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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013 MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NOVO HORIZONTE DO NORTE/MT Cuiabá, dezembro 2013

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MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

NOVO HORIZONTE DO NORTE/MT

Cuiabá, dezembro 2013

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SUMÁRIO

1 HISTÓRICO .................................................................................................................................... 1

2 Dados Gerais ................................................................................................................................. 1

3 Aspectos Demográficos ............................................................................................................... 3

4 Economia ....................................................................................................................................... 4

4.1 PIB – Produto Interno Bruto ....................................................................................................... 5

5 Renda ............................................................................................................................................. 6

6 Educação ....................................................................................................................................... 8

7 Turismo e Cultura ......................................................................................................................... 9

8 Atrativos Diversos ........................................................................................................................ 9

9 Demografia .................................................................................................................................. 10

10 Saneamento ................................................................................................................................. 11

11 Rede de Assistência ................................................................................................................... 14

11.1 Profissionais e Equipamentos .............................................................................................. 16

11.2 Morbidade Hospitalar ........................................................................................................... 18

11.3 Mortalidade ........................................................................................................................... 20

11.4 Imunizações ......................................................................................................................... 21

11.5 Atenção Básica .................................................................................................................... 26

12 MEMORIAL DE CÁLCULO .......................................................................................................... 27

12.1 ESTUDOS PRELIMINARES PARA PROJETOS ................................................................. 27

13 ESTUDOS POPULACIONAIS ...................................................................................................... 29

14 PERÍODO DE PROJETO E ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO ........................................................ 32

15 POPULAÇÃO DE PROJETO ....................................................................................................... 33

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15.1 Projeção populacional .......................................................................................................... 35

16 PARÂMETROS ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES ........................ 36

16.1 Diâmetro mínimo .................................................................................................................. 36

16.2 Recobrimento mínimo .......................................................................................................... 36

16.3 Declividade das tubulações ................................................................................................. 37

16.4 Material das tubulações ....................................................................................................... 37

16.5 Taxa de infiltração ................................................................................................................ 37

16.6 Tensão trativa ....................................................................................................................... 37

16.7 Vazão de projeto .................................................................................................................. 37

16.8 Dimensionamento das tubulações ....................................................................................... 39

16.9 Contribuição Linear .............................................................................................................. 39

16.10 Velocidade ............................................................................................................................ 39

16.11 Lâmina d’água ...................................................................................................................... 40

16.12 Declividade mínima .............................................................................................................. 40

16.13 Inclinação do terreno ............................................................................................................ 41

16.14 Tensão trativa ....................................................................................................................... 41

16.15 Estações elevatórias ............................................................................................................ 41

17 RESULTADOS ............................................................................................................................. 45

17.1 Memorial de cálculo de rede ................................................................................................ 45

17.2 Quantitativo de projeto ......................................................................................................... 60

18 ANÁLISE E SELEÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO .................................................... 61

18.1 Critérios para a análise ........................................................................................................ 61

18.2 ASPECTOS IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE

ESGOTOS ......................................................................................................................................... 63

18.3 SOLUÇÃO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS ................ 64

18.4 NÍVEIS, PROCESSOS E SISTEMAS DE TRATAMENTO .................................................. 65

18.5 Comparação entre os sistemas ........................................................................................... 67

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19 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS .................................................................... 83

20 ESTUDO ECONÓMICO DAS ALTERNATIVAS .......................................................................... 83

21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS ...................................................................... 85

21.1 Locação das valas ................................................................................................................ 85

21.2 Movimentação de terra ......................................................................................................... 86

21.3 Escavação manual - generalidades ..................................................................................... 86

21.4 Escavação manual de valas ................................................................................................ 88

21.5 Escavação mecanizada de valas ......................................................................................... 88

21.6 Aterros compactados ........................................................................................................... 90

21.7 Reaterro de valas e cavas.................................................................................................... 91

21.8 Escoramento de valas .......................................................................................................... 92

21.9 Pontaleteamento .................................................................................................................. 92

21.10 Escoramento descontínuo.................................................................................................... 92

21.11 Escoramento contínuo ......................................................................................................... 92

21.12 Escoramento em estacas-prancha ...................................................................................... 92

21.13 Tubulações do sistema de esgotamento ............................................................................. 93

21.14 Nivelamento e apiloamento de valas ................................................................................... 95

21.15 Lastros .................................................................................................................................. 95

21.16 Esgotamento de água .......................................................................................................... 96

21.17 Esgotamento de águas superficiais ..................................................................................... 96

21.18 Rebaixamento do lençol freático .......................................................................................... 97

21.19 Assentamento de tubos de concreto – coletor tronco .......................................................... 97

21.20 Assentamento de tubos de PVC - redes coletoras .............................................................. 98

21.21 Aquisição e fornecimento ..................................................................................................... 98

21.22 Recepção e estocagem........................................................................................................ 98

21.23 Manuseio .............................................................................................................................. 99

21.24 Preparo do leito para assentamento .................................................................................. 100

21.25 Lançamento dos tubos na vala .......................................................................................... 100

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21.26 Movimentação e encaixe dos tubos no interior da vala ..................................................... 100

21.27 Preparação de tubos para encaixe .................................................................................... 101

21.28 9.4.5.8. Deflexão de juntas................................................................................................. 101

21.29 Ancoragem de conexões e outros componentes ............................................................... 101

21.30 Acoplamento de tubos e conexões, com junta ponta e bolsa............................................ 102

21.31 Assentamento de tubos metálicos – emissários por recalque ........................................... 102

21.32 Poços de visita ................................................................................................................... 102

21.33 Estruturas de concreto relativas às estações elevatórias. ................................................. 104

21.34 Formas e cimbramentos ..................................................................................................... 104

21.35 Armaduras .......................................................................................................................... 105

21.36 Produção de concreto ........................................................................................................ 105

21.37 Transporte e lançamento de concreto ............................................................................... 106

21.38 Juntas ................................................................................................................................. 106

21.39 Nivelamento e apiloamento das bases .............................................................................. 107

21.40 Inserts ................................................................................................................................. 107

21.41 Grauteamento .................................................................................................................... 108

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Dados Gerais......................................................................................................................... 2

Quadro 2 - Geografia do município de Novo Horizonte do Norte. .......................................................... 3

Quadro 3 - População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000 ............................................................. 3

Quadro 4 - Estrutura Etária, 1991 e 2000 ............................................................................................... 4

Quadro 5 - Indicadores de Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, 1991 e 2000 ............................. 4

Quadro 6 - Produto Interno Bruto dos Municípios 2006 .......................................................................... 5

Quadro 7 - IDM -Índice de Desenvolvimento Humano ............................................................................ 5

Quadro 8 - Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade .................................................................. 6

Quadro 9 - Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da Ppulação ............................................ 7

Quadro 10 - Frota 2007 ........................................................................................................................... 7

Quadro 11 - Administração Pública ......................................................................................................... 8

Quadro 12 - Nível Educacional da População Jovem ............................................................................. 8

Quadro 13 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais) ............................................... 8

Quadro 14 - Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007 ............................................................ 9

Quadro 15 - Município: Novo Horizonte do Norte - MT ......................................................................... 10

Quadro 16 - População Residente por ano ........................................................................................... 10

Quadro 17 - Proporção da População Residente ................................................................................. 11

Quadro 18 - Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água ........................................ 11

Quadro 19 - Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária ................................................ 12

Quadro 20 - Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo ..................................................... 12

Quadro 21 - Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento ... 14

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Quadro 23 - Leitos de internação por 1.000 habitantes ........................................................................ 15

Quadro 24 - Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade

............................................................................................................................................................... 15

Quadro 26 - Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas ................................... 16

Quadro 27 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de

equipamentos ........................................................................................................................................ 17

Quadro 28 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao

SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento .................................................. 17

Quadro 31 - Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico .......................................................... 22

Quadro 32 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10

(por local de residência) ........................................................................................................................ 23

Quadro 33 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas ...................................... 24

Quadro 36 – Projeção Populacional. Métodos com base em fórmulas matemáticas ........................... 30

Quadro 37 - Projeções populacionais com base em métodos de quantificação indireta ..................... 31

Quadro 40 – Quantitativo Preliminar do Projeto .................................................................................... 60

Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada). Parte superior:

sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema centralizado de tratamento (ETE única)

............................................................................................................................................................... 64

Quadro 41 - Fatores de importância a serem considerados ao se selecionar e avaliar operações e

processos unitários ................................................................................................................................ 65

Quadro 47 - Sistemas de Lagoas de Estabilização .............................................................................. 74

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa de Localização do Município ............................................................ 2

Figura 2 – Pirâmide Etária ........................................................................................ 11

Figura 3 – Proporção de Moradores por tipo de Abastecimento de Água ................ 12

Figura 4 – Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária ....................... 13

Figura 5 – Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo ............................ 13

Figura 6 – Gráfico da distribuição da população por faixa etária .............................. 19

Figura 7 – Gráfico da Cobertura Vacinal Básica ....................................................... 21

Figura 8 - Aspectos críticos e importantes na seleção de sistemas de tratamento de

esgotos em países desenvolvidos e em desenvolvimento ....................................... 63

Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada).

Parte superior: sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema

centralizado de tratamento (ETE única) .................................................................... 64

Figura 10 – Seção Transversal Tipo ......................................................................... 85

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1 HISTÓRICO

A origem do município Novo Horizonte do Norte reside na Imobiliária Mato

Grosso Ltda - Imagrol, de José Kara José. O primeiro cidadão a chegar em Novo

Horizonte foi Sebastião Martins, caçador de onças, pouco tempo antes da localidade

ser colonizada.

Em 21 de agosto de 1968, a Imagrol deu início à colonização, instalando um

escritório de venda de terras em Maringá, norte do Estado do Paraná. De lá veio

grande parte das famílias pioneiras.

José Kara José se limitou a vender os lotes de terras, destinar uma parte para

o Patrimônio Público e dar nome ao lugar - Novo Horizonte. Os colonos teriam de

progredir por si mesmos. Não havia meios de transporte, comunicação, médico.

Para compra de gêneros alimentícios as famílias rumavam a Porto dos Gaúchos,

onde abasteciam-se. Na época de chuvas o Rio Mestre Falcão ficava alagado e a

travessia tinha que ser de barco.

Condoendo-se do sofrimento dos colonos sem respaldo da firma, o pároco de

Porto dos Gaúchos, pe. Ghunter, mudou-se para Novo Horizonte, ajudado por

opanistas da Operação Anchieta. O padre se pôs à disposição dos doentes e

ajudava nos trabalhos utilizando o veículo da paróquia. A cooperação entre os

moradores do núcleo e colonos foi responsável pelo desenvolvimento da localidade.

O município foi criado pela Lei Estadual nº 5.013, de 13 de maio de 1986. O

termo "do Norte" foi acrescentado para diferenciar do município ja existente no

Estado de São Paulo.

2 DADOS GERAIS

Na tabela abaixo você encontra dados e informações gerais sobre Novo

Horizonte do Norte, como dependência genealógica, aspectos demográficos e

outros.

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Quadro 1 - Dados Gerais

Dependência Genealógica

O município de Cuiabá deu origem ao município de Diamantino (inicialmente Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguay Diamantino), do qual originou-se o município de Porto dos Gaúchos, que por sua vez deu origem ao município de Novo Horizonte do Norte.

Denominação dos habitantes

Novorizontino, novorizontino do norte ou novo-horizontino do norte.

População 3.707 habitantes (IBGE/ contagem 2010)

IDH 0,703 (SEPLAN/2000)

Eleitores 2.934 (TRE/2006)

Distrito Sede

Limites Juara, Porto dos Gaúchos e Tabaporã.

Figura 1 – Mapa de Localização do Município

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Quadro 2 - Geografia do município de Novo Horizonte do Norte.

Altitude 275 m.

Distância da Capital 595 km.

Extensão Territorial 938 Km2 (IBGE) 896,54 km2 (Município)

Localização Geográfica Mesorregião 127, Microrregião 522 - Arinos. Norte mato-grossense.

Relevo Planalto Residual do norte de Mato Grosso. Serra dos Caiabís.

Formação Geológica Coberturas não dobradas do Fanerozóico. Bacia Mesozóica Indivisa. Faixa móvel dos rios Negro e Juruena.

Bacia Hidrográfica Grande Bacia do Amazonas. Para esta bacia contribui com a Bacia do Rio Arinos, que recebe pela direita os ribeirões Mestre Falcão e Água Boa.

Clima

Equatorial quente e úmido, com 3 meses de seca, de junho a agosto, periodicamente estendendo-se até o mês de outubro. Precipitação anual de 2.500 mm, com intensidade máxima nos meses de janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24º C, sendo maior máxima de 40º C, e menor mínimia 4º C.

3 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

A população atual do município é 3.802 habitantes (IBGE/ contagem 2007).

Abaixo segue um estudo da evolução do número de habitantes.

Quadro 3 - População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000

No período 1991-2000, a população de Novo Horizonte do Norte teve uma

taxa média de crescimento anual de 1,24%, passando de 3.154 em 1991 para 3.511

em 2000.

A taxa de urbanização diminuiu 26,67, passando de 57,83% em 1991 para

42,41% em 2000.

Ano 1991 2000

População Total 3.154 3.511

Urbana 1.824 1.489

Rural 1.330 2.022

Taxa de Urbanização 57,83% 42,41%

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Em 2000, a população do município representava 0,14% da população do

Estado, e 0,00% da população do País.

Quadro 4 - Estrutura Etária, 1991 e 2000

Quadro 5 - Indicadores de Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, 1991 e 2000

Noperíodo 1991-2000, a taxa de mortalidade infantil do município diminuiu 22,65%, passando de 37,35 (por mil nascidos vivos) em 1991 para 28,89 (por mil nascidos vivos) em 2000, e a esperança de vida ao nascer cresceu 6,16 anos, passando de 62,60 anos em 1991 para 68,76 anos em 2000.

4 ECONOMIA

Na base econômica do município de Novo Horizonte do Norte destaca-se a

agricultura, com as culturas de café, arroz, feijão, milho, algodão. Desponta a

seringueira como fonte alternativa de renda, além do extrativismo de madeira:

mogno, cerejeira, angelim, itaúba, cedro, champagne, jatobá. A pecuária está em

franca expansão.

Ano 1991 2000

População Total 1.175 1.134

Urbana 1.920 2.194

Rural 59 183

Taxa de Urbanização 64,3% 60,0%

Ano 1991 2000

Mortalidade até 1 ano de idade (por 1000 nascidos vivos)

37,4 28,9

Esperança de vida ao nascer (anos) 62,6 68,8

Taxa de Fecundidade Total (filhos por mulher) 4,1 2,5

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4.1 PIB – Produto Interno Bruto

Quadro 6 - Produto Interno Bruto dos Municípios 2006

Fonte: IBGE

Quadro 7 - IDM -Índice de Desenvolvimento Humano

Evolução 1991-2000

No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal(IDH-

M) de Novo Horizonte do Norte cresceu 14,33%, passando de 0,614 em 1991 para

0,702 em 2000.

A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Longevidade,

com 38,3%, seguida pela Educação, com 38,0% e pela Renda, com 23,7%.

Neste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância entre o IDH

do município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 - IDH) foi reduzido em 22,8%.

Se mantivesse esta taxa de crescimento do IDH-M, o município levaria 17,4

anos para alcançar São Caetano do Sul (SP), o município com o melhor IDH-M do

Brasil (0,919), e 10,4 anos para alcançar Sorriso (MT), o município com o melhor

IDH-M do Estado (0,824).

SITUAÇÃO 2000

Valor adicionado na agropecuária 11.549 mil reais

Valor adicionado na Industria 1.575 mil reais

Valor adicionado no Serviço 9.960 mil reais

Impostos sobre produtos líquidos de subsídios 1.207 mil reais

PIB a Preço de mercado corrente 24.291 mil reais

PIB per capita 8.229 mil reais

Ano 1991 2000

IDH-M 0,614 0,702

Educação 0,661 0,762

Longevidade 0,627 0,729

Renda 0,553 0,616

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Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Novo Horizonte

do Norte é 0,702. Segundo a classificação do PNUD, o município está entre as

regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8).

Em relação aos outros municípios do Brasil, Novo Horizonte do Norte

apresenta uma situação intermediária: ocupa a 2946ª posição, sendo que 2945

municípios (53,5%) estão em situação melhor e 2561 municípios (46,5%)estão em

situação pior ou igual

Em relação aos outros municípios do Estado, Novo Horizonte do Norte

apresenta uma situação ruim: ocupa a 101ª posição, sendo que 100 municípios

(79,4%) estão em situação melhor e 25 municípios (20,6%) estão em situação pior

ou igual.

Fonte: PNUD / ATLAS

5 RENDA

Quadro 8 - Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade

A renda per capita média do município cresceu 45,94%, passando de R$

107,32 em 1991 para R$ 156,62 em 2000.

A pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per

capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário mínimo vigente em

agosto de 2000) diminuiu 30,18%, passando de 54,8% em 1991 para 38,2% em

2000.

A desigualdade cresceu: o Índice de Gini passou de 0,51 em 1991 para 0,52

em 2000.

Ano 1991 2000

Renda Per Capita Média (R$ de 2000) 107,3 156,6

Proporção de Pobres (%) 54,8 38,2

Índice de Gini 0,51 0,52

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Quadro 9 - Porcentagem da Renda Apropriada por Extratos da Ppulação

Fonte: PNUD / ATLAS

Frota Quadro 10 - Frota 2007

Automóvel - Tipo de Veículo 131 Automóvel

Caminhão - Tipo de Veículo 35 Caminhão

Caminhão trator - Tipo de Veículo 3 Caminhão Trator

Caminhonete - Tipo de Veículo 54 Caminhonete

Micro-ônibus - Tipo de Veículo 0 Micro-ônibus

Motocicleta - Tipo de Veículo 324 Motocicleta

Motoneta - Tipo de Veículo 66 Motoneta

Ônibus - Tipo de Veículo 11 Ônibus

Trator de rodas - Tipo de Veículo 0 Trator de rodas

Fonte: IBGE

Ano 1991 2000

20% mais pobre 3,8 4,5

40% mais pobre 12,0 14,5

60% mais pobre 25,7 29,2

80% mais pobre 45,9 52,1

20% mais rico 54,1 47,9

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Quadro 11 - Administração Pública

Prefeito: João Antônio de Oliveira (PMDB)

Vereadores da Legislatura

2009-2012:

Waldecir de Sá (PPS) Sonia Maria Pereti

Almeida (PR) Gildo Uliana (PR) Paulo dos

Reis Carraro (PMDB) Claudio Ferreira

Amorim (PP) Carlos Mesnerovicz (PT)

Florentino Farias Leite (PP) Reinaldo

Aparecido Rodrigues de Oliveira (PT) Durval

Silvério da Silva (DEM)

Endereço da Prefeitura

Municipal

End: Rua Augusto de Souza, nº 171

Centro CEP:78.570-000 Fone:(66)3559-

1322/ 1214/ 1269/1135 Fax: 3559-

1287/1145 Email: [email protected]

6 EDUCAÇÃO

Quadro 12 - Nível Educacional da População Jovem

Faixa

Etária Taxa de

analfabetismo % menos de 4 anos de

estudo % menos de 8 anos de

estudo % Frequentando a

escola

Ano 1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000

7 a 14 17,4 10,3 - - - - 74,8 92,0

10 a 14 8,1 2,1 64,7 41,1 - - 72,3 91,4

15 a 17 6,8 1,9 30,6 12,3 98,1 65,0 35,2 62,2

18 a 24 11,3 3,5 34,1 17,1 87,0 66,4 - -

Quadro 13 - Nível Educacional da População Adulta (25 anos ou mais)

Fonte: PNUD / ATLAS

Ano 1991 2000

Taxa de Analfabetismo 32,8 26,4

% Com Menos de 4 Anos de Estudo 66,8 53,2

% Com Menos de 8 Anos de Estudo 91,2 84,1

Média de Anos de Estudo 2,6 3,7

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9

Quadro 14 - Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007

Fonte: IBGE

7 TURISMO E CULTURA

Região de beleza exuberante existe uma infinidade de atrativos, riachos,

montanhas, grutas, trilhas e cachoeiras, a hospitalidade dos habitantes e sua

culinária tradicional, somadas a diversidade cultural é a receita para receber os

visitantes.

8 ATRATIVOS DIVERSOS

BALNEÁRIO LUA BELA

O principal ponto turístico no município, está localizado às margens do Rio

Arinos, distante da cidade aproximadamente 15 (quinze) quilômetros. Esse é o lugar

ideal para passar finais de semana com a família e amigos. O balneário, além de

servir as deliciosas comidas típicas da região, oferece a seus visitates área de

prática de esportes, como futebol, voleibol, futvolei, pesca e outros atrativos,

cabanas completa e o principal, a natureza.

