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É com muita satisfação que apresentamos o Relatório Anual de Atividades da Fasern, referente ao exercício de 2014. Proporcionamos, assim, a todos os nossos Participantes, Assistidos e Patrocinadores o conhecimento das nossas principais realizações e o acesso às informações relevantes referentes aos resultados dos planos de benefícios previdenciários administrados pela entidade.

Em 2014, consolidamos importantes ações, destacando a constituição do Comitê de Ética, elaboração do Manual de Governança Corporativa, revitalização do Comitê de Investimentos, elaboração do estudo de ALM (Asset Liability Management) e intensificação das ações de comunicação interna e externa, tudo isto objetivando o aperfeiçoamento dos nossos padrões de gestão, governança e controles e da prestação dos serviços oferecidos.

Dando continuidade ao Programa de Educação Financeira e Previdenciária, cumprimos com as ações previstas para o ano, levando informações de interesse e disseminando o conhecimento aos nossos Participantes e Assistidos.

Demos início à implantação do Projeto de Gestão Documental, que contempla não só a organização do arquivo físico, como também a digitalização dos documentos da Fasern e fizemos os primeiros exercícios voltados à responsabilidade socioambiental, entendendo que pequenas ações já fazem a diferença para a nossa comunidade, o meio ambiente e para o futuro que queremos deixar para as novas gerações. A Fasern é ainda, signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI).

Com relação aos nossos investimentos, apesar do cenário econômico nacional desfavorável, destacando o crescimento baixo e a inflação alta, a Fasern manteve-se fortalecida pela sua estratégia sólida e de longo prazo, permitindo que em setembro de 2014 iniciasse a segunda distribuição do superávit do Plano BD e que, no acumulado do ano, obtivesse ganhos reais para todos os perfis de investimentos do Plano CD.

Registramos os nossos agradecimentos a toda a equipe Fasern, pela valiosa colaboração, aos Patrocinadores, pela confiança, e aos conselheiros deliberativos e fiscais e membros do Comitê de Investimentos pela interação e apoio constantes, reafirmando o nosso compromisso maior que é assegurar proteção previdenciária aos nossos participantes e assistidos, sempre com total transparência, envolvimento e diálogo.

Por fim, o nosso Relatório Anual de Atividades está repleto de informações relevantes sobre os planos previdenciários, destacando-se a posição patrimonial, as contribuições e benefícios pagos, a política e demonstrativo de investimentos e os pareceres emitidos pelo nosso atuário, pelos auditores independentes e pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo.

Boa Leitura!

Diretoria Executiva

Mensagem da Diretoria

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PRINCIPAIS DESTAQUES• Constituição do Comitê de ÉticaFoi constituído o Comitê de Ética da Fasern. O Comitê tem como finalidade orientar, promover o cumprimento e dar execução ao Código de Ética. Além disto, é função do Comitê instaurar processos disciplinares e propor penalidades aos infratores do referido Código.

• Auditória Externa de Manutenção do Sistema de Gestão da QualidadeApós a auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade, a empresa Bureau Veritas recomendou a manutenção da Certificação da ISO 9001:2008.

• Fiscalização PREVICRealizada no período de 19 a 23 de maio, a fiscalização pela PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar na Fasern. Foram analisados diversos documentos sobre o Plano Misto de Benefícios Previdenciários e sobre a Fundação. Posteriormente, a PREVIC encaminhou o Relatório de Auditoria, constando recomendações, as quais foram atendidas dentro do prazo pela Fasern. O relatório final ainda será disponibilizado pela PREVIC.

• Aprovação do Regulamento do Plano CDFoi aprovado pela PREVIC as alterações do Regulamento do Plano CD. Dentre as principais mudanças, está a alteração do percentual de contribuição para até 100% e a mudança de 58 para 60 anos de idade nos cálculos de pecúlio por morte ou pecúlio por invalidez.

• Eleições FasernNo dia 16 de outubro ocorreu a eleição para os participantes e assistidos escolherem os seus representantes na Fasern para os

próximos três anos. Na ocasião, foram votados os cargos para Diretoria de Seguridade e Administração, três membros para o Conselho Deliberativo e dois membros para o Conselho Fiscal. No total, 708 participantes e assistidos foram às urnas espalhadas nos Postos de Atendimentos da Cosern no interior, no Edifício Sede da Cosern, em Neópolis e na sede da Fasern.

• Reestruturação do Comitê de InvestimentosO Comitê de Investimentos foi reestruturado com a aprovação do seu regulamento, revisado em junho/14 e a nova composição do comitê foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fasern.

• Elaboração do Manual de GovernançaO Manual de Governança foi elaborado em atendimento à implantação de melhores práticas. O Manual constitui a adoção de um conjunto de princípios, regras, práticas de gestão e de controles internos que buscam o pleno cumprimento dos objetivos da Fundação.

• Setor de Investimentos é 100% CertificadoTodos os profissionais do Setor de Investimentos foram certificados com o CPA-10, sendo um também certificado pelo CPA-20, pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. A ANBIMA é a principal certificadora dos profissionais do mercado financeiro.

• Gestão DocumentalA Fasern implementou o projeto de Gestão Documental na Fasern. Foram contratados os serviços de tratamento técnico dos documentos, organização do arquivo, inventário e organização do acervo, elaboração de normas e procedimentos, digitalização dos documentos, customização de aplicativo para Gestão de Documentos e treinamento sobre noções arquivistas. O objetivo da Fasern é de preservar o acervo documental da Fundação e garantir maior segurança na gestão dos documentos.

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• Pesquisa de Satisfação A Pesquisa de Satisfação encaminhada em novembro a todos os participantes e assistidos teve um aumento de 64% de respondentes, totalizando 619 questionários respondidos. Destes, 93,71% aprovaram a administração da Fasern.

• Festa dos Assistidos Em dezembro a Fasern promoveu a Festa dos Assistidos que contou com a participação de mais de 200 pessoas no salão de festas da AABB. Na ocasião, além de muita diversão e música ao vivo houve o sorteio de diversos brindes.

Programa de Educação Financeira e Previdenciária

Dentre as ações realizadas em 2014, destacamos:

• Realização do Concurso de Redação, cujo título foi “O Conhecimento financeiro e previdenciário na era digital”.

• Lançamento da edição comemorativa do Jornal Fasern em Dia sobre os 25 anos da Fasern.

• Realização do curso de Informática para 3ª idade no SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, para os assistidos da Fasern.

• Realização de visitas e palestras em todos os Postos de Atendimentos no interior e no Edifício Sede da Cosern e em Neópolis, com o objetivo divulgar as principais realizações, apresentação de resultados e esclarecimento de dúvidas dos participantes e assistidos.

• Realização de palestras para os participantes e assistidos sobre: Saúde Financeira e Qualidade de Vida, Planos Previdenciários administrados pela Fasern e Investimentos e analises de riscos.

• Distribuição do “Manual do Futuro Aposentado” para todos os participantes que estão próximos de se aposentar.

• Promoção do 2º Minicurso em clima de Copa do Mundo, através da plataforma www.planejeofuturo.com.br, no qual foi sorteada uma camisa oficial da Seleção Brasileira de Futebol.

• Lançamento da campanha comemorativa aos dois anos da Plataforma Planeje o Futuro, onde o participante/assistido tinha que completar a frase “Ter a Fasern como Fundo de Pensão é...”, a frase escolhida foi “Ter a Fasern como Fundo de Pensão é pensar no futuro agindo com compromisso e seriedade no presente”.

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PLANO BDPOPULAÇÃO

MÊS Ativos / Autopatroc. Assistidos TOTAL

Invalidez Tempo de Serviço Especial Idade TOTAL Pensões

Dezembro 0 30 104 72 8 214 108 322

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BENEFÍCIOS / INSTITUTOS PAGOS

MÊS Compl. Apo. Tempo de Serviço

Compl. Apo. Por Idade

Compl. Apo. Especial

Compl. Apo. Por Invalidez

Compl. Apo. Por Pensão Morte

Resgate Total

Dezembro R$ 272.473,28 R$ 9.997,62 R$ 122.766,01 R$ 40.875,10 R$ 75.755,55 R$ - R$ 521.867,56

2014 R$ 3.427.317,30 R$ 129.254,68 R$ 1.541.662,63 R$ 512.155,99 R$ 926.315,39 R$ - R$ 6.538.719,99

Custeio Previdencial

Contribuições Valor

Contribuição Patrocinador R$ -

Contribuição Participante R$ -

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Anexo 1 ao JM/0305/2015 de 12/02/2015

DEMONSTRAÇÕES ATUARIAIS (D.A.) SIMPLIFICADO

PLANO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS BD Nº 001 DA FASERN

I - INFORMAÇÕES CADASTRAIS:

CNPB: 19880027-29CPF do atuário: 405.910.507/49CNPJ da empresa de atuária: 30.020.036/0001-36

II - INFORMAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL:

Motivo da Avaliação: Avaliação Atuarial Anual de encerramento do exercício de 2014Data do Cadastro: 31/12/2014Data da Avaliação: 31/12/2014Observações: Base outubro de 2014, já com provisão de 0,91% correspondente ao INPC do IBGE de outubro e novembro de 2014, para

colocar a preços de dezembro de 2014.

III - DEMONSTRATIVO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL:

Grupo de Custeio: 1

Patrocinadores e Instituidores: CNPJ da COSERN: 08.324.196/0001-81

Participantes Ativos: -

Folha de Salário de Participação: R$ -.

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a) Seção das hipóteses atuariais:

a.1) Hipótese: Taxa Real Anual de JurosValor: 4,5% ao ano

a.2) Hipótese: Projeção de Crescimento Real de Salário (Anual)Valor: Não Aplicável por não haver mais participantes não assistidos.

a.3) Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos saláriosValor: Não Aplicável por não haver mais participantes não assistidos.

a.4) Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos Benefícios da EntidadeValor: 100%.

a.5) Hipótese: Rotatividade (Saída sem direito a benefício)Valor: Não Aplicável por não haver mais participantes não assistidos.

a.6) Hipótese: Tábua de Mortalidade GeralValor: “qx da AT-2000 ponderada (40% masculina + 60% feminina) suavizada em 10%”.

a.7) Hipótese: Tábua de Mortalidade de InválidosValor: “ da AT-83 ponderada (40% masculina + 60% feminina) suavizada em 10%”.

a.8) Hipótese: Tábua de Entrada em InvalidezValor: Não Aplicável por não haver mais participantes não assistidos.

a.9) Hipótese: Composição de Família de PensionistasValor: Família Efetiva para os benefícios de pensão por morte já concedidos, bem como para as reversões dos benefícios de aposentadoria

já concedidos em benefícios de pensão por morte. Ou seja, já está sendo usada a família efetiva para todos os benefícios já concedidos. Como não há mais participantes não assistidos, a composição de Família de Pensionistas não é aplicável aos participantes não assistidos.

a.10) Hipótese: Indexador do PlanoValor: INPC do IBGE

q =qix x

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b) Seção dos Benefícios:

Provisão Matemática Benefícios Concedidos R$ 82.830.374,72

VABF Programados - Assistidos R$ 69.771.651,89

VABF Não Programados - Assistidos R$ 13.058.722,83

Provisão Matemática Benefícios a Conceder R$ -

BD Capitalização Programado

VABF R$ -

VACF Patrocinadores R$ -

VACF Participantes R$ -

BD Capitalização Não Programado

VABF R$ -

VACF Patrocinadores R$ -

VACF Participantes R$ -

Custo do Ano (em reais) R$ -

Custo do Ano (em % da Folha de Salário) - %

c) Seção das provisões matemáticas a constituir e contratos:

Déficit Equacionado

Patrocinador:Valor: -Prazo: -

Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

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Assistidos:Valor: -Prazo: -

Serviço Passado

Patrocinador:Valor: -Prazo: -

Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

Assistidos:Valor: -Prazo: -

Outras Finalidades

Patrocinador:Valor: -Prazo: -

Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

Assistidos:Valor: -Prazo: -

d) Seção do Patrimônio de Cobertura:

Patrimônio de Cobertura: R$ 107.356.486,24Insuficiência de Cobertura: -

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e) Seção dos fundos previdenciais atuariais:

Fundo Previdencial de Destinação e Utilização de Reserva Especial para Revisão de Plano:

Finalidade: Existindo Superávit Técnico Acumulado há mais de 3 (três) exercícios superior a 25% do total das Reservas (Provisões) Matemá-ticas e observando-se, no momento da constituição, a legislação vigente, serão constituídos, observada a proporcionalidade contributiva de 43% para os Assistidos e de 57% para o .Patrocinador, o Fundo Previdencial de Reversão de Valores aos Assistidos e o Fundo Previdencial de Reversão de Valores ao Patrocinador.

Fonte de Custeio: A cada mês, enquanto houver recurso disponível, no respectivo Fundo Previdencial, será feita o pagamento de valores, de forma parcelada, respeitado o prazo mínimo de parcelamento de 36 meses, aos Assistidos e ao Patrocinador, iniciando-se pelo valor equivalen-te à devolução da última contribuição recolhida e, assim, retroativamente, cumprindo-se todas as obrigações fiscais inerentes ao pagamento desses valores, sendo que a cada 1 (uma) unidade monetária que for paga aos Assistidos, se pagará 1,325581 unidade monetária ao Patrocina-dor, onde 1,325581 é a relação entre a proporcionalidade contributiva de 43% para os Assistidos e de 57% para o Patrocinador

Saldo: R$ 6.505.652,44

f) Subseção dos fundos previdenciais de destinação e utilização de reserva especial para revisão de plano:

Patrocinador: R$ 3.707.060,62Participantes Ativos: R$ 0,00Assistidos: R$ 2.798.591,82

Resultado positivo do exercício: R$ 0,00Resultado negativo do exercício: R$ 2.947.048,56.Déficit Técnico: R$ 0,00Reserva de Contingência: R$ 20.707.593,68.Reserva Especial para Revisão de Plano: R$ 3.818.517,84.

g) Duration do Passivo: 115 meses.

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IV - PLANO DE CUSTEIO:

1) Contribuições Previdenciais Normais do Patrocinador: R$ -

2) Contribuições Previdenciais Extraordinárias do Patrocinador - Equacionamento de Déficit: R$ -

3) Contribuições Previdenciais Extraordinárias do Patrocinador – serviço passado: R$ -

4) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes – Outras Finalidades: R$ -

5) Contribuições Previdenciais Normais dos Participantes Ativos: R$ -

6) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Equacionamento de Déficit: R$ -

7) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Serviço Passado: R$ -

8) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Outras Finalidades: R$ -

9) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Equacionamento do Déficit: R$ -

10) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Serviço Passado: R$ -

11) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Outras Finalidades: R$ -

12) Utilização de fundo de reversão de saldo por exigência regulamentar: R$ -

13) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Patrocinador: R$ -

14) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Participantes: R$ -

15) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Assistidos: R$ -

16) Início de vigência do plano de custeio: 1º de janeiro de 2015.

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V - PARECER ATUARIAL:

V.1. - Custos para o exercício seguinte em relação ao anterior:

1) Por se tratar de Plano de Benefício no qual não há mais Participantes Não Assistidos e no qual não há mais contribuição do Patrocinador e nem dos Assistidos, torna-se Não Aplicável a apresentação dos custos para o exercício seguinte em relação ao anterior.

CUSTO (%)

TIPO DE BENEFÍCIO Ano Anterior Ano Atual

APOSENTADORIAS -% -%

INVALIDEZ -% -%

PENSÃO POR MORTE -% -%

SUB-TOTAL (1) -% -%

SUPLEMENTAR -% -%

SUB-TOTAL (2) -% -%

TOTAL (1)+(2) -% -%

CUSTO ADMINISTRATIVO -% -%

*1: Como desde 2005 não há mais recolhimentos de contribuição, o custeio administrativo está sendo feito com base na Taxa de Administração de Empréstimos e em parcela dos retornos dos investimentos, bem como, com base em recursos acumulados no Fundo Administrativo, em consonância com o orça-mento elaborado no Programa de Gestão Administrativa (PGA).

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2) Também, por se tratar de Plano de Benefício no qual não há mais Participantes Não Assistidos e no qual não há mais contribuição do Pa-trocinador e nem dos Assistidos, torna-se Não Aplicável a apresentação das contribuições para o exercício de 2015:

Contribuições Normais Em %

Referência Ano Anterior Ano Atual

Contribuição Normal Média dos Ativos -% -%

Contribuição Normal da Patrocinadora -% -%

Sub-Total -% -%

Custo Suplementar -% -%

Total Contribuições (Patrocinadoras + Partic. Ativos): -% -%

Contribuições Normais dos Assistidos:

Aposentados Assistidos -% -%

Pensionistas Assistidos -% -%

V.2. - Principais riscos atuariais e, se for o caso, medidas para sua mitigação:

1) A situação financeiro-atuarial do Plano de Benefícios Definidos vigente na FASERN, patrocinado pela COSERN, avaliado pelo regime/méto-do de financiamento atuarial Agregado (que é o mesmo regime/método adotado na avaliação atuarial do ano anterior), em razão do fechamento do Plano, em 01/12/1998, a novas adesões de participantes face à entrada em vigência do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, bem como com as mesmas hipóteses atuariais adotadas na avaliação atuarial do exercício anterior, apresentou, em 31/12/2014, um Su-perávit Técnico Acumulado de R$ 24.526.111,52, equivalente a 29,61% do Patrimônio de Cobertura, então existente, de R$ 107.356.486,24.

