amizade, partilha e confiança
(Abrunhosa & Leitão, 2003).
As razões destes utentes para a prática de natação sob a orientação de um
professor são devidas de a quererem aprender a nadar ou melhorar a sua técnica de
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nado, questões terapêuticas e também devido ao início da sarcopénia, prevenindo a
perda de massa muscular e posteriormente de força.
2.3.5 – População Clube de Saúde
No clube de saúde, mais propriamente no ginásio de musculação e cardiofitness,
estive em contacto com vários escalões etários, nomeadamente jovens adultos, adultos e
idosos, ao auxiliar nas sessões de treino prescritas. No entanto, acompanhei mais
cuidadosamente, fazendo treino personalizado a três utentes, sendo eles um jovem
adulto com hábito de prática desportiva, uma utente de terceira idade e uma jovem
adulta obesa.
2.4 – Plano de atividades
2.4.1 - Horário de estágio
Relativamente ao horário de estágio a cumprir na instituição o aluno estagiário
esteve presente no local ao longo da semana para realizar as atividades indicadas, como
se pode observar na ilustração 21.
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Ilustração 21 - Horário das atividades.
Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
09:00 - 09:30
09:30 - 10:15 DVA - Natação
10:15 - 10:30
10:30 - 11:00
11:00 - 11:30
11:30 - 12:00
12:00 - 12:30
12:30 - 13:00
13:00 - 13:30
13:30 - 14:00
14:00 - 14:30
14:30 - 15:00
15:00 - 15:30
15:30 - 16:00
16:00 - 16:30
16:30 - 17:00
17:00 - 17:30
17:45 - 18:00
18:00 - 18:30
18:30 - 19:00
19:00 - 19:15
19:30 - 20:00
Ginásio Natação
24 horas
Turma 2 Turma 2
APPACDM NEE Marinhas
Turma 16
Total horas/semana
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2.4.2 – Cronograma
Inicialmente foi elaborado um cronograma de acordo com as férias e possíveis
faltas do estagiário, para que se obtivesse uma maior noção do tempo disponível para as
atividades a desenvolver.
Ilustração 22 – Cronograma.
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2.5 – Atividades desenvolvidas
Após definição do horário de estágio e do seu início, foram registadas todas as
atividades diárias (Anexo 9). Em geral as tarefas diárias incidiram na prescrição e
acompanhamento de sessões de treino no Clube de Saúde (ginásio de musculação e
cardiofitness), bem como também a monitorização de aulas de natação a diferentes
populações e momentos de aprendizagem.
2.5.1 – Ginásio / Clube de Saúde
2.5.1.1 – Sessões de treino
O tempo de estágio decorrido no ginásio, teve como intuito, maioritário, o
auxílio e correção de posturas e execuções de exercícios já prescritos. Apenas nos dois
últimos meses, na instituição, foi-me permitido o acompanhamento, individualizado, de
alguns utentes. Estes até ao momento não tinham realizado qualquer tipo de avaliação,
neste sentido tomei a iniciativa de efetuar avaliação física e respetiva prescrição do
exercício.
Para que existissem documentos de apoio elaborei alguns documentos de
orientações para o treino de força e cardiofitness (Anexo 10) e elaborei uma folha excel
para auxiliar nos cálculos de fórmulas aplicadas (Anexo 11), tendo como base
informações fornecidas em unidades curriculares, referentes ao primeiro ano do
mestrado a frequentar.
2.5.1.1.1 – Avaliações realizadas (bateria de testes – instrumentos e
protocolos)
Há vários anos que se iniciou a prática de avaliação e prescrição do exercício por
parte de ginásios, evoluindo, hoje em dia, para os treinadores pessoais. Isto é, torna-se
necessário conhecer o individuo antes de entrar num programa de treino para que
permita aos profissionais planificar exercícios, métodos de treino e intensidade de
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esforço de forma individualizada. Deste modo, para que se conheça o individuo, tem de
se realizar uma anamnese e aplicar testes físicos.
Na anamnese (Anexo 12) pretende-se despistar alguns fatores de risco, através
de questões sobre a sua história familiar e pessoal, bem como saber o estilo de vida e
nível de atividade física do individuo.
Para além dos sintomas e/ou doenças coronárias, também existem outros fatores de
risco, tais como:
morte de familiares diretos devido a doença com idade abaixo de 55 anos, se for
do sexo masculino ou menos de 65 anos se for do sexo feminino;
Ser fumador nos últimos seis meses;
Pressão arterial normal, igual ou inferior a 130 mmHg de sistólica e 80 mmHg
de diastólica;
Tomar medicação para pressão arterial;
Colesterol total superior a 200 mg/dl, LDL superior a 130 mg/dl ou HDL
inferior a 40 mg/dl;
Nível de glicemia em jejum igual ou superior a 100 mg/dl;
IMC superior a 30 kg/m2;
Perímetro da cintura maior que 102 cm para homem ou 88 cm para mulher;
Rácio cintura/anca maior ou igual 0,95 cm para um homem ou maior que 0.86
cm para uma mulher.
Admite-se que se situa em risco leve uma pessoa jovem (menos de 45 anos se
for homem e 55 se for mulher) e sem mais que um fator de risco, podendo ser aplicados
testes máximos ou entrar num programa de exercício vigoroso. No risco moderado
situam-se pessoas idosas (mais de 45 anos se for homem e 55 se for mulher) ou com
dois ou mais fatores de risco, aplicando-se testes submáximos e um programa de
exercício moderado. Se o individuo apresentar um ou mais sintomas, ou doença
cardíaca não deve ser testado sem a presença de um médico, nem começar um programa
de exercício sem autorização médica, sendo classificado como estando em risco elevado
(American College of Sport Medicine, 2010).
Mediante a aplicação de alguns testes físicos e através da interpretação dos
resultados obtidos é possível avaliar o nível de saúde e condição física. É através destes
dados que o profissional prescreve um plano de treino ajustado aos objetivos,
motivações e limitações do individuo. Após cumprido o plano de treino poderá
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proceder-se a uma reavaliação das várias componentes da condição física com a
finalidade de apurar o alcance dos objetivos propostos.
Como já foi referido anteriormente, foi realizada a anamnese, bem como o Par-Q
Test (Anexo 13), com o intuito de conhecer o utente no que respeita ao seu estilo de
vida e nível de atividade física, bem como verificar a presença de alguns fatores de
risco, através de questões sobre a sua história familiar e pessoal.
Antes da realização dos testes certifiquei-me sempre de que o utente não tinha
bebido qualquer bebida cafeinada nem fumado, tendo comido 1h30m antes. No que
respeita às avaliações realizadas, estas seguiram sempre as diretrizes propostas pela
ACSM (idem).
Tensão arterial
No que respeita à avaliação da tensão arterial (tabela 5), foi realizada na posição
sentado confortavelmente, com o braço direito em cima de uma mesa, onde se colocou e
ajustou o manguito do tensiómetro com a artéria braquial.
Composição corporal
Para a avaliação da composição corporal foram medidas as pregas cutâneas, os
perímetros, peso e altura, de modo a conhecer o seu Índice de Massa Corporal e a sua
percentagem de massa gorda. Na realização destas medições foi utilizado um
adipómetro para medir as pregas cutâneas, uma fita métrica flexível para medir a altura
e os perímetros e uma balança para medir o peso.
Nas tabelas abaixo (tabela 5 e 6) apresentadas estão indicadas as formas de
medição:
Tabela 4: Classificação dos Grupos Tensionais (Fonte: Direcção Geral da Saúde, 2007).
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Perímetros:
Tabela 5: Formas de medição – Perímetros.
Designação Imagem Local de medição
Torácico
Circunferência obtida ao nível
do ponto mesoesternal.
Cintura
Circunferência obtida na zona
de menos dimensão, por cima
do umbigo.
Anca
Circunferência obtida na zona
de maior dimensão da anca
Braço tenso
Circunferência obtida na zona
de maior dimensão na zona
bicipital
Braço contraído
Circunferência obtida na zona
de maior dimensão na zona
bicipital
Crural
Circunferência obtida na zona
de maior dimensão na zona da
coxa média
Geminal
Circunferência obtida na zona
de maior dimensão na zona
geminal
Pregas cutâneas
O avaliador deve destacar a prega com o indicador e polegar. O adipómetro deve
ser situado 1cm abaixo dos dedos.
Tabela 6: Formas de medição - Pregas cutâneas.
Pregas Direção da
Prega
Referência
Anatómica
P.Tricipital Posterior/Superior
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Optou-se por não se avaliar o Índice de Massa Corporal, visto que o seu
resultado não é fiável, uma vez que o peso corporal é resultado de vários constituintes,
entre eles, massa óssea, massa gorda e massa isenta de gordura, não nos fornecendo
resultados objetivos quanto à avaliação física do utente.
Assim, de modo a calcular a percentagem de massa gorda (tabela 7) foi aplicada
a equação de Jackson e Pollock (1978, citado em Garganta, 2003):
- Género feminino:
%MG = 0,41563 (S3) - 0,00112 (S32) + 0,03661 (idade) + 4,03653
- Género masculino:
Vertical
P.Supra-iliaca
Horizontal Anterior/Superior
P.Peitoral
Horizontal
Anterior/Superior
P.Abdominal
Vertical
Anterior/Superior
P.Crural
Vertical Anterior/Inferior
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%MG = 0,39287 (S3) – 0,00105 (S32) + 0,15772 (idade) – 5,18845
Em que (S3) é o somatório das 3 pregas de adiposidade tricipital, abdominal e supra-
ilíaca (idem).
Tabela 7 - Percentagem de gordura média para adultos (Fonte: adaptado de Heyward &
Stolarczyk, 1996, citado em Garganta, 2003).
Frequência cardíaca
A frequência cárdica de repouso foi obtida no momento após acordar de manhã,
uma vez que se encontrava com valores baixos após o descanso noturno.
Para obter a frequência cardíaca máxima (teórica), foi utilizada a equação
proposta por Tanaka: FCMáx = 208 - (0,7 x idade).
Para além destas duas frequências cárdicas, foram, também, estimadas as
frequências cardíacas de reserva e de treino através das seguintes equações propostas
por Karvonen (idem):
FC Reserva = FC Máxima – FC Repouso
FC Treino = (Intensidade do exercício x FC Reserva) + FC Repouso)
De acordo com Garganta (idem), a cada intensidade de treino corresponde um
objetivo específico:
- entre 60% e 70% - depleção de gordura;
- entre 70% e 80% - melhoria da aptidão física numa perspetiva de saúde;
- entre 80% e 90% - melhoria da aptidão física numa perspetiva de performance.
Teste de condição cardiorrespiratória (VO2máx)
Homem Mulher
Muito magro ≤ 5% ≤ 8%
Magro 6% - 14% 9%-22%
Aceitável 15% 23%
Gordo 16%-24% 24%-31%
Obeso ≥ 25% ≥ 32%
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Para testar a condição cardiorrespiratória, ou seja, determinar o VO2 máximo em
indivíduos com baixa aptidão física e sem hábitos de prática de atividade física foi
utilizado o teste da milha a andar, também conhecido por teste de Rokport. Antes da sua
realização foi assinado o consentimento informado (Anexo 14).
Protocolo:
Após um aquecimento com duração máxima de 5 minutos, o avaliado caminha o
mais rápido possível a distância de uma milha (1600 metros). No final do percurso
regista-se a frequência cardíaca através da utilização de um cardiofrequêncimetro, bem
como o tempo gasto para completar o percurso.
A determinação do VO2 máximo é feita a partir da seguinte equação proposta
por Kline (1987, citado em Garganta, 2003):
VO2máx = 132,853 - 0,034605 (PC) - 0,3877 (I) + 6,315 (S) - 3,2649 (T) -
0,1565 (FC)
Sendo:
PC: peso corporal; I: idade; S: Sexo (0: feminino, 1: sexo masculino), T: tempo
em minutos; FC: frequência cardíaca;
Para avaliar o VO2 máximo de um individuo treinado, foi utilizado outro teste,
nomeadamente o teste maximal proposto pela Universidade de Montreal em 1986, uma
vez que se aplica apenas a indivíduos que conseguem correr com fluência, apresentam
bons níveis de aptidão física e conseguem tolerar velocidades elevadas.
Protocolo:
- Deve-se fazer um aquecimento de cerca de 2 minutos onde se incluem algumas
acelerações;
- O teste inicia com a velocidade que permita o individuo correr (7 a 8 km/h);
- De 2 em 2 minutos aumenta-se a carga em 1 km/h;
- O teste termina quando o sujeito atinge a exaustão, não conseguindo correr
mais;
- No final regista-se a idade (em anos) e a velocidade máxima alcançada (em
km/h).
A fórmula para calcular a capacidade máxima de consumo de oxigénio (em
ml.kg-1
.min.-1
) é a seguinte (Garganta, 2003):
VO2 máx = 22.859 + (1,91 * VM) – 0,8664 * Idade + (0,0667 * VM * Idade).
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Sendo: VM – Velocidade Máxima; Idade (em anos). Como se pode averiguar na
tabela 8.
Força resistente
Os testes curl-up e push-up, foram os que se utilizaram para testar a força
resistente.
Protocolo do teste curl-up:
- o indivíduo deve estar deitado num colchão em decúbito dorsal, com os
joelhos fletidos e com as mãos em pronação colocadas ao lado do corpo;
- coloca-se uma fita adesiva no colchão junto aos dedos de cada mão e
outra que se distancie 8 centímetros da primeira;
- ao ritmo de um metrónomo (40bmp) o indivíduo deve efetuar o
movimento de curl-up (abdominal), de forma controlada até que os dedos toquem na
segunda fita adesiva (ângulo de 30º entre o tronco e o colchão, levantando só os
ombros);
- o teste termina quando o indivíduo não conseguir tocar com os dedos na
segunda fita adesiva três vezes.
Protocolo do teste push-up (American College of Sport Medicine, 2010):
Tabela 8 - Valores de referência para o VO2 máx relativo (ml/kg-1/min.-1) (Fonte: Garganta, 2003).
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- na posição de decúbito ventral, com as mãos à largura dos ombros,
coluna direita e cabeça no seu alinhamento, com ponta dos pés apoiadas no solo (para
os homens) ou com joelhos (para mulheres);
- o indivíduo deve tocar com queixo no solo sem tocar o estômago (zona
do ventre);
- durante o teste o indivíduo deve manter a posição correta;
- o teste termina quando o indivíduo deixar de ter a postura correta
indicando fadiga.
Força Máxima
Para calcular a repetição máxima (RM), foi utilizado o método de estimativa de
1RM, onde não se alcança a repetição máxima conseguida pelo indivíduo, devido ao
facto de este não estar treinado. Para tal existe um fator de conversão. A estimativa
apresentada por Lombardi (1989, citado em Garganta, 2003) permite estimar 1RM
tendo em conta a carga (kg) vencida e o número de repetições realizadas, sendo 10 o
limite máximo de repetições.
Protocolo (idem):
- aquecimento de 5 a 10 repetições com cerca de 50% da carga máxima
prevista;
- aplicação de uma carga superior, tendo em atenção se a carga aplicada
anteriormente foi muito elevada ou não;
- caso o indivíduo consiga vencer a carga aplicada sem sinais de fadiga
durante 6 repetições, para e é aplicada uma carga superior;
- entre cada tentativa o indivíduo repousa durante 1 minuto;
- quando indivíduo não atingir as 10 repetições com uma carga aplicada
consulta-se a tabela dos fatores de conversão (tabela 9) e multiplica-se a carga
pelo fator de conversão correspondente ao numero de repetições conseguidas.
