MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DA … · 2019. 1. 2. · 1. OBJETIVO O presente memorial...

14
MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA BÁSICA DO LOTEAMENTO DE INTERESSE SOCIAL DA SEDE DE PRESIDENTE KENNEDY-ES SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PRESIDENTE KENNEDY – ES Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ES Telefax (28) 3535-1350/1393 Correio Eletrônico: [email protected]

Transcript of MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃO DA … · 2019. 1. 2. · 1. OBJETIVO O presente memorial...

  • MEMORIAL DESCRITIVO DA IMPLANTAÇÃODA INFRAESTRUTURA BÁSICA DO LOTEAMENTO DE

    INTERESSE SOCIAL DA SEDE DE PRESIDENTEKENNEDY-ES

    SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOPRESIDENTE KENNEDY – ES

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • SUMÁRIO

    1. OBJETIVO.......................................................................................................................................................................42. HISTÓRICO.....................................................................................................................................................................43. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS........................................................................................................................................64. METODOLOGIA.............................................................................................................................................................65. GENERALIDADES.........................................................................................................................................................66. PARÂMETROS DE PROJETOS.....................................................................................................................................77. CONCEPÇÃO DO SISTEMA.........................................................................................................................................78. ESTUDO POPULACIONAL...........................................................................................................................................89. PARÂMETROS ADOTADOS.........................................................................................................................................910. ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO.................................................................................................................................9

    10.4 Contribuição da hora de maior consumo..............................................................................................................1010.5 Contribuição por infiltração..................................................................................................................................1010.6 Vazões industriais..................................................................................................................................................1010j.7 Vazões de Esgotos................................................................................................................................................108.8 Vazão média............................................................................................................................................................108.9 Vazão do dia de maior consumo.............................................................................................................................108.10 Vazão da hora de maior consumo..........................................................................................................................11

    9. UNIDADES DO SISTEMA...........................................................................................................................................119.1 Velocidade Mínima.................................................................................................................................................119.2 Velocidade Máxima.................................................................................................................................................119.3 Vazão Mínima.........................................................................................................................................................119.4 Lâmina Máxima......................................................................................................................................................119.5 Tubulação................................................................................................................................................................119.6 Locação e Escavação..............................................................................................................................................129.7 Reaterro...................................................................................................................................................................129.8 Recobrimento Mínimo............................................................................................................................................129.9 Traçado da Rede Coletora de Esgoto......................................................................................................................129.10 Estaqueamento da Rede Coletora.........................................................................................................................129.11 Poços de Visita (PVʼs)...........................................................................................................................................139.12 Caixa de Inspeção Domiciliar...............................................................................................................................13

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 1. OBJETIVO

    O presente memorial descritivo tem como objetivo apresentar os critérios e definiçõestécnicas para a implantação da rede coletora de esgoto sanitário do Loteamento de Interesse Socialda Sede do Município de Presidente Kennedy/Es. A elaboração do projeto básico de engenharia temcomo um de seus objetivos afastar o esgoto sanitário do contato com a população reduzindo acontaminação do solo, dos recursos hídricos e a incidência de vetores no local. O objetivoapresentado será atingido através do dimensionamento de um sistema de esgotamento sanitáriocomposto por ligações domiciliares, rede coletora, estação elevatória, e de uma estação detratamento de esgoto.

    2. HISTÓRICO

    O Município de Presidente Kennedy foi criado pela Lei Estadual nº. 1.918, de 30 dedezembro de 1963, e instalado definitivamente no dia 04 de abril de 1964, desmembrando-se doMunicípio de Itapemirim, do qual era distrito com a denominação de Batalha.

    Possui uma população de 11.742 habitantes segundo estimativas do IBGE para o ano de2017 e uma extensão territorial de 594,5 km² (alteração de área conforme Lei Estadual nº. 10.600,publicada no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo de 17/04/2017) o que equivale a 1,29% doterritório estadual. O Município de Presidente Kennedy está localizado na macrorregiãoadministrativa Litoral Sul do Espírito Santo, na microrregião de Itapemirim. É importante ressaltar,o predomínio de moradores que vivem na zona rural do Município com 6.874 habitantes, ou seja,67% dos moradores, e apenas 3.440 habitantes que totalizam 33% vivendo na zona urbana da Sedee demais aglomerados urbanos dispersos pelo seu território segundo estimativas do IBGE para oano de 2010.

    O território municipal está localizado nas Bacias Hidrográficas dos Rios Itabapoana (485km²), Itapemirim (82,5 km²) e do Córrego São Salvador/Brejo do Criador (29 km²), sendo que amaior parte dele, está localizada na Bacia do Rio Itabapoana, que faz o limite do Estado do EspíritoSanto com o do Rio de Janeiro, portanto um Rio Federal, uma porção menor do seu território estálocalizada na Bacia do Rio Itapemirim, que é representado pelo seu afluente do lado direito o RioMuqui do Norte. Existe também uma pequena bacia de drenagem denominada de Córrego SãoSalvador/Brejo do Criador, que tem como afluentes os Córregos do São Salvador, Leonel,Comissão, Campo Novo, Alegre e Jibóia, que deságuam na área alagada denominada de Brejo edepois no Oceano Atlântico na localidade de Marobá, lembrando que ele é parte do limite naturalcom os Municípios de Itapemirim e com Marataízes.

