Memorial de ergonomia visual - Bairro Jaraguá
-
Upload
raphael-araujo -
Category
Documents
-
view
973 -
download
0
Transcript of Memorial de ergonomia visual - Bairro Jaraguá
RAPHAEL PEREIRA FERNANDES DE ARAÚJO
PRISCILA BARBARA CASTELO BRANCO MELO
GABRIELA FERREIRA LIMA
Ergonomia Visual
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
MACEIÓ
2012
RAPHAEL PEREIRA FERNANDES DE ARAÚJO
PRISCILA BARBARA CASTELO BRANCO MELO
GABRIELA FERREIRA LIMA
Ergonomia Visual
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
MACEIÓ - AL
2012
Trabalho apresentado como requisito l para obtenção da 1° nota semestral para a matéria Ergonomia Visual, pela Faculdade Maurício de Nassau sob orientação do Professor Paulo Araújo.
INTRODUÇÃO
Este memorial visa o estudo, analise e verificação ergonômico de uma unidade
de padrão visual, ou seja, uma sinalização e suas similitudes. Assim, é bastante
relevante a caracterização de normas e construções visuais capazes de fornecer
orientação para um sistema de transição de pessoas, pois como outros recursos
necessários a um destino urbano, sinalizar também é essencial para que a grande
maioria das pessoas que se utilizam das vias públicas determine o destino obtido como
base nas informações encontradas nas localidades. Logo, o presente documento
garante a qualidade técnica e assertivas para o fomento de uma compreensão
significativa de uma sinalização ergonomicamente eficaz no bairro histórico de Maceió,
dado como objeto de estudo.
1. Problematização
Um local bem sinalizado torna‐se modelo para outros, informa e evita acidentes.
A sinalização é muito importante não somente para os usuários, mas para todos
aqueles que fazem uso de sua diretriz, obtendo‐se informações corretas sobre direção
e localização de setores, e principalmente áreas de risco.
A sinalização deve ser precisa, e demonstrada em termos e pictografias de fácil
entendimento. Segundo Noberto Chamma (2007, pag 158) “o principal objetivo da
sinalização é informar os usuários não freqüentes. Aqueles que não têm domínio do
espaço e/ou ambiente. Tendo como principal missão, tornar a visita do novo usuário
confortável, prescindindo da comunicação verbal e da boa vontade de terceiros em
informar”.
A proposta dessa analise de sinalização visa demonstrar e alertar sobre a
importância da sinalização. Visando compreender e vislumbrar placas de sinalizações
informativas, respeitando e obedecendo a regras, normas de sinalização e segurança,
respeitando uma identidade visual, utilizando materiais de qualidade na comunicação.
Este estudo, do ponto de vista ergonômico, tem como objetivo uma reflexão
sobre o vasto campo histórico/visual da Rua Sá e Albuquerque (antiga Rua da
Alfândega) e a comunhão entre as informações visuais que se relacionam com
ambientes sociais identificadas em diversos problemas, suportes, substratos e
inúmeras comunicações visuais. Logo como entender o uso correto das dificuldades
centradas nos sistemas de identidade visual, orientação e sinalização, publicidades,
além de sistemas naturais, sem que haja uma poluição visual?
Entre outros aspectos, aprofundando este problema inicial, depare‐se com os
seguintes problemas específicos:
1. Estrutura Visual:
1.1. Dimensões
1.2. Matéria‐prima
1.3. Representação
1.3.1. Cor
1.3.2. Ícone
1.3.3. Símbolo
1.3.4. Forma
1.4. Intempéries
1.5. Conforto e segurança
1.6. Altura
1.7. Iluminação
2. Manutenção:
2.1. Durabilidade
2.2. Qualidade
3. Ações de manejo e controle:
3.1. Manuseio operacional
3.2. Limpeza
3.3. Manutenção
3.4. Arranjo espacial
4. Ações de Percepção:
4.1. Visual
4.2. Tátil
5. Códigos Visuais Operacionais:
5.1 Cromático
5.2 Tipográfico
5.3 Morfológico
5.4 Tecnológico
2. Objetivos
A análise e o estudo de procedimentos ergonômicos a serem observados e
pontuados no atual projeto de urbanização e sinalização requerem complexidade no
enquadramento do perfil dos usuários, dos sistemas de informações e signos visuais no
meio ambiente urbano, exclusivamente um trecho escolhido do bairro de Jaraguá.
