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MESOPOTÂMIA O nascimento das primeiras civilizações:

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MESOPOTÂMIA

O nascimento das primeiras civilizações:

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Para estudar e perceber a arquitectura, enquanto parte integrante da vida quotidiana humana, teremos de nos remeter ao entendimento dos limites e fronteiras do aglomerado edificado, e percebê-los à luz do conjunto urbano, formado pelas suas individuais tipologias arquitectónicas. Perceber as cidades de hoje, enquanto fruto das civilizações da antiguidade, ou mesmo enquanto resultado de um processo de evolução que se começou a gerar aquando dos primeiros passos do hominídeo no sentido de se abrigar e sobreviver à fúria do seu meio envolvente, e consequentemente progredindo em inteligência e memória para assegurar a melhoria da sua qualidade de vida, pode ser uma forma de compreender a arquitectura e todas as artes, enquanto obra do pensamento e da consciência humana que tem buscado incessantemente pelo conforto e pelo bem estar, assim como pela compreensão do meio em que habita, usando das suas formas de expressão como veículo das suas consternações.

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Ao passo de cada gesto, o homem foi gerando as suas infraestruturas, num tempo ainda vazio de códigos de comunicação elaborados e padronizados – como a escrita. Infraestruturas, necessárias à sua utilidade, enquanto actor espacial, no território. Desenvolveu utensílios, que por sua vez serviam para criar outros, como auxiliares à caça e à pesca, para a sua sobrevivência primária. Depois de ocupar as cavernas e de ter aprendido a gerar e controlar o fogo, tornou o seu lar apto à habitabilidade segura e protegida. Ensinou, explicou e narrou os seus medos e conquistas, em pinturas, com tinturas que aprendeu a produzir, e gerou a consciência.

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Através da experiência acumulada e transmitida pelos meios de expressão que então se haviam conquistado, o Homem começou a perceber os ritmos cósmicos e celestes, assim como a perceber as estações ciclicas, e a sua influência nas zonas de caça. Com isto também a população ia aumentando em número e em longevidade, e através do aumento da segurança no meio natural, o homem pôde começar a sedentarizar-se por periodos cíclicos em lugares que conferiam boa subsistência. Com o passar do tempo, foi progredindo, descobrindo materiais de construção para construir as suas casas e cabanas, monumentos fúnebres ou de culto astronómico, que erigia em lugares especiais e que materializavam a sua consciência e as suas crenças.

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Foi organizando não só o seu território, mas também construíndo hierarquias. O ancião e a mulher, símbolos da sabedoria e da fertilidade tinham um estatudo especial na hierarquia dos grupos, significavam a continuidade da vida, e tinham um papel importante na decisão do rumo das suas aldeias. De certa forma geraram-se os clãs, e com eles a supermacia uns em relação a outros. As mãos do homem começaram a especializar-se na confecção de novas ferramentas, mais esbeltas e eficazes, e surgiram as especificidades de ofícios. Lentamente, mas progressivamente, à medida que o homem começa a alimentar a sua consciência de mundo, começa também a ser líder ou chefe de clã ou tribo, substituindo a mulher nesse papel, e começam a gerar-se as companhias de armas e tropas para o ajudarem na arte da guerra. O aumento do território é um objectivo, sendo dessas investidas, materializadas em invasões de territórios de outros clãs, de onde resultam os escravos, e assim, progressivamente dá-se o aparecimento das democracias militares.

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Enquanto isto acontece, vai-se percebendo que determinadas plantas podem ser colhidas, percebe-se que podem ser semeadas, e com isto desenvolve-se um sedentarismo mais prolongado, com a prática da agricultura e da domesticação de animais que proporcionam alimento e vestimenta.

Começa-se então a acumular excedentes provenientes das terras férteis aradas e cultivadas, e procura-se acondicionar estes produtos para não deixar estragar o que pode ser uma fonte de sustento ou rendimento.