Matrícula - Ensino fundamental - 2007 737 Matrículas

Matrícula - Ensino médio - 2007 230 Matrículas

Docentes - Ensino fundamental - 2007 40 Docentes

Docentes - Ensino médio - 2007 17 Docentes

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10

9 DEMOGRAFIA

Quadro 15 - Município: Novo Horizonte do Norte - MT

Demografia Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor 1 32 31 63 1 a 4 130 126 256 5 a 9 167 150 317 10 a 14 166 161 327 15 a 19 185 189 374 20 a 29 355 328 683 30 a 39 288 261 549 40 a 49 313 290 603 50 a 59 224 164 388 60 a 69 108 110 218 70 a 79 88 65 153 80 e + 22 18 40 Ignorada - - - Total 2.078 1.893 3.971 Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

Quadro 16 - População Residente por ano

Ano População Método 2009 3.971 Estimativa

2008 3.930 Estimativa 2007 2.867 Estimativa 2006 2.951 Estimativa 2005 3.039 Estimativa 2004 3.202 Estimativa 2003 3.277 Estimativa 2002 3.351 Estimativa 2001 3.413 Estimativa 2000 3.511 Censo

Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

Taxa de crescimento anual estimada (%) (2006-2009) 10,4 Mulheres em idade fértil (10-49 anos), 2009

1.229

Proporção da pop. feminina em idade fértil, 2009 (%) 64,9 Fonte: IBGE, Censos e Estimativas

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11

Figura 2 – Pirâmide Etária

Quadro 17 - Proporção da População Residente

Alfabetizada por Faixa Etária Faixa Etária 1991 2000 5 a 9 40,7 58,1 10 a 14 91,6 97,9 15 a 19 91,3 98,6 20 a 49 76,5 86,0 50 e + 40,6 48,8 Total 70,3 79,1

Fonte: IBGE/Censos

10 SANEAMENTO

Quadro 18 - Proporção de Moradores por Tipo de Abastecimento de Água

Abastecimento Água 1991 2000 Rede geral - 43,9 Poço ou nascente (na propriedade) 99,1 55,6

Outra forma 0,9 0,5 Fonte: IBGE/Censos Demográficos

15 10 5 0 5 10 15

0 a 9

10 a 19

20 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 59

60 a 69

70 a 79

80 e +

Percentual da População

Faix

a E

tári

a (

an

os)

Pirâmide Etária

Masculino

Feminino

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12

Quadro 19 - Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária

Instalação Sanitária 1991 2000

Rede geral de esgoto ou pluvial - - Fossa séptica 0,1 0,3 Fossa rudimendar 65,7 59,5 Vala - 0,8 Rio, lago ou mar - - Outro escoadouro - - Não sabe o tipo de escoadouro 0,1 -

Não tem instalação sanitária 34,1 39,4

Quadro 20 - Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo

Coleta de lixo 1991 2000

Coletado 8,0 45,0 Queimado (na propriedade) 30,1 45,5 Enterrado (na propriedade) 2,9 7,6 Jogado 53,6 1,8

Outro destino 5,4 0,1

Fonte: IBGE/Censos Demográficos

Figura 3 – Proporção de Moradores por tipo de Abastecimento de Água

0 20 40 60 80 100

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13

Figura 4 – Proporção de Moradores por tipo de Instalação Sanitária

Figura 5 – Proporção de Moradores por Tipo de Destino de Lixo

0 20 40 60 80 100

0 20 40 60 80 100

1991 2000

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14

11 REDE DE ASSISTÊNCIA

Quadro 21 - Número de estabelecimentos por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento

Dez/2009

Tipo de estabelecimento Público Filantropico Privado Sindicato Total

Central de Regulação de Serviços de Saúde - - - - -

Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hematológica - - - - -

Centro de Atenção Psicossocial - - - - -

Centro de Apoio a Saúde da Família - - - - -

Centro de Parto Normal - - - - -

Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde 1 - - - 1

Clinica Especializada/Ambulatório Especializado - - - - -

Consultório Isolado - - - - -

Cooperativa - - - - -

Farmácia Medic Excepcional e Prog Farmácia Popular - - - - -

Hospital Dia - - - - -

Hospital Especializado - - - - -

Hospital Geral 1 - - - 1

Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - - - - -

Policlínica - - - - -

Posto de Saúde 2 - - - 2

Pronto Socorro Especializado - - - - -

Pronto Socorro Geral - - - - -

Secretaria de Saúde - - - - -

Unid Mista - atend 24h: atenção básica, intern/urg - - - - -

Unidade de Atenção à Saúde Indígena - - - - -

Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia - - - - -

Unidade de Vigilância em Saúde - - - - -

Unidade Móvel Fluvial - - - - -

Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência - - - - -

Unidade Móvel Terrestre - - - - -

Tipo de estabelecimento não informado - - - - -

Total 4 - - - 4

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010

Nota: Número total de estabelecimentos, prestando ou não serviços ao SUS

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15

Quadro 22 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de atendimento

prestado Dez/2009

Serviço prestado SUS Particular

Plano de Saúde

Público

Privado

Internação 1 - - -

Ambulatorial 4 - - -

Urgência 1 - - -

Diagnose e terapia 1 - - -

Vig. epidemiológica e sanitária - Farmácia ou cooperativa - - - -

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

Quadro 23 - Leitos de internação por 1.000 habitantes Dez/2009 Leitos existentes por 1.000 habitantes: 4,0

Leitos SUS por 1.000 habitantes 4,0 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

Nota: Não inclui leitos complementares

Quadro 24 - Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade

Dez/2009

Especialidade Público Filantropico Privado Sindicato Total

Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS Existentes SUS

Cirúrgicos 4 4 - - - - - - 4 4

Clínicos 4 4 - - - - - - 4 4

Obstétrico 4 4 - - - - - - 4 4

Pediátrico 4 4 - - - - - - 4 4 Outras Especialidades - - - - - - - - - -

Hospital/DIA - - - - - - - - - -

Total 16 16 - - - - - - 16 16

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

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16

Quadro 25 - Número de leitos complementares existentes por tipo de prestador segundo tipo de leito

complementar

Dez/2009

Cirúrgicos Público Filantropico Privado Sindicato Total

Existentes SUS Existentes SUS

Existentes SUS

Existentes

SUS

Existentes SUS

Unidade intermediária - - - - - - - - - -

Unidade intermediária neonatal - - - - - - - - - -

Unidade isolamento 1 1 - - - - - - 1 1

UTI adulto I - - - - - - - - - -

UTI adulto II - - - - - - - - - -

UTI adulto III - - - - - - - - - -

UTI infantil I - - - - - - - - - -

UTI infantil II - - - - - - - - - -

UTI infantil III - - - - - - - - - -

UTI neonatal I - - - - - - - - - -

UTI neonatal II - - - - - - - - - -

UTI neonatal III - - - - - - - - - -

UTI de Queimados - - - - - - - - - -

Total 1 1 - - - - - - 1 1

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

11.1 Profissionais e Equipamentos

Quadro 26 - Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas

Dez/2009

Categoria Total Atende ao

SUS Não atende

ao SUS Prof/1.000

hab

Prof SUS/1.000

hab

Médicos 4 4 - 1,0 1,0

.. Anestesista - - - - -

.. Cirurgião Geral - - - - -

.. Clínico Geral 2 2 - 0,5 0,5

.. Gineco Obstetra 1 1 - 0,3 0,3

.. Médico de Família 1 1 - 0,3 0,3

Cirurgião dentista 1 1 - 0,3 0,3

Enfermeiro 2 2 - 0,5 0,5

Fisioterapeuta 1 1 - 0,3 0,3

Farmacêutico 1 1 - 0,3 0,3

Assistente social 1 1 - 0,3 0,3

Psicólogo 2 2 - 0,5 0,5

Auxiliar de Enfermagem 3 3 - 0,8 0,8

Técnico de Enfermagem 5 5 - 1,3 1,3

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

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Quadro 27 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos

Dez/2009

Categoria Existentes Em uso Disponív. ao SUS Equipamentos de diagnóstico por imagem 3 3 3

Equipamentos de infra-estrutura 1 1 1

Equipamentos por métodos ópticos - - -

Equipamentos por métodos gráficos - - - Equipamentos de manutenção da vida 9 9 6

Equipamentos de Odontologia 1 1 1

Outros equipamentos - - -

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

Quadro 28 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento

Dez/2009

Categoria Existentes Em uso Disponív. ao SUS

Equip uso/ 100.000 hab

Equip SUS/100.000 hab

Mamógrafo - - - - -

Raio X 2 2 2 50,4 50,4 Tomógrafo Computadorizado - - - - -

Ressonância Magnética - - - - -

Ultrassom 1 1 1 25,2 25,2 Equipo Odontológico Completo 1 1 1 25,2 25,2

Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.

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18

11.2 Morbidade Hospitalar

Quadro 29 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10

(por local de residência)

2009

Capítulo CID Menor

1 1 a 4 5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 49

50 a 64

65 e mais

60 e mais

Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

- 5,9 14,3 50,0 6,7 13,3 6,3 8,5 6,9 10,6

II. Neoplasias (tumores) - - - - - 1,0 - 2,1 1,7 0,9

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár

- - - - - - - - - -

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

- - - - - - - - - -

V. Transtornos mentais e comportamentais

- - - - - - - - - -

VI. Doenças do sistema nervoso - - - - - - - 2,1 1,7 0,5

VII. Doenças do olho e anexos - - - - - - - - - -

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide

- - - - - - - - - -

IX. Doenças do aparelho circulatório - - - - - 8,2 28,1 27,7 27,6 13,8

X. Doenças do aparelho respiratório - 64,7 71,4 - 46,7 25,5 34,4 40,4 36,2 35,8

XI. Doenças do aparelho digestivo - - - - 6,7 14,3 21,9 6,4 12,1 11,5

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo

- - - - 6,7 - - - - 0,5

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo

- - - 50,0 - 2,0 - - - 1,4

XIV. Doenças do aparelho geniturinário - - - - 6,7 10,2 3,1 6,4 6,9 6,9

XV. Gravidez parto e puerpério - - - - 20,0 19,4 - - - 10,1

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

- - - - - - - - - -

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas

- 5,9 - - - - - - - 0,5

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat

- - - - - 1,0 - - - 0,5

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas

- 23,5 14,3 - 6,7 5,1 3,1 6,4 5,2 6,9

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

- - - - - - - - - -

XXI. Contatos com serviços de saúde - - - - - - 3,1 - 1,7 0,5

CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido

- - - - - - - - - -

Total - 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional

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Figura 6 – Gráfico da distribuição da população por faixa etária

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Distribuição (todas as idades) (%)

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11.3 Mortalidade

Quadro 30 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas

(por 100.000 habitantes)

Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Aids - - - - - - - Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres) - - 65,8 - - - -

Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh) - - - - - - -

Infarto agudo do miocardio 29,8 61,0 187,4 131,6 33,9 34,9 25,4

Doenças cerebrovasculares - 152,6 62,5 32,9 - - 101,8

Diabetes mellitus - 30,5 31,2 65,8 33,9 - -

Acidentes de transporte 29,8 30,5 31,2 - - - 76,3

Agressões 29,8 - - 32,9 33,9 - 25,4

Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.

Outros Indicadores de Mortalidade 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de óbitos 12 18 27 16 12 11 27

Nº de óbitos por 1.000 habitantes 3,6 5,5 8,4 5,3 4,1 3,8 6,9

% óbitos por causas mal definidas - 5,6 3,7 - - - 3,7

Total de óbitos infantis 2 - 1 - 1 1 -

Nº de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

% de óbitos infantis no total de óbitos * 16,7 - 3,7 - 8,3 9,1 -

% de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos ** 41,7 - 20,8 - 26,3 25,0 -

* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional

**considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC

Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.

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21

11.4 Imunizações

Figura 7 – Gráfico da Cobertura Vacinal Básica

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

Cobertura Vacinal Básica (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano

BCG (BCG)

Contra Febre Amarela (FA)

Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib)

Contra Hepatite B (HB)

Contra Influenza (Campanha) (INF)

Contra Sarampo

Dupla Viral (SR)

Oral Contra Poliomielite (VOP)

Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ªetapa) (VOP)Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ªetapa) (VOP)Oral de Rotavírus Humano (RR)

Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA)

Tríplice Bacteriana (DTP)

Tríplice Viral (SCR)

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Quadro 31 - Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico

Menores de 1 ano

Imunobiológicos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

BCG (BCG) 78,3 96,0 116,3 131,3 104,3 111,4 105,3 110,0 85,4 82,9

Contra Febre Amarela (FA) 65,2 84,0 108,2 106,3 95,7 93,2 134,2 115,0 100,0 90,2

Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 72,5 86,0 59,2 - - - - - - -

Contra Hepatite B (HB) 72,5 80,0 100,0 100,0 104,3 109,1 134,2 125,0 90,2 90,2

Contra Influenza (Campanha) (INF) 84,2 56,3 88,3 95,9 89,8 87,5 92,0 95,6 67,9 75,9

Contra Sarampo 66,7 78,0 98,0 - - - - - - -

Dupla Viral (SR) - - - - - - - - - -

Oral Contra Poliomielite (VOP) 92,8 78,0 112,2 102,1 104,3 109,1 131,6 125,0 90,2 102,4

Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 70,2 93,6 95,2 98,9 99,3 99,6 96,1 104,0 80,1 88,7

Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 72,5 83,7 93,1 95,4 100,7 95,4 102,7 113,0 81,9 85,8

Oral de Rotavírus Humano (RR) - - - - - - 55,3 112,5 63,4 100,0

Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) - - 61,2 102,1 104,3 109,1 131,6 125,0 90,2 102,4

Tríplice Bacteriana (DTP) 76,8 88,0 51,0 - - - - - - -

Tríplice Viral (SCR) 30,8 85,7 122,0 145,0 110,3 129,7 118,6 118,4 125,0 68,3

Tríplice Viral (campanha) (SCR) - - - - 20,5 - - - - -

Totais das vacinas contra tuberculose - - - - - - 105,3 110,0 85,4 82,9

Totais das vacinas contra hepatite B - - - - - - 134,2 125,0 90,2 90,2

Totais das vacinas contra poliomielite - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4

Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavanlente - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4

Totais das vacinas contra sarampo e rubéola - - - - - - 118,6 118,4 125,0 68,3

Totais das vacinas contra difteria e tétano - - - - - - 131,6 125,0 90,2 102,4

Fonte: SI/PNI. Situação da base de dados nacional em 25/03/2010.

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Quadro 32 - Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 (por local de residência)

2009

Capítulo CID Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias - 5,9 14,3 50,0 6,7 13,3 6,3 8,5 6,9 10,6

II. Neoplasias (tumores) - - - - - 1,0 - 2,1 1,7 0,9

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár - - - - - - - - - -

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas - - - - - - - - - -

V. Transtornos mentais e comportamentais - - - - - - - - - -

VI. Doenças do sistema nervoso - - - - - - - 2,1 1,7 0,5

VII. Doenças do olho e anexos - - - - - - - - - -

VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide - - - - - - - - - -

IX. Doenças do aparelho circulatório - - - - - 8,2 28,1 27,7 27,6 13,8

X. Doenças do aparelho respiratório - 64,7 71,4 - 46,7 25,5 34,4 40,4 36,2 35,8

XI. Doenças do aparelho digestivo - - - - 6,7 14,3 21,9 6,4 12,1 11,5

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo - - - - 6,7 - - - - 0,5

XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo - - - 50,0 - 2,0 - - - 1,4

XIV. Doenças do aparelho geniturinário - - - - 6,7 10,2 3,1 6,4 6,9 6,9

XV. Gravidez parto e puerpério - - - - 20,0 19,4 - - - 10,1

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal - - - - - - - - - -

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas - 5,9 - - - - - - - 0,5

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat - - - - - 1,0 - - - 0,5

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas - 23,5 14,3 - 6,7 5,1 3,1 6,4 5,2 6,9

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade - - - - - - - - - -

XXI. Contatos com serviços de saúde - - - - - - 3,1 - 1,7 0,5

CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido - - - - - - - - - -

Total - 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

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Quadro 33 - Coeficiente de Mortalidade para algumas causas selecionadas

(por 100.000 habitantes)

Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Aids - - - - - - -

Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres)

- - 65,8 - - - -

Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh)

- - - - - - -

Infarto agudo do miocardio

29,8 61,0 187,4 131,6 33,9 34,9 25,4

Doenças cerebrovasculares

- 152,6 62,5 32,9 - - 101,8

Diabetes mellitus - 30,5 31,2 65,8 33,9 - -

Acidentes de transporte 29,8 30,5 31,2 - - - 76,3

Agressões 29,8 - - 32,9 33,9 - 25,4

Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.

Nota: Dados de 2008 são preliminares.

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Quadro 34 - Outros Indicadores de Mortalidade

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total de óbitos 12 18 27 16 12 11 27

Nº de óbitos por 1.000 habitantes 3,6 5,5 8,4 5,3 4,1 3,8 6,9

% óbitos por causas mal definidas - 5,6 3,7 - - - 3,7

Total de óbitos infantis 2 - 1 - 1 1 -

Nº de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

% de óbitos infantis no total de óbitos *

16,7 - 3,7 - 8,3 9,1 -

% de óbitos infantis por causas mal definidas - - - - - - -

Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos **

41,7 - 20,8 - 26,3 25,0 -

* Coeficiente de mortalidade infantil proporcional

**considerando apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC

Fonte: SIM. Situação da base de dados nacional em 14/12/2009.

Nota: Dados de 2008 são preliminares.

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11.5 Atenção Básica

Quadro 35 - Indicadores da Atenção Básica

Ano

Mode

lo d

e A

tenção

Pop

ula

ção c

ob

ert

a (1

)

% p

op

ula

ção c

ob

ert

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(4

)

Taxa h

osp

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lizaçã

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osp

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lizaçã

o p

or

desid

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ção (5

)

2004

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.879 121,1 0,08 97,3 84,9 96,8 - 1,2 - -

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.879 121,1 0,08 97,3 84,9 96,8 - 1,2 - -

2005

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.703 121,8 0,07 93,1 78,1 95,6 - 1,3 - 8,2

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.703 121,8 0,07 93,1 78,1 95,6 - 1,3 - 8,2

2006

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.659 124,0 0,06 88,1 89,5 99,6 - 1,2 8,9 -

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.659 124,0 0,06 88,1 89,5 99,6 - 1,2 8,9 -

2007

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.802 132,6 0,07 100,0 83,7 98,4 - 1,2 - -

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.802 132,6 0,07 100,0 83,7 98,4 - 1,2 - -

2008

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.704 94,2 0,08 99,8 83,4 99,6 - 1,2 4,5 -

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.704 94,2 0,08 99,8 83,4 99,6 - 1,2 4,5 -

2009

PACS - - - - - - - - - -

PSF 3.746 94,3 0,08 99,8 93,1 100,0 - 0,4 4,5 -

Outros - - - - - - - - - -

Total 3.746 94,3 0,08 99,8 93,1 100,0 - 0,4 4,5 -

Fonte: SIAB. Situação da base de dados nacional em 22/02/2010.

Notas: (1): Situação no final do ano, (2): Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos.

(3): por 1.000 nascidos vivos, (4): em menores de 2 anos, por 100

(5): em menores de 5 anos, por 1000; menores de 5 anos na situação do final do ano

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12 MEMORIAL DE CÁLCULO

12.1 ESTUDOS PRELIMINARES PARA PROJETOS

A fase inicial de um projeto corresponde aos estudos preliminares. Tais

compreendem a caracterização global do sistema a ser projetado, incluindo a

avaliação quantitativa e qualitativa dos esgotos a contribuírem à futura estação, bem

corno a análise técnico-econômica dos diversos processos e sistemas de tratamento

passíveis de aplicação. Tal etapa é de grande importância, visto que a opção a ser

adotada será fruto de todas as considerações e estudos efetuados nessa fase.

Portanto, devem ser concentrados esforços no sentido de se obterem os dados e de

se extraírem as conclusões buscando sempre a maior precisão e confiabilidade

possíveis, visto que o sucesso técnico e a viabilidade econômica da alternativa eleita

dependem em grande parte desta análise inicial. Elementos fundamentais que

devem compor os estudos preliminares são:

• Caracterização quantitativa dos esgotos afluentes à ETE - estimativa da vazão

doméstica - estimativa da vazão de infiltração - estimativa da vazão industrial

• Caracterização qualitativa dos esgotos afluentes à ETE - esgotos domésticos -

despejos industriais

• Requisitos de qualidade do efluente e nível de tratamento desejado

• Estudos populacionais

• Determinação do período de projeto e das etapas de implantação

• Estudo técnico das diversas alternativas de tratamento passíveis de aplicação na

situação em análise

• Pré-dimensionamento das alternativas mais promissoras do ponto de vista técnico

• Avaliação econômica das alternativas pré-dimensionadas

• Seleção da alternativa a ser adotada com base em análise técnica e econômica.

A presenta-se a seguir um comentário sucinto sobre a integração dos diversos

pontos listados acima dentro da fase de estudos preliminares.

• Quantificação das cargas poluidoras. Inicialmente, deve-se proceder à

quantificação das cargas poluidoras, tendo por base a quantidade e qualidade dos

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esgotos. Para o dimensionamento da estação segundo um horizonte de projeto, é

importante que seja estimada a progressão da população até o fim de plano. De

posse destas informações, procede-se à projeção da vazão e das cargas poluidoras

para diversos anos de operação, até o horizonte de projeto.

• Nível de tratamento. Após, deve ser bem caracterizado qual o nível do tratamento

a ser objetivado, face à interação entre os impactos previstos no corpo receptor

decorrentes do lançamento dos efluentes e os usos previstos para este corpo

receptor.

• Alternativas de tratamento. Após tal, devem ser avaliadas quais as alternativas

de processo são passíveis de aplicação no caso em questão. Através de uma

análise técnica global, calcada nas especificidades do sistema em análise,

seleciona-se apenas aquelas que devem merecer estudos mais aprofundados.

Paralelamente, determinam-se as etapas de implantação a serem adotadas.

• Fluxograma do processo. O fluxograma de cada alternativa analisada deve ser

concebido, de forma a orientar a etapa de pré-dimensionamento. O fluxograma deve

apresentar as principais unidades e as linhas de fluxo (líquido, lodo, sobrenadantes

e recirculações).

• Pré-dimensionamento. Com as alternativas selecionadas, elabora-se um pré-

dimensionamento que visa fornecer dados que subsidiem a posterior análise

econômica. Subalternativas podem ser analisadas, como formatos de tanques,

sistema de aeração, opções de tratamento do lodo etc, as quais são decididas

através de estudos econômicos comparativos.

• Layout e desenho das unidades principais. Os sistemas pré-dimensionados

devem ser locados em planta, em escala, compondo o layout do sistema. De forma

a subsidiar a subsequente composição de custos, deve-se elaborar também

desenhos das unidades, contendo os principais detalhes que possam influir nos

custos. O pré-dimensionamento e os correspondentes layouts devem ser elaborados

com base em informações locais, como topografia e geologia.

• Estudo econômico-financeiro. Conhecidas as características das alternativas

principais, compõe-se o orçamento dos sistemas e empreende-se um estudo

econômico-financeiro comparativo entre os mesmos, analisando-se os ítens que não

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são comuns às opções. A análise econômica deve levar em consideração, tanto

custos de implantação, quanto de operação. Todos os custos devem ser trazidos a

valor presente, de forma a que possam ser comparados segundo urna base comum

e única. A alternativa proposta deve ser aquela que oferecer as maiores vantagens

do ponto de vista técnico e econômico. Von Sperling (1994b).

13 ESTUDOS POPULACIONAIS

A população contribuinte à estação é aquela situada dentro da área de projeto,

servida pela rede coletora, e ligada à mesma. Portanto, a população de projeto é

uma fração da população total da cidade ou bacia contribuinte à ETE. Esta fração

(população servida/população total) é denominada índice de atendimento. Tal deve

ser determinado (condições atuais) ou estimado (condições futuras), de forma a

subsidiar o cálculo da vazão de projeto. O índice de atendimento é função dos

seguintes aspectos:

• Condicionantes físicas, geográficas ou topográficas da localidade. Nem sempre é

possível atender com a rede coletora a todas as residências, sendo que para estas

devem ser adotadas outras soluções que não o esgotamento dinâmico.

• Índice de adesão. Tal é a relação entre a população realmente ligada à rede e a

população potencialmente servida pela tubulação coletora na rua (nem todas as

residências são conectadas à rede disponível, ou seja, nem todas se aderem ao

sistema de coleta).

• Etapas de implantação da rede coletora. Pode ser que nos anos iniciais de

funcionamento da ETE nem toda a rede projetada esteja já implantada, o que afeta a

vazão inicial. Para o projeto da estação de tratamento, é necessário o conhecimento

da população de final de plano, bem como da sua evolução ao longo do tempo, para

o estudo das etapas de implantação. Os principais métodos utilizados para as

projeções populacionais são (Fair et ai, 1973; CETESB, 1978; Barnes et al, 1981;

Qasim, 1985; Metcalf 84 Eddy, 1991): - crescimento aritmético crescimento

geométrico - regressão multiplicativa - taxa decrescente de crescimento curva

logística comparação gráfica entre cidades similares-método da razão e correlação -

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previsão com base nos empregos Os Quadros a seguir listam as principais

características dos diversos métodos. Alguns dos métodos apresentados no Quadro

a seguir podem ser resolvidos também através da análise estatística da regressão

(linear e não linear). Tais métodos são encontrados em um grande número de

programas de computador comercialmente disponíveis. Sempre que possível, deve-

se adotar a análise da regressão, que permite a incorporação de uma maior série

histórica, ao invés de apenas 2 ou 3 pontos, como nos métodos algébricos.

Quadro 36 – Projeção Populacional. Métodos com base em fórmulas matemáticas

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Quadro 37 - Projeções populacionais com base em métodos de quantificação indireta

Método Descrição

Comparação Gráfica

O método envolve a projeção gráfica dos dados

passados da população em estudo. Os dados

populacionais de outras cidades similares, porém

maiores, são plotados Comparação de tal

maneira que as curvas sejam coincidentes no

valor atual da população da gráfica cidade em

estudo. Estas curvas são utilizadas como

referências na projeção futura da cidade em

estudo.

