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Mestrado em Ciências da Educação – Supervisão Pedagógica Programas – 3ª Edição

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Mestrado em Ciências da Educação

– Supervisão Pedagógica

Programas – 3ª Edição

Supervisão Pedagógica

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Índice Supervisão Pedagógica: Conceitos e Modelos ....................................................................................................... 2 Formação de Formadores ....................................................................................................................................... 4 Investigação na Educação: Novas Perspectivas...................................................................................................... 7 Dimensão Pessoal e Interpessoal na Supervisão................................................................................................... 10 Culturas e Linguagens - Opção............................................................................................................................. 12 Antropologia Social e Cultural - Opção ............................................................................................................... 15 Supervisão Pedagógica: Metodologias e Práticas................................................................................................. 16 Avaliação em Supervisão ..................................................................................................................................... 18 TIC ao Serviço da Supervisão .............................................................................................................................. 21 Concepção de Trabalha de Projecto...................................................................................................................... 23 Trabalho de Projecto............................................................................................................................................. 25

Supervisão Pedagógica

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Supervisão Pedagógica: Conceitos e Modelos CE 175 48

12 T - 16 TP – 20 OT 7

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Liderança � Pensamento Crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender os conceitos e modelos da supervisão pedagógica 2. Saber analisar e criticar os diferentes modelos supervisivos para, numa óptica formativa, procede a uma

tomada de posição pessoal e profissional 3. Consciencializar para a justificação da acção profissional

Resultados de aprendizagem:

� Problematiza o acto educativo da supervisão pedagógica � Identifica os principais contextos para a prática supervisiva � Analisa criticamente modelos de supervisão � Identifica diferentes cenários e modelos de supervisão � Identifica o profissional supervisor pedagógico

Conteúdos: 1. O conceito e contextos da supervisão pedagógica

- racionalidade técnica - racionalidade prática - racionalidade crítica

2. Modelos de Supervisão pedagógica - artesanal - psicopedagógico - clínico - reflexivo - ecológico e/ou sistémico

3. A supervisão Educativa como actividade profissional Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Será fornecido um conjunto de recursos pedagógicos para que o estudante analise, discuta e tire conclusões sobre questões actuais da Escola, da Educação e da função da Supervisão Pedagógica. O docente será sempre o pivot e o mediador das aprendizagens. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 60% Trabalho de Grupo: 40% Descrição:

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A avaliação das aprendizagens desta unidade curricular processa-se através dos seguintes produtos avaliativos: - Trabalho Individual: 60% - consiste numa REFLEXÃO CRITÍCA onde o estudante se posiciona enquanto

profissional da educação face aos desafios que a SUPERVISÃO pode levantar - Trabalho de Grupo: 40% - consiste na apresentação da temática estudada: Explana as principais linhas

explicativas do tema (o que é); Partindo do conceito de supervisão, explicita o fundamento/raiz das práticas educativas subjacentes à temática (porquê); Demonstra as principais finalidades/funções educativas desta temática (para quê); Propõe algumas questões para debate de grupos. Este elemento de avaliação visa avaliar � se os estudantes perspectivam âmbitos diversificados de aplicação da supervisão educativa através de

intencionalidades educativas, mediadas pelo profissional docente; � se os estudantes sabem utilizar os variados espaços educativos ao serviço das aprendizagens, concebendo e

planificando projectos de supervisão pedagógica, no âmbito de uma cultura organizacional. Bibliografia essencial: ALARCÃO e TAVARES (2003), Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem, 2ª edição, Coimbra, Almedina, 2003. ALARCÃO, I. e ROLDÃO, M. C. (2008), Supervisão. Um contexto de desenvolvimento profissional de professores, Mangualde, Edições Pedago. SÁ-CHAVES, Idália (2000), Formação, Conhecimento e Supervisão: Contributos nas áreas de formação de professores e outros profissionais, Universidade de Aveiro. Sá-Chaves, Idália (2002), A construção de conhecimento pela análise reflexiva da praxis. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação para a Ciência e Tecnologia. SÁ-CHAVES, Idália (2003), Interpretação e Apropriação de Mudança nos Quadros Conceptuais de Referência, Escola Superior de Educação de Santarém. SÁ-CHAVES, Idália (2005), Literacia, Educação e Desenvolvimento, in Revista “Linhas”, nº 13, Aveiro, Universidade de Aveiro. SÁ-CHAVES, Idália (2007a), Cultura, Conhecimento e Identidade: Universidade e contemporaneidade, in Saber e Educar, revista de educação da ESE de Paula Frassinetti, Porto, ESEPF. SÁ-CHAVES, Idália (2007b), A Interligação dos conceitos de Didáctica, Avaliação e Supervisão na acção pedagógica. Uma perspectiva de (re)configuração epistemológica, in LOPES, Amélia (org.) (2007), “De uma escola a outra: temas para pensar a formação inicial de professores”, Porto, Edições Afrontamento. SÁ-CHAVES, Idália (2008), Complexidade e Identidade Docente, comunicação ao CIEB – Congresso Internacional de Educação Básica, promovido pela Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e realizado na Fundação Engº António de Almeida, no Porto, 6 e 7 de Setembro de 2007. Texto policopiado. SCHÖN, D. (1992), Formar professores como profissionais reflexivos, in NÓVOA, A. (1992a) (coord.), “Os professores e a sua formação”, Lisboa, D. Quixote/IIE. VIEIRA, F. (2005), Pontes (In)visíveis entre Teoria e Prática na Formação de Professores, in “Currículo sem Fronteiras”, v. 5, nº 1, pp. 116-138, Jan./Jun. VIEIRA, F. et al (2006), No Caleidoscópio da Supervisão: Imagens da Formação e da Pedagogia, Mangualde, Edições Pedagogo. Bibliografia complementar: GONÇALVES, D., Santos, C., Ferraz, F., Quinta e Costa, M., (2008), “Escola como Sistema, Mundo de Vida e (re)organização: reptos à Supervisão Pedagógica”, Cadernos de Estudo nº 7, ESEPF, Porto, pp. 23-36. GONÇALVES, A., Monteiro, F., Gonçalves, D., (2008), “Reflexões em torno da Dimensão Cultural”, Cadernos de Estudo nº 7, ESEPF, Porto, pp. 39-68. SCHÖN, D. (1983), The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action, London, Temple Smith. SCHÖN, D. (1987), Educating the Reflective Practitioner, New York, Jossey-Bass. VIEIRA, F. (1993), Supervisão: uma prática reflexiva de formação de professores, Rio Tinto, Edições Asa VIEIRA, Rui Marques e VIEIRA, Celina (2005), Estratégias de Ensino-Aprendizagem: o questionamento promotor do pensamento crítico, Lisboa, Instituto Piaget. Zabala, A. (2002), O Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo: Uma proposta para o currículo escolar, Porto Alegre, ARTMED. ZEICHNER, K. M. (1992), Novos caminhos para o practicum: uma perspectiva para os anos 90, in NÓVOA, A. (1992a) (coord.), “Os professores e a sua formação”, Lisboa, D. Quixote/IIE. ZEICHNER, K. M. (1993), A Formação Reflexiva de Professores; ideias e práticas, Lisboa, Educa.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Formação de Formadores CE 150 48