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2) Foram adotadas as seguintes hipóteses atuariais:

i) Tábua de Mortalidade Geral: “qx da AT-2000 ponderada (40% masculino + 60% feminina) suavizada em 10%” (a mesma adotada no D.A. de 31/12/2013);

ii) Tábua de Mortalidade de Inválidos: “ da AT-83 ponderada (40% masculino + 60% feminino) suavizada em 10%” (a mesma adotada no D.A. de 31/12/2013);

iii) Tábua de Entrada em Invalidez: Não Aplicável por não haver mais Participantes Não Assistidos;

iv) Rotatividade: Não Aplicável por não haver mais Participantes Não Assistidos neste Plano;

v) Taxa real de juros/desconto: 4,5% ao ano (a mesma adotada no D.A. de 31/12/2013);

vi) Projeção de Crescimento Real de Salários: Não Aplicável por não haver mais Participantes Não Assistidos;

vii) Fator de determinação do valor real dos salários ao longo do tempo: Não Aplicável por não haver mais Participantes Não Assistidos;

viii) Em relação à composição familiar, está sendo adotada a família efetiva para os Benefícios já concedidos de Aposentadoria e de Pensão por Morte (merecendo destaque não haver Participantes Não Assistidos neste Plano); e

ix) Fator de determinação do valor real dos benefícios da entidade ao longo do tempo: 100% (sendo que em 2013 também foi adotado 100%).

3) Para o exercício de 2015, face a situação atuarial do Plano de Benefícios Previdenciários BD Nº 001 da FASERN, continuará a não existir contribuições de Participantes, de Assistidos e do Patrocinador para o custeio dos benefícios desse Plano, que não conta mais com Participantes Não Assistidos.

4) A rentabilidade nominal líquida, obtida pela FASERN na aplicação do Patrimônio de Cobertura deste Plano, ao longo de 2014, foi de 15,11% contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 11,23% o que, em termos reais, representou obter 8,15%, alcançan-do assim a meta atuarial de rentabilidade real líquida de 4,5% ao ano estabelecida para o ano de 2014, tomando como indexador base, com 1 (um) mês de defasagem na sua aplicação, o INPC do IBGE, e adotando o método da taxa interna de retorno (TIR), a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas, na obtenção dos referidos percentuais de rentabilidade.

q =qix x

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NOTA: Caso, em 31/12/2014, todos os títulos de renda fixa estivessem registrados a preço de mercado, o valor contabilizado como Patrimônio de Cobertura do Plano seria de R$ 109.709.074,01 conforme informado pela FASERN.

5) Este Plano de Benefícios Definidos da FASERN possui em carteira papéis que levará até o vencimento com taxas atreladas à inflação mais juros reais, cujo registro contábil, nos termos do artigo 3º da Resolução CGPC nº 04/2002 está sendo feito pelos custos de aquisição acresci-dos dos rendimentos auferidos conforme taxa pactuada. A capacidade financeira relativa à adoção desse procedimento de registro de títulos classificados como “até o vencimento” pelos respectivos custos de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos se baseia no fato de que o perfil, traçado pela área de investimentos, leva em consideração os fluxos de receitas e despesas projetados, atuarial e financeiramente, para os anos que irão decorrer até o vencimento desses títulos.

V.3. - Qualidade da Base Cadastral Utilizada:

Com relação aos valores registrados como Provisões Matemáticas e como Superávit Técnico Acumulado, devidamente registrado como Reserva de Contingência no valor de R$ 20.707.593,68 e como Reserva para Revisão do Plano no valor de R$ 3.818.517,84, atestamos que os mesmos foram avaliados por esta Consultoria Atuarial Independente, adotando as hipóteses atuariais relacionadas no numeral 3 do item V.3. desta D.A., o regime atuarial de financiamento referido no item V.7. deste D.A. e utilizando os dados contábeis e cadastrais que nos foram enviados pela FASERN, sendo que os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência e de comparação com os dados cadastrais do exercício anterior, a qual submetemos à referida Entidade Fechada de Previdência Complementar para os ajustes necessários e posterior validação, tendo sido, tão somente após tal validação, utilizados na elaboração da avaliação atuarial do exercício de 2014, refletida nesta De-monstração Atuarial (D.A.).

V.4. - Variação do Resultado no exercício encerrado, apontando as causas mais prováveis:

Na evolução das Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial) desde o encerramento do exercício de 2013 até o encerramento do exercício de 2014, o único impacto que merece destaque é o decorrente de resultados líquidos de origens diversas e pulverizadas, que consiste principal-mente em desvios oriundos do próprio cálculo das Provisões Matemáticas através da Avaliação Atuarial de final de exercício, representando as diferenças entre o comportamento previsto dos principais decrementos da massa (neste caso, falecimento de aposentados, sem ser por invali-dez, e pensionistas, bem como o falecimento de aposentados por invalidez), através das hipóteses consideradas no exercício em questão, e o que realmente de fato ocorreu desses decrementos no mesmo exercício. Portanto, este desvio nos decrementos em função do esperado e do ocorrido, no referido Plano de Benefícios Definidos (BD nº 001) da FASERN (CNPB: 19880027-29), representou 0,47% das Provisões Matemáti-cas registradas em 31/12/2014, ou seja, R$ 389.384,91.

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V.5. - Natureza conjuntural ou estrutural do Resultado Acumulado:

Considerando que a natureza do Superávit Técnico Acumulado, existente em 31/12/2014, de R$ 24.526.111,52, é toda estrutural e equiva-lente a 29,61% do total das Provisões Matemáticas, sendo R$ 20.707.593,68 correspondente à Reserva de Contingência e R$ 3.818.517,84 cor-respondente a Reserva Especial para Revisão de Plano, informamos que conforme consta na “Nota Técnica Atuarial de Constituição, Utilização, Rentabilização, e Reversão de Fundo Previdencial de Reversão de Valores criado com base na Reserva (Especial) para Revisão de Plano no âm-bito do Plano de Benefícios Previdenciários (Plano BD) - CNPB 1988.0027-29 da FASERN”, apresentada pelo JM/0451/2014 (de 14/02/2014), o equivalente a 57% de R$ 3.818.517,84, ou seja R$ 2.176.555,17, será destinado ao Fundo Previdencial de Reversão de Valores ao Patrocinador, e o equivalente a 43% de R$ 3.818.517,84, ou seja R$ 1.641.962,67, será destinado ao Fundo Previdencial de Reversão de Valores ao Assistido. Adicionalmente orientamos, em função da continuidade da existência de Superávit Técnico Acumulado, ao final de 2014, acima de 25% do total das Provisões Matemáticas (ressaltando que a entidade já pratica taxa de juros atuarial de 4,5% desde o exercício de 2011), o monitoramento rigoroso do cumprimento dos compromissos previstos no Regulamento do Plano, com verificação permanente do equilíbrio técnico entre o passivo atuarial e os ativos financeiros do Plano, com critérios rigorosos, bem definidos e consonantes com a legislação aplicável e com os prin-cípios consoantes com a prudência atuarial. Foram considerados em nossos entendimentos os parâmetros estabelecidos na Resolução CNPC nº 10, de 19/12/2012, (DOU de 23/01/2013).

V.6.- Adequação dos métodos de financiamento aplicados no caso do regime financeiro de capitalização:

Considerando tratar-se de um Plano de Benefício Definido, fechado desde 01/12/1998 a novas adesões de participantes, o regime financei-ro de capitalização adotado no financiamento dos Benefícios de Aposentadoria e de Pensão por Morte, que são os benefícios remanescentes desse Plano, é o de Capitalização na versão Agregado, o qual é plenamente adequado ao financiamento do Plano.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2015

Raphael Bosco T. MontelloAtuário MIBA 2031

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PLANO CDPOPULAÇÃO

MÊS PARTICIPANTES ASSISTIDOS TOTAL

Ativos Autopatrocinados BPD Aposentados Benefícios/Peculios Por Morte e Invalidez

Dezembro 755 5 16 119 8 903

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BENEFÍCIOS / INSTITUTOS PAGOS

MÊS Benef. Aposentadoria Normal Benefícios de Invalidez [1] Benefícios Por Morte[2] Resgate Portabilidade Total

Dezembro R$ 399.139,66 R$ 7.655,72 R$ 10.456,09 R$ 36.166,13 R$ 32.094,04 R$ 485.511,64

2014 R$ 3.671.445,02 R$ 112.832,38 R$ 275.076,00 R$ 2.368.895,20 R$ 32.094,04 R$ 6.462.356,64

Custeio Previdencial

Contribuições Valor

Contribuição Patrocinador R$ 2.622.405,47

Contribuição Participante R$ 3.378.017,27

Contribuição de Pecúlio (Risco) R$ 269.888,41

[1] Somatórios do Benefício de Pecúlio Invalidez Participante e do Benefício Especial por Invalidez Part. Especial[2] Benefício Especial por Morte do Participante, Benefício Pecúlio Morte do Participante e do Benefício Por Morte do Assistido

Obs: Todas as contribuições incluem os Patrocinadores Cosern e Fasern além de Autopatrocinados e BPD.

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Anexo 2 ao JM/0305/2015 de 12/02/2015

DEMONSTRAÇÕES ATUARIAIS (D.A.)

PLANO MISTO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Nº 001 DA FASERN

I - INFORMAÇÕES CADASTRAIS:

CNPB: 19980065-65CPF do atuário: 405.910.507/49CNPJ da empresa de atuária: 30.020.036/0001-36

II - INFORMAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL:

Motivo da Avaliação: Avaliação Atuarial Anual de encerramento do exercício de 2014Data do Cadastro: 31/12/2014Data da Avaliação: 31/12/2014Observações: Base outubro de 2014, já com provisão de 0,91% correspondente ao INPC do IBGE de outubro a novembro de 2014, para

colocar a preços de dezembro de 2014.

III - DEMONSTRATIVO DA AVALIAÇÃO ATUARIAL:

Grupo de Custeio: 2

Patrocinadores e Instituidores: CNPJ da COSERN: 08.324.196/0001-81CNPJ da FASERN: 12.745.139/0001-43Participantes Ativo: 776 (755 ativos + 5autopatrocinados + 16 benefícios proporcionais diferidos). Folha de Salário de Participação*1: 13 × R$ 4.352.623,95=R$ 56.584.111,35*1Corresponde à folha de Salário dos Participantes.

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a) Seção das hipóteses atuariais:

a.1) Hipótese: Taxa Real Anual de Juros

Valor: 0% ao anoQuantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: A variação do valor das cotas ao longo de 2014 foi de 10,05%, representando

uma taxa real de retorno de 0% em relação ao indexador do Plano, que corresponde, exatamente, à própria variação do valor das cotas.

Opinião do Atuário: Por se tratar de Plano em que os Benefícios, exceto os de Risco a Conceder, são concedidos na modalidade de Contribuição Definida e em que os Benefícios de Risco a Conceder são avaliados pelo Regime de Repartição Simples, não há imperativo atuarial de rentabilidade no âmbito desse Plano.

Justificativa EFPC: Efetivamente, conforme explicado pelo atuário, não há imperativo de rentabilidade no âmbito desse Plano.

a.2) Hipótese: Projeção de Crescimento Real de Salário (Anual)

Valor: Não AplicávelQuantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: -

Opinião do Atuário: Não Aplicável.

Justificativa EFPC: Não Aplicável.

a.3) Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos salários

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: -

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Opinião do Atuário: Não Aplicável.

Justificativa EFPC: Não Aplicável.

a.4) Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos Benefícios da Entidade

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: -

Opinião do Atuário: Não Aplicável.

Justificativa EFPC: Não Aplicável.

a.5) Hipótese: Rotatividade

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Não Aplicável por não ter sido adotada Rotatividade na avaliação atuarial, mere-

cendo destaque o apresentado na Opinião do Atuário.

Opinião do Atuário: Por se tratar de um Plano em que os Benefícios, exceto os de Risco a Conceder, são concedidos na modalidade de Contribuição Definida e em que os Benefícios de Risco a Conceder são avaliados pelo regime de Repartição Simples, através da Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição dos sinistros (morte em atividade / entrada em invalidez total e permanente) ocorridos nos últi-mos 5 (cinco) anos, e, assim, a Rotatividade não é considerada na avaliação atuarial desse Plano.

Justificativa EFPC: Efetivamente, conforme explicado pelo atuário, não causa qualquer risco ou distorção nos resultados a adoção de hipótese de Rotatividade Nula.

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a.6) Hipótese: Tábua de Mortalidade Geral

Valor: Não AplicávelQuantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: -

Opinião do Atuário: A avaliação do Benefício por Morte de Participantes Ativo (análogo a um Pecúlio por Morte de Participante Ativo) está sendo feita com base em custo obtido aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição de sinistros de morte em atividade ocorridos nos últimos 5 (cinco) anos, o que vem demonstrando ser suficiente, permitindo a constituição de saldo, registrado como Fundo Coletivo de Benefícios de Risco (a conceder), que, em 31/12/2014, alcançou o valor de R$ 839.639,44, sendo que, em 31/12/2013, esse saldo era deR$ 728.213,65.

Justificativa EFPC: Estamos de acordo com o procedimento adotado pelo atuário para avaliar o Benefício por Morte do Participante Ativo.

a.7) Hipótese: Tábua de Mortalidade de Inválidos

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Não Aplicável.

Opinião do Atuário: Não Aplicável.

Justificativa EFPC: Não Aplicável.

a.8) Hipótese: Tábua de Entrada em Invalidez

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: -

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Opinião do Atuário: A avaliação do Benefício por Entrada em Invalidez (análogo a um Pecúlio por Entrada em Invalidez Total e Permanen-te) está sendo feita com base em custo obtido aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição dos sinistros de entrada em invalidez (total e permanente) ocorridos nos últimos 5 (cinco) anos, o que vem demonstrando ser suficiente, permitindo a constituição do saldo, registrado como Fundo Coletivo de Benefícios de Risco (a Conceder), que, em 31/12/2014, alcançou o valor de R$ 839.639,44, sendo que, em 31/12/2013, esse saldo era de R$ 728.213,65.

Justificativa EFPC: Estamos de acordo com o procedimento adotado pelo atuário para avaliar o Benefício por Entrada em Invalidez Total e Permanente.

a.9) Hipótese: Composição de Família de Pensionistas

Valor: Não Aplicável.Quantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Não Aplicável.

Opinião do Atuário: Não Aplicável.

Justificativa EFPC: Não Aplicável.

a.10) Hipótese: Indexador do Plano

Valor: Variação das CotasQuantidade esperada no exercício seguinte: -Quantidade ocorrida no exercício encerrado: -Comentário sobre divergência entre esperado e ocorrido: Não Aplicável.

Opinião do Atuário: Pela natureza do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, a rentabilidade expressa pela varia-ção das Cotas é o índice que atualiza monetariamente os compromissos do Plano.

Justificativa EFPC: Concordamos com as colocações apresentadas na Opinião do Atuário.

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b) Seção dos Benefícios:

b.1) Benefício: Aposentadoria sem ser por invalidezQuantidade de benefícios concedidos: 119Valor médio do benefício: R$ 2.718,11Idade média dos assistidos: 57 anos

b.2) Benefício: Aposentadoria por InvalidezQuantidade de benefícios concedidos: -Valor médio do benefício: R$ -Idade média dos assistidos: -

b.3) Benefício: PensãoQuantidade de benefícios concedidos: -Valor médio do benefício: R$ -Idade média dos assistidos: -

PMBCCDSaldo de Conta dos Assistidos: R$ 34.219.776,44

BDVABF Programados – Assistidos: R$ -VABF Não Programados – Assistidos: R$ -

PMBaCCDSaldo de Contas -parcela Patrocinador ou Instituidor: R$ 36.427.312,41Saldo de Contas - parcela Participantes: R$ 51.495.638,96

BD Capitalização Programado:VABF: R$ -VACF Patrocinadores: R$ -VACF Participantes: R$ -

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BD Capitalização Não Programado:VABF: R$ -VACF Patrocinadores: R$ -VACF Participantes: R$ -

Custo do Ano% Custo Normal Carregado (*) × (13 × Folha de Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos).

13,33% × (13 × R$ 4.352.623,95) = R$ 7.542.662,04.

(*) Inclui Sobrecarga Administrativa e Benefícios de Risco.

c) Seção das provisões matemáticas a constituir e contratos:

Déficit Equacionado

Patrocinador:Valor: -Prazo: -

Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

Assistidos:Valor: -Prazo: -

Serviço Passado

Patrocinador:Valor: -Prazo: -

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Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

Assistidos:Valor: -Prazo: -

Outras Finalidades:

Patrocinador:Valor: Prazo: -

Participantes ativos:Valor: -Prazo: -

Assistidos:Valor: -Prazo: -

d) Seção do Patrimônio de Cobertura:

Patrimônio de Cobertura: R$ 122.142.727,81Insuficiência de Cobertura: -

e) Seção dos fundos previdenciais atuariais:

e.1)Fundo Previdenciário Específico:

Finalidade: O Fundo Previdenciário Específico guarda relação com a perda da condição de participante do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, deixando disponíveis recursos que não mais serão passíveis de serem resgatados ou portados ou de gerarem benefícios. Caso necessário, o Plano de Custeio Atuarial destinará, parcial ou totalmente, o saldo existente no Fundo Previden-ciário Específico para participar do custeio dos benefícios do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN ou do custeio das respectivas despesas administrativas.

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Fonte de Custeio:

i) Saldo, devidamente atualizado, de recursos oriundos da Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder - Subconta Pa-trocinador em razão de não mais serem passíveis de serem destinados a Resgate, Portabilidade ou Pagamento de Benefícios dos que perderem a condição de participante do Plano; e

ii) Outros saldos, devidamente atualizados, existentes e não discriminados anteriormente, compatíveis com a natureza desse Fundo e previstos em Nota Técnica Atuarial.

Recursos Recebidos no Exercício: R$ 260.617,15

Recursos Utilizados no Exercício: R$ 468.053,87

Saldo: R$ 129.703,94

e.2)Fundo Coletivo de Benefícios de Risco:

Finalidade: O Fundo Coletivo de Benefícios de Risco, face à Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 08/09/2011, assumiu as funções da “Provisão Matemática Coletiva de Benefícios de Risco a Conceder”, definidas no Regulamento do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, guardando relação com as oscilações nos níveis de sinistralidades dos Benefícios de Risco.

Fonte de Custeio:

i) Saldo, devidamente atualizado, das contribuições destinadas ao Custeio dos Benefícios de Risco, realizadas pelo Patrocinador, incluin-do as realizadas por Participantes, na condição de Autopatrocinado, para o custeio desses benefícios; e

ii) Outros saldos, devidamente atualizados, existentes e não discriminados anteriormente, previstos no Plano de Custeio, compatíveis com a natureza desse Fundo e estabelecidos em Nota Técnica Atuarial.

