Mês de junho xangô

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Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com [email protected] Página 1 de 44 Diretor geral: Caio Augusto Novidades, textos, eventos, matérias, tudo que você Umbandista procura.

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Diretor geral: Caio Augusto

Novidades, textos, eventos,

matérias, tudo que você

Umbandista procura.

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.Poderoso Orixá de Umbanda, Pai, companheiro e guia. Senhor do

equilíbrio e da justiça. Auxiliar da Lei do Carma,

Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade, Todas as

causas, todas as defesas, acusações e eleições,

Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e

benfazejos que praticamos. Senhor de todos os maciços e

cordilheiras, Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e

astral. Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,

Velai pela inteireza do nosso caráter. Ajude-nos com sua prudência.

Defenda-nos das nossas perversões,

Ingratidões, antipatias, falsidades, Incontenção da palavra e

julgamento indevido dos atos

Dos nossos irmãos em humanidade.

Só Tu és o grande Julgador.

Kaô Cabecilê Xangô!

Ass.: Caio Augusto Presidente do Jornal.

NOTA:

Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada

Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que

autores enviam seus textos e trabalhos, e é

comunicado na mídia Umbandista, cada um tem

total responsabilidade por seu texto, então o jornal

em geral só si responsabiliza pela montagem e

divulgação! Boa leitura.

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(Caio augusto)

Chás para tratar a má circulação do sangue Essa Semana atendi com Magia Divina das Luzes, um problema

de Dor e Circulação o atendimento foi lindo e levantei formas e

ajudar as pessoas que estão ruim então vamos lá!

A má circulação é um problema que acomete boa parte da

população. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 22% dos

casos de morte no mundo são causados devido a doenças

circulatórias. Buscando sempre a saúde do corpo e da mente, é

necessário conhecer as causas e tratamentos para este tipo de

enfermidade, prevenindo assim o indivíduo de situações

desconfortáveis no futuro.

O que é a má circulação?

O sistema circulatório é de extrema importância no corpo do ser

humano. Ele alimenta (levando oxigênio e nutrientes aos vasos

sanguíneos) e distribui o sangue para todos os vasos existentes

numa pessoa. A má circulação se dá devido ao entupimento das

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artérias devido à gordura em excesso ou também devido à

pressão exercida sobre as mesmas. Um dos principais sintomas

de que a circulação não anda bem é a sensação de “dormência”

em partes do corpo (onde não se sente nada no local afetado),

inchaço (atingindo pés, mãos e articulações), sensação de

formigamento, cãibra e dores no peito.

Principais causas da má circulação

Obesidade;

Falta de exercício físico (sedentarismo);

Vícios como cigarro e álcool;

Diabetes;

Arteriosclerose;

Permanecer muito tempo na mesma posição, sem nenhum tipo

de movimento;

Hábito de dormir por cima de membros;

Estresse;

Colesterol alto;

Pressão arterial elevada;

Expor membros a frio intenso;

Má alimentação.

Tratamento utilizando chás

Este mal pode ser prevenido diariamente deixando de lado (ou

tentando vencer) parte dos hábitos descritos na lista de

principais causadores do problema. Uma mudança radical nos

hábitos alimentares e exercícios físicos leves prometem ser

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aliados no combate a tal enfermidade também. Não menos

importante, há também a possibilidade de dar aquela forcinha ao

organismo usufruindo de métodos naturais e sem fatores

prejudiciais à saúde. O chá é grande aliado no tratamento da má

circulação. Citamos abaixo uma lista útil, exemplo da força da

medicina alternativa na vida do ser humano acometido por tal

problema:

Erva mate: Consumir seu chá auxilia a reativação da circulação;

Outros chás eficientes: erva-de-santa-maria, dente-de-leão,

camomila e folhas de algodão.

Receita de um chá poderoso: Pegue 1 punhado de alecrim, 1

punhado de hamamelis, 1 punhado cipó cruzeiro, 1 punhado de

cavalinha, 1 punhado de jasmim, 1 punhado de macela e 1 litro

de água. Ferva a água, depois coloque as ervas e deixe

descansando por 15 minutos. Tome de 2 a 4 vezes ao dia.

É mais uma prova que a magia é linda o mestre intuiu fazer essa

pesquisa e ajudar quem precisava esta ai quem gostou continue

participando dos nossos atendimentos na Magia divina veja

o calendário

Leia mais: http://tuportalcdoebs.webnode.com/espacodopai/chas-para-

tratar-a-ma-circula%c3%a7%c3%a3o-do-sangue/

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(Lara Orlow)

Acordar cedo, levantar, tomar banho, tomar café, seguir para o trabalho,

enfrentar o trânsito repleto de “vais-e-vens”, carros, buzinas, transtornos,

policiais multando, ambulantes vendendo apetrechos, farol quebrado, atraso

no trabalho, crianças pedindo esmola...

Briga com o companheiro, ou, companheira, dívidas a pagar, discussões

familiares, morte, nascimento não planejado, separação, decepção, doença,

dependência química...

Beijos, abraços, sexo, desejo, afago, toque, saudade, carinho, promessas,

sussurros, delicadezas...

Cobranças, pressões, obrigações, brutalidade... Medo, insegurança, incerteza,

leviandade, falsidade, cautela, imprecisão, vergonha, falta de vontade,

teimosia, retrocesso, fuga...

Amor, paixão, afeto, compreensão, certezas, sinceridade, reflexão,

ponderação, pausa, respiração, colo, abrigo, acalanto, maturidade...

Em um emaranhado de emoções, que vibram dentro de nós e ao nosso redor,

recebemos uma avalanche de informações que despertam determinados

sentimentos, e esses sentimentos por sua vez são verdadeiras alavancas para

nossa motricidade.

Motricidade? Sim, nosso caminhar, nosso ser, nosso estar, nosso agir, nosso

executar... Nossa motricidade. Como nos comportamos diante do mundo que

nos cerca. Como somos diante de tantas emoções a alavancar as ações que

desempenhamos em nossa vida.