12 T - 20 TP - 16 OT 6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Gerir e avaliar o desempenho de formadores, em função dos contextos organizacionais em que operam 2. Conhecer e analisar a profissionalidade docente, com vista a seleccionar, adoptar e aplicar metodologias de

formação de docentes 3. Assegurar intervenções formativas em contexto de trabalho, com vista ao desenvolvimento profissional

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Compreender as finalidades da AD, à luz das suas orientações paradigmáticas, dos objectivos definidos em

sede legal e das metáforas da AD � Articular a avaliação de desempenho com os instrumentos de autonomia das escolas e os seus processos de

avaliação � Saber utilizar a avaliação de desempenho ao serviço da formação de formadores

Competência 2 � Conhece perspectivas teóricas e dilemas do professor como profissional docente � Identifica pontos fortes e fracos da profissionalidade docente, em função de ciclos e fases de vida

profissionais � Selecciona e aplica estratégias formativas adequadas aos profissionais de formação que orienta

Competência 3 � Concebe e implementa projectos de natureza formativa

Conteúdos: 1. Finalidades da AD e seus pressupostos 2. Paradigmas e suas consequências para a AD 3. Modelos e metáforas da AD 4. AD como gestão do desempenho

- Articulação com a dimensão organizacional � avaliação de escolas � avaliação externa e interna � avaliação de desenvolvimento e prestação de contas

- O papel do avaliador � Instrumentos e metodologias de recolha e análise de dados � Comportamento, sua importância e atitudes comunicacionais a privilegiar � Entrevista de AD; planeamento, execução e avaliação � Formação e desenvolvimento profissional

5. Profissionalismo Docente - O professor como profissional: perspectivas teóricas, dilemas - (Des) Profissionalização e mal-estar docente

6. Concepções Profissionais - Concepções de professor � Professor como profissional reflexivo/intelectual transformador � Professor como instrutor e técnico

7. Ciclos de vida profissionais

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- Fase do Início da carreira - Fase de Estabilização/Diversificação - Fase de Desinvestimento

8. Formação em contexto de trabalho Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho em grupo � Projecto � Problemas

Descrição: A formação será eminentemente prática, centrada nas necessidades e expectativas dos discentes, de forma a que os conceitos, as teorias e as noções teóricas possam ser mais facilmente apreendidas e transferidas para os respectivos contextos profissionais, na qualidade de supervisores. Assim, e para além de exposições teóricas para apresentação e explicitação dos conceitos a abordar, os formandos serão envolvidos em tarefas práticas, trabalhos em grupo e projectos, no âmbito dos quais terão oportunidade de aplicar, na prática, o que aprenderem. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Projecto Individual: 50% Projecto em grupo: 30% Trabalho individual: 20% Descrição: Os discentes elaborarão um projecto individual, de planificação e intervenção formativa nos seus contextos profissionais, um projecto de grupo (a concepção de um sistema de avaliação de desempenho, no que diz respeito às suas fases-chave e um trabalho individual (onde explicitarão alguns dos conhecimentos teóricos aplicados nos projectos). Bibliografia essencial: BARROSO, J. (1997). Formação, projecto e desenvolvimento organizacional. In CANÁRIO, R. (Org.) (1997). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto Ed., 61-80. CADIMA, A; GREGÓRIO, C. e NIZA, S. (1995). Um processo de formação em contexto. Inovação, 8, 295-307. CAETANO, António (2008), Avaliação de desempenho, o esencial que avaliadores e avaliados precisam de saber, Lisboa, Livros Horizonte. CEITIL, Mário (2006), Gestão e Desenvolvimento de Competências, Lisboa, Edições Sílabo. CRAVEIRO, Clara (2007) Formação em contexto – um estudo de caso no âmbito da Pedagogia da Infância – Tese de doutoramento. IEC- Universidade do Minho. GONÇALVES, Conceição, GÓIS, Eunice, ALAÍZ, Vítor, (2007), Auto-avaliação de escolas, Porto, Edições ASA. HUBERMAN, M. (1992). O ciclo de vida profissional dos professores. In Nóvoa, A. (org.) Vidas de professores. Porto: Porto editora. MARCELO, C. (1995) A formação de professores. In NÓVOA, A (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote – IIE, 53-76. SANTOS, Mª Cecília (1998) Ciclos de Vida Profissional de Professores. Racioalidades e Práticas Curriculares. Braga: UM/IEP (Dissertação de Mestrado). SCHON, D. (1995). Formar professores como profissionais reflexivos. In Nóvoa, A. (1995) (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote-IIE, pp.79-91. SCHÖN, D. (2000). Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artmed Ed. Bibliografia complementar:

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ALARCÃO, Isabel (1996) «Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schön e os programas de formação de professores», in Isabel Alarcão (org.) Formação Reflexiva de Professores. Estratégias de Supervisão. Potro: Porto Editora, pp. 11-39. BOLÍVAR, A. (1997). A escola como organização que aprende. In CANÁRIO, R. (Org.) (1997). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto Ed., 79-100. CASCÃO, Ferreira, (2004), Entre a Gestão de Competências e a Gestão do Conhecimento, Lisboa, Edições Sílabo. COELHO, Ana Cláudia Cohen, (2008), Guia de Avaliação de Desempenho Docente, Lisboa, Texto Editores. FERREIRA, F. (2001) A formação e os seus efeitos: do modelo escolar à formação em contexto. In Oliveira-Formosinho, J. e Formosinho, J. (2001) (Orgs.). Associação Criança: um contexto de formação em contexto. Braga: Ed. Livraria Minho, pp.62-75. FORMOSINHO, J. (2001). A formação prática de professores. Da prática docente na instituição de formação à prática pedagógica nas escolas. In Campos, B.P. (Org.) (2001) Formação profissional de professores no Ensino Superior. Porto: INAFOP/Porto Editora, 46-64. FORMOSINHO, J. (2002). A academização da formação dos professores de crianças. Infância e Educação: Investigação e Práticas (Revista GEDEI), 4, 19-35. FORMOSINHO, J. e MACHADO, J. (2007). Anónimo do século XX. A construção da pedagogia burocrática. In Oliveira-Formosinho, J; Kishimoto, T. E Pinazza, M. (2007) Pedagogia(s) da Infância – Dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed Ed., pp.293-328. HARGREAVES, A. (1998). Os professores em tempos de mudança: o trabalho e a cultura dos professores na Idade Pós-moderna. Lisboa: Mac Graw Hill. NIZA, S. (1995). A autoformação cooperada através de projectos de intervenção. Inovação, 8, 309-323. NÓVOA, A. (1995) Formação de professores e profissão docente. In Nóvoa, A. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações D. Quixote – IIE, 13-33. NÓVOA, A. (2002). Formação de professores e trabalho pedagógico. In Nóvoa, A. (2002). A formação contínua entre a pessoa-professor e a organização-escola. Lisboa: Educa, pp.33-48. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (1998). O desenvolvimento profissional das educadoras de infância: Um estudo de caso. Dissertação de Doutoramento em Estudos da Criança. Braga: Universidade do Minho – Instituto de Estudos da Criança. PACHECO, J. A. (1995ª). O pensamento e a acção do professor. Porto: Porto Editora. PÉREZ-GOMEZ, A.(1995). O pensamento prático do professor: a formação do professor como profissional reflexivo. In Nóvoa, A (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote – IIE, 93-114. ROLDÃO, M.C. (2001). A formação como projecto: Do plano-mosaico ao currículo como projecto de formação. In Campos, B.P. (Org.) (2001). Formação profissional de professores no Ensino Superior. Porto:INAFOP/Porto Editora, 6-30. SARMENTO, M. e FORMOSINHO, J. (1999). A dimensão sócio-organizacional da escola-comunidade educativa. In Formosinho, J; Fernandes, A; Sarmento, M; Ferreira, F. (1999). Comunidades educativas. Braga: Livraria Minho, pp. 71-87. STUFFLEBEAM, Daniel, (2003), The CIPP Model for Evaluation, Presentation at the 2003 Annual Conference of the Oregon Program Evaluators Network, Portland. STUFFLEBEAM, Daniel, SHINKFIELD, Anthony, (2007), Evaluation Theory, Models and Applications, San Francisco, Jossey-Bass.