Razão e correlação

Assume-se que a população da cidade em estudo

possui a mesma tendência da região (região

física ou política) na qual se encontra. Com base

nos registros Razão e censitários a razão

"população da cidade/população da região" é

calculada, e correlação projetada para os anos

futuros. A população da cidade é obtida a partir

da projeção populacional da região (efetuada a

nível de planejamento por algum outro órgão) e

da razão projetada.

Previsão de empregos e

serviços de utilidades

A população é estimada utilizando-se a previsão

de empregos (efetuada por algum outro órgão).

Com base nos dados passados da população e

pessoas empregadas, Previsão de calcula-se a

relação "emprego/população", a qual é projetada

para os anos futuros. empregos e A população da

cidade é obtida a partir da projeção do número de

empregos da serviços de cidade. O procedimento

é similar ao método da razão. Pode-se adotar a

mesma utilidades metodologia a partir da

previsão de serviços de utilidade, como

eletricidade, água, telefone etc. As companhias

de serviços de utilidade normalmente efetuam

estudos e projeções da expansão de seus

serviços com relativa confiabilidade.

Ao se fazer as projeções populacionais, deve-se ter em mente os seguintes pontos:

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• Os estudos de projeção populacional são normalmente bastante complexos.

Devem ser analisadas todas as variáveis (infelizmente nem sempre quantificáveis)

que possam interagir na localidade específica em análise. Ainda assim podem

ocorrer eventos inesperados que mudem totalmente a trajetória prevista para o

crescimento populacional. Isto ressalta a necessidade do estabelecimento de um

valor realístico para o horizonte de projeto, assim como da implantação da estação

em etapas.

• As sofisticações matemáticas associadas às determinações dos parâmetros de

algumas equações de projeção populacional perdem o sentido se 'não forem

embasadas por informações paralelas, na maioria das vezes não quantificáveis,

como aspectos sociais, econômicos, geográficos, históricos etc.

• O bom senso do analista é de grande importância na escolha do método de

projeção a ser adotado e na interpretação dos resultados. Ainda que a escolha

possa se dar tendo por base o melhor ajuste aos dados censitários disponíveis, a

extrapolação da curva exige percepção e cautela.

• É interessante considerar-se a inclusão de uma certa margem de segurança na

estimativa, no sentido de que as populações reais futuras não venham, a menos de

alguma forte causa imprevisível, facilmente ultrapassar a população de projeto

estimada, induzindo a precoces sobrecargas no sistema implantado. Von Sperling

(1994b).

14 PERÍODO DE PROJETO E ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

A seleção de um adequado período de projeto e de sua subdivisão em etapas de

implantação é um item que afeta, não só a economia da implantação e operação da

estação, como o seu próprio desempenho. O período de projeto de uma estação de

tratamento de esgotos deve ser relativamente curto, preferencialmente inferior a 20

anos. O horizonte de projeto deve ser dividido ainda em etapas de implantação, da

ordem de 5 a 10 anos. Quanto maior a taxa de crescimento populacional, menor

deve ser a duração de cada etapa. Por outro lado, deve-se evitar também etapas

muito curtas, face ao transtorno associado à convivência quase que contínua com as

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obras de implantação. Os estudos preliminares devem ser feitos considerando-se

todo o período de projeto, de forma a subsidiar a desapropriação de toda a área

necessária. No entanto, o projeto e a construção das unidades deve resumir-se a

cada etapa de implantação.. Algumas razões para tal são:

• A divisão em etapas é um fator economicamente positivo, por transladar para o

futuro uma considerável parte dos investimentos, reduzindo o valor presente dos

custos de implantação.

• A cada nova etapa de implantação podem ser revistos os parâmetros de projeto,

principalmente as vazões e cargas afluentes, bem como os dados obtidos com a

experiência operacional da estação.

• Unidades superdimensionadas podem gerar problemas, corno septicidade nos

decantadores, excesso de aeração etc.

• A etapalização permite o contínuo acompanhamento da evolução da tecnologia,

permitindo a que seja adotada sempre a solução mais moderna, que pode em

muitos casos ser a mais eficiente e econômica.

• O projeto da estação deve prever, portanto, flexibilidade para a integração das

unidades existentes ou de primeira etapa com as unidades futuras.

A etapalização desta estação não permite combinações, em virtude do crescimento

populacional não ser tão significativo durante os anos de horizonte conforme

projeção apresentada a seguir.

15 POPULAÇÃO DE PROJETO

Denomina-se população de projeto a população total a que o sistema deverá

atender e volume diário médio doméstico o produto entre o número de habitantes

beneficiados pelo sistema e o per capita médio de contribuição produzido pela

comunidade.

Com relação à determinação desta população, dois são os problemas que se

apresentam como de maior importância: população futura e densidade populacional.

A determinação da população futura é essencial, pois não se deve projetar um

sistema de coleta de esgotos para beneficiar apenas a população atual de uma

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cidade com tendência de crescimento contínuo. Esse procedimento, muito

provavelmente, inviabilizaria o sistema logo após sua implantação por problemas de

subdimensionamento.

Além do estudo para determinação do crescimento da população há a

necessidade também de que sejam desenvolvidos estudos sobre a distribuição

desta população sobre a área a sanear, pois, principalmente em cidades maiores, a

ocupação das áreas centrais, por exemplo, é significativamente diferenciada da

ocupação nas áreas periféricas.

Assim se torna prioritário que os sistemas de esgotamento devam ser

projetados para funcionarem com eficiência ao longo de um predeterminado número

de anos após sua implantação e, por isto, é necessário que o projetista seja

bastante criterioso na previsão da população de projeto.

Considera-se que o crescimento populacional apresenta duas fases distintas:

1ª fase - crescimento rápido quando a população é pequena em relação aos

recursos regionais;

2ª fase - crescimento linear em virtude de uma relação menos favorável entre

os recursos econômicos e a população;

Na primeira fase ocorre o crescimento geométrico que pode ser expresso da

seguinte forma

P = Po ( 1 + g )t ,

onde “P” é a população prevista, “Po” a população inicial do projeto, “t” o intervalo de

anos da previsão e “g” a taxa de crescimento geométrico (ou exponencial) que pode

ser obtida através de pares conhecidos (ano Tii, população Pi), da seguinte forma

.

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Na segunda fase o acréscimo de população deverá ter características lineares

ao longo do tempo e será expresso assim

P = Po + at ,

onde P, Po e “t” tem o mesmo significado e “a” é a taxa de crescimento aritmético

(ou linear) obtida pela razão entre o crescimento da população em um intervalo de

tempo conhecido e este intervalo de tempo, ou seja,

15.1 Projeção populacional

Utilizou-se para projeção da população uma projeção em dois estágios. sendo

o primeiro através do método geométrico e o segundo pelo aritmético. O cálculo do

crescimento populacional considerou 30 anos de alcance, como pode ser observado

no quadro a seguir. A primeira fase levou-se em consideração um período de 15

anos com crescimento geométrico e a segunda fase um período de mais 15 anos

com crescimento aritmético. Quando a taxa de crescimento populacional municipal

(IBGE) é maior que a do estado utiliza-se a taxa de crescimento do município; já

quando a taxa de crescimento municipal é inferior à taxa de crescimento do estado

utiliza-se a taxa de crescimento municipal.

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Quadro 38 – Projeção populacional e Vazão de projeto

1º estágio Geométrico 2º estágio Aritimético

ANO População Vazão Máxima ANO População Vazão Máxima

2010 1777 8,99 2027 2463 10,99

2011 1811 9,09 2028 2466 11,00

2012 1847 9,19 2029 2469 11,01

2013 1882 9,30 2030 2472 11,02

2014 1919 9,40 2031 2475 11,02

2015 1956 9,51 2032 2478 11,03

2016 1994 9,62 2033 2481 11,04

2017 2033 9,73 2034 2484 11,05

2018 2072 9,85 2035 2487 11,06

2019 2112 9,97 2036 2490 11,07

2020 2153 10,09 2037 2493 11,08

2021 2195 10,21 2038 2496 11,08

2022 2238 10,33 2039 2499 11,09

2023 2281 10,46 2040 2502 11,10

2024 2325 10,59 2041 2505 11,11

2025 2371 10,72 2042 2508 11,12

2026 2417 10,85 2043 2511 11,13

onde:

onde: P = pop final

P = pop final

Po = pop ini

Po = pop ini g = Tx de cresc

a = Tx de cresc

OBS.:* = Média Estadual - SEPLAN-MT (2005) ** = SEPLAN - MT (2005)

*** = Censo IBGE (2010)

16 PARÂMETROS ADOTADOS NO DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

16.1 Diâmetro mínimo

Segundo a NBR 9649, o diâmetro mínimo adotado é de 150 mm para a rede

convencional e de 100 mm para a rede condominial.

16.2 Recobrimento mínimo

𝑃 = 𝑃0 ( 1 + 𝑔)𝑡 𝑃 = 𝑃0 + 𝑎𝑡

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37

O recobrimento mínimo foi adotado em função da hierarquização das vias de

trânsito: para vias principais, será utilizado recobrimento de 0,90m; para vias

secundárias, de 0,80m.

16.3 Declividade das tubulações

A declividade foi adotada em acordo com os critérios estabelecidos na NBR

9649 para tensão trativa média de no mínimo 1 Pa salve algumas exceções.

16.4 Material das tubulações

O material a ser utilizado nas tubulações será PVC vinilfort ou similar para

diâmetros iguais ou inferiores a 400 mm. Os emissários que conduzirão a vazão das

estações elevatórias até as estações de tratamento assim como os extravasores e

descargas das estações elevatórias serão executados em tubulações de PVC

DFoFo.

16.5 Taxa de infiltração

Segundo ABNT – NBR 9649, a taxa de infiltração pode variar em função de

condições locais como nível do lençol freático, material da tubulação, tipo de junta

etc... A taxa utilizada em projeto foi de 0,3 l/s.km.

16.6 Tensão trativa

A tensão trativa média mínima adotada, em acordo com a NBR 9649 foi de

1,0 Pa para a rede coletora.

16.7 Vazão de projeto

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38

A vazão utilizada no projeto foi calculada em função da densidade

populacional estimada para a região no ano de 2042. Com uma população atual

estimada em aproximadamente 1.906 hab, a densidade populacional adotada para o

alcance final de projeto foi de 175 hab/ha, totalizando 2.676 hab. atendidos no final

do período. Os parâmetros básicos utilizados no projeto são o consumo per capita

de água de 175/hab.dia, o coeficiente de retorno água/esgoto de 0,8, k1(coeficiente

de dia de maior consumo) de 1,2, k2 (coeficiente de hora de maior consumo) de 1,5,

e vazão de infiltração de 0,03l/s.km. Para maiores esclarecimentos quanto aos

valores parciais das vazões de contribuição vide quadro a seguir.

a) vazão pura total para rede coletora

86400

21.... kkretornoCoefdeáguacConsumopáreaalpopulacionDensQ

b) vazão total com infiltração para rede coletora

inf86400

21....CLtub

kkretornoCoefdeáguacConsumopáreaalpopulacionDensQ

Q inicial

c) vazão total para rede coletora e coletor tronco com infiltração

Q inicial

Qfinal

Quadro 39 – parâmetros básicos de projeto

Metragem da

rede

Coeficiente de

retorno K1 K2

Coeficiente de

Infiltração

Tx de Cresc do

Estado

12681,90 0,80 1,20 1,50 0,30 1,94

Consumo Per

Capita Vazão Inicial

Vazão Final

(l/s)

Vazão

Linear

Vazão Final

(m³/dia)

Tx de Cresc

Município**

175,00 8,99 11,12 0,00088 960,62 -2,89

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39

16.8 Dimensionamento das tubulações

A rede foi dimensionada em acordo com os critérios da NBR 9649, em que

fica estabelecida velocidade máxima de escoamento admissível de 5 m/s e tirante

(lâmina d’água admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente) máximo

igual ou inferior a 75% do diâmetro da tubulação.

16.9 Contribuição Linear

A contribuição linear para as redes coletoras e segundo trecho do coletor

tronco foi calculada para cada bacia de esgotamento através da formula a seguir e

distribuída de forma uniforme ao longo da tubulação. Já no dimensionamento do

primeiro trecho do coletor tronco a contribuição linear foi distribuída de forma não

uniforme devido às interligações com as outras bacias de esgotamento.

1000

inf

86400

21... C

L

KKCretornocCpPopDensÁreaCl

, onde:

L = Comprimento da rede projetada, m.

16.10 Velocidade

A velocidade média de escoamento na tubulação é dada pela equação de

Manning modificada por Macedo:

834/1

43

)( IQnMV

,

onde,

V - velocidade de escoamento, m/s;

M -coeficiente de Macedo (M = 0,61 seções circulares);

n - Coeficiente de rugosidade da tubulação (n = 0,013 manilha cerâmica)

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40

Q – Vazão do trecho de rede, m3/s;

I – Inclinação do coletor no trecho, m/m.

Vale ressaltar que de acordo com a NBR 9649, para o dimensionamento hidráulico

não são admitidos valores de vazão inferiores a 1,5 l/s.

16.11 Lâmina d’água

A lâmina d’água (Y/D) ou tirante é um fator importante pois estabelece qual é

a percentagem média do coletor que está preenchida. De acordo com os critérios

estabelecidos pela NBR 9649, a lâmina d’água deve ser igual ou inferior a 75% do

diâmetro do coletor, para assegurar que a tubulação funcione como conduto livre.

Para o cálculo da lâmina d’água é preciso conhecer o Fator Hidráulico (Fh), dado

por:

I

nQFh

D

3/8, assim,

Se Fh 0,061 temos:

FhDY 482,0

14,1

Se Fh > 0,061 temos:

197066,097107,1 FhD

Y , onde:

Fh – Fator hidráulico;

Q – Vazão do trecho, m3/s;

n – Coeficiente de rugosidade;

D – Diâmetro do tubo coletor, m;

I – Inclinação do tubo coletor no trecho, m/m;

Y/D – Relação entre a lâmina d’água e o diâmetro do tubo coletor, %.

16.12 Declividade mínima

A declividade mínima e a inclinação do terreno são fatores importantes que

permitem calcular a declividade do coletor. A norma NBR 9649 estabelece que a

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41

declividade mínima satisfaça a autolimpeza da rede coletora. Para estabelecer a

declividade mínima, utilizou-se:

QI I

47,0

min0055,0

, onde:

Imin – Declividade mínima, m/m;

Q – Vazão da tubulação no dado trecho, l/s.

16.13 Inclinação do terreno

A inclinação do terreno é utilizada na maioria dos trechos, com o objetivo de

manter a profundidade da tubulação. A inclinação do terreno é assim calculada:

L

CTJCTMI t

, onde:

It – Inclinação do terreno, m/m;

CTM – A cota do terreno à montante, m;

CTJ – A cota do terreno à jusante, m;

L – Comprimento do trecho, m.

16.14 Tensão trativa

Segundo PEREIRA & SOARES (2006), além de permitir a autolimpeza dos

condutos, a tensão trativa com valores acima de 1 Pa podendo ser calculada pela

expressão:

IpRH , onde:

σ – Tensão trativa, Pa;

γ – Peso específico do líquido, N/m³;

RH – Raio hidráulico, m;

Ip – declividade da tubulação, m/m.

16.15 Estações elevatórias

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42

O sistema terá um total de 05 elevatórias. A Estação Elevatória terá uma vazão

afluente de 3.5100 l/s, poço de sucção de 1,5 metros com diâmetro de recalque de

150 mm. Seu desnível geométrico é de 4,1410 m, comprimento da tubulação de 378

m e uma bomba com potencia de 2 cv. As estações elevatórias possuirão

extravasores instalados no nível d’água máximo do poço de sucção. Para maiores

informações vide quadro – estação elevatória 01 a seguir.

A Estação Elevatória terá uma vazão afluente de 8,1900 l/s, poço de sucção de 2,0

metros com diâmetro de recalque de 150 mm. Seu desnível geométrico é de 6,8400

m, comprimento da tubulação de 1840 m e uma bomba com potencia de 2 cv. As

estações elevatórias possuirão extravasores instalados no nível d’água máximo do

poço de sucção. Para maiores informações vide quadro – estação elevatória 03 a

seguir.

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43

Estação Elevatória - Corpo receptor

Vazão Afluente:

8,1900 l/s

Velocidade de

Recalque: 0,4635

m/s

Tubo

Pe

rda

de C

arg

a B

arr

ilete

Vazão Afluente: 0,4914

m³/min

L= 3,6

8

3,68 T ciclo

15,0000 min

Transiente

Hidráulico:

22,1627

qtd=

1

Aceleração

Gravidade: 9,8100

m/s²

eq=

1

Volume Útil:

1,8428 m³

Celeridade da

Onda: 469,11

59 m/s

Redução

Área Útil: 3,0713

Espessura Tubo: 6,8000

mm

L= 1

2 Altura Útil: 0,6000

m

K: 18,000

0 Fºfº

qtd= 1

eq= 2

D poço sucção: 1,9775 2 m

Perda de Carga Localizada:

Curva 90º

Curva 90º

L= 1

9,3 D

recalque: 108,59

83 150 mm

L= 1

6,2

qtd= 3

k= 1,2000

qtd= 2

eq= 3,1

Q= 0,0082

eq= 3,1

Válvula de Retenção:

Curva 45º

L= 1

13

Desnível Geométric

o: 6,8400 m

L= 1

1,8

qtd=

1

Hmáx 29,002

7 mca

qtd= 1

eq= 13

Hmin 15,322

7 mca

eq= 1,8

Tocos:

L equivalente 8

L= 1

2 Cálculo Perda de Carga no Barrilete

de Recalque:

qtd=

2

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44

Hf1: 0,15

Altura Manométri

ca: 10,9796 m.c.a

eq=

1

Coeficiente Tubo: 140

Junta Dresser:

L= 1

2

Hf2: 0,013

Potencial da Bomba: 1,7985 2,00 cv

qtd= 1

Comprimento da

Tubulação: 8,000

eq=

2

Registro:

Hf3: 2,976

L= 1

52

Comprimento da

Tubulação: 2097

qtd=

1

eq= 52

Perda de Carga

Total no Recalque

(Hf): 3,14

Tê de Passagem

Lateral:

L= 1

9,5

qtd= 1

eq= 9,5

L total 93,4

8

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45

17 RESULTADOS

17.1 Memorial de cálculo de rede

Col. Trecho PV Ini

PV Fim Ext (m)

Cont. Lin

(l/s/km) ini/fim

Cont. Ter (l/) Ini/Fim

Q Pontual

(l/s)

Q Mont. (l/s)

ini/fim

Q Jus. (l/s)

ini/fim

Diam. (mm)

Declic. (m/m)

Cota Ter. (m)

Cota Col. (m)

Rec. Col. (m) mon/jus

Prof. Vala (m) Mon/jus

y/D ini/fim

V (m/s) ini/fim

Arr. In.

(Pa) Vc

(m/s)

k (mm) ini/fim

Larg. Vala (m)

C1 T5 7 51,28 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0096 100,5 99 1,35 1,5 0,21 0,55 1,78 1,08 0,8

8

0,93 0,048 0 0 0,048

100,01 98,51 1,35 1,5 0,21 0,55 2,59 1,08

T205 8 54,36 0,65 0,035 0 0,077 0,112 150 0,0108 100,01 98,403 1,457 1,607 0,2 0,58 1,96 1,01 0,8

211

0,93 0,05 0 0,11 0,16

99,315 97,815 1,35 1,5 0,2 0,58 2,55 1,01

T206 211 56,01 0,65 0,036 0 0,112 0,148 150 0,0172 99,315 97,815 1,35 1,5 0,18 0,72 2,72 0,68 0,8

10

0,93 0,052 0 0,16 0,212

98,353 96,853 1,35 1,5 0,18 0,72 2,38 0,68

T208 10 51,62 0,65 0,033 0 0,195 0,228 150 0,0222 98,353 96,853 1,35 1,5 0,16 0,8 3,27 0,56 0,8

213

0,93 0,048 0 0,279 0,327

97,209 95,709 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,56

T209 213 53,25 0,65 0,034 0 0,228 0,262 150 0,0243 97,209 95,709 1,35 1,5 0,16 0,83 3,5 0,54 0,8

20

0,93 0,049 0 0,327 0,376

95,917 94,417 1,35 1,5 0,16 0,83 2,28 0,53

T17 20 50,77 0,65 0,033 0 0,306 0,339 150 0,0391 95,917 94,223 1,544 1,694 0,14 1,02 4,94 0,38 0,8

22

0,93 0,047 0 0,438 0,485

93,739 92,239 1,35 1,5 0,14 1,02 2,13 0,38

T16 22 52,74 0,65 0,034 0 0,339 0,373 150 0,0479 93,739 92,239 1,35 1,5 0,13 1,13 5,68 0,3 0,8

21

0,93 0,049 0 0,485 0,534

91,211 89,711 1,35 1,5 0,13 1,14 2,06 0,29

T196 21 98,09 0,65 0,063 0 0,373 0,436 150 0,0045 91,211 89,711 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

202

0,93 0,091 0 0,534 0,625

91,79 89,268 2,372 2,522 0,26 0,42 2,82 1,2

T200 202 96,32 0,65 0,062 0 1,006 1,069 150 0,0045 91,79 89,268 2,372 2,522 0,26 0,42 1 1,2 0,8

37

0,93 0,089 0 1,442 1,531

92,958 88,834 3,975 4,125 0,26 0,42 2,84 1,2

T249 37 53,91 0,65 0,035 0 2,13 2,165 150 0,0324 92,958 88,834 3,975 4,125 0,17 1,08 4,97 0,33 0,8

237

0,93 0,05 0 3,051 3,101

88,588 87,088 1,35 1,5 0,2 1,26 2,51 0,2

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46

T197 237 51,61 0,65 0,033 0 2,165 2,198 150 0,0039 88,588 87,088 1,35 1,5 0,33 0,44 1,04 1,2 0,8

124

0,93 0,048 0 3,101 3,149

88,792 86,888 1,755 1,905 0,39 0,49 3,35 1,2

T211 124 47,18 0,65 0,031 0 2,291 2,322 150 0,0038 88,792 86,888 1,755 1,905 0,34 0,44 1,04 1,2 0,8

122

0,93 0,044 0 3,283 3,327

88,377 86,71 1,517 1,667 0,41 0,49 3,4 1,2

T118 122 58,24 0,65 0,038 0 2,322 2,36 150 0,0065 88,377 86,71 1,517 1,667 0,29 0,55 1,6 1,08 0,8

25

0,93 0,054 0 3,327 3,381

87,832 86,332 1,35 1,5 0,35 0,62 3,2 0,92

T213 25 56,77 0,65 0,037 0 2,446 2,482 150 0,0036 87,832 85,331 2,351 2,501 0,35 0,44 1,04 1,2 0,8

216

0,93 0,053 0 3,504 3,557

87,351 85,125 2,076 2,226 0,43 0,49 3,46 1,2

T101 216 53,08 0,65 0,034 0 2,482 2,517 150 0,0036 87,351 85,125 2,076 2,226 0,36 0,45 1,04 1,2 0,8

99

0,93 0,049 0 3,557 3,606

86,875 84,934 1,791 1,941 0,43 0,49 3,47 1,2

T93 99 92,38 0,65 0,06 0 2,517 2,577 150 0,0036 86,875 84,934 1,791 1,941 0,36 0,45 1,04 1,2 0,8

100

0,93 0,086 0 3,606 3,692

87,177 84,606 2,421 2,571 0,44 0,49 3,49 1,2

T94 100 50,97 0,65 0,033 0 3,404 3,437 150 0,003 87,177 84,606 2,421 2,571 0,44 0,46 1,03 1,2 0,8

101

0,93 0,047 0 4,878 4,925

86,556 84,451 1,954 2,104 0,55 0,5 3,74 1,2

T99 101 55,34 0,65 0,036 0 3,437 3,473 150 0,003 86,556 84,451 1,954 2,104 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8