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Existe uma receita? Não, não existe um bolo a ser feito, mas sim uma vida a ser

vivida. Existe a coerência entre o que somos, o que queremos e o que

sentimos. Com base nessa coerência podemos delinear como vamos viver e

como vamos agir em nossas vidas. Mas o mais importante nessa árdua tarefa é

perceber que o personagem principal somos nós mesmos. Nosso “eu”, que

receberá, inevitavelmente, as reações provenientes das ações que

desempenhamos.

Cada vez que uma alavanca é acionada em nossa vida, através dos sentimentos

e das emoções, algo novo surge, e somente nós seremos os receptores das

reações desencadeadas por essas ações. Parece simples e fácil, talvez até

infantil, se visto de forma geral. Ações boas geram reações boas, ações más

geram reações más. Mas não é tão simples assim, afinal quem somos nós para

definir o que é bom ou o que é mau? Quem somos nós para dizer ao outro o

que é correto ou o que é incorreto? Não estamos aptos a ditar a vida de

outrem, entretanto podemos analisar por outro ângulo... Colocando-nos na

posição das outras pessoas. O que você gostaria de viver? O que você gostaria

de receber de alguém? Como você gostaria de ser tratado?

Responda isso e saberá o que é bom para si e para as pessoas ao seu redor.

Assim, quando as situações gerarem emoções-alavanca em sua vida, trate de

agir cautelosamente, pois essa mesma alavanca poderia ter sido ativada no

outro, e seria você a receber a ação e responder com a reação.

Naturalmente a reação será imediatamente uma resposta à sua atitude, que

inexoravelmente, será recebida por você mesmo.

Isso não se dá somente com pessoas e com relacionamentos interpessoais,

mas também com coisas e situações. As reações podem vir de todos os lados,

como jogar uma bola na parede e esperar que ela volte para suas mãos, ela

voltará, essa é a reação de jogar a bola e vê-la quicar na parede, para em

seguida voltar para suas mãos, na mesma intensidade com a qual fora lançada.

Ou socar um joão-bobo, para em seguida receber violentamente o golpe de

seu vai-vem. Socar a parede e ver sangrar as juntas dos dedos... Reações de

suas próprias ações.

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Então se conecte com você, conheça seus limites, respeite-os, avance um passo

de cada vez, sem atropelar seu próprio caminho na ânsia de chegar a algum

lugar, vença as suas barreiras respeitando quem participa com você da

jornada, alcance tudo o que deseja, mas consciente que as emoções fluem ao

longo da vida, e geram as tais alavancas, e, que naturalmente essas alavancas

nos farão ter ações que refletirão as reações que receberemos como respostas.

Nesse ponto é importante saber, que, somente nós iremos arcar com as

reações do mundo ao nosso redor, e assim seguiremos com marcas de dor ou

lembranças de felicidade, dependendo da forma como teremos agido

anteriormente com relação às alavancas acionadas em nossas vidas.

Permita que suas emoções criem alavancas positivas, ainda que sejam

emoções de mágoa, afinal a pior das dores ainda pode ser percebida como

uma grande lição de vida. Com isso suas ações serão produtivas e benéficas,

para você e todos ao seu redor, e como conseqüência você terá inúmeras

reações positivas e acolhedoras, que lhe servirão de base para uma vida

equilibrada.

(Douglas Elias)

O inverso de viver não é o morrer. morrer é apenas o termo do tempo da vida física quando ocorre a grande transformação e transferência do ser para outros palcos dos universos infinitos. em verdade, o inverso de viver é o "sobreviver"! É quando as almas encarnadas se permitem a viver tentando se defender da dor, da falsidade, da mentira, da ilusão, das perseguições, do desamor, da corrupção, do egoísmo, e do medo de sofrer e de morrer.

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assim a vida perde sua liberdade e os dons das almas ficam contrários e estacionados tendendo às negatividades. e a fé mal orientada e praticada faz nas almas confusões preparadas para iludir e ferir; dominar e convencer; escravizar e mais ainda fazer temer o supremo amor de deus criador. assim é que quando se sobrevive, a paga do mal é feita com outros maus que na prática do convívio coletivo se incentiva vinganças, fingindo justiças. e todos se amaldiçoam na hipocrisia do falso amor e do falso bem querer. o “sobreviver” muda a diretriz soberana da felicidade e fraternidade das vidas transformando a humanidade pela insanidade da realização da dor, da miséria e da desunião no desrespeito e na falta do verdadeiro amor. amar a vida significa amar o viver e assim se cumpre individualmente em cada alma seu reencontro com a verdadeira diretriz da vida feliz. toda alma antes de nascer no mundo, morre nos universos espirituais e assim se transfere para continuar vivendo com todos os recursos maravilhosos que deus doa no planeta terra e no universo de matérias. então, o inverso de morrer, é nascer. e o verso de nascer, é o viver. e o anverso de viver é o poder também divino de se relacionar com o mundo físico e com todas as outras almas vivas ou já transferidas para outros universos, para aprender mais do supremo dom do amar. utilizem de seus dons divinos ativando vossos amores e vivam ao invés de sobreviverem. não temam a deus nem a nada, pois não é preciso. além das vontades limitadas e humanas, não correm nenhum perigo.

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a vida dá mais vida; muito mais para viver e não para sobreviver. os palcos das próximas vidas que serão revelados por ocasião da morte, todos terão neles conforme suas obras boas vivendo, pois há inversão também nesta orientação. lá, nos Infinitos palcos da continuidade das vidas, quem têm que sobreviver, são as almas ainda contrárias ao amor e negativa das pelas próprias vontades teimosas, quando sobreviveram e não se permitiram a viver no mundo físico. as almas de luz que são tantas, inumeráveis e todas são irmãs, vivem! E convivem em paz no amor de deus pai. viver significa amar a todas as vidas. e isto é que é amar a deus.