    O relevo do Município varia de plano no litoral e nos vales dos Rios Itabapoana, Itapemirime no Brejo do Criador, passando a levemente ondulado nos tabuleiros até ondulado nos Morrospróximo ao limite com os Municípios de Mimoso do Sul e Atílio Vivacqua.

    A faixa do território municipal localizada entre a Sede do Município (56 m de altitude) e osaglomerados urbanos de Santo Eduardo, São Salvador, Boa Esperança, Jaqueira e Criador, é

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • representada por extensas superfícies tabulares embasadas por sedimentos da Formação Barreiras,pouco dissecadas por uma rede de drenagem que converge diretamente para o Rio o Itabapoana e oBrejo do Criador, produzindo vales em “U”, com dominância de solos profundos e bem drenados.

    Grande parte do Município, apresenta um relevo de colinas e morros baixos e dissecados,com vertentes convexo-côncavas e topos arredondados, com sedimentação de colúvios e alúvios,estes nos fundos de vales. A densidade de drenagem é média com padrão de drenagem variável, dedendrítico a treliça. Predomínio de amplitudes topográficas entre 50 e 100 metros e gradientessuaves a moderados. Desenvolvem-se, neste ambiente, solos profundos e bem drenados (ArgissolosVermelho-Amarelos).

    A vegetação predominante do Município é composta por Floresta Estacional Semidecidual,há a ocorrência de planícies formadas por sedimentos terciários e quaternários que forampredominantemente depositados em ambientes marinhos, continentais ou transicionais que sãodenominados de restinga e vegetação típica de áreas alagadas no Brejo do Criador e nas várzeas doRio Itabapoana.

    O Município de Presidente Kennedy-ES compartilha com a região, o privilégio de ocuparuma posição geográfica bastante favorável, tanto do ponto de vista econômico, com a possibilidadede atrair grandes investimentos, como a construção do Porto Central e da Usina de Pelotização deminério de ferro da Ferrous Resources S/A, entre os balneários de Marobá e de Praia das Neves.Podemos destacar ainda, que o Município está relativamente próximo aos principais centroseconômicos do País. Próxima de uma rodovia federal a BR-101 (trecho de 02 km no Município), ede 03 (três) importantes rodovias estaduais, as ES-162, 297 e 060 (com os respectivos trechos de30,40 km, 31,50 km e 16,70 km no Município).

    A produção agrícola local é representada principalmente pela pecuária bovina, dedicada àprodução de leite e ao gado de corte. Com um rebanho de 57.161 cabeças registrado em2012/IBGE, seja significativo para a economia local, quando comparado à Região e ao Estado,ficando entre os 15 maiores rebanhos do Espírito Santo, mostra a importância da pecuária leiteiracom a 2ª maior produção leiteira da Região Sul Capixaba. A agricultura municipal também sedestaca na produção de cana-de-açúcar, abacaxi, mandioca, frutas e em menor escala o café davariedade conilon, além do cultivo da seringueira e do plantio de espécies silvícolas como oeucalipto, destinado principalmente a produção de celulose.

    Apesar de nos últimos anos a receita municipal ter tido um enorme incremento financeirocom o aumento das transferências dos Royalties do Petróleo, as mudanças nos principaisindicadores sociais do Município de Presidente Kennedy-ES, vão sendo elevados aos poucos, já queos investimentos em educação, saúde, saneamento básico, entre outros, só refletem a suas alteraçõesa médio e longo prazo. Os principais indicadores sociais já refletem a mudança das séries históricasdos Índices como o de Desenvolvimento Humano (IDH), de Indicadores da Educação Básica(IDEB), da concentração de renda e do analfabetismo se comparados com os indicadores estaduais.

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

    O Município de Presidente Kennedy está a aproximadamente 160 km de Vitória, a Capitaldo Estado, e a 38 km de Cachoeiro de Itapemirim, principal cidade do Sul do Estado do EspíritoSanto. O Município tem como limítrofes os Municípios de Atílio Vivacqua e Itapemirim, ao Norte;Marataízes, a Nordeste; o Oceano Atlântico e Marataízes, a Leste; a Sudeste; o Estado do Rio deJaneiro, ao Sul; Mimoso do Sul, a Sudoeste; Mimoso do Sul, a Oeste; e Mimoso do Sul a Noroeste.

    O acesso a parte litorânea do Município de Presidente Kennedy, e feito principalmenteatravés das rodovias estaduais ES-162, a ES-060 (Rodovia do Sol) e a ES-297, esta última em fasede projeto de implantação e pavimentação pelo DER-ES. Algumas destas rodovias fazem ainterligação direta com a BR-101.

    4. METODOLOGIA

    Atualmente existe uma situação atípica quanto à concessão dos serviços públicos deabastecimento de água e de coleta de esgoto doméstico no Município de Presidente Kennedy, desdeo ano de 2007, encerrou-se o contrato de gestão com a Companhia Espírito Santense de SaneamentoBásico S/A (CESAN), que até essa data operava apenas o abastecimento de água potável da sede.Ressalta-se que a coleta de esgoto doméstico fica sob responsabilidade do Município, assim como,o abastecimento de água potável de todo o interior.

    Nesta 1° fase de implantação do Projeto de Esgotamento Sanitário do Loteamento deInteresse social da Sede o sistema é constituído por um conjunto de redes coletoras pararecolhimento e transporte dos resíduos. A 2° fase do sistema é a execução de uma estação elevatóriade esgoto bruto, que através de um sistema de recalque bombeará o esgoto bruto até a rede coletoramais próxima do loteamento, utilizando um poço de visita existente, localizado no Bairro dasFlores.

