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MEMÓRIAS DO I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS DA UNESP e III SIMPÓSIO A PRÁTICA DE ENSINO EM QUESTÃO12 a 14 de setembro de 2011 Águas de São Pedro, SP.

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Águas de São Pedro, SP.

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Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3

I. PERFIL DO LICENCIADO ................................................................................ 5

II. RELAÇÕES BACHARELADO/LICENCIATURA ........................................... 8

III. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR ...................................... 10

IV. PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................... 12

VI.1 - POLÍTICA e CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS PARA A PEES E A

FORMAÇÃO DE PROFESSORES .................................................................. 13

VI.2 - RELAÇÕES COM AS ESCOLAS E REDES DE EDUCAÇÃO BÁSICA .... 15

V - MOÇÕES ................................................................................................................. 17

Moção 01 .................................................................................................................... 17

Moção 02 .................................................................................................................... 18

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 19

ANEXOS ................................................................................................................ 21

PARTICIPANTES – DOCENTES ................................................................................. 21

PARTICIPANTES – DISCENTES ................................................................................ 25

Orientações preparatórias do I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS DA UNESP e III

SIMPOSIO: A PRÁTICA DE ENSINO EM QUESTÃO .............................................. 27

Ofício Circular nº 37 - PROGRAD ................................................................................ 28

Programação Original ..................................................................................................... 29

Portaria / Convocação de nomeação do Grupo Relator .................................................. 30

Registros Fotográficos do Encontro ............................................................................... 31

Siglas e Abreviaturas ...................................................................................................... 43

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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I Encontro das Licenciaturas da UNESP e

III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

INTRODUÇÃO

O “I Encontro das Licenciaturas da UNESP e o III Simpósio A Prática de

Ensino em Questão” constituíram um evento promovido pela PROGRAD (UNESP) e

organizado pelo Fórum das Licenciaturas, com o apoio do NEPP. Realizou-se nos dias

12 a 14 de setembro de 2011, em São Pedro, contando com a presença de 186

participantes indicados por 38 cursos de licenciatura da UNESP, 25 membros da

Comissão Organizadora e dois palestrantes.

Avaliamos que o evento atingiu plenamente seus objetivos no sentido de

ampliar as discussões e reflexões relacionadas aos desafios dos cursos de formação de

professores, especialmente aqueles relacionados à articulação entre Bacharelado e

Licenciatura, à Prática como Componente Curricular e aos Estágios Supervisionados.

A metodologia de trabalho utilizada constou de remessa inicial de textos

geradores aos cursos de licenciatura da UNESP, nos diferentes Campi, os quais

puderam enviar para a PROGRAD sínteses contendo suas sugestões sobre os temas do

evento.

No primeiro dia, após a cerimônia de abertura do evento, ocorreu a mesa

redonda “Licenciatura: Perspectivas e diretrizes relacionadas à Prática como

Componente Curricular e ao Estágio Supervisionado”

No segundo dia, após a apresentação de dados da pesquisa sobre perfil do

professor em formação promovida pelo Fórum das Licenciaturas em 2010, iniciaram-se

os trabalhos em grupos. Para isso os participantes e membros da comissão organizadora

foram distribuídos em 17 grupos. Estes, por meio de seus relatores, expuseram os

resultados de suas reflexões e indicações em plenárias parciais, organizadas da seguinte

forma:

● os grupos de 1 a 6 compuseram a Plenária Parcial 1,

● os grupos de 7 a 12 a Plenária Parcial 2 e,

● os grupos de 13 a 17 a Plenária Parcial 3.

Ao final deste dia os relatores de todos os grupos se reuniram para realizar as

primeiras sínteses.

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No terceiro dia, após as atividades em grupo do início da manhã (8:30 as

10:30 h), novas plenárias parciais ocorreram no final da manhã, até as 12:30 h.

As sínteses de cada Plenária foram apresentadas, discutidas e votadas na

Plenária Final, que ocorreu na tarde do terceiro e último dia de trabalho.

Os documentos aprovados foram encaminhados para a construção de uma

síntese pela Comissão de Sistematização designada pela Plenária Final. Estes

documentos contêm indicativos importantes para a melhoria das Licenciaturas da

UNESP.

Dentre os resultados destacam-se novas diretrizes para estudo da relação

bacharelado e licenciatura, a indicação de contagem integral das horas de supervisão de

estágios para a composição carga da horária docente e reconfiguração da Prática como

Componente Curricular.

Tais documentos, aprovados pelos participantes nos grupos e plenárias,

apresentados nesta Memória do Encontro, serão remetidos à CCG, aos cursos de

Licenciatura e aos órgãos colegiados responsáveis pela implementação de mudanças e

aprimoramentos propostos, quanto aos tópicos a seguir detalhados.

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I. PERFIL DO LICENCIADO

O Licenciado pela UNESP deve ser profissional conhecedor da sua área de

atuação específica, das Ciências da Educação, nos seus aspectos filosóficos, históricos,

políticos, sociais, psicológicos e pedagógicos. Deve ser ainda, intelectualmente crítico,

investigativo, questionador, superando o senso comum, principalmente, no que se refere

à relação teoria e prática da ação educativa.

O perfil deve ser aquele que tenha como a centralidade a docência e partilhe

princípios norteadores sobre as concepções e metas do que seja a formação de

professores e o que é a identidade docente.

Ao tentar delinear tal aspecto, considerou-se importante tratar de princípios

gerais, comuns, ao invés de perfil, que pode ser entendido como algo com “sentido

padronizador”. Em tais princípios há que se respeitar ainda as diferenças de

possibilidades e peculiaridades formativas existentes entre os vários cursos e faculdades

da UNESP, valorizando-se as advindas das experiências constituídas, dos seus quadros

de professores e pesquisadores etc.

Na formação do licenciado devem ser observados os seguintes princípios

norteadores:

● Ação/reflexão/ação, tanto do ponto de vista pessoal como do trabalho coletivo,

valorizando-se o processo permanente de formação do licenciado, comprometido

técnica e politicamente com a melhoria da Educação Básica. Deve ainda, ter a

compreensão sobre a função social da escola e do professor a partir das condições

sócio-históricas que determinam o trabalho educativo.

● Formação nas humanidades (base cultural, ética e moral) que abarquem aspectos

como: concepção de Homem, concepção de Educação, a formação integral do

educando, a consideração de questões relativas à cultura (produção cultural dos

diferentes grupos) e valorizando todas as áreas do conhecimento e suas inovações

tais como as TDIC;

● Formação de um sujeito da práxis, por meio da reflexão da vivência no mundo, na

escola, com os alunos, justificando as ações a serem tomadas, constatando problemas

e propondo forma para superá-los, inclusive a partir das atividades de estágio

supervisionado.

● Articulação e equilíbrio entre a Formação Específica e a Formação Pedagógica.