2.1 Geral
Analisar e dissecar em miúdos a ergonomia do complexo sistema visual e de
informação do projeto de sinalização externo do campo histórico/visual da Rua
Sá e Albuquerque (antiga Rua da Alfândega), proporcionando uma comparação
da evolução da rua no período colonial.
2.2 Específicos
• Comparar a evolução histórica do sistema visual;
• Observar as atuais deficiências;
• Atualizar informações predominantes do sistema de sinalizações;
• Especificar a compatibilidade de normas vigentes;
• Analisar a disponibilidade de conforto visual;
• Caracterizar informações coerentes e de segurança;
• Classificar as restrições arquitetônicas;
• Identificar uma identidade visual;
3. Justificativa da análise
A análise consiste na definição e verificação de dispositivos de sinalização,
publicidade, sistemas simbólicos e identidades visuais, cuja principal finalidade deve
ser a orientação, informação, além de facilitar a circulação dos usuários, devendo,
portanto:
‐ advertir com antecedência a existência de locais ou serviços não
constituídos de segurança;
‐ regulamentar a circulação, a velocidade e outras condições para a
segurança do local;
‐ ordenar o fluxo de pessoas, de modo a evitar movimentos conflitantes,
reduzir riscos aos usuários e minimizar o caos;
‐ transmitir informações claras e padronizadas aos usuários;
Por isso justifica‐se a importância desse estudo que tem como objetivo maior
avaliar os elementos estruturantes em placas sinalizadoras ou ambientações urbanas
aptas de segurança e conforto existentes no local a fim de reconhecer a eficácia do
sistema atual de sinalização encontrada no local determinado. Fazendo cumprir seu
papel em informar de forma simples e concisa a todos os usuários.
4. Fundamentação
Andar ou trafegar em ambientes visualmente poluídos trazem um desconforto aos
usuários. Muitos estímulos visuais estão constantemente conflitando e brigando para a
acomodação do olhar. Vale ressaltar e acrescentar que, primordialmente, os signos
visuais podem, de fato, não contribuir para a assimilação da proposta sinalizadora
destacadas nos centros urbanos. Muita informação acarreta numa complexidade da
percepção tátil ou visual dos usuários.
Dentro dessas áreas encontram‐se os principais defeitos de uma sinalização.
Focando as estruturas nesses aspectos, fortalecerá o fortalecimento da identidade do
sistema visual diminuindo a pregnância do local. É importante observar também, que
os espaços destinados a disseminação de informações precisam essencialmente de
três tipos de fatores para existir:
1‐ infra‐estrutura
2‐ superestrutura
3‐ usuários
A infra‐estrutura corresponde, a sinalização, coleta de lixo, rede de esgoto,
telefonia etc. Quanto à superestrutura são as normas, legislações que serão traçadas
pelo estado a fim de que delimite o uso do espaço para o turismo. O fluxo de usuários
que efetivamente freqüentam o espaço por diversas motivações.
5. Sistematização da análise
5.1 Caracterização do sistema
‐ Sistema alvo: Sinalização externa do campo histórico/visual da Rua Sá e
Albuquerque (antiga Rua da Alfândega).
‐ Meta: Analisar, entender e compreender o sistema de sinalização. Para perceber
movimentação do espaço estudado.
‐ Requisitos: Legibilidade, compreensibilidade, visibilidade, leiturabilidade, unidade
e adequação ao meio.
‐ Restrições: Intempéries, iluminação inapropriada, falta de estrutura física,
ergonomia deficiente e sistema de informação ineficaz.
5.2 Estudo do Sistema
Para tornar a pesquisa mais completa foi feita a cobertura fotográfica ao longo
do percurso existente no local. Foram encontradas poucas placas de sinalização. As
placas sinalizadoras encontradas podem ser observadas abaixo:
Nº Imagem Problemas Observados
1. PROBLEMAS ESPACIAIS/ARQUITETURAIS
• Ações de Percepção: visual e tátil.
