MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …
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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
NOVO HORIZONTE DO NORTE/MT
Cuiabá, dezembro 2013
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
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SUMÁRIO
1 HISTÓRICO .................................................................................................................................... 1
2 Dados Gerais ................................................................................................................................. 1
3 Aspectos Demográficos ............................................................................................................... 3
4 Economia ....................................................................................................................................... 4
4.1 PIB – Produto Interno Bruto ....................................................................................................... 5
5 Renda ............................................................................................................................................. 6
6 Educação ....................................................................................................................................... 8
7 Turismo e Cultura ......................................................................................................................... 9
8 Atrativos Diversos ........................................................................................................................ 9
9 Demografia .................................................................................................................................. 10
10 Saneamento ................................................................................................................................. 11
11 Rede de Assistência ................................................................................................................... 14
11.1 Profissionais e Equipamentos .............................................................................................. 16
11.2 Morbidade Hospitalar ........................................................................................................... 18
11.3 Mortalidade ........................................................................................................................... 20
11.4 Imunizações ......................................................................................................................... 21
11.5 Atenção Básica .................................................................................................................... 26
12 MEMORIAL DE CÁLCULO .......................................................................................................... 27
12.1 ESTUDOS PRELIMINARES PARA PROJETOS ................................................................. 27
13 ESTUDOS POPULACIONAIS ...................................................................................................... 29
14 PERÍODO DE PROJETO E ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO ........................................................ 32
15 POPULAÇÃO DE PROJETO ....................................................................................................... 33
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15.1 Projeção populacional .......................................................................................................... 35
16 PARÂMETROS ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES ........................ 36
16.1 Diâmetro mínimo .................................................................................................................. 36
16.2 Recobrimento mínimo .......................................................................................................... 36
16.3 Declividade das tubulações ................................................................................................. 37
16.4 Material das tubulações ....................................................................................................... 37
16.5 Taxa de infiltração ................................................................................................................ 37
16.6 Tensão trativa ....................................................................................................................... 37
16.7 Vazão de projeto .................................................................................................................. 37
16.8 Dimensionamento das tubulações ....................................................................................... 39
16.9 Contribuição Linear .............................................................................................................. 39
16.10 Velocidade ............................................................................................................................ 39
16.11 Lâmina d’água ...................................................................................................................... 40
16.12 Declividade mínima .............................................................................................................. 40
16.13 Inclinação do terreno ............................................................................................................ 41
16.14 Tensão trativa ....................................................................................................................... 41
16.15 Estações elevatórias ............................................................................................................ 41
17 RESULTADOS ............................................................................................................................. 45
17.1 Memorial de cálculo de rede ................................................................................................ 45
17.2 Quantitativo de projeto ......................................................................................................... 60
18 ANÁLISE E SELEÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO .................................................... 61
18.1 Critérios para a análise ........................................................................................................ 61
18.2 ASPECTOS IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE
ESGOTOS ......................................................................................................................................... 63
18.3 SOLUÇÃO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS ................ 64
18.4 NÍVEIS, PROCESSOS E SISTEMAS DE TRATAMENTO .................................................. 65
18.5 Comparação entre os sistemas ........................................................................................... 67
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19 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS .................................................................... 83
20 ESTUDO ECONÓMICO DAS ALTERNATIVAS .......................................................................... 83
21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS ...................................................................... 85
21.1 Locação das valas ................................................................................................................ 85
21.2 Movimentação de terra ......................................................................................................... 86
21.3 Escavação manual - generalidades ..................................................................................... 86
21.4 Escavação manual de valas ................................................................................................ 88
21.5 Escavação mecanizada de valas ......................................................................................... 88
21.6 Aterros compactados ........................................................................................................... 90
21.7 Reaterro de valas e cavas.................................................................................................... 91
21.8 Escoramento de valas .......................................................................................................... 92
21.9 Pontaleteamento .................................................................................................................. 92
21.10 Escoramento descontínuo.................................................................................................... 92
21.11 Escoramento contínuo ......................................................................................................... 92
21.12 Escoramento em estacas-prancha ...................................................................................... 92
21.13 Tubulações do sistema de esgotamento ............................................................................. 93
21.14 Nivelamento e apiloamento de valas ................................................................................... 95
21.15 Lastros .................................................................................................................................. 95
21.16 Esgotamento de água .......................................................................................................... 96
21.17 Esgotamento de águas superficiais ..................................................................................... 96
21.18 Rebaixamento do lençol freático .......................................................................................... 97
21.19 Assentamento de tubos de concreto – coletor tronco .......................................................... 97
21.20 Assentamento de tubos de PVC - redes coletoras .............................................................. 98
21.21 Aquisição e fornecimento ..................................................................................................... 98
21.22 Recepção e estocagem........................................................................................................ 98
21.23 Manuseio .............................................................................................................................. 99
21.24 Preparo do leito para assentamento .................................................................................. 100
21.25 Lançamento dos tubos na vala .......................................................................................... 100
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21.26 Movimentação e encaixe dos tubos no interior da vala ..................................................... 100
21.27 Preparação de tubos para encaixe .................................................................................... 101
21.28 9.4.5.8. Deflexão de juntas................................................................................................. 101
21.29 Ancoragem de conexões e outros componentes ............................................................... 101
21.30 Acoplamento de tubos e conexões, com junta ponta e bolsa............................................ 102
21.31 Assentamento de tubos metálicos – emissários por recalque ........................................... 102
21.32 Poços de visita ................................................................................................................... 102
21.33 Estruturas de concreto relativas às estações elevatórias. ................................................. 104
21.34 Formas e cimbramentos ..................................................................................................... 104
21.35 Armaduras .......................................................................................................................... 105
21.36 Produção de concreto ........................................................................................................ 105
21.37 Transporte e lançamento de concreto ............................................................................... 106
21.38 Juntas ................................................................................................................................. 106
21.39 Nivelamento e apiloamento das bases .............................................................................. 107
21.40 Inserts ................................................................................................................................. 107
21.41 Grauteamento .................................................................................................................... 108
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Dados Gerais......................................................................................................................... 2
Quadro 2 - Geografia do município de Novo Horizonte do Norte. .......................................................... 3
Quadro 3 - População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000 ............................................................. 3
Quadro 4 - Estrutura Etária, 1991 e 2000 ............................................................................................... 4
Quadro 5 - Indicadores de Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, 1991 e 2000 ............................. 4
Quadro 6 - Produto Interno Bruto dos Municípios 2006 .......................................................................... 5
Quadro 7 - IDM -Índice de Desenvolvimento Humano ............................................................................ 5
Quadro 8 - Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade .................................................................. 6
Quadro 9 - Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da Ppulação ............................................ 7
Quadro 10 - Frota 2007 ........................................................................................................................... 7
Quadro 11 - Administração Pública ......................................................................................................... 8
Quadro 12 - Nível Educacional da População Jovem ............................................................................. 8
Quadro 13 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) ............................................... 8
Quadro 14 - Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007 ............................................................ 9
Quadro 15 - Município: Novo Horizonte do Norte - MT ......................................................................... 10
Quadro 16 - População Residente por ano ........................................................................................... 10
Quadro 17 - Proporção da População Residente ................................................................................. 11
Quadro 18 - Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água ........................................ 11
Quadro 19 - Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária ................................................ 12
Quadro 20 - Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo ..................................................... 12
Quadro 21 - Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento ... 14
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Quadro 23 - Leitos de internação por 1.000 habitantes ........................................................................ 15
Quadro 24 - Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade
............................................................................................................................................................... 15
Quadro 26 - Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas ................................... 16
Quadro 27 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de
equipamentos ........................................................................................................................................ 17
Quadro 28 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao
SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento .................................................. 17
Quadro 31 - Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico .......................................................... 22
Quadro 32 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10
(por local de residência) ........................................................................................................................ 23
Quadro 33 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas ...................................... 24
Quadro 36 – Projeção Populacional. Métodos com base em fórmulas matemáticas ........................... 30
Quadro 37 - Projeções populacionais com base em métodos de quantificação indireta ..................... 31
Quadro 40 – Quantitativo Preliminar do Projeto .................................................................................... 60
Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada). Parte superior:
sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema centralizado de tratamento (ETE única)
............................................................................................................................................................... 64
Quadro 41 - Fatores de importância a serem considerados ao se selecionar e avaliar operações e
processos unitários ................................................................................................................................ 65
Quadro 47 - Sistemas de Lagoas de Estabilização .............................................................................. 74
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Mapa de Localização do Município ............................................................ 2
Figura 2 – Pirâmide Etária ........................................................................................ 11
Figura 3 – Proporção de Moradores por tipo de Abastecimento de Água ................ 12
Figura 4 – Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária ....................... 13
Figura 5 – Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo ............................ 13
Figura 6 – Gráfico da distribuição da população por faixa etária .............................. 19
Figura 7 – Gráfico da Cobertura Vacinal Básica ....................................................... 21
Figura 8 - Aspectos críticos e importantes na seleção de sistemas de tratamento de
esgotos em países desenvolvidos e em desenvolvimento ....................................... 63
Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada).
Parte superior: sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema
centralizado de tratamento (ETE única) .................................................................... 64
Figura 10 – Seção Transversal Tipo ......................................................................... 85
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1 HISTÓRICO
A origem do município Novo Horizonte do Norte reside na Imobiliária Mato
Grosso Ltda - Imagrol, de José Kara José. O primeiro cidadão a chegar em Novo
Horizonte foi Sebastião Martins, caçador de onças, pouco tempo antes da localidade
ser colonizada.
Em 21 de agosto de 1968, a Imagrol deu início à colonização, instalando um
escritório de venda de terras em Maringá, norte do Estado do Paraná. De lá veio
grande parte das famílias pioneiras.
José Kara José se limitou a vender os lotes de terras, destinar uma parte para
o Patrimônio Público e dar nome ao lugar - Novo Horizonte. Os colonos teriam de
progredir por si mesmos. Não havia meios de transporte, comunicação, médico.
Para compra de gêneros alimentícios as famílias rumavam a Porto dos Gaúchos,
onde abasteciam-se. Na época de chuvas o Rio Mestre Falcão ficava alagado e a
travessia tinha que ser de barco.
Condoendo-se do sofrimento dos colonos sem respaldo da firma, o pároco de
Porto dos Gaúchos, pe. Ghunter, mudou-se para Novo Horizonte, ajudado por
opanistas da Operação Anchieta. O padre se pôs à disposição dos doentes e
ajudava nos trabalhos utilizando o veículo da paróquia. A cooperação entre os
moradores do núcleo e colonos foi responsável pelo desenvolvimento da localidade.
O município foi criado pela Lei Estadual nº 5.013, de 13 de maio de 1986. O
termo "do Norte" foi acrescentado para diferenciar do município ja existente no
Estado de São Paulo.
2 DADOS GERAIS
Na tabela abaixo você encontra dados e informações gerais sobre Novo
Horizonte do Norte, como dependência genealógica, aspectos demográficos e
outros.
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Quadro 1 - Dados Gerais
Dependência Genealógica
O município de Cuiabá deu origem ao município de Diamantino (inicialmente Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguay Diamantino), do qual originou-se o município de Porto dos Gaúchos, que por sua vez deu origem ao município de Novo Horizonte do Norte.
Denominação dos habitantes
Novorizontino, novorizontino do norte ou novo-horizontino do norte.
População 3.707 habitantes (IBGE/ contagem 2010)
IDH 0,703 (SEPLAN/2000)
Eleitores 2.934 (TRE/2006)
Distrito Sede
Limites Juara, Porto dos Gaúchos e Tabaporã.
Figura 1 – Mapa de Localização do Município
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Quadro 2 - Geografia do município de Novo Horizonte do Norte.
Altitude 275 m.
Distância da Capital 595 km.
Extensão Territorial 938 Km2 (IBGE) 896,54 km2 (Município)
Localização Geográfica Mesorregião 127, Microrregião 522 - Arinos. Norte mato-grossense.
Relevo Planalto Residual do norte de Mato Grosso. Serra dos Caiabís.
Formação Geológica Coberturas não dobradas do Fanerozóico. Bacia Mesozóica Indivisa. Faixa móvel dos rios Negro e Juruena.
Bacia Hidrográfica Grande Bacia do Amazonas. Para esta bacia contribui com a Bacia do Rio Arinos, que recebe pela direita os ribeirões Mestre Falcão e Água Boa.
Clima
Equatorial quente e úmido, com 3 meses de seca, de junho a agosto, periodicamente estendendo-se até o mês de outubro. Precipitação anual de 2.500 mm, com intensidade máxima nos meses de janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24º C, sendo maior máxima de 40º C, e menor mínimia 4º C.
3 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
A população atual do município é 3.802 habitantes (IBGE/ contagem 2007).
Abaixo segue um estudo da evolução do número de habitantes.
Quadro 3 - População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000
No período 1991-2000, a população de Novo Horizonte do Norte teve uma
taxa média de crescimento anual de 1,24%, passando de 3.154 em 1991 para 3.511
em 2000.
A taxa de urbanização diminuiu 26,67, passando de 57,83% em 1991 para
42,41% em 2000.
Ano 1991 2000
População Total 3.154 3.511
Urbana 1.824 1.489
Rural 1.330 2.022
Taxa de Urbanização 57,83% 42,41%
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Em 2000, a população do município representava 0,14% da população do
Estado, e 0,00% da população do País.
Quadro 4 - Estrutura Etária, 1991 e 2000
Quadro 5 - Indicadores de Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, 1991 e 2000
Noperíodo 1991-2000, a taxa de mortalidade infantil do município diminuiu 22,65%, passando de 37,35 (por mil nascidos vivos) em 1991 para 28,89 (por mil nascidos vivos) em 2000, e a esperança de vida ao nascer cresceu 6,16 anos, passando de 62,60 anos em 1991 para 68,76 anos em 2000.
4 ECONOMIA
Na base econômica do município de Novo Horizonte do Norte destaca-se a
agricultura, com as culturas de café, arroz, feijão, milho, algodão. Desponta a
seringueira como fonte alternativa de renda, além do extrativismo de madeira:
mogno, cerejeira, angelim, itaúba, cedro, champagne, jatobá. A pecuária está em
franca expansão.
Ano 1991 2000
População Total 1.175 1.134
Urbana 1.920 2.194
Rural 59 183
Taxa de Urbanização 64,3% 60,0%
Ano 1991 2000
Mortalidade até 1 ano de idade (por 1000 nascidos vivos)
37,4 28,9
Esperança de vida ao nascer (anos) 62,6 68,8
Taxa de Fecundidade Total (filhos por mulher) 4,1 2,5
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4.1 PIB – Produto Interno Bruto
Quadro 6 - Produto Interno Bruto dos Municípios 2006
Fonte: IBGE
Quadro 7 - IDM -Índice de Desenvolvimento Humano
Evolução 1991-2000
No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal(IDH-
M) de Novo Horizonte do Norte cresceu 14,33%, passando de 0,614 em 1991 para
0,702 em 2000.
A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Longevidade,
com 38,3%, seguida pela Educação, com 38,0% e pela Renda, com 23,7%.
Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH
do município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 22,8%.
Se mantivesse esta taxa de crescimento do IDH-M, o município levaria 17,4
anos para alcançar São Caetano do Sul (SP), o município com o melhor IDH-M do
Brasil (0,919), e 10,4 anos para alcançar Sorriso (MT), o município com o melhor
IDH-M do Estado (0,824).
SITUAÇÃO 2000
Valor adicionado na agropecuária 11.549 mil reais
Valor adicionado na Industria 1.575 mil reais
Valor adicionado no Serviço 9.960 mil reais
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios 1.207 mil reais
PIB a Preço de mercado corrente 24.291 mil reais
PIB per capita 8.229 mil reais
Ano 1991 2000
IDH-M 0,614 0,702
Educação 0,661 0,762
Longevidade 0,627 0,729
Renda 0,553 0,616
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Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Novo Horizonte
do Norte é 0,702. Segundo a classificação do PNUD, o município está entre as
regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8).
Em relação aos outros municípios do Brasil, Novo Horizonte do Norte
apresenta uma situação intermediária: ocupa a 2946ª posição, sendo que 2945
municípios (53,5%) estão em situação melhor e 2561 municípios (46,5%)estão em
situação pior ou igual
Em relação aos outros municípios do Estado, Novo Horizonte do Norte
apresenta uma situação ruim: ocupa a 101ª posição, sendo que 100 municípios
(79,4%) estão em situação melhor e 25 municípios (20,6%) estão em situação pior
ou igual.
Fonte: PNUD / ATLAS
5 RENDA
Quadro 8 - Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade
A renda per capita média do município cresceu 45,94%, passando de R$
107,32 em 1991 para R$ 156,62 em 2000.
A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per
capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em
agosto de 2000) diminuiu 30,18%, passando de 54,8% em 1991 para 38,2% em
2000.
A desigualdade cresceu: o Índice de Gini passou de 0,51 em 1991 para 0,52
em 2000.
Ano 1991 2000
Renda Per Capita Média (R$ de 2000) 107,3 156,6
Proporção de Pobres (%) 54,8 38,2
Índice de Gini 0,51 0,52
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Quadro 9 - Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da Ppulação
Fonte: PNUD / ATLAS
Frota Quadro 10 - Frota 2007
Automóvel - Tipo de Veículo 131 Automóvel
Caminhão - Tipo de Veículo 35 Caminhão
Caminhão trator - Tipo de Veículo 3 Caminhão Trator
Caminhonete - Tipo de Veículo 54 Caminhonete
Micro-ônibus - Tipo de Veículo 0 Micro-ônibus
Motocicleta - Tipo de Veículo 324 Motocicleta
Motoneta - Tipo de Veículo 66 Motoneta
Ônibus - Tipo de Veículo 11 Ônibus
Trator de rodas - Tipo de Veículo 0 Trator de rodas
Fonte: IBGE
Ano 1991 2000
20% mais pobre 3,8 4,5
40% mais pobre 12,0 14,5
60% mais pobre 25,7 29,2
80% mais pobre 45,9 52,1
20% mais rico 54,1 47,9
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Quadro 11 - Administração Pública
Prefeito: João Antônio de Oliveira (PMDB)
Vereadores da Legislatura
2009-2012:
Waldecir de Sá (PPS) Sonia Maria Pereti
Almeida (PR) Gildo Uliana (PR) Paulo dos
Reis Carraro (PMDB) Claudio Ferreira
Amorim (PP) Carlos Mesnerovicz (PT)
Florentino Farias Leite (PP) Reinaldo
Aparecido Rodrigues de Oliveira (PT) Durval
Silvério da Silva (DEM)
Endereço da Prefeitura
Municipal
End: Rua Augusto de Souza, nº 171
Centro CEP:78.570-000 Fone:(66)3559-
1322/ 1214/ 1269/1135 Fax: 3559-
1287/1145 Email: [email protected]
6 EDUCAÇÃO
Quadro 12 - Nível Educacional da População Jovem
Faixa
Etária Taxa de
analfabetismo % menos de 4 anos de
estudo % menos de 8 anos de
estudo % Frequentando a
escola
Ano 1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000
7 a 14 17,4 10,3 - - - - 74,8 92,0
10 a 14 8,1 2,1 64,7 41,1 - - 72,3 91,4
15 a 17 6,8 1,9 30,6 12,3 98,1 65,0 35,2 62,2
18 a 24 11,3 3,5 34,1 17,1 87,0 66,4 - -
Quadro 13 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais)
Fonte: PNUD / ATLAS
Ano 1991 2000
Taxa de Analfabetismo 32,8 26,4
% Com Menos de 4 Anos de Estudo 66,8 53,2
% Com Menos de 8 Anos de Estudo 91,2 84,1
Média de Anos de Estudo 2,6 3,7
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Quadro 14 - Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007
Fonte: IBGE
7 TURISMO E CULTURA
Região de beleza exuberante existe uma infinidade de atrativos, riachos,
montanhas, grutas, trilhas e cachoeiras, a hospitalidade dos habitantes e sua
culinária tradicional, somadas a diversidade cultural é a receita para receber os
visitantes.
8 ATRATIVOS DIVERSOS
BALNEÁRIO LUA BELA
O principal ponto turístico no município, está localizado às margens do Rio
Arinos, distante da cidade aproximadamente 15 (quinze) quilômetros. Esse é o lugar
ideal para passar finais de semana com a família e amigos. O balneário, além de
servir as deliciosas comidas típicas da região, oferece a seus visitates área de
prática de esportes, como futebol, voleibol, futvolei, pesca e outros atrativos,
cabanas completa e o principal, a natureza.