É dessa necessidade que nasce a arte da cerâmica, e foi um dos ofícios que contribuiu para haver especialização de trabalho, e que directa ou indirectamente levou à passagem de comunidades organizadas segundo o poder matriarcal, para um tipo de comunidade patriarcal.

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Cerâmica encontrada num túmulo próximo a Nínive - período Ubaid (4000 - 3500 a.E.C.)

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Com a cerâmica e a organização das culturas agrícolas, e ainda com os novos materiais descobertos para fazer utensílios e armas, como o bronze, e mais tarde o ferro, surgem no primórdio das sociedades, a venda e a troca de bens entre familias e indivìduos que se especializaram em determinado ofício e assim podem trocar os seus produtos, por outros de que a sua família necessite. Também a invensão da roda, como utilidade na locomoção pelo terreno, possibilitou uma nova era de mobilidade. Às estadias prolongadas sedentárias nos terrenos férteis, juntavam-se as deslocações nómadas para outras regiões onde o clima se mostrava mais propício para a estadia, mas também as trocas comerciais se tornavam mais auspíciosas, uma vez que mais facilmente se podiam transportar tanto os alimentos agrícolas, como os animais e bens materiais. Trabalhar a terra também passou a ser mais fácil. Usava-se o arado, o qual receberia o contributo para a melhoria do seu processo de construção a descoberta do ferro.

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Se por um lado o homem ia aumentando os seus bens, também a sua individualidade ia crescendo, organizando-se as comunidades em castas, que passavam a dividir a população em classes de ricos ou poderosos, pobres mas livres, e escravos. A sociedade como a conhecemos hoje, originou-se assim, não sendo hoje muito diferente do que foi, aquando do aparecimento da civilização organizada, mediante cultos, crenças e necessidades de sobrevivência. Rico ou poderoso, é e era aquele que mais possuia, tanto bens materiais, como pessoas que para ele trabalham, mas também, a espiritualidade ou dialética suficiente para reúnir em si o poder e a riqueza, para isso podendo usar o trabalho daqueles que se inferiorizaram pela ignorância ou ingenuidade sendo subjugados aos seus impérios.

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Na mesopotâmia começam a ser navegáveis os rios, que acabam por ser dilatadores do fenómeno de vendas e trocas comerciais e culturais, e aí os povoamentos de desenvolvem para gerar o nascimento das primeiras cidades da história, segundo a asserção de que hoje temos de cidade e urbanismo, sediadas no vale da crescente fértil. Nesta região, Terra Entre Dois Rios (Tigre e Eufrates), considerada uma zona de boa fertilidade das terras, a organização da colectividade pelas mãos de um sacerdote ou rei com poder divino, conseguiu arranjar forma de escoar os pântanos que tornavam a zona inabitável por mais do que uma temporada, e a arranjar meios de canalizar as àguas dos rios para assegurar a irrigação das culturas onde a àgua não chegasse.

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A civilização Suméria constrói então as suas casas de barro local, cozido ou seco ao sol, pois na região não havia senão pouca madeira, e nenhuma pedra. Para além das casas, constróem –se muralhas, templos ligados aos cultos celestes, palácios com jogos de luz e sombra, com percursos orgânicos e labirinticos, revestem-se os exteriores e os interiores com ladrilhos coloridos e pratica-se a religiosidade e a arte da guerra.

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«(…) O vale do Tigre e do Eufrates, (…) estreita faixa de terreno fértil protegida de ambos os lados por desertos, é uma bacia larga e pouco profunda, com raras defesas naturais, onde se entrecruzam os dois rios e seus afluentes, fácilmente acessível de qualquer lado. Os factores geográficos não favoreciam assim a unificação política. Só mil anos depois de ter começado a civilização mesopotâmica apareceram chefes com essa ambição e nem à custa de guerras quase permanentes conseguiram realizá-la por muito tempo.»

Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71

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OS SUMÉRIOS

«(…) Um pouco antes do quarto milénio a.C. chegaram à Mesopotâmia Meridional, vindos da Pérsia, e nos anos seguintes fundaram aí certo número de cidades – estados e desenvolveram a sua escrita própria, de caracteres cuneiformes (em forma de cunha) gravados em tabuletas de barro. » (…)« como não dispunham de pedra, os Sumérios ergueram casas de adobes e madeira, de modo que pouco ficou da sua arquitectura, a não ser os alicerces.»(…)

Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71

A escrita foi inventada pelos Sumérios cerca de 3500 anos a.c.

«A sua escrita era cuneiforme, com cerca de 400-500 signos silábicos, tendo sido usada durante cerca de um milénio. Esses signos eram primeiramente desenhos de objetos reais, animais, ações, símbolos - portanto, ideográfica -, tendo depois evoluído para combinações de elementos em forma de cunha, donde lhe advém o nome. Esta escrita influenciaria muitas línguas do Médio Oriente.»

http://www.infopedia.pt/$sumerios

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«(…) o desenvolvimento dos sistemas de escoamento de àguas, canalização e irrigação converteu aquela zona pantanosa numa outra de considerável fertilidade, assegurando aos seus habitantes uma eficaz administração de alimentos relativamente estável. Como resultado de tudo isto, o excedente de bens materiais e energia humana empregrou-se na construção de cidades agora de maior tamanho. Em analogia com o que havia sucedido anteriormente com a construção megalítica na Europa, na Mesopotâmia os primeiros edifícios permanentes serviram para satisfazer as funções públicas mais peremptórias, que supriam a necessidade de salvar o abismo existente entre os humanos e os deuses. No entanto, apesar de tais edificios terem sido patrocionados por reis, principes ou governadores individuais, não deixavam de ter o carácter de materialização de uma vontade pública. Apartir daqui, a civilização humana e a sua materialização arquitectónica colocaram-se em marcha.»

Tradução do texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 163-165; ROTH, L.M.«Entender la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003.

OS PERCURSOS DA ÀGUA

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A RELIGIÃO:

«Cada cidade estado tinha o seu Deus local, considerado como seu «rei» e senhor. Possuía também um chefe humano para governá-la, o intendente do soberano divino. O deus era uma espécie de defensor dos seus fiéis junto das outras divindades que regiam as forças da Natureza: o vento, o tempo, a àgua, a fertilidade, os astros. O conceito de propriedade divina não era uma simples ficção religiosa, acreditava-se à letra que o deus era proprietário do território da cidade e também do trabalho e da produção dos habitantes, submetidos às suas ordens através do intendente humano. É um sistema económico conhecido por «socialismo teocrático», uma cidade planificada cujo centro administrativo era o templo. Este procedia ao ajustamento da mão-de-obra e dos recursos públicos necessários aos empreendimentos da comunidade, como a construção de diques ou de valas de irrigação, e armazenava e distribuía uma parte considerável das colheitas. Tudo isto exigia a manutenção de pormenorizados documentos escritos. Por isso, não é de admirar que os textos das inscrições sumerianas primitivas sejam mais de indole económica e administrativa que religiosa, embora a escrita fosse um privilégio sacerdotal.»

Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71

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Cidades – Estado da Mesopotâmia

1. Civilização Suméria 2. Acádia

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Civilização Suméria: Cidade - Estado de Eridu

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Eridu, uma das principais cidades da civilização da Mesopotâmia, a par de Ur, Lagash e Uruk, tinha também um zigurate, o centro de toda a sua vida religiosa, construídos no III milénio a. C..