• Deficiência de fluxo, circulação, isolamento, poluição visual, imagens sistêmicas;
relação usuário‐meio ambiente.
• Falta de otimização luminosa, da cor, da ambiência gráfica, do paisagismo,
utilização de sensações de contato e objetos manipuláveis.
01
A calçada que deveria apresentar‐se como
facilitadora para deficientes visuais, pois seu
desnivelamento cria uma série de obstáculos
para que necessita da mesma.
02 Pichações causando poluição visual.
03 Pichações causando poluição visual.
04 Excesso de informação. Utilização de
características de letteringe várias imagens
ilustrativas, dentro de um contexto visual,
prejudicando uma melhor pregnacia visual
das informações da loja
05 Uma baixa legibilidade da informação. A
distância relativa entre o usuário e o signo.
06 Cartazes desgastados poluindo visualmente.
Não otimização da visualização do ambiente,
criando obstáculos visuais com excesso de
outras informações, ou seja, um lugar
poluído visualmente.
2. PROBLEMAS BIOLÓGICOS/MANUTENÇÃO
• Ações de manejo e controle: manuseio operacional, limpeza, manutenção e arranjo espacial.
• Falta de higiene e assepsia, o que permite a proliferação de germes patogênicos,
fungos e outros microorganismos.
• Falta de manutenção adequada e desgaste de estruturas.
01 Calçada em mal estado de conservação,
dificultando a passagem dos pedestres.
02 Associação Comercial de Maceió. A falta de
cuidados com sua estrutura gera o possível
comprometimento da estrutura do prédio: O
mato cresce à sua volta e a tinta se desfaz.
03 As deformações das calçadas e da construção
favorecem o acumulo de sujeiras. A falta de
um local específico para depósito de entulho
gera o seu acúmulo pelas vielas do bairro.
Má conservação dos acessos voltados aos
portadores de deficiências e vandalismo para
com a propriedade alheia.
04 Falta de manutenção com o patrimônio
público tanto da parte da prefeitura (ruas em
péssimo estado de conservação, calçadas
idem) quanto dos proprietários (nota‐se um
edifício em péssimas condições estruturais).
05 Má conservação dos acessos voltados aos
portadores de deficiências cria uma série de
obstáculos dificultando o acesso.
06
O desnível e os diferentes tipos de piso
causado por falta de manutenção adequada.
07
A deformação das calçadas e a falta de
técnicas sanitárias favorecem a proliferação
dos pombos.
Aglomerado de pombos na calçada, animais
transmissores de inúmeras doenças
prejudiciais ao ser humano.
08 Deterioração da estrutura do prédio.
Desgaste da cor.
A fachada apresenta formação de mofo,
prejudicial à sua estrutura.
09 Prédios pertencentes ao histórico bairro do
Jaraguá, apresentando resquícios arquitetônicos do período em que foram construídos, em má conservação.
Falta de manutenção quanto dos proprietários (nota‐se um edifício em péssimas condições estruturais).
10
A deformação das calçadas e a falta de
técnicas sanitárias favorecem a proliferação
dos pombos.
A falta de um local específico para depósito
de entulho.
3. PROBLEMAS INFORMACIONAIS
• Análise das tarefas, informações de segurança, conforto e estereótipos populares:
• Falta de estrutura de informação. Os problemas comprometem os requisitos
básicos de orientação e informacional de adequação visual.
• Falta de sinalização de segurança e nos ambientes necessitados.
01 Deterioração da placa de indicação do nome
da rua, uso de alumínio ou ferro laminado
com tinta.
02 Material produzido industrialmente, feito de
metal, em formato côncavo, fixados na
parede, com alta durabilidade e que
necessita de manutenção periódica.
Placa pintada na parede do edifício,
deteriorada pela falta de manutenção.
03 Material natural, esculpido em baixo relevo
na pedra com o nome do edifício, mantendo
características típicas da época.
Placa de metal convexa, com substrato
dando cor e a tipografia da marca impressa
no metal. Como uma linguagem formal,
informação textual e com uma informação
icônica (o símbolo do Banco do Brasil).
04
Totem: funciona como ponto de referência
para o museu. Com alta dimensão visual,
causando um conforto nos olhos devido sua
alta legibilidade e cores contrastantes.
