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Memorial de Atividades Acadêmicas Período Março de 1977 a Dezembro 2014 Prof. Fernando Mendes de Azevedo E.E. M.Sc. Dr.Sc. Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica Florianópolis, 2014

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Memorial de Atividades Acadêmicas

Período Março de 1977 a Dezembro 2014

Prof. Fernando Mendes de Azevedo E.E. – M.Sc. – Dr.Sc.

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro Tecnológico

Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica

Florianópolis, 2014

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DADOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

Nome: Fernando Mendes de Azevedo

Sexo: masculino Estado Civil: casado

Data de nascimento: 26/11/1954

Naturalidade: Belém do Pará – PA Nacionalidade: Brasileira

Filiação: Celestino Alves de Azevedo e Ainda Mendes de Azevedo

Título: Engenheiro Eletricista

Data de Ingresso na UFSC: março/1978

Massis: 39130 Matrícula SIAPE: 1156606

Departamento: Engenharia Elétrica e Eletrônica Centro: CTC

Ocupação Atual: Professor Associado IV

Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva

Titulação Máxima: Doutor Ano de Obtenção: 1993

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SUMÁRIO

1 Introdução ................................................................................................................................ 5

2 Admissão e Progressões na UFSC........................................................................................... 6

3 Atividades de Ensino ............................................................................................................... 6

3.1 De Graduação .................................................................................................................... 7

3.2 De Pós-Graduação ............................................................................................................. 8

4 Atividades de Orientação......................................................................................................... 9

4.1 Doutorado ........................................................................................................................ 10

4.2 Mestrado .......................................................................................................................... 10

4.3 Especialização ................................................................................................................. 11

4.4 Iniciação Científica ......................................................................................................... 11

5 Atividades de Pesquisa .......................................................................................................... 12

5.1 Bolsas de Produtividade .................................................................................................. 12

5.2 Projetos de Pesquisa ........................................................................................................ 12

5.3 Publicações em Periódicos .............................................................................................. 13

5.4 Livros e Capítulos de Livros ........................................................................................... 15

5.5 Artigos em Anais de Congressos .................................................................................... 18

5.6 Softwares Registrados ..................................................................................................... 19

6 Atividades de Assessoria ou Consultoria para Agencias de Fomento e Periódicos .............. 20

6.1 Agências de Fomento ...................................................................................................... 20

6.2 Periódicos ........................................................................................................................ 20

7 Atividades de Extensão ......................................................................................................... 21

7.1 De Especialização ........................................................................................................... 21

7.2 De Aperfeiçoamento ....................................................................................................... 22

7.3 Prestação de Serviços, Assessoria e Consultoria ............................................................ 22

8 Participação em Bancas ......................................................................................................... 23

9 Organização e Participação em Eventos ................................................................................ 24

9.1 Comissões Organizadoras de Eventos ............................................................................. 25

9.2 Comissões Científicas de Eventos................................................................................... 26

9.3 Participação em Eventos ................................................................................................. 29

10 Atividades de Administração............................................................................................... 34

11 Conclusão ............................................................................................................................ 37

12 Comprovações ..................................................................................................................... 39

Anexo ....................................................................................................................................... 40

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1 INTRODUÇÃO

O Memorial de Atividades Acadêmicas (MAA) é o documento base da segunda etapa

do processo de promoção ao topo da carreira do Magistério Superior – classe E (Titular de

Carreira), conforme Resolução Normativa Nº 40/CUn/2014, de 27 de Maio de 2014, do

Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na primeira etapa do processo, o Memorial da Avaliação de Desempenho (MAD),

avaliado pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da UFSC, obteve 54,5

pontos, num máximo de 72, portanto acima dos 40 pontos mínimos exigidos para a passagem

para a segunda etapa.

O MAA, segundo esta resolução, consiste em documento de “caráter descritivo,

analítico, quantitativo e qualitativo, que destaque fatos marcantes e méritos acadêmicos da

trajetória do docente”. Conterá, no máximo, cento e cinquenta páginas “abrangendo toda a

vida acadêmica do candidato, demonstrando dedicação ao ensino, à pesquisa e/ou à extensão

e/ou à administração” e deverá ser estruturado de acordo com a sequência de itens constantes

do art. 5º da Portaria nº 982/MEC/2013.

Este MAA apresenta, por consequência, particularmente as atividades relacionadas à/ao:

a) ensino de graduação e pós-graduação; b) orientação de trabalhos de conclusão,

monografias, dissertações e teses; c) pesquisa, ou seja, projetos e produção intelectual

demonstrada através de publicações em periódicos, livros, capítulos de livros, anais de

eventos, registros de softwares e assemelhados; d) participação em atividades editoriais e/ou

de arbitragem de produção intelectual; e) extensão, assessoria, consultoria ou participação em

órgãos de fomento à pesquisa, ao ensino ou à extensão; f) participação em bancas de

concursos, de dissertações, teses; g) organização e participação em eventos bem como

apresentação de palestras ou ministração de cursos em eventos acadêmicos; h) exercício de

cargos na administração central e/ou colegiados centrais e/ou de chefia de unidade e/ou

setores e/ou de representação.

O período de tempo compreendido por este MAA é, em principio, aquele em que tenho

exercido atividades nesta universidade, ou seja, a partir de 1o de Março de 1978. Todavia,

eventualmente faz-se referencias a atividades exercidas em época anterior, quando ainda do

Curso de Graduação em Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Pará.

Consequentemente este MAA tenta sumarizar minhas atividades profissionais na academia ao

longo de, aproximadamente, 40 (quarenta) anos. O que é um tempo longo em termos de

memória, registrada ou não, e que implica em dificuldades em termos não só de “lembranças”

como também de obtenção de comprovações, particularmente aquelas mais antigas e

anteriores a época da digitalização de documentos. Por conseguinte, algum erro de exatidão

(no sentido de fidelidade) pode ocorrer. Mas com toda certeza, caso ocorra, não será um erro

substantivo (no sentido de importância, de ser essencial ou fundamental). Ao contrário, será

um erro menor sem implicações qualitativa ou quantitativamente significantes.

As comprovações de todas as atividades constantes deste MAA não podem aqui estar

anexadas devido à limitação regimental de número máximo de páginas (150). Por

conseguinte, de forma a atender a exigência da resolução, faz-se uso de: a) Anexo, neste

próprio MAA, comprovando as principais e mais importantes atividades aqui

citadas/referidas/referenciadas; b) Currículo Lattes; c) Processos relativos à progressão

funcional vertical de Adjunto IV para Associado I (01/2004 – 12/2005) e às progressões

funcionais horizontais de Associado I para Associado II (01/2006 – 12/2007), Associado II

para Associado III (01/2008 – 12/2009), Associado III para Associado IV (01/2010 –

12/2011) bem como ao Memorial de Avaliação de Desempenho para progressão funcional

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vertical de Associado IV para Titular de Carreira (01/2012 – 12/2013); d) “arquivo” contendo

comprovações de atividades em períodos não abrangidos pelos memoriais referidos ou, por

alguma razão, neles não constantes.

Finalizando, surge a questão do uso da voz ativa ou da passiva e da primeira pessoa do

singular ou do plural na redação deste memorial. Na língua portuguesa ainda é muito comum

o uso da primeira pessoa do plural, assim como da voz passiva. Exatamente o inverso do que

acontece na língua inglesa. Como este memorial é de autoria única e diz respeito ao

atendimento de requisitos de um único candidato, esclareço que utilizarei a primeira pessoa

do singular (salvo quando não for possível) tanto por motivos de clareza bem como para

evitar as falsas modéstias e o mau gosto do plural majestático. Da mesma forma utilizarei a

voz ativa sempre que o sujeito (eu) “pratica” e não “recebe” a ação, e a voz passiva, no caso

contrário.

2 ADMISSÃO E PROGRESSÕES NA UFSC

01/03/1978 – Admissão como Professor Colaborador VI A.

01/01/1979 – Colaborador VI B.

01/01/1981 – Assistente I – Portaria 416/GR/1981.

09/07/1985 – Adjunto I – Portaria 314/DP/1985.

09/07/1987 – Adjunto II – Portaria 323/DP/1987.

09/07/1989 – Adjunto III – Portaria 459/DP/1989.

09/07/1991 – Adjunto IV – Avaliação com obtenção de 31,68 pontos para um mínimo

de 30 pontos.

01/05/2006 – Associado I – Avaliação relativa ao período 01/2004 a 12/2005 com

obtenção de 43,5 pontos para um mínimo exigido de 36 pontos. Portaria

716/DDPP/2006.

01/05/2008 – Associado II – Avaliação relativa ao período 01/2006 a 12/2007 com

obtenção de 42,5 pontos para um mínimo exigido de 36 pontos. Portaria

615/DDPP/2008.

01/05/2010 – Associado III – Avaliação relativa ao período 01/2008 a 12/2010 com

obtenção de 38 pontos para um mínimo exigido de 36 pontos. Portaria

059/DDPP/2011.

01/05/2012 – Associado IV – Avaliação relativa ao período 01/2010 a 12/2012 com

obtenção de 44 pontos para um mínimo exigido de 36 pontos. Portaria

721/SEGESP/2012.

25/09/2014 – Memorial de Avaliação de Desempenho para progressão funcional

vertical de Associado IV para Titular de Carreira (01/2012 – 12/2013)

com obtenção de 54,5 pontos para um mínimo exigido de 40 pontos.

3 ATIVIDADES DE ENSINO

Durante estes quase 37 anos como professor desta universidade lecionei/leciono as

seguintes disciplinas de graduação e pós-graduação:

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3.1 DE GRADUAÇÃO

1. EEL 1106 Medidas Elétricas I, de 1978/1 até 1979/2

2. EEL 1326 Técnicas Digitais I , de 1980/1 até 1982/2

3. EEL 1327 Técnicas Digitais II , de 1982/1 até 1984/2

4. EEL 1116 Medidas Elétricas - Prática, de 1983/2 até 1984/2

5. EEL 1311 Microprocessadores e Microcomputadores, de 1984/2 até 1989/1

6. EEL 1332 Eletrônica I - Prática, de 1986/2 até 1987/2

7. CEC 1191 Eletrônica para Computação, de 1987/1 até 1988/2

8. EEL 1333 Eletrônica II - Prática, 1988/2

9. EEL 5314 Microprocessadores, de 1994/1 até 1995/2

10. EEL 5347 Circuitos D, 1994/1, 1994/2, de 1995/2 até 1997/2, 1998/2

11. EEL 5135 Medidas Elétricas A, 1998/1

12. EEL 5310 Sistemas Digitais, de 1998/1 até 1999/1, de 2001/1 até 2004/1

13. EEL 7020 Sistemas Digitais, de 1999/2 até 2002/2

14. EEL 7307 Introdução a Informática Médica, de 2000/2 até 2010/2

15. EEL 7030 Microprocessadores, de 2005/1 até 2011/1

16. EEL 5105 Circuitos e Técnicas Digitais, 2011/1

Além de atender as necessidades dos cursos de graduação em Engenharia Elétrica e

Engenharia Eletrônica, estes diretamente vinculados ao Departamento de Engenharia Elétrica

e Eletrônica (EEL), algumas destas disciplinas atenderam e/ou atendem, como obrigatórias ou

optativas, necessidades de outros cursos de graduação, quais sejam: Engenharia de Produção

Elétrica, Engenharia de Automação e Controle e Ciência da Computação.

Minha maior contribuição ao ensino de graduação no EEL relaciona-se a criação de

disciplinas para atendimento de necessidades em Eletrônica Digital que não eram

contempladas anteriormente. O Curso de Engenharia Elétrica da UFSC, quando de minha

contratação (1978), oferecia apenas disciplinas de Eletrônica Analógica não havendo

nenhuma disciplina na nova área de Eletrônica Digital. Coube a mim, ao Prof. Joni da Silva

Fraga (hoje lotado no Departamento de Automação e Sistemas, DAS, da UFSC) e ao Prof.

Marcos Cardoso Filho (já falecido), a responsabilidade de criar as primeiras disciplinas de

Eletrônica Digital (não programável e programável) oferecidas em nosso curso (na realidade

as primeiras oferecidas em qualquer curso da UFSC!) e a infraestrutura laboratorial mínima

necessária para suas aulas práticas. As disciplinas de graduação por nós criadas foram: a) EEL

1326 Técnicas Digitais I; b) EEL 1327 Técnicas Digitais II; e c) EEL 1311

Microprocessadores e Microcomputadores. Também participei da criação e atualização de

novas disciplinas que, com o tempo e as mudanças curriculares, substituíram estas três

pioneiras.

Coube a mim e ao Prof. Joni da Silva Fraga o privilégio de primeiro ministrar estas

disciplinas em nosso curso de graduação em Engenharia Elétrica. O Prof. Marcos Cardoso

Filho teve o privilégio de ser o primeiro professor de disciplinas equivalentes na Pós-

Graduação em Engenharia Elétrica.

Outra minha contribuição foi a criação da disciplina EEL 7020 Introdução a Informática

Médica (optativa), atendendo uma demanda na área de Engenharia Biomédica. Hoje, esta

disciplina é oferecida também para o Curso de Engenharia Eletrônica, criado em 2009/2.

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3.2 DE PÓS-GRADUAÇÃO

1. EEL 3321 - Sistemas Digitais - de 1982 até 1989, uma vez ao ano.

2. EEL 3506 - Microprocessadores: Projetos e Aplicações - de 1983 até 1985, uma

vez ao ano.