Supervisão Pedagógica

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Investigação na Educação: Novas Perspectivas

CE 150 48 16 T - 16 TP - 16 OT

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Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento Crítico � Planeamento e controlo

Competências específicas da unidade curricular:

1. Identificar situações com interesse para a investigação 2. Efectuar o desenho de investigação 3. Utilizar métodos de investigação, construir instrumentos 4. Tratar e analisar dados 5. Efectuar o relato da investigação

Resultados de aprendizagem: Competência: Identificar situações de interesse para a investigação � Saber efectuar a revisão da literatura � Saber identificar situações, nas realidades educativas, cuja investigação contribua para o efectivo avanço do

conhecimento Competência: Efectuar o desenho da investigação � Conhecer a fundamentação teórica de base relativa a metodologias de investigação em educação � Avaliar a adequação das diferentes metodologias aos objectivos da investigação � Saber efectuar o desenho da investigação

Competência: Seleccionar e utilizar métodos de investigação, construir instrumentos � Fazer o enquadramento conceptual dos métodos de investigação estudados � Conceptualizar e definir a amostra � Construir instrumentos adequados à recolha de dados (Inquérito por questionário e por entrevista e

instrumentos de observação) Competência: Tratar e analisar dados � Analisar dados de natureza qualitativa (análise de conteúdo) � Analisar dados de natureza quantitativa (análise estatística) � Interpretar os dados recolhidos no trabalho de campo

Competência: Efectuar o relato da investigação � Apresentar os resultados da investigação � Elaborar o relatório final da investigação

Conteúdos: Enquadramento Geral

- Ciência e conhecimento científico - A importância da investigação em educação - Questões éticas e deontológicas em investigação educacional

Metodologias e Técnicas de Investigação - Métodos científicos (métodos quantitativos e métodos qualitativos) - Etapas do procedimento científico - Problematização de uma questão para investigação - Definição, delimitação e caracterização do objecto de estudo - Técnicas de investigação (selecção, construção e aplicação) � Inquérito por questionário � Entrevista

Supervisão Pedagógica

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� Instrumentos de observação - Tratamento, interpretação e apresentação dos dados da pesquisa

Metodologia de redacção e apresentação de trabalhos científicos - Organização do Trabalho - Citações e referências (modelo institucional) - Redacção final do trabalho científico

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: Exposição teórica dos conteúdos Exercícios práticos, com acompanhamento e reflexão conjunta Elaboração em grupo de uma simulação de projecto de investigação Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 40% Trabalho de grupo: 40 Participação nos trabalhos da UC: 20% Descrição: Participação nos trabalhos da Unidade Curricular (20%) Trabalho escrito, em grupo, de uma simulação de projecto de investigação, com apresentação oral (40%); Reflexão individual acerca das aprendizagens proporcionadas pelo trabalho em grupo (em relação com o saber-fazer profissional) (40%) Bibliografia essencial: ALBARELLO, Luc; DIGNEFFE, Françoise; HIERNAUX, Jean-Pierre, e outros. Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Lisboa: Ed. Gradiva, Col. Trajectos, 1997. ALMEIDA, Leandro; FREIRE, Teresa. Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilíbrios Edições, 2007. AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana G.. Metodologia Científica. Contributos para a elaboração de trabalhos práticos. 3ª edição. Porto: Ed. C. Azevedo, 1996. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70, 1988. BELL, Judith. Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Ed. Gradiva, Col. Trajectos, 1997. BOGDAN, Robert. Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora 1994. BOUTIN, G.; HÉBERT-LESSARD, M.; GOYETTE, Gabriel. Investigação qualitativa: fundamentos e práticas. Lisboa: Instituto Piaget, 1994. GAMPENHOUDT, L. V; QUIVY, R. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Ed. Gradiva, 1982. DEL RINCÓN, Dello; ARNAL, Justo; LATORRE, Antonio et al.. Técnicas deIinvestigación en Ciencias Sociales. Madrid: Editorial Dykinson, 1995. FODDY, William. Como perguntar: teoria e prática da construção das perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora, 1996. HÉBERT-LESSARD, Michelle. Pesquisa em educação. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. PEREIRA, Alexandre. SPSS Guia Prático de Utilização. Análise de Dados para Ciências Sociais e Psicologia. Lisboa: Sílabo, 2008. PINTO, J. Madureira; SILVA, Augusto S.. Metodologia das ciências sociais. Porto: Ed. Afrontamento, 1987. QUIVY, Raymond, CAMPENOUDT, Luc Van. Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva, 1992. Bibliografia complementar: ALMEIDA, J. Ferreira; PINTO, J. Madureira. A investigação nas ciências sociais. Lisboa: Ed. Presença, 1983. BAPTISTA, António Manuel O Discurso Pós-Moderno Contra a Ciência – obscurantismo e irresponsabilidade, Lisboa, Gradiva, 2002. CLEGG, Francês. Estatística Para Todos.Lisboa: Gradiva, 1995. DAMAS, Maria Joaquina Observar para avaliar, Coimbra, Almedina, 1985. DEUS, Jorge Dias. Da Crítica da Ciência à Negação da Ciência, Lisboa, Gradiva, 2003.