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Métodos para o desenvolvimento da força
Vários autores têm vindo a estudar e a fomentar diversos métodos para o
desenvolvimento da força, de acordo com os diferentes objetivos. A tabela seguinte
(tabela 10) resume estes métodos.
Tabela 10 - Métodos para o desenvolvimento da força (Fonte: Vilanova, Martinez & Monge, 2002).
Flexibilidade
De modo a verificar o nível de flexibilidade, pode-se utilizar o teste sit and
reach. Neste teste é utilizado um banco de medição, próprio para o efeito, ou então
coloca-se uma fita métrica a partir do ponto de apoio dos pés.
Protocolo:
% 1 RM Nº Rep. Nº Series Vel. Exec. T. Recup. Objetivo
85% - 100% 1-5 3-5 Baixa 2’-5’ Força máxima
70% - 85% 5-10 3-5 Baixa 2’-4’ Força máxima
(hipertrofia)
75% 6-10 3-5 Máxima 4’-6’ Força explosiva
(máxima)
30% - 50% 6-10 3-5 Máxima 4’-6’ Força explosiva
(velocidade)
40% - 60% 20-30 3-5 Baixa 30’’-45’’ Força resistente
25% - 40% 25-50 4-6 Moderada Ideal Força resistente
Tabela 9 - Fatores de conversão para a estimativa de 1 RM (Fonte: Lombardi, 1989, citado em Garganta,
2003).
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- o executante está sentado com as pernas em extensão em que os pés se apoiam
numa caixa de medição. Este terá que ir o mais longe possível sobre a caixa de medição
com os membros superiores, mantendo os membros inferiores em extensão;
- após alcançar a distância máxima, terá que permanecer pelo menos 2 segundos
nessa posição, sendo registado esse valor;
- caso o indivíduo não consiga alcançar o nível dos pés será atribuído 0 cm.
2.5.1.1.2 - Prescrição
No que respeita à prescrição do exercício, acompanhei 3 tipos de população,
sendo elas, um indivíduo com hábitos de prática desportiva, uma pessoa sénior e uma
jovem obesa.
Utente A - Pessoa treinada, jogador de futebol na transição final de época até pré-época
(tabela 11).
Tabela 11 - Estratificação de risco do utente A.
O futebol é uma modalidade desportiva intervalada, com constante mudança de
intensidade e atividades. A imprevisibilidade dos acontecimentos e ações durante uma
Dados Valor apresentado Valor para se considerar
fator de risco É fator de risco?
Idade 23 ≥ 45 Não
Sedentarismo Pratica ≥ 30 min/dia Não
Colesterol
Total = 152mg/dl
LDL = -----
HDL = 67 mg/dl
Colesterol total > 200
LDL > 130
HDL < 40
Não
Glicémia em jejum 77 mg/dl ≥ 100 mg/dl Não
Fumar Não Pelo menos 6 meses Não
Doença na tiroide Não apresenta Apresentar disfunções Não
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partida exige que o atleta esteja preparado para reagir eficientemente a vários estímulos.
Ou seja, de acordo com a especificidade do jogo, o jogador de futebol necessita de
força, potência, velocidade, agilidade e resistência (Melo, 1997). Assim, visto que se
estava perante um utente em que o fator de risco era leve, praticante de futebol semi-
profissional em final de época, pretendeu-se dar ênfase ao trabalho de resistência,
agilidade, potência e velocidade. Contudo, uma vez que se tratava de um indivíduo
magro e com pouca massa muscular, houve a necessidade de, depois de obter resistência
muscular, realizar trabalho de hipertrofia. Ao longo das sessões foi proposto que
continuasse a ter contacto com a bola para não perder as suas capacidades técnicas, bem
como, também praticasse natação como forma de relaxamento muscular.
De acordo com a sua disponibilidade, foi prescrito o treino para 3 sessões
semanais (Anexo 18) a cumprir no ginásio de musculação e cardiofitness, para além da
prática de futebol (técnica) e natação. Com isto, pretendeu-se que o utente praticasse
atividade física pelo menos 5 dias por semana, de forma variada.
Utente B - População especial (uma senhora em idade sénior) (tabela 12)
Tabela 12 - Estratificação de risco utente B.
Esta utente ao frequentar o ginásio pretendia manter a sua condição física,
mantendo-se ativa. Como se pode verificar pelos dados apresentados, na tabela acima,
trata-se de uma utente sénior em que o seu fator de risco é moderado. Assim, pretendeu-
se dar ênfase ao treino de força para atenuar o decréscimo de massa muscular. Foram
Dados Valor apresentado
Valor para se
considerar fator de
risco
É fator de risco?
Idade 67 ≥ 55 Sim
Sedentarismo Pratica ≥ 30 min/dia Não
Colesterol
Total = 170mg/dl
LDL = -----
HDL = ----
Colesterol total > 200
LDL > 130
HDL < 40
Não
Glicémia em jejum 110 mg/dl ≥ 100 mg/dl Sim
Fumar Não Pelo menos 6 meses Não
Doença na tiroide Não apresenta Apresentar disfunções Não
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prescritas 3 sessões semanais (Anexo 19) para que, de acordo com a sua
disponibilidade, realizasse as mesmas alternadamente.
Utente C – Jovem obesa (tabela 13)
Tabela 13 - Estratificação de risco utente C.
Neste caso, desta jovem obesa, fumadora e sedentária (risco moderado) optou-se
pela aplicação do treino combinado. Isto porque se verifica que há um efeito crónico
positivo sobre o nível de perda de gordura corporal relativa, através da combinação de
treino de força e treino aeróbio. Este tipo de treino permite aos treinadores uma
diversificação no planeamento das sessões de treino que atenda às preferências dos
praticantes e diminui a monotonia, permitindo uma mudança na rotina de treino, sem
alterar o objetivo principal, que é o aumento do gasto energético (Vilaça, Bottano &
Santos, 2011).
Desta forma, foram construídas sessões de treino variadas (Anexo 20),
alternando exercícios aeróbios, com intensidade entre 60% e 70% (depleção de gordura)
e exercícios de força de intensidade entre 40% e 60% (força resistente), evitando
exercícios com impacto devido ao peso corporal poder provocar lesões articulares.
Dados Valor apresentado
Valor para se
considerar fator de
risco
É fator de risco?
Idade 24 ≥ 55 Não
Sedentarismo Não pratica ≥ 30 min/dia Sim
Colesterol
Total = 160mg/dl
LDL = -----
HDL = -----
Colesterol total > 200
LDL > 130
HDL < 40
Não
Glicémia em jejum 80 mg/dl ≥ 100 mg/dl Não
Fumar Há 10 anos Pelo menos 6 meses Sim
Doença na tiroide Não apresenta Apresentar disfunções Não
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2012/2013
2.5.1.2 – DVD didático
No âmbito do clube de saúde foi-me proposto realizar um DVD didático com o
intuito de demonstrar e explicar a realização de alguns exercícios.
Este trabalho foi desenvolvido ao longo de todo o estágio, uma vez que se tratou
de um processo moroso, seguindo um guião (Anexo 15), devido à cuidada seleção e
análise de artigos científicos, filmagens e respetivo tratamento de vídeo.
Foram, então, abordados movimentos de agachamento, press de peito, puxada
alta dorsal, ombros, bíceps, tríceps e abdominal, sendo apresentadas variantes para cada
um.
Cada um dos movimentos, foi filmado de acordo com o plano anatómico mais
favorável para melhor compreensão dos mesmos, elaborando-se, também, um guião
para cada exercício (Anexo 16).
Estas filmagens foram reforçadas com algum texto de apoio, retirado de
referências bibliográficas que se podem analisar no dossier de estágio.
Ao longo de toda a elaboração do DVD foram assinalados aspetos positivos tais
como, a cuidada análise, exemplificação e explicação de cada exercício, como também
a qualidade das filmagens. A possível aplicação de outro programa com melhor
qualidade na edição de vídeo e a utilização de duas câmaras no momento das filmagens,
bem como a marcação (com uma cruz) do local onde o modelo se tem de colocar a
realizar o exercício, foram registos de aspetos a melhorar.
Apesar de serem poucos exercícios, a entidade de acolhimento de estágio
demonstrou agrado com o trabalho desenvolvido, e pretende dar continuidade ao
mesmo.
2.5.1.3 – Lista de exercícios
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Este utensílio surgiu por iniciativa própria tentando acrescentar um pouco mais
ao anteriormente realizado (solicitado por parte da entidade de acolhimento)
construindo uma aplicação para os utentes do ginásio de musculação e cardiofitness.
Assim, devido ao empenho de se querer dar continuidade ao trabalho desenvolvido no
ponto anterior, decidiu-se realizar uma lista de exercícios (Anexo 17). Esta tarefa surgiu
com o intuito de servir de base para os vídeos do DVD. Ou seja, a entidade pretendia
desenvolver uma aplicação para que os seus utentes pudessem acompanhar os seus
treinos, tendo a demonstração e explicação de cada movimento/exercício a executar.
Para a entidade, esta lista também servirá de base para que os seus monitores no
momento da prescrição do exercício a possam consultar, evitando terminologias
diferentes entre monitores, bem como a utilização de treinos desajustados ao utente,
tornando-se flexível e ajustável.
Como se pode constatar, esta ferramenta de trabalho encontra-se dividida por
zonas anatómicas (peito, costas, ombros, membros inferiores, bíceps, tríceps, antebraço
e abdominais), tendo ainda separadores de exercícios combinados e propriocetivos. Para
cada movimento é apresentada uma imagem, nome do exercício e tipo de carga (peso
livre, máquina ou peso do corpo).
A construção desta lista espera-se proveitosa, no entanto também devia conter
mais informações, como a indicação se é um exercício mono ou poliarticular, códigos
para facilitar a nomenclatura dos mesmos, bem como a especificidade dos músculos
envolvidos.
2.5.2 – Natação
A escola de Natação funciona em Esposende no complexo de piscinas Foz do
Cávado e em Forjães nas piscinas municipais locais. É organizada por turmas de acordo
com as idades e momentos de aprendizagem de cada aluno, existindo um professor
responsável por cada turma.
No início do ano letivo foi fornecido a cada professor o “Guia do professor
2012/2013” (Anexo 8), onde se podem observar as etapas de aprendizagem e normas
orientadoras para cada nível de aprendizagem, deveres do professor e a calendarização
de atividades a desenvolver ao longo do ano letivo.
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2012/2013
Neste sentido, para que exista um acompanhamento e para que os alunos
acompanhem a sua evolução, o ano letivo da escola de natação funciona de setembro a
junho, dividindo-se em três períodos, existindo avaliações trimestrais. O estagiário
participou nas atividades desta valência nos 1º e 2º períodos, acompanhando uma
avaliação trimestral, uma vez que o tempo de estágio terminava no final do 2º período e
também, porque de momento, não se carecia de professores de natação para as turmas
de aprendizagem a funcionar.
2.5.2.1 – Aulas de aprendizagem
A adaptação ao meio aquático implica alterações de comportamento de natureza
psicológica que condicionam as componentes básicas inerentes ao ato de nadar, sendo
elas, equilíbrio, respiração e propulsão. Assim, é necessário compreender as reações e
atitudes dos alunos face ao meio aquático, tendo a unidade de ensino/programa
convenientemente orientado para que se consiga a correta adaptação ao meio aquático.
Como já foi mencionado anteriormente, a instituição utiliza uma tabela (Anexo
1) de acordo com o momento e nível de aprendizagem, tendo como base as fases e
etapas de desenvolvimento/aprendizagem da natação.
2.5.2.1.1 - Fases de desenvolvimento:
Nas diversas fases de desenvolvimento foram fomentadas as seguintes
capacidades (Carvalho, 1982):
Equilíbrio:
- entrada no meio aquático;
- equilíbrio vertical com apoio das mãos;
- equilíbrio vertical sem apoio das mãos;
- tomada de consciência da força de impulsão;
- equilíbrio horizontal (ventral/dorsal) com apoio das mãos;
- equilíbrio horizontal (ventral/dorsal) sem apoio das mãos;
- alterações de equilíbrio;
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- equilíbrios em função das ações propulsivas;
- saltos.
Respiração:
- molhar a cara;
- mergulhar a cabeça e abrir os olhos;
- expiração no meio aquático;
- expirar ritmadamente;
- expirar ritmadamente associado ao batimento de pernas
alternado;
- ritmo respiratório associado ao movimento de braços;
- controlo da respiração.
Propulsão:
- movimentos de pernas alternados, com apoio (ventral e dorsal);
- movimentos de pernas alternados, sem apoio (ventral e dorsal);
- movimentos de braços alternados, com apoio (ventral e dorsal);
- exploração das capacidades propulsivas;
- propulsão de acordo com as técnicas.
2.5.2.1.2 – Etapas de desenvolvimento
Nas etapas de desenvolvimento foram fomentadas as seguintes capacidades
(idem):
Familiarização:
- transmitir a necessária confiança que propicie estar dentro de água
com o sentimento de agradabilidade, vencendo possíveis e prováveis
inibições e consequentes reflexos de defesa;
- objetivos específicos: equilíbrio vertical e expirar no meio aquático.
Aquisição do equilíbrio horizontal:
- a aquisição da capacidade de deslizar na posição horizontal e
dorsal;
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- objetivos específicos: consciência da força de impulsão,
equilíbrio ventral e dorsal com e sem apoio, saltos, alterações de
equilíbrio, expirar ritmadamente com batimentos de pernas alternados,
movimento de pernas alternados com e sem apoio.
Aquisição do ritmo respiratório:
- a capacidade de associação da respiração ao movimento de
braços e pernas determina o “saber nadar”;
- equilíbrio em função das ações propulsivas, associação da
respiração ao movimento de braços e pernas, movimento de braços
alternados com apoio ventral e dorsal.
2.5.2.1.3 – Tempo de aula e temperatura da água
O tempo da aula está dependente da temperatura da água, da temperatura
ambiente, das tarefas a cumprir na sessão e estas, por sua vez, são consequentes do nível
de aprendizagem dos alunos.
Segundo a Federação Internacional de Natação (FINA) a temperatura da água
deve estar entre os 25º e os 28º (Federation Internationale de Natation, 2012),
permitindo, se a sessão for bem orientada, ter uma aula de 45 a 50 minutos. As crianças
até aos 6 anos têm menor capacidade de suportar o frio, pelo que o professor deve estar
atento a sinais como os lábios roxos e tremuras (Carvalho, 1982). Desta forma as aulas,
em ambas as turmas, tinham uma duração de 45 minutos.
2.5.2.1.4 - Turma 2
As aulas da turma 2 apresentaram uma vertente lúdica para que os alunos se
adaptassem ao meio aquático e adquirissem hábitos e gestos das técnicas de crol e
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costas. Tendo como base a tabela de momentos e níveis de aprendizagem (Anexo 1)
foram realizadas aulas para este escalão etário, seguindo o mesmo princípio da aula
standard (Anexo 2).