3. EEL 6153 - Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica: Aplicação de

Inteligência Artificial em Engenharia Biomédica, 3 créditos, 45 hs/aula – de 1994

até 1995, uma vez ao ano.

4. EEL 6104 - Fundamentos de Redes Neurais, 3 créditos, 45 hs/aula – de 1994 até

2014, uma vez ao ano.

5. EEL 6153 - Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica: Instrumentação

Biomédica Microprocessada, 3 créditos, 45 hs/aula – de 1995 até 1996, uma vez ao

ano.

6. EEL 6160 - Tópicos Avançados em Engenharia Biomédica I: Técnicas de

Aquisição e Representação de Conhecimento, 3 créditos, 45 hs/aula – 1995/3.

7. EEL 6160 - Tópicos Avançados em Eng. Biomédica: Técnicas Neurais Aplicadas a

Problemas de Controle, 3 créditos, 45 hs/aula - 1995/3

8. EEL 6160 - Tópicos Avançados em Instrumentação Eletrônica e Eng. Biomédica:

Controle Neural, 3 créditos, 45 hs/aula - 1996/3

9. EEL 6101 - Técnicas de Inteligência Artificial Aplicadas a Engenharia Biomédica,

3 créditos, 45 hs/aula – de 1996 até 2014, uma vez ao ano.

10. EEL 6190 – Aulas de Laboratório em Instrumentação Eletrônica e Biomédica:

Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de Sinais Biomédicos Baseados na

Família de Microcontroladores 80296SA, 3 créditos, 45 hs/aula – 1998/1.

11. EEL 6161 - Tópicos Avançados em Informática Médica: Pré-processamento de

Sinais Bioelétricos Utilizando-se Transformadas, 3 créditos, 45 hs/aula – 1998/3.

12. EEL 6111 - Processamento Digital de Sinais Biomédicos, 3 créditos, 45 hs/aula –

de 2006 até 2007, uma vez ao ano.

13. EEL 6100 - Sinais e Sistemas Biomédicos, 2 créditos, 30 hs/aula – de 2007 até

2009, uma vez ao ano.

14. EEL 410001 - Tópicos Especiais em Informática Médica: Sinais Bioelétricos -

Caracterização e Processamento, 2 créditos, 30 hs/aula - 2009/2.

15. EEL 410004 - Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica: Ensino de Engenharia

Biomédica - Ética e Prática, 0,5 créditos – 7,5 horas/aula - de 2010 a 2014 - uma

vez ao ano.

Além destas, também ministrei disciplinas no Programa de Pós-Graduação em Ciências

Médicas. Primeiramente com código EEL, depois com código GPM do primeiro programa de

PG em Ciências Médicas e, finalmente, com código PCM do atual programa de PG em

Ciências Médicas, Foram elas:

1. EEL 6115 - Engenharia Biomédica e Informática Médica para Medicina, 3

créditos, 45 hs/aula – 1997/1, 1999/1, 2000/3, 2002/3.

2. GPM 3019 – Tecnologia e Informática Médica, 2 créditos, 30 hs/aula - 2004/2.

3. PCM 200800 – Tecnologia e Informática Médicas, 3 créditos, 45 hs/aula –

2008/2, 2009/2, 2010/2.

Minhas maiores contribuições ao ensino de pós-graduação se produziram em dois

programas principais e são sumarizadas a seguir:

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1. Com a morte prematura do Prof. Marcos Cardoso Filho e, posteriormente, com o

afastamento do Prof. Joni da Silva Fraga para realização de doutorado no exterior,

tive de assumir (com formação acadêmica apenas de mestrado) as disciplinas EEL

3321 - Sistemas Digitais, de 1982/2 até 1989/1, e EEL 3506 - Microprocessadores:

Projetos e Aplicações, de 1983/1 até 1985/1, no Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Elétrica da UFSC;

2. Após minha volta de doutorado, criei a disciplina EEL 6104 - Fundamentos de

Redes Neurais, primeira na UFSC abordando este paradigma da Inteligência

Artificial, e reformulei e atualizei a disciplina EEL 6153 - Tópicos Especiais em

Engenharia Biomédica: Aplicação de Inteligência Artificial em Engenharia

Biomédica que passou, em 1996, a ser a disciplina EEL 6101 - Técnicas de

Inteligência Artificial Aplicadas a Engenharia Biomédica;

3. Atuei nos dois Programas de Pós-Graduação em Ciências Médicas (como o

primeiro foi descredenciado, alguns anos após conseguimos credenciar um novo

programa) ministrando uma disciplina (que teve vários códigos e nomes)

abrangendo tópicos de tecnologia e informática na área da saúde.

4 ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO

Orientei Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado nos Programas de Pós-

Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEEL) e no de Ciências Médicas (PPG-CM) da

UFSC. Também co-orientei um mestrado no Programa de Mestrado em Engenharia

Biomédica (PMEB) da Universidade Federal da Paraíba (UFPb).

A seguir, como resultado de contatos mantidos com ex-orientandos e de pesquisa nos

respectivos CV Lattes, mostro o resultado deste meu trabalho, particularmente ressaltando sua

difusão/espalhamento/propagação, ou seja, o que fizeram a seguir e onde se encontram, hoje,

estes profissionais:

Teses de Doutorado foram 16 (dezesseis), sendo 13 (treze) como orientador principal ou

único, todas no PPGEEL. Destes 16 doutores, 14 (quatorze) exercem atividades profissionais

no Brasil e 2 (dois) no exterior, especificamente na França e no Chile. Mais detalhadamente, 7

(sete) são professores de universidades federais, 1 (um) professor de instituto federal de

educação, ciência e tecnologia, 1 (um) professor de universidade estadual, 1 (um) professor de

universidade católica, 2 (dois) professores de universidades privadas, 1 (um) professor de

universidade no Chile, 1 (um) pesquisador em instituição de pesquisa na França, e 2 (dois)

atuam em empresas. Adicionalmente, 5 (cinco) já orientaram ou co-orientaram Teses de

Doutorado e, pelo menos 1 (um), já foi detentor de Bolsa de Produtividade (de

Desenvolvimento Tecnológico) do CNPq.

Dissertações de Mestrado foram 40 (quarenta), sendo 31 (trinta e uma) como orientador

principal ou único. Destes mestrados, 34 (trinta e quatro) foram no PPGEEL, 5 (cinco) no

PPG-CM e 1 (um) no PMEB da UFPb. Até onde pude determinar, dos 35 (trinta e cinco)

profissionais que realizaram seus mestrados em engenharia, 10 (dez) realizaram doutorado e 4

(quatro) estão com seu doutoramento em andamento. Estes doutorados foram obtidos, ou

estão em andamento, 7 (sete) na UFSC, 1 (um) na Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), 1 (um) na Universidade de São Paulo (USP), 1 (um) na Universidade

Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), 2 (dois) em universidades alemãs, 1 (um) em

universidade inglesa e 1 (um) em universidade belga. Em termos de atividades profissionais,

excetuando os que realizaram doutorado sob minha supervisão e que já foram citados acima, 4

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(quatro) exercem atividades em universidades federais, 3 (três) em institutos federais de

educação, ciência e tecnologia, 1 (um) em universidade estadual, 5 (cinco) em outras

universidades brasileiras, 4 (quatro) em empresas privadas, 2 (dois) na Marinha do Brasil, 1

(um) em secretaria municipal de desenvolvimento regional, 1 (um) em universidade belga e 1

(um) em empresa belga. Dos 5 (cinco) profissionais que realizaram seus mestrados em

Ciências Médicas, 4 (quatro) são médicos e 1 (um) é fisioterapeuta, todos praticantes. Destes,

1 (um) está realizando doutorado (também em Ciências Medicas), 1 (um) é professor em

universidade federal e 1 (um) é professor em universidade privada.

Finalizando, orientei 2 (duas) monografias de Especialização e 14 (quatorze) alunos de

Iniciação Científica (não realizei pesquisa para tentar determinar/identificar que atividades

profissionais estes dezesseis ex-orientandos exercem nos dias de hoje).

A seguir, listo o nome de todos meus orientandos que finalizaram, com êxito, seus

respectivos trabalhos (em ordem cronológica inversa).

4.1 DOUTORADO

1. Maria Aparecida Fernandes Almeida. 2011.

2. Carlos Fernando Crispim Junior. 2011. (Co-orientação).

3. Miguel Antonio Sovierzoski. 2009.

4. Lucimar Fossatti de Carvalho. 2007.

5. Rudimar Luis Scaranto Dazzi. 2007.

6. Maria Nazaré Munari Angeloni Hahne. 2005.

7. Andrea Teresa Riccio Barbosa. 2004.

8. Maria do Carmo Vitarelli Pereira. 2003.

9. Maurício Campelo Tavares. 2003.

10. Carlos Henrique Zanellato Pantaleão. 2003. (Co-orientação).

11. Glória Millaray Julia Curilem Saldias. 2002.

12. Marco Aurélio Benedetti Rodrigues. 2002.

13. Fernanda Isabel Marques Argoud. 2001.

14. Lourdes Mattos Brasil. 1999.

15. Roberto Celio Limão de Oliveira. 1999.

16. Mauro Roisenberg. 1998. (Co-orientação).

4.2 MESTRADO

1. Wilmer Johan Lobato Malaver. 2014.

2. Cristiano Rodrigo Azevedo. 2014.

3. Fernando Bruinjé Cosentino. 2013.

4. Julia Vianna Gallinaro. 2013. (Co-orientação).

5. César Roberto Pamplona Filho. 2012.

6. Maíra Junkes Cunha. 2012. (Mestrado em Ciências Médicas)

7. Glauco Cardozo. 2012.

8. Ângeluz da Costa Canena. 2012. (Co-orientação).

9. Christine Fredel Boos. 2011.

10. Geovani Rodrigo Scolaro. 2009.

11. Rafael Briese. 2009.

12. Yerko Socrates Vargas Yañez. 2009.

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13. Diego Laucsen da Rosa. 2009.

14. Juliano Elesbão Rathke. 2008.

15. Robson Adur. 2008.

16. Paulo Ricardo da Cunha Possa. 2008.

17. Benjamin Grando Moreira. 2008.

18. Eduardo Andrighetto. 2008. (Co-orientação).

19. Geder Evandro Motta Grohs. 2007. (Mestrado em Ciências Médicas)

20. George Araújo Mendonça. 2007.

21. Manoel Tiago Vidal Ramos Jr. 2006. (Mestrado em Ciências Médicas)

22. Márcia dos Santos Malinverni. 2006.

23. Rosele Luchesi Paim. 2006.

24. Sheila Santisi Travessa. 2006. (Co-orientação).

25. Felipe Andrade Sala. 2005.

26. Gisele L Ferrari. 2005. (Co-orientação).

27. Rosivete Coan Nieheus. 2004.

28. João Henrique Burckas Ribeiro. 2003.

29. Jean Carlos Cabrera Rojas. 2003. (Co-orientação).

30. Affonso Celso Ghizzo. 2002. (Mestrado em Ciências Médicas)

31. Maria Nazaré Munari Angeloni. 2001.

32. Reginaldo Pereira Oliveira. 2001. (Mestrado em Ciências Médicas). (Co-

orientação).

33. Sérgio Okida. 2000. (Co-orientação).

34. Andrea Teresa Riccio Barbosa. 1999.

35. Sílvio M Silva Jr. 1998.

36. Márcio Rosa da Silva. 1998.

37. Adriano Luis Toazza. 1998.

38. Pedro Bertemes Filho. 1998.

39. Nancy Akemi Sigaki. 1997.

40. Marco Aurélio Benedetti Rodrigues. 1997.

4.3 ESPECIALIZAÇÃO

1. César Augusto de Martins e Pinheiro. 2005.

2. Eduardo Henriques Rodrigues. 2005.

4.4 INICIAÇÃO CIENTÍFICA

1. Leopoldo Pires da Silva Netto. 2013.

2. Eduardo Luiz Martins. 2013.

3. Eduardo Luiz Santos da Silva. 2012.

4. Aline Kirsten Vidal de Oliveira. 2012.

5. Khristian Alexander Schönrock. 2007.

6. Rafael Rath. 2005.

7. Carlos Henrique Ila Font. 1998.

8. Eduardo Miguel Khur. 1997.

9. Eduardo Olivari. 1997.

10. Maria Nazaré Munari Angeloni. 1997.

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12

11. Christian Tatsuro Kogachi. 1997.

12. Alessandra D'Aquino. 1996.

13. Eduardo Miguel Khur. 1996.

14. Alessandra D'Aquino. 1995.

15. Eduardo Olivari, 1995.

16. Alessandra D'Aquino. 1994.

5 ATIVIDADES DE PESQUISA

5.1 BOLSAS DE PRODUTIVIDADE

Minhas atividades de pesquisa me têm permitido ser contemplado e manter bolsas de

produtividade do CNPq desde 2002, com um breve interregno de dois anos (de 03/2004 a

04/2006), conforme segue:

1. Bolsa de Produtividade em Pesquisa. Bolsa 2-A. Processo: 301050/2001-5.

Período: 03/2002 a 02/2004;

2. Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora.

Bolsa 1-D. Processo: 303293/2006-3. Período: 05/2006 a 02/2009;

3. Bolsa de Produtividade em Pesquisa. Bolsa 2. Processo: 301878/2008-0. Período:

03/2009 a 03/2010;

Observação: Esta bolsa teria duração de três anos. Todavia, como fui contemplado

com Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão

Inovadora no Edital seguinte (ou seja, para o período 2010 – 2013) solicitei sua

interrupção e contratação da segunda.

4. Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora.