Matrícula - Ensino fundamental - 2007 737 Matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2007 230 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental - 2007 40 Docentes
Docentes - Ensino médio - 2007 17 Docentes
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9 DEMOGRAFIA
Quadro 15 - Município: Novo Horizonte do Norte - MT
Demografia Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor 1 32 31 63 1 a 4 130 126 256 5 a 9 167 150 317 10 a 14 166 161 327 15 a 19 185 189 374 20 a 29 355 328 683 30 a 39 288 261 549 40 a 49 313 290 603 50 a 59 224 164 388 60 a 69 108 110 218 70 a 79 88 65 153 80 e + 22 18 40 Ignorada - - - Total 2.078 1.893 3.971 Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
Quadro 16 - População Residente por ano
Ano População Método 2009 3.971 Estimativa
2008 3.930 Estimativa 2007 2.867 Estimativa 2006 2.951 Estimativa 2005 3.039 Estimativa 2004 3.202 Estimativa 2003 3.277 Estimativa 2002 3.351 Estimativa 2001 3.413 Estimativa 2000 3.511 Censo
Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
Taxa de crescimento anual estimada (%) (2006-2009) 10,4 Mulheres em idade fértil (10-49 anos), 2009
1.229
Proporção da pop. feminina em idade fértil, 2009 (%) 64,9 Fonte: IBGE, Censos e Estimativas
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Figura 2 – Pirâmide Etária
Quadro 17 - Proporção da População Residente
Alfabetizada por Faixa Etária Faixa Etária 1991 2000 5 a 9 40,7 58,1 10 a 14 91,6 97,9 15 a 19 91,3 98,6 20 a 49 76,5 86,0 50 e + 40,6 48,8 Total 70,3 79,1
Fonte: IBGE/Censos
10 SANEAMENTO
Quadro 18 - Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água
Abastecimento Água 1991 2000 Rede geral - 43,9 Poço ou nascente (na propriedade) 99,1 55,6
Outra forma 0,9 0,5 Fonte: IBGE/Censos Demográficos
15 10 5 0 5 10 15
0 a 9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79
80 e +
Percentual da População
Faix
a E
tári
a (
an
os)
Pirâmide Etária
Masculino
Feminino
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Quadro 19 - Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária
Instalação Sanitária 1991 2000
Rede geral de esgoto ou pluvial - - Fossa séptica 0,1 0,3 Fossa rudimendar 65,7 59,5 Vala - 0,8 Rio, lago ou mar - - Outro escoadouro - - Não sabe o tipo de escoadouro 0,1 -
Não tem instalação sanitária 34,1 39,4
Quadro 20 - Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo
Coleta de lixo 1991 2000
Coletado 8,0 45,0 Queimado (na propriedade) 30,1 45,5 Enterrado (na propriedade) 2,9 7,6 Jogado 53,6 1,8
Outro destino 5,4 0,1
Fonte: IBGE/Censos Demográficos
Figura 3 – Proporção de Moradores por tipo de Abastecimento de Água
0 20 40 60 80 100
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Figura 4 – Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária
Figura 5 – Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo
0 20 40 60 80 100
0 20 40 60 80 100
1991 2000
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11 REDE DE ASSISTÊNCIA
Quadro 21 - Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento
Dez/2009
Tipo de estabelecimento Público Filantropico Privado Sindicato Total
Central de Regulação de Serviços de Saúde - - - - -
Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica - - - - -
Centro de Atenção Psicossocial - - - - -
Centro de Apoio a Saúde da Família - - - - -
Centro de Parto Normal - - - - -
Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde 1 - - - 1
Clinica Especializada/Ambulatório Especializado - - - - -
Consultório Isolado - - - - -
Cooperativa - - - - -
Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular - - - - -
Hospital Dia - - - - -
Hospital Especializado - - - - -
Hospital Geral 1 - - - 1
Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - - - - -
Policlínica - - - - -
Posto de Saúde 2 - - - 2
Pronto Socorro Especializado - - - - -
Pronto Socorro Geral - - - - -
Secretaria de Saúde - - - - -
Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg - - - - -
Unidade de Atenção à Saúde Indígena - - - - -
Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia - - - - -
Unidade de Vigilância em Saúde - - - - -
Unidade Móvel Fluvial - - - - -
Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência - - - - -
Unidade Móvel Terrestre - - - - -
Tipo de estabelecimento não informado - - - - -
Total 4 - - - 4
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010
Nota: Número total de estabelecimentos, prestando ou não serviços ao SUS
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Quadro 22 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de atendimento
prestado Dez/2009
Serviço prestado SUS Particular
Plano de Saúde
Público
Privado
Internação 1 - - -
Ambulatorial 4 - - -
Urgência 1 - - -
Diagnose e terapia 1 - - -
Vig. epidemiológica e sanitária - Farmácia ou cooperativa - - - -
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
Quadro 23 - Leitos de internação por 1.000 habitantes Dez/2009 Leitos existentes por 1.000 habitantes: 4,0
Leitos SUS por 1.000 habitantes 4,0 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
Nota: Não inclui leitos complementares
Quadro 24 - Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade
Dez/2009
Especialidade Público Filantropico Privado Sindicato Total
Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS
Cirúrgicos 4 4 - - - - - - 4 4
Clínicos 4 4 - - - - - - 4 4
Obstétrico 4 4 - - - - - - 4 4
Pediátrico 4 4 - - - - - - 4 4 Outras Especialidades - - - - - - - - - -
Hospital/DIA - - - - - - - - - -
Total 16 16 - - - - - - 16 16
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
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Quadro 25 - Número de leitos complementares existentes por tipo de prestador segundo tipo de leito
complementar
Dez/2009
Cirúrgicos Público Filantropico Privado Sindicato Total
Existentes SUS Existentes SUS
Existentes SUS
Existentes
SUS
Existentes SUS
Unidade intermediária - - - - - - - - - -
Unidade intermediária neonatal - - - - - - - - - -
Unidade isolamento 1 1 - - - - - - 1 1
UTI adulto I - - - - - - - - - -
UTI adulto II - - - - - - - - - -
UTI adulto III - - - - - - - - - -
UTI infantil I - - - - - - - - - -
UTI infantil II - - - - - - - - - -
UTI infantil III - - - - - - - - - -
UTI neonatal I - - - - - - - - - -
UTI neonatal II - - - - - - - - - -
UTI neonatal III - - - - - - - - - -
UTI de Queimados - - - - - - - - - -
Total 1 1 - - - - - - 1 1
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
11.1 Profissionais e Equipamentos
Quadro 26 - Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas
Dez/2009
Categoria Total Atende ao
SUS Não atende
ao SUS Prof/1.000
hab
Prof SUS/1.000
hab
Médicos 4 4 - 1,0 1,0
.. Anestesista - - - - -
.. Cirurgião Geral - - - - -
.. Clínico Geral 2 2 - 0,5 0,5
.. Gineco Obstetra 1 1 - 0,3 0,3
.. Médico de Família 1 1 - 0,3 0,3
Cirurgião dentista 1 1 - 0,3 0,3
Enfermeiro 2 2 - 0,5 0,5
Fisioterapeuta 1 1 - 0,3 0,3
Farmacêutico 1 1 - 0,3 0,3
Assistente social 1 1 - 0,3 0,3
Psicólogo 2 2 - 0,5 0,5
Auxiliar de Enfermagem 3 3 - 0,8 0,8
Técnico de Enfermagem 5 5 - 1,3 1,3
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
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Quadro 27 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos
Dez/2009
Categoria Existentes Em uso Disponív. ao SUS Equipamentos de diagnóstico por imagem 3 3 3
Equipamentos de infra-estrutura 1 1 1
Equipamentos por métodos ópticos - - -
Equipamentos por métodos gráficos - - - Equipamentos de manutenção da vida 9 9 6
Equipamentos de Odontologia 1 1 1
Outros equipamentos - - -
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
Quadro 28 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento
Dez/2009
Categoria Existentes Em uso Disponív. ao SUS
Equip uso/ 100.000 hab
Equip SUS/100.000 hab
Mamógrafo - - - - -
Raio X 2 2 2 50,4 50,4 Tomógrafo Computadorizado - - - - -
Ressonância Magnética - - - - -
Ultrassom 1 1 1 25,2 25,2 Equipo Odontológico Completo 1 1 1 25,2 25,2
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
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11.2 Morbidade Hospitalar
Quadro 29 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10
(por local de residência)
2009
Capítulo CID Menor
1 1 a 4 5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 49
50 a 64
65 e mais
60 e mais
Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
- 5,9 14,3 50,0 6,7 13,3 6,3 8,5 6,9 10,6
II. Neoplasias (tumores) - - - - - 1,0 - 2,1 1,7 0,9
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
- - - - - - - - - -
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
- - - - - - - - - -
V. Transtornos mentais e comportamentais
- - - - - - - - - -
VI. Doenças do sistema nervoso - - - - - - - 2,1 1,7 0,5
VII. Doenças do olho e anexos - - - - - - - - - -
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
- - - - - - - - - -
IX. Doenças do aparelho circulatório - - - - - 8,2 28,1 27,7 27,6 13,8
X. Doenças do aparelho respiratório - 64,7 71,4 - 46,7 25,5 34,4 40,4 36,2 35,8
XI. Doenças do aparelho digestivo - - - - 6,7 14,3 21,9 6,4 12,1 11,5
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
- - - - 6,7 - - - - 0,5
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
- - - 50,0 - 2,0 - - - 1,4
XIV. Doenças do aparelho geniturinário - - - - 6,7 10,2 3,1 6,4 6,9 6,9
XV. Gravidez parto e puerpério - - - - 20,0 19,4 - - - 10,1
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
- - - - - - - - - -
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
- 5,9 - - - - - - - 0,5
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
- - - - - 1,0 - - - 0,5
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
- 23,5 14,3 - 6,7 5,1 3,1 6,4 5,2 6,9
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
- - - - - - - - - -
XXI. Contatos com serviços de saúde - - - - - - 3,1 - 1,7 0,5
CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido
- - - - - - - - - -
Total - 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional
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Figura 6 – Gráfico da distribuição da população por faixa etária
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Distribuição (todas as idades) (%)
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11.3 Mortalidade
Quadro 30 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas
(por 100.000 habitantes)
Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Aids - - - - - - - Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres) - - 65,8 - - - -
Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh) - - - - - - -
Infarto agudo do miocardio 29,8 61,0 187,4 131,6 33,9 34,9 25,4
Doenças cerebrovasculares - 152,6 62,5 32,9 - - 101,8
Diabetes mellitus - 30,5 31,2 65,8 33,9 - -
Acidentes de transporte 29,8 30,5 31,2 - - - 76,3
Agressões 29,8 - - 32,9 33,9 - 25,4
Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.
Outros Indicadores de Mortalidade 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Total de óbitos 12 18 27 16 12 11 27
Nº de óbitos por 1.000 habitantes 3,6 5,5 8,4 5,3 4,1 3,8 6,9
% óbitos por causas mal definidas - 5,6 3,7 - - - 3,7
Total de óbitos infantis 2 - 1 - 1 1 -
Nº de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -
% de óbitos infantis no total de óbitos * 16,7 - 3,7 - 8,3 9,1 -
% de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -
Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos ** 41,7 - 20,8 - 26,3 25,0 -
* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional
**considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC
Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.
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11.4 Imunizações
Figura 7 – Gráfico da Cobertura Vacinal Básica
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
%
Cobertura Vacinal Básica (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano
BCG (BCG)
Contra Febre Amarela (FA)
Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
Contra Hepatite B (HB)
Contra Influenza (Campanha) (INF)
Contra Sarampo
Dupla Viral (SR)
Oral Contra Poliomielite (VOP)
Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ªetapa) (VOP)Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ªetapa) (VOP)Oral de Rotavírus Humano (RR)
Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA)
Tríplice Bacteriana (DTP)
Tríplice Viral (SCR)
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Quadro 31 - Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico
Menores de 1 ano
Imunobiológicos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
BCG (BCG) 78,3 96,0 116,3 131,3 104,3 111,4 105,3 110,0 85,4 82,9
Contra Febre Amarela (FA) 65,2 84,0 108,2 106,3 95,7 93,2 134,2 115,0 100,0 90,2
Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 72,5 86,0 59,2 - - - - - - -
Contra Hepatite B (HB) 72,5 80,0 100,0 100,0 104,3 109,1 134,2 125,0 90,2 90,2
Contra Influenza (Campanha) (INF) 84,2 56,3 88,3 95,9 89,8 87,5 92,0 95,6 67,9 75,9
Contra Sarampo 66,7 78,0 98,0 - - - - - - -
Dupla Viral (SR) - - - - - - - - - -
Oral Contra Poliomielite (VOP) 92,8 78,0 112,2 102,1 104,3 109,1 131,6 125,0 90,2 102,4
Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 70,2 93,6 95,2 98,9 99,3 99,6 96,1 104,0 80,1 88,7
Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 72,5 83,7 93,1 95,4 100,7 95,4 102,7 113,0 81,9 85,8
Oral de Rotavírus Humano (RR) - - - - - - 55,3 112,5 63,4 100,0
Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) - - 61,2 102,1 104,3 109,1 131,6 125,0 90,2 102,4
Tríplice Bacteriana (DTP) 76,8 88,0 51,0 - - - - - - -
Tríplice Viral (SCR) 30,8 85,7 122,0 145,0 110,3 129,7 118,6 118,4 125,0 68,3
Tríplice Viral (campanha) (SCR) - - - - 20,5 - - - - -
Totais das vacinas contra tuberculose - - - - - - 105,3 110,0 85,4 82,9
Totais das vacinas contra hepatite B - - - - - - 134,2 125,0 90,2 90,2
Totais das vacinas contra poliomielite - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4
Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavanlente - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4
Totais das vacinas contra sarampo e rubéola - - - - - - 118,6 118,4 125,0 68,3
Totais das vacinas contra difteria e tétano - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4
Fonte: SI/PNI. Situação da base de dados nacional em 25/03/2010.
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Quadro 32 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 (por local de residência)
2009
Capítulo CID Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias - 5,9 14,3 50,0 6,7 13,3 6,3 8,5 6,9 10,6
II. Neoplasias (tumores) - - - - - 1,0 - 2,1 1,7 0,9
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár - - - - - - - - - -
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas - - - - - - - - - -
V. Transtornos mentais e comportamentais - - - - - - - - - -
VI. Doenças do sistema nervoso - - - - - - - 2,1 1,7 0,5
VII. Doenças do olho e anexos - - - - - - - - - -
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide - - - - - - - - - -
IX. Doenças do aparelho circulatório - - - - - 8,2 28,1 27,7 27,6 13,8
X. Doenças do aparelho respiratório - 64,7 71,4 - 46,7 25,5 34,4 40,4 36,2 35,8
XI. Doenças do aparelho digestivo - - - - 6,7 14,3 21,9 6,4 12,1 11,5
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo - - - - 6,7 - - - - 0,5
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo - - - 50,0 - 2,0 - - - 1,4
XIV. Doenças do aparelho geniturinário - - - - 6,7 10,2 3,1 6,4 6,9 6,9
XV. Gravidez parto e puerpério - - - - 20,0 19,4 - - - 10,1
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal - - - - - - - - - -
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas - 5,9 - - - - - - - 0,5
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat - - - - - 1,0 - - - 0,5
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas - 23,5 14,3 - 6,7 5,1 3,1 6,4 5,2 6,9
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade - - - - - - - - - -
XXI. Contatos com serviços de saúde - - - - - - 3,1 - 1,7 0,5
CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido - - - - - - - - - -
Total - 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
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Quadro 33 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas
(por 100.000 habitantes)
Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Aids - - - - - - -
Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres)
- - 65,8 - - - -
Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh)
- - - - - - -
Infarto agudo do miocardio
29,8 61,0 187,4 131,6 33,9 34,9 25,4
Doenças cerebrovasculares
- 152,6 62,5 32,9 - - 101,8
Diabetes mellitus - 30,5 31,2 65,8 33,9 - -
Acidentes de transporte 29,8 30,5 31,2 - - - 76,3
Agressões 29,8 - - 32,9 33,9 - 25,4
Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.
Nota: Dados de 2008 são preliminares.
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Quadro 34 - Outros Indicadores de Mortalidade
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Total de óbitos 12 18 27 16 12 11 27
Nº de óbitos por 1.000 habitantes 3,6 5,5 8,4 5,3 4,1 3,8 6,9
% óbitos por causas mal definidas - 5,6 3,7 - - - 3,7
Total de óbitos infantis 2 - 1 - 1 1 -
Nº de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -
% de óbitos infantis no total de óbitos *
16,7 - 3,7 - 8,3 9,1 -
% de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -
Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos **
41,7 - 20,8 - 26,3 25,0 -
* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional
**considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC
Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.
Nota: Dados de 2008 são preliminares.
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11.5 Atenção Básica
Quadro 35 - Indicadores da Atenção Básica
Ano
Mode
lo d
e A
tenção
Pop
ula
ção c
ob
ert
a (1
)
% p
op
ula
ção c
ob
ert
a p
elo
pro
gra
ma
Méd
ia m
ensa
l d
e v
isitas
por
fa
mília
(2)
% d
e c
ria
nças c
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al
básic
o e
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2)
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nças c
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siv
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2)
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Taxa m
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(4
)
Taxa h
osp
ita
lizaçã
o p
or
pneu
mo
nia
(5)
Taxa h
osp
ita
lizaçã
o p
or
desid
rata
ção (5
)
2004
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.879 121,1 0,08 97,3 84,9 96,8 - 1,2 - -
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.879 121,1 0,08 97,3 84,9 96,8 - 1,2 - -
2005
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.703 121,8 0,07 93,1 78,1 95,6 - 1,3 - 8,2
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.703 121,8 0,07 93,1 78,1 95,6 - 1,3 - 8,2
2006
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.659 124,0 0,06 88,1 89,5 99,6 - 1,2 8,9 -
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.659 124,0 0,06 88,1 89,5 99,6 - 1,2 8,9 -
2007
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.802 132,6 0,07 100,0 83,7 98,4 - 1,2 - -
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.802 132,6 0,07 100,0 83,7 98,4 - 1,2 - -
2008
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.704 94,2 0,08 99,8 83,4 99,6 - 1,2 4,5 -
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.704 94,2 0,08 99,8 83,4 99,6 - 1,2 4,5 -
2009
PACS - - - - - - - - - -
PSF 3.746 94,3 0,08 99,8 93,1 100,0 - 0,4 4,5 -
Outros - - - - - - - - - -
Total 3.746 94,3 0,08 99,8 93,1 100,0 - 0,4 4,5 -
Fonte: SIAB. Situação da base de dados nacional em 22/02/2010.
Notas: (1): Situação no final do ano, (2): Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos.
(3): por 1.000 nascidos vivos, (4): em menores de 2 anos, por 100
(5): em menores de 5 anos, por 1000; menores de 5 anos na situação do final do ano
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12 MEMORIAL DE CÁLCULO
12.1 ESTUDOS PRELIMINARES PARA PROJETOS
A fase inicial de um projeto corresponde aos estudos preliminares. Tais
compreendem a caracterização global do sistema a ser projetado, incluindo a
avaliação quantitativa e qualitativa dos esgotos a contribuírem à futura estação, bem
corno a análise técnico-econômica dos diversos processos e sistemas de tratamento
passíveis de aplicação. Tal etapa é de grande importância, visto que a opção a ser
adotada será fruto de todas as considerações e estudos efetuados nessa fase.
Portanto, devem ser concentrados esforços no sentido de se obterem os dados e de
se extraírem as conclusões buscando sempre a maior precisão e confiabilidade
possíveis, visto que o sucesso técnico e a viabilidade econômica da alternativa eleita
dependem em grande parte desta análise inicial. Elementos fundamentais que
devem compor os estudos preliminares são:
• Caracterização quantitativa dos esgotos afluentes à ETE - estimativa da vazão
doméstica - estimativa da vazão de infiltração - estimativa da vazão industrial
• Caracterização qualitativa dos esgotos afluentes à ETE - esgotos domésticos -
despejos industriais
• Requisitos de qualidade do efluente e nível de tratamento desejado
• Estudos populacionais
• Determinação do período de projeto e das etapas de implantação
• Estudo técnico das diversas alternativas de tratamento passíveis de aplicação na
situação em análise
• Pré-dimensionamento das alternativas mais promissoras do ponto de vista técnico
• Avaliação econômica das alternativas pré-dimensionadas
• Seleção da alternativa a ser adotada com base em análise técnica e econômica.
A presenta-se a seguir um comentário sucinto sobre a integração dos diversos
pontos listados acima dentro da fase de estudos preliminares.
• Quantificação das cargas poluidoras. Inicialmente, deve-se proceder à
quantificação das cargas poluidoras, tendo por base a quantidade e qualidade dos
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esgotos. Para o dimensionamento da estação segundo um horizonte de projeto, é
importante que seja estimada a progressão da população até o fim de plano. De
posse destas informações, procede-se à projeção da vazão e das cargas poluidoras
para diversos anos de operação, até o horizonte de projeto.
• Nível de tratamento. Após, deve ser bem caracterizado qual o nível do tratamento
a ser objetivado, face à interação entre os impactos previstos no corpo receptor
decorrentes do lançamento dos efluentes e os usos previstos para este corpo
receptor.
• Alternativas de tratamento. Após tal, devem ser avaliadas quais as alternativas
de processo são passíveis de aplicação no caso em questão. Através de uma
análise técnica global, calcada nas especificidades do sistema em análise,
seleciona-se apenas aquelas que devem merecer estudos mais aprofundados.
Paralelamente, determinam-se as etapas de implantação a serem adotadas.
• Fluxograma do processo. O fluxograma de cada alternativa analisada deve ser
concebido, de forma a orientar a etapa de pré-dimensionamento. O fluxograma deve
apresentar as principais unidades e as linhas de fluxo (líquido, lodo, sobrenadantes
e recirculações).
• Pré-dimensionamento. Com as alternativas selecionadas, elabora-se um pré-
dimensionamento que visa fornecer dados que subsidiem a posterior análise
econômica. Subalternativas podem ser analisadas, como formatos de tanques,
sistema de aeração, opções de tratamento do lodo etc, as quais são decididas
através de estudos econômicos comparativos.
• Layout e desenho das unidades principais. Os sistemas pré-dimensionados
devem ser locados em planta, em escala, compondo o layout do sistema. De forma
a subsidiar a subsequente composição de custos, deve-se elaborar também
desenhos das unidades, contendo os principais detalhes que possam influir nos
custos. O pré-dimensionamento e os correspondentes layouts devem ser elaborados
com base em informações locais, como topografia e geologia.
• Estudo econômico-financeiro. Conhecidas as características das alternativas
principais, compõe-se o orçamento dos sistemas e empreende-se um estudo
econômico-financeiro comparativo entre os mesmos, analisando-se os ítens que não
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são comuns às opções. A análise econômica deve levar em consideração, tanto
custos de implantação, quanto de operação. Todos os custos devem ser trazidos a
valor presente, de forma a que possam ser comparados segundo urna base comum
e única. A alternativa proposta deve ser aquela que oferecer as maiores vantagens
do ponto de vista técnico e econômico. Von Sperling (1994b).
13 ESTUDOS POPULACIONAIS
A população contribuinte à estação é aquela situada dentro da área de projeto,
servida pela rede coletora, e ligada à mesma. Portanto, a população de projeto é
uma fração da população total da cidade ou bacia contribuinte à ETE. Esta fração
(população servida/população total) é denominada índice de atendimento. Tal deve
ser determinado (condições atuais) ou estimado (condições futuras), de forma a
subsidiar o cálculo da vazão de projeto. O índice de atendimento é função dos
seguintes aspectos:
• Condicionantes físicas, geográficas ou topográficas da localidade. Nem sempre é
possível atender com a rede coletora a todas as residências, sendo que para estas
devem ser adotadas outras soluções que não o esgotamento dinâmico.
• Índice de adesão. Tal é a relação entre a população realmente ligada à rede e a
população potencialmente servida pela tubulação coletora na rua (nem todas as
residências são conectadas à rede disponível, ou seja, nem todas se aderem ao
sistema de coleta).
• Etapas de implantação da rede coletora. Pode ser que nos anos iniciais de
funcionamento da ETE nem toda a rede projetada esteja já implantada, o que afeta a
vazão inicial. Para o projeto da estação de tratamento, é necessário o conhecimento
da população de final de plano, bem como da sua evolução ao longo do tempo, para
o estudo das etapas de implantação. Os principais métodos utilizados para as
projeções populacionais são (Fair et ai, 1973; CETESB, 1978; Barnes et al, 1981;
Qasim, 1985; Metcalf 84 Eddy, 1991): - crescimento aritmético crescimento
geométrico - regressão multiplicativa - taxa decrescente de crescimento curva
logística comparação gráfica entre cidades similares-método da razão e correlação -
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30
previsão com base nos empregos Os Quadros a seguir listam as principais
características dos diversos métodos. Alguns dos métodos apresentados no Quadro
a seguir podem ser resolvidos também através da análise estatística da regressão
(linear e não linear). Tais métodos são encontrados em um grande número de
programas de computador comercialmente disponíveis. Sempre que possível, deve-
se adotar a análise da regressão, que permite a incorporação de uma maior série
histórica, ao invés de apenas 2 ou 3 pontos, como nos métodos algébricos.