    A 3° fase do sistema de esgotamento sanitário compreende a execução de uma estação detratamento de esgoto que abrangerá toda a área urbana do município, assim como a área doloteamento que está sendo projetada de forma a atender às demandas atuais e ao crescimentopopulacional do município. Todos os projetos estão sendo desenvolvidos em conformidade com asnormas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), bem como literaturas técnicasrelacionadas e novas aplicações tecnológicas, que serão descritas ao longo do desenvolvimento decada projeto. A localização da estação elevatória e da rede coletora existente no bairro das Floresestão sendo apresentadas nos respectivos projetos da rede coletora de esgoto sanitário doLoteamento de Interesse Social.

    5. GENERALIDADES

    Os serviços de topografia necessários à execução das obras ocorrerão por conta daCONTRATADA. A CONTRATADA deverá vistoriar previa e cuidadosamente as áreas onde sedesenvolverão as obras, não podendo em hipótese alguma alegar posteriormente desconhecimentodas condições da mesma.

    O sistema de coleta de esgoto do distrito do loteamento foi concebido observando-se atopografia local (cota mais alta a montante). A população estimada utilizada no dimensionamentodo sistema de esgotamento sanitário para o projeto final foi de 546 habitantes e a vazão média igual

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • a 1,51 l/s (somatório das contribuições de esgotos domésticos e das contribuições por infiltrações nosistema coletor).

    O Projeto de Rede Coletora de Esgoto constou de: Análise de caimento; Posicionamento dos Poços de Visita – PVs; Posicionamento das redes coletoras e da rede de recalque; Posicionamento das estações elevatórias de esgoto bruto;

    6. PARÂMETROS DE PROJETOS

    6.1 Normas TécnicasA elaboração do projeto é baseada nos parâmetros e faixas de recomendações para o

    dimensionamento de unidades componentes de um projeto para um Sistema de EsgotamentoSanitário das seguintes Normas Brasileiras editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT).

    NBR 9.648 - Estudo de Concepção de sistemas de Esgoto Sanitário; NBR 9.649 - Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário; NBR 7362. Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto – Especificação; NBR 14486 - Sistema enterrado para condução de esgoto sanitário. Projeto de redes

    coletoras com tubos de PVC; NBR 12207 - Projeto de interceptores de esgoto sanitário; NBR 12208 - Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário; NBR 10569 - Conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor de esgoto sanitário -

    Tipos e dimensões – Padronização; NBR 10160 - Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil- Requisitos e Métodos de Ensaio.

    6.2 Área de ProjetoEste projeto abrangerá uma área situada no município de Presidente Kennedy, localizado no

    extremo sul do estado, próximo ao bairro das Flores, com latitude de 21° 05’ 57.97” Sul, longitudede 41° 03’ 13.57” Oeste. Encontra-se em anexo uma planta com as curvas de nível do terreno,assimcomo o levantamento topográfico existente.

    6.3 Horizonte de ProjetoPara a elaboração do projeto do sistema de esgotamento sanitário do Loteamento de

    Interesse Social da Sede de Presidente Kennedy adotou-se como horizonte de projeto 20 (vinte)anos.

    Início de plano: 2018 Final de plano: 2038

    7. CONCEPÇÃO DO SISTEMA

    Foram realizadas para o estudo e levantamento do sistema, várias visitas técnicas na área deimplantação do projeto, respectivamente foram observadas as condições do sistema existente no

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • Bairro das Flores, as condições topográficas, dentre outros aspectos significativos. Sendo assimrealizou-se o escopo do projeto para definição da melhor alternativa a ser adotada.

    A rede coletora de esgoto sanitário será do tipo separador absoluto. A rede atenderáexclusivamente a área do loteamento. Para futuras ampliações na rede, deverão ser verificadas ascondições reais e verificação das condições com a ampliação das vazões, em projeto específico,devendo este ser aprovado pela equipe técnica de Engenharia da Secretaria de Obras-SEMOB.

    No presente levantamento observou-se a necessidade de uma estação elevatória de esgoto(EEE), contemplando as duas bacias que compõem a área do loteamento. Esta estação elevatóriapossui localização definida na direção da Rua 01com a Rua 2B, esta receberá os efluentes dasbacias e os lançará através de uma tubulação de recalque até a rede coletora existente no Bairro dasFlores (poço de visita).

    A localização da estação de tratamento de esgoto (ETE) da sede, de acordo com o projetorealizado pela empresa TRANSMAR no ano de 2009, foi definida de acordo com as diretrizes,literaturas específicas e o estudo de concepção. O mesmo projeto, contratado pela prefeitura passarápor uma revisão e atualização, visto que o mesmo não foi executado e já se passaram nove anos, e omesmo necessita de algumas adaptações e melhorias, devido dentre vários fatores ao crescimento damalha urbana, novos cálculos de população, vazão, dimensionamentos, aplicação de novastecnologias, entre outros.

    A falta do sistema de tratamento de esgoto no município é sem dúvida um problema desaúde pública atrelado a uma questão ambiental pois pode provocar doenças que são transmitidaspor veiculação hídrica ou pelo contato direto com o esgoto. Estudos realizados no Brasil apontamque cidades que investiram em saneamento básico ao longo dos anos hoje chegam a gastar 40 vezesmenos em saúde do que as cidades que nada investiram e convivem com as doenças de águapoluída. Dentre estes e demais fatores torna-se evidentemente a necessidade da implantação doprojeto de esgotamento sanitário no Loteamento de Interesse Social.

