MEMORIAL DESCRITIVO - Portal da Transparência...
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PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRAL DE REDE DE FRIO
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO ARQUITETÔNICO
CENTRAL DE REDE DE FRIO
João Pessoa AGOSTO / 2016
1 – OBRA: CENTRAL DE REDE DE FRIO 1.1 – Natureza do Prédio: Central Municipal de Rede de Frio de João Pessoa -
PB
1.2 – Proprietário: Prefeitura Municipal de João Pessoa – PB
1.3 – Endereço da Obra: Rua Diogenes Chianca, Q. 029, - L.089, Setor. 43, Bairro Água Fria – João Pessoa – PB.
2 – JUSTIFICATIVA
Atualmente a Rede de Frio Municipal da cidade de João Pessoa
funciona dentro da Central Municipal de Abastecimento Farmacêutico, todavia,
o espaço físico tem se mostrado inadequado para armazenamento das 20
câmaras de vacina.
Portanto, o presente projeto de construção da CRF – Porte I será de
grande importância para uma melhor logística no armazenamento,
conservação e distribuição dos imunobiológicos.
3 – OBJETIVO
O objetivo final da Rede de Frio é assegurar que todos os
imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim
de conferir imunidade, haja vista que são produtos termoláveis, isto é, se
deterioram depois de determinado tempo quando expostos a variações de
temperaturas inadequadas a sua conservação.
O calor acelera a inativação dos componentes imunogênicos. É
necessário, portanto, mantê-los constantemente refrigerados, utilizando
instalações e equipamentos adequados em todas as instâncias: nacional,
estadual, regional ou distrital e municipal/local. Um manuseio inadequado, um
equipamento com defeito ou falta de energia elétrica podem interromper o
processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos
imunobiológicos.
A Rede de Frio é composta basicamente dos seguintes elementos:
1) Equipe Técnica;
2) Equipamentos;
3) Instancias de Armazenamento;
4) Transporte entre as Instâncias;
5) Controle de Temperatura;
6) Financiamento
4 – DESCRIÇÃO DO OBJETO O projeto arquitetônico da Central Municipal de Rede de Frio (CMRF)
tem como atribuições o planejamento integrado e o armazenamento de
imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na
sala de vacinação.
A estrutura prevê espaços para o acondicionamento de imunobiológicos
e almoxarifado para outros insumos, como seringas, agulhas, caixas térmicas,
bobinas, reutilizáveis, entre outros, além de área de acesso para veículos de
carga, área destinada ao recebimento, preparação e distribuição dos
imunobiológicos (sala de preparo), câmara e gerador, além da área destinada à
coordenação e treinamento.
Área do Terreno: 1341,00m²
Área total Construída: 571,70m²
ITEM AMBIENTE QUANTIDADE M²
1 Recepção 1 46,40
2 W.C PNE Masculino - Recepção 1 2,55
3 W.C PNE Feminino - Recepção 1 2,55
4 Coordenação 1 10,75
5 W.C Coordenação 1 2,40
6 Sala dos Técnicos 1 29,41
7 Informática 1 19,11
8 Sala de Treinamento 1 15,86
9 Auditório/Sala de Reunião cap.60 pessoas 1 84,55
10 Sala de Refrigeração 1 68,45
11 Almoxarifado de Insumos 1 39,15
12 Sala de Preparo 1 15,53
13 Sala de Distribuição 1 7,51
14 Sala dos Motoristas 1 11,44
15 Copa 1 7,85
16 W.C/ Vestiário Fem. funcionários 1 12,76
17 W.C/ Vestiário Masc. funcionários 1 12,77
18 DML 1 3,46
19 Resíduo Comum 1 4,75
20 Resíduo Infectantes 1 3,27
21 Gerador 1 7,40
22 Circulações Interna - 66,39
23 Área de Carga e Descarga 1 46,73
24 Estacionamento 21 vagas 263,24
25 Guarita com w.c 1 7,06
5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS Para as instalações elétricas e especiais da CRF deve-se desenvolver um programa básico, destinado a compatibilizar o projeto elétrico com o projeto arquitetônico, contendo:
Localização e características da rede pública de fornecimento de energia
elétrica;
Tensão local de fornecimento de energia elétrica (primária e
secundária);
Descrição básica do sistema de fornecimento de energia elétrica:
entrada, transformação, medição e distribuição;
Descrição básica do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas;
Localização e características da rede pública de telefonia;
Descrição básica do sistema telefônico: entrada, central privada de
comutação e LPS;
Descrição básica do sistema de alarme visual e sonoro;
Descrição básica do sistema de intercomunicação;
Descrição básica do sistema de computadores;
Descrição básica do sistema de aterramento;
Descrição Básica do sistema de geração de energia de emergência
(grupo gerador);
Descrição básica do sistema de alarme contra incêndio;
Determinação básica dos espaços necessários para as centrais de
energia elétrica e centrais de comutação telefônica;
Determinação básica das áreas destinadas ao encaminhamento
horizontal e vertical do sistema elétrico (prumadas);
Efetuar consulta prévias as concessionárias de energia elétrica e
telefonia;
Apresentar memória de calculo, com justificativa dos sistemas
propostos.