Quadro 36 – Projeção Populacional. Métodos com base em fórmulas matemáticas
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Quadro 37 - Projeções populacionais com base em métodos de quantificação indireta
Método Descrição
Comparação Gráfica
O método envolve a projeção gráfica dos dados
passados da população em estudo. Os dados
populacionais de outras cidades similares, porém
maiores, são plotados Comparação de tal
maneira que as curvas sejam coincidentes no
valor atual da população da gráfica cidade em
estudo. Estas curvas são utilizadas como
referências na projeção futura da cidade em
estudo.
Razão e correlação
Assume-se que a população da cidade em estudo
possui a mesma tendência da região (região
física ou política) na qual se encontra. Com base
nos registros Razão e censitários a razão
"população da cidade/população da região" é
calculada, e correlação projetada para os anos
futuros. A população da cidade é obtida a partir
da projeção populacional da região (efetuada a
nível de planejamento por algum outro órgão) e
da razão projetada.
Previsão de empregos e
serviços de utilidades
A população é estimada utilizando-se a previsão
de empregos (efetuada por algum outro órgão).
Com base nos dados passados da população e
pessoas empregadas, Previsão de calcula-se a
relação "emprego/população", a qual é projetada
para os anos futuros. empregos e A população da
cidade é obtida a partir da projeção do número de
empregos da serviços de cidade. O procedimento
é similar ao método da razão. Pode-se adotar a
mesma utilidades metodologia a partir da
previsão de serviços de utilidade, como
eletricidade, água, telefone etc. As companhias
de serviços de utilidade normalmente efetuam
estudos e projeções da expansão de seus
serviços com relativa confiabilidade.
Ao se fazer as projeções populacionais, deve-se ter em mente os seguintes pontos:
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• Os estudos de projeção populacional são normalmente bastante complexos.
Devem ser analisadas todas as variáveis (infelizmente nem sempre quantificáveis)
que possam interagir na localidade específica em análise. Ainda assim podem
ocorrer eventos inesperados que mudem totalmente a trajetória prevista para o
crescimento populacional. Isto ressalta a necessidade do estabelecimento de um
valor realístico para o horizonte de projeto, assim como da implantação da estação
em etapas.
• As sofisticações matemáticas associadas às determinações dos parâmetros de
algumas equações de projeção populacional perdem o sentido se 'não forem
embasadas por informações paralelas, na maioria das vezes não quantificáveis,
como aspectos sociais, econômicos, geográficos, históricos etc.
• O bom senso do analista é de grande importância na escolha do método de
projeção a ser adotado e na interpretação dos resultados. Ainda que a escolha
possa se dar tendo por base o melhor ajuste aos dados censitários disponíveis, a
extrapolação da curva exige percepção e cautela.
• É interessante considerar-se a inclusão de uma certa margem de segurança na
estimativa, no sentido de que as populações reais futuras não venham, a menos de
alguma forte causa imprevisível, facilmente ultrapassar a população de projeto
estimada, induzindo a precoces sobrecargas no sistema implantado. Von Sperling
(1994b).
14 PERÍODO DE PROJETO E ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
A seleção de um adequado período de projeto e de sua subdivisão em etapas de
implantação é um item que afeta, não só a economia da implantação e operação da
estação, como o seu próprio desempenho. O período de projeto de uma estação de
tratamento de esgotos deve ser relativamente curto, preferencialmente inferior a 20
anos. O horizonte de projeto deve ser dividido ainda em etapas de implantação, da
ordem de 5 a 10 anos. Quanto maior a taxa de crescimento populacional, menor
deve ser a duração de cada etapa. Por outro lado, deve-se evitar também etapas
muito curtas, face ao transtorno associado à convivência quase que contínua com as
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obras de implantação. Os estudos preliminares devem ser feitos considerando-se
todo o período de projeto, de forma a subsidiar a desapropriação de toda a área
necessária. No entanto, o projeto e a construção das unidades deve resumir-se a
cada etapa de implantação.. Algumas razões para tal são:
• A divisão em etapas é um fator economicamente positivo, por transladar para o
futuro uma considerável parte dos investimentos, reduzindo o valor presente dos
custos de implantação.
• A cada nova etapa de implantação podem ser revistos os parâmetros de projeto,
principalmente as vazões e cargas afluentes, bem como os dados obtidos com a
experiência operacional da estação.
• Unidades superdimensionadas podem gerar problemas, corno septicidade nos
decantadores, excesso de aeração etc.
• A etapalização permite o contínuo acompanhamento da evolução da tecnologia,
permitindo a que seja adotada sempre a solução mais moderna, que pode em
muitos casos ser a mais eficiente e econômica.
• O projeto da estação deve prever, portanto, flexibilidade para a integração das
unidades existentes ou de primeira etapa com as unidades futuras.
A etapalização desta estação não permite combinações, em virtude do crescimento
populacional não ser tão significativo durante os anos de horizonte conforme
projeção apresentada a seguir.
15 POPULAÇÃO DE PROJETO
Denomina-se população de projeto a população total a que o sistema deverá
atender e volume diário médio doméstico o produto entre o número de habitantes
beneficiados pelo sistema e o per capita médio de contribuição produzido pela
comunidade.
Com relação à determinação desta população, dois são os problemas que se
apresentam como de maior importância: população futura e densidade populacional.
A determinação da população futura é essencial, pois não se deve projetar um
sistema de coleta de esgotos para beneficiar apenas a população atual de uma
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cidade com tendência de crescimento contínuo. Esse procedimento, muito
provavelmente, inviabilizaria o sistema logo após sua implantação por problemas de
subdimensionamento.
Além do estudo para determinação do crescimento da população há a
necessidade também de que sejam desenvolvidos estudos sobre a distribuição
desta população sobre a área a sanear, pois, principalmente em cidades maiores, a
ocupação das áreas centrais, por exemplo, é significativamente diferenciada da
ocupação nas áreas periféricas.
Assim se torna prioritário que os sistemas de esgotamento devam ser
projetados para funcionarem com eficiência ao longo de um predeterminado número
de anos após sua implantação e, por isto, é necessário que o projetista seja
bastante criterioso na previsão da população de projeto.
Considera-se que o crescimento populacional apresenta duas fases distintas:
1ª fase - crescimento rápido quando a população é pequena em relação aos
recursos regionais;
2ª fase - crescimento linear em virtude de uma relação menos favorável entre
os recursos econômicos e a população;
Na primeira fase ocorre o crescimento geométrico que pode ser expresso da
seguinte forma
P = Po ( 1 + g )t ,
onde “P” é a população prevista, “Po” a população inicial do projeto, “t” o intervalo de
anos da previsão e “g” a taxa de crescimento geométrico (ou exponencial) que pode
ser obtida através de pares conhecidos (ano Tii, população Pi), da seguinte forma
.
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35
Na segunda fase o acréscimo de população deverá ter características lineares
ao longo do tempo e será expresso assim
P = Po + at ,
onde P, Po e “t” tem o mesmo significado e “a” é a taxa de crescimento aritmético
(ou linear) obtida pela razão entre o crescimento da população em um intervalo de
tempo conhecido e este intervalo de tempo, ou seja,
15.1 Projeção populacional
Utilizou-se para projeção da população uma projeção em dois estágios. sendo
o primeiro através do método geométrico e o segundo pelo aritmético. O cálculo do
crescimento populacional considerou 30 anos de alcance, como pode ser observado
no quadro a seguir. A primeira fase levou-se em consideração um período de 15
anos com crescimento geométrico e a segunda fase um período de mais 15 anos
com crescimento aritmético. Quando a taxa de crescimento populacional municipal
(IBGE) é maior que a do estado utiliza-se a taxa de crescimento do município; já
quando a taxa de crescimento municipal é inferior à taxa de crescimento do estado
utiliza-se a taxa de crescimento municipal.
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Quadro 38 – Projeção populacional e Vazão de projeto
1º estágio Geométrico 2º estágio Aritimético
ANO População Vazão Máxima ANO População Vazão Máxima
2010 1777 8,99 2027 2463 10,99
2011 1811 9,09 2028 2466 11,00
2012 1847 9,19 2029 2469 11,01
2013 1882 9,30 2030 2472 11,02
2014 1919 9,40 2031 2475 11,02
2015 1956 9,51 2032 2478 11,03
2016 1994 9,62 2033 2481 11,04
2017 2033 9,73 2034 2484 11,05
2018 2072 9,85 2035 2487 11,06
2019 2112 9,97 2036 2490 11,07
2020 2153 10,09 2037 2493 11,08
2021 2195 10,21 2038 2496 11,08
2022 2238 10,33 2039 2499 11,09
2023 2281 10,46 2040 2502 11,10
2024 2325 10,59 2041 2505 11,11
2025 2371 10,72 2042 2508 11,12
2026 2417 10,85 2043 2511 11,13
onde:
onde: P = pop final
P = pop final
Po = pop ini
Po = pop ini g = Tx de cresc
a = Tx de cresc
OBS.:* = Média Estadual - SEPLAN-MT (2005) ** = SEPLAN - MT (2005)
*** = Censo IBGE (2010)
16 PARÂMETROS ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
16.1 Diâmetro mínimo
Segundo a NBR 9649, o diâmetro mínimo adotado é de 150 mm para a rede
convencional e de 100 mm para a rede condominial.
16.2 Recobrimento mínimo
𝑃 = 𝑃0 ( 1 + 𝑔)𝑡 𝑃 = 𝑃0 + 𝑎𝑡
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O recobrimento mínimo foi adotado em função da hierarquização das vias de
trânsito: para vias principais, será utilizado recobrimento de 0,90m; para vias
secundárias, de 0,80m.
16.3 Declividade das tubulações
A declividade foi adotada em acordo com os critérios estabelecidos na NBR
9649 para tensão trativa média de no mínimo 1 Pa salve algumas exceções.
16.4 Material das tubulações
O material a ser utilizado nas tubulações será PVC vinilfort ou similar para
diâmetros iguais ou inferiores a 400 mm. Os emissários que conduzirão a vazão das
estações elevatórias até as estações de tratamento assim como os extravasores e
descargas das estações elevatórias serão executados em tubulações de PVC
DFoFo.
16.5 Taxa de infiltração
Segundo ABNT – NBR 9649, a taxa de infiltração pode variar em função de
condições locais como nível do lençol freático, material da tubulação, tipo de junta
etc... A taxa utilizada em projeto foi de 0,3 l/s.km.
16.6 Tensão trativa
A tensão trativa média mínima adotada, em acordo com a NBR 9649 foi de
1,0 Pa para a rede coletora.
16.7 Vazão de projeto
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A vazão utilizada no projeto foi calculada em função da densidade
populacional estimada para a região no ano de 2042. Com uma população atual
estimada em aproximadamente 1.906 hab, a densidade populacional adotada para o
alcance final de projeto foi de 175 hab/ha, totalizando 2.676 hab. atendidos no final
do período. Os parâmetros básicos utilizados no projeto são o consumo per capita
de água de 175/hab.dia, o coeficiente de retorno água/esgoto de 0,8, k1(coeficiente
de dia de maior consumo) de 1,2, k2 (coeficiente de hora de maior consumo) de 1,5,
e vazão de infiltração de 0,03l/s.km. Para maiores esclarecimentos quanto aos
valores parciais das vazões de contribuição vide quadro a seguir.
a) vazão pura total para rede coletora
86400
21.... kkretornoCoefdeáguacConsumopáreaalpopulacionDensQ
b) vazão total com infiltração para rede coletora
inf86400
21....CLtub
kkretornoCoefdeáguacConsumopáreaalpopulacionDensQ
Q inicial
c) vazão total para rede coletora e coletor tronco com infiltração
Q inicial
Qfinal
Quadro 39 – parâmetros básicos de projeto
Metragem da
rede
Coeficiente de
retorno K1 K2
Coeficiente de
Infiltração
Tx de Cresc do
Estado
12681,90 0,80 1,20 1,50 0,30 1,94
Consumo Per
Capita Vazão Inicial
Vazão Final
(l/s)
Vazão
Linear
Vazão Final
(m³/dia)
Tx de Cresc
Município**
175,00 8,99 11,12 0,00088 960,62 -2,89
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39
16.8 Dimensionamento das tubulações
A rede foi dimensionada em acordo com os critérios da NBR 9649, em que
fica estabelecida velocidade máxima de escoamento admissível de 5 m/s e tirante
(lâmina d’água admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente) máximo
igual ou inferior a 75% do diâmetro da tubulação.
16.9 Contribuição Linear
A contribuição linear para as redes coletoras e segundo trecho do coletor
tronco foi calculada para cada bacia de esgotamento através da formula a seguir e
distribuída de forma uniforme ao longo da tubulação. Já no dimensionamento do
primeiro trecho do coletor tronco a contribuição linear foi distribuída de forma não
uniforme devido às interligações com as outras bacias de esgotamento.
1000
inf
86400
21... C
L
KKCretornocCpPopDensÁreaCl
, onde:
L = Comprimento da rede projetada, m.
16.10 Velocidade
A velocidade média de escoamento na tubulação é dada pela equação de
Manning modificada por Macedo:
834/1
43
)( IQnMV
,
onde,
V - velocidade de escoamento, m/s;
M -coeficiente de Macedo (M = 0,61 seções circulares);
n - Coeficiente de rugosidade da tubulação (n = 0,013 manilha cerâmica)
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Q – Vazão do trecho de rede, m3/s;
I – Inclinação do coletor no trecho, m/m.
Vale ressaltar que de acordo com a NBR 9649, para o dimensionamento hidráulico
não são admitidos valores de vazão inferiores a 1,5 l/s.
16.11 Lâmina d’água
A lâmina d’água (Y/D) ou tirante é um fator importante pois estabelece qual é
a percentagem média do coletor que está preenchida. De acordo com os critérios
estabelecidos pela NBR 9649, a lâmina d’água deve ser igual ou inferior a 75% do
diâmetro do coletor, para assegurar que a tubulação funcione como conduto livre.
Para o cálculo da lâmina d’água é preciso conhecer o Fator Hidráulico (Fh), dado
por:
I
nQFh
D
3/8, assim,
Se Fh 0,061 temos:
FhDY 482,0
14,1
Se Fh > 0,061 temos:
197066,097107,1 FhD
Y , onde:
Fh – Fator hidráulico;
Q – Vazão do trecho, m3/s;
n – Coeficiente de rugosidade;
D – Diâmetro do tubo coletor, m;
I – Inclinação do tubo coletor no trecho, m/m;
Y/D – Relação entre a lâmina d’água e o diâmetro do tubo coletor, %.
16.12 Declividade mínima
A declividade mínima e a inclinação do terreno são fatores importantes que
permitem calcular a declividade do coletor. A norma NBR 9649 estabelece que a
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declividade mínima satisfaça a autolimpeza da rede coletora. Para estabelecer a
declividade mínima, utilizou-se:
QI I
47,0
min0055,0
, onde:
Imin – Declividade mínima, m/m;
Q – Vazão da tubulação no dado trecho, l/s.
16.13 Inclinação do terreno
A inclinação do terreno é utilizada na maioria dos trechos, com o objetivo de
manter a profundidade da tubulação. A inclinação do terreno é assim calculada:
L
CTJCTMI t
, onde:
It – Inclinação do terreno, m/m;
CTM – A cota do terreno à montante, m;
CTJ – A cota do terreno à jusante, m;
L – Comprimento do trecho, m.
16.14 Tensão trativa
Segundo PEREIRA & SOARES (2006), além de permitir a autolimpeza dos
condutos, a tensão trativa com valores acima de 1 Pa podendo ser calculada pela
expressão:
IpRH , onde:
σ – Tensão trativa, Pa;
γ – Peso específico do líquido, N/m³;
RH – Raio hidráulico, m;
Ip – declividade da tubulação, m/m.
16.15 Estações elevatórias
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O sistema terá um total de 05 elevatórias. A Estação Elevatória terá uma vazão
afluente de 3.5100 l/s, poço de sucção de 1,5 metros com diâmetro de recalque de
150 mm. Seu desnível geométrico é de 4,1410 m, comprimento da tubulação de 378
m e uma bomba com potencia de 2 cv. As estações elevatórias possuirão
extravasores instalados no nível d’água máximo do poço de sucção. Para maiores
informações vide quadro – estação elevatória 01 a seguir.
A Estação Elevatória terá uma vazão afluente de 8,1900 l/s, poço de sucção de 2,0
metros com diâmetro de recalque de 150 mm. Seu desnível geométrico é de 6,8400
m, comprimento da tubulação de 1840 m e uma bomba com potencia de 2 cv. As
estações elevatórias possuirão extravasores instalados no nível d’água máximo do
poço de sucção. Para maiores informações vide quadro – estação elevatória 03 a
seguir.
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Estação Elevatória - Corpo receptor
Vazão Afluente:
8,1900 l/s
Velocidade de
Recalque: 0,4635
m/s
Tubo
Pe
rda
de C
arg
a B
arr
ilete
Vazão Afluente: 0,4914
m³/min
L= 3,6
8
3,68 T ciclo
15,0000 min
Transiente
Hidráulico:
22,1627
qtd=
1
Aceleração
Gravidade: 9,8100
m/s²
eq=
1
Volume Útil:
1,8428 m³
Celeridade da
Onda: 469,11
59 m/s
Redução
Área Útil: 3,0713
m²
Espessura Tubo: 6,8000
mm
L= 1
2 Altura Útil: 0,6000
m
K: 18,000
0 Fºfº
qtd= 1
eq= 2
D poço sucção: 1,9775 2 m
Perda de Carga Localizada:
Curva 90º
Curva 90º
L= 1
9,3 D
recalque: 108,59
83 150 mm
L= 1
6,2
qtd= 3
k= 1,2000
qtd= 2
eq= 3,1
Q= 0,0082
eq= 3,1
Válvula de Retenção:
Curva 45º
L= 1
13
Desnível Geométric
o: 6,8400 m
L= 1
1,8
qtd=
1
Hmáx 29,002
7 mca
qtd= 1
eq= 13
Hmin 15,322
7 mca
eq= 1,8
Tocos:
L equivalente 8
L= 1
2 Cálculo Perda de Carga no Barrilete
de Recalque:
qtd=
2
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Hf1: 0,15
Altura Manométri
ca: 10,9796 m.c.a
eq=
1
Coeficiente Tubo: 140
Junta Dresser:
L= 1
2
Hf2: 0,013
Potencial da Bomba: 1,7985 2,00 cv
qtd= 1
Comprimento da
Tubulação: 8,000
eq=
2
Registro:
Hf3: 2,976
L= 1
52
Comprimento da
Tubulação: 2097
qtd=
1
eq= 52
Perda de Carga
Total no Recalque
(Hf): 3,14
Tê de Passagem
Lateral:
L= 1
9,5
qtd= 1
eq= 9,5
L total 93,4
8
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17 RESULTADOS
17.1 Memorial de cálculo de rede
Col. Trecho PV Ini
PV Fim Ext (m)
Cont. Lin
(l/s/km) ini/fim
Cont. Ter (l/) Ini/Fim
Q Pontual
(l/s)
Q Mont. (l/s)
ini/fim
Q Jus. (l/s)
ini/fim
Diam. (mm)
Declic. (m/m)
Cota Ter. (m)
Cota Col. (m)
Rec. Col. (m) mon/jus
Prof. Vala (m) Mon/jus
y/D ini/fim
V (m/s) ini/fim
Arr. In.