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ESTEBAN, M. P. Sandin. Investigación cualitativa en educación, Madrid, McGraw-Hill, 2003. ESTRELA, Albano. Teoria e prática da observação de classes, Porto, Porto Editora, 1994. FERNANDES, António José. Métodos e regras para elaboração de trabalhos académicos e científicos, Porto, Porto Editora 1995. FOX, David, J. El proceso de Investigación en Educación. Pamplona: Edicones Universidad de Navarra, 1987. GHIGLIONE, Rodolphe, MATALON, Benjamin. O Inquérito - teoria e prática, Lisboa, Celta Editora, 1986. HADGI, Charles, BAILLÉ, Jacques (orgs). Investigação e Educação – para uma nova aliança, Porto, Porto Editora, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1985. LESSARD-HÉBERT, Michelle, GOYETTE, Gabriel, BOUTIN, Gérald. Investigação Qualitativa, fundamentos e práticas, Lisboa, Instituto Piaget, 1994. MOREIRA, João Manuel. Questionários: teoria e prática, Coimbra, Almedina, 2004. MURCHO, Desidério. Pensar outra vez: filosofia, valor e verdade, V. N. Famalicão, Quasi Edições, 2006. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências, Santa Maria da Feira, Edições Afrontamento, 1987. SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.).Conhecimento prudente para uma vida decente, Porto, Edições Afrontamento, 2003. TUCKMAN, Bruce. Manual de Investigação em Educação, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. VASCONCELOS, Teresa. Ao Redor da Mesa Grande - A Prática Educativa de Ana, Porto, Porto Editora, 1997.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Dimensão Pessoal e Interpessoal na Supervisão

CSC 150 48

16 T - 22 TP - 7 OT - 3 O

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Competências transversais:

� Relação Interpessoal � Liderança � Comunicação � Ética e Valores

Competências específicas da unidade curricular:

� Vivencia e empreende uma viragem epistemológica na supervisão pelas faculdades da empatia e da descentração hermenêutica

� Identifica e expressa, oralmente e por escrito, problemas e conflitos relacionais que emergem no exercício da sua actividade de supervisão e os possíveis dilemas interpessoais daí decorrentes

� Distancia-se e verbaliza os sentimentos pessoais suscitados pelos casos anteriormente mencionados, integrando-os no seu desenvolvimento pessoal, evitando o seu impacto negativo na comunicação com o supervisionado

� Experimenta a prática reflectida da supervisão a partir de princípios de ‘coaching’ aplicados ao campo educacional: - Compreende e aplica princípios de coaching (objectivos, crenças e valores) no atendimento - Planifica e realiza uma sessão de coaching educativo nas suas fases a partir do modelo GROW no

atendimento ao supervisionado - Compreende e aplica a noção de ‘discouting’ (Análise Transaccional) no processo de atendimento e

relação pessoal com o supervisionado - Percorre e manuseia apropriadamente o método “passos para o sucesso” com o supervisionado.

� Implica-se e compromete-se com o processo da “Educação Libertadora” na relação interpessoal da supervisão em grupo, assumindo e identificando competências e papéis próprios do “Animador Libertador” em cada uma das fases: facilitador, animador, interpelador, supervisor, educador

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Enuncia, em postura auto-crítica e construtiva, as competências de conhecimento pessoal, de

relacionamento interpessoal, os valores e a perspectiva epistemológica que se foram modificando em si ao longo da unidade curricular e que evidenciem a assumpção de princípios de supervisão nela preconizada como professor reflexivo

Competência 2 � Justifica, fundamentadamente, as opções comportamentais por si preconizadas a partir da reflexão suscitada

nesta unidade curricular, descrevendo o seu posicionamento educativo congruente com o modelo de supervisor que preconiza

Conteúdos: 1. Dimensão pessoal e relação eu-tu da Supervisão

1.1. Ética na relação educativa 1.2. Viragem epistemológica na relação pessoal na Supervisão: faculdades da empatia e descentração 1.3. Administrar emoções e sentimentos na relação interpessoal da Supervisão 1.4. ‘Coaching’ pessoal na Supervisão: método e ferramentas para a comunicação e o atendimento

2. Dimensão Interpessoal e relação grupal da Supervisão 2.1. Educação Libertadora e os modelos de liderança e de relacionamento na Supervisão � Tomada de Consciência Crítica � Opção Libertadora

Supervisão Pedagógica

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� Acção Transformadora � Avaliação Crítica

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: Com o objectivo de desenvolver competências de relação pessoal e interpessoal na supervisão, a metodologia a implementar compreende dinâmica de role-play, análise de casos práticos, observação participante, análise de documentos bibliográficos, diálogo, exposições. Toda a acção pedagógica constará num Diário Etnográfico ou Pedagógico elaborado pelos alunos, segundo orientações dadas em bibliografia. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Participação individual: 30% Realização do Diário Etnográfico/Pedagógico: 70% Descrição: A avaliação das aprendizagens desta unidade curricular processa-se através dos seguintes produtos avaliativos: � Participação Individual – Consiste na participação dialógica activa experimentada nas dinâmicas de role-

play, análise de casos práticos, e em outras estratégias desenvolvidas ao longo da unidade curricular e verificáveis através das competências transversais da comunicação, relação interpessoal, liderança e pensamento crítico.

� Reflexão crítica final escrita, elaborada a partir do Diário Etnográfico /Pedagógico que compreende finalidades formativas. Os alunos usam este Diário Etnográfico ou Pedagógico (DE/P) para construir a consciência da sua prática de supervisão e de si mesmos, no confronto com a unidade curricular, como meio de formação contínua e da interpelação/transformação dessa prática. Este DE/P considera seis (6) indicadores de preenchimento possíveis, a partir de considerações de natureza cultural, relacional, epistemológica, antropológica, ética, pedagógica, ou outras: - Novidades que descobri nas sessões - Confirmações que experimentei nas sessões - Sentimentos vivenciados nas sessões - Interpelações à minha prática supervisiva (pedagógica) - Conceitos-chave que ficam das leituras efectuadas - Outras anotações livres

Bibliografia essencial: FREIRE, Paulo, Educação como prática da liberdade (1979). 17.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. PÉREZ, Juan Fernando Bou (2009). Coaching para Docentes – Motivar para o sucesso. Porto: Porto Editora. ROGERS, Carl e ROSENBERG, Rachel (2005). A Pessoa como Centro, São Paulo, E. P. U., 11.ª impressão. SOUZA, João Francisco (2006). Investigación-acción participativa: qué? Desafios a la construcción colectiva del conocimiento. Recife: NUPEP/UFPE; Edições Bagaço. VASCONCELLOS, Celso (2007). “Competência Docente na Perspectiva de Paulo Freire”, Revista de Educação AEC (143), Brasília, p. 66-78, (abril-junho). Bibliografia complementar: ALARCÃO, Isabel e TAVARES, José (2007). Supervisão da Prática Pedagógica, 2.ª ed., Coimbra, Almedina. CHAPOT, Dominique (2005). O equilíbrio perfeito. Aprender a lidar com as emoções. Petrópolis: Ed. Vozes. CHABOT, Daniel (2000). Cultive a sua inteligência emocional. Cascais: Pergaminho. BAPTISTA, Isabel (2005). Dar rosto ao futuro. A educação como compromisso ético. Porto: Profedições. _______, Ética e educação. Estatuto ético da relação educativa. Porto: Universidade portucalense, 1998. FREIRE, Paulo (1983). Pedagogia do Oprimido 13.ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra. HAY, Julie (2007). Reflective Practice and Supervision for Coaches, New York, Open University Press. REDORTA, Joseph (2006). Emoción y conflicto. Aprenda a manejar las emociones. Barcelona: Paidós.