Reconstrução do Templo de Eridu

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«Em 3.500 a.C. surgem centros como Uruk, com uma instituição urbana fundamental, o templo, chamado de zigurate, que expressava simbolicamente o poder. Os templos foram responsáveis pelo desenvolvimento de vários aspectos da sociedade, como a escrita, o Estado, o sistema jurídico, a arte e a arquitetura, entre outros. O sul mesopotâmico foi palco de inúmeras disputas militares entre os vários centros urbanos pela hegemonia política de territórios vizinhos por volta de 2800 a.C. O resultado dessas guerras transformou o desenvolvimento dessas cidades: as revoltas no interior do país levaram a uma migração significativa do campo para a cidade, fazendo com que a maioria da população se tornasse urbana; maciças fortificações foram construídas para garantir a segurança destas cidades, definindo assim a diferença entre o espaço urbano e o rural e restringindo o acesso às cidades através dos portões das muralhas. As necessidades de guerra exigiram um maior desenvolvimento da autoridade política e militar induzindo a criação da segunda principal instituição urbana: o palácio. As cidades mesopotâmicas passaram, então, a contar com dois centros de poder: um político e militar – o palácio –, e outro económico e religioso – o templo –, um espaço profano, outro sagrado.»

Fonte bibliográfica da internet: ver bibliografiA

A IMPORTÂNCIA DO TEMPLO E DO PALÁCIO:

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Templo Branco

O templo mede 22 x 17 metros. O acesso ao templo era feito através de três portas, sendo a principal localizada no lado sul.

Templo Branco

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Cidade – Estado de URUK

«NA CIDADE SUMÉRIA DE URUK na actual Warka, o Templo Branco, assim chamado por arqueólogos, pela cor que recobria a sua grande sala interior, foi construído entre os anos 3500 e 3000 a. C. e é um dos primeiros exemplos de zigurates coroado por um templo.»

Tradução do texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 163-165; ROTH, L.M.«Entender la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003.

«O templo marcava o centro da vida espiritual e temporal na civilização suméria. Era uma estrutura monumental, montada sobre uma colina artificial, o zigurate, sobre o qual se construía o templo a coroar o conjunto, que se compunha também pelos armazéns, oficinas e casas dos escribas dispostos em volta do polo central. A mítica Torre de Babel foi destruída mas ainda se mantém o Templo Branco da cidade Uruk, identificada na Bíblia como Erech. Este templo é constituído por um monte de 12 metros de altura, construído com tijolos, que antecede o santuário servido por rampas e escadarias que conduzem ao espaço mais sagrado, a cella, onde se celebravam os sacrifícios rituais oferecidos à imagem do deus, que neste caso seria Anu, o deus do Céu, mas a sua escultura perdeu-se. A cella é uma sala estreita, que corre todo o comprimento do templo e está ladeada por câmaras de enormes dimensões. A entrada principal está colocada do lado sudoeste, para obrigar o crente a fazer uma via sacra até atingir o local místico. »

www.infopedia.pt/$templos-de-eridu-e-de-uruk

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3000 a.C. – Cidade – Estado de UR

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ZIGURATE DE UR

«O zigurate dedicado ao Deus da Lua, na cidade suméria de Ur, erigido aproximadamente entre os anos 2113 e 2006 a.C. pelo Rei Ur Nammu, ilustra o desenvolvimento desta tipologia durante o periodo sumério. O conjunto é uma sólida massa de barro, no interior o revestimento é de ladrilhos de barro brando, e as fachadas são cobertas com uma capa de mais de dois metros de espessura de ladrillhos cozidos acentados com betume.o seu traçado consiste em três plataformas sucessivas que vão diminuindo de tamanho à medida que sobem em altura. Para se lhe aceder sobe-se por um complicado sistema de amplas escadas rectas, e o conjunto está rematado por um templo situado na cúspide.»

Tradução do texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 163-165; ROTH, L.M.«Entender la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003.