(Pa) Vc
(m/s)
k (mm) ini/fim
Larg. Vala (m)
C1 T5 7 51,28 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0096 100,5 99 1,35 1,5 0,21 0,55 1,78 1,08 0,8
8
0,93 0,048 0 0 0,048
100,01 98,51 1,35 1,5 0,21 0,55 2,59 1,08
T205 8 54,36 0,65 0,035 0 0,077 0,112 150 0,0108 100,01 98,403 1,457 1,607 0,2 0,58 1,96 1,01 0,8
211
0,93 0,05 0 0,11 0,16
99,315 97,815 1,35 1,5 0,2 0,58 2,55 1,01
T206 211 56,01 0,65 0,036 0 0,112 0,148 150 0,0172 99,315 97,815 1,35 1,5 0,18 0,72 2,72 0,68 0,8
10
0,93 0,052 0 0,16 0,212
98,353 96,853 1,35 1,5 0,18 0,72 2,38 0,68
T208 10 51,62 0,65 0,033 0 0,195 0,228 150 0,0222 98,353 96,853 1,35 1,5 0,16 0,8 3,27 0,56 0,8
213
0,93 0,048 0 0,279 0,327
97,209 95,709 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,56
T209 213 53,25 0,65 0,034 0 0,228 0,262 150 0,0243 97,209 95,709 1,35 1,5 0,16 0,83 3,5 0,54 0,8
20
0,93 0,049 0 0,327 0,376
95,917 94,417 1,35 1,5 0,16 0,83 2,28 0,53
T17 20 50,77 0,65 0,033 0 0,306 0,339 150 0,0391 95,917 94,223 1,544 1,694 0,14 1,02 4,94 0,38 0,8
22
0,93 0,047 0 0,438 0,485
93,739 92,239 1,35 1,5 0,14 1,02 2,13 0,38
T16 22 52,74 0,65 0,034 0 0,339 0,373 150 0,0479 93,739 92,239 1,35 1,5 0,13 1,13 5,68 0,3 0,8
21
0,93 0,049 0 0,485 0,534
91,211 89,711 1,35 1,5 0,13 1,14 2,06 0,29
T196 21 98,09 0,65 0,063 0 0,373 0,436 150 0,0045 91,211 89,711 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
202
0,93 0,091 0 0,534 0,625
91,79 89,268 2,372 2,522 0,26 0,42 2,82 1,2
T200 202 96,32 0,65 0,062 0 1,006 1,069 150 0,0045 91,79 89,268 2,372 2,522 0,26 0,42 1 1,2 0,8
37
0,93 0,089 0 1,442 1,531
92,958 88,834 3,975 4,125 0,26 0,42 2,84 1,2
T249 37 53,91 0,65 0,035 0 2,13 2,165 150 0,0324 92,958 88,834 3,975 4,125 0,17 1,08 4,97 0,33 0,8
237
0,93 0,05 0 3,051 3,101
88,588 87,088 1,35 1,5 0,2 1,26 2,51 0,2
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46
T197 237 51,61 0,65 0,033 0 2,165 2,198 150 0,0039 88,588 87,088 1,35 1,5 0,33 0,44 1,04 1,2 0,8
124
0,93 0,048 0 3,101 3,149
88,792 86,888 1,755 1,905 0,39 0,49 3,35 1,2
T211 124 47,18 0,65 0,031 0 2,291 2,322 150 0,0038 88,792 86,888 1,755 1,905 0,34 0,44 1,04 1,2 0,8
122
0,93 0,044 0 3,283 3,327
88,377 86,71 1,517 1,667 0,41 0,49 3,4 1,2
T118 122 58,24 0,65 0,038 0 2,322 2,36 150 0,0065 88,377 86,71 1,517 1,667 0,29 0,55 1,6 1,08 0,8
25
0,93 0,054 0 3,327 3,381
87,832 86,332 1,35 1,5 0,35 0,62 3,2 0,92
T213 25 56,77 0,65 0,037 0 2,446 2,482 150 0,0036 87,832 85,331 2,351 2,501 0,35 0,44 1,04 1,2 0,8
216
0,93 0,053 0 3,504 3,557
87,351 85,125 2,076 2,226 0,43 0,49 3,46 1,2
T101 216 53,08 0,65 0,034 0 2,482 2,517 150 0,0036 87,351 85,125 2,076 2,226 0,36 0,45 1,04 1,2 0,8
99
0,93 0,049 0 3,557 3,606
86,875 84,934 1,791 1,941 0,43 0,49 3,47 1,2
T93 99 92,38 0,65 0,06 0 2,517 2,577 150 0,0036 86,875 84,934 1,791 1,941 0,36 0,45 1,04 1,2 0,8
100
0,93 0,086 0 3,606 3,692
87,177 84,606 2,421 2,571 0,44 0,49 3,49 1,2
T94 100 50,97 0,65 0,033 0 3,404 3,437 150 0,003 87,177 84,606 2,421 2,571 0,44 0,46 1,03 1,2 0,8
101
0,93 0,047 0 4,878 4,925
86,556 84,451 1,954 2,104 0,55 0,5 3,74 1,2
T99 101 55,34 0,65 0,036 0 3,437 3,473 150 0,003 86,556 84,451 1,954 2,104 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8
107
0,93 0,051 0 4,925 4,976
86,596 84,284 2,162 2,312 0,55 0,5 3,75 1,2
T95 107 55,65 0,65 0,036 0 3,473 3,509 150 0,003 86,596 84,284 2,162 2,312 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8
102
0,93 0,052 0 4,976 5,028
86,752 84,117 2,485 2,635 0,55 0,5 3,76 1,2
T108 102 54,5 0,65 0,035 0 3,509 3,544 150 0,003 86,752 84,117 2,485 2,635 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8
106
0,93 0,051 0 5,028 5,078
86,21 83,954 2,106 2,256 0,56 0,5 3,76 1,2
T106 106 28,25 0,65 0,018 0 3,971 3,989 150 0,0028 86,21 82,524 3,536 3,686 0,49 0,46 1,02 1,2 0,8
114 - E.E.E. 01 0,93 0,026 0 5,689 5,715
86,131 82,445 3,536 3,686 0,62 0,5 3,86 1,2
C2 T15 19 67,05 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 96,026 94,526 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
20
0,93 0,062 0 0 0,062
95,917 94,223 1,544 1,694 0,26 0,42 2,82 1,2
C3 T20 24 94,38 0,65 0,061 0 0 0,061 150 0,0045 87,257 85,757 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
25
0,93 0,088 0 0 0,088
87,832 85,331 2,351 2,501 0,26 0,42 2,82 1,2
C4 T26 29 56,47 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0046 102,06 100,56 1,35 1,5 0,26 0,42 1,02 1,2 0,8
31
0,93 0,052 0 0 0,052
101,798 100,298 1,35 1,5 0,26 0,42 2,82 1,2
T25 31 56,46 0,65 0,037 0 0,037 0,073 150 0,01 101,798 100,298 1,35 1,5 0,21 0,56 1,85 1,05 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
47
30
0,93 0,052 0 0,052 0,105
101,232 99,732 1,35 1,5 0,21 0,56 2,57 1,05
T27 30 65,28 0,65 0,042 0 0,116 0,158 150 0,0045 101,232 98,983 2,099 2,249 0,26 0,42 1 1,2 0,8
32
0,93 0,061 0 0,166 0,227
100,411 98,689 1,572 1,722 0,26 0,42 2,82 1,2
T28 32 50,77 0,65 0,033 0 0,158 0,191 150 0,0127 100,411 98,689 1,572 1,722 0,19 0,62 2,2 0,91 0,8
33
0,93 0,047 0 0,227 0,274
99,543 98,043 1,35 1,5 0,19 0,62 2,49 0,91
T29 33 53,47 0,65 0,035 0 0,236 0,271 150 0,0191 99,543 97,668 1,726 1,876 0,17 0,75 2,92 0,6 0,8
34
0,93 0,05 0 0,338 0,388
98,147 96,647 1,35 1,5 0,17 0,76 2,34 0,59
T30 34 47,77 0,65 0,031 0 0,271 0,301 150 0,0292 98,147 96,647 1,35 1,5 0,15 0,9 4,01 0,48 0,8
35
0,93 0,044 0 0,388 0,432
96,75 95,25 1,35 1,5 0,15 0,9 2,22 0,48
T31 35 47,22 0,65 0,031 0 0,301 0,332 150 0,0355 96,75 95,25 1,35 1,5 0,14 0,98 4,62 0,42 0,8
36
0,93 0,044 0 0,432 0,476
95,071 93,571 1,35 1,5 0,14 0,98 2,16 0,42
T32 36 62,04 0,65 0,04 0 0,332 0,372 150 0,0341 95,071 93,571 1,35 1,5 0,14 0,96 4,48 0,43 0,8
37
0,93 0,058 0 0,476 0,533
92,958 91,458 1,35 1,5 0,14 0,96 2,17 0,43
C5 T34 38 64,5 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0047 99,385 97,885 1,35 1,5 0,26 0,42 1,03 1,2 0,8
6
0,93 0,06 0 0 0,06
99,083 97,583 1,35 1,5 0,26 0,42 2,81 1,2
T214 6 53,32 0,65 0,035 0 0,394 0,429 150 0,0201 99,083 97,212 1,722 1,872 0,17 0,77 3,04 0,58 0,8
217
0,93 0,049 0 0,565 0,614
97,639 96,139 1,35 1,5 0,17 0,77 2,33 0,58
T8 217 53,33 0,65 0,035 0 0,429 0,463 150 0,0285 97,639 96,139 1,35 1,5 0,15 0,89 3,94 0,49 0,8
11
0,93 0,049 0 0,614 0,664
96,118 94,618 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49
T14 11 47,58 0,65 0,031 0 0,502 0,533 150 0,0418 96,118 94,618 1,35 1,5 0,13 1,05 5,17 0,36 0,8
18
0,93 0,044 0 0,72 0,764
94,13 92,63 1,35 1,5 0,13 1,06 2,11 0,35
T246 18 57,26 0,65 0,037 0 0,533 0,57 150 0,0409 94,13 92,63 1,35 1,5 0,14 1,04 5,1 0,37 0,8
202
0,93 0,053 0 0,764 0,817
91,79 90,29 1,35 1,5 0,14 1,05 2,12 0,36
C6 T35 39 61,12 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0096 101,073 99,572 1,35 1,5 0,21 0,55 1,79 1,08 0,8
5
0,93 0,057 0 0 0,057
100,487 98,987 1,35 1,5 0,21 0,55 2,59 1,08
T9 5 55,95 0,65 0,036 0 0,28 0,316 150 0,0045 100,487 97,717 2,62 2,77 0,26 0,42 1 1,2 0,8
12
0,93 0,052 0 0,401 0,453
100 97,464 2,386 2,536 0,26 0,42 2,82 1,2
T4 12 55,96 0,65 0,036 0 0,316 0,352 150 0,0045 100 97,464 2,386 2,536 0,26 0,42 1 1,2 0,8
6
0,93 0,052 0 0,453 0,505
99,083 97,212 1,722 1,872 0,26 0,42 2,82 1,2
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
48
C7 T48 52 54,02 0,65 0,035 0 0 0,035 150 0,0045 100,993 99,492 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
53
0,93 0,05 0 0 0,05
100,993 99,249 1,594 1,744 0,26 0,42 2,82 1,2
T49 53 48,18 0,65 0,031 0 0,035 0,066 150 0,0045 100,993 99,249 1,594 1,744 0,26 0,42 1 1,2 0,8
54
0,93 0,045 0 0,05 0,095
100,966 99,031 1,785 1,935 0,26 0,42 2,82 1,2
T50 54 56,53 0,65 0,037 0 0,066 0,103 150 0,0045 100,966 99,031 1,785 1,935 0,26 0,42 1 1,2 0,8
55
0,93 0,052 0 0,095 0,147
102,946 98,776 4,02 4,17 0,26 0,42 2,82 1,2
T51 55 49,55 0,65 0,032 0 0,103 0,135 150 0,0045 102,946 98,776 4,02 4,17 0,26 0,42 1 1,2 0,8
56
0,93 0,046 0 0,147 0,193
102,396 98,552 3,693 3,843 0,26 0,42 2,82 1,2
T52 56 54,06 0,65 0,035 0 0,178 0,213 150 0,0045 102,396 98,117 4,128 4,278 0,26 0,42 1 1,2 0,8
57
0,93 0,05 0 0,255 0,305
101,675 97,873 3,652 3,802 0,26 0,42 2,82 1,2
T53 57 58,34 0,65 0,038 0 0,213 0,251 150 0,0045 101,675 97,873 3,652 3,802 0,26 0,42 1 1,2 0,8
58
0,93 0,054 0 0,305 0,359
100,82 97,61 3,06 3,21 0,26 0,42 2,82 1,2
T54 58 55,48 0,65 0,036 0 0,289 0,325 150 0,0045 100,82 97,61 3,06 3,21 0,26 0,42 1 1,2 0,8
59
0,93 0,051 0 0,414 0,465
100,74 97,359 3,231 3,381 0,26 0,42 2,82 1,2
T55 59 60,82 0,65 0,039 0 0,325 0,364 150 0,0045 100,74 97,359 3,231 3,381 0,26 0,42 1 1,2 0,8
60
0,93 0,056 0 0,465 0,522
99,926 97,085 2,691 2,841 0,26 0,42 2,82 1,2
T56 60 56,93 0,65 0,037 0 0,364 0,401 150 0,0045 99,926 97,085 2,691 2,841 0,26 0,42 1 1,2 0,8
61
0,93 0,053 0 0,522 0,574
98,868 96,828 1,89 2,04 0,26 0,42 2,82 1,2
T57 61 47,15 0,65 0,031 0 0,401 0,431 150 0,0078 98,868 96,828 1,89 2,04 0,22 0,51 1,54 1,18 0,8
62
0,93 0,044 0 0,574 0,618
97,958 96,458 1,35 1,5 0,22 0,51 2,66 1,18
T195 62 53,58 0,65 0,035 0 0,431 0,466 150 0,0207 97,958 96,458 1,35 1,5 0,17 0,78 3,1 0,58 0,8
134
0,93 0,05 0 0,618 0,668
96,851 95,351 1,35 1,5 0,17 0,78 2,32 0,57
T129 134 54,14 0,65 0,035 0 0,466 0,501 150 0,0224 96,851 95,351 1,35 1,5 0,16 0,8 3,29 0,56 0,8
136
0,93 0,05 0 0,668 0,718
95,641 94,141 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55
T131 136 50,59 0,65 0,033 0 0,501 0,534 150 0,0127 95,641 94,141 1,35 1,5 0,19 0,62 2,19 0,91 0,8
137
0,93 0,047 0 0,718 0,765
95 93,5 1,35 1,5 0,19 0,62 2,5 0,91
T130 137 48,41 0,65 0,031 0 0,534 0,565 150 0,0176 95 93,5 1,35 1,5 0,17 0,72 2,77 0,66 0,8
132
0,93 0,045 0 0,765 0,81
94,147 92,647 1,35 1,5 0,17 0,73 2,38 0,66
T128 132 55,54 0,65 0,036 0 0,603 0,639 150 0,0377 94,147 92,647 1,35 1,5 0,14 1 4,81 0,4 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
49
135
0,93 0,052 0 0,863 0,915
92,056 90,556 1,35 1,5 0,14 1,01 2,14 0,39
T126 135 46,85 0,65 0,03 0 0,639 0,669 150 0,0225 92,056 90,556 1,35 1,5 0,16 0,81 3,31 0,56 0,8
87
0,93 0,043 0 0,915 0,958
91 89,5 1,35 1,5 0,16 0,81 2,29 0,55
T219 87 69,52 0,65 0,045 0 1,108 1,153 150 0,0144 91 89,5 1,35 1,5 0,19 0,66 2,4 0,82 0,8
221
0,93 0,064 0 1,587 1,652
90 88,5 1,35 1,5 0,19 0,68 2,5 0,76
T220 221 70,42 0,65 0,046 0 1,153 1,198 150 0,0045 90 88,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
157
0,93 0,065 0 1,652 1,717
90 88,182 1,668 1,818 0,28 0,43 2,91 1,2
C8 T62 67 66,63 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 99,918 98,418 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
56
0,93 0,062 0 0 0,062
102,396 98,117 4,128 4,278 0,26 0,42 2,82 1,2
C9 T64 70 66,3 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 100,783 99,283 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
30
0,93 0,061 0 0 0,061
101,232 98,983 2,099 2,249 0,26 0,42 2,82 1,2
C10 T65 71 67,83 0,65 0,044 0 0 0,044 150 0,0124 101,199 99,699 1,35 1,5 0,2 0,61 2,16 0,92 0,8
66
0,93 0,063 0 0 0,063
100,357 98,857 1,35 1,5 0,2 0,62 2,5 0,92
T201 66 52,72 0,65 0,034 0 0,089 0,123 150 0,0225 100,357 98,857 1,35 1,5 0,16 0,81 3,3 0,56 0,8
207
0,93 0,049 0 0,128 0,177
99,173 97,673 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55
T61 207 52,73 0,65 0,034 0 0,123 0,157 150 0,0166 99,173 97,673 1,35 1,5 0,18 0,7 2,65 0,71 0,8
68
0,93 0,049 0 0,177 0,226
98,3 96,8 1,35 1,5 0,18 0,7 2,4 0,71
T63 68 60,82 0,65 0,039 0 0,595 0,635 150 0,0045 98,3 94,566 3,584 3,734 0,26 0,42 1 1,2 0,8
69
0,93 0,056 0 0,853 0,909
98 94,291 3,559 3,709 0,26 0,42 2,82 1,2
T75 69 64,23 0,65 0,042 0 0,635 0,676 150 0,0045 98 94,291 3,559 3,709 0,26 0,42 1 1,2 0,8
81
0,93 0,06 0 0,909 0,969
98 94,001 3,849 3,999 0,26 0,42 2,82 1,2
T226 81 84,2 0,65 0,054 0 0,83 0,884 150 0,0045 98 94,001 3,849 3,999 0,26 0,42 1 1,2 0,8
150
0,93 0,078 0 1,189 1,267
97 93,621 3,229 3,379 0,26 0,42 2,82 1,2
T144 150 55,77 0,65 0,036 0 0,884 0,92 150 0,0141 97 93,621 3,229 3,379 0,19 0,65 2,37 0,84 0,8
151
0,93 0,052 0 1,267 1,319
94,332 92,832 1,35 1,5 0,19 0,65 2,46 0,83
T145 151 48,82 0,65 0,032 0 0,92 0,952 150 0,0045 94,332 92,832 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
152
0,93 0,045 0 1,319 1,364
95,387 92,612 2,625 2,775 0,26 0,42 2,82 1,2
T146 152 47,82 0,65 0,031 0 0,952 0,983 150 0,0045 95,387 92,612 2,625 2,775 0,26 0,42 1 1,2 0,8
153
0,93 0,044 0 1,364 1,408
95,995 92,396 3,449 3,599 0,26 0,42 2,82 1,2
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
50
T147 153 45,82 0,65 0,03 0 1,02 1,05 150 0,0045 95,995 92,396 3,449 3,599 0,26 0,42 1 1,2 0,8
154
0,93 0,042 0 1,462 1,504
95 92,189 2,661 2,811 0,26 0,42 2,83 1,2
T148 154 59,77 0,65 0,039 0 1,05 1,089 150 0,0045 95 92,189 2,661 2,811 0,26 0,42 1 1,2 0,8
155
0,93 0,055 0 1,504 1,56
93,5 91,919 1,431 1,581 0,26 0,42 2,85 1,2
T149 155 52,8 0,65 0,034 0 1,121 1,155 150 0,0349 93,5 91,919 1,431 1,581 0,14 0,98 4,53 0,42 0,8
156
0,93 0,049 0 1,606 1,655
91,577 90,077 1,35 1,5 0,15 1,01 2,21 0,39
T150 156 55,06 0,65 0,036 0 1,155 1,191 150 0,0286 91,577 90,077 1,35 1,5 0,15 0,9 3,93 0,48 0,8
157
0,93 0,051 0 1,655 1,706
90 88,5 1,35 1,5 0,16 0,93 2,29 0,45
C11 T66 72 58,02 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0174 99,999 98,499 1,35 1,5 0,18 0,72 2,74 0,67 0,8
63
0,93 0,054 0 0 0,054
98,991 97,491 1,35 1,5 0,18 0,72 2,38 0,67
T74 63 51,29 0,65 0,033 0 0,038 0,071 150 0,0045 98,991 97,491 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
80
0,93 0,048 0 0,054 0,101
99,135 97,26 1,725 1,875 0,26 0,42 2,82 1,2
T58 80 51,28 0,65 0,033 0 0,071 0,104 150 0,0045 99,135 97,26 1,725 1,875 0,26 0,42 1 1,2 0,8
64
0,93 0,048 0 0,101 0,149
99,606 97,028 2,428 2,578 0,26 0,42 2,82 1,2
T224 64 52,6 0,65 0,034 0 0,186 0,221 150 0,0045 99,606 97,028 2,428 2,578 0,26 0,42 1 1,2 0,8
78
0,93 0,049 0 0,267 0,316
98,849 96,791 1,909 2,059 0,26 0,42 2,82 1,2
T72 78 52,46 0,65 0,034 0 0,221 0,254 150 0,0192 98,849 96,791 1,909 2,059 0,17 0,76 2,94 0,6 0,8
76
0,93 0,049 0 0,316 0,365
97,283 95,783 1,35 1,5 0,17 0,76 2,34 0,59
T70 76 54,63 0,65 0,035 0 0,37 0,405 150 0,0045 97,283 95,038 2,094 2,244 0,26 0,42 1 1,2 0,8
77
0,93 0,051 0 0,53 0,581
97,691 94,791 2,749 2,899 0,26 0,42 2,82 1,2
T71 77 49,97 0,65 0,032 0 0,405 0,438 150 0,0045 97,691 94,791 2,749 2,899 0,26 0,42 1 1,2 0,8
68
0,93 0,046 0 0,581 0,627
98,3 94,566 3,584 3,734 0,26 0,42 2,82 1,2
C12 T73 79 65,26 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,018 100,779 99,279 1,35 1,5 0,17 0,73 2,81 0,64 0,8
64
0,93 0,061 0 0 0,061
99,606 98,106 1,35 1,5 0,17 0,73 2,37 0,64
C13 T82 88 58,89 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0045 100,657 99,157 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
58
0,93 0,055 0 0 0,055
100,82 98,891 1,779 1,929 0,26 0,42 2,82 1,2
C14 T83 89 62,59 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0045 100,941 99,441 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
90
0,93 0,058 0 0 0,058
101,027 99,158 1,719 1,869 0,26 0,42 2,82 1,2
T85 90 53,96 0,65 0,035 0 0,041 0,075 150 0,0144 101,027 99,158 1,719 1,869 0,19 0,66 2,4 0,82 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
51
91
0,93 0,05 0 0,058 0,108
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81
0,93 0,051 0 0,108 0,159
98 96,5 1,35 1,5 0,14 0,96 2,17 0,43
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93
0,93 0,059 0 0 0,059
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94
0,93 0,05 0 0,116 0,166
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T87 94 53,07 0,65 0,034 0 0,116 0,15 150 0,0045 99,357 97,825 1,382 1,532 0,26 0,42 1 1,2 0,8
83
0,93 0,049 0 0,166 0,215
99,267 97,585 1,532 1,682 0,26 0,42 2,82 1,2
T78 83 50,69 0,65 0,033 0 0,15 0,183 150 0,036 99,267 97,585 1,532 1,682 0,14 0,98 4,66 0,41 0,8
84
0,93 0,047 0 0,215 0,262
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T79 84 54,43 0,65 0,035 0 0,183 0,218 150 0,0446 97,261 95,761 1,35 1,5 0,13 1,09 5,41 0,33 0,8
85
0,93 0,05 0 0,262 0,313
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T80 85 54,38 0,65 0,035 0 0,37 0,405 150 0,0414 94,833 93,333 1,35 1,5 0,14 1,05 5,14 0,36 0,8
86
0,93 0,05 0 0,53 0,581
92,583 91,083 1,35 1,5 0,13 1,05 2,11 0,36
T81 86 52,19 0,65 0,034 0 0,405 0,439 150 0,0303 92,583 91,083 1,35 1,5 0,15 0,91 4,12 0,47 0,8
87
0,93 0,048 0 0,581 0,629
91 89,5 1,35 1,5 0,15 0,91 2,21 0,47
C16 T91 97 60,22 0,65 0,039 0 0 0,039 150 0,005 96,419 94,919 1,35 1,5 0,25 0,43 1,08 1,2 0,8
11
0,93 0,056 0 0 0,056
96,118 94,618 1,35 1,5 0,25 0,43 2,79 1,2
C17 T102 109 70,42 0,65 0,046 0 0 0,046 150 0,0045 86,553 85,053 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
110
0,93 0,065 0 0 0,065
86,433 84,735 1,549 1,699 0,26 0,42 2,82 1,2
T103 110 89,93 0,65 0,058 0 0,046 0,104 150 0,0045 86,433 84,735 1,549 1,699 0,26 0,42 1 1,2 0,8
111
0,93 0,083 0 0,065 0,149
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T104 111 50,29 0,65 0,033 0 0,104 0,136 150 0,0083 85,902 84,329 1,423 1,573 0,22 0,52 1,6 1,16 0,8
103
0,93 0,047 0 0,149 0,195
85,412 83,912 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,15
T96 103 88,02 0,65 0,057 0 0,136 0,193 150 0,0045 85,412 83,912 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
104
0,93 0,082 0 0,195 0,277
86 83,514 2,336 2,486 0,26 0,42 2,82 1,2
T97 104 97,56 0,65 0,063 0 0,193 0,256 150 0,0045 86 83,514 2,336 2,486 0,26 0,42 1 1,2 0,8
105
0,93 0,09 0 0,277 0,367
85,899 83,074 2,675 2,825 0,26 0,42 2,82 1,2
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
52
T100 105 57,21 0,65 0,037 0 0,256 0,293 150 0,0045 85,899 83,074 2,675 2,825 0,26 0,42 1 1,2 0,8
108
0,93 0,053 0 0,367 0,42
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T98 108 52,71 0,65 0,034 0 0,293 0,328 150 0,0045 86,051 82,816 3,085 3,235 0,26 0,42 1 1,2 0,8
106
0,93 0,049 0 0,42 0,469
86,21 82,578 3,482 3,632 0,26 0,42 2,82 1,2
C18 T105 112 52,7 0,65 0,034 0 0 0,034 150 0,0049 86,8 85,3 1,35 1,5 0,25 0,43 1,06 1,2 0,8
113
0,93 0,049 0 0 0,049
86,543 85,043 1,35 1,5 0,25 0,43 2,8 1,2
T107 113 99,85 0,65 0,065 0 0,034 0,099 150 0,0045 86,543 85,043 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
106
0,93 0,093 0 0,049 0,141
86,21 84,592 1,468 1,618 0,26 0,42 2,82 1,2
C19 T114 120 92,44 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0145 90,018 88,518 1,35 1,5 0,19 0,66 2,41 0,82 0,8
121
0,93 0,086 0 0 0,086
88,682 87,182 1,35 1,5 0,19 0,66 2,45 0,82
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219
0,93 0,046 0 1,006 1,052
87,949 84,928 2,871 3,021 0,26 0,42 2,82 1,2
T241 219 59,97 0,65 0,039 0 0,734 0,773 150 0,0045 87,949 84,928 2,871 3,021 0,26 0,42 1 1,2 0,8
100
0,93 0,056 0 1,052 1,108
87,177 84,657 2,37 2,52 0,26 0,42 2,82 1,2
C20 T117 123 51,6 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0063 89,115 87,615 1,35 1,5 0,24 0,47 1,29 1,2 0,8
124
0,93 0,048 0 0 0,048
88,792 87,292 1,35 1,5 0,24 0,47 2,73 1,2
C21 T119 125 61,82 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0167 95,303 93,803 1,35 1,5 0,18 0,7 2,66 0,71 0,8
47
0,93 0,057 0 0 0,057
94,273 92,773 1,35 1,5 0,18 0,71 2,4 0,7
T45 47 56,95 0,65 0,037 0 0,616 0,653 150 0,0119 94,273 92,773 1,35 1,5 0,2 0,6 2,1 0,95 0,8
48
0,93 0,053 0 0,883 0,936
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T44 48 54,8 0,65 0,035 0 0,653 0,689 150 0,0116 93,593 92,093 1,35 1,5 0,2 0,6 2,05 0,97 0,8