Bolsa 2. Processo: 311846/2009-2. Período: 04/2010 a 03/2013;

5. Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora.

Bolsa 1-D. Processo: 310485/2012-6. Período: 04/2013 a 03/2017.

5.2 PROJETOS DE PESQUISA

Apesar de ter coordenado e/ou participado em diversos projetos de pesquisa, neste

memorial apresento somente aqueles que foram contemplados com subsídios de órgãos

oficiais de fomento. São eles:

1. Instrumentação Virtual para Sinais de EEG, EMG, EOG e ECG. PADCT/FINEP.

Convênio n. 56.96.0060.00. Período: 1996 a 1998; Coordenador.

2. Módulo de Transmissão de Sinais por Spread Spectrum Telemetry. FINEP.

Convênio PADCT/FINEP nº 88.98.0620 - Período: 1998 a 2000; Coordenador.

3. Sistemas Virtuais de Ensino Baseados na Internet para Suporte à Educação e

Treinamento na Área da Saúde. Edital 06/2004 MCT/FINEP/Ação Transversal.

Processo n. 0104090500. Período: 12/2004 a 11/2008; Coordenador.

4. SISTEVE - Sistema de Telesupervisão Veicular. Convênio PADCT/FINEP nº

88.98.0621-00, Período: 1998 a 1999; Coordenador.

5. Sistemas de Ensino Virtual Baseado na Internet. RHAE-Inovação. Período: 2004 a

2006. Processo CNPq 505139/2004-9; Participante.

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6. Automatização da Detecção e Classificação de Eventos Epileptogênicos em Sinais

de Eletroencefalograma. Edital Universal, CNPq. Processo n. 471473/2006.

Período: 1/2006 a 10/2008; Coordenador.

7. Tecnologia da Informação e Comunicação para Serviços Multiplataforma em Larga

Escala: Em Direção a Hipermídia Ubíqua – Subprojeto Monitora – FINEP –

FAPESC – Período: 2010 a 2014; Participante.

8. Plataforma Tecnológica para o Desenvolvimento de Equipamentos Eletromédicos

Baseados no Paradigma de Saúde Úbiqua – FINEP – Periodo: 2014 a 2016;

Participante.

5.3 PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS

As publicações em periódicos e outras revistas internacionais e nacionais representam

resultados de meu próprio trabalho de doutorado bem como aqueles de trabalhos de alguns de

meus doutorandos. Infelizmente, alguns outros de meus doutorandos, após a defesa, não mais

se interessaram em fazer as modificações sugeridas/solicitadas pelo corpo de revisores do

periódico/revista objeto da submissão de artigo realizada como condição exigida pelo

PPGEEL. Felizmente há poucos anos o CPGEEL mudou as exigências para defesa dos novos

alunos (não mais valendo apenas “submissões”). Estas publicações são apresentadas abaixo:

1. CUNHA, M. J.; CARDOZO, G.; BOOS, C. F.; AZEVEDO, F. M.

Implementation of expert systems to support the functional evaluation of stand-to-

sit activity. Biomedical Engineering Online, (Online), v. 13, p. 98, 2014.

2. VIANNA, J. G.; MARQUES, C. M. G.; AZEVEDO, F. M.; SUZUKI, D. O. H.

Mathematical Modeling of Melanoma Cell Migration with an Elastic Continuum

Model for the Evaluation of the Influence of Tumor Necrosis Factor-Alpha on

Migration. Journal of Computational Medicine, v. 2013, p. 1-8, 2013.

3. ANGELONI, M. N. M.; AZEVEDO, F. M.; Study on IAC Networks Models:

Learning and Stability. Neural Computing & Applications , v. 17, p. 65-74, 2008.

4. MARINO NETO, J.; AZEVEDO, F. M.; ANDRIGHETTO, E.; SANTOS, F. C.;

RATHKE, J. E.; ADUR, R.; OJEDA, R. G.; ARGOUD, F. I. M. A inserção da

Engenharia Biomédica nos cursos de graduação de Engenharia Elétrica no Brasil.

Revista Brasileira de Engenharia Biomédica (Impresso), v. 24, p. 99-108, 2008.

5. BARBOSA, A. T. R.; CURILEM, G. J. M.; AZEVEDO, F. M. Metodologia para

desenvolvimento e implementação de Manuais on-line adaptativos ao usuário para

equipamentos eletromédicos. Revista Brasileira de Engenharia Biomédica, v. 24,

p. 3-15, 2008.

6. CARVALHO, L. F.; AZEVEDO, F. M.; NASSAR, S. M.; CARVALHO, H. J.

T.; Monteiro, L L. Neurônios difusos para auxiliar no diagnóstico de eventos

epilépticos e eventos não epilépticos utilizando operações aritméticas difusas t-

normas e t-conormas. Revista Brasileira de Engenharia Biomédica, v. 24, p. 23-

31, 2008.

7. CARVALHO, L. M. F.; AZEVEDO, F. M.; NASSAR, S. M.; CARVALHO, H.

J. T.; Monteiro, L L; Rech, C. M. Z. A neuro-fuzzy system to support in the

diagnostic of epileptic events and non-epileptic events using different fuzzy

arithmetical operations. Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Impresso), v. 66, p. 179-

183, 2008.

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14

8. CURILEM, G. M. S.; BARBOSA, A. T. R.; AZEVEDO, F. M. Intelligent

tutoring systems: Formalization as automata and interface design using neural

networks. Computers & Education, v. 49, p. 545-561, 2007.

9. BRASIL, L. M.; ROJAS, J. C. C.; AZEVEDO, F. M.; ALMEIDA, C. W. D.

Hybrid Module of the IACVIRTUAL Project. Journal of Advanced

Computational Intelligence, v. 10, n.2, p. 472-476, 2006.

10. ARGOUD, F. I. M.; AZEVEDO, F. M.; MARINO NETO, J.; GRILLO, E.

SADE3: an effective system for automated detection of epileptiform. Medical &

Biological Engineering & Computing, v. 44, p. 459-470, 2006.

11. DETERS, J.; VIGOLO, V.; BEPPLER, M. D.; SCOLARO, G. R.; GROHS, G.;

AZEVEDO, F. M.; SCHÖNROCK, K. A. Inteligência Artificial Aplicada na

Identificação de Transtornos Mentais. Hífen (PUCRS. Impresso), v. 30, p. 121,

2006.

12. CARVALHO, L. M. F.; NASSAR, S. M.; AZEVEDO, F. M.; CARVALHO, H.

J. T.; DANI, C. A. S. Análise de Modelos de Aprendizagem para Diagnosticar

Eventos Paroxísticos. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de Janeiro, v. 40, n.2,

p. 39-44, 2004.

13. ARGOUD, F. I. M.; AZEVEDO, F. M.; MARINO NETO, J. Sistema de

Detecção Automática de Paroxismos Epileptogênicos em Sinais de

Eletroencefalograma. Revista Brasileira de Automática. SBA. Sociedade

Brasileira de Automática, Brasil, v. 15, n.4, p. 467-475, 2004.

14. ARGOUD, F. I. M.; AZEVEDO, F. M.; MARINO NETO, J. Estudo

Comparativo entre Funções Wavelet e suas Diferentes Aplicabilidades em

Reconhecimento de Padrões Epileptogênicos em Eletroencefalograma. Revista

Brasileira de Engenharia Biomédica. v. 20, n.2, p. 49-59, 2004.

15. CARVALHO, L. F.; NASSAR, S. M.; AZEVEDO, F. M.; CARVALHO, H. T.;

DANI, Candice, A. S.; FOREST, J. Uma Análise nas Técnicas de Aprendizagem

Utilizadas em Redes Neurais Artificiais. Revista Brasileira de Neurologia, Rio de

Janeiro, v. 39, n.1, p. 17-22, 2003.

16. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M. Técnica de Extração de Regras para Sistemas

Especialistas Conexionistas. Revista Brasileira de Engenharia Biomédica, Rio de

Janeiro, v. 19, n.1, p. 9-19, 2003.

17. CARVALHO, L. F.; DANI, C. A.; CARVALHO, H. T.; NASSAR, S. M.;

AZEVEDO, F. M.; BRASIL, A. L.; DOZZA, D. Exploração de Bases de Dados

Médicas Através de Redes Neurais Artificiais. Revista Brasileira de Neurologia,

Rio de Janeiro, v. 38, p. 32-37, 2002.

18. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M. A Hybrid Expert System

for the Diagnosis of Epileptic Crisis. Artificial Intelligence in Medicine (Print), v.

21, p. 227-233, 2001.

19. CARVALHO, L. F.; KOEHLER, C.; NASSAR, S. M.; AZEVEDO, F. M.;

CARVALHO, H. J. T.; RAMOS, F.; DOZZA, D. Validação de um Sistema

Especialista de Apoio ao Diagnóstico Médico. Revista Brasileira de Neurologia,

Rio de Janeiro, v. 37, n.3, p. 34-41, 2001.

20. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M. Hybrid Expert System for

Decision Supporting in the Medical Area: Complexity and Cognitive Computing.

International Journal of Medical Informatics, v. 63, p. 19-30, 2001.

21. CARVALHO, L.F.; NASSAR, S.M.; AZEVEDO, F. M.; KOEHLER, C.;

CARVALHO, H. J. T.; RAMOS, F.; FURLIN, M. Duas Abordagens Numéricas

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15

Utilizadas no Tratamento da Incerteza em um Sistema de Apoio ao Diagnóstico

Médico. Revista Medica (Passo Fundo), v. 11, p. 50, 2000.

22. ARGOUD, F. I. M.; AZEVEDO, F. M.; MARINO NETO, J.; BITTENCOURT,

P. C. T. Development of an automatic system of detection and classification of

epileptiform events in EEG. Medical & Biological Engineering & Computing ,

Vienna, v. 37, Supplement 2, p. 490-491, 1999.

23. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M. Hybrid Expert System for

Decision Support in the Medical Area. Medical & Biological Engineering &

Computing, Vienna, v. 37, Supplement 2, p. 738-739, 1999.

24. RODRIGUES, M. A. B.; AZEVEDO, F. M.; ANDRIANI, V.; MARINO NETO,

J. System Based Neural Network for Sleep Patterns Identification. Medical &

Biological Engineering & Computing, Vienna, v. 37, Supplement 2, p. 744-745,

1999.

25. OLIVEIRA, R. C. L.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M. Utilização de Redes

Neurais Artificiais em Sistemas de Controle. Pesquisa Naval (SDM), Rio de

Janeiro, v. 11, p. 235-258, 1998.

26. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M. Algoritmo de

Aprendizado para Redes Neurais Fuzzy And/Or. Pesquisa Naval (SDM), Rio de

Janeiro, v. 10, n.-, p. 111-133, 1998.

27. BARRETO, J. M.; AZEVEDO, F. M. Connectionist Expert Systems as Medical

Decision Aid. Artificial Intelligence in Medicine, Holanda, v. 5, p. 515-523, 1993.

28. BARRETO, J. M.; AZEVEDO, F. M.; ZANCHIN, C. I.; EPPRECHT, L. R.

Associative Memories in Medical Diagnosis. Medical Informatics, Berlim, v. -,

n.-, p. 348-352, 1991.

5.4 LIVROS E CAPÍTULOS DE LIVROS

Publiquei um livro, juntamente com meus dois primeiros doutorandos (Roberto Célio

Limão de Oliveira e Lourdes Mattos Brasil), no qual apresentamos metodologias

desenvolvidas e resultados obtidos em nossas três teses.

Posteriormente, como Presidente do XVII Congresso Brasileiro de Engenharia

Biomédica (2000), juntamente com dois colegas do Comitê Científico (Jefferson Luiz Brum

Marques e Idágene Cestari), organizei os anais do evento resultando em dois volumes com um

total de 1473 paginas. Também foi editado um volume com os resumos de todos os trabalhos.

As referências são as seguintes:

1. AZEVEDO, F. M.; BRASIL, L. M.; OLIVEIRA, R. C. L. Redes neurais com

aplicações em controle e em sistemas especialistas. 1. ed. Florianópolis: Visual

Books, 2000. v. 1. 401p.

2. AZEVEDO, F. M. (Org.) ; MARQUES, J. L. B. (Org.) ; CESTARI, I. A. (Org.).

CBEB'2000 - XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. 1a. ed.

Florianópolis: Edição Própria, 2000. Volumes 1 e 2. 1473p.

3. AZEVEDO, F. M.; MARQUES, J. L. B.; CESTARI, I. A. Caderno de Resumos e

Programa Técnico - XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica 2000.

Na categoria de “capítulos de livros” é importante observar que existe, hoje, uma região

“nebulosa” em termos de entendimento de que tipo de trabalho pertence, realmente, a esta

categoria. O espectro é largo. Tem-se os livros tradicionais de editoras reconhecidas e que

contam com corpo de revisores. Também se tem os livros independentes organizados por

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16

pesquisadores sérios, mas cujos artigos nem sempre passam pela avaliação de um corpo de

revisores. Também existem sociedades científicas que, há anos, passaram a publicar os anais

de congressos por elas promovidos em seus livros/periódicos/revistas, bem como outras

situações. Resumindo, sem entrar nesta discussão e no seu mérito e, portanto, considerando o

que é assumido pela Plataforma Lattes (através do cadastramento do DOI do trabalho),

formalmente pode-se dizer que eu e meus alunos temos mais de cinquenta publicações nesta

categoria (ver CV Lattes). O que vale ressaltar, neste ponto, é a oportunidade que tive de

apresentar a comunidade internacional e nacional o resultado de nosso trabalho,

particularmente daquele que não pode ser apresentado em periódicos pelo motivo exposto no

item “c” acima. Abaixo cito alguns destes trabalhos, que escolhi ou por seu inquestionável

enquadramento na categoria e/ou por sua importância na divulgação de nossas pesquisas:

1. RODRIGO, G.; AZEVEDO, F. M.; FREFEL, C.; WALZ, R. Wavelet Filter to

Attenuate the Background Activity and High Frequencies in EEG Signals Applied

in the Automatic Identification of Epileptiform Events. Practical Applications in

Biomedical Engineering. 1ed: InTech, 2013, v. , p. 81-102.