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● Integração entre pesquisa, ensino e extensão; entre teoria e prática; entre os

componentes curriculares, incluindo as disciplinas do curso, tendo a escola pública

como lócus privilegiado de formação e atuação, contribuindo, nas ações de formação

docente, para a melhoria da qualidade da Educação Básica no país;

● Valorização do ensinar – o ser professor/educador, que tem um papel no mundo atual

de “libertador” – propulsor de transformações, um sujeito que assume suas

responsabilidades no mundo. Ser autônomo tanto no que diz respeito às decisões

específicas que envolvem a área do professor, como problematizador atuante nas

políticas educacionais;

● Comprometimento social no âmbito de sua função educativa;

● Diálogo com o mundo do trabalho de forma consciente e crítica, transcendendo seus

comandos e constrangimentos com criatividade;

● Atribuição de sentido ao fazer docente;

● Atuação como professor transformando a realidade e ser capaz de dialogar com a

diversidade e a complexidade das situações que enfrenta;

● Capacidade para desenvolver pesquisa no campo educacional, fazendo de sua

prática pedagógica um campo permanente de reflexão.

Neste sentido, os estágios supervisionados se constituem em espaço formador

nos quais os problemas observados nas salas de aula possam ser discutidos na formação

e possam ser propostas ações para superá-los. Tal clareza da realidade educacional

deverá motivar os futuros professores para serem criativos no sentido de propor

atividades de natureza disciplinar, multidisciplinar e interdisciplinar, que sejam

interessantes aos educandos nos diferentes espaços em que atuam.

O perfil, delineado por nós, mais apropriadamente por meio de princípios

formadores, compreende um dos aspectos, uma variável importante, que, todavia, por si

só não garantirá a valorização dos cursos e da profissão docente. Neste sentido há outras

necessidades para além de nossa Universidade, tais como a de Políticas Públicas

efetivas de valorização dos professores que atuam nas escolas de Educação Básica,

contemplando, além de outros aspectos, a questão salarial e a melhoria de condições de

trabalho.

Entretanto há que se considerar que a UNESP, por seu compromisso com a

excelência e por possuir tantos cursos de Licenciatura nos diferentes campi, contribui no

cenário educacional para a qualificação da educação básica em muitas áreas de

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conhecimento. Assim, no âmbito de nossa ação, de nosso papel na Sociedade, a UNESP

deve também contribuir com uma política positiva de ampla valorização dos cursos de

Licenciatura e da Formação dos Professores.

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II. RELAÇÕES BACHARELADO/LICENCIATURA

Considerou-se necessário valorizar institucionalmente os cursos de Licenciatura

garantindo-lhes excelente qualidade. Há necessidade premente de fortalecer a visão de

que a Licenciatura é dedicada à formação de Professor, profissão baseada em

conhecimentos científicos e em saberes acumulados, e não, simplesmente, na

preparação “daquele que dá aula”.

Nos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP), onde poderão coexistir as duas

modalidades, é fundamental a clareza sobre as características de ambos os profissionais

e os princípios de formação. O professor formador deve conhecer o perfil do

licenciando e deve estar comprometido com o PPP do curso, desconstruindo idéias

equivocadas como a de que nas Licenciaturas não se realizam pesquisas científicas,

como se estas fossem características específicas de Bacharelados;

Para tanto são sugeridas as seguintes ações:

● Valorizar a atuação docente nos cursos de Licenciatura, inclusive nos processos

institucionais de avaliação docente;

● Promover no âmbito das Unidades e ou nos campi, processo de reflexão permanente

dos professores formadores dos cursos de Licenciatura, sobre a sua prática

pedagógica;

● Estimular e valorizar ofertas de cursos lato sensu de formação continuada dos

próprios licenciados como dos professores da Educação Básica;

● Necessidade urgente de a PROGRAD articular este Encontro das Licenciaturas com

o projeto de articulação dos cursos de graduação que está em processo.

Ressalta-se também a necessidade de valorização da licenciatura por meio do

estabelecimento de uma política institucional de formação de professores.

Com relação ao modelo de curso a ser oferecido, não houve consenso, tendo sido

discutidas várias possibilidades:

● curso único, com as duas habilitações;

● curso integrado, em que o aluno poderá optar, durante o curso por uma ou duas

habilitações; ou

● cursos completamente separados, com ingresso e estruturas curriculares

próprias.

Tendo em vista a valorização da Licenciatura, ficou evidenciada a necessidade

urgente da criação de uma comissão para estudar as vantagens e as desvantagens das

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modalidades praticadas e sugeridas, inclusive as experiências bem sucedidas dentro e

fora da UNESP ante as diferentes possibilidades, as quais podem vir a ser

compartilhadas, seus resultados avaliados e sistematizados para debate e ampliação da

reflexão e subsidiar novas diretrizes.

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III. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Considerando os documentos recebidos, a legislação vigente e as reflexões

ocorridas, discutimos quais devem ser as contribuições do I Encontro das Licenciaturas

da UNESP e III Simpósio: A Prática de Ensino em Questão, para o estabelecimento de

diretrizes gerais para os cursos de licenciatura da UNESP a respeito da Prática como

Componente Curricular – PCC.

As PCC devem ser pensadas e propostas como projetos integradores verticais,

horizontais e transversais na grade curricular dos cursos de Licenciatura, sendo

desenvolvidas por vivências práticas, embasadas por uma reflexão teórica, que têm

como perspectiva ampliar as experiências educacionais na formação do educador.

As PCC devem ter um projeto específico no PPP do curso de Licenciatura,

sob a responsabilidade de professores coordenadores das ações interdisciplinares,

articulando suas diferentes áreas do conhecimento. Para uma prática eficaz, urge

contrações de professores, ao invés, de regimes de professor-substituto.

As PCC podem e devem constituir espaços criativos das próprias ações

docentes e devem ser organizadas por um conjunto de disciplinas, “Projetos

Integradores”, detalhado nos Projetos Políticos Pedagógicos dos respectivos cursos.

Toda PCC deverá ser considerada como um espaço reconhecido de trabalho

pedagógico, que não se constitua como disciplina tradicional, mas que tenha um

professor responsável, carga horária atribuída e que atue como elemento aglutinador,

articulando as diferentes disciplinas do semestre.

Partindo do pressuposto de que a PCC não é uma disciplina isolada do

currículo, nem tampouco uma complementação de carga horária de outras disciplinas,

ela deve ser entendida como um eixo norteador da formação que contemple um

elemento integrador da teoria e da prática ao longo do curso e que potencialize ações de

formação que evidenciem a característica multi-interdisciplinar do conhecimento.

Entende-se que a pesquisa sobre a docência ou aspectos do fazer docente seja

um instrumento desencadeador das PCC por meio da inter-relação entre a teoria e a

prática.