Melhorando sua leitura.
05
Placa de metal fixada na parede, contendo
informações da rua, com ferrugem
dificultando a legibilidade.
06
Tinta sobre a placa com informações sobre a
rua o que gera um ruído visual. Placa com
Lettering em alto relevo.
07 A despreocupação quanto ao estado de
manutenção de placas de trânsito.
Armação de metal com iluminação interna.
Em péssimo estado de conservação e não
utilizada. Em completo abandono, bem como
o prédio.
Nº Imagem Problemas Observados
4. PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO
• Distribuição espacial, localização geográfica, determinação de estrutura de
referencia, organização do espaço, controle de fluxo de trânsito.
01
Placa de localização, com informações
referentes à rua (cep, nome da rua).
Desgastada e descascando.
02
Ruído visual dificulta a visualização como
principal objetivo a função de informar de
forma fácil e compressiva a mensagem
exposta.
03
Placa de Trânsito com signo referente à “Não
estacionar”, não é obedecida.
04
Placas de Trânsito com signos. Próximas
demais, uma tapa a visão da outra.
5. PROBLEMA DE PROPORÇÃO
• Análise dos alcances físicos, posturas e aplicações de forças e materiais.
• Falta de objetivação, campo de visão, unidade escala, desestruturação da
ocupação da informação, escolhas de materiais, alturas.
01 A altura da placa pode dificultar a visão e a
legibilidade da informação, placa não
funcional, não apresenta nenhuma
informação relevante. Única apresentação de
sinalização são as fachas de aberturas do
Banco. Contendo sua marca em destaque.
Frontlight.
02 A placa com informações referentes ao
Banco tem boa legibilidade, porém a placa
que informa o nome do prédio encontra‐se
um pouco deteriorada pela ação do tempo.
03 O grande número de elementos na unidade
visual pode prejudicar a boa legibilidade a
longa distância.
04
Uma miniatura do totem, bloco suspenso,
placa bandeira, este também contém uma
boa harmonia visual quanto ao conjunto do
elemento visual, porém possuí melhor
visualização a curta distância.
05 A fachada do Banco mantém uma unidade
visual em suas placas. Com grandes variações
de tamanho para atingir um alcance maior
de visibilidade. Unidade de cor e tipográfica
exatas ao padrão visual do Banco.
A placa bandeira com informações
referentes ao Banco com boa legibilidade,
porém a placa é demasiadamente pequena
para o fluxo intenso de carros na rua.
Nº Imagem Problemas Observados
6. PROBLEMAS DE UNIDADE
• Análise dos códigos visuais operacionais: cromáticos, tipográficos, morfológicos e
tecnológicos.
• Conflitos de informação e hierarquia de informação e visuais.
• Dificuldades de comunicação, ruído visual, desestruturação da forma, símbolo.
Falta de opções visuais.
01 Existe uma falta de coerência visual na
fachada da loja. As diferentes tipografias,
escalas cromáticas, morfológicas e
iconográficas, o que causa um ruído de
informação, dificultando a boa legibilidade.
02 A tipografia em alto relevo, fachada em
avanço a estrutura padrão do prédio,
gerando sombras e prejudicando a leitura.
A cor amarela em fachadas se desgasta
rapidamente quando exposta as ações do
tempo e isso pode diminuir a legibilidade da
mesma.
03 O baixo contraste entre cor, tipografia e
prédio, somado a sombra, torna quase
impossível a boa leitura da fachada.
04
Mantendo características de cor e tipografia
da empresa, uso de letras em letra caixa o
que não gera um bom contraste entre forma
e fundo. Placa de sinalização bandeira muito
alta e pequena. Atrapalhada por um recuo de
parede.
05 O desgaste da cor, do material de alto relevo
e dos letterings, causa uma deficiência
quanto à capacidade da recepção da
mensagem transmitida. Material de PVC
quando iluminado pelo sol reflete nas
informações tornando‐a imperceptível.
06 Apesar do contraste, entre forma/figura e
fundo serem bons, o material usado reflete.
Podendo causar um ruído na leitura da
fachada.
6. Síntese
Através de uma linguagem comum, as sinalizações identificam destinos, locais,
compondo os caminhos mais adequados ao percurso, relacionando à segurança, à
paisagem e à facilidade do trajeto.
As informações encontradas nas placas de sinalização são de forma clara,
concisa, porém inadequada à leitura e de difícil assimilação, dando‐se prioridade para
as referências de menos importância. O formato da informação apresenta
homogeneidade no conteúdo, porém possui um grave problema na composição visual.
Assim, encontra‐se poluição visual da paisagem e dos atrativos deixando de
garantir a visibilidade do patrimônio histórico e arquitetônico. Sempre que possível,
agrupa‐se as mensagens no mesmo suporte de forma a aumentar o excesso de
mobiliário nas ruas.
Assim, podemos, em síntese, destacar de toda a análise:
• Problemas na sinalização vertical, contendo as placas de regulamentação, de
advertência e indicativas; Problemas na sinalização horizontal, incluindo as
linhas, marcas, legendas;
• Problemas na escolha de materiais adequados e satisfatórios; resistentes e de
qualidade. Problemas nas mensagens organizadas ao longo do percurso
servindo como indicador para os pedestres.
• Problemas na garantia da valorização cultural e do projeto histórico e
arquitetônico do bairro.
• Problemas no aproveitamento das placas de sinalização para usuários de
veículos, como também, problemas para informar os pedestres sobre os
atrativos, problemas de excesso de placas.
• Problemas em proporcionar um conforto visual e qualidade, problemas de uso
de cores recorrentes ao local depreciando o apelo visual.
CONCLUSÃO
Um local bem sinalizado torna‐se modelo para outros, informa e evita
acidentes. A sinalização e seus desdobramentos são muito importantes não somente
para os usuários, mas para todos aqueles que fazem uso de sua diretriz, obtendo‐se
informações corretas sobre direção e localização de setores e, principalmente, áreas
de risco. A sinalização deve ser precisa e demonstrada em termos e pictografias de
fácil entendimento.
Portanto, este memorial tem como análise geral uma busca da compreensão
das placas de sinalizações informativas, respeitando e obedecendo a regras, normas de
sinalização e segurança, buscando entender uma identidade visual, verificando a
utilização de materiais de qualidade e publicidades adequadas ao meio da
comunicação. Assim, tomando como partido, temos diversos referenciais
iconográficos, as formas, os materiais usados, linhas e curvas que propiciam o
desenvolvimento correto de uma sinalização abrangente que tomam como base esta
análise em geral.
ANEXO 1
Tentando buscar uma referencia na concepção visual e arquitetônico no trecho
referido. Buscamos analisar, através de uma visão histórica, quais as principais
mudanças na ergonomia visual do Jaraguá antigo em comparação com a atual
estrutura. Valem salientar que houve uma grande remodelação externa da Rua Sá e
Albuquerque, através de registros fotográficos retirados de diversas épocas e fontes
dando como base o princípio dessa análise, cabendo assim, os seguintes aspectos
abaixo:
Nº Imagem Antiga Imagem Atual
01
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Estreitamento das alamedas das ruas e retira da linha férrea dos bondes.
Substituição dos postes de energia aéreos, por subterrâneo.
Troca dos postes de iluminação.
Mudança radical da estrutura física das fachadas dos prédios.
Alargamento das calçadas e surgimento do meio fio.
02
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Reestruturação do prédio, aumento do pé esquerdo.
Construção de uma praça publica.
Mudança da funcionalidade de depósito para banco financeiro.
Reforma e alargamento da estrutura do prédio.
03
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Surgimento de novos prédios e construções. Aumento da área verde.
Diminuição do pavimento de circulação dos carros.
Elevação e construção de primeiro andar em diversos prédios dispostos pela rua.
04
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Remodelação completa das estruturas das fachadas de entrada dos prédios.
Pavimentos das calçadas refeitos.
Mudança dos arcos/pórticos de entrada.
Surgimento de sinalizações externas.
05
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Novas estruturas de prédios.
Surgimento das sinalizações externas em pontos comerciais.
06
ANÁLISES ESPACIAIS/ARQUITETURAIS/HISTÓRICAS
Restauração do prédio.
Arborização.
A troca de um estacionamento por uma praça.