Vovó Florentino de Aguda

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(Felipe Campos)

XANGÔ: Da Justiça Divina ao Equilíbrio Humano

A muitos e muitos anos atrás, do outro lado do oceano Atlântico,

num imenso continente multicultural chamado de África, mais

precisamente num país chamado Nigéria, havia uma cidade, um

vilarejo chamado de Oyó, neste vilarejo se cultuava uma divindade,

um Orixá, seu nome era Xangô.

Todos que lá nasciam filhos de Xangô, eram iniciados em seus

mistérios, conheciam de seu poder, sabiam de sua sabedoria,

bebiam na fonte do saber, cultuavam e desfrutavam de seu poder, e

assim foi por muito tempo. Nós viemos a ser agraciados com esse

conhecimento pela força bruta da escravização, nos foi trazido sua

cultura através dos negros escravos embarcados da Costa do Ouro

em seus navios Tumbeiros, onde os escravos sudaneses forçados

ao trabalho e sofridos até seu limite, tiravam força de sua Lei Maior,

de sua Justiça Divina, nosso querido pai Xangô.

Pela pluralidade da miscigenação de diversos povos tantos

nos navios negreiros quanto na vivencia da senzala, cada povo com

seu culto, sua crença e seu divino Orixá, formatou na junção e no

culto aos Orixás que temos hoje, e falar de Xangô se torna cada vez

mais difícil, pois o que falar desse Pai querido que ainda não foi

falado? Xangô é um dos Orixás mais cultuados e respeitados do

Brasil, um dos primeiros Orixás Iorubanos que teve sua cultura

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fincada em nossa terra. Xangô sempre tido como um Rei, autoridade

do panteão africano.

A principio cultuado nas roças do Candomblé teve também seu

mistério revelado à nova religião que se apresentou no ano de 1908

pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas através do médium Pai Zélio

Fernandino de Moraes, que inclusive após a fundação da Tenda

Espirita Nossa Senhora da Piedade, fundou também mais 7 casas,

uma delas a Tenda de Xangô, e assim Xangô nasce também para a

Umbanda, ou melhor, a Umbanda nasce para Xangô.

Xangô é indivisível, irremovível, pesado, forte, integro suas

lendas sempre se percebe sua autoridade, sua figura é a figura da

determinação, mas nunca autoridade desmedida. É o Orixá da

decisão sábia, pensada, medida, a balança sobre o bem e o mal.

Conhecido como Deus do raio e do trovão, na África antiga

quando uma casa era atingida por um trovão ou um raio, os

moradores deveriam pagar oferendas a Xangô, pois ali havia débitos

com o Pai, e nos escombros da casa, os sacerdotes reviravam em

busca de pedras quentes formadas pelo raio, pois ali estava a força

e o axé de Xangô, já apresentando o que entendemos como Otá.

Tem sua força assentada nas roxas, pedras, pedreiras,

terrenos rochosos, pedras essas difíceis de quebrar, inabaláveis,

fixas, assim como nosso Pai.

Xangô carrega sempre consigo seu símbolo máximo, o Oxé,

um machado de duas lâminas, dois cortes em sentidos opostos. O

Trono Masculino da Justiça jamais poderia olhar só para um lado,

tomar as decisões sempre propensas voltadas ao mesmo interesse,

por isso é seu símbolo máximo como patrono da justiça, pois nas

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contendas pode sempre pender para qualquer um dos lados, com

liberdade, independência, com total abrangência de justiça.

A criação de Olorum é perfeita, e na irradiação da Justiça

Divina assentou duas potencias, Xangô como o Trono Masculino da

Justiça e Oro Iná como o Trono Feminino da Justiça, ou também

podemos dizer, o Trono Masculino do Fogo e o Trono Feminino do

Fogo, pois esta irradiação é a representação do elemento fogo. O

fogo purificador, o fogo que constrói, o fogo que dilui todo

emocional desequilibrado, e se até agora falamos de justiça então

que coloquemos em seu lugar devido, assentado com nossa querida

e sagrada Mãe Oro Ina, a grande representante do Fogo da Justiça

Divina, e se podemos de melhor forma explicar como cada um atua

universalmente, seria mais adequado dizer que Xangô é

exemplificado no símbolo humano da justiça, a cega com a balança,

pois Xangô é o equilíbrio.

O equilíbrio nunca pende para um lado ou para o outro, pois é

estável, e assim também o é na criação, pois Xangô como qualidade

divina equilibradora atua em nossas vidas independente de nossa

vontade, pois todo universo, toda criação deve pulsar de forma

equilibrada, e Xangô atua com excelência com sua energia

abrasadora consumidora das emotividades, mas também

equilibrando, dando coesão e sustentação a toda criação, desde o

perfeito equilíbrio atômico dos átomos, como dá o equilíbrio da

natureza e de nossa emoção e razão.

Xangô paralisa, purifica, equilibra, Yansã direciona, o

complemento dos elementos, fogo e ar. O ar da vida ao fogo, o fogo

consome o ar, paralisa, purifica em seguida movimento e direciona.

Em sua onda geradora ígnea, Xangô atua com o fator equilibrador,

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Oro Ina com o fator consumidor, Xangô é o pólo positivo dessa

onda, irradia em raios retos, estáveis e passivos, por irradiar em

raios retos o faz de forma constante, mantendo o tempo todo, tudo e

todos sob sua irradiação ininterrupta.

Características

Cor: Marrom, vermelho e branco.

Cor da guia: Marrom.

Ervas: Barbatimão, para-raio, alfavaca-roxa, panacéia, bilreiro, erva

de são João, nega mina, eucalipto, brada mundo, caapeba, caferana,

eucalipto limão, folha de figo, gitó, levante, mãe-boa, manjericão

roxo, hortelã, manjerona, carrapeta, erva grossa, mulungu, lírio do

brejo, erva das lavadeiras, folha da fortuna.

Amaci: Seu amaci é feito com água de cachoeira e hortelã macerada

ou com demais ervas de Xangô, curtida por três dias.