Descritivo básico com indicação das alternativas e recomendações de
ordem técnica para adequação ao projeto básico de arquitetura;
Documentos gráficos para elucidar as proposições técnicas;
6 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICA E FLUIDO MECÂNICA Deve-se desenvolver um programa básico das instalações hidráulicas e
especiais do estabelecimento, destinado a compatibilizar o projeto com o
projeto arquitetônico, contendo:
Localização da rede pública de fornecimento de água ou quando
necessário a indicação de poço artesiano;
Descrição básica do sistema de abastecimento de água: entrada;
Previsão do consumo de água, reserva e casa de bombas;
Descrição básica do sistema de proteção e combate a incêndio;
Localização da rede pública de esgoto e/ou quando necessária a
indicação de sistema de tratamento;
Localização de galeria de drenagem de águas pluviais;
Previsão do volume do escoamento de águas pluviais;
Consultas prévias com as concessionárias públicas de fornecimento de
água;
Determinação básica das áreas destinadas aos encaminhamentos dos
sistemas hidráulicos e especiais;
Apresentação de memória de calculo e justificativa dos sistemas
propostos.
Descritivo básico com indicação das alternativas e recomendações de
ordem técnica para adequação ao projeto básico de arquitetura;
Documentos gráficos para elucidar as proposições técnicas;
7 – CLIMATIZAÇÃO Desenvolver um programa básico das instalações de ar-
condicionado,destinado a compatibilizar o mesmo com o projeto arquitetônico,
contendo quando aplicáveis:
Proposição das áreas a serem climatizadas (refrigeração, calefação,
umidificação, pressurização, ventilação).
Descrição básica do sistema de climatização, mencionando:
Previsão do consumo de energia elétrica;
Elaboração do perfil para dimensionamento de carga térmica;
Localização da central de casa de máquinas em função dos sistemas
propostos;
Descritivo básico com indicação das alternativas e recomendações de
ordem técnica para adequação ao projeto básico de arquitetura;
Documentos gráficos para elucidar as proposições técnicas;
8 – DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES 8.1 Armazenagem e Distribuição Armazenamento logístico, conservação, manuseio e distribuição de
imunobiológicos e insumos.
Esse setor é destinado á preparação, conservação, recebimento e dispensação
dos imunobiológicosnas caixas térmicas. As caixas térmicas de transporte são
montadas e preparadas em temperaturas adequadas, para oenvioás unidades
de saúde, assim como a liberação das seringas de acordo com os pedidos das
vacinas.
O fluxo do preparo é realizado de acordo com as demandas, que são
solicitadas por agendamento por cada distrito sanitário, hospital ou extra-muro,
sendo o período de maior demanda no inicio de cada mês.
Aproximadamente é liberado para 10 unidades de saúde por dia, sendo assim,
são atendidas uma média de 5 a 10 pessoas por dia.