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Cidade – Estado de LAGASH

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«Já para o fim do Periodo Dinástico Arcaico, entrou em declínio o socialismo teocrático das cidades – estado sumerianas. Os «intendentes do deus» acabaram por se tornar monarcas de facto e os mais ambiciosos procuraram alargar os seus domínios à custa dos vizinhos. Pela mesma altura, populações semíticas da Mesopotâmia Setentrional encaminharam-se para o Sul em número crescente, acabando por ganhar ascendente, nalguns lugares, sobre os Sumérios, cuja civilização adoptaram, embora não estivessem tão ligados à sua concepção de cidade-estado. Assim, não é se surpreender que o semita Sargão, da Acádia, e os seus sucessores (2340-2180 a.C.) fossem os primeiros chefes mesopotâmicos que se proclamaram abertamente reis e manifestaram a ambição de governar a terra inteira. (…)»

- Jason, O próximo oriente antigo ps. 75-76

Civilização Acádia

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2500 a.C. o Sargão I de Acádia unifica a Mesopotâmia

«Foi o primeiro rei a unir a Mesopotâmia sob o comando de uma só pessoa e o seu império, o acádico por ele montado, passou a ser um padrão para outros governantes.»

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Sargao0I.html

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1900-1200 a.C. o Primeiro império babilónico. o Reino de Hamurabi. o Código de Hamurabi.

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Civilização BABILÓNICA

«O segundo milénio a.C. foi um periodo de agitação quase permanente na Mesopotâmia.

- Jason, O próximo oriente antigo

A convulsão étnica que levou os Hicsos ao Egipto teve um impacto ainda mais perturbador no vale do Tigre e do Eufrates. O poder central só esteve nas mãos de soberanos indígenas entre 1760 e 1600 a.C., quando a Babilónia assumiu o papel outrora desempenhado pela Acádia ou Ur. Hamurabi, o fundador da Dinastia Babilónica, é a maior figura da época. Aliando os feitos militares a um profundo respeito pela tradição sumeriana considerava-se como o «pastor preferido» do deus Sol Shamash, cuja missão era «fazer reinar a justiça sobre a Terra». Durante este reinado e os que se seguiram, a Babilónia tornou-se o centro cultural da Suméria e a cidade manteria o seu prestígio por mais de um milénio, mesmo depois de perdida a hegemonia política.»

Reino de Hamurabi - Babilónia

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Inicialmente a Babilónia «(…)Surgiu como um pequeno estabelecimento urbano, por volta de 3700 a.C., e desenvolveu-se ao longo das margens ocidentais do Eufrates. No final do III milénio a.C., a Babilónia era uma cidade modesta, submetida à terceira dinastia de Ur.

No século XVIII a.C., a primeira dinastia de Babilónia dominou a região e tornou-se uma potência, sob o comando de Hamurabi (1792-1750 a.C.). Mas a unidade política demonstrou-se frágil ao longo dos séculos e, em 1595 a.C., a cidade foi tomada pelos hititas, povos do norte da Anatólia, actual Turquia, transformando-se, então, numa cidade de menor importância no cenário político»

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O CÓDIGO DE HAMURABI:

«A mais notável realização de Hamurabi foi o seu código, justamente famoso como a primeira redacção unificada de um corpo de leis, de concepção espantosamente racional e humana. Está gravado numa grande estela de diorite em cujo topo figura o rei perante o deus-Sol, de braço direito erguido, num gesto de quem fala, como se estivesse apresentando a sua obra de codificação ao divino soberano.(…)»

- Jason, O próximo oriente antigo

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1290 a.C. o Êxodo hebreu do Egito (Moisés). 1200 a.C. o Fim do reino babilónico e dominação assíria na Mesopotâmia.

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A ASSÍRIA – Cidade Estado ASSUR

Os assírios viviam do pastoreio e habitavam as margens do rio Tigre. O seu sistema Hierarquico militar altamente guerreiro, levou à espansão e hegemonia desta civilização tanto a nivel territorial como económico.

2000 a.C. o Primeira civilização assíria. o Invasão dos hititas.

«Sob a direcção de uma série de soberanos capazes, o domínio assírio alastrou gradualmente até abranger não só a Mesopotâmia mas também as regiões vizinhas. No auge do seu poder, entre c. 1000 e 612 a.C., o império assírio estendia-se desde a península Sinai à Arménia. Até o Baixo Egipto foi atacado com êxito em 671 a.C.»

