Memoria descritiva e justificativa
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Rua Silva Tapada, 147 2ºEsq 4200-501 Porto Tel: 225 519 641 Fax: 225 519 642 Email: [email protected]
MEMÓRIA DESCRITIVA REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DE S.MARTINHO DE MOUROS – RESENDE
PROJECTO DE EXECUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A presente Memória é parte integrante do Projecto de Requalificação Urbana
do Centro Histórico de S. Martinho de Mouros, correspondente ao arruamento
que liga a Igreja Matriz e a Igreja do Calvário, da “Praça Pequena” até à Praça
da Feira.
O projecto pretende requalificar esta zona, que pelo seu tecido urbano
consolidado, pela sua densidade populacional e pelo grau de equipamentos
que dispõe se considera como Centro Cívico de uma freguesia de S. Martinho,
considerada pelo PDM, como Aglomerado de Interesse Patrimonial.
O objecto da intervenção consiste na análise e intervenção no espaço
público, com a caracterização formal dos perfis dos arruamentos, passeios e
praças, definição dos matérias de revestimento e pavimentações,
caracterização das zonas arborizadas, dos sistemas de iluminação pública, do
mobiliário urbano, da sinalética rodoviária e informativa, do estudo do sistema
de armazenamento e recolha de lixos e das redes de infra-estruturas na área
abarcada pelo projecto, e ainda no que respeita á caracterização das
diferentes utilizações do espaço comum, em especial das áreas especificas
como o estacionamento automóvel, o coreto e a zona da feira.
As propostas apresentadas têm como objectivo a valorização do espaço
público e a melhoria da qualidade de vida das populações, tanto no
incremento de hábitos de socialização no espaço colectivo, como na melhoria
da sua auto-estima dos seus habitantes. Estas propostas têm em conta o tecido
morfológico, histórico e sociológico, não unicamente do local intervencionado,
mas de todo o sistema onde se insere.
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2. ENQUADRAMENTO MORFOLÓGICO, HISTÓRICO E SOCIOLÓGICO
A vila de S. Martinho de Mouros encontra-se localizada numa zona de meia-
encosta, na face Poente da Serra das Meadas, sobranceira á Ribeira de S.
Martinho, tendo como elementos visuais preponderantes - O Marão e O Douro
– referências de “ Grande-Escala” no contexto regional.
S. Martinho é servido pelo Caminho Municipal 552 que atravessa o aglomerado
entroncando, acerca de 1 Km do seu centro, na EN 222 que regista fracos
fluxos rodoviários.
No entanto, os melhoramentos efectuados no Caminho Municipal 552, permitiu
estabelecer uma ligação alternativa á EN 222, encurtando a distância entre
Resende e Lamego. Esta melhoria potenciou bastante S. Martinho
recolocando-a no centro de um percurso alternativo de grande potencial
turístico e melhorou decisivamente a acessibilidade a outros pontos do distrito.
O referido Caminho Municipal 552, que atravessa a vila a Norte, foi aberto a
poente de um primitivo caminho, que tinha origem junto ao rio em Porto de Rei
e ligava a Vila Verde. Perpendicularmente a este caminho desenvolveu-se um
outro, que une a encosta Nascente e Ponte ao longo do leito da Ribeira de S.
Martinho e que dele apenas resta o troço que liga o Santuário do Senhor do
Calvário à Igreja Matriz ao longo do qual se foram fixando as populações.
Estes dois eixos, o primeiro de orientação Nascente/Poente e o segundo
Norte/Sul, formam a estrutura primitiva em “Cruz” do aglomerado de S.
Martinho onde se centra a intervenção de requalificação a levar acabo pela
Câmara Municipal.
As origens da vila remontam às ocupações sucessivas dos Lígures, Celtas,
Romanos e Mouros. As descobertas resultantes das investigações levadas a
efeito em 1981, evidenciaram preocupações defensivas com a descoberta de
uma zona amuralhada de importância arqueológica relevante, o que levou à
classificação de Imóvel de Interesse Público por Decreto de 25 de Junho de
1984.
O nome de S. Martinho, Santa Baia (hoje Santa Eulália), Santa Catarina, Santa
Cristina e S. Pedro correspondem à cristianização dos Suevos e à substituição
dos antigos culto pagões por nomes cristãos.
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No ano de 876 D. Afonso III reconquistou a terra aos mouros, que de novo nos
finais do Séc. X conseguiram apoderar-se das terras a sul do Douro. Em 1058 D.
Fernando tomou definitivamente Lamego e o Castelo de S. Martinho.
Compreende-se agora a origem do nome S. Martinho De Mouros!