Faz-se necessário garantir um entendimento claro entre o que é Prática e o

que é Práxis, caracterizando mais adequadamente o que é Prática como Componente

Curricular e o que é Prática de Ensino e Estágio Supervisionado.

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Para viabilizar a Prática como Componente Curricular nas Licenciaturas,

permeando todo o curso, é fundamental a valorização do ensino de graduação. Não se

podendo esquecer que, sendo o foco desse encontro a Licenciatura, considera-se que a

valorização das PCC passa pela discussão de formação de professores.

Entende-se que a PROGRAD deve acatar o significado e as funções das PCC

na formação do licenciado e seus elementos constitutivos a partir das ricas proposições

aprovadas neste encontro. Para tanto, é necessária maior rapidez na contratação de

professores em RDIDP, pois o número de substitutos e a rotatividade dos mesmos

dificultam o trabalho na licenciatura.

Constata-se, ainda, que há uma exigência de publicação que pesa na avaliação

institucional docente, e que, neste contexto, as ações educativas que envolvem a

docência não têm o mesmo peso que as atividades de pesquisa. Como consequência

professores de disciplinas específicas demonstram certa resistência em se envolver com

questões pedagógicas.

Recomenda-se a definição de uma concepção da PCC no Projeto Político

Pedagógico do curso, de forma que haja um envolvimento de todos os professores no

contexto da Licenciatura, de forma a valorizar ações interdisciplinares. Por isso,

entende-se que deve constar no Projeto Político Pedagógico do curso a articulação entre

as disciplinas de conteúdo específico, as pedagógicas e a Prática como Componente

Curricular.

As PCC, portanto, devem estar articuladas de forma coerente com o curso.

Ressalta-se a necessidade de formação didático-pedagógica dos docentes dos cursos de

licenciatura, a fim de que as PCC se efetivem de forma articuladora e integral.

Neste sentido, deve haver o incentivo a projetos didáticos e integradores, a

indissociabilidade entre teoria e prática e a proposição de eixos articuladores para a

formação inicial, respeitando as especificidades de cada curso e valorizando o

esclarecimento do caráter curricular das PCC, que podem ocorrer em diferentes espaços

formativos onde as atividades docentes de ensino acontecem.

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IV. PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

No entendimento dos participantes do “I Encontro das Licenciaturas da

UNESP e III Simpósio: a Prática de Ensino em Questão” não há distinção entre a ação

formativa das disciplinas atualmente denominadas “PRÁTICA DE ENSINO DE ...” e

“ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DE ...”. Foi consenso da plenária a incorporação

de tais denominações sob uma única expressão intitulada “PRÁTICA DE ENSINO E

ESTÁGIO SUPERVISIONADO” (PEES), constituindo-se assim como uma única

denominação, havendo a possibilidade de distingui-las por turmas específicas, ao longo

do curso, tais como PEES 1, PEES 2 etc., segundo o projeto pedagógico do curso, uma

vez que no âmbito de tal disciplina deve-se ensejar a articulação da prática com a teoria.

A PEES é uma importante dimensão da formação docente, sendo que a

atuação prática no âmbito do estágio supervisionado compreenderá a valorização da

atividade do docente da Educação Básica. Neste sentido a atuação dos futuros

professores como estagiários nunca deverá ensejar qualquer forma ou oportunidade de

precarização das relações de trabalho nesta atividade profissional.

A partir de tais premissas a concepção de Prática de Ensino e Estágio

Supervisionado compreende características como:

● Apresentar-se como elemento fundamental na formação de professores,

considerando-se a centralidade da docência.

● Vincular a formação teórica à prática da docência, constituindo-se em preparação

essencial para a vivência profissional efetiva, inovadora e de qualidade.

Sendo assim as PEES:

● Envolvem não só a atuação na Escola, mas sua ampliação formativa, com a

problematização da realidade observada, a elaboração e avaliação de propostas de

intervenção, que possam ser devidamente acompanhadas. Neste sentido valoriza-se a

perspectiva de pesquisa sobre o fazer docente, no sentido de desenvolver a

autonomia do professor como aquele profissional que trabalha inclusive com a

produção de conhecimentos;

● Compreendem o conhecimento da carreira, da sala de aula e de afazeres profissionais

que fazem parte do cotidiano da escola como planejamento, apoio pedagógico etc.;

● Compreendem por suas peculiaridades atividades teóricas, práticas e teórico-práticas.

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A “PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO” deve ser

compreendida como prática intencionalizada e traz consigo a reflexão teórica como

elemento básico para a construção do conhecimento nesse caso, o trabalho docente. Ou

seja, ao trabalhar os aspectos da prática docente, essa disciplina constitui-se um ponto

de referência para a articulação dos conteúdos específicos com os conteúdos

pedagógicos tradicionais oferecidos nas disciplinas de Didática, de Psicologia e de

Políticas Públicas, como já discutido na UNESP desde o I Simpósio “A Prática de

Ensino em Questão”, bem como com Filosofia de Educação, Sociologia de Educação,

História da Educação, LIBRAS, Educação Inclusiva, Informática Educacional, essas

últimas exemplos de disciplinas hoje indisponíveis a maioria dos cursos de Licenciatura

da UNESP, mas que se constituem como outras áreas de conhecimento que poderiam

subsidiar o entendimento da complexidade do processo escolar.

VI.1 - POLÍTICA e CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS PARA A PEES E A

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Foram feitas manifestações e considerações, aprovadas pela plenária, sobre os

seguintes aspectos:

● CARGA HORÁRIA DO ALUNO:

Garantir condições reais para inclusão das 400h de PEES na matriz curricular e na

grade horária, e que tal carga horária esteja claramente explicada no projeto político

pedagógico e nos materiais de divulgação para os discentes desde seu acesso inicial

ao curso de Licenciatura;

● CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR:

Considerar condições reais e de valorização profissional da ação do docente frente à

PEES, garantindo a contagem integral (100%) da carga horária atribuída ao professor

orientador (UNESP), considerando a dimensão formativa da docência da teoria, da

orientação para a docência e da supervisão do estágio. Foi explicitado claramente em

todas as plenárias ser imprescindível retificar o conceito de hora/aula e de sala de

aula, contidos no Ofício Circular PROGRAD UNESP 03/1999, para que sejam

considerados todos os diferentes espaços formativos onde ocorrem, também,

aprendizagens significativas dos processos de docência, no âmbito da supervisão do

estágio dessa disciplina. Sendo para tanto necessário nova orientação administrativa

e pedagógica por parte da UNESP que explicite a ação profissional de orientação e

supervisão dos futuros professores em formação inicial como efetiva docência;

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● NÚMERO DE ALUNOS POR ORIENTADOR:

Considerando a importância da atividade formadora que ocorre no estágio

supervisionado, no âmbito da PEES, é necessário que seja garantido um número

específico de alunos por professor orientador, no sentido que tal profissional atue

com grupos de no máximo 20 (vinte) graduandos para atendimento e orientação

junto ao aluno e durante sua atuação na escola parceira;

● ENFRENTAR O DÉFICIT DE DOCENTES E GARANTIR A FORMAÇÃO DO

PROFESSOR RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO:

Em vista da falta de docentes e a consequente contratação sistemática de professores

substitutos, considera-se imprescindível a urgente contratação de professores em

regime de RDIDP, com formação adequada e experiência profissional docente na

Educação Básica, de forma a orientar com competência os futuros professores no

estágio na área de formação de PEES, não sendo admissível de maneira nenhuma o

compartilhamento de orientação, sem trabalho coletivo, com docentes não

responsáveis pela disciplina;

● ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO NO CAMPUS:

Considerou-se importante consolidar as Comissões de Estágio nas unidades que

possuem cursos de Licenciatura, mas, além disso, constituir instâncias de apoio aos

docentes de PEES e seus alunos, particularmente na operacionalização dos estágios.