37
0,93 0,051 0 0,936 0,987
92,958 91,458 1,35 1,5 0,2 0,6 2,53 0,97
C22 T120 126 57,91 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0106 97,689 96,189 1,35 1,5 0,21 0,57 1,93 1,02 0,8
45
0,93 0,054 0 0 0,054
97,075 95,575 1,35 1,5 0,21 0,57 2,56 1,02
T42 45 50,05 0,65 0,032 0 0,509 0,542 150 0,0245 97,075 95,533 1,392 1,542 0,16 0,83 3,52 0,53 0,8
46
0,93 0,046 0 0,729 0,776
95,806 94,306 1,35 1,5 0,16 0,83 2,27 0,53
T43 46 54,01 0,65 0,035 0 0,542 0,576 150 0,0284 95,806 94,306 1,35 1,5 0,15 0,89 3,92 0,49 0,8
47
0,93 0,05 0 0,776 0,826
94,273 92,773 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49
C23 T121 127 64,56 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0228 98,766 97,266 1,35 1,5 0,16 0,81 3,34 0,55 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
53
128
0,93 0,06 0 0 0,06
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129
0,93 0,051 0 0,118 0,169
96 94,5 1,35 1,5 0,16 0,82 2,28 0,54
T122 129 52,08 0,65 0,034 0 0,118 0,152 150 0,0224 96 94,5 1,35 1,5 0,16 0,8 3,29 0,56 0,8
85
0,93 0,048 0 0,169 0,217
94,833 93,333 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55
C24 T124 130 63,08 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0082 97,809 96,309 1,35 1,5 0,22 0,52 1,59 1,16 0,8
128
0,93 0,058 0 0 0,058
97,293 95,793 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,16
C25 T125 131 62,74 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0045 99,815 98,315 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
43
0,93 0,058 0 0 0,058
99,56 98,032 1,378 1,528 0,26 0,42 2,82 1,2
T40 43 48,7 0,65 0,032 0 0,404 0,435 150 0,0045 99,56 96,005 3,405 3,555 0,26 0,42 1 1,2 0,8
44
0,93 0,045 0 0,579 0,624
98,487 95,785 2,552 2,702 0,26 0,42 2,82 1,2
T41 44 55,95 0,65 0,036 0 0,435 0,472 150 0,0045 98,487 95,785 2,552 2,702 0,26 0,42 1 1,2 0,8
45
0,93 0,052 0 0,624 0,676
97,075 95,533 1,392 1,542 0,26 0,42 2,82 1,2
C26 T127 133 57,84 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0288 95,811 94,311 1,35 1,5 0,15 0,89 3,96 0,49 0,8
132
0,93 0,054 0 0 0,054
94,147 92,647 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49
C27 T132 138 62,55 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0218 92,577 91,077 1,35 1,5 0,16 0,8 3,23 0,56 0,8
139
0,93 0,058 0 0 0,058
91,211 89,711 1,35 1,5 0,16 0,8 2,3 0,56
T218 139 52,31 0,65 0,034 0 0,185 0,219 150 0,0045 91,211 89,711 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
220
0,93 0,049 0 0,265 0,314
91,161 89,475 1,536 1,686 0,26 0,42 2,82 1,2
T217 220 51 0,65 0,033 0 0,219 0,252 150 0,0216 91,161 89,475 1,536 1,686 0,16 0,79 3,2 0,57 0,8
148
0,93 0,047 0 0,314 0,361
89,875 88,375 1,35 1,5 0,16 0,8 2,31 0,56
T240 148 96,74 0,65 0,063 0 0,47 0,533 150 0,0045 89,875 86,095 3,63 3,78 0,26 0,42 1 1,2 0,8
145
0,93 0,09 0 0,674 0,763
89,462 85,658 3,653 3,803 0,26 0,42 2,82 1,2
T140 145 55,81 0,65 0,036 0 0,57 0,606 150 0,0045 89,462 85,658 3,653 3,803 0,26 0,42 1 1,2 0,8
146
0,93 0,052 0 0,816 0,868
89,735 85,406 4,178 4,328 0,26 0,42 2,82 1,2
T242 146 55,83 0,65 0,036 0 0,606 0,642 150 0,0045 89,735 85,406 4,178 4,328 0,26 0,42 1 1,2 0,8
121
0,93 0,052 0 0,868 0,92
88,682 85,154 3,377 3,527 0,26 0,42 2,82 1,2
C28 T135 141 44,01 0,65 0,028 0 0 0,028 150 0,0045 92 90,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
142
0,93 0,041 0 0 0,041
92,778 90,301 2,326 2,476 0,26 0,42 2,82 1,2
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
54
T137 142 49,3 0,65 0,032 0 0,081 0,113 150 0,0057 92,778 90,301 2,326 2,476 0,24 0,45 1,2 1,2 0,8
143
0,93 0,046 0 0,116 0,162
91,52 90,02 1,35 1,5 0,24 0,45 2,75 1,2
T136 143 48,98 0,65 0,032 0 0,113 0,145 150 0,0063 91,52 90,02 1,35 1,5 0,24 0,47 1,3 1,2 0,8
139
0,93 0,045 0 0,162 0,207
91,211 89,711 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2
C29 T138 144 57,17 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0272 91,016 89,516 1,35 1,5 0,15 0,87 3,8 0,5 0,8
145
0,93 0,053 0 0 0,053
89,462 87,962 1,35 1,5 0,15 0,87 2,24 0,5
C30 T154 160 92,65 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
161
0,93 0,086 0 0 0,086
95,491 93,082 2,259 2,409 0,26 0,42 2,82 1,2
T184 161 63,19 0,65 0,041 0 0,349 0,39 150 0,0045 95,491 92,566 2,774 2,924 0,26 0,42 1 1,2 0,8
195
0,93 0,059 0 0,501 0,559
95,562 92,281 3,131 3,281 0,26 0,42 2,82 1,2
T182 195 66,35 0,65 0,043 0 0,39 0,433 150 0,0045 95,562 92,281 3,131 3,281 0,26 0,42 1 1,2 0,8
194
0,93 0,062 0 0,559 0,621
96 91,982 3,868 4,018 0,26 0,42 2,82 1,2
T183 194 31,57 0,65 0,02 0 0,433 0,454 150 0,0045 96 91,982 3,868 4,018 0,26 0,42 1 1,2 0,8
189
0,93 0,029 0 0,621 0,65
95,659 91,839 3,67 3,82 0,26 0,42 2,82 1,2
T178 189 62,1 0,65 0,04 0 0,454 0,494 150 0,0045 95,659 91,839 3,67 3,82 0,26 0,42 1 1,2 0,8
190
0,93 0,058 0 0,65 0,708
94,553 91,559 2,844 2,994 0,26 0,42 2,82 1,2
T179 190 71,04 0,65 0,046 0 0,616 0,662 150 0,0045 94,553 91,559 2,844 2,994 0,26 0,42 1 1,2 0,8
191
0,93 0,066 0 0,883 0,949
93,525 91,238 2,137 2,287 0,26 0,42 2,82 1,2
T180 191 78,11 0,65 0,051 0 0,781 0,832 150 0,0045 93,525 91,238 2,137 2,287 0,26 0,42 1 1,2 0,8
192
0,93 0,072 0 1,119 1,192
93 90,885 1,965 2,115 0,26 0,42 2,82 1,2
T191 192 57,53 0,65 0,037 0 0,896 0,933 150 0,0045 93 90,885 1,965 2,115 0,26 0,42 1 1,2 0,8
198
0,93 0,053 0 1,283 1,337
92,311 90,626 1,536 1,686 0,26 0,42 2,82 1,2
T236 198 57,41 0,65 0,037 0 0,933 0,97 150 0,0045 92,311 90,626 1,536 1,686 0,26 0,42 1 1,2 0,8
234
0,93 0,053 0 1,337 1,39
92,286 90,366 1,77 1,92 0,26 0,42 2,82 1,2
T237 234 84,06 0,65 0,054 0 1,108 1,163 150 0,0045 92,286 90,366 1,77 1,92 0,26 0,42 1 1,2 0,8
235
0,93 0,078 0 1,588 1,666
92,273 89,987 2,136 2,286 0,27 0,43 2,89 1,2
T238 235 90,43 0,65 0,059 0 1,163 1,221 150 0,0048 92,273 89,987 2,136 2,286 0,25 0,42 1,04 1,2 0,8
236
0,93 0,084 0 1,666 1,75
91,057 89,557 1,35 1,5 0,27 0,44 2,9 1,2
T244 236 84,84 0,65 0,055 0 1,221 1,276 150 0,0045 91,057 89,557 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
55
208
0,93 0,079 0 1,75 1,829
90,875 89,174 1,551 1,701 0,28 0,44 2,95 1,2
T243 208 86,61 0,65 0,056 0 2,724 2,78 150 0,0078 90,875 89,174 1,551 1,701 0,3 0,63 1,95 0,89 0,8
157
0,93 0,08 0 3,426 3,506
90 88,5 1,35 1,5 0,33 0,68 3,14 0,77
C31 T155 162 93,82 0,65 0,061 0 0 0,061 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
163
0,93 0,087 0 0 0,087
95 93,076 1,774 1,924 0,26 0,42 2,82 1,2
T185 163 55,04 0,65 0,036 0 0,254 0,289 150 0,0045 95 92,815 2,035 2,185 0,26 0,42 1 1,2 0,8
161
0,93 0,051 0 0,364 0,415
95,491 92,566 2,774 2,924 0,26 0,42 2,82 1,2
C32 T156 164 91,2 0,65 0,059 0 0 0,059 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
165
0,93 0,085 0 0 0,085
95 93,088 1,762 1,912 0,26 0,42 2,82 1,2
T186 165 60,56 0,65 0,039 0 0,154 0,193 150 0,0045 95 93,088 1,762 1,912 0,26 0,42 1 1,2 0,8
163
0,93 0,056 0 0,221 0,277
95 92,815 2,035 2,185 0,26 0,42 2,82 1,2
C33 T157 166 88,84 0,65 0,057 0 0 0,057 150 0,0069 95,495 93,995 1,35 1,5 0,23 0,48 1,39 1,2 0,8
167
0,93 0,082 0 0 0,082
94,884 93,384 1,35 1,5 0,23 0,48 2,7 1,2
T187 167 57,79 0,65 0,037 0 0,057 0,095 150 0,0045 94,884 93,384 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
165
0,93 0,054 0 0,082 0,136
95 93,123 1,727 1,877 0,26 0,42 2,82 1,2
C34 T158 168 58,67 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0063 96 94,5 1,35 1,5 0,24 0,47 1,3 1,2 0,8
169
0,93 0,054 0 0 0,054
95,63 94,13 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2
T159 169 46,95 0,65 0,03 1,102 1,18 1,21 150 0,007 95,63 94,106 1,374 1,524 0,23 0,48 1,4 1,2 0,8
170
0,93 0,044 1,102 1,214 1,257
95,279 93,779 1,35 1,5 0,23 0,48 2,69 1,2
T160 170 54,84 0,65 0,035 0 1,21 1,246 150 0,0094 95,279 93,779 1,35 1,5 0,21 0,55 1,76 1,09 0,8
171
0,93 0,051 0 1,257 1,308
94,766 93,266 1,35 1,5 0,21 0,55 2,6 1,09
T161 171 47,74 0,65 0,031 0 1,277 1,308 150 0,0133 94,766 93,266 1,35 1,5 0,19 0,63 2,28 0,88 0,8
172
0,93 0,044 0 1,353 1,397
94,13 92,63 1,35 1,5 0,19 0,64 2,48 0,88
T162 172 61,46 0,65 0,04 0 1,308 1,348 150 0,0155 94,13 92,63 1,35 1,5 0,18 0,68 2,53 0,77 0,8
173
0,93 0,057 0 1,397 1,454
93,177 91,677 1,35 1,5 0,18 0,68 2,42 0,76
T163 173 38,16 0,65 0,025 0 1,381 1,405 150 0,0205 93,177 91,64 1,387 1,537 0,17 0,78 3,08 0,58 0,8
174
0,93 0,035 0 1,501 1,537
92,357 90,857 1,35 1,5 0,17 0,79 2,33 0,57
T216 174 64,98 0,65 0,042 0 1,405 1,448 150 0,0228 92,357 90,857 1,35 1,5 0,16 0,81 3,33 0,55 0,8
208
0,93 0,06 0 1,537 1,597
90,875 89,375 1,35 1,5 0,17 0,83 2,32 0,53
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
56
C35 T166 176 51,41 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0045 93,372 91,872 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
173
0,93 0,048 0 0 0,048
93,177 91,64 1,387 1,537 0,26 0,42 2,82 1,2
C36 T167 177 47,71 0,65 0,031 0 0 0,031 150 0,0131 95,389 93,889 1,35 1,5 0,19 0,63 2,24 0,89 0,8
171
0,93 0,044 0 0 0,044
94,766 93,266 1,35 1,5 0,19 0,63 2,49 0,89
C37 T168 178 57,52 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0205 97,177 95,677 1,35 1,5 0,17 0,78 3,09 0,58 0,8
153
0,93 0,053 0 0 0,053
95,995 94,495 1,35 1,5 0,17 0,78 2,32 0,58
C38 T169 179 49,8 0,65 0,032 0 0 0,032 150 0,0127 94,13 92,63 1,35 1,5 0,19 0,62 2,19 0,91 0,8
155
0,93 0,046 0 0 0,046
93,5 92 1,35 1,5 0,19 0,62 2,5 0,91
C39 T175 185 54,76 0,65 0,035 0 0 0,035 150 0,0165 96,238 94,738 1,35 1,5 0,18 0,7 2,65 0,72 0,8
186
0,93 0,051 0 0 0,051
95,333 93,833 1,35 1,5 0,18 0,7 2,4 0,71
T176 186 76,53 0,65 0,05 0 0,035 0,085 150 0,0232 95,333 93,833 1,35 1,5 0,16 0,81 3,38 0,55 0,8
187
0,93 0,071 0 0,051 0,122
93,56 92,06 1,35 1,5 0,16 0,82 2,29 0,55
T239 187 82,53 0,65 0,053 0 0,085 0,138 150 0,0154 93,56 92,06 1,35 1,5 0,18 0,68 2,53 0,77 0,8
234
0,93 0,077 0 0,122 0,198
92,286 90,786 1,35 1,5 0,18 0,68 2,43 0,77
C40 T189 196 91,55 0,65 0,059 0 0 0,059 150 0,0045 94,881 93,381 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
190
0,93 0,085 0 0 0,085
94,553 92,968 1,435 1,585 0,26 0,42 2,82 1,2
C41 T190 197 88,25 0,65 0,057 0 0 0,057 150 0,0045 93,417 91,917 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
191
0,93 0,082 0 0 0,082
93,525 91,518 1,856 2,006 0,26 0,42 2,82 1,2
C42 T192 199 97,42 0,65 0,063 0 0 0,063 150 0,0045 94,607 93,107 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
190
0,93 0,09 0 0 0,09
94,553 92,667 1,736 1,886 0,26 0,42 2,82 1,2
C43 T193 200 95,54 0,65 0,062 0 0 0,062 150 0,0074 94,227 92,727 1,35 1,5 0,23 0,49 1,47 1,2 0,8
191
0,93 0,089 0 0 0,089
93,525 92,025 1,35 1,5 0,23 0,49 2,68 1,2
C44 T194 201 62 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0045 95,886 94,386 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
169
0,93 0,057 0 0 0,057
95,63 94,106 1,374 1,524 0,26 0,42 2,82 1,2
C45 T198 204 61,8 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0152 100,558 99,058 1,35 1,5 0,18 0,67 2,5 0,78 0,8
93
0,93 0,057 0 0 0,057
99,62 98,12 1,35 1,5 0,18 0,67 2,43 0,78
C46 T199 205 70,01 0,65 0,045 0 0 0,045 150 0,0057 100,757 99,257 1,35 1,5 0,24 0,45 1,2 1,2 0,8
66
0,93 0,065 0 0 0,065
100,357 98,857 1,35 1,5 0,24 0,45 2,75 1,2
C47 T204 210 69,31 0,65 0,045 0 0 0,045 150 0,0045 99,481 97,981 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
57
33
0,93 0,064 0 0 0,064
99,543 97,668 1,726 1,876 0,26 0,42 2,82 1,2
C48 T207 212 67,01 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 100,206 98,706 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
8
0,93 0,062 0 0 0,062
100,01 98,403 1,457 1,607 0,26 0,42 2,82 1,2
C49 T210 214 71,96 0,65 0,047 0 0 0,047 150 0,0082 98,943 97,443 1,35 1,5 0,22 0,52 1,59 1,16 0,8
10
0,93 0,067 0 0 0,067
98,353 96,853 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,16
C50 T212 215 92,91 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0045 89,099 87,599 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
124
0,93 0,086 0 0 0,086
88,792 87,179 1,463 1,613 0,26 0,42 2,82 1,2
C51 T215 218 98,79 0,65 0,064 0 0 0,064 150 0,0228 95,254 93,754 1,35 1,5 0,16 0,81 3,34 0,55 0,8
192
0,93 0,092 0 0 0,092
93 91,5 1,35 1,5 0,16 0,82 2,29 0,55
C52 T221 222 64,13 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0065 89,449 87,949 1,35 1,5 0,24 0,47 1,33 1,2 0,8
116
0,93 0,059 0 0 0,059
89,033 87,533 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2
T111 116 57,51 0,65 0,037 0 0,086 0,123 150 0,0045 89,033 87,533 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
117
0,93 0,053 0 0,123 0,176
89,387 87,273 1,963 2,113 0,26 0,42 2,82 1,2
T202 117 46,44 0,65 0,03 0 0,123 0,153 150 0,0156 89,387 87,273 1,963 2,113 0,18 0,68 2,54 0,76 0,8
206
0,93 0,043 0 0,176 0,219
88,05 86,55 1,35 1,5 0,18 0,68 2,42 0,76
T248 206 50,38 0,65 0,033 0 0,153 0,186 150 0,0045 88,05 86,55 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
228
0,93 0,047 0 0,219 0,266
90,35 86,323 3,877 4,027 0,26 0,42 2,82 1,2
T245 228 50,37 0,65 0,033 0 0,186 0,218 150 0,0045 90,35 86,323 3,877 4,027 0,26 0,42 1 1,2 0,8
148
0,93 0,047 0 0,266 0,313
89,875 86,095 3,63 3,78 0,26 0,42 2,82 1,2
C53 T222 223 68,32 0,65 0,044 0 0 0,044 150 0,0356 91,463 89,963 1,35 1,5 0,14 0,98 4,62 0,42 0,8
116
0,93 0,063 0 0 0,063
89,033 87,533 1,35 1,5 0,14 0,98 2,16 0,42
C54 T223 224 77,67 0,65 0,05 0 0 0,05 150 0,0252 98,954 97,454 1,35 1,5 0,16 0,84 3,6 0,52 0,8
74
0,93 0,072 0 0 0,072
96,994 95,494 1,35 1,5 0,16 0,84 2,27 0,52
T68 74 50,77 0,65 0,033 0 0,05 0,083 150 0,0045 96,994 95,494 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
75
0,93 0,047 0 0,072 0,119
97,02 95,265 1,605 1,755 0,26 0,42 2,82 1,2
T69 75 50,21 0,65 0,032 0 0,083 0,116 150 0,0045 97,02 95,265 1,605 1,755 0,26 0,42 1 1,2 0,8
76
0,93 0,047 0 0,119 0,166
97,283 95,038 2,094 2,244 0,26 0,42 2,82 1,2
C55 T225 225 62,27 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,009 100,165 98,665 1,35 1,5 0,22 0,54 1,7 1,11 0,8
64
0,93 0,058 0 0 0,058
99,606 98,106 1,35 1,5 0,22 0,54 2,61 1,11
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
58
C56 T227 226 65,63 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0151 98,99 97,49 1,35 1,5 0,18 0,67 2,49 0,79 0,8
81
0,93 0,061 0 0 0,061
98 96,5 1,35 1,5 0,18 0,67 2,43 0,79
C57 T228 227 81,16 0,65 0,053 0 0 0,053 150 0,0274 95 93,5 1,35 1,5 0,15 0,87 3,82 0,5 0,8
142
0,93 0,075 0 0 0,075
92,778 91,278 1,35 1,5 0,15 0,87 2,24 0,5
C58 T230 229 84,46 0,65 0,055 0 0 0,055 150 0,0045 87,191 85,691 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
100
0,93 0,078 0 0 0,078
87,177 85,31 1,718 1,868 0,26 0,42 2,82 1,2
C59 T232 231 73,06 0,65 0,047 0 0 0,047 150 0,0143 100,047 98,547 1,35 1,5 0,19 0,66 2,4 0,83 0,8
1
0,93 0,068 0 0 0,068
99 97,5 1,35 1,5 0,19 0,66 2,45 0,82
T203 1 50,55 0,65 0,033 0 0,098 0,131 150 0,0045 99 97,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
209
0,93 0,047 0 0,141 0,188
99,494 97,272 2,073 2,223 0,26 0,42 2,82 1,2
T1 209 50,55 0,65 0,033 0 0,131 0,164 150 0,0045 99,494 97,272 2,073 2,223 0,26 0,42 1 1,2 0,8
2
0,93 0,047 0 0,188 0,235
99,879 97,044 2,685 2,835 0,26 0,42 2,82 1,2
T36 2 59,05 0,65 0,038 0 0,214 0,253 150 0,0045 99,879 97,044 2,685 2,835 0,26 0,42 1 1,2 0,8
40
0,93 0,055 0 0,307 0,362
100,326 96,777 3,399 3,549 0,26 0,42 2,82 1,2
T37 40 58,03 0,65 0,038 0 0,253 0,29 150 0,0045 100,326 96,777 3,399 3,549 0,26 0,42 1 1,2 0,8
41
0,93 0,054 0 0,362 0,416
100,712 96,515 4,047 4,197 0,26 0,42 2,82 1,2
T38 41 62,28 0,65 0,04 0 0,29 0,331 150 0,0045 100,712 96,515 4,047 4,197 0,26 0,42 1 1,2 0,8
42
0,93 0,058 0 0,416 0,474
100,475 96,234 4,091 4,241 0,26 0,42 2,82 1,2
T39 42 50,65 0,65 0,033 0 0,331 0,363 150 0,0045 100,475 96,234 4,091 4,241 0,26 0,42 1 1,2 0,8
43
0,93 0,047 0 0,474 0,521
99,56 96,005 3,405 3,555 0,26 0,42 2,82 1,2
C60 T233 232 60,15 0,65 0,039 0 0 0,039 150 0,024 101,851 100,351 1,35 1,5 0,16 0,83 3,47 0,54 0,8
4
0,93 0,056 0 0 0,056
100,406 98,906 1,35 1,5 0,16 0,83 2,28 0,54
T10 4 58,26 0,65 0,038 0 0,165 0,203 150 0,0045 100,406 98,243 2,013 2,163 0,26 0,42 1 1,2 0,8
13
0,93 0,054 0 0,236 0,29
100,958 97,98 2,828 2,978 0,26 0,42 2,82 1,2
T3 13 58,27 0,65 0,038 0 0,203 0,24 150 0,0045 100,958 97,98 2,828 2,978 0,26 0,42 1 1,2 0,8
5
0,93 0,054 0 0,29 0,345
100,487 97,717 2,62 2,77 0,26 0,42 2,82 1,2
C61 T234 233 78,32 0,65 0,051 0 0 0,051 150 0,0276 102,039 100,539 1,35 1,5 0,15 0,88 3,84 0,5 0,8
2
0,93 0,073 0 0 0,073
99,879 98,379 1,35 1,5 0,15 0,88 2,24 0,5
C62 T235 28 95,19 0,65 0,062 0 0 0,062 150 0,0045 100,623 99,123 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
59
3
0,93 0,088 0 0 0,088
101,021 98,693 2,178 2,328 0,26 0,42 2,82 1,2
T2 3 99,68 0,65 0,065 0 0,062 0,126 150 0,0045 101,021 98,693 2,178 2,328 0,26 0,42 1 1,2 0,8
4
0,93 0,092 0 0,088 0,181
100,406 98,243 2,013 2,163 0,26 0,42 2,82 1,2
C63 T231 230 78,87 0,65 0,051 0 0 0,051 150 0,0137 100,078 98,578 1,35 1,5 0,19 0,64 2,32 0,86 0,8
1
0,93 0,073 0 0 0,073
99 97,5 1,35 1,5 0,19 0,64 2,47 0,86
C64 T247 203 38,35 0,65 0,025 0 0 0,025 150 0,007 88,101 86,601 1,35 1,5 0,23 0,49 1,41 1,2 0,8
25
0,93 0,036 0 0 0,036
87,832 86,332 1,35 1,5 0,23 0,49 2,69 1,2
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
60
17.2 Quantitativo de projeto
Quadro 40 – Quantitativo Preliminar do Projeto
Descrição Quant. Unidade
Trechos:
PVC vinilfort Tigre - NBR7362 - ø150 12908,0 m
PVC vinilfort Tigre - NBR7362 - ø200 36,3 m
Poços de Visita e similares:
Poço de Visita (PV) 128 un
PV com tubo de queda (TQ) 21 un
Comprimento dos Trechos de queda: 36,0 m
Reconstituição de Pavimentos:
Sem revestimento 10356,1 m²
Escoramento:
Contínuo 8607,5 m²
Descontínuo 8979,7 m²
Especial 8303,5 m²
Metálico e Madeira 4519,1 m²
Pontalete 4404,1 m²
Sem escoramento 15757,2 m²
Acessórios:
Curva PVC 90° diam. 150 mm: 65 un
Tampao PVC diam. 150 mm: 65 un
Volume Escavação:
0 a 2 m: 17663,16 m³
2 a 4 m: 2556,86 m³
4 a 6 m: 12,89 m³
Acima de 6m: 0,00 m³
Volume Total: 20232,92 m³
Volume de Reaterro: 20003,67 m³
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
61
18 ANÁLISE E SELEÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO
18.1 Critérios para a análise
A decisão quanto ao processo a ser adotado para o tratamento das fases
líquida e sólida deve ser derivada fundamentalmente de um balanceamento
entre critérios técnicos e econômicos, com a apreciação dos méritos
quantitativos e qualitativos de cada alternativa. Se a decisão quanto ao aspecto
econômico pode parecer relativamente simples, o mesmo pode não ocorrer
quanto aos aspectos financeiros. Ademais, os pontos técnicos são em grande
parte das vezes intangíveis, e num grande número de situações, a decisão final
pode assumir um caráter de subjetividade. Para que a eleição conduza
realmente à alternativa mais adequada para a configuração em análise,
critérios ou pesos devem ser atribuídos a diversos aspectos, vinculados
essencialmente à realidade em foco. Não há fórmulas generalizadas para tal, e
o bom senso ao se atribuir a importância relativa de cada aspecto técnico é
essencial. Ainda que o lado econômico seja fundamental, deve-se lembrar que
nem sempre a melhor alternativa é simplesmente a que apresenta o menor
custo em estudos econômico-financeiros.