107

0,93 0,051 0 4,925 4,976

86,596 84,284 2,162 2,312 0,55 0,5 3,75 1,2

T95 107 55,65 0,65 0,036 0 3,473 3,509 150 0,003 86,596 84,284 2,162 2,312 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8

102

0,93 0,052 0 4,976 5,028

86,752 84,117 2,485 2,635 0,55 0,5 3,76 1,2

T108 102 54,5 0,65 0,035 0 3,509 3,544 150 0,003 86,752 84,117 2,485 2,635 0,45 0,46 1,03 1,2 0,8

106

0,93 0,051 0 5,028 5,078

86,21 83,954 2,106 2,256 0,56 0,5 3,76 1,2

T106 106 28,25 0,65 0,018 0 3,971 3,989 150 0,0028 86,21 82,524 3,536 3,686 0,49 0,46 1,02 1,2 0,8

114 - E.E.E. 01 0,93 0,026 0 5,689 5,715

86,131 82,445 3,536 3,686 0,62 0,5 3,86 1,2

C2 T15 19 67,05 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 96,026 94,526 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

20

0,93 0,062 0 0 0,062

95,917 94,223 1,544 1,694 0,26 0,42 2,82 1,2

C3 T20 24 94,38 0,65 0,061 0 0 0,061 150 0,0045 87,257 85,757 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

25

0,93 0,088 0 0 0,088

87,832 85,331 2,351 2,501 0,26 0,42 2,82 1,2

C4 T26 29 56,47 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0046 102,06 100,56 1,35 1,5 0,26 0,42 1,02 1,2 0,8

31

0,93 0,052 0 0 0,052

101,798 100,298 1,35 1,5 0,26 0,42 2,82 1,2

T25 31 56,46 0,65 0,037 0 0,037 0,073 150 0,01 101,798 100,298 1,35 1,5 0,21 0,56 1,85 1,05 0,8

Page 55: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

47

30

0,93 0,052 0 0,052 0,105

101,232 99,732 1,35 1,5 0,21 0,56 2,57 1,05

T27 30 65,28 0,65 0,042 0 0,116 0,158 150 0,0045 101,232 98,983 2,099 2,249 0,26 0,42 1 1,2 0,8

32

0,93 0,061 0 0,166 0,227

100,411 98,689 1,572 1,722 0,26 0,42 2,82 1,2

T28 32 50,77 0,65 0,033 0 0,158 0,191 150 0,0127 100,411 98,689 1,572 1,722 0,19 0,62 2,2 0,91 0,8

33

0,93 0,047 0 0,227 0,274

99,543 98,043 1,35 1,5 0,19 0,62 2,49 0,91

T29 33 53,47 0,65 0,035 0 0,236 0,271 150 0,0191 99,543 97,668 1,726 1,876 0,17 0,75 2,92 0,6 0,8

34

0,93 0,05 0 0,338 0,388

98,147 96,647 1,35 1,5 0,17 0,76 2,34 0,59

T30 34 47,77 0,65 0,031 0 0,271 0,301 150 0,0292 98,147 96,647 1,35 1,5 0,15 0,9 4,01 0,48 0,8

35

0,93 0,044 0 0,388 0,432

96,75 95,25 1,35 1,5 0,15 0,9 2,22 0,48

T31 35 47,22 0,65 0,031 0 0,301 0,332 150 0,0355 96,75 95,25 1,35 1,5 0,14 0,98 4,62 0,42 0,8

36

0,93 0,044 0 0,432 0,476

95,071 93,571 1,35 1,5 0,14 0,98 2,16 0,42

T32 36 62,04 0,65 0,04 0 0,332 0,372 150 0,0341 95,071 93,571 1,35 1,5 0,14 0,96 4,48 0,43 0,8

37

0,93 0,058 0 0,476 0,533

92,958 91,458 1,35 1,5 0,14 0,96 2,17 0,43

C5 T34 38 64,5 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0047 99,385 97,885 1,35 1,5 0,26 0,42 1,03 1,2 0,8

6

0,93 0,06 0 0 0,06

99,083 97,583 1,35 1,5 0,26 0,42 2,81 1,2

T214 6 53,32 0,65 0,035 0 0,394 0,429 150 0,0201 99,083 97,212 1,722 1,872 0,17 0,77 3,04 0,58 0,8

217

0,93 0,049 0 0,565 0,614

97,639 96,139 1,35 1,5 0,17 0,77 2,33 0,58

T8 217 53,33 0,65 0,035 0 0,429 0,463 150 0,0285 97,639 96,139 1,35 1,5 0,15 0,89 3,94 0,49 0,8

11

0,93 0,049 0 0,614 0,664

96,118 94,618 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49

T14 11 47,58 0,65 0,031 0 0,502 0,533 150 0,0418 96,118 94,618 1,35 1,5 0,13 1,05 5,17 0,36 0,8

18

0,93 0,044 0 0,72 0,764

94,13 92,63 1,35 1,5 0,13 1,06 2,11 0,35

T246 18 57,26 0,65 0,037 0 0,533 0,57 150 0,0409 94,13 92,63 1,35 1,5 0,14 1,04 5,1 0,37 0,8

202

0,93 0,053 0 0,764 0,817

91,79 90,29 1,35 1,5 0,14 1,05 2,12 0,36

C6 T35 39 61,12 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0096 101,073 99,572 1,35 1,5 0,21 0,55 1,79 1,08 0,8

5

0,93 0,057 0 0 0,057

100,487 98,987 1,35 1,5 0,21 0,55 2,59 1,08

T9 5 55,95 0,65 0,036 0 0,28 0,316 150 0,0045 100,487 97,717 2,62 2,77 0,26 0,42 1 1,2 0,8

12

0,93 0,052 0 0,401 0,453

100 97,464 2,386 2,536 0,26 0,42 2,82 1,2

T4 12 55,96 0,65 0,036 0 0,316 0,352 150 0,0045 100 97,464 2,386 2,536 0,26 0,42 1 1,2 0,8

6

0,93 0,052 0 0,453 0,505

99,083 97,212 1,722 1,872 0,26 0,42 2,82 1,2

Page 56: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

48

C7 T48 52 54,02 0,65 0,035 0 0 0,035 150 0,0045 100,993 99,492 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

53

0,93 0,05 0 0 0,05

100,993 99,249 1,594 1,744 0,26 0,42 2,82 1,2

T49 53 48,18 0,65 0,031 0 0,035 0,066 150 0,0045 100,993 99,249 1,594 1,744 0,26 0,42 1 1,2 0,8

54

0,93 0,045 0 0,05 0,095

100,966 99,031 1,785 1,935 0,26 0,42 2,82 1,2

T50 54 56,53 0,65 0,037 0 0,066 0,103 150 0,0045 100,966 99,031 1,785 1,935 0,26 0,42 1 1,2 0,8

55

0,93 0,052 0 0,095 0,147

102,946 98,776 4,02 4,17 0,26 0,42 2,82 1,2

T51 55 49,55 0,65 0,032 0 0,103 0,135 150 0,0045 102,946 98,776 4,02 4,17 0,26 0,42 1 1,2 0,8

56

0,93 0,046 0 0,147 0,193

102,396 98,552 3,693 3,843 0,26 0,42 2,82 1,2

T52 56 54,06 0,65 0,035 0 0,178 0,213 150 0,0045 102,396 98,117 4,128 4,278 0,26 0,42 1 1,2 0,8

57

0,93 0,05 0 0,255 0,305

101,675 97,873 3,652 3,802 0,26 0,42 2,82 1,2

T53 57 58,34 0,65 0,038 0 0,213 0,251 150 0,0045 101,675 97,873 3,652 3,802 0,26 0,42 1 1,2 0,8

58

0,93 0,054 0 0,305 0,359

100,82 97,61 3,06 3,21 0,26 0,42 2,82 1,2

T54 58 55,48 0,65 0,036 0 0,289 0,325 150 0,0045 100,82 97,61 3,06 3,21 0,26 0,42 1 1,2 0,8

59

0,93 0,051 0 0,414 0,465

100,74 97,359 3,231 3,381 0,26 0,42 2,82 1,2

T55 59 60,82 0,65 0,039 0 0,325 0,364 150 0,0045 100,74 97,359 3,231 3,381 0,26 0,42 1 1,2 0,8

60

0,93 0,056 0 0,465 0,522

99,926 97,085 2,691 2,841 0,26 0,42 2,82 1,2

T56 60 56,93 0,65 0,037 0 0,364 0,401 150 0,0045 99,926 97,085 2,691 2,841 0,26 0,42 1 1,2 0,8

61

0,93 0,053 0 0,522 0,574

98,868 96,828 1,89 2,04 0,26 0,42 2,82 1,2

T57 61 47,15 0,65 0,031 0 0,401 0,431 150 0,0078 98,868 96,828 1,89 2,04 0,22 0,51 1,54 1,18 0,8

62

0,93 0,044 0 0,574 0,618

97,958 96,458 1,35 1,5 0,22 0,51 2,66 1,18

T195 62 53,58 0,65 0,035 0 0,431 0,466 150 0,0207 97,958 96,458 1,35 1,5 0,17 0,78 3,1 0,58 0,8

134

0,93 0,05 0 0,618 0,668

96,851 95,351 1,35 1,5 0,17 0,78 2,32 0,57

T129 134 54,14 0,65 0,035 0 0,466 0,501 150 0,0224 96,851 95,351 1,35 1,5 0,16 0,8 3,29 0,56 0,8

136

0,93 0,05 0 0,668 0,718

95,641 94,141 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55

T131 136 50,59 0,65 0,033 0 0,501 0,534 150 0,0127 95,641 94,141 1,35 1,5 0,19 0,62 2,19 0,91 0,8

137

0,93 0,047 0 0,718 0,765

95 93,5 1,35 1,5 0,19 0,62 2,5 0,91

T130 137 48,41 0,65 0,031 0 0,534 0,565 150 0,0176 95 93,5 1,35 1,5 0,17 0,72 2,77 0,66 0,8

132

0,93 0,045 0 0,765 0,81

94,147 92,647 1,35 1,5 0,17 0,73 2,38 0,66

T128 132 55,54 0,65 0,036 0 0,603 0,639 150 0,0377 94,147 92,647 1,35 1,5 0,14 1 4,81 0,4 0,8

Page 57: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

49

135

0,93 0,052 0 0,863 0,915

92,056 90,556 1,35 1,5 0,14 1,01 2,14 0,39

T126 135 46,85 0,65 0,03 0 0,639 0,669 150 0,0225 92,056 90,556 1,35 1,5 0,16 0,81 3,31 0,56 0,8

87

0,93 0,043 0 0,915 0,958

91 89,5 1,35 1,5 0,16 0,81 2,29 0,55

T219 87 69,52 0,65 0,045 0 1,108 1,153 150 0,0144 91 89,5 1,35 1,5 0,19 0,66 2,4 0,82 0,8

221

0,93 0,064 0 1,587 1,652

90 88,5 1,35 1,5 0,19 0,68 2,5 0,76

T220 221 70,42 0,65 0,046 0 1,153 1,198 150 0,0045 90 88,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

157

0,93 0,065 0 1,652 1,717

90 88,182 1,668 1,818 0,28 0,43 2,91 1,2

C8 T62 67 66,63 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 99,918 98,418 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

56

0,93 0,062 0 0 0,062

102,396 98,117 4,128 4,278 0,26 0,42 2,82 1,2

C9 T64 70 66,3 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 100,783 99,283 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

30

0,93 0,061 0 0 0,061

101,232 98,983 2,099 2,249 0,26 0,42 2,82 1,2

C10 T65 71 67,83 0,65 0,044 0 0 0,044 150 0,0124 101,199 99,699 1,35 1,5 0,2 0,61 2,16 0,92 0,8

66

0,93 0,063 0 0 0,063

100,357 98,857 1,35 1,5 0,2 0,62 2,5 0,92

T201 66 52,72 0,65 0,034 0 0,089 0,123 150 0,0225 100,357 98,857 1,35 1,5 0,16 0,81 3,3 0,56 0,8

207

0,93 0,049 0 0,128 0,177

99,173 97,673 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55

T61 207 52,73 0,65 0,034 0 0,123 0,157 150 0,0166 99,173 97,673 1,35 1,5 0,18 0,7 2,65 0,71 0,8

68

0,93 0,049 0 0,177 0,226

98,3 96,8 1,35 1,5 0,18 0,7 2,4 0,71

T63 68 60,82 0,65 0,039 0 0,595 0,635 150 0,0045 98,3 94,566 3,584 3,734 0,26 0,42 1 1,2 0,8

69

0,93 0,056 0 0,853 0,909

98 94,291 3,559 3,709 0,26 0,42 2,82 1,2

T75 69 64,23 0,65 0,042 0 0,635 0,676 150 0,0045 98 94,291 3,559 3,709 0,26 0,42 1 1,2 0,8

81

0,93 0,06 0 0,909 0,969

98 94,001 3,849 3,999 0,26 0,42 2,82 1,2

T226 81 84,2 0,65 0,054 0 0,83 0,884 150 0,0045 98 94,001 3,849 3,999 0,26 0,42 1 1,2 0,8

150

0,93 0,078 0 1,189 1,267

97 93,621 3,229 3,379 0,26 0,42 2,82 1,2

T144 150 55,77 0,65 0,036 0 0,884 0,92 150 0,0141 97 93,621 3,229 3,379 0,19 0,65 2,37 0,84 0,8

151

0,93 0,052 0 1,267 1,319

94,332 92,832 1,35 1,5 0,19 0,65 2,46 0,83

T145 151 48,82 0,65 0,032 0 0,92 0,952 150 0,0045 94,332 92,832 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

152

0,93 0,045 0 1,319 1,364

95,387 92,612 2,625 2,775 0,26 0,42 2,82 1,2

T146 152 47,82 0,65 0,031 0 0,952 0,983 150 0,0045 95,387 92,612 2,625 2,775 0,26 0,42 1 1,2 0,8

153

0,93 0,044 0 1,364 1,408

95,995 92,396 3,449 3,599 0,26 0,42 2,82 1,2

Page 58: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

50

T147 153 45,82 0,65 0,03 0 1,02 1,05 150 0,0045 95,995 92,396 3,449 3,599 0,26 0,42 1 1,2 0,8

154

0,93 0,042 0 1,462 1,504

95 92,189 2,661 2,811 0,26 0,42 2,83 1,2

T148 154 59,77 0,65 0,039 0 1,05 1,089 150 0,0045 95 92,189 2,661 2,811 0,26 0,42 1 1,2 0,8

155

0,93 0,055 0 1,504 1,56

93,5 91,919 1,431 1,581 0,26 0,42 2,85 1,2

T149 155 52,8 0,65 0,034 0 1,121 1,155 150 0,0349 93,5 91,919 1,431 1,581 0,14 0,98 4,53 0,42 0,8

156

0,93 0,049 0 1,606 1,655

91,577 90,077 1,35 1,5 0,15 1,01 2,21 0,39

T150 156 55,06 0,65 0,036 0 1,155 1,191 150 0,0286 91,577 90,077 1,35 1,5 0,15 0,9 3,93 0,48 0,8

157

0,93 0,051 0 1,655 1,706

90 88,5 1,35 1,5 0,16 0,93 2,29 0,45

C11 T66 72 58,02 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0174 99,999 98,499 1,35 1,5 0,18 0,72 2,74 0,67 0,8

63

0,93 0,054 0 0 0,054

98,991 97,491 1,35 1,5 0,18 0,72 2,38 0,67

T74 63 51,29 0,65 0,033 0 0,038 0,071 150 0,0045 98,991 97,491 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

80

0,93 0,048 0 0,054 0,101

99,135 97,26 1,725 1,875 0,26 0,42 2,82 1,2

T58 80 51,28 0,65 0,033 0 0,071 0,104 150 0,0045 99,135 97,26 1,725 1,875 0,26 0,42 1 1,2 0,8

64

0,93 0,048 0 0,101 0,149

99,606 97,028 2,428 2,578 0,26 0,42 2,82 1,2

T224 64 52,6 0,65 0,034 0 0,186 0,221 150 0,0045 99,606 97,028 2,428 2,578 0,26 0,42 1 1,2 0,8

78

0,93 0,049 0 0,267 0,316

98,849 96,791 1,909 2,059 0,26 0,42 2,82 1,2

T72 78 52,46 0,65 0,034 0 0,221 0,254 150 0,0192 98,849 96,791 1,909 2,059 0,17 0,76 2,94 0,6 0,8

76

0,93 0,049 0 0,316 0,365

97,283 95,783 1,35 1,5 0,17 0,76 2,34 0,59

T70 76 54,63 0,65 0,035 0 0,37 0,405 150 0,0045 97,283 95,038 2,094 2,244 0,26 0,42 1 1,2 0,8

77

0,93 0,051 0 0,53 0,581

97,691 94,791 2,749 2,899 0,26 0,42 2,82 1,2

T71 77 49,97 0,65 0,032 0 0,405 0,438 150 0,0045 97,691 94,791 2,749 2,899 0,26 0,42 1 1,2 0,8

68

0,93 0,046 0 0,581 0,627

98,3 94,566 3,584 3,734 0,26 0,42 2,82 1,2

C12 T73 79 65,26 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,018 100,779 99,279 1,35 1,5 0,17 0,73 2,81 0,64 0,8

64

0,93 0,061 0 0 0,061

99,606 98,106 1,35 1,5 0,17 0,73 2,37 0,64

C13 T82 88 58,89 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0045 100,657 99,157 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

58

0,93 0,055 0 0 0,055

100,82 98,891 1,779 1,929 0,26 0,42 2,82 1,2

C14 T83 89 62,59 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0045 100,941 99,441 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

90

0,93 0,058 0 0 0,058

101,027 99,158 1,719 1,869 0,26 0,42 2,82 1,2

T85 90 53,96 0,65 0,035 0 0,041 0,075 150 0,0144 101,027 99,158 1,719 1,869 0,19 0,66 2,4 0,82 0,8

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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

51

91

0,93 0,05 0 0,058 0,108

99,883 98,383 1,35 1,5 0,19 0,66 2,45 0,82

T84 91 55,27 0,65 0,036 0 0,075 0,111 150 0,0341 99,883 98,383 1,35 1,5 0,14 0,96 4,48 0,43 0,8

81

0,93 0,051 0 0,108 0,159

98 96,5 1,35 1,5 0,14 0,96 2,17 0,43

C15 T86 92 63,77 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0045 99,855 98,355 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

93

0,93 0,059 0 0 0,059

99,62 98,067 1,403 1,553 0,26 0,42 2,82 1,2

T88 93 53,52 0,65 0,035 0 0,081 0,116 150 0,0045 99,62 98,067 1,403 1,553 0,26 0,42 1 1,2 0,8

94

0,93 0,05 0 0,116 0,166

99,357 97,825 1,382 1,532 0,26 0,42 2,82 1,2

T87 94 53,07 0,65 0,034 0 0,116 0,15 150 0,0045 99,357 97,825 1,382 1,532 0,26 0,42 1 1,2 0,8

83

0,93 0,049 0 0,166 0,215

99,267 97,585 1,532 1,682 0,26 0,42 2,82 1,2

T78 83 50,69 0,65 0,033 0 0,15 0,183 150 0,036 99,267 97,585 1,532 1,682 0,14 0,98 4,66 0,41 0,8

84

0,93 0,047 0 0,215 0,262

97,261 95,761 1,35 1,5 0,14 0,99 2,16 0,41

T79 84 54,43 0,65 0,035 0 0,183 0,218 150 0,0446 97,261 95,761 1,35 1,5 0,13 1,09 5,41 0,33 0,8

85

0,93 0,05 0 0,262 0,313

94,833 93,333 1,35 1,5 0,13 1,09 2,09 0,32

T80 85 54,38 0,65 0,035 0 0,37 0,405 150 0,0414 94,833 93,333 1,35 1,5 0,14 1,05 5,14 0,36 0,8

86

0,93 0,05 0 0,53 0,581

92,583 91,083 1,35 1,5 0,13 1,05 2,11 0,36

T81 86 52,19 0,65 0,034 0 0,405 0,439 150 0,0303 92,583 91,083 1,35 1,5 0,15 0,91 4,12 0,47 0,8

87

0,93 0,048 0 0,581 0,629

91 89,5 1,35 1,5 0,15 0,91 2,21 0,47

C16 T91 97 60,22 0,65 0,039 0 0 0,039 150 0,005 96,419 94,919 1,35 1,5 0,25 0,43 1,08 1,2 0,8

11

0,93 0,056 0 0 0,056

96,118 94,618 1,35 1,5 0,25 0,43 2,79 1,2

C17 T102 109 70,42 0,65 0,046 0 0 0,046 150 0,0045 86,553 85,053 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

110

0,93 0,065 0 0 0,065

86,433 84,735 1,549 1,699 0,26 0,42 2,82 1,2

T103 110 89,93 0,65 0,058 0 0,046 0,104 150 0,0045 86,433 84,735 1,549 1,699 0,26 0,42 1 1,2 0,8

111

0,93 0,083 0 0,065 0,149

85,902 84,329 1,423 1,573 0,26 0,42 2,82 1,2

T104 111 50,29 0,65 0,033 0 0,104 0,136 150 0,0083 85,902 84,329 1,423 1,573 0,22 0,52 1,6 1,16 0,8

103

0,93 0,047 0 0,149 0,195

85,412 83,912 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,15

T96 103 88,02 0,65 0,057 0 0,136 0,193 150 0,0045 85,412 83,912 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

104

0,93 0,082 0 0,195 0,277

86 83,514 2,336 2,486 0,26 0,42 2,82 1,2

T97 104 97,56 0,65 0,063 0 0,193 0,256 150 0,0045 86 83,514 2,336 2,486 0,26 0,42 1 1,2 0,8

105

0,93 0,09 0 0,277 0,367

85,899 83,074 2,675 2,825 0,26 0,42 2,82 1,2

Page 60: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

52

T100 105 57,21 0,65 0,037 0 0,256 0,293 150 0,0045 85,899 83,074 2,675 2,825 0,26 0,42 1 1,2 0,8

108

0,93 0,053 0 0,367 0,42

86,051 82,816 3,085 3,235 0,26 0,42 2,82 1,2

T98 108 52,71 0,65 0,034 0 0,293 0,328 150 0,0045 86,051 82,816 3,085 3,235 0,26 0,42 1 1,2 0,8

106

0,93 0,049 0 0,42 0,469

86,21 82,578 3,482 3,632 0,26 0,42 2,82 1,2

C18 T105 112 52,7 0,65 0,034 0 0 0,034 150 0,0049 86,8 85,3 1,35 1,5 0,25 0,43 1,06 1,2 0,8

113

0,93 0,049 0 0 0,049

86,543 85,043 1,35 1,5 0,25 0,43 2,8 1,2

T107 113 99,85 0,65 0,065 0 0,034 0,099 150 0,0045 86,543 85,043 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