Para tanto poderia se instituir uma CENTRAL/NÚCLEO DE APOIO AOS

ESTÁGIOS nas unidades que possuam Licenciatura. Tais instâncias, com um corpo

de servidores e docentes dedicados, integral ou parcialmente, poderiam apoiar as

atividades formativas de forma a atender atividades como: demandas dos alunos-

estagiários, evitar o excesso de burocracia, apoiar as atividades de convênios com as

redes de ensino;

● VALORIZAÇÃO DE PESQUISAS E DE AÇÕES DE DIVULGAÇÃO DAS

PRODUÇÕES ACADÊMICAS NAS PEES:

○ Do ponto de vista do estudo da área, é necessário investir em levantamentos

sobre as formas de organização do estágio, em diferentes IES públicas.

○ Do ponto de vista da produção realizada nas PEES, entende-se como

importante a criação de espaços de publicação de relatos, materiais didáticos

e propostas de ensino e, bem como, fomentar evento que contemple

resultados das Práticas de Ensino e Estágio Supervisionado registrados em

anais ou atas.

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● PROPORCIONAR CONDIÇÕES OPERACIONAIS PARA O

ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO:

A universidade deve ser responsável pela segurança e pelos custos da realização dos

estágios e isso deve incluir logística e seguros específicos para todos os envolvidos,

sejam alunos, funcionários e professores orientadores, até mesmo com ações como a

inclusão do professor orientador no seguro de vida quando em suas atividades de

supervisão.

VI.2 - RELAÇÕES COM AS ESCOLAS E REDES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

O compromisso com a excelência na formação de professores pela UNESP e

a valorização das Licenciaturas deve ser encarado, também, na sua dimensão de política

pública com desdobramentos para a valorização da docência na Educação Básica,

particularmente na Escola Pública, campo privilegiado de estágio para a formação de

professores. Neste sentido entende-se que as atividades das PEES ampliam-se para fora

do âmbito da Universidade, sendo que para isso considera-se necessário:

● Definir uma Política de aproximação/integração universidade-escola para efetivar o

estágio como núcleo central da formação do professor nas diferentes Licenciaturas,

sistematizando convênios da UNESP junto às escolas parceiras, promovendo

melhores inter-relações entre a universidade e a escola.

● No âmbito de tais convênios deve-se garantir termos que permitam:

○ a contrapartida (não necessariamente monetária) da Universidade que possa

propiciar ações de fortalecimento das escolas;

○ a oficialização de professores da Educação Básica que auxiliam na

supervisão, de forma que sejam certificados como co-formadores dos alunos

estagiários, garantindo reconhecimento e benefícios como, por exemplo, a

contabilização desse trabalho com evolução funcional, remuneração

específica etc. Entende-se que tal atuação do professor supervisor deve fazer

parte de um plano de trabalho a ser definido em parceria com o orientador da

Universidade.

○ Reconhecimento e valorização institucional das escolas que recebem os

estagiários atribuindo-lhes o status de “Escolas Formadoras de Futuros

Professores”, de forma a destacar seu papel de instituição co-formadora;

○ Proporcionar clareza das atribuições de cada parte envolvida no estágio

supervisionado;

○ considerar a construção de propostas educacionais inovadoras e a inserção

de projetos de trabalho conjunto da universidade com as escolas.

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● Entende-se ainda como necessário a proposição de um protocolo de ética específico

para as PEES nas atividades dos futuros professores na Educação Básica.

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V - MOÇÕES

Moção 01

Em vista da importância da iniciação à docência nos cursos de

formação de professores, nós, docentes e discentes reunidos

em Águas de São Pedro, SP, no Fórum das Licenciaturas da

UNESP, durante o I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS

DA UNESP e III SIMPOSIO: A PRÁTICA DE ENSINO EM

QUESTÃO, consideramos imprescindível a alteração da

regulamentação na UNESP do artigo 57 da LDB (que trata

das oito horas semanais de aulas obrigatórias de docência aos

professores da educação superior pública). Ao orientar essa

obrigatoriedade, o Ofício Circular PROGRAD 03/1999

desvaloriza sobremaneira a atividade de supervisão de estágio

para a formação de professores. Nesse sentido, o Fórum

manifesta-se pela imediata supressão do conteúdo desse

Ofício, de forma que a carga horária das disciplinas de

Práticas de Ensino e Estágios Supervisionados seja

considerada integralmente (100%) para a contagem da carga

didática docente. Para tanto, nos dirigimos por meio dessa

moção à PROGRAD e ao CEPE solicitando medidas e

encaminhamentos urgentes que concretizem esta proposição.

Águas de São Pedro, 14 de setembro de 2011.

Participantes do

I Encontro das Licenciaturas da UNESP e

III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”.

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Moção 02

Considerando a Educação um patrimônio da sociedade

brasileira, nos manifestamos no sentido de que gestores (de

escolas públicas ou particulares, bem como das Redes e

Sistemas de Ensino) e a população valorizem, efetivamente,

os sujeitos que atuam nos quefazeres educacionais,

particularmente, os docentes, com ações concretas no

sentido de:

- garantir a integridade cultural e intelectual do seu

trabalho;

- garantir a existência de plano de carreira e melhorias

salariais efetivas;

- apoiar a formação pessoal e continuada;

- e, no caso dos docentes da Universidade, valorizar as

atividades de Ensino e, particularmente, as de formação

de professores nas atividades fins da Universidade

Pública.

Águas de São Pedro, 14 de setembro de 2011.

Participantes do

I Encontro das Licenciaturas da UNESP e

III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”.

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio: a

Prática de Ensino em Questão promoveu o encontro de especialistas em formação de

professores, pesquisadores desta área de conhecimento, docentes e discentes envolvidos

com a Licenciatura, tendo proporcionado importantes reflexões em torno de temas

urgentes em nossa Universidade.