    Estão sendo apresentados em anexos a planta situação da área, assim como a planilha dedimensionamento e os projeto da rede coletora de esgoto do Loteamento.

    8. ESTUDO POPULACIONAL O Loteamento de Interesse Social da Sede se divide em duas bacias, adotadas para odimensionamento da rede coletora de esgoto, definidas com o auxílio da topografia. A população deprojeto foi calculada considerando o número de casas a serem construídas no loteamento, comodescrito a seguir.

    8.1 População de ProjetoTendo em vista que o número de economias abrangidas pelo projeto é de 91 (noventa e

    uma), com o número médio de habitantes igual a 5 (cinco) por economia, tem-se a população atualigual a: População atual P1 = (número de economias x número de habitantes por economia). P1 = 91x 5. P1= 455 pessoas.

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 8.2 População FuturaPara determinar a população de projeto (população futura), acrescenta-se um coeficiente de

    majoração de 20% na população atual. Assim:População futura P2 = P1 + 20%. P1 = 455+ P2 = O valor de P2 é utilizado para dimensionamentoda rede de abastecimento de água.

    P2=546 pessoas.

    9. PARÂMETROS ADOTADOS

    A seguir serão apresentados os parâmetros que nortearão os cálculos para dimensionamentodas unidades do Sistema.

    9.1 Per Capita de Abastecimento de ÁguaSegundo os levantamentos realizados e literaturas relacionadas ao consumo de água para

    abastecimento público, foram adotados como o consumo médio diário de per capita de água valorigual a 150 l/hab. dia.

    9.2 Coeficientes K1 e K2Como não existem dados locais comprovados oriundos de pesquisas, utilizaram-se os

    valores recomendados pela NBR 9.649 conforme listados a seguir: Coeficiente de máxima vazão diária (K1): 1,2; Coeficiente de máxima vazão horária (K2): 1,5.9.3 Coeficiente de Retorno

    Para efeito dos cálculos do dimensionamento das unidades que compõem o sistema coletor,aplicou-se o percentual de 80%, como sendo a quantidade de água de abastecimento que seráinserida no sistema de esgotamento sanitário. Assim: C= 0,80.

    9.4 Contribuição Unitária de EsgotoConsiderando os dados acima, o valor da contribuição de esgotos domésticos para o sistema

    por unidade residencial, ou a contribuição per capita de esgoto, será de 120 l/hab.dia.

    10. ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO

    A população estimada da localidade a ser utilizada no dimensionamento do sistema coletor deesgoto sanitário foi determinada a partir dos dados fornecidos pelo estudo de concepção. Assimtem-se:

    Nº de domicílios...................................91 unid. População total esgotável...................... 546 habitantes.

    10.1 Contribuições de EsgotoA contribuição de esgotos domésticos será distribuída conforme subitens abaixo:

    10.2 Contribuição médiaA contribuição média será dada por:

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • C med. = 546×120 / 86.400C med. = 0,76 l/s

    10.3 Contribuição do dia de maior consumoA contribuição do dia de maior consumo é dada por:

    C dia = C med. x 1,20C dia = 0,91 l/s.

    10.4 Contribuição da hora de maior consumo

    A contribuição da hora de maior consumo é dada por:C max. = C dia x 1,50C max. = 1.37 l/s

    10.5 Contribuição por infiltração

    As contribuições de água que têm acesso indesejável às estruturas do sistema deesgotamento sanitário podem ser originadas a partir do lençol freático ou do encaminhamento deáguas pluviais, das clandestinas ou das acidentais. As águas do lençol freático infiltram-se na redede esgotos através das juntas e paredes das tubulações ou através dos poços de visita, das caixas deinspeção e das estações elevatórias. A essa parcela é dado o nome de “contribuição de infiltração”.

    Considerou-se preponderantemente para que se obtenha maior segurança em todos ostrechos da rede coletora um valor de infiltração igual a 0,5 l/s.km.Assim a contribuição total por infiltração na rede coletora da localidade, nas bacias A, B e C será:Qi total = 0,50 l/s.km x 1,480.31 KmQi total = 0,75 l/s.

    10.6 Vazões industriais

    Na área de projeto não há contribuição industrial de esgoto, nem a ocorrência de vazõessingulares em nenhum ponto da rede de coleta.

    10j.7 Vazões de Esgotos

    As vazões apresentadas a seguir, serão as adotadas no cálculo das unidades do sistema.São resultantes do somatório das contribuições de esgotos domésticos e das contribuições porinfiltrações no sistema coletorAssim tem-se:

    8.8 Vazão média

    Q med. = C.med. +QiQ med. = 0,76+ 0,75Q med= 1,51 l/s

    8.9 Vazão do dia de maior consumo

    Q dia = C dia + QiQ dia= 0,91+ 0,75Q dia = 1,66 /s

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 8.10 Vazão da hora de maior consumo

    Q max = C max. + QiQ max= 1,37 +0,75Q max = 2,12 l/sQmax= 7.632 l/h.

    9. UNIDADES DO SISTEMA

    A seguir serão apresentados os condicionantes que foram observados no dimensionamento da redecoletora.

    9.1 Velocidade Mínima

    A velocidade mínima adquire especial importância na prevenção e controle da geração desulfatos e na garantia de minimizar a deposição de partículas sólidas no interior da canalização. Asredes coletoras foram dimensionadas através do método da velocidade mínima de arraste,considerada como V = 0,50 m/s, suficiente para não permitir a deposição de materiais sólidos nointerior das tubulações.