A Figura a seguir apresenta uma comparação entre aspectos de importância na
seleção dos sistemas de tratamento, analisados em termos de países
desenvolvidos e em desenvolvimento (Von Sperling, I995b). A comparação é
forçosamente bastante geral, devido à especificidade de cada país e aos altos
contrastes usualmente observáveis nos países em desenvolvimento. Os itens
estão organizados numa ordem decrescente de importância para os países
desenvolvidos, de acordo com a percepção do autor. Nestes países, os itens
críticos são: eficiência, confiabilidade, aspectos de disposição do lodo e
requisitos de área. Nos países em desenvolvimento, estes primeiros itens estão
organizados de uma maneira similar quanto ao decréscimo de importância,
mas possuem uma menor magnitude, comparado com os países
desenvolvidos. A principal diferença reside no que se considera como itens
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013
62
críticos para os países em desenvolvimento: custos de construção,
sustentabilidade, simplicidade e custos operacionais. Estes itens são
importantes para países desenvolvidos, mas não podem ser considerados
críticos. O Quadro a seguir apresenta fatores gerais a serem levados em
consideração ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários no
tratamento de esgotos. A decisão quanto à adoção de estações
descentralizadas, atendendo a bacias hidrográficas separadas, ou estações
centralizadas, atendendo conjuntamente a várias bacias hidrográficas na
mancha urbana, é um aspecto que influi também na seleção do processo de
tratamento (ver Figura a seguir). Estações descentralizadas conduzem a
menores extensões dos interceptores principais, além de permitirem uma
melhor etapalização da implantação do sistema de esgotamento sanitário,
viabilizando a implantação paulatina de estações de tratamento. Por outro lado,
elas podem implicar em uma certa perda de economia de escala e no aumento
da infraestrutura operacional. Cada sistema deve ser analisado
individualmente, adotando-se melhor alternativa técnica e econômica.
Níveis, processos e sistemas de tratamento 211
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18.2 ASPECTOS IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE
TRATAMENTO DE ESGOTOS
Figura 8 - Aspectos críticos e importantes na seleção de sistemas de
tratamento de esgotos em países desenvolvidos e em desenvolvimento
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18.3 SOLUÇÃO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM BACIAS
HIDROGRÁFICAS
Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada). Parte superior: sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema centralizado de tratamento (ETE única)
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18.4 NÍVEIS, PROCESSOS E SISTEMAS DE TRATAMENTO
Quadro 41 - Fatores de importância a serem considerados ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários
Condição Fator
Aplicabilidade
do processo
A aplicabilidade do processo é avaliada com base na
experiência passada, dados publicados, dados de estações
operando e dados de dados de estação piloto. Caso
condições novas ou não usuais sejam encontradas. são
necessários estudos em escala piloto.
Vazão aplicável 0 processo deve ser adequado a faixa de vazão esperada.
Variação de
vazão aceitável
A maioria das operações e processos deve ser projetada
para operar numa ampla faixa de vazões. A major eficiência é
usualmente obtida com vazão constante, embora alguma
variação possa ser tolerada. Caso a variação de vazão seja
muito grande, pode ser necessária uma equalização da
vazão.
Características
do afluente
As características do afluente afetam os tipos de processo a
serem usados (ex: químicos ou biológicos) e os requisitos
para a sua adequada operação.
Constituintes
inibidores ou
refratários
Quais dos constituintes presentes nos esgotos podem ser
inibidores ou tóxicos. e em que condições? (Quais
constituintes não são afetados durante o tratamento?
Aspectos
climáticos
A temperatura afeta a taxa de reação da maioria dos
processos químicos e biológicos. A temperatura pode
também afetar a operação física das unidades. Temperaturas
elevadas podem acelerar a geração de odor.
Cinética do
processo e
hidráulica do
reator
0 dimensionamento do reator é baseado na cinética das
reações. Os dados de cinética são normalmente obtidos da
experiência, literatura ou estudos piloto.
Desempenho
O desempenho é normalmente medido em termos da
qualidade do efluente, a qual deve ser consistente com os
requisitos e/ou padrões de lançamento.
Subprodutos do
tratamento
Os tipos e qualidade dos subprodutos sólidos, líquidos e
gasosos devem ser conhecidos ou estimados. Caso
necessário, realizar estudos piloto.
Limitações no
tratamento do
Há limitações que poderiam tornar o tratamento do lodo caro
ou inexequível? Qual a influência, na fase líquida, das cargas
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lodo
recirculadas do tratamento do lodo? A seleção da forma de
processamento do lodo deve ser feita em paralelo com a
seleção dos processos de tratamento da fase líquida.
Limitações
ambientais
Fatores ambientais, como os ventos prevalecentes e suas
direções, e proximidade a áreas residenciais podem restringir
o uso de certos processos, especialmente quando houver
liberação de odores. Fluídos e tráfego podem afetar a
seleção do local da estação.
Requisitos de
produtos
químicos
Que recursos e quantidades devem ser garantidos para a
satisfatória operação da unidade por um longo período de
tempo?
Requisitos
energéticos
Os requisitos energéticos, bem como os prováveis custos
futuros, devem ser estimados, caso se deseja projetar
sistemas economicamente viáveis.
Requisitos de
Outros recursos
Que recursos adicionais são necessários para se garantir
uma satisfatória implantação e operação do sistema?
Requisitos de
pessoal
Quantas pessoas e a que nível de capacitação são
necessárias para se operar o sistema? Os elementos na
capacitação desejada são facilmente encontrados? Qual o
nível de treinamento que será necessário?
Requisitos de
operação e
manutenção
Quais os requisitos especiais de operação que necessitarão
ser satisfeitos? Quantas peças e equipamentos reserva serão
necessários, e qual a sua disponibilidade e custo?
Processos
auxiliares
requeridos
. Que processos auxiliares de suporte são necessários?
Como eles afetam a requeridos qualidade do efluente,
especialmente quando se tornam inoperantes?
Confiabilidade
Qual é a confiabilidade da operação e processo em
consideração? A unidade Confiabilidade pode apresentar
problemas frequentes? O processo resiste a cargas de
choque periódicas? Caso afirmativo, corno é afetada a
qualidade do efluente?
Complexidade Qual a complexidade do processo em operação rotineira e
emergencial com Complexidade cargas de choque? Qual o
nível de treinamento deve ter o operador para operar o
processo?
Compatibilidade
A operação ou processo unitário pode ser usada
satisfatoriamente com as unidades existentes? A expansão
da estação pode ser feita com facilidade?
Disponibilidade
Há espaço disponível para acomodar, não apenas as
unidades previstas no momento, mas também possíveis
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de área expansões futuras? Foi alocada uma área de transição
suficiente para minimizar impactos ambientais estéticos na
vizinhança?
Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos
Fonte: Adaptado de Metcalf & Eddy (1991)
18.5 Comparação entre os sistemas
O Quadro a seguir apresenta as principais características dos métodos de
tratamento (fase líquida) descritos no Item anterior, aplicados a esgotos
predominantemente domésticos. O Quadro a seguir apresenta a lista dos
equipamentos básicos usualmente necessários em cada sistema de
tratamento de esgotos.
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Quadro 42 - Características típicas dos principais sistemas de tratamento de esgotos.
Sistemas de Tratamento Eficiência na remoção (%) Requisitos Custos de Implanta. (US$/hab)
Tempo de Detenção Hidráulica Total (dias)
Quantidade De lodo a ser Tratado (m3/hab.ano)
DBO N P COLIFORMES Área (m2/hab)
Potência (W/hab)
Tratamento preliminar Tratamento primário
0-5 35-40
-0 10-25
-0 10-20
-0 30-40
<0,001 0,03-0,05
-0 -0
2-8 20-30
0.1-0,5
0.6-13
Lagoa Facultativa Lagoa anaeróbia - lagoa facultativa Lagoa aerada facultativa
70-85 70-90 70-90
30-50 30-50 30-50
20-60 20-60 20-60
60-99 60-99,9 60-96
2,0-5,0 1,5-3,5 0,25-0,5
-0 -0 1,0-1,7
10-30 10-25 10-25
15-30 12-24 5-10
- - -
Lagoa aerada mist. completa -lagoa decant.
70-90 30-50 20-60 60-99 0,2-0,5 1,0-1,7 10-25 4-7 -
Lodos ativados convencional Lodos ativados (aeração prolongada) Lodos ativados (fluxo intermitente)
85-93 93-98 85-95
30-40(a) 15-30(a) 30-40(a)
30-45(a) 10-20(a) 30-45(a)
60-90 65-90 60-90
0,2-0,3 0,25-0,35 0,2-0,3
1,5-2,8 2,5-4,0 1,5-4,0
60-120 40-80 50-80
0,4-0,6 0,8-1,2 0,4-1,2
1,1-1,5 0,7-1,2 0,7-1,5
Filtro biológico (baixa carga) Filtro biológico (alta carga) Biodiscos
85-93 80-90 85-93
30-40(a) 30-40(a) 30-40(a)
30-45(a) 30-45(a) 30-45(a)
60-90 60-90 60-90
0,5-0,7 0,3-0,45 0,15-0,25
0,2-0,6 0,5-1,0 0,7-1,6
50-90 40-70 70-120
NA NA 0,2-0,3
0,4-0,6 1,1-1,5 0,7-1,0
Reator anaeróbio de manta de lodo Fossa séptica-filtro anaeróbio
60-80 70-90
10-25 10-25
10-20 10-20
60-90 60-90
0,05-0,10 0,2-0,4
-0 -0
20-40 30-80
0,3-0,5 1,0-2,0
0,07-0,1 0,07-0,1
Infiltração lenta Infiltração rápida Infiltração subsuperficial Escoamento superficial
94-99 86-98 90-98 85-95
65-95 10-80 10-40 10-80
75-99 30-99 85-95 20-50
>99 >99 >99 90->99
10-50 1-0 1-5 1-6
-0 -0 -0 -0
10-20 5-15 5-15 5-15
NA NA NA NA
- - - -
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Quadro 43 - Equipamentos mínimos necessários para os principais sistemas de
tratamento de esgotos
Sistemas de Tratamento
Equipamentos básicos requeridos
Tratamento preliminar - Grade: caixa de areia: medidor de vazão
Tratamento primário - Removedor de lodo (sistemas maiores);
misturadores nos digestores; equipamento para
gás
Lagoa facultativa
Lagoa anaeróbia - lagoa
facultativa
- Elevatória para recirculação do efluente
(opcional)
Lagoa aerada facultativa - Aeradores
Lagoa aer. mist. completa -
lagoa decantação
- Aeradores
Lodos ativados convencional
- Aeradores: elevatória de recirculação:
removedores de lodo nos decantadores;
removedores de lodo nos adensadores:
elevatória para retorno de sobrenadantes e
drenados
Lodos ativados (aeração
prolongada)
- Aeradores: elevatória de recirculação:
removedores de lodo nos decantadores;
removedores de lodo nos adensadores:
elevatória para retorno de sobrenadantes e
drenados
Lodos ativados (fluxo
intermitente)
- Aeradores; removedores de lodo nos
adensadores; elevatória para retorno de
sobrenadantes e drenados
Filtro biológico (baixa carga)
- Distribuidor rotativo; raspadores de lodo nos
decantadores; removedores de lodo nos
adensadores; elevatória para retorno de
sobrenadantes e drenados
Filtro biológico (alta carga)
- Distribuidor rotativo; raspadores de lodo nos
decantadores; removedores de lodo nos
adensadores; elevatória para retorno de
sobrenadantes e drenados - Distribuidor
rotativo; elevatória de recirculação do efluente;
removedores de lodo nos decantadores:
removedores de lodo nos adensadores;
misturadores nos digestores; equipamento para
gás; elevatória para retorno de sobrenadantes e
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drenados
Biodiscos - Motor para rotação dos discos; removedores
de lodo nos adensadores; elevatória para
retorno de sobrenadantes e drenados
Reaotor Anaeróbio de manta
de lodo Fossa séptica-filtro
anaeróbio
-
Infiltração lenta - Aspersores (opcional)
Infiltração rápida -
Escoamento superficial -
Infiltração subsuperficial - Aspersores (opcional)
Apresenta-se a seguir urna análise comparativa entre os principais sistemas de
tratamento de esgotos (fases líquida e sólida), em quadros e figuras-resumo,
tal como listado a seguir:
• Comparação qualitativa - fase líquida: análise comparativa qualitativa,
abordando diversos aspectos de relevância na avaliação de sistemas de
tratamento de esgotos. São analisados os aspectos de eficiência, economia,
processo e problemas ambientais.
• Comparação qualitativa - fase sólida: análise comparativa qualitativa,
abordando diversos aspectos de relevância na avaliação de sistemas de
processamento do lodo. São analisados os aspectos de eficiência, economia,
processo e problemas ambientais.
• Comparação diagramática: comparação entre os principais sistemas, na
forma de diagrama de barras, tendo por base os dados do Quadro a seguir.
Nos diagramas, os processos de um mesmo sistema (ex: os diversos tipos de
lagoas) estão condensados em uma mesma barra. O objetivo principal é
apenas uma visão geral dos diversos sistemas, sem levar em consideração as
especificidades de cada processo.
• Vantagens e desvantagens. Principais vantagens e desvantagens dos
diversos sistemas de tratamento de esgotos. Esta análise é orientada
principalmente para a comparação de processos de um mesmo sistema,
embora permita ainda, dentro de certas limitações, comparações entre
sistemas distintos.
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Quadro 44 – Avaliação Relativa dos sistemas de tratamento de esgotos domésticos (Fase líquida)
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Quadro 45 – Avalição relativa dos sistemas de tratamento de lodo (fase sólido)
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Quadro 46 - Análise comparativa dos principais sistemas de tratamento de esgotos.