Recursos Recebidos no Exercício: R$ 311.153,79

Recursos Utilizados no Exercício: R$ 199.728,00

Saldo: R$ 839.639,44

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f) Subseção dos fundos previdenciais de destinação e utilização de reserva especial para revisão de plano:

Patrocinador: -Participantes Ativos: -Assistidos: -

Resultado positivo do exercício: R$ -Resultado negativo do exercício: R$ -Déficit Técnico: R$ -Reserva de Contingência: R$ -Reserva Especial para Revisão de Plano: R$ -

IV - PLANO DE CUSTEIO:

1) Contribuições Previdenciais Normais do Patrocinador:

% Contribuição Normal do Patrocinador × (13 × Folha de Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos).

7,78% × (13 × R$ 4.352.623,95) = R$ 4.402.243,86

2) Contribuições Previdenciais Extraordinárias do Patrocinador - Equacionamento de Déficit: -

3) Contribuições Previdenciais Extraordinárias do Patrocinador – serviço passado: -

4) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes – Outras Finalidades: -

5) Contribuições Previdenciais Normais dos Participantes Ativos:

% médio de Contribuição Normal do Participante Ativo × (13 × Folha de Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos).

5,55% × (13 × R$ 4.352.623,95) = R$ 3.140.418,18

6) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Equacionamento de Déficit: -

7) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Serviço Passado: -

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8) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Participantes Ativos - Outras Finalidades: -

9) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Equacionamento do Déficit: -

10) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Serviço Passado: -

11) Contribuições Previdenciais Extraordinárias dos Assistidos - Outras Finalidades: -

12) Utilização de fundo de reversão de saldo por exigência regulamentar: -

13) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Patrocinador: -

14) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Participantes: -

15) Utilização de fundo de destinação de Reserva Especial - Assistidos: -

16) Início de vigência do plano de custeio: 1º de abril de 2015.

V - PARECER ATUARIAL:

V.1. - Custos para o exercício seguinte em relação ao anterior:

1) A aplicação da metodologia de cálculo atuarial estabelecida para o Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, utilizan-do as hipóteses atuariais apresentadas nestas Demonstrações Atuariais (D.A.) e o cadastro de participantes fornecido pela FASERN, resultou no custo total de 13,33%, conforme descrito a seguir:

CUSTO (%)

TIPO DE BENEFÍCIO Ano Anterior Ano Atual

APOSENTADORIAS 10,90% 11,10%

PECÚLIO POR MORTE / INVALIDEZ (*1) 0,42% 0,42%

RESGATES -% -%

OUTROS BENEFÍCIOS -% -%

SUB-TOTAL (1) 11,32% 11,52%

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SUPLEMENTAR -% -%

CUSTO ADMINISTRATIVO(*2) 1,81% 1,81%

SUB-TOTAL (2) 1,81% 1,81%

TOTAL (1)+(2) 13,13% 13,33%

*1: Custeado pela Patrocinadora através do Regime de Repartição Simples, avaliado através da Teoria Coletiva do Risco, levando em con-sideração a existência, em 31/12/2014, de um Saldo no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco de R$ 839.639,44, mais que suficiente para a manutenção da contribuição destinada ao Custeio dos Benefícios de Risco em 0,42%, apesar do custo reavaliado ter ficado em 0,50%.*2: Custeado com base na contribuição, mantida em 1,81% da Folha do Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos, de responsabilidade patronal, e com base na Taxa de Administração de Empréstimos, bem como base nos recursos acumulados no Fundo Administrativo, em consonância com o orçamento elaborado no Programa de Gestão Administrativa (PGA).

*1 Inclui a contribuição destinada ao custeio dos Benefícios de Risco e ao custeio administrativo, que é de total responsabilidade patronal(7,78% = 5,55% + 0,42% + 1,81%).

NOTA: Na avaliação Atuarial de 2014, a idade média dos participantes ativos é de 40 anos.

Contribuições Normais Em %

Referência Ano Anterior Ano Atual

Contribuição Normal Média dos Ativos (alíquotas variáveis) 5,45% 5,55%

Contribuição Normal da Patrocinadora *1 7,68% 7,78%

Sub-Total 13,13% 13,33%

Custo Suplementar -% -%

Total Contribuições (Patrocinadoras + Partic. Ativos): 13,13% 13,33%

Contribuições Normais dos Assistidos:

Aposentados Assistidos -% -%

Pensionistas Assistidos -% -%

2) A Contribuição Normal destinada a dar cobertura ao Custo Total de 13,33% da folha dos Salários de Participação dos Participantes Não Assistidos, descrita a seguir, corresponde às que estão em vigor no encerramento do exercício de 2014 no Plano Misto de Benefícios Previden-ciários Nº 001 da FASERN, tanto para os Participantes/Assistidos, quanto para o Patrocinador, quais sejam:

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3) Além das receitas contributivas realizadas pelo Patrocinador, pelos Assistidos e pelos enquadrados em Benefício Proporcional Diferido (BPD), destinadas à cobertura do custeio administrativo, existem as seguintes outras fontes para tal custeio, em conformidade com o Programa de Gestão Administrativa:

• Se necessário, parte dos retornos dos investimentos; e• Se necessário, recursos acumulados existentes no Fundo Administrativo.

V.2. - Variação das Provisões Matemáticas no exercício encerrado em relação ao exercício anterior:

1) A decomposição do Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano, do final do ano de 2013 para o final do ano 2014, considerando a evolução das suas principais grandezas, é a seguinte:

Valores em R$

Referência 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Provisão de Benefícios Concedidos 24.727.505,46 34.219.776,44 38,38%

Provisão de Benefícios a Conceder 86.335.035,72 87.922.951,37 1,84%

Provisão Matemática a Constituir - - - %

Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial) 111.062.541,18 122.142.727,81 9,98%

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V.3. - Principais riscos atuariais e, se for o caso, medidas para sua mitigação:

1) Pela natureza do Plano ser de Contribuição Definida, não há registro de Superávit Técnico Acumulado ou Déficit Técnico Acumulado.

2) Em relação aos Benefícios de Risco, seus custos estão sendo avaliados pelo Regime de Repartição Simples, com base na Teoria Cole-tiva do Risco, levando em consideração a existência em 31/12/2014 de um Saldo no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco no valor de R$ 839.639,44, mais que suficiente para a manutenção da contribuição destinada ao Custeio dos Benefícios de Risco em 0,42%, apesar do custo reavaliado ter sido de 0,50%.

3) O saldo do Fundo Coletivo de Benefícios de Risco de R$ 839.639,44 em 31/12/2014 supera o valor atuarialmente estipulado como valor mínimo desse Fundo (ou seja, ao valor de R$ 286.302,44, calculado conforme “Nota Técnica do Saldo Excedente do Fundo Coletivo de Benefí-cio de Risco”, apresentada pelo JM/2297/2014 de 26/08/2014). No entanto, é prudente que tal excedente seja preservado no Fundo Coletivo de Benefício de Risco, levando-se em consideração que a ampliação das coberturas de Benefícios de Risco (para dar cobertura até a idade base de 60 anos) ainda não registra um intervalo de tempo de vigência ideal para uma melhor reavaliação do custo desses Benefícios com a citada ampliação das coberturas, bem como, levando-se em consideração a referida manutenção da contribuição destinada ao custeio dos Benefícios de Risco estar sendo mantida em 0,42%, apesar do custo reavaliado ter ficado em 0,50%.

4) O Plano de Custeio destinado a dar cobertura aos Benefícios do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN, é o seguinte:

a) Contribuição básica mensal, de caráter obrigatório, do Participante:

• R% de A% da parcela do Salário Real de Contribuição não excedente ao valor da Unidade Salarial da FASERN - USF (*1); e• R% de B% da parcela do Salário Real de Contribuição excedente ao valor da Unidade Salarial da FASERN - USF (*1).

onde R% está definido no Regulamento do Plano em 50%, 70%, 80%, 90% ou 100%; e A% é igual a 2% e B% é igual a 9%.

*1:Unidade Salarial da FASERN - USF é igual a R$ 2.711,04 (a preços de outubro de 2014, conforme disposto no art.35 § 3º), a ser reajustada, no mês base do reajuste anual do respectivo Patrocinador, pelo INPC do IBGE.

NOTA: Tal contribuição é integralmente destinada a constituir a Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder - Subconta Participante.

b) Contribuição Voluntária, Mensal ou Esporádica, do Participante: valor livremente fixado pelo Participante, feita com o objetivo de destinar mais recursos contributivos para a Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder - Subconta Participante.

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c) Contribuição Previdencial Mensal do Patrocinador:de valor correspondente a 100% da Contribuição Básica Mensal, de caráter obrigató-rio, do Participante.

NOTA: Tal contribuição é integralmente destinada a constituir a Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder - Subconta Patrocinador.

d) Contribuição Normal Mensal do Patrocinador para dar cobertura aos Benefícios de Risco: de valor igual a C% da Folha de Salário de Par-ticipação dos Participantes Não Assistidos, sendo C% igual a 0,28% de janeiro a setembro de 2013 e sendo C% igual a 0,42% desde outubro de 2013.

e) Contribuição Administrativa do Patrocinador para dar cobertura às despesas administrativas: de valor igual a D% da Folha do Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos, sendo D% igual a 1,81%, tanto de janeiro a março de 2013, quanto a partir de abril de 2013.

f) Contribuição Normal dos Assistidos para dar cobertura às despesas administrativas: de valor igual ao que vier a ser fixado pelo Conselho Deliberativo da FASERN, não estando atualmente prevista a sua cobrança.

g) Contribuição Administrativa dos Participantes enquadrados em Benefício Proporcional Diferido: na forma de percentual no valor de 1,81%, registrado a cada mês, no Saldo de Contas (parcela Participante e Parcela Patrocinador).

5) A rentabilidade repassada às contas desse Plano é com base na variação do valor das cotas, conforme estabelecido no artigo 43 do Re-gulamento do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN. Ao longo de 2014, a variação registrada no valor das cotas foi de 10,05%.

V.4. - Qualidade da Base Cadastral Utilizada:

Os dados cadastrais enviados pela FASERN, foram objeto de análise de consistência e de comparação com os dados cadastrais do exercí-cio anterior, a qual submetemos à referida Entidade Fechada de Previdência Complementar para os ajustes necessários e posterior validação, tendo sido, tão somente após tal validação, utilizados na elaboração da avaliação atuarial do exercício de 2014, refletida nesta Demonstração Atuarial.

V.5.- Variação do Resultado Superavitário no exercício encerrado, apontando as causas mais prováveis:

Pela natureza do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN ser basicamente do tipo Contribuição Definida, o mesmo não registra, ao longo do tempo, superávit ou déficit atuarial, mas tão-somente saldo no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco.

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V.6. - Natureza conjuntural ou estrutural do Resultado Acumulado:

Pela natureza do Plano Misto de Benefícios Previdenciários Nº 001 da FASERN ser do tipo Contribuição Definida, o mesmo não registra, ao longo do tempo, superávit ou déficit atuarial, ou qualquer resultado acumulado, mas tão-somente saldo no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco.

V.7.- Adequação dos métodos de financiamento aplicados no caso do regime financeiro de capitalização:

Considerando tratar-se de Benefícios de Risco a Conceder, pagos na forma de Pecúlio, por Morte em Atividade ou por Entrada em Invali-dez, os mesmos estão sendo adequadamente financiados pelo regime de repartição simples, com base em custo obtido aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição dos sinistros de morte em atividade e de entrada em invalidez (total e permanente) ocorridos nos últimos 5 (cinco) anos, o que vem demonstrando ser suficiente, permitindo a constituição de saldo, registrado no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco (a conceder) que, em 31/12/2014, alcançou o valor de R$ 839.639,44, sendo que, em 31/12/2013, esse saldo era de R$ 728.213,65. Deve-se destacar que o referido saldo de R$ 839.639,44, em 31/12/2014, supera o valor atuarialmente estipulado como valor mínimo do Fundo Coletivo de Benefícios de Risco, ou seja, o valor de R$ 286.302,44, calculado conforme “Nota Técnica do Saldo Excedente do Fundo Coletivo de Benefício de Risco”, apresentada pelo JM/2297/2014 de 26/08/2014. No entanto, é prudente que tal excedente seja preservado no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco, levando-se em consideração que a ampliação das coberturas de Benefícios de Risco (para dar cobertura até a idade base de 60 anos) ainda não registra um intervalo de tempo ideal para uma melhor reavaliação do custo desses Benefícios com a citada ampliação das coberturas, bem como, levando-se em consideração que a contribuição destinada ao custeio dos Benefícios de Risco está sendo mantida em 0,42%, apesar do custo reavaliado ter ficado em 0,50%.

Quanto aos demais benefícios, por serem concedidos na modalidade de Contribuição Definida, estão sendo adequadamente financiados pelo regime financeiro de Capitalização Individual.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2015

Raphael Bosco T. MontelloAtuário MIBA 2031

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CUSTEIO ADMINISTRATIVO

RECEITAS

Receitas do Custeio Administrativo

Descrição PGA-BD PGA-CD TOTAL

Valor % Valor % Valor %

1. Custeio da Gestão Administrativa 782.248,92 100,00% 1.436.265,66 100,00% 2.218.514,58 100,00%

1.1 Receitas

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial - 0,00% 956.150,59 66,57% 956.150,59 43,10%

Custeio Administrativo dos Investimentos 712.757,92 91,12% 4.821,94 0,34% 717.579,86 32,35%

Taxa de Administração de Emp. e Financiamentos 7.349,92 0,94% 68.155,68 4,75% 75.505,60 3,40%

Resultado Positivo dos Investimentos 62.141,08 7,94% 407.137,45 28,35% 469.278,53 21,15%

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Custo dos Planos de Benefícios - Administração - 2014

PREVIDENCIAL INVESTIMENTO TOTAL PLANOS REALIZADOS

DESCRIÇÃO BD CD Total BD CD Total

Pessoal e Encargos 150.157,77 250.689,84 400.847,61 128.170,00 213.980,83 342.150,83 742.998,44

Treinamentos e Cursos 5.662,38 9.590,48 15.252,86 16.652,69 27.274,77 43.927,46 59.180,32

Viagens e Estadias 7.396,98 12.322,62 19.719,60 7.116,04 11.516,83 18.632,87 38.352,47

Serviços de Terceiros 183.693,47 224.800,72 408.494,19 112.503,90 185.762,92 298.266,82 706.761,01

Despesas Gerais 69.233,47 131.912,47 201.145,94 33.239,28 46.522,39 79.761,67 280.907,61

Depreciações / Amortizações 4.936,09 8.139,37 13.075,46 4.225,83 6.968,14 11.193,97 24.269,43

Outras despesas 2,61 95,79 98,40 6,91 106,91 113,82 212,22

TOTAL 421.082,77 637.551,29 1.058.634,06 301.914,65 492.132,79 794.047,44 1.852.681,50

DESPESAS

Custeio Administrativo

Contribuições Valor

Contribuição Patrocinador R$ 859.749,35

Contribuição Assistido/Auto/BPD R$ 42.650,46

Taxa Administrativa de Empréstimo R$ 68.155,68

Custeio Administrativo

Contribuições Valor

Contribuição Patrocinador R$ 0,00

Contribuição Assistido/Auto/BPD R$ 0,00

Taxa Administrativa de Empréstimo R$ 7.349,92

PLANO CD PLANO BD

*Todas as contribuições incluem os Patrocinadores Cosern e Fasern além de Autopatrocinados e BPD

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DESPESAS DOS INVESTIMENTOS POR GESTÃO PRÓPRIA E TERCEIRIZADA

PLANOS TOTAL

BD CD

GESTÃO PRÓPRIA R$ % R$ % R$

Pessoal e Encargos 90.554,26 40,42% 145.561,17 41,93% 236.115,43

Despesas Administrativas 19.715,93 8,80% 29.784,28 8,58% 49.500,21

Auditória Contábil 8.772,68 3,92% 13.252,63 3,82% 22.025,31

Assessoria Financeira / Avaliação de Risco 14.241,48 6,36% 21.514,18 6,20% 35.755,66

Sistema de Controle de Investimento 46.975,53 20,97% 70.964,54 20,44% 117.940,07

Assessoria Jurídica 4.652,31 2,08% 7.028,11 2,02% 11.680,42

Despesas com Investimento Imobiliário 12.512,43 5,59% 18.902,15 5,44% 31.414,58

Outras 26.585,19 11,87% 40.161,47 11,57% 66.746,66

Sub Total 224.009,82 100,00% 347.168,52 100,00% 571.178,34

GESTÃO TERCEIRIZADA R$ % R$ % R$

Custodia de Ativos 23.117,03 9,23% 34.922,21 9,23% 58.039,24

Corretagem 3.461,86 1,38% 5.229,74 1,38% 8.691,60

Taxa de Administração 223.920,70 89,39% 338.270,35 89,39% 562.191,05

Performance 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00

Sub Total 250.499,59 100,00% 378.422,30 100,00% 628.921,89

Total das Despesas 474.509,41 - 725.590,82 - 1.200.100,23

CU

STE

IO D

A G

EST

ÃO

DO

S IN

VE

STIM

EN

TOS

COMPARATIVO PATRIMÔNIO X DESPESAS INVESTIMENTOS PLANO BD PLANO CD

Patrimônio (ATIVO) 111.525.250,39 117.354.042,38

Relação Percentual Despesa/Patrimônio % %

Gestão Própria 0,20% 0,30%

Gestão Terceirizada 0,22% 0,32%

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INFORMAÇÕES SEGREGADAS SOBRE AS DESPESAS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

QUADRO DEMONSTRATIVO *¹

Descrição 2014

PGA BD PGA CD TOTAL

I

Carteira de Investimentos 342.517,11 543.939,48 886.456,59

Gestão Própria - - -

Imóveis - - -

Empréstimos - - -

Gestão Terceirizada 342.517,11 543.939,48 886.456,59

Taxa de Administração 223.210,67 363.876,84 587.087,51

Custódia 23.016,84 37.521,93 60.538,77

Corretagens Pagas 4.759,72 7.759,27 12.518,99

Custos dos Investimentos 74.162,09 106.468,56 180.630,65

Consultorias de Avaliação e Reavaliação ou Análise de Riscos nos Investimentos 17.367,79 28.312,88 45.680,67

II

Despesas com Pessoal 289.000,34 482.069,04 771.069,38

Diretoria 10.429,15 17.429,92 27.859,07

Conselhos 34.192,30 57.453,02 91.645,32

Pessoal Próprio 233.706,32 389.787,73 623.494,05

Terceirizado (SOSERVI) 10.672,57 17.398,37 28.070,94

III Não Aplicavel Entidade não se enquadra - - -

IV

Prestação de Serviço 105.420,01 82.330,85 187.750,86

Atuário 60.460,89 6.717,90 67.178,79

Auditoria Externa 14.130,53 24.393,29 38.523,82

Outras Consultorias 30.828,59 51.219,66 82.048,25

V Outras Despesas 115.203,84 187.804,67 303.008,51

TOTAL GERAL 852.141,30 1.296.144,04 2.148.285,34

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O demonstrativo acima tem por finalidade evidenciar os gastos operacionais dos planos de benefícios, em atendimento ao iten 5 paragrafo 1 do art. 2º da Instrução PREVIC nº 13, de 12 de novem-bro de 2014.