S. Martinho foi ganhando importância territorial à medida que D. Dinis, em 1278,
e D. Afonso IV, em 1342, foram concedendo Cartas de Forro a diversos
povoadores para administrarem correctamente as terras do rei.
S. Martinho chega a sede de conselho concelho desde tempos anteriores à
nacionalidade Portuguesa até á data de 24 de Outubro de 1855, a quando da
reforma administrativa do território promovida pelos governos liberais, passando
a integrar até hoje, o concelho de Resende.
Enquanto sede de concelho, a vila adquiriu a Casa Municipal, Pelourinho e
Cadeia, todas localizadas no caminho Norte/Sul já referido e onde agora se vai
intervir.
A pontuar este percurso estão duas igrejas de valor patrimonial. A mais antiga é
a Igreja Matriz de S. Martinho de Mouros, construção religiosa e militar do
Românico de finais do Séc. XII, classificada como Monumento Nacional por
Decreto a 3 de Junho de 1922.
A outra igreja, a Norte da Praça da Feira Nova, a do Senhor do Calvário, data
do Séc. XVII, tendo sido aumentada e enriquecida nos primeiros quartéis do
Séc. 20 pertence à Irmandade de S. Francisco Xavier. A esta igreja realiza-se,
ainda hoje, a romaria anual de origem remota.
No que toca à demografia a freguesia de S. Martinho de Mouros tem vindo a
perder influência no conselho, principalmente nestas últimas quatro décadas.
Apesar de todo o conselho de Resende ter perdido população, de 16.065
Hab. em 1970 para 13.675 Hab em 1991, foi S. Martinho quem mais perdeu.
Sendo, na década de 70, a freguesia mais populosa, veio, desde então, a
perder população para a sede do conselho, que foi a par com a freguesia de
Areade a única que aumentou a sua densidade.
Apesar deste decréscimo, esta freguesia tem ainda uma densidade
populacional de 132 habitantes por hectar, valor superior à média registada no
conselho, de 111.4 habitantes por hectar.
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Assim, a freguesia de S. Martinho de Mouros, que se manteve estável entre 1940
a 1970, sofre nas últimas décadas uma perda de população residente, na
ordem dos 34% da sua população real.
Em consequência deste abandono da população, o número de alojamentos
familiares é muito superior ao número de famílias existentes na freguesia.
Actualmente o número de alojamentos corresponde a mais do dobro das
famílias residentes, estando 30% desse alojamento vago, 15,7% com ocupantes
ausentes e 5,6% com ocupação sazonal, o que perfaz 634 alojamentos, cerca
de 51,3% do total.
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3. MOTIVOS QUE JUSTIFICAM A INTERVENÇÃO
A freguesia de S. Martinho de Mouros tem sofrido, como acima foi referido uma
desertificação progressiva, consequente do abandono por falta de condições
sociais que afectam, directa e indirectamente a qualidade de vida das
populações.
Esta desertificação levou a uma degradação do edificado e do espaço
público que consequentemente constitui, por si só, um factor de exclusão,
contribuindo ainda mais para o abandono do território.
A Câmara Municipal entendeu ser necessário levar a cabo um conjunto de
esforços para alterar a esta tendência, criando condições necessárias á
fixação das populações.
Aos investimentos já efectuados nas diversas áreas, como o novo Centro de
Saúde, o Pavilhão Gimnodesportivo, o novo Agrupamento Escolar com uma
população de 450 alunos, a criação da Delegação da Câmara e os arranjos
exteriores do Santuário do Calvário e da Igreja Matriz, soma-se agora a
Requalificação do Centro Histórico.
Esta requalificação surge da necessidade de recuperar o espaço colectivo,
convertendo-o em espaço de socialização, ponto de encontro da população
local, palco de acontecimentos diversos, com equipamentos que potenciem
novos usos, espaço este capaz de aumentar a auto estima das populações
que o utilizam.
Outro motivo que justifica esta intervenção é por neste arruamento estarem
concentrados vários monumentos classificados de grande importância
histórica. A requalificação deste espaço público é demonstrativa da atenção
que se quer dar, recuperando a dignidade merecida a estes monumentos de
tão relevante importância colectiva.
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4. CRITÉRIOS GERAIS E OBJECTIVOS DA INTERVENÇÃO
As propostas apresentadas neste projecto de requalificação de espaço
público têm os seguintes critérios e objectivos:
• Contribuir para requalificar o espaço colectivo, reforçando a unidade
com os restantes sistemas espaciais existente na malha urbana.
• Afirmar este espaço como público, de acesso a todos os habitantes,
eliminando as barreiras arquitectónicas que contribuem para um
espaço de exclusão.
• Criação de um sistema de códigos de utilização, facilmente entendíveis
pela população em geral, e que esteja em consonância com os
sistemas dos restantes espaços públicos do concelho.
