MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO, …§ões/Memorial... · 3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 3.1...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO, PAISAGÍSTICO E ARQUITETÔNICO PROJETO: Urbanização do Campus Juazeiro do Norte da Universidade Federal do Cariri (UFCA) Abril de 2017 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRIDIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

MEMORIAL DESCRITIVO DOPROJETO URBANÍSTICO,

PAISAGÍSTICO EARQUITETÔNICO

PROJETO: Urbanização do Campus Juazeiro do Norte daUniversidade Federal do Cariri (UFCA)

Abril de 2017

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SUMÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO...................................................................................................3

1 DADOS DA OBRA........................................................................................................3

1.1 OBJETO...............................................................................................................................3

1.2 PROPRIETÁRIO..................................................................................................................3

1.3 ENDEREÇO.........................................................................................................................3

1.4 ÁREAS..................................................................................................................................3

2 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELOS PROJETOS.....................................................3

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO.....................................................................................4

3.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA E OBJETIVOS DA OBRA..................................................4

3.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES.....................................................................................5

3.3 MEMORIAL E CONCEPÇÃO URBANÍSTICA...................................................................6

3.4 DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA DE DECISÕES CONSTRUTIVAS ESPECÍFICAS.......10

3.4.1 Definição do ponto de acesso.....................................................................................10

3.4.2 A Construção da rotatória e traffic calming................................................................11

3.4.3 Mirante e espaços de convivência..............................................................................12

3.4.4 Conceito de rota acessível..........................................................................................12

3.4.5 Destino dos resíduos e efluentes.................................................................................15

4 PRANCHAS INTEGRANTES DO PROJETO EXECUTIVO....................................16

4.1 PROJETO URBANÍSTICO E ARQUITETÔNICO:...........................................................16

4.2 DETALHES:.......................................................................................................................16

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MEMORIAL DESCRITIVO

1 DADOS DA OBRA

1.1 OBJETO

Urbanização do Campus Juazeiro do Norte da Universidade Federal do Cariri (UFCA).

1.2 PROPRIETÁRIO

Universidade Federal do Cariri (UFCA).

1.3 ENDEREÇO

Rua Tenente Raimundo Rocha - S/N, Cidade Universitária. Juazeiro do Norte /Ceará, CEP: 63048-080.

1.4 ÁREAS

Área do terreno: 160.000m² Área da intervenção: 54.372,12m²Área a ser construída: 75,21m²

2 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELOS PROJETOSPROJETO URBANÍSTICO:Plínio Renan Gonçalves da Silveira, Arquiteto e Urbanista, CAU A99262-3, RRT nº 5721579 Sabrinny Rakel Silva de Lima, Arquiteta e Urbanista, CAU A65152-4, RRT nº 5721549

PROJETO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL:Sabrinny Rakel Silva de Lima, Arquiteta e Urbanista, CAU A65152-4, RRT nº 5721549

PROJETO ESTRUTURAL CASTELO DÁGUA:David Andriola Colares, Engenheiro Civil, CREA-PB 160392531-7, ART nº 20170185989

PROJETO ESTRUTURAL GUARITA E LIXEIRAS:Sabrina Câmara de Morais, Engenheira Civil, CREA 061344451-5, ART nº 20170184057

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO:Leopoldo Assis de Oliveira, Engenheiro Eletricista, CREA-RN 211338112-5, ART nº CE20160133817

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE ILUMINAÇÃO:André Wagner de Barros Silva, Engenheiro Eletricista, CREA-CE 061188048-2, ART nº nº20170194315

PROJETO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS E HIDRÁULICOSabrina Câmara de Morais, Engenheira Civil, CREA 061344451-5, ART nº 20170184070

PROJETO DE TERRAPLANAGEM:Washington Luiz de Sousa Júnior, Engenheiro Civil, CREA-CE 061240461-7, ART nº 20170186078

ORÇAMENTO:Sabrina Câmara de Morais, Engenheira Civil, CREA 061344451-5, ART nº 20170184088

ORÇAMENTO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:André Wagner de Barros Silva, Engenheiro Eletricista, CREA-CE 061188048-2, ART nº20170194292

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA

3 MEMORIAL JUSTIFICATIVO

3.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA E OBJETIVOS DA OBRA

Atualmente estão sendo finalizadas algumas obras de novas edificações daUniversidade Federal do Cariri no Campus Juazeiro do Norte. Estas edificaçõescorrespondem a 6ª etapa (constituída de uma edificação de 5 pavimentos, um trecho depassarela coberta e dois galpões) e 8ª etapa (constituída de dois blocos de unidadeshabitacionais/hospedagem e 02 duas quadras esportivas) do campus. Além destas, foraminiciadas as obras da 7ª etapa, também constituída de uma edificação de 5 pavimentos, umtrecho de passarela coberta e um galpão.

Estas novas edificações foram implantadas isoladas das demais edificações doconjunto arquitetônico existente, conforme imagem abaixo. A implantação dos blocos vinhasendo estabelecida de forma mais adensada até a 5ª etapa. O novo espaçamento na disposiçãodas edificações criou a possibilidade de mais áreas permeáveis e de convivência e possibilitouo acesso por veículos, visto que as distâncias tornaram-se inviáveis para o fluxo longitudinaldo pedestre. Objetivando viabilizar o fluxo de pessoas e veículos e o acesso seguro a estasnovas edificações, fez-se necessária uma obra de urbanização conectando-as com o conjuntoarquitetônico existente.

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3.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Dada à necessidade primária de acesso, foram listadas algumas outrasnecessidades gerais do campus Juazeiro do Norte que estavam ligadas diretamente a áreaexterna, a fim de aproveitar o processo do projeto. Após algumas reuniões, chegou-se por fima tabela abaixo onde constam demandas basilares do campus atualmente, bem como asestruturas necessárias para que sejam solucionadas.

DEMANDA ESTRUTURA NECESSÁRIAAcesso de veículos as novas edificações do campus, acesso para carga e descarga, acesso deviatura do corpo de bombeiros (embora não obrigatório).

Pistas de rolagem com duplo sentido de circulação para

automóveis (contendo sinalização, faixas de pedestres com guias

rebaixadas ou faixas elevadas, iluminação e drenagem) com

acesso indireto para a Avenida Tenente Raimundo Rocha.

Acesso de pessoas as novas edificações.

Passeios regulares com piso tátil e/ou balizamentos e guarda-

corpos (quando pertinente) considerando o item 4.3.7 da

NBR9050/2015; Previsão de rotas acessíveis;Acesso seguro de bicicletas ao campus.

Ciclofaixas ou ciclovias com duplo sentido e devidamente

sinalizadas;Espaços para estacionamento seguro de aproximadamente 80 bicicletas.

Bicicletários com barras para manter bicicleta em posição vertical

presa por trancas ou correntes;

Criação de aproximadamente novas 150 vagas de estacionamento para automóveis e 70 novas vagas deestacionamento para motos.

Novos estacionamentos devidamente balizados e distribuídos pelas novas edificações de forma a permitir o menor percurso parao pedestre; Sinalização das vagas reservadas para pessoas com deficiência e idosos oferecendo condições de uso e acesso;

Otimização do estacionamento existente contiguo aos blocos.

Demarcação (balizamento) das vagas do estacionamento existente

contiguo aos blocos, com a devida sinalização das vagas

reservadas para pessoas com deficiência e idosos oferecendo

condições de uso e acesso;Otimização do estacionamento externo a UFCA.

Demarcação (balizamento) das vagas do estacionamento existente

externo a UFCA, com a devida sinalização das vagas reservadas

para pessoas com deficiência e idosos oferecendo condições de

uso e acesso;Orientação de fluxos de veículos, bicicletas e pedestres nas vias internas do campus.

Sinalização viária conforme resoluções do CONTRAN.

Espaços de convivência/permanência.

Áreas ajardinadas, caminhos, praças, etc com mobiliário urbano e

iluminação adequada;Local para lixo seletivo do campus.

Nova lixeira do campus com divisão de espaços para coleta

seletiva de lixo;Segurança da área da 8ª etapa (que possui unidades habitacionais/hospedagem) e controle de acesso.

Cerca ao redor dos blocos, gradis e portões de forma a

proporcionar segurança aos usuários; Guarita (próxima dos

portões com banheiro interno) para acomodar vigilante.

Local para depósito de lixo da 8ª etapa.

Lixeira com acesso interno para depósito e externo para

recolhimento. Prever espaço de acesso e parada de carro para

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recolhimento;Usabilidade do campus durante o período noturno.

Iluminação das áreas externas, melhoria da iluminação existente

no estacionamento contiguo aos blocos e estacionamento externo. Drenagem de águas pluviais. Obra de drenagem com destino para as águas pluviais de todo o

campus.Alimentação elétrica das novas edificações.

Obra de elétrica com expansão da rede de média tensão.

Sistematizar o fornecimento de água para novas e antigas edificações

Castelo D´água para abastecer todo o campus a ser construído próximo ao poço (que atualmente alimenta as edificações).

3.3 MEMORIAL E CONCEPÇÃO URBANÍSTICA

O projeto de urbanização do Campus Juazeiro do Norte foi elaborado emconsonância com os potenciais vetores de expansão da Universidade, a fim de ser incorporadode forma orgânica, sem danos posteriores, ao Plano Diretor do Campus (a ser desenvolvido).As soluções arquitetônicas apresentadas priorizaram harmonizar as condições naturais daregião e o conjunto arquitetônico existente de forma racional, sustentável e pautando-se noprincípio da economicidade.

Os espaços livres foram projetados priorizando as áreas de convivência a fimde proporcional permanência dos usuários. Os sistemas de circulação foram sinalizados,dispostos de forma intuitiva e sem barreiras. Foi priorizado o trajeto e acesso do pedestre,dado o intenso fluxo de pessoas que transitam de um bloco a outro, para isto, o projetopossibilitou plenas condições de acessibilidade, através de calçadas devidamente regulares epavimentadas de forma a não gerar trepidações em equipamentos com rodas ou causaracidentes.

Foram estabelecidas algumas rotas acessíveis ligando estacionamentos comvagas reservadas a pontos de interesse como quadras, edificações novas, acesso principal docampus. A rota acessível permite o livre deslocamento de pessoas com deficiência oumobilidade reduzida, incluindo pessoas deficiência visual através de piso tátil ou balizamento.A concepção urbanística do projeto foi pautada na segurança e o bem estar dos usuáriospromovendo acessibilidade, conforto, proteção e prevenção de acidentes.

Para isto, foram obedecidas as Normas Brasileiras da Associação Brasileira deNormas Técnicas ABNT, pertinentes ao projeto. Os espaços foram projetados emconcordância com a Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050/2015. O guarda-corpo foiprojetado em conformidade com a NBR 14718/2008. O piso tátil foi projetado de acordo coma Norma de Sinalização tátil no piso NBR 16537/2016, e foi pensado de forma que possaposteriormente vir a integrar-se ao projeto de piso tátil geral do campus, a ser executadoposteriormente.

Além disto, foram obedecidas as legislações de acessibilidade: Lei10.098/2000; Decreto Federal 5.296/2004; Estatuto do Idoso (LEI Nº 10.741/2003); LeiBrasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LEI Nº 13.146/2015).

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O projeto propõe o incentivo do uso da bicicleta para deslocamento dentro docampus, através de infraestrutura adequada: ciclofaixas ou ciclovias, bicicletários, etc. Asciclofaixas ou ciclovias foram projetadas para se conectarem a malha cicloviária da cidadeque atualmente encerra na entrada do campus, na Avenida Tenente Raimundo Rocha.

O projeto considerou as alterações no perfil do solo que foram realizadas emfunção da implantação das novas edificações e os níveis de acesso para definir as rotasviáveis. As intervenções em movimentação de terra foram estabelecidas de forma a concordaros níveis do solo, respeitando as curvas de nível do terreno natural e os acessos às edificações,através de arrimos, taludes e planos inclinados. A concepção do projeto considerou asinstalações existentes no campus: poços, sistema de tratamento de esgoto, caixas de inspeção,postes, etc., priorizando a manutenção destas estruturas.

O projeto adotou medidas sustentáveis, prevendo instalações e equipamentosde baixo custo e manutenção, de baixo consumo de energia e baixo consumo de água (dentrodos limites possíveis e da tecnologia existente). Foram priorizados materiais de granderesistência e durabilidade e de fácil conservação através de soluções de melhoraproveitamento do espaço, de forma a torná-lo modulável, quando possível.

As pistas de rolagem foram projetadas para suportar trafego de automóveis,ônibus, caminhões, obedecendo às especificidades do terreno. Embora não seja obrigatóriopara este caso, as vias e os estacionamentos foram dimensionados para permitir o acesso decarro de bombeiros, com largura superior a exigida na Norma Técnicas do Corpo deBombeiros Militar do Estado do Ceará para o acesso de viaturas;

A sinalização viária horizontal foi projetada em conformidade com a Resoluçãonº 236 do CONTRAN e seu anexo e a sinalização vertical em conformidade com o ManualBrasileiro de Sinalização de Trânsito Volume I (regulamentação)/CONTRAN. Emestacionamentos, os percentuais de vagas reservadas para pessoas com deficiência e pessoasidosas foram calculadas segundo o disposto no Decreto Federal 5.296/2004 e Estatuto doIdoso (LEI Nº 10.741/2003). Sendo sinalizadas conforme Resoluções nº 303 e nº 304 doCONTRAN.

Foram realizados projetos complementares de drenagem (de forma a permitirescoamento de águas pluviais), de elétrica (incluindo a expansão da rede elétrica de médiatensão), de terraplanagem e iluminação externa de forma a dar segurança no uso noturno docampus.

As macro-intervenções e etapas de desenvolvimento do projeto e dereadequação do espaço existente podem ser ilustradas pelos esquemas de memorial a seguir:

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Dada a necessidade de acesso, foi

idealizada inicialmente uma avenida que

ligasse o conjunto arquitetônico existente

até a 8ª etapa e, perpendicular a esta

avenida, um vetor para futura expansão do

Campus. Logo a frente da 8ª etapa, porém,

há um poço, cuja inviabilidade de remoção

fez com que os eixos da avenida proposta

não se encontrassem. Optou-se, portanto o

desenho da rotatória para canalizar estes

fluxos. Foi estabelecido posteriormente o

acesso para uma via lateral que

indiretamente comunicaria as novas

edificações à via pública: Av. Tenente

Raimundo Rocha

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A partir daí foram dispostas as

novas áreas de estacionamento,

distribuídas nas proximidades das

novas edificações. Foram ainda

dispostas novas vagas na parte

frontal do campus, próximas a

entrada, para atender a legislação

de acessibilidade. Além de

espaços para carros e motos,

foram projetados dois

bicicletários: um bicicletário

central próximo da 5ª etapa e

outro próximo da 8ª etapa.

Foram dispostas áreas estratégicas

de convivência, conectando os

espaços de forma mais orgânica,

de modo a estimular os fluxos de

pedestres pelo campus.

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3.4 DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA DE DECISÕES CONSTRUTIVASESPECÍFICAS

3.4.1 DEFINIÇÃO DO PONTO DE ACESSO

A definição do local de acesso à nova avenida interna foi motivo de estudos a

fim de se encontrar a melhor solução, dentro dos custos esperados. O esquema abaixo ilustra

as 4 opções de acesso estudadas quando da concepção do projeto. Na opção 01, o acesso seria

realizado pela rua pública lateral existente. A rua, porém não se encontra urbanizada,

inviabilizando por hora o tráfego contínuo de automóveis e pessoas. Na opção 02, foi

idealizada uma via de acesso paralela ao estacionamento dos blocos, porém o relevo desta

área mostrou-se desfavorável, de modo que esta intervenção demandaria um custo adicional

não previsto, tornando-se também inviável para este momento. Na opção 03, idealizou-se o

acesso direto através do estacionamento existente, porém o desnível resultante entre o piso da

rotatória e o piso do estacionamento (que devido à porta do almoxarifado, não poderia ser

rampado, ou seja, não havia espaço para construção de uma rampa para veículos) tornou esta

opção também impraticável. Deste modo, a opção 04 foi pensada numa área de relevo

favorável, otimizando o uso dos recursos e efetivando o acesso. Além disso, o espaço

proporcionou uma conexão direta com a malha cicloviária da cidade, pois a ciclovia urbana

está finalizando neste ponto. O projeto, portanto conectou esta via com as ciclovias e

ciclofaixas internas do campus, estabelecendo um percurso lógico.

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Além das novas intervenções, o

projeto contemplou a sinalização

dos estacionamentos e vias de

acesso existentes, organizando os

fluxos, otimizando o número de

vagas, adequando os

estacionamentos ao quantitativo

exigido pelo Decreto 5.296/2004 e

pelo Estatuto do Idoso. Outras

intervenções foram realizadas:

Projeto da lixeira do campus,

projeto da guarita e cerca da 8ª

etapa, projeto da lixeira da 8ª etapa,

projeto do castelo d´água da

universidade.

3.4.2 A CONSTRUÇÃO DA ROTATÓRIA E TRAFFIC CALMING

O partido da rotatória foi escolhido inicialmente devido ao desencontro de

vetores da avenida principal, de forma a solucionar estes fluxos. Esta solução permitiria

também que a avenida idealizada como vetor de expansão (numa futura intervenção) possa

desembocar nela, equacionando esta área de conflito com maior fluidez. Além disso, a

rotatória funciona como mecanismo de traffic calming, uma vez que, dado o intenso fluxo de

pessoas, priorizaram-se estratégias de redução de velocidade. Além da rotatória, outras

estratégias foram pensadas para este fim: sinalização viária, uso de pisos intertravados,

travessias elevadas.

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3.4.3 MIRANTE E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA

A avenida principal corta transversalmente o campus, inicialmente na 8ª etapa,

depois se abre na rotatória, interliga os blocos da 5ª e 6ª etapas, porém finaliza no

estacionamento atrás dos blocos, com o impedimento de ser continuada até uma via pública,

por exemplo, devido ao grande desnível resultante do movimento de terra realizado na

construção do campus, conforme ilustrado abaixo. Além disso, a visão privilegiada desta área

em relação a cidade, e a necessidade de espaços de convivência, espaços para fotos de

formandos, deu suporte a idealização de um mirante, finalizando a perspectiva da avenida de

forma mais humanizada e orgânica.

3.4.4 CONCEITO DE ROTA ACESSÍVEL

De acordo com a NBR 9050/2015 rota acessível é o “trajeto contínuo,desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos de espaços eedificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas,inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporarestacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores,escadas e rampas, entre outros”

A partir desta definição foram estabelecidas algumas rotas acessíveis ligandoos estacionamentos até pontos chave de acessos, possibilitando o acesso adequado parapessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As rotas foram sinalizadas com piso tátilalerta e direcional e guias de balizamento cromo-diferenciadas. A conexão entre o conjuntoarquitetônico e as quadras e entre as quadras e a 8ª etapa não pode constituir rota acessíveldado o grande desnível entre essas edificações. Os passeios que comunicam esses blocos,portanto, acompanham a inclinação da via, que mesmo sendo inferior a 8,33%, tornam-seinacessíveis caso consideremos o conceito de rampa. Desta forma, optamos por fazer com queestas rotas partissem dos estacionamentos próximos a estes blocos, com acesso possívelatravés de rotas acessíveis. Mesmo não constituindo a piore rota acessível, dotamos estespasseios de toda infraestrutura para dilatar ao máximo sua acessibilidade e caminhabilidade,por exemplo, através do uso de piso tátil e balizamentos cromo diferenciados, uso de guarda-corpo e barras de apoio.

As rotas acessíveis foram esquematizadas a seguir:

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Rota acessível ligando o novo conjunto de vagas reservadas e o acesso principal do campus (pórtico).

Rota acessível ligando a passarela da 5ª e 6ª etapas. Esta rota será interligada futuramente a rota acessível longitudinal que perpassará por toda a passarela.

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Rota acessível ligando o estacionamento atrás da 5ª etapa (com vagas reservadas) até o acessoda 5ª etapa (biblioteca).

Rotas acessíveis ligando os estacionamentos com vagas reservadas atrás da 6ª e 7ª etapas com os respectivos acessos destas edificações e interconectando-se entre si.

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Rotas acessíveis ligando os estacionamentos com vagas reservadas até o acesso das quadras e

o acesso da 8ª etapa.

3.4.5 DESTINO DOS RESÍDUOS E EFLUENTES.

Para destinação dos resíduos do campus, o projeto prevê a construção de duas

novas lixeiras. A lixeira principal do campus, situada na Avenida Raimundo Tenente Rocha,

possui divisão para coleta seletiva e terá destinação final através de recolhimento público.

Outra lixeira será construída na 8ª etapa (que possui unidades habitacionais/hospedagem).

Esta lixeira alimentará a lixeira principal do campus através de recolhimento interno.

Os efluentes do terreno do campus foram equacionados através de projeto de

drenagem que acompanhará a avenida principal, desembocando em área livre do terreno para

drenagem natural do solo, conforme esquema ao lado.

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4 PRANCHAS INTEGRANTES DO PROJETO EXECUTIVO

4.1 PROJETO URBANÍSTICO E ARQUITETÔNICO:

01/40 – PLANTA BAIXA GERAL02/40 e 03/40 – CORTES TRANSVERSAIS 04/40 a 07/40 – CORTES LONGITUDINAIS08/40 a 19/40 – AMPLIAÇÕES QUADRANTES

4.2 DETALHES:

20/40 a 22/40 – DETALHE GUARITA 8ª ETAPA23/40 – DETALHE LIXEIRA 8ª ETAPA 24/40 – DETALHE LIXEIRA UFCA25/40 e 26/40 – DETALHE ESQUADRIAS27/40 – DETALHE GRADIL28/40 e 29/40 – DETALHE BANCOS – BARRA APOIO – JARDINEIRAS 8ª ETAPA30/40 e 31/40 – DETALHE MEIO-FIO32/40 – DETALHE GRELHAS E GUARDA-CORPO33/40 – DETALHE BICICLETÁRIO34/40 – DETALHE FAIXAS ELEVADAS35/40 a 39/40 – DETALHE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL40/40 – DETALHE CASTELO D´ÁGUA

___________________________________________________PLÍNIO RENAN GONÇALVES DA SILVEIRA

Arquiteto e Urbanista - DINFRA/UFCACAU A99262-3

SIAPE 2308772

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