As despesas operacionais estão segregadas por Plano de Ges-tão Administrativa (PGA BD e PGA CD), que formam o Fundo Ad-ministrativo constituído para o custeio das despesas administrati-vas do Plano de Benefícios Previdenciários – nº 001 (Plano BD) e Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 001 (Plano CD).

Item I - As despesas relacionadas no item CARTEIRAS DE INVESTIMENTOS, estão sub-divididas em Gestão Própria e Gestão Terceirizada. Os gastos relacionados com a gestão própria relativos a administração dos imóveis e da cartei-ra de empréstimos estão informados dentro das despesas com pessoal no item II “DESPESA COM PESSOAL - Pessoal Próprio”. As despesas relacionadas na Gestão Terceirizada refletem os custos inerentes à atividade de gestão das apli-cações nos fundos de investimentos, mantidos sobre custó-dia do Banco Santander.

Item II - Os gastos com item DESPESA COM PESSOAL, refle-te as despesas pertinentes ao quadro próprio, conselheiros e dirigentes da Fundação e os Terceirizados relacionado à prestação de serviço de limpeza e conservação da entidade fornecido pela empresa SOSERVI.

Item III - Não se aplica por não existir na Fasern critérios para pagamento de remuneração variável e participação nos re-sultados da Entidade.

Item IV - Despesa com prestadores de serviços, relacionado com a própria atividade da Fundação especificamente rela-cionada: Atuaria, Auditoria Externa, e outras Consultorias que no caso da Fasern, contemplam Consultoria de contro-le interno (RS2), Assessoria de controle e monitoramento de risco (JCM&B), Assessoria jurídica (José Rossiter), bem como Assessoria de comunicação (Hayssa Lucena).

Item V – As Despesas com esse item estão relacionadas com os gastos que superaram o limite de 10% das despesas to-tais dos planos administrados pela Fasern, nas quais relacio-namos: Suporte tecnológico do Sistema de Gestão mantido através de contrato com a Itaú Soluções, importando em 16,35% dos gastos totais.

*1 - Gestão de carteiras, custódia, corretagens pagas, acompanhamento da política de investimentos, consultorias, honorários advocatícios, auditorias, avaliações atuariais e outras despesas relevantes.

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CENÁRIO ECONÔMICO

O ano de 2014 foi marcado, de um lado, pela recuperação da economia americana que, entre as economias desenvolvidas foi a única a apresentar cres-cimento consistente, com a valorização do dólar e sem sinais de risco de re-cuo à recessão, e de outro, pela continuidade da desaceleração econômica na Europa que permaneceu ao final do ano, marcada por desemprego, crédito emperrado, baixo consumo, investimentos estagnados, e inflação a níveis pró-ximos de zero, acentuando o risco de que a estagnação prolongada da região possa vir a provocar um cenário que resulte em deflação. A fragilidade da zona do euro levou o Banco Central Europeu a adotar políticas estimulativas mais agressivas com o objetivo de reanimar o sistema de crédito, para que se resta-beleçam os canais de financiamento do consumo e investimentos necessários para que a economia européia volte a crescer. Paralelo a isso, os sinais de desa-celeração da China, Japão e da crise na Rússia, com a forte desvalorização do rublo enfrentada em meados do mês de dezembro de 2014, elevaram ainda mais os desafios para a recuperação da economia brasileira.

Nesse contexto, o quadro nos países emergentes, que praticam o uso con-tínuo de políticas anticíclicas (sendo essa característica marcante nesses países desde a crise de 2008), começou a dar sinais de exaustão. A precipitação de uma trajetória mais intensa de desaceleração, especialmente na economia chi-nesa, impulsionou um realinhamento nos preços das principais commodities e, consequentemente, nas moedas dos países produtores, fato que se refletiu no movimento de valorização global do dólar. Além disso, o menor crescimento da China resultou também em redução relevante na demanda mundial por maté-ria prima em geral. O país busca um novo padrão de crescimento, mais focado no mercado de consumo e menos intensivo em investimentos em infraestrutura. Destaca-se ainda o anúncio da criação do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, instituição que irá financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento, e do Acordo Contingente de Reserva do grupo, em uma tentativa de fortalecer o poder econômico da China, da Rússia, do Brasil, da Índia e da África do Sul.

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No cenário doméstico, o ano de 2014 foi de fracos resultados, segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), a economia do Brasil registrou, em 2014, contração de 0,15% em comparação com 2013. Foi um ano de taxa de câmbio mais depreciada, crescimento baixo e inflação em elevação, chegando próximo ao teto da meta, deterioração do equilíbrio fiscal, que registrou um déficit primário de R$ 32,5 bilhões, equivalente a 0,64% do PIB, baixo nível de criação de empregos, déficit na balança comercial de US$ 4 bilhões, déficit em transações correntes de 4,17% do PIB, e a confiança dos consumidores alcan-çando o valor mais baixo da série iniciada em setembro de 2005.

Adiciona-se a esse cenário: a) um ano de eleições presidenciais polariza-das, momento político conturbado, marcado pelas investigações que atingem a Petrobras e sua cadeia produtiva; b) perdas de valor das ações da Petrobras devido a denúncias de corrupção; c) crise no setor energético, com potencial risco de racionamento de energia, com desdobramento na capacidade das empresas gerarem resultados; d) crise hídrica gerando incerteza quando ao fornecimento de água tanto para a população, quanto para todos os setores da atividade econômica; e) desaceleração no setor industrial nacional, cujo fatura-mento bruto da indústria de máquinas e equipamentos fechou 2014 com re-sultado 13,7% inferior ao do ano anterior, o que sinaliza investimentos em que-da no segmento industrial e provável cenário de estagnação ou até recessão.

Em síntese, o fraco desempenho econômico vivenciado pelo país, refletiu a piora dos fundamentos da economia, resultante da política econômica e do uso contínuo de políticas anticíclicas implementadas nos últimos anos. Os determinantes do consumo, como emprego, renda e crédito perderam força diante de um consumidor cada vez mais retraído. A baixa confiança dos empre-sários levou a postergação de novos investimentos, limitando o crescimento e potencializando o risco de estagnação da economia. A inflação fechou 2014 no teto do sistema de metas. O cenário apresenta desafios e medidas importantes a serem efetivadas em 2015 para que a economia do país retome o ritmo de crescimento.

Fonte: Comentários de Mercado dos Gestores da Fasern

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PATRIMÔNIO

COMPOSIÇÃO GERAL

Os Recursos Garantidores dos Planos Previdenciários administrados pela Fasern totalizavam em 31 de dezembro de 2014 o valor de R$ 243.408 mil e encontravam-se alocados nos seguintes segmentos:

CARTEIRA VALOR (R$)

Renda Fixa 205.983.572

Renda Variável 30.842.987

Op. Participantes 5.734.245

Imóveis 846.810

Total 243.407.614

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COMPOSIÇÃO POR PLANO

Os Recursos Garantidores dos Planos BD, CD, PGA BD e PGA CD apresentavam a seguinte composição de investimentos em 31/12/2014:

Plano Valor (R$) (%)

Plano BD 114.082.183 46,87

Plano CD 124.211.330 51,03

PGA BD 766.291 0,31

PGA CD 4.347.811 1,79

Total 243.407.614 100,00

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Os Recursos Garantidores dos Planos BD, CD, PGA BD e PGA CD, encerraram o ano de 2014 com a seguinte composição entre os segmentos:

Composição dos Investimentos por Planos

Segmento Plano CD (%) Plano BD (%) Plano PGA BD (%) Plano PGA CD (%)

Renda Fixa 93.256.368 75,08 107.613.102 94,33 766.291 100,0 4.347.811 100,0

Renda Variável 25.799.703 20,77 5.043.285 4,42 - 0,0 - 0,0

Imóveis - - 846.810 0,74 - 0,0 - 0,0

Op. Participantes 5.155.259 4,15 578.986 0,51 - 0,0 - 0,0

Total 124.211.330 100,0 114.082.183 100,0 766.291 100,0 4.347.811 100,0

EVOLUÇÃO ANUAL

Evolução do Patrimônio total da Fasern compreendendo o período de 2010 a 2014:

Evolução do Patrimônio

Ano PL

2010 190.668

2011 204.196

2012 231.385

2013 229.713

2014 245.626

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DESEMPENHO DOS PLANOS

PLANO BD

RUBRICA DO ATIVO

RUBRICA DO ATIVO dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14

Atívo Líquido 92,55 97,76 107,25 108,10 107,36

Provisão Matemática 68,9 75,78 77,36 80,63 82,83

Superávit 23,64 21,98 29,89 27,47 24,53

Reserva de Contingência 17,23 18,94 19,34 20,16 20,71

Reserva para Revisão do Plano 6,42 3,03 10,55 7,32 3,82

Superávit (%) da Provisão Matemática 34% 29% 39% 34% 30%

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50

Evolução da Rentabilidade

dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14

Rentabilidade Nominal Líquida Plano BD 15,56% 12,57% 16,93% 7,51% 15,11%

Meta Atuarial 11,43% 11,52% 11,25% 10,37% 11,23%

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51

Rentabilidade no Ano

Plano CD 10,07%

INPC + 4,5% a.a. 11,23%

PLANO CD Evolução da Rentabilidade

dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14

Plano CD Acumulado 24,77% 11,67% 7,88% 18,19% 10,07%

INPC + 4,5% a.a. Acumulado 9,41% 11,43% 11,52% 11,25% 11,23%

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RENTABILIDADE

RENTABILIDADE DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

A rentabilidade líquida obtida no Plano BD foi de 15,11%, contra uma expectativa atuarial de rentabilidade líquida de 11,23% o que, em termos reais, representou obter ganho de 8,15%, alcançando assim a meta atuarial de rentabilidade real líquida de 4,5% ao ano estabelecida para o ano de 2014, tomando como indexador base, com 1 (um) mês de defasagem de sua aplicação, O INPC do IBGE,e adotando a metodologia da taxa interna de retorno que considera o patrimônio inicial, os fluxos de entrada e saída de recursos e o patrimônio final. A Rentabilidade obtida com base na variação patrimonial foi de 12,77%.

O Plano CD obteve uma rentabilidade líquida de 10,07%, contra um rendimento alcançado pelo CDI de 10,81%.

O quadro abaixo informa a evolução da rentabilidade mensal líquida ao longo de 2014 dos planos administrados pela Fasern.

Plano Previdenciário jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

Rentab. Plano BD (%) 0,47 1,65 1,16 1,40 1,34 0,78 0,74

Rentab. Plano CD (%) -2,16 2,20 1,34 1,37 2,55 0,89 1,17

ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Acum. 2014

Rentab. Plano BD (%) 1,35 -0,04 1,24 1,55 0,45 12,77

Rentab. Plano CD (%) 3,91 -3,27 1,56 1,64 -1,34 10,07

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RENTABILIDADE CONSOLIDADA DO PLANO CD E INDICADORES ECONÔMICOS

Os dados abaixo apresentam a performance da rentabilidade total dos investimentos da Fasern no acumulado do ano de 2014, em relação aos principais indicadores financeiros

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PERFIS DE INVESTIMENTO

Os Perfis de Investimento são carteiras de investimentos parciais ou integralmente compostas por aplicações em ativos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no exterior, imóveis e operações com participantes, caracterizada pela maior ou menor exposição dessas aplicações nos segmentos de ren-da variável, investimentos estruturados e investimentos no exterior conforme regulada na Resolução BACEN/CMN nº 3.792. A Fasern implantou a sistemática do Perfil de Investimentos em fevereiro de 2001, tendo em vista as características do Plano CD e a diversidade de interesses dos participantes e assistidos nele inscritos em relação à aplicação de suas Reservas.

A aplicação das Reservas no mercado financeiro está sujeita a riscos diversos, os quais podem causar tanto resultados positivos, quanto desvalorizações e eventuais perdas. Destacam-se, dentre ou-tros, os riscos decorrentes das seguintes situações:

a) risco de mercado;b) risco sistêmico;c) risco de liquidez;d) oscilação brusca de preços;e) riscos do uso de derivativos; f) riscos de crédito.

Os Participantes e Assistidos do Plano CD poderão optar por um dentre os seguintes Perfis de investimentos para fins de aplicação de suas Reservas:

a) Conservador; b) Moderado; c) Moderado Plus; d) Agressivo; e e) Agressivo Plus.

A Fundação dispõe de uma equipe de profissionais apta a for-necer aos Participantes e Assistidos as informações sobre o merca-do financeiro, teoria de finanças e teoria de investimentos, visando subsidiar sua decisão sobre a escolha do Perfil de Investimento mais adequado aos seus interesses.

Os Participantes e Assistidos que não se manifestarem formal-mente sobre sua opção por um dos Perfis de Investimentos terão suas Reservas alocadas no Perfil de Investimentos Conservador. A escolha do Perfil de Investimentos poderá ser feita a qualquer mo-mento, respeitado o intervalo de 12 meses desde a última escolha por eles formalizada.

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COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR PERFIL, EM DEZEMBRO 2014

PERFIL Renda Fixa Renda Variável Empréstimo TOTAL

R$ Mil % R$ Mil % R$ Mil % R$ Mil %

CONSERVADOR 38.255.379 89,0% 2.927.180 6,8% 1.798.280 4,2% 42.980.839 34,9%

MODERADO 3.841.123 84,2% 530.508 11.6% 190.892 4,2% 4.562.523 3,7%

MODERADO PLUS 21.617.018 75,3% 5.885.006 20.5% 1.200.905 4,2% 28.702.930 23,3%

AGRESSIVO 7.500.582 68,5% 2.991.437 27.3% 458.145 4,2% 10.950.165 8,9%

AGRESSIVO PLUS 21.047.194 58,4% 13.465.571 37.4% 1.507.037 4,2% 36.019.802 29,2%

T O T A L 92.261.296 74,9% 25.799.703 20.9% 5.155.259 4,2% 123.216.258 100,0%

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No ano de 2014, a rentabilidade auferida pelos perfis de investimentos da Fasern foi de 11,92% para o perfil Conservador, 11,37% para o perfil Moderado, 10,03% para o perfil Moderado Plus, 9,09% para o Agressivo e, 8,07% para o Agressivo Plus, conforme apresentado no quadro abaixo. A diferença de um perfil mais conversador para um mais agressivo se dá pelo grau de concentração de investimentos seja no segmento de renda fixa e no de renda variável. Os mais conservadores podem ter alocado até 100% em renda fixa e entre 10% a 30% em renda variável, os mais agressivos, até 80% em renda fixa e entre 40% a 60% em renda variável.

Ref.Conservador Moderado Moderado Plus Agressivo Agressivo Plus

IGP-M INPC Poupança iBovespaCota ∆% Cota ∆% Cota ∆% Cota ∆% Cota ∆%

jan/14 8,2570 -1,45% 8,3589 -1,66% 8,4090 -2,19% 8,5159 -2,55% 8,5032 -0,09% 0,48% 0,63% 0,61% -7,51%

fev/14 8,4774 2,67% 8,5709 2,54% 8,5930 2,19% 8,6816 1,95% 8,6482 1,71% 0,38% 0,64% 0,55% -1,14%

mar/14 8,5586 0,96% 8,6625 1,07% 8,7097 1,36% 8,8170 1,56% 8,8003 1,76% 1,67% 0,82% 0,53% 7,05%

abr/14 8,6971 1,62% 8,7966 1,55% 8,8287 1,37% 8,9262 1,24% 8,8983 1,11% 0,78% 0,78% 0,55% 2,40%

mai/14 8,9403 2,80% 9,0363 2,73% 9,0530 2,54% 9,1417 2,41% 9,1018 2,29% -0,13% 0,60% 0,56% -0,75%

jun/14 8,9896 0,55% 9,0948 0,65% 9,1341 0,90% 9,2392 1,07% 9,2145 1,24% -0,74% 0,26% 0,55% 3,76%

jul/14 9,0884 1,10% 9,1966 1,12% 9,2409 1,17% 9,3506 1,21% 9,3287 1,24% -0,61% 0,13% 0,61% 5,00%

ago/14 9,3977 3,40% 9,5228 3,55% 9,6033 3,92% 9,7415 4,18% 9,7429 4,44% -0,27% 0,18% 0,56% 9,78%

set/14 9,1699 -2,42% 9,2689 -2,67% 9,2869 -3,29% 9,3782 -3,73% 9,3372 -4,16% 0,20% 0,49% 0,59% -11,70%

out/14 9,3139 1,57% 9,4143 1,57% 9,4320 1,56% 9,5242 1,56% 9,4822 1,55% 0,28% 0,38% 0,60% 0,95%

nov/14 9,4633 1,60% 9,5662 1,61% 9,5867 1,64% 9,6822 1,66% 9,6412 1,68% 0,98% 0,53% 0,55% 0,18%

dez/14 9,3772 -0,91% 9,4658 -1,05% 9,4595 -1,33% 9,5336 -1,53% 9,4656 -1,82% 0,62% 0,62% 0,61% -8,62%

Em 2014 11,92% 11,37% 10,03% 9,09% 8,07% 3,67% 6,23% 7,08% -2,91%

Histórico 837,75% 846,61% 845,97% 853,39% 846,59%

EVOLUÇÃO DA COTA - PLANO MISTO (CD)

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O ano de 2014 foi bastante desafiador por diversos fatores: baixo crescimento da economia brasileira e a alta volatilidade dos mercados provocada pela indefinição do cenário eleitoral exigiram um pouco mais dos gestores, dirigentes e consultores que atuam no mercado, não sendo diferente para os dirigentes dos fundos de pensão. Os profissionais tiveram que se desdobrar para entregar resultados melhores que no ano de 2013, que já tinha sido um ano bem difícil em termos de retornos para as fundações, ano esse marcado pela “Renda Fixa Negativa”.

O grande responsável pelos resultados auferidos nos perfis de investimentos da Fasern em 2014 foi o segmento de renda fixa, por concentrar a maior parte desses investimentos entre os perfis. O mercado de renda fixa apresentou forte alta tanto das taxas de juros nominais quanto das taxas reais. Determinaram esse movimento o aumento das taxas pré-fixadas nos Estados Unidos, juntamente com a divulgação de números de inflação pressionados no Brasil e a revisão para cima das expectativas em relação ao ciclo de alta da taxa Selic. No entanto, as incertezas em relação tanto ao cenário internacional quanto ao local demandam postura cautelosa com os ativos de renda fixa. A forte volatilidade predominou neste segmento em 2013, o que reforça a idéia de que “rentabilidade passada não garante rentabilidade futura”.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos tem por objetivo fornecer aos gestores de recursos da Fasern as diretrizes e parâmetros a serem observados na definição das estratégias para alocação em um horizonte de longo prazo. Os principais norteadores na alocação dos investimentos são a preservação, liquidez e remuneração adequada do capital, a mitigação e o controle de risco mediante diversificação dos ativos e a expectativa de rentabilidade de modo à asseguar a solvência dos Planos e compromissos assumidos com os Participantes, Assisitidos e Pensionistas.

Com o propósito de atestar a aderência da gestão dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios aos parâmetros estabelecidos na Política de Investimentos, o Conselho Fiscal, em obediência aos preceitos estabelecidos pela Resolução CGPC Nº 13, de 01 de outubro de 2004, emite relatório, com freqüência mínima semestral.

Dentre as principais definições estabelecidas nas Políticas de Investimentos para o ano de 2014, destacamos:

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Os quadros a seguir demonstram a posição dos investimentos dos Planos BD, CD, PGA BD e PGA CD no fechamento do ano 2014 em comparação com os parâmetros dos limites estabelecidos na Política de Investimentos de 2014.

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Plano BD

Segmento Valor FASERN Política Resol. CMN 3.792/09

Renda Fixa 107.613.103 94,33% 100,00% 100,00%

Renda Variável 5.043.285 4,42% 10,00% 70,00%

Investimentos Estruturados - - 10,00% 20,00%

Investimentos Exterior - - 0,00% 10,00%

Imóveis 846.810 0,74% 8,00% 8,00%

Op. Participantes 578.986 0,51% 15,00% 15,00%

TOTAL 114.082.183 100,00%

Renda Fixa Renda Variável Imóveis Op. ParticipantesInvestimentosEstruturados

InvestimentosExterior

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%94,33% 100,00%100,00%

4,42%

7,00%

10,00%0,00%

20,00%10,00%

0,00%10,00%

0,00% 0,74%8,00%8,00%

0,51%

15,00%15,00%

FASERN Resol. CMN 3.792/09Política

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Plano CD

Segmento Valor FASERN Política Resol. CMN 3.792/09

Renda Fixa 93.256.368 75,08% 100,00% 100,00%

Renda Variável 25.799.703 20,77% 50,00% 70,00%

Investimentos Estruturados - - 20,00% 20,00%

Investimentos Exterior - - 0,00% 10,00%

Imóveis - - 8,00% 8,00%

Op. Participantes 5.155.259 4,15% 15,00% 15,00%

TOTAL 124.211.330 100,00%

Renda Fixa Renda Variável Imóveis Op. ParticipantesInvestimentosEstruturados

InvestimentosExterior

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

75,08%

100,00%100,00%

20,77%

70,00%

50,00%

0,00%

20,00%20,00%

0,00%10,00%

0,00% 0,00%8,00% 8,00%

15,00%15,00%

FASERN Resol. CMN 3.792/09Política

4,15%

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Plano PGA BD

Segmento Valor FASERN Política Resol. CMN 3.792/09

Renda Fixa 766.291 100,00% 100,00% 100,00%

Renda Variável - - 0,00% 70,00%

Investimentos Estruturados - - 0,00% 20,00%

Investimentos Exterior - - 0,00% 10,00%

Imóveis - - 0,00% 8,00%

Op. Participantes - - 0,00% 15,00%

TOTAL 766.291 100,00%

Renda Fixa Renda Variável Imóveis Op. ParticipantesInvestimentosEstruturados

InvestimentosExterior

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%100,00%100,00%100,00%

0,00%

70,00%

0,00% 0,00%

20,00%

0,00% 0,00%10,00%

0,00% 0,00%8,00%

0,00% 0,00%15,00%

0,00%

FASERN Resol. CMN 3.792/09Política

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Plano PGA CD

Segmento Valor FASERN Política Resol. CMN 3.792/09

Renda Fixa 4.347.811 100,00% 100,00% 100,00%

Renda Variável - - 0,00% 70,00%

Investimentos Estruturados - - 0,00% 20,00%

Investimentos Exterior - - 0,00% 10,00%

Imóveis - - 0,00% 8,00%

Op. Participantes - - 0,00% 15,00%

TOTAL 4.347.811 100,00%

Renda Fixa Renda Variável Imóveis Op. ParticipantesInvestimentosEstruturados

InvestimentosExterior

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%100,00%100,00%100,00%

0,00%

70,00%

0,00% 0,00%

20,00%

0,00% 0,00%10,00%

0,00% 0,00%8,00%

0,00% 0,00%15,00%

0,00%

FASERN Resol. CMN 3.792/09Política

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DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

Os quadros a seguir relacionados informam a posição dos Investimentos dos Planos Administrados pela Fasern em relação aos limites da Política de Investimento, por composição patrimonial em comparação com igual período anterior.

A gestão dos investimentos da Fasern é praticamente exercida por gestores de recursos externos qualificados, estando distribuídas conforme demonstrado a seguir:

COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL PLANO BD LIMITE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013 2014 Variação (%)(%) R$ mil (%) R$ mil (%) Benchmarks FASERN

Renda Fixa 0 a 100 104.399.709 91,51 107.613.102 94,33 IMA-B = -14,54 13,02Renda Variável 0 a 10 4.852.826 4,25 5.043.285 4,42 IBOVESPA = -2,91 5,80Imóveis 0 a 8 855.098 0,75 846.810 0,74 INPC+4,5 = 11,12 6,17Op. Participantes 0 a 15 520.332 0,46 578.986 0,51 INPC+4,5 = 11,12 13,95Total 110.627.964 96,97 114.082.183 100,00

COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL PLANO CD LIMITE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013 2014 Variação (%)(%) R$ mil (%) R$ mil (%) Benchmarks FASERN

Renda Fixa 27 A 100 82.246.732 66,22 93.256.368 75,08 60% IMA-B + 40% CDI = -13,15 13,30Renda Variável 0 a 50 25.576.842 20,59 25.799.703 20,77 IBOVESPA = -2,91 0,92Imóveis 0 a 8 - - - - INPC+4,5 = 11,12 -Op. Participantes 0 a 15 5.185.538 4,17 5.155.259 4,15 INPC+4,5 = 11,12 15,15Total 113.009.112 90,98 124.211.330 100,00

COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL PLANO PGA BD LIMITE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013 2014 Variação (%)(%) R$ mil (%) R$ mil (%) Benchmarks FASERN

Renda Fixa 100 678.038 100,00 766.291 100,00 SELIC = 10,90 10,69Renda Variável 0 - - - - IBOVESPA = -2,91 -Imóveis 0 - - - - INPC+4,5 = 11,12 -Op. Participantes 0 - - - - INPC+4,5 = 11,12 -Total 678.038 100,00 766.291 100,00

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COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL PLANO PGA CD LIMITE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013 2014 Variação (%)(%) R$ mil (%) R$ mil (%) Benchmarks FASERN

Renda Fixa 100 3.945.077 100,00 4.347.811 100,00 SELIC = 10,90 10,69Renda Variável 0 - - - - IBOVESPA = -2,91 -Imóveis 0 - - - - INPC+4,5 = 11,12 -Op. Participantes 0 - - - - INPC+4,5 = 11,12 -Total 3.945.077 100,00 4.347.811 100,00

PLANO CD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

SINERGY PREVI MULT FI 93.256 100,00%

TOTAL DA GESTÃO TERCEIRIZADA 93.256 100,00%

TOTAL RENDA FIXA PLANO CD 93.256 100,00%

PLANO CD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

IP PARTICIPAÇÕES INSTITUCIONAL FIC FIA 15.222 59,00%

IP PARTICIPAÇÕES INSTITUCIONAL II FIC FIA 1.307 5,07%

VINCI GÁS DIVIDENDOS FIA 1.370 5,31%

FRANKLIN TEMPLETON VALOR E FVL 4.572 17,72%

BRZ VALOR FIA 3.329 12,90%

TOTAL DA GESTÃO TERCEIRIZADA 25.800 100,00%

TOTAL RENDA VARIÁVEL PLANO CD 25.800 100,00%

PLANO BD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

ENNESA FIA 1.876 37,20%

VINCI GÁS DIVIDENDOS FIA 3.167 62,80%

TOTAL DA GESTÃO TERCEIRIZADA 5.043 100,00%

TOTAL RENDA VARIÁVEL PLANO BD 5.043 100,00%

PLANO PGA BD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

ITAU SOBERANO 4.348 100,00%

TOTAL 4.348 100,00%

PLANO PGA BD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

ITAU SOBERANO 766 100,00%

TOTAL 766 100,00%

PLANO BD DEZ/2014

GESTÃO TERCEIRIZADA FIF’S RENDA FIXA R$ (mil) (%)

ALM POTIGUAR 107.613 100,00%

TOTAL DA GESTÃO TERCEIRIZADA 107.613 100,00%

TOTAL RENDA FIXA PLANO CD 107.613 100,00%

Renda Fixa Renda Variável

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PLANO CD DEZ/2014

GESTÃO PRÓPRIA R$ (mil) (%)

IMÓVES - -

OPERAÇÃO PARTICIPANTES 5.155 100,00%

TOTAL 5.155 100,00%

PLANO BD DEZ/2014

GESTÃO PRÓPRIA R$ (mil) (%)

IMÓVES 847 59,40%

OPERAÇÃO PARTICIPANTES 579 40,60%

TOTAL 1.426 100,00%

Gestão Própria AUDITORIA E GESTÃO

KPMG - Auditores Independentes

CNPJ: 57.755.217/0004-71

Responsável - Sócio

Cristiano Seabra Di Girolamo

ADMINISTRADOR QUALIFICADO

Paulo César Soares dos Anjos

Telefone: (084) 3092-4356

CONTROLE DE RISCO E RETORNO DOS INVESTIMENTOS

Em 24 de setembro de 2009, a publicação da Resolução CMN n° 3.792 trouxe mudanças significativas ao universo das Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de seus prestadores de serviço de forma geral. Em particular, uma dessas mudanças altera bastante o panorama dos controles de riscos: além de ressaltar sua importância, pela primeira vez a Resolução não determina o modelo de risco a ser seguido, deixando a cargo da EFPC a definição de seu próprio modelo de controle, adequado às suas necessidades e especificidades.

O resultado desse modelo não deve ser um número ou um relatório, mas sim um processo. Dessa forma, a partir de março 2010 a FASERN adotou esse novo modelo de controle em substituição a DNP – Divergência Não Planejada. Além disso, cabe ressaltar que a metodologia para elaboração do cálculo da DNP é embasada pela Instrução Normativa n° 14, de 06 de julho de 2005. Essa instrução não considera os segmentos e as novas classificações introduzidas pela Resolução CMN n° 3.792.

O novo relatório, que é adequado a essa nova classificação, além de apresentar a rentabilidade dos veículos de investimento, apresenta comparações com a meta atuarial ou com os índices de referência, questões técnicas acerca do risco de mercado, de crédito e de liquidez dos investimentos do plano.

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RELATÓRIO CONSOLIDADO DE PERFORMANCE

EFPC: FASERN PLANO BD 31/12/2014

Veículo de Investimento Fundo de Investimento Alocação (R$ mil) PL (R$ mil) No mês 3 meses 6 meses 12 meses No ano

RENDA FIXAALM POTIGUAR FI RENDA FIXA

107.613,10 0,60% 3,04% 5,31% 13,02% 13,02%

MANDATO FASERN PLANO BD RF 107.613,10 107.613,10 0,60% 3,04% 5,31% 13,02% 13,02%

2,56% 0,74% 0,69% -1,33% -1,33%

RENDA VARIÁVELENNESA FI ACOES

5.043,28 -2,19% 8,35% 5,01% 13,44% 13,44%

MANDATO FASERN PLANO BD RV 1.876,16 49.762,81 0,03% 21,61% 10,44% 21,70% 21,70%

-4,13% 15,58% 9,14% 25,71% 25,71%

MANDATO FASERN PLANO BD RV VINCI GÁS DIVIDENDOS FIA 3.167,12 432.447,24 -3,51% -0,58% -0,40% 5,56% 5,56%

5,59% 7,59% 5,90% 8,73% 8,73%

IMÓVEISImóveis

846,81 0,42% 1,26% 2,59% 5,18% 5,18%

IMÓVEIS 846,81 - 0,42% 1,26% 2,59% 5,18% 5,18%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTESOperações com Participantes

578,99 1,20% 2,53% 5,36% 13,95% 13,95%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 578,99 - 1,20% 2,53% 5,36% 13,95% 13,95%

EFPC: FASERN PLANO CD 31/12/2014

Veículo de Investimento Fundo de Investimento Alocação (R$ mil) PL (R$ mil) No mês 3 meses 6 meses 12 meses No ano

RENDA FIXASINERGY PREVIDENCIARIO MULTIMERCADO FI

93.256,37 -0,76% 2,46% 5,05% 13,30% 13,30%

MANDATO FASERN PLANO CD RF 93.256,37 93.256,37 -0,76% 2,46% 5,05% 13,30% 13,30%

0,00% -0,03% 0,02% 0,13% 0,13%

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RENDA VARIÁVEL 25.799,70 -3,74% -0,46% -0,16% 0,91% 0,91%

MANDATO FASERN PLANO CD RV IP PARTICIP INSTITUCIONAL FICFI ACOES 15.221,71 15.221,71 -3,14% 0,38% 1,23% 2,52% 2,52%

5,99% 8,63% 7,63% 5,60% 5,60%

MANDATO FASERN PLANO CD RV IP PARTICIPACOES INSTITUCIONAL II FICFIA 1.307,06 76.508,21 -3,23% 0,15% 0,80% 1,66% 1,66%

5,89% 8,37% 7,17% 4,71% 4,71%

MANDATO FASERN PLANO CD RV VINCI GÁS DIVIDENDOS FIA 1.369,59 432.447,24 -3,51% -0,58% -0,40% 5,56% 5,56%

5,59% 7,59% 5,90% 8,73% 8,73%

MANDATO FASERN PLANO CD RV FRANKLIN TEMPLETON VALOR E FVL FIA 4.572,54 184.069,68 -4,65% -2,77% -4,83% -6,01% -6,01%

4,35% 5,22% 1,19% -3,19% -3,19%

MANDATO FASERN PLANO CD RV BRZ VALOR FIC FIA 3.328,81 56.962,67 -5,54% -1,30% -0,16% 1,32% 1,32%

3,37% 6,81% 6,15% 4,36% 4,36%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTESOperações com Participantes

5.155,26 1,15% 3,16% 6,34% 15,15% 15,15%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 5.155,26 - 1,15% 3,16% 6,34% 15,15% 15,15%

- - - - -

EFPC: FASERN PLANO PGA BD 31/12/2014

Veículo de Investimento Fundo de Investimento Alocação (R$ mil) PL (R$ mil) No mês 3 meses 6 meses 12 meses No ano

RENDA FIXAITAU SOBERANO REFERENCIADO DI LP FI

766,29 6.208.096,09

0,95% 2,73% 5,50% 10,69% 10,69%

PLANO PGA 766,29 0,95% 2,73% 5,50% 10,69% 10,69%

-0,01% -0,04% -0,09% -0,19% -0,19%

EFPC: FASERN PLANO: PGA CD 31/12/2014

Veículo de Investimento Fundo de Investimento Alocação (R$ mil) PL (R$ mil) No mês 3 meses 6 meses 12 meses No ano

RENDA FIXAITAU SOBERANO REFERENCIADO DI LP FI

4.347,81 6.208.096,09

0,95% 2,73% 5,50% 10,69% 10,69%

PLANO PGA 4.347,81 0,95% 2,73% 5,50% 10,69% 10,69%

-0,01% -0,04% -0,09% -0,19% -0,19%

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EMPRÉSTIMO

VALOR DA CARTEIRA (Saldo Devedor)

Distribuição da carteira de Empréstimos -

Por Plano em 2014

2011 2012 2013 2014

Qtd. Contratos R$ (mil) Qtd. Contratos R$ (mil) Qtd. Contratos R$ (mil) Qtd. Contratos R$ (mil)

Plano CD 403 4.530 433 4.941 407 5.186 390 5.153

Participantes 384 4.299 411 4.680 364 4.624 332 4.355

COSERN 377 4.261 403 4.633 355 4.569 322 4.293

FASERN 7 37 8 47 9 54 10 62

Assistidos 19 232 22 261 43 562 58 797

Plano BD 105 388 101 464 89 526 94 586

Assistidos 105 388 101 464 89 526 94 586

TOTAL 508 4.918 534 5.405 496 5.712 484 5.739

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CONCESSÃO POR MODALIDADE

A Fasern disponibiliza para seus participantes e assistidos a modalidade de empréstimo Pós-fixado, conforme quadro abaixo:

Condições PARTICIPANTES ASSISTIDOS

Valor Até 8 x a Remuneração limitada a 70% da Reserva Matemática Programada de Benefícios a Conceder excluída

a parte do PatrocinadorAté 7x o valor do Benefício

Sistema de amortização Regime Progressivo (Tabela Price) Regime Progressivo (Tabela Price)

Prazo Até 60 meses Até 60 meses

Juros

De 01 a 24 meses: 0,367481% a.m. + INPCDe 25 a 36 meses: 0,407412% a.m. + INPCDe 37 a 48 meses: 0,447170% a.m. + INPCDe 49 a 60 meses: 0,486755% a.m. + INPC

Seguro

De 01 a 24 meses: 0,75% sobre o valor financiado De 01 a 24 meses: 6,00% sobre o valor financiado

De 25 a 36 meses: 1,00% sobre o valor financiado De 25 a 36 meses: 6,50% sobre o valor financiado

De 37 a 48 meses: 1,25% sobre o valor financiado De 37 a 48 meses: 7,00% sobre o valor financiado

De 49 a 60 meses: 1,50% sobre o valor financiado De 49 a 60 meses: 7,50% sobre o valor financiado

Taxa Administração 0,11% a.m., incluso na prestação 0,11% a.m., incluso na prestação

Renovação SIM SIM

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Aos Administradores daFASERN - Fundação COSERN de Previdência ComplementarNatal - RN

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da FASERN - Fun-dação COSERN de Previdência Complementar, (“FASERN” e ou “Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, e das provisões técnicas do plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada

apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, fiscalizadas pela Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, e pelos controles in-ternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demons-

trações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja plane-jada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de-monstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria

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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obten-ção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Admi-nistração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam ade-quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da FASERN - Fundação COSERN de Previdência Complementar e indi-vidual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2014, o desempenho conso-lidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entida-des reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Salvador, 6 de março de 2015

KPMG Auditores IndependentesCRC SP-014428/F-7

Cristiano Seabra Di GirolamoContador CRC BA-017826/O-4

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Balanço Patrimonial Consolidado

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Ativo Nota 2014 2013DISPONÍVEL 52 35REALIZÁVEL 245.428 228.511Gestão Previdencial 4 31 57Gestão Administrativa 5 27 25Investimentos 6 245.370 228.429 Fundos de Investimentos 236.827 221.699 Investimentos Imobiliários 847 855 Empréstimos a participantes 5.742 5.715 Depósitos judiciais / recursais 1.954 160PERMANENTE 146 167Imobilizado 146 163Diferido - 4

Total do ativo 245.626 228.713

Passivo Nota 2014 2013EXIGÍVEL OPERACIONAL 521 379 Gestão Previdencial 7 274 235Gestão Administrativa 7 239 135Investimentos 8 9EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 8 2.183 1.989Gestão Previdencial 228 146Investimentos 1.955 1.843PATRIMÔNIO SOCIAL 242.922 226.345Patrimônio de Cobertura do Plano 9 229.499 219.162Provisões Matemáticas 204.973 191.689Benefícios Concedidos 117.050 105.354Benefícios a Conceder 87.923 86.335EQUILÍBRIO TÉCNICO 24.526 27.473Superávit Técnico Acumulado 24.526 27.473FUNDOS 10 13.423 7.183Fundos Previdenciais 7.475 1.758Fundos Administrativos 5.158 4.792Fundos dos Investimentos 790 633

Total do passivo 245.626 228.713

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações Consolidadas das Mutações do Patrimônio Social

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Descrição 2014 2013 Variação (%)Patrimônio social - Início do exercício 226.345 228.450 (1) Adições 33.433 11.408 193 Contribuições Previdenciais 6.202 4.856 28 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 24.856 4.556 446 Receitas Administrativas 1.749 1.597 10 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 469 307 53 Constituição de fundos de investimento 157 92 71 Destinações (16.856) (13.513) 25 Benefícios (14.922) (12.001) 24 Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (82) - 100 Despesas Administrativas (1.852) (1.512) 22 Acréscimo (decréscimo) no patrimônio social  16.577 (2.105) (888) Provisões Matemáticas 13.284 (1.344) (1.088) (Déficit) superávit técnico do exercício (2.947) (346) 752 Fundos previdenciais 5.717 (898) (737) Fundos administrativos 366 391 (6) Fundos dos investimentos 157 92 71 Patrimônio social - Final do exercício 242.922 226.345 7

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações consolidadas do plano de gestão administrativa

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Descrição 2014 2013 Variação (%)Fundo Administrativo do Exercício Anterior 4.792 4.400 9 Custeio da Gestão Administrativa 2.219 1.903 17 Receitas 2.219 1.903 17 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 956 889 8 Custeio Administrativo dos Investimentos 718 632 14 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 76 75 1 Resultado Positivo dos Investimentos 469 307 53 Despesas Administrativas (1.853) (1.511) 23 Administração Previdencial (1.059) (865) 22 Pessoal e Encargos (401) (277) 45 Treinamento/congressos e seminários (15) (43) (65) Viagens e estadias (20) (20) - Serviços de terceiros (409) (332) 23 Despesas gerais (201) (182) 10 Depreciações e amortizações (13) (11) 18 Administração dos Investimentos (794) (646) 23 Pessoal e Encargos (342) (236) 45 Treinamento/congressos e seminários (44) (62) (29) Viagens e estadias (19) (20) (5) Serviços de terceiros (298) (243) 23 Despesas gerais (80) (75) 7 Depreciações e amortizações (11) (10) 10 Sobra da gestão administrativa  366 392 (7) Constituição do fundo administrativo 366 392 (7) Fundo administrativo do exercício atual  5.158 4.792 8

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Demonstrações dos ativos líquidos por plano de benefícios

Benefício definido

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Descrição 2014 2013 Variação (%) Ativos 116.842 111.525 5 Disponível 210 205 2 Recebível 589 527 12 Investimento 116.043 110.793 5 Fundos de Investimento 112.656 109.252 3 Investimentos imobiliários 847 855 (1) Empréstimos 586 526 11 Depósitos judiciais / recursais 1.954 160 1.121 Obrigações 2.273 2.125 7 Operacional 160 136 18 Contingencial 2.113 1.989 6 Fundos não previdenciais 708 608 16 Fundos Administrativos 585 525 11 Fundos dos Investimentos 123 83 48 Ativo Líquido 113.862 108.792 5 Provisões Matemáticas 82.830 80.626 3 Superávit técnico 24.526 27.473 (11) Fundos Previdenciais 6.506 693 839

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do ativo líquido por plano de benefícios

Benefício definido

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Descrição 2014 2013 Variação (%)Ativo Líquido - Início do Exercício 108.792 109.144 (0) Adições 13.120 7.046 86 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 13.120 7.046 86 Destinações (8.050) (7.398) 9 Benefícios (8.038) (7.398) 9 (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (12) - (100) (Decréscimo) acréscimo no Ativo Líquido 5.070 (352) (1.540) Provisões Matemáticas 2.204 1.192 85 Fundos Previdenciais 5.813 (1.198) (585) (Déficit) superávit técnico do exercício (2.947) (346) 752Ativo Líquido - Final do Exercício 113.862 108.792 5Fundos não previdenciais 708 608 16 Fundos Administrativos 585 525 11 Fundos dos Investimentos 123 83 48

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Demonstrações dos ativos líquidos por plano de benefícios

Contribuição definida

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Descrição 2014 2013 Variação (%) Ativos 128.847 117.354 10 Disponível 36 20 80 Recebível 4.599 4.321 6 Investimento 124.212 113.013 10 Fundos de Investimento 119.056 107.824 10 Empréstimos a participantes 5.156 5.189 (1) Obrigações 495 410 21 Operacional 425 410 4 Contingencial 70 - 100 Fundos não previdenciais 5.240 4.816 9 Fundos Administrativos 4.573 4.266 7 Fundos dos Investimentos 667 550 21 Ativo Líquido 123.112 112.128 10 Provisões Matemáticas 122.143 111.063 10 Fundos Previdenciais 969 1.065 (9)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do ativo líquido por plano de benefícios

Contribuição definida

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Descrição 2014 2013 Variação (%)Ativo Líquido - Início do Exercício 112.128 114.365 (2) Adições 18.894 5.745 229 Contribuições 7.158 5.745 25 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 11.736 - 100 Destinações (7.910) (7.982) (1) Benefícios (6.884) (4.603) 50 Resultado negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial - (2.490) (100) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (70) - 100 Custeio Administrativo (956) (889) 8 (Decréscimo) acréscimo no Ativo Líquido 10.984 (2.237) (591) Provisões Matemáticas 11.080 (2.537) (537) Fundos Previdenciais (96) 300 (132)Fundos não previdenciais 5.240 4.816 9 Fundos Administrativos 4.573 4.266 7 Fundos dos Investimentos 667 550 21

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das provisões técnicas do plano de benefícios

Benefício definido

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

Descrição 2014 2013 Variação (%) Provisões técnicas 116.257 110.999 5 Provisões matemáticas 82.830 80.626 3 Benefícios concedidos 82.830 80.626 3 Benefício definido 82.830 80.626 3 Equilíbrio técnico 24.526 27.473 (11) Resultados realizados 24.526 27.473 (11) Superávit técnico acumulado 24.526 27.473 (11) Reserva de contingência 20.708 20.157 3 Reserva para revisão de plano 3.818 7.316 (48) Fundos 6.629 776 754 Fundos previdenciais 6.506 693 839 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 123 83 48 Exigível Operacional 160 135 19 Gestão Previdencial 153 130 18 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 7 5 40 Exigível Contingencial 2.112 1.989 6 Gestão Previdencial 158 146 8 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 1.954 1.843 6

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Demonstrações das provisões técnicas do plano de benefícios

Contribuição definida

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Descrição 2014 2013 Variação (%) Provisões técnicas 124.274 113.088 10 Provisões matemáticas 122.143 111.063 10 Benefícios concedidos 34.220 24.728 38 Contribuição definida 34.220 24.728 21 Benefícios a conceder 87.923 86.335 2 Contribuição definida 87.923 86.335 2 Saldo de contas - Parcela patrocinador (es) 36.427 36.212 (7) Saldo de contas - Parcela participantes 51.496 50.123 (7) Fundos 1.636 1.615 1 Fundos previdenciais 969 1.065 39 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 667 550 10 Exigível Operacional 425 410 4 Fundos previdenciais 121 105 2 Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 304 305 1 Exigível Contingencial 70 - (100) Fundos dos investimentos - Gestão previdencial 70 - (100)

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Notas explicativas às demonstrações financeiras

(Em milhares de Reais)

1Contexto operacional

A Fasern - Fundação Cosern de Previdência Complementar (“FASERN” e/ou “Entidade”) é uma Entidade Fechada de Previdência Comple-mentar (EFPC) privada, localizada à rua Olinto Meira, 1074, bairro Barro Vermelho, Natal-RN, constituída sob a forma de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, por prazo indeterminado. A Entidade foi autorizada a funcionar pela Portaria Nº 4.332, de 22 de setembro de 1988, do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS.

A Entidade obedece às resoluções expedidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e instruções da Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, e às resoluções específicas do Banco Central do Brasil, todas em consonância com a Lei Complementar nº 109/2001, e alterações posteriores.

Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Entidade tem como principal finalidade instituir e administrar planos de benefícios previdenciários complementares ao da previdência social e assegurar a seus participantes, assistidos e beneficiários as prestações estabelecidas em seus respectivos regulamentos.

Quando de sua constituição, a Entidade instituiu o plano de benefícios previdenciários - regulamento nº 001, CNPB nº 19880027-29, na modalidade de benefício definido (plano BD). Em março de 1999 a Entidade instituiu o plano misto de benefícios previdenciários n° 001, CNPB nº 19980065-65, na modalidade de contribuição definida (plano CD), tendo seu regulamento sido aprovado em 13 de novembro de 1998 pelo MPS, por meio da Secretaria de Previdência Complementar - SPC, atual PREVIC. Quando da aprovação do novo regulamento, a Entidade passou à condição de multipatrocinada, tendo a COSERN - Companhia Energética do Rio Grande do Norte na qualidade de patrocinador insti-tuidor e a própria Entidade na qualidade de única patrocinadora solidária da COSERN. Os recursos de que a Entidade dispõe para cumprir seu principal objetivo são oriundos:

• Das contribuições de suas patrocinadoras, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN e a própria FASERN - Funda-ção COSERN de Previdência Complementar;

• Das contribuições de seus participantes; e

• Dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos no mercado financeiro e em operações com partici-pantes, que obedecem ao disposto na Resolução nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, e alterações subsequentes, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, divulgadas pelo Banco Central do Brasil.

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A Entidade aplica a totalidade de seus recursos dentro do país e mantém a escrituração de suas receitas e despesas em livros formais ca-pazes de assegurar sua exatidão.

As patrocinadoras são responsáveis pelo processamento da folha de pagamento dos participantes, base para o recebimento das contri-buições, e pela atualização do cadastro de participantes, que alimenta os cálculos atuariais para determinação das reservas matemáticas da Entidade.

Em 31 de dezembro de 2014, a Entidade possuía um total de 1.225 (1.167 em 2013) participantes, conforme composição a seguir:

Participantes Assistidos Pensionistas Total

Plano 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

Benefício definido - - 214 220 108 104 322 324

Contribuição definida 776 760 127 83 - - 903 843

776 760 341 303 108 104 1.225 1.167

No Demonstrativo Atuarial - DA, a quantidade de participantes refere-se a dezembro de 2014, mês base para avaliação atuarial.

Plano de benefícios previdenciários - Regulamento nº 001 (Plano BD)

O Plano BD concede benefícios de complementação de aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço, por idade, especial, pensão e abono anual.

Conforme consta do DA - Demonstrativo Atuarial dos Planos de Benefícios, referente à data-base de 31 de dezembro de 2014, o Plano BD, que não está aberto para novas adesões, possuía ativo líquido de R$ 107.356, provisões matemáticas, todas de benefícios concedidos, de R$ 82.830, apresentando superávit técnico de R$ 24.526 (R$ 27.473 em 2013). Do montante do superávit técnico, R$ 20.708 é destinado à consti-tuição de reserva de contingência e R$ 3.818, à reserva para revisão do plano. Conforme avaliação do consultor atuarial Jesse Montello Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., a natureza do superávit técnico acumulado, existente em 31 de dezembro de 2014, de R$ 24.526, é toda estrutural e equivalente a 29,61% do total das provisões matemáticas. Conforme nota técnica atuarial de constituição, utilização, rentabilização, e reversão de fundo previdencial de reversão de valores criado com base na reserva (especial) para revisão do plano no âmbito do plano de

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benefícios previdenciários (Plano BD) – CNPB 1988.0027-29 da FASERN, apresentada pelo JM/0451/2014, de 14 de fevereiro de 2014, o equi-valente a 57% de R$ 3.818, ou seja R$ 2.176, será destinado ao fundo previdencial de reversão de valores ao patrocinador, e o equivalente a 43% de R$ 3.818, ou seja R$ 1.642, será destinado ao fundo previdencial de reversão de valores ao assistido/pensionista.

Adicionalmente orienta, em função da continuidade da existência de superávit técnico acumulado, ao final de 2014, acima de 25% do total das provisões matemáticas (ressaltando que a Entidade já prática taxa de juros atuarial de 4,5% desde o exercício de 2011), o monitoramento rigoroso do cumprimento dos compromissos previstos no Regulamento do Plano, com verificação permanente do equilíbrio técnico entre o passivo atuarial e os ativos financeiros do plano, com critérios rigorosos, bem definidos e consonantes com a legislação aplicável e com os princípios consoantes com a prudência atuarial. Foram considerados em seus entendimentos os parâmetros estabelecidos na Resolução CNPC nº 10, de 19/12/2012, (DOU de 23/01/2013).

A FASERN registrou em 2010, em função do que dispõe a Resolução CGPC nº 26/2008, em especial o Art. 15 e respectivos parágrafos, o Art. 16 e o Art. 18, valor de R$ 3.581 em fundos previdenciais segregados, atribuindo os valores aos assistidos /pensionista de R$ 1.529 e ao patrocinador de R$ 2.052. O valor registrado está evidenciado no DRAA - Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial dos planos de benefícios de 2009, datado de 28 de janeiro de 2010.

Dentro do exercício de 2013, encontrava-se um saldo remanescente da ordem de R$ 693, sendo R$ 399 para o patrocinador COSERN e R$ 294 para os assistidos e pensionistas. No exercício de 2014 este saldo foi totalmente exaurido.

No ano de 2014 foi aprovado pela PREVIC, conforme Protaria nº 277 de 2 de junho de 2014, a destinação da reserva especial com reversão de valores do plano BD – Benefício Definido para o patrocinador COSERN, assistidos e pensionistas. Neste mesmo ano, em função do que dis-põe a Resolução CGPC nº 26/2008, em especial o Art. 15 e respectivos parágrafos, o Art. 16 e o Art. 18, a FASERN registrou o valor de R$ 7.316 em fundos previdenciais segregados, atribuindo aos assistidos o valor de R$ 3.146 e ao patrocinador COSERN o valor de R$ 4.170, iniciando sua distribuição em 36 parcelas consecutivas, a partir de setembro de 2014. O valor registrado está evidenciado no Ofício nº 1886/CGTR/DI-TEC/PREVIC, datado de 29 de maio de 2014.

Em 31 de dezembro de 2014, nos fundos previdenciais encontrava-se um saldo remanescente da ordem de R$ 6.506, sendo R$ 3.707 para o Patrocinador Cosern e R$ 2.799 para os Assistidos e Pensionistas.

Plano misto de benefícios previdenciários - Regulamento nº 001 (Plano CD)

O Regulamento do Plano CD foi alterado em 2014, conforme Portaria nº 393, de 4 de agosto de 2014, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, tendo sido preservado o direito adquirido e o direito acumulado dos participantes e assistidos face às alterações introduzidas no Regulamento.

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O Plano CD concede aos participantes e aos assistidos os seguintes benefícios:

a) quanto aos participantes: benefício de aposentadoria normal; benefício de pecúlio por invalidez do participante; e benefício especial por invalidez, relativo ao participante especial e ao participante que optou pelo instituto do benefício proporcional diferido; e

b) quanto aos beneficiários: benefício de pecúlio por morte do participante; benefício por morte do assistido; e benefício especial por mor-te do participante, relativo ao participante especial e ao participante que optou pelo instituto do benefício proporcional diferido.

2 Base de preparação

a. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil apli-cáveis às Entidades autorizadas e reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, sob a fiscalização e supervisão da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e regula-dores das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, especificamente a Resolução MPAS/CNPC nº 8 de 31 de outubro de 2011 e alterações e Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da demonstração de resultado e fluxos de caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras são apresentadas segregadas em 3 (três) sistemas de gestão distintos, formando um conjunto de informações que caracterizam as atividades destinadas à realização das funções da Entidade, quais sejam:

• Gestão previdencial - Atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefícios e dos institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como do resultado do plano de benefícios de natureza previdenciária.

• Gestão administrativa - Atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de benefícios.

• Fluxo dos investimentos - Registro e controle referentes à aplicação dos recursos do plano.

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A Diretoria Executiva da Entidade autorizou a conclusão da preparação destas demonstrações financeiras em 3 de março de 2015.

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras consolidadas e por plano foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto certos ativos e passivos financeiros cuja base de mensuração está descrita nas práticas contábeis correspondentes a cada um deles ao longo dessas demonstrações financeiras.

c. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras consolidadas e por plano são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todas as infor-mações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

d. Uso de estimativas e julgamentos

As estimativas atuariais e contábeis foram baseadas em fatores objetivos que refletem a posição em 31 de dezembro de 2014 e 2013, com base no julgamento da Administração para determinação dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações financeiras. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarialmente por profissional externo, as provisões para contingências cujas probabilidades de êxito foram informadas pelos advogados que patrocinam as ações, a provisão para crédito de li-quidação duvidosa, entre outros.

A Administração da Entidade não identificou a existência de informações sobre julgamentos críticos referente às políticas contábeis adota-das que apresentem efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras.

A administração da Entidade revisa periodicamente as estimativas e premissas. Não obstante, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao processo de sua determinação.

3 Resumo das principais práticas contábeis

As políticas contábeis descritas a seguir têm sido aplicadas de maneira consistente na preparação das demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

a. Registro das adições, deduções, receitas, despesas, rendas/variações positivas e deduções/variações negativas

As políticas contábeis descritas a seguir têm sido aplicadas de maneira consistente na preparação das demonstrações financeiras para os

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exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

b. Reservas matemáticas e fundos da gestão previdencial

São apurados com base em cálculos atuariais, procedidos por atuário externo. Representam os compromissos acumulados no encerramen-to do exercício, quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes, assistidos e beneficiários.

c. Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Entidade tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser esti-mada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que refletem as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo.

(i) Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no item 11, anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e alterações.

Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos:

• 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias;

• 50% (cinquenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias;

• 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241 (duzentos e quarenta e um) e 360 (trezentos e sessenta) dias; e

• 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e sessenta) dias.

A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa decorrentes de contribuições previdenciais em atraso deve incidir somente sobre o valor das parcelas vencidas.

A Entidade não possui pendências relacionadas a crédito de liquidação duvidosa.

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(ii) Provisão de férias e 13º salário e respectivos encargos

Registra as férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de um terço e o retorno de férias, 13º salários que são provisionados no PGA segundo o regime de competência, acrescidos dos encargos sociais.

(iii) Provisão para contingências

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a Entidade. É atualizado através das informa-ções jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito determinada pelos advogados patrocinadores dos proces-sos, efetivando o registro da provisão no passivo dos planos, em contrapartida da despesa que lhe deu origem.

(iv) Provisões matemáticas

As provisões matemáticas são determinadas em bases atuariais, por e sob a responsabilidade do atuário contratado pela Entidade, e cor-respondem aos compromissos acumulados no encerramento do exercício, segregados por plano de benefício assegurado aos participantes, assistidos ou aos seus beneficiários na forma prescrita no regulamento do plano de benefícios.

• Benefícios concedidos - Corresponde ao valor necessário para pagamento dos benefícios que já foram concedidos pelo plano, ou seja, em gozo de benefício.

• Benefícios a conceder - Corresponde ao valor necessário para pagamento dos benefícios que serão concedidos pelo plano, ou seja, da geração atual que ainda não esteja em gozo de benefício, conforme nota técnica atuarial.

d. Ativo realizável - fluxo dos investimentos

Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento das rendas e deduções são os seguintes:

(i) Créditos privados e depósitos/fundos de investimentos de renda fixa e multimercado

Os investimentos estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento do ba-lanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas.

As rendas/variações positivas e deduções/variações negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

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De acordo com as novas regras, os administradores dos fundos de pensão podem marcar os títulos pré e pós-fixados e com vencimento superior a 365 dias pelo valor de aquisição, acrescidos da rentabilidade acumulada desde a data da aquisição (marcar pela “curva do papel”). A Secretaria de Previdência Complementar publicou as Resoluções CGPC nº 04/2002 e alterações e nº 15/2005, permitindo às entidades fe-chadas de previdência complementar a marcação “pela curva do papel” em alguns títulos e valores mobiliários integrantes de suas carteiras próprias e dos fundos de investimentos exclusivos, desde que tais papéis sejam classificados como “títulos mantidos até o vencimento”.

Os títulos mantidos na carteira até o vencimento consideram a capacidade financeira da Entidade, atestada em parecer atuarial. O critério de avaliação contábil é o da marcação pela curva do rendimento de forma proporcional (pro rata) até o vencimento.

Os montantes relativos aos fundos de investimento são representados pelo valor de suas cotas na data-base das demonstrações financeiras. Ativos relevantes alocados nesses fundos vêm sendo avaliados a valor de mercado, conforme previsto na Resolução CGPC nº 04/2002 e alte-rações, e na Instrução CVM nº 438/2006.

(ii) Ações e fundos de investimentos em ações

As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas de corretagem e outras taxas, e avaliadas ao valor de mercado pela cotação de fechamento na data mais próxima à do balanço, na Bolsa de Valores em que a ação tenha al-cançado maior liquidez.

Os rendimentos como bonificações, dividendos e juros sobre o capital próprio são apurados pelo regime de competência.

A avaliação dos ativos de renda variável deve ser feita utilizando-se a última cotação diária de fechamento do mercado em que o ativo apre-sentar maior liquidez, desde que tenha sido negociado pelo menos uma vez nos últimos 90 (noventa) dias.

Na hipótese de ativos sem negociação nos últimos 90 (noventa) dias, o valor do título deverá ser avaliado pelo menor entre os seguintes valores: custo de aquisição; última cotação disponível; último valor patrimonial do título divulgado à CVM, e ou valor líquido provável de reali-zação obtido mediante adoção de técnica ou modelo de precificação.

Os montantes relativos aos fundos de investimento são representados pelo valor de suas cotas na data-base das demonstrações financeiras. Ativos relevantes alocados nesses fundos vêm sendo avaliados a valor de mercado, conforme previsto na Resolução CGPC nº 04/2002 e alte-rações, e na Instrução CVM nº 438/2006.

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(iii) Investimentos imobiliários

Estão demonstrados ao custo de aquisição, ajustados ao valor decorrente das reavaliações realizadas. As depreciações das construções são calculadas pelo método linear a taxa de 2% ao ano, considerando o tempo de vida útil remanescente estipulada no laudo de avaliação e sua contrapartida é lançada como despesa nos investimentos.

(iv) Operações com participantes/assistidos

Registram as operações de empréstimos concedidos a participantes e assistidos, que estão demonstradas pelos saldos originais acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, de acordo com as taxas específicas das operações, e deduzidos das amortizações realizadas e, quando aplicável, de provisão para perdas na realização destes créditos.

e. Ativo permanente

ImobilizadoEstão registrados ao custo de aquisição, deduzido de depreciação calculada pelo método linear estabelecido em função do tempo de vida

útil às seguintes taxas anuais: 10% para instalações, móveis, utensílios, máquinas e equipamentos; 20% para computadores e periféricos e licença de uso.

Diferido Os custos de desenvolvimento de programas computacionais registrados no grupo “diferido” foram corrigidos monetariamente até 31 de

dezembro de 1995 - com exceção dos valores referentes a programas e custos correlatos, cujas amortizações foram iniciadas após a conclusão de sua implantação no prazo de 60 meses.

Em conformidade com a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, vigente até 30 de outubro de 2011, revogada pela Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, publicado no D.O.U. Nº 241, de 16 de dezembro de 2011, seção I, e Instrução SPC nº 34, de 24 de se-tembro de 2009, alterada pela Instrução nº 6 de 13 de novembro de 2013, o saldo registrado no ativo diferido em 31 de dezembro de 2009 permanecerá nesta classificação até sua completa amortização, não sendo permitida a inclusão de novos valores no referido grupo contábil.

No registro contábil das amortizações, a FASERN observa as seguintes regras:

• A amortização do intangível e do diferido é contabilizada, mensalmente, como redutora, em conta analítica do respectivo ativo, ten-do como contrapartida a conta de resultado do PGA; e

• A amortização é calculada pelo método linear.

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f. Exigível operacional

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas até a data do balanço.

g. Exigível contingencial

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a Entidade. É atualizado através das informa-ções jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito determinada pelos advogados patrocinadores dos proces-sos, além dos seguintes critérios:

• Efetivar o registro da provisão no passivo dos planos, em contrapartida da despesa que lhe deu origem;

• Atualizar mensalmente os valores provisionados; e

• Existindo depósito judicial este deverá ser registrado no ativo realizável, conforme orientação constante na Instrução Normativa MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011, e alterações posteriores.

h. Operações administrativas

Em conformidade com a Resolução MPS/CNPC n° 8 de 31 de outubro de 2011 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa - PGA, que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (previdencial, investimentos e diretas), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo administra-tivo. O saldo do fundo administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patroci-nadores, participantes e assistidos dos planos.

Para a determinação do saldo do fundo administrativo de cada plano a Entidade utiliza os seguintes critérios:

• Receitas: alocadas diretamente a cada plano que as originou, sendo utilizadas as fontes de custeio previdencial e investimentos;

• Despesas específicas: alocadas diretamente ao plano que as originou;

• Despesas comuns: rateadas na proporcionalidade conforme percentuais citados abaixo para os planos BD e CD.

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Custeio administrativo

O custeio administrativo reúne as despesas administrativas de todos os programas, utilizando-se para sua cobertura a sobrecarga adminis-trativa prevista pelo atuário no plano anual de custeio e são registradas de acordo com a natureza de cada operação e, quando comuns a todos os programas, são rateadas entre a administração previdencial e dos investimentos, objetivando destacar o real custo de cada programa. A Entidade tem distribuído estas despesas na base de 57,14% (57,30% em 2013) para o programa previdencial e 42,86% (42,70% em 2013) para o programa de investimento. São consideradas como receitas do programa administrativo somente aquelas geradas pelo próprio programa.

A sobrecarga administrativa do programa previdencial é totalmente coberta pelos patrocinadores, cujo percentual fixado no plano anual de custeio para 2014 e 2013 foi de 1,81% do montante total da soma do salário real de contribuição dos participantes, conforme estipulado no artigo 20 do Regulamento do Plano CD, destinada à cobertura das despesas administrativas dos planos previdenciários administrados pela Entidade, em conformidade com o parecer atuarial.

A FASERN registrou no exercício de 2014, as despesas da gestão administrativa por plano de benefício, visando alocar o real custo da ges-tão. Utilizou-se o critério de rateio da ponderação entre o número de participantes e assistidos e o patrimônio dos planos de benefícios, que é base para apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns.

As fontes de custeio da gestão administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Entidade, e está em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, datada de 31 de agosto de 2009.

i. Imposto de renda e PIS/COFINS

Em 29 de dezembro de 2004, o Governo Federal publicou a Lei nº 11.053 que dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005, onde o imposto de renda incidiu sobre os benefícios pagos aos assistidos e o instituto do resgate dos planos da Entidade, de acordo com as regras dispostas na forma da Lei.

Também a partir de 1º de janeiro de 2005, de acordo com o art. 5º da referida Lei, ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões matemáticas, das reservas técnicas e dos fundos dos planos de benefícios de entidade de previdência complementar.

O PIS e a COFINS são calculados às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída, entre outros, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitados aos rendimentos das aplicações, proporcionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contri-buições destinadas à constituição de reservas técnicas).

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4 Realizável da gestão previdencial

O saldo constante nesta rubrica corresponde às contribuições do patrocinador COSERN e dos autopatrocinados referente à posição em 31 de dezembro de 2014, e será repassado em janeiro de 2015.

5 Realizável da gestão administrativa (PGA)

A composição dos realizáveis da gestão administrativa em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é a seguinte:

2014 2013

Contas a receber

Contribuições para custeio

Patrocinador (es) 6 5

Autopatrocinados 2 5

Responsabilidade de empregados 8 4

Outros recursos a receber 4 5

Despesas Antecipadas 2 -

Outros realizáveis 5 6

Total 27 25

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2014 2013

Renda Fixa

Títulos para negociação

Quotas de fundos de renda fixa

Sinergy Previdenciário Multimercado FI 93.256 82.247

ALM Potiguar Fundo de Investimento Renda Fixa 30.116 31.897

Itaú Soberano Referenciado DI LP (PGA) 5.114 4.623

128.486 118.767

Títulos mantidos até o vencimento

Quotas de fundos de renda fixa

ALM Potiguar Fundo de Investimento Renda Fixa 77.497 72.503

Total Renda Fixa 205.983 191.270

Quotas de fundos de ações

Fundo IP Participações Institucional – FICFIA 15.222 14.847

Fundo IP Participações Institucional II – FICFIA 1.307 1.286

Fundo Ennesa – FIA 1.876 1.873

Fundo Franklin Valor e FVL 4.573 4.865

Fundo BRZ Valor FIA 3.329 3.285

Fundo Vinci Gás Dividendos FIA 4.537 4.273

Total Renda Variável 30.844 30.429

Investimentos imobiliários 847 855

Operações com Participantes 5.742 5.715

243.416 228.269

Depósitos judiciais / recursais 1.954 160

245.370 228.429

6 Realizável dos investimentos

A composição dos títulos e valores mobiliários em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 está demonstrada a seguir:

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Parâmetros de avaliação pelo valor de mercado

Para a obtenção dos valores de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, são adotados os se-guintes critérios:

• Títulos públicos, com base nas taxas médias divulgadas pela ANBIMA;

• Ações de companhias abertas, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, a cotação mais recente em pregões anteriores, publicada no Boletim Diário da Bolsa de Valores de São Paulo;

• Certificados de depósitos bancários, pelo valor nominal atualizado até a data do vencimento, descontado a valor presente às taxas de mercado de juros (pré-fixado) ou atualizado pela taxa nominal de juros contratada (pós-fixado);

• Os dividendos e bonificações são reconhecidos no resultado do exercício, a partir da data de publicação da decisão da assembléia geral dos acionistas das empresas investidas; e

• Quotas de fundos de investimento são valorizadas pelas cotas divulgadas pelos administradores e levam em consideração o valor de mercado dos ativos inclusos na carteira dos respectivos fundos.

Fundos de investimento de renda fixa e multimercado/ créditos privados e depósitos

2014 2013

Valor de custo Valor contábil Valor de custo Valor contábil

Quotas de fundos de renda fixa

Sinergy Previdenciário Multimercado FI 44.777 93.256 44.777 82.247

ALM Potiguar Fundo de Investimento Renda Fixa 7.318 107.613 7.318 104.400

Itaú Soberano Referencial DI LP (PGA) 3.370 5.114 3.370 4.623

Total fundos 55.465 205.983 55.465 191.270

Total renda fixa 55.465 205.983 55.465 191.270

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Os fundos de renda fixa da Entidade são compostos por títulos de baixo risco de crédito, conforme requerido pela Resolução CMN nº 3.792 que passou a vigorar a partir de 24 de setembro de 2009 e suas alterações subsequentes.

Fundos de Investimento de Ações e dividendos

2014 2013

Valor de custo Valor contábil Valor de custo Valor contábil

Fundo IP Participações Institucional – FICFIA 1.764 15.222 1.764 14.847

Fundo IP Participações Institucional II – FICFIA 1.000 1.307 1.000 1.286

Fundo Ennesa – FIA 1.953 1.876 1.953 1.873

Fundo Franklin Valor e FVL 4.379 4.573 4.379 4.865

Fundo BRZ Valor FIA 3.043 3.329 3.043 3.285

Fundo Vinci Gás Dividendos FIA 4.523 4.537 4.523 4.273

16.662 30.844 16.662 30.429

Apresentamos abaixo a composição por vencimento das aplicações em fundos de investimento exclusivos e carteira própria:

Sem vencimento ou até 90 dias De 90 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 2014

Fundos Exclusivos

ALM Potiguar FI Renda Fixa 570 2.412 104.631 107.613

Títulos para negociação 570 2.412 27.134 30.116

LFT 570 2.412 4.465 7.447

NTN-B - - 10.311 10.311

NTN-C - - 12.358 12.358

Títulos mantidos até o vencimento - - 77.497 77.497

NTN-B - - 77.497 77.497

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Sinergy Previdenciário Multimercado FI 9.478 14.137 69.641 93.256

Títulos para negociação 9.478 14.137 69.641 93.256

LFT 4.793 6.570 5.825 17.188

LF 4.685 2.820 11.338 18.843

NTN-B - 82 50.406 50.488

CDB - 4.665 - 4.665

DEBÊNTURES - - 2.072 2.072

Fundos Não Exclusivos

Itaú Soberano Referencial DI LP (PGA) 5.114 - - 5.114

IP Participações Institucional FIC FIA 15.222 - - 15.222

IP Participações Institucional II FIC FIA 1.307 - - 1.307

Ennesa – FIA 1.876 - - 1.876

Franklin Valor e FVL 4.573 - - 4.573

BRZ Valor FIA 3.329 - - 3.329

Vinci Gás Dividendos FIA 4.537 - - 4.537

Outros

Investimentos imobiliários 847 - - 847

Operações com participantes 199 1.502 4.041 5.742

47.052 18.051 178.313 243.416

No segmento de renda variável da FASERN em 2014, os recursos estão alocados em fundos de investimento com perfil fundamentalista (valor/dividendos). Os fundos são: Franklin Templeton Valor e FVL; BRZ Valor e FIA; e Vinci Gás Dividendos FIA.

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 os títulos de renda fixa e variável estavam custodiados no Santander Securities Services Brasil DTVM S.A.

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Investimentos imobiliários

No exercício de 2013, em atendimento ao estabelecido na Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009 (que revogou a Resolução n° 3.456/2007), foi procedida reavaliação do imóvel sede da FASERN, único imóvel constante no segmento do investimento imobiliário, com base na norma NBR 14.653-1/2001 (item 10.2 b), em conjunto com a NBR 14.653-2/2004 ambas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

A reavaliação do imóvel foi com base em laudo de reavaliação emitido por empresa especializada, a Consulte Engenharia Ltda. (edificações para uso próprio), que produziu um acréscimo de R$ 87, no valor contábil então existente e no resultado do exercício.

O imóvel foi avaliado pelos métodos comparativos e de renda (dados de mercado e custos de reprodução de benfeitorias).

A Entidade não possui imóveis locados ao patrocinador COSERN.

Operações com participantes/assistidos

Correspondem a empréstimos a participantes e assistidos que incorrem em rendimentos calculados pelo INPC mais juros reais de 0,367481%, 0,407412%, 0,447170% e 0,486755% ao mês de acordo com os prazos de até 24, 36, 48 e 60 meses, respectivamente. As mesmas praticadas no exercício de 2013.

Perfil de Investimento

O Plano CD é distribuído em cinco perfis de investimento com a seguinte composição das reservas em 31 de dezembro de 2014:

Perfil Qtde de participantes Volume de recursos Rentabilidade (%)

Conservador 187 42.981 11,94

Moderado 44 4.562 11,38

Moderado plus 146 28.703 10,04

Agressivo 92 10.950 9,11

Agressivo plus 434 36.020 8,08

903 123.216 10,07

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7 Exigível operacional

Previdencial

2014 2013

Benefícios a pagar 6 4

IRRF sobre suplementações e reserva de poupança 57 45

Recursos antecipados 1 1

Outras exigibilidades – Patrocinadora 210 185

274 235

Administrativo

2014 2013

Pessoal e encargos 69 48

Serviços de terceiros 149 65

Despesas gerais 6 12

Retenções a recolher 9 9

Tributos a recolher 4 -

Outras exigibilidades 2 1

239 135

8 Exigível contingencial

Gestão previdencial

A Entidade mantém provisionado o montante de R$ 228 (R$ 146 em 2013), considerado suficiente para cobrir eventuais perdas com o des-fecho de ações judiciais remanescentes de autoria de ex-participantes, que questionaram o valor correspondente ao resgate de contribuições.

O acréscimo do saldo provisionado em relação ao exercício de 2013, corresponde a provisão realizada no valor de R$ 70, relativo a sucum-bência do processo judicial de PIS e COFINS sobre contribuições previdenciais do plano CD, conforme aprovado em ata nº 94 do Conselho Deliberativo, bem como, a provisão no valor de R$ 12, conforme orientação jurídica referente a ação judicial sobre contestação de aposenta-doria impetrada por pensionista.

Gestão de investimentos

Refere-se à provisão constituída para fazer face aos riscos de perdas decorrentes de ações judiciais movidas pela Entidade, com a finalida-de de assegurar a imunidade do pagamento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL e a provisão de PIS e COFINS com base na decisão da Diretoria Executiva amparada em parecer jurídico e Acórdão de nº 3403-00.289 do Conselho de Contribuintes da Procuradoria da Fazenda Nacional.

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A Entidade mantém, a título de depósito judicial do processo PIS e COFINS, o montante de R$ 1.652, sendo R$ 1.493 da patrocinadora CO-SERN e R$ 160 da FASERN, o qual foi depositado em juízo no exercício de 2013 e aguarda desfecho decisório.

Esta rubrica contempla ainda, o depósito judicial no montante de R$ 1.794, realizado pela FASERN no exercício de 2014, relativo ao pro-cesso de imunidade do pagamento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL. O valor hora depositado já estava contingenciado contabilmente e atualizado mensalmente pelo indexador SELIC.

9 Patrimônio de cobertura do plano

As provisões matemáticas do plano de benefícios previdenciários - Regulamento 001 - (plano BD) foram constituídas com base em cálculos atu-ariais efetuados pela Jessé Montello Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., empresa de atuária independente contratada pela Entidade.

O parecer do atuário externo foi datado de 12 de fevereiro de 2015 (10 de março de 2014 para o exercício de 2013).

As provisões matemáticas do plano misto de benefícios previdenciários n° 001 (plano CD) foram constituídas com base no somatório dos créditos acumulados e capitalizados das contas individuais de aposentadoria, parte dos patrocinadores e parte dos participantes, com o saldo do fundo de risco, que representa as contribuições destinadas aos benefícios de risco.

As composições das provisões matemáticas em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 encontram-se demonstradas a seguir:

2014 2013

Plano misto (Contribuição definida)

Plano de benefício definido

Total Plano misto (Contribuição definida)

Plano de benefício definido

Total

Benefícios concedidos

Benefícios do plano 34.220 82.830 117.050 24.728 80.626 105.354

Benefícios a conceder

Benefícios do plano com a geração atual 87.923 - 87.923 86.335 - 86.335

Superávit técnico

Reserva de contingências - 20.708 20.708 - 20.157 20.157

Reserva para ajuste do plano - 3.818 3.818 - 7.316 7.316

- 24.526 24.526 - 27.473 27.473

122.143 107.356 229.499 111.063 108.099 219.162

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Benefícios concedidos

Correspondem ao valor atual dos benefícios a serem pagos pela Entidade aos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.

Benefícios a conceder

Valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, avaliado de acordo com a nota técnica atuarial, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do rece-bimento dos referidos benefícios.

Hipóteses atuariais

A situação financeira atuarial do plano de benefícios definidos vigente na Entidade, patrocinado pela COSERN, avaliado pelo regime/méto-do de financiamento atuarial agregado (que é o mesmo regime/método adotado na avaliação atuarial do ano anterior).

O plano de benefícios previdenciários - Regulamento 001 - apresentou, em 31 de dezembro de 2014, um superávit técnico acumulado de R$ 24.526, equivalente a 29,61% do patrimônio de cobertura, então existente, de R$ 107.356. Do superávit técnico, tem-se que R$ 20.708 se refere à reserva de contingência (25% das provisões matemáticas) e que R$ 3.818 (4,61% das provisões matemáticas) se refere à reserva espe-cial para revisão do plano.

Rentabilidade

O plano de benefício definido Regulamento 001 dispõe dos rendimentos resultantes das aplicações provenientes das contribuições, que devem obedecer ao disposto nas Resoluções do Conselho Monetário Nacional. Durante o exercício de 2014, a rentabilidade nominal líquida obtida ao longo do exercício, foi de 15,11% (7,51% em 2013), contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 11,23% (10,37% em 2013), o que, em termos reais, resultou em 8,15% (1,79% em 2013), alcançando assim a meta atuarial de rentabilidade real líquida de 4,5% ao ano, estabelecida para esse ano de 2014, tomando como indexador base, 1 (um) mês de defasagem na sua aplicação, o INPC do IBGE, e adotando o método da taxa interna de retorno (TIR), a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas, na obtenção dos referidos per-centuais de rentabilidade.

O Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 001 dispõe dos rendimentos resultantes das aplicações provenientes das contribuições, que devem também obedecer ao disposto nas Resoluções do Conselho Monetário Nacional. O Plano oferece aos participantes e assistidos a possibilidade de escolha de alocação de suas respectivas reservas em Perfis de Investimentos. Ver rentabilidade por perfil de investimentos na nota explicativa n° 6.

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10 Fundos (planos previdenciais, investimento e PGA)

Criados com o objetivo de evitar a ocorrência de desequilíbrios que possam ser provocados por hipóteses não previstas (Previdencial); cobrir despesas administrativas e adquirir ativo imobilizado (Administrativo); e quitar, em caso de falecimento, os empréstimos contraídos por participantes e assistidos.

O critério para constituição do fundo previdencial do plano misto de benefícios previdenciários - Regulamento nº 001 (plano CD) e Plano de benefícios previdenciários - Regulamento nº 001 (plano BD) baseia-se em posição calculada pelo atuário contratado pela Entidade, a partir dos resíduos das reservas matemáticas e fundo coletivo de risco, bem como o valor destinado à patrocinadora, assistidos e pensionistas do plano BD, respectivamente. A sua composição em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 7.475 (R$ 1.758 em 31 de dezembro 2013). Parte da variação apurada no saldo do fundo previdenciário entre os exercícios de 2013 e 2014 deu-se em função da transferência da reserva especial aprovada pela PREVIC conforme Portaria nº 277 de 2 de junho de 2014, para a destinação do superávit técnico à patrocinadora COSERN, aos Assistidos e pensionistas do plano BD, no montante de R$ 7.317.

Nos meses de agosto, setembro e outubro do exercício de 2014 foi revertida parte dos fundos previdenciários específicos e o excedente do fundo coletivo de risco pertencente à patrocinadora COSERN, nos valores de R$ 388 e R$ 178, respectivamente, a título de compensação com as contribuições previdenciárias normais devidas pela patrocinadora.

O fundo da gestão administrativo (fundo administrativo) é constituído pela diferença entre as receitas e as despesas administrativas. O mon-tante deste Fundo em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 5.158 (R$ 4.792 em 31 de dezembro 2013).

O fundo do programa de investimentos, denominado Reserva de Quitação por Morte - RQM é constituído para fazer face à quitação dos empréstimos concedidos aos participantes na eventualidade de seu falecimento. O montante deste fundo em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 790 (R$ 633 em 31 de dezembro de 2013).

11 Apresentação dos efeitos da consolidação

Conforme Instrução nº 34 - itens 5 e 6 do anexo A, e suas alterações, ao final de cada mês, a EFPC deve registrar nas contas “Participação no Plano de gestão administrativa”, no ativo, e “Participação no fundo administrativo do PGA”, no passivo, a parcela equivalente à participação do plano de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGA.

Em contrapartida, a parcela do fundo administrativo que cabe a cada plano de benefícios também é registrada na gestão previdencial do respectivo plano de benefícios previdenciários em contas do ativo e passivo, anulando assim o efeito do fundo administrativo na elaboração das demonstrações consolidadas, permanencendo apenas o saldo do fundo administrativo no PGA.

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12 Eventos subsequentes

Procedimentos contábeis

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC por meio da Instrução MPS/PREVIC/DC nº 15, de 12 de novembro de 2014 - DOU de 13 de novembro de 2014 que estabelece normas específicas para os procedimentos contábeis das entidades fechadas de pre-vidência complementar, procedeu alterações nas Instruções MPS/SPC n° 34, de 24 de setembro de 2009 e MPS/PREVIC nº 02, de 18 de maio de 2010, as quais produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015.

Ainda em conformidade com a referida instrução, a partir de 1° de janeiro de 2015, os tributos e retenções de responsabilidade das entida-des serão classificadas em contas contábeis especificas, com a finalidade de evidenciar com mais transparência o montante de tributos devidos pelas entidades.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar, por meio da Resolução CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014, alterou o item IV do Anexo “B” da Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, referente à Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios (DAL). A alteração consiste basicamente na inclusão do valor de ajuste de precificação. As entidades estão obrigadas a efetuar as alterações a partir de 1° de janeiro de 2015.

Céres Varella Bezerra de A. MatosoPresidente

CPF Nº 393.540.594-49

Liane Câmara Matoso ChaconDiretora de Seguridade e Administração

CPF Nº 423.050.124-20

Paulo César Soares dos AnjosDiretor Financeiro

CPF Nº 230.388.374-15

Joao Maria de AraújoContador - CRC - RN - 4569

CPF Nº 671.883.384-34

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MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DA FASERN FUNDAÇÃO COSERN DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 2014

O Conselho Deliberativo da FASERN – Fundação COSERN de Previdência Complementar –, em cumprimento às suas obrigações legais e estatutárias, dispostas nos Incisos IV e IX do Artigo 21 do Estatuto Social, reuniu-se ordinariamente, em 19 de março de 2015, para examinar as Demonstrações Financeiras apresentadas pela Diretoria Executiva, referentes ao encerramento dos exercícios de 2014 e 2013, compostas pela seguinte documentação:

1. Balanços patrimoniais consolidados; Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social; Demonstrações consolidadas do plano de gestão administrativa; Demonstrações dos ativos líquidos por plano de benefícios – Benefício Definido; Demonstrações das mutações do ativo líquido por plano de benefício – Benefício Definido; Demonstrações dos ativos líquidos por plano de benefícios – Contribuição Definida; Demonstrações das mutações do ativo líquido por plano de benefício – Contribuição Definida; Demonstrações das provisões técnicas do plano de benefícios – Benefício Definido; Demonstrações das provisões técnicas do plano de benefícios – Contribuição Definida, acompanhados das Notas Explicativas às demonstrações financeiras;

2. Demonstrações Atuariais dos Planos de Benefícios – DA’s – do exercício de 2014 e respectivos Pareceres Atuariais; e

3. Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Financeiras de 2014;

Após apresentação dos documentos pela Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo, considerando os Pareceres do Atuário José Roberto Montello (MIBA Nº 426) sobre os Planos de Benefícios administrados pela FASERN, datados de 12 de fevereiro de 2015; o Parecer dos auditores KPMG Auditores Independentes, datado de 06 de março de 2015 e o Parecer do Conselho Fiscal, datado de 16 de março de 2015, aprovou, por unanimidade, em sua 98ª Reunião Ordinária, realizada no dia 19 de março de 2015, as Demonstrações Financeiras de 2014 da FASERN Fundação Cosern de Previdência Complementar, sem ressalvas.

Natal, 19 de março de 2015.

Francisco Antonio Veiga de MedeirosPresidente do Conselho Deliberativo

José Luiz Varela Barca Membro Suplente

Aristófanes Amador SilvaMembro Titular

Ronaldo Fernandes de OliveiraMembro Titular

Francisco de Assis Formiga Membro Titular

Tiago Fernandes FreireMembro Titular

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Fasern - Fundação Cosern de Previdência Complementar, pela totalidade de seus membros, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, examinou, em sua 69ª Reunião Ordinária, realizada no dia 16 de março de 2015, a posição patrimonial, financeira, atuarial e de gestão administrativa da Fundação, relativas ao encerramento do exercício de 2014, com base nos seguintes documentos:

1. Demonstrações Atuariais – DA’s dos Planos de Benefícios Previdenciários BD nº 001 e do Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 001; 2. Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas na posição de 31 de dezembro de 2014;3. Relatório de Acompanhamento da Política de Investimentos dos Planos BD, CD, e dos PGA’s; 4. Balancetes Mensais de Verificação dos Planos BD, CD, PGA BD e PGA CD;5. Relatório de Enquadramento das Operações de Investimentos da FASERN;6. Mapa Simplificado de Controle de Riscos – Plano BD, CD, PGA BD e PGA CD;7. Relatório de Performance dos Fundos Sinergy, ALM Potiguar, IP Participações I e II, Ennesa, Vinci Gás, Franklin Templeton Valor e BRZ Valor;8. Estudo Comparativo de Desempenho dos Investimentos da FASERN;9. Relatório de Risco de Crédito do Plano CD;10. Relatório de Risco de Mercado – BvaR - Fundos Sinergy, ALM Potiguar, IP Participações I e II, Ennesa, Vinci Gás, Franklin Templeton Valor e BRZ Valor;11. Relatório do Fluxo de Caixa da Fundação;12. Relatório Mensal de Desempenho dos Gestores – Fundos Sinergy, ALM Potiguar, IP Participações I e II, Ennesa, Vinci Gás,

Franklin Templeton Valor e BRZ Valor;13. Quadro Demonstrativo de Custos com a Administração dos Recursos Garantidores;14. Relatório de Gestão – Dezembro de 2014;15. Relatórios Risk Office - Desempenho dos Fundos de Pensão, Relatório de índice de Preços, Informativo Mensal de Risco, Fasern Consolidado VaR_Risco Sistêmico.

Baseado nos exames procedidos e nos esclarecimentos adicionais dos responsáveis pelas áreas de Investimentos e Contábil da Fasern, o Conselho Fiscal, em cumprimento ao que determina o Artigo 44, Inciso II do Estatuto Social da Fundação, é de parecer, guardados os limites da extensão dos exames, que as peças examinadas estavam aderentes com os quesitos analisados em relação à Resolução CMN nº 3792, e suas alterações subseqüentes, com a Política de Investimento, com o Orçamento, com os Indicadores de Gestão e as Premissas e Hipóteses Atuariais, estando alinhadas com as diretrizes emanadas pelos órgãos reguladores e que refletem, de modo adequado, a situação patrimonial, financeira e atuarial dos Planos Administrados pela FASERN, na posição de 31 de dezembro de 2014.

Natal, 16 de março de 2015.

Augusto Cézar Espínola Guimarães Presidente do Conselho Fiscal

Robson Cláudio Oliveira do Nascimento Membro Efetivo

Manoel Barbosa NetoMembro Efetivo

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