• Criar uma identidade colectiva e uma imagem forte e facilmente
integrável no sistema de identidade do concelho de Resende.
• Valorizar as estruturas espaciais contribuindo para destacar os
monumentos históricos e outros elementos construídos que se crêem
importantes.
• Apresentação de soluções tipológicas e construtivas que introduzam
qualidade ao espaço e melhorem as relações tipológicas entre o
espaços público e o privado.
• Definição de opções que estabeleçam um ordenamento funcional,
hierarquizando o espaço e suas utilizações.
• Melhoramento das condições de conforto e segurança dos peões,
principalmente no cruzamento da Estrada Municipal 552.
• Remodelação e alteração de alguns espaços colectivos, com a
introdução de equipamentos capazes de incrementar novos usos dos
espaços (Ex: praça da feira e largo do coreto).
• Introdução de elementos urbanos e escultóricos capazes de criar
“identidades de referência”, contribuindo para a “construção de
factores emotivos” que potenciam a apropriação do espaço.
• Introdução e/ou melhoramento de infra estruturas urbanísticas.
• Introdução de equipamentos de iluminação publica com elementos,
critérios e soluções de excelência, adaptados aos distintos casos
específicos.
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5. PROGRAMA DA INTERVENÇÃO
O projecto define uma intervenção global com critérios gerais unificadores de
toda a intervenção, não deixando de apresentar soluções específicas para
cada tipologia de espaço, no que diz respeito a soluções formais, técnicas e
funcionais.
A proposta sugere as seguintes medidas de intervenção:
a) Reperfilamento de todos os espaços intervencionados;
b) Remodelação integral dos pavimento, colocação de lajeado de 8 cm
na Praça da Feira, tapete betuminoso novo no Caminho Municipal e
reutilizando o cubo 11x11 cm na restante área;
c) Colocação de linhas arbóreas novas e reforço da arborização existente
na Praça da Feira;
d) Implantação de mobiliário urbano diverso, bancos, papeleiras,
bebedouros e dissuasores de trânsito, etc;
e) Implantação de sinalética de tráfego, orientação, institucional e
toponímia;
f) Remodelação da iluminação pública, com tipologia adaptada ao uso,
perfil e utilização do espaço;
g) Remodelação integral da rede de Drenagem de Águas Pluviais;
h) Submersão da rede de eléctrica e telefónica, sintonia com a posição
adoptada pela EDP e PT;
i) Adaptação e recolocação dos pontos de recolha de lixos;
Do conjunto global do território em estudo destaca-se 3 unidades tipológicas
com iniciativas de intervenção distintas adaptadas a sistemas espaciais, formais
e funcionais também distintos:
Unidade 1 – “Praça Pequena”
Considera-se a “Praça Pequena” o início da intervenção, com três ruas que
convergem para ela, uma que liga à Igreja Matriz com quem mantém uma
relação visual muito forte, outra rua sai em direcção a Casalmato e Cardoso, e
por ultimo, o caminho (Norte/Sul) que conduz á Praça da Feira.
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Proposta – acções a desenvolver:
a) Redefinição do desenho da praça, distinguindo as áreas destinadas aos
automóveis, das áreas de permanência do peão.
b) Introdução de um elemento escultórico capaz de se assumir como
elemento organizador do espaço. Criação na base da escultura de
uma zona de acolhimento da população;
c) A iluminação é mantida por iluminarias fixas às fachadas e pela própria
escultura que ilumina a todo o espaço circundante por iluminação
indirecta;
d) Recolocação de pavimentação de cubo de granito 11x11 cm com
pequenos ajustes de cotas.Para acertos às cotas de soleira recorrer-se-á
a degraus de granito;
e) Criação de sistema recolha e drenagem de águas pluviais;
f) Inserção de mobiliário urbano e sinalética;
g) Colocação e fixação amovível dos pontos de recolha de lixos;
Unidade 2 – “Arruamento”
Considera-se esta unidade, o arruamento de 410 metros lineares que liga a
“Praça Pequena” à “Praça da Feira Nova” e o arruamento de 70 m que liga
este ao Caminho Municipal 552. Ambos os arruamentos têm uma secção muito
variável, com alternância dos seus limites entre casas e terrenos, muros e
acesso às habitações e garagem.
