Filme: Uma Mente Brilhante

O filme “Uma mente brilhante” mostra a história da vida do matemático John Nash, cujas ideias influenciaram as teorias econômicas, a teoria dos jogos.  John Nash se destacou como um brilhante matemático, inteligentíssimo, mas que tinha uma doença: a esquizofrenia.

A história inicia com o ingresso de John na Universidade de Princenton, quando ganhou uma bolsa de estudo. Ele não era uma pessoa sociável, sempre criticava os trabalhos apresentados pelos outros estudantes colegas de curso. Todos sabiam que ele era muitíssimo inteligente, mas devido ao seu jeito estranho, distante das pessoas, John era sempre alvo de gozações. Logo no início do curso achou que tinha conhecido seu colega de quarto, o Charles, o consideraria seu melhor amigo, mas mais tarde ele descobriria que era um personagem criado por sua imaginação.

Objetivando reconhecimento do meio científico, John passou a buscar veementemente uma ideia original, que pudesse se destacar. Foi num bar conversando com os outros estudantes que ele teve a inspiração para a sua “ideia original” a Teoria dos jogos, uma teoria que contradizia 150 anos do reinado de Adam Smith o pai da economia moderna. Esse fato fez com que ele conseguisse um trabalho de pesquisa no Laboratório do MIT. Logo após de se formar Nash foi trabalhar no Laboratório do MIT e também lecionar na universidade, foi nessa época que conheceu Alicia, uma de suas alunas, com quem se casou.

O filme, ao mesmo tempo em que apresenta o grande talento e o envolvimento de Nash com a matemática, revela também, os sintomas da esquizofrenia e seus desdobramentos.

Como sofria de esquizofrenia, John criava personagens e histórias na sua mente. Em seus delírios imaginava que fazia parte de uma operação secreta de Estado e que foi contratado por Willian, um importante militar do serviço secreto de seu país, para decifrar códigos no período da Guerra Fria. Acreditava conversar com esse agente e a receber missões para realizar. Com o passar do tempo, após envolver-se em algumas missões, John Nash fica cada vez mais paranoico e agitado achando que estava sendo perseguido. Esse comportamento deixa sua esposa Alicia muito preocupada. Certo dia ao ministrar uma palestra, John teve um ataque paranoico de perseguição e Alicia resolveu interná-lo num hospital psiquiátrico. Ele é diagnosticado como esquizofrênico. Começa a fazer tratamento. John com o tempo acha que o remédio passa a deixá-lo impotente e com isso deixa de tomá-lo. Novamente começa a ter alucinações e no furor de uma delas percebe que o tempo passa e a sobrinha do Charles não cresce. Daí ele reconhece que Charles seu amigo de quarto, a sobrinha de Charles, Marce, uma menina de mais ou menos 8 anos, o agente Willian e as missões não eram reais, eram alucinações causadas pela esquizofrenia.

Alicia sempre esteve ao lado do John, apoiando-o, ela foi uma grande companheira.

Num esforço pessoal, John decidiu desistir do tratamento, decidiu lutar para curar-se e livrar-se das alucinações e num exercício constante da razão, John criou estratégias para evitar as alucinações e controlá-las.

Sempre com o apoio de Alicia, buscou um meio de curar-se da esquizofrenia, John voltou à Universidade de Princenton, sendo recebido por um antigo amigo que o autorizou a frequentar e retomar suas pesquisas. Essa oportunidade o ajudou muito e com o tempo John conseguiu controlar-se e demonstrar uma grande recuperação.

Após alguns anos, John voltou a lecionar. Com a comprovação de seu controle pessoal diante da esquizofrenia, ele recebeu o reconhecimento que tanto almejava. E em 1994, ganhou o prêmio Nobel de Economia, o tão desejado reconhecimento, pela sua importantíssima contribuição em Teoria dos Jogos, que foi aplicada a diversas áreas. Neste ato, ele demonstra toda seu agradecimento ao apoio da sua esposa e fala que esse foi o motivo pelo qual ele chegou ao seu sucesso.