    9.2 Velocidade Máxima

    A velocidade máxima é limitada a valores que possam garantir a integridade das superfíciesinternas das canalizações, principalmente pelo efeito do atrito causado pelos sólidos presentes noesgoto. Conforme preconiza a norma ABNT NBR-9649 – Projetos de redes Coletoras, adotou-se avelocidade máxima igual 5 m/s.

    9.3 Vazão Mínima

    A Norma NBR 9649 recomenda que, em qualquer coletor da rede, a vazão mínima seja de1,5 l/s, desta forma, sempre que a vazão calculada em um trecho de coletor for menor que estevalor, deve-se usar 1,5 l/s.

    9.4 Lâmina Máxima

    Conforme se recomenda a ABNT, através da NBR 9649 (Projeto de Redes Coletoras deEsgoto Sanitário), adotou-se a lâmina máxima de 75% do diâmetro da canalização para atender avazão final de projeto.

    9.5 Tubulação

    A tubulação das redes será de PVC com junta elástica, conforme NBR 7362 especificadasnas planilhas. Os tubos não deverão apresentar através de exame visual, irregularidades defabricação, tais como fendas, saliências, curvaturas, depressões, falhas, entre outros. Os tubos serãoassentados em cada trecho, de montante para jusante, com bolsa voltada para montante (fluxo daponta de um tubo para a bolsa do subsequente), com assentamento prévio dos tubos extremos,obedecendo às cotas e caminhamento. Os tubos serão unidos por anel de borracha apropriado conforme norma. Os ramais prediaisserão executados conforme projeto com derivação da rede principal, salvo em casos especiaisencontrados em campo. Quando houver interrupção nos serviços de assentamento da tubulação, etambém em poços de visita, as bocas dos tubos deverão ser devidamente tamponadas para evitarentupimentos.

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 9.6 Locação e Escavação

    A rede coletora será executada conforme especificações do projeto e normas projeto enormas da ABNT, com os fundos de vala obedecendo rigorosamente os níveis estabelecidos nosdetalhes de assentamento e planilhas de cálculo. Os nivelamentos e locações necessários serãodeterminados com auxílio de aparelho de precisão (topografia). A locação da rede será feita no terçomédio de cada rua e sempre do lado oposto à rede de abastecimento de água. As escavações dasvalas serão feitas nas profundidades estabelecidas no projeto.

    9.7 Reaterro

    Após o assentamento, os tubos serão reaterrados na sua porção lateral até a altura de seudiâmetro e posteriormente será feito o adensamento hidráulico até o nivelamento com o greide deterraplanagem da rua. A compactação deverá ser feita com adensamento hidráulico, com devidocuidado, nas camadas profundas para evitar possíveis colapsos dos tubos. O material utilizado noreaterro será o mesmo escavado, isento de pedras e corpos sólidos que possam interferir naintegridade dos coletores.

    9.8 Recobrimento Mínimo

    Definiu-se que o recobrimento mínimo para os coletores, mesmo no passeio, será 0,90 m,conforme a NBR 9.649. Para ramais assentados no passeio será adotado um recobrimento mínimode norma, ou seja, 0,65 m. Em casos excepcionais, a rede coletora poderá ter recobrimentosinferiores aos apresentados acima, desde que, devidamente envelopados, de modo a não trazerprejuízo ao funcionamento da mesma.

    9.9 Traçado da Rede Coletora de Esgoto

    O traçado da rede coletora teve por base as condicionantes topográficas de implantação, oempreendimento poderá sofrer pequenas alterações no seu perfil topográfico em virtude damovimentação de terra. Na execução, deverá ser verificado as condições da rede de esgoto com asdemais redes, evitando trespasse em mesma cota de instalação entre as canalizações de rede deágua, rede de drenagem e equipamentos de rede elétrica.

    9.10 Estaqueamento da Rede Coletora

    Para a definição do estaqueamento constante em projeto levou-se em consideração somenteas ruas onde as redes de esgoto serão implantadas, neste caso o estaqueamento foi feito porsegmento, não havendo, portanto, necessidade de estaquear todas as ruas.

    A locação da rede/emissário consiste na demarcação, em terreno, do caminhamento e cota darede ou emissário a ser seguido, conforme as definições do projeto. As interferências consistem nalocalização de tubos, caixas, cabos e outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área aser atingida pela escavação ou próxima a mesma.

    Para os trabalhos em campo a empresa responsável pela execução do projeto deverálocar/marcar no campo os pontos representativos das singularidades das redes (poços de visitas,caixa de inspeção, tubulações, etc.), conforme consta em projeto, levando em consideração asinterferências. Deverão ser desenvolvidas linhas com estaqueamento de 20 em 20 m,acompanhando o caminhamento previsto no projeto e nas vias públicas onde as redes serão

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • implantadas. A origem do estaqueamento encontra-se nos cruzamentos dos eixos das ruas, ou emum outro ponto obedecendo as exigências do projeto.

    Para o controle dos serviços de topografia, os trabalhos de locação e acompanhamentotopográfico na implantação dos projetos de redes coletoras e emissários de esgotos deverão serexecutados por profissionais comprovadamente capacitados e experientes na atividade. Deverão serutilizados equipamentos bem conservados e de comprovada eficácia, de maneira que as tolerânciasde variações nas cotas e caminhamento da rede não sejam ultrapassadas por deficiência dosmesmos.