Saudação: Obá NixéKawoKabiesilê

Assentamento: Pedra de raio ou de fogo dentro de uma gamela.

Dia da Semana: Quarta-feira.

Símbolo: Oxé (machado duplo).

Ponto de Força: Pedreira

Flores: Cravos vermelhos e brancos.

Pedras: Meteoritos, pirita, jaspe.

Metal: Estanho.

Elemento: Fogo.

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Chakra: Cardíaco.

Bebida: Cerveja preta.

Sincretismo: São Jerônimo, São José, Santo Antônio, São Pedro,

Moisés, São João Batista, dependendo da região.

Características dos filhos de Xangô

Ao se falar de características, aspectos físicos e psicológicos deve

se levar em consideração todos os Orixás regentes da coroa de seu

filho, e não tão somente o Orixá Ancestral, porém, aqui vamos

balizar aspectos gerais de filhos de Xangô.

Geralmente são passivos, racionais, observadores, atentos,

meditativos, geniais e pouco falantes. São honestos e sinceros,

apreciam a leitura, a música, os discursos, a boa companhia e a

companhia de mulheres vivazes. Não apreciam reuniões emotivas,

os egoístas e os soberbos, são judiciosos, gostam de se vestir bem.

Filhos de Xangô tem uma grande dose de energia, enorme alto-

estima, tem clara consciência de que sua opinião geralmente será

decisiva, tal consciência se torna por vezes ligeiramente

egocêntrica. Não aceitam com facilidade quando outros se opõem a

suas idéias, gostam de dar a última palavra em tudo, mas ouvem as

demais idéias, porém, se mantiverem sendo contrariados podem

rapidamente se tornar violentos e incontroláveis, mas logo no

momento quando a lei e a ordem são restabelecidas voltam a seu

comportamento usual. Se pudéssemos associar um arquétipo aos

filhos de Xangô seria o déspota esclarecido.

Fisicamente atribuísse no geral um tipo forte, de estatura baixa

ou média, com tendências a obesidade.

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Os filhos de Xangô quando estão em desequilíbrio, vibrando

negativamente são reclusos, calados, rancorosos, implacáveis nos

seus juízos, intratáveis.

Filhos de Xangô costumam se afinizar com filhos de Oxalá,

Oxóssi, Ogum, filhas de Yansã, Yemanjá, Oxum e Logunam.

Oferendas a Xangô

O principio básico das oferendas é pedir ajuda divina, o Axé dos

divinos Orixás, passarei abaixo uma oferenda básica e três

especificas.

Nas oferendas a Pai Xangô, geralmente pedimos sabedoria nas

tomadas de decisão, reflexão, apoio material, estabilidade material e

espiritual, equilíbrio emocional, espiritual e ajudas em questões

judiciais.

Oferenda básica: Toalha ou pano marrom, velas branca e marrom,

fitas branca e marrom, linhas branca e marrom, frutas (abacaxi,

melão, manga, melancia, figo, caqui, laranja, goiaba vermelha), vinho

tinto seco, cerveja preta, comidas (quiabos picados em rodelas e

levemente cozido, rabada cozida com cebolas cortadas em rodelas),

pembas branca, marrom e vermelha, licor de chocolate.

Oferenda especifica 1:

1 kg de quiabos crus, azeite de dendê para regar,

2 cebolas, cortadas em fatias no sentido do comprimento

4 velas marrom, 4 velas branca,

7 folhas de couve, arrumadas em círculos com os cabos para fora

1 garrafa ou lata de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a

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cerveja

Entrega: coloque os quiabos no centro do círculo de folhas de

couve, enfeite com as cebolas e regue com o dendê, abra a cerveja e

coloque no coité, acenda as velas, espere queimar, recolha a

embalagem da cerveja e as forminhas, junto com sacos plásticos e

leve embora.

Oferenda especifica 2:8 cajús, 8 cajás (ou 7 frutas do conde), 8

quiabos, 8 pinhões, 8 folhas de couve para servirem de base, 8

cervejas preta para regar as frutas, 8 velas marrom.

Arrumar as folhas de couve, depositar as frutas de modo estético,

sempre preferindo as arrumações circulares (não cozinhar os

pinhões, nem os quiabos), regar com a cerveja preta, acender as

velas.

Oferenda especifica 3:1 vela branca, 500g de quiabos escaldados

enfeitados com rodelas de 1 cebola e regados no dendê, 1 cerveja

preta pequena (sem gelar) 1 coité para colocar a cerveja, 1 folha de

couve, para servir de base.

Pronto, foi oferecido acima uma oferenda básica, mais 3

especificas, e uma delas mais econômica, lembrando sempre que o

efeito da oferenda não se consegue pelo numero de elementos

colocados nem pelo montante gasto nelas, e sim com a intenção, o

coração e a sua entrega espiritual no momento de fazê-las, e mesmo

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oferecendo uma vela sequer, fazer isso de pleno e puro coração,

assim se conectará a Deus e aos Orixás e receberá plenamente seu

Axé divino.

Lendas de Xangô

A Justiça de Xangô

Certa vez, viu-se Xangô acompanhado de seus exércitos frente a

frente com um inimigo que tinha ordens de seus superiores de não

fazer prisioneiros, as ordens era aniquilar o exército de Xangô, e

assim foi feito, aqueles que caiam prisioneiros eram barbaramente

aniquilados, destroçados, mutilados e seus pedaços jogados ao pé

da montanha onde Xangô estava. Isso provocou a ira de Xangô que

num movimento rápido, bate com o seu machado na pedra

provocando faíscas que mais pareciam raios. E quanto mais batia

mais os raios ganhavam forças e mais inimigos com eles abatia.

Tantos foram os raios que todos os inimigos foram vencidos. Pela

força do seu machado, mais uma vez Xangô saíra vencedor. Aos

prisioneiros, os ministros de Xangô pediam o mesmo tratamento

dado aos seus guerreiros, mutilação, atrocidades, destruição total.

Com isso não concordou com Xangô.