Desde os primeiros anos de vida, as crianças gastam grande parte do seu tempo
a brincar, a jogar, entre outras atividades. Estas atividades lúdicas exercem um papel
fundamental para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e moral das crianças,
sendo estes os momentos que se devem valorizar nas atividades infantis. Neste
sentido, o jogo propicia um ambiente favorável ao interesse e à motivação da criança
não apenas pelos objetos que o constituem, mas também pelo desafio que as regras
impõem numa situação imaginária que pode ser considerada um meio para o
desenvolvimento do pensamento abstrato.
O jogo é uma atividade dinâmica e de prazer desencadeada por um movimento
próprio, desafiando e motivando o jogador para a ação, permitindo por vezes, uma
ponte para o conhecimento (Chateau, 1975).
No decorrer das aulas o estagiário teve como tarefas auxiliar o professor
responsável pela turma no acompanhamento e efetuar correções dos exercícios. Na
primeira avaliação trimestral todos os alunos se encontravam no momento de
aprendizagem branco, nos níveis 1 e 2.
2.5.2.1.5 - Turma 16
Nesta turma teve de existir uma articulação entre os professores presentes para
que se conseguisse atender às necessidades de cada aluno, visto existirem diferentes
níveis de aprendizagem e diferentes objetivos a cumprir pelos utentes. Assim, as aulas
foram ao encontro do momento em que cada aluno se encontrava, ou seja,
aprendizagem dos estilos de crol, costas, mariposa e bruços, sendo para uns a iniciação
dos quatro estilos e para outros a correção técnica de alguns gestos.
Foi uma turma que o estagiário não acompanhou com muita assiduidade, visto
que as aulas eram aos Sábados, convergindo com atividades fora do estágio de que era
responsável. Assim, o estagiário nas aulas em que lhe foi possível estar presente ficou
com um grupo de alunos orientando-os para os seus momentos de aprendizagem,
amarelo e verde, do nível 4 ao nível 8.
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2.5.2.2 – Aulas de cariz social
2.5.2.2.1 – DVA
Nestas sessões estavam presentes quatro professores/monitores para acompanhar
os utentes. Inicialmente, no decorrer das sessões os professores limitavam-se a oferecer
apoio aos utentes fazendo “transportes de idosos”/”passeio pela piscina” através de
rolos de espuma, sem que fosse ensinado algum gesto natatório.
De acordo com algumas limitações físicas, principalmente a nível da agilidade,
visto que se trata de uma população sénior, o objetivo principal seria fazer com que os
utentes se sentissem bem no meio aquático.
O papel do professor torna-se essencial nestas sessões, já que ele é o responsável
pela execução correta e eficaz das mesmas. É o professor que faz com que o grupo
funcione, que cada utente se aceite a si e aos outros tal como são, sem dar lugar a
complexos corporais e/ou vergonha na realização de exercícios. Para tal, o professor
desempenha duas funções paralelas, uma como técnico e profissional da atividade
física, detentor de conhecimentos teóricos e práticos, transmitindo-os da melhor
maneira. A outra função abrange orientação, humanidade e amizade, agindo menos
como técnico e mais como psicólogo e amigo, proporcionando um clima acolhedor na
aula, além de orientar e organizar o grupo (Geis, 2001).
Assim, o estagiário tomou a iniciativa de melhorar as sessões sempre que
possível, responsabilizando-se pela integração, relacionamento e comunicação aluno-
professor e aluno-aluno, criando um clima de amizade e um ambiente agradável, para
que não estivessem nas aulas apenas com o objetivo de realizar uma atividade física mas
também para se relacionarem e conviverem com outras pessoas.
Quanto às atividades em si, o nível em que esta turma se situava era o momento
branco nos níveis 1 e 2 (Anexo 1), sendo na sua maioria proposta a realização de
batimentos com e sem apoio nas técnicas de crol, costas e bruços.
2.5.2.2.2 – NEE
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Sem que existisse orientações por parte da professora da instituição responsável
pela turma, acompanhei alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos
que, de acordo com a classificação internacional de deficiências, incapacidades e
desvantagens, apresentam dificuldades na adaptação e interação com o meio, ou seja
handicap (desvantagem no processo de aprendizagem). Assim, por minha iniciativa
criei os meus próprios métodos de explicação e forma de lidar com estes jovens, tendo
como objetivo que eles realizassem batimentos com e sem apoios e fossem buscar
objetos ao fundo da piscina, proporcionando o bem-estar no meio aquático. Isto
porque para estes alunos podem-se delinear alguns objetivos de caráter simples, de
forma a elevar as suas capacidades e habilidades nesta área, tais como: coordenar a
inspiração e a expiração (em diversas situações), flutuar em equilíbrio e deslocar-se
(em diferentes posições) e mergulhar a cabeça e o corpo na água.
Tendo em atenção as dificuldades de compreensão e aprendizagem de gestos
técnicos de natação, pretendeu-se incutir alguns desses gestos natatórios através da
explicação, exemplificação e acompanhamento dos exercícios de forma cuidada.
Devido à agitação e estado de ansiedade dos alunos, por vezes houve alguma
dificuldade em variar as aulas ao nível da sua própria organização, na utilização de
materiais e até no que diz respeito às atividades propostas, uma vez que se pretendia
motivar os alunos para a frequência das aulas e, consequentemente, promover o
convívio social, autoestima e autonomia. Isto porque, a natação estimula o
desenvolvimento cognitivo da criança/jovem com Necessidades Educativas Especiais,
no que diz respeito à aprendizagem, conhecimento, concentração e atenção.
2.5.2.2.3 – APPACDM
No decorrer destas sessões, em conjunto com a terapeuta da instituição,
desenvolveram-se jogos e brincadeiras, pretendendo-se dar enfase à aquisição do
equilíbrio, tendo em vista o objetivo de fazer o aluno caminhar e deslocar-se, sentindo-
se confortável no meio aquático, sabendo que uma das suas principais dificuldades é o
mover-se e deslocar-se.
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As aulas de índole lúdico foram pouco variadas, no entanto o aluno sentia-se
feliz e confortável na minha companhia, disfrutando dos momentos no meio aquático,
através do caminhar, tendo de apanhar bolas espalhadas na piscina e devolver ao
professor e imitando o andar de bicicleta com rolos de espuma ou agarrado ao cais da
piscina (Anexo 4).
2.5.2.3 – Festival Natal em Movimento
No dia 1 de dezembro de 2012 a Esposende 2000 EEM promoveu o “IV Festival
de Natal” envolvendo os alunos das Escolas de Natação “O Ondinhas” e “A Boguinha”
e respetivos professores. A atividade decorreu nas Piscinas Foz do Cávado, entre as 10 e
as 12 horas.
Foram várias as atividades que os utentes e respetivos familiares puderam
usufruir, proporcionando vários momentos lúdicos, desportivos e de convívio familiar
próprio do espírito natalício. Essas
atividades foram, gincanas aquáticas,
jogos de voleibol e polo aquático,
natação pura, saltos para a água, sessões
de hidroginástica e hidrokid’s, zumba e
muitas brincadeiras num insuflável
aquático.
Apoiei toda a preparação das
atividades desenvolvidas com elaboração
de um documento orientador (Anexo 6),
no próprio dia orientei os alunos de que era responsável e prestei auxílio nas estações de
gincana.
2.5.2.4 – Reflexão das atividades de natação
Como já foi referido, deve-se planear, avaliar periodicamente e variar os
exercícios para um mesmo objetivo. Quero com isto dizer que os professores se
Ilustração 23: Festival de Natal.
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acomodaram às suas aulas e não demonstram evolução, mesmo tendo alguns anos de
experiência na área.
Há professores que são verdadeiros “crânios” da modalidade mas não sabem
ensinar; pelo contrário, outros parecem ensinar mais do que aquilo que sabem. Estes não
realizam qualquer milagre, apenas reúnem um conjunto de condições que lhes
propiciam esses resultados, tais como:
- predisposição para ensinar;
- aplicação dos principio e escolha dos métodos, técnicas e meios à
especificidade da modalidade;
- estabelecer uma relação dialogante com os alunos;
- conhecimento dos princípios de didática geral.
De um modo geral, este último ponto é fulcral e é nele que a maioria dos
professores da instituição demonstram maiores dificuldades, visto que a didática não se
dedica tanto ao que vai ser ensinado mas sim à forma como deve ser ensinado. Não
basta conhecer bem o conteúdo da modalidade para se conseguir bons resultados. É
necessário uma conveniente formação didática que passa pelo estudo e pela experiência.
Didática é pois a arte de ensinar e não pode separar a teoria da prática que deve
fundir-se num só corpo, conduzindo à realização plena, através de uma orientação
ajustada às diferentes capacidades individuais e aos meios disponíveis (Carvalho, 1982).
Em ambas as turmas não existia um planeamento diário e/ou semanal, havendo
exercícios standard para os momentos de aprendizagem, nem reflexões sobre os
mesmos. Deste modo, o estagiário entendeu construir um exemplo de plano de aula com
exercícios realizados nas mesmas, para que se tenha um suporte escrito para as
atividades realizadas (Anexo 2).
A planificação é um método que todos os professores devem utilizar, pois é
imprescindível no processo de ensino/aprendizagem. Assim sendo, o plano de aula
representa o ponto de partida e união entre o conteúdo programático e teórico e a
realidade da turma, permitindo o desenvolvimento das suas capacidades, habilidades e
os conhecimentos dos alunos.
A planificação “é uma actividade que consiste em definir e sequenciar os
objectivos do nosso ensino e da aprendizagem dos nossos alunos, determinar processos
para avaliar se eles foram conseguidos, prever algumas estratégias de
ensino/aprendizagem e seleccionar materiais auxiliares” (Tavares & Alarcão, 2005,
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2012/2013
p.158), tornando-se um instrumento essencial que permite organizar a aula em
diferentes momentos, estipulando o tempo, designando os conteúdos, as competências e
os descritores de desempenho.
Nesta sequência é utilizada pelo professor como um orientador, um guia da aula,
mas em qualquer momento, se necessário, pode ser alterada, visto ser um instrumento
flexível, tornando-se para o docente um instrumento de apoio fulcral. Quando se
planifica é necessário ter em conta uma série de fatores, desde estratégias a utilizar para
motivar os alunos, o tipo de material a ser empregue em sala de aula e as atividades e
exercícios a realizar. Em síntese, a planificação é algo flexível e a qualquer momento, se
oportuno, alterada; é um método imprescindível e facilitador no processo de
ensino/aprendizagem, pois o professor, através dela, consegue verificar se os conteúdos
foram lecionados de forma adequada.
A posteriori, é fulcral que o docente realize uma reflexão acerca do seu plano de
aula. Esta origina a revisão da própria aula, para que se torne mais rentável/produtiva
futuramente, indo de encontro com o que se pretende lecionar. Tornando-se também um
fator chave no desenvolvimento e superação dos obstáculos de modo a colmatar as
lacunas evidenciadas na sua prática. Ou seja, a reflexão tem um caráter imprescindível
na prática pedagógica, na medida em que permite repensar acerca das metodologias e
das estratégias utilizadas, pois o “ensino reflexivo implica assim uma preocupação
activa com objectivos e consequências, bem como com significados e eficiência técnica.
Ele combina a capacidade de questionar com atitudes de espírito aberto e os professores
terão de ser continuamente monitores, avaliadores e reverem com frequência a sua
prática” (Alarcão, 1996, p.57).
No que concerne à avaliação, trata-se de um elemento integrante e facilitador das
práticas pedagógicas, permitindo avaliar se os alunos adquiriram os conhecimentos. A
avaliação é considerada como ponto de partida do ensino, que consente avaliar não só
os resultados mas também os processos de aprendizagem, ou seja, é um método
imprescindível no processo de ensino e aprendizagem, pois permitiu-nos auxiliar os
alunos, através de um apoio pedagógico, uma vez que a “avaliação antes de permitir
dados para a classificação, é um processo de natureza diagnóstica e formal, que leva
docentes e alunos a reformularem objectivos, estratégias e meios, a determinarem as
dificuldades de aprendizagem e a anunciarem os tipos de apoio ou reforço a levar a
cabo” (Marques, 1985, p.68). Tornou-se necessário, ao longo do processo de
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aprendizagem, verificar se os objetivos foram alcançados, isto é, se o nível dos alunos
se adequa ao ritmo de ensino, o que por vezes não se constatava. Por consequência,
adaptamos os conteúdos consoante o nível de aprendizagem dos alunos, ou seja, “a
avaliação dos saberes dos alunos terá que ser o ponto de partida do processo de ensino”
(Boggino, 2009, p.81).
Assim, para que os professores possam observar e ter a perceção em que
momento e nível de aprendizagem se situa cada aluno, foram realizadas avaliações
através da observação direta. Eu acompanhei apenas a primeira avaliação em conjunto
com os professores responsáveis pelas turmas, através do preenchimento de uma folha
de excel e posteriormente de uma outra que era fornecida ao aluno com a avaliação e
algumas observações (Anexo 7). Não foi possível ficar com as fichas de avaliação nem
com a folha excel preenchidas porque os professores assim não o entenderam.
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Apontamento Final
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Findado o estágio profissionalizante e este documento, podemos afirmar que os
objetivos, colocados inicialmente no plano de estágio, foram alcançados, uma vez que
foi possível dar apoio no ginásio de musculação e cardiofitness, bem como nas aulas no
meio aquático (natação), interagindo com vários tipos de população de modo a
enriquecer os conhecimentos na área de Desportos de Academia. Apenas não foi
possível, assumir a monitorização de aulas de grupo em sala, nem hidroginástica, uma
vez que na entidade já existiam muitos instrutores para as mesmas, decidindo-se
encaminhar essa ocupação de tempo ao encontro das necessidades da instituição
tornando viável o tempo do estágio.
Assim, foi obtida uma grande experiência resultado da aquisição de
competências técnicas de intervenção metodológicas e pedagógicas em contexto de sala
de musculação, atividades fitness e atividades aquáticas. Neste seguimento foi
elaborado um DVD didático, de modo a que o aluno adquirisse competência superior no
ensino e execução dos diferentes exercícios de treino de força. A aquisição de um
conhecimento prático da organização de uma empresa, direcionada para a prestação de
serviços, na área do exercício físico e saúde, foi, também, um dos objetivos bem
conseguidos desta etapa de formação teórico-prática.
Foi, também, possível deixar a marca pessoal e profissional, devido aos laços de
amizade que se estabeleceram e à proposta que ficou em aberto de novas ideias para o
sucesso da empresa. Ou seja, a criação de uma aplicação onde os utentes possam
consultar a sua área pessoal, com o tipo de inscrição, aulas frequentadas, planos de
treino e respetivos exercícios.
Ao longo do estágio, identificámo-nos com unidades curriculares frequentadas
ao longo do primeiro ano do presente curso. Nas aulas de natação foram retiradas
aprendizagens práticas das unidades curriculares de Actividade Física para Populações
Especiais, Adaptação Funcional ao Exercício, Aconselhamento e Treino Psicológico,
Actividades Aquáticas e Intervenção Pedagógica, uma vez que em atividades no meio
aquático teve de se ter em atenção a variabilidade das populações, interagindo de forma
diferenciada em cada uma delas. No ginásio de musculação e cardiofitness existiu uma
forte compatibilidade com as unidades curriculares de Biomecânica do Exercício,
Seminários (Nutrição e Exercício; Lesões Desportivas; Saúde e Desporto; Avaliação
Antropométrica; Ética e Filosofia do Desporto), Avaliação e Prescrição do Exercício
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Físico, Actividade Física para Populações Especiais, Treino personalizado e
Musculação e Cardiofitness, já que se teve de colocar em prática os conhecimentos
biomecânicos sobre execução de exercícios tanto no acompanhamento de treinos como
na elaboração do DVD didático, esteve-se em contacto com populações especiais, bem
como por vezes se teve de efetuar um acompanhamento mais cuidado e personalizado
com os utentes.
Em suma, ao longo dos vários meses de estágio foi ganhando força a ideia de
que, para além do conhecimento científico que, todos nós temos de possuir para
podermos desempenhar bem as nossas tarefas, também devemos ter a capacidade de
relacionar-se com os outros. Isto é, sermos claros, concretos, assertivos, empáticos,
reconhecedores, situacionais, flexíveis, bons comunicadores, observadores, perspicazes
e exigentes.
Trabalhar na área dos desportos de academia “é uma viagem com várias
paragens, só entra quem quer e às vezes sai quem não consegue” (Lança, 2013).
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2012/2013
Bibliografia
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Memória portuguesa. (24 de dezembro de 2009). Obtido em 22 de abril de 2014, de
Memória portuguesa: http://terrasdeportugal.wikidot.com/esposende
Piaget, J. (1970). A psicologia. 4ª edição. Amadora: Bertrand.
Tavares, J., & Alarcão, I. (2005). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem (6ª
reimpressão ed.). Lousã: Edições Almedina.
TurisTrevo. (2010). TurisTrevo - casas de férias. Obtido em 26 de abril de 2014, de
TurisTrevo - casas de férias: http://www.turistrevo.net/products/concelho-de-
esposende/
UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca e enquadramento da acção: na área das
necessidades educativas especiais. Salamanca: Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura - Ministério da Educação e Ciência de
Espanha.
Mestrado em Ciências do Desporto - Desportos de Academia
2012/2013
Hugo Manuel Alfaiate de Sousa 59
Varela, A. (1986). Uma metodologia do ensino da natação para pessoas portadoras de
deficiência (Vol. XI). Lisboa: Centro de documentação e informação - ISEF.
Vilaça, J., Bottarro, M., & Santos, C. (2011). Energy Expenditure Combining Strength
and Aerobic Training. Journal of Human Kinetics Special Issue, pp. 21-25.
Vilanova, N. G., Martinez, A., & Monge, A. (2002). La tonificacíon muscular (2ª ed.).
Barcelona: Editorial Paidotribo.
Mestrado em Ciências do Desporto - Desportos de Academia
2012/2013
Hugo Manuel Alfaiate de Sousa 60
ANEXOS
Anexos
Anexo 1 - Tabela de momentos e níveis de aprendizagem
Anexo 2 - Exemplo de aulas de natação – plano/reflexão turma 2
Anexo 3 - Exemplo de aulas de natação – plano/reflexão turma 16
Anexo 4 – Exemplo de aula APPACDM
Anexo 5 – Exemplo de aula NEE
Anexo 6 – Plano de atividade Natal em Movimento
Anexo 7 – Ficha de avaliação de natação
Anexo 8 – Guia do professor 2012/2013
Anexo 9 – Diário
Anexo 10 – Orientações para o treino de força e cardiofitness
Anexo 11 – Ficha de cálculos para prescrição do exercício
Anexo 12 – Fichas de anamnese (Utentes A, B e C)
Anexo 13 – Par-Q Test
Anexo 14 – Consentimento informado (Utentes A, B e C)
Anexo 15 – Guião DVD didático
Anexo 16 – Guião dos exercícios do DVD didático
Anexo 17 – Lista de exercícios
Anexo 18 – Planos de treino Utente A
Anexo 19 – Planos de treino Utente B
Anexo 20 – Planos de treino Utente C
Anexo 1
Tabela de momentos e níveis de aprendizagem
Anexo 2
Exemplo de aulas de natação – plano/reflexão turma 2
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Aula nº: 1 Bloco: Momento Branco Hora: 17h45m Data: 14/11/2012
Local: Complexo de Piscinas Foz do Cávado Professor responsável: Tiago Losa Professor estagiário: Hugo Sousa
Sumário: Iniciação – deslize e batimento de pernas/braçada; Pequeno jogo;
Bibliografia: Arús, F., Beltrán, A., 1060 ejercicios de natación (2009), Editorial Paidotribo.
Kerbej, F., Natação algo mais que 4 nados (2002), Editora Manole Ltda.
Brás. J., Carvalho, L., Cruz, S., Fernandes, L., Mira, J., Rodrigues, I., Manual de Educação Física – 1º Ciclo do Ensino Básico (1998).
Gabinete Coordenador do Desporto Escolar no âmbito do PRODEFDE
Objetivos Conteúdo Descrição das atividades Material
Tempo
1ªParte Centrar atenção na aula Ativação funcional Golfinhos: realizar movimentos ondulatórios imergindo a cabeça na
água. 5’
2ªParte
Familiarizar e
descontrair aquando de
combinações de
flutuação e
deslocamentos
Iniciar os movimentos
de batimentos de pernas
e braçada
Passeio de cavalo com
chapéu
Coloca-se um rolo de espuma entre as pernas e um pull-boy em cima
da cabeça; cada aluno tem de se deslocar pela piscina sem que o pull-
boy caia. Rolos de espuma
Placas flutuadoras
Pull-boy
15’
Deslizar
Os alunos tem de deslizar na água sem realizar batimentos nem
braçadas;
Podem apenas realizar expiração dentro de água;
5’
Corrida de barcos/motas
Cada aluno segura nas pontas dos rolos de espuma/placas e realizam
batimento de pés;
Quando se sentirem confiantes realizam braçadas, segurando apenas
com uma mão no centro do rolo de espuma/placa.
15’
3ªParte Retorno à calma Retorno ao estado
inicial/relaxamento Brincadeira livre explorando vários materiais.
Bolas, flutuadores,
colchões, brinquedos 5’
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Reflexão:
- Aspetos positivos:
- Clima de aula;
- Gestão e organização de aula;
- Tempo de empenhamento motor;
- Aspetos a melhorar:
- Quantidade e qualidade de feedbacks – mais vezes e mais direto (objetivo);
Anexo 3
Exemplo de aulas de natação – plano/reflexão turma 16
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Aula nº: 1 Bloco: Momentos Amarelo e Verde Hora: 17h45m Data: 17/11/2012
Local: Complexo de Piscinas Foz do Cávado Professor responsável: Paulo Professor estagiário: Hugo Sousa
Sumário: Iniciação ao batimento de pernas/braçada; Pequeno jogo;
Bibliografia: Arús, F., Beltrán, A., 1060 ejercicios de natación (2009), Editorial Paidotribo.
Kerbej, F., Natação algo mais que 4 nados (2002), Editora Manole Ltda.
Brás. J., Carvalho, L., Cruz, S., Fernandes, L., Mira, J., Rodrigues, I., Manual de Educação Física – 1º Ciclo do Ensino Básico (1998).
Gabinete Coordenador do Desporto Escolar no âmbito do PRODEFDE
Objetivos Conteúdo Descrição das atividades Material
Tempo
1ªParte Centrar atenção na aula Ativação funcional
Jogo do caça o rabo de peixe: estando os alunos em fila de mãos dadas,
o primeiro tem de tentar apanhar o último; realizar exercício com todos
os alunos;
Uns alunos fazem uma roda enquanto que (quando a roda se partir) o
último se desloca entre os colegas e tem de agarrar todos os objetos
colocado no centro da roda, bem como tentar apanhar o colega;
-- 5’
2ªParte
Iniciar os movimentos
de batimentos de pernas
e braçada –
familiarização dos
movimentos
Adaptação dos
movimentos em
situação de jogo
Batimento de pernas com
braçada
Os alunos têm de ir buscar vários objetos deslocando-se: com as mãos
apoiadas na bola, deslizar dorsalmente com batimento alternado de
pernas; Cada aluno agarra na placa flutuadora com as duas mãos à
frente da cabeça e desliza; a meio do deslize retira uma mão de cada
vez e realiza uma braçada com batimento de pernas e volta a desliza, e
assim sucessivamente;
Placas flutuadoras
Material diverso
(números, figuras, etc)
Bola
15’
Circuito em labirinto
Os alunos têm de passar todos os obstáculos, apanhar o máximo de
objetos e terminar o circuito elaborado ao longo da piscina com tapetes
flutuantes e esparguettis e arcos;
Encontrar no fundo da piscina os números indicados pelo professor;
5’
Mini-pólo aquático com
arcos
Formam-se duas equipas, tendo cada equipa de passar a bola entre
todos os jogadores e marcar golo, tendo que no momento de atirar a
bola se sentirem à vontade e impulsionar o corpo para cima;
15’
3ªParte Retorno à calma Retorno ao estado
inicial/relaxamento
Corrida de cavalos;
Mergulhar cabeça na água; deitar em decúbito dorsal com ajuda de
flutuadores nas costas e andar de bicicleta; depois em decúbito ventral;
Realizar inspiração fora de água e expiração dentro de água;
Flutuadores 5’
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Reflexão:
- Aspetos positivos:
- Feedbacks auidio-quinestésicos
- Tempo de empenhamento motor;
- Variabilidade de exercícios;
- Aspetos a melhorar:
- Clima de aula;
Anexo 4
Exemplo de aula APPACDM
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Aula nº: 1 Bloco: Momento Branco Hora: 10h15m Data: 14/11/2012
Local: Complexo de Piscinas Foz do Cávado Professora responsável: Cristina Professor estagiário: Hugo Sousa
Sumário: Iniciação – deslize e batimento de pernas/braçada; Pequeno jogo;
Bibliografia: Arús, F., Beltrán, A., 1060 ejercicios de natación (2009), Editorial Paidotribo.
Kerbej, F., Natação algo mais que 4 nados (2002), Editora Manole Ltda.
Brás. J., Carvalho, L., Cruz, S., Fernandes, L., Mira, J., Rodrigues, I., Manual de Educação Física – 1º Ciclo do Ensino Básico (1998).
Gabinete Coordenador do Desporto Escolar no âmbito do PRODEFDE
Objetivos Conteúdo Descrição das atividades Material
Tempo
1ªParte Centrar atenção na aula Ativação funcional Caminhar junto ao professor ao longo da piscina 5’
2ªParte
Familiarizar e
descontrair aquando de
combinações de
flutuação e
deslocamentos
Juntar bolas
O professor espalha várias bolas pela piscina e o aluno tem de as ir
buscar, levando-as onde o professor estiver;
Deslocamento realizado de várias formas: pequenos saltos, de cócoras. Bolas
Rolos de espuma
15’
Passear de barco
O aluno deixa-se deslizar enquanto o professor puxa pelo rolo de
espuma – estimular a posição horizontal (bem-estar);
Incentivar a realizar expiração dentro de água;
5’
Andar de bicicleta Cada aluno segura nas pontas dos rolos de espuma/cais da piscina e
realizam batimento de pés; 15’
3ªParte Retorno à calma Retorno ao estado
inicial/relaxamento Brincadeira livre explorando vários materiais.
Bolas, flutuadores,
colchões, brinquedos 5’
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Reflexão:
- Aspetos positivos:
- Clima de aula;
- Gestão e organização de aula;
- Tempo de empenhamento motor;
- Aspetos a melhorar:
- Quantidade e qualidade de feedbacks – mais vezes e mais direto (objetivo);
- Comunicação.
Anexo 5
Exemplo de aula NEE
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Aula nº: 1 Bloco: Momento Branco - Necessidades Educativas Especiais Hora: 10h15m Data: 06/12/2012
Local: Complexo de Piscinas Foz do Cávado Professor responsável/Professor estagiário: Hugo Sousa
Sumário: Iniciação ao batimento de pernas/braçada; Pequeno jogo;
Bibliografia: Arús, F., Beltrán, A., 1060 ejercicios de natación (2009), Editorial Paidotribo.
Kerbej, F., Natação algo mais que 4 nados (2002), Editora Manole Ltda.
Brás. J., Carvalho, L., Cruz, S., Fernandes, L., Mira, J., Rodrigues, I., Manual de Educação Física – 1º Ciclo do Ensino Básico (1998).
Gabinete Coordenador do Desporto Escolar no âmbito do PRODEFDE
Objetivos Conteúdo Descrição das atividades Material
Tempo
1ªParte Centrar atenção na aula Ativação funcional
Jogo do caça o rabo de peixe: estando os alunos em fila de mãos dadas,
o primeiro tem de tentar apanhar o último; realizar exercício com todos
os alunos;
Uns alunos fazem uma roda enquanto que (quando a roda se partir) o
último se desloca entre os colegas e tem de agarrar todos os objetos
colocado no centro da roda, bem como tentar apanhar o colega;
5’
2ªParte
Iniciar os movimentos
de batimentos de pernas
e braçada –
familiarização dos
movimentos
Adaptação dos
movimentos em
situação de jogo
Circuito em labirinto
Os alunos têm de passar todos os obstáculos, apanhar o máximo de
objetos e terminar o circuito elaborado ao longo da piscina com tapetes
flutuantes e esparguettis;
Encontrar no fundo da piscina os números indicados pelo professor;
Placas flutuadoras
Material diverso
(números, figuras, etc)
Balizas
Bola
15’
Batimento de pernas com
braçada
Os alunos têm de ir buscar vários objetos deslocando-se: com as mãos
apoiadas na bola, deslizar dorsalmente com batimento alternado de
pernas; Cada aluno agarra na placa flutuadora com as duas mãos à
frente da cabeça e desliza; a meio do deslize retira uma mão de cada
vez e realiza uma braçada com batimento de pernas e volta a desliza e
assim sucessivamente;
5’
Mini-pólo aquático
Formam-se duas equipas, tendo cada equipa de passar a bola entre
todos os jogadores e marcar golo, tendo que no momento de atirar a
bola se sentirem à vontade e impulsionar o corpo para cima;
15’
3ªParte Retorno à calma Retorno ao estado
inicial/relaxamento Deslocar-se à volta da piscina tendo o cais como apoio. 5’
Estágio – Esposende 2000 - Escola de natação Ondinhas
Reflexão:
- Aspetos positivos:
- Clima de aula;
- Tempo de empenhamento motor;
- Variabilidade de exercícios.
- Aspetos a melhorar:
- Gestão e organização de aula;
- Explicação e exemplificação de exercícios.
Anexo 6
Plano de atividade Natal em Movimento
Quinho
HIDROKIDS
BASQUETEBOL
POLO
VOLEIBOL
MERGULHO PARA ÁGUA
E APANHAR OBJETOS
ESCORREGAR PARA A
ÁGUA
N
AT
A
Ç
Ã
O
P
U
R
A
DE
SP
O
RT
IV
A
N
AT
A
Ç
Ã
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A
DE
SP
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A
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S
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VE
L
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R
A
C
OL
O
C
A
R
DE
P
OI
S
PASSA POR CIMA DO COLCHÃO BATIMENTO DE PERNAS C/PLACA
GOLFINHO
Jogo bola ao capitão
GOLFINHO
LANÇAR AO CESTO
GINCANA AQUÁTICA
N
AT
A
Ç
Ã
O
DE
LA
ZE
R
MERGULHOS P/APANHAR OBJETOS
Professores responsáveis pelas gincanas e jogos: Podem trocar esta ordem, desde que estejam em cada posto um professor
Passar por cima do colchão (segurar): Carlos Lages
Golfinho e Batimento de pernas com placa: Susana Laranjeira
Mergulhos para apanhar objectos e Golfinho: Célia Couto
Lançamento do cesto: Sara Domingues
Jogo da bola ao capitão: Adriano Vareiro
Jogos de Polo e de Voleibol: Luciano Brito
Professores Responsáveis pela Gincana grande: Podem trocar esta ordem, desde que estejam em cada posto um professor
Basquetebol na água: Orlando Gonçalves
Mergulho para a água e apanhar objetos: Tiago Losa no cais em cima e na água André Faria
Escorrega para a água: Rui Vasquinho no escorrega e na água Hugo Sousa
Professores Responsáveis pela Natação Pura Desportiva: Podem trocar esta ordem, desde que estejam em cada posto um professor
Primeira pista: Jaime Carvalho
Segunda pista: Paulo Marques
Sessão de Hidrokid’s - pelas11.00h e com uma duração de 20min:
Os responsáveis pela preparação e dinamização desta atividade serão os professores:
Susana Laranjeira
Célia Couto
Adriano Vareiro
Atividade com o insuflável – pelas 11.00h e com uma duração de 30min:
Os Professores responsáveis pela orientação e supervisão:
Carlos Lages
Luciano Brito
Sara Domingues
Orlando Gonçalves
André Faria
Rui Vasquinho
Tiago Losa
Hugo Sousa
Jaime Carvalho
Hidroginástica - pelas 11.30h e com uma duração de 20min:
Os responsáveis pela preparação e dinamização desta atividade serão os professores:
Susana Laranjeira
Sara Domingues
Adriano Vareiro
Célia Couto
Luciano Brito
Hugo Sousa
Anexo 7
Ficha de avaliação de natação
NOME:_______________________________ TURMA:___
DOMÍNIO SOCIOAFETIVO
ASSIDUIDADE/PONTUALIDADE/PARTICIPAÇÃO COMPORTAMENTO AUTONOMIA E EMPENHAMENTO
PARÂMETROS NÍVEL PARÂMETROS NÍVEL PARÂMETROS NÍVEL
Assiduidade Cumprimento de regras Autonomia na realização de tarefas
Pontualidade Cooperação com os colegas Persistência na realização de tarefas
Participação na aula Cooperação com o professor Atenção e concentração
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: NÍVEL ATINGIDO NO 1º TRIMESTRE: OBJETIVO PARA O 2º TRIMESTRE:
MOMENTO NÍVEL MOMENTO NÍVEL
OBSERVAÇÕES:
A ASSIDUIDADE e o EMPENHO na aula são fatores decisivos para o SUCESSO.
PARABÉNS E CONTINUAÇÃO DE BOM TRABALHO.
DEZEMBRO, 2012 O Professor:_____________________
ANO LETIVO 2012/213
FICHA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL – 1º Trimestre
Anexo 8
Guia do professor 2012/2013
Nota Introdutória
Com o propósito de que esta empresa no geral e as suas instalações – Piscinas Foz do Cávado e Piscinas
Municipais de Forjães em particular, sejam um local onde todos sintam prazer em trabalhar, torna-se imprescindível
uma cultura de corresponsabilidade e de estreita colaboração entre todos os seus membros.
É importante que rapidamente todos interiorizem as normas de funcionamento, as respeitem e as façam
respeitar, de modo a que possam orientar e coordenar a sua atuação, bem como a dos utentes que nos procuram.
Neste sentido, foi elaborado este guia que pretende ser um suporte e uma ajuda para que todos possam mais
eficazmente conhecer toda a orgânica do funcionamento das Escolas de Natação “O Ondinhas” e “A Boguinha”, e
ainda dos Projetos de Natação implementados junto da população, bem como todas as orientações definidas para um
bom funcionamento da empresa.
Este é apenas um documento orientador e não dispensa ou substitui o estipulado no Regulamento Interno
dos dois complexos de piscinas, que consagram todos os direitos e deveres dos Utentes, bem como toda a legislação
específica do funcionamento das instalações aquáticas e outras.
Organização Esposende 2000 / Escolas de Natação
Conselho de Administração
Tem um papel importante na definição de estratégias e regras que pretende ver cumpridas.
Desta forma o professor deverá:
- Respeitar as normas definidas pela Administração.
- Estar presente nas reuniões convocadas e agir em conformidade com as decisões aí tomadas.
Coordenador Geral
Conselho de Administração
Gestor de Clientes
Receção Utentes
Coordenador Geral das Escolas de
Natação
Professores Utentes
Para além de colaborar na gestão das turmas: desistências, reclamações, deficiente ou excessivo nº. de alunos/turma,
ajustamentos, etc. tem a responsabilidade de ser um importante elo de ligação entre Técnicos e Conselho de
Administração.
Assim, o professor deverá / poderá:
- Informar o Coordenador das dificuldades encontradas no desempenho das suas funções.
- Informar das ocorrências verificadas e para as quais não sente competência para proceder à sua resolução.
- Solicitar apoio na resolução de dúvidas de carácter pedagógico e/ou científico que eventualmente possam surgir no
desempenho das suas funções.
Gestor do Cliente
Será a face da empresa face aos utentes em conjunto com a Receção. Terá um importante papel no aconselhamento
de modalidades, escolha de tarifários e outras tarefas. Será ainda o elo de ligação entre os utentes e o Conselho de
Administração. Fará chegar a este todas as reclamações e sugestões de funcionamento e ainda a ligação entre receção,
controlo de presenças e Coordenador Geral das Escolas de Natação. Não tem qualquer ligação direta com os
professores, no entanto poderá pedir informações sobre as características de cada modalidade e o seu público-alvo.
A organização dos processos individuais de cada aluno – ficha de inscrição e ficha de avaliação, será uma tarefa da
sua responsabilidade.
Administrativo
Os assuntos relacionados com a entrega dos honorários e pagamentos devem ser tratados com o Administrativo. A
entrega de honorários terá de ser feita até ao último dia de cada mês, com essa data no recibo. Os pagamentos serão
efetuados até ao dia 10 do mês seguinte ao da prestação de serviço. Os pagamentos serão feitos por transferência
bancária.
As alterações de dados devem ser comunicadas ao Administrativo.
Não serão efetuados pagamentos sem a entrega do respetivo recibo.
Escola de Natação “Ondinhas” Piscinas Foz do Cávado
Escola de Natação “Boguinha” Piscinas Municipais de Forjães
Organização das Turmas
Organização – Momentos de Aprendizagem
As turmas são organizadas tendo em conta as idades e o nível de aprendizagem dos alunos:
- Momento Branco - Iniciação
- Momento Amarelo - Aperfeiçoamento
- Momento Verde - Manutenção
- Pré-competição
- Competição
Cada professor, nas turmas homogéneas em termos de idade, terá o máximo de 10/12 alunos.
Pressupostos para a inscrição nas turmas
Iniciação – fases e conteúdos gerais de aprendizagem
Competência fundamental – primeiro contacto com a água e adaptação ao meio aquático
- Entra na água e apanha objetos do fundo da piscina;
- Executa a inspiração e a expiração completa dentro de água utilizando as duas vias;
- Flutua na posição horizontal no plano ventral e dorsal com e sem apoio móvel;
- Executa batimentos de pernas crol realizando a respiração completa com e sem apoio móvel.
Aperfeiçoamento – fases e conteúdos gerais de aprendizagem
Competência fundamental – executar a pernada de crol com respiração
- Executa batimentos de pernas costas com e sem apoio móvel;
- Executa movimentos de braços crol com apoio móvel, realizando respiração;
- Executa movimentos de braços costas com apoio móvel;
- Executa o movimento global de crol com respiração;
- Executa o movimento global de costas;
- Executa o movimento de pernas bruços;
- Executa o movimento de braços bruços;
- Executa o movimento global de bruços.
Manutenção – fases e conteúdos gerais de aprendizagem
Competência fundamental – nado completo nas técnicas de crol, costas e bruços
- Executa partidas e viragens nos diferentes estilos;
- Executa movimentos ondulatórios:
- Executa movimentos de pernas mariposa com respiração;
- Executa movimentos de braços mariposa com respiração;
- Executa movimento global de mariposa com respiração;
- Nado completo nas técnicas de crol, costas, bruços e mariposa com partidas e viragens;
Organização das Atividades Letivas
Período de Funcionamento das Aulas
As aulas de natação decorrerão nos seguintes períodos:
- Piscinas Municipais em Forjães – de 01-10-2012 a 31-07-2013
- Piscinas Foz do Cávado – de 08-10-2012 a 31-07-2013
- Não haverá aulas nos feriados e véspera de Natal e Ano Novo. Contudo, em alguns feriados serão propostas
atividades aquáticas para minimizar a perda da aula.
Planeamento e Organização das Aulas
Os professores deverão planear e organizar as suas aulas de acordo com os seguintes critérios:
- Escalão etário dos alunos
- Nível de aprendizagem em que se encontram
- N.º de alunos
- Material disponível
- Espaço disponível
Duração das aulas
As aulas têm a duração de 45 minutos de tempo efetivo de aula. Nos horários em que ocorre ondulação, esse tempo é
contabilizado como tempo de aula.
Avaliação dos Alunos
A avaliação dos alunos realizar-se-á em 4 momentos:
- Início da atividade – até final de Outubro de 2012 – verificação do nível do aluno e da adequação da
avaliação efetuada
- Final do 1.º trimestre
- Final do 2.º trimestre
- Até 15 de Maio de 2013 – avaliação final
No entanto, sempre que a progressão do aluno justifique deverá o professor integrá-lo num grupo mais avançado
procedendo à sua avaliação.
O professor deverá ainda, comunicar por escrito ao Coordenador Geral das Escolas de Natação no caso de algum
aluno passar de “momento” para que seja atribuído o respetivo diploma.
Organização das Atividades Não Letivas
Reuniões de trabalho
Com o objectivo de melhorar a qualidade de ensino e proporcionar a troca de experiências e informação entre
Técnicos, Administração e Coordenador Geral serão convocadas as seguintes reuniões, nas quais devem participar
todos os professores:
11 outubro 2012 (5ª feira) – 21.30 horas
14 Novembro 2012 (4ª-feira) – 21.30 horas
16 janeiro 2013 (4ª feira) – 21.30 horas
3 abril 2013 (4ª feira) – 21.30 horas
29 Maio 2013 (4ª feira) – 21.30 horas
Festival das Escolas de Natação – Natal
Como forma de dinamização das Escolas de Natação e com o objetivo de dar a conhecer o trabalho nelas
desenvolvido será realizado o Festival das Escolas de Natação O “Ondinhas” e “A Boguinha” com a temática do
Natal – 1 de Dezembro de 2012 – sábado – 10.00 horas – Piscinas Foz do Cávado.
A organização deste Festival ficará a cargo do Coordenador Geral e de todos os Professores das Escolas de Natação.
Torneio de técnicas alternadas – 16 de fevereiro e Torneio de Técnicas Simultâneas – 27 de abril
Como forma de dinamização das Escolas e com o objetivo de dar a conhecer o trabalho nelas desenvolvido serão
realizados os torneio acima identificados destinados aos alunos das Escolas de Natação O “Ondinhas” e “A
Boguinha”, a realizar nas datas referidas nas Piscinas Foz do Cávado.
A organização destes Torneios ficará a cargo do Coordenador Geral e de todos os Professores das Escolas de
Natação.
Participação em provas organizadas por outras instituições (ANMinho…)
Como forma de dinamização das Escolas e com os objectivos de dar a conhecer o trabalho nelas desenvolvido, bem
como para incentivar os alunos a melhorarem o seu desempenho e proporcionar um momento de contacto com uma
prova de natação pura desportiva aos nossos alunos participaremos em provas de natação organizados por outras
instituições em data e local a definir.
A organização da participação nestes torneios ficará a cargo do Coordenador Geral e de todos os Professores das
Escolas de Natação.
Festival das Escolas de Natação – Final Ano Letivo
Como forma de dinamização das Escolas e com o objetivo de dar a conhecer o trabalho nelas desenvolvido será
realizado o Festival das Escolas de Natação O “Ondinhas” e “A Boguinha”, no final do ano letivo – 8 de Junho de
2013 – Sábado – 14.00 horas – Piscinas Municipais de Forjães.
A organização deste Festival ficará a cargo do Coordenador Geral e de todos os Professores das Escolas de Natação.
Normas Orientadoras para os Professores
Obrigações inerentes às suas funções
- Ministrar as aulas de natação;
- Assegurar um bom funcionamento das mesmas;
- Informar o Coordenador Geral de todas as dificuldades no desempenho das suas funções;
- Respeitar os objetivos definidos para cada setor e momento;
- Avaliar os alunos de acordo com esses objetivos;
- Colaborar em todas as iniciativas da Esposende 2000 referentes à sua área de ação;
- Respeitar as regras e normas definidas superiormente;
- Zelar pelo bom estado do material didático;
- Zelar pelo bom estado das instalações;
- Desenvolver uma formação técnica contínua;
- Programar as aulas;
- Preparar o material que vai utilizar;
- Recolher o material no final das aulas;
- Colaborar com o responsável no controlo diário da turma; isso deverá ser feito no início da aula e com ela já a
decorrer;
- Acompanhar as aulas de muito perto e com muita atenção; nunca deixar os alunos sozinhos na piscina;
- Manter um bom relacionamento com os alunos e colegas;
- Fazer todo o esforço necessário para que as crianças se sintam bem na aula; lembre-se que elas são todas diferentes;
- Planear tudo o que vai fazer na aula de acordo com os objetivos do setor e nível em que se encontram os seus
alunos;
- Assegurar um bom ritmo de trabalho, criando nos jovens bons hábitos de assiduidade, trabalho, responsabilidade,
disciplina e pontualidade;
- Manter em dia um conjunto de dados referentes ao seu trabalho: número de alunos na turma, momento que está a
frequentar, níveis, presenças, desistências, transferências;
- Assegurar, sempre que solicitado pelos pais, um conjunto de informações relacionadas com a aprendizagem dos
filhos;
- Transmitir essas informações por iniciativa própria e quando achar que elas são necessárias para o normal
desenvolvimento do processo de aprendizagem;
- Solicitar junto da receção os contactos dos encarregados de educação, marcando o local, hora e dia; O contacto com
os pais durante as aulas não é permitido, sendo no entanto possível nos intervalos das mesmas ou em horário definido
para o efeito.
- Comunicar ao Coordenador Geral as passagens de níveis e de momentos dos alunos para que este assegure a
atribuição do respetivo diploma de avaliação;
- Comunicar ao Coordenador Geral todos os entraves que dificultem o bom funcionamento das aulas, assim como,
todas as ocorrências que se verifiquem e em relação às quais não tenha competência para tomar decisão;
- Assinar os diplomas de avaliação;
- Assinar Ficha de Presença no início e final da aula;
- Fazer cumprir as normas de higiene indispensáveis, assim como o Regulamento Geral de utilização das instalações;
- Executar estas tarefas com dedicação e responsabilidade.
O incumprimento destas regras dará lugar à dispensa de serviços na Esposende 2000.
Outras tarefas
- Presença nas reuniões de preparação do ano letivo;
- Presença nas reuniões que a Esposende 2000 entenda por necessárias;
- Participação nas iniciativas que a Esposende 2000 venha a levar a efeito, nomeadamente ações de formação interna.
Pontualidade e assiduidade
Os níveis de assiduidade dos Professores/Técnicos deverão ser na ordem dos 100%;
Os Professores/Técnicos deverão ser sempre pontuais; Os atrasos são tão graves como as faltas;
As faltas e os atrasos deverão ser sempre justificados por escrito em documento próprio, ou pessoalmente;
O incumprimento sistemático destes três pontos dará lugar à dispensa de serviços da Esposende 2000
Condições de colaboração
Todos os professores terão um contrato de prestação de serviços devidamente assinado por ambas as partes.
O período de Aprendizagem Geral – Escolas de Natação vai de 1 de Outubro de 2012, a 31 de Julho de 2013. No mês
de Julho as turmas serão reformuladas no que diz respeito aos horários e professores.
Por via da legislação relativa à contratação pública, haverá necessidade de serem cumpridos determinados requisitos
e formalismos. Todo esse processo deverá ser elaborado e concretizado até ao dia 15 de outubro de 2012, junto do
responsável dos Serviços Administrativos.
Pelo mesmo motivo, o pagamento do trabalho prestado será feito tendo em conta as aulas/horas de trabalho efetivo.
Os valores serão definidos tendo em conta o valor pago por turma/modalidade no presente ano.
Os valores poderão ser ajustados no início do próximo ano civil.
O período de Aprendizagem Social coincide com ano letivo nacional de ensino e está sustentada pelo “Projecto de
Natação para o Pré-escolar” no concelho de Esposende.
Relativamente ao pagamento aplica-se o mesmo princípio das aulas das Escolas de Natação.
Para além dos pontos definidos no contrato de prestação de serviços, importa salientar o seguinte:
- O professor que por motivo de força maior não possa dar aula deve ele próprio arranjar substituição e comunicar ao
Coordenador Geral das Escolas de Natação.
- Todo o trabalho prestado deve ser registado nos respetivos livros de registo.
- O professor que substitui deve assinar ou registar as aulas dadas na sua folha de registo.
- O controlo de Pontualidade, Assiduidade, Faltas e Substituições será feito pelo Coordenador Geral.
Avaliação do Desempenho
A Administração irá realizar uma avaliação do desempenho dos Professores tendo por base os seguintes parâmetros:
prática pedagógica; relação com os alunos; relação com os restantes Professores; participação nas atividades não
letivas; participação nas reuniões e formações internas; assiduidade e pontualidade.
Outras Considerações
Os professores têm acesso livre ao serviço de piscina – Lazer, nas Piscinas Municipais de Forjães e Piscinas Foz do
Cávado. Nos restantes serviços podem usufruir de vantagens e descontos. Os filhos dos colaboradores – até aos 12
anos, têm acesso livre na Aprendizagem e Lazer Regular.
Seguro de Trabalhador por conta própria – Decreto-Lei n.º 159 / 99 de 11 de Maio – Artigo 1.º - Obrigatoriedade do
seguro – Ponto 1 – Os trabalhadores independentes são obrigados a efetuar um seguro de acidentes de trabalho que
garanta, com as devidas adaptações, as prestações definidas na lei n.º 100/97 de 13 de Setembro.
Projecto de Natação no Pré-escolar do concelho de Esposende
A Esposende 2000 e a Câmara Municipal de Esposende vão mais uma vez levar por diante o Projeto de Natação com
as Instituições do Pré-escolar e população mais idosa do concelho de Esposende.
O referido Projeto será desenvolvido durante os 3 períodos letivos:
1º Período – de 1 de Outubro a 14 de Dezembro
2º Período – de 3 de Janeiro a 15 de Março
3º Período – de 2 de Abril a 14 de Junho
Alguns Professores e Técnicos serão convidados a participar no Projeto, ministrando aulas de Natação com a duração
de 40/45 minutos, juntamente com os Professores e Educadores das respetivas turmas.
Os Objetivos a desenvolver com os alunos são os seguintes:
Alunos do Pré-escolar
Objetivos específicos
Nível 1 – situação de jogo e exercício
Entra na água e anda de frente;
Entra na água e anda de costas;
Entra na água e anda de lado;
Caminha em várias direções;
Corre em várias direções;
Executa tarefas simples: apanha objetos à superfície;
Imerge a cabeça com os olhos abertos e em Apneia;
Executa a inspiração curta e imerge a cabeça com os olhos abertos e em expiração completa ativa e prolongada só
pela boca;
Executa a inspiração curta e imerge a cabeça como os olhos abertos e em expiração completa ativa e prolongada só
pelo nariz;
Executa a inspiração curta e imerge a cabeça com os olhos abertos e em expiração completa ativa e prolongada
simultaneamente pelas duas vias.
Nível 2 – situação de jogo e exercício
Flutua na posição vertical e horizontal no plano ventral e dorsal;
Utiliza diversas sequências: vertical - horizontal, horizontal ventral - dorsal, horizontal dorsal – ventral;
Executa tarefas simples: apanha objetos submersos, segue colegas, mergulha por entre obstáculos e colegas.
Executa saltos na água partindo da posição de pé e apanha objetos colocados em diversos locais;
Flutua na posição de equilíbrio horizontal ventral com apoio móvel, em expiração completa ativa e prolongada e
utilizando simultaneamente as duas vias respiratórias;
Flutua no plano superficial em posição de equilíbrio horizontal ventral e em expiração completa ativa e prolongada
utilizando simultaneamente as duas vias respiratórias;
Flutua no plano superficial em posição de equilíbrio horizontal ventral e em Apneia;
Flutua no plano médio em posição de equilíbrio horizontal ventral e em expiração completa ativa e prolongada
utilizando simultaneamente as duas vias respiratórias;
Flutua no plano médio em posição de equilíbrio horizontal ventral e em Apneia.
Alunos do 1º CEB – Orientação para os Professores das Atividades Extra-Curriculares (AEC)
Objectivos gerais
Os considerados especificamente no Programa Curricular do 1ºCiclo do Ensino básico: Expressão e Educação Físico
Motora, Musical, Dramática e Plástica:
- "Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas: Resistência geral; velocidade de reacção
simples e complexa de execução de acções motoras básicas e de deslocamento; flexibilidade; controlo de postura;
equilíbrio dinâmico em situação de "voo", de aceleração e de apoio instável e ou limitado; controlo da orientação
espacial; ritmo e agilidade";
- "Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras combinadas na
turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os colegas e professores";
- "Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de actividades, procurando
realizar acções adequadas com correcção e oportunidade";
- E outros:
Contribuir para a responsabilização do jovem em relação à Escola, à Comunidade e a si próprio;
Proporcionar aos jovens o contacto com várias modalidades desportivas através de ações diversas;
Contribuir para a redução das desigualdades existentes ao nível das possibilidades e oportunidades de acesso à prática
desportiva;
Contribuir para a aquisição de hábitos desportivos através da prática da natação;
Contribuir para a criação de condições que permitam à criança revelar capacidades e estruturar atitudes conducentes
ao desenvolvimento do espírito associativo;
Reforçar motivação pelas atividades físicas através da prática da natação.
Objectivos específicos
Os objetivos deste bloco estão estruturados em 3 níveis - introdução, elementar e avançado, de acordo com o quadro
seguinte:
INTRODUÇÃO ELEMENTAR AVANÇADO
- Coordenar a inspiração e expiração
em diferentes situações (com/sem
apoios; curta/prolongada;
boca/nariz/duas vias);
- Flutuar em equilíbrio, em diferentes
posições (vertical e horizontal -
ventral e dorsal);
- Associar o mergulho a diferentes
posições de flutuação, abrindo os
olhos durante a imersão para se
- Coordenar a inspiração e a
expiração com diferentes ações
propulsivas;
- Realizar as formas de
respiração das técnicas crol e
costas associadas aos seus
movimentos propulsivos;
- Deslocar-se em posição
ventral e dorsal diferenciando
as fases dos trajetos motores
- Nadar um percurso de 50 m nos estilos de
crol, costas e bruços com amplitude de
movimentos e continuidade das ações
motoras, cumprindo as exigências técnicas;
- Nadar um percurso de 25 m no estilo de
mariposa com amplitude de movimentos e
continuidade das ações motoras, cumprindo
as exigências técnicas;
- Iniciar as provas com a técnica de partida
adequada a cada estilo de nado;
deslocar com intenção de executar
tarefas (apanhar objetos...);
- Deslocar-se em flutuação,
coordenando ações propulsivas dos
MS e MI com a respiração;
- Saltar para a piscina em diferentes
posições (mergulhando para apanhar
objetos no fundo).
das técnicas de crol e costas;
- Saltar de cabeça para a
piscina.
- Utilizar as diferentes técnicas de viragem;
- Nadar um percurso de 4X25 m estilos
com partida e viragens.
Quadro 1 – Objetivos programáticos para o bloco de natação no 1º CEB.
1º e 2º Ano - NÍVEL 3
Situação de jogo e exercício:
- Flutua no plano profundo em posição de equilíbrio horizontal ventral e em expiração completa ativa e prolongada,
utilizando simultaneamente as duas vias respiratórias;
- Flutua no plano profundo em posição de equilíbrio horizontal ventral e em Apneia;
- Executa rolamentos à frente em expiração completa ativa e prolongada e utilizando a respiração nasal;
- Executa rolamentos à frente em expiração completa ativa e prolongada, utilizando simultaneamente as duas vias
respiratórias seguidos de flutuações ventrais;
- Executa mergulhos de cabeça partindo da posição de sentado na zona do cais da piscina;
- Executa mergulhos de cabeça partindo da posição de joelhos na zona do cais da piscina;
- Executa mergulhos de cabeça partindo da posição de cócoras na zona do cais da piscina;
- Executa mergulhos de cabeça partindo da posição de pé na zona do cais da piscina;
- Executa batimentos de pernas crol em Apneia, partindo da posição de equilíbrio horizontal ventral com apoio móvel;
- Executa batimentos de pernas crol em expiração completa ativa e prolongada, utilizando simultaneamente as duas
vias respiratórias e partindo da posição de equilíbrio horizontal ventral com apoio móvel;
- Executa batimentos de pernas crol em expiração completa ativa e prolongada, utilizando simultaneamente as duas
vias respiratórias e partindo da posição de equilíbrio horizontal ventral sem apoio e com respiração frontal;
- Flutua na posição horizontal dorsal com apoio móvel;
- Flutua na posição horizontal dorsal sem apoio e com os braços estendidos ao longo do corpo;
- Flutua na posição horizontal dorsal sem apoio e com os braços estendidos no prolongamento dos ombros;
- Executa flutuações dorsais seguidas de flutuações ventrais a partir de impulso na parede;
- Executa flutuações ventrais seguidas de flutuações dorsais a partir de impulso na parede;
- Executa flutuações ventrais seguidas de flutuações dorsais a partir de impulso na parede e com batimentos de pernas
nesta segunda parte;
- Executa batimento de pernas costas com apoio móvel;
- Executa batimento de pernas costas sem apoio.
3º e 4º Ano - NÍVEL 4
Situação de jogo e exercício
- Executa respiração lateral de crol para ambos os lados em apoio móvel e com batimentos de pernas;
- Executa movimento de braços crol com apoio móvel nas mãos e respiração unilateral;
- Executa movimento de braços costas com apoio móvel colocado nas mãos;
- Executa movimentos de braços crol em Apneia;
- Executa movimentos de braços crol com respiração unilateral;
- Executa o movimento global de crol com respiração unilateral;
- Executa movimento de braços costas;
- Executa o movimento global de crol com respiração bilateral;
- Executa o movimento global de costas.
Esposende, 1 de outubro de 2012
Conselho de Administração
Anexo 9
Diário
Outubro
Dia 17 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Caracterização da instituição
- Fotos
Dia 18 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Após sugestão, pesquisa sobre crossfit (crossfitdesafios)
- Apoio na sala de musculação
- Pesquisa de terminologias de exercícios e sobre oclusão vascular
Dia 19 - Prof. Licínio/PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Pesquisa de exercícios/terminologia
Dia 22 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Caracterização da entidade
- Fotos às instalações
Dia 23 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Leitura e análise de artigos científicos sobre o exercício de agachamento
Dia 24 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Elaboração do diário de estágio
- Leitura e análise de artigos científicos sobre o exercício de agachamento
Dia 25 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação
- Leitura e análise de artigos científicos sobre o exercício de agachamento
Dia 26 - Prof. Carlos/PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Leitura e análise de artigos científicos acerca do exercício de agachamento
- Elaboração de um texto explicativo sobre a execução do exercício de agachamento
Dia 29 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Elaboração de um guião para as filmagens do exercício de agachamento
- Elaboração de textos para o vídeo sobre agachamento
Dia 30 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Elaboração de textos para o vídeo sobre agachamento
- Apoio na sala de musculação
Dia 31 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Elaboração de textos para o vídeo sobre agachamento
- Caracterização da instituição - organograma, fotos aos vários locais da instituição
- Recolha de publicações sobre o exercício de agachamento
Novembro
Dia 2 - Prof. Carlos/PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa e leitura de artigos do site Journal of Strength and Conditioning Research
Dia 5 - Prof. Rui - 9h/13h
- Realização de documento orientador para treino de musculação e cardiofitness
Dia 6 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 7 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 8 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 9 - Prof. Carlos - 9h/14h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Realização de filmagens dos exercícios de agachamento para posterior elaboração do DVD didático
Dia 12 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 13 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (explicação e exemplificação de exercícios)
Dia 14 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 15 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 16 - Prof. Rui / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano - 9h/13h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 17 - Prof. Paulo - 18h30m/19h30m
- Natação - Turma 16 (mista)
Dia 19 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Pesquisas acerca do exercício de supino
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Natação APPACDM - deficiência mental
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 20 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 21 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
Dia 22 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 27 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 28 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Pesquisa sobre o exercício de supino
Dia 29 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 30 - Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/12h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Pesquisa e leitura de artigos sobre o exercício de supino
Dezembro
Dia 1 - Festival Natal em Movimento - Apoio nas atividades desenvolvidas - 9h/12h
- IV Festival de Natal das Escolas de Natação
A Esposende 2000 EEM promoveu o IV Festival de Natal envolvendo os alunos das Escolas de Natação
“O Ondinhas” e “A Boguinha”. A atividade proporcionou aos utentes e respetivos familiares um
momento lúdico, desportivo e de convívio familiar próprio do Espírito Natalício.
A atividade decorreu nas Piscinas Foz do Cávado, entre as 10.00 e as 12.00 horas, e incluiu gincanas
aquáticas, jogos de voleibol e polo aquáticos, natação pura, saltos para a água, sessões de hidroginástica e
hidrokid’s, e ainda muitas brincadeiras no insuflável aquático. Houve também demonstração de aulas de
grupo/academia.
Dia 3 - Prof. Rui / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 4 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
Dia 5 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 6 - Prof. Carlos - 9h/13h/ Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 7 - Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/12h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- 9h/13h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Realização de filmagens do exercício de agachamento
- Pesquisa de programas de edição de vídeo
Dia 10 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercicio press de peito
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 11 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercicio press de peito
Dia 12 – Prof. Rui - 9h/13h
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercicio press de peito
Dia 13 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
- Elaboração de textos sobre o exercício press de peito
- elaboração do guião das filmagens do exercício press de peito
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 14 - Prof. Rui / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos do exercício de press de peito declinado
Dia 17 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Elaboração de um documento de caracterização das turmas de natação com que se está a trabalhar (aulas
e momentos de aprendizagem)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 18 - Prof. Carlos - 9h/14h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
- Realização de filmagens do exercício press de peito
Dia 19 – Prof. Licinio - 9h/13h
- Caracterização da entidade de estágio (continuação)
- Relato das atividades desenvolvidas
Dia 20 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
Dia 21 - Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Janeiro
Dia 3 – Prof. Tiago Losa – 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 7 – Prof. Rui / Prof. Luciano 9h/13h
- Natação APPACDM – deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
- Continuação da caracterização da entidade de estágio e das turmas
Prof. Tiago Losa – 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 8 – Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 9 – Prof. Rui – 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 10 – Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento de treino de utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 11 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos do exercício de puxada alta dorsal (lat pulldown)
Dia 14 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Continuação da elaboração do documento de caracterização das turmas de natação com que se está a
trabalhar (aulas e momentos de aprendizagem)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 15 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos sobre o exercício de puxada alta dorsal
Dia 16 – (Prof. Rui) – 9h/13h (realizei as tarefas em casa visto não ter transporte para o local de estágio)
- Leitura e análise de artigos sobre o exercício de puxada alta dorsal
Dia 17 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/14h
- Natação NEE Marinhas
- Elaboração do guião de filmagens para o exercício de puxada alta dorsal
- Elaboração dos textos acerca do exercício de puxada alta dorsal para posterior realização do DVD
didáctico
- Realização das filmagens do exercício de puxada alta dorsal para posterior
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 18 – Prof. Rui / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano - 9h/12h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Selecção de fotos do Festival aquático “Natal em Movimento” para colocar no relatório de estágio
Dia 21 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à professora da instituição)
- Elaboração de documentos referentes aos exercicios de agachamento e press de peito
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 22 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 23 - Prof. Licínio - 9h/13h – 21h30m/22h30
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Continuação da elaboração de documentos referentes aos exercicios de agachamento e press de peito
- Reunião com professores de natação para:
- Ponto da situação das Escolas de Natação;
- Preparação do II Torneio de Técnicas Alternadas;
- Outros assuntos
Dia 24 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 25 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
(não se realizou uma vez que não existiam condições – temperatura da água - para a realização da aula)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos sobre o exercício de press de ombros (shoulder press/militar press)
Dia 29 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercicio press de ombros
Dia 30 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Elaboração do guião de filmagens para o exercício de press de ombros
- Elaboração dos textos acerca do exercício de press de ombros para posterior realização do DVD
didáctico
Dia 31 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/14h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Realização das filmagens do exercício de press de ombros
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Fevereiro
Dia 1 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos sobre o exercício de aberturas laterais e posteriores (ombros)
Dia 4 - Prof. Rui / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
- Elaboração de documento referente ao exercicio press de ombros
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 5 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos referentes aos exercícios de aberturas laterais e posteriores (ombros)
Dia 6 - Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Realização do guião e textos sobre os exercícios de aberturas laterais e posteriores (ombros)
Dia 7 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/14h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Realização de filmagens dos exercícios de aberturas laterais e posteriores (ombros)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 8 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos sobre o exercício de extensão de triceps
Dia 11 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício extensão de triceps
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 12 – Prof. Carlos – Feriado (Carnaval)
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício extensão de tríceps
- Elaboração de documento referente ao exercicio extensão de tríceps
Dia 13 – Paulo Pereira - 9h/13h
- Realização do guião e textos sobre o exercicio extensão de tríceps
Dia 14 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 15 – Prof. Rui / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Pesquisa de artigos sobre o exercício de culr biceps
Dia 18 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício bíceps curl
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 19 – Prof. Carlos – 9h/14h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Realização de filmagens do exercício extensão de tríceps
Dia 20 – Prof. Licínio - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 21 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 22 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 25 - Prof. Rui / Prof. Luciano - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 26 – Prof. Carlos – 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício bíceps curl
- Elaboração de documento referente ao exercicio bíceps curl
Dia 27 – Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Realização do guião e textos sobre o exercicio bíceps curl
Dia 28 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/14h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Realização de filmagens do exercicio bíceps curl
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Março
Dia 1 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Pesquisa de artigos sobre exercícios de abdominais (crunch)
- Breve conversa com o supervisor (PhD Vilaça) sobre o ponto da situação do DVD didático e do
acompanhamento na sala de musculação e cardiofitness
Dia 4 - Prof. Rui / Prof. Luciano - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 5 – Prof. Carlos – 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício de abdominais (crunch)
Dia 6 – Prof. Rui - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 7 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/13h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 8 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 11 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/13h (falta justificada – consulta no Porto)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 12 – Prof. Carlos – 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 13 – Prof. Rui - 9h/13h
- Leitura e análise de artigos referentes ao exercício de abdominais (crunch)
- Elaboração de documento referente ao exercício de abdominais (crunch)
- Realização do guião e textos sobre o exercício de abdominais (crunch)
Dia 14 - Prof. Carlos / Prof. Cristina - 9h/14h
- Natação NEE Marinhas
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Realização de filmagens dos exercícios de abdominais (crunch)
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 15 – Prof. Rui / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 18 - Prof. Licínio / Prof. Luciano - 9h/12h
- Natação APPACDM - deficiência mental (apoio à terapeuta da instituição)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dias 19, 20 e 21 – faltas justificadas, devido à deslocação ao Instituto Politécnico da Guarda para resolver
assuntos de estágio – reunião com a orientadora na instituição (PhD Teresa Fonseca)
Dia 21 - Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 22 – Prof. Carlos / Prof. Luciano / Prof. Paulo / Prof. Adriano / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Natação - Dar Vida aos Anos
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 25 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Prof. Tiago Losa - 17:45/18:45
- Natação Turma 2
Dia 26 – Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Abril
Dia 4 – Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Dia 5 – Prof. Carlos / PhD Vilaça - 9h/13h; 16h/18h
- Elaboração de uma lista de exercícios que se realizam no ginásio – observação e registo dos exercícios
presentes nos planos de treino
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 8 - Prof. Licínio - 9h/13h
- Observação e registo dos exercícios presentes nos planos de treino
Dia 9 – Prof. Carlos – 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 10 – Prof. Rui - 9h/12h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Observação, registo e comparação de terminologias dos exercícios presentes nos planos de treino
Dia 11 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
Dia 12 – Prof. Rui / PhD Vilaça - 9h/12h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 15 – Prof. Licínio (falta justificada)
- Formação V Jornadas de Desporto – Psicologia do Desporto, no Instituto Politécnico da Guarda.
Sabendo que a Psicologia do Desporto, tem como objetivo compreender os fatores psíquicos que
interferem nas ações do exerício físico e no desporto, é importante prestar atenção à influência dos fatores
cognitivos, motivacionais e emocionais que exercem influência direta no rendimento desportivo.
Os formadores destas jornadas foram: António Paula Brito (Prof. Catedrático Aposentado-FMH-
UTLisboa), José Alves (Prof. Coordenador com Agregação-ISCS-N), António Fonseca (Prof. Catedrático
FADE-UPorto), Luís Cid (Prof. Adjunto-ESDRM - IPSantarem) e Teresa Fonseca (Prof.ª Adjunta
ESECD- IPGuarda).
Assim, no decorrer destas jornadas foram alcançados os objectivos de:
- Formar e reciclar conhecimentos dos profissionais de desporto;
- Promover uma formação atualizada que vise a aquisição de competências;
- Promover o debate, entre os intervenientes, com o objetivo de contribuir para o sucesso das intervenções
dos agentes desportivos nas práticas desportivas;
- Reforçar o papel educativo e formativo destas jornadas.
Dia 16 – Prof. Carlos (falta justificada)
- Recolha de referências bibliográficas na biblioteca do Instituto Politécnico da Guarda acerca das
temáticas abordadas no estágio profissionalizante:
- Musculação e cardiofitness
- Treino de força (métodos de treino e exercícios)
- Treino de crossfit
- Natação
- Fases/Momentos de aprendizagem (exercícios)
Dia 17 – Prof. Lícinio - 9h/12h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Registo dos exercícios presentes nos planos de treino
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 18 - Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness (acompanhamento do treino dos utentes)
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 19 – Prof. Carlos / PhD Vilaça - 9h/12h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
- Discussão sobre a edição de vídeo (aspectos positivos e aspetos a melhorar)
Dia 22 – Prof. Rui (falta justificada)
- Justificação: ter de me deslocar ao centro de emprego para esclarecer dúvidas sobre a realização de
possível estágio profissional (passaporte de emprego);
Dia 23 – Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 24 – Prof. Lícinio - 9h/12h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
- Continuação da realização do relatório de estágio
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 26 – Prof. Carlos / PhD Vilaça - 9h/12h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 29 – Prof. Rui – 9h/12h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 30 – Prof. Carlos - 9h/13h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Maio
Dia 2
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 3 – Prof. Carlos / PhD Vilaça - 9h/12h; 16h/18h
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness sob supervisão
Dia 6
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 7
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 8
- Edição de videos para realização do DVD didático
Dia 9 – Prof. Carlos - 9h/13h;
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dia 10 – PhD Vilaça - 16h/18h
- Análise e discussão sobre realização do DVD didático
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dias 13, 14, 15 e 16
- Recolha bibliográfica na biblioteca do Instituto Politécnico da Guarda acerca das temáticas abordadas
no estágio profissionalizante:
- Musculação e cardiofitness
- Treino de força – princípios e métodos de treino e exercícios
- Treino de crossfit
- Natação
- Fases/Momentos de aprendizagem
- Análise da situação com a orientadora na instituição PhD Teresa Fonseca
Dia 17 – PhD Vilaça - 16h/18h
- Apresentação do DVD didático “Exercícios de musculação” (aspectos positivos e aspetos a melhorar)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Dias 20, 21, 22 e 23
- Conclusão de edição do DVD didático/interativo
Dia 24 – Paulo Pereira/PhD Vilaça - 16h/18h
- Apresentação do DVD didático “Exercícios de musculação” (aspetos positivos e aspetos a melhorar)
- Apoio na sala de musculação e cardiofitness
Anexo 10
Orientações para o treino de força e cardiofitness
Orientações para treino de musculação (força) e cardiofitness
Força
Objetivos
Melhoria da coordenação, agilidade e equilíbrio
Alteração da morfologia corporal
Correção postural
Prevenção/recuperação de lesões
Treino de força
Tipos:
- Força Máxima
- Hipertrofia muscular
- Potência muscular
- Resistência muscular
Alcançam-se estes tipos de treino de acordo com:
- Diferentes pausas de repouso
- Diferentes intensidades
- Diferentes formas de organização da carga
- Diferentes velocidades de execução
Variáveis agudas da sessão de treino
1. Escolha dos exercícios
- Estrutura
- Parte do corpo
- Tipo de contração
2. Ordem dos exercícios
- Grandes grupos musculares primeiro
- Pequenos grupos musculares primeiro (pré-exaustão)
- M.s –m.i; m.s –m.s; m.i-m.i
3. Intensidade de carga
4. Número de repetições e séries
5. Períodos de repouso
- Pequenos < 1 minutos
- Moderado 1 a 3 minutos
- Longo > 3 minutos
Classificação dos exercícios
Ordem dos exercícios
- Exercícios centrais e por fim exercícios de assistência
Multiarticulares - monoarticulares
- Alternância dos músculos ou grupos musculares envolvidos
Alternar exercícios parte superior parte inferior do corpo
Alternar entre exercícios de empurrar e puxar
- Super-séries
- seleção de exercícios que estimulem 2 músculos opostos
- Séries compostas
- seleção de exercícios diferentes que estimulem o mesmo músculo ou grupo
muscular
Periodização do treino de força
- Resistência muscular/adaptação anatómica
- Hipertrofia
- Força máxima
Organização da carga
- Treino Misto
- Tonificação muscular
- Fase de Transição
Ex: natação
Cálculo de 1RM
Protocolo:
- aquecimento de 5 a 10 repetições com cerca de 50% da carga máxima prevista;
- aplicação de uma carga superior, tendo em atenção se a carga aplicada anteriormente
foi muito elevada ou não;
- caso o individuo consiga vencer a carga aplicada sem sinais de fadiga durante 6
repetições, pára e é aplicada uma carga superior;
- entre cada tentativa o individuo repousa durante 1 minuto;
- quando individuo não atingir as 10 repetições com uma carga aplicada consulta-se a
tabela dos fatores de conversão e multiplica-se a carga pelo fator de conversão correspondente
ao numero de repetições conseguidas.
Cardio
Intensidade de acordo com o objetivo (Freq.Card.)
Cálculo da intensidade de treino através da FCmáx teórica
FCMáx = 208 - (0,7 x idade).
FC Reserva = FC Máxima – FC Repouso
FC Treino = (Intensidade do exercício x FC Reserva) + FC Repouso)
Fases de treino
Fase introdução:
• Duração 4~5 semanas
• Intensidade: 40~60% FCRes
• Sessão: evolui progressivamente de 15 para 30min
• Frequência: 3 sessões por semana
Fase de desenvolvimento:
• Duração 4~5 meses
• Intensidade: 50~85% FCRes
• Sessão: Incrementos na duração da sessão cada 2~3 semanas até conseguir 20~30min sem
interrupção
• A progressão deve ter em conta a adaptação individual
Fase de manutenção (após atingir o nível desejado)
• Usualmente: após 5~6 meses do início
• Tentar manter o treino regular
• Escolher exercícios agradáveis
Anexo 11
Ficha de cálculos para prescrição do exercício
Nome
Idade 23
Peso 55
Altura 1,65
Sexo 1
165
0 - mulher
Factores de risco: Baixo
1 - homem
FCMáx 191,9
FCRep 50
FC Treino 60% 135,14
Colesterol Total 152mg/dl
(Tanaka)
FCRes 141,9
70% 149,33
Fracionado
80% 163,52
HDL 67 mg/dl
Tensão arterial Sitólica 94
90% 177,71
LDL
Diastólica 49
Glicemia (jejum) 77 mg/dl
Composição corporal 0 1
IMC 20,20202
Massa gorda (%) 18,05351 12,15281
Massa isenta de Gordura (%)
TMB Homem 1488,1
Massa muscular (%)
TMB Mulher 1365,4
Massa óssea (kg)
Qt. Abs. MG 992,9431
Qt. Abs. MIG -937,943
Pregas adiposas (mm)
Somatório 3 pregas - Homem
Peitoral 12
35
Abdominal 15
Crural 20 Somatório 3 pregas - Mulher
Tricipital 10
35
1225
Supra - ilíaca 10
Perímetro (cm)
Cintura 50
Geminal 31
Cintura/Anca 0,714286
Crural 40
Braço relax. 25
Braço cont. 26
Mesoesternal 70
Anca 70
Determinação de 1 RM
Exercício Carga nº rep. Estim. 1RM Rel. PC 60% 70% 75% 80% 85% 90%
Leg Press 70 4 79,1 1,438182 47,46
Puxador alto 20 3 22 0,4 13,2
Peck-deck - supino 10 1 10 0,181818 6
Leg curl 20 1 20 0,363636 12
Biceps curl 8 4 9,04 0,164364 5,424
Leg extension 15 1 15 0,272727 9
Triceps extension 10 3 11 0,2 6,6
Remo dorsal sentado 10 5 11,6 0,210909 6,96
Remo T 5 5 5,8 0,105455 3,48
Adutor máquina 15 4 16,95 0,308182 10,17
Abdutor máquina 10 3 11 0,2 6,6
Teste Vo2 Máx
Teste Vo2 Máx
Teste Vo2 Máx
Milha (1610m)
Astrand
Montreal
Fcfinal
Freq Pulso
Idade 23
Tempo total
Carga
VM 14
Vo2Máx relat. 128,32
Vo2Máx
Vo2Máx 51,1492
Vo2Máx abs. 7,0576
Vo2Máx abs
Vo2Máx abs 2,813206
Força resistência
Abdominais 25
Flexões 15
Flexibilidade
Sit & reach test 7
Anexo 12
Ficha de anamnese
NOME:_______________________________________________________________________________
UTENTE N.º__________ IDADE:_________ E-MAIL________________PROFISSÃO______________
INFORMAÇÃO RELATIVA À ACTIVIDADE FÍSICA
1 - Já praticou alguma modalidade desportiva? Sim □ Não □
1.1 – Se respondeu afirmativamente, qual a ou quais modalidades praticadas?____________________________
1.1.1 – Quanto tempo praticou essa(s) modalidade(s)?_____________________________________________
INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS FACTORES DE RISCO DE DOENÇA CARDIACA
1 – Que seja do seu conhecimento, tem alguma doença do foro cardíaco? Sim □ Não □
1.1 – Se respondeu afirmativamente, qual?_____________________________________________________
2 – A sua pressão encontra-se entre os nível: Máx.____ Min.____
3 – É fumador? Sim □ Não □ Quantos cigarros fuma por dia?______
4 – É Diabético? Sim □ Não □ de que tipo? I □ II □
5 – Considera-se uma pessoa stressada? Sim □ Não □
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
1 – Teve ou tem alguma lesão muscular, óssea, tendinosa ou articular? Sim □ Não □
1.1 – Se respondeu afirmativamente, qual a lesão e há quanto tempo a possui?
____________________________________________________________________________________
2- Ganhou ou perdeu peso rapidamente no último mês (± 10Kg)? Sim □ Não □
2.1 – Se respondeu afirmativamente, quanto? _______
2.2 – Tem preocupações com o seu peso? Sim □ Não □
2.4 – Costuma ou encontra-se a realizar qualquer tipo de dieta especial? Sim □ Não □
2.4.1 – Se respondeu afirmativamente, qual tipo de dieta está a efectuar? Hipocalórica □ Hipercalórica □ para
Diabéticos □, para Hipertensos □, para pessoas com Colesterol alto □, outras □
2.4.2 – A dieta está a ser prescrita por um nutricionista, médico ou professor de Educação Física? Sim □ Não □
ANAMNESE DO UTENTE DO
GINÁSIO DO CLUBE SAÚDE
DA ESPOSENDE2000
FOTOGRAFIA
VSFF
2.4.2.1 – Se sim, Qual? Nutricionista□, Médico □, professor de E.F. □
3 – Toma alguma medicação? Sim □ Não □
3.1 – Se respondeu afirmativamente, para quê e qual?
____________________________________________________________________________________
4 – Tem derrames, felavites ou varizes? Sim □ Não □
4.1 – Se respondeu afirmativamente, qual? Derrames□, felavites □, varizes□
5 – Tem qualquer outro problema de Saúde que acha importante referir? Sim □ Não □
5.1 – Se respondeu afirmativamente, qual?
____________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES RELATIVA À SUA OPÇÃO DE ACTIVIDADE NO GINÁSIO
1 - Qual actividade você pretende frequentar? Musculação □, Cardio □, Spining □
2 – Qual o motivo de escolha dessa(s) actividade(s)? Conselho Médico □, Conselho de um profissional de
Actividade Física □, Prazer □, Fins Estéticos □, Saúde □, outros □
2.1 – Se escolheu outros, diga quais?_________________________________________________________
INFORMAÇÕES RELATIVAS AO SEXO FEMININO
1 – Já esteve ou está grávida? Sim □ Não □
1.1 – Se respondeu afirmativamente, diga quantas vezes ou de quanto tempo?____________________________
2- Toma anticonceptivos medicamentosos? Sim □ Não □
3 – Toma alguma terapia hormonal de substituição? Sim □ Não □
OBSERVAÇÕES
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
DATA:___/___/___
Professor:_____________________ Utente:____________________
Anexo 13
Par-Q Test
Par-Q TESTE
O Par – Q test (ACSM, 2000) é composto por 7 perguntas e é individual. Existe
duas opções de resposta (Sim e Não). Este teste tem o objectivo de analisar o risco, para a
saúde, do início da prática de uma Actividade Física sem uma análise do seu estado de
saúde, por um médico.
1- Alguma vez, algum médico o informou que tem um problema cardíaco e que só
poderia efectuar alguma actividade física após recomendação médica?
SIM NÃO
2- Sente alguma dor no peito quando está a fazer alguma actividade física?
SIM NÃO
3- No mês passado, teve alguma dor no peito quando não estava a fazer actividade
física?
SIM NÃO
4- Alguma vez perdeu o equilíbrio por causa de uma tontura ou alguma vez ficou
inconsciente?
SIM NÃO
5- Tem algum problema ósseo ou articular que pode piorar com a alteração do tipo
da sua actividade física?
SIM NÃO
6- Frequentemente o seu médico receita-lhe medicamentos para a pressão arterial
ou para problemas cardíacos?
SIM NÃO
7- Você sabe de mais alguma razão pela qual não deva realizar actividade física?
SIM NÃO
ESPOSENDE,____/____/____
_________________________________________
Anexo 14
Consentimento informado
1. Finalidade e explicação do teste
Este teste irá fornecer uma estimativa da sua aptidão cardiorrespiratória. Você irá
realizar um teste de esforço submáximo num ciclo-ergómetro. A intensidade do
exercício começará num nível baixo que serão apresentados em etapas, dependendo do
seu nível de aptidão física. Podemos parar o teste a qualquer momento por causa dos
sinais de fadiga ou alterações no seu ritmo cardíaco ou pressão arterial, ou sintomas que
podem ocorrer. É importante que perceba que pode parar quando quiser por causa da
sensação de fadiga ou qualquer outro desconforto.
2. Os riscos inerentes e desconfortos
Existe a possibilidade de certas alterações que ocorrem durante o teste. Estes incluem a
pressão arterial anormal, desmaio; ritmo cardíaco irregular, rápido ou lento e, em casos
raros, ataque cardíaco, AVC ou morte. Todos os esforços serão realizados para
minimizar estes riscos, avaliação de informações preliminares relativas à sua saúde e
fitness e por observações cuidadosas durante o teste. Equipamento de emergência e
pessoal treinado estão disponíveis para lidar com situações inusitadas que possam
surgir.
3. Responsabilidades do participante
As informações que possui sobre o seu estado de saúde ou experiências anteriores de
coração sintomas relacionados (por exemplo, falta de ar com baixo nível de atividade,
dor, pressão, tensão, peso no peito, pescoço, mandíbula, costas e / ou braços) com
esforço físico pode afectar a segurança do seu teste de esforço. O seu relato imediato
destes e quaisquer outros sintomas incomuns, com esforço durante o teste de exercício
em si é muito importante. É responsável por revelar totalmente o seu histórico médico,
bem como sintomas que podem ocorrer durante o teste. Deverá informar todos os
medicamentos (incluindo a não prescrição) tomadas recentemente e, em particular,
aquelas tomadas hoje para a equipa dos testes.
4. Benefícios que podem ser esperados
Os resultados obtidos no teste de exercício podem ajudar no desenvolvimento de uma
prescrição individualizada de exercício e permite informações que serão úteis na
localização das suas possíveis alterações da aptidão cardiorrespiratória ao longo do
tempo.
5. Questões
Dúvidas sobre os procedimentos utilizados se tiver quaisquer dúvidas ou perguntas,
por favor peça esclarecimentos.
6. Uso de registos médicos
As informações que são obtidas durante o teste ergométrico serão tratadas como
privilegiadas e confidenciais. Não serão revelados a qualquer pessoa, excepto o seu
médico assistente sem o seu consentimento por escrito. No entanto, as informações
obtidas podem ser utilizadas para análise estatística ou fins científicos com o seu direito
à privacidade.
7. Consentimento
Eu consinto voluntariamente, participar de um teste de exercício para estimar a minha
aptidão cardiorrespiratória. A minha permissão para executar este teste de esforço é
dada voluntariamente. Entendo que eu sou livre para interromper o teste a qualquer
momento se assim o desejar.
Li este formulário, e eu entendo os procedimentos de teste que vou realizar e os riscos
que apresentam e desconfortos. Sabendo estes riscos e desconfortos, e ter tido a
oportunidade de fazer perguntas que foram respondidas para minha satisfação, eu
consinto para participar neste teste.
___________________ _____________________________
Data Assinatura do cliente
___________________ _____________________________
Data Assinatura da testemunha
Anexo 15
Guião DVD didático
Guião para elaboração de DVD didático
1 - Recolha bibliográfica (livros/artigos)
2 - Realização de vídeos para capítulos com respetivo texto de apoio
2.1 - Aspetos críticos da técnica/execução dos exercícios
- Posição das mãos (pega)
- Posicionamento do corpo
2.2 - Técnica de execução dos exercícios
- Membros inferiores
- Agachamento
- Membros superiores
- Tríceps
- Bíceps
- Costas
- Puxada alta dorsal
- Ombros
- Shoulder press
- Peito
- Press de peito
- Abdominais
- Crunch
- Curl-up
Nota: São indicados alguns exercícios, no entanto podem ser realizados outros, visto existir
variabilidade dos mesmos.
Anexo 16
Guião dos exercícios do DVD didático (exemplo)
Guião para elaboração de DVD didático
- Press ombros -
1 – Press de ombros com barra
1.1 – Plano frontal – Texto 1 – enfase na posição das mãos
1.2 – Plano sagital – Texto 2 - extensão dos membros superiores; enfase na posição das
costas, pescoço e nádegas; não mover os pulsos e os antebraços, mantendo-os
perpendicularmente ao solo e paralelos uns aos outros; a barra deve ser empurrada para
cima até os membros superiores estarem estendidos, mas sem bloquear no final do
movimento; na realização da elevação, a barra deve estar em alinhada com as
articulações de suporte (pulso, cotovelo e ombro).
Iniciar a descida da barra ao peito através da redução da resistência, lenta e controladamente;
mover os cotovelos para baixo passando pela linha dos ombros, bem como em ligeira abdução;
evitar a flexão dos pulsos e dos antebraços mantendo-os perpendicularmente ao solo e paralelos
uns aos outros; reduzir a resistência até à parte superior do tórax; manter a cabeça, ombros,
costas e nádegas em contacto com o banco e os pés firmes no chão.
2 – Press de ombros com halteres
2.1 – Plano frontal – Texto 3 – enfase na pega (os halteres devem ser colocados (com o lado
onde se encontra o polegar) junto ao exterior do ombro).
2.2 – Plano sagital – Texto 4 - movimento ascendente com extensão dos membros superiores;
manter a cabeça, corpo e pés na posição inicial; não arquear a zona lombar; evitar a flexão dos
pulsos e dos antebraços mantendo-os perpendicularmente ao solo e paralelos uns aos outros; não
permitir que os halteres se movam para fora (modificando a trajectória ascendente); os halteres
devem ser levantados até os membros superiores estarem em extensão, mas sem bloquear o
movimento; juntar os halteres ao mesmo tempo acima da cabeça, sem os deixar bater.
Movimento descendente - baixar os halteres à mesma velocidade enquanto se afastam,
controladamente, até ao exterior dos ombros; manter pulsos alinhados com os antebraços,
estando perpendiculares ao solo, bem como as mãos paralelas uma com a outra; evitar
movimentos para a frente e para trás ou de um lado para o outro.
3 – Press de ombros na posição “lunge”
3.1 – Plano frontal – Texto 5 - aproximar a barra e posicioná-la próximo do trapézio superior,
fazendo a pega com mãos em pronação ligeiramente mais larga que a distancia biacromial;
juntar as omoplatas para aumentar a estabilidade da barra sobre os ombros; dar um passo em
frente com uma perna, colocando o joelho da frente sobre o tornozelo (flexão), formando
aproximadamente um ângulo de 90º; a perna traseira também é fletida formando um ângulo de
90º, ficando o joelho em linha com a anca, no entanto o joelho não está em contacto com o solo;
levantar o calcanhar do pé de trás do chão e apontar o pé ligeiramente para dentro (reduz
qualquer tensão potencial no ligamento colateral medial ou menisco medial); manter a postura
natural.
3.2 – Plano sagital – Texto 6 - movimento ascendente - iniciar o movimento empurrando a barra
para cima (extensão dos membros superiores) mantendo a barra alinhada com os ombros;
manter o peso distribuído uniformemente por ambos os pés; manter uma postura ereta e estável
durante todo o movimento.
Movimento descendente - fletir os cotovelos controladamente para baixar a barra em direcção
ao trapézio superior; baixar a barra até ao ponto em que ela toque (mas não se apoie no
trapézio), mantendo a tensão no ombro.
Texto 7 - Conclusão do movimento - depois de completada a ultima repetição, baixar a barra
controladamente e manter a barra agarrada com a mão e as omoplatas juntas de forma a segurar
a barra de forma estável sobre os ombros; de seguida voltar para a posição vertical de partida,
empurrando a barra para trás, pousando-a no suporte.
4 – Press de ombros na máquina
4.1 – Plano frontal – Texto 8 - posicionar os pés apoiados no chão; a parte de trás da cabeça,
ombros e parte superior deve estar ereta (em contacto com o banco); fazer a pega com mãos em
pronação.
4.2 – Plano sagital – Texto 9 - movimento ascendente - iniciar o movimento empurrando as
pegas para cima (extensão dos membros superiores); evitar arquear as costas ou mover os pés
ou as nádegas da sua posição inicial – não bloquear o movimento.
- movimento descendente - iniciar a descida reduzindo a resistência, lenta e controladamente;
mover os cotovelos para baixo passando pela linha dos ombros, bem como em ligeira abdução;
evitar a flexão dos pulsos e dos antebraços mantendo-os perpendicularmente ao solo e paralelos
uns aos outros; reduzir a resistência até à parte superior do tórax; manter a cabeça, ombros,
costas e nádegas em contacto com o banco e os pés firmes no chão.
Anexo 17
Lista de exercícios (exemplo)
Imagem Exercício Carga Carga
Press ombros com Barra ao Peito Peso Livre Peso Livre
Elevações Frontais com Halteres Peso Livre
Press ombros com Halteres sentado (na bola) Peso Livre
Elevações Laterais com Haltes Peso Livre
EXERCÍCIOS DE OMBROS
Anexo 18
Planos de treino Utente A
Anexo 19
Planos de treino Utente B
Anexo 20
Planos de treino Utente C