2. BOSS, C. F.; AZEVEDO, F. M.; SCOLARO, G.; PEREIRA, M. C. V.

Automatic Detection of Paroxysms in EEG Signals Using Morphological

Descriptors and Artificial Neural Networks. In: ANTHONY N. LASKOVSKI

(Org.). Biomedical Engineering, Trends in Electronics, Communications and

Software. 1ed. Rijeka: INTECH, 2011, v. , p. 389-402.

3. ALMEIDA, M. A. F.; AZEVEDO, F. M. Biomedical Adaptive Educational

Hypermedia System: a Theoretical Model for Adaptive Navigation Support. In:

ALEKSANDAR LAZINICA. (Org.). Biomedical Engineering, Trends, Research

and Technologies. 1ed. Rijeka: InTech, 2011, v. , p. 509-528.

4. COLLAZOS, K L; BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M. Sistemas Especialistas na

Saúde. In: LOURDES MATOS BRASIL (Org.). Informática em Saúde. 1ed.

Taguatinga: Editora Universa, 2008, v. 1, p. 139-191.

5. CURILEM, G. M. S.; AZEVEDO, F. M.; FERNEDA, E. Inteligência Artificial

no Apoio à Educação em Saúde. In: LOUDES MATTOS BRASIL (Org.).

Informática em Saúde. 1ed. Taguatinga: Editora Universa, 2008, v. 1, p. 241-257.

6. CURILEM, G. J. M.; AZEVEDO, F. M.; DAZZI, R. L. S. Interfaces Adaptáveis

em STIs Aplicadas em Diabetes Mellitus. In: ANITA MARIA DA ROCHA

FERNANDES (Org.). Inteligência Artificial Aplicada à Saúde. 1ed.

Florianópolis: Visual Books, 2004, v. , p. 165-195.

7. CURILEM, G.; AZEVEDO, F. M.; BARBOSA, A. R. Adaptive Interface

Methodology for Intelligent Tutoring Systems. In: JAMES C. LESTER; ROSA

MARIA VICARI; FÁBIO PARAGUAÇU (Org.). Lecture Notes in Computer

Science. 1ed.: Springer Berlin Heidelberg, 2004, v. 3220, p. 741-750.

8. CURILEM, G.; AZEVEDO, F. M. Didactic Ergonomy for the Interface of

Intelligent Tutoring Systems. In: MARTÍN LLAMAS-NISTAL; MANUEL J.

FERNÁNDEZ-IGLESIAS; LUIS E. ANIDO-RIFON (Org.). Computers and

Education. 1ed.Dordrecht: Springer Netherlands, 2003, v. 1, p. 75-88.

9. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; BARRETO, J. M.; NOIRHOMME-

FRAITURE, M. Complexity and cognitive computing. In: JOSÉ MIRA; ANGEL

PASQUAL DEL POBIL; MOONIS ALI (Org.). Lecture Notes in Computer

Science. 1ed.: Springer Berlin Heidelberg, 1998, v. 1415, p. 408-417.

10. BRASIL, L. M.; AZEVEDO, F. M.; GARCIA, R.; BARRETO, J. Extração de

Regras para Sistemas Especialistas Conexionistas. In: V. BARRIOS; G.

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17

MONTILLA; M. CERROLAZA (Org.). Avances Recientes em Bioingenieria -

Investigacion y Tecnologia Aplicada. 1ed.Valencia: Grafica León SRL, 1997, v.

TS, p. 39-46.

11. ROISENBERG, M.; BARRETO, J. M.; AZEDVEDO, F. M. Biological

inspirations in neural network implementations of Autonomous Agents. In:

DÍBIO L. BORGES; CELSO A. A. KAESTNER (Org.). Lecture Notes in

Computer Science. 1ed.: Springer Berlin Heidelberg, 1996, v. 1159, p. 211-220.

12. BARRETO, J. M.; AZEVEDO, F.; ZANCHIN, C. I.; EPPRECHT, L. R..

Associative Memories in Medical Diagnostic. In: KLAUS-PETER ADLASSNIG;

GEORG GRABNER; STELLAN BENGTSSON; ROLF HANSEN (Org.).

Lecture Notes in Medical Informatics. 1ed.: Springer Berlin Heidelberg, 1991, v.

45, p. 348-352.

O número de trabalhos registrados no Web of Science é de 38 (trinta e oito) com um

total de 33 (trinta e três) citações e um fator H de 3 (três), na data de 30/07/2014. No Scopus,

são 42 (quarenta e dois) trabalhos registrados com um total de 72 (setenta e duas) citações e

um fator Fator H de 5 (cinco), na data de 28/10/2014, conforme figuras abaixo.

Figura 1 – Número de citações por ano nas bases Scopus e Web of Science.

Figura 2 – Número de artigos com citações nas bases Scopus e Web of Science.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14

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taçõ

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Scopus

Web of Science

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mer

o d

e ci

taçõ

es

Artigos

Scopus

Web of Science

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18

5.5 ARTIGOS EM ANAIS DE CONGRESSOS

Acredito que congressos são eventos de extrema importância para apresentar nossos

trabalhos para a comunidade científica e receber críticas construtivas, independente de

positivas e negativas, que são fundamentais para a percepção, o entendimento e a definição

dos rumos a guiarem a continuidade da pesquisa. Claro, para tal é imprescindível a

apresentação/defesa do trabalho, por um dos autores, no evento. Trabalhos aceitos e

publicados nos anais sem a presença de um dos autores e a devida apresentação/defesa

pública (independentemente do tipo de sessão: “oral” ou “pôster”) são de pouca valia: na

realidade, servem apenas para constar no CV dos autores. Como consequência deste meu

entendimento, sempre incentivei meus alunos a submeter trabalhos a congressos, nacionais e

internacionais, bem como sempre lutei para obtenção de recursos financeiros que

viabilizassem a presença de um de nós no evento.

São aproximadamente 250 (duzentos e cinquenta) trabalhos aceitos e publicados em

anais de eventos, sendo que, destes, mais de 200 (duzentos) são trabalhos completos.

Ademais, se levarmos em conta os mais de 40 (quarenta) trabalhos apresentados em eventos e

que foram publicados pelas sociedades científicas promotoras como “capítulos de livro”, ou

mesmo, “artigos em periódicos” (conforme exposto no item anterior), chega-se a um número

em torno de 290 (duzentos e noventa) trabalhos submetidos e aceitos para apresentação em

eventos nacionais e internacionais.

Mesmo considerando a já discutida dificuldade de “memória” (registrada ou não), é

possível apresentar números que, mesmo aproximados, possibilitam uma visualização da

abrangência da divulgação de nosso trabalho (meu e de todos os meus orientandos).

Considerando apenas os trabalhos completos, em torno de 250 (duzentos e cinquenta),

aproximadamente 58% referem-se a eventos internacionais e 42% a nacionais.

Aproximadamente 77% destes trabalhos foram defendidos por um dos autores, numero

bastante razoável se for considerada a já referida dificuldade de “patrocínio” para viagem,

inscrição no evento e hospedagem. Eu, particularmente, apresentei/defendi aproximadamente

30% (75 em 250) desses trabalhos.

Uma das formas de avaliar o reconhecimento desses eventos em termos de

relevância/importância, pelas respectivas comunidades cientificas, é pela observação das

sociedades científicas promotoras. Os eventos nacionais, a grande maioria foi promovida ou

teve o apoio de uma das seguintes sociedades:

1. Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB);

2. Sociedade Brasileira de Inteligência Computacional (SBIC), antiga Sociedade

Brasileira de Redes Neurais (SBRN);

3. Sociedade Brasileira de Computação (SBC);

4. Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS);

5. Sociedade Brasileira de Automática (SBA).

Os eventos internacionais, a maioria teve a chancela de sociedades tais como:

1. Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE);

2. International Federation for Medical and Biological Engineering (IFMBE);

3. International Federation of Automatic Control (IFAC);

4. International Association for Development of the Information Society (IADIS);

5. International Association of Science and Technology for Development (IASTED);

6. International Network for Engineering Education and Research (iNEER).

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Em termos de difusão/espalhamento/propagação, estes trabalhos foram aceitos e, na

maioria dos casos, apresentados em congressos/eventos realizados em um grande numero de

países. Além do Brasil, mais especificamente em 26 (vinte e seis) países, a saber: EUA,

México, Cuba, Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, no Continente Americano. Na

Europa, em Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Suíça,

Áustria, Polônia, Ucrânia, República Checa, Espanha e Grécia. No Oriente em Formosa

(Taiwan), China, Coréia do Sul e Vietnã. Na Oceania, na Austrália.

5.6 SOFTWARES REGISTRADOS

Como resultado de minhas orientações, mais de 30 (trinta) programas de computador

foram desenvolvidos (Ver CV Lattes). Destes, devido sua importância, aplicabilidade prática

e/ou potencial de comercialização, 10 (dez) foram registrados no Instituto Nacional da

Propriedade Industrial (INPI), conforme listado abaixo (na maioria destas referências está

faltando o numero definitivo de registro, já que estes não constam na publicação oficial do

INPI, a “Revista da Propriedade Industrial”):

1. AZEVEDO, F. M.; FERRARI, G. L.; HAHNE, M. N. M. A.; ARGOUD, F. I. M.

Patente: Programa de Computador. Número do registro: RS 07093-5, data de

registro: 09/06/2009, título "INTELLEC SYSTEM", Instituição de registro: INPI -

Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

2. FERRARI, G. L.; AZEVEDO, F. M.; HAHNE, M. N. M. A.; ARGOUD, F. I. M.

Patente: Programa de Computador. Número do registro: 07094-0 (N PRO), data

de registro: 09/06/2009, título: "DBINTELLEC", Instituição de registro: INPI -

Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

3. RAMOS JR, M. T. V.; AZEVEDO, F. M.; FERRARI, G. L.; DETERS, J..

Patente: Programa de Computador. Número do registro: 07706-5 (N PROC), data

de registro: 29/09/2009, título: "HEPAINTELLEC", Instituição de registro: INPI -

Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

4. SCOLARO, G.; MARINO NETO, J.; AZEVEDO, F. M.; ARGOUD, F. I. M.

Patente: Programa de Computador. Número do registro: RS 07880-0, data de

registro: 22/09/2009, título: "SADE - Software para a Automatização da Detecção

de Eventos Epileptiformes em Eletroencefalograma", Instituição de registro: INPI

- Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

5. SCOLARO, G.; BEPPLER, M. D.; QUEIROZ, R G; AZEVEDO, F. M.;

GROHS, G.; DETERS, J.; VIGOLO, V. Patente: Programa de Computador.

Número do registro: RS 07737-2, data de registro: 15/09/2009, título:

"HEURISTIA", Instituição de registro: INPI - Instituto Nacional da Propriedade

Industrial.

6. SCOLARO, G.; AZEVEDO, F. M. Patente: Programa de Computador. Número

do registro: 14017-1 (N PROC), data de registro: 11/03/2014, título: "STARNA -

Sistema Computacional para o Treinamento e Avaliação de Redes Neurais

Artificiais aplicada a Séries Temporais", Instituição de registro: INPI - Instituto

Nacional da Propriedade Industrial.

7. SCOLARO, G.; AZEVEDO, F. M. Patente: Programa de Computador. Número

do registro: 14019-5 (N PROC), data de registro: 22/10/2013, título: "SP-SBIO

Sistema Computacional para o Processamento de Sinais Bioelétricos Utilizando a

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Transformada Wavelet", Instituição de registro: INPI - Instituto Nacional da

Propriedade Industrial.

8. SCOLARO, G.; AZEVEDO, F. M. Patente: Programa de Computador. Número

do registro: 14018-3 (N PROC), data de registro: 11/03/2014, título: "SPEEG -

Sistema Computacional para a Visualização e Processamento de Sinais de EEG de

Longa Duração", Instituição de registro: INPI - Instituto Nacional da Propriedade

Industrial.

9. PAMPLONA FILHO, C. R.; AZEVEDO, F. M. Patente: Programa de

Computador. Número do registro: 14195-4 (N PROC), data de registro:

01/04/2014, título: "Intellec System 2", Instituição de registro: INPI - Instituto

Nacional da Propriedade Industrial.

10. AZEVEDO, F. M., CARDOZO, G. Patente: Programa de Computador. Número

do registro: 14036-5 (N PROC), data de registro: 02/09/2014, título: "Sistema de

Avaliação Postural", Instituição de registro: INPI - Instituto Nacional da

Propriedade Industrial.