106

0,93 0,093 0 0,049 0,141

86,21 84,592 1,468 1,618 0,26 0,42 2,82 1,2

C19 T114 120 92,44 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0145 90,018 88,518 1,35 1,5 0,19 0,66 2,41 0,82 0,8

121

0,93 0,086 0 0 0,086

88,682 87,182 1,35 1,5 0,19 0,66 2,45 0,82

T229 121 50,11 0,65 0,032 0 0,702 0,734 150 0,0045 88,682 85,154 3,377 3,527 0,26 0,42 1 1,2 0,8

219

0,93 0,046 0 1,006 1,052

87,949 84,928 2,871 3,021 0,26 0,42 2,82 1,2

T241 219 59,97 0,65 0,039 0 0,734 0,773 150 0,0045 87,949 84,928 2,871 3,021 0,26 0,42 1 1,2 0,8

100

0,93 0,056 0 1,052 1,108

87,177 84,657 2,37 2,52 0,26 0,42 2,82 1,2

C20 T117 123 51,6 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0063 89,115 87,615 1,35 1,5 0,24 0,47 1,29 1,2 0,8

124

0,93 0,048 0 0 0,048

88,792 87,292 1,35 1,5 0,24 0,47 2,73 1,2

C21 T119 125 61,82 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0167 95,303 93,803 1,35 1,5 0,18 0,7 2,66 0,71 0,8

47

0,93 0,057 0 0 0,057

94,273 92,773 1,35 1,5 0,18 0,71 2,4 0,7

T45 47 56,95 0,65 0,037 0 0,616 0,653 150 0,0119 94,273 92,773 1,35 1,5 0,2 0,6 2,1 0,95 0,8

48

0,93 0,053 0 0,883 0,936

93,593 92,093 1,35 1,5 0,2 0,6 2,52 0,95

T44 48 54,8 0,65 0,035 0 0,653 0,689 150 0,0116 93,593 92,093 1,35 1,5 0,2 0,6 2,05 0,97 0,8

37

0,93 0,051 0 0,936 0,987

92,958 91,458 1,35 1,5 0,2 0,6 2,53 0,97

C22 T120 126 57,91 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0106 97,689 96,189 1,35 1,5 0,21 0,57 1,93 1,02 0,8

45

0,93 0,054 0 0 0,054

97,075 95,575 1,35 1,5 0,21 0,57 2,56 1,02

T42 45 50,05 0,65 0,032 0 0,509 0,542 150 0,0245 97,075 95,533 1,392 1,542 0,16 0,83 3,52 0,53 0,8

46

0,93 0,046 0 0,729 0,776

95,806 94,306 1,35 1,5 0,16 0,83 2,27 0,53

T43 46 54,01 0,65 0,035 0 0,542 0,576 150 0,0284 95,806 94,306 1,35 1,5 0,15 0,89 3,92 0,49 0,8

47

0,93 0,05 0 0,776 0,826

94,273 92,773 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49

C23 T121 127 64,56 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0228 98,766 97,266 1,35 1,5 0,16 0,81 3,34 0,55 0,8

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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

53

128

0,93 0,06 0 0 0,06

97,293 95,793 1,35 1,5 0,16 0,82 2,29 0,55

T123 128 54,71 0,65 0,035 0 0,083 0,118 150 0,0236 97,293 95,793 1,35 1,5 0,16 0,82 3,43 0,54 0,8

129

0,93 0,051 0 0,118 0,169

96 94,5 1,35 1,5 0,16 0,82 2,28 0,54

T122 129 52,08 0,65 0,034 0 0,118 0,152 150 0,0224 96 94,5 1,35 1,5 0,16 0,8 3,29 0,56 0,8

85

0,93 0,048 0 0,169 0,217

94,833 93,333 1,35 1,5 0,16 0,81 2,3 0,55

C24 T124 130 63,08 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0082 97,809 96,309 1,35 1,5 0,22 0,52 1,59 1,16 0,8

128

0,93 0,058 0 0 0,058

97,293 95,793 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,16

C25 T125 131 62,74 0,65 0,041 0 0 0,041 150 0,0045 99,815 98,315 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

43

0,93 0,058 0 0 0,058

99,56 98,032 1,378 1,528 0,26 0,42 2,82 1,2

T40 43 48,7 0,65 0,032 0 0,404 0,435 150 0,0045 99,56 96,005 3,405 3,555 0,26 0,42 1 1,2 0,8

44

0,93 0,045 0 0,579 0,624

98,487 95,785 2,552 2,702 0,26 0,42 2,82 1,2

T41 44 55,95 0,65 0,036 0 0,435 0,472 150 0,0045 98,487 95,785 2,552 2,702 0,26 0,42 1 1,2 0,8

45

0,93 0,052 0 0,624 0,676

97,075 95,533 1,392 1,542 0,26 0,42 2,82 1,2

C26 T127 133 57,84 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0288 95,811 94,311 1,35 1,5 0,15 0,89 3,96 0,49 0,8

132

0,93 0,054 0 0 0,054

94,147 92,647 1,35 1,5 0,15 0,89 2,23 0,49

C27 T132 138 62,55 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0218 92,577 91,077 1,35 1,5 0,16 0,8 3,23 0,56 0,8

139

0,93 0,058 0 0 0,058

91,211 89,711 1,35 1,5 0,16 0,8 2,3 0,56

T218 139 52,31 0,65 0,034 0 0,185 0,219 150 0,0045 91,211 89,711 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

220

0,93 0,049 0 0,265 0,314

91,161 89,475 1,536 1,686 0,26 0,42 2,82 1,2

T217 220 51 0,65 0,033 0 0,219 0,252 150 0,0216 91,161 89,475 1,536 1,686 0,16 0,79 3,2 0,57 0,8

148

0,93 0,047 0 0,314 0,361

89,875 88,375 1,35 1,5 0,16 0,8 2,31 0,56

T240 148 96,74 0,65 0,063 0 0,47 0,533 150 0,0045 89,875 86,095 3,63 3,78 0,26 0,42 1 1,2 0,8

145

0,93 0,09 0 0,674 0,763

89,462 85,658 3,653 3,803 0,26 0,42 2,82 1,2

T140 145 55,81 0,65 0,036 0 0,57 0,606 150 0,0045 89,462 85,658 3,653 3,803 0,26 0,42 1 1,2 0,8

146

0,93 0,052 0 0,816 0,868

89,735 85,406 4,178 4,328 0,26 0,42 2,82 1,2

T242 146 55,83 0,65 0,036 0 0,606 0,642 150 0,0045 89,735 85,406 4,178 4,328 0,26 0,42 1 1,2 0,8

121

0,93 0,052 0 0,868 0,92

88,682 85,154 3,377 3,527 0,26 0,42 2,82 1,2

C28 T135 141 44,01 0,65 0,028 0 0 0,028 150 0,0045 92 90,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

142

0,93 0,041 0 0 0,041

92,778 90,301 2,326 2,476 0,26 0,42 2,82 1,2

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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

54

T137 142 49,3 0,65 0,032 0 0,081 0,113 150 0,0057 92,778 90,301 2,326 2,476 0,24 0,45 1,2 1,2 0,8

143

0,93 0,046 0 0,116 0,162

91,52 90,02 1,35 1,5 0,24 0,45 2,75 1,2

T136 143 48,98 0,65 0,032 0 0,113 0,145 150 0,0063 91,52 90,02 1,35 1,5 0,24 0,47 1,3 1,2 0,8

139

0,93 0,045 0 0,162 0,207

91,211 89,711 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2

C29 T138 144 57,17 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0272 91,016 89,516 1,35 1,5 0,15 0,87 3,8 0,5 0,8

145

0,93 0,053 0 0 0,053

89,462 87,962 1,35 1,5 0,15 0,87 2,24 0,5

C30 T154 160 92,65 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

161

0,93 0,086 0 0 0,086

95,491 93,082 2,259 2,409 0,26 0,42 2,82 1,2

T184 161 63,19 0,65 0,041 0 0,349 0,39 150 0,0045 95,491 92,566 2,774 2,924 0,26 0,42 1 1,2 0,8

195

0,93 0,059 0 0,501 0,559

95,562 92,281 3,131 3,281 0,26 0,42 2,82 1,2

T182 195 66,35 0,65 0,043 0 0,39 0,433 150 0,0045 95,562 92,281 3,131 3,281 0,26 0,42 1 1,2 0,8

194

0,93 0,062 0 0,559 0,621

96 91,982 3,868 4,018 0,26 0,42 2,82 1,2

T183 194 31,57 0,65 0,02 0 0,433 0,454 150 0,0045 96 91,982 3,868 4,018 0,26 0,42 1 1,2 0,8

189

0,93 0,029 0 0,621 0,65

95,659 91,839 3,67 3,82 0,26 0,42 2,82 1,2

T178 189 62,1 0,65 0,04 0 0,454 0,494 150 0,0045 95,659 91,839 3,67 3,82 0,26 0,42 1 1,2 0,8

190

0,93 0,058 0 0,65 0,708

94,553 91,559 2,844 2,994 0,26 0,42 2,82 1,2

T179 190 71,04 0,65 0,046 0 0,616 0,662 150 0,0045 94,553 91,559 2,844 2,994 0,26 0,42 1 1,2 0,8

191

0,93 0,066 0 0,883 0,949

93,525 91,238 2,137 2,287 0,26 0,42 2,82 1,2

T180 191 78,11 0,65 0,051 0 0,781 0,832 150 0,0045 93,525 91,238 2,137 2,287 0,26 0,42 1 1,2 0,8

192

0,93 0,072 0 1,119 1,192

93 90,885 1,965 2,115 0,26 0,42 2,82 1,2

T191 192 57,53 0,65 0,037 0 0,896 0,933 150 0,0045 93 90,885 1,965 2,115 0,26 0,42 1 1,2 0,8

198

0,93 0,053 0 1,283 1,337

92,311 90,626 1,536 1,686 0,26 0,42 2,82 1,2

T236 198 57,41 0,65 0,037 0 0,933 0,97 150 0,0045 92,311 90,626 1,536 1,686 0,26 0,42 1 1,2 0,8

234

0,93 0,053 0 1,337 1,39

92,286 90,366 1,77 1,92 0,26 0,42 2,82 1,2

T237 234 84,06 0,65 0,054 0 1,108 1,163 150 0,0045 92,286 90,366 1,77 1,92 0,26 0,42 1 1,2 0,8

235

0,93 0,078 0 1,588 1,666

92,273 89,987 2,136 2,286 0,27 0,43 2,89 1,2

T238 235 90,43 0,65 0,059 0 1,163 1,221 150 0,0048 92,273 89,987 2,136 2,286 0,25 0,42 1,04 1,2 0,8

236

0,93 0,084 0 1,666 1,75

91,057 89,557 1,35 1,5 0,27 0,44 2,9 1,2

T244 236 84,84 0,65 0,055 0 1,221 1,276 150 0,0045 91,057 89,557 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

55

208

0,93 0,079 0 1,75 1,829

90,875 89,174 1,551 1,701 0,28 0,44 2,95 1,2

T243 208 86,61 0,65 0,056 0 2,724 2,78 150 0,0078 90,875 89,174 1,551 1,701 0,3 0,63 1,95 0,89 0,8

157

0,93 0,08 0 3,426 3,506

90 88,5 1,35 1,5 0,33 0,68 3,14 0,77

C31 T155 162 93,82 0,65 0,061 0 0 0,061 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

163

0,93 0,087 0 0 0,087

95 93,076 1,774 1,924 0,26 0,42 2,82 1,2

T185 163 55,04 0,65 0,036 0 0,254 0,289 150 0,0045 95 92,815 2,035 2,185 0,26 0,42 1 1,2 0,8

161

0,93 0,051 0 0,364 0,415

95,491 92,566 2,774 2,924 0,26 0,42 2,82 1,2

C32 T156 164 91,2 0,65 0,059 0 0 0,059 150 0,0045 95 93,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

165

0,93 0,085 0 0 0,085

95 93,088 1,762 1,912 0,26 0,42 2,82 1,2

T186 165 60,56 0,65 0,039 0 0,154 0,193 150 0,0045 95 93,088 1,762 1,912 0,26 0,42 1 1,2 0,8

163

0,93 0,056 0 0,221 0,277

95 92,815 2,035 2,185 0,26 0,42 2,82 1,2

C33 T157 166 88,84 0,65 0,057 0 0 0,057 150 0,0069 95,495 93,995 1,35 1,5 0,23 0,48 1,39 1,2 0,8

167

0,93 0,082 0 0 0,082

94,884 93,384 1,35 1,5 0,23 0,48 2,7 1,2

T187 167 57,79 0,65 0,037 0 0,057 0,095 150 0,0045 94,884 93,384 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

165

0,93 0,054 0 0,082 0,136

95 93,123 1,727 1,877 0,26 0,42 2,82 1,2

C34 T158 168 58,67 0,65 0,038 0 0 0,038 150 0,0063 96 94,5 1,35 1,5 0,24 0,47 1,3 1,2 0,8

169

0,93 0,054 0 0 0,054

95,63 94,13 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2

T159 169 46,95 0,65 0,03 1,102 1,18 1,21 150 0,007 95,63 94,106 1,374 1,524 0,23 0,48 1,4 1,2 0,8

170

0,93 0,044 1,102 1,214 1,257

95,279 93,779 1,35 1,5 0,23 0,48 2,69 1,2

T160 170 54,84 0,65 0,035 0 1,21 1,246 150 0,0094 95,279 93,779 1,35 1,5 0,21 0,55 1,76 1,09 0,8

171

0,93 0,051 0 1,257 1,308

94,766 93,266 1,35 1,5 0,21 0,55 2,6 1,09

T161 171 47,74 0,65 0,031 0 1,277 1,308 150 0,0133 94,766 93,266 1,35 1,5 0,19 0,63 2,28 0,88 0,8

172

0,93 0,044 0 1,353 1,397

94,13 92,63 1,35 1,5 0,19 0,64 2,48 0,88

T162 172 61,46 0,65 0,04 0 1,308 1,348 150 0,0155 94,13 92,63 1,35 1,5 0,18 0,68 2,53 0,77 0,8

173

0,93 0,057 0 1,397 1,454

93,177 91,677 1,35 1,5 0,18 0,68 2,42 0,76

T163 173 38,16 0,65 0,025 0 1,381 1,405 150 0,0205 93,177 91,64 1,387 1,537 0,17 0,78 3,08 0,58 0,8

174

0,93 0,035 0 1,501 1,537

92,357 90,857 1,35 1,5 0,17 0,79 2,33 0,57

T216 174 64,98 0,65 0,042 0 1,405 1,448 150 0,0228 92,357 90,857 1,35 1,5 0,16 0,81 3,33 0,55 0,8

208

0,93 0,06 0 1,537 1,597

90,875 89,375 1,35 1,5 0,17 0,83 2,32 0,53

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ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

56

C35 T166 176 51,41 0,65 0,033 0 0 0,033 150 0,0045 93,372 91,872 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

173

0,93 0,048 0 0 0,048

93,177 91,64 1,387 1,537 0,26 0,42 2,82 1,2

C36 T167 177 47,71 0,65 0,031 0 0 0,031 150 0,0131 95,389 93,889 1,35 1,5 0,19 0,63 2,24 0,89 0,8

171

0,93 0,044 0 0 0,044

94,766 93,266 1,35 1,5 0,19 0,63 2,49 0,89

C37 T168 178 57,52 0,65 0,037 0 0 0,037 150 0,0205 97,177 95,677 1,35 1,5 0,17 0,78 3,09 0,58 0,8

153

0,93 0,053 0 0 0,053

95,995 94,495 1,35 1,5 0,17 0,78 2,32 0,58

C38 T169 179 49,8 0,65 0,032 0 0 0,032 150 0,0127 94,13 92,63 1,35 1,5 0,19 0,62 2,19 0,91 0,8

155

0,93 0,046 0 0 0,046

93,5 92 1,35 1,5 0,19 0,62 2,5 0,91

C39 T175 185 54,76 0,65 0,035 0 0 0,035 150 0,0165 96,238 94,738 1,35 1,5 0,18 0,7 2,65 0,72 0,8

186

0,93 0,051 0 0 0,051

95,333 93,833 1,35 1,5 0,18 0,7 2,4 0,71

T176 186 76,53 0,65 0,05 0 0,035 0,085 150 0,0232 95,333 93,833 1,35 1,5 0,16 0,81 3,38 0,55 0,8

187

0,93 0,071 0 0,051 0,122

93,56 92,06 1,35 1,5 0,16 0,82 2,29 0,55

T239 187 82,53 0,65 0,053 0 0,085 0,138 150 0,0154 93,56 92,06 1,35 1,5 0,18 0,68 2,53 0,77 0,8

234

0,93 0,077 0 0,122 0,198

92,286 90,786 1,35 1,5 0,18 0,68 2,43 0,77

C40 T189 196 91,55 0,65 0,059 0 0 0,059 150 0,0045 94,881 93,381 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

190

0,93 0,085 0 0 0,085

94,553 92,968 1,435 1,585 0,26 0,42 2,82 1,2

C41 T190 197 88,25 0,65 0,057 0 0 0,057 150 0,0045 93,417 91,917 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

191

0,93 0,082 0 0 0,082

93,525 91,518 1,856 2,006 0,26 0,42 2,82 1,2

C42 T192 199 97,42 0,65 0,063 0 0 0,063 150 0,0045 94,607 93,107 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

190

0,93 0,09 0 0 0,09

94,553 92,667 1,736 1,886 0,26 0,42 2,82 1,2

C43 T193 200 95,54 0,65 0,062 0 0 0,062 150 0,0074 94,227 92,727 1,35 1,5 0,23 0,49 1,47 1,2 0,8

191

0,93 0,089 0 0 0,089

93,525 92,025 1,35 1,5 0,23 0,49 2,68 1,2

C44 T194 201 62 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0045 95,886 94,386 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

169

0,93 0,057 0 0 0,057

95,63 94,106 1,374 1,524 0,26 0,42 2,82 1,2

C45 T198 204 61,8 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,0152 100,558 99,058 1,35 1,5 0,18 0,67 2,5 0,78 0,8

93

0,93 0,057 0 0 0,057

99,62 98,12 1,35 1,5 0,18 0,67 2,43 0,78

C46 T199 205 70,01 0,65 0,045 0 0 0,045 150 0,0057 100,757 99,257 1,35 1,5 0,24 0,45 1,2 1,2 0,8

66

0,93 0,065 0 0 0,065

100,357 98,857 1,35 1,5 0,24 0,45 2,75 1,2

C47 T204 210 69,31 0,65 0,045 0 0 0,045 150 0,0045 99,481 97,981 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

Page 65: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

57

33

0,93 0,064 0 0 0,064

99,543 97,668 1,726 1,876 0,26 0,42 2,82 1,2

C48 T207 212 67,01 0,65 0,043 0 0 0,043 150 0,0045 100,206 98,706 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

8

0,93 0,062 0 0 0,062

100,01 98,403 1,457 1,607 0,26 0,42 2,82 1,2

C49 T210 214 71,96 0,65 0,047 0 0 0,047 150 0,0082 98,943 97,443 1,35 1,5 0,22 0,52 1,59 1,16 0,8

10

0,93 0,067 0 0 0,067

98,353 96,853 1,35 1,5 0,22 0,52 2,64 1,16

C50 T212 215 92,91 0,65 0,06 0 0 0,06 150 0,0045 89,099 87,599 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

124

0,93 0,086 0 0 0,086

88,792 87,179 1,463 1,613 0,26 0,42 2,82 1,2

C51 T215 218 98,79 0,65 0,064 0 0 0,064 150 0,0228 95,254 93,754 1,35 1,5 0,16 0,81 3,34 0,55 0,8

192

0,93 0,092 0 0 0,092

93 91,5 1,35 1,5 0,16 0,82 2,29 0,55

C52 T221 222 64,13 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0065 89,449 87,949 1,35 1,5 0,24 0,47 1,33 1,2 0,8

116

0,93 0,059 0 0 0,059

89,033 87,533 1,35 1,5 0,24 0,47 2,72 1,2

T111 116 57,51 0,65 0,037 0 0,086 0,123 150 0,0045 89,033 87,533 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

117

0,93 0,053 0 0,123 0,176

89,387 87,273 1,963 2,113 0,26 0,42 2,82 1,2

T202 117 46,44 0,65 0,03 0 0,123 0,153 150 0,0156 89,387 87,273 1,963 2,113 0,18 0,68 2,54 0,76 0,8

206

0,93 0,043 0 0,176 0,219

88,05 86,55 1,35 1,5 0,18 0,68 2,42 0,76

T248 206 50,38 0,65 0,033 0 0,153 0,186 150 0,0045 88,05 86,55 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

228

0,93 0,047 0 0,219 0,266

90,35 86,323 3,877 4,027 0,26 0,42 2,82 1,2

T245 228 50,37 0,65 0,033 0 0,186 0,218 150 0,0045 90,35 86,323 3,877 4,027 0,26 0,42 1 1,2 0,8

148

0,93 0,047 0 0,266 0,313

89,875 86,095 3,63 3,78 0,26 0,42 2,82 1,2

C53 T222 223 68,32 0,65 0,044 0 0 0,044 150 0,0356 91,463 89,963 1,35 1,5 0,14 0,98 4,62 0,42 0,8

116

0,93 0,063 0 0 0,063

89,033 87,533 1,35 1,5 0,14 0,98 2,16 0,42

C54 T223 224 77,67 0,65 0,05 0 0 0,05 150 0,0252 98,954 97,454 1,35 1,5 0,16 0,84 3,6 0,52 0,8

74

0,93 0,072 0 0 0,072

96,994 95,494 1,35 1,5 0,16 0,84 2,27 0,52

T68 74 50,77 0,65 0,033 0 0,05 0,083 150 0,0045 96,994 95,494 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

75

0,93 0,047 0 0,072 0,119

97,02 95,265 1,605 1,755 0,26 0,42 2,82 1,2

T69 75 50,21 0,65 0,032 0 0,083 0,116 150 0,0045 97,02 95,265 1,605 1,755 0,26 0,42 1 1,2 0,8

76

0,93 0,047 0 0,119 0,166

97,283 95,038 2,094 2,244 0,26 0,42 2,82 1,2

C55 T225 225 62,27 0,65 0,04 0 0 0,04 150 0,009 100,165 98,665 1,35 1,5 0,22 0,54 1,7 1,11 0,8

64

0,93 0,058 0 0 0,058

99,606 98,106 1,35 1,5 0,22 0,54 2,61 1,11

Page 66: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

58

C56 T227 226 65,63 0,65 0,042 0 0 0,042 150 0,0151 98,99 97,49 1,35 1,5 0,18 0,67 2,49 0,79 0,8

81

0,93 0,061 0 0 0,061

98 96,5 1,35 1,5 0,18 0,67 2,43 0,79

C57 T228 227 81,16 0,65 0,053 0 0 0,053 150 0,0274 95 93,5 1,35 1,5 0,15 0,87 3,82 0,5 0,8

142

0,93 0,075 0 0 0,075

92,778 91,278 1,35 1,5 0,15 0,87 2,24 0,5

C58 T230 229 84,46 0,65 0,055 0 0 0,055 150 0,0045 87,191 85,691 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