    A CONTRATADA manterá uma equipe topográfica incumbida de supervisionar os serviçostopográficos executados e verificar a correção das coordenadas da rede e dos emissáriosimplantados. Sendo que quaisquer discrepâncias entre projeto e os dados levantados ou verificadosem campo deverão ser avaliadas pela Fiscalização e pela equipe de topografia da CONTRATADA.

    9.11 Poços de Visita (PVʼs)

    Foram previstos dispositivos de inspeção em todos os pontos singulares da rede coletora,tais como: no início dos coletores, nas mudanças de direção, nas mudanças de declividade, nasmudanças de diâmetro e de material, na reunião de coletores e onde existirem degraus.Foi utilizado o dispositivo de inspeção do tipo poço de visita, cujas dimensões internasestabelecidas são as seguintes:

    Φ0.60 m (para profundidade inferior a 1,20 m); Φ1,00 m (para profundidades entre 1,20 m e 2,50 m); Φ1,20 m (para profundidades entre 2,50 m e 3,50 m); Φ1,50 m (para profundidades superiores a 3,50 m).

    Os poços de visita (PV) serão executados com anéis de concreto pré-moldados, assentadoscom argamassa de cimento e areia no traço 1:3. O fundo será de concreto simples no traço 1:3:5(cimento, areia, brita) com 0,10 m, assentado sobre terreno firme ou devidamente estabilizado.Todos os PV’s serão dotados de tampão de ferro fundido articulado, fabricado de acordo com aNBR 10.160 da ABNT, com vão livre de 0,60m para inspeção, contendo no mínimo a inscrição"ESGOTO" ou outras a critério da PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY.

    9.12 Caixa de Inspeção Domiciliar

    É um dispositivo destinado a permitir a transição entre o ramal interno de esgoto e o ramalpredial de esgoto, bem como a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividadee/ou direção da tubulação. A responsabilidade pela manutenção e limpeza da caixa de inspeção é domorador.

    Considerou-se para realizar o levantamento das caixas de inspeção domiciliares um númerode caixas referentes ao número de casas a serem construídas no loteamento. Ou seja, 91 ligaçõesdomiciliares.

    Secretaria Municipal de Obras (SEMOB)Rodovia Estadual–ES 162, Km 20, Parque de Exposição “Afonso Costalonga”, CEP 29.350-000, Presidente Kennedy-ESTelefax (28) 3535-1350/1393

    Correio Eletrônico: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • DIMENSIONAMENTO REDE COLETORA DE ESGOTO

    Col. Trecho Ext. (m)

    C1 1-1 1 43,94 0,69 0,030 0,000 0,030 150 0,0080 69,93 69,03 0,90 1,05 0,22 0,53 1,53 0,012 0,802 0,97 0,043 0,000 0,043 69,64 68,68 0,96 1,11 0,22 0,53 2,62 0,012

    C1 1-2 2 23,05 0,69 0,016 0,030 0,046 150 0,0481 69,64 68,68 0,96 1,11 0,13 1,14 5,68 0,010 0,803 0,97 0,022 0,043 0,065 68,47 67,57 0,90 1,05 0,13 1,15 2,05 0,010

    C1 1-3 3 30,62 0,69 0,021 0,046 0,067 150 0,2398 68,47 67,57 0,90 1,05 0,08 2,22 18,37 0,009 0,804 0,97 0,030 0,065 0,095 61,13 60,23 0,90 1,05 0,08 2,22 1,66 0,009

    C1 1-4 4 37,72 0,69 0,026 0,067 0,093 150 0,1137 61,13 60,23 0,90 1,05 0,10 1,64 10,61 0,009 0,805 0,97 0,037 0,095 0,132 56,84 55,94 0,90 1,05 0,10 1,66 1,83 0,009

    C2 2-1 11 35,83 0,69 0,025 0,000 0,025 150 0,1747 80,07 79,17 0,90 1,05 0,09 1,98 14,40 0,009 0,8012 0,97 0,035 0,000 0,035 73,81 72,91 0,90 1,05 0,09 1,98 1,72 0,009

    C2 2-2 12 27,72 0,69 0,019 0,025 0,044 150 0,2191 73,81 72,91 0,90 1,05 0,08 2,15 17,14 0,009 0,8013 0,97 0,027 0,035 0,062 67,74 66,84 0,90 1,05 0,08 2,15 1,68 0,009

    C2 2-3 13 29,08 0,69 0,020 0,044 0,064 150 0,3749 67,74 66,84 0,90 1,05 0,07 2,59 25,95 0,009 0,805 0,97 0,028 0,062 0,090 56,84 55,94 0,90 1,05 0,07 2,59 1,58 0,009

    C1 1-5 5 49,42 0,69 0,034 0,157 0,191 150 0,0080 56,84 55,94 0,90 1,05 0,22 0,53 1,53 0,012 0,806 0,97 0,048 0,222 0,270 58,11 55,54 2,57 2,72 0,22 0,53 2,62 0,012

    C3 3-1 14 44,09 0,69 0,030 0,000 0,030 150 0,2063 80,70 79,80 0,90 1,05 0,08 2,10 16,36 0,009 0,8015 0,97 0,043 0,000 0,043 71,60 70,70 0,90 1,05 0,08 2,10 1,69 0,009

    C3 3-2 15 33,09 0,69 0,023 0,030 0,053 150 0,1751 71,60 70,70 0,90 1,05 0,09 1,98 14,42 0,009 0,8016 0,97 0,032 0,043 0,075 65,81 64,91 0,90 1,05 0,09 1,99 1,72 0,009