Balanço de vantagens e desvantagens
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Quadro 47 - Sistemas de Lagoas de Estabilização
Sistema Vantagens Desvantagens
Lagoa Facultativa
- Satisfatória
eficiência na remoção
de DBO
- Eficiência na
remoção de
patogênicos
- Construção,
operação e
manutenção simples
- Reduzidos custos de
implantação e
operação
- Ausência de
equipamentos
mecânicos
- Requisitos
energéticos
praticamente nulos
- Satisfatória
resistência a
variações de carga
- Remoção de lodo
necessário apenas
após períodos
superiores a 20 anos
- Elevados requisitos
de área - Dificuldade
em satisfazer
padrões de
lançamento bem
restritivos
- A simplicidade
operacional pode
trazer o descaso na
manutenção
(crescimento de
vegetação)
- Possível
necessidade de
remoção de algas do
efluente para o
cumprimento de
padrões rigorosos
- Performance
variável com as
condições climáticas
(temperatura e
insolação)
- Possibilidade do
crescimento de
insetos
Sistema de lagoa anaeróbia -
lagoa facultativa
- Idem lagoas
facultativas
- Requisitos de área
inferiores aos das
lagoas facultativas
únicas
- Idem lagoas
facultativas
- Possibilidade de
maus odores na
lagoa anaeróbica
- Eventual
necessidade de
elevatórias de
recirculação do
efluente, para
controle de maus
odores
- Necessidade de um
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afastamento razoável
às residências
circunvizinhas
Lagoa aerada facultativa
- Construção,
operação e
manutenção
relativamente simples
- Requisitos de área
inferiores aos
sistemas de lagoas
facultativas e
anaeróbio-facultativas
- Maior independência
das condições
climáticas que os
sistemas de lagoas
facultativas e
anaeróbio-facultativas
- Eficiência na
remoção da DBO
ligeiramente superior
à das lagoas
facultativas
- Satisfatória
resistência a
variações de carga
- Reduzidas
possibilidades de
maus odores
- Introdução de
equipamentos
- Ligeiro aumento no
nível de sofisticação
- Requisitos de área
ainda elevados
- Requisitos de
energia relativamente
elevados
Sistema de lagoa aerada de
mistura completa - lagoa de
decantação
- Idem lagoas aeradas
facultativas
- Menores requisitos
de área de todos os
sistemas de lagoas
- Idem lagoas
aeradas facultativas
(exceção: requisitos
de área)
- Preenchimento
rápido da lagoa de
decantação com o
lodo 2 a 5 anos)
- Necessidade de
remoção contínua ou
periódica (2 a 5 anos)
do lodo
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Quadro 48 - Sistemas de Lodos Ativados
Lodos ativados convencional
- Elevada eficiência
na remoção de DBO
- Nitrificação
usualmente obtida
- Possibilidade de
remoção biológica de
N e P
- Baixos requisitos de
área
- Processo confiavel,
desde que
supervisionado
- Reduzidas
possibilidades de
maus odores, insetos
e vermes
- Flexibilidade
operacional
- Elevados custos de
implantação e
operação
- Elevado consumo
de energia
- Necessidade de
operação sofisticada
- Elevado índice de
mecanização
- Relativamente
sensível a descargas
tóxicas - Necessidade
do tratamento
completo do lodo e
da sua disposição
final
- Possíveis
problemas ambientais
com ruídos e
aerossóis
Aeração prolongada
- Idem lodos ativados
convencional
- Sistema com maior
eficiência na remoção
da DBO
- Nitrificação
consistente
- Mais simples
conceitualmente que
lodos ativados
convencional
(operação mais
simples)
- Menor geração de
lodo que lodos
ativados convencional
- Estabilização do
lodo no próprio reator
- Elevada resistência
- Elevados custos de
implantação e
operação
- Sistema com maior
consumo de energia
- Elevado índice de
mecanização
(embora inferior a
lodos ativados
convencional)
- Necessidade de
remoção da umidade
do lodo e da sua
disposição final
(embora mais simples
que lodos ativados
convencional)
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a variações de carga
e a cargas tóxicas -
Satisfatória
independência das
condições climáticas
Sistemas de fluxo intermitente
- Elevada eficiência
na remoção de DBO
- Satisfatória remoção
de N e possivelmente
P
- Baixos requisitos de
área
- Mais simples
conceitualmente que
os demais sistemas
de lodos ativados
- Menos
equipamentos que os
demais sistemas de
lodos ativados
- Flexibilidade
operacional (através
da variação dos
ciclos)
- Decantador
secundário e
elevatória de
recirculação não são
necessários
- Elevados custos de
implantação e
operação
- Maior potência
instalada que os
demais sistemas de
lodos ativados
- Necessidade do
tratamento e da
disposição do lodo
(variável com a
modalidade
convencional ou
prolongada)
- Usualmente mais
competitivo
economicamente
para populações
menores
Fonte: Von Sperling (1994b)
Quadro 49 - Sistema Aeróbios com Biofilmes
Sistema
Vantagens Desvantagens
- Elevada eficiência
na remoção de DBO -
Nitrificação frequente
- Requisitos de área
relativamente baixos -
Mais simples
- Menor flexibilidade
operacional que lodos
ativados
- Elevados custos de
implantação
- Requisitos de área
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Filtro biológico de baixa carga
conceitualmente do
que lodos ativados
- Índice de
mecanização
relativamente baixo
- Equipamentos
mecânicos simples
- Estabilização do
lodo no próprio filtro
mais elevados do que
os filtros biológicos
de alta carga
- Relativa
dependência da
temperatura do ar
- Relativamente
sensível a descargas
tóxicas
- Necessidade de
remoção da umidade
do lodo e da sua
disposição final
(embora mais simples
que filtros biológicos
de alta carga)
- Possíveis
problemas com
moscas
- Elevada perda de
carga
Filtro biológico de alta carga
- Boa eficiência na
remoção de DBO
(embora ligeiramente
inferior aos filtros de
baixa carga
- Mais simples
conceitualmente do
que lodos ativados
- Maior flexibilidade
operacional que filtros
de baixa carga
- Melhor resistência a
variações de carga
que filtros de baixa
carga - Reduzidas
possibilidades de
maus odores
- Operação
ligeiramente mais
sofisticada do que os
filtros de baixa carga
- Elevados custos de
implantação
- Relativa
dependência da
temperatura do ar
- Necessidade do
tratamento completo
do lodo e da sua
disposição final
- Elevada perda de
carga
- Elevada eficiência
na remoção da DBO -
Nitrificação frequente
- Elevados custos de
implantação
- Adequado
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Biodisco
- Requisitos de área
bem baixos
- Mais simples
conceitualmente do
que Biodisco lodos
ativados
- Equipamento
mecânico simples
- Reduzidas
possibilidades de
maus odores
- Reduzida perda de
carga
principalmente para
pequenas populações
(para não necessitar
cie número excessivo
de discos)
- Cobertura dos
discos usualmente
necessária (proteção
contra chuvas, ventos
e vandalismo)
- Relativa
dependência da
temperatura do ar
- Necessidade do
tratamento completo
do lodo
(eventualmente sem
digestão, caso os
discos sejam
instalados sobre
tanques Irnhoff) e da
sua disposição final
Fonte: Von Sperling (1994b)
Quadro 50 - Sistemas Anaeróbios
Sistema Vantagens Desvantagens
Reator anaeróbio de manta
de lodo
- Satisfatória
eficiência na remoção
de DBO
- Baixos requisitos de
área
- Baixos custos de
implantação e
operação
- Reduzido consumo
de energia
- Não necessita de
meio suporte Reator
- Construção,
operação e
- Dificuldade em
satisfazer padrões de
lançamento bem
restritivos -
Possibilidade de
efluentes com
aspecto desagradável
- Remoção de N e P
insatisfatória
- Possibilidade de
maus odores (embora
possam ser
controlados)
- A partida do
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80
manutenção
anaeróbio de simples
manta de Iodo
- Baixíssima produção
de lodo
- Estabilização do
lodo no próprio reator
- Boa
desidratabilidade do
lodo
- Necessidade apenas
da secagem e
disposição final do
lodo
- Rápido reinicio após
períodos de
paralisação
processo é
geralmente lenta
- Relativamente
sensível a variações
de carga
- Usualmente
necessita pós-
tratamento
Fossa séptica-filtro anaeróbio
- Idem reator
anaeróbio de fluxo
ascendente Fossa
séptica - (exceção -
necessidade de meio
suporte filtro
- Boa adaptação a
diferentes tipos e
anaeróbio
concentrações de
esgotos
- Boa resistência a
variações de carga
- Dificuldade em
satisfazer padrões de
lançamento bem
restritivos
- Possibilidade de
efluentes com
aspecto desagradável
- Remoção de N e P
insatisfatória
- Possibilidade de
maus odores (embora
possam ser
controlados)
- riscos de
entupimento
Fonte: Von Sperling (1994b)
Quadro 51 - Sistemas de Disposição no solo
Sistema Vantagens Desvantagens
- Elevadíssima
eficiência na remoção
de Dí30 e de
coliformes
- Elevadíssimos
requisitos de área
- Possibilidade de
maus odores
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81
Infiltração lenta
- Satisfatória
eficiência na remoção
de N e P - Método de
tratamento e
disposição final
combinados
- Requisitos
energéticos
praticamente nulos
- Construção,
operação e
manutenção simples
- Reduzidos custos de
implantação e
operação
- Boa resistência a
variações de carga
- Não há lodo a ser
tratado
- Proporciona
fertilização e
condicionamento do
solo
- Retorno financeiro
na irrigação de áreas
agricultáveis
- Recarga do lençol
subterrâneo
- Possibilidade de
insetos e vermes
- Relativamente
dependente do clima
e dos requisitos de
nutrientes dos
vegetais
- Dependente das
características do
solo
- Risco de
contaminação de
vegetais a serem
consumidos, caso
seja aplicado
indiscriminadamente
- Possibilidade de
contaminação dos
trabalhadores na
agricultura (na
aplicação por
aspersão)
- Possibilidade de
efeitos químicos no
solo, vegetais e água
subterrâneo (no caso
de haver despejos
industriais)
- Difícil fiscalização e
controle com relação
aos vegetais irrigados
- A aplicação deve
ser suspensa ou
reduzida nos
períodos chuvosos
Infiltração rápida
- Idem infiltração lenta
(embora eficiência na
remoção de poluentes
seja menor)
- Requisitos de área
bem inferiores ao da
- Idem infiltração
lenta (mas cora
menores requisitos
de área e
possibilidade de
aplicação durante
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infiltração lenta
- Reduzida
dependência da
declividade do solo
- Aplicação durante
todo o ano
todo o ano)
- Potencial de
contaminação do
lençol subterrâneo
com nitratos
infiltração subsuperficial
- Idem infiltração
rápida
- Possível economia
na implantação de
interceptores
- Ausência de maus
odores
- O terreno superior
pode ser utilizado
como área verde ou
parques
- Independência das
condições climáticas
- Ausência de
problemas
relacionados à
contaminação de
vegetais e
trabalhadores
- Idem infiltração
rápida - Necessidade
de unidades reserva
para permitir a
alternância entre as
mesmas (operação e
descanso)
- Os sistemas
maiores necessitam
de terrenos bem
permeáveis para
reduzir os requisitos
de área
Escoamento superficial
- Idem infiltração
rápida (mas com
geração de efluente
final e com maior
dependência da
declividade do
terreno)
- Dentre os métodos
de disposição no
Solo, é o com menor
dependência das
características do solo
- Idem infiltração
rápida
- Maior dependência
da declividade do
solo
- Geração de efluente
final
Fonte: Von Sperling (1994b)
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19 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS
Para o estudo técnico e econômico das alternativas não há necessidade da
elaboração de dimensionamentos detalhados. O objetivo primordial é a obtenção de
informações que possam subsidiar a comparação técnica e econômica das
alternativas. Para tanto, é necessária a elaboração de layouts da estação, incluindo
as principais unidades componentes da mesma. Deve-se ter também o
conhecimento das dimensões principais das unidades, da área ocupada, dos
volumes de corte e aterro, dos volumes de concreto, dos equipamentos principais,
da energia a ser consumida e outros itens julgados de maior relevância na estação
em questão. Tal conhecimento permite a elaboração de orçamentos preliminares,
que possam subsidiar o estudo econômico. Para o pré-dimensionamento podem ser
utilizados parâmetros gerais médios de cálculo, ou efetuado o dimensionamento até
a determinação dos itens de interesse, não se atendo ao detalhamento do projeto e
aos cálculos hidráulicos. Diversos. exemplos de cálculo apresentados neste série de
textos encontram-se ao nível requerido para o pré-dimensionamento das
alternativas.
20 ESTUDO ECONÓMICO DAS ALTERNATIVAS
Os custos do tratamento dos esgotos variam amplamente com as
características do esgoto, processo adotado, clima, critérios de projeto, condições
locais e custos locais unitários de mão de obra, materiais, terreno e energia. A
estimativa de custos deve compreender o levantamento dos custos de implantação
(pontuais no tempo) e os custos anuais de operação (distribuídos no tempo). Tais
incluem (Arceivala, 1981): • Custos de implantação - custos de construção (incluindo
equipamentos e instalação) - compra ou desapropriação do terreno - custos de
projeto e supervisão, taxas legais - juros dos empréstimos durante o período de
construção • Custos anuais - juros dos empréstimos - amortização dos empréstimos
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- depreciação da estação - seguro da estação - custos de operação e manutenção
da estação Dos custos anuais, os quatro primeiros ítens podem ser considerados
como fixos, já que têm de ser incluídos caso a estação esteja funcionando ou não.
Geralmente, nos estudos econômicos preliminares são considerados os custos de
construção e desapropriação (implantação) e de operação e manutenção (anuais).
Não se pretende abordar no presente item os critérios para elaboração de
levantamentos de custo e estudo econômicos. Comenta-se tão somente sobre
alguns processos simples de Engenharia Econômica, que permitem a adaptação
dos dados a uma forma tal que permita que os mesmos sejam comparados
homogeneamente com os de outras alternativas.
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21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS
21.1 Locação das valas
Antes de iniciar a demolição do pavimento ou serviços de escavação, é
importante que seja determinado o posicionamento exato da vala, pois isso evita a
realização de serviços indevidos, como escavação em local errado ou de vala com
largura maior do que a necessária.
Figura 10 – Seção Transversal Tipo
A seção transversal tipo adotada no estudo possui largura total de 19,00m
necessária para acomodar os seguintes elementos:
- pista de rolamento (23x3,50m) .....................................7,00m
- estacionamento lado externo ........................................2,00m
- calçada para pedestre lado externo ...............................4,00m
Para locação devem ser utilizados equipamentos topográficos na determinação
do referencial de nivelamento (RN) e na implantação de RNs secundários e pontos
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de segurança (OS) em pontos notáveis do logradouro, tornando mais confiável a
definição dos piquetes, do eixo da vala e da posição das singularidades.
Vale ressaltar que durante a locação da obra o traçado deve ser relocado em
função da desatualização do arruamento e margem de erro do levantamento
planialtimétrico utilizados como base para projeto.
Além do nivelamento de referencia, na locação da vala e também no
posicionamento dos coletores, é sempre recomendado o contranivelamento
passando pelos mesmos pontos. Vale observar que o erro máximo admissível deve
ser definido antes do início da construção para evitar divergências desnecessárias
entre as equipes de fiscalização e execução (PEREIRA & SOARES, 2006).
21.2 Movimentação de terra
O serviço de movimentação de terra abrangerá o conjunto de operações
diferenciadas, em função das características de cada frente de trabalho, incluindo as
atividades de escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento do material
escavado em locais de bota-fora, ou espalhamento de exploração de jazidas de
solos.
Caso seja constatada a necessidade de exploração de áreas de empréstimo, é
intenção do município contratar tais serviços junto a empresas especializadas.
De acordo coma a natureza do serviço, essas atividades compreenderão a
terraplenagem mecanizada (cortes e aterros) e os serviços complementares de
drenagem para conformação de patamares e taludes nas áreas de implantação das
Obras, assim como escavações confinadas de valas, poços e cavas.
A seguir, serão descritos os métodos construtivos propostos para execução
das atividades abaixo relacionadas, onde serão avaliados os principais aspectos de
cada tipo de serviço:
21.3 Escavação manual - generalidades
Os serviços de escavação e proteção de valas e poços destinados às
instalações de tubulações de interligações, poços de visitas, caixas de passagem,
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valetas para drenagem superficial e implantação dos Interceptores de esgotos,
poderão ser executados por processos manuais ou mecanizados, em função do seu
posicionamento, interferências de serviços públicos existentes e da largura e
profundidade indicadas no Projeto.
As escavações de valas e poços, por processo manual ou mecanizado, serão
protegidas por estruturas de escoramento adequadas, de acordo com os padrões
determinados pelas Normas Brasileiras, que serão previstos em função da
profundidade e características geotécnicas do terreno.
A abertura das valas para implantação de tubulações será feita no sentido de
jusante para montante, de acordo com a linha de eixo, alinhamento, declividade e
cotas indicadas no Projeto; a largura de escavação será determinada, em cada
caso, em função da profundidade da vala, diâmetro da tubulação a ser instalada e
do tipo da estrutura de escoramento previsto.
Desse modo, no dimensionamento da largura das valas da seção transversal
de escavação dos poços de visita, serão utilizados os seguintes critérios:
Valas com profundidade até 2,00 m.
Tubos com diâmetro interno até 400 mm: acréscimo de 0,60 m na largura da
vala
Tubos com diâmetro interno maior que 400 mm: acréscimo de 0,80 m na
largura da vala
Para cada metro ou fração além da profundidade de 2,00 m da vala, a largura
dessas será acrescida de mais 0,10 m
Para valas escoradas, as larguras acima citadas serão consideradas entre as
paredes do escoramento.
A seção de escavação das cavas dos poços de visita terá as dimensões do
Projeto mais o acréscimo indispensável ao escoramento e fôrmas, quando
necessário.
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21.4 Escavação manual de valas
A escavação manual de valas será executada somente quando for inviável a
adoção de processo mecânico.
Esse tipo de escavação será executado com ferramentas manuais (pás,
picaretas, entre outros), em lances sucessivos de 1,50 m de altura até a
profundidade projetada, na seguinte seqüência:
1º lance (1,50 m): desmonte do material com picareta, e a carga e o
lançamento com pá nas bordas laterais da vala
2º lance (1,50 m): desmonte do material com picareta e carga e lançamento do
material escavado no piso do primeiro lance já executando e, em seguida, recarga
do material com pá e lançamento nas bordas laterais da vala. Essas operações
serão repetidas sucessivamente até atingir a profundidade final da vala.
Durante a execução do serviço serão considerados os seguintes aspectos
principais:
A execução das estruturas de escoramento dimensionadas em função da
profundidade da vala ou da escavação de terreno de pouca resistência e/ou
alagadiço, ou mesmo terra firme sujeita a trepidação de veículos pesados.
Será ainda considerada uma perda de produtividade de cerca de 20%, na
execução do serviço em solos com presença de água.
21.5 Escavação mecanizada de valas
Esse processo de escavação de valas será preferencialmente utilizado, de
modo a propiciar rapidez no andamento das Frentes de Trabalho, desde que a
natureza do terreno e as condições locais assim o permitam.
A escavação e a remoção do material escavado da vala serão executadas por
equipamentos apropriados, tais como escavadeira hidráulica.
O equipamento de escavação será posicionado na linha de eixo da vala, de
forma a garantir a segurança na execução do serviço.
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A escavadeira hidráulica fará as operações de escavação e carga em um só
lance, depositando o material diretamente sobre os basculantes.
O material considerado de boa qualidade, para utilização no reaterro, será
disposto ao longo das laterais da vala, a uma distância tal que não comprometa a
estabilidade das paredes de corte, sempre que as condições locais permitirem.
Os materiais de má qualidade e o excesso de material escavado serão
removidos de imediato para áreas de bota-fora.
Sempre que possível, o serviço será executado em lances com comprimento
tal que possibilitem a abertura e o fechamento da vala em uma mesma jornada
diária de trabalho.
A escavação e a regularização final do fundo da vala, bem como das paredes
não escoradas, serão executadas por processo manual, de acordo com as
indicações do Projeto.
Durante todo o transcorrer da Obra, será mantido o perfeito entrosamento entre
as equipes envolvidas com as seguintes atividades básicas preliminares, de apoio,
segurança e complementares, em cada Frente de Trabalho:
Marcação topográfica e de apoio ao serviço.
Desmatamento e limpeza e/ou remoção de pavimentos.
Sinalização e desvio do tráfego, onde necessário.
Cadastro e relocação de interferências existentes.
Execução das estruturas de escoramento, onde necessário.
Escavação manual ou mecanizada de valas e poços de visita.
Complementação das estruturas de escoramento e fornecimento, instalação e
operação de unidades de bombeamento ou de rebaixamento do lençol freático,
quando necessárias.
Regularização manual e preparo do fundo da vala para a instalação dos tubos.
Fornecimento, manuseio, assentamento e testes de tubulações, de acordo com
o prescrito no Projeto.
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Reaterro compactado de valas e recuperação das estruturas de escoramento.
21.6 Aterros compactados
Antes do lançamento de qualquer aterro, inclusive nas áreas destinadas a
bota-fora e estoque de material selecionado para posterior aplicação em aterros e
reaterros, essas áreas serão cuidadosamente preparadas, mediante execução das
atividades preliminares de desmatamento, destocamento e limpeza, bem como
convenientemente drenadas.
Os solos selecionados para execução dos aterros serão lançados nos locais de
aplicação pelos equipamentos transportadores (caminhões basculante ou pelos
próprios tratores sobre esteiras utilizados na terraplenagem das áreas) e espalhados
em camadas com espessura uniforme e bem definidas, por meio de motoniveladoras
ou por processos manuais.
Durante o lançamento das camadas, serão removidas manualmente quaisquer
espécies de detritos, tais como raízes, folhas, torrões, pedregulhos ou outros
materiais que possam dificultar as operações de compactação uniformes das
camadas do maciço.
Após o lançamento, espalhamento e correção do teor de umidade do solo de
cada camada, de acordo com o prescrito nas especificações técnicas, conforme a
natureza do material aplicado, será executada a compactação da camada com
utilização de equipamentos mecânicos adequados (rolo compactador pé-de-
carneiro) ou manuais (placas vibratórias ou compactador manual tipo "sapo").
Para a correção do teor de umidade serão utilizados caminhões-pipa, para o
umedecimento, ou tratores com grade de disco para aeração.
Antes do lançamento e compactação de cada camada de aterro, a camada
precedente será revolvida, por meio de trator agrícola e grade de discos, de modo a
possibilitar a perfeita compactação entre as referidas camadas.
Os taludes finais dos maciços de aterros compactados serão devidamente
acabados, por processos manuais e mecânicos, de acordo com as inclinações e
alinhamentos previstos em Projeto.
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O número de passadas dos equipamentos de compactação será determinado
em função da natureza do material a ser utilizado no aterro e dos teores de umidade
especificados, de modo a resultar um percentual de compactação acima de 95% da
massa específica do solo seco, de acordo com os ensaios de compactação da MB-
33 da ABNT, ou pelo método do HILF.
21.7 Reaterro de valas e cavas
O reaterro de valas e cavas de fundação será executado, preferencialmente,
com material selecionado e reaproveitado da própria escavação e, eventualmente,
de áreas de empréstimos de solo.
O lançamento e o espalhamento das camadas de reaterro serão executados
em camadas máximas de 0,20 m de espessura de material solto, e a compactação
será efetuada de modo controlado, com equipamentos compactadores tipo placas
vibratórias e compactadores manuais tipo "sapo" de modo a obter-se sempre um
grau de compactação igual ou superior a 95% do Proctor Normal, conforme previsto
nas especificações técnicas.
Os reaterros de valas com tubulações de qualquer tipo, serão executados
cuidadosamente, até a altura de 0,50 m acima de geratriz superior da tubulação,
utilizando-se, na compactação, soquetes manuais de madeira.
Na compactação do fundo e na execução dos reaterros compactados das
cavas de fundação das estruturas de concreto ou de reaterros das camadas
superiores das valas, onde prevista a recomposição de pavimentos de estradas e
arruamentos, será utilizado rolo compactador de pequeno porte, sempre que as
condições locais o permitirem.
O lançamento do material para reaterro de valas e cavas será feito por
processo manual ou mecanizado, este último com utilização dos próprios
equipamentos alocados às escavações.
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21.8 Escoramento de valas
As estruturas de escoramento de valas, caixas e poços serão executados em
função da profundidade requerida para a escavação e da natureza do terreno,
compreendendo os seguintes tipos principais.
21.9 Pontaleteamento
Esse tipo de escoramento consistirá na escavação de tábuas de perobas, de
seção de 0,027 m x 0,16 m, espaçadas de 1,35 m, travadas horizontalmente com
estroncas de eucalipto de 0,20 m de diâmetro.
21.10 Escoramento descontínuo
Esse tipo de escoramento consistirá da cravação de tábuas de peroba, com
seção de 0,027 m x 0,16 m, separadas entre si em 0,32 m, estroncadas por meio de
longarinas de peroba, seção de 0,06 m x 0,16 m, e escoras de eucalipto (diâmetro
0,20 m) a cada 1,35 m, com exceção das extremidades das longarinas, onde as
escoras estarão localizadas a 0,40 m.
21.11 Escoramento contínuo
Esse tipo de escoramento, onde indicado, corresponderá a cravação de tábuas
de peroba, seção 0,027 m x 0.16 m, justapostas entre si e travadas horizontalmente
por meio de longarinas de peroba de 0,06 m x 0,16 m de seção em toda a extensão,
e estroncas de eucalipto (diâmetro de 0,20 m), espaçadas de 1,35 m, com exceção
das extremidades das longarinas, onde as estroncas estarão situadas a0.40 m.
21.12 Escoramento em estacas-prancha
Esse tipo de escoramento, quando necessário, será executado com pranchões
de 0,25 m de largura, providos da junção tipo macho e fêmea e espessura
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determinada pela seguinte fórmula empírica, em função do comprimento da prancha
em centímetros: a = 2 x comprimento da prancha (em cm)/100.
Os seguintes processos de cravação serão adotados na execução do
escoramento de proteção, em função da natureza do terreno e da profundidade das
valas e poços:
Para profundidade até 3,00 m, a cravação será executada por meio de
rompedores pneumáticos, acionados por compressores de ar
Para profundidades maiores que 3,00 m, a cravação será executada com bate-
estacas de queda livre.