100

0,93 0,078 0 0 0,078

87,177 85,31 1,718 1,868 0,26 0,42 2,82 1,2

C59 T232 231 73,06 0,65 0,047 0 0 0,047 150 0,0143 100,047 98,547 1,35 1,5 0,19 0,66 2,4 0,83 0,8

1

0,93 0,068 0 0 0,068

99 97,5 1,35 1,5 0,19 0,66 2,45 0,82

T203 1 50,55 0,65 0,033 0 0,098 0,131 150 0,0045 99 97,5 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

209

0,93 0,047 0 0,141 0,188

99,494 97,272 2,073 2,223 0,26 0,42 2,82 1,2

T1 209 50,55 0,65 0,033 0 0,131 0,164 150 0,0045 99,494 97,272 2,073 2,223 0,26 0,42 1 1,2 0,8

2

0,93 0,047 0 0,188 0,235

99,879 97,044 2,685 2,835 0,26 0,42 2,82 1,2

T36 2 59,05 0,65 0,038 0 0,214 0,253 150 0,0045 99,879 97,044 2,685 2,835 0,26 0,42 1 1,2 0,8

40

0,93 0,055 0 0,307 0,362

100,326 96,777 3,399 3,549 0,26 0,42 2,82 1,2

T37 40 58,03 0,65 0,038 0 0,253 0,29 150 0,0045 100,326 96,777 3,399 3,549 0,26 0,42 1 1,2 0,8

41

0,93 0,054 0 0,362 0,416

100,712 96,515 4,047 4,197 0,26 0,42 2,82 1,2

T38 41 62,28 0,65 0,04 0 0,29 0,331 150 0,0045 100,712 96,515 4,047 4,197 0,26 0,42 1 1,2 0,8

42

0,93 0,058 0 0,416 0,474

100,475 96,234 4,091 4,241 0,26 0,42 2,82 1,2

T39 42 50,65 0,65 0,033 0 0,331 0,363 150 0,0045 100,475 96,234 4,091 4,241 0,26 0,42 1 1,2 0,8

43

0,93 0,047 0 0,474 0,521

99,56 96,005 3,405 3,555 0,26 0,42 2,82 1,2

C60 T233 232 60,15 0,65 0,039 0 0 0,039 150 0,024 101,851 100,351 1,35 1,5 0,16 0,83 3,47 0,54 0,8

4

0,93 0,056 0 0 0,056

100,406 98,906 1,35 1,5 0,16 0,83 2,28 0,54

T10 4 58,26 0,65 0,038 0 0,165 0,203 150 0,0045 100,406 98,243 2,013 2,163 0,26 0,42 1 1,2 0,8

13

0,93 0,054 0 0,236 0,29

100,958 97,98 2,828 2,978 0,26 0,42 2,82 1,2

T3 13 58,27 0,65 0,038 0 0,203 0,24 150 0,0045 100,958 97,98 2,828 2,978 0,26 0,42 1 1,2 0,8

5

0,93 0,054 0 0,29 0,345

100,487 97,717 2,62 2,77 0,26 0,42 2,82 1,2

C61 T234 233 78,32 0,65 0,051 0 0 0,051 150 0,0276 102,039 100,539 1,35 1,5 0,15 0,88 3,84 0,5 0,8

2

0,93 0,073 0 0 0,073

99,879 98,379 1,35 1,5 0,15 0,88 2,24 0,5

C62 T235 28 95,19 0,65 0,062 0 0 0,062 150 0,0045 100,623 99,123 1,35 1,5 0,26 0,42 1 1,2 0,8

Page 67: MEMORIAL DESCRITIVO/RESUMO EXECUTIVO …

ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA E DE PROJETOS OBRA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO LOCAL: NOVO HORIZONTE DO NORTE DATA: DEZEMBRO / 2013

59

3

0,93 0,088 0 0 0,088

101,021 98,693 2,178 2,328 0,26 0,42 2,82 1,2

T2 3 99,68 0,65 0,065 0 0,062 0,126 150 0,0045 101,021 98,693 2,178 2,328 0,26 0,42 1 1,2 0,8

4

0,93 0,092 0 0,088 0,181

100,406 98,243 2,013 2,163 0,26 0,42 2,82 1,2

C63 T231 230 78,87 0,65 0,051 0 0 0,051 150 0,0137 100,078 98,578 1,35 1,5 0,19 0,64 2,32 0,86 0,8

1

0,93 0,073 0 0 0,073

99 97,5 1,35 1,5 0,19 0,64 2,47 0,86

C64 T247 203 38,35 0,65 0,025 0 0 0,025 150 0,007 88,101 86,601 1,35 1,5 0,23 0,49 1,41 1,2 0,8

25

0,93 0,036 0 0 0,036

87,832 86,332 1,35 1,5 0,23 0,49 2,69 1,2

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17.2 Quantitativo de projeto

Quadro 40 – Quantitativo Preliminar do Projeto

Descrição Quant. Unidade

Trechos:

PVC vinilfort Tigre - NBR7362 - ø150 12908,0 m

PVC vinilfort Tigre - NBR7362 - ø200 36,3 m

Poços de Visita e similares:

Poço de Visita (PV) 128 un

PV com tubo de queda (TQ) 21 un

Comprimento dos Trechos de queda: 36,0 m

Reconstituição de Pavimentos:

Sem revestimento 10356,1 m²

Escoramento:

Contínuo 8607,5 m²

Descontínuo 8979,7 m²

Especial 8303,5 m²

Metálico e Madeira 4519,1 m²

Pontalete 4404,1 m²

Sem escoramento 15757,2 m²

Acessórios:

Curva PVC 90° diam. 150 mm: 65 un

Tampao PVC diam. 150 mm: 65 un

Volume Escavação:

0 a 2 m: 17663,16 m³

2 a 4 m: 2556,86 m³

4 a 6 m: 12,89 m³

Acima de 6m: 0,00 m³

Volume Total: 20232,92 m³

Volume de Reaterro: 20003,67 m³

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18 ANÁLISE E SELEÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO

18.1 Critérios para a análise

A decisão quanto ao processo a ser adotado para o tratamento das fases

líquida e sólida deve ser derivada fundamentalmente de um balanceamento

entre critérios técnicos e econômicos, com a apreciação dos méritos

quantitativos e qualitativos de cada alternativa. Se a decisão quanto ao aspecto

econômico pode parecer relativamente simples, o mesmo pode não ocorrer

quanto aos aspectos financeiros. Ademais, os pontos técnicos são em grande

parte das vezes intangíveis, e num grande número de situações, a decisão final

pode assumir um caráter de subjetividade. Para que a eleição conduza

realmente à alternativa mais adequada para a configuração em análise,

critérios ou pesos devem ser atribuídos a diversos aspectos, vinculados

essencialmente à realidade em foco. Não há fórmulas generalizadas para tal, e

o bom senso ao se atribuir a importância relativa de cada aspecto técnico é

essencial. Ainda que o lado econômico seja fundamental, deve-se lembrar que

nem sempre a melhor alternativa é simplesmente a que apresenta o menor

custo em estudos econômico-financeiros.

A Figura a seguir apresenta uma comparação entre aspectos de importância na

seleção dos sistemas de tratamento, analisados em termos de países

desenvolvidos e em desenvolvimento (Von Sperling, I995b). A comparação é

forçosamente bastante geral, devido à especificidade de cada país e aos altos

contrastes usualmente observáveis nos países em desenvolvimento. Os itens

estão organizados numa ordem decrescente de importância para os países

desenvolvidos, de acordo com a percepção do autor. Nestes países, os itens

críticos são: eficiência, confiabilidade, aspectos de disposição do lodo e

requisitos de área. Nos países em desenvolvimento, estes primeiros itens estão

organizados de uma maneira similar quanto ao decréscimo de importância,

mas possuem uma menor magnitude, comparado com os países

desenvolvidos. A principal diferença reside no que se considera como itens

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críticos para os países em desenvolvimento: custos de construção,

sustentabilidade, simplicidade e custos operacionais. Estes itens são

importantes para países desenvolvidos, mas não podem ser considerados

críticos. O Quadro a seguir apresenta fatores gerais a serem levados em

consideração ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários no

tratamento de esgotos. A decisão quanto à adoção de estações

descentralizadas, atendendo a bacias hidrográficas separadas, ou estações

centralizadas, atendendo conjuntamente a várias bacias hidrográficas na

mancha urbana, é um aspecto que influi também na seleção do processo de

tratamento (ver Figura a seguir). Estações descentralizadas conduzem a

menores extensões dos interceptores principais, além de permitirem uma

melhor etapalização da implantação do sistema de esgotamento sanitário,

viabilizando a implantação paulatina de estações de tratamento. Por outro lado,

elas podem implicar em uma certa perda de economia de escala e no aumento

da infraestrutura operacional. Cada sistema deve ser analisado

individualmente, adotando-se melhor alternativa técnica e econômica.

Níveis, processos e sistemas de tratamento 211

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18.2 ASPECTOS IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE SISTEMAS DE

TRATAMENTO DE ESGOTOS

Figura 8 - Aspectos críticos e importantes na seleção de sistemas de

tratamento de esgotos em países desenvolvidos e em desenvolvimento

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18.3 SOLUÇÃO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM BACIAS

HIDROGRÁFICAS

Figura 9 - Soluções de esgotamento sanitário em unia mancha urbana (hachurada). Parte superior: sistema descentralizado de tratamento. Parte inferior: sistema centralizado de tratamento (ETE única)

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18.4 NÍVEIS, PROCESSOS E SISTEMAS DE TRATAMENTO

Quadro 41 - Fatores de importância a serem considerados ao se selecionar e avaliar operações e processos unitários

Condição Fator

Aplicabilidade

do processo

A aplicabilidade do processo é avaliada com base na

experiência passada, dados publicados, dados de estações

operando e dados de dados de estação piloto. Caso

condições novas ou não usuais sejam encontradas. são

necessários estudos em escala piloto.

Vazão aplicável 0 processo deve ser adequado a faixa de vazão esperada.

Variação de

vazão aceitável

A maioria das operações e processos deve ser projetada

para operar numa ampla faixa de vazões. A major eficiência é

usualmente obtida com vazão constante, embora alguma

variação possa ser tolerada. Caso a variação de vazão seja

muito grande, pode ser necessária uma equalização da

vazão.

Características

do afluente

As características do afluente afetam os tipos de processo a

serem usados (ex: químicos ou biológicos) e os requisitos

para a sua adequada operação.

Constituintes

inibidores ou

refratários

Quais dos constituintes presentes nos esgotos podem ser

inibidores ou tóxicos. e em que condições? (Quais

constituintes não são afetados durante o tratamento?

Aspectos

climáticos

A temperatura afeta a taxa de reação da maioria dos

processos químicos e biológicos. A temperatura pode

também afetar a operação física das unidades. Temperaturas

elevadas podem acelerar a geração de odor.

Cinética do

processo e

hidráulica do

reator

0 dimensionamento do reator é baseado na cinética das

reações. Os dados de cinética são normalmente obtidos da

experiência, literatura ou estudos piloto.

Desempenho

O desempenho é normalmente medido em termos da

qualidade do efluente, a qual deve ser consistente com os

requisitos e/ou padrões de lançamento.

Subprodutos do

tratamento

Os tipos e qualidade dos subprodutos sólidos, líquidos e

gasosos devem ser conhecidos ou estimados. Caso

necessário, realizar estudos piloto.

Limitações no

tratamento do

Há limitações que poderiam tornar o tratamento do lodo caro

ou inexequível? Qual a influência, na fase líquida, das cargas

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lodo

recirculadas do tratamento do lodo? A seleção da forma de

processamento do lodo deve ser feita em paralelo com a

seleção dos processos de tratamento da fase líquida.

Limitações

ambientais

Fatores ambientais, como os ventos prevalecentes e suas

direções, e proximidade a áreas residenciais podem restringir

o uso de certos processos, especialmente quando houver

liberação de odores. Fluídos e tráfego podem afetar a

seleção do local da estação.

Requisitos de

produtos

químicos

Que recursos e quantidades devem ser garantidos para a

satisfatória operação da unidade por um longo período de

tempo?

Requisitos

energéticos

Os requisitos energéticos, bem como os prováveis custos

futuros, devem ser estimados, caso se deseja projetar

sistemas economicamente viáveis.

Requisitos de

Outros recursos

Que recursos adicionais são necessários para se garantir

uma satisfatória implantação e operação do sistema?

Requisitos de

pessoal

Quantas pessoas e a que nível de capacitação são

necessárias para se operar o sistema? Os elementos na

capacitação desejada são facilmente encontrados? Qual o

nível de treinamento que será necessário?

Requisitos de

operação e

manutenção

Quais os requisitos especiais de operação que necessitarão

ser satisfeitos? Quantas peças e equipamentos reserva serão

necessários, e qual a sua disponibilidade e custo?

Processos

auxiliares

requeridos

. Que processos auxiliares de suporte são necessários?

Como eles afetam a requeridos qualidade do efluente,

especialmente quando se tornam inoperantes?

Confiabilidade

Qual é a confiabilidade da operação e processo em

consideração? A unidade Confiabilidade pode apresentar

problemas frequentes? O processo resiste a cargas de

choque periódicas? Caso afirmativo, corno é afetada a

qualidade do efluente?

Complexidade Qual a complexidade do processo em operação rotineira e

emergencial com Complexidade cargas de choque? Qual o

nível de treinamento deve ter o operador para operar o

processo?

Compatibilidade

A operação ou processo unitário pode ser usada

satisfatoriamente com as unidades existentes? A expansão

da estação pode ser feita com facilidade?

Disponibilidade

Há espaço disponível para acomodar, não apenas as

unidades previstas no momento, mas também possíveis

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de área expansões futuras? Foi alocada uma área de transição

suficiente para minimizar impactos ambientais estéticos na

vizinhança?

Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos

Fonte: Adaptado de Metcalf & Eddy (1991)

18.5 Comparação entre os sistemas

O Quadro a seguir apresenta as principais características dos métodos de

tratamento (fase líquida) descritos no Item anterior, aplicados a esgotos

predominantemente domésticos. O Quadro a seguir apresenta a lista dos

equipamentos básicos usualmente necessários em cada sistema de

tratamento de esgotos.

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Quadro 42 - Características típicas dos principais sistemas de tratamento de esgotos.

Sistemas de Tratamento Eficiência na remoção (%) Requisitos Custos de Implanta. (US$/hab)

Tempo de Detenção Hidráulica Total (dias)

Quantidade De lodo a ser Tratado (m3/hab.ano)

DBO N P COLIFORMES Área (m2/hab)

Potência (W/hab)

Tratamento preliminar Tratamento primário

0-5 35-40

-0 10-25

-0 10-20

-0 30-40

<0,001 0,03-0,05

-0 -0

2-8 20-30

0.1-0,5

0.6-13

Lagoa Facultativa Lagoa anaeróbia - lagoa facultativa Lagoa aerada facultativa

70-85 70-90 70-90

30-50 30-50 30-50

20-60 20-60 20-60

60-99 60-99,9 60-96

2,0-5,0 1,5-3,5 0,25-0,5

-0 -0 1,0-1,7

10-30 10-25 10-25

15-30 12-24 5-10

- - -

Lagoa aerada mist. completa -lagoa decant.

70-90 30-50 20-60 60-99 0,2-0,5 1,0-1,7 10-25 4-7 -

Lodos ativados convencional Lodos ativados (aeração prolongada) Lodos ativados (fluxo intermitente)

85-93 93-98 85-95

30-40(a) 15-30(a) 30-40(a)

30-45(a) 10-20(a) 30-45(a)

60-90 65-90 60-90

0,2-0,3 0,25-0,35 0,2-0,3

1,5-2,8 2,5-4,0 1,5-4,0

60-120 40-80 50-80

0,4-0,6 0,8-1,2 0,4-1,2

1,1-1,5 0,7-1,2 0,7-1,5

Filtro biológico (baixa carga) Filtro biológico (alta carga) Biodiscos

85-93 80-90 85-93

30-40(a) 30-40(a) 30-40(a)

30-45(a) 30-45(a) 30-45(a)

60-90 60-90 60-90

0,5-0,7 0,3-0,45 0,15-0,25

0,2-0,6 0,5-1,0 0,7-1,6

50-90 40-70 70-120

NA NA 0,2-0,3

0,4-0,6 1,1-1,5 0,7-1,0

Reator anaeróbio de manta de lodo Fossa séptica-filtro anaeróbio

60-80 70-90

10-25 10-25

10-20 10-20

60-90 60-90

0,05-0,10 0,2-0,4

-0 -0

20-40 30-80

0,3-0,5 1,0-2,0

0,07-0,1 0,07-0,1

Infiltração lenta Infiltração rápida Infiltração subsuperficial Escoamento superficial

94-99 86-98 90-98 85-95

65-95 10-80 10-40 10-80

75-99 30-99 85-95 20-50

>99 >99 >99 90->99

10-50 1-0 1-5 1-6

-0 -0 -0 -0

10-20 5-15 5-15 5-15

NA NA NA NA

- - - -

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Quadro 43 - Equipamentos mínimos necessários para os principais sistemas de

tratamento de esgotos

Sistemas de Tratamento

Equipamentos básicos requeridos

Tratamento preliminar - Grade: caixa de areia: medidor de vazão

Tratamento primário - Removedor de lodo (sistemas maiores);

misturadores nos digestores; equipamento para

gás

Lagoa facultativa

Lagoa anaeróbia - lagoa

facultativa

- Elevatória para recirculação do efluente

(opcional)

Lagoa aerada facultativa - Aeradores

Lagoa aer. mist. completa -

lagoa decantação

- Aeradores

Lodos ativados convencional

- Aeradores: elevatória de recirculação:

removedores de lodo nos decantadores;

removedores de lodo nos adensadores:

elevatória para retorno de sobrenadantes e

drenados

Lodos ativados (aeração

prolongada)

- Aeradores: elevatória de recirculação:

removedores de lodo nos decantadores;

removedores de lodo nos adensadores:

elevatória para retorno de sobrenadantes e

drenados

Lodos ativados (fluxo

intermitente)

- Aeradores; removedores de lodo nos

adensadores; elevatória para retorno de

sobrenadantes e drenados

Filtro biológico (baixa carga)

- Distribuidor rotativo; raspadores de lodo nos

decantadores; removedores de lodo nos

adensadores; elevatória para retorno de

sobrenadantes e drenados

Filtro biológico (alta carga)

- Distribuidor rotativo; raspadores de lodo nos

decantadores; removedores de lodo nos

adensadores; elevatória para retorno de

sobrenadantes e drenados - Distribuidor

rotativo; elevatória de recirculação do efluente;

removedores de lodo nos decantadores:

removedores de lodo nos adensadores;

misturadores nos digestores; equipamento para

gás; elevatória para retorno de sobrenadantes e

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drenados

Biodiscos - Motor para rotação dos discos; removedores

de lodo nos adensadores; elevatória para

retorno de sobrenadantes e drenados

Reaotor Anaeróbio de manta

de lodo Fossa séptica-filtro

anaeróbio

-

Infiltração lenta - Aspersores (opcional)

Infiltração rápida -

Escoamento superficial -

Infiltração subsuperficial - Aspersores (opcional)

Apresenta-se a seguir urna análise comparativa entre os principais sistemas de

tratamento de esgotos (fases líquida e sólida), em quadros e figuras-resumo,

tal como listado a seguir:

• Comparação qualitativa - fase líquida: análise comparativa qualitativa,

abordando diversos aspectos de relevância na avaliação de sistemas de

tratamento de esgotos. São analisados os aspectos de eficiência, economia,

processo e problemas ambientais.

• Comparação qualitativa - fase sólida: análise comparativa qualitativa,

abordando diversos aspectos de relevância na avaliação de sistemas de

processamento do lodo. São analisados os aspectos de eficiência, economia,

processo e problemas ambientais.

• Comparação diagramática: comparação entre os principais sistemas, na

forma de diagrama de barras, tendo por base os dados do Quadro a seguir.

Nos diagramas, os processos de um mesmo sistema (ex: os diversos tipos de

lagoas) estão condensados em uma mesma barra. O objetivo principal é

apenas uma visão geral dos diversos sistemas, sem levar em consideração as

especificidades de cada processo.

• Vantagens e desvantagens. Principais vantagens e desvantagens dos

diversos sistemas de tratamento de esgotos. Esta análise é orientada

principalmente para a comparação de processos de um mesmo sistema,

embora permita ainda, dentro de certas limitações, comparações entre

sistemas distintos.

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Quadro 44 – Avaliação Relativa dos sistemas de tratamento de esgotos domésticos (Fase líquida)

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Quadro 45 – Avalição relativa dos sistemas de tratamento de lodo (fase sólido)

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Quadro 46 - Análise comparativa dos principais sistemas de tratamento de esgotos.