- Não! O meu ódio não pode ultrapassar os limites da justiça,

eram guerreiros cumprindo ordens, seus líderes é quem devem

pagar!

E levantando novamente seu machado em direção ao céu,

gerou uma série de raios, dirigindo-os todos, contra os líderes,

destruindo-os completamente e em seguida libertou a todos os

prisioneiros que fascinados pela maneira de agir de Xangô,

passaram a segui-lo e fazer parte de seus exércitos.

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O Retorno de Xangô ao Orun

Xangô era rei de Oyó, terra de seu pai; já sua mãe era da cidade de

empê, no território de tapa. Por isso, ele não era considerado filho

legítimo da cidade. A cada comentário maldoso Xangô cuspia fogo e

soltava faíscas pelo nariz. Andava pelas ruas da cidade com seu

Oxé, um machado de duas pontas, que o tornava cada vez mais forte

e astuto onde havia um roubo, o rei era chamado e, com seu olhar

certeiro, encontrava o ladrão onde quer que estivesse.

Para continuar reinando Xangô defendia com bravura sua cidade;

chegou até a destronar o próprio irmão, Dadá, de uma cidade vizinha

para ampliar seu reino. Com o prestigio conquistado, Xangô ergueu

um palácio com cem colunas de bronze, no alto da cidade de Kossô,

para viver com suas três esposas: Oyá( Yansã ) amiga e guerreira;

Oxum, coquete e faceira e Obá, amorosa e prestativa.

Para prosseguir com suas conquistas, Xangô pediu ao babalaô de

Oyó uma fórmula para aumentar seus poderes; este entregou-lhe

uma caixinha de bronze, recomendando que só fosse aberta em

caso de extrema necessidade de defesa. Curioso, Xangô contou a

Yansã o ocorrido e ambos, não se contendo, abriram a caixa antes

do tempo. Imediatamente começou a relampejar e trovejar; os raios

destruíram o palácio e a cidade, matando toda a população. Não

suportando tanta tristeza, Xangô afundou terra adentro, retornando

ao Orun.

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Desaparecidos:

Desaparecido(a) em: 15/05/1999 Estado: Minas Gerais

Desaparecido(a) em: 10/01/2010 Estado: Distrito Federal

Desaparecido(a) em: 04/05/2012 Estado: Rio Grande do Sul

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(Caio Augusto)

O ser humano vive na atualidade uma busca permanente pela

compreensão de si mesmo, do verdadeiro “EU” que cada um traz em

seu íntimo e que precisa ser despertado. Foi com esse propósito

que Rubens Saraceni se dispôs a contar neste livro a saga dos

Orixás, desde o tempo em que o Tempo ainda não existia na morada

exterior de Olodunmarê, para que, por meio das lendas aqui

narradas, as pessoas possam fortalecer seus sentimentos de fé e de

amor pelo Divino Criador Olorun e, assim, consigam dizimar com

mais facilidade seus problemas do cotidiano, a partir do seu

encontro com esses seres divinos da natureza, os Sagrados Orixás.

Lendas da Criação — A Saga dos Orixás é um ensaio literário

desenvolvido a partir de toda a mitologia descritiva dos Orixás

nigerianos colocada à nossa disposição por meio da transmissão

oral.

A partir das lendas contadas neste trabalho inédito, será possível o

resgate da prática da originalidade do culto aos Orixás, do tempo em

que havia uma pureza muito grande nos sentimentos dos filhos para

com seus Orixás pais e mães, a ponto de se sentirem parte

integrante de seu Orixá, formando dois lados ou partes de uma

mesma coisa.

Conheça a extraordinária lenda dos Exus adulto e mirim, de Logunã,

Iemanjá, Oxumaré, Iansã, Omolu, Nanã Buruquê, Xangô, Egunitá,

entre outras.

Que esta leitura propicie o seu encontro com todas as forças da

natureza e que, por meio dela, você possa encontrar a força do seu

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verdadeiro “EU”.

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(Adriano Camargo)

Salve irmãozinhos e

irmãzinhas amados

pelas ervas e elementos

naturais! No último mês dissertamos

sobre as atuações negativas, e tivemos

uma repercussão bastante interessante,

pois é um assunto que traz interesse

direto de todos, e dentro da religião de

Umbanda, é um dos campos mais atuantes,

o da “linha de choque” com o astral negativo.

Muito bem, sabemos que cortar demandas,

anular magias negativas e forças

sombrias que atuam em nosso meio é nossa

tarefa também, mas, e depois?

É muito importante se analisar a situação

como um todo e não apenas como

um fato isolado. Muitas pessoas reclamam

por serem atuadas com muita freqüência,

no entanto o que estão fazendo para modificar

isso? Apenas reclamando e se servindo

da boa vontade do umbandista?

Ou caindo nas mãos dos aproveitadores

que tiram o pouco que a pessoa ainda

tem para seus trabalhos infalíveis?

Vamos lembrar que uma grande e

poderosa magia é a da “reforma intima”,

termo muito usado nos meios espíritas,

mas que cabe aqui, e podemos ainda

chamar de “mudança de comportamento”.

Ao invés de reclamar que não é feliz

porque não tem tudo o que quer, tente

descobrir coisas que realmente tragam

felicidade duradoura, e não momentânea.

Pode parecer que sou um ser perfeito

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falando isso, não é, mas caio nos mesmos

problemas de todo mundo, pois como

ser humano estamos dispostos a tudo o

que o meio humano nos proporciona, de

bom e de ruim.

Mas aos poucos, principalmente nós

médiuns, descobrimos que caridade,

fraternidade, amizade, são coisas pequeninas

e muito naturais, que se reconhecem

não pelo elogio que eventualmente possam

trazer, mas pelo resultado nos outros.

Para alguns o sentido de felicidade pode

estar em ver os outros felizes, e no momento

que ficam felizes e não somente

quando agradecem, pois como diz um

velho amigo espiritual: agradeça ao Pai,

que se a gente merecer, ele nos avisa.