O encontro mostrou um engajamento positivo e afirmativo, retomando questões

históricas já levantadas em outros encontros como o I e o II Simpósio A Prática de

Ensino em Questão. Com eles, compreende-se um período de cerca de 20 anos entre o

primeiro e este último evento (1992 a 2011) de reflexões, contribuições e sugestões para

o aprimoramento das atividades de formação, seja por parte dos docentes e, neste

último, inclusive com outros envolvidos com a Licenciatura.

Ao reafirmar as esperanças de aprimoramentos nas Licenciaturas da UNESP,

reafirma-se igualmente a importante contribuição de nossa Universidade para a

Educação Brasileira e particularmente em nosso Estado de São Paulo, seja com a

formação de docentes da Educação Básica, bem como de pesquisadores da área de

Educação e docentes do Ensino Superior nesta área, seja ainda com as reflexões teóricas

desta área de conhecimento.

Todas as sugestões de aprimoramento apontam pelo reconhecimento do

compromisso da UNESP na construção de excelência nesta área, aperfeiçoando

aspectos como a disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado (PEES) com

seus desdobramentos e articulações com as Escolas da Educação Básica ou ampliando

possibilidades com inovações curriculares sugeridas pela legislação, tais como as

Práticas como Componentes Curriculares (PCC) ou as Atividades como Componentes

Curriculares (ACC), ou ainda com medidas como a criação de centrais de estágios,

eventos ou publicações para a área, e o aprimoramento das relações com as instituições

parceiras, Escolas e Redes de Ensino, verdadeiras co-formadoras de professores.

Reafirmou-se o compromisso com a valorização dos profissionais envolvidos na

Educação Básica, sua carreira, melhorias das condições de trabalho e reconhecimento

de sua grande contribuição a nossa Sociedade Brasileira.

Os participantes, por meio dos grupos de debates e respectivas plenárias,

reafirmam necessidades de aprimoramentos, como a contagem de carga horária das

PEES, a limitação do número de discentes nos grupos de orientação de estágio

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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supervisionado, a pesquisa e o debate para o aprimoramento das relações entre a

Licenciatura e os Bacharelados nas áreas afins ou outros aprimoramentos.

Entendemos que a contribuição de tais eventos, na forma de sugestões, reflexões

e críticas construtivas, também se constitui em patrimônio que esperamos que a

Universidade, sua estrutura administrativa e órgãos colegiados, possam valorizar.

Expressamos também agradecimentos a todos envolvidos na organização pela

inestimável colaboração, ao viabilizar a realização do I ENCONTRO DAS

LICENCIATURAS DA UNESP e III SIMPÓSIO “A PRÁTICA DE ENSINO EM

QUESTÃO”.

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ANEXOS

PARTICIPANTES – DOCENTES

Campus Araraquara - Faculdade de Ciências e Letras

CARLOS HENRIQUE GILENO

CLÁUDIO BENEDITO GOMIDE DE SOUZA

JOSÉ DOS REIS SANTOS FILHO

MARIA CELESTE CONSOLIN DEZOTTI

MARILDA DA SILVA

RENATA MEDEIROS PAOLIELLO

RENATA SOARES JUNQUEIRA

VERA TERESA VALDEMARIN

Campus Araraquara - Faculdade de Odontologia

FABIO CESAR BRAGA DE ABREU-E-LIMA

Campus Araraquara - Instituto de Química

CAMILA SILVEIRA DA SILVA

LUIZ ANTONIO ANDRADE DE OLIVEIRA

SIDINEIA BARROZO

Campus Assis - Faculdade de Ciências e Letras

ALONSO BEZERRA DE CARVALHO

ANTONIO LEÃO CASTILHO

JOSÉ LUÍS FÉLIX

KELLY CRISTIANE HENSCHEL POBBE DE CARVALHO

LUCIA HELENA OLIVEIRA SILVA

ROSANA MARTA KOLB

ROZANA APARECIDA LOPES MESSIAS

SIDINEI GALLI

SOLANGE BONGIOVANNI

Campus Bauru - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicações

MARIA ANTONIA BENUTTI

SOLANGE MARIA LEÃO GONÇALVES

Campus Bauru - Faculdade de Ciências

ALOISIO COSTA SAMPAIO

ANTONIO FRANCISCO MARQUES

CARLOS EDUARDO LOPES VERARDI

DALTON MÜLLER PESSÔA FILHO

ELIANA MARQUES ZANATA

ELISABETE A. ANDRELLO RUBO

JANDIRA LIRIA BISCALQUINI TALAMONI

JOSÉ BRÁS BARRETO DE OLIVEIRA

JOSÉ ROBERTO BOETTGER GIARDINETTO

LUCIENE FERREIRA DA SILVA

LUIS FRANCISCO DA CRUZ

MÁRCIO PEREIRA DA SILVA

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MARCOS JORGE

MARIA DO CARMO MONTEIRO KOBAYASHI

MARIA JOSÉ DA SILVA FERNANDES

MÁRIUO SÉRGIO GALHIANE

RENATO CARLOS TONIN GHIOTTO

ROBERTO NARDI

SILVIA REGINA QUIJADAS ARO ZULIANI

SUELI LIBERATTI JAVARONI

THAÍS CRISTINA RODRIGUES TEZANI

VALDECIR FARIAS XIMENES

VERA LUCIA MESSIAS FIALHO CAPELLINI

Campus Botucatu - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

JOÃO CARLOS PINHEIRO FERREIRA

Campus Botucatu - Instituto de Biociências

ANGELINA BATISTA

LUCIA MARIA PALEARI

LUCIANA MARIA LUNARDI CAMPOS

LUIZ FERNANDO ROLIM DE ALMEIDA

MARIA DE LOURDES SPAZZIANI

MARILIA FREITAS DE CAMPOS TOZONI REIS

SILVIA MITIKO NISHIDA

WILMA DE GRAVA KEMPINAS

Campus Franca - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

GENARO ALVARENGA FONSECA

LÉLIO LUIZ DE OLIVEIRA

MARCOS SORRILHA PINHEIRO

PEDRO GERALDO TOSI

VÂNIA DE FÁTIMA MARTINO

Campus Guaratinguetá - Faculdade de Engenharia

ALICE ASSIS

ANA PAULA JAHN

ANA PAULA MARINS CHIARADIA

FRANCISCO JOSE CINDRA

OTHON CABO WINTER

ROSA MONTEIRO PAULO

VALÉRIA SILVA DIAS

Campus Ilha Solteira - Faculdade de Engenharia

ÂNGELA COLETTO MORALES ESCOLANO

EDER PIRES DE CAMARGO

ERNANDES ROCHA DE OLIVEIRA

HELOIZA FERREIRA ALVES DO PRADO

JAIME EDMUNDO APAZA RODRIGUEZ

KÁTIA LUCIENE MALTONI

LIZETE MARIA ORQUIZA DE CARVALHO

MARIA ÂNGELA DE MORAES CORDEIRO

SILVIA REGINA VIEIRA DA SILVA

VICTOR CIRO SOLANO REYNOSO

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WASHINGTON LUIZ PACHECO DE CARVALHO