Balanço de vantagens e desvantagens

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Quadro 47 - Sistemas de Lagoas de Estabilização

Sistema Vantagens Desvantagens

Lagoa Facultativa

- Satisfatória

eficiência na remoção

de DBO

- Eficiência na

remoção de

patogênicos

- Construção,

operação e

manutenção simples

- Reduzidos custos de

implantação e

operação

- Ausência de

equipamentos

mecânicos

- Requisitos

energéticos

praticamente nulos

- Satisfatória

resistência a

variações de carga

- Remoção de lodo

necessário apenas

após períodos

superiores a 20 anos

- Elevados requisitos

de área - Dificuldade

em satisfazer

padrões de

lançamento bem

restritivos

- A simplicidade

operacional pode

trazer o descaso na

manutenção

(crescimento de

vegetação)

- Possível

necessidade de

remoção de algas do

efluente para o

cumprimento de

padrões rigorosos

- Performance

variável com as

condições climáticas

(temperatura e

insolação)

- Possibilidade do

crescimento de

insetos

Sistema de lagoa anaeróbia -

lagoa facultativa

- Idem lagoas

facultativas

- Requisitos de área

inferiores aos das

lagoas facultativas

únicas

- Idem lagoas

facultativas

- Possibilidade de

maus odores na

lagoa anaeróbica

- Eventual

necessidade de

elevatórias de

recirculação do

efluente, para

controle de maus

odores

- Necessidade de um

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afastamento razoável

às residências

circunvizinhas

Lagoa aerada facultativa

- Construção,

operação e

manutenção

relativamente simples

- Requisitos de área

inferiores aos

sistemas de lagoas

facultativas e

anaeróbio-facultativas

- Maior independência

das condições

climáticas que os

sistemas de lagoas

facultativas e

anaeróbio-facultativas

- Eficiência na

remoção da DBO

ligeiramente superior

à das lagoas

facultativas

- Satisfatória

resistência a

variações de carga

- Reduzidas

possibilidades de

maus odores

- Introdução de

equipamentos

- Ligeiro aumento no

nível de sofisticação

- Requisitos de área

ainda elevados

- Requisitos de

energia relativamente

elevados

Sistema de lagoa aerada de

mistura completa - lagoa de

decantação

- Idem lagoas aeradas

facultativas

- Menores requisitos

de área de todos os

sistemas de lagoas

- Idem lagoas

aeradas facultativas

(exceção: requisitos

de área)

- Preenchimento

rápido da lagoa de

decantação com o

lodo 2 a 5 anos)

- Necessidade de

remoção contínua ou

periódica (2 a 5 anos)

do lodo

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Quadro 48 - Sistemas de Lodos Ativados

Lodos ativados convencional

- Elevada eficiência

na remoção de DBO

- Nitrificação

usualmente obtida

- Possibilidade de

remoção biológica de

N e P

- Baixos requisitos de

área

- Processo confiavel,

desde que

supervisionado

- Reduzidas

possibilidades de

maus odores, insetos

e vermes

- Flexibilidade

operacional

- Elevados custos de

implantação e

operação

- Elevado consumo

de energia

- Necessidade de

operação sofisticada

- Elevado índice de

mecanização

- Relativamente

sensível a descargas

tóxicas - Necessidade

do tratamento

completo do lodo e

da sua disposição

final

- Possíveis

problemas ambientais

com ruídos e

aerossóis

Aeração prolongada

- Idem lodos ativados

convencional

- Sistema com maior

eficiência na remoção

da DBO

- Nitrificação

consistente

- Mais simples

conceitualmente que

lodos ativados

convencional

(operação mais

simples)

- Menor geração de

lodo que lodos

ativados convencional

- Estabilização do

lodo no próprio reator

- Elevada resistência

- Elevados custos de

implantação e

operação

- Sistema com maior

consumo de energia

- Elevado índice de

mecanização

(embora inferior a

lodos ativados

convencional)

- Necessidade de

remoção da umidade

do lodo e da sua

disposição final

(embora mais simples

que lodos ativados

convencional)

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a variações de carga

e a cargas tóxicas -

Satisfatória

independência das

condições climáticas

Sistemas de fluxo intermitente

- Elevada eficiência

na remoção de DBO

- Satisfatória remoção

de N e possivelmente

P

- Baixos requisitos de

área

- Mais simples

conceitualmente que

os demais sistemas

de lodos ativados

- Menos

equipamentos que os

demais sistemas de

lodos ativados

- Flexibilidade

operacional (através

da variação dos

ciclos)

- Decantador

secundário e

elevatória de

recirculação não são

necessários

- Elevados custos de

implantação e

operação

- Maior potência

instalada que os

demais sistemas de

lodos ativados

- Necessidade do

tratamento e da

disposição do lodo

(variável com a

modalidade

convencional ou

prolongada)

- Usualmente mais

competitivo

economicamente

para populações

menores

Fonte: Von Sperling (1994b)

Quadro 49 - Sistema Aeróbios com Biofilmes

Sistema

Vantagens Desvantagens

- Elevada eficiência

na remoção de DBO -

Nitrificação frequente

- Requisitos de área

relativamente baixos -

Mais simples

- Menor flexibilidade

operacional que lodos

ativados

- Elevados custos de

implantação

- Requisitos de área

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Filtro biológico de baixa carga

conceitualmente do

que lodos ativados

- Índice de

mecanização

relativamente baixo

- Equipamentos

mecânicos simples

- Estabilização do

lodo no próprio filtro

mais elevados do que

os filtros biológicos

de alta carga

- Relativa

dependência da

temperatura do ar

- Relativamente

sensível a descargas

tóxicas

- Necessidade de

remoção da umidade

do lodo e da sua

disposição final

(embora mais simples

que filtros biológicos

de alta carga)

- Possíveis

problemas com

moscas

- Elevada perda de

carga

Filtro biológico de alta carga

- Boa eficiência na

remoção de DBO

(embora ligeiramente

inferior aos filtros de

baixa carga

- Mais simples

conceitualmente do

que lodos ativados

- Maior flexibilidade

operacional que filtros

de baixa carga

- Melhor resistência a

variações de carga

que filtros de baixa

carga - Reduzidas

possibilidades de

maus odores

- Operação

ligeiramente mais

sofisticada do que os

filtros de baixa carga

- Elevados custos de

implantação

- Relativa

dependência da

temperatura do ar

- Necessidade do

tratamento completo

do lodo e da sua

disposição final

- Elevada perda de

carga

- Elevada eficiência

na remoção da DBO -

Nitrificação frequente

- Elevados custos de

implantação

- Adequado

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Biodisco

- Requisitos de área

bem baixos

- Mais simples

conceitualmente do

que Biodisco lodos

ativados

- Equipamento

mecânico simples

- Reduzidas

possibilidades de

maus odores

- Reduzida perda de

carga

principalmente para

pequenas populações

(para não necessitar

cie número excessivo

de discos)

- Cobertura dos

discos usualmente

necessária (proteção

contra chuvas, ventos

e vandalismo)

- Relativa

dependência da

temperatura do ar

- Necessidade do

tratamento completo

do lodo

(eventualmente sem

digestão, caso os

discos sejam

instalados sobre

tanques Irnhoff) e da

sua disposição final

Fonte: Von Sperling (1994b)

Quadro 50 - Sistemas Anaeróbios

Sistema Vantagens Desvantagens

Reator anaeróbio de manta

de lodo

- Satisfatória

eficiência na remoção

de DBO

- Baixos requisitos de

área

- Baixos custos de

implantação e

operação

- Reduzido consumo

de energia

- Não necessita de

meio suporte Reator

- Construção,

operação e

- Dificuldade em

satisfazer padrões de

lançamento bem

restritivos -

Possibilidade de

efluentes com

aspecto desagradável

- Remoção de N e P

insatisfatória

- Possibilidade de

maus odores (embora

possam ser

controlados)

- A partida do

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manutenção

anaeróbio de simples

manta de Iodo

- Baixíssima produção

de lodo

- Estabilização do

lodo no próprio reator

- Boa

desidratabilidade do

lodo

- Necessidade apenas

da secagem e

disposição final do

lodo

- Rápido reinicio após

períodos de

paralisação

processo é

geralmente lenta

- Relativamente

sensível a variações

de carga

- Usualmente

necessita pós-

tratamento

Fossa séptica-filtro anaeróbio

- Idem reator

anaeróbio de fluxo

ascendente Fossa

séptica - (exceção -

necessidade de meio

suporte filtro

- Boa adaptação a

diferentes tipos e

anaeróbio

concentrações de

esgotos

- Boa resistência a

variações de carga

- Dificuldade em

satisfazer padrões de

lançamento bem

restritivos

- Possibilidade de

efluentes com

aspecto desagradável

- Remoção de N e P

insatisfatória

- Possibilidade de

maus odores (embora

possam ser

controlados)

- riscos de

entupimento

Fonte: Von Sperling (1994b)

Quadro 51 - Sistemas de Disposição no solo

Sistema Vantagens Desvantagens

- Elevadíssima

eficiência na remoção

de Dí30 e de

coliformes

- Elevadíssimos

requisitos de área

- Possibilidade de

maus odores

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Infiltração lenta

- Satisfatória

eficiência na remoção

de N e P - Método de

tratamento e

disposição final

combinados

- Requisitos

energéticos

praticamente nulos

- Construção,

operação e

manutenção simples

- Reduzidos custos de

implantação e

operação

- Boa resistência a

variações de carga

- Não há lodo a ser

tratado

- Proporciona

fertilização e

condicionamento do

solo

- Retorno financeiro

na irrigação de áreas

agricultáveis

- Recarga do lençol

subterrâneo

- Possibilidade de

insetos e vermes

- Relativamente

dependente do clima

e dos requisitos de

nutrientes dos

vegetais

- Dependente das

características do

solo

- Risco de

contaminação de

vegetais a serem

consumidos, caso

seja aplicado

indiscriminadamente

- Possibilidade de

contaminação dos

trabalhadores na

agricultura (na

aplicação por

aspersão)

- Possibilidade de

efeitos químicos no

solo, vegetais e água

subterrâneo (no caso

de haver despejos

industriais)

- Difícil fiscalização e

controle com relação

aos vegetais irrigados

- A aplicação deve

ser suspensa ou

reduzida nos

períodos chuvosos

Infiltração rápida

- Idem infiltração lenta

(embora eficiência na

remoção de poluentes

seja menor)

- Requisitos de área

bem inferiores ao da

- Idem infiltração

lenta (mas cora

menores requisitos

de área e

possibilidade de

aplicação durante

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infiltração lenta

- Reduzida

dependência da

declividade do solo

- Aplicação durante

todo o ano

todo o ano)

- Potencial de

contaminação do

lençol subterrâneo

com nitratos

infiltração subsuperficial

- Idem infiltração

rápida

- Possível economia

na implantação de

interceptores

- Ausência de maus

odores

- O terreno superior

pode ser utilizado

como área verde ou

parques

- Independência das

condições climáticas

- Ausência de

problemas

relacionados à

contaminação de

vegetais e

trabalhadores

- Idem infiltração

rápida - Necessidade

de unidades reserva

para permitir a

alternância entre as

mesmas (operação e

descanso)

- Os sistemas

maiores necessitam

de terrenos bem

permeáveis para

reduzir os requisitos

de área

Escoamento superficial

- Idem infiltração

rápida (mas com

geração de efluente

final e com maior

dependência da

declividade do

terreno)

- Dentre os métodos

de disposição no

Solo, é o com menor

dependência das

características do solo

- Idem infiltração

rápida

- Maior dependência

da declividade do

solo

- Geração de efluente

final

Fonte: Von Sperling (1994b)

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19 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS

Para o estudo técnico e econômico das alternativas não há necessidade da

elaboração de dimensionamentos detalhados. O objetivo primordial é a obtenção de

informações que possam subsidiar a comparação técnica e econômica das

alternativas. Para tanto, é necessária a elaboração de layouts da estação, incluindo

as principais unidades componentes da mesma. Deve-se ter também o

conhecimento das dimensões principais das unidades, da área ocupada, dos

volumes de corte e aterro, dos volumes de concreto, dos equipamentos principais,

da energia a ser consumida e outros itens julgados de maior relevância na estação

em questão. Tal conhecimento permite a elaboração de orçamentos preliminares,

que possam subsidiar o estudo econômico. Para o pré-dimensionamento podem ser

utilizados parâmetros gerais médios de cálculo, ou efetuado o dimensionamento até

a determinação dos itens de interesse, não se atendo ao detalhamento do projeto e

aos cálculos hidráulicos. Diversos. exemplos de cálculo apresentados neste série de

textos encontram-se ao nível requerido para o pré-dimensionamento das

alternativas.

20 ESTUDO ECONÓMICO DAS ALTERNATIVAS

Os custos do tratamento dos esgotos variam amplamente com as

características do esgoto, processo adotado, clima, critérios de projeto, condições

locais e custos locais unitários de mão de obra, materiais, terreno e energia. A

estimativa de custos deve compreender o levantamento dos custos de implantação

(pontuais no tempo) e os custos anuais de operação (distribuídos no tempo). Tais

incluem (Arceivala, 1981): • Custos de implantação - custos de construção (incluindo

equipamentos e instalação) - compra ou desapropriação do terreno - custos de

projeto e supervisão, taxas legais - juros dos empréstimos durante o período de

construção • Custos anuais - juros dos empréstimos - amortização dos empréstimos

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- depreciação da estação - seguro da estação - custos de operação e manutenção

da estação Dos custos anuais, os quatro primeiros ítens podem ser considerados

como fixos, já que têm de ser incluídos caso a estação esteja funcionando ou não.

Geralmente, nos estudos econômicos preliminares são considerados os custos de

construção e desapropriação (implantação) e de operação e manutenção (anuais).

Não se pretende abordar no presente item os critérios para elaboração de

levantamentos de custo e estudo econômicos. Comenta-se tão somente sobre

alguns processos simples de Engenharia Econômica, que permitem a adaptação

dos dados a uma forma tal que permita que os mesmos sejam comparados

homogeneamente com os de outras alternativas.

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21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS

21.1 Locação das valas

Antes de iniciar a demolição do pavimento ou serviços de escavação, é

importante que seja determinado o posicionamento exato da vala, pois isso evita a

realização de serviços indevidos, como escavação em local errado ou de vala com

largura maior do que a necessária.

Figura 10 – Seção Transversal Tipo

A seção transversal tipo adotada no estudo possui largura total de 19,00m

necessária para acomodar os seguintes elementos:

- pista de rolamento (23x3,50m) .....................................7,00m

- estacionamento lado externo ........................................2,00m

- calçada para pedestre lado externo ...............................4,00m

Para locação devem ser utilizados equipamentos topográficos na determinação

do referencial de nivelamento (RN) e na implantação de RNs secundários e pontos

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de segurança (OS) em pontos notáveis do logradouro, tornando mais confiável a

definição dos piquetes, do eixo da vala e da posição das singularidades.

Vale ressaltar que durante a locação da obra o traçado deve ser relocado em

função da desatualização do arruamento e margem de erro do levantamento

planialtimétrico utilizados como base para projeto.

Além do nivelamento de referencia, na locação da vala e também no

posicionamento dos coletores, é sempre recomendado o contranivelamento

passando pelos mesmos pontos. Vale observar que o erro máximo admissível deve

ser definido antes do início da construção para evitar divergências desnecessárias

entre as equipes de fiscalização e execução (PEREIRA & SOARES, 2006).

21.2 Movimentação de terra

O serviço de movimentação de terra abrangerá o conjunto de operações

diferenciadas, em função das características de cada frente de trabalho, incluindo as

atividades de escavação, carga, transporte, descarga e espalhamento do material

escavado em locais de bota-fora, ou espalhamento de exploração de jazidas de

solos.

Caso seja constatada a necessidade de exploração de áreas de empréstimo, é

intenção do município contratar tais serviços junto a empresas especializadas.

De acordo coma a natureza do serviço, essas atividades compreenderão a

terraplenagem mecanizada (cortes e aterros) e os serviços complementares de

drenagem para conformação de patamares e taludes nas áreas de implantação das

Obras, assim como escavações confinadas de valas, poços e cavas.

A seguir, serão descritos os métodos construtivos propostos para execução

das atividades abaixo relacionadas, onde serão avaliados os principais aspectos de

cada tipo de serviço:

21.3 Escavação manual - generalidades

Os serviços de escavação e proteção de valas e poços destinados às

instalações de tubulações de interligações, poços de visitas, caixas de passagem,

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valetas para drenagem superficial e implantação dos Interceptores de esgotos,

poderão ser executados por processos manuais ou mecanizados, em função do seu

posicionamento, interferências de serviços públicos existentes e da largura e

profundidade indicadas no Projeto.

As escavações de valas e poços, por processo manual ou mecanizado, serão

protegidas por estruturas de escoramento adequadas, de acordo com os padrões

determinados pelas Normas Brasileiras, que serão previstos em função da

profundidade e características geotécnicas do terreno.

A abertura das valas para implantação de tubulações será feita no sentido de

jusante para montante, de acordo com a linha de eixo, alinhamento, declividade e

cotas indicadas no Projeto; a largura de escavação será determinada, em cada

caso, em função da profundidade da vala, diâmetro da tubulação a ser instalada e

do tipo da estrutura de escoramento previsto.

Desse modo, no dimensionamento da largura das valas da seção transversal

de escavação dos poços de visita, serão utilizados os seguintes critérios:

Valas com profundidade até 2,00 m.

Tubos com diâmetro interno até 400 mm: acréscimo de 0,60 m na largura da

vala

Tubos com diâmetro interno maior que 400 mm: acréscimo de 0,80 m na

largura da vala

Para cada metro ou fração além da profundidade de 2,00 m da vala, a largura

dessas será acrescida de mais 0,10 m

Para valas escoradas, as larguras acima citadas serão consideradas entre as

paredes do escoramento.

A seção de escavação das cavas dos poços de visita terá as dimensões do

Projeto mais o acréscimo indispensável ao escoramento e fôrmas, quando

necessário.

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21.4 Escavação manual de valas

A escavação manual de valas será executada somente quando for inviável a

adoção de processo mecânico.

Esse tipo de escavação será executado com ferramentas manuais (pás,

picaretas, entre outros), em lances sucessivos de 1,50 m de altura até a

profundidade projetada, na seguinte seqüência:

1º lance (1,50 m): desmonte do material com picareta, e a carga e o

lançamento com pá nas bordas laterais da vala

2º lance (1,50 m): desmonte do material com picareta e carga e lançamento do

material escavado no piso do primeiro lance já executando e, em seguida, recarga

do material com pá e lançamento nas bordas laterais da vala. Essas operações

serão repetidas sucessivamente até atingir a profundidade final da vala.

Durante a execução do serviço serão considerados os seguintes aspectos

principais:

A execução das estruturas de escoramento dimensionadas em função da

profundidade da vala ou da escavação de terreno de pouca resistência e/ou

alagadiço, ou mesmo terra firme sujeita a trepidação de veículos pesados.

Será ainda considerada uma perda de produtividade de cerca de 20%, na

execução do serviço em solos com presença de água.

21.5 Escavação mecanizada de valas

Esse processo de escavação de valas será preferencialmente utilizado, de

modo a propiciar rapidez no andamento das Frentes de Trabalho, desde que a

natureza do terreno e as condições locais assim o permitam.

A escavação e a remoção do material escavado da vala serão executadas por

equipamentos apropriados, tais como escavadeira hidráulica.

O equipamento de escavação será posicionado na linha de eixo da vala, de

forma a garantir a segurança na execução do serviço.

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A escavadeira hidráulica fará as operações de escavação e carga em um só

lance, depositando o material diretamente sobre os basculantes.

O material considerado de boa qualidade, para utilização no reaterro, será

disposto ao longo das laterais da vala, a uma distância tal que não comprometa a

estabilidade das paredes de corte, sempre que as condições locais permitirem.

Os materiais de má qualidade e o excesso de material escavado serão

removidos de imediato para áreas de bota-fora.

Sempre que possível, o serviço será executado em lances com comprimento

tal que possibilitem a abertura e o fechamento da vala em uma mesma jornada

diária de trabalho.

A escavação e a regularização final do fundo da vala, bem como das paredes

não escoradas, serão executadas por processo manual, de acordo com as

indicações do Projeto.

Durante todo o transcorrer da Obra, será mantido o perfeito entrosamento entre

as equipes envolvidas com as seguintes atividades básicas preliminares, de apoio,

segurança e complementares, em cada Frente de Trabalho:

Marcação topográfica e de apoio ao serviço.

Desmatamento e limpeza e/ou remoção de pavimentos.

Sinalização e desvio do tráfego, onde necessário.

Cadastro e relocação de interferências existentes.

Execução das estruturas de escoramento, onde necessário.

Escavação manual ou mecanizada de valas e poços de visita.

Complementação das estruturas de escoramento e fornecimento, instalação e

operação de unidades de bombeamento ou de rebaixamento do lençol freático,

quando necessárias.

Regularização manual e preparo do fundo da vala para a instalação dos tubos.

Fornecimento, manuseio, assentamento e testes de tubulações, de acordo com

o prescrito no Projeto.

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Reaterro compactado de valas e recuperação das estruturas de escoramento.

21.6 Aterros compactados

Antes do lançamento de qualquer aterro, inclusive nas áreas destinadas a

bota-fora e estoque de material selecionado para posterior aplicação em aterros e

reaterros, essas áreas serão cuidadosamente preparadas, mediante execução das

atividades preliminares de desmatamento, destocamento e limpeza, bem como

convenientemente drenadas.

Os solos selecionados para execução dos aterros serão lançados nos locais de

aplicação pelos equipamentos transportadores (caminhões basculante ou pelos

próprios tratores sobre esteiras utilizados na terraplenagem das áreas) e espalhados

em camadas com espessura uniforme e bem definidas, por meio de motoniveladoras

ou por processos manuais.

Durante o lançamento das camadas, serão removidas manualmente quaisquer

espécies de detritos, tais como raízes, folhas, torrões, pedregulhos ou outros

materiais que possam dificultar as operações de compactação uniformes das

camadas do maciço.

Após o lançamento, espalhamento e correção do teor de umidade do solo de

cada camada, de acordo com o prescrito nas especificações técnicas, conforme a

natureza do material aplicado, será executada a compactação da camada com

utilização de equipamentos mecânicos adequados (rolo compactador pé-de-

carneiro) ou manuais (placas vibratórias ou compactador manual tipo "sapo").

Para a correção do teor de umidade serão utilizados caminhões-pipa, para o

umedecimento, ou tratores com grade de disco para aeração.

Antes do lançamento e compactação de cada camada de aterro, a camada

precedente será revolvida, por meio de trator agrícola e grade de discos, de modo a

possibilitar a perfeita compactação entre as referidas camadas.

Os taludes finais dos maciços de aterros compactados serão devidamente

acabados, por processos manuais e mecânicos, de acordo com as inclinações e

alinhamentos previstos em Projeto.

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O número de passadas dos equipamentos de compactação será determinado

em função da natureza do material a ser utilizado no aterro e dos teores de umidade

especificados, de modo a resultar um percentual de compactação acima de 95% da

massa específica do solo seco, de acordo com os ensaios de compactação da MB-

33 da ABNT, ou pelo método do HILF.

21.7 Reaterro de valas e cavas

O reaterro de valas e cavas de fundação será executado, preferencialmente,

com material selecionado e reaproveitado da própria escavação e, eventualmente,

de áreas de empréstimos de solo.

O lançamento e o espalhamento das camadas de reaterro serão executados

em camadas máximas de 0,20 m de espessura de material solto, e a compactação

será efetuada de modo controlado, com equipamentos compactadores tipo placas

vibratórias e compactadores manuais tipo "sapo" de modo a obter-se sempre um

grau de compactação igual ou superior a 95% do Proctor Normal, conforme previsto

nas especificações técnicas.

Os reaterros de valas com tubulações de qualquer tipo, serão executados

cuidadosamente, até a altura de 0,50 m acima de geratriz superior da tubulação,

utilizando-se, na compactação, soquetes manuais de madeira.

Na compactação do fundo e na execução dos reaterros compactados das

cavas de fundação das estruturas de concreto ou de reaterros das camadas

superiores das valas, onde prevista a recomposição de pavimentos de estradas e

arruamentos, será utilizado rolo compactador de pequeno porte, sempre que as

condições locais o permitirem.

O lançamento do material para reaterro de valas e cavas será feito por

processo manual ou mecanizado, este último com utilização dos próprios

equipamentos alocados às escavações.

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21.8 Escoramento de valas

As estruturas de escoramento de valas, caixas e poços serão executados em

função da profundidade requerida para a escavação e da natureza do terreno,

compreendendo os seguintes tipos principais.

21.9 Pontaleteamento

Esse tipo de escoramento consistirá na escavação de tábuas de perobas, de

seção de 0,027 m x 0,16 m, espaçadas de 1,35 m, travadas horizontalmente com

estroncas de eucalipto de 0,20 m de diâmetro.

21.10 Escoramento descontínuo

Esse tipo de escoramento consistirá da cravação de tábuas de peroba, com

seção de 0,027 m x 0,16 m, separadas entre si em 0,32 m, estroncadas por meio de

longarinas de peroba, seção de 0,06 m x 0,16 m, e escoras de eucalipto (diâmetro

0,20 m) a cada 1,35 m, com exceção das extremidades das longarinas, onde as

escoras estarão localizadas a 0,40 m.

21.11 Escoramento contínuo

Esse tipo de escoramento, onde indicado, corresponderá a cravação de tábuas

de peroba, seção 0,027 m x 0.16 m, justapostas entre si e travadas horizontalmente

por meio de longarinas de peroba de 0,06 m x 0,16 m de seção em toda a extensão,

e estroncas de eucalipto (diâmetro de 0,20 m), espaçadas de 1,35 m, com exceção

das extremidades das longarinas, onde as estroncas estarão situadas a0.40 m.

21.12 Escoramento em estacas-prancha

Esse tipo de escoramento, quando necessário, será executado com pranchões

de 0,25 m de largura, providos da junção tipo macho e fêmea e espessura

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determinada pela seguinte fórmula empírica, em função do comprimento da prancha

em centímetros: a = 2 x comprimento da prancha (em cm)/100.