O ambiente foi projetado para que a sala de preparo tenha comunicação direta
com a sala de recebimento, inspeção e distribuição dos imunobiológicos e
insumos, pelo funcionário encarregado do setor, agilizando assim o fluxo de
trabalho e a segurança para a não contaminação dos insumos.
As portas de entrada e saída foram projetadas com vão de 1,50m x 2,10m para
passagem dos carros de transporte de material.
Mobiliário:
Bancada com superfície de aço inoxidável para preparo e
dispensação de imunobiológicos, com largura de
aproximadamente 0,80cm, e comprimento variável de acordo com
o tamanho da sala.
Bancada com pia em aço inoxidável, para propiciar condições de
higiene, resistência a água, e á anti-corrosivos e antiaderentes;
Armário em MDF;
1 Freezer horizontal para a guarda de 400 geloxs de 550mL.
1 armário de aço para a guarda de seringas preparadas.
1 mesa e uma cadeira
Recursos humanos:
1 Técnica de Enfermagem.
8.2 Sala de Equipamentos de Refrigeração
A sala de equipamentos de refrigeração foi dimensionada para o
armazenamento de imunobiológicos em câmaras de vacina, de acordo com a
demanda local.
O revestimento, especificado em projeto arquitetônico, tem piso em material de
alta resistência, paredes e tetos lisos (sem frestas) e material lavável de fácil
higienização. (Ver especificação no quadro de revestimentos do projeto
arquitetônico).
Mobiliário:
20 Câmaras de vacina
1 Bancada em inox móvel
1 Freezer vertical de 231 L com capacidade para guardar de 200
bobinas de gelo reutilizável de 400 ml.
Fluxo:
As câmaras tem um volume médio de 420 L e comportam em torno de
27 mil doses de 5ml. Tem uma altura de 1.850 mm e largura de 710 mm
e profundidade 740 mm.
A demanda mensal de vacinas recebidas e armazenadas mensalmente
gira em torno de 70 mil doses mensais. Temos vacinas monodoses
como a meningo C o que ocupa uma câmara de vacina com
apresentação de 10 doses por caixa. É recebido em torno de 3.000
doses mês. Pneumo 10 recebemos em torno de 2.000 doses que
representa 170 cx de 12 frascos por caixa.
Recursos humanos:
4 Técnicos de enfermagem
8.3 Almoxarifado de Insumos
Esse ambiente é destinado ao armazenamento, guarda, manuseio e
conservação de insumos e aos materiais necessários á sustentação do
processo e do sistema produtivo.
O interior da sala deve ter superfícies lisas, piso antiderrapante, sem
rachaduras e sem desprendimento de pó para facilitar a limpeza, evitando
contaminações, sistema de ventilação adequada à preservação do material
estocado, luminosidade em níveis adequados e telas de proteção para não
permitir a entrada de roedores, aves, insetos ou qualquer tipo de animal, de
acordo com especificações no projeto arquitetônico.
Foi considerado no ambiente, área para circulação e área destinada á guarda
dos carros de transporte de materiais.
Mobiliário:
Pallets
Estantes para pallets de aço
1 Cadeira
1 Birô
1 Porta estrado
Recursos humanos:
1 Auxiliar de Almoxarifado
Fluxo:
Armazenamento de seringas (média de 80 mil seringas mês em
torno de 75 cx);
Armazenamento de isopor, caixa térmica, termômetro, cartão de
vacina e cartazes.
8.4 Copa
Ambiente destinado ao uso exclusivo dos funcionários, com mesa para
refeições rápidas, bancada em granito com ponto de água para pia e
instalações elétricas para utilização de refrigerador doméstico, fogão e
microondas.
Mobiliário:
1 Fogão
1 Geladeira
1 Armário
1 Mesa com cadeira
1 Microondas
Fluxo:
São realizadas refeições rápidas (já prontas), café e lanches.
A movimentação é de aproximadamente 15 pessoas, onde realizam
rodízio para o intervalo do almoço e lanches.
8.5 Sanitário / Vestiário para funcionários
Separado em sanitários feminino e masculino, ambos tem estrutura adequada
para utilização de portadores de necessidades especiais, guarda de pertences,
troca de roupa e higiene pessoal.
Ambiente projetado de acordo com a quantidade de funcionários, atualmente
são 15 funcionários, sendo 90% do sexo feminino.
8.6Sanitário para Público
Ambiente destinado ao uso público, sendo um sanitário PNE, de acordo com a
norma de acessibilidade ABNT NBR nº 9.050/2004, para uso masculino e um
para uso feminino.
8.7 Área de Recepção e Espera
Ambiente destinado ao atendimento do público externo, atendendo uma média
de 10 pessoas por dia que vêem para fazer os pedidos de imunibiológicos,
entrega dos boletins mensais que são feitos pelos distritos sanitários,
solicitação das industrias, construção civil, extra-muro, para a realização de
vacinas nos trabalhadores, bem como solicitação de soros heterólogos pelos
hospitais.
Mobiliário:
03Longarinas de três lugares
01 Birô
01 Bebedouro / purificador
Recursos humanos:
01 Recepcionista
8.8 Sala de Treinamento
Ambiente destinado á capacitação e ao treinamento de 6 (seis) alunos por
turno, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, recém contratados pela
Rede Municipal e um facilitador, para aprimorar o processo de trabalho nas
salas de vacina. O fluxo é quase diário, sendo feito de acordo com o
agendamento dos Distritos Sanitários.
Mobiliário:
6 Cadeiras fixas
1 Câmara de vacina
1 Birô
Cadeiras
1 Quadro branco
1 Pia com bancada
1 Suporte para descartex
1 Computador
1 Ar condicionado
8.9Sala de Informática
Ambiente destinado á capacitação e ao treinamento dos funcionários, os
treinamentos são semanais com profissionais da atenção básica (salas de
vacina), sobre o sistema de informação do PNI.
Mobiliário:
06 Mesas para computador
06 Computadores
06 Cadeiras com braço e rodízio
1 Birô
1 Cadeira
1 Data show
1 Tela de projeção
8.10Auditório / Sala de Reunião
Com capacidade para 60 cadeiras e lugar reservado para portadores de
necessidades especiais, segundo a Norma ABNT NBR nº 9.050/2004, o
ambiente destinado á reuniões, realização de palestras e treinamentos com os
profissionais da atenção básica.
Na rede, atualmente tem aproximadamente 380 profissionais de enfermagem
que são treinados periodicamente, os treinamentos são fracionados de acordo
com os distritos, ficando assim uma média de 60 pessoas por turno de
treinamento, dependendo da necessidade, a demanda de treinamentos
aumenta.
Mobiliário:
60 Cadeiras de polipropileno com braço
Mesa retangular com 2 m
Ar condicionado
1 Computador
1 Data show
1 Tela de projeção
8.11Sala de Coordenação
Sala para um coordenador e direção da Rede.
Mobiliário:
1 Birô
3 Cadeiras
1 Armário
1 Computador
8.12Sala de apoio Técnico Especializado
Nesta sala são realizados serviços de apoio técnico especializado da CRF nas
áreas de engenharia, manutenção, farmacêutica, enfermagem, informática,
entre outras, com carga horária de 40 horas semanais.
Sala projetada para 10 técnicos.
Mobiliário:
10 Mesas tipo ilhas para 10 profissionais (06 enfermeiros, 1
assistente social, 2 técnicos do sistema de informação e 1 técnico
de enfermagem)
10 Computadores
10Cadeiras tipo escritório com braços e rodízio
Armários para pastas suspensas
1 Frigobar
Armários fechados baixos
6 gaveteiros pequenos com chave para os técnicos
1 Impressora / scaner
Recursos humanos:
6 Enfermeiros
1 Assistente social
1 Técnico de sistema de informação
1 Técnico de enfermagem
8.13 Carga e Descarga
Espaço destinado à carga/descarga dos veículos responsáveis pelo transporte
de imunobiológicos e insumos.
Deve ter tomada elétrica trifásica para alimentação dos equipamentos de
refrigeração do veículo refrigerado durante manuseio da carga.
8.14 Sala para Gerador de Energia Elétrica de Emergência
Espaço destinado á localização de equipamento de geração de energia elétrica
de emergência.
Projetado na área externa da edificação, com acesso exclusivo dos
funcionários especializados na área.
A dimensão do espaço devera ser calculada e conferida de acordo com o
modelo de gerador previsto.
8.15 Depósito de Material de Limpeza – DML
Ambiente para guardar material destinado a limpeza, com prateleiras em
alvenaria, tanque em aço inox e espaço para guardar o carrinho de limpeza.
8.16 Sala dos Motoristas
Local destinado para os motoristas, enquanto aguardam as demandas de
deslocamentos, para as entregas de vacinas diárias e insumos nas unidades
de saúde.
Mobiliário:
1 longarina
1 TV
1 Bebedouro
8.17 Abrigo temporário de Resíduos
Ambientes para resíduos infectantes e resíduos comuns.
São ambientes separados, tendo abrigo individual para cada um.
O abrigo para resíduo comum foi projetado na extremidade do terreno, com um
acesso pelo lado interno para o funcionário da CRF, e um acesso pela via
pública, para o recolhimento do resíduo pela empresa de coleta.
O abrigo para resíduos infectantes foi projetado dentro do terreno da CRF,
ficando apenas com acesso aos funcionários da CRF e á empresa responsável
por essa coleta especifica.
Á empresa entra com o caminhão de coleta na área de carga e descarga.
Mobiliário:
Lixeira para coleta seletiva
Bombonas de lixo para resíduo infectante
8.18 Instalações e Fluxos nas Central de Rede de Frio
O projeto arquitetônico da Central de Rede de Frio para o município de João
Pessoa foi pensado de modo a seccionar seus setores. Setor administrativo,
setor de funcionários e setor de Armazenagem e Distribuição.
Tendo a preocupação de se restringir ao máximo o numero desses acessos,
conseguindo assim, um maior controle da movimentação da CRF, garantindo
um fluxo unidirecional e evitando o tráfego indesejado em áreas restritas, assim
como o cruzamento de pessoas e serviços diferenciados.
Tanto as circulações internas, como as externas, bem como espaços, salas,
mobiliários e equipamentos foram projetados para atender as pessoas com
necessidades especiais, de acordo com a Norma NBR nº 9.050 da ABNT.
8.19Estacionamento
O estacionamento foi dimensionado a partir do ambiente destinado á reuniões,
realização de palestras e treinamentos com os profissionais da atenção básica.
Na rede, atualmente tem aproximadamente 380 profissionais de enfermagem
que são treinados periodicamente, os treinamentos são fracionados de acordo
com os distritos, ficando assim uma média de 60 pessoas por turno de
treinamento, dependendo da necessidade, a demanda de treinamentos
aumenta.
9 – INSTALAÇÕES DA OBRA Antes do inicio dos trabalhos de construção, deverá ser providenciado à
limpeza do terreno, seu nivelamento de acordo com os projetos específicos e a
devida proteção da obra com tapumes, conforme exigências do Código
Municipal de Obras e Posturas.
A obra será devidamente identificada por placas de franca visibilidade, quanto
à responsabilidade técnica, propriedade, execução e datade inicio e fim da
obra, de acordo com as exigências específicas.
10 – TRABALHOS EM TERRA 10.1 – MARCAÇÃO DA OBRA: o prédio, com todas as suas dependências,
deverão ser rigorosamente locados de acordo com os projetos estruturais e
arquitetônico, obedecendo-se os eixos das paredes e os níveis específicos de
cada pavimento.
10.2 – ESCAVAÇÕES: Quando for o caso, as escavações para alicerces
deverão atingir a profundidade necessária para que se tenha a adequada
resistência do terreno em face do tipo de alicerces utilizados;
10.3 – ATERROS: quando necessários, serão feitos com material selecionado,
isento de materiais orgânicos.
11– SISTEMA CONSTRUTIVO
O sistema construtivo a ser empregado será o tradicional, constituído de
estacas, fundações, laje de concreto e alvenaria de 1 vez com tijolo cerâmico
de 8 furos, assentados com argamassa ( cimento, cal e areia).
11.1 – FUNDAÇÕES: O tipo de fundação será especificado noprojeto
estrutural.
11.2 – ESTRUTURA – os elementos de concreto armado, vigas, pilares, lajes,
de entrepisos, de cobertura, escadas e reservatórios de água, serão
executados de acordo com o projeto estrutural.
11.3 – ALVENARIAS -as alvenarias serão de tijolo de oito furos e assentados
com argamassa de cimento, cal e areia, com traços adequados e executados,
obedecendo-se os eixos das vigas de fundações. Especificações no Projeto
Estrutural.
11.4 – PAREDES – Alvenaria de 1 vez com tijolo de oito furos, assentado com
argamassa. Alvenaria de ½ vez, para platibanda, com tijolo de oito furos,
assentados com argamassa. Vergas em concreto armado pré-moldado.
Especificações no Projeto Estrutural.
12 – TRATAMENTOS: 12.1 -IMPERMEABILIZAÇÃO: Com manta asfáltica 3mm, inclusive com
proteção mecânica traço 1:3 (lajes, marquise e calhas).
13 – COBERTURA:
13.1 – LAJE: Laje maciça impermeabilizada com proteção mecânica em argila
expandida.
13.2 – Madeiramento em maçaranduba (madeira de lei) serrada, para telha em
fribocimento, apoiado em laje ou paredes.
14 – REVESTIMENTO INTERNO PAREDES:
14.1 – Tinta acrílica acetinada sobre massa acrílica até o teto
14.2 –Cerâmica até o teto com rejunte em massa acrilica
15 – PISO: 15.1 – Granilite Natural 16– FORRO: 16.1 – Forro em placas lisas removíveis de PVC 17 – ESQUADRIAS: Conforme detalhamento teremos esquadrias alumínio e vidro e ferro, conforme
descrição abaixo:
17.1 – Esquadria de Alumínio:
Contra-marco, marcos, caixilhos de vidro e guias de persianas plásticas,
serão em alumínio com acabamento de pinturapoliuretanica.
17.2 – Esquadria de Vidro:
Vidro blindex e=10mm
18 – EQUIPAMENTOS: 18.1 – Louças e Metais:
Cuba de louça de embutir, oval, pequena, na cor branca;
Torneira para lavatório de mesa, com fechamento automático, cor
cromado
Vaso sanitário com caixa acoplada em louça, cor branco
Divisórias para banheiros em granito cinza andorinha, porta de vidro
jateado de 8mm.
Bancadas em granito cinza andorinha
Tanque em aço inox AISI 304 com 0.8mm de espessura, com borda de
sobrepor, esfregador inclinado.
Portão de correr de alumínio anodizado, tipobúzios, com moldura em
tudo galvanizado de 3”, e pintura eletrostática na cor branca.
Postes de iluminação externa
19– INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
Conforme projeto elétrico. 20– INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
Conforme projeto hidráulico. 21– EQUIPAMENTOS E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO:
Conforme projeto especifico.
22– OBSERVAÇÕES FINAIS Todos os materiais a serem utilizados nas instalações da Central de Rede de
Frio de João Pessoa – PB,deverão obedecer às normas da ABNT, e os projeto
específicos.
Quaisquer modificações, seja em projetos ou especificações, só poderão ser
efetuadas com a autorização do projetista.
Antes do recebimento da obra em questão, será feito uma fiscalização das
perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações
elétricas, de água, esgotos, águas pluviais, aparelhos sanitários, equipamentos
diversos, ferragens etc, quaisquer defeitos que porventura venham a ocorrer,
deverão ser corrigidos de imediato pela Empreiteira, sem custos para o
contratante.
João Pessoa, Abril de 2017
_________________________ ____________________________
ALINE LUDWIG TORRES CHIARA DANTAS VANDERLEI
ARQUITETA ENFERMEIRA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COORDENADORA DE IMUNIZAÇÃO
DE JOAO PESSOA DE JOAO PESSOA – PB
MATRICULA Nº 75977-5MATRICULA Nº 33.149-0