Para tingirmos esse estado, é muito

importante lembrarmos da “razão” – a força

do equilíbrio. E esse Poder Divino nos

é trazido pela presença marcante de Pai

Xangô.

O Pai das pedreiras (que simbolizam

essa força do equilíbrio), a energia do

Fogo Divino, a presença da razão.

Quando se sentir acuado por seus

piores pensamentos, coisas que você,

percebendo não ser suas idéias, chame

pela Razão Divina.

Vamos as ervas:

Orixá: ... Xangô Elemento: ... Fogo Sentido Divino: ... Razão, Justiça

Pólo magnético: ... Positivo / Masculino Fatores principais: ... Equilíbrio, razão

Atribuição: ... Irradiar a todos os seres o sentido da razão

Ervas Quente: Angico, aroeira, arruda, jurema Preta, urucum, garra do diabo, Folha do fogo, pára-raio, urtiga

(lenho) Verbos atuantes nas ervas Quentes:

Purificar, sacudir, tremer, arder,

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Endurecer, derreter, dissolver

Ervas Morna: Barba de Velho, Barbatimão, Café

Folha, Carapiá Raiz, Cipó Cravo, Cipó São João, Hibisco Flor, Ipê Roxo, Manjericão Roxo, Noz de

Cola - Obi Seco, Pau Pereira, Quebra Pedra, Romã Casca do

Fruto, Beterraba folhas, Girassol flor, Lantana.

Verbos atuantes nas

Ervas morna: Equilibrar, racionalizar,

Reforçar, proteger, energizar.

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(Joice Piacente)

Irmãos em Oxalá é com grande satisfação que falo hoje sobre a ABEAFRO

(Associação Brasileira de escritores afro-religiosos), que reúne escritores,

blogueiros, editores, pesquisadores e leitores interessados na cultura das

religiões de matiz africana de todo o Brasil levando a Bandeira de Oxalá que,

com parceria de diversos órgãos, lutar pelo reconhecimento perante a

sociedade e as leis, que o que praticamos, é sim religião, que tem

fundamentos, doutrina, que respeitamos a natureza, pois é nela que temos

nossos pontos de força junto de nossos Divinos Orixás.

ABEAFRO tem como uma de suas metas, conquistar com respeito, o direito de

ter nas prateleiras das livrarias e bibliotecas, espaço próprio, para literatura de

religiões afro-brasileiras e incentivar o estudo da religião.

ABEAFRO também apóia a Carta Magna da Umbanda trabalhando pela sua

oficialização a nível federal.

Quem tiver interesse em conhecer melhor a ABEAFRO, suas propostas e ações,

e, se quiser se associar poderá acessar no Facebook Associação Brasileira de

escritores afro-religiosos.

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Com a união, podemos ir além, levando a Bandeira de Oxalá!

Axé!

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(Glauco Mariani)

No dia 29 de junho comemora-se na Umbanda o dia de Pai Oxalá. Pelo fato da

Umbanda ser uma religião que tem uma certa influência de outras religiões

como o Candomblé, o Espiritismo e a religião Católica, costuma-se sincretizar

um Orixá com um Santo Católico, no caso de Oxalá seu sincretismo é com Jesus

Cristo ou Nosso Senhor do Bonfim.

Em muitos terreiros são realizadas festas em homenagem a Oxalá no mês de

junho e quando esse Orixá está em terra, faz todos seus filhos ficarem com

lágrimas nos olhos, pois irradia Fé o tempo todo, razão do movimento do

universo.

Ao contrário do que muita gente pensa Oxalá não é Jesus e também não é

Deus. Para nós Umbandistas Deus é vivo e dinâmico e possuem manifestações

através da natureza, através de seus Orixás, regentes do mundo.

Pai Oxalá está relacionado com a cor branca, com a criação do mundo e da

espécie humana. Na Umbanda apresenta-se de duas formas: Oxalá mais novo

chamado de Oxaguiã ou em sua forma mais velha chamado de Oxalufam.

O dia da semana consagrado para esse Orixá é a sexta feira. Seu campo de

atuação é regendo primeiramente a religiosidade dos seres ou crença, Oxalá é

regente de todos os Orixás, sendo sempre uma figura central nos trabalhos de

Umbanda.

Enfim nosso amado Pai Oxalá é a luz que equilibra a todos nós, está

em tudo e em todas as outras divindades, regente do nosso planeta

e comandando a linha da Fé, unindo as pessoas para um único ideal.

Epa Babá Oxalá.

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(Orlando Garcia)

UMA PESSOA AMIGA ME PEDIU PARA TECER UM COMENTÁRIO SOBRE: FREQUENTAR UM TERREIRO, VESTIR A ROUPA E TRABALHAR...

Primeiro que deixar claro que um Terreiro, Tenda, Centro ou templo como queiram chamar, é um lugar religioso como um a Igreja quer ela seja Católica ou Evangélica. Ali a portas estão abertas a caridade e qualquer um que queira ir será bem recebido, independente de seu credo, já atendi Umbandista, Católicos e Evangélicos que ali nos procuraram num momento de agonia. Agora colocar a roupa branca qualquer um que queira é só falar com um dos dirigentes que será encaminhado, porém no mundo espiritual muito vem de "curioso" ficam dois meses e somem só voltando quando a situação está ruim a procura de acalanto para suas dores. Agora colocar a roupa e trabalhar, tem que vir da Alma e de compromisso assumido antes de estarmos encarnados. O verdadeiro Umbandista não tem hora ele é Umbandista 24hs, não apenas de faixada (aparência) se um filho ou alguém da assistência lhe procurar tem que atender dar uma palavra de conforto, desprender de bens materiais, terem conforto sim, mas não viver para ele, sabendo que existe uma hierarquia quer seja dentro do Terreiro ou na linhas dos Orixás. Pois não há Amaci que substitua um coração nobre, caridoso, honesto e sincero. Saiba que você é a melhor oferenda que seu Orixá pode ter...