Os seguintes processos de cravação serão adotados na execução do

escoramento de proteção, em função da natureza do terreno e da profundidade das

valas e poços:

Para profundidade até 3,00 m, a cravação será executada por meio de

rompedores pneumáticos, acionados por compressores de ar

Para profundidades maiores que 3,00 m, a cravação será executada com bate-

estacas de queda livre.

No decorrer da abertura da vala, o escoramento será travado

longitudinalmente, com as longarinas e as estroncas de eucaliptos, e, no caso de

abertura de poços, com quadro de madeira ou de perfis metálicos, conforme o caso.

Após a realização dos serviços de assentamento de tubos nas valas ou

execução das estruturas no interior dos poços e posterior reaterro, as estruturas de

escoramento serão retiradas para posterior reaproveitamento. Os escoramentos

horizontais serão removidos à medida que o reaterro alcance o seu nível de

posicionamento.

As peças verticais serão retiradas com o auxílio dos equipamentos de

escavação das valas ou cavas, em movimentos vibratórios de "vai e vêm",

exercendo esforço constante para cima.

21.13 Tubulações do sistema de esgotamento

Nesta seção serão descritos os processos construtivos e os serviços

complementares propostos para implantação das linhas de recalque, coletor tronco e

demais tubulações enterradas do sistema de esgotamento.

Nos processos construtivos dessas atividades, serão considerados os

seguintes critérios gerais referentes à implantação de tubulações enterradas:

Na instalação de tubulação em regiões escavadas, onde o nível de

assentamento das mesmas for superior ao nível do terreno, serão providenciados

apoios especiais provisórios, de modo a permitir a perfeita execução do trabalho.

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Esses apoios, se necessário, serão removidos à medida que a reconstituição do

terreno for sendo executada.

Tamponamento provisório das extremidades da tubulação, com vedação de

madeira ou sacos de areia, sempre que os serviços estejam paralisados.

Recomposição dos revestimentos das tubulações, sempre que forem

constatados quaisquer danos nos mesmos.

As escavações das valas ou a instalação dos suportes provisórios serão

executadas de maneira a garantir que as tubulações não apresentem pontos de

inflexão, após montadas.

De modo geral, o fundo da vala será moldado para acomodar totalmente o

gradiente inferior da tubulação.

Caso o material do fundo da vala não apresente condições de suporte

adequadas para receber o peso da tubulação, ou quando as condições de carga

sobre a tubulação assim requerem, serão executados berços de concreto com

largura e capacidade de sustentação suficiente para atender a essas finalidades. O

assentamento dos tubos será executado de tal modo que o seu comprimento total

repouse naturalmente no fundo da vala

Para instalação de tubos com ponta e bolsa, serão escavados sulcos no

terreno, para alojamento das bolsas, de modo a garantir a condição de

assentamento citada anteriormente.

Antes da instalação, os tubos serão cuidadosamente vistoriados, aqueles que

apresentarem qualquer defeito, serão imediatamente removidos da frente de

trabalho.

Após a instalação, os tubos que apresentarem modificações no alinhamento ou

declividade que possa ocasionar abertura nas juntas serão retirados e reassentados

ou substituídos.

Reaterro das valas, em cada segmento de tubulação enterrada, só será

iniciado após a prévia aprovação da Fiscalização.

O assentamento de qualquer linha de tubulação será executado a partir da

locação topográfica dos elementos planialtimétricos.

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A materialização desses elementos no campo será feita, preferencialmente,

através de réguas e gabaritos, conforme proposto a seguir.

Esse processo consistirá na colocação de réguas de madeira, espaçadas a

cada 10 m. Sobre a borda superior de pelo menos duas réguas, será esticada uma

linha de náilon, que servirá para materializar a projeção da geratriz inferior interna da

tubulação no plano das réguas.

Em seguida, serão instalados gabaritos de madeira, de acordo com os

elementos do Projeto. Para obtenção do greide projetado, a parte inferior do gabarito

será posicionado na geratriz inferior do tubo, de modo que a marca do gabarito

coincida com a linha de náilon das réguas.

21.14 Nivelamento e apiloamento de valas

Após a abertura da vala e a regularização e a compactação do fundo, será

executada a preparação do leito para receber os tubos.

A preparação do leito será executada em função das características de suporte

do terreno de fundação e do tipo de tubulação a ser instalado, levando-se em conta

a marcação dos elementos topográficos fornecidos em Projeto.

De modo geral, as operações de regularização e compactação do terreno do

fundo da vala e o preparo do leito para instalação dos tubos serão executados por

processos manuais e com utilização dos seguintes equipamentos de apoio: placas

vibratórias e compactadores manuais tipo "sapo".

O preparo do leito para apoio dos tubos inclui ainda o fornecimento e a

aplicação de materiais para lastros (areia, brita ou concreto), onde aplicável, para

melhoria das condições de suporte e drenagem do terreno de fundação.

21.15 Lastros

Os lastros de areia e brita serão utilizados como elemento componente da

drenagem da fundação das estruturas de concreto das unidades semi-enterradas

das estações elevatórias e coletor tronco, com a finalidade de controlar os efeitos

dos esforços da subpressão do lençol freático sob a fundação dessas estruturas, na

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execução de drenos profundos e na formação dos leitos de assentamento de

tubulações, onde aplicável.

As areias e britas a serem utilizadas serão adquiridas de fornecedores idôneos,

de acordo com as faixas granulométricas especificadas em cada caso no projeto e

determinadas por ensaios no laboratório de solos, em função das características de

permeabilização do local de aplicação.

Os lastros de concreto para apoio e proteção de tubulações enterradas serão

executados com a finalidade de formação de berços de apoio de tubulações, com

dimensões suficientes, de acordo com o local de aplicação, para suportar o peso da

tubulação e as solicitações de carga sobre a mesma.

21.16 Esgotamento de água

Essa atividade de apoio compreenderá o controle e a remoção de águas

superficiais ou subterrâneas nas cavas de fundação das estruturas de concreto,

poços e valas, durante os períodos de escavação e implantação das estruturas,

incluindo o rebaixamento do lençol freático, quando necessário, e o bombeamento

de águas superficiais.

21.17 Esgotamento de águas superficiais

Este tipo de esgotamento incluirá a execução de canaletas e poços de

drenagem, interna e externamente ao local dos serviços, a instalação e a operação

de bombas de superfície ou submersas, acessórios (mangueiras providas de engate

rápido) e grupo gerador diesel, para a eventual falta de energia elétrica.

A operação de bombeamento será feita em regime contínuo, de acordo com a

necessidade do serviço, de modo a evitar paralisações nas Frentes de Trabalho.

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21.18 Rebaixamento do lençol freático

No local onde o nível estático de água estiver na sua cota superior à do fundo

da cava ou da vala, será feito o rebaixamento do nível da água através de sucção,

utilizando-se conjunto de bombas com ponteiras filtrantes a vácuo.

A finalidade do rebaixamento do lençol freático será a eliminação de pressões

hidrostáticas existentes na cava ou na vala, diminuindo a umidade do solo, o que

proporcionará condições satisfatórias para execução da escavação e implantação da

estrutura ou instalação da linha de tubos.

As ponteiras serão cravadas nas laterais da cava ou vala, cujo espaçamento

será definido em função do dimensionamento da vazão da água requerida, em cada

caso, e interligadas a tubos coletores laterais.

Essas ponteiras serão cravadas até uma cota de cerca de 1,00 m abaixo do

fundo da vala ou cava, sendo as águas coletadas dirigidas ao coletor de águas

pluviais mais próximo ou lançadas diretamente nos rios e canais.

21.19 Assentamento de tubos de concreto – coletor tronco

O serviço incluirá as seguintes atividades básicas: fornecimento e transporte

até o local da Obra, estocagem, manuseio e instalação no local de aplicação.

A aquisição dos tubos de concreto será sempre feita através de fornecedores

idôneos e de acordo com as Normas, Padrões e Métodos da ABNT.

Os tubos, ao chegarem à Obra, serão estocados em locais planos e limpos, de

onde posteriormente serão recarregados e transportados até o local de aplicação.

Os seguintes critérios básicos serão adotados para o correto assentamento

dos tubos:

Constatação da inexistência, no interior dos tubos, de qualquer corpo estranho

ou danos na sua estrutura;

Manuseio, içamento e a colocação do tubo no interior da vala serão sempre

executados com o devido cuidado e com o equipamento adequado, de modo a evitar

quedas;

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Alinhamento e o nivelamento da tubulação serão acompanhados,

freqüentemente, com apoio topográfico;

As juntas entre os tubos só serão executadas após a constatação de que

esses estão perfeitamente assentados no berço, alinhados e centrados, bem como

com as declividades e cotas indicadas no Projeto;

Para os tubos com junta rígida, o material a ser utilizado no rejuntamento será

a argamassa de cimento e areia, com traço 1:3;

O reaterro da vala, em cada trecho, só será iniciado após a verificação e a

aprovação do correto assentamento dos tubos;

O lançamento do tubo no interior da vala será executado com o auxílio dos

próprios equipamentos utilizados para abertura das valas ou com caminhão

carroceria equipado com munck, quando disponível na Frente de Trabalho;

A movimentação e o posicionamento dos tubos no interior da vala serão

executados com auxílio de alavancas e tirfor.

21.20 Assentamento de tubos de PVC - redes coletoras

O serviço compreenderá as seguintes atividades básicas: aquisição transporte

até o local da Obra, recepção e estocagem, manuseio e assentamento de tubos de

PVC e conexões, para as tubulações enterradas.

21.21 Aquisição e fornecimento

A aquisição dos tubos de PVC será sempre feita através de fornecedores

idôneos e de acordo com as Normas, Padrões e Métodos da ABNT.

21.22 Recepção e estocagem

A recepção dos tubos e conexões na Obra será realizada com os cuidados

necessários para constatação das condições mínimas exigíveis de aceitação, quanto

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às características especificadas ou à rejeição de peças danificadas durante o

transporte ou o que não atendam aos padrões e normas exigidas em Projeto.

A estocagem dos tubos será feita de acordo com os seguintes critérios e

recomendações de fabricantes:

Local para estocagem será plano, com declividade mínima, limpo, livre de

pedras ou objetos salientes.

A primeira camada de tubo será colocada sobre um tablado de madeira

contínua, ou pranchões de 0,10 m de largura, espaçamento de 0,20 m no máximo,

colocados no sentido transversal aos tubos.

Colocação de estroncas verticais de madeira, espaçados de metro em metro,

para apoio lateral.

Os tubos serão colocados com as bolsas alternadas de cada lado.

A altura máxima das pilhas não ultrapassará 1,80 m.

Os anéis de borracha para juntas elásticas serão conservados em suas

embalagens originais, ao abrigo do calor e raios solares.

As conexões serão abrigadas em local adequado, de modo a que não sofram

danos ou deformações.

A estocagem dos tubos será feita em função do tipo, classe e dimensão.

21.23 Manuseio

Essa atividade consistirá na requisição dos materiais do almoxarifado central,

de acordo com as necessidades das frentes de trabalho, carga, transporte e

descarga, com auxílio de caminhão de carroceria equipado com guindaste tipo

munck ou caminhões de carrocerias com carga e descarga manual, de acordo com

o peso das peças.

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21.24 Preparo do leito para assentamento

Essa atividade consistirá na regularização e compactação do fundo da vala, de

modo a obter-se o apoio total da geratriz inferior do tubo sobre o terreno,

observando-se o disposto a seguir:

Quando o solo apresentar boa qualidade de suporte, o leito será preparado

com uma camada de aproximadamente 10 cm de material granular fino, que

possibilitará o apoio completo dos tubos.

Quando o solo for de má qualidade (lodo, aterro não compactado ou turfa),

serão estudadas, em cada caso, soluções específicas.

Para instalação de tubos de ponta e bolsa, serão escavados nichos nos locais

das bolsas, de modo a preservar o apoio do tubo sobre o terreno de fundação.

Nas situações de valas alagadas, será providenciada a drenagem das águas

conforme descrito anteriormente, antes de proceder-se à instalação dos tubos.

21.25 Lançamento dos tubos na vala

Até o diâmetro de 250 mm os tubos serão colocados na vala manualmente

Para diâmetros maiores, a colocação dos tubos será feita por meio de cordas

amarradas nas duas extremidades ou com auxílio de equipamentos mecânicos

adequados (caminhões de carroceria equipado com guindaste tipo munck ou

escavadeira hidráulica).

21.26 Movimentação e encaixe dos tubos no interior da vala

Para tubos com diâmetro até 150 mm, essas operações serão executadas

manualmente.

Para tubos com diâmetro de 200 mm a 250 mm, essas operações serão

realizadas com auxílio de alavancas e calços de madeira, entre o tubo e a alavanca,

para garantir melhor distribuição dos esforços, sem afetar o tubo.

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Para tubos com diâmetro superior a 500 mm, essas atividades serão realizadas

com auxílio de tirfor.

21.27 Preparação de tubos para encaixe

A montagem dos tubos de ponta e bolsa será sempre executada no sentido de

jusante para montante, observando-se a seguinte seqüência de operações:

Antes do acoplamento dos tubos, a superfície interna da bolsa será

completamente limpa, com estopa, de modo a eliminar eventuais sujeiras e materiais

estranhos alojados no seu interior.

Introdução do anel elástico no sulco interno da bolsa e aplicação de lubrificante

na parte visível do anel.

Lubrificação da ponta do tubo, a ser introduzida na bolsa.

21.28 9.4.5.8. Deflexão de juntas

As juntas do tipo ponta e bolsa permitirão que a tubulação seja defletida a cada

segmento do tubo, facilitando o alinhamento da tubulação.

A deflexão angular e linear da tubulação, em cada caso, será executada em

função do diâmetro do tubo e de acordo com recomendações do fabricante.

21.29 Ancoragem de conexões e outros componentes

Para anular os esforços resultantes da pressão exercida pelo fluido nos pontos

de mudança de direção da tubulação ou terminais de linha, serão previstos, nesses

pontos, blocos de ancoragem em concreto, dimensionados de acordo com as

características do solo, pressão máxima na linha e do diâmetro da tubulação.

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21.30 Acoplamento de tubos e conexões, com junta ponta e bolsa

A execução das juntas soldadas será executada como segue:

Limpeza cuidadosa da ponta e da bolsa dos tubos com estopa.

Lixamento externo da ponta e interna da bolsa até remover todo o brilho.

Limpeza da ponta e da bolsa com solução limpadora, removendo todo e

qualquer vestígio de sujeira ou gordura.

Marcação na ponta do tubo da profundidade da bolsa.

Aplicação de adesivo primeiro na ponta e depois na bolsa, procedendo-se em

seguida à montagem da junta, com introdução do tubo na bolsa, até a marcação

preliminarmente feita na ponta do tubo.

21.31 Assentamento de tubos metálicos – emissários por recalque

O serviço compreenderá o fornecimento e a instalação de tubos de ferro

fundido dúctil, junta elástica, de acordo com a classe e o diâmetro especificados em

Projeto, para execução das respectivas tubulações enterradas, incluindo as

seguintes atividades básicas: aquisição dos tubos, elementos de vedação e

acessórios, transporte até o local da Obra, estocagem, manuseio, instalação dos

tubos no local de aplicação e testes.

21.32 Poços de visita

A sequência construtiva desses poços compreenderá as seguintes etapas

básicas:

1ª Etapa

Escavação do poço, inclusive com escoramento da cava, se necessário.

Regularização e compactação do fundo do poço.

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Execução do lastro de brita e areia e concretagem da laje de fundo.

2ª Etapa

Execução das paredes em anéis de concreto pré-moldados até a cota inferior

da tubulação e reaterro do poço até essa cota.

Execução do lastro para apoio da tubulação.

Assentamento da tubulação.

3ª Etapa

Complementação das paredes até a cota inferior de cobertura da câmara do

poço

Execução da laje de cobertura da câmara do poço (esta laje poderá ser pré-

moldada e colocada com caminhão munck no local).

Revestimento e impermeabilização, interna e externamente, das paredes da

câmara do poço.

4ª Etapa

Execução da chaminé do poço, até o nível do terreno.

Montagem da escada de marinheiro e conclusão da impermeabilização.

Assentamento do tampão.

Conclusão do reaterro da cava, até o nível do terreno.

Revestimento da laje de fundo, com argamassa cimento e areia, conforme o

caimento indicado em Projeto.

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21.33 Estruturas de concreto relativas às estações elevatórias.

21.34 Formas e cimbramentos

Em princípio, as fôrmas serão estudadas, projetadas, construídas e pré-

montadas no Pátio das Fôrmas, do Canteiro de Obras. Depois de examinadas e

conferidas, serão desmontadas, transportadas ao local, montadas, escoradas e

ainda conferidas.

As fôrmas para as paredes de concreto aparentes serão constituídas de

painéis de madeira compensada, de 15 mm de espessura (mínima), revestida de

filme plástico. Entende-se que as paredes aparentes são não somente as "externas",

más também as internas e os fundos das unidades de processo.

Praticamente a quase totalidade das fôrmas é classificada de "aparente", o que

confirma a sua importância e a atenção que será dedicada a essa atividade.

Os painéis apresentarão juntas corridas, seja na horizontal, seja na vertical.

O uso de painéis permitirá o reaproveitamento, porém, antes de um novo uso,

os painéis serão limpos e será verificado se o revestimento de filme plástico não

está danificado.

Ainda em vista do reaproveitamento das fôrmas, serão usados desmoldantes,

objetivando maior facilidade de desforma.

No caso de paredes de menor espessura e de peças esbeltas, serão utilizados

tirantes metálicos passantes que serão fixados externamente.

Haverá dois tipos de tirantes. Para as estruturas "não estanques", serão do tipo

"she-bolts", com o tirante isolado através de tubo plástico. Para as estruturas

"estanques", ou seja, destinadas a conter líquidos, os tirantes ficarão presos na

estrutura de concreto e serão cortados a uma distância de 4 cm da face da peça,

sendo que as cavidades serão fechadas com argamassa.

No caso de estrutura de volume e vãos livres maiores, o peso do concreto

recém - lançado tenderá a provocar deformações das fôrmas. Para evitar as

deformações, as fôrmas serão escoradas com madeira ou perfis metálicos,

geralmente tubulares telescópicos e outros.

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Para alturas maiores será verificada a resistência à flambagem dos

cimbramentos, e usado travamento horizontal.

Os apoios inferiores dos cimbramentos serão sobre pequenas sapatas

(madeira, chapa de aço ou até pequenos blocos de concreto), para evitar recalques.

Serão também usadas cunhas para facilitar o descimbramento.

21.35 Armaduras

Serão usados aços CA-50 e CA-60, e de cada lote de aço serão retiradas

amostras, que serão submetidas a ensaios, para liberação do lote. As barras de aço

serão retificadas, cortadas e dobradas "a frio".

Serão proibidos o corte oxido - acetilênico, o aquecimento para facilitar a

dobragem e as emendas com solda.

Semelhantemente ao especificado para as fôrmas, também as armaduras

serão preparadas e montadas no Pátio de Armaduras, e depois transportadas,

colocadas nas fôrmas e fixadas, para que fiquem na sua exata posição durante a

concretagem.

A posição das armaduras e o recobrimento indicado no Projeto serão obtidos

mediante o uso de espaçadores ("pastilhas") de concreto.

21.36 Produção de concreto

O concreto será compatível com as especificações de projeto.

Os concretos fornecidos serão submetidos a ensaios, de modo contínuo, e

haverá também visita de pessoal técnico aos fornecedores, para fiscalizar os

componentes e traços.

Antes do início das Obras, serão estudados os histogramas de produção e

serão fornecidas previsões de fornecimentos e contratadas as empresas

fornecedoras.

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Nos locais de execução de serviço haverá betoneiras móveis para preparo de

pequenos volumes de concreto, como por exemplo lastros, concretos para reparos e

concretos para "segundo estágio".

21.37 Transporte e lançamento de concreto

O fornecimento de concreto pronto simplificará o transporte de concreto, pois,

sempre que possível, o caminhão betoneira da empresa fornecedora chegará até à

estrutura em execução e descarregará seu concreto nas caçambas, as gruas ou os

guindastes levantarão as caçambas e lançarão o concreto nas fôrmas.

Caso os caminhões betoneira não possam chegar até a estrutura, passarão o

concreto às caçambas, que serão levadas até o local de lançamento por caminhões

menores (dumpers de 1,5 m³). Prevê-se também o lançamento por meio de bombas

de concretagem. O adensamento dos concretos lançados será feito por vibradores

de imersão. No caso de estruturas mais altas, serão deixadas janelas intermediárias

nas fôrmas para facilitar o lançamento e adensamento.

A cura será feita, no caso das paredes, mantendo-as úmidas por aspersão, no

caso de fundo de tanques, será feita com lençol de água ou areia molhada.

21.38 Juntas

Nas juntas de dilatação, serão colocadas juntas elásticas de PVC (tipo

FUGENBAND OU JEENE), em tiras contínuas e sem emendas.

A tira será mantida na posição correta por meio de grampos e o seu núcleo

central será centrado e protegido. Após a desforma, as juntas serão limpas e

preenchidas com mástique elástico.

As juntas de concretagem serão muito importantes, pois as dimensões das

estruturas exigem que as mesmas sejam executadas por partes. Outro fator

relevante é que os líquidos circulantes são agressivos.

O tratamento para as juntas de concretagem será: lavagem com água sob

pressão moderada, do concreto da junta, para retirar a nata superficial. Na hora de

concretar a estrutura seguinte, os ferros de espera serão amarrados à nova

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armadura. No lançamento do novo concreto, cuidar-se-á que este chegue até a junta

sendo vibrado para obter a continuidade.

21.39 Nivelamento e apiloamento das bases

No caso de concretagem de blocos, sapatas, fundo de tanques, o lançamento

do concreto estrutural será precedido de:

Esgotamento de água, apiloamento do fundo, regularização e nivelamento na

cota de projeto.

Execução de uma camada de pedra britada e areia grossa, que serão

apiloados e compactadas.

Lançamento de uma camada, em geral de 5 cm, de concreto magro, que será

compactado para aderir à camada de pedra britada.

Acabamento do concreto magro, até obter-se uma superfície plana e áspera.

21.40 Inserts

O posicionamento dos inserts será acompanhado pela equipe de topografia e

efetuado antes da concretagem das estruturas.

Os inserts de chapa metálica serão fixados na face interna das formas, com o

auxílio de barras de aço interligadas com arame recozido à armadura principal.

Depois de deformada a estrutura de concreto, serão niveladas as faces do

insert e do concreto.

No caso de parafusos de fixação de equipamentos, serão previstos "nichos" no

concreto, para posterior colocação e chumbamento das peças.

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21.41 Grauteamento

A argamassa para a execução do grauteamento será composta de uma parte

de cimento e duas partes de areia, misturadas a seco. A água será adicionada em

quantidade necessária para obter uma argamassa plástica.

Caso necessário, serão empregados aditivos para aumentar sua fluidez.

No caso de grauteamentos com espessura da ordem de 7,0 cm, ou maiores,

será adicionado à argamassa pedregulho peneirado e lavado.

O grauteamento das sapatas e lajes de equipamentos será executado por

pessoal especializado, que operará em conjunto com as equipes de montagem. Os

grautes serão curados (mínimo sete dias), acabados e protegidos com vernizes

contra a penetração da água.