No decorrer da abertura da vala, o escoramento será travado
longitudinalmente, com as longarinas e as estroncas de eucaliptos, e, no caso de
abertura de poços, com quadro de madeira ou de perfis metálicos, conforme o caso.
Após a realização dos serviços de assentamento de tubos nas valas ou
execução das estruturas no interior dos poços e posterior reaterro, as estruturas de
escoramento serão retiradas para posterior reaproveitamento. Os escoramentos
horizontais serão removidos à medida que o reaterro alcance o seu nível de
posicionamento.
As peças verticais serão retiradas com o auxílio dos equipamentos de
escavação das valas ou cavas, em movimentos vibratórios de "vai e vêm",
exercendo esforço constante para cima.
21.13 Tubulações do sistema de esgotamento
Nesta seção serão descritos os processos construtivos e os serviços
complementares propostos para implantação das linhas de recalque, coletor tronco e
demais tubulações enterradas do sistema de esgotamento.
Nos processos construtivos dessas atividades, serão considerados os
seguintes critérios gerais referentes à implantação de tubulações enterradas:
Na instalação de tubulação em regiões escavadas, onde o nível de
assentamento das mesmas for superior ao nível do terreno, serão providenciados
apoios especiais provisórios, de modo a permitir a perfeita execução do trabalho.
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Esses apoios, se necessário, serão removidos à medida que a reconstituição do
terreno for sendo executada.
Tamponamento provisório das extremidades da tubulação, com vedação de
madeira ou sacos de areia, sempre que os serviços estejam paralisados.
Recomposição dos revestimentos das tubulações, sempre que forem
constatados quaisquer danos nos mesmos.
As escavações das valas ou a instalação dos suportes provisórios serão
executadas de maneira a garantir que as tubulações não apresentem pontos de
inflexão, após montadas.
De modo geral, o fundo da vala será moldado para acomodar totalmente o
gradiente inferior da tubulação.
Caso o material do fundo da vala não apresente condições de suporte
adequadas para receber o peso da tubulação, ou quando as condições de carga
sobre a tubulação assim requerem, serão executados berços de concreto com
largura e capacidade de sustentação suficiente para atender a essas finalidades. O
assentamento dos tubos será executado de tal modo que o seu comprimento total
repouse naturalmente no fundo da vala
Para instalação de tubos com ponta e bolsa, serão escavados sulcos no
terreno, para alojamento das bolsas, de modo a garantir a condição de
assentamento citada anteriormente.
Antes da instalação, os tubos serão cuidadosamente vistoriados, aqueles que
apresentarem qualquer defeito, serão imediatamente removidos da frente de
trabalho.
Após a instalação, os tubos que apresentarem modificações no alinhamento ou
declividade que possa ocasionar abertura nas juntas serão retirados e reassentados
ou substituídos.
Reaterro das valas, em cada segmento de tubulação enterrada, só será
iniciado após a prévia aprovação da Fiscalização.
O assentamento de qualquer linha de tubulação será executado a partir da
locação topográfica dos elementos planialtimétricos.
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A materialização desses elementos no campo será feita, preferencialmente,
através de réguas e gabaritos, conforme proposto a seguir.
Esse processo consistirá na colocação de réguas de madeira, espaçadas a
cada 10 m. Sobre a borda superior de pelo menos duas réguas, será esticada uma
linha de náilon, que servirá para materializar a projeção da geratriz inferior interna da
tubulação no plano das réguas.
Em seguida, serão instalados gabaritos de madeira, de acordo com os
elementos do Projeto. Para obtenção do greide projetado, a parte inferior do gabarito
será posicionado na geratriz inferior do tubo, de modo que a marca do gabarito
coincida com a linha de náilon das réguas.
21.14 Nivelamento e apiloamento de valas
Após a abertura da vala e a regularização e a compactação do fundo, será
executada a preparação do leito para receber os tubos.
A preparação do leito será executada em função das características de suporte
do terreno de fundação e do tipo de tubulação a ser instalado, levando-se em conta
a marcação dos elementos topográficos fornecidos em Projeto.
De modo geral, as operações de regularização e compactação do terreno do
fundo da vala e o preparo do leito para instalação dos tubos serão executados por
processos manuais e com utilização dos seguintes equipamentos de apoio: placas
vibratórias e compactadores manuais tipo "sapo".
O preparo do leito para apoio dos tubos inclui ainda o fornecimento e a
aplicação de materiais para lastros (areia, brita ou concreto), onde aplicável, para
melhoria das condições de suporte e drenagem do terreno de fundação.
21.15 Lastros
Os lastros de areia e brita serão utilizados como elemento componente da
drenagem da fundação das estruturas de concreto das unidades semi-enterradas
das estações elevatórias e coletor tronco, com a finalidade de controlar os efeitos
dos esforços da subpressão do lençol freático sob a fundação dessas estruturas, na
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execução de drenos profundos e na formação dos leitos de assentamento de
tubulações, onde aplicável.
As areias e britas a serem utilizadas serão adquiridas de fornecedores idôneos,
de acordo com as faixas granulométricas especificadas em cada caso no projeto e
determinadas por ensaios no laboratório de solos, em função das características de
permeabilização do local de aplicação.
Os lastros de concreto para apoio e proteção de tubulações enterradas serão
executados com a finalidade de formação de berços de apoio de tubulações, com
dimensões suficientes, de acordo com o local de aplicação, para suportar o peso da
tubulação e as solicitações de carga sobre a mesma.
21.16 Esgotamento de água
Essa atividade de apoio compreenderá o controle e a remoção de águas
superficiais ou subterrâneas nas cavas de fundação das estruturas de concreto,
poços e valas, durante os períodos de escavação e implantação das estruturas,
incluindo o rebaixamento do lençol freático, quando necessário, e o bombeamento
de águas superficiais.
21.17 Esgotamento de águas superficiais
Este tipo de esgotamento incluirá a execução de canaletas e poços de
drenagem, interna e externamente ao local dos serviços, a instalação e a operação
de bombas de superfície ou submersas, acessórios (mangueiras providas de engate
rápido) e grupo gerador diesel, para a eventual falta de energia elétrica.
A operação de bombeamento será feita em regime contínuo, de acordo com a
necessidade do serviço, de modo a evitar paralisações nas Frentes de Trabalho.
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21.18 Rebaixamento do lençol freático
No local onde o nível estático de água estiver na sua cota superior à do fundo
da cava ou da vala, será feito o rebaixamento do nível da água através de sucção,
utilizando-se conjunto de bombas com ponteiras filtrantes a vácuo.
A finalidade do rebaixamento do lençol freático será a eliminação de pressões
hidrostáticas existentes na cava ou na vala, diminuindo a umidade do solo, o que
proporcionará condições satisfatórias para execução da escavação e implantação da
estrutura ou instalação da linha de tubos.
As ponteiras serão cravadas nas laterais da cava ou vala, cujo espaçamento
será definido em função do dimensionamento da vazão da água requerida, em cada
caso, e interligadas a tubos coletores laterais.
Essas ponteiras serão cravadas até uma cota de cerca de 1,00 m abaixo do
fundo da vala ou cava, sendo as águas coletadas dirigidas ao coletor de águas
pluviais mais próximo ou lançadas diretamente nos rios e canais.
21.19 Assentamento de tubos de concreto – coletor tronco
O serviço incluirá as seguintes atividades básicas: fornecimento e transporte
até o local da Obra, estocagem, manuseio e instalação no local de aplicação.
A aquisição dos tubos de concreto será sempre feita através de fornecedores
idôneos e de acordo com as Normas, Padrões e Métodos da ABNT.
Os tubos, ao chegarem à Obra, serão estocados em locais planos e limpos, de
onde posteriormente serão recarregados e transportados até o local de aplicação.
Os seguintes critérios básicos serão adotados para o correto assentamento
dos tubos:
Constatação da inexistência, no interior dos tubos, de qualquer corpo estranho
ou danos na sua estrutura;
Manuseio, içamento e a colocação do tubo no interior da vala serão sempre
executados com o devido cuidado e com o equipamento adequado, de modo a evitar
quedas;
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Alinhamento e o nivelamento da tubulação serão acompanhados,
freqüentemente, com apoio topográfico;
As juntas entre os tubos só serão executadas após a constatação de que
esses estão perfeitamente assentados no berço, alinhados e centrados, bem como
com as declividades e cotas indicadas no Projeto;
Para os tubos com junta rígida, o material a ser utilizado no rejuntamento será
a argamassa de cimento e areia, com traço 1:3;
O reaterro da vala, em cada trecho, só será iniciado após a verificação e a
aprovação do correto assentamento dos tubos;
O lançamento do tubo no interior da vala será executado com o auxílio dos
próprios equipamentos utilizados para abertura das valas ou com caminhão
carroceria equipado com munck, quando disponível na Frente de Trabalho;
A movimentação e o posicionamento dos tubos no interior da vala serão
executados com auxílio de alavancas e tirfor.
21.20 Assentamento de tubos de PVC - redes coletoras
O serviço compreenderá as seguintes atividades básicas: aquisição transporte
até o local da Obra, recepção e estocagem, manuseio e assentamento de tubos de
PVC e conexões, para as tubulações enterradas.
21.21 Aquisição e fornecimento
A aquisição dos tubos de PVC será sempre feita através de fornecedores
idôneos e de acordo com as Normas, Padrões e Métodos da ABNT.
21.22 Recepção e estocagem
A recepção dos tubos e conexões na Obra será realizada com os cuidados
necessários para constatação das condições mínimas exigíveis de aceitação, quanto
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às características especificadas ou à rejeição de peças danificadas durante o
transporte ou o que não atendam aos padrões e normas exigidas em Projeto.
A estocagem dos tubos será feita de acordo com os seguintes critérios e
recomendações de fabricantes:
Local para estocagem será plano, com declividade mínima, limpo, livre de
pedras ou objetos salientes.
A primeira camada de tubo será colocada sobre um tablado de madeira
contínua, ou pranchões de 0,10 m de largura, espaçamento de 0,20 m no máximo,
colocados no sentido transversal aos tubos.
Colocação de estroncas verticais de madeira, espaçados de metro em metro,
para apoio lateral.
Os tubos serão colocados com as bolsas alternadas de cada lado.
A altura máxima das pilhas não ultrapassará 1,80 m.
Os anéis de borracha para juntas elásticas serão conservados em suas
embalagens originais, ao abrigo do calor e raios solares.
As conexões serão abrigadas em local adequado, de modo a que não sofram
danos ou deformações.
A estocagem dos tubos será feita em função do tipo, classe e dimensão.
21.23 Manuseio
Essa atividade consistirá na requisição dos materiais do almoxarifado central,
de acordo com as necessidades das frentes de trabalho, carga, transporte e
descarga, com auxílio de caminhão de carroceria equipado com guindaste tipo
munck ou caminhões de carrocerias com carga e descarga manual, de acordo com
o peso das peças.
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21.24 Preparo do leito para assentamento
Essa atividade consistirá na regularização e compactação do fundo da vala, de
modo a obter-se o apoio total da geratriz inferior do tubo sobre o terreno,
observando-se o disposto a seguir:
Quando o solo apresentar boa qualidade de suporte, o leito será preparado
com uma camada de aproximadamente 10 cm de material granular fino, que
possibilitará o apoio completo dos tubos.
Quando o solo for de má qualidade (lodo, aterro não compactado ou turfa),
serão estudadas, em cada caso, soluções específicas.
Para instalação de tubos de ponta e bolsa, serão escavados nichos nos locais
das bolsas, de modo a preservar o apoio do tubo sobre o terreno de fundação.
Nas situações de valas alagadas, será providenciada a drenagem das águas
conforme descrito anteriormente, antes de proceder-se à instalação dos tubos.
21.25 Lançamento dos tubos na vala
Até o diâmetro de 250 mm os tubos serão colocados na vala manualmente
Para diâmetros maiores, a colocação dos tubos será feita por meio de cordas
amarradas nas duas extremidades ou com auxílio de equipamentos mecânicos
adequados (caminhões de carroceria equipado com guindaste tipo munck ou
escavadeira hidráulica).
21.26 Movimentação e encaixe dos tubos no interior da vala
Para tubos com diâmetro até 150 mm, essas operações serão executadas
manualmente.
Para tubos com diâmetro de 200 mm a 250 mm, essas operações serão
realizadas com auxílio de alavancas e calços de madeira, entre o tubo e a alavanca,
para garantir melhor distribuição dos esforços, sem afetar o tubo.
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Para tubos com diâmetro superior a 500 mm, essas atividades serão realizadas
com auxílio de tirfor.
21.27 Preparação de tubos para encaixe
A montagem dos tubos de ponta e bolsa será sempre executada no sentido de
jusante para montante, observando-se a seguinte seqüência de operações:
Antes do acoplamento dos tubos, a superfície interna da bolsa será
completamente limpa, com estopa, de modo a eliminar eventuais sujeiras e materiais
estranhos alojados no seu interior.
Introdução do anel elástico no sulco interno da bolsa e aplicação de lubrificante
na parte visível do anel.
Lubrificação da ponta do tubo, a ser introduzida na bolsa.
21.28 9.4.5.8. Deflexão de juntas
As juntas do tipo ponta e bolsa permitirão que a tubulação seja defletida a cada
segmento do tubo, facilitando o alinhamento da tubulação.
A deflexão angular e linear da tubulação, em cada caso, será executada em
função do diâmetro do tubo e de acordo com recomendações do fabricante.
21.29 Ancoragem de conexões e outros componentes
Para anular os esforços resultantes da pressão exercida pelo fluido nos pontos
de mudança de direção da tubulação ou terminais de linha, serão previstos, nesses
pontos, blocos de ancoragem em concreto, dimensionados de acordo com as
características do solo, pressão máxima na linha e do diâmetro da tubulação.
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21.30 Acoplamento de tubos e conexões, com junta ponta e bolsa
A execução das juntas soldadas será executada como segue:
Limpeza cuidadosa da ponta e da bolsa dos tubos com estopa.
Lixamento externo da ponta e interna da bolsa até remover todo o brilho.
Limpeza da ponta e da bolsa com solução limpadora, removendo todo e
qualquer vestígio de sujeira ou gordura.
Marcação na ponta do tubo da profundidade da bolsa.
Aplicação de adesivo primeiro na ponta e depois na bolsa, procedendo-se em
seguida à montagem da junta, com introdução do tubo na bolsa, até a marcação
preliminarmente feita na ponta do tubo.
21.31 Assentamento de tubos metálicos – emissários por recalque
O serviço compreenderá o fornecimento e a instalação de tubos de ferro
fundido dúctil, junta elástica, de acordo com a classe e o diâmetro especificados em
Projeto, para execução das respectivas tubulações enterradas, incluindo as
seguintes atividades básicas: aquisição dos tubos, elementos de vedação e
acessórios, transporte até o local da Obra, estocagem, manuseio, instalação dos
tubos no local de aplicação e testes.
21.32 Poços de visita
A sequência construtiva desses poços compreenderá as seguintes etapas
básicas:
1ª Etapa
Escavação do poço, inclusive com escoramento da cava, se necessário.
Regularização e compactação do fundo do poço.
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Execução do lastro de brita e areia e concretagem da laje de fundo.
2ª Etapa
Execução das paredes em anéis de concreto pré-moldados até a cota inferior
da tubulação e reaterro do poço até essa cota.
Execução do lastro para apoio da tubulação.
Assentamento da tubulação.
3ª Etapa
Complementação das paredes até a cota inferior de cobertura da câmara do
poço
Execução da laje de cobertura da câmara do poço (esta laje poderá ser pré-
moldada e colocada com caminhão munck no local).
Revestimento e impermeabilização, interna e externamente, das paredes da
câmara do poço.
4ª Etapa
Execução da chaminé do poço, até o nível do terreno.
Montagem da escada de marinheiro e conclusão da impermeabilização.
Assentamento do tampão.
Conclusão do reaterro da cava, até o nível do terreno.
Revestimento da laje de fundo, com argamassa cimento e areia, conforme o
caimento indicado em Projeto.
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21.33 Estruturas de concreto relativas às estações elevatórias.
21.34 Formas e cimbramentos
Em princípio, as fôrmas serão estudadas, projetadas, construídas e pré-
montadas no Pátio das Fôrmas, do Canteiro de Obras. Depois de examinadas e
conferidas, serão desmontadas, transportadas ao local, montadas, escoradas e
ainda conferidas.
As fôrmas para as paredes de concreto aparentes serão constituídas de
painéis de madeira compensada, de 15 mm de espessura (mínima), revestida de
filme plástico. Entende-se que as paredes aparentes são não somente as "externas",
más também as internas e os fundos das unidades de processo.
Praticamente a quase totalidade das fôrmas é classificada de "aparente", o que
confirma a sua importância e a atenção que será dedicada a essa atividade.
Os painéis apresentarão juntas corridas, seja na horizontal, seja na vertical.
O uso de painéis permitirá o reaproveitamento, porém, antes de um novo uso,
os painéis serão limpos e será verificado se o revestimento de filme plástico não
está danificado.
Ainda em vista do reaproveitamento das fôrmas, serão usados desmoldantes,
objetivando maior facilidade de desforma.
No caso de paredes de menor espessura e de peças esbeltas, serão utilizados
tirantes metálicos passantes que serão fixados externamente.
Haverá dois tipos de tirantes. Para as estruturas "não estanques", serão do tipo
"she-bolts", com o tirante isolado através de tubo plástico. Para as estruturas
"estanques", ou seja, destinadas a conter líquidos, os tirantes ficarão presos na
estrutura de concreto e serão cortados a uma distância de 4 cm da face da peça,
sendo que as cavidades serão fechadas com argamassa.
No caso de estrutura de volume e vãos livres maiores, o peso do concreto
recém - lançado tenderá a provocar deformações das fôrmas. Para evitar as
deformações, as fôrmas serão escoradas com madeira ou perfis metálicos,
geralmente tubulares telescópicos e outros.
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Para alturas maiores será verificada a resistência à flambagem dos
cimbramentos, e usado travamento horizontal.
Os apoios inferiores dos cimbramentos serão sobre pequenas sapatas
(madeira, chapa de aço ou até pequenos blocos de concreto), para evitar recalques.
Serão também usadas cunhas para facilitar o descimbramento.
21.35 Armaduras
Serão usados aços CA-50 e CA-60, e de cada lote de aço serão retiradas
amostras, que serão submetidas a ensaios, para liberação do lote. As barras de aço
serão retificadas, cortadas e dobradas "a frio".
Serão proibidos o corte oxido - acetilênico, o aquecimento para facilitar a
dobragem e as emendas com solda.
Semelhantemente ao especificado para as fôrmas, também as armaduras
serão preparadas e montadas no Pátio de Armaduras, e depois transportadas,
colocadas nas fôrmas e fixadas, para que fiquem na sua exata posição durante a
concretagem.
A posição das armaduras e o recobrimento indicado no Projeto serão obtidos
mediante o uso de espaçadores ("pastilhas") de concreto.
21.36 Produção de concreto
O concreto será compatível com as especificações de projeto.
Os concretos fornecidos serão submetidos a ensaios, de modo contínuo, e
haverá também visita de pessoal técnico aos fornecedores, para fiscalizar os
componentes e traços.
Antes do início das Obras, serão estudados os histogramas de produção e
serão fornecidas previsões de fornecimentos e contratadas as empresas
fornecedoras.
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Nos locais de execução de serviço haverá betoneiras móveis para preparo de
pequenos volumes de concreto, como por exemplo lastros, concretos para reparos e
concretos para "segundo estágio".
21.37 Transporte e lançamento de concreto
O fornecimento de concreto pronto simplificará o transporte de concreto, pois,
sempre que possível, o caminhão betoneira da empresa fornecedora chegará até à
estrutura em execução e descarregará seu concreto nas caçambas, as gruas ou os
guindastes levantarão as caçambas e lançarão o concreto nas fôrmas.
Caso os caminhões betoneira não possam chegar até a estrutura, passarão o
concreto às caçambas, que serão levadas até o local de lançamento por caminhões
menores (dumpers de 1,5 m³). Prevê-se também o lançamento por meio de bombas
de concretagem. O adensamento dos concretos lançados será feito por vibradores
de imersão. No caso de estruturas mais altas, serão deixadas janelas intermediárias
nas fôrmas para facilitar o lançamento e adensamento.
A cura será feita, no caso das paredes, mantendo-as úmidas por aspersão, no
caso de fundo de tanques, será feita com lençol de água ou areia molhada.
21.38 Juntas
Nas juntas de dilatação, serão colocadas juntas elásticas de PVC (tipo
FUGENBAND OU JEENE), em tiras contínuas e sem emendas.
A tira será mantida na posição correta por meio de grampos e o seu núcleo
central será centrado e protegido. Após a desforma, as juntas serão limpas e
preenchidas com mástique elástico.
As juntas de concretagem serão muito importantes, pois as dimensões das
estruturas exigem que as mesmas sejam executadas por partes. Outro fator
relevante é que os líquidos circulantes são agressivos.
O tratamento para as juntas de concretagem será: lavagem com água sob
pressão moderada, do concreto da junta, para retirar a nata superficial. Na hora de
concretar a estrutura seguinte, os ferros de espera serão amarrados à nova
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armadura. No lançamento do novo concreto, cuidar-se-á que este chegue até a junta
sendo vibrado para obter a continuidade.
21.39 Nivelamento e apiloamento das bases
No caso de concretagem de blocos, sapatas, fundo de tanques, o lançamento
do concreto estrutural será precedido de:
Esgotamento de água, apiloamento do fundo, regularização e nivelamento na
cota de projeto.
Execução de uma camada de pedra britada e areia grossa, que serão
apiloados e compactadas.
Lançamento de uma camada, em geral de 5 cm, de concreto magro, que será
compactado para aderir à camada de pedra britada.
Acabamento do concreto magro, até obter-se uma superfície plana e áspera.
21.40 Inserts
O posicionamento dos inserts será acompanhado pela equipe de topografia e
efetuado antes da concretagem das estruturas.
Os inserts de chapa metálica serão fixados na face interna das formas, com o
auxílio de barras de aço interligadas com arame recozido à armadura principal.
Depois de deformada a estrutura de concreto, serão niveladas as faces do
insert e do concreto.
No caso de parafusos de fixação de equipamentos, serão previstos "nichos" no
concreto, para posterior colocação e chumbamento das peças.
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21.41 Grauteamento
A argamassa para a execução do grauteamento será composta de uma parte
de cimento e duas partes de areia, misturadas a seco. A água será adicionada em
quantidade necessária para obter uma argamassa plástica.
Caso necessário, serão empregados aditivos para aumentar sua fluidez.
No caso de grauteamentos com espessura da ordem de 7,0 cm, ou maiores,
será adicionado à argamassa pedregulho peneirado e lavado.
O grauteamento das sapatas e lajes de equipamentos será executado por
pessoal especializado, que operará em conjunto com as equipes de montagem. Os
grautes serão curados (mínimo sete dias), acabados e protegidos com vernizes
contra a penetração da água.