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(Maria Aparecida Linares)

JJuuiizz que nega cultos afros já escreveu livro

defendendo a formação de

religiões?

Vejam só a incoerência do Juiz Eugênio

Rosa de Araújo

Que após escrever um livro sobre "direitos

humanos fundamentais", negou a

classificação de religião para os cultos de

origem afro.

Leiam a matéria do jornalista Gustavo Carrate:

"Juiz que nega cultos afros já escreveu livro defendendo a formação de

religiões

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Eugênio Rosa de Araújo, que contestou as definições de candomblé e

umbanda, defendeu em “Resumo de Direitos Humanos Fundamentais” que o

Estado não tem o direito de impedir a formação de religiões

Por Gustavo Carratte

Causou polêmica, em meados de maio, uma decisão do juiz Eugênio Rosa de

Araújo, titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, onde ele nega uma ação

do Ministério Público Federal (MPF) para a retirada da internet de quase duas

dezenas de vídeos ofensivos ao candomblé e à umbanda. Na sua resolução,

datada de 28 de abril, o magistrado alega que, por não terem um texto base,

uma estrutura hierárquica e um deus a ser venerado, as crenças afro-

brasileiras não se constituem religiões. O MPF do Rio de Janeiro recorreu, mas

as atenções devem, também, ser voltadas para o que foi escrito pelo dono da

polêmica há cinco anos, em “Resumo de Direitos Humanos Fundamentais”, um

de seus livros.

Publicadas em 2009 pela Editora Impetus, as mais de 300 páginas defendem os

direitos de defesa, presentes na Constituição Federal – dentre eles, a liberdade

religiosa. Eugênio Rosa de Araújo baseia-se nos incisos do Artigo 5º para

concluir que, ao Estado, “é vedado impedir a formação de religiões e a

manifestação de culto”. Diferente do que pregou, o juiz preferiu, contraditória

e inconstitucionalmente, um outro caminho – que fere, inclusive, a Declaração

Universal dos Direitos Humanos.

O pedido do Ministério Público Federal deveu-se a uma representação da

Associação Nacional de Mídia Afro (ANMA), que alegava que os vídeos

disseminavam preconceito e intolerância contra os praticantes das religiões

afro-brasileiras. Em um deles, por exemplo, há o depoimento de um “ex-

macumbeiro, hoje liberto pelo poder de Deus”.

“A decisão causa perplexidade”, afirmou Jaime Mitropoulos, autor da ação e

procurador regional dos Direitos do Cidadão. “O ato nega a história e os fatos

sociais acerca da existência das religiões e das perseguições que elas sofreram

ao longo da história, desconsiderando por completo a noção de que as

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religiões de matizes africanas estão ancoradas nos princípios da oralidade, não

necessitando de um texto básico para defini-las”.

Lideranças religiosas temem que a decisão promova o aumento do ódio e do

preconceito sobre o candomblé e a umbanda. “Dias depois da divulgação da

decisão do juiz, em lançamento de campanha para a Copa do Mundo de 2014,

promovida pela Pastoral de Esporte da Arquidiocese do Rio, integrantes dos

cultos afros receberam o apoio de ícones de outras religiões.”

Pois bem pessoal, assim é a vida de algumas pessoas: elas fazem

um discurso politicamente correto, mas no momento de agir, são

extremamente preconceituosas, ou seja, demonstra exatamente quem

são e o que pensam...

(André Cozta)

Desde tempos remotos, o ser humano cultua Deus através da

Natureza.

Com o passar dos tempos, foi criando religiões, ligadas às mais

variadas culturas, onde, através de divindades manifestadoras dos

Poderes Divinos, muitas vezes até, identificadas com fenômenos

naturais, encontrava a via que o religava ao Pai.

Hoje, através da Ciência trazida ao plano material pelos Mestres

dirigentes da Umbanda, sabemos que os Sagrados Orixás, muito

mais do que associados a fenômenos naturais, são manifestadores

das 7 Qualidades de Deus.

Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração, são as

qualidades divinas. E associadas às 7 Essências: Cristalina, Mineral,

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Vegetal, Ígnea, Eólica, Telúrica e Aquática, formam os 7 Sentidos da

Vida, as 7 Linhas de Umbanda.

Essências estas com as quais fomos imantados quando criados por

Deus, nosso Pai e que tornaram-se, tenha certeza, caro leitor,

nossas essências ancestrais.

Então, fica fácil associar estas essências aos Sagrados Orixás e

concluir que todos eles estão ligados a elas.

Pois, Pai Oxalá é Cristalino, Mãe Oxum é Mineral, Pai Oxossi é

Vegetal, Pai Xangô é Fogo, Pai Ogum é Ar, Pai Obaluayê é Terra e

Mãe Iemanjá é Água.

Então, Pai Oxalá é Fé, Mãe Oxum é Amor, Pai Oxossi é

Conhecimento, Pai Xangô é Justiça, Pai Ogum é Lei, Pai Obaluayê é

Evolução e Mãe Iemanjá é Geração.

7 Linhas de Umbanda. Mas, só 7 Sagrados Orixás?

Não, 7 Linhas, pontificadas por 7 pares de Sagrados Orixás.

Visualizamos, na outra ponta de cada linha: Mãe Oiá Tempo na Fé

(Cristalina), Pai Oxumaré no Amor (Cristalino-Mineral), Mãe Obá no

Conhecimento (A terra, a raiz, que dá estabilidade ao vegetal), Mãe

Iansã na Justiça (o Ar que espalha as chamas do Pai Xangô), Mãe

Oro Iná na Lei (o Fogo consumidor e Purificador da Justiça e da Lei),

Mãe Nanã na Evolução (o barro que decanta os negativismos neste

sentido da vida, polarizando com Pai Obaluayê) e Pai Omulu na

Geração (a terra seca, que paralisa a todos que atentam contra o

sentido da Geração e da Vida).