Proposta – acções a desenvolver:
a) Reperfilamento do arruamento considerando uma faixa de rodagem
de 3m de largura definida nos seus limites por guias de granito de 20
cm. O espaço disponível entre os limites da faixa de rodagem e aos
limites do arruamento é distribuído por passeios com dimensão variável;
b) O arruamento é compartilhado entre automóvel e peão, sendo a faixa
de rodagem, apenas, definido pelas guias de limite, sem alteração de
cota ou material entre faixa automóvel e o passeio;
c) Definição de um canal central de reencaminhamento das águas até ás
grelhas de recolha. Este canal localizado a eixo da via é constituído por
duas guias de 25 cm de granito, num total de 50 cm de largura;
d) Introdução de sistema recolha com grelhas metálicas e drenagem de
águas pluviais, com ligação aos tubos de queda das construções;
e) Recolocação de pavimentação em cubo de granito 11x11 cm. Para
acertos às cotas de soleira poder-se-á recorrer a degraus de granito;
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f) Ao longo do percurso estão sinalizados elementos construídos a
valorizar, tais como a Casa da Câmara, o Pelourinho e uma capela.
Esta valorização passa pelo tratamento da pavimentação, recorrendo
a lajeado de granito de 8 cm de espessura, iluminação direccional e de
pavimento, assim como introdução de sinalética institucional.
g) Instalação de mobiliário urbano, nomeadamente, papeleiras com
cadência aproximada de 30m, dissuasores de parqueamento de
granito e metal de uso pontual e bancos conforme desenho.
h) Introdução de sistema de iluminação pública fixa às fachadas ou em
postaletes a 4m de altura, com cadencia regular e sempre localizadas
no lado direito da via. Recurso a iluminação de excepção nos casos de
monumentos a valorizar.
i) Introdução de arborização no ultimo troço do arruamento entre a
parqueamento automóvel disposto paralelamente à via.
j) Localização de caldeiras na base das arvores, executadas em guia
metálica e cheias de gravilha até á cota do pavimento.
Unidade 3 – “Praça da Feira Nova”
Considera-se esta unidade a “Praça da Feira Nova” de ambos os lados,
incluindo o Caminho Municipal 552 e Largo do Coreto. Com um declive
considerável que dificulta a vivência do local como local de permanência,
este espaço encontra-se muito descaracterizado, repleto de diversos
elementos dispostos desordenadamente, transformados em poluidores visuais.
Proposta – acções a desenvolver:
a) Criação de um “platô” de nível à cota 135 que potencia novas
vivências, permitindo o acesso automóvel pontualmente em dias de
feira;
b) Elevação e nivelamento à cota 130 do Largo do Coreto;
c) Introdução de um sistema de iluminação de pavimento constituído por
linhas continuas de luz nas zonas onde existem desníveis de cota nos
espaços a cima referidos. Para alem de contribuírem para a iluminação
dos espaços, este sistema ajuda a delimitar a área e serve de sinalizador
de segurança;
d) Introdução de um equipamento constituído por uma unidade de
comercio à cota 125,6 e um coreto à cota da praça (130) coberto por
ripado de madeira assente em estrutura metálica. Esta estrutura é
iluminada permitindo a criação de diversos efeitos cenográficos
potenciadores de usos distintos;
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e) Pavimentação de toda a área desta unidade em lajeado de granito
com 8 cm de espessura, incluindo a praça, passeios e restantes áreas;
f) Reperfilamento do Caminho Municipal 552, considerando a execução
do pavimento da faixa de rodagem e baias de estacionamento em
asfalto betuminoso;
g) Os materiais indicados correspondem a superfícies confrontadas por
guias e contra-guias de granito;
h) As passadeiras serão em cubo 11x11 cm instalado à esquadria;
i) Introdução de guias graníticas rampeadas na correspondência das
passadeiras ou de garagens. Cada rampa terá localizado uma
papeleira de um dos seus lados e iluminação directa;
j) Reforço da linha arbórea existente;
k) Localização de caldeiras na base das arvores, executadas em guia
metálica e cheias de gravilha até á cota do pavimento;
l) Valorização da fonte existente com iluminação de pavimento;
m) Introdução de sistema de recolha e drenagem de águas pluviais;
n) Introdução de sistema de iluminação pública, que para alem dos casos
já referidos contempla iluminação viária a 7m e iluminação do passeio
a 4m de altura.
o) Colocação e fixação amovível dos pontos de recolha de lixos e
Ecopontos;
p) Instalação de mobiliário urbano diverso;
q) Introdução de sinalética diversa;
As soluções propostas foram consideradas as melhores, respondendo aos
objectivos colocados e aos critérios adoptados face ao local intervencionado
e ao seu contexto histórico, morfológico, formal e social, tendo sempre em
consideração a necessidade de manter o projecto dentro dos limites
orçamentais propostos. Considera-se esta, uma obra fundamental para afirmar
a estratégia de reabilitação e regeneração da freguesia, adoptada por esta
Câmara Municipal.
Porto, Janeiro de 2006
O Autor do projecto
Nuno Sampaio, Arquitecto