Supervisão Pedagógica

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Culturas e Linguagens - Opção LL 125 32 12 T - 16 TP - 4 OT

5

Competências transversais:

� Relacionamento interpessoal � Planeamento e auto-avaliação � Capacidade crítica e reflexiva � Compreensão e respeito à dimensão do Outro

Competências específicas da unidade curricular:

1. Articular saberes diversos acerca das culturas, da comunicação e das linguagens 2. Compreender os processos comunicativos das linguagens 3. Analisar os contextos culturais no qual emergem as linguagens 4. Saber relacionar conceitos referentes às culturas, linguagens e identidades

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Discute os conceitos de culturas a partir da produção literária nas referentes áreas � Identifica os processos de apropriação das culturas e linguagens em torno das construções identitárias

Competência 2 � Identifica a produção comunicativa das linguagens, meios, finalidades, intenções � Problematiza a realidade e seus diversos contextos de produção comunicativa, articulando perspectivas

epistemológicas diferentes � Caracteriza os contextos de produção da linguagem e sua relação com os diferentes sujeitos � Relaciona, analisa e compara conceitos acerca da cultura, linguagem e comunicação

Competência 3 � Explica questões relativas aos contextos culturais e os modos de comunicação surgidos nos mesmos � Relaciona as realidades e os sujeitos da comunicação

Competência 4 � Oferece instrumentos de análise dos conceitos referentes às culturas e linguagens � Produz reflexão sobre os conceitos trabalhados � Prevê a construção de materiais e actividades para se trabalhar os conceitos de culturas e linguagens

Conteúdos: 1. As linguagens como expressão das Culturas:

- Linguagem: conceptualização e funções - O simbólico: cultura e linguagem - O sentido das Linguagens - O ser humano e as linguagens - Linguagens e produção de sentido(s) - Linguagem e hermenêutica - Linguagens e Intersemiose

2. A palavra e a apropriação da realidade - Linguagens e produção cultural - Pensamento e linguagem - Contextos comunicativos - O tecido das linguagens - Linguagens e poder - O poder das linguagens

3. Cultura(s) - Conceitos

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- Cultura e natureza - A natureza da cultura - O ser humano e a cultura

4. Culturas: perspectivas contemporâneas - Identidades Culturais; - O sujeito e seus processos de identificação através da linguagem;

5. Utilização da linguagem: conhecimento de si e do Outro. - O Eu e o Outro – intersubjectividades - O discurso do Outro e a voz das linguagens

6. Linguagens, Culturas e Pós-modernidade - O sujeito descentrado e as linguagens na globalização

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Autocospia � Projecto � Observações � Experimentações � Casos práticos � Problemas � Demonstrações

Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 50% Trabalho de grupo: 50 Descrição: A avaliação será formativa e somativa, tendo o aluno que apresentar um trabalho individual que valerá 50% e um trabalho de grupo, 50%. O aluno terá de demonstrar mediante os trabalhos apresentados a aprendizagem necessária para a compreensão do dinamismo da cultura e a importância das linguagens para o processo de humanização e identificação dos sujeitos individuais e colectivos. Bibliografia essencial: BARTHES, Roland (1995). O Grão da Voz. Rio de Janeiro: Francisco Alves. BRETON, Fhilippe (2006). Elogia da Palavra. São Paulo: Edições Loyola. BORGES-DUARTE (2000). Texto, Leitura e Escrita. Antologia. Porto: Porto Editora. BUZZI, Arcângelo R. (1991). Introdução ao Pensar. O ser, o conhecimento, a linguagem. Rio de Janeiro: Editora Vozes. CAVALCANTI, Joana (2006). Malas que Contam Histórias. Lisboa: Paulus Editora. ECO, Umberto (1991). Semiótica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Editora ática. ------------------ (2002). Revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação. Porto: Edições Afrontamento. Bibliografia complementar: BELO, Fernando (1991). Epistemologia do Sentido. Lisboa: F.C. Gulbenkian. ------------------- (1993). Filosofia e Ciências da Linguagem. Lisboa: Colibri. DERRIDA, Jacques (1967). L´écriture et la différence. Paris: Minuit. FOUCAULT, Michel (1997). A Ordem do Discurso. Relógio d água. HABBEMAS, Jurgen (1990). O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom Quixote. MACHADO, Ana Maria (2001). Texturas, sobre leituras e escrituras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. REIS, Carlos (1976). Técnicas de Análise Textual. Coimbra: Livraria Almedina.

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RICOEUR, Paul (1981). La Méthafhore Vive. Paris: Seuil.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Antropologia Social e Cultural - Opção CSC 125 32 15 T - 17 TP

5

Competências transversais:

� Ética e Valores � Pensamento Crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreende criticamente e enuncia os fenómenos antropológicos implicados na educação, especialmente aqueles que se manifestam na intervenção socioeducativa

2. Domina, de forma integradora, os conceitos fundamentais de antropologia social e cultural (modelos teóricos e conceptuais, a especificidade da prática antropológica e os sistemas e práticas simbólicas)

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Demonstra e especifica as características da construção dos ‘lugares antropológicos’ (alberga identidades,

exprime relações traduz uma história) presentes na intervenção socioeducativa Competência 2 � Compreende e explica, através da dimensão cultural presente na dinâmica social contemporânea, a

construção das relações sociais, do desenvolvimento tecno-económico, os mecanismos de sanção, de controlo e poder social, regulação de comportamentos, de construção de mundos simbólicos, entre outros fenómenos presentes no locus educativo

Conteúdos: 1. Estatuto da antropologia social e cultural no âmbito das ciências sociais e humanas 2. Dimensões da dinâmica social: das sociedades rurais às sociedades urbanas. A cidade-mundo e a

globalização. Espaços de (des)encontro, sedentarismo e nomadismo. As migrações 3. O vagabundo enquanto personagem contemporâneo: intimidade, solidão e socialidade 4. Construção e evolução das identidades individuais e colectivas: identidades sincrónicas e diacrónicas. Grupos

de pertença. A velhice 5. As famílias enquanto lugares de relação e de conflitualidade Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: Variabilidade didáctica e estudos de casos Formas de avaliação e respetiva ponderação: Participação individual: 30% Realização de trabalho final escrito: 70% Descrição: A avaliação das aprendizagens desta unidade curricular processa-se através dos seguintes produtos avaliativos: � Participação Individual – Consiste na participação activa em sala na análise de casos práticos e em outras

estratégias desenvolvidas ao longo da unidade curricular. � Reflexão crítica final escrita, elaborada a partir de orientações dadas e bibliografia recomendada.