Nada disso é novidade. Este conhecimento vem sendo aberto há

algum tempo ao plano material nas obras psicografadas pelo Mestre

Rubens Saraceni.

Toda esta dissertação foi para que você, caro leitor, possa através

da sua visão mental, associar os Sagrados Orixás e a Umbanda à

Natureza.

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Pai Benedito de Aruanda, através do Mestre Rubens Saraceni, nos

ensina que Deus é Pai e Mãe, masculino e feminino. E que, em nosso

planeta, sua parte masculina manifesta-se através do magnetismo

planetário e sua parte feminina através da Mãe Natureza.

Sei que para alguns umbandistas, toda essa literatura que citei,

assim como este ensinamentos, são vistos como mera falácia. Pois

provém (estes umbandistas) de “escolas” que pregam a prática em

detrimento do estudo.

Ora, em qualquer setor da atividade humana, penso eu, não

devemos cultivar a ignorância. Cultivar este verbo é jogar no time

das faixas vibratórias negativas, ou seja, vestir a camisa do time das

trevas.

Uma prática saudável da nossa amada religião se dará com a busca

incessante pelo conhecimento; Conhecimento este que abrirá o

leque de possibilidades de trabalho, tenha certeza!

Durante muito tempo, um certo “misticismo” e uma “mitificação”

acima dos limites tomou conta da Umbanda.

Aí começaram a surgir “contos tortos” com relação a alguns Orixás,

ao menos, e, principalmente, com relação a muitas das falanges de

guias espirituais que manifestam-se nos terreiros de norte a sul do

Brasil.

Alguns deles: associação do Divino Pai Omolu à “morte” física, às

doenças, ligando este Sagrado Orixá ao mal e ás práticas trevosas e,

também, uma suposta bissexualidade do Divino Pai Oxumaré.

Ora, caro leitor, de uma vez por todas: O Sagrado Orixá Oxumaré,

pontifica com a Divina Mãe Oxum na 2ª Linha de Umbanda, a do

Amor. Então, em cada uma das 7 Linhas, temos um Orixá masculino

e um feminino, um de atuação ativa e um de atuação passiva.

Entenda ativa e passiva como corretora e amparadora,

respectivamente.

E o Sagrado Pai Omulu é o Guardião da Vida. Pontifica com a Divina

Mãe Iemanjá na 7ª Linha de Umbanda, da Geração e da Criatividade.

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É a divindade que paralisa todo e qualquer ser que esteja atentando

contra este sentido.

Se, em cada linha de Umbanda, em cada sentido da Vida, temos um

Orixá amparador e um corretor, na 7ª Linha de Umbanda, o Divino

Omolu, cumpre esta função “guardiã” da vida.

Sei que tudo isso ainda é novo demais para muitos umbandistas. E

compreendo, até certo ponto, a resistência de alguns à esta Ciência

Divina. Mas, sugiro que, com humildade, conectem-se com seus

guias e mentores espirituais questionando-os sobre estas

afirmações. E verão que, finalmente, a Umbanda tem fundamentação

própria. Fundamentação esta que tem base, simplesmente, na

Ciência Divina, ou, parafraseando Pai Benedito de Aruanda, na

Ciência dos Orixás.

Ao menos, você concorda comigo que a Umbanda é a religião da

Natureza.

E eu complemento com a seguinte afirmação: - - É sim, a religião da

Natureza. E é também, a religião dos Naturais.

Há dimensões paralelas à humana (espiritual, com uma contraparte

material na qual vivemos enquanto encarnados), tanto à nossa

direita, quanto à nossa esquerda.

São 77 dimensões. Estamos na 22ª . Então, numa linha reta, há 21

dimensões à nossa esquerda e 55 à nossa direita, onde vivem os

nossos irmãos naturais.

Irmãos estes que são seres que evoluem sem o recurso da

encarnação, por isso, assim são chamados, por que seguem uma

evolução natural.

E, pasme, irmão leitor, muitas das manifestações em nossa religião

(as que não são promovidas por guias espirituais da direita e da

esquerda), são protagonizadas por estes irmãos que atuam sim em

nosso benefício, tanto à nossa direita, quanto à nossa esquerda.

Não é minha intenção através deste texto, “embananar” a cabeça de

quem até aqui chegou, mas sim de provocar uma reflexão acerca

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dos conceitos obtidos até agora quanto às manifestações

mediúnicas e dos Sagrados Orixás.

Afinal, se você é filha da Mãe Oxum, saiba que aquela Divina Oxum

que se manifesta através do seu campo mediúnico é uma irmã

natural oriunda de uma realidade da dimensão da Divina Mãe do

Amor.

Desejo que reflita sobre o que aqui leu.

Umbanda é a Religião da Natureza! Umbanda é a religião dos

Naturais!

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(Cissa Neves)

Sagrado povo Cigano, vós que tens a liberdade, a

magia, sabedoria, alegria e bondade. Nós vos

pedimos que ajuda-nos a transpassar os caminhos

do ego , da vaidade e da ignorância e que nós

aprendamos o valor da grandeza da doação e do

verdadeiro sentido da vida, que com vossos

elementos mágicos, sejam curados todos os males

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do nosso espírito e traga para nossa matéria a

saúde, prosperidade, amor e alegria.

Divino povo Cigano, vós que andastes por toda

essa terra e que conhecem os encantos e mistérios

das encruzilhadas , nós vos pedimos que dentro

desse ponto de forças e com vossos poderes

divinos sejam absorvidos, purificados e

neutralizados tudo que em nossa vida esteja

negativado para que assim, nós possamos nos

libertar dos laços que nos prendem aos caminhos

tortuosos . Amem.

Salve o povo Cigano. Salve nossa Umbanda

Sagrada.

(Caio Augusto)

Mais uma vez tivemos a procissão de nosso Pai Xangô no clube da Mooca em

São Paulo mais uma vez temos que tirar o chapel para as pessoas que si

dedicão a religião e fica aqui nosso registro e parabéns e que a festa cresça

dia a pos dia! Axé

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