    C3 3-3 16 37,07 0,69 0,026 0,053 0,079 150 0,2078 65,81 64,91 0,90 1,05 0,08 2,11 16,45 0,009 0,806 0,97 0,036 0,075 0,111 58,11 57,21 0,90 1,05 0,08 2,11 1,69 0,009

    C1 1-6 6 17,80 0,69 0,012 0,270 0,283 150 0,0080 58,11 55,54 2,57 2,72 0,22 0,53 1,53 0,012 0,807 0,97 0,017 0,381 0,398 59,23 55,40 3,83 3,98 0,22 0,53 2,62 0,012

    C4 4-1 17 32,25 0,69 0,022 0,000 0,022 150 0,1923 71,81 70,91 0,90 1,05 0,09 2,05 15,49 0,009 0,8018 0,97 0,031 0,000 0,031 65,61 64,71 0,90 1,05 0,09 2,05 1,70 0,009

    C4 4-2 18 40,54 0,69 0,028 0,022 0,050 150 0,1572 65,61 64,71 0,90 1,05 0,09 1,89 13,35 0,009 0,807 0,97 0,039 0,031 0,071 59,23 58,33 0,90 1,05 0,09 1,91 1,74 0,009

    C1 1-7 7 37,10 0,69 0,026 0,333 0,359 150 0,2120 59,23 55,40 3,83 3,98 0,08 2,12 16,70 0,009 0,808 0,97 0,036 0,469 0,505 48,43 47,53 0,90 1,05 0,08 2,12 1,68 0,009

    C1 1-8 8 27,02 0,69 0,019 0,359 0,377 150 0,1867 48,43 47,53 0,90 1,05 0,09 2,03 15,14 0,009 0,809 0,97 0,026 0,505 0,531 43,39 42,49 0,90 1,05 0,09 2,03 1,71 0,009

    C5 5-1 19 49,63 0,69 0,034 0,000 0,034 150 0,1059 84,38 83,48 0,90 1,05 0,10 1,59 10,08 0,009 0,8020 0,97 0,048 0,000 0,048 79,12 78,22 0,90 1,05 0,10 1,61 1,84 0,009

    C5 5-2 20 29,30 0,69 0,020 0,034 0,054 150 0,0956 79,12 78,22 0,90 1,05 0,11 1,52 9,36 0,009 0,8021 0,97 0,028 0,048 0,077 76,32 75,42 0,90 1,05 0,10 1,53 1,87 0,009

    C5 5-3 21 40,78 0,69 0,028 0,054 0,083 150 0,0737 76,32 75,42 0,90 1,05 0,11 1,37 7,73 0,010 0,8022 0,97 0,040 0,077 0,116 73,31 72,41 0,90 1,05 0,11 1,37 1,94 0,010

    PV In.PV Fin.

    Cont. Lin. (l/s/km) ini/fin.

    Cont. Ter. (l/s)

    ini/fin

    Q Mont. (l/s)

    ini/fin.

    Q Jus.(l/s)

    ini/fin

    Diam. (mm)

    Decliv. (m/m)

    Cota Ter. (m)

    Cota GS Col. (m)

    Rec. Col. (m)

    mon/jus

    Prof. Vala (m)

    mon/jus

    y/D ini/fin

    V (m/s) ini/fin

    Arr. In. (Pa) Vc (m/s)

    n manning

    Larg. Vala (m)

  • C5 5-4 22 39,96 0,69 0,028 0,083 0,110 150 0,1110 73,31 72,41 0,90 1,05 0,10 1,62 10,42 0,009 0,8023 0,97 0,039 0,116 0,155 68,88 67,98 0,90 1,05 0,10 1,64 1,83 0,009

    C5 5-5 23 49,75 0,69 0,034 0,110 0,145 150 0,0880 68,88 67,98 0,90 1,05 0,11 1,47 8,81 0,010 0,8024 0,97 0,048 0,155 0,204 64,50 63,60 0,90 1,05 0,11 1,48 1,89 0,010

    C5 5-6 24 35,24 0,69 0,024 0,145 0,169 150 0,4277 64,50 63,60 0,90 1,05 0,07 2,71 28,73 0,009 0,8025 0,97 0,034 0,204 0,238 49,43 48,53 0,90 1,05 0,07 2,71 1,56 0,009

    C5 5-7 25 28,40 0,69 0,020 0,169 0,189 150 0,2126 49,43 48,53 0,90 1,05 0,08 2,12 16,74 0,009 0,809 0,97 0,028 0,238 0,265 43,39 42,49 0,90 1,05 0,08 2,12 1,68 0,009

    C1 1-9 9 7,06 0,69 0,005 0,566 0,571 150 0,1709 43,39 42,49 0,90 1,05 0,09 1,96 14,18 0,009 0,8010 0,97 0,007 0,797 0,803 42,18 41,28 0,90 1,05 0,09 1,97 1,73 0,009

    C6 6-1 26 51,12 0,69 0,035 0,000 0,035 150 0,0469 84,44 83,54 0,90 1,05 0,13 1,12 5,58 0,010 0,8027 0,97 0,050 0,000 0,050 82,04 81,14 0,90 1,05 0,13 1,13 2,06 0,010

    C6 6-2 27 44,98 0,69 0,031 0,035 0,066 150 0,1077 82,04 81,14 0,90 1,05 0,10 1,60 10,20 0,009 0,8028 0,97 0,044 0,050 0,093 77,19 76,29 0,90 1,05 0,10 1,62 1,84 0,009