Janson, O Próximo Oriente Antigo, pg. 78

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As cinco cidades Assírias: Ashur Nineveh Arbel Nimrod (Calah) Arrapkha

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CIDADELA de Sargão II -721-705 a.C.

O PALÁCIO DE SARGÃO II, «da segunda metade do séc. VIII a.C. (…) estava isolado no centro urbano, numa cidadela de muralhas torreadas, apenas com duas portas. Ainda que os Assírios empregassem o tijolo como os Sumérios, costumavam revestir as passagens da entradas e a parte inferior das paredes das salas principais com grandes placas de pedra (mais fáceis de encontrar na Mesopotâmia Setentrional), onde esculpiam baixos-relevos ou típicos demónios guardiões, nos quais o relevo se associa à escultura de vulto redondo.»

As esculturas e os baixos relevos serviam para intimidar e impressionar os visitantes, representando o poder real, as suas conquistas, enfim a entidade majestosa do império.

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1100 a.C. o Destruição do Império Hitita.

o Nabucodonosor da Babilónia unifica o reino. o Segundo Império Babilónico. o Nasce o reino de Israel.

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Templo de Ishtar en Ishchali

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A primeira biblioteca do mundo foi erguida em Nínive, a cidade mais importante da Assíria, pelo rei Assurbanipal II (668-626 a.C.) - século VII a.C.

NEO ASSÍRIA

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Era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil placas de argila, com textos em escrita cuneiforme – em sumério e acádico – sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.

Nínive, cujo nome significa “bela”, fica situada na margem ocidental do rio Tigre e foi a capital da Assíria (atual Iraque).

A PRIMEIRA BIBLIOTECA DO MUNDO - NÍNIVE

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ZIGURATE em Nínive na Assíria

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PALÁCIO IMPERIAL em Nínive capital da Assíria

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700 a.C. • Reino dos medos.

600 a.C.

• Na Babilónia: Reino de Nabucodonosor II

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600 a.C. Na Babilónia: Reino de Nabucodonosor II

Ficou famoso pela conquista do Reino de Judá e pela destruição de Jerusalém e do seu Templo ( o Templo de Salomão) em 587 a.C., além disso ficou para a história pelas de suas monumentais construções na cidade da Babilónia, entre elas os Jardins Suspensos da Babilónia, obra que ficou conhecida como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Este rei dominou a Palestina, e escravizou o povo hebreu.

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«A cidade sofreu sucessivas invasões, destruições e reconstruções, mas manteve a sua supremacia cultural e religiosa através dos tempos. Sob a dinastia neobabilónica (625-539 a.C.), a cidade tornou-se a capital do mundo oriental e recebeu enormes riquezas arrecadadas com os tributos pagos pelos reinos conquistados, possibilitando a construção de obras monumentais como a muralha, os palácios e os templos. Sob o reinado de Nabucodonosor II (604-562 a.C.), a Babilónia tinha cerca de mil hectares de extensão uma muralha, com oito portas, que possuía 18 km de comprimento e 30 m de largura.»

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550-331 a.C. • Ciro, o Grande, conquista Ecbatana, capital dos medos, e a Babilónia. • Início do reinado persa. 331 a.C. Alexandre Magno derrota os persas na Batalha de Gaugamela e conquista a Mesopotâmia.

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PÉRSIA - PERSÉPOLIS Os persas celebravam o culto ao ar – livre, não desenvolvendo a arquitectura religiosa. No entanto os seus palácios eram edifícios enormes e impressionantes. « O mais ambicioso, em Persépolis, foi começado sob Dario I, em 518 a.C.. O seu traçado geral – um imenso número de câmaras, salas e pátios reunidos sobre uma plataforma alteada (…) As colunas são usadas em grande escala. A sala do trono de Dario, cerca de 125 m2, tinha um tecto de madeira sustentado por 36 colunas de 12 metros de altura (…)»

Jason, O Próximo Oriente, pg. 82

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Bibliografia

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