Campus Itapeva

ELEN APARECIDA MARTINES MORALES

Campus Jaboticabal - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias

EDUARDO CUSTÓDIO GASPARINO

JOÃO MARTINS PIZAURO JUNIOR

ROSEMARY RODRIGUES DE OLIVEIRA

THAÍS GIMENEZ DA SILVA AUGUSTO

Campus Marília - Faculdade de Filosofia e Ciências

ELIANETH DIAS KANTHACK HERNADES

GRAZIELA ZAMBÃO ABDIAN

JOSÉ CARLOS MIGUEL

MARIA VALÉRIA BARBOSA

NOEMIA RAMOS VIEIRA

PAULO EDUARDO TEIXEIRA

SUELI GUADELUPE DE LIMA MENDONÇA

VANDEÍ PINTO DA SILVA

Campus Ourinhos

CARLA CRISTINA REINALDO GIMENES DE SENA

MARCILENE DOS SANTOS

MÁRCIA CRISTINA DE OLIVEIRA MELLO

NELSON RODRIGO PEDON

Campus Presidente Prudente - Faculdade de Ciências e Tecnologia

ALDO ELOIZO JOB

ANA MARIA PIRES

ANGEL FIDEL VILCHE PENA

BEATRIZ ELEUTÉRIO GOI

CÉLIA MARIA GUIMARÃES

CRISTIANE NESPOLI MORELATO FRANÇA

DENISE DI GIOVANNI LAMBERTI

ELIANE MARIA VANI ORTEGA

ISMAEL FORTE FREITAS JÚNIOR

JANAÍNA FARIAS DE ORNELLAS

JOÃO OSVALDO RODRIGUES NUNES

JOSE CARLOS RODRIGUES

MOACIR PEREIRA DE SOUZA FILHO

RENATA PORTELA RINALDI

SILVIO CESAR NUNES MILITÃO

YOSHIE USSAMI FERRARI LEITE

Campus Registro

SILVIA HELENA MODENESE GORLA DA SILVA

Campus Rio Claro - Instituto de Biociências

ARLETE DE JESUS BRITO

DALVA MARIA BIANCHINI BONOTTO

DÉBORA CRISTINA FONSECA

EUGENIO MARIA DE FRANÇA RAMOS

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JOSÉ CARLOS MARCONATO

JOSÉ EUZÉBIO DE OLIVEIRA SOUZA ARAGÃO

LAURA NOEMI CHALUH

LEILA MARIA FERREIRA SALLES

LEILA MARRACH BASTO DE ALBUQUERQUE

LUIZ AUGUSTO NORMANHA LIMA.

LUIZ MARCELO DE CARVALHO

MARIA ANTONIA RAMOS DE AZEVEDO

MARIA APARECIDA MARIN MORALES

MARIA BERNADETE SARTI DA SILVA CARVALHO

MARIA ROSA RODRIGUES MARTINS DE CAMARGO

REGIANE HELENA BERTAGNA

ROBERTO TADEU IAOCHITE

Campus Rio Claro - Instituto de Geociências e Ciências Exatas

ALICE KIMIE MIWA LIBARDI

ALZIRA CRISTINA DE MELLO STEIN-BARANA

ANDRÉIA MEDINILHA PANCHER

IARA REGINA NOCENTINI ANDRÉ CARRIEL

MÁRIO ROBERTO DA SILVA

MARTA CILENE GADOTTI

RENATA ZOTIN GOMES DE OLIVEIRA

ROBERTO EUGENIO LAGOS MONACO

SUZINEI APARECIDA SIQUEIRA MARCONATO

Campus São José do Rio Preto - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas

ALTAIR BENEDITO MOREIRA

EDILSON MOREIRA DE OLIVEIRA

GISELE CÁSSIA DE SOUSA

IÊDA APARECIDA PASTRE FERTONANI

JULIO CESAR TORRES

MARIA ANTONIA GRANVILLE

MARIA DENISE GUEDES

MARIA ELIZA BREFERE ARNONI

MARTA LÚCIA CABRERA KFOURI KANEOYA

SEBASTIÃO CARLOS LEITE GONÇALVES

SOLANGE VERA NUNES DE LIMA D´ÁGUA

VERA APARECIDA DE O TIERA

Campus São Paulo - Instituto de Artes

MARGARETE ARROYO

Reitoria – PROGRAD NEPP

MARIA DA GLÓRIA MINGUILI

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PARTICIPANTES – DISCENTES

Campus Araraquara - Faculdade de Ciências e Letras

JENIFER EVELYN SASKA

Campus Araraquara - Instituto de Química

FÁBIO CESAR DOS SANTOS

Campus Assis - Faculdade de Ciências e Letras

CAROLINA DUARTE DE OLIVEIRA LOPES

Campus Bauru - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicações

ROSE APARECIDA DA SILVA

Campus Bauru - Faculdade de Ciências

FRANCIS GABRIEL DOS SANTOS CONSTANTE

FRANCISCA RENATA OLIVEIRA

JÚLIA KATZAROFF BALLERINI

KAREN ROCHA COELHO

SERGIO ALVES ARCANGELO

THAÍS FERNANDA LOPES DE CAMPOS

Campus Botucatu - Instituto de Biociências

FERNANDA HELENA PALERMO

Campus Franca - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

JULIO CÉSAR ZANDONAIDI

Campus Guaratinguetá - Faculdade de Engenharia

LEANDRO DE OLIVEIRA RABELO

MILIAM JULIANA ALVES FERREIRA

Campus Ilha Solteira - Faculdade de Engenharia

CRISLEN DANIELE DOS SANTOS RODRIGUES DA SILVA

ELLEN MARIA MACHADO SANTOS

FERNANDA ALVES OZÓRIO

Campus Jaboticabal - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias

RENATA VILAR DE ALMEIDA

Campus Marília - Faculdade de Filosofia e Ciências

CAMILA MENDES PINHEIRO

JANAINA SILVA MENDES

Campus Ourinhos

PAULO CESAR FERNANDES

Campus Presidente Prudente - Faculdade de Ciências e Tecnologia

ELIETE DE CARVALHO MARGUTTI

EVANDRO FERREIRA DE ALCANTARA

GABRIEL DA CRUZ DIAS

LUÍS HENRIQUE GARCIA

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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YARA MANFRIN GARCIA

Campus Rio Claro - Instituto de Biociências

ALINE FERNANDA FERREIRA

ALYNE ARINS SILVA

TATIANA NOVAES DE OLIVEIRA

Campus Rio Claro - Instituto de Geociências e Ciências Exatas

DOUGLAS AUGUSTO GALBIATTI

JULIANA ARRUDA VIEIRA

MARCELA CRISTINA COLOMBERA

Campus São José do Rio Preto - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas

SILVESTER VICENTE BATAUS

TALITA CRISTINA LEAL NOGUEIRA

Orientações preparatórias do

I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS DA UNESP e

III SIMPOSIO: A PRÁTICA DE ENSINO EM QUESTÃO

Ofício Circular nº 37 – PROGRAD

Programação Original

Portaria / Convocação de nomeação do Grupo Relator

Registros Fotográficos do Encontro

Siglas e Abreviaturas

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Orientações preparatórias do I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS

DA UNESP e III SIMPOSIO: A PRÁTICA DE ENSINO EM QUESTÃO

Os membros do Fórum das Licenciaturas da UNESP, constituído desde 2009, dando

continuidade às discussões e reflexões pertinentes sobre os cursos de formação de

professores da educação básica, decidiu-se pela realização do “I Encontro das

Licenciaturas da UNESP e III Simpósio: a prática de ensino em questão”.