    C6 6-3 28 46,63 0,69 0,032 0,066 0,099 150 0,1867 77,19 76,29 0,90 1,05 0,09 2,03 15,14 0,009 0,8029 0,97 0,045 0,093 0,139 68,49 67,59 0,90 1,05 0,09 2,03 1,71 0,009

    C6 6-4 29 38,62 0,69 0,027 0,099 0,125 150 0,2448 68,49 67,59 0,90 1,05 0,08 2,23 18,67 0,009 0,8030 0,97 0,038 0,139 0,176 59,03 58,13 0,90 1,05 0,08 2,23 1,66 0,009

    C6 6-5 30 41,91 0,69 0,029 0,125 0,154 150 0,0995 59,03 58,13 0,90 1,05 0,10 1,54 9,63 0,009 0,8031 0,97 0,041 0,176 0,217 54,86 53,96 0,90 1,05 0,10 1,56 1,86 0,009

    C6 6-6 31 41,70 0,69 0,029 0,154 0,183 150 0,0412 54,86 53,96 0,90 1,05 0,13 1,06 5,09 0,010 0,8032 0,97 0,041 0,217 0,258 53,14 52,24 0,90 1,05 0,13 1,07 2,10 0,010

    C7 7-1 34 41,59 0,69 0,029 0,000 0,029 150 0,0973 81,02 80,12 0,90 1,05 0,10 1,53 9,48 0,009 0,8035 0,97 0,040 0,000 0,040 76,97 76,07 0,90 1,05 0,10 1,55 1,87 0,009

    C7 7-2 35 52,98 0,69 0,037 0,029 0,065 150 0,1336 76,97 76,07 0,90 1,05 0,09 1,76 11,88 0,009 0,8036 0,97 0,052 0,040 0,092 69,90 69,00 0,90 1,05 0,09 1,80 1,78 0,009

    C7 7-3 36 42,64 0,69 0,029 0,065 0,095 150 0,1382 69,90 69,00 0,90 1,05 0,09 1,79 12,17 0,009 0,8037 0,97 0,041 0,092 0,133 64,00 63,10 0,90 1,05 0,09 1,83 1,77 0,009

    C7 7-4 37 48,77 0,69 0,034 0,095 0,128 150 0,1482 64,00 63,10 0,90 1,05 0,09 1,84 12,80 0,009 0,8038 0,97 0,047 0,133 0,181 56,78 55,88 0,90 1,05 0,09 1,87 1,75 0,009

    C7 7-5 38 30,44 0,69 0,021 0,128 0,149 150 0,1194 56,78 55,88 0,90 1,05 0,10 1,67 10,97 0,009 0,8032 0,97 0,030 0,181 0,210 53,14 52,24 0,90 1,05 0,10 1,71 1,81 0,009

    C6 6-7 32 9,69 0,69 0,007 0,332 0,339 150 0,0419 53,14 52,24 0,90 1,05 0,13 1,07 5,15 0,010 0,8033 0,97 0,009 0,468 0,477 52,74 51,84 0,90 1,05 0,13 1,08 2,10 0,010

    C8 8-1 39 32,69 0,69 0,023 0,000 0,023 150 0,0340 83,60 82,70 0,90 1,05 0,14 0,97 4,43 0,011 0,8040 0,97 0,032 0,000 0,032 82,49 81,59 0,90 1,05 0,14 0,98 2,16 0,011

    C8 8-2 40 46,35 0,69 0,032 0,023 0,055 150 0,0695 82,49 81,59 0,90 1,05 0,11 1,33 7,40 0,010 0,8041 0,97 0,045 0,032 0,077 79,27 78,37 0,90 1,05 0,11 1,34 1,95 0,010

    C8 8-3 41 36,85 0,69 0,025 0,055 0,080 150 0,0808 79,27 78,37 0,90 1,05 0,11 1,42 8,28 0,010 0,8042 0,97 0,036 0,077 0,113 76,29 75,39 0,90 1,05 0,11 1,43 1,91 0,010

    C8 8-4 42 46,89 0,69 0,032 0,080 0,112 150 0,0831 76,29 75,39 0,90 1,05 0,11 1,43 8,44 0,010 0,8043 0,97 0,046 0,113 0,158 72,40 71,50 0,90 1,05 0,11 1,45 1,91 0,010

    1. OBJETIVO2. HISTÓRICO3. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS4. METODOLOGIA5. GENERALIDADES6. PARÂMETROS DE PROJETOS7. CONCEPÇÃO DO SISTEMA8. ESTUDO POPULACIONAL9. PARÂMETROS ADOTADOS10. ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO10.4 Contribuição da hora de maior consumo10.5 Contribuição por infiltração10.6 Vazões industriais10j.7 Vazões de Esgotos8.8 Vazão média8.9 Vazão do dia de maior consumo8.10 Vazão da hora de maior consumo

    9. UNIDADES DO SISTEMA9.1 Velocidade Mínima9.2 Velocidade Máxima9.3 Vazão Mínima9.4 Lâmina Máxima9.5 Tubulação9.6 Locação e Escavação9.7 Reaterro9.8 Recobrimento Mínimo9.9 Traçado da Rede Coletora de Esgoto9.10 Estaqueamento da Rede Coletora9.11 Poços de Visita (PVʼs)9.12 Caixa de Inspeção Domiciliar

    Dimensionamento