Bibliografia essencial: BAWIN-LEGROS (1996), Sociologie de la famille. Bruxelas, De Boeck. CLAVEL, M. (2004). A sociedade da exclusão, Porto, Porto Editora. DIAS DE CARVALHO, A.(1996), A Educação como projecto antropológico, Porto, Afrontamento. PAUGAM, S. (2003), A desqualificação social, Porto, Porto Editora.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Supervisão Pedagógica: Metodologias e Práticas

CE 175 48

12 T - 16 TP - 20 OT 7

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores � Pensamento Crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender as implicações da observação em contextos educativos 2. Saber posicionar-se face aos métodos de observação, orientação e avaliação 3. Compreender, analisar e criticar situações supervisivas à luz do paradigma reflexivo 4. Identificar problemas racionados com a prática educacional

Resultados de aprendizagem:

� - Identifica contribuições/implicações da observação dos contextos educativos � - Analisa métodos de apoio à supervisão e à compreensão das práticas educativas � - Desenvolve o questionamento das práticas educativas, assumindo uma atitude investigativa e crítica � - Identifica problemas de investigação no âmbito da Supervisão Pedagógica

Conteúdos: 1. Métodos de observação, orientação e avaliação no âmbito da Supervisão

1.1. Análise de casos/situações 1.2. Revisão do trabalho diário 1.3. Partilha de experiências 1.4. Lista de verificação 1.5. Escalas 1.6. Auto-análise (nomeadamente através de videogravações) 1.7. Relatórios de actividades

2. O paradigma reflexivo (Schon e Zeickner): 2.1. Portfólio reflexivo - Os Registos Diários

3. A Investigação-acção 3.1 Identificação de problemas a investigar, relacionados com a Supervisão Pedagógica

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: As aulas serão de natureza essencialmente teórico-prática e as actividades desenvolver-se-ão em sintonia com os objectivos e com os conteúdos programáticos enunciados e os interesses, as motivações e as necessidades dos formandos. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual (60%) – Consiste na aplicação de um método de apoio à supervisão de acordo com o 1º ponto dos conteúdos programáticos

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Trabalho de grupo (40%) – Consiste na identificação de um problema do contexto profissional a investigar, tendo em conta o paradigma reflexivo Bibliografia essencial: ALARCÃO, Isabel (1996) «Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schön e os programas de formação de professores», in Isabel Alarcão (org.) Formação Reflexiva de Professores. Estratégias de Supervisão. Potro: Porto Editora, pp. 11-39. ALTET, Marguerite (2000). Análise das Práticas dos Professores e das Situações pedagógicas. Porto: Porto Editora. CRAVEIRO, CLARA (2007). Formação em contexto: um estudo de caso no âmbito da pedagogia da infância. Tese de Doutoramento. Braga: Universidade do Minho. ESTEVES, M. M. (2002). A Investigação enquanto estratégia de Formação de professores. Um estudo. Lisboa: IIE. OLIVEIRA- FORMOSINHO, J. (Org.) (2002). A Supervisão na Formação de Professores. Porto: Porto Editora. SCHÖN, Donald A. (1995a) «Formar professores como profissionais reflexivos», in António Nóvoa (org.) Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/INE, pp. 77-91. VILLAR ANGULO, L. et al. (1994) «El profesor como práctico reflexivo en una cultura de colaboración». European Journal of Teacher Education, vol. 17, nº 3, pp. 187-206. ZEICHNER, Kenneth (1995a) «Novos caminhos para o praticum: uma perspectiva para os anos 90», in António Nóvoa (org.) Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/INE, pp. 115-138. ZEICHNER, Kenneth (1993) A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Práticas. Lisboa: Educa. Bibliografia complementar: DAY, C. (2001). Desenvolvimento Profissional de Professores. Os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora. ESTEVES, M. M. (2002). A Investigação enquanto estratégia de Formação de Professores. Um estudo. Lisboa: IIE. FELDMAN, D. (2001) Ajudar a ensinar. Relações entre didáctica e ensino. Porto Alegre: Artmed. NÓVOA, A (Org.) (1991). Profissão Professor. Porto: Porto Editora. PERRENOUD, Ph. (2002) O desenvolvimento da prática reflexiva no ofício do professor. Porto Alegre: Artmed. PERRENOUD, Ph. al., (2002). As competências para ensinar no século XXI. A formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed. RODRÍGUEZ Marcos, A (Coord.) (1995) Un enfoque interdisciplinar en la formación de los maestros. Madrid: Narcea S. A de Ediciones.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Avaliação em Supervisão CE 150 48

12 T - 20 TP - 16 OT 6

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Planeamento e controlo

Competências específicas da unidade curricular:

1. Diagnosticar necessidades de formação 2. Planear intervenções em função de intencionalidades formativas 3. Avaliar a formação

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Compreender os fundamentos da actual gestão por competências e suas implicações para as práticas da

gestão de recursos humanos � Analisar a interligação entre o diagnóstico de necessidades de formação e a gestão de recursos humanos � (Re)conceber instrumentos de recolha de informação (guiões de entrevista e questionários) � Saber aplicar metodologias de planeamento de projectos por objectivos � Conceber uma estrutura para a elaboração/redacção de relatórios de diagnóstico de necessidades

Competência 2 � Compreender os fundamentos da actual gestão por competências e suas implicações para as práticas da

gestão de recursos humanos � Adoptar uma estrutura de planeamento da formação que se configure como um caderno de encargos � Saber planificar a formação com base em competências � Saber organizar e conduzir acções de formação a partir na plataforma MOODLE e resultantes de uma

análise criteriosa das suas potencialidades e limitações Competência 3 � Conceber uma estratégia integrada de avaliação da formação � (Re)conceber instrumentos de avaliação da satisfação e definir seus contextos de aplicação � Aplicar estratégias de avaliação das aprendizagens dos formadores com base numa selecção criteriosa e

fundamentada de metodologias e instrumentos � (Re)conceber instrumentos de avaliação da transferência, à luz de uma melhor compreensão do mecanismo

de transferência, e de forma a poder dispor de informações mais válidas e fiáveis relativamente aos efeitos da formação nos contextos profissionais de origem dos formandos

� Seleccionar, com base nas práticas estruturadas de diagnóstico de necessidades, indicadores organizacionais, com base nos quais se possa proceder, sempre que possível, a uma avaliação do impacte da formação

Conteúdos: 1. Avaliação: o conceito 2. A avaliação de intervenções formativas 3. O ciclo formativo: do diagnóstico de necessidades de formação à avaliação da formação 4. Estratégias integradas de gestão da formação: diagnóstico, planeamento e formação 5. Diagnóstico de necessidades de formação

a) Razão de ser b) Modelos de diagnóstico de necessidades de formação c) Estratégias de diagnóstico de necessidades de formação d) Instrumentos de diagnóstico de necessidades de formação

6. Planeamento da formação

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a) Intencionalidades formativas: competências e/ou objectivos b) A utilização de modelos lógicos na concepção de acções de formação c) Rubricas do planeamento de acções de formação

7. Avaliação da formação a) Modelos de avaliação da formação b) Níveis de avaliação da formação

i. Avaliação da satisfação: objectivos, estratégias, instrumentos e contextos de aplicação ii. Avaliação das aprendizagens: finalidades, metodologias, instrumentos e sugestões práticas de aplicação iii. Avaliação da transferência: objectivos, metodologias, instrumentos e cuidados a ter iv. Avaliação dos efeitos: indicadores, finalidades, estratégias e instrumentos

c) Elaboração de relatórios de avaliação da formação Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Projecto