Este evento será realizado nos dias 12, 13 e 14 de setembro de 2011, no hotel Colina

Verde em São Pedro/SP, conforme programação anexa.

Os objetivos do encontro são:

1- Possibilitar reflexão coletiva sobre o diagnóstico dos cursos de licenciaturas da

UNESP, baseado em informações dos Conselhos de Cursos, visando seu

aprimoramento;

2- Discutir e buscar definir o perfil do professor em formação na UNESP, bem como, os

encaminhamentos necessários para garantir a formação pretendida;

3- Elaborar propostas para melhoria dos cursos de licenciatura da UNESP;

4- Apontar estratégias para aumentar a valorização da profissão docente.

Neste encontro serão discutidos três grandes temas: a) relação Licenciatura e

Bacharelado; b) relação disciplinas e Prática como Componente Curricular; e c) Estágio

Supervisionado.

A estrutura do encontro compreenderá discussões preparatórias, no âmbito dos cursos

de licenciatura, tendo como referência os seguintes documentos.

• Diagnóstico dos cursos de licenciatura;

• O estágio curricular nos cursos de licenciatura;

• Prática como componente curricular: questões e reflexões.

Obs: Os documentos estão disponíveis no site http://iage.fclar.unesp.br/licenciaturas/

Serão convocados cinco representantes por curso: o coordenador do curso; um docente

responsável pelo estágio supervisionado; um docente que atua em disciplinas

pedagógicas; um docente que atua em disciplinas básicas do curso; um aluno concluinte

do curso de licenciatura.

Solicitamos ao Conselho de Curso, até 22/Agosto/2011, as seguintes providências:

a) Envio a PROGRAD, no seguinte Email: [email protected], dos nomes dos

representantes indicados;

b) Discussão dos três documentos anexos por todos os docentes envolvidos no curso de

licenciatura;

c) Envio a PROGRAD, no seguinte E-mail: [email protected], “documento

síntese”, contendo análises e reflexões sobre os três temas principais do evento, com

proposições que contribuam para a melhoria contínua dos cursos de licenciatura da

UNESP.

Comissão Organizadora

Vandeí Pinto da Silva - Presidente

Alice Assis

Luciana Maria Lunardi Campos

Suzinei Ap. Siqueira Marconato

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Ofício Circular nº 37 - PROGRAD

São Paulo, 20 de julho de 2011.

Assunto: I Encontro das licenciaturas da UNESP e III Simpósio: a

prática de ensino em questão

Prezado(a) Diretor(a)

A PROGRAD, perseguindo os objetivos do programa da melhoria dos cursos de

graduação da UNESP promove, junto com o grupo do Fórum das Licenciaturas, o I

Encontro das licenciaturas da UNESP e o III Simpósio: a prática de ensino em questão.

Este evento será realizado entre os dias 12 a 14 de setembro, no Hotel Colina Verde em

São Pedro/SP, e tem por objetivo ampliar as discussões e reflexões relacionadas aos

desafios dos cursos de formação de professores, especialmente, aqueles relacionados à

articulação entre bacharelado e licenciatura, às práticas de ensino e aos estágios

supervisionados.

Neste sentido, solicitamos que V.Sa. encaminhe ao(s) Coordenador(es) do(s)

Conselho(s) de Curso(s) de Licenciatura de sua Unidade, os documentos anexos:

a) Ofício da Comissão Organizadora com Orientações Preparatórias e a programação do

evento;

b) Texto 1: Diagnóstico dos cursos de licenciatura;

c) Texto 2: O estágio curricular nos cursos de licenciatura;

d) Texto 3: Prática como componente curricular: questões e reflexões.

Destacamos a importância do envolvimento de todos os docentes de sua Unidade que

trabalham nos cursos de licenciatura e do papel fundamental do Conselho de Curso na

coordenação das atividades preparatórias que antecedem ao encontro.

Valho-me da oportunidade para reafirmar minha consideração e apreço.

Atenciosamente,

Profa. Dra. Sheila Zambello de Pinho

Pró-Reitora de Graduação

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Programação Original

I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS DA UNESP E III SIMPOSIO: A PRÁTICA

DE ENSINO EM QUESTÃO

PROGRAMAÇÃO

1º. Dia - 12/setembro

19:00 h - Abertura

Prof. Dr. Julio César Durigan – Vice-reitor no exercício da Reitoria

Profa. Dra. Sheila Zambello – Pro-reitora de Graduação

Prof. Dr. Cláudio Peixoto Gomide – Presidente do Fórum das Licenciaturas da

UNESP

Prof. Dr. Vandeí Pinto da Silva – Presidente da Comissão Organizadora do

evento

19:30 h - Mesa redonda

“Licenciatura: Perspectivas e diretrizes relacionadas à Prática como

Componente Curricular e ao Estágio Supervisionado”

Convidados: Profa. Dra. Maria Lúcia V.Abib (USP/SP); Prof. Dr. Luiz Marcelo

de Carvalho (UNESP/RC

2º.Dia - 13/setembro

08:30 h - Discussão em grupos sobre o perfil do professor em formação

10:00 h - Intervalo

10:30 h - Discussão em grupos sobre a relação licenciatura e bacharelado

12:00 h - Almoço

14:00 h - Apresentação do Relatório sobre a Caracterização da Licenciatura da

UNESP – Claudio Benedito Gomide de Souza e Luciana M.L. Campos

14:45 h - Discussão em grupos sobre “Disciplinas e Prática como Componente

Curricular”

16:30 h - Intervalo

17:00 h - Plenária 1: Relatos das discussões realizadas nos grupos

20:00 h - Sistematização da plenária 1

3º.Dia - 14/setembro

8:30 h - Discussão em grupos sobre Estágio Supervisionado

10:00 h - Intervalo

10:30 h - Continuação da Supervisionado atividade: Discussão em grupos sobre

Estágio

12:00 h - Almoço

14:00 h - Plenária 2: Relatos dos grupos sobre Estágio Supervisionado

16:30 h - Encerramento

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Portaria / Convocação de nomeação do Grupo Relator

São Paulo, 20 de setembro de 2011.