6 ATIVIDADES DE ASSESSORIA OU CONSULTORIA PARA AGENCIAS DE

FOMENTO E PERIÓDICOS

Este grupo refere-se as minhas atividades como Consultor Ad Hoc e Participação em

Comissões de Avaliação de Agências de Fomento bem como Revisão e Avaliação de

Trabalhos submetidos a Periódicos. Abaixo sumarizo as Agências de Fomento e os Periódicos

para os quais tenho realizado, regularmente ou não, estas atividades:

6.1 AGÊNCIAS DE FOMENTO

1. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq;

2. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES;

3. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina –

FAPESC;

4. Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco –

FACEPE;

5. Agencia Nacional de Promoción Cientifica y Tecnologica (República Argentina).

6.2 PERIÓDICOS

1. Computers & Education - An International Journal (Elsevier);

2. Transactions on Information Technology in Biomedicine (IEEE);

3. Medical & Biological Engineering & Computing (Springer);

4. Computational and Mathematical Methods in Medicine (Hindawi);

5. Revista Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB);

6. Revista Controle & Automação (SBA);

7. Learning and Nonlinear Models (SBIC, antes SBRN);

8. Ciência & Engenharia (UFU).

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7 ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A universidade apresenta três atividades-fim: o ensino, a pesquisa e a extensão. A

Constituição Federal do Brasil de 1998, em seu artigo 207, dispõe que “as universidades [...]

obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Ou seja,

apesar do ensino, a pesquisa e a extensão, constituírem atividades diferentes com objetivos

diversos, o principio da indissociabilidade considera que sempre haverá intersecções entre

elas e, portanto, elas são complementares e interdependentes, cada uma servindo ao seu fim,

mas, também criando experiências e gerando conhecimentos que promovam o

desenvolvimento das outras contribuindo, juntas, para o desenvolvimento cientifico e

tecnológico do país.

Todavia, ao contrário das atividades de “ensino” e de “pesquisa”, cujo significado é

intuitivo, no caso das atividades de extensão, diversos e diferentes entendimentos existem.

Neste Memorial, considero como “atividades de extensão” as que seguem:

1. Atividades de ensino que não se enquadram nas atividades regulares relativas ao

ensino de graduação ou de pós-graduação (por exemplo, cursos de

aperfeiçoamento dirigidos a comunidade, interna ou externa);

2. Prestação de serviços atendendo às necessidades ou demandas da sociedade ou de

uma comunidade (por exemplo, consultorias ou assessorias técnicas e

profissionais em áreas e sujeitos de domínio dos professores e pesquisadores da

universidade).

Salvo no caso de atendimento à comunidade interna à universidade, é minha convicção

que estas atividades (ensino e prestação de serviços) só podem/devem ser realizadas pela

universidade quando não existir, na sociedade ou na comunidade em questão, profissionais

com os conhecimentos, a competência e a habilitação necessárias ao atendimento dessas

demandas. Ou seja, a universidade, a meu ver, não deve e não pode concorrer com os

profissionais por ela formados no atendimento das necessidades e demandas da sociedade ou

de uma comunidade específica. Por outro lado, em sociedades desenvolvidas, em

desenvolvimento e/ou que almejam e/ou têm uma política de desenvolvimento científico e

tecnológico (o que, aparentemente, não é o caso de nosso país), é comum pesquisadores e

professores universitários de reconhecida competência, prestarem consultoria/assessoria a

empresas e outras entidades públicas ou privadas em problemas/domínios na fronteira do

conhecimento.

Realizei algumas atividades de extensão, ao longo destes anos, tanto para a comunidade

interna como para a externa. Em termos de cursos, cito os seguintes:

7.1 DE ESPECIALIZAÇÃO

1. Curso de Especialização em Engenharia Clínica – Convênio FAPEU – UFSC -

Disciplina: Estrutura Hospitalar – 30 horas/aula – de março de 2003 a maio de

2004.

2. Curso Avançado de Controle em Sistemas Elétricos - Convênio FAPEU -

Eletrobrás – UFSC - Disciplina: Introdução a Sistemas Lineares - 30 horas/aula –

1986 , 1987, 1988 e 1989.

3. Curso Avançado de Controle em Sistemas Elétricos - Convênio FAPEU -

Eletrobrás – UFSC – Disciplina: Álgebra Linear - 30 horas/aula -–1982, 1983, 1984

e 1985.

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Por este convênio (FAPEU - Eletrobrás – UFSC) os alunos que concluíam com sucesso

este Curso Avançado de Controle em Sistemas Elétricos podiam validar os créditos no

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFSC com vistas ao desenvolvimento

de Dissertação de Mestrado. Vários o fizeram com êxito.

7.2 DE APERFEIÇOAMENTO

1. Cursos de Extensão a Comunidade – Nível: Extensão - Disciplina: Programação de

Microprocessadores – 30 horas/aula – 1981, 1982.

2. Circuitos Digitais para Técnicos em Eletrônica – Convenio FEESC – TELESC-

UFSC – Nível: Aperfeiçoamento – Disciplina: Circuitos Digitais para Técnicos em

Eletrônica - 39 horas/aula – 1985.

3. Curso Especial de Distribuição de Energia Elétrica – Convênio Eletrobrás – UFSC

– Nível: Aperfeiçoamento – Disciplina: Informática na Distribuição – 12 horas/aula

– 1987.

4. Curso de Instrumentação p/ Técnicos em Informação - Convênio PADCT – IBICT

– UFSC – Nível: Aperfeiçoamento – Disciplina: Sistemas Digitais e Computadores

- 40 horas/aula – 1987.

5. Curso no Centro Tecnológico da Universidade Federal do Pará. Nível: Atualização

– Disciplina: Fundamentos de Redes Neurais Artificiais – 45 horas/aula – 1995.

6. Curso de Segurança e Utilização de Equipamentos Médico-Hospitalares –

Convênio FAPEU - HU – UFSC – Nível: Aperfeiçoamento – Disciplina: A

Eletricidade no Ambiente Hospitalar - 4 Horas/aula – 1997.

7. Ciclo de Cursos e Palestras da Engenharia Elétrica – PET-EEL-UFSC – Nível:

Extensão – Disciplina: Engenharia Biomédica: Construindo Tecnologia para a

Saúde – 16 horas/aula – 2001.

7.3 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, ASSESSORIA E CONSULTORIA

Dentre estas atividades cito o convênio existente entre o Instituto de Engenharia

Biomédica (IEB-UFSC) e o Governo do Estado de Santa Catarina intitulado “Assessoria e

Gerenciamento Supervisional de Engenharia Clínica para as Unidades da Secretaria de Estado

da Saúde de Santa Catarina”.

O IEB-UFSC, como referência nacional em Gestão de Tecnologia Médico-Hospitalar

(GTMH) e, hoje, Centro Colaborador em Gestão de Tecnologia Médico-Hospitalar da

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) da Organização Mundial de Saúde (OMS) da

Organização das Nações Unidas (ONU) tem realizado, há anos, inúmeros trabalhos de

extensão prestando serviços de consultorias e assessorias à comunidade nesta área. O referido

convênio foi iniciado em 1996, pelo Prof. Renato Garcia (hoje Coordenador Geral do IEB-

UFSC), com o objetivo de implantar uma metodologia de GTMH nos Estabelecimentos

Assistenciais de Saúde (EAS) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Governo do Estado

de Santa Catariana.

O projeto está estruturado através de um sistema hierárquico consistindo de: a) Centro

de Referência Estadual (CRE), situado no IEB-UFSC, e que tem como responsabilidade

definir e gerir todas as ações a serem realizadas pelos outros níveis hierárquicos bem como

promover a integração e o acesso às informações em tempo real por qualquer das unidades do

sistema; b) Centro de Referência Regional (CRR) em numero de dois (2), um em

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Florianópolis e outro em Joinville, que são responsáveis pela interface entre o CRE e as

unidades locais nos EAS; c) Centro Local de Engenharia Clínica (CELEC) em numero de dez

(10) responsáveis pelas ações nos EAS em que estão localizados. Em termos de Recursos

Humanos, na atividade-fim, a estrutura conta com Engenheiros Clínicos e Técnicos

Especializados todos com treinamento em tecnologia médico-hospitalar e, na atividade-meio,

com auxiliares administrativos. Ademais, o projeto também apresenta uma vertente de

formação de recursos humanos permitindo que, por um lado, alunos de doutorado, mestrado e

especialização desenvolvam parte de suas pesquisas nestas unidades (CRR, CREs e CELECs)

e, por outro lado, oferecendo estágios a alunos de graduação e do ensino médio. Os dez (10)

CELECs estão situados e realizam suas atividades nos seguintes EAS:

1. Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis;

2. Hospital Nereu Ramos, Florianópolis;

3. Hospital de Florianópolis, Florianópolis (saiu do sistema no ano passado)

4. Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis;

5. Hospital Governador Celso Ramos, Florianópolis;

6. Instituto de Cardiologia de SC, Florianópolis;

7. Hospital Regional de São José, São José;

8. Hospital Tereza Ramos, Lages;

9. Maternidade Darcy Vargas; Joinville; e

10. Hospital Hans Dieter Schmidt; Joinville.

Minha participação neste projeto de extensão tem se dado na forma de consultoria e

assessoria, com uma carga horária média de 4 horas/semana desde 1996. Devido a sua

indiscutível importância social incluo esta atividade como uma das minhas mais relevantes

contribuições, em termos de extensão.

8 PARTICIPAÇÃO EM BANCAS

Uma das formas de avaliar a contribuição de um trabalho, ou mais corretamente de seu

autor, é através da participação nas bancas de defesa com vistas à obtenção de um titulo

acadêmico. Adicionalmente, no Serviço Público brasileiro, cargos como os de professores

e/ou pesquisadores efetivos das unidades de ensino e pesquisa do Estado (federal, estadual e

municipal) são preenchidos através de Concursos Públicos. Ou seja, a participação em bancas,

nos dois casos, é um trabalho de grande relevância, principalmente se for considerado seu

impacto para o desenvolvimento científico e tecnológico do país a médio e longo prazo.

Participei de mais de 220 (duzentos e vinte) bancas de trabalho acadêmico, sendo mais

de 35 (trinta e cinco) de doutorado, mais de 50 (cinquenta) de qualificação e mais de 130

(cento e trinta) de mestrado. Estes trabalhos foram defendidos em 17 (dezessete) diferentes

programas de pós-graduação, sendo 7 (sete) na própria UFSC, 9 (nove) em outras

universidades brasileiras e 1 (um) no exterior. Na UFSC participei de bancas nos programas

de pós-graduação em Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química,

Engenharia de Produção e Sistemas, Metrologia Cientifica e Industrial, Ciências da

Computação e Ciências Médicas. Também participei de bancas na Universidade do Vale do

Itajaí (UNIVALI), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade

Tecnológica Federal do Paraná (UTFPr), Universidade Federal de Uberlândia (UFU),

Universidade Federal do Pará (UFPa), Universidade Federal de Pernambuco (UFPe),

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Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de São Paulo (USP), Instituto

Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e na Université de Namur (UNamur), esta na Bélgica.

Bancas em Concursos Públicos, para o provimento do cargo de Professor Efetivo,

participei de 5 (cinco) no Departamento de Engenharia Elétrica, 1 (uma) no Departamento de

Engenharia Civil, estas na UFSC, e 1 (uma) na Fundação Universidade Regional de

Blumenau.

9 ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

Como afirmei anteriormente, acredito que congressos e outros eventos

acadêmico/científicos apresentam uma inquestionável importância para o desenvolvimento

científico e tecnológico.

Os congressos oferecem excelente oportunidade para os pesquisadores e outros

profissionais se atualizarem e/ou se envolverem com temáticas novas, interagirem com

colegas e profissionais de outras instituições de diferentes países, se conhecerem

pessoalmente e, eventualmente, trocarem ideias com os “expoentes” da área, bem como

permitirem a construção de redes de relacionamentos. Ademais os congressos se constituem

num meio muito popular de publicação e é neles que os jovens pesquisadores exercitam e

desenvolvem suas habilidades de redação e apresentação de artigos científicos.

Os congressos normalmente apresentam as seguintes atividades: a) Conferências, nas

quais profissionais experientes e muitas vezes bem conhecidos apresentam o resultado de suas

pesquisas ou uma revisão sobre o “estado-da-arte” em assunto de seu domínio; b) Mesas

Redondas, nas quais são apresentadas e discutidas as opiniões e pontos de vista de diferentes

pesquisadores atuantes num tema; c) Seminários, que consistem na exposição de um tema, por

um especialista, seguido de debate entre os presentes; d) Sessões de Apresentação, nas quais

os participantes podem apresentar/defender seus trabalhos em um de dois tipos: “apresentação

oral” ou “apresentação em pôster”; e) Workshops, que se constituem em cursos de curta

duração sobre temáticas importantes abrangidos pelo grande tema, ou pela área, do congresso.

Outras atividades, como lazer e/ou confraternização, são previstas, tais como um jantar/festa

de confraternização e um passeio turístico pela cidade que hospeda o evento.

Ou seja, realizar um congresso demanda um trabalho muito grande dividido entre

muitos atores. Normalmente, estes atores são, ou fazem parte, da Promoção, do Patrocinador,

da Organização, dos Parceiros e dos Apoiadores, cujas funções são sumarizadas a seguir.

O Promotor é o ator que fomenta, que desenvolve ou propõe a realização do evento.

Maior parte das vezes, as sociedades científicas. O Patrocinador é a parte que “banca” o

evento, ou seja, que provê, parcial ou completamente, os recursos financeiros necessários. No

caso do Brasil, algumas Agencias de Fomento, federais ou estaduais, apresentam editais com

esta finalidade. Os Organizadores são os atores que, realmente, se incumbem da organização,

no significado mais amplo da palavra, do evento e de toda a infra-instrutura necessária. O

Apoiador, também conhecido por Parceiro, pode ser Promocional (contribui com produtos

e/ou serviços utilizados no evento) e Institucional (avaliza o evento com o fim de conceder

um “selo de qualidade”). No caso de congressos científicos existe, ainda, um outro ator: a

Comissão Científica que, composta por professores e pesquisadores, é encarregada da tarefa

de avaliação, decidindo pela aceitação ou rejeição dos trabalhos submetidos.

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9.1 COMISSÕES ORGANIZADORAS DE EVENTOS

No nosso país, até recentemente a atividade de organizar um congresso era uma tarefa

“artesanal”, ou seja, a cada versão do evento, a (nova) comissão organizadora se defrontava

com a problemática de começar do zero, (re-)descobrindo o que fazer e (re-)criando soluções

e resolvendo problemas conforme as situações se apresentavam. Hoje, as sociedades

científicas já contam com alguma espécie de “kit congresso” contendo instruções sobre os

procedimentos e ações básicas e em que muito da experiência das versões anteriores do

evento é aproveitada e passada para a nova comissão organizadora.

Nos meios acadêmico e científico, os profissionais da área, professores e pesquisadores,

bem como seus alunos, é que costumam constituir as comissões organizadoras. Em minha

trajetória acadêmica liderei e/ou participei de nove dessas comissões, conforme segue (em

ordem da importância da função exercida):

1. XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2000

Função: Presidente

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2000 Local: Florianópolis – Santa Catarina

2. VIII Congresso Brasileiro de Redes Neurais. CBRN-2007.

Função: Presidente juntamente com o Prof. Jose Manoel Seixas da COPEE – UFRJ

Promoção: Sociedade Brasileira de Redes Neurais (SBRN)

Ano: 2007 Local: Florianópolis – Santa Catarina

3. I Simpósio Brasileiro de Inteligência Computacional. SBIC-2007.

Função: Presidente juntamente com o Prof. José Manoel Seixas da COPEE – UFRJ

Promoção: Sociedade Brasileira de Redes Neurais (SBRN)

Ano: 2007 Local: Florianópolis – Santa Catarina

4. III Congresso Brasileiro de Redes Neurais. CBRN-1997.

Função: Vice-Presidente

Promoção: Conselho Brasileiro de Redes Neurais (CBRN)

Ano: 1997 Local: Florianópolis – Santa Catarina

5. II Congresso Brasileiro de Computação, CBComp-2002

Função: Coordenador do II Workshop de Informática na Saúde

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Ano: 2002 Local: Itajaí – Santa Catarina

6. III Congresso Brasileiro de Computação, CBComp-2003

Função: Coordenador, juntamente com a Profa. Ana Paula Soares Fernandes, do III

Workshop de Informática Aplicada à Saúde

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Ano: 2003 Local: Itajaí – Santa Catarina

7. IV Congresso Brasileiro de Computação, CBComp-2004

Função: Coordenador, juntamente com a Profa. Ana Paula Soares Fernandes, do IV

Workshop de Informática Aplicada à Saúde

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Ano: 2004 Local: Itajaí – Santa Catarina

8. III Congresso Brasileiro de Computação CBComp 2003

Função: Membro da Comissão Organizadora.

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2003 Local: Itajaí - Brasil

9. Simpósio Internacional de Tecnologias Avançadas em Medicina

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Função: Membro da Comissão Organizadora

Promoção: Centro Tecnológico da UFSC

Ano: 1998 Local: Florianópolis – Santa Catarina

10. I Encontro Regional Catarinense de Engenharia Biomédica e Medicina Interna.

Função: Membro da Comissão Organizadora

Promoção: Grupo de Pesquisas em Engenharia Biomédica e Hospital

Universitário da UFSC

Ano: 1993 Local: Florianópolis – Santa Catarina

9.2 COMISSÕES CIENTÍFICAS DE EVENTOS

No caso de congressos científicos existe, ainda, outro ator cujo papel é crucial: a

Comissão Científica que, composta por professores e pesquisadores com experiência em todas

as áreas temáticas do congresso, é encarregada da tarefa de avaliação dos trabalhos

submetidos. Cabe a essa comissão a decisão por aceitação, aceitação condicionada a

modificações, ou rejeição dos trabalhos submetidos. A seguir listo, por ordem de abrangência

do congresso e cronológica invertida, os eventos em que fiz parte dessas comissões,

especificando qual(is) fução(ões) exerci (coordenador de área temática ou membro de

comissão de avaliação):

1. International Conference on Engineering Education & Research. 2009.

Função: Membro do “Review Commitee”

Promoção: International Network for Engineering Education and Research

(iNEER).

Ano: 2009 Local: Seul – Coréia do Sul

2. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2014

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2014 Local: Porto – Portugal

3. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2013

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2013 Local: São Leopoldo – Brasil

4. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2012

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2012 Local: Madrid – Espanha

5. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2011

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2011 Local: Rio de Janeiro – Brasil

6. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2010

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2010 Local: Algarve – Portugal

7. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2009

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2009 Local: Alcalá – Espanha

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8. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/INTERNET 2008

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: International Association for Development of the Information Society

Ano: 2008 Local: Lisboa – Portugal

9. V Congreso Latinoamericano de Ingeniería Biomédica, CLAIB-2011

Função: Membro do Comitê Científico

Promoção: International Federation for Medical and Biological Engineering

(IFMBE), Conselho Regional de Engenharia Biomédica para América Latina

Ano: 2011 Local: Havana – Cuba

10. III Congresso Latino-Americano de Engenharia Biomédica, III CLAEB – XIX

Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2004

Função: Coordenador da Área Temática: Inteligência Artificial e Redes Neurais

Promoção: International Federation for Medical and Biological Engineering

(IFMBE), Conselho Regional de Engenharia Biomédica para América Latina

(CORAL) e Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2004 Local: João Pessoa – Brasil

11. II Congreso Latinoamericano de Ingeniería Biomédica, CLAIB-2001

Função: Membro do Comitê de Árbitros

Promoção: International Federation for Medical and Biological Engineering

(IFMBE), Conselho Regional de Engenharia Biomédica para América Latina

(CORAL) e Sociedad Cubana de Bioengeniería

Ano: 2001 Local: Havana – Cuba

12. I Congreso Latinoamericano de Ingeniería Biomédica, CLAIB-1998

Função: Membro do Comitê de Árbitros

Promoção: International Federation for Medical and Biological Engineering

(IFMBE), Conselho Regional de Engenharia Biomédica para América Latina

(CORAL) e Sociedad Mexicana de Ingeniería Biomédica

Ano: 1998 Local: Mazatlan – México

13. XXIII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2012

Função: Coordenador da Área Temática: Inteligência Artificial e Redes Neurais

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2012 Local: Porto de Galinhas – Brasil

14. XXII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2010

Função: Coordenador da Área Temática: Inteligência Artificial e Redes Neurais

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2010 Local: Tiradentes – Brasil

15. XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2008

Função: Coordenador da Área Temática: Inteligência Artificial e Redes Neurais

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2008 Local: Salvador - Brasil

16. XX Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2006

Função: Coordenador da Área Temática: Inteligência Artificial e Redes Neurais

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2006 Local: São Pedro – Brasil

17. XVIII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, CBEB-2002

Função: Membro do Comitê Científico e Corpo de Revisores

Promoção: Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB)

Ano: 2002 Local: São José dos Campos – Brasil

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18. XIII Congresso Brasileiro de Automática, CBA-2000

Função: Membro do Comitê Técnico

Promoção: Sociedade Brasileira de Automação (SBA)

Ano: 2000 Local: Florianópolis – Brasil

19. X Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, CBIS-2006

Função: Membro do Comitê Científico

Promoção: Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS)

Ano: 2006 Local: Florianópolis – Brasil

20. V Congresso Brasileiro de Redes Neurais. CBRN-2001.

Função: Membro do Comitê de Revisores

Promoção: Conselho Nacional de Redes Neurais (CBRN)

Ano: 2001 Local: Rio de Janeiro – Brasil

21. Computers on the Beach 2014

Função: Membro da Comissão Científica

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2014 Local: Florianópolis – Brasil

22. Computers on the Beach 2013

Função: Membro da Comissão Científica

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2013 Local: Florianópolis - Brasil

23. III Congresso Brasileiro de Computação CBComp 2003

Função: Membro da Comissão Científica.

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2003 Local: Itajaí - Brasil

24. II Congresso Brasileiro de Computação CBComp 2002

Função: Membro da Comissão Científica

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2002 Local: Itajaí – Brasil

25. I Congresso Brasileiro de Computação CBComp 2001

Função: Membro da Comissão Científica.

Promoção: Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Ano: 2001 Local: Itajaí - Brasil

26. IV Chilean Workshop on Pattern Recognition. CWPR-2012.

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: Chilean Association for Pattern Recognition (AChiRP)

Ano: 2012 Local: Valparaíso – Chile

27. III Chilean Workshop on Pattern Recognition. CWPR-2011.

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: Chilean Association for Pattern Recognition (AChiRP)

Ano: 2011 Local: Pucón – Chile

28. II Chilean Workshop on Pattern Recognition. CWPR-2010.

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: Chilean Association for Pattern Recognition (AChiRP)

Ano: 2010 Local: Antofagasta – Chile

29. I Chilean Workshop on Pattern Recognition. CWPR-2009.

Função: Membro do Comitê de Programa

Promoção: Chilean Association for Pattern Recognition (AChiRP)

Ano: 2009 Local: Santiago de Chile – Chile

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Resumindo, participei de 29 (vinte e nove) Comitês Científico, de Programa ou Técnico

de 1 (um) Congresso Internacional, 7 (sete) Congressos Ibero-Americanos, 4 (quatro)

Congressos Latino Americanos, 13 (treze) Congressos Brasileiros e 4 (quatro) Congressos

Chilenos.

9.3 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

A participação em eventos, como parte integrante das atividades de profissionais ligados

a Academia, ocorre com diversos propósitos. Além das possibilidades de interagir com

colegas de outras instituições, discutindo, trocando idéias e experiências, bem como

construindo redes de relacionamento, professores e pesquisadores são motivados a expor seus

trabalhos à apreciação e, por que não dizer, julgamento por parte de seus pares de outras

instituições. Nesta ocasião o pesquisador exercita suas habilidades de exposição de um tema

científico, partilha/apresenta/comunica seu trabalho à comunidade presente e, principalmente,

recebe críticas e sugestões que podem contribuir tanto para a manutenção quanto para a

mudança do encaminhamento futuro de seu trabalho. Estas apresentações/defesas ocorrem em

sessões de “apresentação oral” ou “apresentação pôster” que são moderadas por um ou dois

especialistas no tema. Cabe a este(s), além da tarefa óbvia de presidir e conduzir os trabalhos,

motivar a audiência a questionar o autor após sua exposição. Profissionais mais experientes

também podem contribuir como palestrantes expondo trabalhos que constituem o “estado-da-

arte” na área, ou como tutores/instrutores de minicursos sobre novas técnicas, metodologias,

ferramentas, etc., nas áreas temáticas do congresso.

Como citei anteriormente, quando da aceitação de um trabalho com coautoria de um

orientando meu, tenho lutado para obter recursos financeiros que viabilizem a presença de

meu aluno de forma que ele possa vivenciar a experiência de defender em público, para uma

audiência de profissionais da área, sua (nossa, por também ser minha) própria pesquisa.

Apesar das limitações dos recursos, tenho obtido resultados bastante positivos em congressos

nacionais e razoáveis nos internacionais. Nestes últimos, como tenho tido acesso a outras

fontes de recursos (de projetos, de consultoria, de taxas de bancada ou, em alguns casos,

usando recursos próprios) tenho procurado eu mesmo participar do evento e, na volta, trazer

para todos os meus orientandos, a experiência que é possível partilhar. A seguir, usando o

singular ou plural no substantivo como indicador de quantidade, listo os eventos em que

estive presente, especificando a(s) atividade(s) realizada(s): apresentação de trabalho(s);

moderação de sessão(ões); apresentação de conferencia(s); oferecimento de curso(s) e

minicurso(s); e participação em mesa(s)-redonda(s).

1. VI Semana Acadêmica da Engenharia da Computação - UNOESC.

Local e Ano: Joaçaba, SC, Brasil – 2014

Atividades: Apresentação de Conferência.

2. VI Seminario Internacional de Ingeniería Electrónica.

Local e Ano: Bucaramanga, Colômbia – 2014

Atividades: Apresentação de Conferência.

3. IEEE XXXIII International Scientific Conference Electronics and Nanotechnology

Local e Ano: Kiev, Ucrânia – 2013

Atividades: Apresentação de Trabalho.

4. XIII Mediterranean Conference on Medical and Biological Engineering and

Computing.

Local e Ano: Sevilha, Espanha – 2013

Atividades: Apresentação de Trabalhos; Moderação de Sessão.

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5. V Semana Acadêmica da Engenharia da Computação - UNOESC.

Local e Ano: Joaçaba, SC, Brasil – 2013

Atividades: Apresentação de Conferência.

6. World Congress on Medical Physics and Biomedical Engineering.

Local e Ano: Beijing, China – 2012

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

7. XXIII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Porto de Galinhas, Pe, Brasil – 2012

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

8. International Conference on Bio-Inspired Systems and Signal Processing -

Biosignals

Local e Ano: Roma, Itália – 2011

Atividades: Apresentação de Trabalho.

9. I Jornadas Tecnológicas de Formação Profissional do CINFOTEC.

Local e Ano: Luanda, Angola – 2011

Atividades: Apresentação de Conferências.

10. III Semana Acadêmica da Engenharia da Computação UNOESC.

Local e Ano: Joaçaba, SC, Brasil – 2011

Atividades: Apresentação de Conferência.

11. 2010 International Conference on System Science and Engineering.

Local e Ano: Taipé, Formosa (Taiwan) – 2010

Atividades: Apresentação de Trabalhos e Moderação de Sessão.

12. 3rd IEEE International Conference on Computer Science and Information

Technology.

Local e Ano: Chengdu, China – 2010

Atividades: Apresentação de Trabalhos e Moderação de Sessão.

13. 32nd Annual International Conference of the IEEE Engineering in Medicine and

Biology Society.

Local e Ano: Buenos Aires, Argentina – 2010

Atividades: Apresentação de Trabalho.

14. TEC-SAÚDE 2010 - Technology Integration and Technological Convergence in

the Future Health.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 2010

Atividades: Apresentação de Conferência, Participação em Mesas-redondas,

Moderação de Sessão.

15. II Semana Acadêmica de Engenharia da Computação – UNOESC.

Local e Ano: Joaçaba, SC, Brasil – 2010

Atividades: Apresentação de Conferências.

16. International Conference on Engineering Education & Research - ICEE & ICEER

Local e Ano: Seul, Coréia do Sul – 2009

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

17. Fifth International Conference on Natural Computation.

Local e Ano: Tianjin, China – 2009

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

18. 9th International Conference on Electronic Measurement & Instruments.

Local e Ano: Beijing, China – 2009

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

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19. 2008 International Conference on BioMedical Engineering and Informatics.

Local e Ano: Sanya, China – 2008

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

20. Conferência Ibero-Americana IADIS WWW/INTERNET

Local e Ano: Lisboa, Portugal – 2008

Atividades: Apresentação de Trabalho, Moderação de Sessão.

21. 4th European IFMBE Conference on Medical and Biological Engineering.

Local e Ano: Antuérpia, Bélgica – 2008

Atividades: Apresentação de Trabalho.

22. The 2nd International Symposium & Summer School on Biomedical and Health

Engineering.

Local e Ano: Chenzhen, China – 2008

Atividades: Apresentação de Trabalhos

23. Workshop Internacional de Aplicação da Telefonia Móvel nos Serviços de Saúde

na América Latina e Caribe: Estudo Prospectivo.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 2008

Atividades: Apresentação de Conferência.

24. XVII Congresso de la Asociación Chilena de Control Automático.

Local e Ano: Temuco, Chile – 2007

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Apresentação de Conferência.

25. I Workshop de Engenharia Biomédica do Recife - UFPE.

Local e Ano: Recife, PE, Brasil – 2007

Atividades: Apresentação de Conferência.

26. X Congresso Brasileiro de Informática Em Saúde.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 2006

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

27. XX Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: São Pedro, SP, Brasil – 2006

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

28. World Congress on Medical Physics and Biomedical Engineering.

Local e Ano: Seul, Coréia do Sul – 2006

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

29. Gestão de Tecnologias Médico-Hospitalares e Workshop de Engenharia Clínica.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 2006

Atividades: Apresentação de Conferência.

30. Conferência Ibero-Americana WWW/Internet.

Local e Ano: Lisboa, Portugal – 2005

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

31. Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) - Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde.

Local e Ano: Criciúma, SC, Brasil – 2005

Atividades: Apresentação de Conferência.

32. IV Congresso Brasileiro de Computação

Local e Ano: Itajaí, SC, Brasil – 2004

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

33. III Congresso Latino Americano de Engenharia Biomédica

Local e Ano: João Pessoa, PB, Brasil – 2004

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

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34. Universidade Católica de Brasília – Curso de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Brasília, DF, Brasil – 2004

Atividades: Apresentação de Conferência.

35. III Congresso Brasileiro de Computação.

Local e Ano: Itajaí, SC, Brasil – 2003

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

36. Universidade Católica de Brasília - Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento e

Tecnologia da Informação

Local e Ano: Brasília, DF, Brasil – 2003

Atividades: Apresentação de Conferência.

37. II Congresso Brasileiro de Computação.

Local e Ano: Itajaí, SC, Brasil – 2002

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

38. XVIII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: São José dos Campos, SP, Brasil – 2002

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

39. I Congresso Brasileiro de Computação.

Local e Ano: Itajaí, SC, Brasil – 2001

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

40. V Congresso Brasileiro de Redes Neurais.

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 2001

Atividades: Apresentação de Trabalho.

41. II Congresso Latino Americano de Engenharia Biomédica. 2001.

Local e Ano: Havana, Cuba – 2001

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão, Apresentação de

Palestras.

42. Universidad Autonoma Metropolitana (UAM) – Iztapalapa - Seminario del

Posgrado de Ingenieria Biomedica

Local e Ano: Cidade do Mexico, México – 2001

Atividades: Apresentação de Conferência.

43. XII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação.

Local e Ano: Vitória, ES, Brasil – 2001

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

44. Centro Universitário FacVest. - I Semana Acadêmica da Ciência da Computação.

Local e Ano: Lages, SC, Brasil – 2001

Atividades: Apresentação de Conferência.

45. XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 2000

Atividades: Apresentação de Trabalhos, Moderação de Sessão.

46. World Congress on Medical Physics and Biomedical Engineering 2000.

Local e Ano: Chicago, EUA – 2000

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

47. IV Congresso Brasileiro de Redes Neurais.

Local e Ano: São José dos Campos, SP, Brasil – 1999

Atividades: Apresentação de Conferência, Apresentação de Trabalhos, Moderação

de Sessão.

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48. European Medical and Biological Engineering Conference.

Local e Ano: Viena, Austria – 1999

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

49. Universidade Católica de Pelotas (UCPel) - Semana 25 Anos Engenharia Elétrica.

Local e Ano: Pelotas, RS, Brasil – 1999

Atividades: Apresentação de Conferência.

50. Semana de Atualização na Saúde.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 1999

Atividades: Apresentação de Conferência.

51. Universidade Federal do Rio de Janeiro - Programa de Engenharia Biomédica

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 1999

Atividades: Apresentação de Conferência.

52. XVI Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Curitiba, Pr, Brasil – 1998

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

53. I Congreso Latinoamericano de Ingeniería Biomedica.

Local e Ano: Mazatlan, México – 1998

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

54. III Congresso Brasileiro de Redes Neurais.

Local e Ano: Florianópolis, SC, Brasil – 1997

Atividades: Apresentação de Conferência, Apresentação de Trabalhos, Moderação

de Sessão.

55. XII Congreso Chileno de Ingenieria Eléctrica.

Local e Ano: Temuco, Chile – 1997

Atividades: Apresentação de Trabalhos.

56. XV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Campos do Jordão, SP, Brasil – 1996

Atividades: Apresentação de Trabalho.

57. VII Congreso Latinoamericano de Control Automatico.

Local e Ano: Buenos Aires, Argentina – 1996

Atividades: Apresentação de Trabalho.

58. Universidade Federal do Pará (UFPa).

Local e Ano: Belém, Pa, Brasil – 1995

Atividades: Apresentação de Curso (45 horas/aula).

59. II Congresso Brasileiro de Redes Neurais.

Local e Ano: Curitiba, Pr, Brasil – 1995

Atividades: Apresentação de Trabalho.

60. World Congress on Medical Physics and Biomedical Engineering.

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 1994

Atividades: Apresentação de Trabalho

61. VI Congresso Latino Americano de Controle Automático.

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 1994

Atividades: Apresentação de Trabalho

62. XI Systems Science International Conference.

Local e Ano: Wroclaw, Polônia – 1992

Atividades: Apresentação de Trabalho, Moderação de Sessão.

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63. XIII International Congress on Cybernetics. XIII.

Local e Ano: Namur, Bélgica – 1992

Atividades: Apresentação de Trabalho.

64. X Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica.

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 1987

Atividades: Apresentação de Trabalho.

65. VII Seminário de Instrumentação.

Local e Ano: Rio de Janeiro, RJ, Brasil – 1987

Atividades: Apresentação de Trabalho.

10 ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO

Conforme a Portaria nº 982/MEC/2013, as atividades de administração referem-se ao

exercício de cargos na administração central e/ou colegiados centrais e/ou de chefia de

unidade e/ou setores e/ou de representação.

As atividades inerentes aos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior

(IFES) são aquelas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão. Todavia, existem outras

atividades que também são inerentes aos docentes, tais como o exercício de direção, de

chefias, de coordenações e a participação em órgãos colegiados. São as atividades de

administração, as quais são de extrema importância, pois, sem elas, não haveria como

operacionalizar o funcionamento da instituição.

Estas atividades, aqui denominadas de atividades-meio, exigem de muitos docentes uma

dedicação substancial do seu tempo em detrimento das atividades-fim da instituição, quais

sejam, ensino, pesquisa e extensão. Na realidade, devido não só ao grande numero e largo

espectro destas atividades-meio bem como a necessidade (na realidade exigência) de que

sejam exercidas por docentes, elas implicam em uma enorme carga horária. Particularmente

nos dias de hoje, com o aumento dos processos burocráticos devido aos inúmeros organismos

de acompanhamento, avaliação e controle existentes.

Como resultado, salvo os docentes que, por vocação, preferem se dedicar a

administração universitária, o exercício destas funções se torna quase um sacrifício para os

docentes que privilegiam as atividades-fim da instituição já que, quando de seu exercício, é

comum a diminuição da produção e produtividade particularmente nas atividades de pesquisa.

Por isso, muitas das vezes, é necessário um trabalho de “convencimento”, nas diversas

unidades da estrutura universitária, para a identificação de “voluntários”.

Minha contribuição e participação nesta importante atividade é sumarizada abaixo, por

ordem de importância e cronológica inversa:

1. Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica do Centro Tecnológico

(CTC) da UFSC.

Período: Maio/2011 a Atual

Portaria de Carga Horária de 40 hs/sem.

2. Membro da Câmara Administrativa do CTC.

Período: Maio/2011 a Atual

Portaria de Carga Horária de 2 hs/sem.

3. Supervisor do Instituto de Engenharia Biomédica (IEB-UFSC) da UFSC

Período: Março/2007 a Março/2011

Portaria de Carga Horária de 6 hs/sem.

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4. Supervisor dos Laboratórios de Engenharia Clínica, de Instrumentação Biomédica,

de Informática em Saúde e de Bioengenharia do Instituto de Engenharia Biomédica

(IEB-UFSC) da UFSC

Período: Julho/1998 a Março/2003

Portaria de Carga Horária de 6 hs/sem.

5. Coordenador da Incubadora Empresarial de Base Tecnológica em Engenharia

Biomédica (ITEB/IEB-UFSC) da UFSC.

Portaria de Carga Horária de 10 hs/sem.

6. Presidente do Conselho Superior da Incubadora Empresarial de Base Tecnológica

em Engenharia Biomédica (ITEB/IEB-UFSC) da UFSC.

Período: Julho/2007 a Junho/2009

7. Presidente do Comitê de Implantação da Incubadora Empresarial de Base

Tecnológica em Engenharia Biomédica (ITEB/IEB-UFSC) da UFSC.

Período: Julho/2006 a Junho/2007

8. Membro do Conselho Editorial da Editora da UFSC.

Período: Março/2013 a Outubro/2013

Portaria de Carga Horária de 10 hs/sem

9. Membro Titular da Câmara de Representantes do EEL.

Período: Agosto/2006 a Maio/2011 (sucessivos mandatos)

10. Membro Titular do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências

Médicas da UFSC.

Período: Setembro/2004 a Junho/2010 (sucessivos mandatos)

11. Membro da Comissão para Implantação do novo Programa de Pós-Graduação em

Ciências Médicas da UFSC.

Período: Outubro/2007 a Abril/2008

12. Membro Relator do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC.

Período: Setembro/1997 a Outubro/2006 (sucessivos mandatos)

Portaria de Carga Horária de 5 hs/sem

13. Chefe do Laboratório de Microinformática e Controle do EEL (Portarias

13/CTC/82 e 24/CTC/83)

Período: Outubro/1982 a Julho/1983

A função de administração mais importante que exerci/exerço na UFSC é a de Chefe do

Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica (EEL). Esta função se me apresentou um

grande desafio, considerando as necessidades e os problemas existentes, quando de minha

eleição, para que os colegas professores e servidores técnicos e administrativos pudessem

exercer digna e adequadamente suas atividades garantindo o mínimo de qualidade exigidos

para a manutenção dos conceitos obtidos nos últimos anos pelos seus cursos mais diretamente

vinculados: o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, o Curso de Graduação em

Engenharia Elétrica e o Curso de Graduação em Engenharia Eletrônica.

Todavia, considero como minhas maiores e mais importantes contribuições, no grupo de

atividades de administração, aquelas funções e atividades relacionadas, direta ou

indiretamente, ao Instituto de Engenharia Biomédica (IEB-UFSC) da UFSC.

O IEB-UFSC foi criado com o nome de Grupo de Pesquisas em Engenharia Biomédica

(GPEB) em 1974 pelos professores Walter Celso de Lima e Carlos Inácio Zanchin, do

Departamento de Engenharia Elétrica, e Danilo Freire Duarte, do Departamento de Clinica

Cirúrgica. Sua missão é a de “promover ensino, pesquisa e extensão na área de Engenharia

Biomédica formando recursos humanos qualificados e aplicando o conhecimento gerado no

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desenvolvimento e gestão de tecnologia médico-hospitalar, propiciando benefícios aos

estabelecimentos assistenciais de saúde e melhoria da qualidade de vida da população”. Em

2002 o GPEB passou a ser denominado Instituto de Engenharia Biomédica (IEB-UFSC) e em

2006 inaugurou sua nova e atual sede que foi construída, em grande parte, com recursos

próprios.

Fazendo parte do GPEB desde meados dos anos 1980, assumi sua Coordenadoria Geral

bem como a Supervisão de seus laboratórios de pesquisa, a saber, Laboratório de

Instrumentação Biomédica, Laboratório de Informática em Saúde, Laboratório de Engenharia

Clínica e Laboratório de Bioengenharia, no ano de 1996 permanecendo nestas funções até

2010. Nestes quase quatorze anos, além de todo o trabalho administrativo de uma estrutura

que chegou a contar, algumas vezes, com quase uma centena de colaboradores, entre

professores, alunos e profissionais contratados, assumi outras funções administrativas que, de

alguma forma, se relacionavam/relacionam as atividades de ensino, pesquisa e extensão do

instituto e que se me constituíam/constituíram desafios.

Uma destas funções foi exercida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas

(PPG-CM) da UFSC. Historiando, o IEB-UFSC sempre apoiou ativamente este programa,

colaborando na sua criação e, posteriormente, assumindo ministrar uma disciplina relacionada

a tecnologia na área da saúde. Após meu credenciamento no programa, ministrei esta

disciplina de 1997 a 2010. Em termos de atividades administrativas, minha contribuição ao

programa começou com minha eleição como Membro Titular do Colegiado do curso. O que

não deveria passar de um trabalho rotineiro de um colegiado delegado de curso, acabou se

tornando uma árdua luta para evitar o descredenciamento do programa por parte da CAPES.

Infelizmente não foi possível contornar a situação, o programa foi descredenciado, mas as

atividades tiveram de continuar por mais alguns anos até a conclusão, de uma ou de outra

forma, de todos os alunos aceitos anteriormente. Em paralelo a estas atividades, um grupo de

professores, os mais ativos no programa e outros recém chegados/contratados à/pela UFSC

resolveu criar um novo programa. Fui um dos que trabalharam no projeto desse novo

programa. Após seu desejado credenciamento, em julho de 2006 fui designado, por Portaria

do Magnífico Reitor, para fazer parte da Comissão de Implantação do novo Programa. Após o

inicio do funcionamento do curso, fui Membro Titular do Colegiado (delegado) do PPG-CM

até o ano de 2010 tendo, portanto, participado da reestruturação do novo programa.

Outra destas funções foi minha participação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres

Humanos da UFSC. Esta função me apresentou bastantes desafios, pois participei dela desde

o início. Em Junho de 1997 fui convidado pelo, então, Vice-Reitor da UFSC para participar

da instalação deste comitê. A seguir, fui nomeado como representante do CTC no primeiro

comitê, ou seja, aquele que teve de estudar toda a legislação vigente de forma a criar e

implantar todos os procedimentos necessários ao seu funcionamento. Acabei sendo nomeado

para sucessivos mandatos permanecendo por, aproximadamente, 10 (dez) anos neste comitê.

A terceira se constituiu em um desafio maior: a criação de uma incubadora na área de

biomédica. Por ocasião da busca por recursos para a construção de nossa sede própria (um

prédio de seis andares, contanto o térreo, totalizando uma área de 2.200 m2) o Prof. Renato

Garcia, então Subcoordenador do IEB-UFSC, conseguiu da Fundação de Apoio a Pesquisa

(FAP) do Estado de SC, apoio e recursos para a criação de tal incubadora. Finalizada a

construção do prédio me coube a tarefa de sua implantação. Em Julho de 2006 fui nomeado

Presidente do Comitê de Implantação da Incubadora Empresarial de Base Tecnológica em

Engenharia Biomédica da UFSC (ITEB/IEB-UFSC). Um ano depois assumi a Coordenação

do Conselho Superior da ITEB/IEB-UFSC, função que exerci até junho de 2009 quando a

passei ao Prof. Renato Garcia. Durante os primeiros desses anos tive a responsabilidade de

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“oficializar” a incubadora, através da criação de regulamentação própria que habilitasse seu

funcionamento atendendo todas as legislações pertinentes (federal, estadual e municipal), o

regimento da UFSC, o da fundação de apoio na UFSC, e o da FAP patrocinadora, dentre

outras normas, regulamentos, regras, enfim toda a burocracia da qual o nosso país é tão bem

dotado.

Finalizando, devido ao trabalho incansável e persistente de todos os seus professores,

assim como de seus alunos e dos profissionais contratados que aqui trabalharam/trabalham, o

IEB-UFSC deu um salto de qualidade passando a ser conhecido, na América Latina, como

instituição de referência particularmente no que se refere a Gestão de Tecnologia Médico-

Hospitalar. Hoje, sob a coordenação de meu colega Prof. Renato Garcia desde 2010, o IEB-

UFSC agregou novas atividades. Dentre elas, vale citar a acreditação, pelo Instituto Nacional

de Metrologia (INMETRO), do Laboratório de Avaliação Tecnológica (LAT). Também, o

reconhecimento do IEB-UFSC, como Centro Colaborador em Gestão de Tecnologia Médico-

Hospitalar da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) da Organização Mundial de

Saúde (OMS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Ou seja, após quarenta anos, o IEB-

UFSC, atingiu um nível de excelência que resultou em reconhecimento internacional,

particularmente nos países da América Latina, contando hoje com a importante chancela da

Organização Mundial da Saúde (OMS).

É com grande orgulho que faço parte desta história. É um grande privilégio ser, hoje, o

mais antigo membro em atividade no IEB-UFSC (28 anos) tendo exercido as funções de seu

Coordenador Geral e Supervisor de todos seus laboratórios de pesquisa por 14 anos (de 1996

até 2010).

11 CONCLUSÃO

Exerço atividades docentes na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde

março de 1978. Também exerci atividades na Escola Técnica Federal do Pará (ETFPa), hoje

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPa), durante o ano de 1977.

São praticamente 38 (trinta e oito) anos durante os quais exerci atividades de ensino,

pesquisa, extensão e administração, ou seja, atuei nas três atividades-fim (ensino, pesquisa e

extensão) e na atividade-meio de administração de uma IFES.

Ministrei, na UFSC, 16 (dezesseis) disciplinas de graduação e 17 (dezessete) disciplinas

de pós-graduação, para diversos cursos e programas. Mais ainda, participei diretamente da

criação de diversas destas disciplinas, tanto de graduação quanto de pós-graduação, atendendo

demandas não contempladas anteriormente por nossos cursos e programas, ajudando a

melhorar o perfil de nossos egressos para o enfrentamento do início de suas vidas

profissionais.

Orientei 16 (dezesseis) Teses de Doutorado, sendo 13 (treze) como orientador principal

ou único, 40 (quarenta) Dissertações de Mestrado, 33 (trinta e três) como orientador principal

ou único, 2 (duas) Monografias de Especialização e 16 (dezesseis) Iniciações Científicas.

Sou detentor de Bolsa de Produtividade do CNPq desde 2002 com um interregno de

dois anos (de 03/2004 a 04/2006). Foram 2 (duas) de Produtividade em Pesquisa (níveis 2A e

2) e três de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (níveis 2 e 1D). Também

participei/participo de 8 (oito) Projetos de Pesquisa (cinco como coordenador) que obtiveram

financiamento do CNPq e da FINEP, um deles em parceria com a FAPESC.

Como resultado destas orientações e destes projetos de pesquisa, tenho mais de vinte e

cinco publicações em “periódicos” ou “revistas”, umas cinco dezenas de “capítulos de livros”,

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bem como 1 (um) livro em coautoria com meus dois primeiros doutorandos. Publiquei,

também, mais de 250 (duzentos e cinqüenta) trabalhos completos em Anais de Congressos,

dos quais quase 60% em eventos internacionais realizados em 27 (vinte e sete) países o que

contribui, inegavelmente, para a difusão/espalhamento/propagação não só de nossa pesquisa,

mas também, para tornar mais conhecida nossa universidade e o estado da ciência e da

tecnologia em nosso país. Destes duzentos e cinqüenta trabalhos, aproximadamente 77%

foram defendidos por um dos autores, tendo cabido a mim a defesa de quase 30% (75 em 250)

do total de artigos. Também, como resultado de nosso trabalho, mais de 30 (trinta) programas

de computador foram desenvolvidos, 10 (dez) deles tendo sido registrados no Instituto

Nacional da Propriedade Industrial (INPI) devido sua importância, aplicabilidade prática e/ou

potencial de comercialização.

Tenho atuado como Consultor Ad Hoc e participado de Comissões de Avaliação de

Agências de Fomento, particularmente do CNPq, CAPES e FAPESC. Também sou lembrado

por periódicos e revistas, nacionais e internacionais, para avaliação/revisão de trabalhos

submetidos com vistas a publicação.

Em atividades de extensão, dentre outras atuações, minha principal contribuição tem

sido como consultor e assessor no convênio existente desde 1996 entre o Instituto de

Engenharia Biomédica e o Governo do Estado de Santa Catarina intitulado “Assessoria e

Gerenciamento Supervisional de Engenharia Clínica para as Unidades da Secretaria de Estado

da Saúde de Santa Catarina”, que atende dez hospitais da SES-SC.

Participei de 7 (sete) bancas de concurso públicos e de mais de 220 (duzentos e vinte)

bancas de trabalho acadêmico, entre doutorado, qualificação e mestrado, em 17 (dezessete)

programas de pós-graduação, um deles na Bélgica.

Minha contribuição na organização de eventos também apresenta números

significativos: são 10 (dez) participações na Comissão Organizadora (presidente, vice-

presidente, coordenador ou membro) e 29 (vinte e nove) nas Comissões/Comitês de Programa

ou Científico ou de Revisores. Destes últimos, 12 (doze) podem ser classificados como

internacionais.

Tenho participado de eventos como apresentador de trabalhos, como conferencista ou

participante de mesa-redonda, como moderador de sessão ou de mesa-redonda, ou como

ministrante de mini-cursos. São mais de 60 (sessenta) participações em eventos ocorridos em

18 (dezoito) países, a saber, Angola, Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Colômbia, Chile,

China, Coréia do Sul, Cuba, Espanha, EUA, Formosa (Taiwan), Itália, México, Polônia,

Portugal e Ucrânia. No Brasil, estas participações se concentraram nos Estados de Espírito

Santo, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,

São Paulo e em Brasilia (DF). Em Santa Catarina, ocorreram nas cidades de Criciúma,

Florianópolis, Itajaí, Joaçaba e Lages.

As atividades de administração podem ser sumarizadas por minha participação: a) em

diversos colegiados de graduação e pós-graduação; b) como supervisor de diversos

laboratórios; c) como membro de diversas comissões inclusive as de implantação do novo

Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas e da Incubadora Empresarial de Base

Tecnológica em Engenharia Biomédica; d) como membro Relator do Comitê de Ética em

Pesquisas com Seres Humanos e, por um breve período, do Conselho Editorial da Editora da

UFSC. Todavia, minhas principais contribuições, nesta atividade-meio, são a Supervisão do

IEB-UFSC por quase 14 (quatorze anos) e a Chefia do EEL por 4 (quatro) anos.

Finalizando, apesar de já ter cumprido as exigências legais para aposentadoria, mas

considerando que esta só é compulsória aos 70 (setenta) anos de idade, ainda posso continuar

minha carreira por mais 10 (dez) anos, colaborando, tanto nas atividades-fim como na

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atividade-meio, nesta universidade. Neste sentido, lembro que minha bolsa de pesquisa do

CNPq é válida até março de 2017 e acredito que, em função dos resultados que tenho obtido

até agora, particularmente no que se refere a registros de softwares, tenho todas as condições

de tê-la renovada nessa ocasião. Mas esta já é outra estória.

12 COMPROVAÇÕES

Devido as exigências normativas (Resolução Normativa Nº 40/CUn/2014) de

comprovações, por um lado, e do memorial não exceder 150 páginas, por outro lado, o Anexo

vai apresentar comprovações das principais atividades/funções/publicações aqui

citadas/referidas.

Outras comprovações podem ser encontradas nos seguintes processos, que serão

disponibilizados a Comissão de Avaliação Externa, por ocasião da Defesa Pública deste

MAA:

1. Memorial de Avaliação de Desempenho para progressão funcional vertical de

Associado IV para Titular de Carreira (01/2012 – 12/2013);

Observação: Na realidade, apesar do Memorial de Avaliação de Desempenho

(MAD) ter sido avaliado pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) da

UFSC, que se manifestou pela passagem a segunda etapa do processo (defesa

publica do MAA), cabe a Banca de Avaliação Externa “em sua apreciação e

manifestação qualitativa do MAA, ratificar a pontuação obtida” no MAD;

2. Processo de Progressão Funcional Horizontal de Associado III para Associado IV

(01/2010 – 12/2011);

3. Processo de Progressão Funcional Horizontal de Associado II para Associado III

(01/2008 – 12/2009);

4. Processo de Progressão Funcional Horizontal de Associado I para Associado II

(01/2006 – 12/2007);

5. Processo de Progressão Funcional Vertical de Adjunto IV para Associado I

(01/2004 – 12/2005);

6. Curriculum Vitae formato Lattes do CNPq (http://lattes.cnpq.br/8290002440989959)

7. Outros, que fazem parte de meu arquivo pessoal.

Florianópolis, 28 de outubro de 2014.

Fernando Mendes de Azevedo

E.E. – M.Sc. – Dr.Sc.

SIAPE 1156606

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ANEXO

COMPROVAÇÕES DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES, FUNÇÕES E PUBLICAÇÕES