Descrição: � Exposição teórica de conteúdos e realização de exercícios práticos sobre tópicos com interesse para a

realização de projectos de avaliação � Acompanhamento (esclarecimento de dúvidas) dos alunos sobre questões abordadas nas sessões teóricas � Momentos de debate presenciais para a partilha de saberes e experiências sobre as questões metodológicas

e de investigação � Elaboração, em grupo, de um projecto de avaliação, de forma a poderem aplicar, na prática, os conceitos e

conhecimentos adquiridos Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 40% Trabalho de grupo: 60% Descrição: Realização de um projecto, em grupo, sobre os temas abordados que integre os vários objectivos propostos e permita avaliar o grau de domínio das competências previstas para a unidade curricular. Este trabalho prático será complementado por uma reflexão individual, onde cada participante evidenciará as principais aprendizagens realizadas e as suas consequências para o seu trabalho (actual ou futuro) como profissional docente com responsabilidades ao nível da animação de leitura. Bibliografia essencial: CAETANO, A. (Coord.) (2007). Avaliação da formação profissional – Estudos em organizações Portuguesas. Lisboa: Livros Horizonte. CASCÃO, Ferreira, (2004), Entre a Gestão de Competências e a Gestão do Conhecimento, Lisboa, Edições Sílabo. CEITIL, Mário (2006), Gestão e Desenvolvimento de Competências, Lisboa, Edições Sílabo. FERNANDES, Domingos, (2005), Avaliação das aprendizagens, desafios às teorias, práticas e políticas, Lisboa, Texto Editores. KIRKPATRICK, Jim, KIRKPATRICK, Wendy Kayser, (2009), The Kirkpatrick four levels, a fresh look after 50 years, http://www.kirkpatrickpartners.com/, 3 de Maio de 2009. REBELO, Glória, ALMEIDA, Paulo Pereira, (2004), A era da competência, um novo paradigma para a gestão de recursos humanos e o Direito do Trabalho, Lisboa, RH Editora. RODRIGUES, Ângela, ESTEVES, Manuela (1993), A análise de necessidades na formação de professores, Porto, Porto Editora. Bibliografia complementar:

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BAMBERGER, Michael, RUGH, Jim, LINDA, Mabry, (2006), RealWorld Evaluation, Thousand Oaks, Sage Publications. BERNARDES, Carla, MIRANDA, Filipa, (2003), Portefólio, uma escola de competências, Porto, Porto Editora BRINKERHOFF, Robert, (1987), Achieving Results from Training, San Francisco, Jossey-Bass Publishers. BRINKERHOFF, Robert, (2001), High Impact Learning, strategies for leveraging business results form training, New York, Basic Books. CORTESÃO, Luiza, (1996), A Avaliação Formativa - que desafios?, (2ª edição) Colecção Cadernos Pedagógicos, Porto, ASA. DE KETELE, Jean- Marie, Caminhos para a avaliação de competências, in ALVES, Maria Palmira, EUSÉBIO, André Machado (org.), (2009), Avaliação com sentido(s), V.N. Famalicão, de Facto. GREENAWAY, Robert, (2002), How Transfer Happens, in: Organisation Development: Topical Papers No. 5, February 2002, 39-55. GUERRA, Miguel Ángel Santos, (2003), Uma seta no alvo, a avaliação como aprendizagem, Lisboa, Edições ASA. KIRKPATRICK, Donald, KIRKPATRICK, James, (2007), Implementing the four levels, a practical guide for effective evaluation of training programs, San Francisco, Berret-Koehler Publishers. MAGER, Robert, (1974), Comment definer des objectifs pédagogiques, Paris, Gauthier-Villars. MCKILLIP, J., (1987), Need Analysis, Tools for the human services education, SAGE Publications, Inc. NOIZET, Georges, CAVERNI, Jean-Paul, (1985), Psicologia da Avaliação Escolar, Coimbra, Coimbra Editora. RIBEIRO, António, RIBEIRO, Lucie, (1989), Planificação e Avaliação do Ensino-Aprendizagem, Lisboa, Universidade Aberta. RIBEIRO, Lucie, (1989), Avaliação da Aprendizagem, Lisboa, Texto Editora. ROSALES, Carlos, (1992), Avaliar é reflectir sobre o ensino, Porto, Edições ASA. SCALLON, Gérard, (1988), L´evaluation formative des apprentissages, l´instrumentation, Québec, Les Presses de L´Université Laval. SCALLON, Gèrard, (2004), L´évaluation des apprentissages dans une approche par competences, Saint-Laurent (Québec), Éditions du Renouveau Pédagogique. STUFFLEBEAM, Daniel, (2003), The CIPP Model for Evaluation, Presentation at the 2003 Annual Conference of the Oregon Program Evaluators Network, Portland. STUFFLEBEAM, Daniel, SHINKFIELD, Anthony, (2007), Evaluation Theory, Models and Applications, San Francisco, Jossey-Bass. WINTERTON, Jonathan, DELAMARE, Françoise, STRINGFELLOW, Emma, (2006), Typology of knowledge, skills and competences, Thessaloniki, CEDEFOP.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

TIC ao Serviço da Supervisão CE 200 48

18 T - 30 TP 8

Competências transversais:

� Comunicação � Ética e Valores

Competências específicas da unidade curricular:

� Integrar as TIC nas práticas, explorando-as como recurso pedagógico e didáctico e mobilizando-as para o desenvolvimento de novas estratégias de ensino

� Desenhar, Criar e Avaliar recursos educativos digitais � Utilizar ambientes e-learning numa perspectiva de formação ao longo da vida

Resultados de aprendizagem:

� Utiliza as TIC no processo de ensino/aprendizagem � Constrói recursos educativos digitais � Avalia recursos educativos digitais � Selecciona, organiza e utiliza criteriosamente a informação disponível na Internet

Conteúdos: 1. O novo contexto da formação na Sociedade da Informação 2. A Eficiência da Aprendizagem das TIC na Formação 3. Recursos Educativos Digitais (Construção e avaliação) 4. Ferramentas da WEB 2.0 5. Recolha, Tratamento e Análise de dados com recurso a folha de cálculo Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Será fornecido um conjunto de recursos educativos digitais para que o estudante analise, discuta e construa actividades de forma a integrar as TIC na área disciplinar do seu interesse. O docente será sempre o pivot e o mediador das aprendizagens. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 60% Trabalho de Grupo: 40% Descrição: A avaliação das aprendizagens desta unidade curricular processa-se através dos seguintes produtos avaliativos: - Trabalho Individual: 60%

Construção de um recurso educativo digital - Trabalho de Grupo: 40%

Desenho e Criação de uma Unidade Curricular no MOODLE para funcionar em regime de blended-learning: Bibliografia essencial: Atwell, G. (2007). Personal Learning Environments - the future of eLearning?. eLearning. Papers, Vol 2, Nº1, Retrieved the 20th April 2008 from www.elearningpapers.eu. Downes, S. (2006). E-Learning 2.0 at the E-Learning Forum. In E-Learning Forum. Canadá:

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Institute for Information Teachnology. Retrieved April 24th 2008, from http://www.teacher.be/files/page0_blog_entry38_1.pdf. Sancho,J. (2006).Tecnologias para Transformar a Educação.Porto Alegre:Artmed. Bibliografia complementar: EÇA, Teresa Almeida (1998). NetAprendizagem: A internet na educação. Porto: Porto Editora. PAPERT, Seymour (1994). A Máquina das Crianças. Porto Alegre: Artes Médicas. PAPERT, Seymour (1997). A família em rede. Lisboa: Relógio D’ Água. PONTE. João Pedro da (Org.) (2002). A formação para a integração das TIC na educação pré-escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Concepção de Trabalha de Projecto CE 225 48

16 T - 16 S - 16 TC 9

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Conceber um projecto de intervenção nas áreas específicas do mestrado Resultados de aprendizagem:

� Adoptar um pensamento/atitude científicos que favoreçam a aplicação da investigação na resolução de problemas concretos em contextos escolares

� Aplicar, em contexto profissional e perante uma situação concreta, os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares do curso de mestrado

� Diagnosticar necessidades � Planear intervenções � Seleccionar, adequar, conceber metodologias de intervenção � Conceber estratégias avaliativas de projectos de intervenção

Conteúdos: 1. Projectos de investigação � Etapas do processo de pesquisa � Metodologias de recolha de dados � A população e a amostra � Análise e interpretação de resultados � Regras para a apresentação de trabalhos científicos

2. Projectos de intervenção � Metodologias de gestão de projectos

i. Projectos de intervenção e seus pressupostos ii. Construção de modelos lógicos de intervenção

- Clarificação da teoria e da lógica do projecto (problema, necessidades, resultados, factores influenciadores, estratégias, pressupostos)

- Demonstração de progressos (resultados, impacto, actividades, recursos) - Avaliação e indicadores (foco, destinatários, questões de avaliação, indicadores, competências)

� Metodologia de planeamento de projectos por objectivos (MPPO): um exemplo possível Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Projectos

Descrição: Os discentes serão conduzidos, mediante orientação tutorial, à elaboração de um projecto de investigação / intervenção individual num domínio pertinente para a área de especialização do mestrado e aplicando os conhecimentos adquiridos nas várias unidades curriculares.

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O acompanhamento dos discentes será realizado por equipas de docentes que assegurarão as três dimensões de apoio indispensáveis a uma unidade curricular com estes objectivos, designadamente, as metodologias de gestão de projectos, as problemáticas da aprendizagem e da formação (Ciências da Educação) e o conteúdo da investigação/intervenção. As competências básicas de investigação necessárias a esta unidade curricular são resultantes do trabalho desenvolvido previamente na disciplina de Investigação em Educação: Novas Perspectivas, pelo que o trabalho formativo a desenvolver aqui será, sobretudo, ao nível da aplicação dos conceitos e dos conhecimentos adquiridos. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Concepção de projecto de investigação/intervenção: 100 % Descrição: Avaliação contínua e formativa do processo e avaliação final e sumativa do produto (concepção de um Pré-projecto). Bibliografia essencial: AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana G.. Metodologia Científica. Contributos para a elaboração de trabalhos práticos. 3ª edição. Porto: Ed. C. Azevedo, 1996. BELL, Judith. Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Ed. Gradiva, Col. Trajectos, 1997. BOGDAN, Robert, (1994), Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora. FODDY, William. Como perguntar: teoria e prática da construção das perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora, 1996. QUIVY, Raymond, CAMPENOUDT, Luc Van, (1992), Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva. MATA, Juan. (2008) 10 ideas clave Animación a la lectura. Barcelona: Editorial GRAÓ. EQUIPO PEONZA. (1995) ABCdario de la Animación a la Lectura. Madrid: Associación española de amigos del libro infantil y juvenil. SARTO, Montserrat. (2000) Animación a la Lectura com nuevas estratégias. Madrid: Ediciones SM. BALLESTEROS, Elena Gómez-Villalba. (2001) Animación a la Lectura: Desde el Juego a la Comprensión. Universidad de Castilla-la-Mancha, Col. Estudios. MORENO, Victor. (2000) Lectura, libros y animación. Reflexiones y propuestas. Navarra: Gobierno de Navarra/Departament de Educación y Cultura. PENA, Rui, (1996), MPPO – Metodologia de gestão de projectos por objectivos, AEP. RAYNAL, Serge, (2000), A gestão por projecto, Lisboa, Instituto Piaget. Bibliografia complementar: ALBARELLO, Luc; DIGNEFFE, Françoise; HIERNAUX, Jean-Pierre, e outros. Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Lisboa: Ed. Gradiva, Col. Trajectos, 1997. BOUTIN, G.; HÉBERT-LESSARD, M.; GOYETTE, Gabriel. Investigação qualitativa: fundamentos e práticas. Lisboa: Instituto Piaget, 1994. CERRILLO, Pedro & YUBERO, Santiago (coord.) (2003) La formación de mediadores para la promoción de la lectura. Cuenca: Univ. Castilla la Mancha/CEPLI. Logic Model Development Guide, (2004), Michigan, Kellogg Foundation. PENA, Rui, RIBEIRO, Manuel, SOUSA, Amaral, (2008), Guia para a acção nas PME, Leça da Palmeira, AEP PINTO, J. Madureira; SILVA, Augusto S.. Metodologia das ciências sociais. Porto: Ed. Afrontamento, 1987.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Trabalho de Projecto CE 750 176

48 S - 96 OT - 32 TC 30

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Gerir e avaliar um projecto de intervenção nas áreas específicas do mestrado Resultados de aprendizagem:

� Conceber metodologias e instrumentos de recolha de dados, em função de objectivos definidos � Analisar dados quantitativos e qualitativos � Gerir intervenções, em função de objectivos e prazos definidos � Avaliar projectos (implementação, progresso e resultados) � Adoptar mecanismos de controlo de qualidade, com vista à melhoria contínua

Conteúdos: 1. Projectos de investigação e de intervenção

i. Metodologias e instrumentos de recolha de dados ii. Análise qualitativa e quantitativa de dados iii. Avaliação de progressos (resultados, impacto, actividades, recursos)

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Projecto

Descrição: Os discentes passarão à prática o projecto apresentado e defendido no semestre anterior, no âmbito da unidade curricular de Concepção de Trabalho e Projecto. O acompanhamento dos discentes será realizado por uma equipa de docentes que assegurem as dimensões em causa: a científica e técnica, assim como a metodológica. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Projecto de investigação/intervenção: 100 % Descrição: Avaliação contínua e formativa do processo e avaliação final e sumativa do produto (gestão e avaliação de um projecto de investigação/intervenção). Bibliografia essencial: AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana G.. Metodologia Científica. Contributos para a elaboração de trabalhos práticos. 3ª edição. Porto: Ed. C. Azevedo, 1996. BELL, Judith. Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Ed. Gradiva, Col. Trajectos, 1997. BOGDAN, Robert, (1994), Investigação Qualitativa em Educação – uma introdução à teoria e aos métodos, Porto, Porto Editora. FODDY, William. Como perguntar: teoria e prática da construção das perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora, 1996. QUIVY, Raymond, CAMPENOUDT, Luc Van, (1992), Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva. MATA, Juan. (2008) 10 ideas clave Animación a la lectura. Barcelona: Editorial GRAÓ.

Supervisão Pedagógica

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