Convocação n° 118

Senhor (a):

Prof. Dr. Vandei Pinto da Silva – FFC Marilia

Profa. Dra Alice Assis – FEG

Profa. Dra. Suzinei Aparecida Siqueira Marconato – IGCE

Prof. Dr. Cláudio Benedito Gomide de Souza – FCL Araraquara

Profa Dra Luciana Maria Lunardi Campos – IB Botucatu

Profa Dra Maria de Lourdes Spazziani – IB Botucatu

Profa Dra Maria Antonia Ramos de Azevedo – IB Rio Claro

Profa Dra Maria do Carmo Kobayashi – FC Bauru

Prof Dr Eugenio Maria de França Ramos – IB Rio Claro

Profa Dra Ana Maria Pires – FCT PP

Convocamos Vossas Senhorias para participarem da Reunião da Comissão

Organizadora do “I Encontro das Licenciaturas da UNESP e II Simpósio: Prática de

Ensino em Questão”, que acontecerá no dia 07 de outubro de 2011 às 09:30 horas no

NEEP, campus de Bauru.

Informamos que o pagamento das despesas com diárias e transportes deverá ser

feito pela respectiva Unidade Universitária que será, posteriormente ressarcida pela

Reitoria.

PDI PROGRAD: Programa 7, Ação 3

Atenciosamente,

SHEILA ZAMBELLO DE PINHO Pró-reitora de Graduação

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Registros Fotográficos do Encontro

Agradecemos aos colegas participantes que cederam imagens para ilustrar as atividades

do Evento nestas Memórias:

Ana Maria Pires – FCT UNESP Campus de Presidente Prudente

Camila Silveira da Silva – IQ UNESP Campus de Araraquara

Denise Di Giovanni Lamberti – FCT UNESP Campus de Presidente Prudente

PROGRAD (enviadas por Renata Sampaio Alves de Souza)

Roberto Eugenio Lagos Monaco – IGCE UNESP Campus de Rio Claro

Talita Cristina Leal Nogueira – IBILCE UNESP Campus de São José do Rio

Preto

Foto 1 - dia 12/09/2011

Aspecto do Anfiteatro na abertura do evento (fonte PROGRAD)

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Foto 2 - dia 12/09/2011

Visão da mesa de abertura (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

Foto 3 - dia 12/09/2011

Detalhe da mesa de abertura. Da esquerda para direita Profa. Elisabeth A. A. Rubo, Prof. João Palma

Filho, Prof. José Brás B. Oliveira, Prof. Claúdio B. Gomide de Souza e Prof. Vandeí Pinto da Silva

(fonte PROGRAD)

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Foto 4 - dia 12/09/2011

Abertura da Mesa Redonda, com apresentação dos palestristas (fonte PROGRAD)

Foto 5 - dia 12/09/2011

Participantes da mesa redonda. Da esquerda para direita, Profa. Maria Lúcia V. Abib, Profa. Alice Assis e

Prof. Luiz Marcelo de Carvalho (fonte PROGRAD)

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Foto 6 - dia 13/09/2011

Após as plenárias e palestras coletivas os participantes se dirigiam a outro bloco para os encontros em

pequenos grupos ou para alimentação (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

Foto 7 - dia 13/09/2011

Sessão de trabalho de um dos grupos (fonte PROGRAD)

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Memórias do I Encontro das Licenciaturas da UNESP e III Simpósio “A Prática de Ensino em Questão”

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Foto 8 - dia 13/09/2011

Sessão de trabalho de outro dos 17 pequenos grupos de trabalho (fonte PROGRAD)

Foto 9 - dia 13/09/2011

Aspecto de uma plenária parcial, onde se reuniam os participantes de 5 ou 6 pequenos grupos de trabalho

(fonte PROGRAD)

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Foto 10 - dia 13/09/2011

Aspecto de outra das 3 plenárias parciais (fonte Camila Silveira da Silva)

Foto 11 - dia 13/09/2011

Reunião dos relatores das plenárias com a organização do evento, ao final do segundo dia de trabalho

(fonte PROGRAD)

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Foto 12 - dia 13/09/2011

Aspecto de um dos grupos ao final do jantar do 2o dia de encontro (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

Foto 13 - dia 13/09/2011

Confraternização após o jantar do 2o dia de trabalho (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

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Foto 14 - dia 13/09/2011

Confraternização após o jantar do 2o dia de trabalho (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

Foto 15 - dia 13/09/2011

Confraternização após o jantar do 2o dia de trabalho (fonte Denise Di Giovanni Lamberti)

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Foto 16 - dia 14/09/2011

Registro do final das atividades na manhã do 3o dia de em um dos grupos de trabalho

(fonte Roberto Eugenio Lagos)

Foto 17 - dia 14/09/2011

Detalhe de um das plenárias parciais durante a manhã do 3o dia de trabalho

(fonte Camila Silveira da Silva)

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Foto 18 - dia 14/09/2011

Outro ângulo do grupo da mesma plenária parcial do 3o dia de trabalho

(fonte Talita Cristina Leal Nogueira)

Foto 19 - dia 14/09/2011

Relatora de um dos pequenos grupos de trabalho apresenta relato para a plenária

(fonte PROGRAD)

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Foto 20 - dia 14/09/2011

Detalhe da mesa de coordenação da plenária final do encontro, coordenada pelos professores Vandeí e

Claúdio, durante intervenção da Profa. Maria Valéria Barbosa, a esquerda da foto (fonte PROGRAD)

Foto 21 - dia 14/09/2011

Aspecto do auditório durante a plenária de encerramento, ocorrida no período da tarde

(fonte PROGRAD)

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Foto 22 - dia 07/10/2011

Final do primeiro dia de trabalho do grupo relator, ocorrido em Bauru, no NEPP. Da esquerda para a

direita, Profa. Maria do Carmo M. Kobayashi, Prof. Vandeí P. da Silva, Profa. Maria Antonia R. de

Azevedo, Prof. Eugenio M. de F. Ramos e Profa. Ana Maria Pires (fonte Ana Maria Pires). A partir dessa

primeira etapa de sistematização as atividades ocorreram por meio de atividades a distância.

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Siglas e Abreviaturas

● CCG = Comissão Central de Graduação da UNESP

● CEPE = Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP

● LDB = Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira

● LIBRAS = Linguagem Brasileira de Sinais

● NEPP = Núcleo de Estudo de Práticas Pedagógicas da UNESP

● PCC = Prática como Componente Curricular

● PEES = Prática de Ensino e Estágio Supervisionado

● PPP = Projeto Político Pedagógico

● PROGRAD = Pró=Reitoria de Graduação da UNESP

● TDIC = Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação